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ESCOLA DO POSICIONAMENTO – PROCESSO ANALÍTICO:

Retoma máximas de guerra e passa a adotar imperativos por consultorias, considerando o


contexto de mercado altamente competitivo. O processo se concentrava mais nos cálculos – para
ser específico, na seleção de posições estratégicas genéricas, ao invés de no desenvolvimento de
perspectivas estratégicas integradas e incomuns (como na escola do design) ou na especificação
de conjuntos coordenados de planos (como na escola de planejamento). São características dessa
Escola:
• A formação da estratégia deve ser um processo analítico de seleção das posições genéricas no
mercado econômico e competitivo.
• A responsabilidade total sobre o processo é do executivo principal, mas entram em cena os
analistas para a execução dos cálculos e mais cálculos analíticos utilizados para gerar as opções
estratégicas.
• As estratégias surgem prontas deste processo analítico para serem articuladas e
implementadas, pois o mercado indica as estratégias e as estratégias dirigem a organização no
mercado.
• As estratégias continuam controladas e conscientes, deliberadas e completamente
desenvolvidas, elevando a importância do planejador.
ESCOLA DO POSICIONAMENTO – MODELO DE PORTER:
ESCOLA DO POSICIONAMENTO – MATRIZ BCG
ESCOLA EMPREENDEDORA – PROCESSO VISIONÁRIO:
Foca o processo de formação da estratégia no líder único, valorizando sua intuição,
sabedoria, julgamento, experiência e critério. A estratégia torna-se uma perspectiva,
associada com uma imagem, sentido e direção (visão). Logo, ela torna-se tanto deliberada
em suas linhas amplas e senso de direção, quanto emergente em relação aos seus
detalhes que são adaptados durante o curso. São características dessa Escola:
• A organização empreendedora focaliza as oportunidades. A resolução de problemas é
secundária.
• O Empreendedor é único, ousado e assume riscos. Seu poder muitas vezes é baseado
no carisma.
• A visão substitui o plano esquematizado.
• Geração de estratégias caracterizada como grandes saltos para frente, ou golpes
ousados.
• O crescimento é a meta dominante da organização.
ESCOLA COGNITIVA – PROCESSO MENTAL:
Essa escola vem chamando cada vez mais a atenção de pesquisadores, principalmente a partir dos
últimos quinze anos, encontrando-se ainda em processo de evolução ao estabelecer a estratégia
como um processo mental. Nela, a formação de estratégia é um processo cognitivo e as
estratégias surgem como perspectivas que estruturam o modo pelo qual as pessoas lidam com
informações que vêm do ambiente.

• Essa escola funciona como ponte entre as escolas mais objetivas (design, planejamento,
posicionamento, e empreendedora) e as mais subjetivas (aprendizado, cultura, poder,
ambiente e configuração).
• A formação da estratégia é um processo cognitivo com lugar na mente do estrategista,
emergindo como perspectiva (conceitos, mapas, esquemas, molduras) que dá forma à maneira
pela qual as pessoas lidam com informações vindas do ambiente.
• Acima de tudo, a escola cognitiva diz que precisamos compreender a mente humana, assim
como o cérebro humano, para compreender a formação de estratégia. Mas isso pode ter
implicações mais importantes para a psicologia cognitiva como fornecedora de teoria do que
para a administração estratégica como sua consumidora.
ESCOLA DO APRENDIZADO – PROCESSO EMERGENTE:
A formação da estratégia é entendida como um processo de aprendizado ao longo do tempo, em
que formulação e implementação são indistinguíveis. O líder deve aprender, mas considera-se a
existência de muitos estrategistas em potencial nas organizações. Assim, o sistema coletivo
também aprende e as iniciativas estratégicas partem daqueles que têm capacidade e recursos
para poder aprender.

