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AFO
PARA CONCURSOS
MÓDULO 3
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
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CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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OS: 0138/2/17-Gil
CONCURSO:
Ciclo orçamentário
No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo orçamentário:
elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
execução orçamentária e financeira; e
Avaliação/controle.
O processo orçamentário é dinâmico, entretanto, não autossuficiente, porque a elaboração da proposta, primeira etapa do
ciclo orçamentário, renova-se anualmente e é resultante das definições da programação de médio prazo, que por sua vez
detalha o plano de longo prazo, para integrá-lo ao processo de planejamento.
E o exercício financeiro?
O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
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O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada
ano.
Questão de prova!
1. (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Para efeitos da LOA, o exercício financeiro tem início com a aprovação
da lei, não coincidindo este com o ano civil.
( ) Certo ( ) Errado
1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO
De acordo com esse artigo, as leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do Poder Executivo: Presidente, Governadores e
Prefeitos. No nível federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o órgão do Poder Executivo responsável
pela elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento. Nos estados, Distrito Federal e municípios, como regra
geral, há uma Secretaria do Poder Executivo do ente com a atribuição de elaborar tais leis. A iniciativa é sempre do Poder
Executivo.
2. (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) No nível federal, o Ministério da Fazenda é o órgão federal
responsável pela elaboração do orçamento.
( ) Certo ( ) Errado
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A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua proposta para apreciação do Legislativo:
“Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o
Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente”.
Caso não receba a proposta orçamentária no prazo fixado, caberá ao Poder Legislativo apreciar novamente o orçamento
vigente como se fosse uma nova proposta! Ignora que diversos programas se exaurem ao longo do exercício, mas essa é a
única previsão legal, já que a CF/1988 não traz nenhuma diretriz.
2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO
fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a proposta. Segundo o art. 166 da CF/1988:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
“I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, créditos adicionais e sobre as contas
apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e
exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso
Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988”.
O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se
refere o art. 166 da CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na comissão mista, da
parte cuja alteração é proposta.
CUIDADO: O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CN para propor modificação nos projetos a que se
refere o art. 166 da CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na comissão mista (não é
no Plenário), da parte cuja alteração é proposta.
Quanto à possibilidade de rejeição (não aceitação do projeto de lei pelo Poder Legislativo e devolução ao Poder Executivo),
apesar de ser uma medida extrema, permite-se a rejeição da LOA, pois, segundo o § 8º do art. 166:
“§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia
e específica autorização legislativa”.
As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano
plurianual. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser
aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam
sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas de redação, pois visam melhorar o texto,
tornando-lhe mais claro e preciso).
Aprovação
Em cada uma das Casas do Poder Legislativo, a aprovação dos instrumentos de planejamento e orçamento se dá por maioria
simples, pois são leis ordinárias, apesar do ciclo diferenciado de uma lei ordinária comum (por isso chamamos de ciclo
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orçamentário). Entretanto, o que não estiver previsto de diferente nesse ciclo orçamentário, devem ser aplicadas aos
projetos de PPA, LDO, LOA e de Créditos Adicionais as demais normas relativas ao processo legislativo.
Art. 57, § 2º, da CF/1988: A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias.
A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. Tal regra não se aplica
à LOA ou ao PPA.
Sanção
A sanção é a aquiescência do Chefe do Poder Executivo ao projeto de lei aprovado no Legislativo. Ou seja, corresponde à
concordância do Chefe do Executivo com o que foi discutido e aprovado no Parlamento. Já o veto corresponde à discordância
do Executivo com o projeto aprovado no Legislativo. Essa discordância pode ser de uma parte do texto (veto parcial) ou com
todo o projeto (veto total). Pode ocorrer caso o titular do Executivo considere o projeto inconstitucional ou contrário ao
interesse público.
De qualquer forma, ocorrendo o veto, ele deve ser apreciado pelo Parlamento, podendo ser confirmado ou rejeitado. O caso
do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas nas LDOs, que estabelecem regras para a realização de
despesas essenciais até que ele seja devolvido ao Executivo. A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei
Orçamentária – PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano corrente, parte da
programação dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de
lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
Por exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março (três meses) do ano que deveria estar em vigor, algumas
despesas consideradas inadiáveis poderão ser executadas em 3/12 do valor original. No entanto, o limite previsto de 1/12 ao
mês não se aplica ao atendimento de algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO daquele ano. Por exemplo,
as despesas com obrigações constitucionais ou legais da União e o pagamento de bolsas de estudos podem ser dispensadas
da regra pela LDO e serem executadas como se o PLOA já tivesse sido aprovado. Ainda, outro grupo de ações não poderá
sequer ser executado até a sanção da LOA.
