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br/sigcidades
Conceitos de
Geoprocessamento
APRESENTAÇÃO
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UFF-GAG/PROEX - PROEXT-MEC/MCidades - SIGCidades: Mapeamento de Áreas Protegidas
Sistemas de Informações Geográficas – 2014.
Universo
Matemático
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2- Dados Geográficos
Os dados geográficos descrevem os objetos do mundo real, com base (1) na localização
geográfica - posição em relação a um sistema de coordenadas; (2) nos relacionamentos
espaciais ou topológicos - relações espaciais entre objetos; e (3) em atributos temáticos -
propriedades medidas ou observadas dos objetos (BARBOSA, 1997).
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geometria que fornece informações sobre área, perímetro e forma; (3) a topologia que
possibilita estabelecer as relações espaciais entre os elementos geográficos.
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(A) (B)
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02
# #
#
04 #
04
# #
#
03
#
#
01
Estrutura spaghetti Estrutura topológica
(1) arcos sem contigüidade
(2) polígonos abertos sem área
(3) arcos sem conectividade devido ao cruzamento
de dois arcos sem presença de nó
(4) polígonos adjacentes com sobreposição ou "buracos"
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Neste tipo de representação, a superfície é concebida como contínua, onde cada pixel
representa uma área no terreno, definindo a resolução espacial. Em dois documentos
visualizados na mesma escala, o de maior resolução espacial apresenta pixels de menor
tamanho e discrimina objetos de menor tamanho no terreno. Por exemplo, um arquivo com a
resolução espacial de 1 m possui maior resolução do que um de 20 m, pois o primeiro pode
discriminar objetos com tamanho em torno de 1 m, enquanto o segundo de 20 m (Figura 9).
As medidas de área e distância são mais exatas nos documentos de maior resolução, mas, por
sua vez, demandam mais espaço para o seu armazenamento.
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Por outro lado, a representação da superfície por pixels permite que os fenômenos
contínuos sejam adequadamente representados no modelo matricial. No modelo vetorial, para
cada variação da magnitude do fenômeno, há necessidade de criação de um novo elemento.
Por isso, o modelo matricial é utilizado nas imagens de sensoriamento remoto.
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Uma boa dica para a geração do modelo de análise é construí-lo com base em um
fluxograma. A Figura 10 representa um modelo de análise de dados cujo objetivo é a
identificação de áreas urbanizáveis a partir do mapeamento da legislação ambiental e
urbanística. Neste estudo, foram consideradas como restrições legais à urbanização:
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De
0 2,5
Km
Outros Mata Atlântica Primária ou Secundária Área com declividade acima de 30%
Figura 11: Mapa de restrições legais ao uso e ocupação da terra\ – Angra dos Reis, RJ.
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Duas camadas também podem ser diretamente vinculadas, a partir da associação entre
elementos geográficos de uma camada aos de outra camada, tendo como base a localização
desses elementos. Quando o vínculo espacial é estabelecido entre duas camadas do tipo ponto
ou do tipo linha, o critério para a associação é a distância entre os elementos de cada camada.
Caso uma das camadas seja do tipo polígono, a pertinência ou a interseção entre os elementos
geográficos é analisada. No vínculo espacial estabelecido pela distância pode haver a opção
de que seja calculada a distância entre os dois elementos como um atributo a ser acrescentado
à tabela. Esta operação é apropriada para calcular a menor distância entre dois elementos
pertencentes a duas camadas distintas.
As consultas por atributos são baseadas em expressões compostas por campos da tabela,
operadores e os valores de atributos, do tipo: [campo] <operador> “valor”. Geralmente, os
SIG utilizam SQL (Structured Query Language), linguagem de programação utilizada para
acessar e gerenciar banco de dados. Nesta linguagem, os operadores utilizados são: = (igual),
<> (diferente), => (maior e igual), <= (menor e igual), > (maior), < (menor) e LIKE (como).
Caso a consulta seja composta por mais de uma expressão, um dos seguintes operadores
lógicos é utilizado para unir as duas expressões (Figura 13):
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baseado no menor erro possível, definido pela soma dos desvios absolutos da classe
mediana ou, alternativamente, a soma dos desvios quadrados da classe média (ESRI,
2004).
