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Todas as viagens são lindas, mesmo as que fizeres nas ruas do teu bairro.

O encanto dependerá do teu estado de


alma. (Rui Ribeiro Couto, diplomata e escritor).

ESCOLA SECUNDÁRIA JOAQUIM CHISSANO

11ᵃ CLASSE. TURMAS: B01N-B05T. TRIMESTRE I. CURSOS: NOTURNO-DIURNO.20180326.

FICHA DE APOIO

UNIDADE TEMÁTICA II: ÁLGEBRA. Objectivos:


TEMA: OPERAÇÕES COM POLINÓMIOS. Operar com expressões racionais.

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO.

Dados dois polinómios 𝐴 (𝑥) e 𝐵(𝑥) , calcula-se 𝐴 (𝑥) ± 𝐵(𝑥):

1 o . Ordena-se o polinómio se está desordenado. 2 o . Associa-se os coeficientes dos termos do mesmo grau.

Exemplo: 𝐴 (𝑥) = 2𝑥 3 + 3𝑥 2 − 𝑥 + 4 e 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 − 5.

𝐴 (𝑥) + 𝐵(𝑥) = (2𝑥 3 + 3𝑥 2 − 𝑥 + 4 ) + (𝑥 3 + 𝑥 2 − 5) = 2𝑥 3 + 𝑥 3 + 3𝑥 2 + 𝑥 2 − 𝑥 + 0𝑥 + 4 − 5.

𝐴 (𝑥) + 𝐵(𝑥) = (2 + 1)𝑥 3 + (3 + 1) 𝑥 2 + (−1 + 0)𝑥 + 4 − 5 = 3𝑥 3 + 4𝑥 2 − 𝑥 − 1.

MULTIPLICAÇÃO.

O produto de dois polinómios é o polinómio que se obtém multiplicando cada termo do 1o por cada termo do 2o
polinómio e adicionando-se os monómios obtidos.

Exemplo: 𝐴 (𝑥) = 3𝑥 2 + 2𝑥 − 4 e 𝐵(𝑥) = 𝑥 − 2.

𝐴 (𝑥) ∙ 𝐵(𝑥) = (3𝑥 2 + 2𝑥 − 4) ∙ (𝑥 − 2) = 3𝑥 2 ∙ 𝑥 + 3𝑥 2 ∙ ( −2) + 2𝑥 ∙ 𝑥 + 2𝑥 ∙ (−2) − 4 ∙ 𝑥 − 4 ∙ (−2).

⟹ 𝐴 (𝑥) ∙ 𝐵(𝑥) = 3𝑥 3 − 6𝑥 2 + 2𝑥 2 − 4𝑥 − 4𝑥 + 8 = 3𝑥 3 − 4𝑥 2 − 8𝑥 + 8.

DIVISÃO INTEIRA DE POLINÓMIOS.

A divisão de polinómios procede-se da mesma forma como se efectua a divisão de dois números naturais.
𝐷 = 𝑑 ∙ 𝑞 + 𝑟. Se o resto for zero, diz-se que a divisão é exata.

𝐷 = 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑒𝑛𝑑𝑜; 𝑑 = 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟; 𝑞 = 𝑞𝑢𝑜𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒; 𝑟 = 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜.

Recorda a divisão de dois números naturais.


dividendo (D) divisor (d)
9 5 9 = 5 ∙ 1 + 4, isto é, 𝐷 = 𝑑 ∙ 𝑞 + 𝑟
4 1
resto (r) quociente (q)
Procede-se da mesma forma para efectuar (3𝑥 2 − 𝑥 + 4) ÷ (𝑥 − 1).

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Se os seus esforços forem vistos com indiferença, não desanime; também o Sol, ao nascer, dá um espetáculo todo
especial e, mesmo assim, a maioria da platéia contin ua dormindo. (Edu Francisco Teixeira).

Exemplo: Calcular o quociente e o resto da divisão de 𝐴 (𝑥) = 3𝑥 2 − 𝑥 + 4 por 𝐵(𝑥) = 𝑥 − 1.

𝐷 (𝑥) 3𝑥 2 − 𝑥 + 4 𝑥 −1 𝑑(𝑥)
−(3𝑥 2 − 3𝑥) 3𝑥 + 2 𝑞 (𝑥)
2𝑥 + 4
−(2𝑥 − 2)
𝑟(𝑥) 6

Cálculo auxiliar: 3𝑥 2 ÷ 𝑥 = 3𝑥 e 2𝑥 ÷ 𝑥 = 2.

Prova: (3𝑥 2 − 𝑥 + 4) = (𝑥 − 1)(3𝑥 + 2) + 6 = 3𝑥 2 + 2𝑥 − 3𝑥 − 2 + 6 = 3𝑥 2 − 𝑥 + 4.


Se o resto é igual a zero, diz-se que a divisão é exacta. No exemplo anterior, a divisão não é exacta, porque
o resto é 6 e 6 ≠ 0.

REGRA DE BRIOT-RUFFINI.

A regra de Ruffini consiste na divisão de um polinómio por um binómio do tipo 𝑥 − 𝑎.

Exemplo: Calcular o quociente e o resto da divisão inteira de 3𝑥 2 + 2𝑥 + 4 por 𝑥 − 2.

𝑎 𝑥2 𝑥1 𝑥0
Prova: (𝑥 − 2)(3𝑥 + 8) = 3𝑥 2 − 6𝑥 + 8𝑥 − 16
3 2 4 = 3𝑥 2 + 2𝑥 − 16.
2 6 16 2
Resto 𝐷 (𝑥 ) = 3𝑥 + 2𝑥 − 16 + 20
3 8 20 𝐷 (𝑥 ) = 3𝑥 2 + 2𝑥 + 4.
Resposta: 𝑞(𝑥 ) = 3𝑥 + 8 e 𝑟(𝑥 ) = 20.

TEOREMA DO RESTO.

O teorema do resto diz que o resto da divisão de um polinómio 𝑃(𝑥) por um binómio do tipo 𝑥 − 𝑎 é igual a 𝑃(𝑎) .
Consequentemente, se 𝑃(𝑎) = 0 então 𝑃 (𝑥) é divisivel por 𝑥 − 𝑎.

𝑃( 𝑥 ) 𝑥 −𝑎 Demonstração: Queremos provar que o resto da divisão de 𝑃(𝑥 ) por 𝑥 − 𝑎 é


igual ao valor que toma o dividendo ao substituir 𝑥 por 𝑎.
𝑟 = 𝑃 ( 𝑎) 𝑞 (𝑥 ) Já sabemos que 𝐷 = 𝑑 ∙ 𝑞 + 𝑟, isto é, 𝑃(𝑥 ) = (𝑥 − 𝑎) ∙ 𝑞(𝑥 ) + 𝑟. Substituindo
𝑥 por 𝑎 temos: 𝑃 (𝑎) = (𝑎 − 𝑎) ∙ 𝑞(𝑥 ) + 𝑟 ⟹ 𝑃(𝑎) = 0 ∙ 𝑞(𝑥 ) + 𝑟 ⟹
𝑃(𝑎) = 𝑟. Como queríamos demonstrar.
Exemplo: Calcular o resto da divisão de 𝑃(𝑥) = 4𝑥 3 − 2𝑥 − 4 por 𝑥 − 3.

