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Faculdade de Direito
1NERY JUNIOR, Nelson. Código de processo civil comentado e legislação processual civil
extravagante em vigor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p. 184).
gênero da publicidade e, como visto no artigo 31, tem como caráter principal a
informação das condições do produto e seu preço, bem como formas de aquisição
do produto ou serviço.
É importante destacar que para que as características da oferta e o
Princípio da Obrigatoriedade estão relacionados, pois para que o fornecedor seja
totalmente vinculado à oferta é preciso que exista precisão na oferta. Assim, não
seria qualquer oferta que geraria a obrigação do fornecedor, sendo que o caráter
obrigatório só seria configurado quando verificado que a oferta publicitária possui um
mínimo de informações capazes de influenciar o consumidor a efetiva contratação
do serviço ou compra do produto. Os dispositivos em questão devem sempre ser
aplicados em harmonia com os princípios da boa-fé, da razoabilidade e do equilíbrio
das relações contratuais.
Passemos a ver o que é publicidade.
2. Da Publicidade
Diferentemente da oferta, o CDC não possui um conceito para
publicidade. Sobre ela, inicialmente, nos cabe fazer uma distinção entre publicidade
e propaganda, tendo em vista que existe certa divergência na doutrina. O autor Vidal
Serrano Nunes Júnior, de forma geral, aborda as duas definições, e afirma que
propaganda seria
2 NUNES JÚNIOR, Vidal Serrano. Publicidade comercial: proteção e limites na Constituição de 1988.
São Paulo: Juarez de Oliveira, 2001, p. 16.
3 Ibidem. p. 22-23.
Assim, publicidade seria o meio pólo qual se veicula a oferta, tendo um
específico propósito de promover conceitos ou ideias a respeito de im produto ou
serviço, sempre incentivando a aquisição destes. De forma geral, a propaganda é
carente de informação ideológica e as informações veiculadas na publicidade são,
geralmente, objetivas e procuram transferir conhecimento ao consumidor sobre
dados de funcionamento, utilidade, produtividade, segurança e eficácia do produto
ou serviço anunciado. Dessa forma, oferta e publicidade constituem aquilo que
chamamos de marketing.
Sobre a veiculação da publicidade, o CDC informa que ela deve ser “de
tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”4.
5. Conclusão
6. Referências
4
Art. 36º do Código de Defesa do Consumidor;
5 §1º do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor;
6 § 2º do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor;
7 Art. 29º do Código de Defesa do Consumidor;
FARIAS, Talden Queiroz. Publicidade e propaganda no Código de Defesa do
Consumidor. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, IX, n. 28, abr 2006. Disponível
em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1082>.
Acesso em dez 2017;
http://emporiododireito.com.br/backup/o-conceito-de-consumidor-diante-ao-
cdc-e-a-publicidade-abusiva-por-mauricio-correia/
https://www.conjur.com.br/2016-ago-31/garantias-consumo-publicidade-
invisivel-internet-praticaabusiva-relacoes-consumo
https://direitomemoriaefuturo.com/2014/01/23/a-vinculacao-da-oferta-nas-
relacoes-de-consumo-e-os-principios-da-boa-fe-razoabilidade-e-equilibrio/
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI135523,51045-
A+publicidade+e+o+consumidor+breves+consideracoes
https://vitorgug.jusbrasil.com.br/artigos/170918919/erro-na-publicidade-
quando-o-fornecedor-esta-obrigado-a-cumprir-a-oferta
http://estadodedireito.com.br/publicidade-e-oferta-no-codigo-de-defesa-do-
consumidor/