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DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
LICENCIATURA EM DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA
4° ANO/І SEMESTRE - LABORAL
CADEIRA DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO DE
INFÂNCIA
Discentes:
Adelina Raúl Maculuve
Dinércia Ricardo Muzime
Géssica Sérgio Nhancole
Marta Filipe Macovela
Véronica Benedito Mariquele
Docentes:
Dr. José Uqueio
Dra. Natércia Malauene
1. Introdução....................................................................................................................................1
1.1 Objectivo Geral :........................................................................................................................1
1.2 Objectivos Específicos :............................................................................................................1
1.3. METODOLOGIA ……………………………………………………………………………1
8. Conclusão..................................................................................................................................13
Referências Bibliográficas...........................................................................................................14
1. Introdução
1.3 Metodologia
Para realização do trabalho o grupo baseou-se na revisão da literatura, onde foi feita uma
pesquisa qualitativa e são expostas as ideias sobre a teoria de administração de contigência
segundo alguns autores como Chiavenato em sua obra Teoria Geral da Administração, Perreira
Teoria contingencial: uma abordagem teórica sobre sua evolução dentre outros, e a seguinte
estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão, e as referencia bibliográficas.
2. Breve definição dos Conceitos
2.1 Contingência – significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não (Chiavenato,
2002).
2.2 Teoria – é um conjunto coerente de ideias capazes de explicar as relação entre determinados
factos observáveis (Chiavenato, 2002).
2.3 Organização – Shein (1970), define organização como uma coordenação racional de
atividades desenvolvidas por um número de pessoas, para realização de um propósito ou meta
comum (Sashkin e Morris, sd).
2.4 Administração – processo pelo qual faz-se a combinação e direção da utilização de recursos
necessários para atingir objectivos específicos. (Hampton, 1983).
Hersey e Blanchard (2014, p. 4), definem Administração, como acto ou efeito de trabalhar com e
por meio de pessoas e grupos para alcançar objetivos organizacionais.
2.5 Ambiente - é tudo aquilo que envolve externamente uma organização (ou um sistema). É o
contexto dentro do qual uma organização está inserida (Chiavenato, 2002).
2.6 Tecnologia - é o conhecimento que pode ser utilizado para transformar elementos materiais
em bens ou serviços, modificando sua natureza ou suas características (Chiavenato, 1997).
Concluindo assim que diferentes ambiente levam as empresas a adoptar diferentes estratégias,
que exigem diferentes estruturas organizacionais. Chiavenato (1997).
4.2 Pesquisa de T. Burns e G.M. Stalker: sobre organizações mecanísticas e
orgânicas
Tom Burns e G. M. Stalker pesquisaram vinte industrias inglesas para verificar a relação
existente entre as páticas administrativas e o ambiente externo dessas industrias. Impressionados
com os diferentes procedimentos administrativos encontrados nessas industrias, classificaram-
nas em dois tipos: mecanistica e orgânica .
Cargos ocupados por especialistas nas respectivas tarefas com atribuições fixas, definidas e
delimitadas. Cada um executa sua tarefa como se fosse distinta e separada das demais;
Centralização das decisões: tomadas somente pela cúpula da organização;
Funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional,
voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o
envolver (http://www.administradores.com.br).
Concluindo assim que há uma espécie de seleção natural do tipo: sistemas mecanicistas
sobrevivem em ambientes imutáveis e estáveis, e sistemas orgânicos se adaptam bem a
ambientes instáveis e turbulentos isto e, para Burns e Stalker há um imperativo ambiental, ou
seja, o ambiente e que determina a estrutura e o funcionamento das Organizações
(http://www.administradores.com.br)
4.3 Pesquisa de Laurence e Lorsch: sobre ambiente
A denominação teoria contingencial derivou desta pesquisa, estes pesquisadores em seus estudos
procuraram defrontar a organização e o ambiente. A pesquisas envolveu 10 empresas em três
diferentes meios industriais para verificar como o meio ambiente as influencia, e concluíram que
os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e a integração (Chiavenato, 2002)
A diferenciação diz respeito a divisão da organização em subsistemas ou departamentos, cada
qual desempenhando uma tarefa especializada para um contexto ambiental também
especializado, ao passo que a integração, diz respeito ao processo gerado pela pressão vinda do
ambiente da organização com a finalidade de obter unidades de esforço de coordenação entre
vários departamentos ou subsistemas. ambos os estados são opostos e antagónicos, quanto mais
diferenciada é uma organização, mais difícil é a solução de pontos de vista conflituantes dos
departamentos e a obtenção de colaboração efetiva (Chiavenato, 2002).
Em função da pesquisa os autores formularam a teoria da contingência, ma qual afirmavam que
não existe uma única maneira de organizar, mas sim a organização precisa ajustar se
sistematicamente de acordo com as condições ambientais. Para eles os aspectos básicos da
teorias contingencial de são:
As organização e de natureza sistémica, isto é, ela e um sistema aberto.
