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A Tireoide
Fisiologia:
A tireoide produz e libera muito mais T4 do que T3, numa proporção de 20:1.
No entanto, o T3 e o maior responsável pela atividade fisiológica nos tecidos
periféricos.
Seus efeitos são: efeito trófico sobre o tecido tireoidiano, estimulo à síntese de
hormônio tireoidiano (aumenta a produção da enzima TPO) e estimulo à
liberação de hormônio tireoidiano.
Hipotireoidismo Diminuem a D1
V – Efeitos do Iodo:
Dosagem sérica do TSH (Principal): HIPER 1º < 0,5 – 5 um/L > HIPO 1ºD
Conceitos gerais:
Tireotoxicose É qualquer estado clínico resultante do excesso de hormônios da
tireoide nos tecidos. Pode ser encontrada na tireoide com função normal ou diminuída.
Hipertireoidismo É definido como sendo a hiperfunção da glândula tireoide, ou
seja, com um aumento da produção e liberação dos hormônios tireoidianos. O
hipertireoidismo leva à tireotoxicose.
A doença de Graves é a principal causa de hipertireoidismo em nosso meio, com
prevalência de 60-90% de todos os casos de tireotoxicose.
Outras causas incluem: Bócio Multinodular Tóxico, Doença de Plummer (Adenoma
Tóxico), Struma ovarii, excesso de iodo (Jod-Basedow)
Doença de Graves:
Também chamada de Bócio Difuso Tóxico, é uma desordem autoimune, de causa
desconhecida.
É mais comum em mulheres, com pico de incidência entre 20 – 50 anos.
A patogênese envolve a produção de autoanticorpos contra receptores de TSH
TRAb = Anticorpo antirreceptor de TSH estimulante, presente em 90-100% dos
casos.
Outro anticorpo envolvido é o Anti-TPO (tireoperoxidase), que está presente em 80%
dos casos. É uma espécie de marcador de doença tireoidiana autoimune.
Há um aumento uniforme da glândula pela ação do TSH.
Fatores de risco: suscetibilidade genética, infecção, estresse, sexo feminino, gravidez,
iodo e medicamentos, radiação.
Manifestações clínicas:
o Da tireotoxicose em geral:
Insônia, cansaço, agitação psicomotora, incapacidade de concentração,
nervosismo, agressividade
sudorese excessiva, intolerância ao calor, pele quente e úmida
distúrbios menstruais (amenorreia ou aligomenorréia),
perda ponderal,
tremor fino e sustentado, atrofia e fraqueza muscular,
desmineralização óssea.
hipertensão sistólica, taquicardia sinusal, fibrilação atrial,
o Da doença de Graves:
Bócio difuso e simétrico a palpação
Sopro e frêmito sobre a glândula
Oftalmopatia infiltrativa Exoftalmia, retração palpebral, olhar fixo,
edema periorbitário.
Dermopatia MIxedema pré-tibial (espessamento de pele em aspecto
de “casca de laranja”).
Acropatia ou baqueteamento digital e Unhas de Plummer
Descolamento da porção distal da unha do leito ungueal.
Diagnóstico:
o Função tireóidea: TSH suprimido + T4 normal ou elevado + T3 elevado
o Leucopenia, hipercalciúria, hipercalcemia, hiperbilirrubinemia, anemia normo
normo
o AC. Anti-TPO presente em 80% dos casos
o TRAb É O AC CARACTÉRISTICO DA DOENÇA, porem a sua pesquisa
não é necessária na maioria dos casos. Indicações:
Pesquisa de doença de Graves em pacientes eutireoideos; no
diagnostico de hipertireoidismo apatético (idosos – ausência de
sintomas adrenérgicos); no diagnostico diferencial da tireotoxicose
gestacional.
o Captação com iodo radioativo Captação difusa e elevada = Sela o
diagnóstico
Tratamento:
o Cerca de 10-20% apresentam remissão espontânea da doença.
o 50% dos pacientes torna-se hipotireoideo após 20 a 30 anos da doença, devido à
destruição da glândula.
o Betabloqueadores Propranolol e Atenolol
Fases iniciais
Boqueia a conversão periférica de T4 em T3
o Antitireoidianos (Tionamidas) Propiltioracil (PTU) e Metimazol (MMI)
Inibem a ação da TPO
Efeitos colaterais: rash cutâneo, prurido, sintomas gastrointestinais,
hepatite medicamentosa e Agranulocitose.