4 0 −2 −4

3 12 36 102 Resposta: 𝑞 (𝑥) = 4𝑥 2 + 12𝑥 + 38 e 𝑟 (𝑥) = 98, agora vamos usar o teorema do
resto para depois comparar os resultados. 𝑃 (𝑎) = 𝑃 (3) = 4 ∙ 33 − 2 ∙ 3 − 4 = 98,
4 12 34 98 e sem dúvida, são iguais.

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EXERCÍCIOS.
1. Determine os números reais a, b e c, para que sejam idênticos os seguintes polinómios:
a) a  b x 2  a  b x  1 e 2a  bx 2  2a  3x  1
b) x 3  5a  b x 2  x  ab e x 3  ax2  x  a  b 
c) 4 x 2  8x  a e bx  c2
3
d)  2 x k e ax3  bx2  cx  2
k 0
3
e)  2  k x k
e a  b  1x  cx 2  5 x 3
k 0

2. Determine o quociente e o resto da divisão, usando algoritmo da divisão, nos casos abaixo:

a) ( x 3  4 x 2  x  3) por ( x 2  x  1) .
b) x 4  2 x 3  x 2  x  2 por x  1 .
c) 2 x 5  2 x 3  x  2 por
1 
 x  2 .
2 
 
d) x 6  4 por  x  2  .
e) x 4
 
 6 x 3  3x  9 por 2 x 2  4 x  3 . 
3. Usando a re gra de Briot-Ruffini, determine o quociente e o resto da divisão, nos casos seguintes :

a) 3x 4  x 3  3x 2  x  4 por x  3 . b) 3x 3  2 x 2  5x  4 por x  2 . c) x 4  x 2  x  1 por x  1 .


1
d) x 5  1 por x 1 . e) 2 x 4  17 x3 68 x  32 por x  . f)16 x 2  40 x  25 por 4 x  5 .
2
g) 4 x  x  5 por  2 x  1. h) x  1 por x 1 . i) x n  1 por x  1 . j) x 2 n  2 por x 1 .
3 n

k) 4 x 4  14 x 3  15 x 2  7 x  2 por  x  1 x  2  .

Os exercícios a seguir, são compostos por (14) questões, todas com cinco (5) alte rnativas de resposta,
estando correcta somente UMA (1) das alternativas. Assinale a correcta e justifique se possível.

1. Na divisão de P( x)  x  1 por D( x)  x 3  1 , o quociente Q (x) e o resto R (x) são, respectivamente:


A. x 2  x  1 e 0 B. 0 e x  1 C. x 2  x  1 e 0 D. 0 e 0 E. 0 e x 2  x  1

2. O polinómio P( x)  2 x 3  9 x 2  13 x  k é divisível por 𝑥 − 2. Então a constante k é:


A. −9 B. −6 C. 0 D. 2 E. 12

3. O valor de a tal que o resto da divisão do polinómio P( x)  4 x 3  ax2  3x  4 por  x  2  seja 18 é:


A. 6 B. −6 C. 3 D. −3 E. n.d.a

4. O valor de a tal que o resto da divisão do polinómio P( x)  ax 3  2 x  1 por  x  3 seja a 4 é:


2 1 1 3 E. 1
A. B. C. D.
3 3 2 2

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5. O resto da divisão do polinómio P(x) por ax  b é:


A. P(b) b b 1
 P b 
E. n.d.a
B. a  P  C. P  D.
a a a
6. O resto de divisão de x n  a n por x  a é:
A.  2a n B. 0 C. 2a n D.  1n a n E. n.d.a

7. Dividindo x 3  4 x 2  7 x  3 por um certo polinómio P(x) , obtemos como quociente x 1 e o resto 2 x  1 .


O polinómio P(x) é igual a:
A. 2 x 2  3x  2 B. x 2  3x  2 C. x 2  x  1 D. 2 x 2  3x  1 E. n.d.a

8. Sejam P(x) e Q(x) polinómios de graus m e n respectivamente, com m  n  0 . Seja 𝒌 o grau do


polinómio P( x)  Q( x) . Assinalar a alternativa correcta:
A. k  m B. m  k  n C. k  m  n D. k  m E. k  m  n

9. Sendo P(x) um polinómio tal que P(a)  0 , então P(x) é divisível por:
A. x B. −𝑥 C. x  3 D. x  a E. x  2a

10. Para que o polinómio x 3  6 x 2  mx  n seja divisível por  x  1 x  2  , o produto m  n deve ser:
A. 66 B. 0 C. 2 D. −66 E. −2

11. O polinómio x 3  px  q é divisível por x 2  2 x  5 . Os valores de p e q são respectivamente:


A. −2 e 5 B. 5 e 2 C. 1 e 5 D. 1 e −10 E. 3 e 6

12. Para quê valores de a e b , o polinómio x 3  ax2  b é múltiplo de ( x  1) e se dividido por ( x  2) dá resto
3.
A. −2 e 5 B. 5 e 2 C. 2 e 3 D. 1 e −10 E. 3 e 6

13. Se o polinómio P( x)  3x 3  9 x 2  kx  12 é divisível por  x  3 , então P(x) também é divisível por:


A. 3x 2  2 B. 3x 2  4 C. 3x 2  2 D. 3x 2  4 E. n.d.a

14. O polinómio x 3  x 2  17 x  15 se anula para x  1 e também para:


A. x  17 e x  15 B. x  3 e x  5 C. x  17 e x  15 D. x  3 e x  5 E. x  17 e x  15

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UNIDADE TEMÁTICA II: ÁLGEBRA. Objectivos:


TEMA: Operações com fracções racionais Operar com fracções racionais (adição, subtracção, multiplicação e
divisão).

NOÇÃO DE FRACÇÃO RACIONAL.

Uma expressão diz-se expressão algébrica racional fraccionária quando no divisor figura a variável.
𝟑𝒙 𝒙+𝟏
Exemplos: − 𝟒; 𝟐 .
𝒙−𝟐 𝒙 −𝟑
DOMÍNIO DE EXISTÊNCIA.

No domínio de existência de uma fracção, olhamos para o denominador, o qual não pode ser nulo. Isto é,
𝐠( 𝒙)
se 𝑨(𝒙) = ⟹ 𝑫𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒇(𝒙) ≠ 𝟎}. Desde que o domínio de g(𝑥) seja todo conjunto de números reais.
𝒇( 𝒙)

𝟑𝒙
Exemplos: 𝑨(𝒙) = − 𝟒; 𝑫𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 − 𝟐 ≠ 𝟎} = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≠ 𝟐}. 𝑺 𝑫 = 𝒙 ∈ ℝ ∖ {𝟐}.
𝒙−𝟐

𝒙+𝟏
𝑩(𝒙) = ; 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙𝟐 − 𝟑 ≠ 𝟎} = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙𝟐 ≠ 𝟑} = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≠ ±√𝟑}. 𝑺 𝑫 = 𝒙 ∈ ℝ ∖ {±√𝟑}.
𝒙𝟐 − 𝟑 𝑩

ADIÇÃO E SUBTRACÇÃO.

