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Gestão de

Telecentros

Comunitários
VERSÃO 2.5

Equipe Té cn ica da S oc id

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Gestão de

Telecentros

Comunitários
Apostila redigida e organizada por:
Sociedade Digital (SOCID)
Equip e técnic a: Ale xandr e Rangel;
Cristi ane Sa nch es ; Ismael Santos ;
Michell e Ped roz a; e V ivia ne Sil va.
Apoio: Furnas Ce ntrais El ét ricas
Versão 2.5 – Rio de Janeiro, julho de 2007

Gestor(a)
Instrutor(a)
Monitor(a)
Voluntário(a)
Documentos

Esta apostila é livre, pode ser reproduzida e distribuída parcial ou


integralmente desde que citada a fonte (Copyleft). Venda proibida.
Coordenação e Edição: Alexandre M. Rangel e Cristiane Sanches

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Sumário
Liberdade para compartilhar o conhecimento................................................................................... ................4
1. Introdução...................................................................................................................................................
...5
2. O que é um telecentro e para que serve?.............................................................................................. .......6
3. Organização do grupo responsável pelo telecentro.............................................................................. ........6
4. Quantas pessoas devem estar no Conselho Gestor e qual o seu perfil?.....................................................6
5. Treinamento de Monitores(as), Instrutores(as) e Voluntários(as).................................................................7
6. Funções do Instrutor(a)................................................................................................................. ................8
7. Funções do Monitor(a)............................................................................................................ ......................8
8. Lidando com Reclamações........................................................................................................... ................9
9. Lidando com Defeitos............................................................................................................................ ......10
10. Normas de Funcionamento................................................................................................ .......................11
11. Utilizando software livre ...................................................................................................................... ......12
12. Protegendo as propriedades do telecentro.......................................................................... .....................12
13. Segurança do Telecentro (Gerenciamento de Risco)...............................................................................12
14. Sustentabilidade do telecentro.................................................................................................. ................13
15. Instalação elétrica – Recomendações básicas para aterramento (EIA/TIA 607)......................................14
16. Instalação elétrica – Modelo de Layout............................................................................................... ......15
17. Anexo – Lista de Presença.................................................................................................................... ....16
18. Anexo – Ficha de Cadastro (frente).................................................................................. ........................17
18. Anexo – Ficha de Cadastro (verso).................................................................................................... .......18
19. Anexo – Modelo de Certificado........................................................................................ .........................19
20. Anexo – Ficha de Avaliação..................................................................................................... .................20
21. Anexo – Modelo para as normas de funcionamento do telecentro...........................................................21
22. Anexo – Modelo para as funções que o monitor(a) do telecentro deverá realizar....................................22
23. Anexo – Modelo de autorização para utilização do telecentro..................................................................23
24. Anexo – Modelo de Projeto................................................................................................. ......................24
25. Anexo – Modelo de Planilha de Orçamento................................................................................ ..............26
26. Anexo – Modelo de Termo de Adesão de Voluntariado (para aqueles telecentros que criarem sua
personalidade jurídica)................................................................................................................. ...................27
27. Anexo – Modelo de Recibo de Voluntário.................................................................................................28
28. Anexo – Modelo de Despesas Mensais.................................................................................. ..................29
29. Anexo – Roteiro de cadastro no ICOX.................................................................................... ..................30
30. Glossário..........................................................................................................................
.........................32
31. Fontes.....................................................................................................................................................
...43
32. Anexo – Apresentação da SOCID.............................................................................................. ...............44

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Liberdade para compartilhar o conhecimento
Acredito que a utilização das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) possibilitará à população
excluída o acesso a um mundo de informações e conhecimento, estimulando a criatividade e o
desenvolvimento coletivo e colaborativo. E que estes são elementos essenciais para promoção da inclusão
social na atual sociedade da informação.

As TICs são ferramentas com potencial para redução do hiato social entre pobres e ricos, principalmente
em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, pois permitem que o acesso a informação e o
conhecimento sejam distribuídos e compartilhados de maneira homogênea entre a população, sem
distinção de cor, etnia, credo ou gênero.

Não são ferramentas boas, nem más, tampouco neutras, mas o resultado que elas irão produzir no
desenvolvimento sócio-econômico de uma região, cidade, país ou continente, será determinado pela forma
de uso destas. A maneira com a qual iremos utilizar a tecnologia é que irá determinar se estamos
construindo uma nova sociedade democrática, eqüitativa e igualitária ou despótica, injusta e desigual.

Aldous Huxley, em sua obra, Admirável Mundo Novo, datada de 1931, já mostrava a sua preocupação com
a necessidade de se disponibilizar o acesso qualitativo e quantitativo à informação para manutenção de um
Estado verdadeiramente democrático.

“A sobrevivência da democracia depende da capacidade de grandes maiorias de fazer escolhas de um


modo realista, à luz de uma informação suficiente.”

Outro componente norteador para apropriação lúdica da TICs pela população é a utilização de programas
livres (free software), que libertam o Brasil do pagamento de royalties (evasão de divisas) para empresas
estrangeiras, possibilitando o acesso a inteligência de como foram projetados (acesso ao código-fonte).
Portanto todo programa utilizado no telecentro, pode ser copiado, distribuído, compartilhado e modificado.

“O conhecimento humano é a herança da humanidade e a origem da criação de todo conhecimento novo.”1

E esta apostila não fugiu a regra. Todas as informações e conhecimento, contidos nesta, foram copiados de
outras e personalizados para o trabalho do telecentro. Logo, esta também pode ser copiada integralmente,
modificada ou ter parte copiada, desde que a fonte seja citada.

Esse curso faz parte do Projeto de Desenvolvimento Comunitário Local do COEP-RJ, do Programa de
Inclusão Digital do Banco do Brasil no Programa Fome Zero e do Projeto Telecom Livre (Telecentro
Comunitário de Software Livre) e tem como objetivo fomentar a criação de comunidades virtuais (grupos de
interesse na rede), onde todas e todos possam interagir e se desenvolver plenamente, utilizando
computadores interligados, conectados à internet e com programas livres.

Esperamos que os usuários(as) deste e de outros telecentros deixem de ser apenas consumidores(as),
mas passem também a fornecedores(as) de informações, em uma via de mão dupla, através de projetos
interativos.

“Estou pessoalmente convencido, meus irmãos, de que estais cheios de bondade, cheios de um perfeito
conhecimento, capazes de vos admoestar uns aos outros.” - RM, 15, 14

O bem da paz!
Alexandre M. Rangel

1
Declaração da Sociedade Civil na Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação – conferência da ONU.

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1. Introdução
Esta apostila é um manual de criação e gestão de um telecentro comunitário. Neste guia você vai conhecer
o que é um telecentro e vai aprender sobre as dificuldades para criar um telecentro comunitário e como
romper as barreiras para que o projeto seja bem sucedido.

A finalidade deste material é ajudar na criação e gestão de um telecentro comunitário. Aqui você vai
entender porque os telecentros devem ser fiscalizados e gerenciados com o apoio de um Conselho Gestor,
eleito pelos moradores da comunidade e como isto deve ser feito. Aqui você vai encontrar modelos de
formulários, modelos de pesquisas, fichas de inscrição, enfim todo o material para dar continuidade à
gestão de um telecentro.

Este guia pode ser utilizado por qualquer pessoa ou organização. Todo o conteúdo é livre, ou seja, qualquer
um pode pegar, modificar, distribuir e usar em parte ou no total. Este conteúdo, porém, não pode ser
utilizado para fins comerciais e pedimos que aqueles que utilizarem este conteúdo que reconheçam a
origem do mesmo e que façam o seu conteúdo livre também. Isso significa que se você copiar algo de nós,
o seu conteúdo também deverá ser livre. Esperamos que você encontre aqui as respostas às suas dúvidas.

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2. O que é um telecentro e para que serve?
Telecentros são espaços com computadores conectados à Internet. Cada unidade possui normalmente
entre 10 e 20 micros. O uso livre dos equipamentos, cursos de informática básica e oficinas especiais são
as principais atividades oferecidas à comunidade local. Cada telecentro possui um Conselho Gestor,
formado por membros da comunidade e eleitos pela mesma, que ajudam na fiscalização e gestão do
espaço. É um projeto de uso intensivo da tecnologia da informação para ampliar a cidadania e combater a
pobreza, visando garantir a privacidade e segurança digital do cidadão, sua inserção na sociedade da
informação e o fortalecimento do desenvolvimento local. Um dos objetivos principais do projeto é organizar
uma rede de unidades de múltiplas funções que permita às pessoas adquirirem autonomia tecnológica
básica e privacidade a partir do software livre.

Combater a exclusão digital é o objetivo central dos telecentros. Trata-se de uma iniciativa fundamental
para capacitar a população brasileira e inseri-la na sociedade da informação, a fim de assegurar a
preservação de nossa cultura construindo sites de língua portuguesa e de temáticas vinculadas ao nosso
cotidiano, qualificando profissionalmente nossos trabalhadores, incentivando a criação de postos de
trabalho de maior qualidade, afirmar os direitos das mulheres e crianças, para um desenvolvimento
tecnológico sustentável e ambientalmente correto, aprimorando a relação entre o cidadão e o poder
público, enfim, para obter a construção de uma cidadania digital e ativa.

3. Organização do grupo responsável pelo telecentro


O primeiro passo para se montar um telecentro é elaborar um projeto, em parceria com a comunidade, com
objetivos e metas bem definidos. Já o segundo passo, é designar um Conselho Gestor. “Este Conselho”
será responsável por guiar todo o processo de começar o telecentro e, em longo prazo, por assegurar seu
contínuo desenvolvimento.

O Conselho Gestor é criado para realizar a gestão do telecentro. Este Conselho será eleito pela
comunidade e será composto por membros da mesma e por parceiros envolvidos que serão co-
responsáveis na fiscalização e gestão do telecentro e terão mandato de 1 a 2 anos, sendo permitido
apenas uma recondução.

Normalmente o Conselho Gestor no primeiro ano de seu funcionamento, será composto por membros da
comunidade e representantes da organização que estiver implantando o telecentro. Já no segundo ano o
Conselho Gestor será composto apenas por membros da comunidade podendo contar com o apoio desta
organização.

Uma vez formado, o Conselho Gestor terá como finalidade estabelecer as regras de funcionamento e o uso
do espaço do telecentro, apontando os rumos futuros, incentivando o exercício pleno da cidadania e dando
ferramentas para que a comunidade se desenvolva social e economicamente.

Uma das primeiras tarefas do Conselho Gestor é identificar as necessidades de informação e comunicação
da comunidade e designar Instrutores(as) e Monitores(as) que estarão mais envolvidos no começo e na
gerência no dia-a-dia do telecentro.

4. Quantas pessoas devem estar no Conselho Gestor e qual o seu perfil?


“Pode ser difícil organizar reuniões e tomar decisões se há muitas pessoas no Conselho Gestor”. Porém, é
importante ter pessoas com “tipos” diferentes de conhecimento, de forma que as necessidades da
comunidade sejam claramente identificadas. Isto ajudará a tomar decisões sobre que serviços prover
inicialmente. Tente estruturar um Conselho Gestor com número entre 3 e 9 pessoas, priorizando sempre as
formações ímpares, para que não existam empates na hora de votar as decisões polêmicas.