As características ambientais apresentam uma interação entre si e o ambiente, isto implica
uma intima relação entre as variáveis externas e as características da organização
(diferenciação e integração)
As características ambientais são variáveis independentes, enquanto as características
organizacionais são variáveis dependentes (Chiavenato, 2002).
4.4 Pesquisa de Woodward sobre a tecnologia
Joan Woodward organizou uma pesquisa para saber se os princípios da administração propostos
pelas teorias administrativas se relacionavam com êxito do negócio quando colocados em
prática. A pesquisa envolveu 100 empresas de vários tipos de negócios, nas quais foram
classificadas em três grupos de tecnologia de produção: produção unitária ou Oficina, produção
em massa e produção continua.
Para a empresa alcançar os seus objectivos deve contar com o conhecimento humano onde o
homem conduz para um resultado satisfatório, isto é, a tecnologia pode ser avaliada por critério
instrumental (conduzido à resultados desejados) e critérios económicos (resultados desejados
com poucas despesas).
O ponto central desta abordagem, reside no termo contingência, a qual usa este termo para
afirmar que no processo administrativo, nenhuma técnica ou estratégia se aplica a qualquer
situação, mas sim, e necessário se ter a mente aberta a questões pragmáticas de qual abordagem e
melhor para cada situação especificas. Dentre os aspectos principais desta abordagem, destacam-
se as seguintes:
Em resumo, a Teoria da Contingência explica que não há nada de absoluto nos princípios da
administração. Os aspectos universais e normativos devem ser substituídos pelo critério de
ajuste entre cada organização e seu ambiente e tecnologia.
6. Criticas
A partir dos ensinamentos da teoria contingencial percebe-se que administração não e uma
ciência exata, dotada de teorias e modelos previsíveis, consubstanciados em leis científicas,
determinísticas, do tipo causa e efeito, isto e, os fatos e fenómenos que ocorrem nas empresas
são reflexos de fatores ambientais de maior abrangência e complexidade que influenciam
directamente a sua organização e o seu funcionamento. Tais fatores, em sua maioria, não podem
ser mudados pelas empresas, apenas monitorados.
Nesse contexto, torna-se fácil entender que para cada região, estado ou país o modelo de
gerenciamento sempre terá condições de ambiente diferentes, visto que serão influenciados
diretamente pela cultura, religião e política do lugar o que produz necessidades diferentes de
todos os envolvidos com o sistema, seja consumidores, colaboradores, sociedade e a organização
propriamente dita.
fundamental importância da teoria contingencial como ferramenta e aprimoramento ao processo
de gerência, por ser fundamental à sustentabilidade dos negócios e desenvolvimento educacional.
Contudo, também se torna mais complexo em face da globalização, da velocidade de
comunicação e das constantes evoluções tecnológicas, confirmando que não existe um jeito
único de fazer ou uma melhor forma de administrar; deve-se assumir a condição de que é
essencial estar preparado e pronto para uma constante evolução do mercado.
7.1 Vantagens
7.2 Desvantagem
É relativista e situacional;
“Esta teoria salienta que não se atinge a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo
modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única que seja a melhor para organizar, no
sentido de alcançar os objectivos altamente variados das organizações dentro de um ambiente,
também ele altamente variado – tudo depende das características ambientais relevantes para a
organização” (Chiavenato, 1993b: 543).
Na Teoria da Contingência, há elementos identificativos com a organização escolar e que nos
ajudam a percebê-la melhor. Deste modo, baseando-nos na perspectiva de Teixeira (1995, pp.
24-26), identificamos esses elementos:
A escola, tal como as demais organizações, tornou-se num sistema aberto, adequando da
integração no órgão de direcção das escolas de representantes não só dos pais e da autarquia
local mas, também, de representantes dos interesses económicos, científicos e culturais.
Os problemas de diferenciação e de integração que a escola invoca prende-se com a
existência dos grupos curriculares, coordenados, ao nível do Conselho Pedagógico. Uma
outra diferenciação que se regista na escola é a dos alunos em turmas, cada uma com o seu
professor .
Os desafios que são colocados à escola, hoje em dia, vão de encontro ao elemento da
incerteza inerente às características da Teoria da Contingência. Neste sentido, defende-se um
estado permanente de reforma da educação; postula-se a necessidade de os alunos
aprenderem cada vez mais e mais especificamente; criam-se novos currículos que
possibilitem rápidas reconversões profissionais; incentiva-se a formação contínua dos
professores, como resposta eficaz ao futuro incerto.
Por analogia aos princípios contingenciais, as tarefas do Director da escola
envolvem, por um lado, habilidades administrativas, por outro lado, competências
comportamentais, de forma a encontrar soluções adequadas a cada situação. Portanto, a escola
não se configura como uma instância préorganizada; ela própria deve ser produtora de um futuro.
9. Conclusão