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Resumo Executivo Litoral Extremo Oeste
Resumo Executivo Litoral Extremo Oeste
CDD: 304.2
2
Cccc
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Taxa de Urbanização da População Urbana Rural e Taxa e 9
Ruralidade e População Total no Território Litoral Extremo Oeste.
TABELA 2 Características Geográficas Estratégicas nos Micro Territórios 10
LISTA QUADROS
QUADRO 1 Resumo do Processo de Construção do PTDRS no Território Litoral 7
Extremo Oeste
QUADRO 2 Ambiente interno e externo da dimensão socioculturaleducacional 16
QUADRO 3 Ambiente Interno e Externo da Dimensão Ambiental
QUADRO 4 Ambiente Interno e Externo da Dimensão Socioeconômica
QUADRO 5 Ambiente Interno e Externo da Dimensão Político Institucional 33
QUADRO 6 Visão de Futuro, Diretrizes e Dimensão do Desenvolvimento e 35
Objetivos Estratégicos
QUADRO 7 Eixo: Saúde e Saneamento 37
QUADRO 8 Eixo: Segurança Publica e Cidadania 38
QUADRO 9 Eixo: Esporte e Lazer 39
QUADRO 10 Eixo: Educação e Cultura 40
Quadro 11 Eixo Meio Ambiente 43
Quadro 12 Eixo: agricultura familiar e agroecologia/ organização sustentável da 44
produção
Quadro 13 Eixo: Ações Fundiárias 45
Quadro 14 Eixo: Infraestrutura 46
Quadro 15 Eixo: Turismo e Artesanato 47
Quadro 16 Eixo 1: Gestão Territorial 48
Quadro 17 Eixos do Desenvolvimento 50
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do Território Litoral Extremo Oeste 8
FIGURA 2 Gráfico da População Economicamente Ativa dos municípios do 24
Território Litoral Extremo Oeste
FIGURA 3 Composição do Colegiado Territorial 49
FIGURA 4 Rede Estadual de Colegiados Territoriais 50
3
LISTA DE SIGLAS
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 8
1 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO 8
2 ASPECTOS GERAIS DO TERRITORIO 10
2.1 População Rural e Urbana 10
2.2 Características Estratégicas do Território 11
2.3 Formação Histórica 12
3 DIAGNÓSTICO TERRITORIAL 13
3.1 Dimensão Sociocultural Educacional 13
3.1.1 Aspectos Sociodemográficos 13
3.1.2 Índice de Desenvolvimento Humano 14
3.1.3 Aspectos Educacionais 15
3.1.4 Aspectos da Saúde 15
3.1.5 Aspectos Culturais 16
3.1.6 Análise do Territorial da Dimensão Sociocultural Educacional 17
3.2 Dimensão Ambiental 19
3.2.1 Identificação do Patrimônio Ambiental 19
3.2.2 Unidades de Conservação 19
3.2.3 Características Geoambientais do Território 19
3.2.4 Bioma 23
3.2.5 Impactos e Desequilíbrios 23
3.2.6 Análise Territorial da Dimensão Ambiental 24
3.3 Dimensão Socioeconômica 25
3.3.1 Trabalho, Renda, Desigualdade e Pobreza. 26
3.3.2 Estrutura Fundiária 28
3.3.3 Infraestrutura e Economia 29
3.3.4 Análise Territorial da Dimensão Socioeconômica 30
3.4 Dimensão Político Institucional 31
3.4.1 Gestão Social do Território 32
3.4.2 Comprometimento dos Gestores Públicos com o Desenvolvimento Local e Territorial 32
3.4.3 Arranjos Institucionais 33
3.4.4 Negociação e Articulação Institucional 34
3.4.5 Análise Territorial da Dimensão Político Institucional 34
4 VISÃO DE FUTURO, DIRETRIZES, OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 36
5 EIXOS DO DESENVOLVIMENTO 38
5
6 GESTÃO DO PLANO 51
CONSIDERAÇÕES FINAIS 54
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 55
6
APRESENTAÇÃO
7
1 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO
8
PERÍODO EVENTO LOCAL
9
2 ASPECTOS GERAIS DO TERRITÓRIO
10
compreende 145.006 habitantes. Nas áreas urbanas a população estimava 178.671
habitantes (IBGE, 2007).