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Uma pessoa para fazer parte do Conselho Gestor deve basicamente:
Ser um representante da comunidade;
Estar compromissado para com a comunidade e o telecentro;
Ser ativo – Membros do Conselho Gestor que só assistem reuniões e não fazem mais nada são inúteis
ao telecentro!

Os membros do Conselho podem ajudar o telecentro de diferentes modos se entre eles houver uma
mistura certa de habilidades. Você nunca deve se esquecer que um telecentro precisa servir aos residentes
da comunidade ou aos residentes da vizinhança. Assim, as vozes da comunidade precisam ser ouvidas
pelo Conselho Gestor desde o princípio. Isto é muito importante, não só para identificar os serviços mais
apropriados, mas também para gerar uma sensação de propriedade do telecentro desde o começo.

As tarefas do Conselho Gestor são:


Organizar e gerenciar o uso diário do telecentro pela comunidade, definindo suas regras de utilização;
Assegurar que todas as atividades oferecidas pelo telecentro sejam abertas para qualquer pessoa da
comunidade;
Assegurar que o uso dos equipamentos do telecentro seja de livre acesso á comunidade, sem nenhuma
restrição, desde que garantidos horário e espaço para todas as atividades decididas pelo Conselho
Gestor e a manutenção e utilização adequada dos equipamentos;
Organizar a distribuição e a recepção de inscrições para as atividades oferecidas pelo telecentro;
Organizar os cursos, horários e forma de atendimento dos inscritos para este fim;
Realizar reuniões mensais ordinárias para avaliar o funcionamento do telecentro, bem como, receber
sugestões e solicitações dos usuários. O anúncio da data, do horário e do local deverá ser amplamente
divulgado, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência.
Contribuir para garantir a segurança dos espaço, dos equipamentos e das pessoas que trabalham ou
que utilizam o telecentro;
Apontar Instrutores(as) e Monitores(as);
Manter a comunidade informada das atividades do telecentro.

5. Treinamento de Monitores(as), Instrutores(as) e Voluntários(as)


Um programa de orientação bem-estruturado é importante para qualquer novo funcionário. Tal programa
deve incluir:
Boas-vindas calorosas;
Apresentação à missão e aos objetivos do telecentro;
Apresentação aos membros do Conselho Gestor e aos outros funcionários do telecentro;
Uma oportunidade de se tornar familiar com os recursos do telecentro – onde os objetos são guardados,
que programas estão disponíveis e que procedimentos usar.

Para voluntários, a orientação deve oferecer uma oportunidade de conhecer seu supervisor para discutir
suas tarefas, estabelecer horários individuais e revisar a carta de compromisso. Depois que os novos
funcionários forem orientados, eles podem precisar de treinamento especializado para realizar suas
funções, como um treinamento técnico para operar o equipamento, que será sua prioridade. Os voluntários
devem ser orientados também como manter um bom relacionamento com o usuário e como treiná-los na
busca por informações na Internet.

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6. Funções do Instrutor(a)
O instrutor terá papel de multiplicador na utilização da tecnologia digital. Ele deverá atuar como facilitador
na interação entre tecnologia e aprendizagem, fazendo desta forma com que os alunos capacitados façam
o que chamamos de uso maduro da tecnologia.

O instrutor do telecentro, deverá realizar as seguintes funções:

Preparar e confeccionar apostilas, apresentações, manuais e textos de apoio;


Preparar aulas, lista de presença e fichas de avaliação dos cursos que ministrar;
Elaborar cronograma de treinamento para os Usuários;
Capacitar Monitores(as) e Voluntários nos cursos técnicos;
Ministrar aulas de Introdução à Informática em GNU/Linux, Gestão de Telecentros, Comunidades
Virtuais e Montagem e Manutenção de Computadores e outros, aos Usuários(as) cadastrados no
telecentro;
Melhorar e manter a qualidade dos cursos ministrados nos telecentros;
Dar palestras sobre assuntos específicos.

7. Funções do Monitor(a)
Obviamente nem todas as tarefas do monitor(a) serão as mesmas para todos os telecentros. De qualquer
modo, há certas funções essenciais que um monitor(a) de telecentro deverá realizar:

1. Supervisionar e manter os equipamentos do telecentro diariamente;


2. Registrar usuários e apresentá-los ao telecentro;
3. Mostrar aos usuários como usar todos os equipamentos do telecentro;
4. Ajudar usuários que desejem se matricular em cursos de educação distanciada;
5. Submeter-se a treinamentos quando necessário;
6. Assegurar-se que os equipamentos do telecentro sejam mantidos em boas condições de uso;
7. Alertar o Conselho Gestor sobre necessidades futuras de equipamentos e serviços;
8. Fornecer informações, assistência e aconselhamento aos usuários do telecentro;
9. Juntamente com o Conselho Gestor do telecentro, realizar uma avaliação contínua do telecentro;
10.Comparecer às reuniões do Conselho Gestor e apresentar relatórios mensais das atividades, da
utilização e dos resultados do telecentro.

Algumas atividades devem ser realizadas diariamente. É recomendável que o telecentro seja inspecionado
ao abrir, ao fechar e ao decorrer do dia. Você deve se certificar que o equipamento esteja sempre
funcionando adequadamente, que as instalações estejam limpas e que a impressora tenha papel. Há
também outras coisas que devem ser verificadas no início e no final de cada dia:

Verifique se todos os equipamentos estão ligados na tomada. Os mesmos devem ser ligados todas as
manhãs antes do telecentro abrir;
Cheque se os computadores e as impressoras estão funcionando;
Registre os papéis desperdiçados na impressora, certifique-se de que há papel suficiente na impressora
e assegure-se de que o telecentro tem papel e toner extra;
Faça a manutenção regular do equipamento e não espere até que ele quebre. Solicite assistência
técnica se necessário;

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Mantenha o telecentro limpo e se houver qualquer dano nas instalações, nos móveis ou nos
equipamentos, conserte-os imediatamente ou comunique ao Conselho Gestor.

Um telecentro limpo não é somente mais convidativo, acarreta também menos quebras e defeitos. Abaixo,
algumas regras importantes de limpeza:

Não exponha o equipamento desnecessariamente a umidade, calor e água;


Limpe o equipamento regularmente com um pano antiestático;
Não use solvente ou lustra-móveis no equipamento.

É esperado que o Monitor(a) do telecentro saiba como operar todo o equipamento existente. Por exemplo,
como trocar o toner, um cartucho de tinta, o papel da impressora, etc. Os monitores(as) do telecentro
também precisam ser capazes de localizar defeitos antes que eles aconteçam e se possível, consertá-los.
Chamar um técnico deve ser a última opção, mas não deve ser prorrogada desnecessariamente.

Ao final do dia, depois do fechamento do telecentro, três coisas devem ser feitas:

Inspecionar e registrar instalações e equipamentos (veja lista);


Rascunhar o relatório diário dos serviços prestados e dos usuários que utilizaram o telecentro;
Recolher qualquer Formulário de Registro de Reclamações ou Formulário de Registro de Defeitos e
anexá-los ao relatório diário.

8. Lidando com Reclamações


Um usuário que não esteja satisfeito com os serviços do telecentro talvez reclame com você. Lide com a
reclamação da seguinte forma:

Sempre tente se manter calmo e amigável quando lidar com reclamações; nunca fique nervoso. O
usuário é a pessoa mais importante do telecentro;
Ouça com atenção e peça desculpas. Reconheça o sentimento do usuário e explique o que fará para
corrigir o problema. Agradeça o usuário por trazer o problema ao seu conhecimento;
Aprenda a aceitar críticas – seja sempre amigável e tente solucionar o problema rapidamente. Seja
criativo; tome medidas de emergência se for razoável;
Nunca evite pessoas que estejam sempre reclamando e choramingando. Receba-os sempre. Não deixe
que as coisas se tornem pessoais, mantenha-se calmo, mesmo que o cliente não esteja sendo
plausível. Concentre-se no problema e não na pessoa;
Se você não pode resolver o problema, não hesite em pedir ajuda ao Conselho Gestor.

Registro de relatos de reclamações são muito importantes porque essa é a única forma de aprender com
os problemas e melhorar os serviços para o benefício dos usuários. Você pode usar o formulário abaixo
para registrar as reclamações:

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Formulário de Registro de Reclamações do Telecentro
Nome do Telecentro
Nome do usuário
Data e hora do registro da reclamação
Reclamação

Data da solução da reclamação


Solução usada

Observações

9. Lidando com Defeitos


Para evitar interrupção dos serviços, todos os equipamentos defeituosos devem ser consertados
imediatamente. Por exemplo, defeitos nos telefones devem ser comunicados à operadora imediatamente,
defeitos nos equipamentos devem ser sanados ou registrados num formulário próprio e relatado ao gestor
do telecentro diariamente.

Aqui estão alguns defeitos comuns que você pode esperar:

Linha(s) telefônica(s) com defeito;


Aparelho(s) telefônico(s) com defeito;
Computadores ou impressoras não funcionam.

Você deve registrar os defeitos com clareza, a data e o horário que você pediu o reparo. Essas informações
devem ser incluídas no relatório diário e mensal para o Conselho Gestor. Você pode usar o formulário
abaixo para registrar os defeitos:

Formulário de Registro de Defeitos do Telecentro


Nome do Telecentro
Nome do usuário
Data e hora do registro do defeito
Descrição do defeito, equipamento

Data do conserto
Solução realizada

Custo do conserto
Observações

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10. Normas de Funcionamento
Todo telecentro precisa de uma lista de regras para sua utilização. A razão dessas regras é garantir que
todo usuário tenha o total benefício do telecentro. As regras existem para proteger o telecentro e os direitos
dos usuários de usar o equipamento produtiva e efetivamente.

As regras devem fazer sentido para a comunidade. Se uma regra do telecentro determina que ninguém
pode correr, é para garantir que ninguém tropece em um cabo e se machuque. Se uma regra do telecentro
determina que ninguém pode comer enquanto acessa a internet, essa regra serve para garantir que farelos
e restos de comida não estraguem o equipamento que é muito caro! Muitas das regras do telecentro devem
ser exibidas em avisos.