Questão de prova!
3. CESPE TCE-PR 2016 - Com relação ao ciclo orçamentário, assinale a opção correta.
4. TRE/SP – Analista Judiciário – Área Administrativa – FCC – 2017 - A Lei Orçamentária Anual, para o exercício de 2017,
de determinado ente público previu receitas e fixou despesas no valor de R$ 2.750.600.000. Não constou na Lei
Orçamentária as despesas com pessoal a serem realizadas pelo respectivo Poder Legislativo, sob a alegação de que
muitos servidores seriam demitidos a partir de janeiro de 2017, portanto, não seria possível fixar o montante exato de
tais despesas. Nestas condições, a Lei Orçamentária NÃO atendeu ao princípio orçamentário da
A) exclusividade.
B) unidade.
C) universalidade.
D) moralidade.
E) transparência.
5. UFSC Técnico em Contabilidade 2016 - Sobre o Ciclo Orçamentário no Brasil, analise as afirmativas abaixo.
I. O Ciclo Orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento
público, desde sua aprovação até a execução total.
II. Geralmente, o Ciclo Orçamentário coincide com o exercício financeiro, salvo exceções.
III. O Ciclo Orçamentário pode ser entendido como um plano de governo.
IV. O Ciclo Orçamentário é representado, no Brasil, por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA).
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6. CESPE TCE-PA 2016 Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Gestão de Pessoas - A respeito do orçamento
público, instrumento de gestão de maior relevância da administração pública, julgue o item a seguir.
O ciclo orçamentário é constituído de uma sequência de quatro fases, ou etapas, que devem ser cumpridas como parte
do processo orçamentário: elaboração, aprovação, execução e acompanhamento.
( ) Certo ( ) Errado
4. AVALIAÇÃO
A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a eficácia e a eficiência dos cursos de ação
cumpridos, e proporciona elementos de juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas tendentes à
consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos colocados à sua disposição, o que contribui para
realimentar o processo de Administração Orçamentária. O propósito da avaliação é de contribuir para a qualidade da
elaboração de uma nova proposta orçamentária, reiniciando um novo ciclo orçamentário.
4.1 Controle
O orçamento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, é uma forma de assegurar ao Executivo (controle
interno) e ao Legislativo (controle externo) que os recursos serão aplicados conforme previstos e segundo as leis.
Atualmente, além desse controle legal, busca-se o controle de resultados, em uma visão mais completa da efetividade das
ações governamentais.
Segundo a Lei 4.320/1964:
“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de
direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e
prestação de serviços.
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A Lei 4.320/1964 determina a coexistência de dois sistemas de controle da execução orçamentária: interno e externo. O
controle interno é aquele realizado pelo órgão no âmbito da própria Administração, do próprio Poder, dentro de sua
estrutura. O controle externo é aquele realizado por uma instituição independente e autônoma.
Da mesma forma, a CF/1988 trata dos dois sistemas de controle. Dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle
externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Questão de prova!
7. (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e
aprovação da proposta orçamentária, a Constituição Federal estabelece que
A) em qualquer momento o Presidente da República pode enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificações no projeto da lei orçamentária anual.
B) o projeto de lei relativo ao orçamento anual será apreciado pela Câmara dos Deputados, cabendo ao Senado apenas o
acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais.
C) uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei do orçamento anual é a anulação de despesa que
incida sobre dotações de pessoal e encargos.
D) no caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, somente são admitidas as indicações de recursos advindos
de anulação de despesa.
E) as emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão apresentadas ao Presidente da República, responsável por sua
apreciação.
8. (FCC - Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT/14ª – 2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do
projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO na esfera federal, a iniciativa é
A) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril de cada ano.
B) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
C) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31 de agosto de cada ano.
D) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
E) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.
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9. FUNIVERSA IF-AP Administrador 2016 - O projeto de lei orçamentária anual deve ser acompanhado
A) das diretrizes, dos objetivos e das metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital.
B) das metas e prioridades da Administração Pública Federal.
C) dos programas de duração continuada.
D) do demonstrativo dos passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas.
E) do demonstrativo regionalizado do efeito das renúncias de receitas.
10. BIO-RIO IF-RJ 2016 - Na elaboração do orçamento a etapas que são de competência do Poder Legislativo são as
seguintes:
A) discussão e veto.
B) veto e publicação.
C) sanção e aprovação.
D) discussão e aprovação.
E) aprovação e publicação.
