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Fulano Beltrano

Projecto de pesquisa

Análise Comparativa do Impacto Económico no Uso de Gerador Eléctrico e de Energia


Solar Fotovoltaica em Chidenguele

Trabalho de Tic’s
1

Fulano Beltrano

Projecto de pesquisa

Análise Comparativa do Impacto Económico no Uso de Gerador Eléctrico e de Energia


Solar Fotovoltaica em Chidenguele.

Projecto de pesquisa apresentado na


Escola Secundária de Inhamissa

Trabalho de Tic’s

Escola Secundária de Inhamissa

Gaza

2017

Lista de figuras
2

Figura 1.1: Distribuição da radiação solar

Figura 2.1: célula fotovoltaica

Figura 2.2: estrutura de módulo fotovoltaica

Figura 2.3: módulo fotovoltaico de 36 células

Figura 2.4: Os diferentes tipos de células de silício

Figura 2.5: efeito fotovoltaico

Figura 2.6: Curva I-V de um painel fotovoltaico

Figura 2.7: influência da radiação solar no desempenho de um módulo

Figura 2.8: Alteração da curva I-V com a variação da temperatura

Figura 3.1: gerador elementar


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LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS


W Unidade de potência (watt)
kW Submúltiplo da unidade da potência (Kilowatt)
V Unidade de tensão eléctrica (Volt)
A Unidade de corrente eléctrica (Ampere)
I SC Corrente de curto-circuito
V0 C Tensão/voltagem de circuito aberto
I mp Corrente de potência máxima
Vmp Tensão/voltagem de potência máxima
Pmax Potência máxima
Vi Força eletromotriz
 Variação do fluxo magnético
t Variação do tempo
e Força magnética
B Indução do campo magnético
l Comprimento de cada condutor
v Velocidade linear
N Número de espiras
% Percentagem

RESUMO
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A necessidade de mitigação de impactos económicos e ambientais relacionados à obtenção de


energia e a busca por sustentabilidade geram discussões mundiais, que envolvem interesses
ambientais, sociais, políticos e econômicos. O planeamento de recursos para a geração de
energias limpas e inesgotáveis, possibilita a diminuição de custos completos e impactos
ambientais e sociais. O presente trabalho descreve os impactos económicos e ambientais que
advêm do uso de painéis solares e gerador eléctrico como fontes de energia.

Palavras-chave: Energia; Radiação Solar; Gerador Eléctrico; Painel solar


.
5

Índice

1. Introdução................................................................................................................................7

1.1 Delimitação do Tema..........................................................................................................................8

1.2 Problematização.................................................................................................................................8

1.3 Objectivos..........................................................................................................................................9

1.3.1 Objectivo Geral...........................................................................................................................9

1.3.2 Objectivos Específicos................................................................................................................9

1.4 Hipóteses............................................................................................................................................9

1.6 Justificativa......................................................................................................................................10

2. Resumo Teórico.........................................................................................................................11

2.1. A Energia Emitida Pelo Sol.............................................................................................................11

2.2. Energia solar fotovoltaica................................................................................................................12

2.2.1 O módulo Fotovoltaico..............................................................................................................12

2.2.2 Tipos de células fotovoltaicas....................................................................................................14

2.2.3 Curva característica do módulo fotovoltaico.............................................................................17

2.2.6 Influência da intensidade da radiação na curva característica....................................................19

2.2.7 Influência da Temperatura.........................................................................................................20

2.3 Gerador eléctrico..............................................................................................................................21

2.3.1 Princípios de Funcionamento de um Gerador Eléctrico.............................................................21

2.3.2. Gerador alternador....................................................................................................................22

2.3.2 Principais Aplicações De Geradores..........................................................................................23

3. Metodologias de pesquisa.........................................................................................................24

3.1 Método Comparativo........................................................................................................................24

3.2 Método Estatístico............................................................................................................................24

3.3. Técnica de recolha de dados............................................................................................................24

3.3.1 Observação directa....................................................................................................................24

3.3.2 Questionário..............................................................................................................................25
6

3.4 Revisão bibliográfica........................................................................................................................25

ANEXOS.......................................................................................................................................26

1. Cronograma...........................................................................................................................26

Tabela 1. Duração de cada actividade........................................................................................26

1.1. Tabela 2: Material e orçamento...........................................................................................26

1.2. Tabela. 3: Plano geral de actividades..................................................................................27

1.3. Tabela.4: Plano de actividades do campo............................................................................28

4. Bibliografia................................................................................................................................29

APÊNDICES..................................................................................................................................31
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1. Introdução

A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do
ar. A queima do carvão mineral e o uso dos combustíveis fósseis despeja na atmosfera toneladas
de poluentes. A partir deste momento, o ser humano passa a conviver com o ar poluído e com
todas os prejuízos advindos deste "progresso". Actualmente, quase todas as grandes cidades do
mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. A poluição gerada nas cidades de hoje é
resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral
e derivados do petróleo (gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lançado uma grande
quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbónico) na atmosfera. Apesar
destes dois combustíveis serem responsáveis em gerar energia que alimenta os sectores
industriais trazem grandes prejuízos à saúde humana.

A poluição gera diversos problemas nos grandes centros urbanos, a saúde do ser humano, por
exemplo, é a mais afectada com a poluição, doenças respiratórias como a bronquite, rinite
alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos.

O fenómeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta, onde os gases
poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor, desta
forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Actualmente, em
virtude da preocupação com o meio ambiente, e também com o esgotamento das fontes fósseis e
com o elevado custo para a sua aquisição, tem-se dado mais atenção ao avanço e estudo
tecnológico de fontes renováveis de energia. A energia eléctrica proveniente de fontes renováveis
de pequena escala é vista como opção, em diferentes níveis, por diversos países, é o exemplo de
Moçambique dentre a discussão da inserção dessas fontes ainda é muito carente e necessita de
uma abordagem mais aprofundada para a sua efectivação.