Todo usuário do telecentro deve receber uma lista com regras com as quais eles deverão concordar e
assinar. Esta é uma lista de possíveis regras para usuários do telecentro:
1. Horário de funcionamento – O telecentro está aberto ao público: das [__] às [__] horas, de segunda à
sexta-feira; das [__] às [__] horas aos sábados; e das [__] às [__] horas aos domingos;
2. Respeito no atendimento ao cidadão – O técnico de unidade e monitores são os responsáveis pelo
funcionamento e gerenciamento do telecentro, conforme as decisões tomadas pelo Conselho Gestor.
Eles estão orientados a atender com educação a população;
3. Uso gratuito – todo cidadão tem direito ao uso gratuito dos equipamentos dentro do horário estabelecido
acima;
4. Limpeza do local – Como muitas pessoas passam pelo telecentro, é natural que o local e os
equipamentos sujem rápido. A limpeza do telecentro é uma das tarefas compartilhadas com a
comunidade. Comidas e bebidas não são permitidas perto dos computadores;
5. Todos os usuários devem se registrar antes de usar o equipamento, preenchendo a ficha de cadastro;
6. O uso do telecentro sempre será realizado com o acompanhamento de um(a) instrutor(a) ou monitor(a)
capacitado e da comunidade;
7. Se o aplicativo que você está usando tem som, por favor certifique-se que você desligou o som ou use
fones de ouvido;
8. Usuários com menos de 14 (quatorze) anos só são bem-vindos no telecentro até às 17 horas;
9. Um adulto deve acompanhar crianças menores de 10 (dez) anos;
10.Economia – Os materiais do telecentro devem ser consumidos de forma racional, para que o maior
número de usuários possível se beneficie. Para evitar o consumo exagerado da tinta da impressora e
das folhas de papel, cabe ao Conselho Gestor coibir o desperdício, limitar o número de impressões por
usuário e regulamentar o uso do equipamento do telecentro;
11. Cuidados com o equipamento – A conservação dos equipamentos é uma tarefa de todos, mas quem
responde pelo estado das máquinas e instalações do Telecentro é o agente técnico de unidade.
Qualquer defeito no equipamento deve ser comunicado ao monitor e ao agente técnico de unidade do
telecentro, que tomará as devidas providências;
12.Gestores(as), Monitores(as)(as) e Instrutores(as)(as) do telecentro se reservam ao direito de pedir a
qualquer pessoa que se retire a qualquer momento, se esta estiver indo de encontro com as regras da
boa utilização do telecentro;
13.Usuários do telecentro devem respeitar outras atividades que estejam acontecendo. Eles não devem
fazer barulho ou interferir com outros usuários do telecentro;
14.Na hora de fechar, os usuários devem terminar o que estejam fazendo e deixar as instalações;
15.Computadores somente podem ser usados durante as horas definidas. Se você chegar cedo, por favor
aguarde do lado de fora;
16.Cuide para que o local permaneça bem fechado. Medidas de segurança podem evitar o furto dos
equipamentos e o fechamento do espaço.

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11. Utilizando software livre
O Software Livre tem como característica principal o fato de que os usuários possuem a liberdade de
alterá-lo. Dessa forma, torna-se possível aperfeiçoar as funcionalidades dos aplicativos, adaptá-los às suas
necessidades, sejam elas pessoais ou comerciais. O Software Livre se baseia em quatro liberdades:
1. A liberdade de executar o programa para qualquer propósito;
2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. Nesse
sentido, o acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
3. A liberdade de redistribuir cópias, de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a
comunidade se beneficie. Novamente, o acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta
liberdade.

A utilização do Software Livre nos telecentros comunitários encaixa-se nos objetivos de inclusão digital do
Governo Federal, porque:
Estimula naturalmente a difusão do conhecimento, permitindo que mais pessoas tenham acesso às
oportunidades abertas pelas novas tecnologias;
Cria uma rede de compartilhamento de usuários no uso de softwares livres;
Estimula o desenvolvimento da tecnologia nacional porque, através do Software Livre, os
desenvolvedores brasileiros podem criar soluções totalmente adaptadas à realidade nacional, a
partir dos programas desenvolvidos pela comunidade mundial de programadores;
Ajuda na estabilização da economia, pois não é mais necessário o envio de dinheiro ao exterior a
título de compra e serviços de software proprietário.

12. Protegendo as propriedades do telecentro


Para poder localizar todos os ítens do telecentro, será necessário manter uma lista ou banco de dados de
todos os equipamentos, software e serviços usados pelo telecentro. Quando qualquer ítem ou serviço
especial for trazido ou levado, uma descrição, número de série (se houver), além da data e da hora, devem
ser anotados pelo Monitor(a) do telecentro. O inventário e o registro de eventos devem ser atualizados
mensalmente.

O inventário de hardware deve incluir: detalhes de todos os equipamentos com o número do modelo e com
o número de série, com a data, a fonte, o preço de compra ou valor do equipamento e sua garantia, além
de uma lista de fontes de manutenção e reparo para cada tipo de equipamento.

13. Segurança do Telecentro (Gerenciamento de Risco)


É importante ressaltar que após realizada a doação / entrega dos equipamentos e mobiliário, a
responsabilidade sobre estes passará a ser da organização formalmente constituída que os recebeu.

A melhor forma de se minimizar os riscos em relação a segurança de um telecentro é promover um


sentimento de posse e orgulho entre os usuários da comunidade em geral. De qualquer modo,
procedimentos-padrão são necessários para se garantir a segurança dos funcionários, usuários e
equipamentos do telecentro.

Os equipamentos e móveis do telecentro estão vulneráveis a danos causados por roubo, vandalismo,
acidentes e desastres naturais. Um programa de gerenciamento de risco estabelece medidas preventivas
para minimizar riscos e garantir que funcionários e usuários do telecentro conheçam e cooperem para que

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essas medidas sejam postas em prática. Há muitas maneiras de se lidar com gerenciamento de risco, e as
necessidades de um telecentro em uma área rural podem ser bem diferentes das necessidades de um
telecentro em uma cidade.

Minimizando as possibilidades de acidentes ocorrerem:


Como descrito acima, estabeleça regras de comportamento no telecentro, como “não corra!”, “não coma
ou beba perto dos computadores!”. Essas regras podem ser afixadas nas paredes e portas do
telecentro. Todos os usuários/as do telecentro devem ser avisados sobre as normas de funcionamento;
Todos/as devem saber quem são os voluntários e os “funcionários” do telecentro, a fim de que estes
façam com que as normas sejam cumpridas;
Afixe cabos nas paredes ao invés do chão;
Use protetores para queda de energia elétrica (estabilizador) em todos os equipamentos;
Verifique regularmente as instalações hidráulicas, equipamentos, mobiliário e a fiação.

Minimizando as possibilidades de danos causados por roubo ou vandalismo ocorrerem:


Assegure-se que mais de um funcionário esteja trabalhando à noite para que um funcionário não fique
sozinho;
Se possível, mantenha no local um segurança, zelador ou vigia. Tente pelo menos manter alguém no
local para vigilância nos dias em que o telecentro não esteja funcionando;
Não dê as chaves do telecentro para muitas pessoas e mantenha uma lista de todos que tenham as
chaves do telecentro;
Troque as fechaduras do telecentro de tempos em tempos;
Instale grades nas portas e nas janelas;
Tranque todos os equipamentos portáteis em um armário quando não estiverem sendo usados;
Guarde uma cópia reserva da distribuição Linux instalada nos computadores;
Se possível instale um alarme;
Não guarde dinheiro nas instalações do telecentro.

Nota: Um plano de prevenção de risco deve ser feito pelo Comitê Gestor do telecentro. O
coordenador deve saber sobre o plano. Uma lista com telefones e serviços de emergência deve
estar bastante accessível. Uma vez que o plano de gerenciamento de risco esteja pronto, cópias
devem ser distribuídas a todos os funcionários do telecentro.

14. Sustentabilidade do telecentro


Os telecentros precisam planejar e elaborar algumas estratégias de sobrevivência a longo prazo. Para
garantir a sustentabilidade do telecentro existem algumas opções. A primeira é conseguir um financiador
que pode ser uma empresa ou instituição disposta à arcar com as despesas para dar continuidade ao
projeto.

Outra opção é cobrar uma taxa simbólica nos cursos que forem ministrados, pelos instrutores(as) da
comunidade ou pelo uso livre da Internet que será investido no próprio telecentro.

Outra alternativa para a sustentabilidade, que deve ser discutida com o Conselho Gestor, é a criação do
“Amigo do Telecom Livre”, propondo uma taxa para associação ao telecentro, onde os comerciantes locais
que se associarem, terão direito a utilizá-lo para emissão de certidões e para capacitarem os seus
funcionários.

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15. Instalação elétrica – Recomendações básicas para aterramento (EIA/TIA 607)

Deve ser feito um aterramento para uso exclusivo do sistema;


Cuidado na escolha do local para a confecção do aterramento, pois o mesmo deverá ficar a uma
distância de 20 metros do para-raio;
O condutor (fio) do terra deverá ser de cobre sólido, ter a mesma bitola dos outros condutores
(neutro e fase) e bitola mínima de 6 AWG;
A haste de cobre deverá ter o comprimento mínimo de 2,40 metros e diâmetro mínimo de 15mm;
Se houver mais de uma haste, a distância mínima entre elas deverá ser de 1,8m;
Utilizar cabo isolador desde a haste até o local dos equipamentos;
O aterramento será considerado eficiente se a impedância máxima for de 5,0 OHMS e a tensão
flutuante de aproximadamente 3V (observe os esquemas abaixo).

Obs.: Segundo o padrão NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) a polarização
das tomadas é muito importante, principalmente para os equipamentos interligados. Pois, neste caso, o não
comprimento desta pode causar uma diferença de potencial (DDP) entre os equipamentos, danificando
imediatamente a porta utilizada para a comunicação e ainda podendo danificar todo equipamento.

Padrões de cores da norma NBR 5410:

NEUTRO = Preto
FASE = Branco
TERRA = Azul ou Verde

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16. Instalação elétrica – Modelo de Layout

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17. Anexo – Lista de Presença

[Nome do Telecentro]

Curso: __________________________________________

Instrutor: ________________________________________

Lista de Presença

Turma de ___/___/_____ à ___/___/_____

Nome 1º 2º 3º 4º 5º

01.

02.

03.

04.

05.

06.

07.

08.

09.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

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18. Anexo – Ficha de Cadastro (frente)

[Nome do Telecentro]
Ficha de Cadastro

Preencha o formulário com seus dados para efetuar a sua inscrição nos cursos ou para utilizar o telecentro.

Comunidade:

Dados Pessoais:
Nome Completo:

R.G.: CPF: Nascimento: ____/____/_______ Sexo: [ ] Fem [ ] Masc

Email:

Estado Civil: [ ] Solteiro(a) [ ] Casado(a) [ ] Viúvo(a) [ ] Separado(a) [ ] Desquitado(a)

Formação: [ ] Médio [ ] Graduação [ ] Pós-graduação [ ] Mestrado [ ] Outro

Situação de Emprego: [ ] Assalariado [ ] Autônomo [ ] Aposentado [ ] Estudante [ ] Desempregado

Número de pessoas que vivem na sua casa: [ ] de 1 a 3 [ ] de 4 a 5 [ ] de 5 a 7 [ ] Mais de 7

Renda Familiar (R$): [ ] até 300,00 [ ] de 300,00 a 600,00 [ ] de 600,00 a 1.000,00 [ ] Mais de 1.000,00

Residência:
Rua/Avenida/Travessa:

Complemento: Cidade: UF: CEP:

Telefones: [ ] Residencial____________________ [ ] Comercial____________________ [ ] Celular____________________

Questionário:
1) Você lê algum jornal ou revista regularmente? [ ] Sim [ ] Não

2) Você já utilizou ou conhece os serviços de um Telecentro Comunitário? [ ] Sim [ ] Não

3) Se sim. Você acredita que este tipo de serviço possa contribuir para a inclusão social e recuperação da cidadania da
população em comunidades de baixa renda e excluídas da sociedade? [ ] Sim [ ] Não

4) Qual a sua expectativa com relação a implantação e utilização de um telecentro na sua comunidade?
[ ] Muito boa [ ] Boa [ ] Regular [ ] Ruim

5) Quais os serviços que você gostaria de utilizar num telecentro comunitário?


