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Ministério da Educação

Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Proposta:

Curso de Especialização em Direitos Humanos na


América Latina

Foz do Iguaçu – 2017

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SUMÁRIO
1. Identificação …............................................................................................................... 3
1.1 Nome ….......................................................................................................................... 3
1.2 Área Básica …................................................................................................................ 3
1.3 Modalidade …................................................................................................................. 3
1.4 Local de Funcionamento …............................................................................................ 3
1.5 E-mail provisório …....................................................................................................... 3
1.6 Unidade responsável ….................................................................................................. 2
1.7 Início ….......................................................................................................................... 3
1.8 Término …...................................................................................................................... 3
1.9 Vagas ….......................................................................................................................... 3
1.10 Carga Horária …............................................................................................................. 3
1.11 Duração …...................................................................................................................... 3
2. Objetivo e Justificativa …............................................................................................... 3
2.1 Justificativa …................................................................................................................ 3
2.2 Objetivo, Necessidade e Importância …......................................................................... 7
2.3 Metodologia …............................................................................................................... 9
3. Seleção …....................................................................................................................... 9
4. Processo de Avaliação …................................................................................................ 9
5. Docentes Responsáveis ….............................................................................................. 10
6. Estrutura Curricular, Docentes Responsáveis e Carga Horária ….................................. 15
7. Recursos Financeiros …................................................................................................. 16
8. Infraestrutura Física e Administrativa …........................................................................ 16
Anexo I – Cronograma …............................................................................................... 17
Anexo II – Ementa: História e Fundamentos dos Direitos Humanos ………………… 18
Anexo III – Ementa: Estado e Democracia: Abordagens Crítica ……………………... 20
Anexo IV – Ementa: Metodologia da Pesquisa e da Extensão em Direitos Humanos .. 22
Anexo V – Ementa: Cultura e Direitos Humanos …………………………………….. 24
Anexo VI – Ementa: Proteção Internacional da Pessoa Humana …………………….. 26
Anexo VII – Ementa: Ditaduras, Justiça de Transição e Memória:
Comissão da Verdade e violação de direitos ontem e hoje …........................................ 28
Anexo VIII – Ementa: Educação e Direitos Humanos ……………………………….. 32
Anexo IX – Ementa: Escravismo e Colonialismo: Povos originários e diáspora
Africana no contexto da garantia de direitos da América Latina ……………………... 35

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Anexo X – Ementa: Gênero e Sexualidade …………………………………………… 39


Anexo XI – Ementa: Migração, Refúgio e Tráfico de Pessoas na América Latina …... 42
Anexo XII – Ementa: Movimentos Sociais e Luta pela Terra ………………………... 45
Anexo XIII – Ementa: Conflitos Urbanos: Direito à moradia e à cidade …………….. 48
Anexo XIV – Ementa: Direito à saúde e a alimentação adequada ……………………. 50
Anexo XV – Ementa: Proteção à Infância, à Juventude e ao Idoso …………...……… 53
Anexo XVI – Ementa: Proteção à Pessoa com Deficiência …………………...……… 56
Anexo XVII – Ementa: Contracultura e direitos humanos …………………………… 59
Anexo XVIII - Ementa: Trabalho de Conclusão de Curso: elaboração e apresentação
de monografia …………………………………………………………………………. 63

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PROPOSTA DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS


1. Identificação do curso
1.1 Nome: Curso de Especialização em Direitos Humanos na América Latina

1.2 Área Básica:Ciências Sociais 9.08.00.00-1 1.3 Modalidade: Presencial

1.4 Local de Funcionamento: Rua/Av. Av. Tarquínio Joslin dos Santos, nº 1000, Jardim
Universitário, CEP 85870-901

1.5 Email Provisório: waldemir.rosa@unila.edu.br

1.6 Unidade Responsável: Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História – ILAACH

1.7 Início: 09 DE JUNHO DE 2017 1.8 Término: OUTUBRO DE 2018

1.9 Vagas: 40 1.10 Carga Horária: 384 horas 1.11 Duração: 18 meses

2. Objetivo e Justificativa:
2.1 Justificativa:

O curso de Especialização em Direitos Humanos na América Latina nasce do diálogo entre os


professores da Universidade Latino Americana, da Universidade do Oeste do Paraná, a Pró-
Reitoria de Extensão e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República 1. A UNILA
foi criada em janeiro de 2010 com parte do esforço do governo brasileiro na constituição de uma
universidade voltada para a relação do Brasil com a América Latina. Ela possui, nas resoluções de
sua criação, a perspectiva de que 50% de suas vagas de docentes e de discentes sejam ocupadas
por não brasileiros e oriundos, prioritariamente, de países da América Latina e Caribe. Neste
sentido, a interdisciplinaridade e a multiculturalidade são características incentivadas e desejadas
na UNILA. Ao proporem em conjunto este curso Professores e Pró-Reitoria de Extensão
objetivam a constituição de um curso em direitos humanos fundamentado na tradição da pesquisa
e do ensino na região de fronteira e do compromisso com a interdisciplinaridade, a
multiculturalidade e de fortalecimento do diálogo inter-latino-americanista.

1
Em outubro de 2015, durante o processo de constituição da proposta do curso a então Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República foi extinta ao ser inserida como uma das secretarias do Ministério das
Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

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A defesa dos Direitos Humanos é elemento imprescindível à consolidação das democracias latino-
americanas em face a história recente de violação praticada pelo Estados em contexto dos regimes
ditatoriais. Em países do Cone Sul como Argentina, Paraguai, Brasil, Chile, entre outros,
proliferam-se as narrativas de práticas do exílio político, a tortura, o cárcere sem acusação formal,
mortes e desaparecimentos forçados como estratégias do um projeto de dominação política

Ante tal história, reuniram-se esforços de reconciliação fundamentado na perspectiva do


reconhecimento da prática de tais crimes por partes dos operadores do poder estatal e sua
responsabilização. Também como resposta a está história os governos nacionais veem
constituindo mecanismos reparatórios que abarcam desde o pagamento de indenização aqueles e
aquelas vitimadas pelas práticas criminosas do Estado até a criação de instâncias institucionais
para a recuperação da memória dos tempos de violação dos direitos como um marco para que isso
não se repita. No contexto deste esforço de reconciliação o trabalho das Comissões Nacionais da
Verdade se destacam.

A UNILA, no âmbito de sua missão no campo da educação pública e a serviço da sociedade, ao


proporem o Curso de Especialização em Direitos Humanos na América Latina somam força as
diversas iniciativas já existentes no Brasil e em diversos países da América Latina para a
consolidação dos Direitos Humanos não apenas como tema de estudo, mas como um campo
essencial à manutenção da democracia e a garantida de direitos, principalmente à educação,
pública e de qualidade. Assim os proponentes se comprometem com a gratuidade e a qualidade do
curso e como o acesso público. A propor o curso na modalidade especialização, abre-se a
possibilidade que lideranças da sociedade civil, representantes de organizações e de movimentos
sociais que, devido ao histórico do acesso precário à educação superior, possam ter acesso ao
curso e a certificação de conclusão. Segundo o Terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos –
PND-3, no que se refere ao ensino superior, “[...] as metas previstas visam a incluir os Direitos
Humanos, por meio de diferentes modalidades como disciplinas, linhas de pesquisa, áreas de
concentração, transversalização incluída nos projetos acadêmicos dos diferentes cursos de
graduação e pós-graduação, bem como em programas e projetos de extensão”2.

O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos - PNEDH compreende que a

2
BRASIL - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Programa Nacional de Direitos Humanos
(PNDH-3) / Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Brasília, SEDH/PR, 2010.

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[...] conquista do Estado Democrático delineou, para as Instituições de Ensino Su-


perior (IES), a urgência em participar da construção de uma cultura de promoção,
proteção, defesa e reparação dos direitos humanos, por meio de ações interdisci-
plinares, com formas diferentes de relacionar as múltiplas áreas do conhecimento
humano com seus saberes e práticas. Nesse contexto, inúmeras iniciativas foram
realizadas no Brasil, introduzindo a temática dos direitos humanos nas atividades
do ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão, além de iniciativas
de caráter cultural3.

E complementa afirmando que no atual contexto de desigualdade e exclusão social, mudanças


ambientais e climáticas e de agravamento das violências em suas mais diversas formas que
colocam sob risco permanente a vigências dos diretos humanos as [...] “instituições de ensino
superior precisam responder a esse cenário, contribuindo não só com a sua capacidade crítica, mas
também com uma postura democratizante e emancipadora que sirva de parâmetro para toda a
sociedade” (Brasil, 2007, p. 37).

Neste sentido, pode-se afirmar que, no contexto latino-americano, a proposta de cursos em


Direitos Humanos como o proposto pelos professores contribuem para a consolidação de um dos
pilares centrais da democracias latino-americanas. Outra importância do curso aqui proposto é a
contribuição a manutenção da memória polícia da violação de direitos necessária a identificação
da responsabilidade dos Estados na produção dessa história assim como a necessidade de que os
governos se engajem nos esforços para que esta história não se repita. A defesa dos Direitos
Humanos configura-se como um itinerário que deve ser percorrido por toda a sociedade no
sentido da construção de uma realidade social de participação política e da garantia de direitos
sociais, econômicos, culturais e políticos.

Ainda conforme o PNEDH no âmbito das ações programáticas no ensino superior deve-se
promover o intercâmbio entre as IES no plano regional, nacional e internacional para a realização
de programas e projetos na área da educação, assim como implementar programas e projetos de
formação e capacitação em direitos humanos para gestores e gestoras, profissionais em educação e
a membros da comunidade local (Brasil, 2007, p. 40).

Ao destacar a importância da atuação em defesa dos Diretos Humanos o PNEDH salienta a


3
BRASIL - Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.
Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007.

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importância fundamental da educação não-formal para a constituição de uma cultura de paz e


tolerância. A diversidade cultural dos processos de ensino existentes nas diversas sociedades
devem ser consideradas e a constatação de que a aquisição e produção de conhecimentos não está
circunscrita apenas às instituições de ensino – básica e superior – “mas nas moradias e locais de
trabalho, nas cidades e no campo, nas famílias, nos movimentos sociais, nas associações civis, nas
organizações não-governamentais e em todas as áreas da convivência humana” (Brasil, 2007, p.
43). Assim o Curso de Especialização em Direitos Humanos na América Latina tem a valorização
do diálogo entre a IES e a comunidade local – organizações da sociedade civil, profissionais da
educação, lideranças sociais – da tríplice fronteira como um elemento central, além do
compromisso com a gratuidade e com a qualidade de ensino.

Considerando o quadro contemporâneo de violações de direitos humanos e que se amplia em


países da América Latina caracterizados historicamente por estes aspectos, entendemos como um
desafio central e necessário o rompimento com a cultura que preserva os padrões de reprodução
da desigualdade e da violência, a partir espaços de formação de cidadãos como sujeitos de
direitos.

Acreditamos que esta proposta se potencializa pelo processo colaborativo estabelecido entre a
Unila e a comunidade na qual está inserida. A Unila por sua missão institucional de contribuir
para a formação de cidadãos para o exercício acadêmico e profissional empenhados na busca de
soluções democráticas aos problemas latino-americanos.

2.2 Objetivo, necessidade e Importância do curso:

A América Latina em momento histórico recente sofreu com um período de governos civil-
militares repressores, os quais implicaram anos de estagnação no processo de democratização e de
desenvolvimento dos Direitos Humanos, agravando ainda mais o processo de elitização dos
Direitos, de concentração de renda, de enfraquecimento da educação.

O hiato existente entre a teoria de Direitos Humanos e o processo empírico de construção desses
direitos fica evidente quando se avalia a recente história ditatorial existente na América Latina e o
cenário de agravamento da violência contra as camadas historicamente excluídas, de maneira que
o mero estudo formalista dos Direitos Humanos já não faz sentido na sociedade atual, sendo
necessário transcender as barreiras do estudo conceitual, adentrando o plano prático, de modo a

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corresponder às necessidades transformadoras exigidas pela atual complexidade social.


Nesse sentido, a construção de uma América Latina Democrática depende diretamente do
desenvolvimento de uma cultura de promoção, proteção e reparação dos direitos humanos, com a
qual a Unila, pelas suas características institucionais, está intimamente ligada e comprometida, de
modo que face ao contexto de desigualdade, exclusão social e agravamento da violência,
especialmente as movidas pela discriminação de gênero e étnico-raciais, faz-se necessária uma
postura pró-ativa das instituições de ensino superior, no sentido de auxiliar na construção da
cultura de Direitos Humanos.
Inclusive, o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos prevê que é função das
Instituições de Ensino Superior auxiliar na construção de uma cultura de Direitos Humnaos,
constituindo diretrizes do ensino superior, para auxiliar na consecução deste fim:
a) a universidade, como criadora e disseminadora de conhecimento, é instituição
social com vocação republicana, diferenciada e autônoma, comprometida com a
democracia e a cidadania;
b) os preceitos da igualdade, da liberdade e da justiça devem guiar as ações
universitárias, de modo a garantir a democratização da informação, o acesso por
parte de grupos sociais vulneráveis ou excluídos e o compromisso cívico-ético
com a implementação de políticas públicas voltadas para as necessidades básicas
desses segmentos;
c) o princípio básico norteador da educação em direitos humanos como prática
permanente, contínua e global, deve estar voltado para a transfomação da
sociedade, com vistas à difusão de valores democráticos e republicanos, ao
fortalecimento da esfera pública e à construção de projetos coletivos;
d) a educação em direitos humanos deve se constituir em princípio ético-político
orientador da formulação e crítica da prática das instituições de ensino superior;
e) as atividades acadêmicas devem se voltar para a formação de uma cultura
baseada na universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos
humanos, como tema transversal e transdisciplinar, de modo a inspirar a
elaboração de programas específicos e metodologias adequadas nos cursos de
graduação e pós-graduação, entre outros;
f) a construção da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão deve ser
feita articulando as diferentes áreas do conhecimento, os setores de pesquisa e
extensão, os programas de graduação, de pós-graduação e outros;
g) o compromisso com a construção de uma cultura de respeito aos direitos
humanos na relação com os movimentos e entidades sociais, além de grupos em
situação de exclusão ou discriminação;
h) a participação das IES na formação de agentes sociais de educação em direitos
humanos e na avaliação do processo de implementação do PNEDH.

