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ISSN 1517-5111
DOCUMENTOS N ° 8
ff
ANÁLISE DE EXPERIMENTOS
COM DADOS REPETIDOS AO
LONGO DO TEMPO OU ESPAÇO
Presiden te
Fernando Henrique Cardoso
Ministro
Marcus Vinícius Pra tini de Mames
Diretor-Presidente
Alberto Duque Portugal
Diretores-Executivos
Dante Daniel Giacomelli Scolari
Elza Ángela Ba ttaggia Brito da Cunha
José Roberto Rodrigues Peres
Embrapa Cerrados
Chefe-Geral
Carlos Magno Campos da Rocha
ISSN 1517-5111
Comitê de Publicações: Eduardo Delgado Assad (Presidente), Maria Alice Bianchi, Daniel Pe-
reira Guimaráes, Leide Rovênia Miranda de Andrade, Marco Antonio
de Souza, Carlos Roberto Spehar, José Luis Fernandes Zoby e Nilda
Maria da Cunha Sette (Secretária-Executiva).
001.422- CDD 21
iuj1yjaisj
1 INTRODUÇÃO .6
2 INFERÊNCIA E CASUALIZAÇÃO .7
2.1 Definições .....................................................................7
2.2 Repetição e casualização .................................................9
2.3 Delineamento inteiramente casualizado ...........................10
2.4 Modelo aleatório ..........................................................12
2.5 Inferência experimental .................................................15
RESUMO - Em uma grande parte dos experimentos uma variável resposta é obser-
vada ao longo do tempo, do espaço ou de ambos; a análise de cada resposta,
isoladamente, é ineficiente pois não leva em consideração seu comportamento no
tempo ou no espaço e as implicações dai advindas. Na análise multivariada, ignora-
seque exista uma seqüência no tempo ou no espaço e os teste de significância são
menos sensíveis do que os próprios da análise univariada. Dentro deste contexto,
buscam-se procedimentos corretos para a análise de variáncia univariada de expe-
rimentos que considerem o tempo e o espaço como fatores. As dificuldades de se
tomar o tempo e o espaço como fatores ocorrem, porque eles não são casualiza-
dos, ao contrário dos tratamentos aplicados às unidades experimentais, e por isso,
a análise de experimentos com medidas repetidas no tempo tem sido objeto de
muitos artigos. Para se compreender as técnicas e os procedimentos são necessá-
rios conhecimentos sobre casualização, análise rnultivariada e delineamentos em
parcelas divididas. As três primeiras seções tratam destes tópicos enquanto as
demais são especificas para a análise de experimentos com medidas repetidas no
tempo ou no espaço.
2.1 Definições
(2.1)
onde,
k_M+tkik (2.3)
onde,
p: média geral.
(2.4)
J 1 EX. (2.5)
a média dos Xs e assim:
(2.6)
1 1k = p+tk+eik (2.7)
onde os erros ek têm a seguintes propriedades:
Fazendo-se
a2— , ( 2.10)
N-1
então:
N-1 2
3)Var(e Ík) = —a (2.11)
N
4) Covariâncias:
1 2
Cov (ek, efi) = —C (2.12)
N2
Parcela 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Trat A A A B B B C c c
Y 99 86 104 98 110 110 133 126 127
P.V. GL SQ CM F
Tratamentos 2 1652,66 826,33 16,67
Erro 6 297,33 49,55
Total 3 1950.00
1 99 2 86 3 104
4 98 5 110 6 110
7 133 8 126 9 127
1400
1200
1000
.2o
800
o-
!&OO
400
200
9' F-1•,•,,,,,
O2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 26 30 32 34 36
Tratamento A A A B B B C C C
Y 26 23 20 29 23 23 30 32 37
F.V. GL SQ QM F p>F
Tratamento 2 168 84 7,41 0,024
Erro 6 68 11,33
Total 8 236
(3.1)
onde,
p: média geral
R: efeito do bloco i
(3.2)
rb
Erro(a) + (b - 1)Erro(b)
(3.6)
b
[Erro(a) + (b - flErro(b)] 2
Fontes de variação G1
Blocos r-1
Tratamentos(A) a-1
Erro(a) (r-1 )(a-1
Tratamento(B) b-1
Interação. A x B (a-1 )(b-1
Erro(b) a(r-1 )(b-1
Total rab-1
Fontes de variação GL
Blocos r-1
Tratamentos(A) a-1
Erro(a) (r-1 )(a-1)
Tratamentos(B) b-1
Erro(b) (r-1)(b-1)
Inter A x B (a-l(b-1)
Erro(c) (r-1 )(a-1 )(b-1
Total rab-1
4.1 Exemplos
4.2 Análise
(4.1)
onde:
p é a média geral;
b é o efeito de bloco;
T
i é o efeito de tratamento;
é o erro experimental;
ou,
au = 2y+Ã,
ii
0=
0,-1)(Ecr-2ve+v2Ô2) (4.5)
onde,
=
v r±±
ii Cu
crj = ; YPu
=- a
, 1
Para v > 2 :5 0~ 1 Quanto mais Ose afasta de 1, mais
(v-1)
se afasta das condições (H-F). Observa-se então, que se v=2, as
5 ANÁLISE MULTIVARIADA
Blocos 3 B
Tratamentos 5 T
Erro 15 E
Total 23
det(E)
(5.3)
det(E+T)
T 2 = Tr(TE')
U =Tr[T(E+T)-' ].
det(E)
A=dt(E+T) = 0,05038.
180
—e-- Trat.l
—e- Trai2
160 -' Trat.3
140
E
. 0 120
/ /
100
80
2 3 4 6
Profundidade
Profundidade
Tratam.
1 2 3 4 5 média
PI P2 P3
-0,07
-0,08 0,57
0,54 0,17 0,14
DATA TEMPO 1;
!NPUT PLOT REP TREAT PROF BIOMASS;
DATAUNES;
2 1 1 1 153.205
2 1 1 2 113.937
34 4 3 5 128.834
34 4 3 5 105.398
Primeiro subprograma:
Segundo subprograma:
Rep 3 3 174,45
Treat 2 2 866,45 1,98 0,2200
Erro(a) 6 6 438,24
Prof 4 2,5 6525,00 25,50 0,0001 0.0001
Prof x Treat 8 5,1 649,30 2,54 0,0300 0.0560
Erro(b) 36 22,8 255,86
Total 59
CRITÉRIO MATRIZ
HF CS UN
RUN;
(6.1)
12
--- Trat.l
—e-- Trat.2
-Á- Trat.3
o
"5 8
o.
o
6
cí1
— —
Os — - e-
- ---'- e--- -
--
4 - — — -
2
2 3 4
Tempo
FV CL QM F Pr > F
Bloco 5 0,4484 1,83
Tratamento 2 2,7576 11,24 0,0028
Erro 10 0,2452
Total 17
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HUYNH, H.; FELDT, L.S. Conditions under which mean square ratios
in repeated measures designs have exact F-distributions. Journal
of the American Statistical Association, Washington, DC, v.65,
p.1582-89, 1970.