Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apesar de não acompanhar a velocidade de golpes por minuto (GPM) das prensas
mecânicas, as máquinas hidráulicas são a solução para fazer repuxos profundos
As prensas hidráulicas (PH) passaram um longo período com um papel pequeno na indústria. Esse cenário
mudou graças à tecnologia que, de alguns anos para cá, vem sendo agregada a esses equipamentos. O
aumento da velocidade de produção e as técnicas de vedação para evitar vazamentos tiraram desse tipo de
máquina a aura de equipamento defasado e lento demais para acompanhar o ritmo da indústria.
A PH tem como principal aplicação o trabalho de estamparia especial, como é o caso de peças que exigem
repuxos profundos, usados na indústria automobilística, fábricas que usam aço inox e na produção de
panelas, por exemplo. “A prensa hidráulica trabalha mais lentamente, o que não danifica ou rasga o
material”, explica José Neto Camilo Maciel, diretor comercial da GHC – Ergon.
Uma prensa hidráulica capaz de atingir o mesmo número de GPM de uma prensa mecânica através da
adaptação de acumuladores hidráulicos se tornaria tão cara que o projeto não seria viável. Mesmo assim,
essas máquinas tentam reduzir o abismo em volume de produção em relação as prensas mecânicas, como
explica o diretor comercial da GHC – Ergon, José Neto Camilo Maciel: “A velocidade dessas máquinas está
tendo uma melhora”. Para Arilson Brisolla, as PM já estão desenvolvidas, mas as PH ainda estão em
desenvolvimento. “A tendência é que as prensas hidráulicas trabalhem com bombas hidráulicas de alta
vazão, para aumentar a velocidade, tornando-as mais competitivas”, acredita.