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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO

CAMPUS SÃO LUÍS MONTE CASTELO

DEPARTAMENTO DE FÍSICA – DEFIS

ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL

FÍSICA EXPERIMENTAL

GLEISON NERES MARQUES

20182EM0015

CÁLCULO DE ERRO ALEATÓRIO

Relatório de atividades experimentais

Prof. Raimundo Filho

São Luís – MA

2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3

1.1 CÁLCULO DE ERRO ALEATÓRIO PROVAVÉL .................................. 4

2. OBJETIVO ................................................................................................... 4

3. MATERIAIS E METÓDOS ........................................................................... 4

3.1 Materiais................................................................................................ 4

3.2 Métodos ................................................................................................ 5

a- O valor mais provável de uma grandeza. .............................................. 5

b- Desvio da média (∆xi)............................................................................ 5

c- Desvio padrão (σ) ................................................................................ 6

d- Desvio padrão da média ....................................................................... 6

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 6

5. CONCLUSÃO .............................................................................................. 7
1. INTRODUÇÃO

Nenhuma medição é perfeita, mesmo que o operador possua um


equipamento sofisticado ou preciso, nada impedirá que erros sejam cometidos.
Além disso, determinar um erro não é uma tarefa das mais fáceis, até porque
inúmeros fatores podem estar envolvidos, dessa forma é possível fazer somente
uma estimativa de erro.

De acordo com a Tabela 1, os erros podem ser classificados de três


formas: Erro Sistemático; Erro Aleatório e Erro de Escala.

Tabela 1: Principais características dos erros de medida.

Tipos de erros Principais características


Erro sistemático É a diferença entre o resultado y da medição e o valor
ESis verdadeiro yv (erro sistemático = y - yv).
Esse erro é o mesmo para qualquer resultado e
mesmo não mudando entre as amostras, afeta cada
medida prejudicando a exatidão da medida.
Erro Aleatório Também conhecido como erro estatístico, esse erro é
EAle o resultado das variações aleatórias no resultado da
medição devido a fatores que não são ou não podem
ser controlados. Uma vez que esses fatores vão sendo
eliminados, o erro aleatório vai reduzindo, mas na
maioria dos casos opta-se por repetir as medições
muitas vezes.
Erro de Escala É o erro cometido pelo operador, devido ao limite de
EEsc resolução da escala do instrumento de medida.

O erro máximo na medida ou no desvio da medida (∆x) dá-se pela


soma da contribuição de todos os tipos de erros, como mostra a equação 1:

E = ∆x = ESis + EAle + EEsc Equação 1

Na figura 1 podemos observar que em (a) os resultados são exatos


porque estão próximos do valor verdadeiro, nesse caso exemplificado pelo
centro do alvo, mas não são precisos porque há uma dispersão entre os
mesmos, estão distribuídos em volta do centro do alvo, evidenciando assim um
erro aleatório. No ponto b da figura está representada uma situação ideal, onde
os pontos de impacto estão no centro do alvo (valor verdadeiro). Os resultados
são precisos e exatos. Na figura (c) os pontos de impacto estão dispersos ao
acaso ao redor do centro do alvo (valor verdadeiro), o que representa um erro
aleatório. A diferença entre (a) e (c) ´e que em (c) os pontos de impacto estão
distantes do centro do alvo. No ponto (d) todos os pontos estão concentrados
em uma região distante do centro do alvo. Os resultados são precisos porque
estão próximos entre si, mas não são exatos porque estão distantes do valor
verdadeiro (centro do alvo).

B C D
A

Figura 1: Modelo de ilustração de tipos de erro em medidas.

1.1 CÁLCULO DE ERRO ALEATÓRIO PROVAVÉL


Como observado na tabela 1, os erros sistemáticos podem ser
eliminados ou compensados. No caso de erros aleatórios isso não é possível,
por esse motivo sua análise baseia-se em tratamento estatístico, mesmo não
determinado seu valor verdadeiro possibilita estimar seu valor provável.

2. OBJETIVO

Determinar, a partir dos dados fornecidos em tabela, o erro aleatório


provável de tempo para cada intervalo de espaço.

3. MATERIAIS E METÓDOS
3.1 Materiais

Utilizou-se a Tabela 2 com dados relacionados à medida de tempo em


relação ao espaço em metros.
3.2 Métodos

Utilizou-se os métodos estatísticos listados a seguir para determinar


o erro aleatório provável, partindo-se do:

a- O valor mais provável de uma grandeza: utilizando-se a média aritmética


das diversas medidas de tempo.

b- Desvio da média (∆xi): diferença entre o valor de uma medida individual


da grandeza e seu valor mais provável.
c- Desvio padrão (σ) : indica a tendência das medidas de se distribuírem
em torno do seu valor mais provável.

d- Desvio padrão da média: indica a tendência de um conjunto de M médias


se distribuir em torno do seu valor médio.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com os cálculos estatísticos efetuados em cima dos


valores fornecidos pela tabela obteve-se os seguintes resultados da Tabela 3.

Tabela 3: Valores obtidos a partir do tratamento estatístico das medidas analisadas.

ESPAÇO (M)
FÓRMULAS 0,40 0,80 1,20
MÉDIA
1,28 2,48 3,61
ARITMÉTICA
DESVIO DA
11,52 22,37 32,54
MÉDIA
DESVIO
3,84 7,45 10,84
PADRÃO
DESVIO
PADRÃO DA 1,28 2,48 3,61
MÉDIA
ERRO
ALEATÓRIO ± 1,28 ± 2,48 ± 3,61
PROVÁVEL
5. CONCLUSÃO

A partir dos resultados analisados, pode-se concluir que as a partir


dos dados fornecidos em tabela, foi possível determinar o erro aleatório provável
de das medidas do tempo para cada intervalo de espaço (0,40; 0,80; 1,20). Foi
possível também entender o motivo pelos quais os erros acidentais, dado a
carácter aleatório com que se apresentam, podem ser submetidos a um
tratamento matemático baseado na Teoria das Probabilidades.
REFERÊNCIAS

N. Ayres de Campos, Introdução à Análise de Dados, Coimbra, Departamento


de Física da Universidade (1995/1996).

P.R. Bevington e D.K. Robinson, Data reduction and error analysis for the
physical sciences, 2ª edição, WCB/McGraw-Hill (1992).

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