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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

02, 03, 04 e 05 de novembro de 2018 (Sexta, Sábado, Domingo e Segunda-Feira)


Pará no topo da gravidez Quase um quarto dos nascidos em 2017 no estado tinham mães com
idade de até 19 anos, diz estudo

Por: THIAGO VILARINS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA 4 de Novembro de 2018 às 06:00

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atestam que o Pará segue no topo do
ranking dos Estados com o maior índice de gravidez na adolescência. Os números fazem parte do
estudo “Estatísticas do Registro Civil”, divulgado na última semana, com base nos dados de 2017.
De acordo com a pesquisa, quase um quarto (22,37%) dos nascidos vivos naquele ano tinham mãe
com idade até 19 anos. Em números absolutos, foram registrados 27.356 partos (com nascidos vivos)
de jovens nessa faixa etária.
Bettina Ferro e Barros Barreto contrataram 204 novos servidores Ministério da Educação diz que outros 132 serão chamados até
final de novembro

Por: Redação Integrada ORM 2 de Novembro de 2018 às 09:59 Atualizado em 2 de Novembro de 2018 às 11:12

Os hospitais universitários Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto, que compõem o complexo hospitalar da Universidade Federal
do Pará (UFPA), fizeram novas contratações nesta quinta-feira (1º): serão 204 novos empregados públicos, aprovados em concurso
realizado em fevereiro de 2017. As unidades pertencem à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da
Educação.
Essa foi a 11ª convocação do total de 815 aprovados. É a maior de todas que já foram feitas no complexo hospitalar. Até o momento, no
total, 683 já começaram a atuar nos hospitais universitários da UFPA - mais de 80% das vagas abertas. A meta do MEC é contratar os
outros 132 aprovados até o fim de novembro. Em relação aos outros hospitais da Rede Ebserh, o complexo Bettina Ferro de Souza e João
de Barros Barreto foi o segundo a receber mais profissionais em 2018.
Desde outubro de 2015, os Hospitais universitários Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto são filiados à Rede Ebserh. Vinculada
ao MEC, a Ebserh administra atualmente 40 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar
os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades
filiadas.
A empresa, criada em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais
Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.
Contaminação de família com Chagas no Pará foi provocada por consumo inadequado de açaí, diz Sespa
Sete casos foram confirmados por exames. Vítimas são pai, mãe e filhos.

04/11/2018 15h00

A Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sespa) confirmou neste domingo (4) que contaminação de família com a doença de Chagas em
Curralinho, no Marajó, foi por via oral pelo consumo de açaí. Sete pacientes foram diagnosticados com a doença. As vítimas são pai, mãe e
filhos.
Os exames foram feitos pelo Hospital Municipal de Curralinho. O caso do pai foi encaminhado para uma análise mais detalhada no
Laboratório Central, em Belém. O resultado deve sair em até 15 dias.
De acordo com a Sespa, os pacientes diagnosticados já estão em tratamento. A Sespa disse ainda que fará visitas em residências na
comunidade e deve mobilizar agentes comunitários de saúde para ações sobre a manipulação adequada do açaí e prevenção da doença.
Consumo inadequado
Em outubro, a prefeitura de Belém divulgou um levantamento apontando que de 268 locais de venda de açaí na capital, apenas 28 foram
considerados satisfatórios. A metade dos pontos de venda possuem o selo de qualidade para venda do produto.
Na maioria, segundo a prefeitura, foi verificada uma elevada quantidade de coliformes fecais, que demostra que não foi feita a etapa do
branqueamento, e também foram encontrados fragmentos de insetos, indicando que a etapa do peneiramento não foi cumprida.
Um outro estudo divulgado em agosto pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou a presença de material genético (DNA) do
parasito que transmite a doença de Chagas em alimentos que possuem o açaí como base e que são vendidos no Pará e no Rio de
Janeiro.
O estudo analisou 140 amostras de alimentos à base de açaí e que foram coletadas em feiras e supermercados do Pará (2010 à 2015) e
do Rio de Janeiro (2010 à 2012). A presença do material genético do parasito Trypanosoma cruzi foi detectada em 14 produtos, ou seja,
10% do total das amostras. O DNA do inseto que transmite o parasito, conhecido como barbeiro, também foi identificado em uma das
amostras.