• Valor único - utilizado para dados qualitativos. Os atributos com mesmo valor são
inseridos na mesma classe.
Intervalos iguais
(Valor máx – valor mín) /
número de classes =
(97-77) / 3 = 6
Taxa de Alfabetização
77 - 83%
84 - 90%
91 - 97%
Quantil
Nº de elementos / número de
classes =
91 / 3 = 30
Taxa de Alfabetização
77 - 88%
89 - 92%
93 - 97%
Quebras naturais
Taxa de Alfabetização
77 - 85%
86 - 90%
91 - 97%
Desvio Padrão
DP =Desvio padrão
< -3 DP
-3 - -2 DP
-2 - -1 DP
-1 - 0 DP
Média
0 - 1 DP
1 - 2 DP
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Uma das operações básicas de um SIG é o cálculo de medidas lineares e de área, desde
que a base de dados esteja em uma estrutura topológica e corretamente georreferenciada.
Podem ser calculados: a distância entre elementos geográficos, a extensão de feições lineares,
e a área e o perímetro de feições poligonais. Com base nessas medidas, outros cálculos podem
ser feitos, como, por exemplo, densidade por área, indicadores de fragmentação e da
geometria de bacias hidrográficas.
Interseção – conservam-se
os atributos das duas
camadas sobrepostas e a
interseção da área das
duas camadas.
União – conservam-se os
atributos das duas
camadas sobrepostas e a
união da área das duas
camadas.
Esta função gera polígonos – buffer – no entorno de elementos a partir de uma distância
definida pelo usuário ou de um atributo de distância vinculado aos elementos. Na primeira
opção, ou seja, quando um valor único de distância é especificado, são criados um ou mais
polígonos com a distância igual no entorno dos elementos (ponto ou linha) ou do seu
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Esta função gera uma nova camada a partir da agregação espacial de elementos com
base em um atributo comum. Assim, a partir de uma camada com elementos com menor
agregação espacial, uma nova camada pode ser gerada com elementos apresentando maior
agregação, por exemplo: municípios podem ser agregados em microrregiões.
Da mesma forma, os atributos podem ser tratados, ou seja, uma nova tabela pode ser
construída a partir da agregação de registros com base em um atributo comum. A agregação
dos elementos pode ocorrer a partir de medidas estatísticas como média, moda, variância,
desvio-padrão e soma (Figura 18).
Figura 18: Agregação de municípios gerando uma nova camada a partir do campo “regiões de governo”.
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Nos últimos anos, novas tecnologias, com a utilização de sensores remotos, vêm sendo empregadas para a
geração de MDE, destacando-se o radar interferométrico e perfilamento a laser.
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volume e a área da superfície; traçar perfil e seção transversal do terreno; gerar curva de nível;
elaborar mapas de declividade, orientação de vertentes, sombreamento e visibilidade; e
visualizar em perspectiva tridimensional.
Figura 19: Modelos digital de distribuição espacial: (A) grade regular e (B) grade triangular.
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BIBLIOGRAFIA
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BARBOSA, C. C.F. Álgebra de mapas e suas aplicações em sensoriamento remoto e geoprocessamento.
de Mestrado. São José dos Campos, SP, 1997. Dissertação (Mestrado em Sensoriamento Remoto). INPE.
BURROUGH, P.A.; MCDONNELL, R.A. Principles of Geographical Information Systems. Oxford
University Press. 1998
CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M.V. Introdução à Ciência da Geoinformação. Disponível
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ESRI. What is Arc GIS? Disponível em: http://www.esri.com. Acesso em: março/2004.
FELGUEIRAS, C.A. Modelagem Numérica de Terreno. In: Introdução à Ciência da Geoinformação.
Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/livros.html. Acesso em: março de 2005.
INPE. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. SPRING versão 4.1. São Paulo: INPE,
2004. Disponível em http://www.inpe.br.
RIPSA. Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia aplicados à Saúde. Org:
Carvalho, M.S; Pina, M.F; Santos, S.M. Brasília: Organização Panamericana da Saúde, Ministério da Saúde,
2000.
RODRIGUES, M. Introdução ao Geoprocessamento. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
GEOPROCESSAMENTO, 1990, São Paulo. Anais. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1990, 1-26p.
