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Introdução - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Pág.

Poupança e Investimento - - - - - - - - - - - - - - - Pág. 4-19

- O financiamento na actividade económica - - - - - - - - - - Pág. 5 - 8

- Os destinos da poupança - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Pág. 9 - 13

- A utilização do rendimento - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Pág. 14 -19

Rendimentos e Repartição dos rendimento - - - - Pág.20-34

- A actividade produtiva e a formação de rendimentos - - - Pág.21-22

- Repartição funcional do rendimento - - - - - - - - - - - - - - Pág.23-28

- Repartição pessoal do rendimento - - - - - - - - - - - - - - - Pág.29-31

- Redistribuição dos rendimentos - - - - - - - - - - - - - - - - Pág.32-36

Conclusão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Pág. 37

Webgrafia - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Pág.38
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Neste trabalho vou explorar os temas “Poupança e
Investimento” e “Repartição dos Rendimentos”. Estes
são temas ou palavras que todos nós já ouvimos
certamente falar, mas será que temos noção de que
conteúdos envolvem estas duas tematicas?

Nos dias de crise economica em que vivemos,


concerteza a maior parte de população mundial já não
consegue poupar muito dinheiro, pois o nível de vida e o
respectivo poder de compra estão cada vez mais
diminutos o que faz escassar o poder de poupança e
investimento.

Vou tambem explicar qual a importante relação


economica da poupança e do investimento e de como são
cruciais para o desenvolvemento produtivo.

Por último, mas não menos importante, vou abrangir o


tema “Repartição de Rendimento”, para que os leitores
deste trabalho descubram se a repartição de
rendimentos é igul e justa para totos os elementos da
população nacional e mundial.
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A Poupança e o Investimento estão divididos em 3 áreas
nomeadamente:

A utilização do rendimento – o consumo e a


poupança;

Os destinos da poupança – a importância do


investimento;

O financiamento na actividade económica.


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A utilização do rendimento é um dos
factores fundamentais da economia.

È a formação de capital e a sua aplicação que permitem


que a economia funcione e não entre em colapso, até
porque, se congelarmos todas as formas de rendimento e
colocarmo-la em modo de repouso (poupança) estaríamos
a impossibilitar o consumo e a parar a produção.

Consequentemente, haveria desemprego e ainda menos


rendimento para ser aplicado em bens de consumo
fazendo com que o sistema produtivo deixa-se pura e
simplesmente de existir.
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Mas o que é o consumo e a poupança ?

O consumo é, um fenómeno social


complexo, condicionado por múltiplos
factores e, com influência sobre a vida
humana e a do Planeta.

Por consumo pode entender-se o acto de apropriação


e/ou utilização (geralmente de carácter aquisitivo,
implicando uma troca) de um determinado bem ou
serviço, por parte de um ou mais indivíduos, com vista à
satisfação de necessidades materiais ou não-materiais,
ou, em termos mais latos, “qualquer actividade
envolvendo a selecção, compra, uso, manutenção,
reparação e destruição de qualquer produto ou serviço.

A tentativa de explicar o
consumo pode implicar o estudo da
satisfação de necessidades ou
desejos (desde a necessidade de
comer e vestir à compensação de
sentimentos de inferioridade,
insegurança ou perda), da
comunicação de distinções sociais, do reforço de padrões
de superioridade e inferioridade entre indivíduos e
grupos, assim como da expressão de estados de espírito
ou de formas de comunicação interpessoal.
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A poupança, nada é mais do que retirar parte do
rendimento de circulação para uma posterior utilização,
em períodos mais proveitosos para a pessoa ou empresa
em questão.

A poupança é a parte do rendimento disponível que


não é consumida, a poupança é igual ao rendimento menos
o consumo.
O rendimento é o principal determinante do
consumo, sendo que os indivíduos mais ricos tendem a
poupar mais.

