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FACULDADE IGUAÇU

TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ARTHUR V.S.RATHS
DIOGO HARTMANN
FÁTIMA ALFLEN
JAQUELINE THAIS
JONAS ZOTTI
KAUANI ERTHAL
MARIA CATARINA
SAMUEL DE CASTRO
VICTOR HEBERLE

TEORIA CONTINGENCIAL

CAPANEMA – PR
2022
ARTHUR V.S.RATHS
DIOGO HARTMANN
FÁTIMA ALFLEN
JAQUELINE THAIS
JONAS ZOTTI
KAUANI ERTHAL
MARIA CATARINA
SAMUEL DE CASTRO
VICTOR HEBERLE

TEORIA CONTINGENCIAL

Trabalho para obtenção parcial de nota da


disciplina de Teoria da Administração.
Professor: Marlon Ferruccio Deon

CAPANEMA – PR
2022
Introdução

A abordagem ou teoria Contingencial dá conta de que existe sinergia entre os


aspectos ambientais (mercado, governos, consumidores, etc.) que são
incontroláveis e os aspetos internos (departamentos, funcionários, etc.) que podem
ser controlados pela organização. Ela surgiu de uma série de pesquisas que visam
dar conta de responder de que modo as empresas se tornavam mais ou menos
eficientes a partir do uso de estratégias baseadas nas teorias clássicas da
administração e na análise das relações organização ambiente, compreendendo, por
exemplo, que há um movimento dos subsistemas das organizações em que estes
focam em tarefas especializadas com um objetivo específico (diferenciação) e ao
mesmo tempo existe um movimento coletivo entre os subsistemas como uma
resposta ao ambiente competitivo (integração) (CHIAVENATO, 2003). Com isso,
como ressalta Idalberto Chiavenato (2003, p. 498), podemos definir que a Teoria da
Contingência é a compreensão de que

Diferentes ambientes requerem diferentes desenhos


organizacionais para obter eficácia. Torna-se necessário
um modelo apropriado para cada situação. Por outro
lado, diferentes tecnologias conduzem a diferentes
desenhos organizacionais. Variações no ambiente ou na
tecnologia conduzem a variações na estrutura
organizacional.

Deste modo, podemos dizer que ao abrir um leque de estratégias, um via a


seguir, temos um conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas, mas ao mesmo
tempo abrimos mãos de outros caminhos estrategicamente diferentes. Ou seja, ao
desenhar uma organização de determinada maneira, haverá um conjunto de
tecnologias à nossa disposição, que nos serão úteis, é um conjunto de tecnologias
que apesar de interessantes podem não atender aos propósitos do desenho
organizacional proposto. Assim, a partir da Teoria da Contingência, as organizações
devem pensar de modo holístico, sempre conectando suas dinâmicas internas com
as dinâmicas do ambiente em que atua, sem receitas prontas, sem moldes
universalistas e de modo maleável e adaptável. Ao longo do presente trabalho
buscamos expor como estão relacionadas estas complexas questões.
Teoria Contingencial

A teoria contingencial é uma das teorias mais modernas no ramo da


administração de empresas e consiste em afirmar que tudo é relativo, ou seja, que
existe uma relação entre os fatores ambientais (externos) e a gestão de uma
organização (interno) para alcançar os objetivos traçados pela empresa.
A teoria contingencial pretende coordenar os princípios básicos da
administração que são as atividades, estruturas, tecnologia e meio ambiente. A
principal dúvida sobre teoria contingencial é a sua definição, pois contingência
significa fenômeno incerto ou eventual, passível ou não de suceder.
A abordagem contingencial consiste em provar que não existe um único
modelo ou forma de administração a ser seguida, ou seja, não existe forma
pré-estabelecida que sirva a todas as circunstâncias e que depende dos vários
fatores internos e externos. Pela teoria contingencial o ambiente organizacional é
composto de variáveis situacionais, ambientais, tecnológicas, econômicas e
circunstanciais.
Portanto, a teoria da contingência considera que as organizações são
diferentes de dentro para fora e que o ambiente é uma variável imprescindível no
comportamento organizacional.
Para Chiavenato, a teoria contingencial encerra um aspecto que é proativo e
não apenas reativo, ou seja, na administração contingencial o reconhecimento,
diagnóstico e adaptação à situação são fundamentais para a empresa. Mas, essas
abordagens não são suficientes.
Entre as relações funcionais na teoria contingencial estão as condições
ambientais e as práticas administrativas, práticas essas, que precisam ser
constantemente identificadas e ajustadas.
Origem da teoria contingencial