Duração do tratamento: 1 – 2 anos de terapia
o Outros: Carbonato de Lítio, Radioablação com Iodo radiotivo (EUA)
o Tratamento cirúrgico:
Pacientes que não controlam a doença com tionamidas e recusam o
iodo radioativo
Doença com bócio volumoso causando deformidade estética ou
comprimindo traqueia e trazendo desconforto.
Suspeita de neoplasia tireoidiana subjacente (nódulo frio)
Gravidas com hipertireoidismo grave não controlado.
Hipertireoidismo secundário:
Causado por um aumento da produção de TSH por um adenoma hipofisário
(macroadenoma) ou por uma hipersecreção não neoplásica idiopática de TSH pela
hipófise.
Causa rara de hipertireoidismo
TSH sérico normal ou alto, T4 livre elevado
TC de sela túrcica ou RNM
Tratamento: controle com drogas antitireoidianas seguido pela remoção do tumor.
Hipotireoidismo
Os principais fatores de risco são: idade > 65 anos, sexo feminino, puerpério, historia
familiar, irradiação prévia da cabeça e pescoço, doenças autoimunes, drogas como amiodarona,
lítio e tionamidas, síndromes de Down e Turner, dieta pobre em iodo e infecção crônica pelo
HCV.
Sinais e sintomas:
Fadiga, lentificação da voz e dos movimentos, intolerância ao frio, ganho de peso
Pele fria e pálida, hiperceratose, hipoidrose, discromias, mixedema (casos graves)
Tendência ao sangramento tipo plaquetário, anemia normo normo
Queda do débito cardíaco, bradicardia, HAS, hipercolesterolemia
Hipoventilação, apneia do sono
Redução da TFG, aumento da creatinina sérica, hiponatremia
Constipação intestinal, redução da libido
Deficit cognitivo, lentificação dos reflexos, polineuropatia periférica, coma
mixedematoso
Artralgia, rigidez muscular, mialgia, câimbra, fraqueza muscular
*Aumento do TRH Prolactina e Gonadotropinas
*Aumento dos níveis de paratormônio e vitamina D
Tratamento:
Administração de dose única diária de levotiroxina (T4) de preferencia pela manhã.
Dosar o TSH após 4-6 semanas do inicio do tratamento
Efeitos adversos: tireotoxicose (taquicardia, palpitações, arritmias, elevação da PA)
Nas tireoidites subagudas essa fase é autolimitada, já que o tecido tireoidiano se regenera mais
tarde. Na tireoidite crônica, como a de Hashimoto, essa fase progride insidiosamente para o
hipotireoidismo clinico manifesto.
Tireoidite Hashimoto:
Tireoidite Crônica Autoimune é a causa mais comum de hipotireoidismo permanente
em regiões sem deficiência de iodo, correspondendo a mais de 90% dos casos.
A etiologia é desconhecida.
O anticorpo antitireoperoxidase (TPO) está presente em 95-100% dos casos.
A administração de iodo exógeno pode desencadear hipotireoidismo manifesto em
pacientes com tireoidite subclínica devido ao fenômeno de Wolff-Chaikoff.
O bócio surge paulatinamente em 75% dos pacientes devido ao efeito trófico do TSH.
É frequente a associação da TH com outras doenças autoimunes: vitiligo, anemia
perniciosa, doença de Addison, diabetes mellitus tipo I.
Síndrome de Down e Turner apresentam maior chance de apresentar TH.
A TH aumenta significativamente o risco de desenvolver linfoma de tireoide.
Não há tratamento especifico. A conduta é a reposição adequada de hormônio
tireoidiano ad eternum.
Tireoidite de Quervain:
Manifesta-se com um quadro álgico na região da tireoide associada ou não a
tireotoxicose transitória. É denominada também de tireoidite subaguda dolorosa ou
granulomatosa. Acomete sexo feminino em maior proporção.