Ademais, há um grande rol de proteção aos direitos humanos, contudo, em função do


desconhecimento do que representam esses direitos, dos meios de proteção, dos meios de luta,
esses acabaram por se tornar um privilégio de determinadas camadas sociais, e de proteção de

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grupos hegemônicos, pouco ou nada significando para as camadas sociais historicamente


excluídas, nesse ponto o curso agregará valor à comunidade local e aos profissionais que o
cursarão, pois a partir dos conhecimentos adquiridos poderão promover de forma efetiva em seus
ambientes de trabalho a luta pela erradicação das condutas violadoras. Portanto, a criação de uma
cultura de educação e luta pelos direitos humanos é a via capaz de atender adequadamente a
natureza dinâmica, de construção continuada e universal que envolve os Direitos Humanos.

Assim, considerando que a extensão, a pesquisa e o ensino são capazes de proporcionar as


mudanças necessárias à construção da cultura de Direitos Humanos, e compreendendo que a
temática supera a mera análise de valores, devendo ser capaz de fomentar a formação de uma
postura de luta pelos Direitos Humanos, verifica-se que o curso será uma importante ferramenta
na formação de profissionais replicadores de uma cultura de luta de direitos humanos. Além disso,
o curso também é uma via de promoção da equiparação entre os indivíduos, pois a partir dos
conhecimentos adquiridos, os quais visam proporcionar aproximação crítica da realidade, e um
enfrentamento dos atuais processos de exclusão, e de negação das individualidades, o curso
auxiliará no processo de redescobrimento do papel dos cursistas na sociedade, auxiliando-os a
identificar seus atributos profissionais de modificadores do meio.

2.3 Metodologia:
Aulas teórico-expositivas baseadas em leituras e debates. Atividades de campo focadas na
aproximação das temáticas com a realidade da comunidade local.
3. Seleção:
O processo de seleção dos candidatos será feito pelos docentes do curso de especialização, nas
modalidades entrevista, carta de intenção e avaliação do currículo.
4. Processo de Avaliação:
A avaliação será realizada, por meio de Provas, Seminários e entrega e apresentação do Trabalho
de Conclusão de Curso, e será pontuada na forma do artigo 74 e 75, da Resolução 56/2014, da
CONSUEN;
Somente será aprovado o aluno que obtiver nota mínima C, frequência mínima de 75%, em todas
as disciplinas, e aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso.
* Toda Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso deve ser individual e poderá consistir em
uma monografia ou projeto de intervenção.

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5. Docentes Responsáveis:
Anaxsuell Fernando da Silva - http://lattes.cnpq.br/5102487999559634
Doutor em Ciências Sociais, concentração em Antropologia Social, pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp). Mestre, Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui experiência de pesquisa com temáticas
relacionadas a religião, principalmente quando associada a esfera pública. Atualmente, desenvolve
pesquisas, no âmbito da Antropologia, a respeito da religião e do pensamento religioso na
América Latina. Foi professor no Ensino Médio da rede pública por 5 anos e atuou em diferentes
instituições de ensino superior, tais como: PUC-Camp, UFRN, UFU e UEM. Seus interesses
incluem Epistemologia das Ciências Sociais; Antropologia da saúde/doença; Narrativas
biográficas e Itinerário intelectual. Atualmente é professor da Universidade Federal da Integração
Latino-Americana.

Angela Maria de Souza - http://lattes.cnpq.br/4207025108497025


Pró-Reitora de Extensão da UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana.
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994),
Mestrado (1998) e Doutorado (2009) em Antropologia Social e Pós-doutorado no Programa de
Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, na mesma Universidade. É Docente da
UNILA no curso de Antropologia e no Mestrado PPG-IELA - Programa de Pós-Graduação
Interdisciplinar em Estudos Latino Americanos. Coordena o NEALA - Núcleo de Estudos Afro
Latino Americanos. É associada da ABA - Associação Brasileira de Antropologia e da ABPN -
Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. Tem experiência na área de Antropologia,
com ênfase em Antropologia Afro Brasileira e Antropologia Urbana, atuando principalmente nos
seguintes temas: movimento hip hop, rap, relações étnico-raciais, Mulheres Negras, diáspora,
consumo, música, ações afirmativas. Atua e coordena Projetos de Extensão na área de Educação
das Relações Étnico-raciais com professores da rede pública de ensino para a implementação das
Leis 10.639/03 e 11.645/08.

Carolina Spack Kemmelmeier - http://lattes.cnpq.br/3946342513670986


Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (1999). Mestre em Direito
Negocial pela Universidade Estadual de Londrina - UEL (2003). Doutoranda em Direito do

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Trabalho pela Universidade de São Paulo - USP. Professora Assistente do Curso de Direito da
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, atuando principalmente nos seguintes temas: Direito
do Trabalho, Processo do Trabalho e Direitos Humanos. Atualmente desenvolve pesquisas e
trabalhos nas seguintes áreas: 1) Direitos humanos e Direito do Trabalho; 2) Direito do Trabalho e
Saúde Mental.

Cecilia Maria de Morais Machado Angileli - http://lattes.cnpq.br/1286164960957066


Arquiteta e Urbanista (UBC, 2001); Mestre em Arquitetura e Urbanismo área de concentração
Paisagem Ambiente (USP, 2007); Doutora em Arquitetura e Urbanismo área de concentração
Paisagem e Ambiente (USP, 2012), bolsista FAPESP (2009/2012); Pós Doutora em Planejamento
e Gestão do Território _ CECS - UFABC (2014); Pós Doutoranda em História do Trabalho e
Movimentos Sociais (UNIOESTE, 2015); Professora Adjunta da Universidade Federal da
Integração Latino Americana. Tem experiência em desenvolvimento e coordenação de projetos de
educação popular e ambiental, projetos e planos urbanos e habitacionais participativos por Bacia
Hidrográfica. Líder do Grupo de Pesquisas CNPQ Paisagens Periféricas, desenvolve pesquisas
sobre os impactos de grandes projetos urbanos com ênfase nas remoções de moradia e áreas de
reassentamento; sobre o cotidiano e a memória das paisagens periféricas e sobre conflitos urbanos
e ambientais que permeiam estas regiões.

Flávia Anastácio de Paula - http://lattes.cnpq.br/4680587764863167


Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992), mestrado em
Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e doutorado em Educação pela
Universidade Estadual de Campinas (2008). Atualmente é professor adjunto da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino
Escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: alfabetização, leitura e escrita; cotidiano
escolar; formação de professores; ensino fundamental; educação infantil e criança celíaca.

Gustavo de Oliveira Vieira - http://lattes.cnpq.br/4394697909393247


Professor Adjunto do Curso de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da
Integração Latino-Americana (UNILA), em Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil. Possui graduação
(2002) e mestrado em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC, (2005) e

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doutorado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2012), com período sanduíche
na University of Manitoba, Canadá (bolsista ELAP). Já foi docente com vínculo na UNISC,
UNIFRA, UNISINOS e UFPel, principalmente para as disciplinas de Direito Internacional, da
Integração, Direitos Humanos e Constitucional. Autor e organizador de alguns livros e diversos
artigos e capítulos de livros relativos a Direitos Humanos, Constitucionalismo e Desarmamento
Humanitário. Ativista internacional pelo desarmamento humanitário da "International Campaign
to Ban Landmines/Cluster Munition Coalition", pela qual atuou como pesquisador e observador
em conferências da ONU, OEA e demais eventos diplomáticos e de pesquisa internacionais em 4
continentes, em mais de 20 países. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito
Internacional , atuando principalmente nos temas direitos humanos e direito internacional
humanitário.

Ivan Akselrud Seixas - http://lattes.cnpq.br/5637356936079645


Possui graduação em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1990).
Aprovado no Mestrado Interdisciplinar em Sociedade, Cultura e Fronteiras da Unioeste - Campus
Foz do Iguaçu; Recebeu o 20º Prêmio Nacional de Direitos Humanos-Menção Honrosa. Foi
Coordenador da Comissão Estadual da Verdade de São Paulo Rubens Paiva; Assessor especial da
Comissão Nacional da Verdade; Foi Presidente do Conselho de Desenvolvimento da Pessoa
Humana (Condepe) de 2009 a 2014; É Presidente do Conselho de Administração do Núcleo de
Preservação da Memória Política; Foi Coordenador do Projeto Direito à Memória e à Verdade da
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; tem experiência na área de
Comunicação, com ênfase em Jornalismo Político Especializado, atuando principalmente nos
seguintes temas: democracia, movimentos sociais, direitos humanos, ditaduras militares,
desaparecidos políticos, luta armada, Operação Condor e memória.

Júlio da Silveira Moreira - http://lattes.cnpq.br/9438403556820306


Professor Adjunto da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), em Foz do
Iguaçu-PR, com atuação nas áreas Estudos Latino-Americanos, Sociologia da Globalização,
Migrações Internacionais, Estudos de Fronteiras, Sociologia da Criminalidade, Teorias da
Violência, Teoria Jurídica Crítica, Direito Internacional, Direitos Humanos. Doutor em Sociologia
pela Universidade Federal de Goiás, com trabalho sobre a violência contra migrantes em trânsito

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pelo México. Foi pesquisador visitante na Universidad Nacional Autónoma de México entre 2012
e 2013. Membro do Seminario Permanente de Estudios Chicanos y de Fronteras (SPECHF), e do
Projeto Coletivo internacional Planes geoestratégicos, desplazamientos y migraciones forzadas en
el área del Proyecto Mesoamérica. Mestre em Direito, Relações Internacionais e
Desenvolvimento, com trabalho sobre a crítica da igualdade jurídica no Direito Internacional.
Bacharel em Direito e Advogado.

Lorena Rodrigues Tavares de Freitas - http://lattes.cnpq.br/7681710582064342


Lorena Rodrigues Tavares de Freitas possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade
Estadual do Norte Fluminense e mestrado também em Ciências Sociais pela Universidade Federal
de Juiz de Fora. É doutora em Sociologia Política pela Universidade Estadual do Norte
Fluminense. Desenvolve pesquisas sobre Gênero e Desigualdades, com ênfase nos estudos sobre
identidades, sexualidades e poder. É coordenadora do grupo de pesquisa Gênero e Poder na
América Latina.

Luiz Eduardo Catta - http://lattes.cnpq.br/1670045376028951


Possui DOUTORADO E PÓS-DOUTORADO EM HISTÓRIA pela Universidade Federal
Fluminense. Atualmente é Professor Associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
Tem experiência na área de História, com ênfase em História Social, atuando principalmente nos
seguintes temas: História das Regiões de Frronteira, Pobreza e Estratégias de Sobrevivência,
História da Educação Popular, e Cultura e Contracultura nos anos 60 e 70 do século XX.

Roberta Sperandio Traspadini - http://lattes.cnpq.br/1700880805244423


Possui graduação em ciências econômicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995),
mestrado em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (1998) e doutorado Educação
pela UFMG (2016) e doutorado inconcluso na em estudos latino-americanos (UNAM) 2005. É
professora do curso de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da
Integração Latino Americana (UNILA) - (40h D.E.) - e professora militante da Escola nacional
Florestan Fernandes. Participa dos seguintes grupos de pesquisa: 1) Grupo de Pesquisa História
Econômica da Dependência Latinoamericana - HEDLA - (UFRGS - Coordenador Mathias Luce);
2) Laboratório de Estudos de História Política e das Ideias - LEHPI - UFES, coordenado pelo

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prof. Tom Gil; 3) Grupo de Estudos de crítica da economia política (UFVJM, coordenado pelo
prof. Marcio Lupatini; 4) - Grupo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa sobre Capitais
Transnacionais, Estado, classes dominantes e conflitividade na América Latina e Caribe
(GIEPTALC) - UNILA, Coordenado pelo professor Fernando Romero. 5) Grupo de estudos em
questões rurais, urbanas e ambientais na América Latina (GERUAM) - UNILA, coordenado por
Silvia Aquino e Roberta Traspadini. Áreas de atuação: crítica da economia política;
desenvolvimento e dependência na América Latina; Educação popular e Movimentos sociais.

Rodne de Oliveira Lima - http://lattes.cnpq.br/7387169107342613


É licenciado em Ciências Sociais (1990) e Bacharel em Direito (2010) pela Universidade Estadual
de Londrina. Especialista em Direito do Estado pela Universidade Estadual de Londrina (2013),
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (1997) e Doutor em Sociologia
pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal
da Integração Latino-Americana, admitido em concurso público para as áreas de Direito Sanitário
e Bioética. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Desenvolvimento Rural e em
Políticas Sociais, e na área do Direito, como advogado e docente, com ênfase em Direito Público.

Silvana Aparecida de Souza - http://lattes.cnpq.br/9384529360074084


Graduada em Pedagogia, possui Mestrado em Educação pela UFPR (2000) e Doutorado em
Educação pela USP (2008). Atualmente realiza estágio de Pós-doutoramento no Programa de Pós-
graduação em Política Social (PPGPS)na UnB, com bolsa CAPES, onde atua como Pesquisadora
Colaboradora Plena. É professora do Programa Interdisciplinar Sociedade, Cultura e Fronteiras
(PPGSCF) na Universidade Estadual do Oeste do Paraná-Unioeste-Campus de Foz do Iguaçu.
Pesquisa as implicações da reestruturação produtiva do capital na educação púbica: toyotismo na
educação (gestão da qualidade total aplicada à educação; trabalho voluntário e responsabilidade
social da empresa na educação; empreendedorismo na educação), educação e trabalho e suas
relações com a administração escolar, participação, gestão democrática, políticas sociais, políticas
educacionais, relações entre o público e o privado na educação.