A Teoria da Contingência surgiu de forma interessante, pois para ter-se a


teoria foi necessária a realização de várias pesquisas sobre que modelos de
estrutura organizacional são mais eficazes.
Essas pesquisas pretendiam a confirmação da eficiência da Teoria clássica,
se eram mesmo definitivas as abordagens da teoria clássica como a divisão e
especialização do trabalho, ênfase estrutural, hierarquia e autoridade, visão analítica
do ser humano.
Daí o nome contingência, pois as pesquisas foram contingentes ao procurar
compreender e dar explicação de como as empresas funcionam de acordo com
diferentes situações que acompanham o ambiente e o contexto no qual as empresas
estão inseridas. Portanto, a teoria contingencial estuda os tipos básicos de
organizações, o ambiente organizacional e a tecnologia que elas usam.
Segundo os autores Tom Burns e G.M. Stalker, as organizações se dividem
basicamente em organizações mecanicistas e orgânicas.

Partindo do princípio de que as organizações orgânicas constituem uma


evolução do modo de gestão mecanicista, até porque o ambiente mecanicista de
administração cabe a situações em que o ambiente organizacional se encontra
estável e as organizações orgânicas compõem um tipo de organização em que se
faz necessário se adaptar às condições de mudanças no ambiente organizacional,
ou seja, é o ambiente que determina o grau de mecanicismo ou organismo vivo nas
organizações.
Dessa forma, inicialmente os estudos de contingência têm o compromisso de
verificar as principais diferenças entre organizações mecanicistas e organizações
orgânicas.

As organizações mecanicistas são marcadas por uma estrutura burocrática e


que se baseia em tarefas realizadas de forma minuciosa, com adequada divisão do
trabalho e divisão por cargos de forma que se atinja a superespecialização. As
decisões são centralizadas, com maior rigidez nos sistemas de controles, regras e
procedimentos formalizados e maior visibilidade de subordinação e hierarquia.

Já nas organizações orgânicas as principais características são: a estrutura


flexível com menos determinismo quanto à divisão do trabalho, a determinação dos
cargos se desenvolve com maior interação, as decisões são descentralizadas e há
valorização da visão sistêmica na realização de tarefas.

Como conclusão das pesquisas, os autores formularam a Teoria da


Contingência, ela exemplifica que não existe uma única melhor maneira de
organizar, realizar funções e tomar decisões dentro das organizações. Os processos
e a tomada de decisão precisam ser sistematicamente ajustadas às condições
ambientais internas e externas. Percebeu-se que um ou mais ambientes distintos
necessitam de distintas relações organizacionais para que haja eficácia. É
necessário um modelo customizado para cada situação.
A Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas
organizações ou na teoria administrativa.Tudo é relativo,tudo depende.Ela explica
que há correlação entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas
apropriadas efetuadas com ênfase na realização dos objetivos da organização.
•A organização é de natureza sistêmica, ela é um sistema aberto.
•As características organizacionais interagem entre si e com o ambiente. Isso
explica a ligação entre as variáveis externas (como a certeza e a estabilidade do
ambiente) e as características da organização (diferenciação e integração
organização).
•As características ambientais funcionam como variáveis independentes, enquanto
as características organizacionais são variáveis dependentes daquelas.
A Teoria da Contingência explica que não há nada de absoluto ou concreto que
se aplique a todas as organizações. Os aspectos universais e normativos devem ser
substituídos pelo critério de ajuste constante entre cada organização e o seu
ambiente e tecnologia. Possui uma visão mais dinâmica do gerenciamento e usa
recursos variados para atingir os objetivos do negócio.

Ambiente

Como vimos acima, o ambiente de trabalho é fator preponderante para que


uma organização seja destacada como orgânica ou mecanicista. Portanto, o
ambiente é o principal contexto para o estudo contingencial das organizações.