UNBC GIS LAB. Introduction to Geographic Information System. Lecture 3b. Canada: University of
Northern British Columbia. Disponível em: http://www.gis.unbc.ca/courses/geog300/lectures/lect6/index.php.
Acesso em: agosto/2005.
XAVIER-DA-SILVA, J. et al. Geoprocessamento e SGIs. In: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
GEOPROCESSAMENTO, unidades didáticas 12 a 19, volume 1. Rio de Janeiro: LAGEOP /UFRJ, 2002. 2 CD-
ROM.
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SIGCidades: Mapeamento de Áreas Protegidas
UFF - Instituto de Geociências - Departamento Análise Geoambiental
UFF - Pró-Reitoria de Extensão
MEC - Programa de Extensão
MCidades -Programa Nacional de Capacitação das Cidades
1. Representação da Terra
Figura 1: Comparação entre os três modelos de representação da superfície terrestre (CRUZ, 2002).
O modelo que se aproxima da sua forma real, e que pode ser determinado através de
medidas gravimétricas, é o geiodal. Neste modelo, a superfície terrestre é definida por uma
superfície fictícia determinada pelo prolongamento do nível médio dos mares estendendo-se
em direção aos continentes. Esta superfície pode estar acima ou abaixo da superfície
topográfica, definida pela massa terrestre (Figura 2).
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O elipsóide de melhor ajuste varia de acordo a área a ser mapeada, por isto que cada
região tende a adotar um referencial específico. No Brasil, até o final da década de 1970,
utilizava-se o elipsóide Internacional de Hayford e o datum Córrego Alegre-MG, como a
origem das coordenadas. A partir de 1977, passou-se a adotar o SAD-69 (Datum Sul-
Americano), que apresenta o vértice Chuá-MG como a origem das coordenadas, e como
elipsóide de referência o recomendado pela União Astronômica Internacional, homologado
em 1967 pela Associação Internacional de Geodésia (Quadro 1). Esses sistemas são
considerados topocêntricos, pois o ponto de origem está localizado na superfície da Terra.
SAD – 69
Chuá-MG 6.378.160 1/298,25 1977 2014
(UGGI-1967)
Com o advento do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS), foi necessário
empregar referencial geodésico geocêntrico, ou seja, o ponto de origem coincide com o centro
de massa da Terra e com eixo de revolução coincidente com o eixo de rotação da Terra. A
sua materialização ocorre mediante o estabelecimento de uma rede de estações geodésicas
com coordenadas tridimensionais (IBGE, 2014). Os sistemas WGS–84 e SIRGAS são
referenciais geodésicos geocêntricos, o primeiro é utilizado globalmente, e o segundo é
adotado no país. A partir do ano 2014, os mapeamentos oficiais feitos no Brasil devem
empregar esse sistema.
Dicas SIG
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• O mesmo cuidado deve ser adotado ao se levantar dados por GPS. É necessário que o
SGR seja devidamente configurado para o sistema de interesse do mapeamento.
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Dicas SIG
• Para que seja possível a correta sobreposição entre os planos de informação, o sistema
de coordenadas deve ser comum entre os planos, bem como as unidades das
coordenadas devem ser mesmas. Caso contrário, é necessário se faça a conversão para
um sistema e uma unidade comuns, utilizando o próprio SIG ou outro sistema
computacional que apresente esta rotina.
4. Escala
escala, por exemplo, 1:10.000 indica que uma unidade no mapa corresponde a 10 mil
unidades no terreno, ou seja, considerando como unidade o centímetro, 1 cm no mapa
equivale a 10.000 cm no terreno. Quanto maior o denominador, menor a escala, menor o
detalhamento e maior a extensão da área mapeada, considerando a mesma dimensão do plano
de representação (Figura 10).
Dicas SIG
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5. Projeção Cartográfica
Uma ou duas destas propriedades podem estar contidas em um mapa, caso a superfície
de referência seja envolvida por uma superfície desenvolvível, que funciona como uma
superfície intermediária auxiliando na projeção dos elementos da área a ser mapeada no
plano. A seleção da superfície sobre a qual se projeta depende da finalidade do mapa e da
situação geográfica da área a ser mapeada. De acordo com a superfície desenvolvível, as
projeções podem ser classificadas em:
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• Projeção plana ou azimutal – a projeção é construída com base num plano tangente ou
secante a um ponto na superfície de referência. (Figura 14).
