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animais trepadores, as
Iisas (em alguns
batráquios), etc. Dentre os
de
preguças
adaptaçào àvida arboe
ótimo exemplo
(Bradypus tnidatylus) constituem avi-fauna: araras, papagaos, tucanos, ete.
Riquíssima é, também, aí a dotados de voO pesado e cur
coloração rica e variada, sendo
dos ostentando terricolas, apresentam outras f
Jáos que vivem ao nível do solo, os
como a anta (1apirns terrestnis), o queixada (Taya
mas de adaptação. Alguns cuneiforme, longo e robusto. ron
pecar) e o caititu (Pecari tacajn), têm corpo
tornam-se trepadores ageis, como .
pendo caminho com facilidade. Outros
onças (Panthera onca).
se repetem en
Embora com algumas variantes, os mesmos exemploS
quase todas as áreas florestais brasileiras. Nas da tloresta equatorial, entretan.
esse a.
to, a variedade e a abundância das espécies såo muito maiores, fato
caracteriza a fauna das áreas tropicais. Além disso, na Amazônia, em virtude de
sua imensa rede hidrográfica, émuito rica a fauna aela ligada: pirarucu (Arabaima
uiga), peixe-boi (Trinchecns imnguis), jacarés (gêneros Meanosncbus, Jacantinga e
Caiman), poraquê ou peixe elétrico (Eetrphoras elkctricns), capivara (Hidrnchoers
ydrochoeris), o maior roedor conhecido, tartarugas de diversos generos, são al.
guns dos animais que aí se encontram, sem esquecer as terriveis piranhas
(Pygoentras pirgya), existentes em alguns grandes rios.
Nas áreas nào florestais, ou seja, nas regiðes abertas, condiçoes
ambientais bem diversas, nåo só quanto à iluminaçào e temperatura, como
quanto à circulação e, conseqüentemente àproteçào, favorecem o apareci
mento de outro tipo de fauna. Numerosos animais têm aí vida subterrånea,
conseguindo assim proteger-se contra as grandes variaçòes de temperatura e
de escassês de água. Conseguem escapar também a seus
caso, por exemplo, dos tatus e de vários répteis. perseguidores. 0
Muitos insetos, também, como formigas e
cupins, que nas tiores
habitam tanto nas árvores quanto no chão, agqui instalam suas colonias sob0
solo, denotando sua presença pelos característicos
consumidor, otamanduá (Myrmecophaga tridactyla), montículos. Seu habitua
naturalmente acha-se
também sempre presente.
Agrande velocidade que sào
tica dos animais das regioes abertas. capazes
de desenvolver, outra caracte
Os
abrigo; os carnívoros, para assegurar seu pacificos (coelhos, lebres) para bi
bém, as grandes aves alimento, Nessas áreas aparecem.
corredoras, das quais as mais comuns Scicmi
Fitogeografia Principais relacionamentos
Agricultura
Meteorologie|
Ecologia Pecudrio
Cl(Bettnica)
imatelegie Cartografie
FITOGEOSRAFIA [Geoqratia)
Silviculturd
[Fieoga) imic0
Farmácia
Edafelogio
Pedologia
Relevo HidPalinologia
rografia
Paleobotânica
Me dicina
Geography" (1936) e de
Pierre NEWBIGIN em "Plant and
Biogeography, ecological perspectDANSEREAU
na
ive". (1957) com 1
Sendo tào diversificados os campos de interesse com os quais se acha
relacionada a Biogeogratia, nâo éde admirar que excelentes trabalhos tenham
sido escritos por especialistas os mais diversos como, para só citar alguns con
remporâneos, DANSEREAU (P) ecologista; TROLL(C) geógrafo; GAUSSEN
H) e SCHNELL (R.) botânicos, etc.