Mas o ambiente só desenha fatores internos para o desenvolvimento das


atividades organizacionais, e quanto aos fatores externos?

Os fatores externos estão relacionados ao cenário no qual as empresas estão


inseridas, sendo que o ambiente externo é amplo e complexo, sendo impossível a
absorção total pela empresa. Dessa forma, então o ambiente externo não pode ser
mapeado de forma fácil quanto a sua totalidade, o que dificulta a leitura do ambiente
externo e sua realidade e seu impacto para as empresas, o que demanda um estudo
cuidadoso.

É inevitável, portanto, que haja nas empresas uma leitura subjetiva dos
diversos ambientes:

Para Lawrence e Lorsch os ambientes de contingência têm como maior


problemática a diferenciação e a integração.

No estudo sobre diferenciação, tem-se que as organizações são divididas em


departamentos e cada departamento é especializado em uma tarefa. Já a integração
é o rompimento do distanciamento dos departamentos, no esforço contínuo de
manter o objetivo em comum.

O objetivo das empresas deve ser, portanto, o de integrar toda a diferenciação


existente para concretização global e conjunta dos objetivos.

Tecnologia

A tecnologia é uma variável que independe de outras influências


organizacionais, pois, é fator predominante para o desenvolvimento, evolução,
crescimento e inovação necessária para as empresas.

No contexto organizacional a tecnologia funciona de duas formas: como fator


ambiental e como fator organizacional. O fator organizacional compreende o
desenho organizacional que depende do nível tecnológico das empresas e é
necessário para implantação tecnológica e realização de reengenharia.

Thompson é um estudioso da tecnologia e sua influência no desenho e


arranjo organizacional. Para ele, existem dois tipos de tecnologia:

Tecnologia com elos em sequência – esse tipo de tecnologia abrange a linha


de montagem e a produção em massa. A tecnologia para produção em massa alinha
técnica e abordagem da administração clássica.
Tecnologia mediadora – este tipo de tecnologia tem por base o estilo
burocrático de lidar com a tecnologia no ambiente que envolve relação com
fornecedores, clientes e empresas agenciadoras em um dinamismo
interdependente.

De forma geral, a tecnologia pode ser de sustentação que visa à melhoria de


processos e desempenho nas atividades já existentes. E a tecnologia radical ou de
demolição com a característica de ser inovadora e substituir processos ou produtos
já existentes.

Outras considerações sobre a teoria da contingência

A teoria contingencial busca estudar como as variáveis do ambiente, o


contexto e as formas de gestão de uma organização podem influenciar para o
sucesso dos objetivos da organização.

Outra preocupação da teoria da contingência, além do ambiente e da


tecnologia, é a preocupação com o sistema técnico da empresa, fator
importantíssimo para a formação da estrutura operacional e para o trabalho, controle
exercido e grau de qualificação.

Outro objeto de estudo para a teoria da contingência é a relação de poder nas


organizações, pois é necessário que haja uma estrutura de poder que seja
independente do controle externo. A equação do poder externo determina que
quanto maior o poder exercido de forma externa maior será a habilidade da empresa
em centralizar decisões e formular normas e procedimentos.

Qual o papel do Líder na Teoria Contingencial?

Um bom Administrador deve buscar sempre ser um bom líder, a liderança no


contexto ambiental levando em conta o líder, os liderados, a tarefa, a situação e os
objetivos.
Para a Teoria Contingencial, o líder deve identificar que atitude, procedimento ou
técnica administrativa poderá, numa situação específica, sob circunstâncias
específicas e em um momento específico, contribuir melhor para a obtenção dos
objetivos da organização.

Quando falamos de liderança, logo vem à mente um processo de influenciar as


atividades individuais e grupais. Um líder deve possuir várias habilidades e atitudes
para obter o compromisso da equipe com os resultados.

A liderança contingencial dá a liderança um atributo psicossocial complexo,


diferentemente das teorias baseadas na característica de personalidade de um líder.

Na liderança contingencial o líder não tem um modelo de liderança, pelo contrário,


são os seus seguidores que ditarão qual estilo de liderança seguir, conforme a
situação criada.

