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Questão 01

A Constitucional federal de 1988, os Direitos Sociais e Direitos e Garantias


Fundamentais. Estão elencado artigo 6º como direitos sociais o direito à
educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social,
proteção à maternidade e infância, e assistência aos desamparados.
Ademais, conforme o artigo 5°, parágrafo 1° da Constituição da República, os
direitos fundamentais têm aplicabilidade imediata. Que decorre que o Estado
que se omitir na implementação dos direitos sociais fundamentais poderá ser
condenado à obrigação de fazer, por meio do que se conhece como
“judicialização das políticas públicas.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e o Pacto Internacional
sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966 elevaram os Direitos
Sociais ao nível de Direitos Humanos, de vigência universal,
independentemente de reconhecidos pelas constituições, pois dizem respeito à
dignidade da pessoa humana.
Nesse ponto, cabe fazer uma breve distinção entre os direitos humanos e os
direitos fundamentais. Os primeiros têm vigência universal e existem
independentemente de seu reconhecimento pela Constituição de um país. Já
os direitos fundamentais

Conforme o professor Fábio Konder Comparato


“São os direitos que, consagrados na Constituição, representam as bases
éticas do sistema jurídico nacional, ainda que não possam ser reconhecidos,
pela consciência jurídica universal, como exigências indispensáveis de
preservação da dignidade humana.”

Momento histórico em que foram reconhecida, parte da doutrina classifica os


direitos humanos em direitos de primeira, segunda e terceira geração.

Paulo Bonavides
que discorrem sobre a existência de direitos de quarta geração, que seriam o
resultado da globalização dos direitos fundamentais.

Já o Jayme Benvenuto Lima Junior, não concordam com a classificação dos


direitos em gerações, tendo em vista a indivisibilidade e interdependência entre
os direitos humanos.
De qualquer modo, conforme a classificação dos direitos humanos em
gerações, que leva em consideração a época em que foram reconhecidos, os
direitos sociais, econômicos e culturais são direitos fundamentais de segunda
geração. Direitos sociais, econômicos e culturais são direitos fundamentais de
segunda geração.

Os direitos sociais “nasceram abraçados ao princípio da igualdade” e sãos os


que mais se aproximam do princípio da dignidade da pessoa humana e da
cidadania, pois visam a reduzir as desigualdades entre as pessoas,
proporcionando aos indivíduos melhores condições de vida.
Em razão da interdependência e indivisibilidade dos direitos humanos, finaliza
que a efetivação desses direitos é indispensável para o exercício de outros
direitos e liberdades fundamentais. O direito à vida, por exemplo,

Destarte que, em obediência a este princípio, bem como aos Direitos


Fundamentais consagrados pela constituição, o Estado tem o dever de
proporcionar aos indivíduos o pleno exercício dos Direitos Sociais, para que
possam viver com dignidade, livres da insegurança causada pelo desemprego
e miséria crescentes que assolam o sistema capitalista globalizado.

Questão 02

A Constituição assegurou os Direitos Individuais e Coletivos, Dos Direitos e


Garantias Fundamentais. No artigo 5º, estão destacados os Direitos Individuais
e Coletivos, merecendo especial relevo os direitos: à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, decorrendo destes todos os demais
que estão salvaguardados nos incisos. O referido artigo arrola os chamados
direitos e deveres individuais e coletivos. O dispositivo começa enunciando o
direito de igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
A despeito de ser uma declaração formal, não deixa de ter sentido especial
essa primazia ao direito de igualdade, que, por isso, servirá de orientação ao
intérprete, que necessitará ter sempre presente o princípio da igualdade na
consideração dos direitos fundamentais assegurados aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País.

Para José Afonso da Silva, os direitos fundamentais do homem-indivíduo, são


aqueles que reconhecem autonomia aos particulares, garantindo a iniciativa e
independência aos indivíduos diante dos demais membros da sociedade
política e do próprio Estado.
Já a Constituição nos dá um critério para a classificação dos direitos que ela
enuncia no artigo 5º, quando assegura a inviolabilidade do direito à vida, à
igualdade, à segurança e à propriedade.

Portanto, a divisão desses direitos individuais, direitos individuais


expressos, direitos individuais implícitos e direitos individuais do regime.

José Afonso da Silva faz uma distinção em três grupos sob esse
aspecto:
direitos individuais expressos aqueles explicitamente enunciados nos
incisos no art..

Direitos individuais implícitos, são aqueles que estão tácitos nas regras
de garantias, como o direito à identidade pessoal, certos
desdobramentos do direito à vida, o direito à atuação geral (art.5º, II);

Disse que, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer salvo em


virtude de lei.

Direitos individuais decorrentes do regime e de tratados internacionais


subscritos pelo Brasil, aqueles que não são nem explícita nem
implicitamente enumerados, mas provêm ou podem vir a provir do
regime adotado, como o direito de resistência, entre outros de difícil
caracterização.

Podemos classificar os direitos individuais: o direito à vida; direito à


intimidade; direito de igualdade; direito de liberdade; direito de
propriedade. Tais categorias incluem os direitos individuais expressos (e
implícitos), conforme seu objeto imediato.

Segundo José Afonso , muitos dos direitos coletivos sobrevivem ao


longo do texto constitucional, caracterizados, na maior parte, como
direitos sociais, como a liberdade de associação profissional e sindical, o
direito de greve, o direito de participação de trabalhadores e
empregadores nos colegiados de órgãos públicos, a representação de
empregado junto aos empregadores, o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado; ou caracterizado como instituto de
democracia direta; ou, ainda, como instituto de fiscalização financeira,
Apenas as liberdades de reunião e de associação, o direito de entidades
associativas representar seus filiados e os direitos de receber
informações de interesse coletivo e de petição restaram subordinados à
rubrica dos direitos coletivos. Alguns deles não são propriamente direitos
coletivos, mas direitos individuais de expressão coletiva, como as
liberdades de reunião e de associação.

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