Índice xerotérmico
Agosto 3 78,1
13
3 74,5
46
Sabendo-se que: Coeficiente K
p-n"de dias secos |H menor do que 40%....K=1
o -n° de dias de orvalho Cntre 40 e 60...K = 0,9
IN-n° de dias de nevociro H Cntre 60 e 80...K = 0,8
M-n° de dias de nm¿s Cntre 80 e 90..K= 0,7
C-n° de dias de chuva |H maior do que 90%..K = 0,6
H -umidade relativa
K-cocficiente relacionado aH
X- índice xerotémico
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prnde nteresse Pata o Basil. logo apis sua chegada à
I824,toramcditados:
.
portanto, reconhecer
tonaturalistas
que, foi a partir dos estudos desses très
es Humboldt, Martius e Saint-Hilaire, que a
atia no
Brasiltevesuas bases consolidadas. Embora o1° (Humbold)
aha riajado pelo Brasil, nem sequer tenha escrito sobre o pais,
gtande influenciador
se critérios expostOs em seus trabalhos, foi o
os dois.
utos outros estudiosos, é certo, vieram enriquecer com seus tra-
:conhecimentos referentes a esse importante ramo da
ciência
. Fsses estudos, embora emn sua maioria digamn respeito a áreas
ou focalizam aspectos particulares do seu
de nosso território,
ento regetal, nào poderiam ficar esquecidos pois, foi graças aos
foram se tor
aue importantes caracter1sticas de nossa vegetação
onhecidas.
egào de Lag Minas Gerais, foi alvo dos estudos de Peter
ao Brasil em 1825, para lá se mudou alguns
Lund qy
A0 até morrer (em 1880). LDurante três anos
amarqus, Eugenius Warming, cuja obra La
dialmente conhecida. Em seus estudos detalhados
atming, lançou os fundamentos da Ecologia Vegetal.
srdar a influencia das continuas queimadas sobre o reves
regt£o e as moditicaçòes que nele as mesmas acarretam.
da metade do século XIX, podemos destacar, especialmente,
Rodnigues e Ernesto Ule. O primeiro, diretor do Jardim Botânico
-Janeiro durante quase vinte anos, em seus "Relatórios", publicados
eirtes às viagens que realizou, a partir de 1871, a vános vales de
Precursores dos estudos fitogeográficos no Brosil
lusto . portanto, reconhecer que, foi a partir dos estudos desses trés
eminentes naturalistas Humboldt, Martius e Saint-Hilaire, que a
fitogeografia no Brasil teve suas bases consolidadas. Embora o 1° (Humbold)
nunca tenha viajado pelo Brasil, nem sequer tenha escrito sobre o pais,
pelas idéias e critérios expostos em seus trabalhos, foio grande influenciador
dos outros dois.
Muitos outros estudiosOs, é certo, vieram enriquecer com seus tra
balhos os conhecimentos referentes a esse importante ramo da ciència
geográfica. Esses estudos, embora em sua maioria digam respeito a áreas
restritas de nosso território, ou focalizam aspectos particulares do seu
revestimento vegetal, não poderiam ficar esquecidos pois, foi graças aos
mesmos, que importantes caracteristicas de nossa vegetaçào foram se tor
nando conhecidas
Aregao de Lagoa Santa, em Minas Gerais, foi alvo dos estudos de Peter
Wilhelm Iund que, tendo chegado ao Brasil em 1825, para li se mudou alguns
anos mais tarde, ai permanecendo até morrer (em 1880). Durante tres anos
com cle conviveu um outro dinamarqus, Eugenius Warming, cuja obra - "La
goa Santa" tornou-se mundialmente conhecida. Em scus estudos detalhados
da flora dessa regio, Warming, lançou os fundamentos da Ecologia Vegetal.
Ambos prOcuram abordar a influencia das continuas queimadas sobre o reves
timento vegetal da regiäo e as modificaçöes que nele as mesmas acarretam.
Na segunda metade do seculo XIX, podemos destacar, especialmente,
Joao Bartosa Roxirigues e Ernesto Ule. Oprimeiro, diretor do Jardim Botanico
do Rio de Janeiro durante quase vinte anos, em seus "Relatórios", publicados
em 1875, e reterentes às viagens que realizou, a partir de 1871, a vánios vales de
Ts amazinicos, legou-nos valiosos subsidios ao conhecimento daquela regào
De imesto Cle salientanos especialmente osestudos referentes à vegetaçao da
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sobre a flora de altitude do maciço do Itatiáia
Amazônia, além de observaçòes botânica feita na Serra do Itatiáia.
uma excurso
contidas no "Relatório de flora: as regioes das matas e
os campos
temos a síntese A
De 1884 Geografia Física do Brasil).