Constitui um acto de renúncia a uma satisfação


imediata, em prol de uma satisfação de consumo futuro.
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Factores determinantes da Poupança:

 Económico

 Rendimento disponível

 Psicológicos

 Incerteza quanto ao futuro


????

 Sociais / Culturais

 Publicidade;
 Incentivos ao consumo.
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No decurso da actividade económica nem tudo aquilo
que se produz é consumido na sua totalidade. Com efeito,
é precisamente esta parcela do rendimento que não é
consumida que constitui a poupança.

A poupança dá origem à formação de capital desde


que seja utilizada em investimento, pois é este que
permite a manutenção do processo produtivo. A
formação de capital fixo é crucial no crescimento e no
desenvolvimento duma economia. Afinal, é esse capital
fixo que aumenta e assegura a capacidade produtiva da
economia.

O investimento constitui o motor do desenvolvimento


económico e depende em grande da poupança realizada
pelo país. Hoje em dia, um dos grandes problemas das
economias do Terceiro Mundo, reside precisamente na
dificuldade que estas têm em realizar poupanças, devido
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aos seus baixos rendimentos.


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Algumas das formas de possíveis destinos das
poupanças são:

 Entesouramento: Foi durante muito tempo uma forma


muito utilizada, principalmente pelas populações
rurais, de lidar com as suas poupanças. Trata-se de
guardar a moeda não utilizada em casa para fazer face
a eventuais futuras despesas.

Ainda hoje, algumas famílias,


normalmente de fracas
possibilidades (mas que, apesar
disso, conseguem efectuar algumas
poupanças), guardam dinheiro em
casa por desconfiarem dos bancos
ou para sentirem o dinheiro mais
próximo de si, pronto para qualquer
eventualidade. 1

No entanto, como facilmente podemos


calcular, esta forma de poupança
comporta riscos relacionados com a
falta de segurança das habitações e
possibilidade de assaltos.
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 Depósitos: É uma das forma muito utilizada
actualmente por praticamente todas as classes sociais
e que consiste na colocação das poupanças em
depósitos à ordem ou a prazo nas instituições
bancárias.

 Investimentos: É a forma de utilização das poupanças


que consiste na compra de bens de produção. É o caso
da aplicação das poupanças na compra de um edifício
para instalação de uma empresa, ou na compra de um
novo sistema informático, ou ainda na compra de nova
máquina para essa empresa.

Em todos estes exemplos, a poupança está a ser


utilizada para comprar bens que, por terem como
finalidade a actividade produtiva, vão servir para gerar
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novos rendimentos.
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Tipos de investimentos

Alguns exemplos de investimentos são:

 Investimento material - É o conjunto de despesas


destinadas à aquisição de bens de produção físicos,
tais como máquinas e edifícios.

 Investimento imaterial - Ou seja, aquele que é


efectuado em bens imateriais.
Assim, quando uma empresa
compra um programa informático,
quando lança uma campanha
publicitária ou quando, através de
acções deformação, aposta na
melhoria da qualificação dos seus
trabalhadores, essa empresa não
está a comprar bens materiais,
mas nem por isso deixa de estar a
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investir.
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 Investimento financeiro - É aquele que resulta da
venda de acções, ou outros títulos, para as empresas
poderem aumentar a sua capacidade de produção.

O investimento desempenha um papel determinante


no desenvolvimento da actividade económica de um país,
traduzindo-se no aumento dos rendimentos a repartir.

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Capacidade de financiamento e necessidade de
financiamento

Como já referi, a poupança é a parte do rendimento


que não é gasto, no imediato, em bens de consumo.

Acontece que existem agentes económicos que


conseguem realizar poupanças e outros que pelo
contrário, não conseguem realizar poupanças.

Algumas famílias e empresas, conseguem realizar


poupanças em montantes superiores aos investimentos,
neste caso diz-se que há
capacidade de financiamento.
Diz-se, portanto que existe
capacidade de financiamento
por parte de um agente
económico quando este
efectua uma poupança superior
ao montante investido.