É um estilo de liderança centrado no líder, dos liderados e na situação. Conforme a


maturidade de sua equipe, o líder irá cobrar resultados. É algo difícil de ser definido,
pois numa situação em que o líder é extremamente eficaz, em outro momento pode
ser inadequado.

A liderança contingencial (situacional) é baseada na abordagem contingencial que


se concentra no comportamento dos seguidores (liderados), independentemente que
o líder realize, a eficácia depende das ações de seus liderados.

Conforme teoria existem três conjuntos de forças que influenciam um líder na


escolha de seu estilo:

- Forças presentes no líder

- Forças presentes nos colaboradores

- Forças presentes na situação.

A partir daí, ocorre a necessidade de flexibilização do papel da liderança, não sendo


centrado no líder, e sim na maturidade dos colaboradores, do grupo ou da equipe.
Seja qual for à situação, o líder precisa desenvolver sensibilidade e percepção para
definir como sua equipe atuará.

Mesmo assim, um líder não pode perder de vista sua função de gerenciar, com foco
nos objetivos e resultados.

Elementos que caracterizam a liderança:

- Influência

- Comunicação

- Relacionamento

- Alcance de objetivos/metas.

A liderança contingencial (situacional) foi criada por, sendo um instrumento que


serve para auxiliar as pessoas a compartilhar expectativas em seu ambiente,
permitindo-às se tornarem pessoas responsáveis e auto motivadas. Líderes
conscientes sabem que a essência da vida da empresa está nas pessoas, na sua
capacidade de fazer acontecer, portanto sua missão é despertar em seus liderados
este senso de responsabilidade.

Em conclusão a diferentes estágios de maturidade, os líderes garantem uma maior


aderência aos diversos perfis de personalidades, concentrando seus esforços nas
características comuns de todos os indivíduos, trabalhando suas motivações e suas
necessidades ao grupo ou equipe para o alcance dos objetivos e metas.

Fator Contingencial: Estratégia

O Fator Contingencial Estratégia aborda os seguintes pontos em uma


empresa.

● Análise de ameaças e oportunidades estratégicas.


● Tentativas de defender o nicho particular que tenha criado no
ambiente.

● Postura inovadora e proativa.

● Postura competitiva

Ao observar esses os pontos citados podemos dizer que este fator


literalmente faz a seguinte pergunta: Como a sua empresa vai agir contra os
problemas e oportunidades do ambiente externo?.

E como a pergunta será respondida só depende de como ou qual estratégia a


empresa vai utilizar de acordo com os fatores externos que estão afetando a
empresa.

É no ambiente que se encontram as explicações para as características


organizacionais.
O ambiente de trabalho é o principal fator para uma organização ser definida
como orgânica ou mecanicista

O que é uma organização orgânica

O que é uma organização mecanicista

Fatores externos de uma empresa.

TECNOLOGIA
Toda organização tem que adotar uma tecnologia podendo ser ela tosca, isto é,
grosseira, rude ou sofisticada, como o uso de computadores, mas todas as
organizações precisam de uma tecnologia para funcionarem e chegarem aos fins
desejados.

Na parte administrativa, a tecnologia é desenvolvida nas organizações através do


Know -how, os resultados são obtidos com os serviços e produtos.

A tecnologia não incorporada são as pessoas competentes para desenvolver sua


função dentro da empresa. A tecnologia incorporada é o capital (dinheiro),
matérias-primas etc.

A tecnologia, seja ela qual for, está presente no dia a dia das empresas,
transformando as matérias-primas em produtos consumíveis e produtivos para a
humanidade.

A tecnologia variável ambiental é aquela que assume a tecnologia criada para outras
empresas de seu ambiente de tarefa em seus sistemas de dentro para fora. A
tecnologia variável organizacional, quando a tecnologia está presente em sua
empresa, influencia e desempenha melhor em seu ambiente de tarefa.

PESQUISA DE JOAN WOODWARD

Socióloga industrial inglesa, pesquisou sobre os princípios de administração


em 100 empresas de diferentes tipos com média de 100 a 8.000 empregados.

