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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Licenciatura em Ensino de História

Tema: O papel das organizações não governamentais (ONG’s) na edificação da


sociedade moçambicana

Nome do estudante: Seculef Lemos Valdez


Código: 708192366

2°Ano

Quelimane
Maio
2023
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Tema: O papel das organizações não governamentais (ONG’s) na edificação da


sociedade moçambicana

Nome do estudante: Seculef Lemos Valdez


Código: 708192366

O trabalho de carácter avaliativo do curso de


Curso de Licenciatura em Ensino de História a ser
entregue na Universidade Católica de Moçambique
no Instituto de Educação à Distância na cadeira de
História das Sociedades II (HS-II) leccionado pelo Dr.
Arnaldo Júnior

Quelimane
Maio
2023
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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais 0.5
 Discussão
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara 1.0
do problema)
 Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
Conteúdo discurso
académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
 Rigor e coerência
Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referência 4.0
Bibliográficas citações e
s bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................6

2. Objectivos..............................................................................................................................6

2.1. Geral....................................................................................................................................6

2.2. Específicos..........................................................................................................................6

3. Metodologia do Trabalho.......................................................................................................6

4. Império Romano.....................................................................................................................7

4.0. Império Romano (27 a.C. a 476).........................................................................................7

4.1. Fundação de Roma..............................................................................................................7

4.2. Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)...........................................................................8

4.3. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)..............................................................................8

4.4. A Expansão Romana...........................................................................................................9

4.4.1. Crise da República...........................................................................................................9

4.5. Razoes da Expansão Romana..............................................................................................9

4.6. Decadência do Império Romano.......................................................................................10

4.6.1. Legado Romano.............................................................................................................11

4.6.2. Política............................................................................................................................11

4.6.3. Religião..........................................................................................................................12

4.6.4. Quotidiano......................................................................................................................13

5. Conclusão.............................................................................................................................14

6. Referencias Bibliografia.......................................................................................................15
1. Introdução
Este trabalho irá abordar sobre o papel das organizações não-governamentais
(ONG’s) na edificação da sociedade moçambicana.
Em Moçambique pós-independência as ONGD assumiram um papel fundamental no
que respeita à ação para o desenvolvimento e a atitude do poder político. Se em 1975, a
criação de ONGD nacionais não era permitida dada a afiliação à política socialista, em 1984,
devido à crise económica e social que se arrastava desde finais dos anos setenta, foi
implementado um programa de ajustamento estrutural e o país abriu portas às ONGD
estrangeiras.
Isso permitiu uma abertura sempre maior, conseguindo chegar-se à legalização das
ONGD nacionais aquando da preparação da nova Constituição moçambicana do 1990. O
mesmo passou com as Organizações religiosas, pois que sendo o primeiro período pós-
independência, ou seja entre 1975 e 1983, caracterizado por uma política socialista, não eram
permitidas nem associações privadas laicas, nem religiosas. Assim, a vida das ONGD
religiosas foi impalpável praticamente até 1984-85.
Em Moçambique pós-independência as ONGD assumiram um papel fundamental no
que respeita à ação para o desenvolvimento e a atitude do poder político. Se em 1975, a
criação de ONGD nacionais não era permitida dada a afiliação à política socialista, em 1984,
devido à crise económica e social que se arrastava desde finais dos anos setenta, foi
implementado um programa de ajustamento estrutural e o país abriu portas às ONGD
estrangeiras. Isso permitiu uma abertura sempre maior, conseguindo chegar-se à legalização
das ONGD nacionais aquando da preparação da nova Constituição moçambicana do 1990.
2. Objectivos
2.1. Geral
 Conhecer o papel das organizações não-governamentais (ONG’s) na edificação da
sociedade moçambicana.

2.2. Específicos
 Explicar o contexto de surgimento das ONG’s em Moçambique;
 Identificar as principais ONG’s que actuam na área social em Moçambique;
 Indicar os principais estratos sociais que constituem grupos alvo das ONG’s;
 Explicar o impacto das acções desenvolvidas pelas ONG’s na promoção de valores
sociais em Moçambique;
 Fazer uma análise crítica da actuação das ONG’s em Moçambique;
 Enumerar as principais dificuldades ou limitações que enfrentam as ONG’s na
prossecução dos seus objectivos.
3. Metodologia do Trabalho
Segundo Michaelis (2000), metodologia é a arte de guiar o espírito de investigação da
verdade, é um dos instrumentos utilizados para se conhecer a verdade e chegar ao
conhecimento.