Neste contexto propomos o seguinte projecto de pesquisa que estará virado à análise comparativa
económica no uso de gerador eléctrico e painéis solares na geração de corrente eléctrica.
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1.1 Delimitação do Tema

A presente pesquisa trata da análise comparativa económica no uso de gerador eléctrico e painéis
solares na exploração de corrente eléctrica analisando também o impacto ambiental de cada
componente na geração de corrente.

A pesquisa será feita na localidade de Mavie no posto administrativo de Chidenguele, Distrito de


Manjacaze por ser um dos locais mais vulneráveis no uso de geradores e painéis solares como
fontes de energia.

1.2 Problematização

O crescimento da população mundial, associado ao desenvolvimento tecnológico e industrial,


conduz a um grande aumento da demanda energética. Muitas das fontes de energia utilizadas
actualmente têm volumes limitados e poderão se esgotar em um horizonte de algumas décadas e
com o uso destas fontes pode trazer problemas ao meio ambiente, um precioso a que se coloca o
desafio a nível mundial para a sua preservação. Neste âmbito, a possibilidade de exploração de
recursos renováveis (energias amigas do ambiente, pois quase que não poluem) vem sendo
promissora para o futuro bem-estar da humanidade.

Na natureza existem várias formas de energias renováveis, com as quais se pode produzir a
energia eléctrica. O principal desafio é a energia solar fotovoltaica, recorrendo-se ao uso de
módulos solares para a geração da corrente eléctrica por ser fontes seguras e as mesmas tem por
sua vez uma interação amigável com o meio ambiente.

A queima dos combustíveis fósseis gera altos índices de poluição atmosférica, logo, são os
grandes responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Além disso, os gases poluentes,
substâncias tóxicas e partículas sólidas resultantes da queima destes combustíveis são altamente
prejudiciais à saúde dos seres humanos. O uso de combustíveis fósseis não só coloca mais
dióxido de carbono para a atmosfera do que a terra e mar pode absorver, ele também libera
substâncias químicas tóxicas que causam doença pulmonar. As emissões de partículas finas da
combustão de combustíveis fósseis são inaladas profundamente em pulmões e ainda podem
entrar na corrente sanguínea, o que causa a morte prematura de pessoas.
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Face a isto coloca se a seguinte questão: Por que não apostar em energias renováveis (amigas do
ambiente) para a geração de energia eléctrica em vista de conservar o meio ambiente e na
minimização dos custos vida.

1.3 Objectivos

1.3.1 Objectivo Geral

Analisar o impacto económico no uso de gerador eléctrico e painéis solares como fonte de
energia

1.3.2 Objectivos Específicos


 Identificar o número de famílias que usam o gerador e/ou painéis solares como fonte de
energia eléctrica;
 Estimar o consumo de energia proveniente do gerador eléctrico e painéis solares;
 Avaliar a qualidade de energia explorada a partir de gerador eléctrico e painéis solares;
 Comparar os consumos energéticos de gerador eléctrico e painéis solares.

1.4 Hipóteses

O presente trabalho tomou como hipóteses o seguinte:

A energia solar pode ser usada na geração contínua de electricidade. O desenvolvimento da


tecnologia, como sempre acontece deve se ao suprimento de uma necessidade não atendida pelas
formas convencionais conhecidas até então. A energia solar fotovoltaica (renovável) é inesgotável
e possibilita a preservação do meio ambiente, pois, não são poluente assim sendo coloca se como
muna grande hipótese na valorização das mesmas dando mais ênfase à energia solar fotovoltaica.

Com os diversos tipos de módulos solares existentes pode se satisfazer a demanda energética
dependendo da qualidade de módulos solares em uso.
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1.6 Justificativa

Pelo elevado custo na aquisição dos componentes que geram energias não renováveis e com
problemas ao meio ambiente surge a necessidade de minimizar o uso das mesmas tendo-se
colocado o desafio de explorar no máximo as energias limpas que não tragam problemas ao meio
ambiente. A promoção do uso de energias renováveis e particularmente de energia solar
fotovoltaica é de extrema relevância não só ao nível de poluição como também ao nível
económico.

A produção e o consumo de fontes limpas é de extrema importância para a protecção do meio


ambiente e da manutenção da qualidade de vida das pessoas, uma vez que não geram gases do
efeito estufa (ou geram muito pouco), não favorecem o aquecimento global do planeta. Por outro
lado, como não há queima de combustíveis fósseis, não há geração de gases poluentes ou
resíduos sólidos que podem prejudicar a saúde das pessoas. A energia limpa é também um
importante factor para se garantir o desenvolvimento sustentável do planeta.

Em algumas zonas de Moçambique, é o caso de Chidenguele, tem-se notado crescente


preocupação na aquisição fontes de energia (renováveis e não renováveis) para a satisfação da
demanda energética quer para iluminação, carregamento de celulares assim como para aparelhos
sonoros. Assim sendo, com os problemas actuais que assolam a atmosfera coloca-se como grande
medida, a preservação do meio ambiente, não só mas também o investimento que cada fonte
exige para o seu uso, vem sendo uma grande preocupação em avaliar o impacto económico no
uso de diversas fontes de energias, em vista de se dar valor as fontes que exigem menos e que não
tragam problemas a vida humana.

