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Cursos das áreas de Ciências Sociais

Matemática
Trabalho com variáveis

1.1. Monómios e poliónmios

Definição: Chama-se monómio a expressão algébrica definida apenas pela


multiplicação e divisão que pode ser apresentado por um número ou uma letra ou
ainda por uma combinação de número(s) e letra(s).

2x
Ex: 2; 4ab; 10x²; 20xyz; 30abc; 2z; y; b³; 100ax³ ; y ...

Monómios semelhantes

Monómios semelhantes são expressões algébricas que possuem a mesma parte


literal.

Ex: 2x e 4x; 7x² e 8x²; 10ab e 3ab; 2ya e 6ya; 7bc e 9cb; 100z e 20z

Definição: Chama-se polinómio a soma algébrica de monómios irredutíveis.


Ex: 2𝑥 + 2𝑦

1.2. Adição e Subtraçãao de polinómios

Nota: Para adicionar ou subtrair polinómios devemos ter em conta sempre os


termos semelhantes, agrupando-os e se possível reduzi-los.

Ex: 2𝑥 + 2𝑦 + 3𝑥 − 7𝑦 + 5 = 2𝑥 + 3𝑥 + 2𝑦 − 7𝑦 + 5

= 5𝑥 − 5𝑦 + 5

Exercícios

1. Adicionar ou subtrair os seguintes polinómios:


a) 2𝑥 + 4𝑦 − 5𝑥 + 2𝑦 =
b) 2𝑥 2 + 5𝑥𝑦 + 7𝑦 2 − 9𝑥𝑦 − 3𝑥 2 =
c) 6x + (2x − 4) − 2 =
d) (m + 2n) − (p − 2n) − (n + p) =
x2 x3 x2 3x3 x
e) − − − −4+5=
2 3 4 2

f) 8x − 9x − x + xy + 6x 2 − 3x 3 − xy + 3x − 9 + 10x 2 − 20xy =
3 2

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x2 3x2 y 1 2 1
g) − + − 8 y 2 + x 2 − 6 + 5 y 2 − 4 𝑥 2 𝑦 + 10 =
5 4

1.3. Multiplicação de Polinómios

Nota: Para realizar a multiplicação de polinómios aplica-se a propriedade


distributiva. Isto é: cada monómio irá multiplicar os restantes monómios do outro
polinómio, assim sucessivamente até terminar.

Ex: (2𝑥 + 1)(𝑥 + 2) = 2𝑥 2 + 4𝑥 + 𝑥 + 2

= 2𝑥 2 + 5𝑥 + 2

Exercícios

1. Multiplicar os seguintes polinómios:


a) (3𝑥 − 1)(2𝑥 + 4) =
b) (5𝑚 − 3𝑛)(3𝑚 − 4𝑛) =
c) (−8𝑥𝑦 + 𝑥 2 𝑦 2 − 𝑥 3 𝑦 3 )(4𝑥 − 𝑦) =
1 3
d) (2 𝑥 2 − 2𝑎𝑥 + 𝑎2 ) (2 𝑥 2 − 𝑎𝑥 + 2𝑎2 ) =

e) (𝑥 + 2)(𝑥 − 5)(𝑥 − 1) =
3 5 4
f) 𝑥 2 (𝑦 2 − 3𝑥𝑦 + 8𝑥 2 ) − 𝑦 2 (4𝑥𝑦 − 2) 𝑥 2 + (4 𝑥𝑦 − 3𝑦 2 ) (− 5 𝑥𝑦 2 ) =

1.4. Valor numérico de um polinómio

Nota: Dado um polinómio 𝑷(𝒙) temos o seu valor numérico, tal que 𝒙 = 𝒂 é um
valor que se obtém substituido 𝒙 por 𝒂, onde 𝒂 ∈ 𝑸.

Ex: 𝑃(𝑥) = 2𝑥 2 + 4𝑥 + 𝑥 − 2 Para 𝑥 = 1

𝑃(1) = 2.12 + 4.1 + .1 − 2

𝑃(1) = 2 + 4 + 1 − 2

𝑃(1) = 5

Exercícios

1. Calucle o valor numérico das seguintes expressões:

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1
𝑎 = −1 𝑎=2
a) 6𝑎3 𝑏 2 − 5𝑎2 𝑏 3 + 9𝑎4 𝑏 para { e { 3
𝑏 = −2 𝑏 = −2
1
(𝑚−3𝑛)(𝑚−4𝑛) 𝑚=2
b) para {
𝑚+𝑛
𝑛 = −1
1
𝑎2 +2𝑏 2
𝑎 = −2
c) ( 𝑎2 −𝑏÷2 + 2) ÷ 2 − (𝑎 − 𝑏) para { 1
𝑏 = −3

𝑎2 −2𝑏 2 𝑎 = −1
d) [[𝑎 − (𝑏 − 𝑏 3 ] ÷ 3 − 𝑎÷2−1 para {𝑏 = − 1
3

1.5. Função Polinomial

É uma função polinomios 𝑃(𝑥) = 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + 𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−1 + ⋯ + 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥1 + 𝑎0, definida


para todo 𝑥 real, na qual 𝑎𝑛 , 𝑎𝑛−1 , …, 𝑎2 , 𝑎1 e 𝑎0 são números reais e 𝑛 ∈ 𝑁.

Ex:

 Função polinomial constante

𝑃(𝑥) = 3 → 𝑎0 = 3
𝑃(𝑥) = 𝑎0 {𝑃(𝑥) = −1 → 𝑎0 = −1
𝑃(𝑥) = 0 → 𝑎0 = 0

 Função polinomial do 1° grau

𝑃(𝑥) = 𝑥 + 1 → 𝑎1 = 1 … 𝑎0 = 1
𝑃(𝑥) = 𝑎1 𝑥 + 𝑎0 {𝑃(𝑥) = 5𝑥 − 1 → 𝑎1 = 5 … 𝑎0 = −1
𝑃(𝑥) = 𝑥 → 𝑎1 = 1 … 𝑎0 = 0

 Função polinomial do 2° grau

𝑃(𝑥) = 3𝑥 2 − 6𝑥 + 5 → 𝑎2 = 3 … 𝑎1 = −6 … 𝑎0 = 5
𝑃(𝑥) = 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0 {
𝑃(𝑥) = −𝑥 2 + 9 → 𝑎2 = −1 … 𝑎1 = 9 … 𝑎0 = 0

Grau do polinómio

O grau do polinómio é o grau do monómio de grau mais elevados.

Ex1: 3xy + 3x + 2 gr(P) = 2 Ex2: 4x 2 z − 5x + 12z gr(P) = 3

Exercícios

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1. Dado o polinómio 𝑃(𝑥) = (𝑚2 − 4)𝑥 3 + (𝑚 + 2𝑚)𝑥 2 + 3𝑥 + 1, determinar os
valores de 𝑚 para que:
a) gr(P) = 3
b) gr(P) = 2
c) gr(P) = 1
2. Dado o polinómio 𝐵(𝑥) = 𝑎𝑥 5 + 𝑏𝑥 4 + 𝑐𝑥 3 + 𝑑𝑥 2 + 𝑒𝑥 + 𝑓, complete:
a) gr(B) = 5 ↔ _________
b) gr(B) = 4 ↔ ______ e ______
c) gr(B) = 3 ↔ _______e ________
1.6. Polinómio Identicamente nulo e Polinómios idênticos

Um polinómio cujo os coeficientes dos seus termos são todos iguais a zero (0).
𝑃(𝑥) ≡ 0 lê-se: " 𝑃(𝑥) idêntico a zero"

𝑃(𝑥) ≡ 0 ↔ 𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1 = ⋯ = 𝑎2 = 𝑎1 = 𝑎0 = 0

Nota: Não é definido grau de um polinómio identicamente nulo.

