384 - Parecer Técnico PDF

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MÁQUINAS E

EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA

Parecer Técnico sobre equipamentos em


relação a NR-12

VENCIMENTO:

Sem vencimento
Engenharia de Segurança do Trabalho

PARECER TÉCNICO DE EQUIPAMENTO CONFORME NR-12

Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: ...................................................................................... 1
2. OBJETIVO: .................................................................................................................. 1
3. INTRODUÇÃO:............................................................................................................. 1
4. APRESENTAÇÃO: ......................................................................................................... 2
5. AMPARO LEGAL: .......................................................................................................... 2
6. ETAPAS DA AVALIAÇÃO DO RISCO: ............................................................................... 2
7. CARACTERÍSTICA PREDOMINANTE DOS EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E PROTEÇÕES: ....... 3
8. AVALIAÇÃO DO RISCO: ................................................................................................ 7
9. AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA...................................................... 10
10. CONCLUSÃO: .......................................................................................................... 14
11. ENCERRAMENTO: ..................................................................................................... 14

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E


Razão Social
EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO
CNPJ 03.934.802/0001-67
Endereço Rua Ribeiro de Lima, 282, 1º andar - conjunto 110/111
Bairro / Cidade / Estado Bom Retiro - São Paulo – São Paulo
CEP 01122-000
Telefone 3326-6922
Atividades de organizações associativas patronais e
Atividade Econômica
empresariais
CNAE 94.11-1
Grau de Risco 01

2. OBJETIVO:
O objetivo deste Parecer Técnico é dar subsídio no desenvolvimento de proteções aos riscos
existentes na zona de presengem, corte ou no trabalho nos equipamentos de produção, dando ênfase na
preservação a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores da área produtiva por meio da
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos agentes ambientais no trabalho,
considerando também a proteção do meio ambiente.

3. INTRODUÇÃO:
Com ênfase na NR-12 do da Portaria 3214 de 08 de julho de 1978 do Ministério do Trabalho, que
teve seu texto alterado e modificado pela Portaria STT n° 197 de 17 de dezembro de 2010,
Portaria STT n° 293 de 08 de dezembro de 2011 e Portaria MTE n° 1893 de 09 de dezembro de
2013, o trabalho demonstrará se os equipamentos dos associados estão conforme preconizam as
legislações vigentes, com o objetivo primordial de prevenir e proteger o trabalhador quando
estiver realizando suas tarefas laborais na empresa.

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4. APRESENTAÇÃO:
A análise e a elaboração deste Parecer Técnico foi elaborado pelo Engenheiro Mecânico e de
Segurança do Trabalho, Henry Engel, onde no final deste, está anexada a ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica).

5. AMPARO LEGAL:
Norma Regulamentadora 12 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho
NBR – 213–1/2000 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Cancelado e
substituída pela NBR 12100/2013
NBR – 213–2/2000 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Cancelado e
substituída pela NBR 12100/2013
NBR – 272/2002 – Segurança de máquinas – Proteções
NBR – 273/2002 – Segurança de máquinas – Dispositivo de intertravamento associados a
proteção.
NBR – 14009/1997 - Segurança de máquinas – Princípios para apreciação de risco
NBR – 14153/2013 - Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionados à
segurança – Princípios gerais para projeto.

POSICIONAMENTO INTERNACIONAL:
ISO 10821/2005 – Industrial sewing machines - Safety requirements for sewing machines, units
and systems.
ISO 13855/2013 – Safety of machinery - Positioning of safeguards with respect to the approach
speeds of parts of the human body.

6. ETAPAS DA AVALIAÇÃO DO RISCO:


Em nível geral não existem regras estabelecidas sobre a forma como as avaliações de risco
devem ser realizadas (devem sempre ser consultadas as legislações específicas em matéria de
avaliação de riscos). No entanto, existem dois princípios que devem estar sempre presentes na
avaliação de riscos:

Estruturar a avaliação de forma a garantir que todos os perigos e riscos relevantes são
abrangidos (por exemplo, não descuidar determinadas tarefas, como a limpeza, que pode ter
lugar fora do horário normal de funcionamento, ou departamentos acessórios como a
compactação de resíduos);

Quando um risco é identificado, iniciar a avaliação começando por analisar se o risco pode ser
eliminado.