[ ] Internet [ ] Cursos de Informática/Cidadania [ ] Acesso à Serviços Públicos [ ] Outro

6) Qual sistema operacional e pacote de escritório você conhece?


[ ] Linux/OpenOffice (Writer, Calc) [ ] Windows/MS Office (Word, Excel) [ ] Ambos [ ] Outro

7) Você possui correio eletrônico (e-mail)? [ ] Sim [ ] Não Se sim. Qual?

8) Você tem acesso à internet? [ ] Sim [ ] Não

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18. Anexo – Ficha de Cadastro (verso)

[Nome do Telecentro]
Ficha de Cadastro

Preencha o formulário com seus dados para efetuar a sua inscrição nos cursos ou para utilizar o telecentro.

Questionário (continuação...):
9) Se sim. De onde? [ ] Casa [ ] Casa de outra pessoa [ ] Trabalho [ ] Escola [ ] Telecentro [ ] Outro

10) Você seria voluntário(a) em um telecentro comunitário? [ ] Sim [ ] Não

11) Se sim. Qual a sua disponibilidade de horário? [ ] Manhã [ ] Tarde [ ] Noite [ ] Sábado

12) Qual a sua necessidade de uso da internet?

13) Qual a sua expectativa com relação ao telecentro (cursos, utilização, etc)?

14) Inscrição para

Monitor

Instrutor

Usuário

15) Escolha o curso que deseja fazer:

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19. Anexo – Modelo de Certificado

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20. Anexo – Ficha de Avaliação

[Nome do Telecentro]
Ficha de avaliação em relação à capacitação realizada

Curso: _____________________________________________
Instrutor/a: ___________________________________________
Período: de ___/___/_____ à ___/___/_____

Nome do Participante:

Nas questões a seguir, assinale na lacuna o número que melhor expressa sua opinião sobre o ítem,
utilizando a seguinte escala: 1. Deficiente 2. Regular 3. Bom 4. Excelente

I. Instrutor/a

1) O instrutor/a foi capaz de fazer o aluno/a se interessar pelo assunto abordado nas aulas: [ ]
2) Você compreendeu com facilidade o que o instrutor/a ensinou: [ ]
3) O instrutor/a conhecia bem os assuntos que foram passados durante as aulas: [ ]
4) As aulas foram bem preparadas pelo instrutor/a: [ ]
5) A variedade do material utilizado pelo instrutor/a para ensinar foi: [ ]
6) Pontualidade e freqüência do instrutor/a: [ ]
7) A confiança e a segurança que o instrutor/a passou ao aluno/a: [ ]
8) O relacionamento do instrutor/a com a turma: [ ]

II. Programa e desenvolvimento

1) A utilização de exemplos práticos e exercícios foi: [ ]


2) O conteúdo do curso foi: [ ]
3) O desenvolvimento dos temas foram: [ ]
4) A qualidade dos recursos didáticos (manual, textos, lâminas etc) foi: [ ]
5) A forma que foi feita a avaliação foi: [ ]
6) A carga horária disponibilizada para o assunto foi: [ ]

III. Comentários e Sugestões

Escreva a seguir quaisquer comentários / sugestões que você julgue relevante sobre o curso e / ou
instrutor/a, visando melhorar a qualidade de futuros eventos da espécie:

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21. Anexo – Modelo para as normas de funcionamento do telecentro

[Nome do Telecentro]
Normas de funcionamento do telecentro

1.Horário de funcionamento – O telecentro está aberto ao público: [horário];

2.Limpeza do local – Comidas e bebidas não serão permitidas dentro da sala dos computadores;

3.Todos os usuários deverão se registrar com o monitor antes de se sentar para usar o equipamento;

4.O uso do telecentro sempre será realizado com o acompanhamento de um(a) instrutor(a) ou monitor(a)
capacitado e da comunidade;

5.Usuários com menos de [x] anos deverão estar acompanhados de um responsável para que possa fazer
uso do telecentro;

6.Usuários de [x] a [y] anos deverão trazer a autorização assinada pelo responsável para que possa fazer
uso do telecentro;

7.Será cobrada uma taxa de [valor] por folha impressa;

8.Qualquer defeito no equipamento deve ser comunicado ao monitor, que tomará as devidas providências;

9.Gestores(as), Monitores(as) e Instrutores(as) do telecentro se reservam o direito de pedir a qualquer


pessoa que se retire a qualquer momento, se esta estiver indo de encontro com as regras de boa utilização
do telecentro;

10.Usuários do telecentro devem respeitar outras atividades que estejam acontecendo. Eles não devem
fazer barulho ou interferir com outros usuários do telecentro;

11.Na hora de fechar, [x] minutos antes, o monitor irá alertar aos usuários para que gravem seus trabalhos.
Não será permitido a permanência de nenhum usuário fora do horário de funcionamento;

12.Os computadores podem ser usados somente durante as horas definidas. Se você chegar cedo, por
favor aguarde do lado de fora;

13.Não será permitida a entrada de pessoas sem camisa, com roupas de banho, tops, shorts ou saias
muito curtos;

14.A internet está com acesso gratuito até [data] com verba do governo por isso o acesso não pode ser
cobrado. A partir de [data] será cobrada uma taxa para utilização da internet.

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22. Anexo – Modelo para as funções que o monitor(a) do telecentro deverá realizar

[Nome do Telecentro]
Funções que o monitor(a) do telecentro deverá realizar

1. Supervisionar e manter os equipamentos do telecentro diariamente;

2. Inspecionar o telecentro ao abrir e fechar e durante o dia, checando se os computadores e impressoras


estão funcionando;

3. Verificar se as instalações estão limpas;

4. Registrar usuários e apresentá-los ao telecentro;

5. Mostrar aos usuários como usar todos os equipamentos do telecentro;

6. Ajudar usuários que desejem se matricular em cursos;

7. Submeter-se a treinamentos quando necessário;

8. Assegurar-se que os equipamentos do telecentro sejam mantidos em boas condições de uso;

9. Alertar o Conselho Gestor sobre necessidades futuras de equipamentos e serviços;

10. Fornecer informações, assistência e aconselhamento aos usuários do telecentro;

11. Juntamente com o Conselho Gestor do telecentro, realizar uma avaliação contínua do telecentro;

12. Comparecer às reuniões do Conselho Gestor e apresentar relatórios mensais das atividades, da
utilização e dos resultados do telecentro;

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23. Anexo – Modelo de autorização para utilização do telecentro
Regras de Funcionamento do Telecentro Autorização

1. Horário de funcionamento – O telecentro estará aberto ao público: das Eu,_______________________________________


[horário];
2. Limpeza do local – Comidas e bebidas não serão permitidas dentro da sala dos R.G. Nº____________ residente na _____________
computadores;
3. Todos os usuários deverão se registrar com o monitor antes de usar o __________________________________________
equipamento;
4. O uso do telecentro sempre será realizado com o acompanhamento de um(a) AUTORIZO o(a) meu(minha) filho(a)_____________
instrutor(a) ou monitor(a) capacitado e da comunidade;
__________________________________________
5. Usuários com menos de 10 anos deverão estar acompanhados de um
responsável para que possa fazer uso do telecentro;
a utilizar o telecentro e confirmo estar ciente das
6. Qualquer defeito no equipamento deve ser comunicado ao monitor, que tomará
as devidas providências; regras de funcionamento descritas ao lado. Esta
8. Gestores(as), Monitores(as) e Instrutores(as) do telecentro se reservam o
direito de pedir a qualquer pessoa que se retire a qualquer momento, se esta autorização tem validade pelo prazo de 6 (seis)
estiver indo contra as regras de boa utilização do telecentro;
9. Usuários do telecentro devem respeitar outras atividades que estejam meses.
acontecendo. Eles não devem fazer barulho ou interferir com outros usuários do
telecentro; Rio de Janeiro, _____ de _____________ de _____.
10. Na hora de fechar, 10 minutos antes, o monitor irá alertar aos usuários para
que gravem seus trabalhos. Não será permitida a permanência de nenhum
usuário fora do horário de funcionamento;
11. Computadores somente podem ser usados durante as horas definidas. Se ________________________________________
você chegar cedo, por favor aguarde do lado de fora;
Assinatura do responsável
12. Não será permitida a entrada de pessoas sem camisa, com roupas de banho,
tops, shorts ou com saias muito curtos;

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24. Anexo – Modelo de Projeto
Um projeto deve ter alguns ítens fundamentais para a sua apresentação à um investidor ou organização
interessada em financiá-lo, são eles:

Apresentação
A apresentação é a uma das partes mais importantes na elaboração de um projeto. É nela que o parceiro,
ou o investidor poderá entender – de forma rápida e objetiva – a proposta integral do projeto. Seja claro e
objetivo, incluindo apenas as informações essenciais ao entendimento do projeto. Descreva de modo
sucinto o projeto, seu histórico, o objetivo geral, as metodologias a serem aplicadas, as atividades
previstas, os resultados esperados e o valor do investimento solicitado.

É fundamental destacar NÚMEROS que demonstrem os resultados concretos a serem obtidos com a
execução do projeto. Isso ajuda a situar o parceiro-investidor quanto às dimensões e ao potencial
transformador do projeto.

Justificativa
O proponente deve responder às questões: por que e para que executar o projeto?

Ressalte os seguintes aspectos:


a) O problema a ser enfrentado, suas dimensões e públicos atingidos;
b) A relevância do projeto (o motivo da eleição do projeto como prioritário na agenda dos problemas
locais/regionais; o alinhamento do projeto com as políticas públicas locais e nacionais; o potencial do
projeto para contribuir no enfrentamento de outros problemas de interesse local/regional; o potencial do
projeto como paradigma de qualidade e inspiração para a elaboração de outros projetos locais/regionais);
c) O impacto social previsto (as transformações positivas esperadas, em termos de melhorias da qualidade
de vida dos segmentos-alvo, seu potencial de autonomia e sustentabilidade);
d) A área geográfica em que o projeto se insere; e
e) As principais características da população local (demográficas, socioeconômicas, sociopolíticas,
ambientais, culturais e comportamentais).

Objetivo Geral
Identifique os benefícios de ordem geral que as ações do projeto deverão propiciar aos beneficiários.

Objetivos Específicos
Estes objetivos referem-se às etapas intermediárias que deverão ser cumpridas no curso do projeto.

Metodologia Empregada
Descreva a maneira como as atividades serão implementadas, incluindo os principais procedimentos, as
técnicas e os instrumentos a serem empregados. Destaque outros aspectos metodológicos importantes,
como a forma de atração e integração dos públicos beneficiários; os locais de abordagem desses grupos
ou de execução das atividades; a natureza e as principais funções dos agentes multiplicadores; os
mecanismos de participação comunitária no projeto e outros. É preciso que se descreva com precisão de
que maneira o projeto será desenvolvido, ou seja, COMO FAZER.

Avaliação de Processo
Esta modalidade de avaliação refere-se à forma como o projeto é conduzido, à eficiência dos métodos e
procedimentos empregados, de modo a se poder fazer mais com menos. A avaliação de processo ou
processual mede o progresso na realização dos objetivos; identifica e mensura os aspectos ligados ao
como fazer, tais como a qualidade dos materiais didáticos utilizados, o aproveitamento dos capacitandos
(%), o índice de freqüência, etc.