Olhando para a área do estudo a maior parte da população recorrem a várias fontes de energia,
recaindo inocentemente em fontes não renováveis e renováveis que por outro lado tem os seus
prejuízos na vida do próprio homem assim como a desestabilização do meio ambiente. É nesta
vertente que no propomos a fazer esta pesquisa, que seja prevalecida de tal modos que se traga
algumas medidas dos vários problemas em volta.
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2. Resumo Teórico

2.1. A Energia Emitida Pelo Sol

O Sol é sob todos os aspectos, responsável direto pela manutenção da vida em nosso planeta, é a
origem de todas as formas de energia conhecidas, directa ou indirectamente. É uma imensa bola
de gases incandescentes com um volume de cerca de 1,3 milhões de vezes o volume do nosso
planeta. Uma gigantesca usina de força que consome 4 milhões de toneladas de matéria por
segundo, mas ainda continuará a aquecer e iluminar a Terra por alguns bilhões de anos
(SCHUCH, 2001).

A energia que Terra recebe do Sol anualmente é estimada em 1.7 x 1017 W. Este número
correspondente cerca de 1000 vezes o consumo mundial de energia em todas as formas
conhecidas. Em comparação com todas as outras formas de energia utilizadas no nosso planeta,
podemos dizer que o Sol é uma fonte inesgotável de energia (RODRIGUES, 2007).

Mas também é facto que nem todo este potencial pode ser aproveitado; pelo menos 30% de toda
a radiação solar que atinge a nossa atmosfera e a superfície do planeta são reflectidos ao espaço.
Outros 47% aproximadamente são absorvidos pela atmosfera e pela superfície do planeta,
continentes e oceanos gerando variações de temperatura, sendo também devolvidos ao espaço.

Figura 1.1: Distribuição da radiação solar, Fonte: http://www.energiasrenovaveis.com

Assim, de toda a energia que o Sol transmite à Terra, apenas 23% são efectivamente utilizados na
geração de algum tipo de trabalho, actuando no clima, nos ventos, ondas, correntes e até no ciclo
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da água em todo o planeta. Finalmente, apenas 0,22% - cerca de 4,0 x 1010 kW, vão penetrar no
sistema biológico terrestre, por fotossíntese; isto é uma conversão de energia solar em energia
química nos organismos vivos (CRESESB, 2001).

Uma pequena parcela da energia armazenada como energia química em plantas e tecidos de
corpos animais se acumulou durante milhões de anos, sob condições geológicas favoráveis, na
forma de carvão e óleos minerais, convertendo-se em reservas de combustíveis fósseis.

Em apenas uma hora o Sol despeja sobre a Terra uma quantidade de energia superior ao consumo
global de um ano inteiro. Energia gratuita, renovável e não poluente, dentre outras fontes
alternativas cujas tecnologias estão avançando, a energia eléctrica de origem fotovoltaica aparece
como uma das principais formas de substituir os métodos conhecidos de geração de electricidade.
(FERREIRA, 2006)

2.2. Energia solar fotovoltaica

2.2.1 O módulo Fotovoltaico

Segundo Ottinger (2001) a célula fotovoltaica é um elemento básico do módulo fotovoltaico. É


na célula que se dá a conversão da energia radiante do sol em energia eléctrica. Usualmente tem a
forma de pequenos discos ou retângulos e apresentam características eléctricas específicas. São
extremamente frágeis e gera individualmente, uma quantidade de energia muito pequena
geralmente em tensões muito baixas de ordem de 0,5V . A figura abaixo mostra uma célula
fotovoltaica típica medindo 152 x152mm , corrente: 6,5 A , potência 3,2 W e eficiência: 14% .

Figura 2.1: célula fotovoltaica. Fonte: Fonte: htt:// www.electonica.pt


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O módulo fotovoltaico é a unidade básica do sistema de geração de electricidade. Ele consiste de


uma estrutura montada em quadro, geralmente de alumínio e é composto de um conjunto de
células fotovoltaicas ligadas eletricamente entre si em paralelo e em série, cobertos por um
encapsulamento que protege as mesmas e suas conexões de acção do tempo e dos eventuais
impactos. As células são cobertas do exposto ao sol, por uma cobertura transparente,
normalmente vidro, plástico ou resina de silicone mais um incapsulante (TOLMASQUIM, 2004)

Figura 2.2: Estrutura de módulo fotovoltaica. Fonte: adaptado do catálogo Siemens (1996)

Todos esses revestimentos, em conjunto com o quadro de alumino, resultam em uma estrutura
rígida e resistente ao manuseio. É importante que as células fiquem protegidas da umidade do ar
para que possam manter suas características durante a sua vida útil. Cuidados especiais devem
serem tomados na limpeza em o manuseio para não quebrar o vidro e não furar os módulos.

Nos terminais positivos e negativos na saída de cada modulo tem se a soma de energia produzida
por cada célula, resultando em um montante energético mais significativo e adaptado às
características eléctrica que se quer trabalhar. Um módulo típico utilizado para carregar uma
bateria de 12V é composto por trinta e seis (36) células em serie enquanto um módulo usado
para a conexão à rede eléctrica é composto por quarente e oito (48) a sessenta (60) células
(TSOUTSOS at al.,2005).
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A figura abaixo mostra um módulo fotovoltaico típico de 36 células.