Dicas SIG
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• 0 m para a linha do Equador, referente ao eixo das ordenadas do hemisfério norte, com
valores crescentes nesta direção; e
• 500.000 m para o meridiano central, com valores crescentes do eixo das abscissas em
direção à leste.
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Cada fuso apresenta um único sistema com valores de coordenadas que se repetem em
todos os fusos. Assim, para localizar um ponto definido pelo sistema UTM, é necessário
conhecer, além dos valores das coordenadas, o fuso às quais as coordenadas pertençam.
Figura 18: Zonas de ampliação e redução de um fuso UTM. Fonte: Cruz (2002)
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Devido à sua extensão longitudinal, o território brasileiro possui por oito fusos UTM:
do fuso 18, situado no extremo oeste, ao fuso 25, situado no extremo leste do território
(Figura 19). Como quase toda a extensão latidudinal do território está situada no hemisfério
sul, as coordenadas situadas ao norte da linha do Equador, que deveriam apresentar valores
crescentes e seqüenciais a partir do 0, de acordo com a convenção atribuída à origem do
sistema de coordenadas, apresentam valores crescentes e seqüenciais a partir de 10.000.000
m, dando continuidade às coordenadas atribuídas ao hemisfério sul.
Dicas SIG
• Converter a projeção dos planos de informação para uma projeção comum, passando-
se a adotar o sistema de coordenadas da respectiva projeção ou o sistema de
coordenadas geográficas.
• Deslocar o meridiano central do fuso para que toda a área em estudo pertença a um
único fuso. Com este procedimento, não será possível sobrepor os planos de
informação com o fuso deslocado a outros planos de informação com fuso padrão.
• Converter o fuso do plano de informação, com a menor área de interesse, para o fuso
do plano, com maior área de interesse. Como resultado, a área de estudo ficará
inserida em um único fuso estendido. Este procedimento é indicado quando a área do
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fuso estendido não ultrapassar 30’ ou, no máximo, 1º grau, pois o coeficiente de
ampliação cresce demasiadamente após transposição dos limites leste e oeste do fuso,
gerando distorções cartograficamente inadmissíveis. Neste caso, recomenda-se utilizar
um dos procedimentos anteriormente descritos.
Referências Bibliográficas
BAKKER, M. P. R. Introdução ao estudo da Cartografia: noções básicas. Rio de Janeiro: D. H. N., 1965.
CRUZ, C.B.M; PINA, M.F. Fundamentos de Cartografia. CEGEOP Unidades didáticas 29 a 41. Volume
2. Rio de Janeiro: LAGEOP /UFRJ, 2002.
RIPSA. Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia aplicados à Saúde. Org:
Carvalho, M.S; Pina, M.F; Santos, S.M. Brasília: Organização Panamericana da Saúde, Ministério da Saúde,
2000.
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SIGCidades: Mapeamento de Áreas Protegidas
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LIÇÕES DE
SENSORIAMENTO REMOTO
2ª edição revisada
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c=νλ ou ν = c / λ
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Q=hν=hc/λ
Essa equação demonstra (1) a relação direta entre frequência e energia, ou seja, a
energia contida em cada fóton varia diretamente com a frequência, e (2) a relação
inversa entre comprimento e onda e a energia, ou seja, a energia é inversamente
proporcional à variação do comprimento de onda.
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Raios Gama (3 x 10-6 a 3 x 10-4 µm) - são os mais penetrantes e emitidos por materiais
radioativos. A radiação gama é utilizada em medicina (radioterapia) e radiografia
industrial. Os raios gamas são totalmente absorvidos pela atmosfera, não sendo útil para
o sensoriamento remoto
• Altíssima freqüência e minúsculos comprimentos de onda;
• Não existe limite superior para esta faixa, somente os raios cósmicos.
Raios-x (3 x 10-4 a 0,01 µm) - gerados pelo freamento dos elétrons de alta energia. Por
seu poder de penetração, são utilizados em aplicações na medicina e controle de
qualidade industrial. Também não conseguem atravessar atmosfera e não possuem uso
no sensoriamento remoto (INPE, 1980).