É uma doença reativa pós-viral. Uma infecção prévia por determinados vírus
(Cocksackie, adenovírus) desencadeia uma reação imunológica (do tipo granulomatosa)
a antígenos tireoidianos que possuem reação cruzada com os próprios antígenos virais.
Cerca de 1-3 semanas após um quadro gripal, instala-se a síndrome álgica tireoidiana. A
dor é referida na região cervical anterior, garganta e ouvidos e pode ser muito intensa. É
comum mal-estar, mialgia e febre baixa.
O diagnostico é clinico.
Deve ser instituído prontamente com anti-inflamatório não esteroidais em doses plenas
ou aspirina. A ausência de melhora em 24-48h indica o uso de corticoides. Após o
desaparecimento da dor, suspender paulatinamente em 6 semanas.
Câncer de tireoide
1 – Carcinoma Papilífero:
É o tumor maligno mais comum da tireoide (80-90%)
Acomete mais crianças, sexo feminino e possui prognóstico excelente.
Patologia: células com núcleos aumentados, em vidro fosco
Diagnostico pela USG de tireoide seguida pela PAAF
Geralmente não é encapsulado, apresenta crescimento lento e na maioria dos casos
invade linfonodos regionais. Metástases à distancia são raras.
O tratamento é fundamentalmente cirúrgico. Lesões que possuem diâmetro > 1cm, ou
independente do tamanho, apresentam extensão extratireoidiana, metástases ou se
associam à radiação previa ou em pacientes com < 15 anos de idade, devem ser tratadas
com tireoidectomia total. Para os microcarcinomas sem esses fatores, a conduta é
lobectomia com istmectomia (tireoidectomia parcial). A dissecção linfonodal NÃO
costuma ser empregada.
2 – Carcinoma Folicular:
Corresponde a 10-15% dos canceres de tireoide.
Acomete pacientes do sexo feminino entre 40-60 anos.
Este tipo de câncer NÃO pode ter o diagnóstico confirmado pela PAAF. Só pode ser
confirmado pela analise histopatológica convencional.
Em geral apresenta-se como um nódulo solitário indolor. É incomum o achado de
adenomegalias metastáticas.
A chance de um tumor folicular representar câncer é diretamente proporcional ao
tamanho da lesão.
Para lesões unilobares < 2cm, indica-se a Tireoidectomia Parcial. Caso a histologia
confirma o achado de ADENOMA, nenhum tratamento adicional é necessário. No caso
do achado de malignidade, a conduta será a totalização da tireoidectomia + radioablação
com iodo e supressão do TSH com levotiroxina.
3 – Carcinoma de Hurthle
Variedade mais agressiva e menos diferenciada do carcinoma folicular, que afeta uma
população mais idosa.
4 – Carcinoma Medular da Tireoide:
Tem origem nas células parafoliculares ou células C, produtoras de calcitonina.
Se apresenta como uma massa palpável, que pode levar à rouquidão, disfagia e sinais de
comprometimento respiratório. A diarreia se encontra presente em 30% dos casos,
sendo ocasionada por uma maior secreção jejunal de agua e eletrólitos induzida pela
calcitonina.
A hipertensão pode ser encontrada devido associação com o feocromocitoma (NEM 2);
hipercalcemia e cálculos renais são decorrentes do hiperparatireoidismo (NEM 2A).
O diagnostico é dado pela presença de massa cervical palpável associada a níveis
elevados de calcitonina.
O tratamento consiste na tireoidectomia total devido a multicentricidade do tumor. O
CMT não é responsivo á radioablação ou terapia supressiva com hormônio tireoidiano.
5 – Nódulos Tireoidianos:
Os estrógenos não são produzidos nas adrenais, tendo origem nos ovários ou na conversão
periférica de androgênios por ação da enzima aromatase.
Cerca de 95% do cortisol circulante está ligado a proteínas, especialmente à transcortina, mas
também a albumina.
O cortisol é regulado pelo ACTH produzido pela adenohipófise. O hipotálamo produz o CRH.