No Marajó, família é diagnosticada com doença de Chagas


Os exames confirmaram doença de Chagas em sete das oito pessoas da família.

03/11/2018 19h36

Em Curralinho, no Marajó, oito pessoas da mesma família foram contaminadas com doença de Chagas. As vítimas são pai, mãe e filhos.
Todos já passaram por exames no laboratório de endemias do Hospital Municipal de Curralinho, na última quarta-feira (31).

Os exames confirmaram doença de Chagas em sete das oito pessoas da família. Os exames do pai foram encaminhados para uma análise
mais detalhada no laboratório central, em Belém. O resultado deve sair em até 15 dias.
Em Curralinho, a família já está sendo medicada e acompanhada. A Sespa foi notificada e vai intensificar as ações para o controle da
doença além de fazer o acompanhamento da família.
Aumenta busca por plástica após cirurgia bariátrica

Em Belém, o Hospital Jean Bitar (HJB) é referência nesse procedimento, para o combate a obesidade e para a recuperação da
qualidade de vida dos pacientes. Baixar Foto Foto: Antônio Silva/Ag. Pará PreviousNext

04/11/2018 12:44h

A prática da cirurgia bariátrica, conhecida também como redução do estômago, cresceu em mais de 46,7% no Brasil, segundo a Sociedade
Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (ABCBM). No Pará, a população elegível para o procedimento é superior a 176 mil pessoas.
Em Belém, o Hospital Jean Bitar (HJB) é referência nesse procedimento para o combate à obesidade e para a recuperação da qualidade
de vida dos pacientes. O que muitos não sabem, é que existem também procedimentos de cirurgia plástica que podem ser importantes no
emagrecimento.
Segundo o cirurgião plástico do hospital, André Melo, cerca de 80% dos pacientes pós-bariátrica iniciam as cirurgias plásticas pelo
abdômen. “A cirurgia plástica é indicada sempre que o excesso de pele/flacidez causar algum incômodo ao paciente, com prejuízo de sua
qualidade de vida”, explica. Ele orienta que o ideal para quem busca a plástica é passar por uma avaliação com profissional habilitado,
realizar exames e, principalmente, obedecer às restrições durante e após o procedimento.
De acordo com o cirurgião, “as cirurgias plásticas podem ser iniciadas quando o paciente atinge estabilidade da perda de peso, que
normalmente acontece em torno de um ano após a bariátrica”, afirma. O especialista ressalta, ainda, que, por se tratar de uma cirurgia de
grande porte, há alguns riscos associados, entre eles, o seroma, que é o acúmulo de líquido abaixo da pele, próximo à cicatriz da cirurgia.
“Podem ocorrer, ainda, hematoma, quebra de pontos e, raramente, uma trombose ou embolia são alguns dos os riscos de uma plástica
como essa”.
Cuidados
Na cirurgia plástica reparadora o mais importante é avaliar se o grau de incomodo com os excessos de pele é grande o suficiente para
motivar o procedimento. “É preciso sempre considerar os riscos inerentes e o período de afastamento das atividades”, ressalva. No pré-
operatório, o médico explica que inclui a realização de vários exames, assim como as orientações pertinentes. “O principal é o paciente ter
a consciência da necessidade de repouso e dos cuidados com o curativo”, afirma.
André Melo orienta que após a cirurgia plástica é essencial a manutenção de bons hábitos alimentares para evitar o ganho de peso, e a
realização de atividades físicas desde que liberado pelo médico no período adequado. No primeiro semestre deste ano, o HJB viabilizou
723 atendimentos ambulatoriais em cirurgias bariátricas, 31 cirurgias bariátricas e 416 atendimentos de nutrição, com atendimento
exclusivo via Sistema Único de Saúde (SUS).
Números crescentes
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, um dos reflexos do crescimento da obesidade no Brasil é a busca –
cada vez maior – por tratamentos para redução de peso. Neste cenário, o número de cirurgias bariátricas só cresce no Brasil. Pelo SUS, o
índice deste tipo de procedimento disparou entre os anos de 2008 e 2017, crescendo 215%.
O crescimento anual médio é de 13,5%. A pesquisa realizada pela SBCBM também apontou que a população elegível à cirurgia bariátrica
no Brasil é de 4,9 milhões de pessoas. No Pará são 176.705 mil pessoas. Ainda segundo a SBCBM, a obesidade é uma realidade para
quase 19% dos brasileiros. O Brasil é considerado o segundo país do mundo em número de cirurgias bariátricas realizadas e as mulheres
representam 76% dos pacientes.
Serviço:
O Hospital Jean Bitar funciona na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, Bairro do Umarizal. Mais informações: (91) 3239-3800.

