Você está na página 1de 178

● NOÇÕES DE LÓGICA

1 – PROPOSIÇÃO (SENTENÇA)
– Definição: toda oração declarativa que pode ser V ou F.
• sendo oração, tem sujeito e predicado;
• é declarativa (não exclamativa e nem interrogativa);
• ou ela é V ou ela é F.
2 – NEGAÇÃO
– Definição: a partir de uma proposição p, temos a negação de p
(~p), que possui seu valor oposto.
3 – PROPOSIÇÃO COMPOSTA – CONECTIVOS

– Conectivo (∧/e): dadas 2 sentenças p e q, e colocando ∧ entre


elas (conjunção das sentenças), temos p ∧ q. Ela só é V se ambas
forem V.

– Conetivo (∨/ou): dados 2 sentenças p e q e colocando ∨ entre


elas (disjunção das sentenças), temos p ∨ q. Ela é V se apenas
uma for V, caso as duas forem F, ela será F.

– Conectivo (∨/“ou p ou q”): situação semelhante à de cima,


exceto na primeira linha da tabela verdade.
4 – CONDICIONAIS
– Condicional (→): “se p, então q”, “ p é condição suficiente para
q”, p → q. Ele só é F, quando p é V e q é F.

– Condicional (↔): “p se, e somente se, q”, “p é condição


necessária para q e vice-versa”. É um bicondicional formado por p
→ q e q → p, assim formamos p ↔ q. Ele só é V se ambas tiverem
o mesmo valor lógico.

5 – TAUTOLOGIAS
– Definição: é uma proposição composta que sempre possui valor
lógico V.
• Ex. de tautologias:

(p ∨ ~p) → (q ∨ p) ou ~(p ∧ q) ↔ (~p ∨ ~q).

6 – PROPOSIÇÕES LOGICAMENTE FALSAS


– Definição: sejam 2 proposições formando uma nova, essa nova é
logicamente falsa quando é F independentemente dos valores das
proposições que a compõem.

• Ex.: p ∧ ~p; (p ∨ ~q) ↔ (~p ∧ q)

7 – RELAÇÃO DE IMPLICAÇÃO (⇒)


– Definição: dadas p e q, “p implica q” quando não há VF na
mesma linha, quando não tem p sendo V e q sendo F ao mesmo
tempo.

8 – RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA (⇔)


– Definição: dadas p e q, “p é equivalente a q” quando p e q tem
tabelas verdade iguais.
– Observações:
• p equivale a q quando o condicional p ↔ q é V;
• Todo teorema cujo recíproco também é V é uma equivalência.
9 – SENTENÇA ABERTA E QUANTIFICADORES
– Definição: Quando seu valor lógico não pode ser determinado até
o momento em que atribuírem variáveis, ou seja, não é uma
proposição até que seja atribuído um valor a sua variável;

– Quantificador universal (∀): usado para transformar sentenças


abertas em proposições. Significa “para todo”, “qualquer que seja”
“para cada”;

– Quantificador existencial (∃): usado para indicar existência de


alguma coisa. Significa “existe”, “existe pelo menos um”, “existe
um”. Também há a notação ∃| que significa “existe um único”.
10 – COMO NEGAR PROPOSIÇÕES

– Negação de uma conjunção: seja essa conjunção p ∧ q, sua


negação é ~(p ∧ q) ⬄ ~p ∨ ~q. Então é só abrir, colocar a negação
nos 2 e troca-se ∧ por ∨

– Negação de uma disjunção: seja essa disjunção p ∨ q, sua


negação é ~(p ∨ q) ⬄ ~p ∧ ~q. Mesmo processo visto acima,
entretanto troca-se ∨ por ∧
– Negação de condicionais: sejam as proposições p e q, temos:

• negação do (→) → ~(p → q) ⬄ p ∧ ~q

• negação do (↔) → ~(p ↔ q) ⬄ (p ∧ ~q) ∨ (q ∧ ~p)


– Negação de proposições quantificadas:
a) dada uma sentença quantificada com o quantificador universal do
tipo (∀x)(p(x)), trocamos o quantificador pelo existencial e nega-se
p(x), tendo (∃x)(~p(x)).
b) dada uma sentença quantificada com quantificador existencial do
tipo (∃x)(p(x)), trocamos o quantificador pelo universal e nega-se
p(x), tendo (∀x)(p(x)).

● CONJUNTOS
1 – CONJUNTO – ELEMENTO – PERTINÊNCIA
– Conjunto: agrupamento, classe, coleção.
– Elemento: membro que entra na formação do conjunto

– Pertinência: dado o conjunto A, temos x ∈ A se ele faz parte ou x


∉ A se ele não faz.
2 – DESCRIÇÃO DE UM CONJUNTO
– Descrição por citação: descrevemos entre chaves {a, b, c}.
– Descrição por uma propriedade: descrevemos a partir de uma
propriedade P que os elementos de conjunto têm.
A = {x|x tem propriedade P}
3 – CONJUNTO VAZIO - UNITÁRIO
– Conjunto vazio: não possui nenhum elemento. Ø ou { }
– Conjunto unitário: possui apenas 1 elemento. {a}
4 – CONJUNTO UNIVERSO (U)
– Definição: conjunto que é utilizado como referência para
determinados estudos. A = {x ∈ U|x tem a propriedade P}
5 – CONJUNTOS IGUAIS
– Definição: 2 conjuntos são iguais se quando todo elemento de
um pertence ao outro. A = B ⬄ (∀x)(x ∈ A ⬄ x ∈ B)
6 – SUBCONJUNTOS
– Definição: um conjunto é subconjunto de outro se, e somente se,
todos os elementos do primeiro estiverem contidos no segundo. A ⊂
B ⬄ (∀x)(x ∈ A → x ∈ B). Se A ⊂ B, então B ⊃ A. A ⊄ B, B ⊅ A, em
casos de não satisfazerem as condições.
– Propriedades da inclusão:
a) Ø C A

b) A ⊂ A – reflexiva

c) (A ⊂ B e B ⊂ A) → A = B – antissimétrica

d) (A ⊂ B e B ⊂ C) → A ⊂ C – transitiva
– Conjunto das partes: conjunto formado por todos os
subconjuntos do conjunto referido. P(A) = { X|X c A}
7 – REUNIÃO DE CONJUNTOS

– Definição: conjunto formado pelos elementos que pertencem a A


ou B. A ∪ B = {x|x ∈ A ou x ∈ B}
– Propriedades da reunião:

a) A ∪ A = A – idempotente

b) A ∪ Ø = A – elemento neutro
c) A ∪ B = B ∪ A – comutativa

d) (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) – associativa

8 – INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS

- Definição: conjunto formado pelos elementos que pertencem a A


e a B. A ∩ B = {x|x ∈ A e x ∈ B}
- Propriedades da interseção:
a) A ∩ A = A – idempotente
b) A ∩ U = A – elemento neutro
c) A ∩ B = B ∩ A – comutativa
d) A ∩ (B ∩ C) = (A ∩ B) ∩ C – associativa
– Conjuntos disjuntos: quando A ∩ B = Ø, isto é, quando A e B
não possuem elementos em comum.
9 – PROPRIEDADES
- A U (A ∩ B) = A
- A ∩ (A U B) = A

- A U (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) – distributiva da reunião em
relação a interseção.

- A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C) – distributiva da interseção em
relação a reunião.
10 – DIFERENÇA DE CONJUNTOS

– Definição: conjunto formado pelos elementos de um conjunto A


que não pertencem ao conjunto B.

A – B = {x|x ∈ A e x ∉ B}
11 – COMPLEMENTO DE B EM A
– Definição: dados A e B, tal que B ⊂ A, o complemento de B em A
o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B. CAB ou B
(com barra em cima). CAB = A – B

– Propriedade da complementação:
• CAB ∩ B = Ø e CAB U B = A
• CAA = Ø e CAØ = A
• CA(CAB) = B – complementar em relação a A do complementar
de B em relação a A.
• CA(B ∩ C) = CAB U CAC
• CA(B U C) = CAB ∩ CAC
● CONJUNTOS NUMÉRICOS
1 – CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)
– Definição: conjunto formado pelos números 0, 1, 2, ...
N = {0, 1, 2, ...}
2 – CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)
– Definição: conjunto formado pelos números ..., -1, 0, 1, ...
Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2, ...}
– Subconjuntos:
• inteiros não negativos → Z+ = {0, 1, 2, ...} = N
• inteiros não positivos → Z- = {0, -1, -2, ...}
• inteiros não nulos → Z* = {... -1, 0, 1, ...}
– Divisibilidade: dizemos que o inteiro a é divisor do inteiro b,
quando existe um inteiro c |ca = b.

a|b ⬄ (∃ c ∈ Z|ca = b)
Quando a é divisor de b, b é divisível por a ou múltiplo de a.
Dizemos que p é um número primo quando ele é divisível por 1 e
ele mesmo.
3 – CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
– Definição: conjunto formado pelos números naturais, inteiros
mais os números que podem ser escritos em forma de fração , no
qual a ∈ Z e b ∈ Z*. Assim, adota-se as seguintes relações:
a) igualdade → = ⬄ ad = bc
b) adição → + ⬄
c) multiplicação → x =
– Subconjuntos:
• racionais não negativos – Q+
• racionais não positivos – Q-
• racionais não nulos – Q+
– Representação decimal:
• Decimal exato → tem um número finito de algarismos
• Dízima periódica → tem um número infinito de algarismos.
Cálculo da fração geratriz:
0,777...
x = 0,777... } 10x – x = 7,777 – 0,777 → 9x = 7 → x =
10x = 7,777... }
2,579191...
x = 2,5799191...
100x = 257,9191...
1000x
4 – CONJUNTO DOS IRRACIONAIS
– Definição: números que tem algarismos infinitos e que não são
periódicos. √2, √3, pi.
Toda raiz com número primo positivo, exceto 1 são irracionais. √p|p
é primo, positivo e diferente de 1.
5 – RESUMO

N⊂Z⊂Q⊂R⊂C
● RELAÇÕES

1 – PAR ORDENADO
– Definição: para cada elemento a e b, admitimos um terceiro (a,
b). Temos que:

(a, b) = (c, d) ⇔ a = c e b = d
2 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
– Plano cartesiano: é um sistema de coordenadas constituído por
dois eixos perpendiculares.
eixo y: ordenadas / eixo x: abscissas
3 – PRODUTO CARTESIANO
– Definição: Dados A e B (não vazios) temos A x B, no qual todos
os elementos são pares ordenados (x, y) em que o primeiro (x)
pertence a A e o segundo (y) pertence a B.

A x B = {(x, y) I x ∈ A e y ∈ B}
– Conjunto vazio: no caso de algum conjunto for vazio, temos:
AxØ=Ø ØxB=Ø ØxØ=Ø
4 – RELAÇÃO BINÁRIA
– Conceito: Dados dois conjuntos A e B, chama-se relação binária
de A em B todo subconjunto R de A x B.
R é relação binária de A em B R A x B.
– No caso de A e B forem conjuntos iguais:
R é relação binária em A R A x A.