A metodologia usada para elaboração do presente trabalho foi do tipo exploratório,


onde uso se como ferramenta Para a obtenção de informações, a internet e manuais
electrónicos (pdf), onde podem ser consultados através da referência bibliográfica do presente
no trabalho.
4. O contexto de surgimento das ONG’s em Moçambique
Em 1990 assistiu-se a um aumento das ONGD em Moçambique, em paralelo com a
elaboração da nova Constituição moçambicana, que permitiu um reconhecimento legal
das ONG através da lei 8/91.
“Se a Primeira Grande Guerra não marcou de forma clara o movimento e a atividade
das Organizações Não Governamentais, o mesmo não aconteceu com os acontecimentos
decorrentes na Segunda Guerra Mundial, acontecimentos que influenciaram de forma
decisiva a criação e as práticas das ONG por toda a Europa Ocidental” (Ribeiro 1995:29).
Segundo Vieira (1996), podem considerar-se diferentes origens relativamente à
criação das ONG. Defende o autor que, depois da independência dos Estados Africanos no
início da década de 60, os missionários europeus acabaram por se encontraram sem apoios
logísticos, os quais eram anteriormente fornecidos pela administração colonial. Assim, os
missionários começaram a dirigir-se às suas comunidades e congregações de origem para
pedir suporte financeiro.
4.0. Império Romano (27 a.C. a 476)

Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C.
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana.
Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão:
 Tibério (14 a 37);
 Calígula (37 a 41);
 Nero (54 a 68);
 Tito (79 a 81);
 Trajano (98 a 117);
 Adriano (117-138);
 Marco Aurélio (161 a 180).
4.1. Fundação de Roma
A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio,
em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália
após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.
Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados
no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono. Amamentados por uma loba e depois
criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar Amúlio.
Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após
desentendimentos, assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.
Na realidade, Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e
sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser
uma verdadeira cidade-Estado.
4.2. Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)
Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por três classes sociais:
 os patrícios, a classe dominante, formada por nobres e proprietários de terra;
 os plebeus, que eram constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos
proprietários;
 os clientes, que viviam da dependência dos patrícios e os plebeus, e eram prestadores de
serviços.
Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa.
Era assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por trinta chefes de
famílias do povo. Sua função mudou ao longo dos séculos, mas eram responsáveis por
elaborar leis, recursos jurídicos e ratificar a eleição do rei. Em certos períodos a Assembleia
Curiata deteve mais poder que o Senado. O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o
rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo monarca.
As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo
dos três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou. A aproximação
dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o último rei etrusco foi
deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.
4.3. República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder
político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos
patrícios.
A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os
patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos,
mantendo os plebeus sob sua dominação.
Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias
conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com essas
medidas, as duas classes praticamente se igualaram.
4.4. A Expansão Romana