Uma abordagem da avaliação deriscos por etapas


O Guia para a Avaliação de Riscos no Local de Trabalho, publicado pelo Serviço das Publicações
Oficiais das Comunidades Europeias, propõe uma abordagem baseada em diferentes etapas. Este
não é o único método válido para realizar uma avaliação de riscos, existindo outras metodologias
que podem ser utilizadas para atingir o mesmo objetivo. Não existe apenas uma forma "correta"
de efetuar uma avaliação de riscos, pelo que diferentes abordagens podem resultar em diferentes
circunstâncias.

O processo de avaliação de riscos (incluindo elementos de gestão do risco) pode ser dividido
numa série de etapas.

Elaborar um programa de avaliação de riscos no local de trabalho

 Estruturar a avaliação (decisão sobre a abordagem: geográfica/funcional/ao nível do


processo/do fluxo)
 Reunir informação
 Identificar perigos

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 Identificar as pessoas em risco


 Identificar padrões de exposição das pessoas em risco
 Avaliar os riscos (probabilidadede danos/gravidade dos danos nas circunstâncias atuais)
 Analisar opções de eliminação ou de controlo dos riscos
 Priorizar as ações a implementar e definir medidas de controle
 Implementar controles
 Registrar a avaliação
 Medir a eficácia das medidas aplicadas
 Rever (sempre que se verifiquem alterações, ou periodicamente)
 Monitorizar o programa de avaliação deriscos

Para a maioria das empresas, especialmente as pequenas e médias empresas, uma abordagem
direta dividida em cinco etapas (que inclui elementos de gestão do risco), tal como a seguir
apresentada, funciona muito bem.

Etapa 1. Identificação dos perigos e das pessoas em risco


Análise dos aspectos do trabalho que podem causar danos e identificação dos trabalhadores que
podem estar expostos ao perigo.

Etapa 2. Avaliação e priorização dos riscos


Apreciação dos riscos existentes (gravidade e probabilidade dos potenciais danos) e classificação
desses riscos por ordem de importância.

Etapa 3. Decisão sobre medidas preventivas


Identificação das medidas adequadas para eliminar ou controlar os riscos.

Etapa 4. Adoção de medidas


Aplicação das medidas de prevenção e de proteção através da elaboração de um plano de
prioridades.

Etapa 5. Acompanhamento e revisão


A avaliação deve ser revista regularmente para assegurar que se mantenha atualizada.

Importa salientar, contudo, que existem outros métodos que funcionam igualmente bem,
particularmente para riscos e circunstâncias mais complexas. A escolha da abordagem para a
avaliação dependerá:

 da natureza do local de trabalho (por exemplo, se trata de um estabelecimento fixo ou


temporário);
 do tipo de processo (por exemplo, operações repetitivas, processos de
desenvolvimento/transformação, trabalho em função das necessidades);
 da tarefa executada (repetitiva, ocasional ou de elevado risco);
 da complexidade técnica.

Alguns casos, uma única abordagem que abranja todos os riscos existentes no local de trabalho
ou numa atividade poderá ser adequada. Noutros casos, poderá ser mais adequado adaptar
diferentes abordagens para diferentes áreas do local de trabalho.

7. CARACTERÍSTICA PREDOMINANTE DOS EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E


PROTEÇÕES:

Observamos que há uma gama de equipamentos para a confecção de produtos têxteis, tais
como:

 Máquina de costura reta;

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 Máquina Overlock;
 Máquina Galoneira;
 Máquina caseadeira;
 Máquina Botoneira;
 Máquina Travete;
 Máquina de Costura Fechadeira;
 Máquina de Corte Circular;
 Máquina de Corte Reta;

Máquina Overlock Vista do motor da


máquina, onde está
totalmente enclausurada,
não tendo partes móveis
aparentes, ou seja, Motor
Direct Drive, sem o uso de
correia e polia.

Vista do cabeçote da
máquina, onde se tem a
proteção da agulha.
Vista da Máquina Overlock, onde
observamos montada na bancada,
tendo botões de emergências, não
havendo correia, polia e motor na
parte de baixo da bancada.

Máquina de costura Reta


Vista do motor da
máquina, onde está
totalmente enclausurada,
não tendo partes móveis
aparentes, ou seja, Motor
Direct Drive, sem o uso de
correia e polia.

Vista do cabeçote da
máquina, onde se tem a
proteção da agulha.