J.E.Wappaeus (A
existente na obra de a chegada de Malme e Lindmann, valiosas
Em fins do século XIX, com
destacando-se dos trabalhos de Malme aquele em
pesquisas foram iniciadas, Mato Grosso (Die cerrado bäume
von
cerrados de
quc estuda as árvores dos enmbora tenha igualmente analisado, em
Mato Grosso"). Quanto a Lindmann,
vegetação matogrossense, o seu principal trabalho
companhia de Malme, a Neste, apesar de focalizar, de um modo
Grande do Sul".
"A Vegetaçao do Rio do Estado, dedica particular atençào
de vegetação
geral, os diferentes tipos características e principais diferenciações,
ao problema dos campos: suas
para os mesmos.
procurando estabelecer uma classificaçào Hermann von Ihering, entào
coube a um alemo,
A partir de 1894 trabalhos importantes proble
diretor do Museu Paulista, abordar em seus
vegetaçào, como "A distribuição de campos e matas no
mas ligados à nossa
matas".
Brasil" e a "Devastação e conservação das vários são os estudiosos de
vinte,
Nas primeiras décadas do século
1901 chegou a nosso
cujos nomnes poderíamos destacar. En
nossa vegetação,
Wettstein que, em suas excursoes no Brasil, dedicou uma
país o austríaco vegetal
especial atençào ao estado de São Paulo. Estudando o revestimento
quatro grandes
deste estado classificou-o, segundo um critério ecológico, em
pluvial sub-tropical, o das
grupos: o da floresta tropical pluvial, o da floresta disso, com as formaçòes
savanas eo das montanhas altas. Ocupou-se, além
jundú
litorâneas, descrevendo tanto a vegetaçào característica das restingas - o
de
como a dos mangues. A flora das altas montanhas foi, igualmente, alvo
ele
seus estudos, especialmente o da região do Itatiáia, bem como foram por
abordados, também, problemas referentes aos cerrados. Em Engebnisse der
botanischen Expedition der Kaiserlichen Akademie der Wissenschaften nach
Süd-brasilien" (1901), que publicou em colaboração com Schiffner, e em
"Vegetationbilder aus Sübbrasilien" acham-se reunidos os resultados princi
pais de suas pesquisas realizadas no Brasil.
Alberto Löfgren e Philipp von Luetzelburg merecem especial mençào
quando nos referimos aos estudos sobre a vegetação do Brasil. Do primeiro,
sueco de nascimento, já se disse que o que ele "fez pela botânica brasileira
no pode ser facilmente resumido, Grande foi, também, sua contribuição à
1RRI (Máno Guimaraes) bot£nica no Brasil" em As Ciencias no Brasil, II, pág. 177.
54
10Ssa titogeogratia. Ocupou-se, de preferencia, Com assuntos relativOs ao
estado de Sâo Paulo, como bem o documentam alguns de seus numerosos
trabalhos ("CContribuiçào para o conhecimento da flora paulista" "Ensaio
Para uma distribuiçào dos vegetais nos diversos grupos florísticos do Estado
p Paulo", etc.) e a fundaçào do Jardim Botánico da Cantarcira (atual
Horto Florestal). Em 1898 manifestou, mesmo, o desejo de estabelecer um
rro permanente de cstudos dos problemas relativos à vegetaço paulista.
Lötgren, porém, nào deSCurou de outras regiðes de nosso país como,
poreexemplo,,do Nordeste. Quando aserviço da Inspetoria ederal de Obras
anrra as Secas, publicou as suas conhecidas "Notas Botånicas" sobre o
Ceará, bem Como o "Mapa Botanico do Estado do Ceará", além de ter
KEIRA (José Verissimo da Costa) A peovrafa no Brasil" cm As Ciências no Brasil, 1, pág. 373.
55
Ainda nesse período nào poderíamos deixar de citar a: C. Hoehn
cuja série de trabalhos intitulada "Observacòes gerais e contribuiçòes ao e
tudo da flora e fitofisionomia do Brasil'" constitui importante tonte parao
conhecimento de algumas regiòes do estado de São Paulo e de obras: Mana
GrosSo"
fitofisionômico do Brasil'" ea "Fitofisiononia do Estado de Mato
Geográfica e
Dignos de nota sâo, também, os trabalhos de Comissão de 1889
publicados
Geológica do Estado de S£o Paulo, cujos relatórios, de Gustavo
como, por exemplo, as
1915, encerram valiosas contribuiçòes
Edwall e Gentil de Moura.