Figura 2.3: módulo fotovoltaico de 36 células. Fonte: htt://www.electonica.pt

Para muitas aplicações de pequeno porte com bateria basta um módulo fotovoltaico, mas para
aplicações maiores ou para conexão à rede exige o uso de muitos módulos. Vários módulos
podem ser conectados fisicamente e eletricamente em uma mesma estrutura, formando um painel.
Este painel pode ser considerado como uma unidade de instalação de grande porte. Cada painel é
conectado de modo a fornecer as tensões em corrente continua adequada ao sistema. Para
sistemas com baterias as tensões típicas de trabalho são de 12, 24, e 48V enquanto para
sistemas conectados à rede variam entre 200 e 600 V (Ottinger, 2001)

2.2.2 Tipos de células fotovoltaicas

De acordo com Moore (1996), existem diferentes tipos de células fotovoltaicas:

a) Células de Silício Monocristalino

A célula de silício monocristalino é a de maior aplicação como conversor directo de energia solar
em electricidade e a tecnologia para sua fabricação já é bastante conhecida. A fabricação da
célula de silício começa com a extracção do cristal de dióxido de silício. O mineral então passa
por um processo de desoxidação e purificação em fornos específicos.

Ao final do processo, já novamente solidificado, o material já atinge um grau de pureza da ordem


de 98 e 99% o que é razoavelmente eficiente sob o ponto de vista energético e de custo de
produção. As células de silício monocristalino são as de maior eficiência que varia de 15-18%.
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b) Células de Silício Policristalino

As células de silício policristalino são muitas vezes a opção mais interessante do ponto de vista
económico por serem bem mais baratas que as de silício monocristalino. Esta vantagem se deve a
uma menor exigência no processo de preparação das pastilhas, mas a eficiência final de uma
célula de silício policristalino cai um pouco em comparação as células de silício monocristalino e
varia de 13-15%.

c) Silício Amorfo

A célula de silício amorfo é relativamente diferente das demais estruturas cristalinas porque o
mineral não apresenta estrutura cristalina definida e ordenada como no caso das células de silício
mono ou policristalino; no silício amorfo predomina o alto grau de desordem na estrutura dos
átomos (MENDES, 1998).

Mesmo autor afirma que a utilização de silício amorfo para uso em fotocélulas tem mostrado
grandes vantagens tanto nas propriedades eléctricas quanto no processo de fabricação. O silício
amorfo tem como característica absorver a radiação solar na faixa do visível e assim, pode ser
fabricado mediante deposição de diversos tipos de substratos. Desta forma, o silício amorfo vem
se mostrando uma opção muito interessante para sistemas fotovoltaicos de baixo custo.

Mas, a respeito das vantagens representadas pelo custo reduzido na produção, o uso de silício
amorfo tem suas deficiências:

 A baixa eficiência de conversão comparada às células mono e policristalinas de silício;


 Um processo natural de deterioração prejudica as células no início de sua operação e isso
contribui para reduzir sua eficiência ao longo da vida útil.

Por outro lado, o silício amorfo apresenta algumas vantagens que compensam as deficiências
acima citados, tais como um processo de fabricação relativamente simples e barato e a
possibilidade de fabricação de células com grandes áreas e baixo consumo de energia na
produção. (MOORE, 1996: 149).
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Figura 2.4: Os diferentes tipos de células de silício, (a)- monocristalina, (b) -policristalino, (c) –
amorfo. Fonte: http://www.domus-solaris.com

A célula fotovoltaica utiliza o efeito fotovoltaico para gerar electricidade, baseia-se na


propriedade de certos materiais existentes na natureza, denominados semicondutores, de
possuírem uma banda de valência totalmente preenchida com eletrões e uma banda de condução
totalmente vazia a temperaturas muito baixas. Quando os fotões de luz solar na faixa do espectro
da radiação visível incide sobre este material excitam eletrões da banda de valência enviando-os à
banda de condução (CASTRO, 2002).

A energia presente nos fotões é transferida para os átomos, liberando estes eletrões com alta
energia. Uma barreira consegue impedir que estes eletrões retornem a sua posição anterior,
podendo se direciona-los para um circuito eléctrico, gerando uma tensão e uma corrente eléctrica.
O elemento semicondutor mais utilizado actualmente é de silício. Quando se adiciona impurezas,
como o fosforo ou o boro, criam-se elementos de silício de com excesso de electrões (tipo n) ou
com falta de electrões (tipo p). Esses elementos podem ser combinados em uma juncão pn.

Quando os eletrões do tipo p são excitados por fotões solares, atravessam a linha demarcatória
formada na juncão pn e são impedidos de retornar por uma barreira que se forma na juncão. Com
isso os eletrões se acumulam do lado n tornando o um polo negativo enquanto o lado p torna um
polo positivo. Quando se interliga externamente dos dois polos, por meio de um condutor, há
passagem de uma corrente eléctrica que tende a equlibrarar os dois polos novamente. Se a
incidência dos fotões solares sobre a superfície da célula continua, a corrente eléctrica se
manterá, transformando a célula em um gerador de electricidade (KRENZNGER at al., 1991).
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Figura 2.5: efeito fotovoltaico. Fonte: http://www.aros.cm

2.2.3 Curva característica do módulo fotovoltaico

Um módulo utilizado para carregar uma bateria de 12 V é composto por 36 células ligadas em
serie, cada um gerando aproximadamente 0,5V e na saída do módulo então, pode ser obtida
uma tensão de aproximadamente 18V . Entretanto esta tensão não é fixa. Depende da corrente
eléctrica que esta sendo solicitada ao modulo. Quando o módulo esta fornecendo a corrente para
a bateria ou para qualquer carga as correntes e as tensões variam segundo curvas especificas
denominadas curvas características IxV . (LASNIER & ANG citados por CUMBANE, 1994).

Figura 2.6: Curva I-V de um painel fotovoltaico. Fonte: Hansen


18

O entendimento desta curva é básico para avaliar como o módulo se comporta em diferentes
condições de insolação e de carga. Essa curva é característica de cada tipo de módulo e é
fornecida pelo fabricante. Cada condição de insolação e temperatura gera uma curva específica.