Vista da Máquina de Costura Reta, onde


observamos montada na bancada, tendo
botões de emergências, não havendo correia,
polia e motor na parte de baixo da bancada.

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Vista do volante e da correia


Vista do cabeçote da
motora, onde está totalmente
máquina, onde se tem a
enclausurada, não podendo ter
proteção da agulha.
contato do colaborador comas
partes móveis do equipamento.

Máquina Travete

Vista do motor da
máquina, onde está
totalmente enclausurada,
não tendo partes móveis
aparentes, ou seja, Motor
Direct Drive, sem o uso de
correia e polia.

Vista da Máquina Travete, onde


observamos montada na bancada,
tendo botões de emergências, não
havendo correia, polia e motor na
parte de baixo da bancada.
Vista do cabeçote da
máquina, onde se tem a
proteção da agulha.

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Máquina Galoneira

Vista do cabeçote da
máquina, onde se tem a Vista do volante e da correia
proteção da agulha. motora, onde está totalmente
enclausurada, não podendo ter
contato do colaborador comas
partes móveis do equipamento.

Máquinas Diversas

Vista do volante e da correia


motora, onde está totalmente
enclausurada, não podendo ter
contato do colaborador comas
partes móveis do equipamento.

Vista da Máquina, onde observamos


montada na bancada, não havendo
correia, polia e motor na parte de
baixo da bancada, devido ser um
Motor Direct Drive, sem o uso de
correia e polia.

Vista do volante e da correia


motora, onde está totalmente
enclausurada, não podendo ter
contato do colaborador comas
partes móveis do equipamento.

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Vista do cabeçote da
máquina, onde se tem a
proteção da agulha.

Vista de partes de máquinas


importadas como etiquetas
que estão com instruções
em português.

Vista de máquinas com proteção nas partes móveis,


como motor, agulha, calcador dentre outros
mecanismos.

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Vista de máquinas com proteção nas partes móveis,


como motor, agulha, calcador dentre outros
mecanismos.

Vista de máquinas de cortes, onde suas partes móveis


estão protegidas, sendo protegidas as laminas de cortes.

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8. AVALIAÇÃO DO RISCO:
Conforme descrito no item 6 – Etapas da Avaliação do Risco, foi realizado na ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO, as
5 (cinco) etapas para a identificação dos Riscos envolvidos.

Etapa 1. Identificação dos perigos e das pessoas em risco

Análise dos aspectos do trabalho que podem causar danos e identificação dos
trabalhadores que podem estar expostos ao perigo.

Os riscos encontrados são:

Risco de choque, devido à parte elétrica (O equipamento deve estar devidamente aterrado).
Risco de Acidente (Corte nos dedo devido à tesoura, troca da agulha).
Risco Físico (Ruído).
Risco Químico (Não se aplica)
Risco Biológico (Não se aplica).
Risco Ergonômico (Postura inadequada na operação do equipamento).

Etapa 2. Avaliação e priorização dos riscos

Apreciação dos riscos existentes (gravidade e probabilidade dos potenciais danos) e


classificação desses riscos por ordem de importância.
9 6 Risco considerado incontrolado
3 4 Risco considerado controlado
1 2 Risco considerado trivial

RISCO MEDIDAS
Trivial Não requer medidas específicas
Não é necessário melhorar a ação preventiva. No entanto, devem ser consideradas
Tolerável soluções mais rentáveis ou melhorias que não impliquem uma carga econômica
importante. É necessário recorrera avaliações periódicas, de modo a assegurar a eficácia
das medidas de controle.
Devem fazer-se esforços para reduzir o risco. As medidas para reduzir o risco devem ser
implementadas num período determinado. Quando o risco estiver associado as
Moderado
consequências extremamente danosas, será necessária uma ação posterior, para
estabelecer, com mais precisão, a probabilidade de dano, como base para determinar a necessidade
de melhoria das medidas de controle.
O trabalho não deve ser iniciado até que se tenha reduzido o risco. Podem ser necessários
Importante recursos consideráveis para se controlar o risco. Quando o risco corresponder a um
trabalho que está a ser realizado, devem tomar-se medidas de proteção de modo a
contornar o problema, num tempo inferior ao dos riscos moderados.
Não se deve iniciar ou continuar o trabalho, até que se tenha reduzido o risco. Se não for
Intolerável
possível reduzir o risco, mesmo utilizando recursos ilimitados, o trabalho deve ser
proibido.