Por Thainá Dias

Equipe do Hospital Regional de Altamira é treinada para atendimento de múltiplas vítimas

A equipe de Enfermagem e do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente (NQSQ) do HRPT conduziu todo o treinamento.
Houve também simulação de evacuação do prédio em todos os turnos. Baixar Foto Foto: ASCOM HRPT PreviousNext

03/11/2018 16:57h

O Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), localizado em Altamira, promoveu treinamento com foco em múltiplas vítimas
para a equipe assistencial de emergência da Unidade. Essa ação visa promover um atendimento imediato e de forma simultânea para
grupos acima de cinco pessoas, após acidentes, catástrofes internas e externas, desabamento, colisão, entre outros tipos de ocorrências.
A equipe de Enfermagem e do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente (NQSQ) do HRPT conduziu todo o treinamento. Houve
também simulação de evacuação do prédio em todos os turnos, que resultou na participação de 490 colaboradores – sendo 555
disponíveis na unidade. A ação também envolveu 69 brigadistas.
De acordo com a diretora de Enfermagem, Luciane Madruga, este treinamento é realizado pelo menos duas vezes por ano, para que
assim, a equipe tenha visão de todos os protocolos, ações e condutas que devem ser tomadas. “A garantia da segurança do paciente é
mantida com maior êxito, pois todos estarão habilitados a executar alguns procedimentos”, explica.
O objetivo da simulação do atendimento de múltiplas vítimas foi treinar e capacitar os colaboradores envolvidos, como, também, organizar
o fluxo de atendimento interno do hospital, baseado no protocolo já descrito. “Nesta simulação foram aferidos o tempo de abertura da ficha
da recepção de urgência e emergência e disponibilização da pulseira de identificação nas vítimas que entraram no Pronto Atendimento.
Também aferimos o tempo de respostas das equipes assistenciais, triagem e atendimento da simulação”, explica a coordenadora de
Pronto Atendimento do HRPT, Alnilan Brasileiro Possmoser.
Um dos participantes do treinamento, o enfermeiro da emergência do HRPT Gilmário Lima, considerou o treinamento positivo.
“Conseguimos entender as situações humanas e de equipamentos necessários. E pudemos observar que os dimensionamentos de
profissionais tiveram que aumentar, bem como, a distribuição de tarefas de cada profissional envolvido. Mensuramos a diminuição do
tempo de 26 segundos para 14 segundos no atendimento – desde a entrada até o atendimento médico inicial”, explica.

Por Samantha Dos Anjos


Governo investe na descentralização e tratamento de câncer no sudeste paraense

São realizadas cerca de 800 consultas mensais e desde julho daquele ano, a unidade passou a ofertar o serviço de quimioterapia,
com a capacidade de 450 sessões mensais, entre outros serviços Baixar Foto Foto: Ascom Unacon PreviousNext