Um eixo corresponde à corrente que o módulo fornece em ampere ( A) e o outro eixo


corresponde à tensão eléctrica que desenvolve em seus terminais. Quando não há carga ou seja os
dois terminais do módulo estão abertos, a corrente que o módulo produz é zero, mas a tensão é
máxima. Quando se coloca uma carga crescente a corrente vai aumentando, mas a tensão vai
reduzindo conforme mostrado na curva

Definição de alguns pontos notava dessa curva

 Corrente de curto-circuito ( I SC ) é a máxima corrente que o módulo pode produzir sob


determinadas condições de insolação e temperatura, quando seus terminais são curto-
circuitados. Como não há tensão a potência é zero.
 Tensão de circuito aberto (V0C ) é a máxima tensão que o módulo pode produzir sob
determinadas condições de insolação e temperatura e acontece quando seus terminais
estão abertos. Como não há corrente eléctrica a potência eléctrica fornecida pelo módulo é
zero.
 Corrente de potência máxima ( I mp ) é a corrente eléctrica que o módulo fornece no
ponto de potência máxima sob determinadas condições de insolação e temperatura. É
considerada a corrente nominal do módulo fotovoltaico.
 Tensão de potência máxima (Vmp ) é a tensão eléctrica que o módulo pode fornecer no
ponto de potência máxima sob determinada condições de insolação e temperatura.
 Potência máxima ( Pmax ) é a potência eléctrica máxima que o módulo pode fornecer sob
determinadas condições de insolação e temperatura. Corresponde ao produto da corrente
da potência máxima e tensão de potência máxima. Este ponto ocorre no joelho da curva
característica.

Pmax  I mp xV mp .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......

2.2.4 Eficiência do módulo fotovoltaico


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A eficiência fotovoltaica é uma das maneiras de se avaliar a qualidade de um módulo


fotovoltaico. Mas é preciso analisa-lo dentro de um contexto global, considerando as outras
variáveis envolvidas. Ela é definida pela relação entra a quantidade de energia que é produzida no
ponto de máxima potência (W ) e a quantidade de energia solar que chega ao módulo.

Pmax
Eficiencia  ~ ......................................................................................
Radiac ao  area

Para avaliar eficiência do módulo, é importante que seja considerada toda a área do mesmo,
incluindo os pontos inertes. A eficiência calculada desta forma é inferior a que se obteria se fosse
utilizada apenas a área realmente útil das células.

2.2.5 Factor de forma do módulo fotovoltaico

Avalia a qualidade das células que compõem o módulo fotovoltaico. Quanto mais a curva
característica se aproxima a forma retangular, melhor é a qualidade da célula. Pode se definir
factor de forma que relaciona a área entre os dois retângulos.

I mp xVmp
Fator de forma  ...........................................................................................
I SC xV0C

2.2.6 Influência da intensidade da radiação na curva característica

A curva característica da figura 2.6 é valida para condições ambientais especifica. Essa curva
varia quando as condições são alteradas quando o nível de radiação solar que incide sobre o
módulo decresce o desempenho do módulo também decresce, conforme mostrado na figura que
apresenta curvas características de um módulo típico.

A corrente produzida vária, praticamente linearmente com o nível de insolação que incide
perpendicularmente no módulo. Em períodos nublados, a geração de corrente eléctrica decresce
muito. Por isso é muito importante que o sistema fotovoltaico seja adequadamente dimensionado
de acordo com as condições de insolação de local de instalação e que os módulos sejam
instalados nos ângulos mais adequados de acordo com a latitude local e com as características da
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carga (LASNIER & ANG citados por CUMBANE, 1994). A figura abaixo ilustra a influência do
nível de radiação solar instantâneo no desempenho do módulo solar.

Figura 2.7: Influência da radiação solar no desempenho de um módulo. Fonte: Prieb (2002)

2.2.7 Influência da Temperatura

Quando a temperatura das células aumenta, a potência máxima que os módulos podem fornecer
decresce. O principal efeito do aumento da temperatura é o decréscimo da tensão produzida
conforme mostrado a figura 2.8. Essa queda é de cerca de 0,37% para cada grau celsius
(0,37 / 0 C ) de aumento de temperatura. Isso resulta numa redução da potência máxima que o

módulo pode fornecer de aproximadamente 0,45% para cada grau celsius de aumento de
temperatura (LASNIER & ANG citados por CUMBANE, 1994).

Figura 2.8: Alteração da curva I-V com a variação da temperatura. Fonte: Prieb (2002)

2.3 Gerador eléctrico


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É uma máquina que produz a energia elétrica a partir da energia mecânica, opondo se ao motor
eléctrico, um gerador simples consiste em uma bobina enrolada que roda entre os polos de um
magnete permanente (Dicionário de Física. 2009)

Os geradores são máquinas destinadas a converter energia mecânica em energia elétrica. A


transformação de energia nos geradores fundamenta-se no princípio físico conhecido como Lei
de Lenz (MIAKICHEV & BUKHOVTSV, 1987: 83). Esta lei afirma que “quando existe indução
magnética, a direção da força eletromotriz induzida é tal, que o campo magnético dela resultante
tende a parar o movimento que produz a força eletromotriz.”.

De acordo com a lei de Faraday a variação de fluxo magnético através de uma espira condutora
elétrica induz uma força eletromotriz induzida nessa espira, a qual é responsável pela corrente
elétrica observada no amperímetro. Com a movimentação do imã em relação à espira o número
de linhas de campo magnético que atravessa a espira por unidade de tempo irá variar sendo esse o
motivo da variação do fluxo magnético. Há de se observar que o fluxo magnético é expresso por:

Vi   .................................................................................................................
t

2.3.1 Princípios de Funcionamento de um Gerador Eléctrico


Silva et al., (2012) defende que o princípio básico de funcionamento está baseado no movimento
relativo entre uma espira e um campo magnético. Os terminais da espira são conectados a dois
anéis, que estão ligados ao circuito externo através de escovas. Este tipo de gerador e
denominado de armadura giratória.