Para cada atividade principal, identifique os indicadores quantitativos e qualitativos de progresso do projeto
e, ainda, os meios de verificação das informações, ou seja: onde, quando e como as informações serão
coletadas e analisadas.

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Avaliação de Resultados
Esta modalidade refere-se à eficácia dos métodos e procedimentos utilizados e denotam as transformações
sociais geradas pelas atividades. Para cada objetivo específico enunciado, identifique os indicadores
quantitativos e qualitativos dos resultados esperados, assim como os meios de verificação.

Avaliação de Impacto
O impacto é medido pela melhoria ocorrida na qualidade de vida e bem-estar do público-alvo direto ou
indireto, a médio e longo prazo, como resultado da melhoria das condições sociais. Para cada objetivo
específico, identifique os indicadores quantitativos e qualitativos do impacto social previsto para o projeto,
assim como os meios de verificação.

Parcerias e Alianças
Identifique as principais parcerias estabelecidas para a execução do projeto, especificando as funções de
cada uma.

Equipe Técnica Principal


Relacione a equipe técnica principal do projeto, incluindo a formação profissional (assistente social,
psicólogo, advogado, etc.), a função ou cargo (diretor, coordenador, educador, etc.) e o número de horas
semanais que cada profissional dedica ao projeto.

Comunicação
Este módulo refere-se às formas e meios pelos quais o projeto dará conhecimento de suas ações aos
parceiros, líderes e formadores de opinião do Terceiro Setor, autoridades governamentais, público interno e
sociedade em geral. Destaque as estratégias e materiais a serem utilizados para esse fim, não confundindo
com a promoção de serviços junto aos beneficiários do projeto.

Cronograma
Relacione as principais atividades do projeto – de acordo com os objetivos específicos descritos –
indicando os prazos de realização de cada uma. Considerando o prazo de vigência do contrato de parceria
(12 meses), use o mês como unidade.

Orçamento
Considerando as principais atividades estabelecidas em cada objetivo específico, indique o valor do
investimento solicitado ao Programa, assim como a contrapartida da organização e os recursos
provenientes de outras fontes (se for o caso). Como contrapartida, poderão ser computados os valores
estimados das instalações, materiais e equipamentos da organização, cedidos ou utilizados na
implementação do projeto, assim como o valor das horas de trabalho da equipe técnica, desde que esses
ítens não estejam incluídos no investimento solicitado ao programa. Veja modelo em anexo.

Histórico da organização proponente


Descreva, sucintamente, ações anteriores da Organização voltadas ao seu público beneficiário, incluindo
os principais resultados quantitativos e qualitativos obtidos. Pode descrever-se o próprio projeto no caso de
estar sendo proposta a sua ampliação, aperfeiçoamento ou replicação em outra(s) comunidade(s).

Resumo do currículo do coordenador do projeto e da equipe técnicas


Breve descrição das funções, atividades e atividades anteriores do pessoal envolvido no projeto.

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25. Anexo – Modelo de Planilha de Orçamento

Primeiros 6 meses do Projeto


Orçamento em R$
Período Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Totais
1. Pessoal
Coordenação
Instrutores

Sub-total Pessoal Efetivo

2. Benefícios
Plano de Saúde/Ticket Ref.
Transporte e hospedagem
Encargos Sociais 45%

Sub-total

3. Telecentros Comunitários e Sede


Luz
Telefone
Material de Escritório
Aluguel
Estações de Trabalho
Camisas
Mesa e Cadeira
Ventilador de Teto
Estabilizador
Switch 16 portas
Rack
Impressora Laser
Material Educativo
Infra (elétrica, rede lógica)
Programas Livres (Linux+OOo)
Conexão Internet

Sub-total

Total

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26. Anexo – Modelo de Termo de Adesão de Voluntariado (para aqueles telecentros
que criarem sua personalidade jurídica).

TERMO DE ADESÃO COM BASE NA LEI DO VOLUNTÁRIO (LEI Nº 9.608/98)

A SOCIEDADE DIGITAL, entidade beneficente, sem fins Estando as partes plenamente de acordo com o acima
lucrativos, situada na Rua Xyyyyy Zwwww, 1001, nesta cidade, exposto, subscrevem o presente em 2 (duas vias) de igual teor
inscrita no CNPJ sob o no 00.000.000/0001-00, neste ato e forma na presença das testemunhas abaixo.
representada pelo membro da Coordenação Executiva, JOÃO
DE JESUS NAZARÉ, CPF no 000.000.000-99 doravante Rio de Janeiro, 01 de janeiro de 2005.
denominada ENTIDADE, vem celebrar com YBYRAPYTANGA
DA SILVA, brasileiro, casado, Técnico em Manutenção,
Identidade no 999000999 CREA-RJ, CPF no: 000.000.000-99,
residente à Rua Ronaldinho da Silva, 2300/5, Botafogo, CEP: João de Jesus Nazaré Ybyrapytanga da Silva
21000-000, nesta cidade, denominado VOLUNTÁRIO neste Coord. Executivo Voluntário
instrumento particular, o presente TERMO DE ADESÃO, com
as seguintes condições abaixo: TESTEMUNHAS:

Cláusula 1a - O objeto do presente Termo que as partes supra


qualificadas firmam é o estabelecimento de regras para a
atuação do voluntário(a).

Cláusula 2a – O(A) voluntário(a) se compromete a auxiliar a


entidade no desenvolvimento das atividades de secretaria. LEI DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO

Cláusula 3a - O(A) voluntário(a) não estará obrigado (a) a Lei no 9.608, de 18 de fevereiro de 1998
cumprir horário,
Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências
Parágrafo Único – O horário acima estabelecido de pleno
acordo entre as partes, poderá ser revisto e alterado a O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
qualquer momento, por iniciativa de qualquer das partes, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
desde que conte com o expresso consentimento da outra. seguinte Lei:

Cláusula 4a - Poderá o voluntário(a) ser aproveitado em outras Art. 1o - Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a
atividades da entidade durante a vigência deste instrumento atividade não remunerada, prestada por pessoa física a
particular, desde que conte com o seu consentimento expresso entidade pública de qualquer natureza, ou a Instituição privada
e sejam os horários compatíveis com a atividade mencionada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais,
na cláusula 2a deste termo de adesão. educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social,
inclusive mutualidade.
Cláusula 5a - As despesas expressamente autorizadas pela
entidade e realizadas em benefícios desta poderão ser Parágrafo Único - O serviço voluntário não gera vínculo
reembolsadas ao voluntário, se este assim o desejar. O empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista,
reembolso será efetuado mediante assinatura de recibo por previdenciária ou afim.
parte do voluntário.
Art. 2o - O serviço voluntário será exercido mediante a
Parágrafo Único – Caso o voluntário não deseje o celebração de Termo de Adesão entre a entidade, pública ou
reembolso, deverá esta manifestação de vontade ser privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo
expressa, mediante termo por escrito. constar o objeto e as condições de seu exercício.

Cláusula 6a - O presente instrumento particular terá início em Art. 3o - O prestador de serviço voluntário poderá ser
01 de janeiro de 2005 e término em 31 de dezembro de 2005, ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no
podendo, no entanto, ser rescindido antes do prazo mediante desempenho das atividades voluntárias.
comunicação escrita por uma das partes, com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, ou ser renovado mediante acordo Parágrafo Único - As despesas a serem ressarcidas
entre as partes. deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a
que for prestado o serviço voluntário.
Cláusula 7a - Fica eleito de comum acordo o Foro da Comarca
do Rio de Janeiro, com exceção de qualquer outro, por mais Art. 4o - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
especial que seja, para dirimir qualquer dúvida ou litígio
decorrente do cumprimento deste instrumento particular. Art. 5o - Revogam-se as disposições em contrário.

Por fim, consciente está o voluntário que o serviço voluntário, Brasília, 18 de fevereiro de 1998, 177o da Independência e
conforme Lei Federal no 9.608, que segue junto a este Termo, 110o da República
“não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
trabalhista, previdenciária ou afim”.

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27. Anexo – Modelo de Recibo de Voluntário

RECIBO DE SERVIÇO VOLUNTÁRIO SEM VÍNCULO

Nome da Empresa CNPJ

Endereço Cidade Estado Cep

Nome Completo
[Nome do Voluntário]
Endereço Cidade Estado Cep

CPF Inscrição INSS/PIS Identidade


[Número do CPF]

REMUNERAÇÃO

Valor da ajuda de custo R$ 0,00

DESCONTOS
Adiantamento R$ -
Outros (adiantamentos) R$ -
Imposto de Renda R$ -

VALOR LÍQUIDO R$ 0,00

Descrição do serviço voluntário no mês de ________/____:


Instrutor do curso de [Nome do Curso]

Rio de Janeiro, __ de _______ de ____.

____________________________________________
[Nome do Voluntário]
CPF [Número do CPF]

DADOS BANCÁRIOS Cheque No:

BANCO:
AGÊNCIA:
CONTA CORRENTE:
FAVORECIDO:

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28. Anexo – Modelo de Despesas Mensais

Mês/Ano
[Nome do Banco] cheque valor
Voluntário – Ajuda de Custo, valores pagos
aos voluntários do telecentro [Nome do
Voluntário]
Contador
Aluguel
Telefone
Água
Luz
Material de Escritório
Limpeza
Conexão Internet
Provedor Internet

Despesas [mês]
Estimativa c/ CPMF e outros

Saldo mês anterior

Descrição dos Serviços prestados e


respectivos valores

Ajuste (diferença de arredondamento)


Receita [mês]

Situação do mês de [mês]

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29. Anexo – Roteiro de cadastro no ICOX

CADASTRE-SE JÁ
Não deixe de se cadastrar no nosso gerenciador de comunidades ICOX, pois este será o seu canal de
comunicação e troca de saberes com os instrutores e com o projeto Furnas Digital.

Utilizando esta ferramenta, você poderá tirar dúvidas e dialogar com pessoas de outros telecentros, que já
passaram pela experiência de montagem e organização do espaço comunitário para utilização dos
equipamentos doados, bem como na instalação e manutenção da internet.

O cadastro é bem simples e pode ser feito no endereço: www.socid.org.br/comunidades

Após acessar a página acima, basta seguir o passo-a-passo descrito a seguir.

1. O primeiro passo é o cadastramento do usuário. Vá no botão que encontra-se na parte superior a


direita da página e clique em CADASTRE-SE;

2. O segundo passo é preencher os campos solicitados para efetuar o cadastro, como:


LOGIN – nome, codinome ou apelido, que é criado pelo próprio usuário. Em seguida, crie uma senha
que contenha de 4 a 10 dígitos (esses dígitos podem conter letras e números) – não deixe de verificar
se o “Caps Lock” está ativado. Depois repita no campo CONFIRMAR SENHA a senha que você
escolheu. Complete seu cadastro com seus dados pessoais como nome completo, e-mail, sexo, cep,
data de nascimento, lugar de onde acessa, estado e o apelido, que será usado nas salas de bate-
papo.

Para finalizar o cadastro, não esqueça de justificar o seu pedido de ingresso ao ICOX, pois seu
cadastro só será aceito com o preenchimento deste, coloque o nome da sua comunidade, quando
aconteceu a capacitação e o nome do instrutor/a;

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3. Para concluir o seu cadastro basta clicar no botão FINALIZAR CADASTRO e suas informações
serão enviadas ao administrador do ICOX.