02/11/2018 11:43h

Até janeiro de 2019, a assistência no tratamento de câncer oferecida para usuários atendidos pela Unidade de Alta Complexidade em
Oncologia Dr. Vítor Moutinho (Unacon), em Tucuruí, será complementada com a oferta do atendimento em radioterapia.
Hoje, a unidade oferece consulta ambulatorial com rádio-oncologista, na qual o usuário passa por avaliação com o especialista, que orienta
como será o tratamento, a duração e o que fazer após o término, diminuindo a ansiedade dos pacientes. O procedimento de radioterapia é
um tratamento no qual se utilizam radiações para destruir um tumor ou impedir que suas células proliferem. Estas radiações não são
visíveis e são indolores.
A assistência oncológica no sudeste paraense iniciou em abril de 2016 com a inauguração da Unacon e vem sendo ampliada
gradativamente, para uma população estimada em 1,8 milhão de habitantes, que passou a dispor de consultas especializadas em
oncologia clínica e cirúrgica.
São realizadas cerca de 800 consultas mensais e desde julho daquele ano, a unidade passou a ofertar o serviço de quimioterapia, com a
capacidade de 450 sessões mensais, entre outros serviços como endoscopia, colonoscopia, retossigmoidoscopia, laboratório de análises
clínicas e radio oncologia, psicologia, nutricionista e fisioterapia, que foram estruturados nos meses seguintes. Com os serviços, os
usuários permanecem na região, junto de suas famílias, além de reduzir o deslocamento para Belém ou outros centros de oncologia.
De acordo com o diretor executivo da Unacon, Thiarle Dassi, o serviço está sendo implementado com adequações e melhorias do espaço
na unidade, atendendo normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com a construção de uma área para atendimento
multiprofissional, entre eles, fisioterapia, nutrição e fisioterapia, além do setor administrativo, que atualmente ocupa a área da radioterapia.
“Serão promovidas, ainda, adequações para funcionamento da unidade de internação oncológica, dentro do Hospital Regional de Tucuruí,
entre outras necessidades relacionadas aos recursos tecnológicos. O principal benefício é o tratamento de radioterapia para todos os
usuários”, afirma.
Biópsias
Com relação às biopsias, em setembro, os protocolos de acesso aos serviços da Unacon foram revisados, juntamente com a Regulação da
Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) e, desde outubro, estão sendo focalizados os cinco principais tipos de câncer estabelecidos para
Unacons (mama, próstata, colorretal, colo do útero e estômago). “Com isso, as biopsias passaram a ser realizadas pela unidade,
facilitando e agilizando o acesso dos pacientes nesta condição”, explicou o gestor.
Thiarle Dassi adiantou também que a Unacon está estruturando o Serviço de Cuidados Paliativos. Ele será disponibilizado aos pacientes
oncológicos em atendimento na unidade a partir deste mês, com atendimento da equipe multiprofissional também voltado para orientação
aos familiares e/ou cuidadores.
Serviço:
A Unacon, que é referência no tratamento de câncer no sudeste paraense, funciona em Tucuruí, em frente ao Hospital Regional, na Vila
Permanente. Mais informações pelos telefones (94) 3778-4928 e (94) 3778-4599.

Por Vera Rojas


SOS paciente renal

O jovem Jescinaldo Vieira Borges, cartão SUS nº 706 8017 6083 1820, está internado na UPA de Icoraci, em Belém do Pará, e precisa
urgentemente de hemodiálise, sob risco iminente de morte. Ele já fez todos os exames, a família está desesperada, foi a vários hospitais e
até ao Ministério Público mas não conseguiu ajuda. Alô, Sespa e Sesma! O contato com familiares é pelos telefones (WhatsApp)
989561391 ou 998397581, de Marques do Carmo e Rosa Santos.
Postado há Yesterday por Franssinete Florenzano

01 DENOVEMBRO DE 2018.

Marinha combate o escalpelamento

O Comando do IV Distrito Naval da Marinha do Brasil entregou coberturas de eixos de embarcações à unidade do Corpo de Bombeiros
Militar do município de Breves, no sudoeste marajoara. A ação, realizada no Porto do Açaí, foi para prevenir escalpelamentos. De janeiro a
outubro deste ano foram registrados quatro casos, o mais recente no dia 22 de setembro, quando uma menina de seis anos teve os
cabelos arrancados por uma máquina de moer mandioca em uma comunidade ribeirinha de Portel. Os primeiros atendimentos à criança
foram realizados pela equipe multiprofissional do Hospital Regional Público do Marajó, e em seguida ela foi transferida para Belém em UTI
área.
Militares da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental também estiveram no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Icoaraci, no último
dia 24, para proferir a palestra “A superação das mulheres ribeirinhas escalpeladas da Amazônia”, durante evento que debateu a
importância da mulher na história da humanidade.
Na ocasião, foram distribuídas cartilhas com instruções sobre segurança da navegação, uso correto do colete salva-vidas e orientações
sobre como evitar o acidente de escalpelamento, projetos integrantes do Programa de Segurança da Navegação na Amazônia.
Boa parte dessas crianças mora na ilha de Cotijuba e atravessa de barco para ter aula em Icoaraci, por isso, é preciso trabalhar a
prevenção do escalpelamento desde cedo. Pensando nisso, a Capitania criou o programa ‘Educando o Pequeno Navegante’ para que os
próprios estudantes propaguem as informações.
Ainda no dia 24, a CPAOR promoveu palestra sobre segurança da navegação na Amazônia e prevenção ao escalpelamento a pedido da
Navegação Unidas Tapajós, em Barcarena-PA. A atividade integrou a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho e Meio
Ambiente da empresa e teve como público-alvo os aquaviários e colaboradores do terminal privado que compõe a cadeia logística de
transporte de grãos de soja e milho pelo Arco Norte.