11
Tabela 2 – Características Geográficas Estratégicas nos Micro Territórios
DISTÂNCIA
MICRO ÁREA
MUNICÍPIOS À CAPITAL
TERRITÓRIOS (KM²) VIAS DE ACESSO (KM)
12
3 DIAGNÓSTICO TERRITORIAL
O diagnóstico é um componente fundamental na elaboração do PTDRS. Trata-
se de uma leitura participativa da realidade numa perspectiva territorial. Ele é
composto a partir das dimensões de sustentabilidade: sociocultural e educacional,
ambiental, socioeconômica e política institucional.
13
3.1.2 Índices de Desenvolvimento Humano
14
3.1.3 Aspectos Educacionais
A área educacional é um complexo de atividades que envolvem informações
de muitas variáveis sobre ensino, aprovação, reprovação, aprendizagem e formação
do individuo. Desde a alfabetização de crianças até os adultos, da Educação Básica e
do Ensino Superior, são muitas as análises que foram diagnosticadas dentro do
território, para as proposições do PTDRS. Dentre as variáveis que retratam o
desenvolvimento humano e em especial a educação, para ilustrar um aspecto além do
índice de desenvolvimento já apontado como médio, a Tabela 5 apresenta a
infraestrutura existente no território em relação ao número de escolas estaduais,
municipais e particulares por cada micro território Litoral Extremo Oeste.
15
Tabela 6 – Numero de Leitos e Profissionais da Saúde do Território Litoral Extremo
Oeste
Barroquinha 0,0 50
I Camocim 2,10 251
Chaval 2,37 50
Martinópole 2,33 25
Granja 0,62 46
II
Uruoca 0,87 33
Acaraú 1,24 159
Cruz 2,50 100
III
Jijoca de Jericoacoara 0,0 77
Bela Cruz 1,01 97
Marco 1,42 123
IV
Morrinhos 0,94 68
Fonte: Dados municipais, 2010; IPECE, 2007; IPECE, 2009.
ND – Não disponível
3.1.4.1 Saneamento
I Camocim 35
Chaval ND
Martinópole ND
Granja ND
II
Uruoca 35
Acaraú 22,5
16
Micro Municípios Taxa de cobertura Urbana de Esgoto
(%)
III Cruz ND
Jijoca de Jericoacoara 6
Bela Cruz ND
IV Marco 5,2
Morrinhos ND
Fonte: Perfil Básico Municipal, 2009.
ND = Não divulgado
AMBIENTE INTERNO
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
-Existência de espaços de participação -Participação da família na vida comunitária
social (conselhos setoriais)
-A inexistência e deficiência na atuação de
-Existência da Guarda Municipal em Conselhos de Direitos e Tutelar
alguns municípios
-Proximidade dos magistrados com
-Existência de casa de apoio para comunidade
crianças e adolescentes vítimas de
violência -Ausência de Centro de Reabilitação para
Usuários de Drogas e Ausência de IML.
-Conhecimentos de plantas medicinais
para a cura e tratamento de doenças -Subnotificação dos casos de HIV (em
particular no município de Marco)
-Cobertura de 100% da Estratégia da
Saúde da Família (Antigo PSF) -Altos índices de gravidez na adolescência
18
escolar.
AMBIENTE EXTERNO
AMEAÇAS OPORTUNIDADES
-Exploração Sexual e tráfico de drogas -Vários programas de saúde
disponibilizados pelo governo federal e
-Turismo sexual estadual
19
3.2.2 Unidades de Conservação
20
costa, constituída por sedimentos mio-pleistocênico à formação Barreiras. A formação
barreiras é composta litologicamente por sedimentos areno-argilosos, de coloração
cinza-clara, avermelhada, creme ou amarelada, com granulação variando de fina a
média.
Planície Litorânea, esta feição é caracterizada por apresentar uma drenagem
sinuosa de canais largos; dunas que formam cordões quase contínuos ao longo da
costa, com notável paralelismo entre si, abrangendo uma faixa em tornos de 2,5 km de
largura. Situam-se entre a superfície pediplanada ou as formas tabulares e a faixa de
praia. Nestas áreas foram identificadas tanto dunas móveis como fixas.
