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1 ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS
Estação climatológica: tem por finalidade obter dados para determinar o clima de uma
região, após um histórico de no mínimo 30 anos de observação. As medições realizadas
são direção e velocidade do vento, temperatura do ar, umidade relativa do ar, chuva,
pressão atmosférica, nuvens, geadas, temperatura do solo, evapotranspiração, orvalho,
evaporação e radiação solar. As leituras são realizadas ás 9, 15 e 21 horas.
Montagem: a área que os aparelhos devem ocupar deve ser tal que evite o
sombreamento ou interfer6encia de um equipamento sobre outro. A estação deve ser
cercada a fim de evitar animais na área. A tela deve ser de arame galvanizado com
malha de 5cm e 1,5m de altura (OMM). O terreno deve ser plano, gramado e bem
drenado. Junto a estação deve existir uma casa de alvenaria que tem por finalidade
conter os instrumentos de medida de pressão, além do rádio amador.
Descrição – caixa de teto duplo, parede de venezianas com porta também de venezianas
que deve estar na direção sul. Deve ser de madeira e pintado de branco.
Instrumentos – termômetro de máxima, mínima, evaporímetro de piche, psicrômetro,
termohigrômetro
Instalação: terreno plano, coberto de grama rasteira. A base deve ficara altura de 1,20m
do solo. Deve ser nivelado sobre um cavalete ou pilar de alvenaria.
Heliógrafo: mede o número de horas durante o dia que os raios solares atingem
diretamente a superfície da terra num determinado local.
Descrição – compõem-se de uma perfeita esfera de cristal suspensa em suporte
semicircular, tendo por baixo uma armação metálica em forma de concha, na qual
existem seis ranhuras onde são colocadas as tiras de papelão. A tira curva comprida é
utilizada da metade de outubro até o fim de fevereiro. A tira reta é utilizada do princípio
de março até o meado de abril e do princípio de setembro até a metade de outubro. A
tira curva curta é utilizada da metade de abril até o fim de agosto.
Instalação – pilar em alvenaria de 1,0 x 0,3 x 0,3m, rebocado e esboçado, devendo ser
bem nivelado na sua base, as faces laterais devem ficar orientadas para o N,S,L,W. Os
ajustes devem existir a fim da boa carbonização da fita, devendo estar em nível, ou seja,
concentricidade, meridiano e latitude.
Manejo – a tira curta é colocada na ranhura mais curta do aparelho; a tira reta na
ranhura do centro e a tira comprida mais próxima ao pólo inferior do aparelho. A tira
deve ser substituída na leitura das 21 horas.
Catavento: dar a direção e sentido do vento. Alguns podem dar a velocidade expedita
do vento (m/s).
Descrição – metálico o qual tem em uma extremidade terminal em forma de cone que
indica o sentido de onde vem o vento e na outra extremidade duas aletas separadas por
um ângulo de 22o. O conjunto é móvel juntamente com um ponteiro que indica sobre
uma parte fixa a direção do vento. Na parte fixa estão os pontos cardeais e os números
representativos da direção do vento.
Instalação – canto sul a 8 – 10m.
Tipos:
1 – Biruta = dá o sentido, a direção do vento e ainda uma idéia de velocidade.
2 – Catavento tipo Wild = superfície metálica que sempre está perpendicular à direção
do vento. A velocidade é dada pela deflexão da superfície.
Referências Bibliográficas
The State Climatologist (1985). Publication of the American Association of State
Climatologist: Heights and Exposure Stardarts for Sensor on Automated Weather
Stations, V. 9, N° 4, Outubro, 1985.
EPA (1987). On-Site Meteorological Program Guidance for Regulatory Modeling
Applications, EPA – 450/4-87-013. Office of Air Quality Palnning and Standarts,
Research Triangle Parks, North Carolina 27711.
WMO (1983). Guindace to Meteorological Instruments and Methods of Observation.
World Meteorological Organization N°8, 5th edition, Geneva Switzerland.