Ex:

1. Determinar os valores de m, n e p para 𝑃(𝑥) = 𝑚𝑥 2 + 𝑛𝑥 2 + 2𝑚𝑥 − 𝑛𝑥 + 2𝑝 + 2


seja idêntico a zero.
Resolução
𝑃(𝑥) = (𝑚 + 𝑛)𝑥 2 + (2𝑚 − 𝑛)𝑥 + (2𝑝 + 2)
𝑚+𝑛=0
2
(𝑚 + 𝑛)𝑥 + (2𝑚 − 𝑛)𝑥 + (2𝑝 + 2) ≡ {2𝑚 − 𝑛 = 0
2𝑝 + 2
Resolvendo o sistema temos:
𝑚 = 1, 𝑛 = 2 𝑒 𝑝 = −1
2. Complete
a) (𝑎 + 𝑏)𝑥 3 − (𝑏 − 2)𝑥 ≡ 0 ↔ 𝑎 = ____𝑏 = ___
b) 𝑚𝑥 2 + 2𝑛𝑥 + 𝑝𝑥 + 𝑛 + 3 ≡ 0 ↔ 𝑚 = ____𝑛 = ___𝑝 = ___

Polinomios Idênticos

𝑃(𝑥)1 = 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + 𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−1 + ⋯ + 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥1 + 𝑎0 é idêntico a

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𝑃(𝑥)2 = 𝑏𝑛 𝑥 𝑛 + 𝑏𝑛−1 𝑥 𝑛−1 + ⋯ + 𝑏2 𝑥 2 + 𝑏1 𝑥1 + 𝑏 se, e somente se, 𝑎𝑛 = 𝑏𝑛 , 𝑎𝑛−1 =
𝑏𝑛−1 … 𝑎1 = 𝑏1 𝑒 𝑎0 = 𝑏0

Exercícios;

1. Determinar os valores de a e b para que


𝑃1 (𝑥) = (𝑎 + 2𝑏)𝑥 2 + (𝑎 − 1)𝑥 + (𝑎 + 𝑏) seja idêntico a 𝑃2 (𝑥) = 5𝑥 + 2.
2. Determinar os valores de m, n e p para que 𝑃1 (𝑥) = 𝑚𝑥 2 − 𝑛𝑥 + (𝑚 + 𝑛 − 𝑝)
seja idêntico a 𝑃2 (𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 + 4.
𝑎𝑥 𝑏 2𝑥 2 +7𝑥−15
3. Determinar a e b na identidade abaixo: + 𝑥+1 =
𝑥−3 𝑥 2 −2𝑥−3

1.7. Divisão de Polinómios


1.7.1 Divião de um polinómio por um monómio

Nota: Para efectuar a divisão de um polinómio por um monómio devemos dividir


cada termo do polinómio pelo monómio.

𝑎 𝑏 𝑐 𝑑
Isto é: (𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑) ÷ 𝑚 = 𝑚 + 𝑚 + 𝑚 + 𝑚

Ex:

Efectuar as divisões:

4 1
a) (6𝑎2 𝑏 − 3 𝑎2 𝑏 2 − 4𝑎𝑏 3 ) ÷ 3 𝑎𝑏 =

b) (−8𝑥 3 + 4𝑥 2 𝑦 − 6𝑥𝑦 4 ) ÷ 2𝑥𝑦 5 =


1.7.2 Divisão de um polinómio por um polinómio

Sejam os polinómios 𝑃(𝑥), e 𝐷(𝑥) não identicamente nulo. Dividir 𝑃(𝑥)por e 𝐷(𝑥) é
obter dois polinómios 𝑄(𝑥), (quociente)e 𝑅(𝑥), (resto) tais que:

𝑃(𝑥) ≡ 𝐷(𝑥). 𝑄(𝑥) + 𝑅(𝑥) 𝑔𝑟(𝑅) < 𝑔𝑟(𝐷)𝑜𝑢 𝑅(𝑥) ≡ 0

Nota: Se 𝑃(𝑥) é divisível por 𝐷(𝑥), temos divisão exata e 𝑅(𝑥) ≡ 0. Neste caso
𝑃(𝑥) ≡ 𝐷(𝑥). 𝑄(𝑥).

 Numa divisão o quociente o resto são unicos

Método de chave ou Euclides

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Nota: Para dividir polinómios usando método de chaves devemos seguir alguns
passos:

 Escrever os polinómios em ordem decrescente (dividendo e divisor) dos seus


expoentes e completá-los quando necessário, com o termo de coeficiente
zero.
 Dividir termo de maior grau do dividendo pelo termo de maior grau do
divisor, obtendo o 1º termo do quociente.
 Multiplicar o termo obtido do quociente por todos os termos do divisor e
adicionar o produto assim obtido com os sinais trocados ao dividendo.
 Como o resto parcial ainda não apresenta grau menor do que o divisor
então repetimos o processo até obter um valor nulo.

Exercícios:

1. Determinar o quociente e o resto das seguintes divisões:


a) (−14𝑥 2 + 4𝑥 3 + 14𝑥 − 4) ÷ (−4 + 2𝑥)
b) (𝑥 5 − 1) ÷ (𝑥 + 1)
c) (6𝑥 3 − 7𝑥 2 + 9𝑥 + 1) ÷ (2𝑥 2 − 𝑥 + 2)

Método dos coificientes a determinar ou método de Descartes

Sabe-se que: 𝑃(𝑥) ≡ 𝐷(𝑥). 𝑄(𝑥) + 𝑅(𝑥) onde

𝑔𝑟(𝑄(𝑥)) = 𝑔𝑟(𝑃) − 𝑔𝑟(𝐷) e 𝑔𝑟(𝑅) < 𝑔𝑟(𝐷)

Teorema de resto ou D´Alembert

Se 𝑃(𝑥) é divisível por (𝑥 − 𝑎), então a é a raiz de 𝑃(𝑥) ou seja:

𝑃(𝑎) = 𝑟 → 𝑃(𝑎) = 0 então 𝑟 = 0

Exercícios:

1. Determina o resto na divisão:


a) 𝑃(𝑥) = 𝑥 3 − 5𝑥 2 + 3𝑥 + 4 por (𝑥 + 1)
b) 𝑃(𝑥) = 𝑥 2 + 3𝑥 + 4 por (𝑥 − 5)

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Dispositivo prático de Briot- Ruffini (Professor deve falar)

Exercícios
1. Dados 𝑃(𝑥) = 4𝑥 4 − 3𝑥 3 + 𝑥 2 + 9𝑥 + 9 e 𝐷(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 2 + 5 , obter o
quociente e o resto da divisçao de 𝑃(𝑥) 𝑝𝑜𝑟 𝐷(𝑥).
𝑚 𝑛 4𝑥−17
2. Determine m e n na identidade: + 𝑥−7 ≡ 𝑥 2 −3𝑥−28
𝑥+4