A Depressão Sertaneja abrange ampla superfície pediplanada caracterizada
por altitudes baixas a médias, com altos e baixos estruturais, em que predominam
rochas do embasamento cristalino e solos pouco a moderadamente desenvolvidos
assim como formações vegetacionais diversas, com predomínio das caatingas. O
relevo é constituído por uma topografia plana à suavemente inclinada. Esta feição
caracteriza a área parcialmente instável, está sujeita a inundações periódicas por
ocasião do transbordamento dos leitos naturais dos rios da região.
21
3.2.3.4 Características Edáficas
22
Quanto à cobertura hídrica, alguns municípios do Território Litoral Extremo
Oeste apresentam-se banhado pelas bacias hidrográfica dos rios Coreaú e Acaraú. Há
ainda o Perímetro Irrigado de Marco, que merece destaque entre os recursos hídricos
disponíveis no território além de outros pequenos açudes e lagos.
A bacia hidrográfica do Rio Coreaú drena uma área de 10.500 Km² e engloba,
além dela própria, algumas pequenas bacias que deságuam diretamente no Atlântico,
dentre as quais destacam-se a dos rios Timonha, Remédio, Pesqueira e a do riacho
Parezinho. O Coreaú, Rio mais importante da bacia, tem suas nascentes localizadas
no planalto da Ibiapaba. Em seu baixo curso, na faixa costeira, existem inúmeras
lagunas e lagoas de expressiva beleza. Vários são os açudes construídos na bacia,
destacando-se o Gangorra e o Angicos. Grande parcela da demanda da água da
região, voltada principalmente para o abastecimento humano, é atendida por lagoas,
sendo as principais: a Grande, da Moréia, do Boqueirão e da Jijoca. Os municípios
banhados pelo Rio são: Alcântaras, Camocim, Coreaú, Cruz, Granja, Jijoca de
Jericoacoara, Moraújo, Uruoca, Viçosa.
O território conta ainda como recurso hídrico artificial com o Perímetro Irrigado
Baixo-Acaraú que está localizado no trecho final da bacia do Rio Acaraú, abrangendo
áreas dos municípios de Acaraú, Bela Cruz e Marco. A implantação do perímetro
irrigado foi iniciada em 1983, enquanto os serviços de administração, operação e
manutenção da infra-estrutura de uso comum, tiveram início no ano de 2001.
3.2.4 Bioma
23
No território podem ser encontrados os seguintes tipos de mangues, são eles:
O Rhizophora mangle é um arbusto facilmente identificado por suas raízes de formato
arqueado, que apóiam a planta no chão, aumentando sua área de sustentação -- uma
nítida adaptação ao solo pouco firme do manguezal. A Avicennia tomentosa,
popularmente chamada "siriúba", ocorre mais freqüentemente nos manguezais
próximos à orla marítima. Sua principal característica é apresentar raízes cujas
extremidades afloram perpendicularmente ao solo, os pneumatóforos. Outra
adaptação curiosa das plantas do manguezal é o alto potencial osmótico de suas
células, muito maior do que o das células de plantas que vivem em outras regiões.
Nos manguezais vivem diversas espécies de caranguejos e moluscos. Também são
encontradas aves aquáticas, entre as quais garças e diversas espécies de pássaros
(IESAMBI, 2009).
24
ocupação da terra, deflagrando-se processos de desterritorialização da população
nativa e conflitos de uso pelos recursos naturais.
25
-Carcinicultura ilegal -PRODETUR – Programa de
desenvolvimento do Turismo (rota das
-Especulação imobiliária para a “emoções”)
implantação da energia eólica
desorganizada espacialmente. -Comitê de Bacia hidrográficas
26
Figura 2 - Gráfico da População Economicamente Ativa dos
Municípios do Território Litoral Extremo Oeste
Fonte: IPEADATA, 2000; PNUD/Atlas do Desenvolvimento Humano, 2003.
28
3.3.3 Infraestrutura
30
3.4 Dimensão Político Institucional
31
promovam a implementação e o fortalecimento de políticas públicas para atuar de
forma eficaz nas potencialidades e deficiências do território. Na perspectiva de
consolidar um padrão de desenvolvimento que venha a beneficiar e redistribuir o
planejamento.
Neste intuito foram realizadas as Plenárias e reuniões em vários municípios,
reunindo às Micros, ou todo o território. Na expectativa de favorecer um maior
envolvimento e construir um canal de participação entre os núcleos dirigentes e as
suas respectivas entidades. Possibilitando desta forma, a estas instâncias
representativas um maior envolvimento com o poder público.