Mas, pode acontecer que uma empresa que queira


investir, por exemplo, na melhoria da qualidade do seu
produto, não tenha poupanças suficientes para poder
realizar esse investimento. Neste caso, diz-se que há
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uma necessidade de financiamento.


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Funções do investimento

O investimento pode desempenhar várias funções:

 Investimento de substituição: É constituído pelas


despesas efectuadas em bens de produção que têm
como objectivo substituir o material danificado ou
já gasto (quando se compra uma nova máquina para
substituir uma outra já avariada).

 Investimento de inovação: Quando o investimento


é aplicado na compra de novas tecnologias, por
forma a melhorar e modernizar o processo de
produção.

 Investimento em aumento da capacidade


produtiva: Quando as compras se destinam a
aumentar a capacidade produtiva da empresa (a
compra de um edifício para nele instalar uma nova
unidade de produção, por forma a aumentar a
produção) .
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Apesar de classificarmos o investimento desta três
formas possíveis, isso não significa que cada uma destas
categorias de investimento seja perfeitamente distinta
das outras.

Assim, um investimento pode ser simultaneamente de


inovação e de aumento de capacidade produtiva. A
compra de uma máquina inovadora, em termos
tecnológicos, acaba, frequentemente, por permitir
também um aumento da produção.

A verificação deste facto mostra-nos a importância


da inovação no aumento da capacidade de produção de um
país. Ao longo dos tempos, a Humanidade evoluiu devido à
sua capacidade de inovar.
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Assim, o fogo, a roda, muito mais tarde, a máquina a
vapor (que impulsionou a Revolução Industrial) e,
actualmente, um sem número de inovações,
nomeadamente as que estão ligadas às novas tecnologias
de informação, fazem parte de um lista de inventos que,
em virtude de terem sido postos em prática,
revolucionaram a vida das sociedades.

Dito isto, podemos facilmente concluir da


importância do investimento em inovação tecnológica
tanto ao nível das empresas como ao nível do país.

No entanto, a inovação tecnológica não surge por


acaso mas sim como fruto da investigação, seja ela
realizada de forma isolada, como aconteceu ao longo dos
séculos ou como acontece, actualmente, através de
equipas de investigadores que trabalham nas empresas,
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nos laboratórios ou nas universidades.


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Financiamento interno e financiamento externo:

Conforme já referi, o investimento é o motor da


actividade económica, porque é o investimento que
garante a continuidade e o desenvolvimento da
actividade produtiva. Também já exclareci que sem
poupança não há investimento, vejamos então como as
empresas conseguem obter as poupanças indispensáveis
para o tão necessário investimento.

Em principio as empresas obtêm lucros. Uma parte


desses lucros destina-se a remunerar os funcionários. O
lucro restante permanece nas empresas e constitui a
poupança das empresas, representando assim a sua
capacidade de financiamento. Nestas situações falamos
de auto financiamento ou financiamento interno.

Mas, normalmente, essa poupança não é suficiente,


nomeadamente quando as empresas pretendem efectuar
investimentos de inovação ou de aumento da sua
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capacidade produtiva.
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Assim sendo, as empresas precisam de obter
financiamento externo. Elas podem, então, proceder de
duas maneiras distintas:

 Recorrem à venda de acções ou de outros títulos,


nesta caso fala-se de financiamento externo
directo.

 Recorrem às instituições de crédito, e nesta


situação fala-se em financiamento externo
indirecto.

Conforme verificamos, o financiamento bancario é


fundamental para o crescimento e desenvolvimento do
meio empresarial mundial.
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Os rendimentos e a repartição dos rendimentos
estão divididos em quatro áreas nomeadamente:

A actividade produtiva e a formação de rendimentos;

Repartição funcional do rendimento;

Repartição pessoal do rendimento;

Redistribuição dos rendimentos.


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O facto de vivermos em sociedade exige uma repartição

dos rendimentos, que não é nada mais do que dar a cada

pessoa o resultado do seu trabalho em uma qualquer unidade

monetária ou qualquer outra forma de pagamento.