3. Dado o polinómio 𝑃(𝑥) = 2𝑥 3 + 3𝑥 2 − 8𝑥 − 9 temos: 𝑃(2) = , 𝑃(−3) =,


4. Determinar o valor a na divisão de 𝑃(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑎𝑥 2 − 5𝑥 + 1 por (𝑥 − 2), o
resto seja 11.
5. Determine m de modo que o polinómio 𝑃(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 + 𝑚𝑥 + 𝑚 seja
divisível por (𝑥 + 3).
6. Determine p e q do polinómio 𝑃(𝑥) = 𝑥 4 + 𝑝𝑥 3 + 𝑞𝑥 2 − 6𝑥 + 4 para que seja
divisivel por 𝑥 2 − 3𝑥 + 2
7. Dados os seguintes polinomios

1
𝐴(𝑥) = 2𝑥 3 + 4𝑥 − 2 e : 𝐵(𝑥) = − 2 𝑥 3 − 4𝑥 − 2

Calcule:

a) 𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) =
b) 𝐴(𝑥) − 2𝐵(𝑥) =
𝑥
c) 𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) =
4
1
d) 3𝑥𝐴(𝑥) − 3 𝐵(𝑥) =

1.8. Produtos notáveis

 Quadrado do Binómio

Quadrado da soma: (𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎2 + 2𝑎𝑏 + 𝑏 2


Quadrado da diferença: (𝑎 − 𝑏)2 = 𝑎2 − 2𝑎𝑏 + 𝑏 2

 Diferença de quadrados
𝑎2 − 𝑏 2 = (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏)

 Diferença cúbica
𝑎3 − 𝑏 3 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )

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 Soma cúbica
𝑎3 + 𝑏 3 = (𝑎 + 𝑏)(𝑎2 − 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )

Triângulo de Pascal (Professor deve falar)

Exercícios

1. Transformar em produto as seguintes expressões:

1
a) 𝑥 2 − 4 =
b) 64𝑎3 + 9 =
8𝑏 3 1
c) −8=
27
2 9
d) 𝑥 − 3𝑥 + 4 =
2. Transformar os binómios em soma de monómios:

1 2
a) (2 − 𝑥) =
b) (𝑦 − 𝑥)5 =
c) (2𝑚 + 3)4 =
3 3 3
d) ( √2 + √3) =
1.9. Decomposição de um polinómio em factores

Para decompor polinómios em factores, aplicando a propriedade distributiva,


procuramos os factores comuns e pomo-los em evidência.

Ex1: 6x3 + 4x = 2x(3x2+2) Ex2: 9y3 - 18y2= 9y2.(y-1)


Factorizar utilizando os casos notáveis da multiplicação (Professor deve falar)
Exercícios
1. Factorizar os seguintes polinómios:
a) 4𝑚2 − 49 =
b) 15𝑥 3 + 20𝑥 2 + 5𝑥 =
c) 36𝑥 3 𝑦 − 9𝑥𝑦 2 =
d) 9 − (3𝑥 − 1)2 =
e) 3𝑎𝑏 + 2𝑏2 − 7𝑎𝑏2 − 4𝑎3 𝑏 =
f) 2𝑎𝑐 + 𝑏𝑐 − 𝑐𝑦 + 𝑦𝑧 =
g) 𝑥 2 𝑦 2 − 8𝑥𝑦 − 𝑧 2 + 16 =
1.10. Fracções Algébricas (Professor deve falar)
1.10.1. Soma de Fracçoes Algébricas
1.10.2. Produto de Fracçoes Algébricas

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1.10.3. Divisão de Fracçoes Algébricas
1.11. Simplificações de Expressões Algébricas

Para simplificar as expressões algébricas é necessário que tanto o numerador e o


denominador estejam em produto de fracções.

Exercícios

1. Simplificar as seguintes epressões:


ℎ3 +2ℎ2 𝑥+ℎ𝑥 2
a) =
ℎ3 +3ℎ2 𝑥+3ℎ𝑥 2 +𝑥 3
𝑎 𝑏
+ +2
b) 𝑏 𝑎
1 1 =
+
𝑎 𝑏

𝑥 2 +𝑦 2 +𝑧 2 −2𝑥𝑦+2(𝑥−𝑦)𝑧
c) =
(𝑥−𝑦)2 −𝑧 2

2𝑥 −1 −2−1 1
d) ÷ =
𝑥 −1 −2−1 (2𝑥+𝑥 2 )2

𝑚4 −26𝑚2 +25
e) =
𝑚4 −625
𝑥 2 −𝑧 2 −14𝑥𝑦+49𝑦 2
f) =
𝑥−𝑧−7𝑦

Potenciação e Radiciação. Propriedades de Potências e Radicais


2.1. Potência

Definição:
Potência é uma expressão onde figura uma base e um expoente escrita na forma
an, com a ≠ 0.
Expoente
an
Base

Potencia
O expoente indica o número de vezes que se repete a base, e a base é o factor
que se repete.
𝐚𝐧 = 𝐚 × 𝐚 × 𝐚 × 𝐚 × 𝐚 × 𝐚 … 𝐚(𝐧𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬)
Ex1: a) 73= 7x7x7 = 343
b) 62= 6x6 = 36

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2.2. Expoente zero e Expoentes inteiros
 𝑎0 = 1
 𝑎1 = 𝑎
1
 𝑎−1 = 𝑎

2.3. Regras operatórias



am .an = am + n

am . bm = (a b) m

 𝒂𝒎
am : an = am – n ou = 𝐚𝐦−𝐧 , com a ≠ 0
𝒂𝒏

 𝐚 𝐦
am : bm = (a: b) m ou = ( )
𝐛

(𝐚𝐦 )𝐧 = 𝐚𝐦.𝐧
 𝟏
𝐚−𝐧 = 𝐚𝐧

 𝐚 −𝐧 𝐛 𝐧
(𝐛) = (𝐚)

Exercícios
1- Calcule os valores das expressões utilizando as regras de potências:

a) (−3)8 . (−3)4 ÷ (−3)6 =


1 4 1 1 2 5 6
b) ( ) ∙ (− + ) ÷ ( ) =
6 3 2 6
c) (−3)8
∙ (−3) 4
÷ (−3)11 =
d) (−1)5 − (−1)4 =
27 ×29 ×2
e) (23 )5
+ 63 ÷ 62 =
1 2 2
f) (3 ∙ 5) ∙ 152 =
g) (−7)5 ∙ (−7)3 ÷ (−7)7 + (12 )3 =
3
1 2 1 6
h) [(− 2) ] ∙ (− 4) + 23 =
3
3 2 3 6
i) [(− 8) ] ÷ (− 8) =
j) 30 + (−5)7 ÷ [(−5)2 ]3 =

2.4. Radiciação

A radiciação é a operação matemática inversa da potenciação.

𝑛
Ex.: √𝑎 = 𝑏 ⇔ 𝑏 𝑛 = 𝑎.

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1
𝑛
√𝑎 = 𝑎 𝑛

Simbolicamente:

Onde: 𝑛 > 1, se n for par, então 𝑎 ≥ 0. 𝑛 ∈ IN

Observação: Se o índice é igual a dois não é necessário representá-lo.

Nota:

 Se o índice for par(n) e o radicando positivo (a), admite duas soluções; uma
positiva e outra negativa.
𝑎 > 0 ev n é par: Duas soluções

Ex: √49 = ±7

 Se o índice for ímpar, o radicando pode ser positiva ou negativa, admite uma
solução com o sinal do radicando.
𝑎 > 0 e n impar: Uma solução positiva
𝑎 < 0 e n impar: Uma solução negativa

3
a) √125 = 5 Porque53 = 125
3
b) √−8 = −2 Porque= (−2) × (−2) × (−2) = −8

 Se o índice for par e o radicando negativo, não tem solução em R.