Ademais, por mais que tenhamos preparando um “terreno fértil”, para a
lapidação das possibilidades de evolução social, educacional, econômica, ambiental,
entre outros, é visível a tenacidade de algumas representações. Fator este que vêm
dificultando em muitos casos a implementação destinada a solidificar um compromisso
mais eficiente na funcionalidade das políticas públicas.
Torna-se preciso, a participação mais efetiva dos gestores municipais nas
Plenárias e reuniões. Destacando que os representantes têm como função apresentar
um poder de decisão, para que possa tornar mais dinâmico os debates e contribuir na
sugestão de melhorias para suas localidades.
Situações e pistas concretas podem ser reveladas no sentido de demarcar e
aprofundar essa realidade institucional, ambiente profícuo de formulação das políticas
públicas.
33
3.4.5 Análise do Território da Dimensão Político Institucional
AMBIENTE INTERNO
PONTOS FRACOS PONTOS FORTES
-Fragilidade das Instituições que atuam - A constituição do colegiado territorial
no âmbito da Fiscalização propiciando a - A dinâmica do território abriu o canal de
pesca predatória. articulação entre as instituições.
-Nível organizativo deficiente para
acessar às políticas públicas, em
particular no crédito, beneficiamento e
comercialização
- Associações irregulares e alto grau de
inadimplência.
AMBIENTE EXTERNO
AMEAÇAS OPORTUNIDADES
-Política pública deficiente na captação e -Linhas de crédito, editais para captação
distribuição de recursos hídricos. de recursos
-Drogas, exploração infantil e -Investimentos em educação do campo,
aculturação hotéis e no Aeroporto Internacional em
- Uso indiscriminado Cruz
de agrotóxicos e destino inadequado - Território da Pesca e Turismo
para as embalagens - Aproximação do porto do Pecem
- Cultura de criação de suínos nos lixões - Construção de galpão de recebimento de
- Descontinuidade das políticas públicas embalagens vazias de agrotóxicos
- Oscilação dos preços no mercado - Comercialização em feiras territorial e
Inexistência de leis municipais que estadual da Agricultura Familiar com selo
protejam o meio ambiente (Criação de dos produtos
APAs) e atuação efetiva dos diversos - Regulamentação da Lei de ATER
Conselhos. -Recursos para construção de
-Lixo como entulho abatedouros
-Descontinuidade políticas públicas -Consórcios Micro Territoriais de Aterros
-Contaminação da bacia hidrográfica por Sanitários
ocasião da usina de urânio
34
4 VISÃO DE FUTURO, DIRETRIZES E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
VISÃO DE FUTURO
Os municípios do território Litoral Extremo Oeste integrados, realizam ações,
projetos e investimentos, visando com que todos os municípios se desenvolvam com
sustentabilidade de modo a contribuir para a consolidação de uma identidade forte e
ativa.
DIRETRIZES
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
DIMENSÕES DO DESENVOLVIMENTO
1. Contribuir para a melhoria da
qualidade dos serviços prestados nas
áreas de saúde e saneamento através da
implantação de infraestrutura e
qualificação dos profissionais
SOCIOCULTURALEDUCACIONAL
35
1. Melhorar as condições sociais e
fortalecer a identidade da agricultura
familiar, respeitando e considerando os
saberes e a universalização do
conhecimento e da ATER/ATES,
SOCIECONÔMICA articulação entre poder público e
sociedade civil organizada, através do
acesso a renda, a melhoria da qualidade
de vida e do respeito ao meio ambiente,
promovendo assim a produção
sustentável.
1. Assegurar a participação o
empoderamento da população na
construção do desenvolvimento do
território.