A adição e subtracção de fracções racionais efectua-se do mesmo modo como se procede com fracções
numéricas. Para a adição as propriedades prevalecem.
𝟑𝒙 𝒙+𝟏
Exemplos: Sejam dadas as expressões fraccionárias racionais, 𝑨(𝒙) = e 𝑩(𝒙) = . Calcule:
𝒙−𝟐 𝒙𝟐 −𝟑

𝟑𝒙 𝒙+𝟏 𝟑𝒙 𝒙+𝟏 𝟑𝒙(𝒙𝟐−𝟑 ) ( 𝒙+𝟏 )( 𝒙−𝟐) 𝟑𝒙𝟑−𝟗𝒙+𝒙𝟐−𝟐𝒙+𝒙−𝟐 𝟑𝒙𝟑+𝒙𝟐−𝟏𝟎𝒙−𝟐


a) 𝑨(𝒙) + 𝑩(𝒙) = + = 𝒙−𝟐 + 𝒙𝟐−𝟑 = ( + = = .
𝒙−𝟐 𝒙𝟐 −𝟑 𝟐 𝟐
𝒙−𝟐 )(𝒙 −𝟑 ) ( 𝒙 −𝟑 )( 𝒙−𝟐 ) ( 𝒙𝟐−𝟑 )( 𝒙−𝟐) ( 𝒙𝟐−𝟑 )(𝒙−𝟐 )
(𝒙𝟐 −𝟑) (𝒙−𝟐)

𝟑𝒙 𝒙+𝟏 𝟑𝒙 𝒙+𝟏 𝟑𝒙(𝒙𝟐−𝟑 ) ( 𝒙+𝟏 )( 𝒙−𝟐) 𝟑𝒙𝟑 −𝟗𝒙−𝒙𝟐+𝟐𝒙−𝒙+𝟐 𝟑𝒙𝟑−𝒙𝟐 −𝟖𝒙+𝟐


b) 𝑨(𝒙) − 𝑩(𝒙) = − = 𝒙−𝟐 − 𝒙𝟐−𝟑 = ( − ( 𝟐 )( ) = = .
𝒙−𝟐 𝒙𝟐−𝟑 )( 𝟐
𝒙−𝟐 𝒙 −𝟑 ) 𝒙 −𝟑 𝒙−𝟐 ( 𝒙𝟐−𝟑 )( 𝒙−𝟐) ( 𝒙𝟐−𝟑 )(𝒙−𝟐 )
(𝒙𝟐−𝟑) (𝒙−𝟐)

MULTIPLICAÇÃO DE FRACÇÕES RACIONAIS E DIVISÃO ATRAVÉS DA SIMPLIFICAÇÃO .

A multiplicação e divisão de fracções racionais efectua-se do mesmo modo como se procede com fracções
numéricas. Para a multiplicação as propriedades prevalecem.
𝟑𝒙 𝒙+𝟏
Exemplos: Sejam dadas as expressões fraccionárias racionais, 𝑨(𝒙) = e 𝑩(𝒙) = . Calcule:
𝒙−𝟐 𝒙𝟐 −𝟑

𝟑𝒙 𝒙+𝟏 𝟑𝒙( 𝒙+𝟏) 𝟑𝒙𝟐+𝟑𝒙 𝟑𝒙𝟐+𝟑𝒙


a) 𝑨(𝒙) × 𝑩(𝒙) = × =( = = .
𝒙−𝟐 𝒙𝟐−𝟑 𝒙−𝟐)(𝒙𝟐−𝟑 ) 𝒙𝟑−𝟑𝒙−𝟐𝒙𝟐+𝟔 𝒙𝟑 −𝟐𝒙𝟐−𝟑𝒙+𝟔

𝟑𝒙 𝒙+𝟏 𝟑𝒙 𝒙𝟐 −𝟑 𝟑𝒙(𝒙𝟐−𝟑 ) 𝟑𝒙𝟑−𝟗𝒙 𝟑𝒙𝟑−𝟗𝒙


b) 𝑨(𝒙) ÷ 𝑩(𝒙) = ÷ = × =( = = .
𝒙−𝟐 𝒙𝟐−𝟑 𝒙−𝟐 𝒙+𝟏 𝒙−𝟐 )( 𝒙+𝟏 ) 𝟐
𝒙 +𝒙−𝟐𝒙−𝟐 𝒙𝟐−𝒙−𝟐

Exemplos: Simplifique as seguintes expressões.

𝑥 2−4𝑥+4 ( 𝑥−2)( 𝑥−2) 𝑥 2+4𝑥+4 ( 𝑥+2)( 𝑥+2)


a) = ( 𝑥−2)
= 𝑥 − 2. b) = ( 𝑥+2)
= 𝑥 + 2.
𝑥−2 𝑥+2

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𝑥 3−5𝑥 2 +6𝑥 𝑥 (𝑥 2−5𝑥+6) 𝑥 ( 𝑥−3)( 𝑥−2) 𝑥 ( 𝑥−2) 𝑥 2−2𝑥
c) = = ( )( ) = = .
2𝑥 2 −4𝑥−6 ( 2
2 𝑥 −2𝑥−3 ) 2 𝑥−3 𝑥+1 2( 𝑥+1) 2𝑥+2

EXERCÍCIOS.

1 . Efectue as operações indicadas e apresente o resultado o mais simplificado possível:

x 2x  1 x 3 1 1 3 5 1 3x
a)  b)  c)   2 d)   2
3 x 3 x x  1 x( x  1) x x  2 x  2x 1  x 2x  2 x  1

2x 2 2x 2 x 2  2x x  2 3x  6 x 1 4x
e) 2  2 . f) 2 x  . g) 4 x   . h)  2 .
x 1 x  x x 1 x 1 x 1 1 x x 1

x2 1
2x x  1 2
x  2 x  6x  9  3
2
x2
. m) x  1
x 2x 2
i)  . j)  . k) 1    2 . l) 2 
x 1 8 x  3 x  2x
2
 x  x  6x  9 x 4 x2 x 1
x

 x x  x2  x 1 x 1 1  x x 2 3x


n)    2 . o)    2 . p)    2
 x  1 x 1 x 1  x 1 x 1 x 1 2 3  x  16

 1  x 1  x  2  1  x  1 
q)   x    11  .
1 x 1 x   1  x  1  x 

UNIDADE TEMÁTICA II: ÁLGEBRA. Objectivos:


TEMA: Expressões Irracionais. 1. Determinar o domínio de existência de expressões algébricas
irracionais.
2. Racionalizar o denominador de expressões irracionais.