Ex: √−4 = N/S

2.5. Propriedades dos radicais


1. O valor aritmético de um radical não se altera quando multiplicamos ou
dividimos o índice e o expoente do radicando por mesmo número diferente
de zero.

3 2×3 6
Ex.:√72 = √72×2 = √74

2. O radical de um produto é igual ao produto de radicais.

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Ex: √3 × 7 = √3 × √7
3. O radical de um quociente é igual ao quociente de radicais.

5 √5
Ex: √2 =
√2

4. Radiciação de radicais

Multiplicam-se os índices e conserva-se o radicando.

3
Ex: √√5 =
3×2 6
√5 = √5

1. Radicais homogéneos (radicais que possuem o mesmo índice)

Na multiplicação ou na divisão de radicais homogéneos, mantêm-se o índice


comum, multiplicamos ou dividimos os coeficientes e os radicandos.
Exemplos:
a) 5√3 × 2√7 = 5 × 2√3 × 7
= 10√21
8 20
b)8√20 ÷ 4√10 = 4 √10

= 2√2
2. Radicais heterogéneos (radicais que possui índices diferentes)
Neste caso, devemos, inicialmente, reduzir ao mesmo índice.
Primeiro devemos tirar o MMC entre os índices. Este MMC será o índice do
radical. Depois dividimos o MMC pelo índice de cada um dos radicais iniciais e
multiplicamos cada resultado obtido pelo expoente do respectivo radicando.
Exemplo:

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3 6 6
a) √5 × √2 = √53 × √22
6 6
= √125 × √4
6
= √125 × 4
6
= √500
2.6. Adicção e subtração de raízes

Nota: Radicais Semelhantes sãoaqueles que possuem o mesmo índice e o mesmo


radicando.

Ex:√2 e 5√2; −7√3 e 2√3 , etc.

Nota:Só é possível somar algebricamente radicais semelhantes, ou seja radicais


que possuem mesmo índice e o mesmo radicando e, para tal, adicionamos os
coeficientes e mantemos o radical comum.

Ex:√2 + 3√2 − 7√2 = (1 + 3 − 7)√2 = −3√2

a) 7√8 + √32 + 4√18 = 7√4 × 2 + √16 × 2 + 4√9 × 2


= 7 × 2√2 + 4√2 + 4 × 3√2
= 14√2 + 4√2 + 12√2
= (14 + 4 + 12)√2 = 30√2

Observação: Os radicais não semelhantes (aqueles que possuem o mesmo índice


mais radicando diferentes), para adicionar ou subtrair-los deve-se simplificar os
radicandos até encontrarmos radicais semelhantes caso seja possível.

Ex:
a) 2√3 + √12 = 2√3 + √4.3 b) √50 − √32 = √25.2 − √16.2
= 2√3 + √4. √3 = √25. √2 − √16. √2
= 2√3 + 2√3 = 5√2 − 4√2
= (2 + 2)√3 = (5 − 4)√2
= 4√3 = √2

Exercícios

1- Adiciona e subtrai os seguintes Radicais:

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a) 49  16 𝑖) 4 63  7

b) 3
8  4 16 h) 50  18  8
c)  5 9  2 169 𝑗) 55 3  25 3  25 3  5 3 
d) 103 2  43 2  3 2
𝑘) 25 3  2 3  3 3  35 3
e) 18  2 50
l) 2 27  5 12
f) 3 5  5  6 5

𝑚) 12  75  108
g)  4  3 5  23 5  4

2.7. Racionalização de denominadores

Nota: Racionalização de denominadores, consiste na conversão de uma fracção de


denominador irracional em outra equivalente de denominador racional. Ou seja, consiste em
tirar a raíz do denominador.

1º Caso: Quando o denominador é da √𝒂. Neste caso, devemos multiplicar o numerador e o


denominador pelo factor √𝒂 .

1 1 √2 √2 √2 √2 √2 √3 √6 √6
a) = × = 2 = b) = 2√3 × = 2 =
√2 √2 √2 (√2) 2 2√3 √3 2(√3) 6

𝒏
2º Caso: Quando o denominador é da 𝒂 √𝒃𝒎 , onde 𝒏 > 2. Neste caso, devemos multiplicar o
𝒏
numerador e o denominador pelo factor √𝒃𝒏−𝒎 ,de modo a tornar o expoente do radicando
igual ao índice do radical.
3 3 3 3 3
2 2 √23−2 2 √2 2 √2 2 √2 2 √2 3
Ex: a) 3 = 3 ×3 = 3 ×3 = 3 = 3 = = √2
√22 √2 2 √23−2 √2 2 √2 √22 ×2 √23 2

3º Caso: Quando o denominador possui uma destas formas: √𝒂 ± √𝒃; 𝒂 ± √𝒃𝑜𝑢√𝒂 ± 𝒃. Neste
caso, deve-se multiplicar o numerador e o denominador pelo conjugado do denominador.

EXPRESSÃO CONJUGADO
√𝒂 + √𝒃 √𝒂 − √𝒃
√𝒂 − √𝒃 √𝒂 + √𝒃
𝒂 + √𝒃 𝒂 − √𝒃
𝒂 − √𝒃 𝒂 + √𝒃
√𝒂 + 𝒃 √𝒂 − 𝒃
√𝒂 − 𝒃 √𝒂 + 𝒃

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Cursos das áreas de Ciências Sociais
Matemática

1 1 √3−√2
Ex: = ×
√3+√2 √3+√2 √3−√2
1 × (√3 − √2)
=
(√3 + √2) × (√3 − √2)
√3−√2
‘= 2 2
(√3) −(√2)
√3 − √2
=
3−2
√3 − √2
= = √3 − √2
1
Exercícios

1. Racionalize as seguintes expressões:


2 3 9√2
a) =, =, =
√3 √2 √3 3
g) =
√4−√5
√3
b) = 6
√8
h) =
1−√2
3
c) 3 = 3
√9
i) =
√3
2
d) =
√2+1 √5
j) =
√7
5
e) =
√6 25
k) =
√5
3
f) 5 =
√9 2
l) =
3−√2

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Equações e Inequações

3.1. Equações lineares variável

É uma igualdade providas de pelo menos uma variavel de grau 1.

1. Reoslve as seguintes equações:


a) 2𝑥 − 7 = 11
2𝑥+5 7𝑥+19 2𝑥+1
b) 3𝑥 + = 16 − −
7 2 3
3(2𝑥+5) 3
c) =𝑥−7 5
5
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
d) − 3 + 4 − 6 + 8 + 12 = 11
2

3.2. Equações do 2° grau

Definição: Chama-se equação do 2º grau a uma incógnita, toda a equação


equivalente a uma do tipo 𝐚𝐚𝐚 𝐚𝐱 𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄𝐚𝐚𝐚 = 𝟎𝐚, com a, b e c constantes
reais e a≠0.

 Equação do tipo 𝐚𝐱 𝟐 = 𝟎
Seja a equação: 2𝑥 2 = 0
0
𝑥2 =
2
𝑥 2 = 0⇔ 𝑥 = 0
Logo, S={0}
 Equações de tipo 𝐚𝐱 𝟐 = 𝟎, tem sempre uma solução real.