4. Após aprovação do administrador você receberá um email autorizando o seu cadastro com um link
para que você acesse sua conta.

OBSERVAÇÕES
Não esqueça o seu login e sua senha, pois o usuário só poderá acessar o ICOX com o
preenchimento desses campos. Porém, caso isso aconteça, clique em ESQUECEU a SENHA ou
LOGIN?, que está localizado logo na Página Inicial do ICOX. Este botão irá direcioná-lo para uma
página que pedirá o nome do e-mail cadastrado no segundo passo. É só digitar esse e-mail no campo
determinado, clicar em enviar e pronto, as informações da sua senha e do seu login estarão dispostos
no e-mail que foi informado no seu cadastro!

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30. Glossário

A
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
A ABNT desenvolve Programas de Certificação em diversas áreas, conforme os modelos internacionais
aceitos e estabelecidos no âmbito do Comitê de Avaliação da Conformidade (CASCO) da ISO. E publicou
em outubro de 2001 a norma Norma NBR ISO/IEC 17799 “Tecnologia da informação - Código de prática
para a gestão da segurança da informação”.

ABRANET (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede


Internet - São Paulo)
A abranet.sp é uma sociedade civil, sem fins lucrativos não-governamental e tem como objetivos sociais o
apoio ao esforço brasileiro de implementação de empresas provedoras de acesso, serviços e informações,
para a promoção e desenvolvimento da Rede Internet - Brasil, no Estado de São Paulo.

ALSC (At Large Steering Committee)


O Comitê de Gestão das Associações Individuais foi criado pela ICANN para propor modelos e métodos de
representação dos usuários na entidade.

ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações)


Agência regulamentadora dos sistemas de telecomunicações no Brasil. É uma autarquia autônoma,
brasileira, tendo como principais atribuições: implementar a política nacional de telecomunicações; propor a
instituição ou eliminação da prestação de modalidade de serviço no regime público; propor o Plano Geral
de Outorgas; propor o plano geral de metas para universalização dos serviços de telecomunicações;
administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas; compor administrativamente conflitos de
interesses entre prestadoras de serviços de telecomunicações; atuar na defesa e proteção dos direitos dos
usuários; atuar no controle, prevenção e repressão das infrações de ordem econômica, no âmbito das
telecomunicações, ressalvadas as competências legais do Cade; estabelecer restrições, limites ou
condições a grupos empresariais para obtenção e transferência de concessões, permissões e
autorizações, de forma a garantir a competição e impedir a concentração econômica no mercado;
estabelecer a estrutura tarifária de cada modalidade de serviços prestados em regime público.

APC (Associação para o Progresso das Comunicações)


Foi a pioneira em serviços internet para entidades civis em muitos países. Reúne atualmente 27
organizações civis dedicadas a promover a inclusão digital na África, Ásia, Américas e Europa.

APNIC (Asia Pacific Network Information Center)


Com funções semelhantes a ARIN, é praticamente um consórcio de empresas de produtos e serviços
internet distribuídas por 62 países das regiões da Ásia e do Pacífico.

ARIN (American Registry for Internet Numbers)


Uma corporação sem fins lucrativos, responsável pela administração e registro de números IPs nos EUA,
Canadá e África Sud-Sahara, por delegação do IANA.

ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network)


A internet teve sua origem nos EUA, com a criação, pelo Departamento de Defesa, da rede ARPANET, que,
em 1969, interligou 4 instituições de Ensino e Pesquisa. Foi desativada em 1990.

B
Backbone
Significa "espinha dorsal" em português. Em termos de internet, o backbone é uma rede composta por
linhas de conexão de alta velocidade, que interliga redes de menor porte e velocidade inferior.

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Banda
Nome que designa uma faixa de freqüência delimitada no espectro magnético. A autoridade que
regulamenta as telecomunicações reserva uma banda para cada tipo de serviço, para evitar interferências
entre os sinais.

Banda larga ou Faixa longa ou Broadband


Uma faixa de freqüência larga o bastante para sinais digitais de grande velocidade. Qualquer sistema que
permita entregar muitos canais e/ou serviços para os usuários ou assinantes. TV a Cabo, xDSL, SDH, ATM
e DWDM são exemplos típicos de tecnologias broadband.

BBS (Bulletin Board System)


Uma base de dados, que pode ser acessada remotamente por um microcomputador e um modem
utilizando a linha telefônica, onde normalmente são disponibilizados arquivos de todos os tipos, softwares
de domínio público e conversas on-line (chat). Muitos BBS oferecem acesso ao correio eletrônico da
internet.

BID
Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Bookmark (lista de favoritos)


Relação que se define e que permite o acesso fácil a determinado endereço contendo um documento ou
página da www - World Wide Web. Clicar com o mouse em um bookmark geralmente chama o endereço
web a que ele se refere. Os bookmarks são muitas vezes encontrados em programas de navegação da
Web, tal como a Microsoft Internet Explorer. A lista permite que os usuários apontem e cliquem nos nomes
e endereços ao invés de digita-los diretamente no programa de navegação.

Brecha Digital ou Hiato Digital (Digital Divide ou Gap Digital)


Expressão comumente utilizada para designar a desigualdade de acesso, ou seja, a imensa população
excluída das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) - bem como o conseqüente impacto
-, tendo a internet como sua maior expressão. Refere-se ao acesso a recursos e serviços, assim como à
participação nos processos de tomada de decisão. As TICs têm se revelado um fator de exacerbação dos
obstáculos para a inclusão social (levando em conta, principalmente, classe social, gênero, raça/etnia,
questão geracional), já que marginaliza ainda mais as chamadas ‘minorias’ dos países em
desenvolvimento, por problemas de pobreza, falta de recursos, analfabetismo e baixos níveis de educação.
Considera-se que as desigualdades sociais se refletem no desenvolvimento do acesso e do uso das TICs.

Broadband
Ver Banda Larga.

Browser
O Browser é o nome genérico do programa que nos permite navegar na Internet. Os mais populares são o
Internet Explorer e o Netscape Navigator.

C
CCITT (Comité Consultatif Internationale de Telegraphie et Telephonie)
Um comitê internacional em que se discutem padrões para telecomunicações. Hoje, foi absorvido pela UIT.

Chat
Termo inglês que significa bate-papo, conversa, conversar. É utilizado para designar serviços onde os
usuários de redes de computador podem trocar mensagens em tempo real, na forma de conversa escrita
na tela. A maioria das redes de computadores permite a realização de ‘conversas’ entre seus usuários. Na
Internet, a ferramenta mais comum de chat é o conhecido IRC (Internet Relay Chat – bate-papo através da
Internet).

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CG ou CGI-BR (Comitê Gestor da Internet no Brasil)
Foi criado a partir da necessidade de coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços internet no país e
com o objetivo de assegurar qualidade e eficiência dos serviços ofertados, assegurar justa e livre
competição entre provedores e garantir a manutenção de adequados padrões de conduta de usuários e
provedores. Publicou em Setembro de 2002 o documento “Práticas de Segurança para Administradores de
Redes Internet” através do NBSO (NIC BR Security Office).

Ciberespaço
Um ambiente artificial gerado pelo computador, projetado para maximizar a liberdade de movimento e a
imaginação do usuário.

CNRI (Corporation for National Research Initiatives)


A Corporação para Iniciativas de Pesquisa Nacional foi co-fundadora da Internet Society (ISOC).

Comunidade virtual
Grupo de pessoas, ligadas por interesses comuns, que se reúnem no ciberespaço, ou que freqüentam os
mesmos sites.

Convergência das mídias


Integração dos diversos meios de comunicação. Uso de diferentes veículos como portas de entrada para a
mesma base de conteúdos. A tecnologia digital e a interatividade característica da Internet são os fatores
que tornaram possível a convergência das mídias. Na prática, a convergência ocorre quando se usa, por
exemplo, um aparelho de TV acoplado e recursos de computador, telefone e aparelho de som; ou o
computador funcionando como TV, rádio e telefone; ou o celular funcionando como pager e como palm-top,
além de acessar conteúdos e serviços disponíveis na Internet e na TV. Em um segundo momento, a
convergência das mídias tende a determinar o lançamento de novos dispositivos tecnológicos totalmente
adequados a essa integração. Além disso, a interatividade tende a mudar radicalmente a relação dos meios
de comunicação com o público, que deixa de ser simplesmente espectador e passa a interferir no produto.
O usuário pode, a partir desse recurso, optar por produtos prontos, ou pela própria programação dos
conteúdos.

Correio Eletrônico ou e-mail


É um meio de comunicação baseado no envio e recepção de textos, chamados de mensagens, através de
uma rede de computadores. Cada usuário de possui um endereço internet para corresponder-se. Exemplo
socid@socid.org.br. Sistema de transmissão de documentos e mensagens entre pessoas através do uso
de computadores.

Cracker
Ver Hacker.

Criptografia
Criptografia é a técnica de converter (cifrar) uma mensagem ou mesmo um arquivo utilizando um código
secreto, com o propósito de segurança. As informações nele contidas não podem ser utilizadas ou lidas até
serem decodificadas.

D
Digital Divide
Ver Brecha Digital

Diveo
A Diveo Broadband Networks, Inc. é uma empresa de infra-estrutura de Internet e provedora de
comunicações. Oferece serviços através de uma rede de banda larga fixa sem fio e de fibra,
disponibilizando sua conectividade de "primeira milha" para prover serviços de Internet, dados, voz e vídeo.

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DNS (Domain Name System)
Sistema de Nomes de Domínios. É uma base de dados hierárquica responsável pela conversão dos nomes
de domínios (Exemplo: socid.org.br) para o formato numérico (exemplo: 143.54.1.7), também chamado de
endereço IP. O DNS funciona como um catálogo de endereços mnemônicos da internet.

Domínio ou domain name


É um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na Internet. O nome de
domínio foi concebido com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na
Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma sequência grande de números.

Download
Transferência de dados ou programas de um computador para outro através da Internet. O mesmo que
baixar (nesta acepção, diz-se também ‘fazer download’).

E
EDUCAUSE - Potencializando a Educação através da Tecnologia da Informação
ONG cuja missão é desenvolver a educação superior pela promoção do uso inteligente da tecnlogia da
informação.

E-mail
Ver Correio Eletrônico.

Endereço IP
É uma sequência de algarismos (exemplo: 192.168.0.1) que representa o endereço de um computador que
está ligado à Internet. A cada computador ligado à Internet corresponde um endereço IP. Os endereços sob
a forma www.nome.pt são utilizados para não ser necessário decorar números. Ao endereço
www.nome.com corresponde um endereço IP.

F
FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)
Por decisão do Comitê Gestor da Internet no Brasil, a Fundação foi escolhida como administradora técnica
do registro de nomes e domínio e distribuição de números IP para ccTLD.br. Hoje essa função está sendo
realizada pelo NIC.br.

FAQ (Frequently Asked Questions) ou perguntas mais freqüentes


Sistema de ajuda com perguntas e respostas sobre as dúvidas mais freqüentes dos usuários.

FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations)


Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Fundada em 1945, hoje é a maior agência
especializada da ONU, trabalha com agricultura, silvicultura, pescas e desenvolvimento rural. Possui 183
países e a Comunidade Européia como atuais membros.