5 – DOMÍNIO E IMAGEM
– Domínio: seja R uma relação de A em B, temos o conjunto D que
é formado por todos os primeiros elementos dos pares que
pertencem à relação.
x D y, y B | (x, y) R
– Imagem: o conjunto imagem (Im) é o conjunto formado por todos
os segundos elementos dos pares que pertencem à relação.
y Im x, x A |(x, y) R
6 – RELAÇÃO INVERSA
– Definição: a partir de uma relação binária R de A em B, temos R-1
= {(y, x) B X A |(x, y) R}
(y, x) R-1 (x, y) R
7 – PROPRIDADES DAS RELAÇÕES
– Propriedades:
a) D(R-1) = Im(R)
b) Im(R-1) = D(R)
c) (R-1)-1 = R

● FUNÇÕES
1 – CONCEITO INICIAL
– Definição: dados 2 conjuntos A e B (não vazios), uma relação f
de A em B chama-se aplicação de A em B ou função definida com
imagens em B se, e somente se, para todo x pertencente a A exista
um único y pertencente a B, tal que (x, y) pertencem a f.
f é aplicação de A em B ( x A, |y B|(x, y) f)
– Esquema de flechas:
a) É necessário que todo elemento x A participe de pelo menos
um par (x, y) f, isto é, todo elemento de A “deve servir como
ponto de partida de flecha”.
b) É necessário que cada elemento x A participe de apenas um
único par (x, y) f, isto é, cada elemento de A “deve servir como
ponto de partida de uma única flecha”.
– Gráfico cartesiano: podemos verificar pela relação f de A em B,
se f é ou não função. Traçam-se retas paralelas ao eixo y
(conduzidas pelo ponto (x, 0), com x A) e a mesma só deve
interceptar o gráfico em um único ponto.
2 – NOTAÇÃO DAS FUNÇÕES
Geralmente, existe uma sentença aberta y = f(x) que expressa a lei
mediante a qual, dado x A, determina-se y B tal que (x, y) f,
então:
f = {(x, y) | x A, y B e y = f(x)}.
Ou seja, dados A e B, a função f tem lei de correspondência
y = f(x).

– Símbolos:
f: A → B A f→ B f: A → B tal que,
x → f(x) x → f(x) y = f(x)
– Imagem de um elemento: se (a, b) f, b é imagem de a, pela
aplicação f ou valor de f no elemento a, assim:
f(a) = b
3 – DOMÍNIO E IMAGEM
– Domínio: é o conjunto D formado pelos elementos x A para os
quais existe y B tal que (x, y) f.
Domínio = conjunto de partida
D=A
– Imagem: é o conjunto Im formado pelos elementos y B para os
quais existe x A tal que (x, y) f.
Imagem = subconjunto do contradomínio
Im CD
- No gráfico: para o domínio, são todos os pontos que traçando
uma reta vertical interceptam o eixo das abscissas. Para a imagem
são todos os pontos que traçando uma reta horizontal interceptam o
eixo das ordenadas.
4 – FUNÇÕES IGUAIS
- Definição: duas funções f: A → B e g: C → D são iguais se, e
somente se, apresentarem:
a) domínios iguais → A = C
b) contradomínios iguais → B = D
c) f(x) = g(x) para todo x do domínio (imagens iguais)
● FUNÇÃO CONSTANTE E FUNÇÃO AFIM
1 – FUNÇÃO CONSTANTE
– Definição: uma aplicação f de R (reais) em R (reais) é cte quando
a cada elemento x ∈ R, associa sempre a um mesmo elemento c ∈
R.
f(x) = c

O gráfico é uma reta paralela ao


eixo x, passando por (0, c). A imagem é Im = {c}
2 – FUNÇÃO IDENTIDADE
– Definição: uma aplicação f de R (reais) em R (reais) é uma
função identidade quando a cada elemento x ∈ R, associa sempre
ao próprio x.
f(x) = x

O gráfico é uma reta que contém as


bissetrizes do 1° e 3° quadrantes. A imagem é Im = R
3 – FUNÇÃO LINEAR
– Definição: uma aplicação f de R (reais) em R (reais) é uma
função linear quando a cada elemento x ∈ R, associa o elemento ax
∈ R, em que a ≠ 0.

f(x) = ax (a ≠ 0)

O gráfico é uma reta com uma angulação


que passa pela origem (0, 0).

3 – FUNÇÃO AFIM

– Definição: uma aplicação f de R (reais) em R (reais) é uma


função linear quando a cada elemento x ∈ R, associa sempre o
elemento (ax + b) ∈ R, em que a ≠ 0 e b são números reais
quaisquer.

f(x) = ax + b (a ≠ 0)

O gráfico é uma reta inclinada.


– Soluções analítica e gráfica de um sistema de equações: a
primeira forma é realizar de modo literal o sistema, já a segunda
consiste em isolar o “y” de cada equação e fazer os gráficos e a
interseção deles.

4 – COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM

– a: é o coeficiente angular ou declividade da reta.

a= =

– b: é o coeficiente linear.

b = ponto que corta o eixo y

5 – ZERO DA FUNÇÃO

– Definição: para toda função, é um número x cuja imagem é nula.

x é zero de y = f(x) ⇔ f(x) = 0

neste caso, ax + b = 0

6 – FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES

Seja f: A → B, com y = f(x), temos

– Função crescente: quando (no conjunto A1 ⊂ A) para dois


valores x1 e x2 (x1 < x2) que pertencem a A1 tivermos f(x1) < f(x2).
De grosso modo, quando aumentamos x, o y também aumenta.

(∀ x1, x2) (x1 < x2 ⇒ f(x1) < f(x2))

– Função decrescente: quando (no conjunto A1 ⊂ A) para dois


valores x1 e x2 (x1 < x2) que pertencem a A1 tivermos f(x1) > f(x2).
De grosso modo, quando aumentamos x, o y diminui.

(∀ x1, x2) (x1 < x2 ⇒ f(x1) > f(x2))


7 – CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO DA FUNÇÃO AFIM

– Definição: toda função afim f(x) = ax + b é crescente quando o


coeficiente angular é positivo e decrescente quando o coeficiente
angular é negativo.

8 – SINAL DA FUNÇÃO AFIM

– Para f(x) = ax + b: ela anula-se para x = -

– Para x > - , temos:


a) se a > 0 então f(x) = ax + b > 0
b) se a < 0 então f(x) = ax + b < 0
isto é, para x > - , a função f(x) = ax + b tem o sinal de a.

– Para x < - , temos:


a) se a > 0 então f(x) = ax + < 0
b) se a < 0 então f(x) = ax + b > 0
isto é, para x < - , a função f(x) = ax + b tem o sinal de -a (sinal
contrário ao de a)

9 – INEQUAÇÕES

– Definição: sejam f(x) e g(x) com domínios D1 ⊂ R e D2 ⊂ R.


Chamamos inequação na incógnita x a qualquer uma dessas
sentenças abertas:
f(x) > g(x)

f(x) < g(x)

f(x) ≥ g(x)

f(x) ≤ g(x)

– Domínio de validade: é a interseção entre os domínios de cada


função.

x0 ∈ D ⇔ (x0 ∈ D1 e x0 ∈ D2) ⇔ (f(x0) ∈ R e g(x0) ∈ R).

– Conjunto solução: é um conjunto S formado por todos os x reais


tais que, por exemplo, f(x) > g(x) é uma sentença verdadeira.

– Inequação equivalente: duas inequações são equivalentes em D


⊂ R se o conjunto de solução de ambas forem iguais.

– Princípios de equivalência:

a) em uma inequação, podemos transpor um termo de um membro


para outro trocando o sinal do termo considerado: f(x) + h(x) < g(x)
⇒ f(x) < g(x) – h(x).

b) em uma inequação, podemos multiplicar os dois membros pela


mesma expressão, mantendo ou invertendo o sentido da
desigualdade, conforme essa expressão seja positiva ou negativa,
respectivamente.

10 – INEQUAÇÕES SIMULTÂNEAS

- Definição: temos uma dupla desigualdade que pode ser dividida


em duas inequações separadas pelo conectivo e.

→ f(x) < g(x) (I)

f(x) < g(x) < h(x) ↔

→ g(x) < h(x) (II)

Sendo S1 o conjunto de solução de (I) e S2 o conjunto de solução de


(II) temos S = S1 ∩ S2

11 – INEQUAÇÕES PRODUTO
– Definição: sendo f(x) e g(x) temos as seguintes inequações-
produto:
f(x) . g(x) > 0 // f(x) . g(x) < 0 // f(x) . g(x) ≥ 0 // f(x) . g(x) ≤ 0

– Solução de f(x) . g(x) > 0: temos 2 casos possíveis:

• f(x) > 0 e g(x) > 0, sendo S1 e S2 os respectivos conjuntos de


solução, temos S1 ∩ S2

• f(x) < 0 e g(x) < 0, sendo S3 e S4 os respectivos conjuntos de


solução, temos S3 ∩ S4

Desta forma, o conjunto geral de solução da inequação f(x) . g(x)


> 0 é S = (S1 ∩ S2) U (S3 ∩ S4).

A mesma ideia é usada para f(x) . g(x) < 0.

– Solução de f(x) . g(x) ≥ 0: temos 2 casos possíveis.

• f(x) . g(x) > 0, que é uma inequação semelhante a de cima,


fazendo f(x) > 0 e g(x) > 0 e depois S1 ∩ S2. E também realizar f(x) <
0 e g(x) < 0 e depois S3 ∩ S4. Por fim, realizar SI = (S1 ∩ S2) U
(S3 ∩ S4).

• f(x) . g(x) = 0, que é uma equação comum, fazendo f(x) = 0 e g(x)


= 0 e depois SII = S1 U S2.

• Só agora é feita a solução geral, com S = SI U SII

A mesma ideia é usada para f(x) . g(x) ≤ 0.

– Destaque para as seguintes equações:

[f(x)]n > 0 // [f(x)]n < 0 // [f(x)]n ≥ 0 // [f(x)]n ≤ 0 (com n ∈ N*)

•toda potência de base real e expoente ímpar conserva o sinal da


base, isto é:

a2n + 1 > 0 ⇔ a > 0

a2n + 1 = 0 ⇔ a = 0

a2n + 1 < 0 ⇔ a < 0 (n ∈ N*)


• toda potência de base real e expoente par é um número não
negativo, isto é:

a2n ≥ 0, ∀a ∈ R, ∀n ∈ N

Assim, temos as seguintes equivalências:

→ f(x) > 0, se n é impar

[f(x)]n > 0 ↔

→ f(x) ≠ 0, se n é par

→ f(x) < 0, se n é impar

[f(x)]n < 0 ↔

→ ∃x ∈ R, se n é par

→ f(x) ≥ 0, se n é impar

[f(x)]n ≥ 0 ↔

→ ∀x ∈ D(f), se n é par

→ f(x) ≤ 0, se n é impar

[f(x)]n ≤ 0 ↔

→ f(x) = 0, se n é par

12 – INEQUAÇÃO QUOCIENTE

– Definição: as mesmas aplicações vistas anteriormente valem


para a inequação quociente, tendo em vista que, se tratando de
fração temos um denominador e o mesmo não pode ser igual a
zero, ou seja, f(x) ≠ 0 ou g(x) ≠ 0
● FUNÇÕES QUADRÁTICAS
1 – DEFINIÇÃO

– Definição: Uma aplicação f de R em R recebe o nome de função


quadrática ou do 2º grau quando associa a cada x ∈ R o elemento
(ax2 + bx + c) ∈ R, em que a, b e c são números reais dados e a ≠ 0.
f(x) = ax2 + bx + c

2 – GRÁFICO
– Definição: o gráfico é uma parábola.
3 – CONCAVIDADE E PARÂMETROS “B” E “C”.
- Definição: A parábola representativa da função quadrática y = ax2
+ bx + c pode ter a concavidade voltada para “cima” ou voltada para
“baixo”.
– Parâmetro a:
a) a > 0, a concavidade da parábola está voltada para cima.
b) a < 0, a concavidade da parábola está voltada para baixo.

– Parâmetro b: indica o crescimento ou decrescimento quando a


parábola intersecta o eixo y.
a) b > 0: intersecta o eixo y crescendo.
b) b < 0: intersecta o eixo y decrescendo.
c) b = 0: intersecta o eixo y na horizontal.