 Equação do tipo: 𝐚𝐱 𝟐 + 𝐛𝐱 = 𝟎
Seja a equação 2𝑥 2 + 3𝑥 = 0
𝑥(2𝑥 + 3) = 0
𝑥 = 0 ˅ 2𝑥 + 3 = 0
2𝑥 = −3
3
𝑥=−
2
3
S= {0; − 2}

 Equações de tipo 𝐚𝐱 𝟐 + 𝐛𝐱 = 𝟎, tem sempre duas soluções reais, sendo uma


delas nulas.

 Equação do tipo: 𝐚𝐱 𝟐 + 𝐜 = 𝟎
Seja a equação 2𝑥 2 − 1 = 0
2𝑥 2 = 1

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1
𝑥2 =
2
1
𝑥 = ±√
2
1 1
S= { − 2 ; }
2

Obs: uma equação do 2º grau do tipo 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄 = 𝟎 tem duas soluções simétricas
se a e c têm sinais contrários e é impossível se a e c têm o mesmo sinal.

De modo geral, sendo 𝑎 ≠ 𝑜, temos:


𝑐 𝑐
 Se − 𝑎 > 0 , então 𝑥 = ±√𝑎
𝑐
 Se − 𝑎 < 0, é uma equação impossível.

Resolução de equação do 2º grau completa

A determinação da raiz de uma equação do 2º grau completa (𝐚𝐱 𝟐 + 𝐛𝐱 + 𝐜 =


𝟎), com 𝐚 ≠ 𝟎 pode ser obtida através de uma fórmula que foi demonstrada por
Bhaskara que foi matemático indiano. Assim essa fórmula ficou conhecida como
Bhaskara ou fórmula resolvente.

−b±√∆
x= , onde:
2a

∆= b2 − 4ac
sendo: ∆→ Delta ou descriminante.

O sinal do descriminante (∆) determina a quantidade de raízes da equação.

 ∆> 0 Duas raízes reais distintas.


 ∆> 0 Uma raiz real.
 ∆> 0 Nenhuma raiz real.

Ex:

1. Resolve a seguinte equação usando a fórmula resolvente:

a) 2x 2 + 3x − 2 = 0
a = 2 b = 3 c = −2

∆= 𝐛𝟐 − 𝟒𝐚𝐜

∆= 32 − 4.2. (−2)

∆= 9 + 16 = 25

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−b ± √∆
x1,2 =
2a

−3 ± √25
x1,2 =
2.2
−3 ± 5
x1,2 =
4
−3 + 5 −3 − 5
x1 = v x2 =
4 4
2 −8
x1 = v x2 =
4 4
1
x1 = v x2 = −2
2

𝟏
C.S= {−𝟐; 𝟐}

3.3. Equação biquadrada

Definição: Chama-se equação biquadrada a toda equação do 4º grau redutível a


forma 𝐚𝐱 𝟒 + 𝐛𝐱 𝟐 + 𝐜 = 𝟎que pode ser convertida em uma equação do 2º grau
onde a ≠ 𝟎 e a, b e c números reais, sendo;

𝐚𝐱 𝟒 →Termo biquadrático
𝐚𝐱 𝟐 →Termo quadrático
𝐜 →Termo independente.

Not𝐚𝟏 : Toda equação biquadrada o expoente da variável é par.

Ex.: a) x 4 + 4x 2 + 3 = 0
b) 2x 4 − 2x 2 = 0

Resolução de uma equação biquadrada

Para resolver uma equação biquadrada (encontrar as raízes) é preciso


transformá-la em uma equação do 2º grau, para tal, utiliza-se o método de
mudança da variável que consiste em trocar a variável x por uma outra letra
qualquer

Exemplo:

Resolve a seguinte equação biquadrada:

a) 𝐱 𝟒 − 𝟏𝟎𝐱 𝟐 + 𝟗 = 𝟎

(x 2 )2 − 10x 2 + 9 = 0

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Fazendo: x 2 = y

y 2 − 10y + 9 = 0

Exercícios

1. Encontre as soluções das seguintes equações:

a) 2𝑥 2 − 8𝑥 = 0
b) 𝑥 2 − 16 = 0
c) 3𝑥 2 + 12 = 0
d) x(x − 16) + 3 = −3
e) (x + 3)2 = 0
f) 2x 2 − 6x − 8 = 0
g) −x 2 + 5x − 6 = 0
h) x 4 − 8x 2 + 16 = 0
i) 5x 4 + 25x 2 = 0
j) x 4 + 4x 2 + 3 = 0
k) 3x 4 + 10x 2 = x 2 − 9 + 2x 4

2. A soma de um número com o seu quadrado é 90. Calcula esse número?


3. A soma das raizes da equação ax 2 + (2 − 4𝑎)𝑥 − 20 = 0 é 5 e o produto é
3. Qual é o valor de 𝑎 + 𝑏?
4. Calcule K na equação x 2 − 9𝑥 + 𝑘 = 0 para que o produto das raízes seja 9.
5. Determina o valor de m na equação 12x 2 − 𝑚𝑥 − 1 = 0, de modo que a
5
soma das raízes dessa equação seja .
6
6. Determina o valor de k na equação 5x 2 − 10𝑥 + 2k= 0, de modo que a
equação tenha raizes distintas.
7. Determina o valor de n na equação x 2 − 4𝑥 + n= 0, de modo que a
equação não tenha raizes reais.

3.4. Equações Irracionais

São aquelas que envolvem radicais ou seja a variável aparece no radical.

Resolve

a) 𝑥 = √𝑥 + 2
b) √2𝑥 + 3 − √𝑥 + 1 = 1
c) √2√7𝑥 + 2 = √3𝑥 + 2
d) 2√𝑚 − 1 = √2√3
3

3
e) √𝑥 + 1 − √𝑥 + 1 = 4

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3.5. Equações com valores modulares

Para fazermos o estudo das equações modulares devemos ter em conta as


seguintes operações

 |𝑎| = 𝑏 → 𝑎 = 𝑏 v𝑎 = −𝑏 onde 𝑏 > 0


 |𝑎 + 𝑏| ≤ |𝑎| + |𝑏|
𝑎 |𝑎|
 |𝑏| = |𝑏|
 |𝑎𝑏| = |𝑎||𝑏|

Ex: |𝑥 − 1| = 3

x − 1 = −2 v x−1= 2

x = −1 v x=3

Exercícios
𝑡+1
a) |3𝑡−7| = 3
b) |5 − 3𝑎| = 12
c) |𝑘 + 7| = |2𝑘 − 1|
d) |𝑥 + 1| − |5𝑥 + 5| = 3
e) |𝑚 + 5| = −7

3.6. Inequaçoes lineares com uma variável

É uma expressão provida de uma desigualidade>, <, ≥ 𝑒 ≤.

Determina o conjunto solução das seguintes inequações em dforma doe intervalo

a) 3x − 7 < 3
3x
b) +1≤4
2
2x 2x
c) ≥9− −x
3 3
d) c) 11 − x ≥ 3
e) 8– 7x ≤ −3x– 16
f) e) 23 − 4x ≥ 3
10 28
g) ≤ 17x +
3 3
1
h) g) 2x − 1 > +x
2

Desigualidades fraccionarias

Para resolver inequações de grau 𝑛 ≥ 𝟐 e inequações fraccionárias têm dois


métodos análitco e de Tabela.