Waldemir Rosa - http://lattes.cnpq.br/5458976855974224


Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás (2001), mestrado em

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Antropologia Social pela Universidade de Brasília (2006) e doutorado também em antropologia


social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014). Atualmente é
professor de Antropologia, sub-área Diáspora Africana na América Latina e Caribe, na
Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA. Temas de pesquisa: antropologia
urbana, relações raciais, relações de gênero (enfoque em masculinidades), políticas afro-
reparatórias, epistemologias do Sul, antropologia da educação e das políticas públicas.

6. Estrutura Curricular, Docentes Responsáveis e Carga Horária:


Disciplina Docentes responsáveis CH
6.1 História e Fundamentos dos Direitos Humanos Anaxsuell Fernando da Silva 24
Gustavo de Oliveira Vieira e Júlio da
6.2 Estado e Democracia: Abordagens Crítica 24
Silveira Moreira
6.3 Metodologia da Pesquisa e da Extensão em
Angela Maria de Souza 24
Direitos Humanos
Lorena Rodrigues Tavares de Freitas
6.4 Cultura e Direitos Humanos 24
e Anaxsuell Fernando da Silva
6.5 Proteção Internacional da Pessoa Humana Júlio da Silveira Moreira 24
6.6 Ditaduras, Memória e Justiça de transição na Ivan Akselrud Seixas e Silvana
24
América Latina Aparecida de Souza
6.7 Educação e Direitos Humanos Silvana Aparecida de Souza 24
6.8 Escravismo e Colonialismo: Povos originários 24
Angela Maria de Souza e Waldemir
e diáspora Africana no contexto da garantia de
Rosa
direitos da América Latina
6.9 Gênero e Sexualidade Lorena Rodrigues Tavares de Freitas 24
6.10 Migração, Refúgio e Tráfico de Pessoas na Júlio da Silveira Moreira e Carolina
24
América Latina Spack Kemmelmeier
Júlio da Silveira Moreira e Roberta
6.11 Movimentos Sociais e Luta pela Terra 24
Sperandio Traspadini
6.12 Conflitos Urbanos: Direito à moradia e à Cecilia Maria de Morais Machado
24
cidade Angileli
Flávia Anastácio de Paula e Rodne de
6.13 Direito à saúde e a alimentação adequada 24
Oliveira Lima

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6.14 Proteção à Infância, à Juventude e ao Idoso Rodne de Oliveira Lima 24


6.15 Proteção à Pessoa com Deficiência Rodne de Oliveira Lima 24
6.16 Contracultura e direitos humanos Luiz Eduardo Catta 24
6.17 Trabalho de Conclusão de Curso: elaboração
Todas e todas 60
e apresentação de monografia
7. Recursos Financeiros:
Em relação aos docentes: o curso consiste na realização de aulas, em sala de aula, na modalidade
debade; além disso, os docentes são próprios da UNILA, que se comprometeram a ministrar as
aulas nos períodos acima mencionados.
Em relação à possíveis bolsas o curso está organizado de forma a não prever a concessão de
bolsas para os cursistas, de modo que não haverá dispêndio de recursos financeiros para essa
finalidade.
Desta forma, o curso dispensa o investimento de recursos financeiros pela Universidade, com
bolsas, diárias, passagens, dentre outros.

8. Infraestrutura Física e Administrativa:


No tocante à estrutura física, o curso será realizado no miniauditório e na sala 213, na sede da
Unila localizada na Rua/Av. Av. Tarquínio Joslin dos Santos, nº 1000, Jardim Universitário, CEP
85870-901 (e-mail de reserva anexo).
O suporte administrativo relativo à reserva de transporte, de equipamento, reserva de sala para
seleção dos alunos, entre outros será realizado pelos docentes do curso junto ao ILAACH e à Pró-
Reitoria de Extensão, quando necessário.

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ANEXO I
CRONOGRAMA

Item Ato Data


1 Lançamento do Edital e Divulgação do Curso 17 de abril de 2017
2 Inscrições 17 de abril a 10 de maio de 2017
Divulgação de inscrições e recurso contra inscrições
3 11 e 12 de maio
indeferidas
4 Homologação das inscrições 13 de maio
5 Entrevistas 15 a 20 de maio
6 Resultado 25 de maio
7 Recurso contra resultado 26 e 27 de maio
8 Resultado definitivo 30 de maio
9 Matrícula 31 de maio a 7 de junho
10 Início das Aulas 9 de junho

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ANEXO II

EMENTA: HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS

NOME: Carga horária


HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DOS DIREITOS AT¹ AP² Total
HUMANOS
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica

EMENTA
A evolução histórica dos direitos humanos. Direitos humanos na modernidade. Era dos Direitos
pós 1945. A filosofia dos direitos humanos. Universalismo e relativismo. Universalidade e
Indivisibilidade.

OBJETIVOS
- Apresentar as bases filosóficas e históricas dos Direitos Humanos;
- Problematizar momentos importantes da construção dos Direitos Humanos;
- Expor os dilemas sociais e filosóficos contemporâneos acerca do universalismo;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução aos Direitos Humanos: conceito, princípios,

2. A evolução histórica dos direitos humanos: direitos humanos na modernidade, era dos Direitos
pós 1945,

3. A filosofia dos direitos humanos: Universalismo e relativismo.

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
- Aulas expositivas e dialogadas; uso de recursos de mídia (como vídeos e filmes);

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
- Leitura, resenha e fichamentos de textos de base;

BIBLIOGRAIFA BÁSICA

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BIELEFELDT, Heiner. Filosofia dos Direitos Humanos: fundamnetos de um ethos de liberdade


universal. Tradução de Dankwart Bernsmüller. São Leopoldo: Unisinos, 2000.

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro:
Campus, 1992.

COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FALK, Richard. A Globalização Predatória: uma crítica. Tradução de Rogério Alves. Lisboa:
Instituto Piaget, 1999.
GALLARDO, Helio. Teoría Crítica: matriz y posibilidad de derechos humanos. Murcia: David
Sánchez Rubio, 2008.
HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia. Entre Faticidade e Validade. Tradução de Flávio
Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997, Tomo I.

HÖFFE, Otfried. A Democracia no Mundo de Hoje. Tradução de Tito Lívio Cruz Romão. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.

KANT, Immanuel. À Paz Perpétua. Tradução de Marco Zingano. Porto Alegre: LP&M, 2010.

LAFER, Celso. A Reconstrução Histórica dos Direitos Humanos: um diálogo com o


pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 7. ed. São


Paulo: Saraiva, 2006.

TOMUSCHAT, Christian. Human Rights: between Idealism and Realism. Oxford: Oxford
University, 2003.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Justiça Internacional: um estudo comparativo dos


sistemas regionais europeu, interamericano e africano. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

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ANEXO III

EMENTA: ESTADO E DEMOCRACIA: ABORDAGENS CRÍTICA

ESTADO E DEMOCRACIA: ABORDAGENS Carga horária


CRÍTICAS AT¹ AP² Total
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
Formação e desenvolvimento do estado moderno: absolutista, liberal, constitucional, de direito,
social e democrático de direito. Teorias da Democracia. Estado, constituição e sociedade civil.
Crises do Estado e desafios democráticos.
OBJETIVOS
- Apresentar o desenvolvimento do Estado moderno;
- Construir uma visão de conjunto sobre diferentes modelos de democracia, ;
- Problematizar as diferentes adjetivações agregadas ao Estado, em seus diferentes matizes;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Formação do estado moderno: absolutista, liberal, constitucional, de direito, social e
democrático de direito.
2. Teorias da Democracia.
3. Estado, constituição e sociedade civil.
4. Crises do Estado e desafios democráticos

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
- Aulas expositivas e dialogadas; uso de recursos de mídia (como vídeos e filmes);

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
- Leitura, resenha e fichamentos de textos de base;

BIBLIOGRAIFA BÁSICA
CREVELD, Martin van. Ascensão e Declínio do Estado. Tradução de Jussara Simões. São Paulo:
Martins Fontes, 2004.
GARCÍA-PELAYO, Manuel. As Transformações do Estado Contemporâneo. Tradução de
Agassiz Almeida Filho. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

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BOLZAN DE MORAIS, Jose Luis. As Crises do Estado e da Constituição e a Transformação


Espaço-Temporal dos Direitos Humanos. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARATO, Andrew. Construção Constitucional e Teorias da Democracia. Lua Nova: Revista de
cultura e política, São Paulo, n. 42, p. 05-51, 1997.
BOBBIO, Norberto. A Teoria das Formas de Governo. Tradução de Sérgio Barth. 10. ed.
Brasília: UNB, 1997.
BOBBIO, Norberto. Liberalismo e Democracia. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. São
Paulo: Brasiliense, 2005.
BOLZAN DE MORAIS, Jose Luis; STRECK, Lenio. Ciência Política e Teoria do Estado. 7. ed.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. O Estado adjetivado e a teoria da Constituição. In: Revista
da Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul, v. 25, n. 56, 2002, p. 25-40.
HABERMAS, Jürgen. A Inclusão do Outro: estudos sobre teoria política. Tradução de George
Sperber e Paulo Astor Soethe. São Paulo: Loyola, 2002.
HABERMAS, Jürgen. Mudança Estrutural da Esfera Pública: investigações quanto a uma
categoria da sociedade burguesa. Tradução dE flábio R. Kothe. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
2003.
HOBSBAWM, Eric. Globalização, Democracia e Terrorismo. Tradução de José Viegas. São
Paulo: Companhia das Letras, 2007.
KEANE, John. Global Civil Society? Cambridge: Cambridge University, 2003.
KEANE, John. The Life and Death of Democracy. New York: Norton, 2009.
MAGALHÃES, José Luiz Quadros de; ROBERT, Cinthia. Teoria do Estado, Democracia e
Poder Local. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
ZOLO, Danilo. Teoria e crítica do Estado de Direito. In: COSTA, Pietro; ZOLO, Danilo (Orgs.).
Estado de Direito: história, teoria, crítica. Tradução de Carlo Alberto Dastoli. São Paulo: Martins
Fontes, 2006.
PÉREZ LUÑO, Antonio Enrique. Perspectiva e Tendências Atuais do Estado Constitucional.
Tradução de Jose Luis Bolzan de Morais e Valéria Ribas do Nascimento. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2012.

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ANEXO IV

EMENTA: METODOLOGIA DE EXTENSÃO E PESQUISA EM DIREITOS HUMANOS

NOME: Carga horária


METODOLOGIA DE EXTENSÃO E PESQUISA AT¹ AP² Total
EM DIREITOS HUMANOS
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
Epistemologias e Conhecimentos. Métodos quanli-quantitativos. Metodologias e técnicas de
Extensão e Pesquisa. Educação Popular: novas perspectivas metodológicas.
OBJETIVOS
- Proporcionar ao discente uma reflexão crítica sobre os processos de construção do conhecimento.
- Inserir o estudante na prática das ações de extensão e pesquisa.
- Possibilitar o conhecimento sobre instrumentos de extensão e pesquisa através do exercício do
trabalho de produção intelectual.
- Estimular o trabalho em diálogo com as demais disciplinas que possibilitarão subsídios teórico-
metológicos para a elaboração dos trabalhos finais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Epistemologias e Conhecimento: a diversidade do conhecimento
- Métodos quali-quantitativos: métodos e técnicas.
- Extensão e Pesquisa: trajetória de vida, entrevista, questionário, observação, troca de saberes,
pesquisa-ação, etc.
- Educação popular: novas perspectivas metodológicas fruto da inter-relação com os movimentos
sociais
- Recursos audiovisuais na extensão e pesquisa.
ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA
As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
Aulas expositivas: Abordagem das temáticas com base na bibliografia com indicação de leitura
prévia.

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- Análise de textos: partindo das leituras indicadas serão realizados de exercícios de reflexão
crítica sobre os conteúdos abordados.
- Exibição e análise de filmes e documentários: utilização do vídeo como apoio em sala de aula,
buscando complementar a interpretação dos textos , estimulando um olhar crítico acerca do
conteúdo temático tratado.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada em conjunto com as demais disciplinas, a serem escolhidas a partir do
interesse do discente. Serão realizados Seminários a partir dos conteúdos abordados. A
participação em aula e nos debates também fara parte do processo de avaliação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Débora. “Valores universais e direitos culturais”. In: NOVAES, Regina (Org.). Direitos
Humanos: temas e perspectivas. Rio de Janeiro: Mauad, 2001.
FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1983.
FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.
“Indissociabilidade entre Ensino-Extensão-Pesquisa”. Porto Alegre, 2006. Disponível em:
http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-
Ensino-Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, Mércio. “Metodologia”. In: Antropologia: Ciência do homem, Filosofia da Cultura. São
Paulo: Contexto, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HUHNE, Leda M. Metodologia Científica. Rio de Janeiro: AGIR, 1999.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
MINAYO,M. O. de S. (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 22 ed. Petrópolis:
Vozes, 2003.
ROSA, Allan. Pedagogia, Autonomia e Mocambagem. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2013.
TOMMASINO, H. Extensión e Integralidad: Potencialidades y Desafios para las Universidades
Publicas. In: ESCUELA DE VERANO DE EXTENSIÓN UNIVERSITARIA :Extensión e
Integralidade. Metodologias y practicas integrales en territorio. Montevideo, 2015.

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ANEXO V

EMENTA: CULTURAS DE DIREITOS HUMANOS

NOME: Carga horária


CULTURAS DE DIREITOS HUMANOS AT¹ AP² Total
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Prática
EMENTA
Esta disciplina problematizará a temática dos direitos humanos como espaço de estudo, pesquisa e
engajamento. Serão abordadas perspectivas analíticas que intersectem o tema a partir da concepção
antropológica de cultura, relativismo X universalismo; políticas de identidade e diferença;
sofrimento social e políticas de reparação.
OBJETIVOS
- Refletir sobre a importância do conceito de cultural nos estudos sobre direitos humanos;
- Fomentar que a cursista e o cursista desenvolva uma reflexão critica sobre os direitos humanos;
- Propor uma analizse da relação entre particularismo cultural e universalismo;
- Incentivar o debate sobre as diferenças e as políticas da identidade e sua relação com os direitos
humanos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Relativismo e etnocentrismo. Mapeando os usos da diversidade;
2. Encontro entre os saberes sociológicos, psicológicos, médicos e jurídicos: a antropologia
criminal do final do século XIX e início do XX;
3. Justiça, lei e costume nas “sociedades primitivas”;
4. Alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais;
5. Políticas da diversidade: (In)visibilidades, pluralismo e cidadania em uma perspectiva
antropológica.