– Parâmetro c: indica onde a parábola intersecta o eixo y.


• c > 0: intersecta o eixo y na parte positiva.
• c < 0: intersecta o eixo y na parte negativa.
• c = 0: intersecta o eixo y na origem.
4 – FORMA CANÔNICA
– Definição: f(x) = a [(x + )2 - ]
5 – ZEROS
– Definição: são as soluções da equação.
– Fórmula de Bhaskara:
x=
– Soma e produto:
S= ;P=
x2 – Sx + P = 0
x2 – (x1 + x2) + x1.x2 = 0
– Número de raízes: a existência delas deve-se ao fato do Δ ser
real, assim há três casos a considerar:
• Δ > 0 → esta condição apresentará duas raízes reais e diferentes.
x1 = e x2 =
• Δ = 0 → esta condição apresentará duas raízes reais e iguais.
x1 = x2 =

• Δ < 0 → temos ciência que Δ ∉ R, sendo assim ela não possui


raízes reais.
– Significado geométrico das raízes: dizemos que as raízes são
os pontos em que o gráfico intercepta ou toca no eixo das
abscissas.
6 – MÁXIMO E MÍNIMO

– Máximo: yM ∈ Im(f) é máximo de y = f(x) se, e somente se, yM ≥


y para todo y ∈ Im(f). O número xM ∈ D(f), tal que yM = f(xM), é o
ponto de máximo da função.

– Mínimo: ym ∈ Im(f) é mínimo de y = f(x) se, e somente se, ym ≤


y para todo y ∈ Im(f). O número xm ∈ D(f), tal que ym = f(xm), é o
ponto de mínimo da função.

7 – VÉRTICE DA PARÁBOLA
– Definição: é um ponto V no qual possui os valores mínimos ou
máximos, dependendo se a > 0 ou a < 0.
– Para o xV: xV =
– Para o YV: YV =
– Média das raízes: m = xV =
8 – IMAGEM
– Para a > 0: a imagem é todo valor maior ou igual a yV.
YV ≥
– Para a < 0: a imagem é todo valor menor ou igual a yV.
YV ≤
10 – CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
– Macetes:
a) o gráfico é uma parábola e o eixo de simetria é a reta xV =
perpendicular ao eixo das abscissas.
b) se a > 0, a concavidade é voltada para cima. Se a < 0, a
concavidade é voltada para baixo.
c) zeros da função. Se a > 0, a parábola intercepta 2 pontos no eixo
x. Se a < 0, a parábola toca em um ponto no eixo x. Se a = 0, a
parábola não toca em nenhum ponto do eixo x.
d) o vértice da parábola é o ponto V(xV, yV) tal que, se a > 0, é o
ponto mínimo ou se a < 0 é o ponto máximo. Podemos ter os
seguintes casos de gráficos da função quadrática.

11 – SINAL DA FUNÇÃO QUADRATICA


– Definição: seja a função f(x) = ax2 + bx + c, temos os seguintes
casos para uma função: f(x) > 0, f(x) = 0, f(x) < 0. Para resolvê-los,
temos que olhar para os possíveis sinais dos discriminantes, Δ > 0,
Δ = 0 e Δ < 0.
– Para Δ < 0: para este caso, o função vai adotar o sinal de a.
Assim, se a > 0, f(x) > 0 e assim em diante.

a > 0 ⇒ f(x) > 0, ∀ x ∈ R

a < 0 ⇒ f(x) < 0, ∀ x ∈ R

– Para Δ = 0: para este caso, a função vai adotar o sinal de a para


todo x real, exceto quando o x1, tal que x1 = x2 =

a > 0 ⇒ f(x) ≥ 0, ∀ x ∈ R

a < 0 ⇒ f(x) ≤ 0, ∀ x ∈ R

– Para Δ > 0: o sinal de a.f(x) depende de (x – x1)(x – x2). Admitindo


x1 < x2 temos:
a) se x < x1, temos:
x – x1 < 0
x < x1 < x2 → → a.f(x) = a2.(x – x1)(x – x2) > 0
x – x2 < 0 (+) (-) (-)
logo, f(x) > 0
b) se x1 < x < x2, temos:
x – x1 > 0
x1 < x < x2 → → a.f(x) = a2.(x – x1)(x – x2) < 0
x – x2 < 0 (+) (+) (-)
logo, f(x) < 0
c) se x > x2, temos:
x – x1 > 0
x > x2 > x1 → → a.f(x) = a2.(x – x1)(x – x2) > 0
x – x2 > 0 (+) (+) (+)
logo, f(x) > 0

● INEQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU


1 – INEQUAÇÕES
– Definição: sendo a ≠ 0, temos:
ax2 + bx + c > 0
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c ≥ 0
ax2 + bx + c ≤ 0
– Casos (x1 < x2):
• ax2 + bx + c > 0
1) a > 0, f(x) > 0 quando x < x1 ou x > x2
2) a < 0, f(x) > 0 quando x1 < x < x2
• ax2 + bx + c < 0
1) a > 0, f(x) > 0 quando x1 < x < x2
2) a < 0, f(x) > 0 quando x < x1 ou x > x2
• ax2 + bx + c ≥ 0
a.1) a > 0, f(x) > 0 quando x ≤ x1 ou x ≥ x2
a.2) a < 0, f(x) > 0 quando x1 ≤ x ≤ x2
• ax2 + bx + c ≤ 0
1) a > 0, f(x) > 0 quando x1 ≤ x ≤ x2
2) a < 0, f(x) > 0 quando x ≤ x1 ou x ≥ x2
A respeito das inequações simultâneas, produto e quociente da
função afim, o mesmo vale para a função quadrática, tendo em vista
as regras que determinam a mesma.

● FUNÇÃO MODULAR
1 – CONCEITO
– Definição: uma função que é definida por várias sentenças
abertas.
2 – MÓDULO
– Definição: sendo x R, temos a relação:
|x|= x, se x ≥ 0
ou
|x|= – x, se x < 0
• o módulo de um número real não negativo é igual ao mesmo
número;
• o módulo de um número real negativo é igual ao aposto desse
número;
– Propriedades do módulo:

• |x|≥ 0, ∀ x ∈ R
• |x|= 0 ↔ x = 0

• |x|.|y|=|x.y|, ∀ x, y ∈ R

• |x|2 = x2, ∀ x ∈ R

• x ≤ |x|, ∀ x ∈ R

• |x + y| ≤ |x|+|y|, ∀ x, y ∈ R
• |x - y|≥ |x|-|y|, ∀ x, y ∈ R
• |x|≤ a e a > 0 ↔ –a ≤ x ≤ a
• |x|≥ a e a > 0 ↔ x ≤ - a ou x ≥ a

3 – FUNÇÃO MODULAR
– Definição: função de R em R, onde cada x associa o elemento |x|
∈R
f(x) = |x|
Então f(x) = x (se x ≥ 0) ou f(x) = –x (se x < 0)

4 – EQUAÇÕES MODULARES
– Definição: partindo da propriedade do módulo dos números reais,
temos: para k > 0
|x|= k ↔ x = k ou x = –k
5 – INEQUAÇÕES MODULARES
– Definição: utilizando as propriedades, temos: para k > 0
• |x|< k e k > 0 ↔ –k < x < k
• |x|≥ k e k > 0 ↔ x ≤ –k ou x > k
● OUTRAS FUNÇÕES
1 – FUNÇÃO CÚBICA
– definição: função definida de R em R, do tipo f(x) = x3

– Obs.:
• É uma função crescente em R;
• Im(f(x)) = R.
2 – FUNÇÃO RECÍPROCA
– definição: função definida de R* em R do tipo f(x) = 1/x

– Obs.:
• Não está definida para x = 0;
• Im(f(x)) = R*;
• O gráfico é uma hipérbole equilátera.

3 – FUNÇÃO MÁXIMO INTEIRO


– definição: função definida de R* em R do tipo f(x) = [x], que é o
maior inteiro que não supera x.
● FUNÇÃO INVERSA, FUNÇÃO COMPOSTA
1 – FUNÇÃO COMPOSTA
– Definição: seja f de A em B e g de B em C, temos h que vai de A
em C, que é a composta de g e f.
• aplica-se a x a função f, obtendo-se f(x);
• aplica-se a f(x) a função g, obtendo-se g(f(x))
Indica-se h(x) = g(f(x)), x R. (gof)(x) = g(f(x))
2 – FUNÇÃO SOBREJETORA
– Definição: quando todo y pertencente ao CD tem um x
pertencente ao DM. Im = CD

3 – FUNÇÃO INJETORA
– Definição: quando para todo x1 ≠ x2 tenhamos imagens diferentes
em B, ou seja, y1 ≠ y2 (f(x1) ≠ f(x2)).

4 – BIJETORA
– Definição: quando é sobrejetora e injetora ao mesmo tempo, ou
seja x1 ≠ x2 temos f(x1) ≠ f(x2) e Im = CD.
5 – RECONHECIMENTO DAS FUNÇÕES PELO GRÁFICO
– Função injetora: se nenhuma reta corta o gráfico mais de uma
vez, então f é injetora.
– Função sobrejetora: se toda reta corta o gráfico, então f é
sobrejetora.
– Função bijetora: se toda reta corta o gráfico em um só ponto,
então f é bijetora.
– Compostas:
• Se f de A em B e g de B em C são sobrejetoras, então a função
composta gof de A em C também é sobrejetora.
• Se f de A em B e g de B em C são injetoras, então a função
composta gof de A em C também é injetora.
6 – FUNÇÃO PAR E ÍMPAR
– Função par: quando temos f(-x) = f(x), x D.

Obs.: a função é simétrica em relação ao eixo y.


– Função ímpar: quando temos f(-x) = -f(x), x D.
Obs.: a função é simétrica em relação à origem.

7 – FUNÇÃO INVERSA
– Definição: seja f: A em B, a relação f-1 é uma função de B em A
se, e somente se, f é bijetora.
(x, y) f (y, x) f-1 ou (x, y) f (y, x) (f-1)-1
(f-1)-1 = f

– Propriedades do gráfico de f e f-1


• Os gráficos cartesianos de f e f1 são simétricos em relação à
bissetriz dos quadrantes 1 e 3 do plano cartesiano.
• O ponto M, médio do segmento PQ, tem coordenadas ((a +
b)/2, (a + b)/2), portanto M pertence à reta r.
– Composta entre inversas:
Seja f uma função bijetora de A em B e f-1 é a inversa de f, temos:
f-1of = IA e fof-1 = IB
- Inversa da composta:
Se f de A em B e g de B em C são bijetoras, então:
(gof)-1 = f-1o g-1
● EQUAÇÕES IRRACIONAIS
1 – EQUAÇÃO DO TIPO √f(x) = g(x)
– Resolução: elevar os dois lados ao quadrado, ficando:
√f(x) = g(x) f(x) = [g(x)]2 e g(x) ≥ 0
2 – EQUAÇÃO DO TIPO o = g(x)
– Resolução: elevar os dois lados ao cubo, ficando:
= g(x) f(x) = [g(x)]3
● INEQUAÇÕES IRRACIONAIS
1 – INEQUAÇÃO DO TIPO √f(x) < g(x) ou √f(x) ≤ g(x)
– Resolução:
• √f(x) < g(x) → < g(x) 0 ≤ f(x) < [g(x)]2 e g(x) > 0
• √f(x) ≤ g(x) → ≤ g(x) 0 ≤ f(x) ≤ [g(x)]2 e g(x) ≥ 0
2 – INEQUAÇÃO DO TIPO √f(x) > g(x) ou √f(x) ≥ g(x)
– Resolução:
f(x) ≥ 0 g(x) < 0
• √f(x) > g(x) → ou
f(x) > [g(x)]2 e g(x) ≥ 0

f(x) ≥ 0 g(x) < 0


• √f(x) ≥ g(x) → ou
f(x) ≥ [g(x)]2 e g(x) ≥ 0
3 – INEQUAÇÃO DO TIPO √f(x) > √g(x) ou √f(x) ≥ √g(x)
– Resolução:
• √f(x) > √g(x) → √f(x) > √g(x) f(x) > g(x) ≥ 0
• √f(x) ≥ √g(x) → √f(x) > √g(x) f(x) ≥ g(x) ≥ 0