Fibras Ópticas
Meio de transmissão de alta velocidade para dados e voz. Estes são transportados através de um cabo
com duas fibras acondicionadas, no qual cada uma transporta um raio de luz em uma direção.

Firewall
Parede corta fogo. Combinação de hardware e software cujo papel é o de filtrar o trânsito de informações
entre redes fechadas (como as de uma empresa) e a internet. Impede que usuários não autorizados entrem
nesta rede interna, via internet, ou que dados de um sistema caiam na internet, sem prévia autorização.

Fórum
Ver Grupo de Discussão

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FTP (File Transfer Protocol)
Um protocolo que permite ao usuário, em um computador servidor, acessar e transferir arquivos para e de
outro computador servidor, pela Internet ou outras redes. O FTP também é usado como o nome de um
programa que o usuário seleciona para executar o protocolo.

FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações)


Objeto de lei que recebe 1% do ingresso bruto das principais operadoras de telefonia fixa do país, o que dá
algo em torno de R$1 bilhão por ano. Esses recursos devem ser destinados à criação de centros de
informação compostos por bibliotecas e computadores ligados à Internet de uso público, chamados
telecentros.

G
GPS (Global Positioning System)
Tecnologia de localização geográfica de altíssima precisão que fornece as coordenadas (latitude e
longitude) do local onde está o portador do aparelho equipado com essa tecnologia.

Grupo de discussão (ou lista de discussão ou fórum)


É o espaço de debate e intercâmbio de informações sobre determinados assuntos, via correio eletrônico,
site ou BBS.

GSM (Global system for Mobile Communications - Sistema Global para Comunicações Móveis)
Padrão digital para telefonia móvel.

H
Hacker
É o usuário ou programador com grande conhecimento e experiência sobre o funcionamento de
computadores e sistemas de rede, e que, por isso mesmo, se compraz em buscar e testar os muitos
recursos que eles podem oferecer. Seus feitos impulsionam a tecnologia, pois estimulam o aprimoramento
das técnicas de segurança e defesa de uma site. A palavra hacker, que incialmente designava um expert,
alguém com conhecimentos bastante profundos para explorar uma máquina e obter o que ela tem de
melhor, ganhou outra conotação: pessoa que pratica fraudes e violações, penetrando em computadores e
sistemas de rede, como a Internet. Nesta acepção (uso dos conhecimentos para ações destrutivas), é mais
indicado o uso da palavra cracker.

Hiperlink
É a ligação de um item em um hiperdocumento a outros documentos. Este link pode levar a um texto, uma
imagem, som, vídeo ou outro hiperdocumento, através do seu endereço na Rede. Quando "clicadas" nos
levam para o assunto desejado, mesmo que esteja em outro arquivo ou servidor.

Home Page
Página de um sítio da internet. Referenciado por um endereço eletrônico ou hiperlinks. Escrita em HTML,
pode conter textos, imagens, sons, ponteiros ou links para outras páginas ou outros servidores da internet,
etc.

Host
Um computador servidor designado para hospedar e fornecer páginas HTML, arquivos de execução e de
conteúdo, banco de dados, e outros fluxos de dados e serviços de busca.

HTML (Hypertext Markup Language)


Linguagem padrão usada para escrever páginas de documentos para Web ou WWW, possibilitando
preparar documentos com gráficos e links para outros documentos para visualização em sistemas que
utilizam Web.

HTTP (HyperText Transfer Protocol)


Protocolo que permite a transferência de informações na internet.

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I
IAB (Internet Architecture Board)
Conselho de Arquitetura Internet, que coordena e supervisiona as atividades da IETF.

IANA (Internet Assigned Numbers Authority)


Organização que tem a autoridade sobre todo o universo do espaço de endereçamento IP usado na
Internet. É responsável por alocar parte do espaço global de endereços IP aos Registros Regionais de
acordo com as necessidades estabelecidas.

IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas)


Instituição de renome internacional, dedicada ao acompanhamento crítico de políticas públicas. Foi
responsável pelo projeto Alternex que operou o primeiro servidor internet no Brasil.

ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers)


A Corporação Internet para Nomes e Domínios Designados foi criada para assumir a responsabilidade pela
alocação do espaço de endereçamento IP, designação de parâmetros de protocolos, gestão do sistema de
nomes de domínio e administração do sistema de servidores-raiz.

ICOX
Primeiro gerenciador de inteligência coletiva desenvolvido em software livre no Brasil, que utiliza as
potencialidade da Web 2.0.

ICP-Brasil (Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira)


Órgão do Governo Federal, responsável pelo processo de regulamentação da Certificação Digital dos
cidadãos. É um conjunto de técnicas, práticas e procedimentos, a ser implementado pelas organizações
governamentais e privadas brasileiras com o objetivo de estabelecer os fundamentos técnicos e
metodológicos de um sistema de certificação digital baseado em chave pública.

IESG (Internet Steering Group)


Grupo de Gestão da Internet.

IETF (Internet Engineering Task Force)


Força-Tarefa de Engenharia Internet, organismo de referência para promulgação de padrões técnicos.

Internet
É a rede das redes, que é formada por um vasto conjunto de redes independentes ligadas entre si. A
internet liga computadores de diferentes tipos e dimensões e permite a comunicação entre pessoas de
diferentes países, raças e culturas.

Internet2
Projeto coordenado pela UCAID (University Corporation for Advanced Internet Development), da qual o
Brasil faz parte. É patrocinado pelo governo americano, como parte do Programa NGI - Next Generation
Internet, que visa a implantação de uma rede Internet de alta velocidade para o desenvolvimento de
serviços e aplicações avançadas de rede, como videoconferência por exemplo. Diversos órgãos federais e
empresas interessadas colaboram com o projeto que envolve 100 universidades norte-americanas. No
Brasil entrou em operação com o novo backbone RNP2, interligando as Redes Metropolitanas de Alta
Velocidade.

Intranet
Rede projetada para o processamento de informações dentro de uma organização ou residência. As formas
possíveis de utilização de uma intranet abrangem serviços como a distribuição de documentos, distribuição
de software, acesso a bancos de dados e capacitação.

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IP (Internet Protocol)
Protocolo Internet. Informação que define o endereço de um computador dentro de um protocolo TCP/IP
com o propósito de localizá-lo dentro da internet. Entre suas funções está a definição das melhores rotas
para envio de mensagens, reconhecimento de mensagens recebidas, etc.

ISOC (Internet SOCiety)


A Sociedade Internet foi a primeira associação de profissionais dedicados a desenvolver a internet. Hoje
possui membros de 150 organizações e 11 mil sócios individuais em mais de 182 países. É a organização
de referência para grupos responsáveis pelos padrões de infra-estrutura da internet, inclusive o IETF e o
IAB. Sua missão é a de assegurar o desenvolvimento, evolução e livre uso da internet em benefício de
todas as pessoas do mundo.

ISP (Internet Service Provider)


Um Provedor de Serviço Internet designa principalmente espaço de endereçamento IP aos usuários finas
dos serviços de rede que provém. Seus clientes podem ser outros ISP. Os ISP não têm restrições
geográficas como os NIR.

L
LACNIC (Latin American and Caribbean IP Address Regional Registry)
O Registro de Endereçamento de Internet para América Latina e Caribe, é uma organização emergente que
administrará o espaço de endereçamento IP, Números de Sistemas Autônomos (ASN), resolução reversa e
outros recursos para a região da América Latina e Caribe em nome da comunidade internet.

LANs (Local Area Networks - Redes de Área Local)


Uma rede formada por computadores localizados no mesmo espaço físico, como uma sala ou um prédio.
Limitada a distâncias de até 10 km.

Link
Ver Hiperlink

M
MANs (Metropolitan Area Networks - Redes de Área Metropolitana)
Conceito que define as interligações de redes locais (LANs) que se encontram em uma mesma cidade ou
campus, é uma rede de abrangência metropolitana.

Mecanismo de busca (Search Engine)


Um programa que permite aos usuários localizar informações específicas de um banco de dados ou massa
de dados. (Na Internet, são os sites na Web que fazem pesquisas sobre temas definidos pelos usuários e
que resultam em uma lista com endereços relacionados).

Modem (MOdulator / DEModulator)


Um dispositivo que adapta um computador a uma linha telefônica. Ele converte os pulsos digitais do
computador para freqüências de áudio (analógicas) do sistema telefônico, e converte as freqüências de
volta para pulsos no lado receptor. O modem também disca a linha, responde à chamada e controla a
velocidade de transmissão.

N
Newsgroup
Literalmente, grupo de notícias. Coletânea de títulos de notícias que circulam na Usenet, tanto de caráter
técnico como geral, dispostos de modo a permitir que o usuário selecione as de seu interesse. Funciona
como um quadro de avisos e permite a troca de mensagens entre as pessoas que o freqüentam. Os nomes
dos newsgroups costumam ser compostos de partes separadas por pontos, de acordo com o assunto de
que tratam. Tipos de newsgroups mais conhecidos: sci (científicos); soc (sociais, notícias); comp
(computadores).

38 / 44
NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que desde
dezembro de 2005 implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, conforme
explicitado no comunicado ao público e no estatuto do NIC.br. Dentre suas atribuições estão: o registro e
manutenção dos nomes de domínios que usam o <.br>, e a distribuição de endereços IPs, através do
Registro.br; o tratamento e resposta a incidentes de segurança em computadores envolvendo redes
conectadas à Internet brasileira, através do CERT.br; a promoção da infra-estrutura para a interconexão
direta entre as redes que compõem a Internet Brasileira, através do PTT.br; divulgação de indicadores e
estatísticas e informações estratégicas sobre o desenvolvimento da Internet brasileira, através do
CETIC.br; o suporte técnico e operacional ao LACNIC, Registro de Endereços da Internet para a América
Latina e Caribe.

NIR (National Internet Registries)


Os Registros Internet Nacionais estão estabelecidos sob a autoridade dos RIR. Estes Registros Internet
têm as mesmas regras e responsabilidades dos Registros Internet Regionais, mas dentro de suas áreas
geográficas designadas. Estas áreas são de dimensões nacionais.

O
OCDE (Organization for Economic Co-operation and Development)
A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico é uma entidade internacional que ajuda o
desenvolvimento econômico e social de Governos a enfrentar a economia glabalizada. Ela reúne os 30
países mais desenvolvidos do mundo.

P
Plug-Ins
Extensões do browser, fornecidas pelo fabricante do browser ou empresas parceiras que fornecem
recursos adicionais de multimídia, facilitando a visualização de textos, som, vídeo, etc. e maior interação
com o usuário.

PNUD ou UNDP (United Nations Development Programme)


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento é uma rede de desenvolvimento global da ONU
que luta pela melhoria de vida através da conecxão e difusão do conhecimento, ajudando os 166 países
membros a vencer os desafios de desenvolvimentos globais e nacionais. Seu objetivo é ajudar os países a
construírem e compartilharem soluções para vencerem desafios, como: Governança Democrática;
Redução da Pobreza; Prevensão e Recuperação de Crises; Energia e Meio-ambiente; Tecnologias da
Informação e Comunicação; e HIV/AIDS.