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
- Aulas expositivas e dialogadas; uso de recursos de mídia (como vídeos e filmes);

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
- Leitura, resenha e fichamentos de textos de base;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEERTZ, Clifford. “Os Usos da Diversidade” In Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro.
Jorge Zahar Editor, 2001, p.68-95.
RORTY, Richard. “Acerca do etnocentrismo: uma réplica a Clifford Geertz” In Objetivismo,
relativismo e verdade. Rio de Janeiro, Ed. Relume Dumará, 2002, p. 271-280.
TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América: a questão do outro. São Paulo, Martins Fontes,
1982, 263p.
SCHWARCZ, Lilia — O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil
(1870- 1930). São Paulo: Companhia das Letras, 1993 (caps. 5, 6 e Considerações finais: p. 141 –
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250).
ANDRADE, Bruna Soares Angotti Batista de – Entre as leis da Ciência, do Estado e de Deus. O
surgimento dos presídios femininos no Brasil. São Paulo: IBCCrim, 2012.
MALINOWSKI, Bronislaw — Crime e costume na sociedade selvagem. Brasília/ São Paulo: Ed.
UnB/Imprensa Oficial do Estado, 2003.
SEGATO, Ri ta Laura – “Antropologia e direitos humanos: alteridade e ética no movimento dos
direitos universais”, in “Mana”, n.1, vol. 12, abr/2006, p. 207-236.
Jardim, Denise F e López, Laura C. (orgs.) (2013), Políticas da diversidade: (In) visibilidades,
pluralismo e cidadania em uma perspectiva antropológica. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, Luís Roberto Cardoso de – “A Dimensão Simbólica dos Direitos e a Análise de
Conflitos” In Revista de Antropologia 53(2), Dossiê Antropologia do Direito, 2010, p. 451-473.
GEERTZ, Clifford – “Anti-anti relativismo In Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro.
Jorge Zahar Editor, 2001, p.47-67.
CARRARA, Sérgio — Crime e loucura: o aparecimento do manicômio judiciário na passagem do
século. Rio de Janeiro/ São Paulo: EdUERJ/EdUSP, 1998.
CORRÊA, Mariza — As ilusões da liberdade: a Escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil.
Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 2001.
DARMON, Pierre — Médicos e assassinos na Belle Époque: a medicalização do crime. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1991.
ENGEL, Magali — Meretrizes e Doutores: saber médico e prostituição no Rio de Janeiro (1840-
1890). São Paulo: Brasi liense, 1989.
FRY, Peter — “Direito positivo versus direito clássico: a psicologização do crime no Brasil no
pensamento de Heitor Carrilho” In FIGUEIRA, Sérvulo A. (org. ) - Cultura da psicanálise. São
Paulo: Brasiliense, 1985 (p. 116-141).
FRY, Peter — “Febrônio índio do Brasil: onde cruzam a psiquiatria, a profecia, a
homossexualidade e a lei” In EULÁLIO et alli – Caminhos Cruzados: linguagem, antropologia e
ciências naturais. São Paulo: Brasiliense, 1983 (p.65-80).
DURHAM, Eunice — A reconstituição da realidade: um estudo sobre a obra etnográfica de
Bronislaw Malinowski. Coleção Ensaio, n. 54. São Paulo: Ática, 1978.
DURHAM, Eunice — “Malinowski (1884-1942): vida e obra” In Malinowski. Coleção Os
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978, 2a ed (p. VI – XXIV).
FONSECA et alli (org) – Antropologia, Diversidade e Direitos Humanos: Diálogos
Interdisciplinares. Porto Alegre: Ed.UFRGS, 2004.
SANTOS, Boaventura de Sousa – “Por uma concepção multicultural de direitos humanos”. In:
BALDI, César Augusto – “Direitos humanos na sociedade cosmopolita”. Rio de Janeiro: Renovar,
2004, p. 239-277.

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ANEXO VI

EMENTA: PROTAÇÃO INTERNACIONA DA PESSOA HUMANA

NOME: Carga horária


PROTEÇÃO INTERNACIONAL DA PESSOA AT¹ AP² Total
HUMANA
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
As três vertentes da Proteção Internacional da Pessoa Humana. O Direito Internacional dos
Direitos Humanos: abordagem universal e regional. Sistema Interamericano de Direitos Humanos:
Comissão e Corte Interamericana de Direitos Humanos.. Direito Internacional Humanitário e
Direito Internacional dos Refugiados. Sociedade civil global em prol dos direitos humanos.

OBJETIVOS
- Apresentar as diferentes vertentes da Proteção Internacional da Pessoa Humana;
- Exemplificar casos de violações e o funcionamento dos órgãos de proteção internacional;
- Expor os diferentes papéis formados por Estados, organizações internacionais e sociedade civil,
nacional e global, à proteção internacional;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 O Direito Internacional dos Direitos Humanos: abordagem universal e regional
2 Direito Internacional Humanitário: normativas internacional e CICV
3 Direito Internacional dos Refugiados: normativa internacional e ACNUR
4 Sociedade civil global em prol dos direitos humanos

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
- Aulas expositivas e dialogadas; uso de recursos de mídia (como vídeos e filmes);

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
- Leitura, resenha e fichamentos de textos de base;

BIBLIOGRAIFA BÁSICA

CANÇADO TRINDADE, Antonio Augusto. Tratado de Direito Internacional dos Direitos

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Humanos. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1997.

DELMAS-MARTY, Mareille. Três Desafios para um Direito Mundial. Tradução de Fauzi


Hassan Choukr. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. A Humanização do Direito Internacional. Belo


Horizonte: Del Rey, 2006.

CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. International law for humankind: towards a new jus
gentium. In: Hague Academy of International Law. Recueil des Cours. Hague: Martinus
Nijhoff Vol: 6 ; 2010.

CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. O Direito Internacional em um Mundo em


Transformação. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.

CANÇADO TRINDADE, Antonio Augusto. Tratado de Direito Internacional dos Direitos


Humanos. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1997.

DAUDT, Gabriel Pithan. Reservas aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos: o


conflito entre a eficácia e a promoção dos Direitos Humanos. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris,
2006.

DELMAS-MARTY, Mareille. Três Desafios para um Direito Mundial. Tradução de Fauzi


Hassan Choukr. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2003.

HELD, David. Global Covenant: the social democratic alternative to the Washington Consensus.
Cambridge: Polity, 2004.

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ANEXO VII

EMENTA: DITADURAS, JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO E MEMÓRIA:


COMISSÃO DA VERDADE E VIOLAÇÃO DE DIREITOS ONTEM E HOJE.

NOME: Carga horária


DITADURAS, JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO E AT¹ AP² Total
MEMÓRIA: COMISSÃO DA VERDADE E
VIOLAÇÃO DE DIREITOS ONTEM E HOJE. 20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Prática
EMENTA
A história de ditaduras na América Latina. Razões econômicas, políticas e sociais para implantação
de ditaduras no mundo e no continente. As ditaduras emblemáticas na História da América Latina.
A repressão e a resistência às ditaduras. Lutas legais e luta armada, casos e exemplos. Danos
causados pelas ditaduras e a reconstrução democrática. O que é Justiça de transição. Como
reconstruir uma Democracia.
OBJETIVOS
1. Entender as ditaduras como parte do processo histórico do continente;
2. Entender a exploração capitalista e seu projeto de poder político como determinante para a
implantação de ditaduras;
3. Entender a resistência às reivindicações sociais e seus movimentos;
4. Conhecer os casos de ditaduras que marcaram o continente;
5. Conhecer a geopolítica imperialista e seus interesses no continente;
6. Conhecer as formas de lutas e resistência empregadas durante as ditaduras;
7. Conhecer os danos causados por ditaduras;
8. Estudar as formas de Justiça de transição para construção democrática
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Parte I – O que é uma ditadura e como se instalam:
1. Trabalhar o princípio de Estado e tramas para o golpe de Estado;
2. O projeto de assalto ao Estado como forma de implantação de projeto econômico;
3. As forças que se formam para o golpe de Estado;
4. O interesse geopolítico imperialista determinante;
5. As estruturas montadas para a implantação da ditadura;
PARTE II – A estrutura da ditadura:
1. As medidas emergenciais e as medidas duradoras;
2. A implantação do terrorismo de Estado;
3. As diferenças entre as ditaduras;
4. A repressão como base das ditaduras;
5. Os danos causados em várias áreas;
→ Censura
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→ Educação
→ Cultura
→ Militarização
→ Cultura do medo
PARTE III – A resistência:
1. As formas de luta e resistência ao poder ditatorial;
2. Os espaços criados para resistir ao poder ditatorial;
3. A experiência do Cone Sul;
4. A resistência armada e a Operação Condor;
5. Os resistentes após as ditaduras.
PARTE IV – A luta pela redemocratização:
1. As lutas por liberdades democráticas;
2. A luta parlamentar para desmobilização da estrutura ditatorial;
3. A reorganização dos movimentos populares e preparação para a Democracia;
PARTE V – A Justiça de transição:
1. O que é Justiça de Transição.
2. A luta pela memória e a disputa pela História;
3. A reparação como forma de reconstrução popular;
4. A punição como medida de afirmação da Democracia;
5. A disputa ideológica.

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
Será utilizada uma metodologia de modo a permitir a reflexão.
O uso de multimídia permitirá conhecer as lutas e personagens do período estudado.
As aulas expositivas terão o auxílio de filmes e material gráfico.
Em determinados casos se utilizará depoimentos prestados à Comissão Nacional da verdade e
outros presenciais.
Será distribuído material gráfico e textos de apoio de modo a garantir a pesquisa e o conhecimento
do período estudado.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
A melhor forma de avaliação neste curso será a apresentação de um projeto de intervenção social
em defesa dos Direitos Humanos. Com ele se poderá avaliar a apreensão dos conceitos e a
identificação com a luta em defesa dos Direitos Humanos, a compreensão da universalidade dessa
defesa. E também o domínio dos conceitos e das necessidades para a reconstrução democrática, a
criação de uma nova realidade social e a criatividade para um salto político e ideológico em
Democracia.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas. São Paulo, São Paulo: Expressão Popular, 2010.

MITRA DIOCESANA DE SÃO PAULO. Perfil dos atingidos: projeto Brasil Nunca Mais.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1987.

BRASIL. Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Comissão


Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Direito à Memória e à Verdade: Comissão
Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Brasília: Secretaria Especial de Direitos
Humanos da Presidência da República, 2007.

http://dh.sdh.gov.br/download/dmv/direito_memoria_verdade.pdf

http://dh.sdh.gov.br/download/dmv/catalogo_negros.pdf

http://dh.sdh.gov.br/download/dmv/historia_m_m_marcados.pdf

http://dh.sdh.gov.br/download/dmv/luta_substantivo.pdf

http://dh.sdh.gov.br/download/dmv/camponeses.pdf

http://dh.sdh.gov.br/download/dmv/retrato_da_repressao.pdf

BRASIL. Relatório da Comissão Nacional da Verdade. v. 1. 2014. Disponível em:


<http://www.cnv.gov.br/images/pdf/relatorio/volume_1_digital.pdf> Acesso em: 6 maio 15.

BRASIL. Relatório da Comissão Nacional da Verdade. v. 2. Textos temáticos. 2014. Disponível


em: <http://www.cnv.gov.br/images/pdf/relatorio/volume_2_digital.pdf> Acesso em 6 maio 15.

BRASIL. Relatório da Comissão Nacional da Verdade. v. 3. Mortos e desaparecidos políticos.


2014. Disponível em: <http://www.cnv.gov.br/images/pdf/relatorio/volume_3_digital.pdf>

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEVEDO, Ricardo de. Por um triz: memórias de um militante da AP. São Paulo: Plena
Editorial, 2011.

CABRAL, Reinaldo; LAPA, Ronaldo. Desaparecidos políticos. Rio de Janeiro: Editora Opção,
1979.

CARVALHO, Yuri Rosa de. Se dez vidas tivesse, dez vidas daria: o Movimento Revolucionário
Tiradentes e a participação da classe trabalhadora na resistência (1964-1971). Dissertação.
Mestrado em História - Universidade Federal de Santa Maria – RS, 2014.

GONÇALVES, Vanessa. Eduardo Leite Bacuri. São Paulo: Plena Editorial, 2011.

PIMENTA, Edileuza; TEIXEIRA, Edson. De retirante a guerrilheiro. São Paulo: Plena Editorial,

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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

2009.

POLITI, Maurice. Resistência atrás das grades. São Paulo: Plena Editorial, 2009.

VIEGAS, Pedro. Trajetória Rebelde. Campinas, São Paulo: Cortez Editora, 2004.

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ANEXO VIII

EMENTA: EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS

NOME Carga horária


EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS AT¹ AP² Total
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
As consequências e danos causados à educação brasileira, como consequências da ditadura militar.
O currículo da Educação Básica brasileira atual, e a necessidade de alterações, com vistas ao
conhecimento dos efeitos da ditadura militar, e na perspectiva de produção de uma sociedade
democrática e, portanto, coletivista. A regulamentação sobre Educação em Direitos Humanos no
Brasil e a necessidade de mudança curricular dos cursos de formação inicial docente, incluindo-se
o tema dos Direitos Humanos.

OBJETIVOS
-Identificar as mudanças ocorridas no sistema educacional brasileiro, a partir do Golpe Militar de
1964;
-Perceber a natureza de tais mudanças na organização das instituições escolares brasileiras,
identificando pontos de ruptura e continuidade no período posterior, da redemocratização;
-Conhecer a regulamentação atual sobre Educação em Direitos Humanos no Brasil;
-Formular mudanças curriculares e de abordagem para a Educação Básica e para os cursos de
formação inicial docente (Licenciaturas), como medida que contribua para a transição
democrática, considerando o sistema educacional como um importante mecanismo de garantia de
memória da história do país, de seu povo e suas lutas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O sistema educacional brasileiro antes do golpe militar de 1964:
-O Manifesto dos pioneiros da educação nova;
-Os conflitos de interesse entre o público e o privado;
-As reformas de base de João Goulart;
-A campanha de erradicação do analfabetismo;
-O currículo;
-A formação de professores;
-A relação entre quantidade e qualidade.