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Método Análitco

 Forma Fraccionaria
𝑃(𝑥) 𝑃(𝑥) ≤ 0 𝑃(𝑥) ≥ 0
a) 𝑄(𝑥) ≥ 0 → { 𝑉 {
𝑄(𝑥) < 0 𝑄(𝑥) > 0
𝑃(𝑥) 𝑃(𝑥) ≤ 0 𝑃(𝑥) ≥ 0
b) 𝑄(𝑥) ≤ 0 → { 𝑉 {
𝑄(𝑥) > 0 𝑄(𝑥) < 0
 Forma Quadrica
b c
a) ax 2 + bx + c ≥ 0 ↔ a(x 2 + a x + a) ≥ 0

𝑥 − 𝑥1 ≤ 0 𝑥 − 𝑥2 ≥ 0
{ 𝑉 {
𝑥 − 𝑥2 ≤ 0 𝑥 − 𝑥2 ≥ 0
b c
b) ax 2 + bx + c ≤ 0 ↔ a(x 2 + x + ) ≤ 0
a a

𝑥 − 𝑥1 ≤ 0 𝑥 − 𝑥2 ≥ 0
{ 𝑉 {
𝑥 − 𝑥2 ≥ 0 𝑥 − 𝑥2 ≤ 0

Método Tabela

1. Transformar a inequação numa equação (trocar o sinal de desigualdade pelo


sinal de igualdade);
2. Determinar as raízes da equação;
3. A partir dos factores(x − x1 )(x − x2 ), Construir a tabela;
4. Aplicar os conceitos do estudo dos sinais;
5. Analisar os resultados e dar o conjunto de solução.

Exemplos:

a) x 2 + 3x − 10 < 0
−b ± √∆
x1,2 = 2a
2
x + 3x − 10 = 0
(usando a fórmula resolvente)
−3±√49
x1,2 = 2.1
a=1 b=3 c = −10
−3 ± 7
x1,2 =
2
2
∆= b − 4ac
−3+7 −3−7
x1 = v x2 =
2 2
∆= 32 − 4.1. (−10)
4 −10
x1 = 2 v x2 = 2
∆= 9 + 40

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𝐱𝟏 = 𝟐 v 𝐱 𝟐 = −𝟓
∆= 𝟒𝟗

(x − x1 )(x − x2 ) =0
(x − 2)[x − (−5)] =0
(x − 2)(x + 5)=0

-∞ -5 2 +∞

X -6 0 4
x-2 - - +
X+5 - + +
(𝐱 − 𝟐)(𝐱 + 𝟓) + - +

C.S.=]−5; 2[

Resolve as seguintes inequaçõs:


2𝑥+6
a) <0
𝑥+4
(𝒙−𝟏)(𝒙−𝟒)
b) ≤𝟎
(𝒙−𝟐)(𝒙−𝟓)
2𝑥+3
c) 𝑑 ≥ −1
𝑥−1
𝑥 2 −2𝑑𝑥𝑑−𝑑3
d) ≥1
𝑥𝑑2 −𝑥−𝑑2
2𝑥−2𝑑
e) <0
𝑥+4
2
f) x + 4x − 5 ≤ 0
g) x 2 − 6x + 3 > 0
h) x 2 + 8x ≥ 0
i) 9x 2 + 12x − 3 < 0
j) x 2 − 10x + 25 < 0

3.7. Funções exponenciais e logarítmicas. Propriedades.

3.7.1. Função exponencial (𝒚 = 𝒂𝒙 )

Definição: Dado um número real a, tal que 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1, chamamos função


exponencial de base a função.

𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙

Ou seja, a cada número real x corresponde a um único número real. 𝒚 = 𝒂𝒙

Nomeclatura

𝒚 = 𝒂𝒙 ,

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onde: 𝒚 → 𝒑𝒐𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 (𝒚 ∈ 𝑹), 𝒂 → 𝒃𝒂𝒔𝒆 (𝟎 < 𝑎 ≠ 1)𝒆 𝒙 → 𝒆𝒙𝒑𝒐𝒆𝒏𝒕𝒆 (𝒙 ∈ 𝑹)

Propriedades

 Dominínio D= R
 Imagem Im= 𝑹+
 𝒂 > 0 → Função crescente
 𝒂 < 0 → Função decrescente

3.7.2. Função logarímtmica (𝒚 = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒙)

Definição: É a inversa da função exponencial. 𝒚 = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒙

Nomeclatura

𝒚 = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒙,

onde:

𝒚 → 𝒍𝒐𝒈𝒂𝒓í𝒕𝒎𝒐 (𝒚 ∈ 𝑹), 𝒂 → 𝒃𝒂𝒔𝒆 (𝟎 < 𝑎 ≠ 1)𝒆 𝒙 → 𝒍𝒐𝒈𝒂𝒓𝒊𝒕𝒎𝒂𝒏𝒅𝒐 (𝒙 ∈ 𝑹+ )

Propriedades

 Dominínio D= 𝑹+
 Imagem Im= 𝑹
 𝒂 > 0 → Função crescente
 𝒂 < 0 → Função decrescente

Exercícios

1. Represente graficamente as seguintes funções:


a) 𝒚 = 𝟐𝒙
𝟏
b) 𝒚 = (𝟐)𝒙
c) 𝒚 = 𝟑𝒙
d) 𝒚 = 𝐥𝐨𝐠 𝟑 𝒙,
e) 𝒚 = 𝐥𝐨𝐠 𝟏 𝒙,
𝟑

3.7.3. Estudo dos Logaritmos

Definição: Chamamos logaritmo de um número real e positivo b, em relação a


uma base a, positiva e diferente de um, ao expoente que se deve dar a base a,
para que resulte um potência igual a b.

Ou seja: 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒃 = 𝒄 ↔ 𝒂𝒄 = 𝒃

Condiçoes de existência do logaritmo c

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𝒃>0𝑒0<𝑎 ≠1

Exercícios

Calcule:

a) log 2 8 = 𝑐
b) log 6 6 = 𝑥
c) log 5 0,04 = 𝑦
d) log 2 1 = 𝑐

Como 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒃 = 𝒄 ↔ 𝒂𝒄 = 𝒃 temos:

 log 𝑎 1 = 1
 log 𝑎 𝑎 = 1
 log 𝑎 𝑎𝑛 = 𝑛
 aloga b = 𝑏
 𝑐𝑜 log 𝑎 𝑏 = − log 𝑎 𝑏

Propriedades dos logaritmos

 Logaritmo do produto: log 𝑎 (𝐴. 𝐵) = log 𝑎 𝐴 + log 𝑎 𝐵


𝐴
 Logaritmo do quociente log 𝑎 (𝐵) = log 𝑎 𝐴 − log 𝑎 𝐵
 Logaritmo da potência log 𝑎 (𝐵𝑛 ) = 𝑛. log 𝑎 𝐵
𝑛 1
 Logaritmo da Riaz N-ésima log 𝑎 √𝐴 = 𝑛 log 𝑎 𝐴
log𝑐 𝑏
 Mudança de base log 𝑎 𝑏 =
log𝑐 𝑎

3.7.4. Equações Logarítmicas

São resolvidas aplicando as propriedades dos logaritmos e observando as


condições de existência analiasadas na definição do lagaritmo.