● POTÊNCIAS E RAÍZES
1 – POTÊNCIA DE EXPOENTE NATURAL
– Definição: Seja a R e n N, temos an, onde: a0 = 1, para a=
0. an = an-1.a, n, n ≥ 1
p N e p ≥ 2, temos aP.
– Propriedades:
• am.an = am+n
• = am-n, a ≠ 0 e m ≥ 0
• (a.b)n = an.bn, com b ≠ 0 ou n ≠ 0
• n = , com b ≠ 0
• (am)n = am.n
2 – POTÊNCIA DE EXPOENTE INTEIRO NEGATIVO
– Definição: dado a R (a ≠ 0) e n N, temos:
a-n =
3 – RAIZ ENÉSIMA ARITMÉTICA
– Definição: dado a R (a ≥ 0) e n N (n ≥ 1), b tal que bn =
a. Representamos por e o valor é em módulo.
- Propriedades: a R+ // b R+ // m Z // n N* // P N*
• = , para a ≠ 0 ou m ≠ 0
• =.
• = (b ≠ 0)
• = , para a ≠ 0 ou m ≠ 0
• =
4 – POTÊNCIA DE EXPOENTE RACIONAL
– Definição: dados a R+* e Q (p Zeq N*), temos:
a=
– Obs.:
• 0 = 0 com < 0 não pode, pois Qeq N*, assim teríamos →
p < 0 → 0p não faz sentido.
• toda potência de base positiva e expoente racional, é um número
real positivo → a > 0 → a = > 0
– Propriedades:
• a.a = a
• a/a = a
• (a.b) = a.b
• (a/b) = a/b
• (a) = a
5 – POTÊNCIA DE UM EXPOENTE IRRACIONAL
Dado um um real a > 0 e um irracional β, temos aβ.
– Consideramos os conjuntos A1 e A2:
A1 = {r Q |r < β} e A2 = {s Q |s > β}
• Todo número de A1 é menor que qualquer um de A2.
• Existem 2 racionais r e s tais que r < β < s e s - r é menor que
qualquer número positivo e arbitrário.
– Fazemos também:
B1 = {ar|r A1} e A2 = {as |s A2}, se a > 1, temos:
• Todo número de B1 é menor que qualquer um de B2.
• Existem números ar e as tais que as - ar menor que qualquer
número positivo e arbitrário.
• ar e as são aproximações por falta e por excesso, de aβ. B1 e B2 são
classes que definem aβ.
• se 0 < a < 1, tudo acontece de forma análoga.
0β = 0
6 – POTÊNCIA DE UM EXPOENTE REAL
Considerando as definições vistas anteriormente temos ab bem
definido.
– Obs.:
• Toda potência de base real e positiva e expoente real é um
número positivo. a > 0 → ab > 0
• são válidas todas as propriedades vistas antes.

↔ →¬~ f:X→Y∞≡
● FUNÇÃO EXPONENCIAL
1 – DEFINIÇÃO
Dentro das noções de potenciação temos a função f: R → R, que é
do tipo f(x) = ax
2 – PROPRIEDADES
• f(0) = 1
• f(x) crescente ( a > 0) / f(x) decrescente (0 < a < 1)
• f(x) = ax com 0 < a ≠ 1 é injetora.
3 – IMAGEM
Im = R+*
4 – GRÁFICO
Acerca do gráfico f(x) = ax temos:
• a curva está toda acima do eixo x.
• corta o eixo y no ponto 1.
• Toma a seguinte forma:

5 – EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
São equações com incógnita no expoente.
– Redução a uma base comum:
ax = ay → x = y

6 – INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
São equações com incógnita no expoente.
– Redução a uma base comum:
ax > ay → x > y (a > 0)
ax > ay → x < y (0 < a < 1)
● LOGARÍTMOS
1 – DEFINIÇÃO
Sendo a e b reais e positivos (a ≠ 0), temos:
= x ↔ ax = b
2 – ANTILOGARITMO
= x ↔ b = antilog
3 – CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO
• =0
• =1
•=b
• = ↔b=c
4 – PROPRIEDADES DO LOGARITMO
Para 0 < a ≠ 1, b > 0 e c > 0
• = +
• = -
• = - // =
• = β.
5 – MUDANÇAS DE BASE
• =
• =.

● FUNÇÃO LOGARÍTMICA
1 – DEFINIÇÃO
f: R+* → R, temos f(x) =
2 – PROPRIEDADES
• f(x) = e g(x) = ax são inversas entre si.
• f(x) é crescente (decrescente) se a > 1 (0 < a < 1)
– OBS.:
• Quando a base é > 1, a relação de desigualdade existente entre
os logaritmos de dois números positivos têm o mesmo sentido que
a relação entre esses números.
4>2→ >
• Quando a base é positiva e menor que 1, a relação de
desigualdade existente entre os logaritmos de dois números
positivos é de sentido contrário à que existe entre esses números.
4>2→ <
• se a base é a > 1, então os números positivos menores que 1 têm
logaritmos negativos e os números maiores que 1 têm logaritmos
positivos.
0<x<1→ < → <0
x>1→ > → >0
• se a base é 0 < a < 1, então os números positivos menores que 1
têm logaritmos positivos e os números maiores que 1 têm
logaritmos negativos.
0<x<1→ > → >0
x>1→ < → <0

3 – IMAGEM
Temos uma função que é a inversa da exponencial, temos uma
função bijetora.
Im = R
4 – GRÁFICO
• Está todo à direita do eixo y (x > 0)
• corta o eixo x no ponto 1
• a > 0 (crescente) // 0 < a < 1 (decrescente)
• Simétrico em relação a reta x = y
• Toma os seguintes aspectos:
● EQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS
1 – EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
ax = b ↔
2 – EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
– Tipo 1: =
f(x) = g(x) > 0
– Tipo 2: = β
f(x) = aβ
– Tipo 3: incógnita auxiliar. Usa-se para facilitar nas contas.
● INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS
1 – EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
– Tipo 1:
> , com c > 1
ax > b ↔
< , com 0 < c < 1
– Tipo 2:
< , com c > 1
ax < b ↔
> , com 0 < c < 1
2 – EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
– Tipo 1: >
f(x) > g(x) > 0 (p/ a > 0)
> ↔
0 < f(x) < g(x) (p/ 0 < a < 1)
– Tipo 2: k
f(x) > ak (p/ a > 1)
>k↔
0 < f(x) < ak (p/ 0 < a < 1)
ou
0 < f(x) < ak (p/ a > 1)
<k↔
f(x) > ak (p/ 0 < a < 1)
– Tipo 3: usando incógnita auxiliar.

● LOGARITMOS DECIMAIS
1 – PROPRIEDADES
• log 1 = 0
• log 10 = 1
• x > 1, log x > 0 // 0 < x < 1, log x < 0
2 – CARACTERÍSTICA E MANTISSA
– Característica: é a parte inteira do resultado de um log.
– Mantissa: é a parte não inteira do resultado de um log.
3 – REGRAS DA CARACTERÍSTICA
– Regra 1 (x > 1): a característica de um log x é igual ao número de
algarismos da parte inteira menos 1.
log 2,3 → c = 0
log 204 → c = 2
– Regra 1 (0 < x < 1): a característica de um log x é oposto da
quantidade de zeros que precedem o primeiro algarismo
significativo.
log 0,2 → c = -1
log 0,000451 → c = 4
4 – MANTISSA
Obtida nas tábuas de logs.
– Propriedade da mantissa:
• A mantissa de um log x não muda se multiplicarmos x por uma
potência de 10 com expoente inteiro. Portanto, os logaritmos de
dois números cujas representações decimais diferem apenas pela
posição da vírgula têm mantissas iguais.
log 2, log 20, log 0,2, log 200 possuem m = 0,301
● NOÇÕES E PROPOSIÇÕES PRIMITIVAS
1 – NOÇÕES PRIMITIVAS
Essas noções são adotadas sem definição.
– Ponto: letras latinas maiúsculas: A, B, C
– Reta: letras latinas minúsculas: a, b, c
– Plano: letras gregas minúsculas: β, α, γ

2 – PROPOSIÇÕES PRIMITIVAS
– Postulado da existência:
• numa reta há infinitos pontos, fora dela também
• num plano há infinitos pontos
– Posições de 2 pontos e de ponto e reta:
• posição de 2 pontos → dados 2 pontos A e B, ou eles vão ser o
mesmo ponto ou não.
• Posição de ponto e reta → dados um ponto e uma reta, ou ele
está contido ou ele não está contido
– Pontos colineares: pontos que pertencem a mesma reta
– Postulado da determinação:
• da reta → 2 pontos distintos determinam uma única, e somente
única, reta que passa por eles. Indicamos a reta por esse símbolo
↔ em cima das letras maiúsculas.
• do plano → 3 pontos não colineares determinam um único plano
que passa por eles.

– Postulado da inclusão:
Se uma reta tem 2 pontos distintos num plano, então esta reta está
contida neste mesmo plano
– Outras definições:
• pontos coplanares são pontos que pertencem ao mesmo plano
• figura é qualquer conjunto de pontos
• figura plana é qualquer figura que tenha os seus pontos num
mesmo plano
• a geometria plana estuda as figuras planas
– Retas concorrentes:
• duas retas são concorrentes se, e somente se, elas pos

suem apenas um ponto em comum. r ∩ s = {P}


● SEGMENTO DE RETA
1 – CONCEITOS
– Noção de estar entre: quaisquer que sejam os pontos A, B e C,
valem:
• se P está entre A e B, então eles são colineares;
• se P está entre A e B, então eles são distintos 2 a 2;
• se P está entre A e B, então A não está entre P e B nem
B está entre A e P;
• quaisquer que sejam os pontos A e B, se A é distinto de B, então
existe um ponto que está entre A e B.
– Definição: Dados 2 pontos distintos, a U dos conjuntos desses 2
pontos mais o conjunto dos pontos que estão entre eles. Ou seja, é
uma parte da reta que tem ponto inicial e final.

– Semirreta: Dados 2 pontos distintos A e B, a U do segmento de


reta AB com o conjunto dos pontos X tais que B está entre A e X,
temos a semirreta AB. Ou seja, parte de uma reta que é limitada por
um ponto.
– Segmentos consecutivos: quando 2 segmentos possuem uma
extremidade que também é a do outro.

– Segmentos colineares: 2 segmentos que estão numa mesma


reta.

– Segmentos adjacentes: 2 segmentos consecutivos e colineares


são adjacentes se possuírem apenas UMA extremidade em comum.

- Congruência de segmentos (≡): noção primitiva que satisfaz os


postulados:
• reflexiva → todo segmento é congruente entre si mesmo. AB ≡
AB.
• simétrica → se AB ≡ CD, então CD ≡ AB.
• transitiva → se AB ≡ CD e CD ≡ EF, então AB ≡ EF.
• postulado do transporte de segmentos → dados um segmento AB
e um semirreta de origem A’, sobre ela um único ponto B’|AB ≡
A’B’.
- Ponto médio de um segmento: M é ponto médio se, e somente
se, M está entre A e B e AM ≡ MB. M AB

● ÂNGULOS
1 – INTRODUÇÃO
- Região convexa: uma região é convexa quando se tem um
conjunto de pontos e se, e somente se, 2 pontos quaisquer são
extremidades de um segmento AB e que este esteja nesse
conjunto de pontos. Ou seja, para cada para de pontos de
quaisquer segmentos dentro de uma região, todos os demais
pontos internos a elas também estarão dentro da região.