Cem empresas foram classificadas em três grupos de tecnologia de produção


cada qual desenvolvendo diferentes maneiras de produzir.

Produção Unitária : é feita por unidades ou pequenas quantidades. Os


trabalhadores usam variadas ferramentas. O processo de produção é menos
padronizado.

Produção em massa : é feita em grande quantidade. Os trabalhadores


operam máquinas e linha de produção ou montagem padronizados. Como as
montadoras de veículos.

Produção em Processo : um ou mais operários lidera um processo total ou


parcial de produção. A participação humana é pouco usada. Ex: as refinarias
de petróleo, as siderúrgicas, etc. Nessas três tecnologias, cada uma tem um
processo de produção diferente. A tecnologia extrapola a produção
influenciando toda a organização empresarial.

Resumindo a pesquisa de Woodward ; a tecnologia adotada para uma


empresa é que determina a sua estrutura e seu comportamento
organizacional.

Aspectos positivos e negativos

- Aspectos positivos

• Integrativa por absorver conceitos de diferentes teorias administrativas.

• Está enfatiza que não há nada absoluto nas organizações. Tudo é relativo, tudo
depende.

- Aspectos negativos
• Esta teoria é recente, como tal ainda não é passível de serem avaliados os seus
aspectos negativos. Contudo, já é possível serem delineadas algumas limitações.

• As características organizacionais somente podem ser atendidas mediante a


análise das características ambientais com as quais se defrontam.
QUESTIONÁRIO:

Questão 01 – Faça um breve comentário sobre cada uma das três partes retiradas
do texto.

2º parágrafo:

“A teoria contingencial pretende coordenar os princípios básicos da


administração que são as atividades, estruturas, tecnologia e meio ambiente”.
R: - No caso, ela não controla, mas sim visa encontrar algum problema, em
qualquer organização independente seus fatores.

3º parágrafo:

“A abordagem contingencial consiste em provar que não existe um único


modelo ou forma de administração a ser seguida, ou seja, não existe forma
pré-estabelecida que sirva a todas as circunstâncias e que depende dos vários
fatores internos e externos. Pela teoria contingencial o ambiente organizacional é
composto de variáveis que situacionais, ambientais, tecnológicas, econômicas e
circunstanciais ”.
R: - Portanto, a teoria da contingência considera que as organizações são
diferentes de dentro para fora e que o ambiente é uma variável imprescindível no
comportamento organizacional.

5º parágrafo:

“Para Chiavenato, a teoria contingencial encerra um aspecto que é proativo e


não apenas reativo, ou seja, na administração contingencial o reconhecimento,
diagnóstico e adaptação à situação são fundamentais para a empresa. Mas, essas
abordagens não são suficientes”.
R: - Entre as relações funcionais na teoria contingencial estão as condições
ambientais e as práticas administrativas, práticas essas, que precisam ser
constantemente identificadas e ajustadas.

Questão 02 - O que é uma organização mecanicista?


R: A estrutura mecanicista é caracterizada por conter regras definidas, comunicação
hierarquizada, controle e coordenação nos procedimentos e objetivos. Por outro
lado, na estrutura orgânica predomina-se flexibilidade, informalidade, comunicação
aberta, alta participação dos empregados, e o poder é descentralizado.

Questão 03 - O que é uma organização orgânica?


R: As organizações orgânicas são uma evolução do modo de gestão mecanicista,
até porque esse ambiente de administração cabe a situações em que o ambiente
organizacional se encontra estável e as organizações orgânicas compõem um tipo
de organização em que se faz necessário se adaptar às condições de mudanças no
ambiente organizacional, ou seja o ambiente determina o grau de mecanicismo ou
organismo vivo nas organizações

Questão 04 - Como o ambiente pode influenciar a administração de uma empresa?