36
5 EIXOS DO DESENVOLVIMENTO
DIMENSÃO SÓCIOCULTURALEDUCACIONAL
EIXO: SAÚDE E SANEAMENTO
OBJETIVOS
PROGRAMA PROJETOS
ESPECIFICOS
1. Contribuir para a Programa 1. Projetos de Prioridade
melhoria da qualidade Contribuir para
dos serviços prestados a melhoria da 1.Articulação para agilizar a
nas áreas de saúde e qualidade dos conclusão das obras inacabadas de
saneamento através serviços saneamento básico
da implantação de prestados nas 2.Criação do CAPS 1 e AD (Saúde
infraestrutura e áreas de saúde básica) municípios que ainda não
qualificação dos e saneamento sejam atendidos,
profissionais através da
implantação de 3.Criação de um Centro de
infraestrutura. Atendimento Especializado às
Pessoas com necessidades
especiais
5.Ampliação do quadro de
profissionais da saúde
37
DIMENSÃO SÓCIOCULTURALEDUCACIONAL
EIXO: SAÚDE E SANEAMENTO
OBJETIVOS
PROGRAMA PROJETOS
ESPECIFICOS
das Mulheres
6.Construção de matadouros e
aterros sanitários intermunicipais
equipados
38
DIMENSÃO SÓCIOCULTURALEDUCACIONAL
EIXO: SEGURANÇA PUBLICA E CIDADANIA
OBJETIVOS
PROGRAMA PROJETOS
ESTRATÉGICOS
Projetos de prioridade:
5. Promoção de Cursos de
educação de trânsito nas escolas e
Campanhas educativas sobre
segurança no trânsito
Programa 2.
1. Formação continuada dos
Promover a
Conselheiros/as (Conselhos de
formação
Direitos e Tutelares) e apoio
continuada dos
logístico.
conselheiros
39
DIMENSÃO SÓCIOCULTURALEDUCACIONAL
DIMENSÃO SÓCIOCULTURALEDUCACIONAL
EIXO: EDUCAÇÃO E CULTURA
OBJETIVOS
PROGRAMAS PROJETOS
ESTRATÉGICOS
Projetos Prioridade 1:
1. Fortalecimento da Rede de Ensino
Profissional em nível técnico e
1. Contribuir para a
tecnológico, através de apoio
melhoria da qualidade financeiro, respeitando as demandas
dos serviços prestados Programa 1. locais.
nas áreas de educação Promover 2. Promoção do Festival de Talentos
e cultura através da ações do Território.
implantação de educativas e 3. Implantação do projeto de
integração família e escola priorizando
infraestrutura e culturais
os laços.
qualificação dos 4. Realização de um estudo para
profissionais identificação do patrimônio histórico
natural, imaterial e material.
5. Construção de espaço cultural
multiuso nas aldeias.
40
Projetos prioridade
1.Revitalização da frota de transporte
Programa 2. escolar
Moderniza a 2.Capacitação de lideranças
infra-estrutura e comunitárias em recursos,
a aquisição de negociação, elaboração, gestão,
equipamentos monitoramento e avaliação de
modernos para o projetos.
sistema 3.Trabalho com teatro, a dança, a
educacional e música e o artesanato nas escolas
cultural do como forma de terapia ocupacional
território. nos contra turnos
4.Fortalecimento das Escolas Família
Agrícolas
Projetos prioridade
1. Criação de um Centro de Cultura e
Arte por meio de uma Fundação
Territorial de Cultura e Arte
Programa 3. (Promoção de Campanha do Ócio
Propiciar criativo).
capacitação 2.Qualificação para profissionais que
continuada para lidam com necessidades especiais
os profissionais 3. Aquisição de biblioteca, de
da área de videoteca, de cine e circos itinerantes
educação e para a Zona rural.
cultura 4. Ampliação e modernização da
infraestrutura das escolas de Ensino
Fundamental e Médio.
5. Estruturação e expansão de
escolas para comunidades
tradicionais.
Quadro 10 – Eixo: Educação e Cultura
Fonte: Arquivo do território, 2009.
41
DIMENSÃO AMBIENTAL
EIXO: MEIO AMBIENTE
OBJETIVOS
PROGRAMAS PROJETOS
ESTRATÉGICOS
1. Melhoria na 1. Promover ações de Projetos de prioridade:
qualidade de vida, sensibilização de
garantir a gestores e sociedade 1.Recuperação das áreas
sustentabilidade civil sobre as degradadas.
dos municípios das dimensões da 2.Capacitação para o
famílias e gerações sustentabilidade reaproveitamento de materiais
futuras, atuação ambiental e articulação recicláveis e dotação de
continua dos órgãos interinstitucional equipamentos
de fiscalização e visando implantação de
agilidade nos projetos produtivos 3.Projeto de incentivo à produção
processo de respeitando o meio orgânica
fiscalização ambiente.