NOÇÃO DE EXPRESSÃO IRRACIONAL E DOMÍNIO DE EXISTÊNCIA.

Uma expressão diz-se expressão algébrica irracional quando, sob sinal de radical, figura a variável.

No domínio de existência de uma expressão irracional, olhamos para o radicando, o qual não pode ser negativo, se o
𝒏
√𝐠(𝒙)
índice do radical for um número par. Isto é, se 𝑨(𝒙) = ⟹ 𝑫𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝐠(𝒙) ≥ 𝟎}, se 𝑛 = 2𝑘, 𝑘 ∈ ℕ. Ou,
𝒇( 𝒙)
𝑫𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ: }, se 𝑛 = 2𝑘 + 1, 𝑘 ∈ ℕ. Desde que o domínio de 𝑓(𝑥) seja todo conjunto de números reais.
𝟒
√𝒙𝟐−𝟏 𝟑
Exemplos: 𝑨(𝒙) = 𝟑 − √𝟐𝒙; 𝑩(𝒙) = ; 𝑪(𝒙) = √𝒙 − 𝒙𝟐 .
𝒙+𝟐
 𝑫𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝟐𝒙 ≥ 𝟎} ⟺ {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟎}, com 𝑛 = 2; 2 ∈ ℕ. 𝑺 𝑫 = 𝒙 ∈ [𝟎; +∞[.

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 𝑫𝑩 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙𝟐 − 𝟏 ≥ 𝟎 ∧ 𝒙 + 𝟐 ≠ 𝟎}, com 𝑛 = 4; 4 ∈ ℕ.
⟺ {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙𝟐 − 𝟏 ≥ 𝟎 ∧ 𝒙 ≠ −𝟐}.
Pelo gráfico ao lado, 𝒙𝟐 − 𝟏 ≥ 𝟎 ⟹ 𝒙 ∈ ]−∞; −𝟏] ∪ [𝟏; +∞[.
𝑫𝑩 = 𝒙 ∈ ]−∞; −𝟏] ∪ [𝟏; +∞[ ∩ 𝒙 ≠ −𝟐.
𝑺 𝑫 = 𝒙 ∈ ]−∞; −𝟏] ∪ [𝟏; +∞[ ∖ {−𝟐}.

 𝑫𝑪 = {𝒙 ∈ ℝ}, com 𝑛 = 3; 3 ∈ ℕ. 𝑺 𝑫 = 𝒙 ∈ ℝ.

RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS IRRACIONAIS.

Racionalizar o denominador de uma fracção, significa transformar a fracção noutra equivalente, com o
denominador sem radicais.
 Se o denominador é da forma √𝒇(𝒙) então, multiplica-se o numerador e o denominador pelo factor
√𝒇 (𝒙).
 Se o denominador é da forma 𝒏√[𝒇(𝒙)]𝒑 então, multiplica-se o numerador e o denominador pelo factor
𝒏
√[𝒇 (𝒙)]𝒏−𝒑.
 Se o denominador é da forma √𝒇(𝒙) ± √𝐠(𝒙) então, multiplica-se o numerador e o denominador pelo
factor conjugado √𝒇(𝒙) ∓ √𝐠(𝒙), para se obter um produto equivalente a uma diferença de quadrados
no denominador.

Exemplos:
𝟑 𝟑 √𝒙−𝟏 𝟑 √𝒙−𝟏 𝟑 √𝒙−𝟏
1) = ⋅ = 𝟐 = .
√𝒙−𝟏 √𝒙−𝟏 √𝒙−𝟏 (√𝒙−𝟏 ) 𝒙−𝟏

𝟑𝒙+𝟏 𝟑𝒙+𝟏
𝟑
√( 𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒)𝟐 ( 𝟑𝒙+𝟏 )⋅( 𝟑√(𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒 )𝟐) ( 𝟑𝒙+𝟏)⋅( 𝟑√( 𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒) 𝟐)
2) 𝟑 = 𝟑 ⋅𝟑 = 𝟑 = 𝟑 =
√𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒 √𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒 √( 𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒)𝟐 ( √𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒)( 𝟑√( 𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒) 𝟐) √( 𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒)(𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒 )𝟐

( 𝟑𝒙+𝟏) ⋅ 𝟑√( 𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒) 𝟐 ( 𝟑𝒙+𝟏 )⋅ 𝟑√(𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒 )𝟐


𝟑 = .
√( 𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒) 𝟑 𝟐𝒙𝟐+𝟑𝒙−𝟒

𝒙 𝒙 √𝟑𝒙−𝟐+√𝒙+𝟏 𝒙⋅(√𝟑𝒙−𝟐+√𝒙+𝟏 ) 𝒙⋅(√𝟑𝒙−𝟐+√𝒙+𝟏) 𝒙⋅(√𝟑𝒙−𝟐+√𝒙+𝟏 )


3) = ⋅ =( ) ( )
= 𝟐 𝟐 = ( 𝟑𝒙−𝟐 )−(𝒙+𝟏)
.
√ 𝟑𝒙−𝟐− √𝒙+𝟏 √𝟑𝒙−𝟐− √𝒙+𝟏 √𝟑𝒙−𝟐+√𝒙+𝟏 √𝟑𝒙−𝟐− √ 𝒙+𝟏 ⋅ √𝟑𝒙−𝟐+√𝒙+𝟏 (√𝟑𝒙−𝟐) −(√𝒙+𝟏)
𝒙⋅(√𝟑𝒙−𝟐+√𝒙+𝟏 ) 𝒙⋅(√𝟑𝒙−𝟐+√𝒙+𝟏)
= = .
𝟑𝒙−𝟐−𝒙−𝟏 𝟐𝒙−𝟑

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES COM RADICAIS.

Uma equação ou inequação diz-se irracional quando a incógnita está sujeita a um sinal de raiz ou a um expoente
fraccionário.

Resolução de uma equação ou inequação irracional.

1) Se √𝐴 = 𝐵 então 𝐴 = 𝐵2 , com 𝐴, 𝐵 ≥ 0.
𝟏
Exemplo: √𝟑𝒙 + 𝟏 = 𝟒, com 𝟑𝒙 + 𝟏 ≥ 𝟎 ⟺ 𝒙 ≥ − . 𝑫𝒂í, 𝟑𝒙 + 𝟏 = 𝟒𝟐 ⟹ 𝟑𝒙 = 𝟏𝟓 ⟹ 𝒙 = 𝟓. 𝑺 = { 𝟓} .
𝟑
2) Se √𝐴 + √𝐵 = 0, então 𝐴 = 0 e 𝐵 = 0.
Exemplo: √𝟑𝒙 − 𝟔 + √𝒙 − 𝟐 = 𝟎, com 𝟑𝒙 − 𝟔 ≥ 𝟎 ⟺ 𝒙 − 𝟐 ≥ 𝟎.
𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟐 ∧ 𝒙 ≥ 𝟐} ⟺ 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 ≥ 𝟐} ⟹ 𝟑𝒙 − 𝟔 = 𝟎 ∧ 𝒙 − 𝟐 = 𝟎 ⟺ 𝒙 = 𝟐 ∧ 𝒙 = 𝟐. 𝑺 = { 𝟐}

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Se os seus esforços forem vistos com indiferença, não desanime; também o Sol, ao nascer, dá um espetáculo todo
especial e, mesmo assim, a maioria da platéia contin ua dormindo. (Edu Francisco Teixeira).

