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Grupo: Dory

A Escola de Poder

A escola de poder abre o jogo e caracteriza a formulação de estratégia como


um processo aberto de influência, enfatizando o uso de poder e política para
negociar estratégias favoráveis a determinados interesses. A palavra “poder” será
associada à política nesta escola, assim como poder econômico, associado à escola
de posicionamento que também tem uma percepção política, porque a linha entre
metas econômicas e intenção política é sutil, as escolas assumem lados distintos no
ensino - distinção esta considerada artificial.

A partir do poder micro, temos a formulação de estratégia como um processo


político, trazido nesta escola como um processo de negociação e concessão entre
indivíduos, outras proposições da escola remetem que o processo de formulação da
estratégia seja feito por vários agentes envolvidos, dessa forma a escola de poder
pressiona pela melhor compreensão do papel de indivíduos organizados.

Os benefícios da política acerca da gestão da organização são citados na


escola por quatro sistemas, o primeiro sendo a política como sistema de influência a
atuar de forma Darwiniana para assegurar que os membros mais fortes de uma
organização sejam colocados em posição de liderança, basicamente líderes fracos
poderiam anular seguidores fortes; segundo, a política pode assegurar que todos os
lados de uma questão sejam plenamente debatidos, ao passo que os outros
sistemas de influência promovem somente um - o fato da política fazer com que os
indivíduos lutem pelos seus ideais, dão vozes aos grupos envolvidos pelo bem geral
- a organização. Terceiro, a política pode ser exigida para estimular as mudanças
necessárias que estão bloqueadas pelos sistemas de influência mais legítimos,
fazendo da política como uma “mão secreta invisível” para promover as mudanças
necessárias. Quarto; a política de poder facilitar o caminho para a execução das
mudanças - utilizar-se da política como forma de aceitação.

No poder macro, que reflete a interdependência entre uma organização e o


seu ambiente, é possível identificar o controle externo pelas organizações, que é o
processo de influenciar ou negociar com o ambiente externo em vez de reagir a ele.
Dito isso, podemos ditar também três estratégias básicas a disposição da
organização, primeira: a organização pode simplesmente lidar com cada demanda a
medida que ela surge, invés de lidar com tudo ao mesmo tempo, lida-se com uma
demanda por vez; segunda: a organização pode ocultar e revelar estrategicamente
as informações, manipulando as expectativas e moldando os resultados; e terceira:
a organização pode jogar um grupo contra o outro. Entre as soluções mais
populares aplicadas na área de poder macro estão a análise dos interessados,
manobras estratégicas e formulação cooperativa de estratégia.

A formulação da estrtégia pelo processo de negociação passa muito pelo


conceito de aliança, e muito se questiona pelos autores se as alianças são
processos economicos ligados ao poder, e muitas alianças possuem uma dimensão
politca, deliberada ou não - algumas alianças são criadas expressamente como
estratégia para reduzir a concorrencia ou garantir mercados - a organização deve
se manter sensível às consequências políticas dos movimentos econômicos. Este é
o ponto central da escola de poder.

Nas críticas a esta escola, cita-se que a formulação da estratégia envolve


poder, mas não somente este fato, além disto os autores pontuam que a política
pode ser fonte de muito desperdício e distorção nas organizações.
Para concluirmos, ou autores trazem que a atividade política também tende a
ser comum quando as mudanças estratégicas são interrompidas e também em
períodos de incerteza, e a escola também salienta a importância da política na
promoção de mudanças estratégicas e como fator de resistência às mesmas.

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