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• Sofre forte atenuação pela atmosfera, sendo um grande obstáculo para sua
utilização no sensoriamento remoto.
Visível (0,4 a 0,7 µm) – faixa da radiação que pode ser percebida pelo sistema visual
humano. Os diferentes componentes do espectro visível produzem sensações de cor,
variando do violeta ao vermelho, dependendo do seu comprimento de onda ou
frequência. Tem fraca absorção na camada de ozônio, tendo o sol como principal fonte
da radiação (INPE, 1980).
• Apresenta como cores primárias o azul, verde e vermelho, sendo possível através
de um processo de adição de cores, obter todas as cores da faixa.
• O violeta e o azul sofrem muita influência da atmosfera, por isso costumam ser
preteridos em imagens de sensoriamento remoto. A radiação do verde em diante
sofre pouca interferência da atmosfera, fornecendo importantes informações
sobre os objetos da superfície.
• A radiação do visível pode ser registrada por sensores passivos, que não
produzem sua própria energia, através de métodos fotográficos e de varredura.
• Monitoramento de queimadas.
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Ondas de rádio (> 1 m) – são utilizadas para comunicação a longa distância, pois, além
de serem pouco atenuadas pela atmosfera, são refletidas pela ionosfera, propiciando
uma propagação de longo alcance. Possuem baixa frequência e um longo comprimento
de onda o que facilita seu grande alcance. Não possui aplicação em sensoriamento
remoto (INPE, 1980).
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Uma câmara fotográfica é similar ao globo ocular (Figura 6). Pelo diafragma a
luz penetra, passando pelo diafragma e atravessando a câmara escura. A imagem é
formada no filme, podendo ser sensível a faixa espectral do visível ao infravermelho
próximo.
Figura 6: Esquema geral do olho humano como uma analogia de um sensor. (INPE, 2001).
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(a) (b)
Figura 7: (a) Foto capturada com filme infravermelho, abertura f 9.55 e velocidade de 1/3 segundos. (b)
Foto capturada colorida visível, abertura f 9.5 e velocidade 1/350 segundos. (Autor: Romulo
Lubachesky).
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Figura 10: Tipos de fotografias aéreas de acordo com posição do eixo ótico (ANDERSON, 1982).
• Oblíquas altas – eixo ótico inclinado em relação à vertical de tal forma que a
linha do horizonte fica visível. São indicadas para a construção de mapas de
reconhecimento (Figura 12).
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Figura 14: Comparação entre projeção central e ortogonal. (COELHO; BRITO, 2003).
Assim, além da confecção de mapas, as ortofotos são outro produto derivado das
fotografias aéreas, e estão sendo produzidas com maior freqüência nos últimos anos,
devido ao processamento digital. Correspondem a uma imagem fotográfica com
qualidade geométrica de um documento cartográfico e, quando possuem elementos
interpretados e toponímia, são denominadas como ortofotocartas.
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O radar de visada lateral é um sensor ativo, ou seja, produz sua própria fonte de
radiação eletromagnética e opera na região espectral de microondas. Os radares
registram as características de espalhamento de sinais do microondas pelos materiais da
superfície terrestre (AMARAL,1991). Os sistemas de radar podem ser transportados em
aeronaves ou espaçonaves.
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(a) (b)
Figura15: Comparação entre imagens geradas por sensor óptico e de radar.
Figura 16: Tonalidade e textura em imagens de radar em função do relevo e da rugosidade do terreno.
útil em áreas cobertas por vegetação densa (Figura 17). No Quadro 3 estão apresentadas
as aplicações de imagens de radar de acordo com a faixa do microondas.
Figura 17: Comprimento de onda do microondas e penetração na cobertura vegetal. (LIMA, 1995)
• Alvos que não são atingidos pela radiação, em função da sua posição no terreno,
geram zonas de sombra, logo o sinal de retorno é muito fraco ou inexistente,
fazendo com que sejam representados por tons muito escuros, por exemplo:
encostas voltadas na direção contrária da antena.