3) Se √𝐴 = √𝐵, então 𝐴 = 𝐵. Com 𝐴, 𝐵 ≥ 0.


3
Ex: √𝟒𝒙 − 𝟑 = √𝒙 com 𝑥 ≥ 0 ∧ 4𝑥 − 3 ≥ 0 ⟹ 𝑥 ≥ 0 ∧ 𝑥 ≥ . 𝐃𝐚í, 𝟒𝒙 − 𝟑 = 𝒙 ⟹ 𝟑𝒙 = 𝟑 ⟹ 𝒙 = 𝟏. 𝑺 = {𝟏}.
4

4) Se √𝐴 > 𝐵 então 𝐴 > 𝐵2, com 𝐴, 𝐵 ≥ 0.


𝟏
Exemplo: √𝟑𝒙 + 𝟏 > 𝟒, com 𝟑𝒙 + 𝟏 ≥ 𝟎 ⟺ 𝒙 ≥ − . 𝑫𝒂í, 𝟑𝒙 + 𝟏 > 𝟒𝟐 ⟹ 𝟑𝒙 > 𝟏𝟓 ⟹ 𝒙 > 𝟓. 𝑺 = 𝒙 ∈ ]𝟓; +∞[.
𝟑

5) Se √𝐴 > √𝐵, então 𝐴 > 𝐵, com 𝐴, 𝐵 ≥ 0.


Exemplo: √𝟑𝒙 − 𝟔 > √𝒙 − 𝟏, com 𝟑𝒙 − 𝟔 ≥ 𝟎 ∧ 𝒙 − 𝟏 ≥ 𝟎 ⟺ 𝒙 ≥ 𝟐 ∧ 𝒙 ≥ 𝟏 ⟺ 𝒙 ≥ 𝟐. 𝑺 𝑫 = 𝒙 ∈ [𝟐; +∞[.
𝟓 𝟓 𝟓 𝟓
√𝟑𝒙 − 𝟔 > √𝒙 − 𝟏 ⟹ {𝟑𝒙 − 𝟔 > 𝒙 − 𝟏} ⟺ {𝟐𝒙 > 𝟓} ⟹ 𝒙 > 𝟐. 𝑺 = 𝑺 𝑫 ∩ 𝒙 > 𝟐 = 𝒙 ≥ 𝟐 ∩ 𝒙 > 𝟐 = 𝒙 > 𝟐.

EXERCÍCIOS.
Resolve as seguintes equações.

1) x  3  10 . 2) x  1  2 . 3) x  1  x  1 . 4) 4 x 2  20 x  16  x . 5) x  25  x 2  7 .
2

6) x  5  3 . 7) 2 x  3  6  0 . 8) 2 x  1  2 . 9) 3 x  1  6 . 10) x2  5  2  0 .

11) x  2  x  2 x  0 . 12) x  5  x  3  0 . 13) 2 x  3  x  5  0 . 14) x  2  16  x  0 .


2

15) x  5 x  10  8 . 16) x  10 x  6  9 . 17) 4 x  2 5  4 x  5 . 18) 36  x  2  x .

19) 3x  6 x  10  35 . 20) 1  x 4  x 2  x  1 . 21) 2  x  5  13  x . 22) x  3  x  1  1 .

23) x  5  2 x  8  7 . 24) x  6  x  1  7 x  4 . 25) 3 x  4 x  7  2 x .

Achar a solução das seguintes inequações.


1) x  2  6 . 2) x  8  2 . 3) x  2  x . 4) x  1  x  2 . 5) 4  1  x  2  x .

6) x 2  3x  2  x . 7) x 2  3x  2  x 2 . 8) x 2  3x  2  1  x 2  x  1 .

9) x 2  55 x  250  x  14 . 10) x 2  3x  2  x 2 . 11) ( x  3)( 2  x)  4 x 2 12 x  11 .

EXERCÍCIOS.

1. Das expressões dadas abaixo indica as que são: racionais, irracionais, inteiras e fracionárias.

1 x 1 x  x2 1
a) x 3  x 2  1 b) c) d) e) x  3 x  5 x f) x  x 2  x 3
x2  x3  x 1 x2 3
x 1 2x  4 1 5x x 1
g) 2 x h) i) 2 j) 3x 3  4 x  k)  x2 l) m) x  2 x
x 1 x  2x  2 4 x3 x  3 x 1

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Todas as viagens são lindas, mesmo as que fizeres nas ruas do teu bairro. O encanto dependerá do teu estado de
alma. (Rui Ribeiro Couto, diplomata e escritor).

2. Determina, em ℝ o domínio de existência de cada uma das seguintes expressões:

x 1 x 1 x  x2 1 x2  4
a) x 2  3 b) c) d) e) 5 x 2  3 f) 2  3  x g) x  2  x  4 h)
x2  4 x2 3 x2  9
1 x 8 2( x  1) 1 5
i) 4 x 2  1 j)  k) 3 l) m) 2 n) o) p) x 2  9
1  4x 2x  3  x  3x  2
2
x 1 x2  4 x  2x
2

4x 2 x2  3 1 x2 x2 x 1 5
x2  x  4
q) r) t)  u) v) 3 w) y)
x( x 2  1) x 3 2x x3 x3 x ( x  1)( x  2)
2
x 3 x2 1

3. Determine o domínio de existência, em ℝ, das seguintes expressões:

9  x2 x 2  10 x  9 x 1 2x  4 x5  x5 1
a) b) c) d) e) f)
2 x x5 x2 x2 1 x 2 x  6   3x  15
1 2 1  5x 2 x 1  x  2 5x x2
g) 2  h)  i) j) x  2  x  4 k) 
x  49 2 x  12 3x 4  3x x3 5 x x  3 x 2  5x  6
x 1 1 2
l) m) x  1  x  2  x  3  x  4 n) 2 x  2 x  1  3 x  1 o) 3
x  x 1
3
x  49
2
2 x  12

4. Racionalize o denominador de cada uma das seguintes expressões:

1 1 5 1 x 1 x x 1 2 3 x 1
a) b) c) d) e) f) g) h)
12 x 1 2 1 x 1 5 x 1 18  75 x 1
x2 x x2 x 5 3 3 1
i) j) k) l) m) n) o)
x2  x2 x3 1 x 2 1  4x  2 5 2 23 x 3( 2  2 )
1 2 x yy x ax  ax 1 1 1 30
p) r) s) t) u) v) w)
2 2 x y ax  ax 2 3 2 1 2 3 5 5 3 2

UNIDADE TEMÁTICA II: ÁLGEBRA. Objectivos:


TEMA: equações do 2 O e 3 o grau e 1. Identificar e encontrar a solução de uma equação do 3o grau.
equações que se reduzem a equações 2. Identificar e resolver as equações que se reduzem a
quadráticas. equações quadráticas.