O ambiente de trabalho é essencial para a definição de orgânica ou mecanicista. O
ambiente contém alguns fatores importantes para o estudo contingencial das
organizações. O ambiente externo é impulsionado pela concorrência
cliente-fornecedor, legislação, situações econômicas e políticas que podem interferir
diretamente no sucesso dos negócios. O ambiente externo da empresa pode
representar uma ameaça ou oportunidade

Questão 05 - Explique como a tecnologia pode interferir na administração de uma


empresa?
R: A tecnologia é uma variável que não depende não depende de outras influências
da organização, é um fator importante para o desenvolvimento, crescimento,
evolução e inovação. Segundo Thompson, existem dois tipos de tecnologia:
tecnologia com elos em sequência - esse tipo de tecnologia abrange a linha de
montagem e a produção em massa. A tecnologia para produção em massa alinha
técnica e abordagem da administração clássica; tecnologia mediadora - este tipo de
tecnologia tem por base o estilo burocrático de lidar com a tecnologia no ambiente
que envolve relação com fornecedores, clientes e empresas agenciadoras em um
dinamismo interdependente. De forma geral, a tecnologia pode ser de sustentação
que visa à melhoria de processos e desempenho nas atividades já existentes. E a
tecnologia radical ou de demolição com a característica de ser inovadora e substituir
processos ou produtos já existentes.

Questão 06 – A estrutura organizacional contribui para a administração de uma


empresa? Como?
R: A característica principal é o estudo das teorias das Organizações onde os
pesquisadores analisam os aspectos principais, que são a organização quanto a sua
forma de estrutura organizacional, o ambiente externo e interno de uma organização
e o mercado, em que está inserida. A teoria pretende coordenar os princípios
básicos da administração que são as atividades, estruturas, tecnologia e meio
ambiente. A contingência significa fenômeno incerto ou eventual, passível ou não de
suceder.

Questão 07 - Qual é a maior contribuição ou constatação, da Teoria Contingencial,


para a administração?
R: Entre as relações funcionais na teoria contingencial estão as condições
ambientais e as práticas administrativas, práticas essa, que precisam ser
constantemente identificadas e ajustadas.
CONCLUSÃO

É possível perceber que a organização possui uma relação profundamente


intrincada com o ambiente. As contingências internas, controláveis, mensuráveis,
como os aspectos financeiros, o clima organizacional, dentre outras, reagem e são
influenciadas através de uma relação sinérgica com os aspectos ambientais
incontroláveis (clima, flutuações cambiais, flutuações politicas, etc.). A partir destas
relações de troca é elaborado o desenho da organização, segundo suas
necessidades e frente às suas contingências internas e segundo as demandas e
contingências do ambiente externo.
Como exposto aqui, há alguns elementos fundamentais a observar, tais quais
as contingências tecnológicas frente a um mundo completamente imerso na era da
informação (principalmente no pós pandemia), na necessidade de adaptação das
organizações a essa nova realidade, no papel fundamental da construção de linhas
estratégicas alinhadas com estas realidades internas e externas e no papel
essencial de lideranças alinhadas com este mundo em movimento e com um
ambiente organizacional que exige cada vez mais adaptação e elasticidade.
A Teoria Contingencial não possui receita pronta, não é prescritiva como suas
antecessoras, e oferece uma metodologia prática, ancorada em uma profunda
reflexão teórica e em uma sólida análise empírica a partir de resultados obtidos em
diversas experiências recentes. A abordagem contingencial está se construindo, a
partir de sua própria proposta, está em movimento.
REFERÊNCIAS

MARQUES, José Roberto. O PAPEL DA TEORIA CONTINGENCIAL PARA


ADMINISTRAÇÃO DE UM NEGÓCIO PRÓPRIO. 2019. Disponível em:
https://www.ibccoaching.com.br/portal/o-papel-da-teoria-contingencial-para-administr
acao-de-um-negocio-proprio/. Acesso em: 13 jun. 2022.

MEDEIROS, Victor Hugo Souza. TEORIA DA CONTINGÊNCIA: um estudo sobre a


evidenciação dos fatores contingenciais em empresas do setor de
telecomunicações listadas na B3, 2018. Disponível em:
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21662/3/TeoriaDaContingencia.pdf
Acesso em:10/06/2022.

ESCOLA, Brasil. ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO.


https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/abordagem-conti
ngenial-administracao.html. Acesso em: 10 jun. 2022.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: Uma visão


abrangente da moderna administração das organizações. 7ª ed. - Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.

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