Para os riscos determinados na etapa 1, vamos agora avaliar e priorizar conforme o Método
Sistêmico das Matrizes.

Risco de choque, devido à parte elétrica (O equipamento deve estar devidamente aterrado). P=1
e G=2 R=2
Risco Físico (Ruído) P=1 e G=2 R=2
Risco Ergonômico (Postura inadequada na operação do equipamento). P=1 e G=2 R=2
Risco de Acidente (Corte nos dedo devido à tesoura, troca da agulha). P=1 e G=1 R=1
Risco Químico (Não se aplica).
Risco Biológico (Não se aplica).

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Etapa 3. Decisão sobre medidas preventivas


Identificação das medidas adequadas para eliminar ou controlar os riscos.

Após determinados os riscos e suas priorizações, para evitarmos quaisquer outros tipos de
acidentes, foi verificado e constadado a necessidade de procedimentos e treinamentos no
manuseio dos equipamentos.

Etapa 4. Adoção de medidas


Aplicação das medidas de prevenção e de proteção através da elaboração de um plano
de prioridades.

A partir das verificações, dos dados colhidos, das decisões aplicadas, houve a recomendação da
utilização dos EPI’s necessários, e para os funcionários que operação equipamentos, treinamentos
destes a operacionalidade dos equipamentos e a determinação dos equipamentos de segurança
destes.

Etapa 5. Acompanhamento e revisão


A avaliação deve ser revista regularmente para assegurar que se mantenha atualizada.

A avaliação de todo o sistema de segurança assim com os procedimentos devem ser revistos
periodicamente.

A príncipio, após a efetivação e implantação dos sistemas de segurança sugeridos para os


equipamentos, deverá ser verificada todos os dispositos de segurança para verificar se estão em
pleno funcionamento e a cada 6 meses, pelos componentes da CIPA, revisar todo sistema.

9. AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA:


NORMALIZAÇÃO:
NBR NM 272:2002 - Segurança de Máquinas – Proteções - Requisitos Gerais para o Projeto e
Construção de Proteções Fixas e Móveis.
NBR NM 273:2002 - segurança de máquinas - dispositivos de Intertravamento associados às
proteções - princípios para projeto e seleção;
NBR 14153:1998 – Segurança de Máquinas – Partes de Sistema de Comando – Princípios Gerais
para Projeto.
NBR 14009:1998 – Segurança de Máquinas – Princípios para Apreciação de Riscos.
ABNT NBR ISO 13852:2003 – Segurança de Máquinas – Distâncias de segurança para impedir
o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores.

Conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, cuja redação foi dada
pela Portaria SIT n° 197 de 17 de dezembro de 2010 e posteriormente alterado pela Portaria SIT
n° 293 de 08 de dezembro de 2011 e Portaria MTE n° 1893 de 09 de dezembro de 2013, esta
Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e
de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação,
importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades
econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras -
NR aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na
ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.

As empresas devem adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos,


capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e medidas apropriadas
sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho.

São consideradas medidas de proteção a serem adotadas nessa ordem de prioridade:

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a) medidas de proteção coletiva;


b) medidas administrativas ou de organização do trabalho;
c) medidas de proteção individual.

Conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, cuja redação foi dada
pela Portaria SIT n° 197 de 17 de dezembro de 2010 e posteriormente alterado pela Portaria SIT
n° 293 de 08 de dezembro de 2011 e Portaria MTE n° 1893 de 09 de dezembro de 2013, temos a
seguinte redação sobre os Dispositivos de parada, acionamento e parada:

12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados,
selecionados e instalados de modo que:

a) não se localizem em suas zonas perigosas;


b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o
operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra
forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) não possam ser burlados.

Como podemos verificar os dispositivos de partida, acionamento e parada do equipamento, está


situado fora da área de risco, embaixo da mesa, o que possibilita um total acesso do colaborador.

12.47. As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou


expostos, devem possuir proteções fixas, ou móveis com dispositivos de inter travamento, que
impeçam o acesso por todos os lados.

12.47.1. Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramento de transmissões de força


que possuam inércia, devem ser utilizados dispositivos de inter travamento com bloqueio.

12.47.2. O eixo carda deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação em
toda a sua extensão, fixada na tomada de força da máquina desde a cruzeta ate o acoplamento
do implemento ou equipamento.