EQUAÇÕES DO 2º GRAU (revisão).

Definição. ax2  bx  c  0 ; a  0  a, b, c  ℝ.

i. Tipo: ax 2  0 , b  c  0 (Equação Incompleta). 0


ax 2  0  x 2 
 x2  0
a
 x  0  x  0, S  0

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Se os seus esforços forem vistos com indiferença, não desanime; também o Sol, ao nascer, dá um
espetáculo todo especial e, mesmo assim, a maioria da platéia continua dormindo. (Edu Francisco
Teixeira).
Ex1 : 4 x 2  0  x 2  0  x 2  0 
4
Ex1 :
 x  0  x  0, S  0; 1 1
 4x 2  1  0  x 2 
x 
x1  x2  0 4 4
1 1 1
x x x
ii. Tipo: ax 2  bx  0 , c  0 (Equação 2 2 2
 1
Incompleta). S   
 2
ax 2  bx  0  xax  b   0
Ex2 :
 x  0  ax  b  0
 x  0  ax  b 1 1
4x 2  1  0  x 2   x  ,
b 4 4
 x1  0  x 2  
a S    ou 𝑆 = Ø.
 b
S  0, 
 a
iv. ax2  bx  c  0 , (Equação Completa).

  b 2  4ac
Ex1 :    0   x1  x2 
 2 x  3x  0  x2 x  3  0
2
   0   x1  x2 
 x  0  2 x  3  0  x  0  2 x  3 b  b 
x1   x2 
3  3 2a 2a
 x1  0  x2   , S  0, 
2  2 S  x1 , x2 
   0  S    ou S = Ø.
Ex2 :
 12 x 2  8 x  0  4 x3x  2  0
2
 4 x  0  3x  2  0  x1  0  x2 
3
 2
S  0, 
 3

iii. Tipo: ax 2  c  0 , b  0 (Equação


Incompleta).

c
ax 2  c  0  x 2  
a
c c 
 x    ,  0
a a 
 c
S    
 a

c 
Se   0  então S    ou 𝑆 = Ø.
a 

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estado de alma. (Rui Ribeiro Couto, diplomata e escritor).

Observações: A discussão da equação do 2º grau pode fazer-se recorrendo aos valores de:

 Δ (discriminante:   b 2  4ac )

c c
 P (produto: x1  x 2  P ) x 2  Sx  P  0
a a

b b
 S (soma: x1  x 2    S   ),
a a
E do seguinte modo:

P>0 S > 0 → duas (2) raízes positivas e distintas


(raízes do
mesmo sinal) S < 0 → duas (2) raízes negativas e distintas

  0,  x1  x 2  P=0 S > 0 → duas (2) raízes (uma nula e outra positiva)


raízes reais e (uma e uma
distintas. só raíz nula) S < 0 → duas (2) raízes (uma nula e outra negativa)

S > 0 → duas (2) raízes (negativa e positiva)


P<0 sendo esta última a de maior valor absoluto.
(raízes de sinais S = 0 → duas (2) raízes simétricas
contrários)
S < 0 → duas (2) raízes ( positiva e negativa)
sendo esta última a de maior valor absoluto.

S > 0 → duas (2) raízes positivas


P>0
S < 0 → duas (2) raízes negativas
  0,  x1  x 2 
raízes reais e
iguais
P = 0 → duas (2) raízes nulas

  0 → Não há raízes reais.

EXERCÍCIOS.

I. Resolva as seguintes equações em ℝ.

1) 3x 2  0 . 2) 7 x 2  0 . 3) x 2  6 x  0 . 4) x 2  8x . 5) 5x  x 2  0 . 6) 7 x  2 x 2  0 .

7) x 2  25  0 . 8) 3x 2  48  0 . 9) x 2  4  0 . 10) 121  x 2 . 11)  4 x 2  16  0 .

O grupo da disciplina ESJC. Matemática 11a Classe. Trimestre I. Ano de 2018. Página 11
Se os seus esforços forem vistos com indiferença, não desanime; também o Sol, ao nascer, dá um
espetáculo todo especial e, mesmo assim, a maioria da platéia continua dormindo. (Edu Francisco
Teixeira).
12) 20 x 2  5  0 . 13) x 2  4 x  3  0 . 14) x 2  6 x  8  0 . 15) 3x 2  x  2  0 .

16) x 2  2 5 x  15  0 . 17) x 2  2 3x  24  0 . 18) 14  x 2  5 x  0 . 19) 2 x 2  8x  6  0 .

 
20) x 2  a  b x  ab  0 . 21) x 2  2ax  a 2  b 2  0 . 22) abx2  a 2  b 2 x  ab  0 .

 
23) 2 x4 x  2   4 . 24)  x  2  x  3  6 . 25) 2 x  32  8x . 26) 4 x 2  1  4 x  1 .

x 21 47 x x 2x  1 x  1 x8 24
27)   . 28)   1 . 29)  . 30) 2 .
7 x5 7 x 1 x  4 x 1 x  2 x 8 x4

II. Construir ou compor as equações do 2º grau em ℝ que têm seguintes raízes e 𝒂 = 𝟏; 𝟐; 𝟑; 𝟒; 𝟓 respectivamente:
1 3 1 2
1) x1  2; x 2  1 . 2) x1  3; x 2 . 3) x1  ; x 2   . 4) x1  x 2  . 5) x1  0; x 2  3 .
2 4 5 3
III. Discuta as seguintes equações:
1) Achar o valor de p tal que a razão de raízes da equação x 2  px  16  0 será igual a  4 .
2) Para a equação 8 x 2  m  1x  m  7   0 , qual(is) deve(m) ser o(s) valor(es) de m para que as raízes sejam:
a) Reais e iguais? b) Reais positivas? c) Inexistentes em ℝ? d) De sinais contrários? e) Uma positiva e outra negativa?
f) Uma nula outra positiva? g) Uma nula outra negativa? h) Simétricas? i) Inversas?

EQUAÇÕES DO TERCEIRO GRAU.


Def. Uma equação do 3 grau (equação cúbica) é do tipo 𝑎𝑥 3 + 𝑏𝑥 2 + 𝑐𝑥 + 𝑑 = 0; com 𝑎 ≠ 0; 𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑 ∈ ℝ.
o

Uma equação do terceiro grau, se tem raizes reais, então pelo menos uma das raizes é divisor (divide) o termo
independente (𝑑).

Exemplos: Resolver as seguintes equações:

1) 𝑥 3 − 𝑥 = 0 ⟺ 𝑥(𝑥 2 − 1) = 0 ⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 2 − 1 = 0 ⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 = ±1. Portanto:𝑆 = {−1; 0; 1}.


2) 3𝑥 3 + 2𝑥 2 + 𝑥 − 6 = 0; é visível aqui que 1 é uma solução desta equação (porque 1 é divisor de −6). Vamos
aplicar a regra de Ruffini e depois o teorema do resto.