As secreções de ACTH e CRH ocorrem de forma pulsátil, obedecendo o ciclo circadiano. O
EHH contém uma alça de retroalimentação negativa com a adrenal.
o ACTH-Dependente 80%:
Doença de Cushing (Adenohipofisário) – 70%
Principal depois da forma iatrogênica. Refere-se a um
corticotropinoma (adenoma hipofisário hipersecretante de
ACTH), neoplasia benigna e de pequenas dimensões
(microadenoma < 10mm, em 90% dos casos). Atinge mais o sexo
feminino, entre 15-50 anos. A hipersecreção de ACTH promove
hiperplasia de adrenal bilateral.
o ACTH-Independente 20%:
Adenoma adrenal – 10%
Costumam ser mais prevalentes que os carcinomas e predominam
em mulheres.
Carcinoma adrenal – 8%
Em crianças cerca de 65% dos casos de Sindrome de Cushing
possui etiologia adrenal. Destes METADE se relaciona ao
CARCINOMA adrenal.
Diagnóstico:
1º passo Demonstrar laboratorialmente a existência de um excesso de cortisol
o Supressão com dexametasona em dose baixa
o Cortisol livre na urina de 24h
o Cortisol salivar noturno
Pelo menos 2 dos 3 testes devem ser positivos.
Tratamento:
O tratamento de escolha é a ressecção transesenoidal do corticotropinoma (95% dos
casos podem ser curados). Complicações: pan-hipopituitarismo, diabetes insipidus
central. Radioterapia não é um tratamento de primeira linha.
A adrenalectomia bilateral e o uso de drogas inibidoras da esteroidogênse são
reservados para os casos de secreção ectópica de ACTH.
*Sd. De Nelson Surgimento de um macroadenoma hipofisário localmente invasivo,
que aparece em indivíduos submetidos à adrenalectomia bilateral, devido à perda do
feedback negativo.
No caso de tumores suprarrenais, os adenomas devem ser retirados com uma
adrenalectomia videolaparoscópica unilateral. Já os carcinomas devem ser retirados pela
via cirúrgica laparotômica convencional.
Hiperaldosteronismo primário
Insuficiência Adrenal
Doença de Addison:
É necessário que mais de 90% do córtex adrenal seja destruído.
Etiologias: atrofia adrenal idiopática, infecções (tuberculose, micoses), hemorragia
adrenal (trauma, cirurgia), hiperplasia adrenal congênita.
Em 50-60% dos pacientes a doença de Addison pode vir associada a um ou mais
distúrbios autoimunes endócrinos e não endócrinos (Sd. Poliglandular autoimune)
o APS I Hipoparatireoidismo + Candidiase mucocutanea + dça de Addison
Autossômica recessiva; mulheres; crianças;
o APS II Dça de Addison + Hipotireoidismo (TH) + Diabetes Mellitus tipo I
Mais comum; desordem do sistema HLA; adultos;
Clínica: Fraqueza, astenia, perda de peso, náuseas e vômitos, avidez por sal,
hiperpigmentação, hipotensão arterial, redução da pilificação em mulheres.
Laboratório: hiponatremia + hipercalemia + tendência à hipoglicemia + acidose
metabólica + anemia normo normo + eosinofilia.
Sd. de Waterhouse-Friderichsen: hemorragia adrenal bilateral cursando com
insuficiência adrenal como consequência de uma meningocococemia Crise adrenal
aguda
Insuficiência Adrenal Secundária
Principal etiologia é o uso de glicocorticoides seguido de suspensão abrupta da droga.
Outras causas incluem necrose hipofisária pós-parto (Sd. De Sheeham), tumores
pituitários e hipotalâmicos.
Clínica: semelhante à Doença de Addison, porem não há hiperpigmentação devido o
ACTH estar reduzido e nem hipercalemia devido a aldosterona estar normal.
Diagnóstico:
Cortisol sérico plasmático das 8h:
o < 10 pg/dl Sugestivo
o < 3-5 pg/dl Patognomônico
o > 18-20 pg/dl Bastante improvável
Teste de estimulação rápida com ACTH:
o Pico de cortisol sérico < 18-20pg/dl Confirma o diagnóstico de Insuf.