4.Ação voltada para educação e
fiscalização do uso indiscriminado
de agrotóxicos e o destino de suas
embalagens
6.Implantação de um projeto de
educação ambiental permanente
nos municípios
7.Implantação do projeto de
biodigestor nos municípios por
meio de incentivo econômico às
unidades produtivas.
42
DIMENSÃO SÓCIO ECONÔMICA
A. EIXO: AGRICULTURA FAMILIAR E AGROECOLOGIA/ ORGANIZAÇÃO
SUSTENTÁVEL DA PRODUÇÃO
OBJETIVOS
PROGRAMAS PROJETOS
ESTRATÉGICOS
Projetos por prioridade:
1.Universalização da ATER-
Fortalecimento e implantação nas
esferas municipal, estadual e
federal;
2.Garantir ATER/ATES/ATEPA
1. Fortalecer a identidade continuada, sistemática e
da agricultura familiar, multidisciplinar
respeitando e
3.Promover a conscientização e
considerando os saberes
organização dos pescadores/
e a universalização do
Programa 1 Zoneamento das áreas de pesca e
conhecimento e da
.Fortalecimento da ordenamento das artes de pesca/
ATER/ATES, articulação
agricultura familiar Capacitação dos pescadores/
entre poder público e
através da Descentralização da fiscalização
sociedade civil
organizada, através do ATER/ATES
4.Incentivar o envolvimento da
acesso a renda, a sociedade civil no planejamento e
melhoria da qualidade de acompanhamento das políticas
vida e do respeito ao públicas
meio ambiente,
promovendo assim a 5.Implementar projetos que
produção sustentável. promovam a criação de redes
articuladas entre instituições/
organizações voltadas as
atividades da agricultura familiar e
a pesca
7.Incentivar a gestão
compartilhada dos produtores
43
DIMENSÃO SÓCIO ECONÔMICA
A. EIXO: AGRICULTURA FAMILIAR E AGROECOLOGIA/ ORGANIZAÇÃO
SUSTENTÁVEL DA PRODUÇÃO
OBJETIVOS
PROGRAMAS PROJETOS
ESTRATÉGICOS
8. Preparar o futuro produtor para
o projeto Agrinho (SENAR).
9. Minimizar a poluição do
ambiente com a utilização de
filtros e reutilização das sobras na
pavimentação das estradas.
3. Melhorar a participação da
sociedade civil através de
audiências públicas, objetivando o
repasse de royalties para
compensação dos danos
causados nas comunidades e
gerenciado por um comitê misto
com a sociedade civil.
44
DIMENSÃO SÓCIO ECONÔMICA
B. EIXO: AÇÕES FUNDIÁRIAS
OBJETIVOS
PROGRAMAS PROJETOS
ESTRATÉGICOS
1. Regularização fundiária Programa 1. Avançar Projetos de prioridade
e serviços públicos de na regularização
ATER, para capacitação fundiária, 1.Esclarecimento sobre as
do Núcleo Dirigente em redistribuição de terras propriedades nos leitos do rio
gestão social e apoio e nos serviços 2.Agilização do Programa de
logístico; além de dotar o públicos de ATER. Regularização Fundiária
território com
personalidade jurídica e 3.Ampliação da ATER com
fortalecer o processo de profissionais qualificados
articulação entre as
instituições do poder 4.Extensão do Programa de
público e sociedade civil Regularização Fundiária aos
para consolidar as ações pescadores e marisqueiras.
territoriais.
5.Agilizar a articulação para
criação das Bases de Serviço de
Comercialização no Território.
6.Fortalecer o processo de
articulação entre as instituições
do poder público e sociedade
civil para consolidar as ações
territoriais.
45
DIMENSÃO SÓCIO ECONÔMICA
C. EIXO: INFRAESTRUTURA
OBJETIVOS
PROGRAMA PROJETOS
ESTRATÉGICOS
1. Garantir a Programa 1. Projetos de prioridade
infraestrutura básica Integração Viária no
como suporte para o Território 1. Infra-estrutura: Projeto de
desenvolvimento social ampliação e construção de estradas
e produtivo do território. vicinais em todos os municípios;
revitalização da CE 176 entre os
municípios de Cruz e Marco.
3.Construção de barragens
subterrâneas e cisternas de placa.