- Postulado da separação dos pontos de um plano:


• β’ ∩ β’’ = Ø
• β’ e β’’ são convexos.
• Uma reta AB que corta r, temos A β’, B β’’ AB ∩ r = Ø
- Semiplano: β’ e β’’ são chamados de semiplanos abertos. Os
conjuntos r U β’ e r U β’’ são semiplanos e r é a extremidade de
cada semiplano, assim β’ e β’’ são semiplanos opostos.
2 – DEFINIÇÕES
- Definição de ângulo: reunião de duas semirretas de mesma
origem não colineares.

AÔB = AO U OB // AÔB = aÔb


- Interior: é intersecção de 2 semiplanos abertos

• α1 com origem em OA que contém B.


• α2 com origem em OB que contém A.
Interior de AÔB = α1 ∩ β1. O interior é convexo.
- Exterior: é o conjunto dos pontos que não pertencem nem ao
ângulo AÔB nem ao seu interior. É a U de 2 semiplanos abertos.
• α2 com origem em OA que não contém B.
• β2 com origem em OB que não contém A.
Exterior de AÔB = α2 U β2. O exterior é côncavo.
- Ângulos consecutivos: quando um deles é o lado do outro.

- Ângulos adjacentes: quando não possuem pontos internos em


comum.

- Ângulos opostos pelo vértice (o.p.v): os lados de um dos


ângulos são as mesmas semirretas opostas aos lados dos outros.
3 – COMPARAÇÃO
- Bissetriz: uma reta Oc interna a um ângulo aÔb é bissetriz se
aÔc ≡ bÔc
- Ângulo reto, obtuso, agudo, nulo e raso:
• complementar adjacente → dado AÔB, a semirreta OC, oposta a
OA, criam o ângulo BÔC com esse nome.

• reto → todo ângulo congruente a seu comp. adjacente.


• agudo → ângulo menor que um ângulo reto.
• obtuso → ângulo maior que um ângulo reto.
• nulo → os lados são coincidentes.
• raso → ângulo em que os lados são opostos.

- Unidades de medida:
• a unidade é o grau (°).
• submúltiplos do grau: 1° = 60’(minutos) // 1’= 60 (segundos).
- Ângulos complementares e ângulos suplementares:
• complementares → se a soma = 90°
• suplementares → se a soma = 180°
4 – TRIÂNGULOS
3 pontos não colineares determinam 3 segmentos de reta: AB, BC e
AC e a reunião destes se chama triângulo ABC.
ABC = AB BC AC

– Elementos:
• vértices → A, B e C;
• lados → AB, BC e AC;
• medida dos lados → m(AB) = c, m(BC) = a e m(AC) = b;
• ângulos: BAC, ACB e ABC (internos).
– Semelhança de triângulos:
Dois triângulos são semelhantes (símbolo ~) se, e somente se,
possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados
homólogos proporcionais. Dois lados homólogos são tais que cada
um deles está em um dos triângulos e ambos são opostos a
ângulos congruentes. Temos as combinações:
ABC ~ DEF
A ≡ E, B ≡ F, C ≡ D
= =
● RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO
1 – TRIÂNGULO RETÂNGULO

– Teorema de Pitágoras: a2 = b2 + c2
2 – RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

Dado um certo ângulo B realizam-se diversas marcações em um de


seus lados e traçam-se retas perpendiculares que tocam o outro
lado. A partir disso, dizemos que todos os triângulos formados são
proporcionais entre si.
Portanto valem essas relações BA1/BC1 = BA2/BC2, podendo aplicar
aos diversos triângulos, lado com lado.
– Relações: dado um ângulo B, temos as relações.

• senB = b/a cosB = c/a tgB = b/c cotgB = c/b


3 – RELAÇÕES ENTRE SEN, COS, TG E COTG.
– Relação fundamental: sen2 X + cos2 X = 1
– tg: tg x = sen x/cos x
– cotg: cotg x = cos x / sen x
– cotg e tg: cotg x = 1/tg x
4 – SEN, COS, TG E COTG DE ÂNGULOS COMPLEMENTARES

m(CAB) = 90°
A + B + C = 180° → A + B = 90° (são ângulos complementares)
– Relações:
• sen B = cos C
• sen C = cos B
• tg B = cot C ou tg B = 1/tg C
• tg C = cot B ou tg C = 1/tg B
– Razões trigonométricas especiais:
• sen 30° – 45° – 60° → 1/2 – √2/2 – √3/2
• cos 30° – 45° – 60° → √3/2 – √2/2 – 1/2
• tg 30° – 45° – 60° → √3/3 – 1 – √3
• cotg 30° – 45° – 60° → √3 – 1 – √3/3

● ÂNGULOS E ARCOS
1 – ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA
Dada uma circunferência de centro O e um ângulo central AOB,
teremos a divisão da circunferência em 2 arcos AXB e AYB.

– semicircunferência: quando A e B são as extremidades de um


diâmetro.
– arco nulo ou arco de uma volta: quando A e B coincidem
(quando fazem um ponto, é um arco nulo e quando fazem uma
circunferência, é um arco de uma volta).
2 – MEDIDAS DE ARCOS
– grau (°): um grau é um arco unitário de 1/360° da circunferência.
É pegar a circunferência e parti-la em 360 partes.
– radiano (rad): 1 radiano é um arco que o seu comprimento tem o
mesmo que o do raio.
– relações:
360° – 2π rad
180° – π rad
– medida do ângulo:
α=

3 - CICLO TRIGONOMÉTRICO
Dada uma circunferência de raio 1, temos c = 2π.
Associando cada x real (0 ≤ x ≤ 2π) a um único ponto P na
circunferência da seguinte forma:
– x = 0: P coincide com A.

- x > 0: saimos de A e vamos até P, no sentido anti horário (+0).

P é a imagem de x.

● RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NA CIRCUNFERÊNCIA


1 - NOÇÕES GERAIS
- eixo dos senos (v):
• direção: perpendicular a u por O
• sentido positivo: O → B, sendo B tal que AB = π/2
- eixo dos cossenos (u):
• direção: OA
• sentido positivo: O → B
- eixo das tangentes (c):
• direção: paralelo a v por A
• sentido positivo: mesmo de v
- eixo das cotangentes (d):
• direção: paralelo a u por B
• sentido positivo: mesmo de u

2 - SENO
Dado um x real [0, 2π] e P sua imagem. Chama-se seno de x a
ordenada OP1 do ponto P em relação ao sistema uOv. Para cada
número real x [0, 2π] existe uma só imagem P e cada imagem
tem valor único para sen x (OP1 = sen x).
- Propriedades:
• 1° e 2° quadrantes: sen x positivo;
• 3° e 4° quadrantes: sen x negativo;
• Temos, x [0, 2π], -1 ≤ sen x ≤ 1.
- variação do valor do sen x durante o tempo:

3 - COSSENO
Dado um x real [0, 2π] e P sua imagem. Chama-se cosseno de x
a ordenada OP2 do ponto P em relação ao sistema uOv. Para cada
número real x [0, 2π] existe uma só imagem P e cada imagem
tem valor único para sen x (OP2 = cos x).
- Propriedades:
• 1° e 4° quadrantes: cos x positivo;
• 2° e 3° quadrantes: cos x negativo;
• Temos, x [0, 2π], -1 ≤ cos x ≤ 1.
- variação do valor do cos x durante o tempo:

4 - TANGENTE
Dado um x real [0, 2π] (x ≠ π/2 e x ≠ 3π/2) e P sua imagem.
Consideramos a reta OP e seja T o ponto de intersecção com o eixo
das tangentes, chamamos de tg x a medida algébrica do segmento
AT.
- Propriedades:
• 1° e 3° quadrantes: tg x positivo

• 2° e 4° quadrantes: tg x negativo

• Para cada quadrante a tangente é sempre crescente.


- variação do valor do cos x durante o tempo:
5 - COTANGENTE
Dado um x real [0, 2π] (x 0, π, 2π) e P sua imagem.
Consideramos a reta OP e seja D o ponto de intersecção com o
eixo das cotangentes, chamamos de cotg x a medida algébrica do
segmento BD.

- Propriedades:
• 1° e 3° quadrantes: cotg x positivo;
• 2° e 4° quadrantes: cotg x negativo;
• Se x percorre qualquer um dos quadrantes, então cotg x é
decrescente.

6 - SECANTE
Dado um x real [0, 2π] (x {π/2, 3π/2}) e P sua imagem.
Considera-se a reta s tangente ao ciclo em P e S sua intersecção
com o eixo dos cossenos. Chama-se sec x a abscissa OS do ponto
S (medida algébrica).

- Propriedades:
• se x é do 1° ou 3° quadrante: sec x positiva;
• se x é do 2° ou 4° quadrante: sec x negativa;
• Se x percorre o 1° ou 2 °quadrante, então sec x é crescente;
• Se x percorre o 3° ou 4 °quadrante, então sec x é decrescente.
7 - COSSECANTE
Dado um x real [0, 2π] (x {0, π e 2π}) e P sua imagem.
Considera-se a reta s tangente ao ciclo em P e C sua intersecção
com o eixo dos senos. Chama-se cossec x a abscissa OC do ponto
C (medida algébrica).

- Propriedades:
• se x é do 1° ou 2° quadrante: cossec x positiva;
• se x é do 3° ou 4° quadrante: cossec x negativa;
• Se x percorre o 2° ou 3 °quadrante, então sec x é crescente;
• Se x percorre o 1° ou 4 °quadrante, então sec x é decrescente.
● RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
1 - RELAÇÃO FUNDAMENTAL
sen2 x + cos2 x = 1
Com exceção dos arcos notáveis, que evidenciam claramente que a
equação acima é válida, temos valores que não estão sobre o eixo,
mas que de qualquer forma chegamos ao mesmo resultado.

De qualquer forma, temos |OP2|2 + |PP2|2 = |OP|2, dando|OP|2 = 1.


– tg x = sen x/cos x → 1/cotg x
– cotg x = cos x/sen x → 1/tg x
– sec x = 1/cos x
– cossec x = 1/sen x
– tg2 x + 1 = sec2 x
– 1 + cotg2 x = cossec2 x
– cos2 x = 1/1 + tg2 x
– sen2 x = tg2 x/1 + tg2 x
● ARCOS NOTÁVEIS
1 - TEOREMA
n N, sendo n ≥ 3, vale a relação:
sen π/2 = ln/2 (PP’ = ln)
2 - APLICAÇÕES
– Valores dos arcos notáveis:

– Fórmulas para os lados:


• l3 = R
• l4 = R
• l5 =
• l6 = R
• l10 =
• l2n =
Possibilita conhecer, por exemplo l8 se tivermos l4.
● REDUÇÃO AO PRIMEIRO QUADRANTE
1 - REDUÇÃO DO 2° AO 1° QUADRANTE
Dado um x (π/2 < x < π) e P sua imagem, temos P’ o simétrico de P
em relação ao eixo dos senos.

Assim, temos:
sen x = sen(π – x) // cos x = – cos(π – x)
tg x = –tg (π – x) // cotg x = –cotg (π – x)
sec x = –sec (π – x) // cossec x = –cossec (π – x)
2 - REDUÇÃO DO 3° AO 1° QUADRANTE
Dado um x (π < x < 3π/2) e P sua imagem, temos P’ o simétrico de
P em relação ao centro.