1. Resolve as seguintes equações


a) log 2 (𝑥 − 3) + log 2 5 = 1
b) log17 𝑥 + log17 (𝑥 + 1) = log17 6
c) 2−log 2 (𝑥 − 3) = log 2 𝑥
d) log 2 (𝑥 + 8) − 𝑐𝑜 log 4 1 = 𝑐𝑜log 2 (𝑥 + 6)
e) log 𝑥 2 = log(10 − 3𝑥)

3.7.5. Inequações Logarítmicas

São resolvidas aplicando as propriedades dos logaritmos, observando as


condições de existência e aplicando as seguintes propriedades:

Comparação de logaritmos – desigualidades

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 Para 𝐚 > 1, 𝑙𝑜𝑔𝒂 𝒃 > 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒄 ↔ 𝒃 > 𝑐
 Para 𝟎 < 𝐚 < 1, 𝑙𝑜𝑔𝒂 𝒃 > 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒄 ↔ 𝒃 < 𝑐

Exercícios

1. Resolve as seguintes inequações logarítmicas


a) log 2 (2𝑥 − 5) > log 2 (𝑥 + 3)
b) log 0,25(3𝑥 − 8) > log 0,25 (𝑥 + 4)
c) log 5 (2𝑥 − 1) − log 5 (𝑥 − 3) > 0
2𝑥
d) log 1 3𝑥 < log 1 ( 3 − 1)
2 2

3.7.6. Equações Exponencias

São as equações em que a incógnita figura no expoente.

Algumas são resolvidas com aplicação de logaritmos enquanto que em outras


basta aplicar as propriedades de potências.

Exemplo: Resolve a equação

a) 3𝑥 = 7

Solução

3𝑥 = 7 → log 3𝑥 = log 7 → 𝑥. log 3 = log 7

log 7
x= ≈ 1,8
log 3

b) 5𝑥−1 = 25

Solução

5𝑥−1 = 52 → 𝑥 − 1 = 2 → 𝑥 = 3

Exercícios

1. Resolve as seguintes equações;


a) 7𝑥 + 7𝑥+1 = 16
2
b) 7𝑥 −5𝑥+6 = 1
c) 9𝑥 + 3𝑥 = 12
d) 2𝑥 = 16
1
e) 16𝑥 = 22𝑥+1
f) 22𝑥 − 6. 2𝑥 + 8 = 0
g) 3𝑥 . 2𝑥 + 6𝑥 = 12

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3.7.7. Inequações exponenciais

Para resolver uma inrquação exponencial devemos ter em conta as seguintes


propriedades:

𝑎 𝑥 > 𝑎𝑛 → 𝑥 > 𝑛
 Se 𝐚 > 1 vem {𝑎 𝑥 < 𝑎𝑛 → 𝑥 < 𝑛
𝑥, 𝑛 ∈ 𝑅
𝑎 𝑥 > 𝑎𝑛 → 𝑥 < 𝑛
 Se 𝟎 < 𝐚 < 1 vem {𝑎 𝑥 < 𝑎𝑛 → 𝑥 > 𝑛
𝑥, 𝑛 ∈ 𝑅

Exercícios

Resolve as seguintes inequações;


2
a) 7𝑥 −5𝑥+6 > 1
1
b) 16𝑥 < 22𝑥+1
1 1
c) (2)𝑥−1 < (2)2𝑥−2
d) 4𝑥 − 5. 2𝑥 > −4

3.8. Sistemas de equações lineares (Professor deve falar)

3.9. Equações fraccionários (Professor deve falar)

Funções Elementares

4.1. Funções Elementares

Polinomial
Racional {
𝐹𝑢𝑛ç𝑜𝑒𝑠 algébricas { Fraccionária
Irracional
Funçoes Exponencial
𝐹𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝑛ã𝑜 algébricas { Logarítmicas
{ Trigonométricas

Definição:

Função é Uma correspondência entre um conjunto A e um conjunto B, em que


cada elemento 𝑥 do conjunto A se faz corresponder a um único ( apenas um)
elemento 𝑦 do conjunto B. Ou seja é uma correspondência unívoca.

Domínio da função 𝒚 = 𝒇(𝒙)

É o conjunto de números atribuidos a 𝑥 de forma a satisafzer a função.

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Para definirmos uma função devmos ter em conta as seguintes propriedades:

 Se a funçao 𝒚 = 𝒇(𝒙) não tiver algumas restrições ou limitações então o


domínio é o conjunto dos números reais.
 Se o argumento da funçao estiver no denominador, o denominador deve ser
diferente de zero.
 Se o argumento da funçao for radicando de um radical de índice par, o
radicando deve ser maior ou igual a zero.
 Se o argumento da funçao for radicando de um radical de índice ímpar, o
domínio é o conjunto dos números reais.
 Se o argumento da função for logaritmando, deve ser maior que zero.
 Se o argumento da função for arcsen ou arcos, o argumento deve variar de
−1 𝑎𝑡𝑒 1.

Classifique e determine o domínio das seguintes funções:

a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6
b) 𝑔(𝑥) = √|1 − 2𝑥| − 7
𝑥+7
c) 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐 sin(𝑥−4)
4
d) 𝐷(𝑥) = 𝑥−9
√𝑥 2 −4𝑥+3
e) ℎ(𝑥) = log(𝑥+4)
log 𝑥 2
f) 𝑦 = |𝑥 2 −4|
log( 𝑥 2 −3𝑥+2)
g) 𝑓(𝑥) = √9−𝑥 2
4.2. Cáculo de limites uma função
4.3. Vizinhança, Limites laterais, Propriedades dos limetes (Professor deve
falar)

Seja Y=f (x) uma função definida nas vizinhanças do ponto a, ou, em certos
pontos desta vizinhança. A função tende a b, quando x tende a a, ou
lim f ( x)  b
x a

se, para cada número positivo ε > 0, tão pequeno quanto se queira, pode-se
indicar um δ > 0 tal que, para todo x diferente de a, verificando | x -a | < δ , a
desigualdade | f(x) - l | < ε, fica satisfeita. Diz-se então que b é o limite de f(x).

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Exemplos:

lim (4 x  2)  14 lim (3x  1)  7


x 2
1 3
lim 4 x  1  2
x 3 x 2

x 5 0
lim x  ?
x 5
2
 5x 0

O “resultado” do limite da função 4 demonstra que o cálculo do limite não se


faz por uma simples substituição direta do valor para o qual a variável tende.
Assim:

𝑥−5 (𝑥 − 5) 1 1
lim 2
= lim = lim =
𝑥→5 𝑥 − 5𝑥 𝑥→5 𝑥(𝑥 − 5) 𝑥→5 𝑥 5

Exercícios

Calcula os seguintes limite:

𝑥 2 −9
a) lim
𝑥→3 𝑥−3
𝑥−5
b) lim 𝑥 2 −5𝑥
𝑥→1
c) lim √6 − 𝑥 − √𝑥 + 2
𝑥→2
d) lim 𝑥 2 + 3𝑥 − 7
𝑥→4
𝑥−2
e) lim
𝑥→2 √𝑥−2
2−√𝑥−3
f) lim
𝑥→7 𝑥 2 −49
4.4. Derivadas de funções elementares

Seja uma funçao real de variável real e um ponto n[ao isolado do seu domínio .
𝒇(𝒙)−𝒇(𝒙𝟎 )
Chma-se derivada da função 𝒇(𝒙) no ponto 𝑥0 ao 𝐥𝐢𝐦 .
𝒙→𝒙𝟎 𝒙−𝒙𝟎

𝒇(𝒙+𝒉)−𝒇(𝒙)
Como consequência da definição temos: 𝐟´(𝐱) = 𝐥𝐢𝐦 .
𝒉→𝟎 𝒉

Usando a definição cálcule:

a) 𝒇(𝒙) = 𝒙
b) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟏
c) 𝒇(𝒙) = 𝐬𝐢𝐧 𝒙
𝒙𝟐 −𝟏
d) 𝒇(𝒙) = 𝒙+𝟐