Figura 3.1: gerador elementar. Fonte: htt:// www.electonica.pt


Admitamos que a bobina gira com velocidade uniforme no sentido da flecha dentro do campo
magnético "B" também uniforme. Se v é a velocidade linear do condutor em relação ao campo
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magnético, segundo a lei da indução Faraday, o valor instantâneo da f.e.m. induzida no condutor
em movimento de rotação e determinada por:
e  B.l.v.sen(B^ v).....................................................................................................

Para N espiras teremos:


e  B.l.v.sen(B^ v).N.................................................................................................

Para a produção de energia eléctrica a partir de geradores emprega se geradores eletromecânicos


indutores de corrente alternada. Nesses geradores a energia mecânica é transformada em energia
eléctrica e o seu funcionamento assenta na indução eletromagnética. Os geradores deste tipo são
de construção simples e permitem produzir corrente de grande intensidade e com uma tensa
suficientemente grande.

2.3.2. Gerador alternador


Existem vários tipos de gerador indutor, todos eles são constituídos pelos mesmos elementos
fundamentais: um eletroíman ou um íman permanente destinado a gerar um campo magnético;
um enrolamento onde se produz um campo magnético, um enrolamento onde se produz a força
eletromotriz alternada. Dado que as forças electromotrrizes geradas nas espiras associadas em
serie se reúnem a amplitude total das forças electromotrrizes de indução no enrolamento torna se
proporcional ao número de espiras contido no mesmo.

Para obter um fluxo magnético de grande intensidade nos alternadores usam se u sistema
magnético quase fechado que consta de dois núcleos feitos de aço eclectrotecnico especial.

O enrolamento destinado a gerar o campo magnético fica situado nos sulcos de um dos núcleos,
ao passo que os enrolamentos destinados a gerar forças electromotrrizes se encontram colocados
nos sulcos de um outro do outro núcleo, um dos núcleos roda juntamente com o seu enrolamento
em torno de um eixo horizontal ou vertical, razão por que se chama rotor. O núcleo fixo
juntamente com o seu enrolamento, tem nome de estator. O espaço de ar entre os núcleos do
estator e do rotor tem de ser mínimo possível, condição indispensável para se obter a intensidade
máxima do fluxo de indução eletromagnética (MIAKICHEV & BUKHOVTSV, 1987: 84).

Uma vez que os núcleos feitos de aço são condutores elétricos, neles, durante o funcionamento
do gerador alternador, produzem se correntes de Foucault (correntes rotacionais de indução) que
causam o aquecimento desnecessário dos núcleos. As perdas de energia reduzem o rendimento do
23

alternador, para tal a fim de diminuir a intensidade de corrente de Foucault e as perdas de energia
os núcleos são feitos de ferro folheado, isto é, compõem se de folhas finas de aço, isoladas umas
das outras (MIAKICHEV & BUKHOVTSV, 1987: 85).

2.3.2 Principais Aplicações De Geradores


Devido a sua simplicidade na instalação e manutenção, os geradores são muito utilizados como
pequenos centros de geração de energia, principalmente no interior, onde as redes de distribuição
de energia elétrica ainda não estão presentes ou tem pouca confiabilidade, por exemplo, em
fazendas, vilarejos, unidades repetidoras de telecomunicações, etc.
São utilizados também como No-Break (fornecimento sem interrupção ou de emergência) em
hospitais, centrais de computação, centros de comandos de sistemas, telecomunicações,
aeroportos, etc.
Muitos utilizados em aplicações industriais para geração de emergência, co-geração, horário de
ponta e também em embarcações, para suprimento de toda a energia eléctrica necessária aos
equipamentos.

3. Metodologias de pesquisa

Para efectivação da pesquisa projetada o autor se propõe usar os seguintes métodos:


24

3.1 Método Comparativo

Este método ira possibilitar nos na comparação de consumo energético de geradores eléctricos e
painéis solares segundo. Para Lakatos (2003: 107) este método é usado tanto para comparações
de grupos no presente, no passado, ou entre existentes e os do passado, quanto entre sociedades
de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento.

3.2 Método Estatístico

Com este método pretendemos estabelecer bases de como fazer a escolha da amostra para o
estudo, não só na discussão dos resultados da pesquisa servira de base na análise dos mesmos
onde por ser um método que traz o resumo dos resultados obtidos durante a pesquisa. Segundo
Lakatos (2003: 108) o método estatístico tem o papel de fornecer uma discrição quantitativa dos
dados como um todo organizado.

Para tal, com o levantamento das famílias que usam geradores e/ou painéis solares e feito isto
iremos fazer a escolha da amostra seguindo as regras básicas que o método preconiza, e serão
submetidas a um roteiro de perguntas para as informações que nos interessam para o alcance dos
objectivos acima traçados.

3.3. Técnica de recolha de dados

No desenvolvimento da pesquisa as técnicas a usar as seguintes:

3.3.1 Observação directa

É uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção
de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também
examinar factos que se deseja estudar (LAKATOS, 2003:190). Assim sendo, o autor ira examinar
e observar directamente as fontes de energias no terreno.

3.3.2 Questionário

O mesmo autor afirma questionário é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma
serie ordenada de perguntas, que devem ser respondida por escrito e sem a presença do
25

entrevistador. Portanto, com o roteiro produzido para a estrutura e morador do bairro, de forma
individual o autor colherá as posições destes a respeito de vários aspectos relacionados com a
pesquisa a ser feita, facultando desta forma a chegada de determinadas conclusões do estudo.