Para que a produção se concretize é necessária a

participação de dois factores fundamentais, são eles:

 Trabalho

 Capital

É na realização do processo produtivo que se geram os

rendimentos.
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Assim podemos concluir que:

 A produção cria bens e serviços indispensáveis à


sobrevivência, mas também é geradora de riqueza.

 Quando os bens produzidos são trocados no mercado


geram-se fluxos monetários que são distribuídos pelos
intervenientes no processo produtivo.

 Os rendimentos são formados na produção e existe uma


correspondência entre o valor da produção e o montante
dos rendimentos.
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A repartição funcional do rendimento mostra-nos como
são remunerados os diferentes intervenientes no processo
produtivo, tendo em atenção as funções por eles
desempenhadas.

Factor Trabalho -Trabalhador -Salário

-Empresário -Lucro

Factor Capital -Proprietário de Imóveis -Rendas

-Detentor de capital/dinheiro -Juros

Salário:
O salário corresponde à parte do rendimento que é
auferido pelo trabalhador em troca do trabalho realizado no
processo produtivo.

Neste caso fala-se em salário directo,


ou seja, na quantidade de moeda que o
empresário paga aos trabalhadores.
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Algumas famílias recebem, por vezes, transferências do
estado, sob a forma de subsídios, como o de desemprego, de
doença, etc. Neste caso trata-se de um salário indirecto pois
não derivou de uma participação directa no processo
produtivo.

No entanto, temos de distinguir entre salário nominal e


salário real.

O salário nominal é a quantidade de moeda que o


trabalhador recebe pelo trabalho prestado num
determinado período de tempo.

O salário real corresponde à quantidade de bens e


serviços que o trabalhador pode adquirir com o salário
nominal. O salário real traduz, assim, o poder de compra
dos trabalhadores.
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Conforme referi, a remuneração do factor capital no
processo produtivo assume as formas de:

 Lucro;

 Rendas;

 Juros.

Lucro:
O lucro designa a remuneração dos empresários como
contrapartida da sua iniciativa e dos riscos assumidos nos
investimentos realizados.

O lucro é variável e depende do resultado da actividade


produtiva da empresa. O lucro é o resultado da diferença
entre o preço de venda e o preço de custo dos produtos
produzidos.

L = PV – PC

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Juro:
O juro constitui a remuneração que os detentores de
capital auferem pelos empréstimos dos seus capitais.

Esta remuneração varia consoante:

 A taxa de juro fixada,

 A duração (tempo) do empréstimo

 O montante do capital emprestado.

Renda:
A renda, actualmente, corresponde aos rendimentos
recebidos pelos proprietários dos prédios urbanos em
virtude da sua cedência a terceiros.
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Sabias que . . .
A Curva de Lorenz é o gráfico utilizado pelos analistas
económicos para realçar, sobretudo, a desigualdade da
repartição do rendimento ou da riqueza.

O método proposto traduz-se na construção de uma


curva de distribuição do rendimento ou da riqueza
relacionando a % das famílias (valores acumulados) com a %
do rendimento ou riqueza (valores acumulados).

A análise da Curva de Lorenz permite aos governantes


tomar medidas para reduzir as assimetrias existentes
através das chamadas políticas de redistribuição do
rendimento.

O Rendimento Nacional per capita

O Rendimento nacional per capita


indica-nos uma média, partindo de
uma hipótese de igualdade se o
rendimento fosse distribuído
equivalentemente por todos os
elementos de uma população.

Rendimento per capita = Rendimento nacional


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População total
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Este indicador é utilizado para estabelecer comparações

entre diferentes regiões e países, tornando possível, em

certa medida, verificar o desenvolvimento social e económico

de um país.

Embora o Rendimento per capita seja um indicador

importante, ele apresenta algumas limitações que se devem

ao facto de:

 Por representar uma média, esconde desigualdades na


forma como a riqueza de um país está distribuída pela

população, ou pelas diferentes regiões do país.

