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A Escola Ambiental

A formação de Estratégia como um Processo Reativo


Organizações Reativas

• Autores consideram assim as Organizações que passam o tempo reagindo


às ações do ambiente (O que limita a formação de estrategias ao espelhamentos).

• Visão global: (Estratégia) Liderança, Organização, Ambiente

• Escolas:

1. Posicionamento - (Forças econômicas, Indústria, concorrência, mercado).


2. Cognitiva - (Lugar que transmite sinais confusos, complexos).
3. Aprendizado - (Sentir, experimentar, Interpretar, Aprender).
Estrategista

Assume o comando:

Premissas da escola ambiental:

1. O ambiente, conjunto de forças central no processo de geração de


estratégias.
2. A organização se não responder será "eliminada".
Liderança passiva só adapta, adequa e organiza.
3. Agrupa em nicho ecológico, até que os recursos acabem ou se torne
hostis.
A visão de contingência

(Oposição às teorias confiantes da administração clássica)

"Tudo depende": (Mintzberg)


Do ambiente da organização:
(Se estável ou dinâmico; simples ou complexo)
Da diversidade do mercado:
(Se Integrados ou diversificados)
Da hostilidade:
(Se favorável ou hostil)
Teoria de Contingência - contribuiu para dar
origem a escola ambiental.

Afirma que a maneira ideal para dirigir uma


organização de forma bem sucedida depende de
muitos fatores e características da mesma:

Porte
Complexidade
Estabilidade
Tecnologia
entre outras questões
“Estratégias diferentes requerem estruturas
diferentes, assim como maneiras diferentes de gerar
estratégias” - Danny Miller
A visão ecológica da população

1. Amadurecimento e Evolução: Tomada de decisões evolui conforme as decisões ficam cada


vez mais estratégicas.

2. Incidência de forças externas: pressões políticas, barreiras legais, fiscais e de entrada e


saída de mercado.

3. Racionalidade Coletiva;

4. Impacto 1: Inovação gera variações numa população (Organizações)

5. Consequência 1: A sobrevivência da organização depende da captação adequada de


recursos.

6. Consequência 2: A medida que novas populações são formadas a dificuldade por recursos
fica maior devido a concorrência.

7. Eles comparam a diferença entre tamanho e recursos entre populações concorrentes entre
sí e aponta que o maior perigo está nas fases de transição.

8. Hannan e Freeman defendem a ecologia da população como busca por aquilo que pode
elevar ou reduzir as chances de sobrevivência das organizações: Adaptações ajudam, por
sua vez, conformidade, atrapalha.

9. Por isso, variações e mudanças no ambiente em grande escala tende a impedir que grande
organizações sobrevivam a grandes períodos no mesmo ambiente. Ex: Companhia
Holandesa das Índias Orientais.
Max Weber, o pai da teoria da organização, via as organizações como:

Pressões Moldadas pela marcha implacável da racionalidade técnica e gerencial, a qual

institucionais
se expressa em burocratização sempre crescente.

pela Não existe uma "gaiola de ferro" de racionalidade, para usar a expressão
tornada famosa por Weber, que molde aquilo que os gerentes enfrentam.

conformidade Vários sociólogos organizacionais partiram de onde Weber parou, criando um


ponto de vista que veio a ser conhecido como "teoria institucional"-
preocupado com as pressões enfrentadas por uma organização em seu
ambiente, de outras organizações e das pressões de ser uma organização.
A Teoria Institucional

A teoria institucional vê o ambiente como repositório de


dois tipos de recursos: econômicos e simbólicos.
Recursos econômicos são:
✓O dinheiro tangível
✓A terra
✓Maquinário
Recursos simbólicos são:
✓Reputação de eficiência
✓Líderes celebrados por realizações do passado
✓O prestígio proveniente de conexões fortes com
empresas poderosas e bem conhecidas
A estratégia passa a encontrar formas de adquirir
recursos econômicos e transformá-los em simbólicos e
vice-versa, para proteger a organização de incertezas em
seu ambiente.
Assim, o processo entra para o reino da "administração
de impressões".
Isomorfismo institucional
O Isomorfismo Coercivo representa as pressões pela conformidade,
exercidas através de padrões, regulamentos e assemelhados. Ex: todas as
empresas aéreas devem obedecer regras de segurança rigorosa, fato que
conduz a uma certa uniformidade de estrutura e estratégia.

O Isomorfismo Mimético resulta de empréstimo e imitação. As organizações


frequentemente copiam as abordagens dos concorrentes bem-sucedidos,
porque as associam ao sucesso, mas também porque querem convencer
outras de que estão na vanguarda das melhores práticas. Daí vem a atual
popularidade do benchmarking.

O Isomorfismo Normativo resulta da forte influência da perícia profissional.


As organizações contemporâneas são, muitas vezes, dominadas por experts
que incorporam suas próprias normas profissionais comuns às tomadas de
decisões. Ex: a dependência generalizada de advogados para a negociação
de contratos tende a aumentar a uniformidade entre as corporações, a qual
também tende a eliminar maneiras mais informais de se fazer negócios.
A Teoria Institucional

Uma obra recente de Oliver (1991), critica a teoria institucional, sugerindo que as
organizações lidam com as pressões através de uma variedade de "respostas
estratégicas", dentre elas:

(1) aquiescência (ceder plenamente às pressões institucionais);


(2) compromisso (ceder apenas parcialmente às pressões);
(3) evitação (tentar obstar a necessidade de conformidade);
(4) desafio (resistir ativamente às pressões institucionais);
(5) manipulação (tentar modificar ou alterar as pressões)
Crítica,
A maior fraqueza da teoria contingencial, para fins de
administração estratégica, é o fato de suas dimensões
contribuição do ambiente serem, muito abstratas - vagas e
agregadas.
e contexto A estratégia tem a ver com a seleção de posições
da escola específicas.

ambiental Um estrategista eficaz pode, às vezes. encontrar um


lugar para ficar em pé em um lago profundo; por
outro lado, os estrategistas ineficazes às vezes se
afogam em lagos em média rasos.
É por isso que a estratégia de diferenciação é um
conceito tão importante nesta área. Ela descreve
como as organizações diferem em ambientes
aparentemente semelhantes.
Crítica, contribuição e contexto da escola ambiental

Podemos aprender com a escola ambiental a respeito das


populações das organizações, a respeito dos ambientes das
organizações e especialmente a respeito das formas diferentes
que podem assumir.

E consideremos onde as ideias desta escola parecem mais


aplicáveis, perguntando a nós mesmos que tipos de
organizações parecem mais restringidos e quando a opção
estratégica parece mais limitada.

Ex: durante o estágio de maturidade do ciclo de vida de uma


organização.

Mas não devemos nos deixar desviar por exageros ou


abstrações excessivos, nem por debates sem solução.

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