3.4 Revisão bibliográfica

A informação bibliográfica será um suporte forte durante o processo de pesquisa. Através de


livros editados ou não e internet vai se fazer resumos úteis a pesquisa e através destes chegar se a
construção da imagem clara da verdade.

Entrevista trata se uma técnica de obtenção de informação de um entrevistado, sobre determinado


assunto ou problema. (da SILVA & MENEZES, 2001).

ANEXOS

1. Cronograma.

Tabela 1. Duração de cada actividade.


Dur Jan Fever Març Abr Maio Junh Julh Agost Set Out Nov
26

Acti
Revisão da
literatura
Elaboração
do projecto
Trabalho do
campo
Analise dos
dados
Discussão e
síntese dos
dados
Formulação
das
conclusões

1.1. Tabela 2: Material e orçamento.


Ordem Material Quantidade Preço unitário (MZN) Preço total (MZN)
1 Resma de A4 1 150 150,00
2 Caneta 2 5 10, 00
3 Lápis 2 5 10, 00
4 Impressão 12 3 36, 00
5 Fotocopia 200 1 200, 00
6 Transporte 15 100 1500
7 Multímetro 2
Valor Geral 1906, 00

1.2. Tabela. 3: Plano geral de actividades.

Ordem Actividade Objectivo Local de Grupo alvo Responsá Parceiro Duração


realizaçã vel
o
1 Elaboração Elaborar o Casa do Pesquisad Supervis 15 dias
do projecto projecto que pesquisa or or
vai guiar a dor
pesquisa
2 Trabalho do Fazer a Chideng Residentes Pesquisad Super 150 dias
campo recolha dos uele. de or visor e a
27

dados Chidenguel estrutura


necessários e que usam da
para a gerador comunid
pesquisa. eléctrico ade
e/ou painéis
solar
3 Analise e Analisar e Casa do Pesquisad Supervis 120 dias.
processame processar pesquisa or or
nto de dados dor
dados recolhidos
4 Discussão Discutir e Casa do Pesquisad Super 50 dias
dos confrontar pesquisa or visor
resultados os dor.
resultados
obtidos na
pesquisa
com outros
pré-
existentes.
5 Formulação Tirar Casa do Pesquisad Supervis 45 dias.
das conclusões pesquisa or or
conclusões. dos dor
resultados
da pesquisa
6 Apresentaçã Apresentar Campus Académicos Pesquisad UP- 1 dia
o e e divulgar universit , estudantes, or GAZA
divulgação os ário da docentes e o
dos resultados UP público em
resultados da pesquisa GAZA geral.
1.3. Tabela.4: Plano de actividades do campo

Or Actividade Objectivo Local de Grupo Responsá Parceiros


de realizaçã alvo vel
28

m o
1 Apresentação Apresentar as estruturas Chideng Pesquisad Chefe da
uele. or localidade.
2 Recolha de Recolher os dados de Chideng Resident Pesquisad População
dados pesquisa por via de uele. es de or
(inquérito). inquérito. Chideng
uele
3 Recolha de Recolher os dados de Chideng Resident Pesquisad Donos das
dados pesquisa por via de dados uele es de or fontes.
avaliação das fornecidos pelo Chideng
fontes de fabricante da fonte de uele
energia energia.

4. Bibliografia

ANTUNES, L.M. A energia solar. Artes Medicas: Porto alegre, 1999.

CASTRO, G. M. R. "Energias Renováveis e Produção Descentralizada - Introdução à energia


fotovoltaica". Instituto Superior Técnico. 2002.

CRESESB – CEPEL. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, R. J, 2001.

CRESESB. Energia solar: princípios e aplicações. Disponível em


www.cresesb.cepel.br/tutorial/tutorial_solar_2006, extraído aos 05.04.2014, 07h26.
CUMBANE, Julião et al. Estudo do efeito da temperatura no rendimento de células solares,
disponivel em www.saber.com, extraido no dia 23.04.2014 as 10h08.
FERREIRA, Energia Solar E Fontes Alternativas. Pioneira: SP, 2006.

KRENZINGER, A. Prieb; at al. “Energia solar” apostila elaborada para o curso de


panejamento de energia ambiental. Laboratório de Energia Solar Porto alegre 1991.
29

LAKATOS, Eva Maria e Marconi, Maria de Andrade. Introdução à metodologia do trabalho


científico: elaboração do trabalho na graduação. São Paulo: atlas, 1981.
LAKATOS, Eva Maria, Fundamentos de metodologias científica, 5ª edição, Editora Atlas. S. A.,
2003.

MENDES, J.E. energia solar. Cortez: SP, 1998.

MIAKICHEV, G & BUKHOVTSV, B. Física 4. Editora Mir Moscovo1987

MOORE, W.J. Físico-Química. Scipione, São Paulo, 1996.

Ottinger, Richard L Environmental costs of electricity / prepared by Pace University center for
environmental legal studies. New York : Oceana Publications, 1991.
PAIM, M. V. A energia solar alternativa. Sciopine: SP, 1994.