Durante a Guerra Púnica foram utilizados elefantes como animais de combate


A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a
Península Ibérica a partir do século IV a.C.
A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras
Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de
cem anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.
4.4.1. Crise da República
Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de
escravos ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de
revoltas.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À
frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma. Para equilibrar as forças
políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e
Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por
Marco Antônio, Otávio Augusto e Lépido. As disputas de poder eram frequentes. Otávio
recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império
disfarçado de República.
4.5. Razoes da Expansão Romana
Entre os séculos V a.C. ao III a.C., os romanos empenharam-se em conquistar a
península Itálica, com dois objetivos principais:
• Obter gêneros para o abastecimento da cidade;
• Por fim as ameaças de invasão dos povos da região.
Por volta do ano de 272 a.C., Roma chega ao extremo sul da península itálica
chamada de Magna Grécia. Com a expansão romana o número de escravos aumento
consideravelmente montando uma estrutura econômica escravista, passando a exigir mais
conquistas para aumentar a quantidade de prisioneiros de guerra, escravos.
Apesar de terem conquistados a península itálica, o Mar Mediterrâneo era controlado
por uma potência marítima da época, a cidade de Cartago, fundada pelos Fenícios com cerca
de 250 mil habitantes.
Apesar de estar localizada no norte da África ela possuía inúmeras colônias na
Córsega, Sardenha, Sicília, e a Península Ibérica. (atual Portugal e Espanha). A disputa pela
posse da Sicília levou os romanos a entrarem em guerra contra os Cartagineses em número de
três elas ficaram conhecidas como Guerras Púnica, e se estenderam de 264 a.C., até 146 a.C.,
quando
Cartago foi definitivamente derrotada e destruída pelos romanos. Continuou sua
expansão se apoderando de todo Mar Mediterrâneo, que passou a se chamar mare nostrum
que significa mar nosso. Em 197 a.C., os romanos conquistaram a Macedônia, a Síria em 189
a.C., a Grécia em 146 a.C., o Egito em 30 a.C., a Península Ibérica em 133 a.C., e a Gália
(parte da atual França) em 55 a.C.
Durante o período de conquista a sociedade romana transformou-se profundamente
com uma determinação imperialista (de conquista) que também favoreceu o modo de
produção escravista. As causas das mudanças sociais foram:
• Grande quantidade de riqueza que chegaram a Roma vinda das conquistas;
• A ruína do pequeno camponês proprietário, impossibilitado de concorrer com a produção
das grandes propriedades rurais (Latifúndios), trabalhados por escravos;
• Aumento da escravidão;
• Êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe;
• Surgimento de novas classes sociais:
Mesmo abolindo-se a escravidão por dívida a utilização de mão-de-obra escrava se
ampliou o que trouxe problemas ao Estado-romano, as inúmeras revoltas dos cativos da qual
a mais famosa foi a de Spartacus em 73 a.C., que chegou a ameaçar a própria cidade de
Roma.
Essa é sua tarefa nesta atividade além de copiar o texto no caderno, você terá que
pintar o mapa da Europa com as devidas regiões: principalmente o Mar Mediterrâneo, Mar
Vermelho e Mar Negro.
4.6. Decadência do Império Romano
A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo
principal objetivo era combater as invasões.
Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num
período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram
assassinados.
Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre
seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital
Roma, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla.
Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e o imperador Rômulo
Augusto foi deposto. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da
Antiguidade para a Idade Média. Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do
Oriente, que se manteria até 1453.
4.6.1. Legado Romano
A civilização romana influenciou e influencia diversos povos, é inegável o legado romano
para humanidade.

Cultos religiosos públicos realizados pelos romanos.


(Sousa, n.d.) Ao longo de sua história, a cultura romana foi nitidamente influenciada
por diferentes povos. Muitas dessas trocas culturais desenvolveram-se com mais intensidade
na medida em que o processo de expansão territorial romano foi ganhando maiores
proporções. Mesmo estes chamando os estrangeiros de bárbaros, termo que diferenciava
aqueles que não sabiam falar o latim, os romanos foram marcados principalmente pelas
civilizações da própria Península Itálica.

4.6.2. Política
(Sousa, n.d.) No campo político, a questão do Estado e da cidadania fundava diversas
concepções do cenário político romano. Saudar e defender Roma eram grande prova da
valorização que o indivíduo tinha pela glória e o respeito às tradições do povo romano. Ao
mesmo tempo, a organização da sociedade romana tinha muitos de seus aspectos vinculados
às leis que regiam os mais diferentes temas do cotidiano romano. As leis eram formadas por
diferentes códigos.
(Sousa, n.d.) O Jus Civile era o principal conjunto de leis e era inspirado nos mais
antigos costumes e tradições romanas. Desprovidos das mesmas benesses jurídicas, os
estrangeiros tinham um código de leis próprio chamado Jus Gentium. Com relação às
relações familiares, o direito romano destinava o Jus Publicum. A tradição jurídica em Roma
consolidou diversas escolas de Direito que formavam os juristas responsáveis pelos processos
jurídicos da época. Conservando seus princípios ao longo dos tempos, o Direito Romano
influenciou a cultura jurídica de diferentes povos europeus.