12.48. As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
materiais, partículas ou substancias, devem possuir proteções que garantam a saúde e a
segurança dos trabalhadores.

12.49. As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes
requisitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a
reposição de partes deterioradas ou danificadas;
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados a contenção de projeção de peças,
materiais e partículas;
c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os esforços
requeridos;
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras
proteções;
e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
g) impedir que possam ser burladas;
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de inter travamento protegidos adequadamente contra sujidade, poeiras e
corrosão, se necessário;

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k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e


l) não acarretar riscos adicionais.

Para os dispositivos de parada de emergência nos equipamentos mecânicos estes estão alocados
em locais de fácil acesso pelo colaborador que labora com o qeuipamento.

Não há necessidade de dispositivos inter travamento, pois todos equipamentos mecânicos que
são utilizados, nenhum tem zona de prensagem.

Conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, cuja redação foi dada
pela Portaria SIT n° 197 de 17 de dezembro de 2010 temos a seguinte redação sobre os
Dispositivos de parada de emergência:

12.51. Durante a utilização de proteções distantes da máquina ou equipamento com


possibilidade de alguma pessoa ficar na zona de perigo, devem ser adotadas medidas adicionais
de proteção coletiva para impedir a partida da máquina enquanto houver pessoas nessa zona.

12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de


emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e existentes.

12.56.1. Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como dispositivos de
partida ou de acionamento.

12.57. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil


acesso e visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e
mantidos permanentemente desobstruídos.

12.58. Os dispositivos de parada de emergência devem:


a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condições de operação
previstas, bem como as influencias do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas adequadas de
proteção ou a sistemas automáticos de segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros que possam
necessitar da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo tão reduzido
quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos suplementares;
f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de segurança; e
g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.

12.59. A função parada de emergência não deve:


a) prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou dispositivos com funções relacionadas com
a segurança;
b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas acidentadas; e
c) gerar risco adicional.

12.60. O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também resultar na


retenção do acionador, de tal forma que quando a ação no acionador for descontinuada, este se
mantenha retido até que seja desacionado.

12.60.1. O desacionamento deve ser possível apenas como resultado de uma ação manual
intencionada sobre o acionador, por meio de manobra apropriada;

Como podemos notar todos os equipamentos importados pelos associados são de pequeno porte,
sendo que tais equipamentos não são automáticos, ou seja, sempre irá precisar de um
colaborador para operacionalizar o equipamento. Desta maneira, não há como um outro

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colaborador adentrar na zona de costura, quando o equipamento estiver em funcionamento, e


ainda abaixo da bancada há o comando de desligar os equipamentos num momento de risco.

Conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos temos a seguinte


redação sobre os Meios de acesso permanente:

12.64. As máquinas e equipamentos devem possuir acessos permanentemente fixados e seguros


a todos os seus pontos de operação, abastecimento, inserção de matérias-primas e retirada de
produtos trabalhados, preparação, manutenção e intervenção constante.

Todos os acessos permanentes são fixados e seguros, onde os funcionários ficam distante das
zonas de operacionalidade dos equipamentos, já que estes equipamentos não tem zona de
prensagem.

Por fim conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos temos a


seguinte redação sobre a sinalização:

12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem


possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que
estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para
garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.

12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições,


sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia.

12.117. A sinalização de segurança deve:

a) ficar destacada na máquina ou equipamento;


b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.

12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem:


a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e
b) ser legíveis.

Como podemos notar, todos os equipamentos importados, estão sendo comercializados com as
etiquetas de advertências em língua portuguesa e todos os manuais das máquinas, desde a
operacionalidade e de manutenção estão vindo em língua portuguesa.

Quanto ao Anexo X da NR-12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, temos a


seguinte redação:

ANEXO X

MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO DE CALÇADOS E AFINS

1. As máquinas denominadas balancim de braço móvel manual, ou balancim jacaré, devem


possuir, além dos requisitos desta Norma, os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) acionamento por comando bimanual de acordo com os itens 12.26 e 12.28 desta Norma,
instalado junto ao braço móvel, conforme Figura 1 deste Anexo;
b) botão de emergência conforme itens 12.56 a 12.63 e subitens desta Norma, instalado no braço
móvel;
c) força para movimentar o braço móvel menor ou igual a 50N (cinquenta Newtons); e
d) altura do piso à superfície de corte igual a 1000 +/- 30mm (mil milímetros, com tolerância de
mais ou menos trinta milímetros).

