A Escola Cultural defende que:
1) A formulação da estratégia é um processo social baseado nas crenças compartilhadas dentro da organização;
2) Essas crenças são adquiridas através da socialização e podem ser reforçadas por doutrinação;
3) A cultura influencia mais a manutenção da estratégia existente do que mudanças estratégicas.
A Escola Cultural defende que:
1) A formulação da estratégia é um processo social baseado nas crenças compartilhadas dentro da organização;
2) Essas crenças são adquiridas através da socialização e podem ser reforçadas por doutrinação;
3) A cultura influencia mais a manutenção da estratégia existente do que mudanças estratégicas.
A Escola Cultural defende que:
1) A formulação da estratégia é um processo social baseado nas crenças compartilhadas dentro da organização;
2) Essas crenças são adquiridas através da socialização e podem ser reforçadas por doutrinação;
3) A cultura influencia mais a manutenção da estratégia existente do que mudanças estratégicas.
A escola cultural pode ser concebida como a formulação de estratégia como
um processo enraizado na força social da cultura e que se preocupa em grande parte com a influência da cultura na manutenção da estabilidade estratégica e, em alguns casos, resistindo ativamente às mudanças estratégicas. A escola possui uma dualidade característica que, ao mesmo tempo em que a cultura está em tudo o que nos cerca, é também o torna algo único.
As principais premissas da escola ditam que, primeiramente a formulação da
estratégia é um processo de interação social baseado nas crenças e interpretações comuns aos membras da organização, segundo que os indivíduos da organização adquire as crenças por meio de um processo de socialização, podendo também ser reforçado por uma doutrinação mais formal; terceiro, por conta disso, os membros de uma organização podem descrever apenas parcialmente as crenças que sustentam sua cultura, quarto; a estratégia assume a forma de uma perspectiva, acima de tudo, enraizada em intenções coletivas, mais bem descrita como deliberada; quinto e por último a cultura e a ideologia não influenciam tanto as mudanças estratégicas quanto a estagnação da estratégia já existente.
Com base nos estilos de tomadas de decisões, vemos como a cultura
influencia o estilo de pensar favorecido numa organização assim como seu uso de análise, ou seja, influenciando o processo de formulação de estratégias. Ainda, a cultura age como uma lente ou filtro perceptivo, o qual, por sua vez, estabelece as premissas das decisões das pessoas (Snodgrass, 1984).
Sobre as críticas à escola cultural, podemos compreender com os autores
que ela pode desencorajar mudanças necessárias. Ela favorece a administração da coerência, de permanecer nos trilhos. Ao enfatizar a tradição e o consenso, além de caracterizar as mudanças como sendo complexas e difíceis, esta escola pode encorajar uma espécie de estagnação. O problema com o discurso de cultura em geral, é que eles explicam com muita facilidade aquilo que já existe, em vez de cuidar das questões difíceis do que pode vir a existir.
A escola cultural também parece mais aplicável a determinados períodos nas
vidas das organizações; o que inclui um período de reforço, no qual uma rica perspectiva estratégica é seguida vigorosamente, talvez até a estagnação. Isso em geral conduz a um período de resistência às mudanças, em que as adaptações estratégicas necessárias são bloqueadas pela inércia da cultura estabelecida, incluindo a perspectiva estratégica. E talvez esta escola também possa nos ajudar a compreender um período de recomposição, durante o qual uma nova perspectiva é desenvolvida coletivamente, e até mesmo um período de revolução cultural que tende a acompanhar as reformulações estratégicas.