Regras de Derivação

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Dada a função 𝒇(𝒙), para se obter 𝒇´(𝒙), "a função derivada de 𝒇(𝒙)", temos:

 𝑓(𝑥) = 𝐾 → 𝑓´(𝑥) = 0
 𝑓(𝑥) = 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = 1
 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑛 , 𝑛 ∈ 𝑁 → 𝑓´(𝑥) = 𝑛. 𝑥 𝑛−1
 𝑓(𝑥) = 𝐾. 𝑔(𝑥) → 𝑓´(𝑥) = 𝐾. 𝑔´(𝑥)
 𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑥) ∓ ℎ(𝑥) → 𝑓´(𝑥) = 𝑔´(𝑥) ∓ ℎ´(𝑥)
 𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑥). ℎ(𝑥) → 𝑓´(𝑥) = 𝑔´(𝑥)ℎ(𝑥) + 𝑔(𝑥)ℎ´(𝑥)
𝑔(𝑥) 𝑔´(𝑥)ℎ(𝑥)−𝑔(𝑥)ℎ´(𝑥)
 𝑓(𝑥) = ℎ(𝑥) → 𝑓´(𝑥) = (ℎ(𝑥))2
1
 𝑓(𝑥) = √𝑥 → 𝑓´(𝑥) = 2 𝑥>0
√𝑥
 𝑓(𝑥) = sin 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = cos 𝑥
 𝑓(𝑥) = cos 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = − sin 𝑥
 𝑓(𝑥) = tan 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = (sec 𝑥)2
 𝑓(𝑥) = cot 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = −(csc 𝑥)2
 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = 𝑎 𝑥 ln 𝑎 𝑎 > 0
1
 𝑓(𝑥) = ln 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = 𝑥 . 𝑥´ (𝑥 > 0)
1
 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = 𝑥 ln 𝑎
 𝑓(𝑥) = sec 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = sec 𝑥 tan 𝑥
 𝑓(𝑥) = csc 𝑥 → 𝑓´(𝑥) = − csc 𝑥 cot 𝑥
4.5. Derivada da função Composta

Seja 𝒚 = 𝒇[𝒈(𝒙)] uma função composta. Então:

𝒚´ = 𝒇´[𝒈(𝒙)]. 𝒈´(𝒙)

Ex:

𝒚 = 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙

𝒚´ = − 𝐬𝐢𝐧 𝟐𝒙. (𝟐𝒙)´

𝒚´ = 𝟐 𝐬𝐢𝐧 𝟐𝒙

Derivar as seguintes funções:

a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 − 1
3
c) 𝑓(𝑥) = √𝑥 2
1
d) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2
3
e) 𝑓(𝑥) = 𝑥
√𝑥
𝑥+1 2
f) 𝑓(𝑥) = 3𝑒 𝑥

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g) 𝑓(𝑥) = (6𝑥 2 − 1) sin 𝑥 cos 𝑥
𝑥−1
h) 𝑓(𝑥) = 𝑥+2
2
i) 𝑓(𝑥) = ln 𝑒 𝑥 +sin 𝑥
j) 𝑓(𝑥) = (3𝑥 − 7)2
k) 𝑓(𝑥) = sin(cos 𝑥)
l) 𝑓(𝑥) = (cos 𝑥)2
m) 𝑓(𝑥) = sin ln 𝑥
n) 𝑓(𝑥) = 2tan 𝑥
𝑒𝑥
o) 𝑓(𝑥) =
√𝑥+1
4.6. Derivadas de ordem superior

Chama-se 2ª derivada da função 𝑓(𝑥) a 1ª derivada de 𝑓(𝑥).

Ou seja 𝒇´´(𝒙) = 𝒇´(𝒙)

Ex:

𝑓(𝑥) = 𝑥 3

𝑓´(𝑥) = 3𝑥 2

𝑓´(𝑥) = 6𝑥

Notação: 𝑓´(𝑥), 𝑓´´(𝑥), 𝑓´´´(𝑥), 𝑓 𝐼𝑉 (𝑥), 𝑓 𝑛 (𝑥)

Att: Se a expressão for dada na forma implícita temos:

Ex:

𝑥2 + 𝑦2 = 9

2𝑥 + 2𝑦. 𝑦´ = 0

2𝑦. 𝑦´ = −2𝑥

𝑥
𝑦´ = −
𝑦

Exercícios

1. Calcular 𝑓 𝐼𝑉 (𝑥)

𝑓(𝑥) = 5𝑥 8 + sin 𝑥 − 𝑥 5 + cos 2𝑥

2. Calcular 𝑓´´(𝑥), ponto indicado

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a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 √𝑥 𝑒𝑚 𝑥 = 4
𝑥 2 −1
b) 𝑓 (𝑥) = 𝑒𝑚 𝑥 = 5
(𝑥+3)4
c)
3. Clacular 𝑦´´
a) 𝑥 2 − 𝑦 2 = 𝑎2
b) 𝑒 𝑥−𝑦 = 𝑥 + 𝑦
4. Em que ponto a recta tangente a curva da função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 5 é
paralela a 𝑥 − 𝑦 − 1 = 0.
4.7. Estudo de uma função
 Classificação da função
 Domínio
 Pontos de intersecção (interceptos)
 Com eixos das ordenadas (0, 𝑦)
 Com eixos das abcissas (𝑥, 0)
 Paridadde ou simétria
 Função par 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥)
 Função ímpar 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥)
 Assimptotas verticas e horizontais
 Assimptotas oblíquas
 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛 onde:

𝑓(𝑥)
𝑚 = lim e 𝑛 = lim [𝑓(𝑥) − 𝑚𝑥]
𝑥→±∞ 𝑥 𝑥→±∞

 Monótonia e extremos relactivos


 1ª derivada (pontos críticos)
 Se 𝑓´(𝑥) > 0 para todo 𝑥 < 𝑥0 e 𝑓´(𝑥) < 0 para todo 𝑥 > 𝑥0 então 𝑥0 é
um ponto de máximo local de 𝑓(𝑥).
 Se 𝑓´(𝑥) < 0 para todo 𝑥 < 𝑥0 e 𝑓´(𝑥) > 0 para todo 𝑥 > 𝑥0 então 𝑥0 é
um ponto de min local de 𝑓(𝑥).
 Se 𝑓(𝑥) não muda de sinal ao passar por 𝑥0 então não é um ponto de
extremo local de 𝑓(𝑥).
 Concavidade do gráfico
 2ª derivada pontos de inflexão: Chama-se ponto inflexão da função se
𝑓(𝑥) passa de côncava para convexa ou de convexa para côncava ao
passar por 𝑥0 .
 Gráfico
 Imagem

Exercícios

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Faça estudo completo das seguints funçoes:

1
a) 𝑓(𝑥) = 4 (𝑥 3 + 3𝑥 2 − 9𝑥 − 3)
1
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 𝑥
𝑥4
c) 𝑓(𝑥) = − 2𝑥 2
2
𝑥 2 +4𝑥+1
d) 𝑓(𝑥) = 𝑥−1
𝑥 2 −5𝑥+6
e) 𝑓(𝑥) = 𝑥
f) 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 2𝑥 2
3

g) 𝑓(𝑥) = sin 𝑥
ln 𝑥
h) 𝑓(𝑥) = 𝑥
𝑒𝑥
i) 𝑓(𝑥) = 𝑥

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