11. CESPE - SEDF 2017 Analista de Gestão Educacional - Administração - A respeito do orçamento público, julgue o item a
seguir.
As diretrizes orçamentárias buscam sintonizar a lei orçamentária anual com as diretrizes, os objetivos e as metas da
administração pública, estabelecidas no plano plurianual
( ) Certo ( ) Errado
12. CESPE - SEDF 2017 Analista de Gestão Educacional - Administração - A respeito do orçamento público, julgue o item a
seguir.
As etapas que compõem o processo orçamentário no DF incluem a elaboração da proposta orçamentária pela Câmara
Legislativa e a aprovação pelo governador do DF.
( ) Certo ( ) Errado
13. CESPE - SEDF 2017 Analista de Gestão Educacional - Administração - A respeito do orçamento público, julgue o item a
seguir.
A técnica do orçamento-programa é aquela cuja ênfase reside no controle contábil do gasto em si, não se preocupando
com os objetivos econômicos e sociais do gasto público.
( ) Certo ( ) Errado
14. Quadrix 2017 – SEDF - Com base nos conceitos e nas normas a respeito de orçamento público no Brasil, julgue o
próximo item.
O orçamento de investimento das estatais compreende as despesas correntes e de capital a serem efetuadas pelas
empresas controladas que não dependem de recursos do Tesouro.
( ) Certo ( ) Errado
CRÉDITOS ADICIONAIS
Em nosso estudo, vamos separar os créditos orçamentários “originais”, que são os autorizados pela própria LOA, dos créditos
autorizados por atos posteriores a ela (créditos adicionais), que vêm corrigir ou ampliar sua abrangência quanto às despesas
autorizadas.
Assim, para um tratamento bem simples e introdutório do assunto, créditos adicionais surgem quando os créditos
orçamentários originais (os autorizados na LOA) não são suficientes para atender as demandas por recursos no exercício.
Nesse sentido, o ponto de partida para o estudo dos créditos adicionais está na Lei 4.320/64. Leia abaixo:
Art. 40. São créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de
Orçamento.
Ao tratar de créditos adicionais, pensamos em situações nas quais os recursos autorizados para realizar despesas fixadas na
LOA podem se mostrar insuficientes no momento da execução, pela constatação de que as despesas necessárias são maiores
do que o estimado.
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Por outro lado, durante o exercício financeiro, podem surgir necessidades novas, que se traduzem em despesas novas para
serem atendidas pelo ente público. Como essas despesas não constam do orçamento, faz-se necessário emitir novas
autorizações de gastos, que podem substituir os créditos originais ou se acrescentar a eles.
Vale ressaltar que, à semelhança dos demais projetos de substância orçamentária, os créditos adicionais também são de
iniciativa do Poder Executivo, que os encaminha ao Poder Legislativo para apreciação.
Questão de prova!
A) Créditos adicionais.
B) Receita orçamentária.
C) Despesa orçamentária.
D) Receita extraorçamentária.
E) Despesa extraorçamentária.
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Para estabelecer um contraponto com os outros já vistos, tanto para reforçar dotações da LOA (créditos suplementares)
quanto para atender a necessidades não previstas no orçamento, durante o exercício (créditos especiais), é preciso ter
autorização legal, bem como recursos disponíveis.
Entretanto, essas condições mais rígidas se aplicam apenas aos créditos suplementares e especiais. Para os créditos
extraordinários, que se caracterizam por atender a despesas urgentes e imprevisíveis, como dispõe a CF/88, o processo é
bem mais flexível. Afinal, as situações às quais os créditos extraordinários devem atender primam pela urgência, como já
ressaltamos.
A diferenciação entre os créditos especiais e os extraordinários reside principalmente na urgência que envolve a realização
das respectivas despesas. Os créditos extraordinários, segundo a CF/88, servem para atender a “despesas imprevisíveis e
urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública” (art. 167, § 3º), e os especiais, conforme
a Lei 4.320/64, são “destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica” (art. 41, inc. II).
Um alerta é necessário nesse ponto. Na Lei 4.320/64, as situações justificadoras da abertura dos créditos extraordinários
compunham uma lista fechada, ou “rol exaustivo”, como dizem os tratadistas.
Agora, compare esse trecho com a atual redação da CF/88:
Art. 167, § 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes,
como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
Destaca-se a conjunção “como” para ressaltar que a CF/88 abriu esse leque. Agora ele é exemplificativo, ou seja, cabe ao
Poder Executivo, responsável pela abertura dos créditos extraordinários, decidir quais situações são comparáveis a guerra,
comoção interna ou calamidade pública.