• As massas d’água também são podem ser representadas por tons muito escuros,
por serem uma superfície lisa, dependendo do comprimento de onda, a direção
da reflexão se dá na direção contrária do ângulo de incidência.
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Quadro 4: Comparação entre a geração de imagens por um instrumento óptico e por radar.
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(a) (b)
Figura 19: Imagens em diferente resolução espacial. (a) Spot 4 – 20 m (b) Ikonos – 1m.
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Figura 22: Comparação entre imagens de diferentes resoluções espaciais e radiométricas. (MELO, 2002)
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(a) (b)
Figura 23: Imagens comparando as diferenças de tons de acordo com a banda espectral: infravermelha
(a.) e visível (b.).
2. Número digital máximo, por exemplo, nível de cinza igual a 255, nas imagens
de 8 bits, a tonalidade atribuída é clara. Em uma composição colorida, se pixels
possuem nível de cinza máximo nas três bandas, sua cor é branca.
3. Pixels com igual número digital nas três bandas são representados em tons de
cinza, variando entre o claro e escuro, dependendo do nível de cinza, ou seja, o
tonalidade de cinza é mais escura para valores menores e mais clara para valores
maiores.
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5. Pixels com número digital de cinza próximo em duas bandas são representados
pela composição das duas cores primárias subtrativas, gerando as cores magenta,
ciano e amarelo, conforme exemplos abaixo:
(a) LANDSAT 7 – 3 (B) 4(G) 5(R) (b) LANDSAT 7 – 3(B) 5(G) 4(R)
Figura 24: Composições coloridas das bandas 3, 4 e 5 distribuídas nos canais RGB: ( a) banda
infravermelho próximo (4) no canal verde, enquanto (b) no canal vermelho.
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• Textura: representa a freqüência de mudanças tonais por unidade de área. Pode ser
classificada de super fina a grosseira, quanto mais heterogênea a distribuição de
tons, mais grosseira a textura. A textura depende da resolução espacial e escala da
imagem (Figura 25).
(a) (b)
Figura 25: Comparação da textura entre imagens de resolução espacial distintas: (a) maior resolução e
textura intermediária da vegetação e corpo d’água, (b) menor resolução e textura lisa da vegetação e
corpo d’água
(a) (b)
Figura 26: Diferença de padrão entre classes de cobertura da terra: (a) padrão pontilhado e axadrezado em
cultivo, (b) Padrão axadrezado do arruamento e lotes.
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(a) (b)
Figura 27: Diferença de forma entre contornos: (a) praia forma estreita e alongada, (b) litoral com forma
retificada.
Figura 28: Diferença de tamanho entre objetos discrimina-se veículos de passeio e ônibus.
(a) (b)
Figura 29: Sombra possibilitando estimar a altura dos prédios (a) e ocultando a superfície do terreno.
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(a) (b)
Figura 30: Localização de objetos facilitando a identificação de alvos: (a) Maracanãzinho próximo ao
Maracanã, e (b) manguezal localizado em fundo de baía e no litoral.
Figura32: Representação do sistema LIDAR para obtenção de dados do perfil do terreno. (ESTEIO, 2014)
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Figura 33: Perfil de vegetação obtidio com dados LIDAR. (ZANDONÁ et al. 2005).
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Figura 34: Modelo digital de elevação do SRTM da região metropolitana, serrana e dos Lagos, RJ: tons
escuros representam menor elevação e os mais claros maior elevação.
Figura 35: Ortofoto do município do Rio de Janeiro em visualização 3D gerada pelo SRTM.
Referências bibliográficas
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INPE. Ajuda do SPRING Versão 5.2.6. São José dos Campos: INPE, 2012.
INPE. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São José dos Campos: INPE, 2001.
INPE. Curso de Treinamento: Introdução às técnicas de sensoriamento remoto e
aplicações. Relatório no. INPE- 1860-MD/004. São José dos Campos: INPE, 1980.
LIMA, M.I.C. Introdução à interpretação radargeológica. Rio de Janeiro: IBGE, 1995.
MARCHETTI. D.A.B. GARCIA, G.J. Princípios de fotogrametria e fotointerpretação. São
Paulo: NOBEL, 1986.