Assim, temos:
sen x = –sen(x – π) // cos x = – cos(x – π)
tg x = tg (x – π) // cotg x = cotg (x – π)
sec x = –sec (x – π) // cossec x = –cossec (x – π)

3 - REDUÇÃO DO 4° AO 1° QUADRANTE
Dado um x (3π/2 < x < 2π) e P sua imagem, temos P’ o simétrico de
P em relação ao eixo dos cossenos.

Assim, temos:
sen x = –sen(2π – x) // cos x = cos(2π – x)
tg x = –tg (2π – x) // cotg x = –cotg (2π – x)
sec x = sec (2π – x) // cossec x = –cossec (2π – x)
4 - REDUÇÃO DE (π/4, π/2) a (0, π/4)
Dado um x (π/4 < x < π/2) e P sua imagem, temos P’ o simétrico de
P em relação à bissetriz do primeiro quadrante.

Assim, temos:
sen x = cos (π/2 – x) // cos x = sen (π/2 – x)
tg x = cotg (π/2 – x) // cotg x = tg (π/2 – x)
sec x = cossec (π/2 – x) // cossec x = sec (π/2 – x)
● FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
1 – FUNÇÕES PERIÓDICAS
Uma uma função f: A → B, ela é periódica se existir um número p >
0 que satisfaz a condição:
f(x) = f(x + p), x A
O menor valor de p que satisfaz essa condição, chama-se período.
2 – FUNÇÃO SENO
Dado um real x e P sua imagem. Denomina-se sen x a ordenada
OP1 do ponto P em relação ao sistema uOv. Temos a função seno,
f: R → R, que associa cada x real ao real OP1 = sen x.
f(x) = sen x
– Propriedades: senide
• se x é do 1° ou 2° quadrante: sen x > 0
• se x é do 3° ou 4° quadrante: sen x < 0
• se x percorre o 1° ou 4° quadrante, sen x é crescente
• se x percorre o 2° ou 3° quadrante, sen x é decrescente
• Im(sen x) = [–1, 1], ou seja, –1 ≤ sen x ≤ 1 x R.
• período = 2π, sen x = sen (x + 2.k.π)
– Gráfico:

3 – FUNÇÃO COSSENO
Dado um real x e P sua imagem. Denomina-se cos x a abscissa
OP2 do ponto P em relação ao sistema uOv. Temos a função
cosseno, f: R → R, que associa cada x real ao real OP2 = cos x.
f(x) = cos x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 4° quadrante: cos x > 0
• se x é do 2° ou 3° quadrante: cos x < 0
• se x percorre o 1° ou 2° quadrante, sen x é decrescente
• se x percorre o 3° ou 4° quadrante, sen x é crescente
• Im(cos x) = [–1, 1], ou seja, –1 ≤ cos x ≤ 1 x R.
• período = 2π, cos x = cos (x + 2.k.π)
– Gráfico: senóide
– Macetes função seno e cosseno:
y = a + b.sen(cx + d) ou y = a + b.cos(cx + d)
•D=R
• Im = [a – b, a + b] ou [a + b, a – b]
• Período: P =
4 – FUNÇÃO TANGENTE
Dado um x real (x ≠ π/2 + kπ) e P sua imagem. Considera-se a reta
OP e T sua intersecção com o eixo das tangentes. Denomina-se tg
x a medida algébrica AT. Temos a função tangente, f: D → R que
associa a cada real x (x ≠ π/2 + kπ) ao real AT = tg x.
f(x) = tg x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 3° quadrante: tg x > 0
• se x é do 2° ou 4° quadrante: tg x <0
• se x percorre qualquer um dos quadrante, tg x é crescente
• D = {x R | x ≠ π/2 + kπ)
• Im(tg x) = R, y x R | tg x = y.
• período = π, tg x = tg (x + k.π)
– Gráfico: tangentoide
5 – FUNÇÃO COTANGENTE
Dado um x real (x ≠ kπ) e P sua imagem. Considera-se a reta OP e
D sua intersecção com o eixo das cotangentes. Denomina-se cotg x
a medida algébrica BD. Temos a função cotangente, f: D → R que
associa a cada real x (x ≠ kπ) ao real BD = cotg x.
f(x) = cotg x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 3° quadrante: cotg x > 0
• se x é do 2° ou 4° quadrante: cotg x <0
• se x percorre qualquer um dos quadrante, cotg x é decrescente
• D = {x R | x ≠ kπ)
• Im(cotg x) = R, y x R | cotg x = y.
• período = π, cotg x = cotg (x + k.π)
– Gráfico:
6 - FUNÇÃO SECANTE
Dado um x real (x ≠ π/2 + kπ) e P sua imagem. Considera-se a reta
s tangente ao ciclo em P e S sua intersecção com o eixo dos
cossenos. Denomina-se sec x a abscissa OS do ponto S. Temos a
função secante, f: D → R que associa a cada real x (x ≠ π/2 + kπ)
ao real OS = sec x.
f(x) = sec x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 4° quadrante: sec x > 0
• se x é do 2° ou 3° quadrante: sec x < 0
• se x percorre o 1° ou 2° quadrante, sen x é crescente
• se x percorre o 3° ou 4° quadrante, sen x é decrescente
• D = {x R | x ≠ π/2 + kπ)
• Im(cotg x) = R – ]–1, 1[, y com y ≤ –1 ou y ≥ 1, x R| sec x
= y.
• período = 2π, sec x = sec (x + 2.k.π)
– Gráfico:
7 – FUNÇÃO COSSECANTE
Dado um x real (x ≠ kπ) e P sua imagem. Considera-se a reta s
tangente ao ciclo em P e C sua intersecção com o eixo dos senos.
Denomina-se cossec x a abscissa OC do ponto C. Temos a função
cossecante, f: D → R que associa a cada real x (x ≠ kπ) ao real OC
= cossec x.
f(x) = cossec x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 2° quadrante: cossec x > 0
• se x é do 3° ou 4° quadrante: cossec x < 0
• se x percorre o 2° ou 3° quadrante, sen x é crescente
• se x percorre o 1° ou 4° quadrante, sen x é decrescente
• D = {x R | x ≠ kπ)
• Im(cotg x) = R – ]–1, 1[, y com y ≤ –1 ou y ≥ 1, x R|
cossec x = y.
• período = 2π, cossec x = cossec (x + 2k.π)
– Gráfico:
8 – FUNÇÕES PARES E ÍMPARES
– Função par: dada f: A → B, ela é par se, e somente se, atender a
essa condição:
f(x) = f(–x), x A

– Função ímpar: dada f: A → B, ela é ímpar se, e somente se,


atender a essa condição:
f(–x) = –f(x), x A
Assim temos:
sen (–x) = –sen x, x R
cos (–x) = cos x, x R
A função seno é ímpar e a função cosseno é par.

● TRANSFORMAÇÕES
1 – FÓRMULAS DE ADIÇÃO
– Cossenos da soma e diferença:
• cos (a + b) = cos(a).cos(b) – sen(a).sen(b)
• cos (a – b) = cos(a).cos(b) + sen(a).sen(b)
– Senos da soma e diferença:
• sen (a + b) = sen(a).cos(b) + sen(b).cos(a)
• sen (a – b) = sen(a).cos(b) – sen(b).cos(a)
– Tangentes da soma e diferença:
• tg (a + b) = // a, b ≠ + k e a + b ≠ + k
• tg (a – b) = // a, b ≠ + k e a – b ≠ + k
– Cotangentes da soma e diferença:
• cotg (a + b) = // a, b ≠ k e a + b ≠ k
• cotg (a – b) = // a, b ≠ k e a – b ≠ k
2 – FÓRMULAS DE MULTIPLICAÇÃO
– Funções circulares de 2a:
• cos 2a = cos2 a – sen2 a
• cos 2a = 2.cos2 a – 1
• cos 2a = 1 – 2.sen2 a
• sen 2a = 2.sen(a).cos(a)
• tg 2a =

– Funções circulares de 3a:


• cos 3a = 4.cos3 a – 3.cos2 a
• sen 3a = 3.sen a – 4 sen3 a
• tg 3a =
3 – FÓRMULAS DE DIVISÃO
– Dado cos x:
• cos = ±
• sen = ±
• tg = ±
– Dado sen x:
• cos x = ±
– Dado tg :
• sen x =
• tg x =
• cos x =
5 – TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO
– Transformação: sabendo das fórmulas de soma e subtração
façamos a + b = p e a – b = q e resolvendo o sistema, teremos
a= eb=
• cos(p) + cos(q) = 2.cos().cos()
• cos(p) – cos(q) = 2.sen().sen()
• sen(p) + sen(q) = 2.sen().cos()
• sen(p) – sen(q) = 2.sen().cos()
• tg(p) + tg(q) =
• tg(p) – tg(q) =
● EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
1 – EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS
– sen β = sen θ
– cos β = cos θ
– tg β = tg θ
2 – EQUAÇÃO SEN β = SEN θ
β = θ + 2kπ
sen β = sen θ →
β = π – θ + 2kπ
3 – EQUAÇÃO COS β = COS θ
cos β = cos θ → β = ±θ + 2kπ
4 – EQUAÇÃO TG β = TG θ
tg β = tg θ → β = θ + kπ
5 – EQUAÇÕES CLÁSSICAS
– a.sen x + b.cos x = c (a, b, c R*)
• método 1 → sen x = u e cos x = v, realizando o sistema
a.u + b.v = c
u2 + v2 = 1
Calculando u e v, dá para achar os possíveis valores de x.

● INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Basta resolver as equações e verificar em quais arcos se faz a
consideração da inequação.

● SEQUÊNCIAS
1 – INTRODUÇÃO
– Definição: chama-se sequência finita ou ênupla toda aplicação de
f do conjunto Nn* = {1, 2, 3, …, n} em R. Nela, cada número natural i
(1≤ i ≤ n) está associado a um número real ai. f = {(1, a1), (2, a2), (3,
a3), …, (n, an)
– Definição: chama-se sequência infinita toda aplicação de f do
conjunto N* em R. Nela, cada i N* está associado a um ai R. f =
{(1, a1), (2, a2), (3, a3), …, (i, ai), …}
Indicamos uma sequência f adotando apenas a imagem de f:
f = (a1, a2, a3, …,ai, …)
2 – IGUALDADE
f e g são iguais quando têm domínios iguais e f(x) = g(x) para todo x
do domínio. Duas sequências finitas f = (ai)i N* e g =(bi)i N*
são iguais quando f(i) = g(i), isto é, ai = bi para todo i N*.
f = g ↔ ai = bi, i N*

● PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA


1 – DEFINIÇÃO P.A.
Uma P.A. é uma sequência dada por esta fórmula de recorrência:
a1 = a
an = an – 1 + r, n N, n ≥ 2, a e r são reais dados
2 – CLASSIFICAÇÃO
– Crescente: cada termo é maior que o anterior, sendo assim
temos r > 0.
an > an –1 ↔ an – an –1 > 0 ↔ r > 0
– Constantes: cada termo é igual ao anterior, r = 0
an = an –1 ↔ an – an –1 = 0 ↔ r = 0
– Decrescente: cada termo é menor que anterior, r < 0
an < an –1 ↔ an – an –1 < 0 ↔ r < 0
3 – NOTAÇÕES ESPECIAIS
– P.A. de 3 termos:
(x, x + r, x + 2r) ou (x – r, x, x + r)
– P.A. de 4 termos:
(x, x + r, x + 2r, x + 3r) ou (x – 3y, x – y, x + y, x + 3y), onde y = r/2
– P.A. de 5 termos:
(x, x + r, x + 2r, x + 3r, x + 4r) ou (x – 2r, x – r, x, x + r, x + 2r)
4 – FÓRMULA DO TERMO GERAL P.A.
an = a1 + (n – 1).r