As crianças passam o dia deitadas por causa dos fortes sintomas da Doença de Chagas

A diretora e toda comunidade escolar decidiu fazer uma campanha solidária no município para ajudar a família. Eles explicam que a família
é muito carente, vive em condições precárias e precisa de solidariedade. "Percebemos que os pais não têm muito entendimento sobre o
grau da doença. Isso nos preocupa muito, principalmente a situação do bebê de apenas dois meses, que nem mamar pode mais porque a
medicação para combater a doença é muito forte e pode afetar a saúde do bebê", explica a diretora.

Por isso, a comunidade escolar resolveu ajudar a arrecadar alimentos, leite para o bebê e as outras crianças, roupas e sapatos, material de
higiene pessoal. "Essas crianças já apresentaram outras vezes, casos de malária. Alguns deles, já tiveram a doença mais de uma vez.
Eles precisam muito ser ajudados", informou a diretora da escola Francisco Carlos Martins.
Família contaminada por doença de Chagas terá que ser acompanhada durante seis meses

05 NOV 2018

Pai, mãe e filhos contaminados com doença de Chagas

CURRALINHO
Família inteira de ribeirinhos contaminada com Doença de Chagas no Marajó
A família de ribeirinhos toda contaminada por doença de Chagas e que reside na localidade do Trapichinho, às margens do rio Assurana,
em Curralinho, na ilha do Marajó, terá que ser acompanhada pela equipe médica do hospital municipal por 60 dias, até a doença ser
controlada.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Endemias da Secretaria Municipal de Curralinho, enfermeira Tânia Moraes, as seis
crianças e os pais foram atendidos no hospital municipal na quarta-feira, 31 de outubro. Eles fizeram exames e receberam a medicação,
que precisam tomar durante o tratamento.
O sangue colhido foi enviado para o Laboratório Central, em Belém e segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), o resultado será
divulgado dentro de quinze dias. A suspeita da contaminação, segundo a enfermeira, é que a família tenha consumido açaí com fezes do
barbeiro, inseto que transmite a doença de Chagas.
Tânia Moraes, explica que na sede da cidade os batedores de açaí recebem orientações sobre manipulação adequada do açaí. Porém, na
zona rural as famílias retiram a polpa do fruto de forma artesanal, por isso, é mais difícil controlar.
Os sintomas da doença foram detectados na sala de aula pelos professores e direção da Escola Municipal Professor Francisco Carlos
Martins. As crianças de 15, 13, 11, 9, 7, 5 estudam nesta escola. A outra crianças de 3 anos também apresenta os mesmos sintomas,
juntamente com o pai Odileno Pinheiro e a mãe Elisângela Bararuá. Apenas o bebê de dois meses não apresentou os sintomas, mas a
mãe teve que parar de amamentar por causa dos efeitos da medicação no leite materno.
A equipe de professores e a direção da escola realiza uma campanha no município para ajudar a família com mantimentos, roupas e
material de higiene, além de leite para o bebê de dois meses, já que a mãe não pode mais amamentar.
Em janeiro, o município de Curralinho teve outro surto de doença de Chagas, onde três pessoas foram contaminadas, também por
consumo inapropriado de açaí.
Em todo o Pará, neste ano de 2018 já foram registrados 163 casos de doença de Chagas. Até na capital foram registrados 19 casos da
doença. Em 2017, foram registrados pela Sespa 308 casos de doença de Chagas.

