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todas as fraturas. Ocorrem com a incidência de 6,6/1.000 pessoas por ano, 2 70% em
pacientes maiores de 60 anos. É a segunda fratura mais comum do membro superior e a
terceira mais comum em paciente acima de 75 anos. ( Junior, et al., 2015)
O mecanismo de trauma mais comum é a queda da própria altura com apoio sobre a
mão estendida e 80% dessas fraturas são sem desvios ou minimamente desviadas e
estáveis, decorrentes de traumas de baixa energia, e podem ser tratadas de forma não
cirúrgica, com bom prognóstico. ( Junior, et al., 2015)
Segundo (Elstrom, 2001), é crucial ter conhecimento da anatomia e forças que após a
fratura podem provocar deformações e lesões neuromusculares circundantes. O
tratamento cirúrgico fica reservado aos pacientes com fraturas desviadas, instáveis,
expostas ou com lesão vascular associada e aos politraumatizados.
Também (Brandão, et al., 2013) referencia que a maior parte das fraturas é classificada
como minimamente desviada ou em duas partes, quando o tratamento não operatório ou
a osteossíntese apresenta prognóstico muito favorável. Por outro lado, esses resultados
satisfatórios não são tão facilmente obtidos nas lesões mais graves, consideradas como
fraturas complexas da extremidade proximal do úmero. Nesse grupo podemos incluir as
fraturas em três e quatro partes, as fraturas com acometimento da superfície articular da
cabeça umeral tipo head split e as fraturas luxação. Nesses casos, a osteossíntese nem
sempre é possível, por causa da fragmentação óssea e da osteopenia, além do risco de
necrose vascular, por causa do comprometimento do suprimento vascular à cabeça
umeral. Dependendo da gravidade da lesão e da idade do paciente, o tratamento
artroplástico poderá ser a melhor indicação.
Classificação de fraturas:
Na literatura não há um único método de tratamento que seja eficaz para todos os
tipos de fraturas do úmero proximal.
Deverá ser realizado uma radiografia simples, sendo crucial várias orientações, a
rotação interna anteroposterior verdadeira a visualização em Y transescapular (oblíqua)
e a incidência axilar para avaliar a articulação glenoumeral. (Elstrom, 2001)
As técnicas cirúrgicas mais usadas são: redução fechada e fixação com fios ou
parafusos percutâneos, redução aberta e fixação interna com placa e parafusos ou banda
de tensão, hastes intramedulares e as hemiartroplastias. ( Junior, et al., 2015)
Complicações:
Esta fratura está associada a várias complicações. As mais comuns são: limitação do
arco de movimento, necrose avascular, soltura do material de síntese, penetração
articular