recentemente poderíamos destacar, entre Os que Se ocuparam em
Maus Sampaio
de AlbertoJoséde
todo. o nome
estudar a vegetaçào do Brasil como um no ramo da botaniCa, mas aquele
trabalhos de pesquisa
Muitos toram os seus Fitogeografia do Brasil que "pu
divulgação foi o livro
que conscguiu maior literatura nacional especializada, ainda mai
blicado numa época de pobreza da
desempenhou um papel didático apreciável".
of que a atual,
avultam os estudos de Huber para a Amazonia,
No âmbito regional Alvaro
Sobrinho e Dárdano de Andrade Lima para o Nordeste;
Vasconcelos
Minas Gerais, bem como H. L. Melo Barreto
da Silveira especialmente para Regiòes fitogeográficas de Minas Gerais". Os
suas Rio Grande do Sul,
que, emn 1942, nos deu as Paraná e de Rambo, no
trabalhos de Reinhard Maack no
importância.
são igualmente de grande de Filosofia, Ciências e Letras da Univer
Após a criaçào da Faculdade Geógrafos Brasileiros, também em
Associaçào dos
sidade de São Paulo e da Nacional de Geografia, no Rio de
Janeiro
e do Consclho
São Paulo (1934) vegetação passaram a ser encarados, com
mais
(1937). é que os estudos de
que mais de perto se acham ligados à geografia
freqüência, sob prismas fitofisionómico.
quanto o de Botânica da
tanto o ecológico discipulos do Departamento
Felix Rawitscher e seus dedicaram-se em grande parte as
Guimaraes rerri,
USP. especialmente Mário dignos de nota aos estudos referentes a0s cerra
pesquisas ecológicas, sendo dedicado ao assunto, Henrique Pimenta
muito se tem
dos. Fora desse grupo, preterencia, como campo de estudo os cerrados
Veloso tendo este, porém, de
e Goiás.
de Mato Grosso
Conselho NaCional de Geografia, a não ser Lindalvo
Dos técnicos do Romariz, autores de sínteses
Kuhlmann e Dora
Bezerra dos Santos, Edgar
56
sobre avegetação do Brasil, os demais realizaram estudos de åmbito regional
como, Por exemplo, Liúcio de Castro Soares. De Walter Egler e Alceu
Magnan1ni, que durante alguns anos Cmprestaram sua colaboraco ao Con-
selho Nacional de Geogratia, destacCamos: do primeiro a "Contribuição ao
estudoda caatinga pernambucana" e do segundo0, o artigo sobre As regioes
naturais do Amapá".
Os trabalhos de Pierre DDansercau, Kurt Hueck e Leo
Waibel, desta
cam-SC Cntre os Mats importantes, dentre os que, a respeito do assunto,
58
Acontece porém, que também entre indivíduos da mesma espécie, se
stalbelecenm relaçòes mútuas, que podem ser de três tipos: reprodução ("1),
njo de dois seres para perpetuaçào da espécie; cooperação ("), atividade
e asistència mútua c agregaçào ("), quando grupos de individuos se esta
belecem, muitas vezes, temporariamente, com a finalidade, quase sempre,
de proteçào.
Relevo e altitude: fatores abióticos signiticativos
exere.
por suas formas quanto pelas nuenCias que
Orelevo, tanto importancia no
clementos e alouns tatores do cna, tem grande
sobre os
(On
distrnbuiçåo da vegetaçào.
mais acentuada taz-se sentir sobre a temperatura,
\ intluencia mais rarefeit.
aumenta, há um decréscimo da temperatura. Oar maior P
a altitudc trIO será
menor quantidade de raios solares, portanto, o regularida-l
interceta 100 metros, coM maior
meio grau a cada
se calalar em cerca de também, segundo as estaçòcs d,
Esse gradiente varia,
acima dos 3.000m. at 0°.4.
malor no verào do que no inverno: t 0°.7
ano: diurnas mais rapidamente no inverne
Aaltitude amortece as variaçòes alto fo.
no verào, o mesmo acontecendo com as anuais. Quanto mais
do que 7.70Om será + 2°
de 13°.8; a
menot a ampl1tude (): a2.500m é estratiticaçào das camade.