Portal
Tipo de site que funciona como uma porta de entrada para uma série de serviços e informações na Internet,
oferecendo ao usuário, entre outros serviços, correio eletrônico, notícias, chats, sistema de busca e links
para diversas páginas da web. Os portais atuam como editores de conteúdos próprios e como agregadores
de conteúdos produzidos por terceiros, como artigos e informações culturais. Conforme o perfil dos
usuários de um portal, este pode ser classificado como horizontal ou vertical. Portais horizontais são
acessados por um público heterogêneo, com interesses variados (que formam comunidades horizontais),
ao passo que um portal vertical atrai pessoas especializadas em um tema específico (como negócios,
informática, educação) ou um determinado segmento de público ligado a interesses comuns (por faixa
etária, crença religiosa, etc.), ou seja, comunidades verticais.

PrepCom (Preparatory Committee)


Comitê Preparatório de conferências realizadas pela ONU.

Protocolo
Conjunto de regras e procedimentos técnicos para o intercâmbio de dados entre computadores ligados em
rede.

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Provedor de Acesso
Nome dado às empresas que oferecem o serviço de acesso à internet para usuários residenciais ou
empresas.

Provedor de Informação
Instituição cuja finalidade principal é coletar, manter e/ou organizar informações on-line para acesso através
da internet por parte de assinantes da rede.

PTT (Pontos de Troca de Tráfego ) ou NAP (Network Access Points)


São os "funis" da internet. Segundo a Telegeography.com, hoje existem 155 PTTs na Internet Mundial,
sendo 45 destes dentro dos EUA e 4 no Brasil, todos localizados em São Paulo.

R
RIPE NCC (RIPE Network Coordination Centre)
É uma cooperativa, formada por voluntários e um dos quatros RIR que existem na internet mundial,
provendo serviçõs de alocação e registro de números IPs, servindo a Europa, Ásia Central e parte da
África.

RIR (Regional Internet Registries)


Os Registros Regionais Internet são responsáveis pela administração do registro de números IP e ccTLDs
em regiões geopolíticas de proporções continentais. Atualmente existem quatro Registros Internet
Regionais estabelecidos: ARIN, RIPE NCC, APNIC e o LACNIC. Se espera que o número de Registros
Internet Regionais permaneça pequeno já que as áreas de serviço serão de dimensões continentais.

RNP (Rede Nacional de Pesquisa)


Responsável pelo desenvolvimento nacional de infovias para pesquisa e educação, interliga praticamente
todas as universidades e centros de pesquisa no país.

Root-Servers
Ver Servidores-Raiz.

S
Search Engine
Ver mecanismo de busca

Servidores-Raiz (Root-Servers)
São 13 servidores, responsáveis pela tradução dos nomes que digitamos na internet (www.socid.org.br)
para a seqüência de quatro grupos de três números (código binário de 32 bits – 192.168.1.100) que são
chamados DNS (Domain Name System – Sistema de Nome de Domínio). Normalmente utilizamos o
servidor DNS do nosso provedor, que por sua vez consulta outro servidor DNS. Estes segundos servidores
estão sob a administração do ICANN. Desses 13 servidores, dez estão espalhados pelos EUA, iniciando
em A-root-server, dois deles não tem localização fixa (J- e L-root-servers) e o ultimo (M-root-server) está
localizado no Japão.

Sítio (site)
Na internet, designa um conjunto de páginas que representa uma pessoa, uma instituição ou uma empresa
na rede. O sítio da Sociedade Digital por exemplo, fica no endereço htpp://www.socid.org.br.

T
Taxa de Transmissão
É a razão entre a quantidade de dados transmitidos e o tempo utilizado para fazê-lo, sendo este tempo
usualmente expresso na forma unitária. A taxa de transmissão depende da banda disponível e da
quantidade de ruído presente em uma linha de transmissão.

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TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol)
Protocolo usado na comunicação entre computadores de redes diferentes. O IP garante o endereçamento
de todas as máquinas na internet e o encaminhamento das mensagens entre essas várias máquinas.

Teleconferência
Conferência entre pessoas situadas em locais diferentes, em tempo real, através da rede de computadores.

Palestra ou debate on line sobre assuntos pré-determinados, entre usuários de correio eletrônico, Internet,
Intranet ou BBS, com a eventual participação de convidados (autoridades no assunto em pauta, políticos,
artistas, etc). A conferência pode ser também produzida a partir de artigo, entrevista ou monografia de
especialistas no assunto colocado em discussão.

TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação)


Equipamentos e programas utilizados para comunicação e acesso / troca de informação.

TLD (Top Level Domain)


Existem dois tipos de TLD:

Country Code Top Level Domains (ccTLD) - ccTLD são como os códigos de países em um número de
telefone e indicam o país em que o domínio é registrado. (por exemplo: .BR refere-se ao Brasil; .FR à
França; .DE à Alemanha e assim por diante). Cada país mantêm órgãos responsáveis por regulamentar e
concentrar as atividades de registro de domínios no ccTLD correspondente.

Generic Top Level Domains (gTLD) - Os gTLD inidicam apenas a área em que o registrante atua sem
associá-lo a um país específico. Os disponíveis são .COM para entidades comerciais ; .NET para entidades
com serviços de rede ou telecomunicações e .ORG para organizações sem fins lucrativos.

U
UNDP (United Nations Development Programme)
Ver PNUD.

UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization)


Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, fundada em 16 de novembro de 1945.
Seu escritório central está localizado em Paris, França e possui escritórios regionais em diferentes partes
do mundo.

UNGASS (United Nations General Assembly)


Assembléia Geral da ONU.

UNIFEM (United Nations Development Fund for Women)


Fundo de Desenvolvimento para as Mulheres das Nações Unidas. Provê ajuda financeira e técnica à
programas inovadores e estratégias que promovam os direitos humanos das mulheres, participação política
e segurança econômica.

URL (Uniform Resource Locator)


É o sistema de endereçamento e localização utilizado pelo WWW e um padrão de endereçamento proposto
para toda a internet. Os endereços usados na Web, por exemplo (http://www.socid.org.br) são URLs.

V
Vírus
Um programa destrutivo que se replica a si próprio em sistemas de computador, incorporando-se em outros
programas que são partilhados por outros sistemas de computador.

41 / 44
W
WANs (Wide Area Networks - Redes de longa distância)
Conceito que define as interligações de redes locais (LANs) que se encontram em cidades, estados ou
países diferentes. Rede de comunicações que cobre uma área geográfica ampla, tal como um estado ou
país, normalmente com alcance entre 100 e 1000 milhas.

Web 2.0
Mudança de paradigma da utilização da internet. Com o conceito web 2.0, a internet deixa de ser apenas
um meio que replica outros meios de comunicação e passa a ser um local propício para a geração de
bases de inteligência coletiva-colaborativa-livre, onde o/a usuário/a passa a ser receptor-fornecedor de
informações, deixando de ser apenas um expectador passivo. Ele agora tem o poder para interagir.

Web mail
Significa correio via Internet. Sistema de correio eletrônico que pode ser aberto em qualquer computador,
em todos os lugares que tenham acesso à Internet. Este sistema possibilita ao usuário um e-mail pessoal
sem necessidade de um provedor específico, podendo, portanto, ser acessado em qualquer lugar do
mundo.

WWW (World Wide Web ou Web ou W3)


É a parte visual da Internet, onde estão as páginas eletrônicas da rede. É a interface gráfica da internet.

42 / 44
31. Fontes

O livro de receitas do telecentro comunitário para a África – Receitas para auto-sustentabilidade


Como Estabelecer um Telecentro Comunitário Multifuncional na África
Por Mike Jensen e Anriette Esterhuysen

Modelo de Regras de Funcionamento Internas do Telecentro


Regras de Uso
http://www.idbrasil.gov.br/docs_telecentro/gestao

Histórico do Tele Centro VIDA


Telecentro RS
Estatuto do Conselho Gestor – Minuta (versão de 31/10/2001)
http://www.telecentrovida.rs.gov.br/empresa.html

Guia Gemas da Terra de Telecentros Rurais - Versão 1.0


http://www.gemasdaterra.org.br/recursos/guiagt.htm

VIEIRA, Vera - coordenadora-executiva da Rede Mulher de Educação. Dicionário da Era da Informação.

AFONSO, Carlos Alberto. Internet: quem governa a infra-estrutura? RJ. ILDES / FES. Abril, 2002.

http://www.cg.org.br

http://lacnic.net/pt/index.html

http://www.socinfo.org.br

http://www.icann.org

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32. Anexo – Apresentação da SOCID
A SOCID é uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos, com mais de 7 (sete) anos de
trabalhos voltados para socialização das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação). Nossa missão
é democratizar o acesso aos meios digitais de informação, com prioridade para os segmentos sociais
discriminados e em situação de risco, tornando as ferramentas de Tecnologia da Informação, instrumentos
potencializadores de arte, educação e cultura, promovendo assim a inclusão social e contribuindo para
capacitação profissional de crianças, jovens e adultos. Nosso principal objetivo é ajudar a sociedade civil
organizada (ONGs e Associações) a participar do processo da revolução digital, levando as ferramentas de
TI até elas.

Acreditamos que a utilização das TICs possibilitará à população excluída o acesso a um mundo de
informações e conhecimento, estimulando a criatividade e o desenvolvimento coletivo e colaborativo. Os
projetos de “inclusão digital” não devem ser pensados como pacotes prontos de soluções tecnológicas para
comunidades de baixa renda, mas sim como iniciativas estratégicas para a promoção da inclusão social, do
desenvolvimento social e econômico colaborativos, do compartilhamento da informação e do
conhecimento.

Sabemos também que o acesso à inovação tecnológica não é somente acesso aos meios, mas,
fundamentalmente, à informação de como utilizar esses meios para potencializar conhecimentos,
oportunidades, etc. E isso não irá ocorrer com modelos pré-fabricados e pró-inclusão digital
institucionalizados. Não podemos pegar um único modelo, por melhor que seja, e implementá-lo Brasil
afora. Não irá funcionar.

O Brasil é um país-continente, com diversidades socioculturais e educacionais que precisam ser levadas
em conta na hora de implementar qualquer projeto sério. O que é eficaz para uma determinada região,
provavelmente não atenderá a outra. Logo, para que haja inclusão social, a população local precisa
participar dos processos de modelagem e/ou adaptação para a sua realidade, bem como da implantação e
da gestão dos telecentros, tornando-se co-responsável pelo projeto, por meio de associações, ONGs,
conselhos etc. E para isso precisa de qualificação de alto nível.

E partindo das afirmativas de que "Todos os seres humanos, por natureza, desejam saber" 2 e que “O
conhecimento humano é a herança da humanidade e a origem da criação de todo conhecimento novo”3,
estamos desenvolvendo o projeto Telecom Livre que irá fomentar a criação de comunidades virtuais
(grupos de interesse na rede), onde todas e todos possam interagir e se desenvolver plenamente,
utilizando computadores interligados, conectados à internet e com programas livres (free software). Nessa
visão, o usuário(a) deixa de ser apenas um consumidor, mas passa também a fornecedor de informações,
em uma via de mão dupla, através de projetos interativos.

Esses são elementos estruturais para fomento do desenvolvimento humano baseado na educação e na
capacitação de alto nível.

Socid – Sociedade Digital

2
Aristóteles (384 - 321 a.C.).
3
Declaração da Sociedade Civil na Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação – conferência da ONU.

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