4.6.3. Religião
(Sousa, n.d.) No campo religioso, os romanos dividiam sua prática religiosa entre os
cultos particulares e públicos. Muitos dos cultos eram destinados aos gênios, espíritos e
elementos da natureza. Os lares eram as divindades que tomavam conta da família e os
penates zelavam da alimentação e dos bens materiais. Comidas e bebidas eram oferecidas em
pequenos altares que reuniam os ícones representativos de cada uma das divindades.
(Sousa, n.d.) Além dos deuses, os romanos também davam grande importância à
reverência a seus antepassados que, mesmo depois de sua morte, poderiam conceder proteção
e bênçãos aos seus sucessores. A classe sacerdotal romana contava com diferentes tipos de
líder espiritual. Os vestais era um grupo formado por jovens que deviam manter acesa a
chama do fogo sagrado, que atraia a atenção das divindades. Os flâmines eram sacerdotes
responsáveis pelo culto de um deus específico. Os augures comunicavam-se com os deuses
através de rituais sagrados e da observação da natureza. Por fim, haviam os feciais, que
cuidavam do sucesso na relação com outros povos e nas guerras.
(Sousa, n.d.) O culto romano ainda contava com um líder supremo chamado Pontífice
Máximo. Sua principal incumbência era de controlar a passagem do tempo, garantir a
regularidade das festas religiosas e recolher toda e qualquer manifestação útil na interpretação
da vontade dos deuses. Com o passar do tempo, a religiosidade romana incorporou, com
outros nomes a tradição religiosa do mundo grego. O deus Júpiter era equivalente ao maior
dos deuses, e era esposo de Juno. Plutão era a divindade do além-vida, Netuno controlava os
mares, Ceres era o deus das colheitas, Diana regia a Natureza e Marte representava a guerra.

4.6.4. Quotidiano
Nos meios urbanos, diversas manifestações artísticas e esportivas eram desenvolvidas.
A luta entre gladiadores, a corrida de bigas, o teatro e o jogo de dados eram algumas das
atividades desempenhadas pelos romanos. A maioria da população vivia em casas bastante
simples construídas em edificações de pequeno porte. Somente os mais abastados
desfrutavam de uma ampla residência dotada de elementos decorativos, salas de banho, água
encanada e rede de esgoto. As obras públicas demonstravam a habilidade dos romanos na
construção de aquedutos, arcos e esgotos. Influenciados pelo padrão estético grego,
prestigiavam as esculturas e a simetria das formas. (Sousa, n.d.)
Entre homens e mulheres havia uma forte distinção que nos indica a feição patriarcal
da cultura romana. Os homens podiam aprender a ler e escrever o latim e dominar
conhecimento sobre matemática, arquitetura, religião, geografia e astronomia. Já as mulheres
eram educadas com o claro propósito de exercerem funções domésticas ligadas a casa e os
filhos. A educação regular romana era um privilégio para poucos, os jovens mais pobres
reduziam seus saberes à prática da agricultura e do artesanato. Nessas mesmas classes menos
privilegiadas, as mulheres podiam trabalhar ao lado do marido ou administrar um negócio
próprio. (Sousa, n.d.)
5. Conclusão
Depois de termos lidos deversos manuais para extracção dos argumentos patentes no
presente trabalho concluímos que:
O Império Romano é considerado o maior civilização da história ocidental. Durou
cinco séculos: começou em 27 a.C. e terminou em 476 d.C. Estendia-se do Rio Reno para o
Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia Menor.
Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por três classes sociais: os
patrícios, a classe dominante, formada por nobres e proprietários de terra; os plebeus, que
eram constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários; os
clientes, que viviam da dependência dos patrícios e os plebeus, e eram prestadores de
serviços.
A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder
político entre os romanos. A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio
de toda a Península Ibérica a partir do século IV a.C. A segunda etapa foi o início das Guerras de
Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Na República
romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de
homens livres.
Entre os séculos V a.C. ao III a.C., os romanos empenharam-se em conquistar a
península Itálica, com dois objetivos principais: Obter gêneros para o abastecimento da
cidade; Por fim as ameaças de invasão dos povos da região.
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana.
Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo
principal objetivo era combater as invasões.
Ao longo de sua história, a cultura romana foi nitidamente influenciada por diferentes
povos. No campo político, a questão do Estado e da cidadania fundava diversas concepções
do cenário político romano. No campo religioso, os romanos dividiam sua prática religiosa
entre os cultos particulares e públicos.
Nos meios urbanos, diversas manifestações artísticas e esportivas eram desenvolvidas.
A luta entre gladiadores, a corrida de bigas, o teatro e o jogo de dados eram algumas das
atividades desempenhadas pelos romanos.
6. Referencias Bibliografia
Rainer Sousa

https://www.todamateria.com.br/roma-antiga/

Juliana Bezerra 2Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em


Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União
Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.

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