3 2 1 −6 𝑞(𝑥) = 3𝑥 2 + 5𝑥 + 6; esta é uma equação do segundo grau, a qual


1 3 5 6 sabemos bem como resolver.
3 5 6 0 3𝑥 3 + 2𝑥 2 + 𝑥 − 6 = (3𝑥 2 + 5𝑥 + 6)(𝑥 − 1) = 0.
⟹ 3𝑥 2 + 5𝑥 + 6 = 0 ∨ 𝑥 − 1 = 0. ∆= 25 − 4 ∙ 3 ∙ 6 = 25 − 72 = −47 < 0;
Logo, a equação quadrática não tem raizes reais. Portanto, a equação cúbica tem apenas uma solução. 𝑆 = {1}.

3) 2𝑥 3 − 8𝑥 2 + 2𝑥 + 12 = 0 ⟹ 2(𝑥 3 − 4𝑥 2 + 𝑥 + 6) = 0 ⟹ 2 (𝑥 + 1)(𝑥 − 2)(𝑥 − 3) = 0.


⟹ 𝑥1 = −1 ∨ 𝑥 2 = 2 ∨ 𝑥 3 = 3. Portanto, 𝑆 = {−1; 2; 3}.

i. Tipo: ax3  bx 2  cx  0 , d  0 (Equação Incompleta).

   
ax3  bx 2  cx  0  x ax 2  bx  c  x  0  ax 2  bx  c  0 .  
  
Ex1 : 4 x 3  10 x 2  48 x  0  x4 x 2  10 x  48  x  0  4 x 2  10 x  48  0 
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Todas as viagens são lindas, mesmo as que fizeres nas ruas do teu bairro. O encanto dependerá do teu
estado de alma. (Rui Ribeiro Couto, diplomata e escritor).

 x  0  4 x 2  10 x  48  0 ,   0 . Logo, não há raízes reais. S  0 .

  
Ex2 : x 3  11x 2  10 x  0  xx 2  11x  10   x  0  x 2  11x  10   0 
 
 x  0  x 2  11x  10  0  x  0  x  1x  10   0  x  0  x  1  x  10 . S  0;1;10 .

ii. Tipo: ax3  d  0 , b  c  0 (Equação Incompleta).

 
a 3  b 3  a  b  a 2  ab  b 2 .
 Transformar para os casos notáveis do tipo

a 3  b 3  a  b  a 2  ab  b 2
3
 1

 
ax  d  0 /  a   x 
d d
0 x    

3
3 3 3
0
a  a  
 
 
d   d  
3
 d   d
2


 x        0  .
  0   x  a    x  x  a  
33 3 2 3 3

 a   a  
   
 d   d  
2

 x 3  
 0 x  x
2 3
d
   0
3

a   a a 
  

 
Ex 1 : x 3  27  0  x 3  33  0  x  3 x 2  3x  9  0  x  3  0  x 2  3x  9  0 .

 x  3    27  0 . Logo não há raízes reais para a equação: x 2  3x  9  0 . S   3 .

 
Ex 2 : x 3  8  0  x 3  23  0  x  2 x 2  2 x  4  0  x  2  0  x 2  2 x  4  0 .

 x  2    12  0 . Logo não há raízes reais para a equação: x 2  2 x  4  0 . S  2 .

iii. Tipo: ax3  bx 2  cx  d  0 , a, b, c, d   (Equação Completa), a  0, b  0, c  0, d  0 .

a) Para o caso em que existam raízes inteiras, têm que ser divisores do termo livre d.

Ex 1 : x 3  2 x 2  5x  6  0 . D(6)   1,2,3,6.
x  1 é raíz (solução) da equação, então usando a REGRA DE RUFFINI, teremos a seguinte factorização:
x 3  2 x 2  5 x  6  0  x  1x  2x  3  0  x  1  0  x  2  0  x  3  0  x  1  x  2  x  3
S  1,2,3.

Ex 2 : x 3  3x 2  4 x  4  0 . D(-4)   1,2,4 .
x  2 é raíz (solução) da equação, então usando a REGRA DE RUFFINI, teremos a seguinte factorização:
x 3  3x 2  4 x  4  0  x  2x 2  x  2  0  x  2  0  x 2  x  2  0
 x  2    7  0 . Logo, não há raízes reais para a equação: x 2  x  2  0 . S  2 .

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Se os seus esforços forem vistos com indiferença, não desanime; também o Sol, ao nascer, dá um
espetáculo todo especial e, mesmo assim, a maioria da platéia continua dormindo. (Edu Francisco
Teixeira).
b) Para o caso em que não existam raízes inteiras, com ajuda da transformação de variável para uma nova,
podemos, em alguns casos, passar à equação que tem raízes inteiras, só quando coeficiente de potência de
maior grau difere de unidade (1).

Nota1: A substituição da nova variável faz-se dividindo a nova variável por um divisor do coeficiente de
grau mais elevado da equação.

Nota2: Este método é válido para todas as equações de grau 𝒏, de coeficiente inteiros.

Ex 1 : 2 x 3  9 x 2  x  2  0 . D(-2)   1,2. Nenhum número é raíz (solução) da equação.


3 2
 t  t t
3 2
t t 9t t
Seja: x   2   9    2  0     2  0  t 3  9t 2  2t  8  0 .
2 2 2 2 4 4 2
t  9t  2t  8  0 . D(8)   1,2,4,8.
3 2

t  1 é raíz (solução) de equação, então usando a REGRA DE RUFFINI, teremos a seguinte factorização:

   
t 3  9t 2  2t  8  0  t  1 t 2  10t  8  0  t  1  0  t 2  10t  8  0
  
.
 t  1  0  t  5  2 17 t  5  2 17  0  t  1  t  5  2 17  t  5  2 17

 t 1  5  2 17  5  2 17
 Voltamos para a variável inicial.  x   , Logo, x   x  x .
 2 2 2 2
 1  5  2 17  5  2 17 
S  , , .
2 2 2 
EXERCÍCIOS.

Achar as raízes em ℝ de equações seguintes:

1) 3x 3  4 x 2  x  0 . 2) x 3  x 2  4 x  0 . 3) 3x 3  5x 2  2 x  0 . 4) x 3  12 x 2  32 x  0 .

1
5) x 3  1  0 . 6) x 3  1  0 . 7) 8x 3  27  0 . 8) x 3  2  0 . 9) x 3   0 . 10) x 3  125 .
8
11) x 3  x 2  x  1  0 . 12) x 3  6 x 2  11x  6  0 . 13) 2 x 3  x 2  8x  4  0 . 14) x 3  x  2  0 .

15) 3x  6 x  5 x  10  0 . 16) x  2 x  5x  12  0 . 17) 6 x  19 x  11x  6  0 .


3 2 3 2 3 2

18) x  5x  12  0 . 19) x  x  0 . 20) 3x  x  1  0 . 21) 3x  7 x  4  0 .


3 3 2 3 2 3

EQUAÇÕES QUE SE REDUZEM À EQUAÇÃO QUADRÁTICA.

