A escola empreendedora enfatiza a visão e o julgamento do líder como base para a estratégia. A visão é central e tanto deliberada quanto emergente. Schumpeter destacou o empreendedor como inovador que lida com mudanças, não apenas como investidor. Há críticas sobre a ênfase excessiva no líder e sobre culturas que inibem questionamentos e aprendizados.
A escola empreendedora enfatiza a visão e o julgamento do líder como base para a estratégia. A visão é central e tanto deliberada quanto emergente. Schumpeter destacou o empreendedor como inovador que lida com mudanças, não apenas como investidor. Há críticas sobre a ênfase excessiva no líder e sobre culturas que inibem questionamentos e aprendizados.
A escola empreendedora enfatiza a visão e o julgamento do líder como base para a estratégia. A visão é central e tanto deliberada quanto emergente. Schumpeter destacou o empreendedor como inovador que lida com mudanças, não apenas como investidor. Há críticas sobre a ênfase excessiva no líder e sobre culturas que inibem questionamentos e aprendizados.
A escola Empreendedora adota uma visão contrária a escola do design,
onde se enfatiza a intuição, julgamento, sabedoria, experiência e critério, o que promove uma visão da estratégia como perspectiva, associada com imagem e senso de direção, ou seja, visão. Fato este que torna a perspectiva estratégica mais pessoal, a obra do líder.
A visão é o conceito mais central da escola empreendedora sendo uma
representação mental da estratégia, criada e expressa na cabeça do líder. Neste sentido, a estratégia empreendedora é, ao mesmo tempo, deliberada e emergente - deliberada em suas linhas amplas e seu senso de direção e emergente em seus detalhes para que estes possam ser adaptados durante o curso.
O pensamento estratégico como “ver” da escola, criado por Henry Mintzberg,
apresenta uma espécie de mapa mental com as principais direções da visão estratégica, sendo estas: ver à frente e atrás, acima e abaixo, ao lado, além e através - apenas com todos os elementos que um pensador pode ser considerado estratégico.
A Escola empreendedora, assim como a escola de posicionamento, também
nasceu da economia, sendo Joseph Schumpeter o responsável por colocar o empreendedor em importância no pensamento econômico. Para Schumpeter, não era a maximização dos lucros que explicava o comportamento corporativo, mas sim as tentativas para lidar com uma situação que mudaria presentemente. Ainda segundo Schumpeter, o empreendedor não é necessariamente alguém que investe o capital inicial ou inventa um novo produto, mas sim a pessoa com a idéia do negócio e que também a pessoa deixa de desempenhar uma função empreendedora tão logo para de inovar. Mas nem todos os estudiosos concordam com essa interpretação. Knight (1967) via o espírito empreendedor como sinônimo de risco pesado e manuseio da incerteza. Fora da economia, Peter Drucker se posicionou identificando o “espírito empreendedor” como sendo a própria administração.
Na literatura da escola empreendedora, retoma-se o conceito do “espírito
empreendedor” utilizado para descrever várias formas de liderança personalizada, pró-ativa e determinada nas organizações ou ainda como “o grande líder”. O segundo corpo de literatura sobre o espírito empreendedor traz a “personalidade empreendedora” que tem como principais características as fortes necessidades de controle, de independência e de realização, ressentimento em relação à autoridade e a tendência a aceitar riscos moderados. Com a busca de outros autores sobre a personalidade empreendedora, Mintzberg (1973) sugeriu quatro características para a geração de estratégias, sendo a primeira a busca ativa de novas oportunidades, segunda com o poder centralizado nas mãos do executivo principal, terceira como geração da estratégia com grandes saltos frente às incertezas e a quarta e última tendo o crescimento como meta dominante da organização.
Seguindo a análise do texto, o mesmo dá foco ao processo de liderança
visionária onde os líderes visionários são aqueles que utilizam da sua profunda capacidade de utilizar a linguagem de forma simbólica, como metáfora, eles vêem as coisas de uma nova perspectiva, mas fazem com que os outros também as vejam, daí o nome “visão”, assim, liderança visionária é estilo e estratégia associados, essa liderança nasce e é feita, é o produto de um momento histórico.
Dentre as críticas a esta escola estudada neste breve resumo, a formação da
estratégia como sendo inteiramente no comportamento de um único indivíduo é uma delas, pois não sabe-se dizer muito a respeito do processo de criação. Essa centralização sob a visão do espírito empreendedor, pode fazer com que o chefe fique tão preso a detalhes operacionais que perde de vista as considerações estratégicas, ou então o líder pode acabar nas nuvens fazendo com que as operações mais rotineiras enfraqueça por falta de atenção, acabando por afundar toda a organização. Ainda nas críticas, Stacey (1992) afirma que culturas de dependência e conformidade na verdade obstruem o questionamento e o complexo aprendizado que encorajaria ações inovativas.
Por fim, necessitamos de mais estudos sobre os efeitos positivos e negativos
que o espírito empreendedor e da visão, inclusive onde eles parecem funcionar com maior eficácia e como realmente funcionam, assim como a sociedade organizada ainda tem grande necessidade da espécie de formação de estratégia desenvolvida pela escola empreendedora.