O Golpe Militar de 1964 e a respectiva reforma na educação brasileira:


-A reforma curricular: a substituição das disciplinas de História e Geografia por Estudos Sociais;
de Filosofia por Educação Moral e Cívica (EMC); de Sociologia por Estudos Dos Problemas
Brasileiros (EPB); a reformulação da disciplina de Organização Social e Política Brasil (OSPB);
-As medidas de financiamento e renúncia fiscal a favor do sistema privado de ensino: criação da

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dedução no Imposto de Renda de despesas com escolarização de dependente em escolas privadas;


a expansão do ensino privado nos cursos de formação docente; a criação do sistema de
financiamento de vagas em instituições privadas de ensino superior (a gênese do Fies, do Prouni e
do Pronatec);
-O controle ideológico: expulsão de acadêmicos, banimento de docentes; nomeação de diretores
escolares; demissões; o perfil dos Ministros da Educação: militares e advogados;

A reabertura democrática:
-O novo marco legal: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) N. 9394/1996, o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Resolução n.º 1, de 30 de maio de 2012, que
estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;
-As liberdades democráticas: autonomia pedagógica;
-A consolidação e expansão da iniciativa privada no sistema educacional: o FIES, o Prouni, o
Pronatec; os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional para a expansão da dedução de
Imposto de Renda da educação formal para a educação não-formal (cursinhos pré-vestibular,
línguas estrangeiras, etc);
-O perfil dos Ministros da Educação: advogados e economistas;
-Qual educação queremos construir, para qual mundo?

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


Pesquisa em livros didáticos utilizados nas escolas públicas brasileiras de Educação Básica,
analisando a abordagem dos conteúdos, sob o ponto de vista do período de 1964-1985.
METODOLOGIA
Leitura prévia dos textos pelos cursistas. Aulas expositivas acompanhada de debate. Busca pelos
cursistas sobre a abordagem dada nos livros didáticos atuais sobre o período de 1964 a 1985 na
história do Brasil.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Será solicitado aos cursistas que redijam um texto analisando a abordagem de algum conteúdo
curricular da Educação Básica ou Licenciaturas, à sua escolha, propondo outra abordagem, se for o
caso, que estimule o desenvolvimento de uma formação democrática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. MEC. Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012-Estabelece as Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Resolução. Brasília.
CUNHA, Célio da. Educação e autoritarismo no Estado Novo. 2 ed. São Paulo: Cortez; Autores
Associados, 1989.
CUNHA, Luiz Antonio. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Zahar, 7 ed, 1991.
_____. O legado da ditadura para a educação brasileira. Revista Educação & Sociedade.
Campinas (SP). v. 35, n. 127, abr/jun 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0101-73302014000200002&lng=en&nrm=iso> Acesso em: 6 jun 2015.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Educação no Brasil anos 60: o pacto do silêncio. São Paulo:
Loyola, 1985.

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GERMANO, José Willington. Estado militar e educação no Brasil (1964-1985). 5 ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
NEVES, Kátia Felipini; MENEZES, Caroline Grassi Franco de. Educação em direitos humanos:
memória e cidadania-curso intensivo. São Paulo: Memorial da resistência de São Paulo;
Pinacoteca do Estado, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NOGUEIRA, Francis Mary Guimarães. Ajuda externa para a educação brasileira: da USAID
ao Banco Mundial. Cascavel (PR): Edunioeste, 1999.
SACAVINO, Susana; CANDAU, Vera Maria. Educação em direitos humanos: temas, questões e
propostas. Petrópolis (RJ): DP et Alli Editora, 2008.
SCHILLING, Flávia. Direitos humanos e educação: outras palavras, outras práticas. 2 ED. São
Paulo: Cortez, 2011.
SEPULVEDA, José Antonio Miranda. O papel da Escola Superior de Guerra na projeção do
campo militar sobre o campo educacional. Doutorado. Faculdade de Educação. Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro, 2010.
SOUZA, Silvana Aparecida de. Democracia e qualidade: as consequências da ditadura militar ao
sistema educacional, na frágil transição democrática brasileira. Mimeo. 2015.
TEIXEIRA, Wagner da Silva. Tempo de calar: a ditadura militar e a repressão aos movimentos de
educação e cultura popular. In: Jorge Ferreira. (Org.). As Repúblicas no Brasil: política, sociedade
e cultura. Niterói (RJ): Editora da UFF, 2011, p. 197-217.
VIEIRA, Cleber Silva. Livros didáticos e cultura política: OSPB em tempos de Nova República.
Cadernos de História da Educação (UFU. Impresso), v. 10, n. 1, p. 71-82, jan/jun 2011. Disponível
em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/che/article/view/13147/7508> Acesso em: 25 maio 2015.
_____. Civismo, República e manuais escolares. Revista Brasileira de História. vol.
32, n.63. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
01882012000100015&script=sci_arttext> Acesso em: 25 maio 2015.

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ANEXO XIX

EMENTA: ESCRAVISMO E COLONIALISMO: POVOS ORIGINÁRIOS E DIÁSPORA


AFRICANA NO CONTEXTO DA GARANTIA DE DIREITOS DA AMÉRICA LATINA

NOME: Carga horária


ESCRAVISMO E COLONIALISMO: POVOS AT¹ AP² Total
ORIGINÁRIOS E DIÁSPORA AFRICANA NO 20 04 24h
CONTEXTO DA GARANTIA DE DIREITOS DA
AMÉRICA LATINA
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
O colonialismo e o escravismo na formação da economia mundial e o fenômeno da globalização
no contexto da dominação racial. Definição de Diáspora, raça, etnia e etnicidade e seu impacto nas
políticas de garantias de direitos (sociais, culturais, econômicos e políticos). A formação dos
Estados Nacionais latino-americanos e a colonialidade do poder. Movimentos sociais e a
intersecção “raça-etnia-classe-gênero” em contexto latino-americano. Violência do Estado,
genocídio e perseguição de minorias nacionais.
OBJETIVOS
 Apresentar o colonialismo e o escravismo como estruturas de poder e de diferenciação
social perenes à formação dos Estados Nacionais latino-americanos;
 Fomentar uma reflexão crítica sobre o papel que os conceitoS de raça, etnia e etnicidade
possuem no contexto da formulação de políticas de garantias de direitos na atualidade;
 Contribuir para que se perceba os movimentos de resistência das populações afro-latino
americanas e indígenas frente ao genocídio e a dominação como um capítulo da história de
formação da América Latina;
 Auxiliar na formulação de abordagens metodológicas científicas, didáticas e de intervenção
social que interseccionem raça-etnia-classe-gênero.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O colonialismo e o escravismo na formação da economia mundial:
 As diferenças e similitudes entre a experiência colonial no Caribe e na América Latina e a
formação da diáspora;
 O fenômeno da globalização no contexto da dominação racial e étnica;
 Povos afro-latino americanos e povos indígenas frente ao processo de modernização das
economias latino-americanas.

Definição de raça, etnia e etnicidade e seu impacto nas políticas de garantias de direitos (sociais,
culturais, econômicos e políticos):
 Definições teóricas de raça, etnia e etnicidade;
 Ações afirmativas e políticas reparatórias em contexto latino-americano e caribenho.

A formação dos Estados Nacionais latino-americanos e a colonialidade do poder:


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 A colonialidade do poder, o eurocentrismo e as minorias nacionais frente ao Estado;


 Nação e diversidade ética e racial em contexto latino-americano;
 Violência do Estado, genocídio e perseguição de minorias nacionais.

Movimentos sociais e a intersecção “raça-etnia-classe-gênero” em contexto latino-americano:


 Movimento negro e políticas afro-reparatórias na América Latina;
 Movimento indígena na América Latina, garantia de direitos e autodeterminação;
 A interseccionalidade de raça-etnia-classe-gênero na formulação de abordagens metodológicas
científicas, didáticas e de intervenção social no contexto dos movimentos sociais.
ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA
As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
Busca-se aqui a constituição de uma metodologia de ensino e avaliação analítica da práticas sociais
buscando construir uma emancipadora no processo ensino-aprendizagem. Para tanto, propõem uma
abordagem que busque em um primeiro momento identificar o universo cultural a partir do qual os
cursistas e cursistas pensam e refletem sobra a temática abordada na disciplina. Ao considerarmos
essas “teorias do cotidiano” como mecanismo de exercício de controle sobre a realidade vivida
pretende-se construir o pensamento crítico reflexivo não como um elemento que compete com o
saber tradicional mas sim como o ponto de partida para a compreensão das principais abordagens
teóricas que compõem o plano de ensino. Em segundo momento inicia-se a etapa de apresentação
das bases dos métodos e das teorias analíticas que compõem o plano de ensino. Essas são
apresentadas como um formação histórico-social que não devem ser compreendidas nem em
oposição e nem como superiores à visão de mundo dos cursistas e das cursistas, mas, em certa
medida, como um sistema de referência para a produção do saber. A terceira etapa se refere a
constituição de uma crítica reflexiva da experiência vivida. As perspectivas teóricas e analíticas
apresentadas passam a dialogar com a visão de mundo dos cursistas e das cursistas, se
influenciarem e se deslocarem mutuamente potencializando a revisão de pressupostos e
paradigmas. Por fim, no último momento busca-se a formação de uma nova interpretação/atuação
no que se refere aos temas abordados na disciplina, com a possibilidade de realização de ações da
disciplina junto a grupos, entidades, ações dos movimentos sociais negros e/ou indígenas.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo, por meio da participação e sala de aula e de trabalhos escritos, visa aferir o
sucesso das quatro etapas da metodologia didática apresentada. A avaliação não é compreendida
apenas como aferir a apreensão dos conteúdos ministrados, ela se estende aos impactos da
formação na consolidação de uma consciência crítica emancipatória. Nesse sentido, volta-se
também para o desempenho do docente em conduzir/intermediar a formação do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUNHA, Manuela C. da. Política Indigenista no século XIX. In:_______(org.). História dos
Índios no Brasil. São Paulo: Cia da Letra e Secretaria. Municipal da cultura, Fapespe, 1992.
p.133-153.
FANON, Frantz. Racismo e Cultura. In______. Em defesa da revolução africana. Lisboa,
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Edições Sá da Costa, 1980. <Disponível em:


http://www.4shared.com/office/ZjAj6GWcce/fanon_frantz_-_racismo_e_cultu.html. Versão em
espanhol disponível em: http://www.4shared.com/office/m8uFaIAoba/Fanon_Frantz_-
_Por_La_Revoluci.html >

GUIMARÃES, Antônio Sergio A. Como Trabalhar com “raça” em sociologia. In. Educação e
Pesquisa, v. 29. n. 1 jan./jun., São Paulo, 2003. <Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ep/v29n1/a08v29n1>

MAYBURY-LEWIS. David. Vivendo Leviatã: grupos étnicos e o Estado. Anuário antropológico.


UNB, Brasília, 1983. p.103-118
MUNANGA, K. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In. Lander,


Edgardo (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-
americanas. Buenos Aires, CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. 2005.
<Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf >.
MONTEIRO, John. O escravo índio, esse desconhecido. In: GRUPIONI. L.D. B. (org.). Índios no
Brasil. Brasília: MEC, 1994. p.105-119.

SEGATO, Rita L. Raça é Signo. Brasília, Dep. de Antropologia UnB. (Série Antropologia nº 372)
2005. < Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/16639751/raca-e-signo>

STAVENHAGEN Rodolfo. La emergencia de los pueblos indígenas como nuevos actores políticos
y sociales en América Latina. In: ESCÁRZAGA, Fabiola e GUTIÉRREZ Raquel. Movimiento
indígena en América Latina: resistencia y proyecto alternativo. México: Gobierno Del Distrito
Federal; Casa Juan Pablos; Benemérita Universidad Autónoma De Puebla; Universidad Nacional
Autónoma De México; Universidad Autónoma De La Ciudad De México, 2005. p.48-63.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSTA, Sergio. A agonia do Brasil mestiço. In_____. Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo,
cosmopolitismo. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2006.

CUNHA, Manuela Carneiro da. (Org). Introdução a uma história indígena. In____. História dos
Índios no Brasil. São Paulo. Fapesp/Cia das Letras. 1992.

NOGUEIRA, Oracy. Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem (sugestão de


referência para a interpretação de material sobre relações raciais no Brasil) In_____. Tanto preto
quanto branco: estudos de relações raciais. São Paulo, T. A. Queirós, 1985.

POURTIGNART, Philippe e STREIFF-FENART, Jocelyne. Raça, etnia e nação. In_____. Teorias


da etnicidade: seguido de grupos étnicos e suas fronteiras de Fredril Barth. São Paulo, Unesp,
2011.

FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1979.

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<Disponível em: http://www.4shared.com/office/r9OWaCx1ba/Fanon_Frantz_-


_Os_condenados_d.html >

FANON. Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Bahia: EDUFBA, 2008. <Disponível em:
http://www.4shared.com/office/vsMVkp3Nce/Fanon_Frantz_-_Pele_negra_msca.html >.

WADE, Peter. Raza y Etnicidad en Latinoamérica. Quito. Ediciones Abya-Yala. 2000. <
Disponível em: http://www.4shared.com/office/e6lgDlwSba/Wade_Peter_-
_Raza_y_Etnicidad_.html >.