 Por ser calculado a partir de dados fornecidos pelos


valores da economia formal (declarados), não engloba os

valores e os rendimentos da economia paralela, que nos

países menos desenvolvidos, representam uma parte

significativa da sua riqueza.

 Por representar um valor global, o Rendimento per


capita não discrimina a natureza da riqueza. Um país pode

ser rico em termos económicos, mas ainda pobre em


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termos sociais, culturais, ambientais, entre outros.


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A repartição pessoal do rendimento permite-nos analisar
como é que os rendimentos se distribuem pelos agregados
familiares de uma dada comunidade. Através da análise
podemos apreciar o grau de desigualdade dessa distribuição,
as desigualdades salariais.

O rendimento pessoal disponível é um indicador do


rendimento pessoal. Como sabemos, as famílias têm por
principal função consumir. Os seus recursos são constituídos,
fundamentalmente, pelas remunerações pagas pelos outros
sectores institucionais.

Vamos verificar quais os recursos de que dispõe a família


Silva, constituída pelo pai, mãe, avô e 2 filhos:

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Assim, o rendimento de que esta família pode dispor é
constituído quer por rendimentos primários; isto é, aqueles
que proveêm do capital e do trabalho (no exemplo, os
salários e os juros), quer ainda pelas prestações sociais
(abono de família, reformas, subsidio de desemprego).

O rendimento das famílias tem origem nas receitas


provenientes:

 Da actividade produtiva: salários, juros, rendas, lucros;

 Das transferências internas: as prestações sociais feitas


pela Administração Pública e Privada (pensões, abonos,
diversos subsídios, etc.);

 Das transferências externas: nestes têm especial


relevância as remessas dos emigrantes e outras.

No entanto, as famílias têm que pagar impostos


sobre:

 Os Rendimento (impostos directos)

 Contribuições Sociais (à Administração Pública).

Deste modo, o rendimento das famílias ficam mais


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diminutos.
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O Rendimento Disponível das Famílias é, então,
constituído pelo total dos rendimentos recebidos pela
participação na actividade produtiva e pelas transferências
(internas e externas) depois de subtraídos os impostos
directos e as contribuições sociais.

Rendimento Pessoal Disponível =

Rendimento do Trabalho + Rendimentos do Capital + Transferências


-
Impostos Directos e Contribuições Sociais

Mas quais são os factores que fazem existir


desigualdades salariais entre a população?

Sexo
Dimensão da Ramo e Sector de
empresa actividade

Desigualdades
Salariais
Idade
Qualificação
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Região Habilitação
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do país
A redistribuição do rendimento pode ser analisada, quer
segundo a óptica da repartição funcional, quer ainda através
da repartição pessoal.

É o processo, através do qual o estado e outras


instituições procedem à recolha de rendimentos e à sua
respectiva transferência, de forma a garantir um melhor
nível de vida a todos os cidadãos, corrigindo assim as
desigualdades provocadas pela repartição primária dos
rendimentos.

Na repartição pessoal verificamos a existência de


desigualdades de rendimentos. Para reduzir as desigualdades
existentes na repartição dos rendimentos, torna-se
necessário garantir a toda a comunidade,
independentemente dos rendimentos provenientes da
actividade exercida por cada um, um conjunto de prestações
sociais consideradas fundamentais.

 Políticas de redistribuição de rendimentos:

Política de Preços: Aplicação de impostos indirectos sobre o


consumo de bens e serviços consumidos pelas classes de
rendimentos mais elevados. Atribuição de subsídios aos bens
ou serviços de primeira necessidade de forma a torna-los
mais acessíveis a população com menores recursos, como a
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saúde e educação.
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Política Social: Criação de sistemas de segurança social, que
garantem a protecção dos cidadãos em situações de
invalidez, desemprego ou velhice. Outra das formas de
intervenção social do Estado consite na criação de um
rendimento minímo garantido, o qual pretende fazer face às
necessidades mais elementares de subsistência de algumas
famílias.

