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MEDEIROS DUARTE
SOBREIRA
DESCRITORES DO SAEB
LÍNGUA PORTUGUESA
D21
Reconhecer posições distintas entre duas ou mais
opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais
opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se ao reconhecimento pelo aluno de opiniões
diferentes sobre um mesmo fato ou tema. A construção desse conhecimento é um dos principais balizadores de
um dos objetivos do ensino da língua portuguesa (Brasil, 1998 p. 33), qual seja o de capacitar o aluno a analisar
criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos:
contrapondo sua interpretação da realidade a diferentes opiniões; inferindo as possíveis intenções do autor
marcadas no texto; identificando referências intertextuais presentes no texto; percebendo os processos de
convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor/leitor; identificando e repensando juízos de valor tanto
sócio-ideológicos (preconceituosos ou não) quanto histórico-culturais (inclusive estéticos) associados à linguagem
e à língua; e reafirmando sua identidade pessoal e social. O desenvolvimento dessa habilidade ajuda o aluno a
perceber-se como um ser autônomo, dotado da capacidade de se posicionar e transformar a realidade.
É importante observar que, no descritor 14, é requerido do aluno que ele diferencie fato de uma opinião relativa
a esse fato. Aqui, solicita-se ao aluno que ele observe que há diferentes opiniões sobre um mesmo fato, ou tema.
Essa habilidade é avaliada por meio do reconhecimento de opiniões diferenciadas sobre um tema, acontecimento
ou pessoa, em um mesmo texto ou em textos diferentes.
Leia os textos abaixo:
Texto I Texto II
Telenovelas empobrecem o país Novela é cultura
Veja – Novela de televisão aliena?
Parece que não há vida inteligente na telenovela
brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a
horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos telenovela um produto cultural alienante é um
filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As tremendo preconceito da universidade. Quem acha
atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer que novela aliena está na verdade chamando o povo
novela são capazes de me deixar absolutamente de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é
entediado – nada pode ser mais previsível. induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só
por causa de um enredo açucarado. A telenovela
Antunes Filho. Veja, 11/mar/96.
brasileira é um produto cultural de alta qualidade
técnica, e algumas delas são verdadeira obras de
arte.
Veja, 24/jan/96.
Texto I Texto II
Telenovelas empobrecem o país Novela é cultura
Veja – Novela de televisão aliena?
Parece que não há vida inteligente na telenovela
brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a
horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos telenovela um produto cultural alienante é um
filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As tremendo preconceito da universidade. Quem acha
atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer que novela aliena está na verdade chamando o povo
novela são capazes de me deixar absolutamente de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é
entediado – nada pode ser mais previsível. induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só
por causa de um enredo açucarado. A telenovela
Antunes Filho. Veja, 11/mar/96.
brasileira é um produto cultural de alta qualidade
técnica, e algumas delas são verdadeira obras de
arte.
Veja, 24/jan/96.
Texto I
Sem-proteção
Jovens enfrentam mal a acne, mostra pesquisa
Transtorno presente na vida da grande maioria dos adolescentes e jovens, a acne ainda gera
muita confusão entre eles, principalmente no que diz respeito ao melhor modo de se livrar dela. E o
que mostra uma pesquisa realizada pelo projeto Companheiros Unidos contra a Acne (Cucas), uma
parceria do laboratório Roche e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): Foram
entrevistados 9273 estudantes, entre 11 e 19 anos, em colégios particulares de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ceará e Sergipe, dentre os
quais 7623 (82%) disseram ter espinhas. O levantamento evidenciou que 64% desses entrevistados
nunca foram ao médico em busca de tratamento para espinhas. "Apesar de não ser uma doença
grave, a acne compromete a aparência e pode gerar muitas dificuldades ligadas à auto-estima e à
sociabilidade", diz o dermatologista Samuel Henrique Mandelbaum, presidente da SBD de São
Paulo. Outros 43% dos entrevistados disseram ter comprado produtos para a acne sem consultar o
dermatologista - as pomadas, automedicação mais freqüente, além de não resolverem o problema,
podem agravá-lo, já que possuem componentes oleosos que entopem os poros. (...)
Fernanda Colavitti
Texto II
Perda de Tempo
Os métodos mais usados por adolescentes e jovens brasileiros não resolvem os
problemas mais sérios de acne.
23% lavam o rosto várias vezes ao dia
21% usam pomadas e cremes convencionais
5% fazem limpeza de pele
3% usam hidratante
2% evitam simplesmente tocar no local
2% usam sabonete neutro
(COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001 – p. 138.)
A organização não- cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do
governamental SOS Mata Atlântica reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2
e o Instituto Nacional de Pesquisas milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço
Espaciais terminaram mais uma equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou
etapa do mapeamento da Mata há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de
Atlântica desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista
(www.sosmataatlantica.org.br). O do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes,
estudo iniciado em 1990 usa a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos
imagens de satélite para apontar o verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.
Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9
que restou da floresta que já
ocupou 1,3 milhão de km2, ou 15%
do território brasileiro. O atlas
mostra que o Rio de Janeiro 3-Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é
continua o campeão da motosserra.
Nos últimos 15 anos, sua média (A) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
anual de desmatamento mais do (B) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
que dobrou. (C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – (D) o replantio segura encostas ameaçadas de desabamento.
Ed. Três.
Leia os textos abaixo:
Texto 2
Texto 1 Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas
A organização não- cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do
governamental SOS Mata Atlântica reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2
e o Instituto Nacional de Pesquisas milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço
Espaciais terminaram mais uma equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou
etapa do mapeamento da Mata há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de
Atlântica desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista
(www.sosmataatlantica.org.br). O do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes,
estudo iniciado em 1990 usa a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos
imagens de satélite para apontar o verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.
Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9
que restou da floresta que já
ocupou 1,3 milhão de km2, ou 15%
do território brasileiro. O atlas
mostra que o Rio de Janeiro 3-Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é
continua o campeão da motosserra.
Nos últimos 15 anos, sua média (A) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
anual de desmatamento mais do (B) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
que dobrou. (C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – (D) o replantio segura encostas ameaçadas de desabamento.
Ed. Três.
Leia os textos abaixo:
Texto I
Texto II
Soltar Pipas
Soltar Pipas
Hoje quando eu estava voltando para
casa, e passando por um bairro mais
As férias escolares vêm chegando e, com elas, as
afastado do centro, vi dois meninos
brincadeiras ganham as ruas. [...] É preciso ter cuidado
soltando pipa, ou papagaio como alguns
quando a turma resolve soltar pipas.
chamam. Nesse instante me veio uma
O primeiro vilão é o cerol, aquela mistura de cola e
série de recordações da infância em que
vidro, que os garotos passam na linha para disputar a
brincávamos de soltar pipa com os
pipa do outro. Embora pareça divertido, inúmeros casos
amigos da vizinhança.
de morte são registrados por cortes da linha. Segundo
Até mesmo participei uma vez de um
dados da Associação Brasileira de Motociclistas, são mais
concurso de pipas, onde tinha vários
de 100 acidentes por ano, sendo que 25% deles são
critérios como beleza, tipo e voar mais
fatais.
alto. Na época fiz um modelo conhecido
[...]
por Bidê que lembra um pouco o 14 bis,
Os animais também correm riscos, principalmente,
foi muito divertido e ainda levei a medalha
aqueles que voam mais alto, como urubus, gaviões e
para casa. [...]
corujas. As aves de médio porte, como pombas e
Hoje as brincadeiras mudaram
passarinhos, quando sofrem uma lesão, raramente
bastante, hoje as crianças preferem os
conseguem sobreviver.
brinquedos eletrônicos, videogames, www.acessa.com/infantil/arquivo/dicas
computadores…
http://www.extravase.com/blog/soltar-pipas/
4-Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que
(A) o texto I apresenta uma visão saudosista da
brincadeira de pipas e o texto II mostra os perigos desta
brincadeira.
(B) o texto I apresenta formas diferentes de soltar pipas e
o texto II mostra as consequências negativas da
brincadeira.
(C) o texto I narra casos perigosos sobre o ato de soltar
pipas e o texto II alerta para a necessidade do uso de
cerol.
(D) o texto I compara as brincadeiras antigas com as
novas e o texto II ressalta o comportamento das pessoas
que soltam pipas.
4-Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que
(A) o texto I apresenta uma visão saudosista da
brincadeira de pipas e o texto II mostra os perigos desta
brincadeira.
(B) o texto I apresenta formas diferentes de soltar pipas e
o texto II mostra as consequências negativas da
brincadeira.
(C) o texto I narra casos perigosos sobre o ato de soltar
pipas e o texto II alerta para a necessidade do uso de
cerol.
(D) o texto I compara as brincadeiras antigas com as
novas e o texto II ressalta o comportamento das pessoas
que soltam pipas.
Leia os textos abaixo: TEXTO B
TEXTO A
5-O desejo do eu poético de
ladrilhar a rua, no texto A,
distingue-se do mesmo
desejo no texto B, porque
TEXTO A
5-O desejo do eu poético de
ladrilhar a rua, no texto A,
distingue-se do mesmo
desejo no texto B, porque
TEXTO II
Wianey Carlet, colunista do Zero Hora e ClicRBS
Conflitando com o seu bom trabalho de treinador, a sua incorrigível grosseria. Suas sistemáticas agressões
são fruto de uma personalidade autoritária e incapaz de reconhecer o mundo além da própria sombra.[...]
Dunga está fazendo um bom trabalho na Seleção Brasileira. Mas, o que constrói com o cérebro, destrói com
a sua esfarrapada língua. Que pena.
http://www2.futebolinterior.com.br/copa2010/news.php?id_news=131804
Glossário
Detrator – o que deprecia, despreza.
Sarcástico - irônico
6-Sobre as opiniões expressas nos textos I e II, podemos dizer que
lançar.
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a el-rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil. Intr.,
atual. Do texto e notas de M.V. Guerreiro; leit paleogr. de E. Nunes. Lisboa: Imprensa Nacional,
9-Levando em consideração o tema “Índios”, qual é a
principal diferença de opinião presente nesses textos?
Texto 1 Texto 2
A Central Única de Trabalhadores e a Força O professor José Pastori disse ao portal GI que “a
Sindical estimam a geração de 3 milhões de redução da jornada de trabalho pode acelerar a
postos de trabalho a partir da alteração da automatização das linhas de produção e provocar
legislação. Para o professor de Sociologia da demissões”.
Revista Semana. Ano 2, n. 24. 26 de junho de 2008. p. 34. Adaptado
Unicamp, Ricardo Antunes, o projeto ampliaria
as oportunidades de quem ainda não conseguiu
emprego formal.
Texto 1 Texto 2
A Central Única de Trabalhadores e a Força O professor José Pastori disse ao portal GI que “a
Sindical estimam a geração de 3 milhões de redução da jornada de trabalho pode acelerar a
postos de trabalho a partir da alteração da automatização das linhas de produção e provocar
legislação. Para o professor de Sociologia da demissões”.
Revista Semana. Ano 2, n. 24. 26 de junho de 2008. p. 34. Adaptado
Unicamp, Ricardo Antunes, o projeto ampliaria
as oportunidades de quem ainda não conseguiu
emprego formal.
13-Em relação à matéria “Os dez vírus mais mortais” percebe-se que
13-Em relação à matéria “Os dez vírus mais mortais” percebe-se que