I. EQUAÇÕES BIQUADRÁTICAS.

As equações biquadráticas são as equações do tipo 𝑎𝑥 4 + 𝑏𝑥 2 + 𝑐 = 0. 𝐶𝑜𝑚, 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ. 𝑎 ≠ 0; 𝑏 ≠ 0; 𝑐 ≠ 0 .


Fazendo 𝑥 2 = 𝑡, a equação transforma-se em 𝑎𝑡 2 + 𝑏𝑡 + 𝑐 = 0.

Exemplo 1 : 𝑥 4 − 5𝑥 2 + 6 = 0; Seja: 𝑥 2 = 𝑡, então: 𝑡 2 − 5𝑡 + 6 = 0 ⟺ (𝑡 − 2)(𝑡 − 3) = 0.

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Todas as viagens são lindas, mesmo as que fizeres nas ruas do teu bairro. O encanto dependerá do teu
estado de alma. (Rui Ribeiro Couto, diplomata e escritor).

⟹ 𝑡 − 2 = 0 ∨ 𝑡 − 3 = 0 ⟺ 𝑡 = 2 ∨ 𝑡 = 3 e para encontrar o valor de 𝑥, substitui-se 𝑡 na equação 𝑥 2 = 𝑡. Assim:


𝑥 2 = 2 𝑜𝑢 𝑥 2 = 3 ⟹ 𝑥 = ±√2 𝑜𝑢 𝑥 = ±√3. Logo, 𝑆 = {−√3; −√2; √2; √3}.

Exemplo 2 : 𝑥 4 − 5𝑥 2 + 4 = 0; Seja: 𝑥 2 = 𝑡, então: 𝑡 2 − 5𝑡 + 4 = 0 ⟺ (𝑡 − 1)(𝑡 − 4) = 0.


⟹ 𝑡 − 1 = 0 ∨ 𝑡 − 4 = 0 ⟺ 𝑡 = 1 ∨ 𝑡 = 4 e para encontrar o valor de 𝑥, substitui-se 𝑡 na equação 𝑥 2 = 𝑡. Assim:
𝑥 2 = 1 𝑜𝑢 𝑥 2 = 4 ⟹ 𝑥 = ±√1 𝑜𝑢 𝑥 = ±√4 ⟹ 𝑥 = ±1 𝑜𝑢 𝑥 = ±2. Assim, 𝑺 = {−𝟐; −𝟏; 𝟏; 𝟐}.

Exemplo3 : Exemplo4 :
x 4  5x 2  4  0  x  2 2
 5x 2  4  0 .  
3x 4  26 x 2  9  0  3 x 2
2
 26 x 2  9  0 .
Seja: x 2  t (substituição da variável “𝑥”). Seja: x 2  t (substituição da variável “𝑥”).
x 
2 2
 5x 2  4  0  t 2  5t  4  0   2
3 x 2  26 x 2  9  0  3t 2  26t  9  0 .
t 2  5t  4  0 (factorização).   b 2  4ac
 t  4t  1  0  t  4  0  t  1  0    26   4  3   9 
2

 t1  4  t 2  1   784  0  t1  t 2 
Voltamos a variável inicial. b  b 
t1   t2 
 x2  t  x 2  4 x   4 2a 2a
x2  t   2 1   2  26  784 26  784
 x  t2  x  1 x   1 t1   t2 
23 23
 x  2  x  2  x  2 1
  t1  9  t 2  
 x  1  x  1  x  1 3
S   2;1;1;2 Voltamos a variável inicial.
  x 9
 x 9
2
 x 2  t1 
x t  2
2
 2 1 1
 x  t2 x  x   

 
3  3
 x  3  x  3  x  3
   S   3;3.
xØ  xØ

II. EQUAÇÃO DO TIPO: ax2 n  bxn  c  0, a, b, c    a  0, b  0, c  0 .

Ex1 : 8x 6  7 x 3  1  0  8 x 3   2
 7x3 1  0 .

 Seja: x 3  t (substituição da variável “𝑥”).

 
8 x3
2
 7 x 3  1  0  8t 2  7t  1  0  t1  1  t 2 
1
8
.

 x 3
 t  x 3  1  x 3  1  0
 
  x  1 x 2  x  1  0

 
 x  1
x3  t   3 1   3 1   3 1   1  2 1 1  1
x  x  0  x   x  x    0 x
 x  t2  8 
 8  2  2 4 
 2
 1
S   1; 
 2

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Se os seus esforços forem vistos com indiferença, não desanime; também o Sol, ao nascer, dá um
espetáculo todo especial e, mesmo assim, a maioria da platéia continua dormindo. (Edu Francisco
Teixeira).

III. EQUAÇÕES RECÍPROCAS OU EQUAÇÕES DE COEFICIENTES SIMÉTRICOS.

ax3  bx2  bx  a  0 ou ax4  bx3  bx  a  0 ou ax4  bx3  cx 2  bx  a  0 .

Ex1  3 x 3  13 x 2  13 x  3  0 Ex2  x 3  x 2  x  1  0
 3 x 3  3  13 x 2  13 x  0  x3  1  x 2  x  0
 
 3 x 3  1  13 x  x  1  0  
 x 3  1  x x  1  0
 3 x  1x 2

 x  1  13 x  x  1  0   x  1x 2

 x  1  x x  1  0
  x  13x 2
 x  1  13 x   0   x  1x 2
 x  1  x   0
  x  13 x 2
 10 x  3  0   x  1x 2
 1  0
 x  1  0  3 x 2  10 x  3  0  x 1  0  x2  1  0

 x  1 x  3  x 
1  x  1 x   1
3  x  1 x  Ø
1 
S   ;1;3
3  S  1

EXERCÍCIOS.

Achar as raízes em ℝ de equações seguintes:

1) x 4  10 x 2  9  0 . 2) x 4  8 x 2  9  0 . 3) 4 x 4  17 x 2  4  0 . 4) x 4  2 x 2  3  0 .

5) x  18 x  81  0 . 6) 3x  26 x  9  0 . 7)  x  4 x  0 . 8) x  9 x  0 .
4 2 4 2 4 2 4 2

Achar as raízes em ℝ de equações seguintes:

1) x 6  28 x 3  27  0 . 2) x 6  19 x 3  216  0 . 3) 8x 6  65 x 3  8  0 . 4) 8x 6  7 x 3  1  0 .

1890 4
5) 7 x  x 3  119  0 . 6) x  97 x  1296  0 . 7) x  x 3  9  0 .
3 8 4 3

Achar as raízes em ℝ de equações seguintes:


1) 2 x 3  7 x 2  7 x  2  0 . 2) 2 x 3  5x 2  5x  2  0 . 3) x 4  4 x 3  6 x 2  4 x  1  0 .
4) 3x 4  10 x 3  10 x  3  0 . 5) 5x 4  26 x 3  26 x  5  0 . 6) 2 x 5  3x 4  5x 3  5x 2  3x  2  0 .

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