As vezes, quando o ar está calmo, h£ uma
no fundo dos vales e a
em tunçàodo seu peso as mais frias ficam em baixo,
de inversão de ters
mais quentes na parte superior. E o fenômeno chamado
freqüência. Às ver
peraturas ("). No inverno éque isso ocorre com mais
temos a subida de 2° acada 100metros. Por esse mnotivo as povoaÇòes aueco
situam na parte alta såo mais aquecidas do que as local1zadas nos yales eo
bretudo se o relevo for muito acentuado.
Ainda estreitamente relacionadas ås temperaturas, acham-se as condi
Ções de exposição e, conseqüentemente, de iluminação. A partir de 45° de
latitude, em direçào ao equador, essas influencias tornam-se menores, Fm
sentido inverso, ou seja, quando a partr dessa atitude se caminhe para os
pólos, tornam-se muito acentuadas, tendo em vista que a duracão dos dias e
das noites apresenta diferenças muito grandes.
Nas áreas equatoriais planas a insolação é maor, os
culares e as montanhas serào tanto mais raios sào perpendi
forem. As encostas orientais e ocidentais aquecidas quanto mais ingremes
te, pela manh e à arde. receberão mais luz, respectivamen
Essa diferença de insolacão mas duas
Seus refleXOs, não sÓ na vegetação encostas émuito importante po
como, também, em atividades humans
Na Furopa, por exemplo, a
de plantio da vinha. Em encosta exposta ao suléa mais quente: sa0 ace
algumas regiðes. a cerca de 2.000m de
diferença de temperatura pode ser de vários graus. altituc+
60
Até mesmo o
e ocabulario local retlete essa influência, havendo dife
designaçoes para Cada uma das
encostas, ensolaradas ou sombrias:
re"ubac" nos Alpes e
"solana"e
A
temperatura do solo tambem e "umbria", na Espanha.
,ol mais diretamente, pOIS O importante. O solo recebe os raios
Assim sendo, o solo poder de
interceptação da atmosfera é me
normalmente
neratura quando a alitude maior. apresenta um grau mais clevado de
Frico do que o ar. De Na planície éo contrário: o solo é
qualquer torna a temperatura
plantas e sempre bem diferente. suportada pelas
Nas montanhas equatoriais, em que os dias são, mais ou
hs noites, o solo perde calor,
o menos, iguais
recebido durante o dia, mais
do que na Europa.
Quando a altitude égrande, a acentuadamente
em cerca de 0°. As temperatura
plantas São, portanto, submetidas a
pode se manter
ndiana de gelo noturno e degelo diurno, o uma alternância quo
um fator importante para a que lhes é bastante nocivo. Este é
toriais e as areas a seu pe oudiferenciaçào biológica das altas montanhas equa
em suas encostas.
Passando àanal1se da influência do relevo sobre os
mos que essa ação é, sobretudo, ventos,
O relevo exerce um observa
interceptadora.
barreira sobre os ventos, não apenas pela efeito de
desvio que provoca na direçào dos
mesmOs.
interceptaçào, como também pelo
Por outro lado, alguns vales podem
oigem de ventos. A circulacão vale cimostambém servir como ponto de
ocorre em virtude das diferen
cas de temperatura nos dois locais,
há o vento ascendente e, à noite,
alternando-se as direções: durante o dia
"montanha" ou catabático (). predomina o descendente, chamado de
Logicamente, tanto a direçào quanto a intensidade dos ventos, depen
dem da conformação do vale e da declividade de suas encostas.
Segundo, ainda, a disposiçào das formas de relevo em relação à circu
lação dos ventos dominantes em determinadas regiðes,
podem os vales fun
Cionar como canalizadores desses ventos, aumentando sua
intensidade.
no contrário dO que ocorre com a teperatura, existe aqui
uma reci
procidade de ações. O vento desempenha importante papel nas áreas monta
inosas, devendo ser mencionado, em relaçào àvegetaçào, como um
e exemplo de fator limitante (*) pelo seu máximo. excelen
Os efeitOs do vento sobre a vegetação nas áreas de elevada
altitude såo
SSencialmente, de dois tipos: mecânicos e fisiológicos. Serào predominante
mente mnecánicos,
no caso de ventos mais fortes: gallhos sào quebrados, plan-
tas
desenraizadas, etc. Mais freqüentes, porém, sào os efeitos fisiológicos.
G1