Equipe do Hospital Regional de Altamira se epecializa no atendimento de múltiplas vítimas


Quase 500 colaboradores participaram do treinamento

04 NOV 2018

Treinamentos com funcionários do Hospital Regional de altamira são frequentes


O Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), localizado no município de Altamira, promoveu um treinamento com foco em
múltiplas vítimas para a equipe assistencial de emergência do centro médico. A ação tem como objetivo promover um atendimento
imediato e de forma simultânea para grupos acima de cinco pessoas, após acidentes, catástrofes internas e externas, desabamento,
colisão, entre outros tipos de ocorrências.
A equipe de Enfermagem e do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente (NQSQ) do HRPT conduziu o treinamento. Houve também
simulação de evacuação do prédio em todos os turnos - o que resultou na participação de 490 colaboradores, sendo 555 disponíveis na
unidade. A ação também envolveu 69 brigadistas.
De acordo com a diretora de Enfermagem, Luciane Madruga, este treinamento é realizado pelo menos duas vezes por ano, para que
assim, a equipe tenha visão de todos os protocolos, ações e condutas que devem ser tomadas. “A garantia da segurança do paciente é
mantida com maior êxito, pois todos estarão habilitados a executar alguns procedimentos”, explica.
O objetivo da simulação do atendimento de múltiplas vítimas foi treinar e capacitar os colaboradores envolvidos, como, também, organizar
o fluxo de atendimento interno do hospital, baseado no protocolo já descrito.
Um dos participantes do treinamento, o enfermeiro da emergência do HRPT Gilmário Lima, considerou o treinamento positivo.
“Conseguimos entender as situações humanas e de equipamentos necessários. E pudemos observar que os dimensionamentos de
profissionais tiveram que aumentar, bem como, a distribuição de tarefas de cada profissional envolvido. Mensuramos a diminuição do
tempo de 26 segundos para 14 segundos no atendimento – desde a entrada até o atendimento médico inicial”, explica.
Família inteira de ribeirinhos contaminada com Doença de Chagas no Marajó

03 NOV 2018

Moradia no rio Assurana, onde a família contaminada com Doença de Chagas redise
Uma família de nove pessoas foi toda contaminada com a doença de Chagas no município de Curralinho, no arquipélago do Marajó. Eles
moram às margens do rio Assurana, em uma localidade que leva cerca de uma hora de barco para chegar na sede da cidade. As únicas
fontes de sustento são a pesca e o extrativismo vegetal, praticados pelo pai. Mas, Odileno Pinheiro também está contaminado e sem
condições de trabalhar.
A mãe das crianças, Elisângela Bararuá, teve que deixar de amamentar o bebê de dois meses por causa da medicação forte, após ser
levada para o hospital municipal de Curralinho, juntamente com o marido e os filhos, todos com sintomas da doença.
Odileno e a esposa com os filhos. Todos padecem com os sintomas da Doença de Chagas
Segundo o secretário de Saúde de Curralinho, Haroldo Costa, a família fez exames, a maioria deu positivo, mas deu negativo para o pai
Odileno Pinheiro, apesar dele está com todos os sintomas da doença de Chagas. Eles foram medicados, mas preferiram retornar para
casa e voltar ao hospital na próxima segunda-feira, 5, a fim de serem novamente atendidos.
O secretário assegura que já fez um pedido à Secretaria Estadual de Saúde para ajudar no controle da doença, que está se alastrando
pelo município.
A doença de Chagas é transmitida por um parasita encontrado nas fezes de alguns insetos, principalmente do barbeiro, muito encontrado
nas palmeiras de açaí da Amazônia.
Os principais sintomas da doença são: febre, mal estar, inchaço no olho, vermelhidão, muita dor de cabeça, náusea, vômito, surgimento de
nódulos, aumento do tamanho do fígado e baço, entre outros.
Em agosto deste ano, outros surtos de doença de Chagas foram detectados pela Sespa no Pará. No município de Acará, região do baixo
tocantins, duas famílias interiras foram contaminadas, após consumir açaí com fezes do barbeiro, segundo constatou o Instituto Evandro
Chagas.
As seis crianças foram contaminadas pela Doença de Chagas
Equipe escolar faz campanha para ajudar a família contaminada com Doença de Chagas
Quem detectou os sintomas nas crianças foram as professoras da Escola Municipal Professor Francisco Carlos Martins, que fica próxima
uns dez minutos de barco da localidade, onde a família do pescador mora.
Regiane Barreto, é professora do 6º ao 9º ano na escola e percebeu que três deles apresentavam sintomas, como dor de cabeça, febre,
vermelhidão, muito mal estar e informou à diretora Luciene Azevedo. Então, a equipe da escola constatou que os seis irmãos estavam
apresentando os mesmos sintomas. São crianças de 15, 13, 11, 9, 7, 5, e 3 anos, além dos pais.
A equipe escolar foi até à casa dos alunos e confirmou que além das crianças, os pais também estão sofrendo com as mesmas mazelas e
acionou os agentes de saúde do município. Toda família foi levada para o hospital, onde fizeram exames e foram atendidos no setor de
epidemiologia.