Bom, retomando a linha de raciocínio, diferentemente dos suplementares e especiais, os créditos extraordinários não
necessitam de prévia autorização legal. Sua abertura, conforme a CF/88, se dá por medida provisória, no caso dos entes
federados que tenham previsto essa espécie normativa em sua Constituição ou Lei Orgânica.
No caso dos Estados ou Municípios que não tenham instituído a medida provisória, a abertura do crédito extraordinário se dá
por decreto executivo (art. 44 da Lei 4.320/64). Em qualquer caso, entretanto, exige-se a imediata comunicação do ato ao
Poder Legislativo.
A exigência da indicação de disponibilidade de recursos também não é observada no caso dos créditos extraordinários.
Enquanto que, no caso dos suplementares e especiais, é necessário discriminar as fontes de recursos que suportarão a
abertura do crédito, o ato que abrir o crédito extraordinário pode, simplesmente, omitir essa informação.
Não obstante, na esfera federal, tem-se a praxe de indicar, nas medidas provisórias que abrem créditos extraordinários, a
origem das disponibilidades.
Questão de Prova!
16. (FCC/ANALISTA/TRT-05/2013) A execução do orçamento do TRT/BA necessitou da abertura de crédito adicional para
reforço de dotação orçamentária. Nesse caso, deverá ser aberto um crédito
18. (VUNESP/ANALISTA/PREF. S. JOSÉ DOS CAMPOS/2015) Para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, poderá ser admitida/o
A) Suplementares / especiais.
B) Suplementares / extraordinários.
C) Especiais / extraordinários.
D) Extraordinários / ordinários.
A) suplementares e extraordinários.
B) especiais e complementares.
C) complementares e suplementares.
D) especiais e extraordinários.
E) suplementares e especiais.
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Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição
legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.
Assim, a lei que autorizasse a abertura de um crédito especial, ou o ato que abrisse crédito extraordinário, trataria da
possibilidade de execução das correspondentes despesas no exercício posterior ao da abertura.
Isso já é passado. Agora, aplica-se o entendimento da CF/88:
Art. 167, § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo
se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de
seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
Assim, como regra, os créditos adicionais (todos eles) devem ser executados no exercício de sua autorização. Todavia, caso
algum crédito especial ou extraordinário seja autorizado mais para o fim do ano (de setembro para frente), já está permitida,
pela CF/88, a reabertura do eventual saldo desse crédito no outro exercício.
Como a Constituição deixa claro, esse saldo de crédito adicional será absorvido pelo orçamento do exercício financeiro
seguinte. Essa é a razão para alguns teóricos classificarem essa transferência de créditos adicionais entre exercícios
financeiros como exceção ao princípio da anualidade.
Questão de prova!
21. (FGV/ANALISTA/TJ-BA/2015) Em um determinado órgão da administração direta, durante o período de execução
orçamentária, constatou-se a necessidade de abertura de um crédito adicional para contratação de serviço, não
constante no orçamento, de manutenção do sistema de ar condicionado, após uma pane que danificou o sistema. Esse
crédito adicional:
22. TRE/SP – Analista Judiciário – Área Administrativa – FCC – 2017 - Durante a execução orçamentária do exercício de
2016, foram abertos créditos adicionais, no valor de R$ 349.500.000. Segundo a Constituição Federal, os créditos
adicionais que terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente, são denominados de
23. (FCC/ANALISTA/MPE-PE/2012) Os créditos especiais e extraordinários poderão ser reabertos nos limites de seus saldos
e incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente quando
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constantes desse projeto. E os consequentes “recursos livres” poderão ser aproveitados para abertura de créditos
suplementares ou especiais.
Questão de prova!
24. (FGV/ANALISTA/TJ-SC/2015) Durante a execução orçamentária, em face da necessidade de inclusão de despesas não
previstas no orçamento, ou ainda de aumento de dotações existentes, as entidades utilizam os créditos adicionais. A
abertura de tais créditos requer a indicação de fonte de recursos. O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em
lei, cuja apuração do saldo disponível deve:
A) a abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes é
vedada.
B) os créditos especiais e extraordinários terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem autorizados, seja
qual for a data de promulgação do ato de autorização.
C) uma das possíveis fontes de financiamento dos créditos adicionais são os recursos resultantes de anulação parcial ou
total de dotações orçamentárias.
D) os créditos adicionais suplementares destinam-se a financiar despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.
E) a edição de medida provisória com o objetivo de abrir créditos extraordinários é vedada.
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GABARITO.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E E A C A E D A E D
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C E E E A A E B A E
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D E C E C
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
16
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220