RODRIGUES, Á. ANTÔNIO. Fontes alternativas de energia. Larvas, 2007

SHUCH, A. M, Energia Solar Fotovoltaica. Portos Alegres, 2007

SILVA, Reginaldo et al. Células solares caseiras, Revista brasileira de ensino de Fisica, v. 26, n.
4, p. 379, 2004. Disponível em www.sb_sica.org.br , extraído aos 23/04/2014, 13h27.
SOLAR TERMICO, Energia solar térmica: manual sobre tecnologias, projecto e instalação,
Portugal, 2004. Disponivel em www.ceeeta.pt/downloads/pdf/Solar.pdf, extraído no dia
05.05.2014, 1h26
Tolmasquim, Maurício T. et al. Alternativas Energéticas Sustentáveis no Brasil. Editora Relume
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Tsoutsos, T. et al. Environmental impacts from the solar energy technologies. Energy Policy.
2005.
VALLERA, António. Energia Solar fotovoltaica. Disponível em www.cfm.ist.utl.pt, extraído no
dia 14.05.2014, 10h27
www.aneel.gov.br/aplicacoes , extraído no dia 20.06.2014 as 09h21
www.ceeeta.pt/downloads/pdf/Solar.pdf, extraído no dia 05.10.2014, 13:06 min
www.projetabrasil.com.br/fotovoltaico/Aplicacaopaineisola , extraido no dia 14.05.2014, 15h35
30

APÊNDICES.

ENTREVISTA A ESTRUTURA DO BAIRRO


Província ______ Distrito _______________ Posto administrativa _________________
Nome da aldeia _______________________
Distancia do posto administrativo até a aldeia _________________________________
Vias De Acesso (Estradas) ________________________________________________
______________________________________________________________________
Meios de transportes usados _______________________________________________
Número da população __________________ Número de famílias _________________
Tipo de casas: __________________________________________________________
Número de casas feitas de material precário ___________________________________
Número de casas feitas de material convencional _______________________________
Principais instituições públicas _____________________________________________
Escolas ________________________________________________________________
Classes leccionadas ______________________________________________________
Posto de saúde __________________________________________________________
Furos de água existentes _______________ Furos de água operacionais ____________
Principais tipos de doenças que assolam a comunidade___________________________
Principais actividades económicas __________________________________________
Local mais próximo com energia eléctrica ____________________________________
Distancia a que se encontra ________________________________________________
31

Entrevista Ao Morador Do Bairro Constituinte Da Nossa Amostra


DADOS PESSOAIS
Nome: ________________________________________________________________
Idade: ___ Sexo: ____ Profissão: ___________ Local de trabalho: ________________
Número de agregado familiar: _____________________ Quantos trabalham: ________
Renda média mensal da família: ____________________________________________
DEMANDA ENERGÉTICA
Cozinha
Número de refeições / dia _________________________________________________
Quantas vezes cozinham por dia? ___________________________________________
Que tipo de energia usam para cozinhar? _____________________________________
Onde adquire? _________________________________________________________
A que distância? ______________ Quanto tempo tem gasto? ____________________
______________________________________________________________________
Se compra quanto gasta por mês____________________________________________
Iluminação e Comunicação
Tipo de casa_____________________________________________________________
Nº de quartos/casas ______________________________________________________
O que usa como fonte de iluminação?
Vela ____; quantas velas/mês _________________; preço de cada vela ____________
Petróleo___; quantos litros /mês _____________; preço/litro____________________
Lanterna ____; quantas pilhas /mês _________; preço/pilha____________________
Energia de gerador ______; quantos litros de combustível são necessários por dia? _____, /Mês
_____; preço/litro _______, onde é que é adquirido o combustível ___________, usa meio de
transporte? ___________, quanto paga por viagem? _________, usa regularmente este tipo de
energia?_______ se é que não porquê? _________________________________________; como
é que se sente usando este tipo de energia? _________________________________________;
quais são as precauções e as consequências que podemos ter/passar apostando em este tipo de
energia? _______________________________________________________________________
Energia solar fotovoltaica
Tem painéis solares? _________; quantos? ________, qual é o mecanismo que usa para gerar a
energia de painéis solar?___________________________________________________
Como é que conserva a energia? ___________________, como é que foram adquiridos os painéis
solares? _______________, poderia avençar o investimento? ___________________________;
Qual é o gasto médio mensal no uso deste tipo de energia? _______________________________
Onde adquire as fontes de energia para iluminação? ____________________________________
Usa algum meio de transporte para aquisição dessas fontes? _____________________________
Qual? ______________ quanto tempo gasta?__________________________________________
Quantas horas por dia precisa para iluminação? _______________________________________
Para que fins usa a iluminação_____________________________________________________
Tem Celular? __________________________________________________________________
Usa regularmente? _______________________ Quantas vezes por mês? ___________________
Onde e/ou faz o carregamento? ____________________________________________________
Quanto gasta por mês? ___________________________________________________________
Tem rádio? ______; tipo/marca ____________; quantas horas/dia usa o rádio? ______________
Para que fins usa o rádio__________________________________________________________
Qual é a fonte de energia de alimentação usa para o rádio? ______________________________
32

Qual é o custo mensal? ___________________________________________________________


Tem TV? ______; quantas horas/dia usa o rádio? _____________________________________
Para que fins usa a TV ___________________________________________________________
Que tipo de alimentação usa para a TV? _____________________________________________
Qual é o custo mensal? ___________________________________________________________
Que outros meios de comunicação (alimentados por energia eléctrica) usas__________________
Qual é o custo mensal? ___________________________________________________________
Tem usado módulos solares para iluminação? _________________________________________
Quantos módulos solares têm? ________ Qual é a facilidade de aquisição?
_____________________________________________________________________________
Quantos electrodomésticos alimentam com a energia transformada? _______________________
______________________________________________________________________________
Quantos electrodoméstico tem, e quais são?
______________________________________________________________________________
_______________________________________________________
A energia que é transformada, têm conservado? _______________________________________
(Se sim) Para que fim tem conservado a energia transformada? ___________________________
______________________________________________________________________________
Tem usado a energia transformada para a iluminação? Se não, porquê?
______________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

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