QUIJANO, Anibal. ¡Qué tal, raza! <Disponível em:


http://www.4shared.com/office/IT5Yy_n2/quetalraza.html >. (mimeo)

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ANEXO X

EMENTA: GÊNERO E SEXUALIDADE

NOME Carga horária


GÊNERO E SEXUALIDADE AT¹ AP² Total
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
A construção sócio-cultural do feminino e do masculino e a naturalização das desigualdades de
gênero. Gênero e desigualdade na organização social e no trabalho. A intersecção entre raça,
classe e gênero. Novas construções das identidades sexuais e de gênero: respeito à diversidade
sexual e às novas construções da identidade e da afetividade. Violência simbólica,
heteronormatilidade e construção de preconceitos contra homossexuais, transexuais e travestis no
espaço escolar. Sucesso e fracasso escolar a partir de um enfoque de gênero e sexualidade. A
importância do reconhecimento social na construção da identidade sexual e de gênero na infância e
adolescência.
OBJETIVOS
- Tematizar os mecanismos históricos, sociais e políticos de construção das desigualdades de
gênero.
- Promover uma crítica aos discursos biologicistas e essencialistas de explicação da diferença
sexual, demonstrando como eles funcionam como mecanismos políticos de (re)producação das
desigualdades de gênero.
- Reconstruir e problematizar a participação desigual e desvalorizada das mulheres na vida pública
e na esfera do trabalho.
- Problematizar a interseccionalidade entre gênero, classe e raça.
- Conhecer e tematizar as novas construções da identidade sexual e de gênero representadas pelo
movimento LGBT, enfatizando a importância de sua luta por direitos civis igualitários, por
cidadania e reconhecimento social.
- Debater as causas e os efeitos da construção de preconceitos contra homossexuais, transexuais e
travestis no espaço escolar, destacando a importância do reconhecimento social e do respeito à
diversidade na construção de uma autorrelação prática bem sucedida de crianças e adolescentes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- A construção social da desigualdade de gênero
2- Educação para a diversidade sexual
ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA
Analisar, a partir da bibliografia estudada e dos debates em sala de aula, como se dá a construção
do feminino e do masculino nos livros didáticos utilizados nas escolas públicas brasileiras de
Educação Básica. Produzir material de combate ao sexismo, homofobia, lesbofobia, transfobia e
de respeito à diversidade sexual a ser utilizado pel@s cursistas nas escolas. Também poderão ser
feitas pelas professoras e alun@s sugestões de filmes a serem analisados pel@s cursist@s sob a
perspectiva dos estudos de gênero.
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METODOLOGIA
Leitura prévia dos textos pel@s cursistas. Aulas expositivas acompanhadas de debate.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
- Leitura, resenha e fichamentos de textos de base;

BIBLIOGRAIFA BÁSICA
BEAUVOIR, Simone: O segundo sexo. a experiência vivida. 2.a edição. São Paulo: Difusão
Européia do Livro, vol 2, 1967.
BENTO, Berenice. O que é transexualidade? Coleção Primeiros Passos, 328. São Paulo: Editora
Brasiliense, 2008.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

DAVIS, Angela. Mujeres, raza y clase. Madrid: Alcal, 2005.


FALQUET, Jules. Breve Reseña de Algunas Teorías Lésbicas. México: Fem-e-libros, 2004.
KOLLONTAI, Alexandra. Autobiografia de uma mujer emancipada; La juventud y la moral
sexual; El comunismo y la familia; Plataforma de la oposición obrera. Barcelona: Fontamara,
1978.
LOURO, Guacira Lopes. Um Corpo Estranho: Ensaios Sobre Sexualidade e Teoria Queer. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
PERROT, Michelle. As mulheres, o poder, a história. In: _____. Os excluídos da história:
operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1988, p.168.
ROCHA, Emerson. Cor e Dor Moral. In: SOUZA, Jessé (org.). A Ralé Brasileira: quem é e como
vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Primórdios do Conceito de Gênero. In: Cadernos Pagu (12). pp.157-
163, 1999.
SEDGWICK, Eve Kosofsky. A epistemologia do armário. In: Cadernos Pagu. N.28, janeiro-
junho p.19-54, 2007.
SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um
vocabulário estratégico descolonial. In: E-Cadernos CES. N. 18. Epistemologias feministas: ao
encontro da crítica radical. 2012.
SIMÕES, Júlio Assis; FACCHINI, Regina. Na trilha do arco-íris: do movimento homossexual
ao LGBT. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2009.
SCOTT, Joan. História das mulheres. In: BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas
perspectivas. São Paulo: Editora NUESP, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOURO, Guacira Lopes; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana Velodre (orgs). Corpo, gênero
e sexualidade: Um debate comtemporâneo na educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

PINTO, Céli Regina Jardim Pinto. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Perseu

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Abrano 2003.

RAGO, Margareth. Os Mistérios do corpo feminino, ou as muitas descobertas do clitóris. In:


Revista Brasileira de Ciencias do Esporte. Florianópolis: UFSC: Ed. UFSC, n. 21 v.1, p. 61- 69,
1999.

REICH, Wilhelm. A Revolução Sexual. 7ªed. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.

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ANEXO XI

EMENTA: MIGRAÇÃO, REFÚGIO E TRÁFICO DE PESSOAS NA AMÉRICA LATINA

NOME Carga horária


MIGRAÇÃO, REFÚGIO E TRÁFICO DE AT¹ AP² Total
PESSOAS NA AMÉRICA LATINA
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
Povos em movimento: migrantes, refugiados e pessoas internamente deslocadas. Migração laboral
e fluxos migratórios no contexto da globalização. Políticas estatais de gestão dos fluxos
migratórios. Violência contra migrantes. Movimentos de apoio e solidariedade aos migrantes e
refugiados. Tráfico de pessoas: legislação internacional; modalidades; criminalização, vitimização
e a autonomia do sujeito.

OBJETIVOS
1. Compreender a dimensão da mobilidade humana dentro do conceito de “povos em
movimento”, incluindo migrantes, refugiados e pessoas internamente deslocadas.
2. Compreender amplamente as causas que geram a migração, o refúgio e o deslocamento
interno de pessoas, incluindo processos que se passam nos territórios de origem, trânsito e destino.
3. Fornecer uma compreensão das migrações internacionais como um dos fenômenos chave
da chamada Globalização;
4. Caracterizar a violência e criminalização dos povos em movimento, em suas expressões de
xenofobia, violência de Estado, entre outras.
5. Diferenciar migração e tráfico de pessoas, evitando a leitura que criminaliza o direito à
livre mobilidade humana e esvazia a condição de sujeito da pessoa migrante.
6.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Povos em movimento: migrantes, refugiados e pessoas internamente deslocadas.
2. Migração laboral e fluxos migratórios no contexto da globalização.
3. Políticas estatais de gestão dos fluxos migratórios.
4. Violência contra migrantes.
5. Movimentos de apoio e solidariedade aos migrantes e refugiados.
6. Tráfico de pessoas
6.1. Legislação internacional
6.2. Modalidades
6.3. Criminalização, vitimização e a autonomia do sujeito.

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


Cada estudante deverá entrevistar algum ou alguma imigrante na região das três fronteiras,
tentando revelar na entrevista aspectos das discussões e temas levantados no curso.

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METODOLOGIA
Aulas expositivas temáticas com requisito de leitura prévia da bibliografia. Será privilegiado o
diálogo intercalado com as exposições, de maneira que a participação dos cursistas componha o
conteúdo e aprendizado.
Serão utilizados recursos multimídia tais como: apresentação em Power Point (data-show), debate
de filme e vídeos curtos, músicas e poemas.
Perspectiva interdisciplinar sobre a realidade agrária latino-americana (interfaces da história,
geografia, economia política, sociologia e direito).

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Para maior interação entre os cursistas e construção colaborativa, a turma e as atividades de
avaliação serão divididas em grupos.
A avaliação será composta por duas partes: o desempenho dos cursistas na visita de campo e a
entrega de resenha sobre um dos livros da bibliografia.
BIBLIOGRAIFA BÁSICA
PÉREZ-BUSTILLO, Camilo. Ningún ser humano es ilegal. El derecho a tener derechos.
Migración y derechos humanos. In: GONZÁLEZ RUIZ, J. E. (org.). Balance de los derechos
humanos en el "sexenio del cambio". México D.F.: Grupo Parlamentario del PRD, 2009.
CASTLES, Stephen; MILLER, Mark J.. La era de la migración. Movimientos internacionales de
población en el mundo moderno. Trad. Luis Rodolfo Morán Quiroz. México D.F.: Miguel Ángel
Porrúa, 2004.

KURZ, Robert. Barbárie, migração e guerras de ordenamento mundial. In: SERVIÇO PASTORAL
dos Migrantes. (Org.). Travessias na desordem global. Fórum Social das Migrações. São Paulo:
Paulinas, 2005.

(Filme)
MANDOKI, Luis. La vida precoz y breve de Sabina Rivas. México/España, 2012. Filme (115
min), son., color., 35 mm.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBUQUERQUE, José Lindomar C. A dinâmica das fronteiras: os brasiguaios na fronteira entre o
Brasil e o Paraguai. São Paulo: FAPESP, Annablulme, 2010.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1999.
CARASSOU, Roberto Herrera. La perspectiva teórica en el estudio de las migraciones. México:
Siglo XXI Editores, 2006.
LOPES, Cristiane Maria Sbalquero. Direito de Imigração: O estatuto do estrangeiro em uma
perspectiva de direitos humanos. Porto Alegre: Nuria Frabris, 2009.
SANTOS, Enoque Ribeiro dos; FARINHA, Bernardo Cunha. A igualdade jurídica do trabalhador
fronteiriço. Revista do MPT, n. 49, 2011.
SASSEN, Saskia. Sociologia da globalização. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SAYAD, Abdelmalek. A imigração ou os paradoxos da alteridade. Trad.Cristina Murachco. São
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Paulo: Editora USP, 1998.


VERTOVEC, Steven. Transnacionalismo migrante y modos de transformación. In: Portes,
Alejandro y DeWind, Josh. Repensando las migraciones. Nuevas perspectivas teóricas y empíricas.
México, Porrúa/INM/Universidad de Zacatecas, 2006.

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ANEXO XII

EMENTA: MOVIMENTOS SOCIAIS E LUTA PELA TERRA

NOME Carga horária


MOVIMENTOS SOCIAIS E LUTA PELA TERRA AT¹ AP² Total
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
Origens do latifúndio e estrutura agrária na América Latina. Reforma agrária e revolução agrária.
Movimentos sociais de luta pela terra. Instrumentos jurídico-estatais de conservação da
propriedade latifundiária. Criminalização das lutas pela terra.

OBJETIVOS
- Aprofundar na estrutura agrária da América Latina tendo como eixo a formação do sistema de
latifúndios.
- Discutir modelos de reforma agrária oferecidos como solução para a democratização do acesso à
terra.
- Estudar a diversidade dos movimentos sociais de luta pela terra e compreender sua
criminalização.
- Fornecer ferramentas para que os cursistas possam defender os direitos de organizações e
indivíduos em luta pela terra, desconstruindo os arranjos jurídico-estatais usados para a defesa da
grande propriedade latifundiária.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Origens do latifúndio e estrutura agrária na América Latina.
2. Reforma agrária e revolução agrária.
3. Movimentos sociais de luta pela terra.
4. Instrumentos jurídico-estatais de conservação da propriedade latifundiária.
5. Criminalização das lutas pela terra.
ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA
Visita de campo a acampamento ou assentamento de reforma agrária (antes da visita haverá
planejamento das atividades a serem desenvolvidas, levando em conta possibilidades de pesquisa e
de extensão, como realização de grupos focais, entrevistas e reuniões da comunidade com os
cursistas).

METODOLOGIA
Aulas expositivas temáticas com requisito de leitura prévia da bibliografia. Será privilegiado o
diálogo intercalado com as exposições, de maneira que a participação dos cursistas componha o
conteúdo e aprendizado.
Serão utilizados recursos multimídia tais como: apresentação em Power Point (data-show), debate

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de filme e vídeos curtos, músicas e poemas.


Perspectiva interdisciplinar sobre a realidade agrária latino-americana (interfaces da história,
geografia, economia política, sociologia e direito).

MÉTODO DE AVALIAÇÃO

Para maior interação entre os cursistas e construção colaborativa, a turma e as atividades de


avaliação serão divididas em grupos.
A avaliação será composta por duas partes: o desempenho dos cursistas na visita de campo e a
entrega de resenha sobre um dos livros da bibliografia básica.

BIBLIOGRAIFA BÁSICA

MARÉS, Carlos Frederico. A função social da terra. Porto Alegre: SAFabris, 2003.

MARIÁTEGUI, José Carlos. O problema da terra. In: _____. Sete ensaios de interpretação da
realidade peruana. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular / CLACSO, 2010.

MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil. As lutas sociais no campo e seu
lugar no processo político. Petrópolis: Vozes, 1995.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A geografia das lutas no campo. 6. ed. São Paulo: Contexto,
1994

(Filme)
COUTINHO, Eduardo. Cabra marcado pra morrer. Roteiro: Eduardo Coutinho. Brasil, 1984. 1
filme (120 min), son., color., 35 mm.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CINTRA JÚNIOR, Dyrceu Aguiar Dias. Direitos humanos e função social da propriedade: o papel
do Judiciário. In: STROZAKE, Juvelino José (Org). A questão agrária e a justiça. São Paulo,
Revista dos Tribunais, 2000. p. 292-302.

CUNHA, Sérgio Sérvulo. A nova proteção possessória. In: STROZAKE, Juvelino José (Org). A
questão agrária e a justiça. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2000. p. 249-276.

GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro séculos de latifúndio. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1989.

MOREIRA, Júlio da Silveira. O Direito Agrário e o princípio democrático. Revista Jus Navigandi,
Teresina, ano 15, n. 2643, 26 set. 2010. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/17491>. Acesso
em: 10 jun. 2015.

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OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos


sociais, conflitos e Reforma Agrária. Estudos Avançados, São Paulo, v. 15, n. 43, p. 185-206, 2001.