DIMENSÃO ECONOMICA
D.EIXO: TURISMO E ARTESANATO
OBJETIVOS
PROGRAMAS PROJETOS
ESTRATÉGICOS
Programa 1.Promover o Projetos de Prioridade
artesanato como uma 1. Desenvolver ações
das alternativas de educativas para os campos de
trabalho e renda, turismo no território ou
1. Potencializar o
inclusão social, projetos nos campos da
Turismo e o Artesanato
agroecologia, sócio Agroecologia\Aqüicultura
do Território
economia solidária, (Secretaria Meio Ambiente;
gestão compartilhada, Agricultura e Pesca; Educação
preço justo, respeito e Cultura; Ação Social, com o
valorização e apoio da EMATERCE,
46
fortalecimento da SEMACE, SENAR, IFCE,
identidade cultural. CVT, EMBRAPA, SEBRAE,
INSTITUTO TERRA MAR,
PERÍMETRO IRRIGADO).
2. Realização de Oficinas,
Intercâmbios no estado, fora
do estado e entre municípios.
3. Promoção de intercâmbios
turísticos e socioculturais no
território com
acompanhamento técnico.
1. Mapeamento da culinária
regional e das embarcações
Programa 2. Promover a para potencializar o turismo no
sustentabilidade do território.
turismo e o 2. Cada secretaria ter seu
fortalecimento da próprio orçamento.
identidade cultural, assim 3. Envolvimento de todos os
como modernizar municípios do Território nos
infraestrutura existente e eventos culturais realizados
qualificação de (Ex. Festival de Quadrilhas).
profissionais. 4. Criar um site turístico para o
território.
5. Organização e
fortalecimento da cadeia do
artesanato, a partir da
experiências dos artesãos
(Ex.renda, biojóia, crochet,
bordado, tucum, escama de
peixe e palha da carnaúba,
etc).
6. Criação de um Centro de
Artesanato para o Território na
perspectiva do Comércio
Justo.
Projetos de Prioridade
1. Aproveitamento de
Infraestruturas existentes
(CAMPUS DA UVA).
2. Implantação de curso de
Turismo para o território,
2. Valorizar e dinamizar o Programa 1. Apoio ao incluindo cursos de línguas,
potencial turístico do Desenvolvimento do informática e habilitação -
território. Artesanato CNH.
3. Capacitação,
credenciamento e
padronização de guias
turísticos existentes.
4. Criação e revitalização de
espaços culturais existentes
47
no Território
5. Identificação e promoção de
Festivais de Talentos da Terra
no Território
6. Promoção de feiras de
artesanato na perspectiva da
economia solidária
8. Tombamento e restauração
do patrimônio cultural material
(casas, edifícios, etc.) e
imaterial (festejos, etc).
10.Desenvolvimento do
ecoturismo, turismo rural e
solidário.
48
sociedade civil para consolidar as ações
territoriais
Projetos 2:
2.Criar mecanismos
para o controle social Programa 2. Criar um -Capacitação do Núcleo Dirigente em
das ações de apoio ao Sistema de Gestão gestão participativa de políticas públicas.
desenvolvimento das Ações Territoriais
territorial -Garantia de apoio logístico e financeiro
para o Núcleo Dirigente
3.Promover a
capacitação do Núcleo
Projeto 3:
Dirigente em gestão
social e apoio logístico,
-Dotação do Colegiado do Território com
além de dotar o território
personalidade jurídica
com personalidade
jurídica
49
6 GESTÃO DO PLANO
EIXOS DO DESENVOLVIMENTO
50
Gestão territorial Comitê de Gestão Territorial
NÓDULOS/ELOS DA REDE
C2 C3
C1 C4
C5
C11 C8
C10 C9
51
I. COORDENAÇÃO POLÍTICA: Composta por 13 integrantes, 1 de cada colegiado
territorial, sendo 7 da sociedade civil e 6 do poder público.
52
CONSIDERAÇÕES FINAIS
53
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Congresso Nacional. Loas – Lei Orgânica da Assistência Social Lei Federal
8742 de 07/12/1993.
MAIA, L.P. et. al. Mapeamento das Unidades Geoambientais da Zona costeira do
Estado do Ceará. Programa de Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) do Estado do
Ceará. Fortaleza: Labomar/UFC, 2001.
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