Adrenal
Dosagem do ACTH plasmático:
o Doença de Addison Excede o limite superior de normalidade
o Causa secundária Encontra-se baixo
Tratamento:
Requer tratamento adequado e imediato
Objetiva-se reverter a hipotensão arterial, corrigir a desidratação, a hipoglicemia e os
distúrbios hidroeletrolíticos.
Devem ser infundidos grandes volumes de SF 0,9% e solução glicosada a 10%.
Administrar Hidrocortisona 100mg, EV
Administrar Fludrocortisona para os pacientes com dça de Addison
Hiperplasia Adrenal Congênita
Tratamento:
Em pacientes com a forma clássica é necessária a reposição de glicocorticoides
para o resto da vida, sendo iniciada mediante o diagnostico. A droga empregada
é a hidrocortisona VO. O suporte mineralocorticoide é oferecido por meio da
fludrocortisona, sendo importante a reposição de cloreto de sódio.
Feocromocitoma
o Tratamento:
o A cirurgia com retirada total de todos os focos de tecido tumoral constitui o único
tratamento definitivo.
o Deve ser realizado um controle pré-operatório com bloquei alfa-adrenérgico por
um período de 10-14 dias antes do procedimento cirúrgico.
Paratireoides
Hiperparatireoidismo
Paratormônio (PTH):
o O principal estimulo para a síntese e liberação de PTH é a queda dos níveis
séricos de cálcio ionizado. Além de responder ao cálcio as paratireoides
também são diretamente influenciadas pelos níveis plasmáticos de calcitriol.
o O PTH estimula a atividade dos osteoblastos e osteoclastos. O resultado final é
a extração do cálcio para o plasma.
o No rim o PTH aumenta a reabsorção de cálcio pelo TCD, aumenta a produção e
liberação de calcitriol pelas células tubulares proximais, inibe a reabsorção de
fosfato e de bicarbonato no túbulo proximal. Como resultado tem-se uma
retenção renal de cálcio e excreção renal de fosfato e bicarbonato.
Hiperparatireoidismo primário:
o Predomina no sexo feminino e na faixa etária > 40 anos.
o Diagnóstico:
Todo paciente adulto com hipercalcemia crônica assintomática ou
oligossintomática deve ter como primeira hipótese diagnóstica o
Hiperparatireoidismo primário. Um paciente com cálcio total > 10,5
mg/dl em mais de uma ocasião deve ser investigado.
Um quadro recente de hipercalcemia sintomática em um paciente > 60
anos deve indicar presença de neoplasia maligna, sendo os principais
envolvidos: ca de mama, epidermoide de pulmão, mieloma múltiplo e
linfomas.
A maioria dos pacientes apresenta níveis elevados de PTH.
o Diagnóstico diferencial:
NEOPLASIAS MALIGNAS
Terapia com carbonato de lítio
Uso de tiazídicos
Doenças granulomatosas
Intoxicação por vitamina D
Imobilização prolongada
Insuficiência renal
Hiposfosfatemia:
Causa: Alcalose respiratória
Clínica: confusão mental, convulsões, fraqueza muscular generalizada, disfunção
miocárdica, rabdomiólise, hipóxia tecidual, acidose metabólica, hemólise.
Hiperfosfatemia:
Causa: liberação celular (rabdomiólise, trauma muscular extenso, hipotermia grave) ou
retenção renal (insuficiência renal, hipoparatireoidismo, hipotireoidismo).
Principal consequência: HIPOCALCEMIA sintomática, com tetania e convulsões.
Hipomagnesemia:
Causa: redução da absorção intestinal (síndromes disabsortivas) ou perda renal (uso de
tiazídicos ou diuréticos de alça, drogas nefrotóxicas).
Clínica: HIPOCALEMIA e HIPOCALCEMIA
Tratamento: Sulfato de Magnésio
Hipermagnesemia:
Causa: retenção renal ou administração exógena em excesso
Clínica: sintomas quando Mg > 4,5 mg/dl Hiporreflexia, arreflexia, fraqueza,
bradipneia e parada respiratória.
Tratamento: Gluconato de Cálcio