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ANEXO XIII

EMENTA: CONFLITOS URBANOS: DIREITO À MORADIA E À CIDADE

NOME Carga horária


CONFLITOS URBANOS: DIREITO À MORADIA E AT¹ AP² Total
À CIDADE 20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
Análise da produção capitalista do espaço urbano, e do desenvolvimento desigual das cidades:
conflitos, agentes e interesses. A origem do Direito à Cidade: princípios, limites e
interdependência com os Direitos Humanos e fundamentais. O Direito à Moradia como condição
de acesso à cidade e ao Direito à Cidade. Usufruto equitativo da cidade: a busca pela Reforma
Urbana, o Estatuto das Cidades e os Planos Diretores. Propriedade urbana e sua função social.
Emergência das legislações de exceção e os reflexos em relação ao direito à cidade. Democracia,
participação e movimentos sociais: desafios para a promoção da gestão democrática da cidade.
OBJETIVOS
 Compreender o processo de estruturação produtiva do crescimento da cidade, dos agentes
que atuam na produção do espaço urbano no capitalismo periférico, e suas dinâmicas
específicas de acumulação de capital;
 Desenvolver a capacidade de compreender e lidar com a dimensão jurídica dos problemas
urbanos. Inserir a dimensão jurídico-urbanística como uma das dimensões essenciais da
análise das questões urbanas e regionais;
 Analisar histórico, diretrizes, competências e novos instrumentos de intervenção
urbanística do Estatuto da Cidade;
 Conhecer e analisar os principais aspectos dos Planos Diretores;
 Discutir e analisar o alcance das práticas, das intervenções e dos instrumentos urbanísticos,
apontando características, avanços e dificuldades;
 Conhecer e analisar o sistema internacional e constitucional de proteção do direito à
moradia como elemento de efetivação da dignidade da pessoa humana;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Conflitos e Agentes de interesse: A Produção Capitalista do Espaço e o Desenvolvimento
Desigual da Cidade;
 Direito à Cidade;
 Reforma Urbana, o Estatuto das Cidades e os Planos Diretores;
 O Direito à Moradia como direito fundamental;
 Política Habitacional;
 Democracia, participação e movimentos sociais: desafios para a promoção da gestão
democrática da cidade;
 Estudos de caso-Desafios da Fronteira.
ATIVIDADES PRÁTICAS
- Os impactos de grandes projetos urbanos na Fronteira Trinacional e a segregação das cidades.
Visita à campo a comunidades ameaçadas por remoções, e a comunidades reassentadas.
O objetivo é aproximar o discente dos impactos ocorridos antes, durante e posterior a implantação
destes projetos. Sendo estes: a insegurança, a falta de informação, a valorização imobiliária do
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mercado formal e informal, os atendimentos habitacionais precários, as disputas de poder em


territórios em transformação, a destruição das redes sociais, a reconstrução da comunidade em
áreas distantes e sem infraestrutura.
METODOLOGIA
Serão realizadas aulas expositivas e práticas sobre os principais conteúdos, relacionando os
mesmos aos conflitos atuais da Fronteira Trinacional.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Não haverá avaliação específica de disciplina.
BIBLIOGRAIFA BÁSICA
JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. Tradução de Carlos S. Mendes Rosa, São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade. São Paulo: Documentos, 1969.
HARVEY, David. Espaços de esperança. São Paulo, Loyola, 2004
HARVEY, David. O enigma do Capital. São Paulo, Boitempo, 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BONDUKI, Nabil G. Origens da Habitação Social no Brasil São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
BRASIL. Estatuto da Cidade. Guia para Implementação pelos Municípios e Cidadãos; Lei n.
20.257, de 10 de julho de 2001, que estabelece diretrizes gerais da política urbana. Ed. Brasilia:
Câmara dos Deputados Coordenação de Publicações, 2002.
CANUTO, Elza Maria Alves. Direito à Moradia Urbana. Aspectos da dignidade da pessoa humana.
Belo Horizonte: Fórum, 2010.
FERNANDES, Edésio (org). Direito Urbanístico e Política urbana no Brasil. Belo Horizonte: Del
Rey, 2001.pp.11-51 (I- Direito Urbanístico e Política Urbana no Brasil: uma introdução).
HARVEY, David. Espaços de esperança. São Paulo, Loyola, 2004
HARVEY, David. O enigma do Capital. São Paulo, Boitempo, 2011
LEFEBVRE, Henri. A Revoluçâo Urbana, UFMG, Belo Horizonte, 1999.
MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades. Alternativas para a crise urbana. Petrópolis, RJ: Vozes,
2001.
MARICATO, Ermínia. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2011.

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ANEXO XIV

EMENTA: DIREITO HUMANO À SAÚDE E ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

NOME: Carga horária


DIREITO HUMANO À SAÚDE E ALIMENTAÇÃO AT¹ AP² Total
ADEQUADA 20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Prática
EMENTA
A Soberania e a Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada:
água, alimento, terra e ar. Direito humano à alimentação adequada (DHAA): Disponibilidade,
Adequação, Acesso, Estabilidade. Participação e Controle Social.

OBJETIVOS
• Apresentar a construção dos conceitos de Soberania e a Segurança Alimentar e Nutricional
e o Direito Humano à Alimentação Adequada;
• Exemplificar os direitos, violações e exigibilidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A Soberania e a Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação
Adequada;
1.1 A segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação adequada:
Disponibilidade, Adequação, Acesso, Estabilidade;
1.2 Os direitos e as obrigações do DHAA: água, alimento e segurança nutricional; Os titulares de
direitos; Os diferentes níveis de obrigação dos Estados;
1.3 As violações e a exigibilidade do DHAA: Base legal; Os mecanismos de exigibilidade:
Administrativa; Política; Quase judicial; Judicial. Instrumentos de defesa: Conselhos; Entidades da
sociedade civil; Organizações e redes; Instituições e instrumentos públicos; A Defensoria Pública;
Direito de Petição; Ação Civil Pública; Desafios e potencialidades da exigibilidade dos Direitos
Humanos no Brasil;
1.4 Colocando em prática o DHAA; Ações pela sociedade civil: documentação, visibilidade e
encaminhamento; Agentes públicos e realização progressiva;
1.5 Os marcos e os instrumentos legais da PNSAN e do SISAN no Brasil;
1.6 Participação e controle social no SISAN; Mecanismos e instrumentos de gestão do SISAN;
Funcionamento da CAISAN; Participação social na elaboração e controle social do orçamento da
Segurança Alimentar e Nutricional; Promoção de circuitos locais de produção, abastecimento e
consumo;
2 Direito a saúde e direito sanitário.
ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA
As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas; uso de recursos de mídia (como vídeos e filmes).

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Leitura, resenha e fichamentos de textos de base.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEÃO, Marisa. (org) O direito humano à alimentação adequada e o sistema nacional de segurança
alimentar e nutricional. Brasília: ABRANDH, 2013. 263 p. il. ISBN 978-85-63364-06-Disponível
em <7http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/publicacoes%20sisan/dhaasisan-miolo-
030413.pdf/download>
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Lei Orgânica da Saúde. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set.
1990.

_______. Lei n. 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança


Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação
adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 set. 2006.

BURLANDY, L.; MALUF, R. S. Soberania Alimentar. In: CONSEA. Conselho Nacional de


Segurança Alimentar e Nutricional. A Segurança Alimentar e Nutricional e o direito à alimentação
adequada no Brasil: Indicadores e monitoramento, da constituição de 1998 aos dias atuais.
Brasília, 2010.
CASTRO, A. M. Trajetória do combate à fome no Brasil. In: BRASIL. Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Fome Zero: Uma História Brasileira. Brasília: MDS,
2010.

CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR (CONSEA). Princípios e Diretrizes


de uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, 2004. Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/ publicacoes/publiucacoes-arquivos/principios-e-diretrizes-de-
uma-politica-de-san. Acesso em: 12 nov. 2012

FORO MUNDIAL PELA SOBERANIA ALIMENTAR, 2007, Malí. Declaração de Nyélény.


Disponível em: http:// www.nyeleni.org/spip.php?article327. Acesso em: 1° nov. 2012.

Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Cúpula Mundial de
Alimentação. Declaração de Roma sobre a Segurança Alimentar Mundial e Plano de Ação da
Cúpula Mundial da Alimentação. Disponível em:
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/FAO-Food-and-AgricultureOrganization-of-the-
United-Nations-Organiza%C3%A7%C3%A3o-das-Na%C3%A7%C3%B5es-Unidaspara-a-
Alimenta%C3%A7%C3%A3o-e-a-Agricultura/cupula-mundial-de-alimentacao-declaracao-
deroma-sobre-a-seguranca-alimentar-mundial-a-plano-de-acao-da-cupula-mundial-da-al.html.
Acesso em: 29 out. 2012

_______. Diretrizes Voluntárias: em apoio à realização progressiva do direito humano à


alimentação adequada no contexto da segurança alimentar nacional. Roma, 2004. Disponível em:
http://www.prr4. mpf.gov.br/pesquisaPauloLeivas/arquivos/Diretrizes_FAO.pdf. Acesso em: 1°
nov. 2012.

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PIOVESAN, F. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 10. ed. São Paulo:
Saraiva, 2009, p. 230-239.

VALENTE, F. L. S. A evolução da promoção da realização do Direito Humano à Alimentação


Adequada. In: Relatório Periódico de monitoramento sobre a situação dos Direitos Humanos
no Brasil, especialmente os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Brasília, 2006.

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ANEXO XV

EMENTA: PROTEÇÃO À INFÂNCIA, À JUVENTUDE E AO IDOSO

NOME Carga horária


PROTEÇÃO À INFÂNCIA, À JUVENTUDE E AO AT¹ AP² Total
IDOSO
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica

EMENTA
Concepções históricas de atendimento a criança e ao adolescente. Marco Legal dos Direitos das
crianças e dos adolescentes. Proteção, defesa e promoção dos direitos. Ações, lutas, estratégias e
desafios do movimento de defesa dos direitos das crianças e adolescentes
OBJETIVOS
Entender as concepções históricas de atendimento a criança pequena, a passagem da condição de
situação irregular a Doutrina de Proteção Integral e o marco legal dos direitos das crianças e
adolescentes
Conhecer as formas de lutas, ações, estratégias e desafios do movimento de defesa dos direitos das
crianças e adolescentes.
Compreender as concepções, diretrizes, e o reconhecimento dos direitos dos idosos no Brasil

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Parte I – Concepções históricas de atendimento a criança e ao adolescente:


1. Caridade, Filantropia, assistencialismo ou Abandono, Exposição, Guarda, Tutela e repreensão
2. Direito e Educação: Da situação irregular a Doutrina de Proteção Integral

Parte II – Marco legal dos direitos das crianças e adolescentes e idosos


1 Proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes
2 ECA, o Conselho de Direitos e o CMDCA, Conselhos Tutelares e CONANDA: Finalidades e
competências
3 Concepções e diretrizes no reconhecimento dos direitos dos idosos no Brasil

PARTE III – Promoção dos direitos de crianças e adolescentes


1. Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
2. Violações dos direitos

PARTE IV Ações, lutas, estratégias e desafios do movimento de defesa dos direitos das crianças e
adolescentes:
1 Instrumentos e canais de participação
2 Programas: PET, SENTINELA, PPCAAM, SINASE e SIPIA

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ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
As aulas expositivas terão o auxílio de filmes, material gráfico, multimídia para explicitação de
conceitos e auxílio a reflexão.
Trabalho em grupo com a distribuição de textos de apoio e material gráfico dos dados do SIPIA
para elaboração dos conceitos e estabelecimento de estratégias.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Apresentação de um projeto de intervenção em direitos das crianças e adolescentes onde
apresentará a compreensão dessa defesa, o domínio dos conceitos e das necessidades de luta e
possíveis estratégias para intervir na realidade social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA OBRIGATÓRIA
CAVALCANTE, Cláudia Valente. Mapa da violação dos direitos das crianças e adolescentes: o
caso do Estado de Goiás. In: Cavalcante, Claudia Valente. Caderno de artigos : infâncias,
adolescências, juventudes e famílias: desafios contemporâneos. 1ª ed. – Goiânia : Gráfica e
Editora América, 2014. 96 p. http://www.sdh.gov.br/assuntos/bibliotecavirtual/criancas-e-
adolescentes/publicacoes-2014/pdfs/caderno-de-artigos

MERISSE, Antonio. Origens das instituições de atendimento à criança pequena: o caso das
creches. In: ______. Lugares da criança: reflexões sobre a história da criança na fábrica,
creche e orfanato. São Paulo: Arte e Ciência/Editora Unesp, 1997.

MARCON, Telmo. Movimentos sociais e educação popular no contexto das sociedades


complexas: desafios políticos e epistemológicos. Conjecturas, Caxias do Sul- RS, Vol. 20, n.2,
p.53-76. Agos, 2015.

SILVA, Maria do Rosário Fátima e YAZBEK, Maria Carmelita. Proteção social aos idosos:
concepções, diretrizes e reconhecimento de direitos na América Latina e no Brasil. Revista Katal,
Florianopolis-SC, Vol.17, n.1. p. 102-110. Jan-mar 2014.
http://www.scielo.br/pdf/rk/v17n1/a11v17n1.pdf

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SUGERIDA

Assembleia Geral das Nações Unidas, Convenção Internacional dos Direitos da Criança - em
20 de novembro de 1989. http://www.unicef.org/brazil/dir_cri.htm>

BRASIL. Congresso Nacional. Estatuto da criança e do adolescente: Lei 8069 de 13/07/1990.

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Brasília, 1990. Disponível em: http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes. action?


id=102414.

BRASIL. Construindo a Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes


e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 2011 – 2020. Outubro de
2010. http://www.unicef.org/brazil/pt/PoliticaPlanoDecenal_ConsultaPublica.pdf

PAULA, Flávia Anastácio Concepções de atendimento à criança pequena: caridade, filantropia,


assistência e educação infantil. Linguas e Letras. Cascavel- PR. v. 6, nº 11, 2º sem. 2005.< e-
revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/download/883/748>

RIZZINI, Irene. O Século Perdido: raízes históricas das políticas públicas para a infância no
Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Universitária Santa Úrsula, 1997.