5 – INTERPOLAÇÃO ARITMÉTICA
Interpolar k meios aritméticos entre os números a e b significa obter
um P.A. de extremos a1 = a e an = b, com n = k + 2 termos e para
achar esses meios, precisa-se achar a razão.
an = a1 + (n – 1).r → a = b + (k + 1).r
r=
6 – SOMA P.A.
Sn =
7 – DEFINIÇÃO P.G.
Uma P.g. é uma sequência dada por esta fórmula de recorrência:
a1 = a
an = an – 1.q, n N, n ≥ 2, a e q são reais dados
8 – CLASSIFICAÇÃO P.G.
– Crescente: cada termo é maior que o anterior.
• a) → P.G. com termos positivos
an > an –1 ↔ > 1 ↔ q > 1
• b) → P.G. com termos negativos
an > an –1 ↔ 0 < < 1 ↔ 0 < q < 1
– Constantes: cada termo é igual ao anterior
• a) → P.G. com termos todos nulos
a1 = 0 e q qualquer
• b) → P.G. com termos iguais e não nulos
an = an –1 ↔ = 1 ↔ q = 1
– Decrescente: cada termo é menor que anterior
• a) → P.G. com termos positivos
an < an –1 ↔ 0 < < 1 ↔ 0 < q < 1
• b) → P.G. com termos negativos
an < an –1 ↔ > 1 ↔ q > 1
– Alternantes: cada termo tem sinal contrário ao termo anterior.
q<0
– Estacionárias: são as P.G. em que a1 ≠ 0 e a2 = a3 = a4 = … = 0.
q=0
9 – NOTAÇÕES ESPECIAIS
– P.G. de 3 termos:
(x, x.q, xq2) ou (, x, x.q)
– P.G.de 4 termos:
(x, x.q, xq2, xq3) ou (, , x, x.y, x.y3)
– P.G. de 5 termos:
(x, x.q, xq2, xq3, xq4) ou (, , x, x.q, x.q2)
10 – FÓRMULA DO TERMO GERAL P.G.
an = a1.qn–1

11 – INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA
Interpolar k meios geométricos entre os números a e b significa
obter um P.G. de extremos a1 = a e an = b, com n = k + 2 termos e
para achar esses meios, precisa-se achar a razão.
an = a1.qn – 1 → b = a.qk + 1
q=
12 – PRODUTO
Pn = a1n.q
13 – SOMA P.G. FINITA
Sn =
14 – LIMITE DE UMA SEQUÊNCIA
Uma sequência (a1, a2, a3, …, an, …) tem um limite l se, dado ε > 0,
é possível obter um número natural n0 tal que |an – l| < ε quando n >
n0. Indica-se assim, = l e diz-se que a sequência converge para l.
– Obs.: toda sequência do tipo (1, q, q2, q3, q4, …, qn, …) com –1 < q
< 1, converge para 0.
Se –1 < q < 1, então = 0
15 – SOMA P.G. INFINITA
S= =

● MATRIZES
1 – NOÇÃO DE MATRIZ
Dados 2 números, m e n, naturais e não nulos, chama-se matriz m
por n (m x n) toda tabela M formada por números reais
distribuídos em m linhas e n colunas. Numa matriz qualquer
M, cada elemento é indicado por aij. O índice i indica a linha e o
índice j a coluna às quais o elemento pertence. As linhas são
numeradas de cima para baixo (1 → m) e as colunas da esquerda
para a direita (1 → n), uma matriz m x n é representada por:

Pode-se indicar ainda: M = (aij); i {1, 2, 3, …, m} e j {1, 2, 3, …, n}


ou simplesmente M = (aij)m x n .
2 – MATRIZES ESPECIAIS
– Matriz linha: toda matriz do tipo 1 x n. É uma matriz que tem
uma única linha.
– Matriz coluna: toda matriz do tipo m x 1. É uma matriz que tem
uma única coluna.
– Matriz nula: toda matriz que tem todos os elementos iguais a
zero.

– matriz quadrada de ordem n: toda matriz do tipo n x n. É uma


matriz que tem igual número de linhas e colunas:

• diagonal principal → conjuntos dos elementos que tem os 2


índices iguais. {aij|i = j} = {a11, a22, a33, …, ann}
• diagonal secundária → conjunto dos elementos que têm soma dos
índices igual a n + 1.
{aij|i + j = n + 1} = {a1n, a2,n–1, a3,n–2, …, an1}

– matriz diagonal: toda matriz quadrada em que os elementos que


não pertencem à diagonal principal são iguais a zero.
– matriz unidade (identidade): é uma matriz (de ordem n – In)
diagonal em que os elementos da diagonal principal são iguais a 1.

3 – IGUALDADE
Duas matrizes, A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, são iguais quando aij = bij
para todo i {1, 2, 3, …, m} e todo j {1, 2, 3, …, n}. As matrizes
devem ser do mesmo tipo e apresentar todos os elementos
correspondentes iguais (elementos com índices iguais).

4 – ADIÇÃO
A matriz C = (cij)m x n é a soma entre A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, tal que cij
= aij + bij i e j. Cada elemento é a soma dos elementos
correspondentes em A e B.

– Propriedades:
• associativa → quaisquer que sejam A, B e C do tipo m x n.
• comutativa → quaisquer que sejam A e B, do tipo m x n;
• elemento neutro → qualquer que seja A e B, do tipo m x n.
• todo elemento tem simétrico: A' | A + A' = M.
– Definição matriz oposta: dada a matriz A = (aij)m x n, temos sua
oposta (–A), a matriz A' tal que A + A' = 0.

– Definição matriz diferença: dadas as matrizes A = (aij)m x n e B =


(bij)m x n, temos a diferença A – B, que é a A + (–B).

5 – PRODUTO DE NÚMERO POR MATRIZ


Dado um k e uma matriz A = (aij)m x n, temos o produto k.A, que é a
matriz B = (bij)m x n tal que bij = k.aij i e j. Então B é formada pelos
elementos de A todos multiplicados por k.

– Propriedades:
• a.(b.A) = (a.b).A
• a.(A + B) = a.A + a.B
• (a + b).A = a.A + b.A
• 1.A = A

6 – PRODUTO DE MATRIZES
Duas matrizes, A = (aij)m x n e B = (bjk)n x p, temos o produto AB, a
matriz C = (cik)m x p, tal que cik = i {1, 2, …, m} e todo k {1, 2, …,
p}
– Obs.:
• só existe AB se o número de colunas de A for igual ao número de
linhas de B, pois A é do tipo m x n e B é do tipo n x p.
• a matriz AB tem o número de linhas de A e o número de colunas
de B, pois C = AB é do tipo m x p
• um elemento cik de AB é obtido assim:
a) toma-se a linha i da matriz A:

b) toma-se a coluna k da matriz B:

c) coloca-se a linha i de A na “vertical” ao lado da coluna k de


B:
d) calculam-se os n produtos dos elementos que ficaram lado a
lado:

e) somam-se esses n produtos, obtendo cik.


7 – MATRIZ TRANSPOSTA
Dada uma matriz A = (aij)m x n, temos a transposta de A, que é a
matriz At = (aji)n x m tal que aji’ = aij, i e j. Dizemos que: as colunas de
At são ordenadamente iguais às linhas de A.

– Propriedades:
• (AT)T = A, para toda matriz A = (aij)m x n
• Se A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, então (A + B)T = AT + BT
• Se A = (aij)m x n e k R, (k.A)T = k.AT
• Se A = (aij)m x n e B = (bij)m x p, então (AB)T =BT.AT
– Definição matriz simétrica: é toda matriz quadrada A, de ordem
n tal que AT = A. Assim, partindo da definição temos:
aij = aji; i, j {1, 2, …, n}
Elementos simetricamente dispostos em relação à diagonal
principal são iguais.

– Definição matriz antissimétrica: é toda matriz quadrada A, de


ordem n tal que AT = –A. Assim, partindo da definição temos:
aij = –aji; i, j {1, 2, …, n}
Elementos simetricamente dispostos em relação à diagonal
principal são opostos.

8 – MATRIZES IRREVERSÍVEIS
Dada uma matriz A de ordem n, ela é irreversível se existir uma
matriz B tal que AB = BA = In. Caso contrário, ela é uma matriz
singular.

● DETERMINANTES
1 – INTRODUÇÃO
São utilizados, por exemplo, para sintetizar certas expressões
matemáticas complicadas.
2 – DEFINIÇÃO
Para uma matriz quadrada de ordem n ≤ 3, temos o determinante
dessa matriz indicado por det M e temos os números a partir do tipo
de matriz M.
– Matriz de ordem 1: det M é o unico elemento de M.
M = [a11] → det M = a11
M = [6] → det M = 6
– Matriz de ordem 2: det M é o produto dos elementos da diagonal
principal menos o produto da diagonal secundária.

– Matriz de ordem 3 (regra de Sarrus): repete-se as duas


primeiras colunas e aplicar a multiplicação para as diagonais e
depois realiza-se a soma, a mesma coisa é feita para as outras
diagonais (secundárias), por fim realiza-se a subtração da direita
pela esquerda.

– Traço: soma dos elementos da diagonal principal de uma matriz


quadrada.
3 – MENOR COMPLEMENTAR E COMPLEMENTO ALGÉBRICO
– Menor complementar: dada uma matriz quadrada de ordem n ≥
2, tem-se o menor complementar do elemento aij indicado por Dij,
em que ele é o determinante da matriz que é obtida eliminando-se a
linha e a coluna às quais o elemento pertence.
– Complementar algébrico (cofator): dada uma matriz quadrada
de ordem n ≥ 2 e aij um elemento de M. Temos o cofator deste
elemento indicado por Aij ou Cij, o número:
Cij = (–1)i + j.Dij
4 – TEOREMA DE LAPLACE
Escolhe-se uma fila (linha ou coluna qualquer. O determinante da
matriz dada será a soma entre cada elemento multiplicado pelo seu
cofator.
det M = aij.Cij

5 – PROPRIEDADE DOS DETERMINANTES


– Matriz transposta: se M é matriz de ordem n e MT sua
transposta, então det MT = det M
– Fila nula: haja que houver, dada uma matriz M de ordem n, se
tiver coluna ou linha nula, o det M = 0.

– Multiplicação de uma fila por uma constante: dada uma matriz


M de ordem n por um número K, o determinante da nova matriz M’
será o produto de K pelo det M.
det M’ = k.det M
Se A é matriz de ordem n, então det (β.A) = βn.det A
– Troca de filas paralelas: dada uma matriz M de ordem n ≥ 2, ao
trocar de posição 2 filas paralelas, teremos uma nova matriz M’ tal
que det M’ = –det M.

– Filas paralelas iguais: se uma matriz M de ordem n ≥ 2 tem duas


linhas ou duas colunas formadas por elementos respectivamente
iguais, então det M = 0.
– Teorema de Cauchy: a soma dos produtos dos elementos de
uma fila qualquer de uma matriz M, ordenadamente, pelos cofatores
dos elementos de uma fila paralela, é igual a zero.

– Filas paralelas proporcionais: se uma matriz M de ordem


n ≥ 2 tem duas linhas ou duas colunas formadas por elementos
respectivamente proporcionais, então det M = 0.