• O papel da liderança passa a ser de não preconceber estratégias deliberadas, mas de gerenciar
o processo de aprendizado estratégico, pelo qual novas estratégias podem emergir.
• Envolve a elaboração de relações sutis entre pensamento e ação, controle e aprendizado,
estabilidade e mudança.
• Recomenda-se que a aprendizagem deva ocorrer concomitantemente com o andamento das
estratégias testadas.
• É o sistema coletivo que aprende e não somente o líder.
• O aprendizado surge de forma emergente.
• O papel do líder não é mais o de preconceber as estratégias, mas de gerenciar o processo de
aprendizado.
• As estratégias surgem primeiro como padrões do passado, mais tarde, como planos para o
futuro e, finalmente, como perspectivas para guiar o comportamento geral.
ESCOLA DO APRENDIZADO: ESTRUTURA DE CROSSAN
ESCOLA DO PODER – PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO:
Caracteriza a formação de estratégia como um processo aberto de influência, enfatizando o uso de poder e
política para negociar estratégias favoráveis a determinados interesses. Destacam-se dois ramos dessa
escola. O primeiro lida com o jogo político dentro de uma organização, focalizando os conflitos de seus
agentes internos e é chamado de poder micro. O segundo ramo, denominado de poder macro, é relativo ao
uso do poder pela organização, focalizando as ações de conflito ou cooperação da organização em seu
interesse próprio, isto é, refletindo a relação de uma organização com seu ambiente.

• As estratégias são emergentes e funcionam como posições e meios de iludir (truque).


• Entende a formulação estratégica como um processo de negociação entre indivíduos e grupos, ou seja,
como algo que envolve poder (tanto macro como micro) e política.
• O poder micro vê a formação de estratégia como a interação, por meio de persuasão, barganha e, às
vezes, confronto direto, na forma de jogos políticos, entre interesses estreitos e coalizões inconstantes,
em que nenhum predomina por um período significativo.
• O poder macro vê a organização como promovendo seu próprio bem-estar por controle ou cooperação
com outras organizações, por meio do uso de manobras estratégicas bem como de estratégias coletivas
em várias espécies de redes e alianças.
• O poder não deve ser o único elemento a ser considerado na formação de estratégia.
• Faz uso da “coalizão”, de “jogos políticos” e de “estratégia coletiva”.
ESCOLA CULTURAL – PROCESSO COLETIVO:
Vê a estratégia como um processo coletivo. Nela, a formação da estratégia é vista como um
processo enraizado na força social da cultura. Enquanto uma – a Escola de Poder – lida com a
influência de políticas internas na promoção de mudanças estratégicas, a outra – a Cultural –
preocupa-se em grande parte com a influência da cultura na manutenção da estabilidade
estratégica e, em alguns casos, resistindo ativamente às mudanças estratégicas.

• O processo de formação estratégica é baseado nas crenças e interpretações comuns dos


indivíduos de uma organização e parte da interação desses indivíduos.
• Organizações com culturas diferentes possuiriam interpretações diversas sobre um mesmo
ambiente.
• A estratégia assume a forma de uma perspectiva enraizada em intenções coletivas (não
necessariamente explicadas) e refletidas nos padrões pelos quais os recursos ou capacidades
da organização são protegidos e usados para sua vantagem competitiva.
• Ênfase na tradição e consenso, ao entendimento das mudanças como algo complexo e à
tendência consequente à estagnação organizacional.
ESCOLA AMBIENTAL – PROCESSO REATIVO:

O ambiente é o principal ator no processo de geração de estratégia, entendido como um conjunto


de forças gerais às quais a organização deve reagir para não ser “eliminada”. A liderança, assim
como a organização, torna-se subordinada ao ambiente externo. De fato, à medida que se move
pelos conceitos das várias escolas, o poder do estrategista central gradualmente diminuiu em
favor do imperativo ambiental.

• A formação estratégica é vista como um processo reativo ao ambiente.


• A liderança torna-se um elemento passivo para interpretar o ambiente e garantir uma
adaptação adequada da organização.
• As organizações atuam em nichos e lá permanecem até que os recursos se tornem escassos ou
as condições ambientais demasiadamente hostis. Daí então morrem. (visão ecológica)
• Tem suas origens na escola da contingência.
• O “imperativo ambiental” acaba por eliminar qualquer opção estratégica real da organização.
• As dimensões ambientais são tratadas de forma excessivamente vaga pela Escola Ambiental e
consideram que o ambiente pode não ser completamente hostil ou generoso.
ESCOLA DA CONFIGURAÇÃO – PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO:
Considera todas as propostas das demais escolas, com o intuito característico de reconciliá-las. Em seus
dois lados principais, primeiramente tenta descrever estados da organização e do contexto que a cerca
como sua configuração para então tentar descrever o processo de geração estratégica como transformação.
Há um tempo para coerência (configuração) e um salto para outro estado, uma inevitável mudança
(transformação).