XAVIER, Aracely. Ações, lutas, estratégias e desafios do movimento de defesa dos direitos das
crianças e adolescentes no Espirito Santo, Dissertação (Mestrado). Unversidade Federal do
Espirito Santo.2008. < http://web3.ufes.br/ppgps/sites/web3.ufes.br.ppgps/files/Aracely
%20Xavier.pdf>

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ANEXO XVI

EMENTA: PROTEÇÃO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

NOME: Carga horária


PROTEÇÃO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA AT¹ AP² Total
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Pŕatica
EMENTA
Políticas Públicas e Proteção à Pessoa com Deficiência: compreensão e tratamento na história;
concepções e inclusão/exclusão social.
OBJETIVOS
- Conhecer as formas de compreensão e tratamento da Pessoa com Deficiência nos diferentes
momentos da história da humanidade;
- Discutir os processos de exclusão e inclusão da pessoa com deficiência;
- Apresentar diferentes concepções de deficiência;
- Identificar os principais documentos que tratam da proteção às pessoas com deficiência.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A pessoa com deficiência na história
1.1 Compreensão e tratamento
2 Inclusão e exclusão
2.1 Processo de inclusão/exclusão da pessoa com deficiência na sociedade capitalista
3 Concepções de deficiência
3.1 Modelo Médico
3.2 Abordagem Histórico-Cultural
4 Políticas Públicas e Proteção a pessoa com deficiência
4.1 Constituição Federal (1988)
4.2 Estatuto da Criança e do Adolescente (1990)
4.3 Convenção Internacional sobre o direito das Pessoas com Deficiência (2009)
4.4 Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência (2015)

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
- aulas expositivas, nas quais o professor estabelecerá a mediação dos conteúdos de forma
dialogada;
- trabalhos em grupo ou individuais, que serão realizados nas aulas para sistematização dos
conhecimentos adquiridos.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO

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- Leituras, fichamentos e produção textual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal,
1988.

BRASIL. República Federativa. Lei nº 13.146/2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015.

BRASIL. República Federativa. Lei nº 8069/90. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília:


Imprensa Oficial, 1990.

BRASIL. República Federativa. Decreto nº 6.949/2009. Promulga a Convenção Internacional


sobre o direito das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinado em Nova York,
em 30 de março de 2007. Brasília, 2009.

CARVALHO, A. R; ROCHA, J. V. da; SILVA, V. L. R. da. (Orgs.). Pessoa com deficiência na


história: modelos de tratamento e compreensão. In: CARVALHO, A. R; ROCHA, J. V. da;
SILVA, V. L. R. da. Programa Institucional de Ações relativas às pessoas com necessidades
Especiais. Pessoa com deficiência: aspectos teóricos e práticos. Cascavel: EDUNIOESTE, 2006.

GUHUR, M. de L. P. Dialética inclusão-exclusão. Rev. bras. educ. espec. 2003, v. 9, n.1, p. 39-
56 . Disponível em: <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65382003000100006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 20 nov. 2011.

MAZZOTTA, M. J. da S; D’ANTINO, M. E. F. Inclusão social de pessoas com deficiência e


necessidades especiais: cultura, educação e lazer. Saúde e sociedade. 2011. v. 20, n. 2, p. 377-389.

VYGOTSKY, L. S. Obras escogidas- Tomo cinco: Fundamentos da defectología. Madrid: Visor,


1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GENTILI, P. A. A.; SILVA, T. T. da. (Orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação:
visões críticas. 4. Ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
GENTILLI, P. (Org.). Pedagogia da exclusão: o neoliberalismo e a crise da escola pública. 4. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
GÓES, M. C. R. Relações entre Desenvolvimento Humano, Deficiência e Educação: contribuições
da abordagem Histórico-Cultural. In: OLIVEIRA. M.K.; REGO, T.C.; SOUZA, D.T.R. (Orgs.)
Psicologia, Educação e as Temáticas da Vida Contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002.
p.95-114.
SILVA, O. M. da. A epopéia ignorada: a pessoa deficiente na história do mundo de ontem e de
hoje. São Paulo: CEDAS, 1986.

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SAWAIA, B. (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade


social. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

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ANEXO XVII

EMENTA: CONTRACULTURA E DIREITOS HUMANOS

NOME: Carga horária


CONTRACULTURA E DIREITOS HUMANOS AT¹ AP² Total
20 04 24h
(¹) Aula Teórica (²) Aula Prática
EMENTA
Recuperar e debater o papel desempenhado por personagens e movimentos de caráter
contracultural ao longo da história das sociedades ocidentais, mostrando sua importância na
conformação de uma visão alternativa à cultura hegemônica e sua inserção na luta pelos Direitos
Humanos.

OBJETIVOS
• Debater as diversas definições de Contracultura;
• Recuperar e debater Personagens e Movimentos Contraculturais nas Sociedades ao longo
da História;
• Recuperar e debater a importância dos Direitos Humanos nos Movimentos de
Contracultura nas sociedades ocidentais;
• Perceber os reflexos de ideias, práticas e movimentos contraculturais do século XX nos
debates sobre Direitos Humanos;
• Analisar como na sociedade brasileira sob o regime militar as manifestações
contraculturais abordaram os Direitos Humanos;
• Debater o papel desempenhado pelos diversos movimentos contraculturais no Brasil e nas
últimas décadas e sua relação com os Direitos Humanos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Contracultura e suas possíveis definições;

• Como algumas Contraculturas ao longo da História pensaram os Direitos Humanos ;

• Desenvolvimento Capitalista no ocidente e a relação das Contraculturas com os Direitos


Humanos:
Alguns Renascentistas;
Os Iluministas;
O Transcendentalistas Americanos;
Artistas, Intelectuais e Boêmios na Europa da primeira metade do século XX;

• Os Direitos Humanos no mundo ocidental após a II Guerra Mundial :


A Tradição Europeia ;
A “Guerra Fria”;
A Sociedade Americana;
As guerras patrocinadas pelo "Tio Sam" e seus aliados no Oriente e na América Latina;

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A luta pelos Direitos Humanos em uma América Latina sob Ditaduras Militares;

• Movimentos Contraculturais nos anos 60 nos EUA e na Europa e a emergência do debate


sobre os Direitos Humanos:
Os pensadores da Contracultura;
O pensamento Libertário;
A “Beat Generation”;
Na Música: Blues, Jazz e Rock n’Roll;
Nas Artes Cênicas : O Living Theater, Fluxos e os Happenings;
Os Movimentos: Flower Power, Women´s Lib, Gay Power, Black Power, New Left
A Era dos Festivais: Monterrey, Woodstock, Ilha de Wight, Altamont;
O Maio de 68 sua repercussão mundial;

• A Contracultura no Brasil e sua relação com os Direitos Humanos:


Os Modernistas e sua visão da sociedade brasileira;
O Movimento Tropicalista;
Mídias Contraculturais;

• Contraculturas e Direitos Humanos no Brasil no Século XXI.

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
• Aulas expositivas em sala, com a leitura prévia de textos indicados pelo professor;
• Debates em sala, a partir de textos previamente indicados pelo professor;
• Debates entre grupos sobre temáticas estabelecidas pelo professor com a devida orientação
do mesmo;
• Apresentação de Seminários, onde os alunos deverão fazer pesquisa bibliográfica e/ou
documental, socializando os resultados com os colegas em classe;
• Análise de textos ou documentos indicados pelo professor, com o intuito de aprimorar a
reflexão analítica sobre os conteúdos trabalhados em classe;
• Exibição e análise de filmes ou outros recursos audiovisuais, demonstrando a importância
dos mesmos como fonte e material de apoio didático em sala de aula.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Leitura, resenha e fichamentos de textos de base;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARAL, Aracy A. Artes Plásticas na Semana de 22. São Paulo: Perspectiva, 1970.
Bastos, Elide Rugai; Ridenti, Marcelo; Rolland, Denis (orgs.). Intelectuais: sociedade e política.
São Paulo: Cortez Editora, 2003.
Berman, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Bivar, Antonio e outros. Alma beat. Porto Alegre/RS: Editora LP$M, 1984.

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Calado, Carlos. A divina comédia dos Mutantes. São Paulo: Editora 34, 1996.
Cohn-Bendit, Daniel; Geismar, A.; Duteuil, J.-P. A revolta estudantil. Rio de Janeiro, Editora
Laudes, 1968.
FAVARETTO, Celso. Tropicália: alegoria, alegria. São Paulo: Ateliê Editorial, 1996.
Friedlander, Paul. Rock and Roll: uma história social. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003.
GILMORE, Mikal. Ponto final: crônicas sobre os anos 1960 e suas desilusões. São Paulo: Cia.
Das Letras, 2010.
Goffman, Ken e Joy, Dan. Contracultura através dos tempos: do mito de Prometeu à cultura
digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
Hobsbawn, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1990). São Paulo: Companhia
das Letras, 1996.
-------------------------. Pessoas extraordinárias: resistência, rebelião e jazz. Rio de Janeiro: Ed.
Paz e Terra, 2005.
Hollanda, Heloísa Buarque de. Impressões de viagem: cpc, vanguarda e desbunde (1960/1970).
Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1992.
------------------------------------ & GONÇALVES, Marcos A. Cultura e participação nos Anos 60.
São Paulo, Editora Brasiliense, 1982. (Col. Tudo é História).
Homs, Ricardo. Rock´n roll: la revolución sociocultural más importante del siglo XX. Cidade
do México: Edamex, 1996.
Maciel, Luiz Carlos. Geração em transe: memórias do tempo do tropicalismo. Rio de Janeiro:
Ed. Nova Fronteira, 1996.
-------------------------. Nova consciência: jornalismo contracultural (1970/72). Rio de Janeiro:
Livraria Eldorado Tijuca, 1973.
Matos, Olgária C.F. Paris 1968: as barricadas do desejo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1981.
Mello, Zuza Homem de. A era dos festivais: uma parábola. São Paulo: Editora 34, 2003.
Norman, Philip. John Lennon: a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Pereira, Carlos Alberto M. O que é contracultura. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988.
Petitfils, Jean-Christian. Os socialismos utópicos. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
Roszak, Theodore. A contracultura. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 1972.
Santos, José Luiz dos. O que é Cultura. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1986.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira
República. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Berendt, Joachim E. O jazz: do rag ao rock. São Paulo: Perspectiva, 2007. (Coleção Debates, vol.
109)
Clapton, Eric. Clapton: a autobiografia. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.
CODELLO, Francesco. A boa educação: experiências libertárias e teorias anarquistas na
Europa, de Godwin a Neill. Vol. 1 e 2.
CORRÊA, Tupã Gomes. Rock, nos passos da moda: mídia, consumo X mercado cultural.
Campinas, SP: Ed. Papirus. 1989.
DULLES, John W. F. Anarquistas e comunistas no Brasil (1900-1935). Rio de Janeiro: Ed. Nova
Fronteira, 1977.
Foracchi, Marialice. A juventude na sociedade moderna. São Paulo: Livraria Pioneira Editora,
1972.
Friedman, Myra. Enterrada viva: a biografia de Janis Joplin. Rio de Janeiro: Civilização

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Brasileira, 1985.
GINSBERG, Allen. Uivo e outros poemas. Porto Alegre: L&PM, 2006.
Graham, Bill e Greenfield. Bill Graham apresenta: minha vida dentro e fora do rock. São
Paulo: Editora Barracuda, 2008.
Hobsbawn, Eric J. História social do jazz. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1990.
Hopkins, Jerry y Sugerman, Daniel. Nadie sale vivo de aqui. México, DF: Lasse Press Mexicana
S.A., 1981.
Joplin, Laura. Com amor, Janis Joplin. São Paulo: Ed. Madras, 2007.
KEROUAC, Jack. On the road: pé na estrada. Porto Alegre: L&PM, 2004
Lawrence, Sharon. Jimi Hendrix: a dramática história de uma lenda do rock. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2007.
LOTTMAN, A rive gauche: escritores, artistas e políticos em Paris (1934-1953). Rio de
Janeiro: Livraria José Olympio editora, 2009.
Maciel, Luis Carlos. A morte organizada. Rio de Janeiro/São Paulo: Global e Ground, 1978.
Muller, Hervé. Jim Morrison: para lá dos Doors. Coimbra/Portugal: Ed. Centelha, 1983.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira & identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PAES, Maria Helena Simões. A Década de 60: Rebeldia, Contestação e Repressão Política. São
Paulo: Ática, 1992 (Série Princípios).
Paraire, Philippe. 50 Anos de Musica Rock. Lisboa: Editora Pergaminho, 1998.
PERROT, Michele. Os excluídos: operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1988.
Rosa, Pablo Ornelas. O Rock Underground: Uma Etnografia do Rock Alternativo. São Paulo:
Editora Radical Livros, 2007.
SCHUMACHER, Michael. Crossroads: a vida e a música de Eric Clapton. Rio de Janeiro: Ed.
Record, 1995.
Sounes, Howard. Bob Dylan: a biografia. São Paulo: Conrad Livros, 2002.
STEIN, Gertrude. A autobiografia de Alice B. Toklas. Porto Alegre: L&PM, 2006.
THOREAU, Henry David. A desobediência civil. Porto Alegre: L&PM, 1999.
WISER, William. Os anos loucos: Paris na década de 20. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio
Editora, 1991.

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ANEXO XVIII

EMENTA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: ELABORAÇÃO E


APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

NOME: Carga horária


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: AT¹ AP² Total
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE 0 60 60h
MONOGRAFIA
(¹) Aula Teórica (²) Aula Prática
EMENTA
Atividades teóricas e práticas voltadas à finalização da pesquisa e à elaboração do trabalho de
conclusão do curso. Disciplina ministrada em regime tutorial.

OBJETIVOS
• Elaboração do TCC em regime tutorial.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Elaboração do TCC em regime tutorial.

ATIVIDADES PRÁTICAS – CASO HAJA


As atividades práticas serão definidas em conjunto com as/os cursistas e objetiva que desenvolvam
atividades junto à comunidade.
METODOLOGIA
Elaboração do TCC em regime tutorial. Não tem bibliografia.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Elaboração do TCC em regime tutorial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Elaboração do TCC em regime tutorial. Não tem bibliografia.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Elaboração do TCC em regime tutorial. Não tem bibliografia.

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