MELO, D. H. C. T. B. Uso de dados Ikonos II na análise urbana: testes operacionais na
zona leste de São Paulo. INPE-9865-TDI/870. São José dos Campos: INPE, 2002.
NOVO, E. M.L. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard
Blücher, 2010.
RADARSAT. RADARSAT distance Learning Program. Ottawa: Geometics International,
1997. Disponível em: http://www.ieee.ca/millennium/radarsat/radarsat.pdf. Acesso em: 20 jul.
2014.
STEFFEN, C.S. Introdução ao sensoriamento remoto. . São José dos Campos: INPE.
Disponível em: http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm. Acesso
em julho de 2014.
ZANDONÁ, D.F.; LINGNAU, C.; MARTINS, M.A. Avaliação da precisão altimétrica do
mapeamento digital a laser em áreas de cobertura vegetal densa. In: Simpósio Brasileiro de
Sensoriamento Remoto, Curitiba, 12, Anais... São José dos Campos: INPE,:. 2005. 757-762p.
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Período Evento
1826-1839 Primeiro método para obtenção de fotografias por Niepce (França).
1859 Câmaras fotográficas a bordo de um balão por Tournachan (França).
1862
Formado o primeiro corpo de balonista de um exército.
Guerra Civil EUA
Início do século Militares da Bavária instituíram um corpo de pombos-correio como ferramenta
XX de reconhecimento.
1909 Fotografia tomada por aviões.
1910 Desenvolvimento de aparelhos fotogramétricos.
1914-1919 Avião torna-se uma das armas fundamentais como instrumento de
1ª Guerra Mundial reconhecimento.
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Anexo II: Características dos principais sistemas sensores em operação
Satélite Lançamento Sensores Resolução (m) Revisita (dias) Cena (km) Bits Off-nadir
GOES 8 a 13 2008 5 MS - 1 V 4 IV 1.000 a 8.000 15 min (EUA)
(geoestacionário) 30 min
NOAA 15 a 19 2008 1V 2IVP 1IVM 2IVT 1.100 Diária 2.400
SPOT 5 2002 HRG - 4 MS – 2V 2 IV 10; 20 26 60 8
(França) 1 PAN 2,5 5
HRS (estereoscópico) 10, 5
CBERS 2B 2007 CCD - 4 MS - 3 V 1 IV 20 26; 3 off-nadir 113 8 S
(China -Brasil) Desativado 2010 1 PAN 20
WFI - 2 MS - 1 V 1 IV 260 3-5 890 N
HRC – 1 PAN 2,7 130 27 N
SPOT 6 2010 MS – 3V 1 IV 6 1a5 60 8
(França) 1 PAN 1,5
LANDSAT 8 2013 8 MS - 4V 3 IV 1IVT 30; 100 termal 16 185 12 N
1 PAN 15 PAN
RapidEye 2008 MS – 4V 1 IV 5 1 – 5,5 77,25 12
IRS-P6 2009 LISS 3 – 2V 1IVP 1IVM 23,6 24 141 10
(Índia) LISS 4 – 2V 1IVP 5,8 5 70 10
AWIFS – 2V 1IVP 1IVM 56 5 740 12
IKONOS II 1999 4 MS - 3 V 1IV 4 3,5-5 11 11 S
1PAN 1 PAN S
QUICKBIRD 2001 4 MS - 3 V 1 IV 2,44 1 -3.5 16.5 11 S
1 PAN 0,61
GEOEYE 2008 MS - 3 V 1 IV 1,65 3 15.2 S
1 PAN 0,41
WORLDVIEW II 2009 MS - 6 V 2 IV 1,65 1,1 - 3,5 16,4 11
1 PAN 0,41
TERRA 1999 ASTER - 3V, 6IVP, 5IVT 15; 30; 90 16 60 8 e 12
MODIS – 36 bandas 250; 500; 1000 2,3 x 5 km 12
Outros: CERES, MOPITT, MISR
EO-1 2000 HYPERION - 220 bandas 30 7,5 a 100
Outros: ALI, Atmospheric
RADARSAT 2 2007 C - 5,6 cm 3 a 100 24 20 a 500 16
(Canadá)
MS – multiespectral / PAN – Pancromática / V – visível / IV – infravermelho / Fonte: EMBRAPA (2004)