• As organizações adotam uma configuração estável para cada contexto, em um tempo definido, gerando
estratégias adequadas.
• Os períodos de estabilidade são quebrados por algum tipo de transformação o que gera uma nova
configuração.
• Sequências padronizadas descrevem “ciclos de vida” organizacionais.
• Reconhecimento da necessidade de processos de rupturas sem destruir a organização.
• O processo de formação estratégica pode comportar a qualquer alternativa de cada uma das escolas
anteriores, mas moldado a seu tempo e contexto.
• As estratégias podem ser planos ou padrões, posições ou perspectivas, podem até ser meios de iludir,
mas adequadas ao tempo e contexto.
• A descrição por configuração acaba gerando uma simplificação excessiva e uma distorção da realidade.
• Ou as organizações são estáticas ou mudam rapidamente.
(FGV/SUDENE/2013) A escola de pensamento estratégico que se preocupa em saber como as estratégias se
formam na organização é denominada:
(A) Escola do aprendizado.
(B) Escola do design.
(C) Escola do planejamento.
(D) Escola do poder.
(E) Escola do posicionamento.
(FGV/SUDENE/2013) A escola de pensamento estratégico que se preocupa em saber como as estratégias se
formam na organização é denominada:
(A) Escola do aprendizado.
(B) Escola do design.
(C) Escola do planejamento.
(D) Escola do poder.
(E) Escola do posicionamento.
(FGV/SUDENE/2013) A Escola do Planejamento preconiza a formação da estratégia como um processo
formal, que segue um conjunto específico de etapas. Com relação às premissas da Escola do Planejamento,
analise as afirmativas a seguir.
I. As estratégias resultam de um processo de planejamento formal e vários passos, cada um delineado
por checklist e apoiado por técnicas e análises.
II. As estratégias devem ser implantadas com atenção aos objetivos, orçamentos, programas e planos
operacionais, para todos os níveis da organização.
III. A formulação da estratégia visa selecionar uma ação genérica de competição por meio de um processo
analítico.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente a afirmativa I estiver correta.
(C) se somente a afirmativa II estiver correta.
(D) se somente a afirmativa III estiver correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(FGV/SUDENE/2013) A Escola do Planejamento preconiza a formação da estratégia como um processo
formal, que segue um conjunto específico de etapas. Com relação às premissas da Escola do Planejamento,
analise as afirmativas a seguir.
I. As estratégias resultam de um processo de planejamento formal e vários passos, cada um delineado
por checklist e apoiado por técnicas e análises.
II. As estratégias devem ser implantadas com atenção aos objetivos, orçamentos, programas e planos
operacionais, para todos os níveis da organização.
III. A formulação da estratégia visa selecionar uma ação genérica de competição por meio de um processo
analítico.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente a afirmativa I estiver correta.
(C) se somente a afirmativa II estiver correta.
(D) se somente a afirmativa III estiver correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(FGV/SUDENE/2013) A Escola do Planejamento preconiza a formação da estratégia como um processo
formal que segue um conjunto específico de etapas que devem ser observadas rigorosamente.

Com relação às premissas da Escola do Planejamento, analise as afirmativas a seguir.

I. As estratégias são o resultado de um processo de planejamento formal.

II. As estratégias devem ser implantadas com a atenção detalhada a objetivos, orçamentos, programas e
planos operacionais.

III. As estratégias são genéricas, comuns às organizações e identificam posições específicas no mercado.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente a afirmativa I estiver correta.
(C) se somente a afirmativa II estiver correta.
(D) se somente a afirmativa III estiver correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(FGV/SUDENE/2013) A Escola do Planejamento preconiza a formação da estratégia como um processo
formal que segue um conjunto específico de etapas que devem ser observadas rigorosamente.

Com relação às premissas da Escola do Planejamento, analise as afirmativas a seguir.

I. As estratégias são o resultado de um processo de planejamento formal.

II. As estratégias devem ser implantadas com a atenção detalhada a objetivos, orçamentos, programas e
planos operacionais.

III. As estratégias são genéricas, comuns às organizações e identificam posições específicas no mercado.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente a afirmativa I estiver correta.
(C) se somente a afirmativa II estiver correta.
(D) se somente a afirmativa III estiver correta.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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