Política fiscal: Aplicação de impostos directamente sobre os


rendimentos das pessoas ou indirectamente sobre os bens e
serviços. A redistribuição ainda pode ser conseguida através
de impostos sobre o consumo, tributando fortemente o
consume de bens de luxo, bem como o consumo supérfluo.

A redistribuição dos rendimentos pode ser vertical ou


horizontal:

A redistribuição diz-se vertical, quando reduzindo as


desigualdades provocadas pela repartição primária dos
rendimentos, através dos impostos directos.

A redistribuição diz-se horizontal, quando ao efectuar


transferências para as famílias mais carenciadas, através,
por exemplo, de subsídios.
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O processo de redistribuição dos rendimentos levado a cabo
pelo estado tem, de uma forma geral, os seguintes
objectivos:

 Corrigir as desigualdades provocadas pela repartição dos


rendimentos;

 Cobrir colectivamente os riscos individuais;

 Pôr à disposição de toda a população um conjunto de bens e


serviços sociais.

A redistribuição realiza-se através de diferentes


instituições, como por exemplo:

 Administração Pública Central e Local;

 Segurança Social;
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 Fundo de Desemprego.
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Estas instituições canalizam as transferências quer para
as empresas quer para as famílias, sob diversas formas,
nomeadamente:

Para as famílias:

 Fornecimento de bens e serviços colectivos,


gratuitamente ou através de pagamento parcial;

 Pensões e subsídios vários.

Para as empresas:

 Subsídios à produção em determinados sectores;

 Isenção de impostos;

O essencial da redistribuição é feito através da


Segurança Social.
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Comparação das desigualdades na distribuição
dos rendimentos entre os membros da
União Europeia

Da análise do Gráfico conclui-se que Portugal é o 4º país


da UE-27 no qual as diferenças de rendimento entre a
população são maiores.

O rendimento auferido pelos 20,0% mais ricos é 6,1


vezes superior ao dos 20,0% mais pobres. Na Letónia, o
valor deste indicador é de 7,3 (em 2007 o valor deste
indicador era de 6,3), enquanto na Roménia e na Bulgária
(segundo e terceiro país pior classificado) atingiu os 7,0
e 6,5, respectivamente.
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Com a elaboração deste trabalho posso concluir que
estes dois temas estão bem envolvidos, pois fazem parte
da economia actual em que vivemos.

Gostei bastante de aprofundar estes temas, pois além


de serem assuntos económicos, são também assuntos
socias que eu adoro tratar.

De facto, pensar em poupar dinheiro nos dias de hoje


para muita gente é praticamente impensável.

As pesquisas que fiz no decorrer deste trabalho,


deixaram-me por vezes, interrogante em relação ao
estado de distribuição de rendimentos pela população.
Sei, que não podemos ter todos o mesmo nível económico,
mas, acho vergonhoso as disparidades do nível de poder
económico existentes no mundo. Penso que, um pouco
mais de igualdade, só iria fazer com que milhões e
milhões de pessoas vivessem mais condignamente.

Para finalizar, penso também que as medidas de


redistribuição que o estado acciona para os mais
carenciados, ficam muito longe do esperado, pois, são
uma gota no oceano de pobreza em que imensa gente
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vive.
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 http://www.dolceta.eu/portugal/Mod7/IMG/pdf/poup
anca_e_investimento.pdf

 http://www.forma-te.com/.../1107-rendimentos-e-
reparticao-de-rendimentos.html

 http://www.resumos.net/files/economia5.doc

 http://analisesocial.ics.ul.pt/.../1224154682W3jFR2yc
6Dy42XE7.pdf

 http://bardasmatematicas.files.wordpress.com/.../7-
poupanca-e-investimento.pdf

 http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/105.pdf

 http://www.dolceta.eu/portugal/Mod7/IMG/pdf/poup
anca_e_investimento.pdf

Disciplina: Economia
Nome:Lucília Silva
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