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Como podemos notar os importadores da Associação, não estão inseridos neste Anexo, pois não
comercialização equipamentos como Balancim, onde temos uma área de risco, que seria a área
de presagem. Os equipamentos que eles comercializam, são máquinas voltadas a confecção, ou
seja, maquinas de cosnturas de diversos tipos e máquinas de cortes.

10. CONCLUSÃO:
Pelo exposto, pela visualização das atividades realizadas, pelo levantamento que foi realizado na
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA -
ABRAMACO observamos que os equipamentos que seus associados comercializam não existem
áreas de riscos, ou seja, área de prensagem, e que em todos equipamentos aqui demonstrados,
estão com todas as suas partes móveis devidamente protegidas evitando que os colaboradores
coloquem, acidentalmente, as mãos em locais inapropriados. Essas partes móveis, são os
volantes, eixo de motores, correia, agulhas, calcadores, dentre outros elementos de máquinas de
possam ter movimentos rotativos ou de translação.

Conforme a análise realizada, consideramos que os equipamentos comercializados pelso


associados da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA
CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO estão adaptados às condições atuais e a legislação vigente
conforme preconiza a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, cuja
redação foi dada pela Portaria SIT n° 197 de 17 de dezembro de 2010.

11. ENCERRAMENTO:
Cumprida a solicitação da empresa ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E
EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO, ao encerrar o presente Relatório
Técnico, coloco-me inteiramente ao dispor para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Tem o presente trabalho composto por 14 (quatorze) laudas, que vão por mim rubricadas em
todas as vias em seu anverso e assinada na última.

Santo André, 27 de março de 2015

Henry Engel
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA - 0601737240

14
Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200
Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br
ART
(ANOTAÇÃO
DE
RESPONSABILIDADE
TÉCNICA)
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo C
Página 1/1

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Cargo ou Função


Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SP
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São 92221220150412710
Paulo
1. Responsável Técnico

HENRY ENGEL
Título Profissional: Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Segurança do Trabalho RNP: 2605260208
Registro: 0601737240-SP

2. Contratante

Contratante: ASSOCIACAO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CPF/CNPJ: 03.934.802/0001-67


Endereço: CONFECCAO
RIBEIRO DE LIMA - ABRAMACO N°: 282
Complemento: ANDAR 1 CONJ 110/111 Bairro: BOM RETIRO
Cidade: São Paulo UF: SP CEP: 01122000
Tipo de Contratante: Pessoa jurídica de direito privado Registro: 0000000-SP

3. Vinculo Contratual

Unidade Administrativa: Associação


Rua: RIBEIRO DE LIMA N°: 282
Complemento: ANDAR 1 CONJ 110/111 Bairro: BOM RETIRO
Cidade: São Paulo UF: SP CEP: 01122000
Data de Início: 24/03/2015
Previsão de Término: 30/04/2015
Tipo de Vínculo: Prestador de serviço
Identificação do Cargo/Função: Parecer Técnico

4. Atividade Técnica

Desempenho de Cargo ou Função Quantidade Unidade

Parecer Técnico 1,00 unidade

A mudança de cargo ou função exige o registro de nova ART

5. Observações
Parecer técnico de equipamentos de confecção em relação a NR-12.

6. Declarações

7. Entidade de Classe 9. Informações

49 - SANTO ANDRÉ - ASSOCIAÇÃO DOS - A presente ART encontra-se devidamente quitada conforme dados
ENGENHEIROS E ARQUITETOS DO ABC constantes no rodapé-versão do sistema, certificada pelo Nosso Número.

8. Assinaturas
- A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
www.creasp.org.br ou www.confea.org.br
Declaro serem verdadeiras as informações acima
- A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
Santo André 27 de março de 2015 e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.

Local data

HENRY ENGEL - CPF: 097.176.408-58


www.creasp.org.br
tel: 0800-17-18-11
ASSOCIACAO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA
CONFECCAO - ABRAMACO - CPF/CNPJ: 39348.020.001-67

Valor ART R$67,68 Registrada em: 26/03/2015 Valor Pago R$ 67,68 Nosso Número: 92221220150412710 Versão do Sistema

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