Governo do Pará busca descentralização de tratamento ao câncer no sudeste do estado


Unacon, em Tucuruí-PA, realiza cerca de 800 consultas por mês

03 NOV 2018

A Unacon é referência no tratamento de câncer no sudeste paraense


Até janeiro de 2019, a assistência no tratamento de câncer oferecida para usuários atendidos pela Unidade de Alta Complexidade em
Oncologia Dr. Vítor Moutinho (Unacon), em Tucuruí, será complementada com a oferta do atendimento em radioterapia.
Hoje, a unidade oferece consulta ambulatorial com rádio-oncologista, na qual o usuário passa por avaliação com o especialista, que orienta
como será o tratamento, a duração e o que fazer após o término, diminuindo a ansiedade dos pacientes. O procedimento de radioterapia é
um tratamento no qual se utilizam radiações para destruir um tumor ou impedir que suas células proliferem. Estas radiações não são
visíveis e são indolores.
A assistência oncológica no sudeste paraense iniciou em abril de 2016 com a inauguração da Unacon e vem sendo ampliada
gradativamente, para uma população estimada em 1,8 milhão de habitantes, que passou a dispor de consultas especializadas em
oncologia clínica e cirúrgica.
São realizadas cerca de 800 consultas mensais e desde julho daquele ano, a unidade passou a ofertar o serviço de quimioterapia, com a
capacidade de 450 sessões mensais, entre outros serviços como endoscopia, colonoscopia, retossigmoidoscopia, laboratório de análises
clínicas e radio oncologia, psicologia, nutricionista e fisioterapia, que foram estruturados nos meses seguintes. Com os serviços, os
usuários permanecem na região, junto de suas famílias, além de reduzir o deslocamento para Belém ou outros centros de oncologia.
De acordo com o diretor executivo da Unacon, Thiarle Dassi, o serviço está sendo implementado com adequações e melhorias do espaço
na unidade, atendendo normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com a construção de uma área para atendimento
multiprofissional, entre eles, fisioterapia, nutrição e fisioterapia, além do setor administrativo, que atualmente ocupa a área da radioterapia.
“Serão promovidas, ainda, adequações para funcionamento da unidade de internação oncológica, dentro do Hospital Regional de Tucuruí,
entre outras necessidades relacionadas aos recursos tecnológicos. O principal benefício é o tratamento de radioterapia para todos os
usuários”, afirma.
Biópsias
Com relação às biopsias, em setembro, os protocolos de acesso aos serviços da Unacon foram revisados, juntamente com a Regulação da
Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) e, desde outubro, estão sendo focalizados os cinco principais tipos de câncer estabelecidos para
Unacons (mama, próstata, colorretal, colo do útero e estômago). “Com isso, as biopsias passaram a ser realizadas pela unidade,
facilitando e agilizando o acesso dos pacientes nesta condição”, explicou o gestor.
Thiarle Dassi adiantou também que a Unacon está estruturando o Serviço de Cuidados Paliativos. Ele será disponibilizado aos pacientes
oncológicos em atendimento na unidade a partir deste mês, com atendimento da equipe multiprofissional também voltado para orientação
aos familiares e/ou cuidadores.
Serviço:
A Unacon, que é referência no tratamento de câncer no sudeste paraense, funciona em Tucuruí, em frente ao Hospital Regional, na Vila
Permanente. Mais informações pelos telefones (94) 3778-4928 e (94) 3778-4599.

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