Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução............................................................................................................................. 3
5. Conclusão ........................................................................................................................... 14
1. Introdução
Desta feita este trabalho sera bastante importante pois este tema vai poder aflorir
ainda mais os nossos conhecimentos.
1.1.Objectivos
1.1.2. Gerais
Analisar os fundamentos da Abordagem Contingencial.
1.1.3. Especificos
Compreender as origens e a evolução da Abordagem Contingencial.
Identificar os principais modelos da Abordagem Contingencial.
Discutir as críticas à Abordagem Contingencial e seus limites.
1.2. Metodologias
De acordo com LAKATOS. & MARKONI, confirma que existem varias técnicas
de recolha de dados durante a elaboração, indo com os objectivos traçados pela escola.
4
Estratégia: análise da estratégia que está sendo adotada pela empresa, defesa do
nicho de mercado, análise de novas ameaças e oportunidades e postura diante de
um ambiente competitivo;
Gestão: análise das orientações que as pessoas trazem para seu ambiente de
trabalho, incentivo dos colaboradores e tipo de relação entre os colaboradores e
gestores (autoritário, democrático, etc.)
2.1.Modelo Contingencial
2.1.1. Conceito
De acordo com Kotler e Armstrong (2003) em 1962, Alfred Chandler Jr. Realizo
uma das mais sérias investigações históricas abordando a estratégia de negócios. Estudou
quatro grandes empresas americanas: a DuPont, a General Motors, a Standar Oil Co.(New
Jersey) e a Sears Roebuck & Co; demonstrou que as estruturas destas empresas foram
necessariamente adaptadas e ajustadas às suas estratégias durante todo um processo
histórico envolvendo quatro fases distintas:
As empresas tiveram que ampliar suas instalações de produção e organizar uma rede
de distribuição, passaram então a deter o mercado de matérias-primas através da
compra de empresas fornecedoras. Daí o controle por Integração Vertical que
possibilitou o aparecimento da economia em escala.
Nesse mesmo contexto, afirma Lamb, Hair, McDaniel (2004) que Tom Burns e G.
M Stalker, dois sociólogos industriais, pesquisaram em 1961 vinte indústrias inglesas
procurando analisar a correlação entre as práticas administrativas e o ambiente externo
dessas indústrias. Classificaram as indústrias em dois tipos: organizações mecanistas e
orgânicas.
Sampaio (2004) alega que a cultura organizacional «surge como uma técnica de
gestão, que serve uma nova imagem de organização como comunidade social, tentando
minimizar a oposição individuo-organização, pela emergência de um novo paradigma
onde a organização é um local potencialmente gerador de conflitos, superáveis pela
negociação abrangente e permanente. A evolução das organizações e numa interpretação
considerada relevante para o objectivo da reflexão sobre a cultura organizacional, passa de
uma organização tradicional de sistema fechado à organização aberta, passando por uma
forma intermédia, a organização contingencial» Sampaio (2004:69-70)
A cultura não deve entender-se como uma componente decorativa, mas como um
elemento estrutural e estruturante da ação organizativa. A organização é definida, como
uma minissociedade provida de símbolos e de ritos, de linguagem própria, de uma matriz
interpretativa comum e de um percurso que a caracteriza e singulariza. De acordo com esta
perspectiva, a organização é um elemento pertencente ao mundo simbólico, socialmente
11
A verdade é que existe uma cultura dominante, que é compartilhada por todos, e
também subculturas organizacionais.
Subculturas são grupos que se formam na empresa e que compartilham da cultura
dominante e também de outros valores, crenças e costumes que são comuns a todos os
membros do grupo. Identificar subculturas organizacionais é bem fácil, basta prestar
atenção quando você fala “lá vai o pessoal da TI”, por exemplo.
Edgar Schein, estudioso da área, define três tipos de subculturas nas empresas:
Para Motta (1999,114) "a organização pode ser vista na perspectiva política, como um
sistema de poder onde pessoas ou grupos procuram maior influência no processo
decisório". Pode-se, ainda segundo Motta, fazer uma analogia entre a empresa e um
(outro) sistema político, de modo que o poder pode ser visto como um fim em si mesmo,
ou como algo a ser utilizado para fazer com que determinadas opiniões prevaleçam em
relação a outras.
12
Tendo em vista que os recursos de poder são limitados, conflitos afloram, surgem grupos
de protecção mútua e as guerras por ampliação de espaço, por aumento dos campos de
influência são muito comuns. Portanto, em uma organização, todos os membros participam
de manobras políticas.
Assim, a política existe nas organizações porque as pessoas pensam de forma diferente e
agem também de uma forma diferente. Essa divergência de interesses gera conflitos que
são enfrentados através de acções políticas. Muitos assumem a definição dada por Robert
Dahl, cientista político americano, que vê o poder como a "habilidade para conseguir que a
outra pessoa faça alguma coisa que, de outra forma, não seria feita".
Assim, a análise da empresa sob o ponto de vista político leva à constatação de que tudo o
que ocorre no ambiente de trabalho está baseado em interesses e isso precisa ser levado em
conta quando se busca compreender por que as coisas funcionam de determinada maneira
e quando essa maneira nem sempre é a forma mais eficiente e racional para o alcance dos
fins almejados. Além da dimensão técnica e racional, as diretrizes estratégicas, as metas, a
estrutura, a tecnologia, os esça e outros aspectos do funcionamento organizacional são
influenciados pelo jogo do poder e portanto têm uma dimensão política.
Para Motta (1999,114) A organização pode ser vista na perspectiva política, como um
sistema de poder onde pessoas ou grupos procuram maior influência no processo
decisório". Pode-se, ainda segundo Motta, fazer uma analogia entre a em presa e um
(outro) sistema político, de modo que o poder pode ser visto como um fim em si mesmo,
ou como algo a ser utilizado para fazer com que determinadas opiniões prevaleçam em
relação a outras.
Toffler (1990, 495), que tratou do assunto em seu livro Powershift – As Mu danças do
Poder, trabalha com os seguintes pressupostos:
O poder é inerente a todos os sistemas sociais e a todas as relações humanas. Não é uma
coisa, mas um aspecto de toda e qualquer relação entre pessoas. Daí ser inevitável e
neutro, intrinsecamente nem bom nem mau.
13
O sistema do poder inclui todo mundo - ninguém está livre dele. Mas à perda de poder de
uma pessoa nem sempre corresponde o ganho de outra." Bolman e Deal (1977), citados
por Mintzberg e outros (2000, 177), formalizaram a sequência de proposições abaixo, para
demonstrar que a política é inevitável no mundo organizacional:
5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
Chiavenato, Idalberto. Administração, 2014. Teoria, Processo e Prática. 7. ed. São Paulo:
Manole.
CHIAVENATO, 1999. Administração nos novos tempos. Editora Campus, Rio de Janei ro,.
CHIAVENATO, 1983. Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Editora
Mc Graw-Hill, São Paulo,.
FLEURY, Afonso e Maria Tereza Leme, 1997. Aprendizagem e Inovação Organizacio nal.
Editora Atlas, São Paulo,.
HESSELBEIN, Frances, GOLDSMITH, Marshall e BECKHARD, Richard, 1996. O líder do
futuro. Editora Futura, São Paulo,.
KORDA, Michael. 1983. O jogo do poder na empresa. Editora Francisco Alves, Rio de
Janeiro,.
MATOS, Francisco Gomes de. 1981. Reciclagem Situacional – desenvolvendo o geren te e a
organização. Editora Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro,.
MATTOS, Rui de A, 1991. Gestão e democracia na empresa. Editora Livre, Brasília,.