– Teorema de Binet: dada duas matrizes quadradas de mesma


ordem, temos det (A.B) = det A . det B

– Adição de determinantes: seja M uma matriz de ordem n, em


que os elementos da j–ésima coluna são tais que:
Onde M’ é a matriz que se obtém de M, trocados os elementos aij da
j-ésima coluna pelos elementos bij (1 ≤ i ≤ n) e M’’ é a matriz que se
obtém de M, trocados os elementos aij da j-ésima coluna pelos
elementos cij (1 ≤ i ≤ n).

– Teorema de Jacobi: adicionando a uma fila de uma matriz M (de


ordem n) uma outra fila paralela previamente multiplicada por uma
constante, obteremos uma nova matriz M’, tal que det M’ = det M.

– Matriz triangular: é uma matriz cujo elementos situados de um


mesmo lado da diagonal principal são iguais a zero, ou seja, M =
(aij) é triangular se:
aij = 0 para i < j ou aij = 0 para i > j
O determinante é o produto dos elementos da diagonal principal.

– Teorema de Binet: Se A e B são matrizes quadradas de ordem n,


então det (A.B) = det(A).det(B)

Decorre da definição que det(A–1) = 1/det(A)

6 – REGRA DE CHIÓ
Um processo útil bastante prático para reduzirmos em uma unidade
a ordem de um determinante de ordem n ≥ 2, sem alterá-lo.
Consideramos uma matriz M de ordem n ≥ 2, tal que a11 = 1
7 – MATRIZ DE VANDERMONDE OU POTENCIAS
É toda matriz de ordem n ≥ 2 onde as linhas estão em potências de
mesma base, havendo uma progressão aritmética entre os
expoentes da coluna seguinte ou linha seguinte. Assim, para
calcular o determinante V, peguemos a linha ou coluna em que se
situa os elementos básicos. Onde o resultado da potência é o
próprio número que estava sendo elevado.
Quando for coluna é sempre a diferença debaixo para cima, quando
for linha é a diferença da direita para a esquerda.
V = (b – a)(c – a)(c – b)...

8 – CÁLCULO DA MATRIZ INVERSA P/ DETERMINANTES


– Matriz dos cofatores: dada uma matriz M, façamos uma matriz
dos cofatores M’. Pegando cada elemento M e realizando a
cofatoração.
– Matriz adjunta: a matriz adjunta () de M (quadrada) é a
transposta de sua matriz dos cofatores. M = (M’)T; M’ =

– Teorema: dada M e IN que é matriz identidade de ordem n, então:


M. = det(M).IN.
– Cálculo da inversa de uma matriz quadrada M:
M–1 = .

● SISTEMAS LINEARES
1 – INTRODUÇÃO
– Equação linear: é toda equação do tipo a11x11 + a12x21 + a13x31 + …
+ a1nxn = b. Onde a11, a12, a13, …, an são os coeficientes e b é o termo
independente. A incógnita não pode estar elevada a outros números
que não seja 1.
– Sistema linear: conjunto de m (m ≥ 1) equações lineares nas
incógnitas x1, x2, x3, …, xn.

Pode-se escrevê-lo em forma matricial.

– Exemplo:

– Soluções:
• Substituição → isolar uma das incógnitas em uma das
equações e realizar a substituição na outra equação.

• Adição → realizar a multiplicação de todos os termos de uma


das equações, de tal modo que, ao somar-se a equação I na
equação II, uma de suas incógnitas fique igual a zero.
• Comparação → isolarmos uma incógnita nas duas equações e
igualar esses valores.
– Solução de um sistema linear: diz-se que a sequência ou
ênfase ordenada de reais (α1, α2, α3, …, αn) é solução de um sistema
linear S se for solução de todas as equações.

– Exemplos:

– Sistema possível e sistema impossível: se um sistema linear S


tiver pelo menos uma solução, ele é possível ou compatível. Caso
não tenha nenhuma solução, ele é impossível ou incompatível.
– Sistema linear homogêneo: todo aquele em que o termo
independente de todas as equações vale zero.
– Matrizes de um sistema: dado um sistema S de m equações e n
incógnitas considera-se as matrizes:

A matriz A é chamada de matriz incompleta do sistema e B


completa. B foi obtida a partir de A com acréscimo da coluna
formada pelos termos independentes.
– Exemplo:

2 – TEOREMA DE CRAMER
Dado um sistema linear S com o número de equações igual ao
número de incógnitas (isto é, m = n). Temos, A sendo matriz
quadrada; seja D = det A. Se D ≠ 0, então o sistema é possível e
terá solução única (α1, α2, α3, …, αn) tal que:
αi = , i {1, 2, …, n}
Onde Di é o determinante da matriz obtida de A trocando-se a i-
ésima coluna pela coluna dos termos independentes das equações
do sistema.
– Exemplo:

– Sistema possível e determinado: são sistemas que possuem


solução única.

3 – SISTEMAS ESCALONADOS
Dado um sistema linear:
Cada equação existe pelo menos um coeficiente não nulo, dizemos
que S está na forma escalonada, se o número de coeficientes
nulos, antes do primeiro coeficiente não nulo, aumenta de equação
para equação.

– Resolução 1: número de equações igual ao número de


incógnitas. Resolve a equação mais fácil, isolando a incógnita,
depois substitui na próxima e faz a mesma coisa até resolver o
sistema.

– Resolução 2: número de equações é menor que o número de


incógnitas. Pode-se tomar as incógnitas que não aparecem no
começo de nenhuma das equações (variáveis livres) e transpô-las
para o segundo membro.
4 – SISTEMAS EQUIVALENTES
2 sistemas são equivalentes se a solução de um é também a
solução do outro.

– Como escalonar um sistema:


• 1° passo → olha a primeira equação (de preferência a mais
simples) e fixa até o final.
• 2° passo → adicione a 1° e 2° equação de modo a cortar o x,
gerando uma nova equação 2. Se necessário, multiplique a primeira
equação de modo que dê para cortar o x ou multiplica cruzado.
• 3° passo → adicione 1° e 3° equação de modo a cortar o x,
gerando uma nova equação 3. Se necessário, multiplique a primeira
equação de modo que dê para cortar o x.
• 4° passo → deixe a 1° como já estava, fixa-se a 2°.
• 5° passo → adicione a nova 2° e a nova 3° equação de modo a
cortar o y, gerando uma nova equação 3. Se necessário, multiplique
a segunda equação de modo que dê para cortar o y ou multiplica
cruzado.
• 6° passo → ao estar escalonado, é só realizar a operação
normalmente. Debaixo para cima.
5 – CARACTERÍSTICA DE UMA MATRIZ
– Matriz escalonada: dada a matriz A = (aij)m x n, A é uma matriz
escalonada se o número de zeros que precedem o primeiro
elemento não nulo de uma linha aumenta, linha por linha, até que
restem eventualmente apenas linhas nulas.

– Matrizes linha-equivalentes: a matriz A' é linha-equivalente à


matriz A, se A' for obtida de A por meio de uma sequência finita de
operações, chamadas operações elementares sobre linhas.
• troca de posição de duas linhas
• Multiplicação de uma linha qualquer por um número k ≠ 0.
• Substituição de uma linha pela soma desta com outra qualquer.
Assim, a matriz A’ é uma matriz escalonada linha equivalente de A.

As operações de linhas elementares sobre linhas de uma


matriz A são análogas às operações para o
escalonamento de um sistema linear.
– Característica de uma matriz: seja A uma matriz qualquer e A'
uma matriz escalonada, linha-equivalente a A. A característica da
matriz A (ρ (A)) é o número de linhas não nulas de A’.
• característica matriz incompleta (só coeficiente) → ρ (A)
• característica matriz completa (coeficiente + result.) → q (A)

– Teorema de Rouché-Capelli:
Dado um sistema linear

Sejam as matrizes A e B, incompleta e completa do sistema


Temos: realizando a discussão
• se ρ = q → o sistema é impossível (SI)
• se ρ= q = n → o sistema é possível e direto (SPD)
• se ρ = q < n → o sistema é possível e indireto (SDI)
Onde n = número de incógnitas.

● ANÁLISE COMBINATÓRIA
1 – INTRODUÇÃO
Visa desenvolver métodos que permitam contar o número de
elementos de um conjunto, sendo os elementos agrupamentos
formados sob certas condições.
2 – FATORIAL
O fatorial de um número n (indicado por n!) para n > 1 é:
n! = n.(n – 1).(n – 2). ... .3.2.1
É a multiplicação de todos os números naturais de 1 até n.
De modo geral: n! = n(n – 1)!
– Obs.: 0! = 1 e 1! = 1
3 – PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (PFC)
O princípio diz que se um evento A tem x possibilidades (distintas)
de ocorrer e um evento B tem y possibilidades de ocorrer, então, o
total de possibilidades de ocorrer A e B simultaneamente é:
x.y
4 – PERMUTAÇÃO
A ordem importa. Seja um conjunto com n elementos, chama-se
permutação todos os agrupamentos ordenados formados com
esses n elementos. Filas (de quantos modos uma fila pode ser
organizada), anagramas, etc.
– Permutação simples:
Pn = n!
– Permutação com repetição: há elementos repetidos
Pnk1, k2, …, kn =
– Permutação circular:
(Pc)n = (n – 1)!
5 – ARRANJO
Um arranjo de n elementos dispostos p a p, com p menor ou igual a
n, é uma escolha de p entre esses n objetos na qual a ordem
importa.
An, p =

6 – COMBINAÇÃO
Entendemos como combinação de n, tomados de p em p, a
contagem de todos os subconjuntos possíveis com p elementos de
n.
Cm, r = (mr) =
– Casos particulares:
• m, r N* e m = r
Cm, m = = = 1
•m N* e r = 0
Cm, r = = = 1
•m=0er=0
Cm, r = = = 1

8 – COMPLEMENTOS
– Partições ordenadas: considera-se um conjunto A e K
subconjuntos de A não vazios A1, A2, …, Ak, tais que:
a) Ai ∩ Aj = Ø (para i ≠ j)
b) A1 A2 … AK = A
Uma partição ordenada do conjunto A é a sequência de conjuntos
(A1, A2, …, AK). Depende da ordem.
De quantas maneiras podemos colocar 10 pessoas em três salas,
A, B e C, de modo que em A fiquem 4 pessoas, em B fiquem 3
pessoas e em C também 3 pessoas?
Cada modo de distribuir as 10 pessoas corresponde a uma partição
ordenada do tipo:
Primeiro, escolhe-se 4 entre 10 pessoas para A, fazendo a
combinação de 10 e 4. Em seguida escolhe-se 3 entre 6 pessoas
restantes fazendo a combinação de 6 e 3 e no final escolhe-se 3
entre 3 pessoas fazendo a combinação de 3 e 3. Depois disso
realiza-se a multiplicação de todos os resultados.
– Partições não ordenadas: Considera-se um conjunto A e K
subconjuntos de A não vazios A1, A2, ..., Ak, tais que:
a) Ai ∩ Aj = Ø (para i ≠ j)
b) A1 A2 … AK = A
Uma partição não ordenada do conjunto A é a família (A1, A2, …,
AK). Não depende da ordem.
De quantos modos 12 pessoas podem ser distribuídas em 3 grupos,
tendo cada grupo 4 pessoas?
A ordem em que figuram pode ser qualquer uma e terá a mesma
distribuição em 3 grupos. Quer-se saber o número de partições não
ordenadas do tipo:

Em primeiro momento façamos o cálculo das repartições ordenadas


como já fora visto anteriormente.
C12, 4.C8, 4.C4, 4 = 34.650
Após isso, cada grupo de 3! = 6 partições ordenadas gera a mesma
partição não ordenada. Assim, o número de partições não
ordenadas será:

= 5.775
– Soluções inteiras não negativas de uma equação linear:
Quantas são as soluções inteiras e não negativas da equação x + y
+ z = 5?
O número de soluções inteiras não negativas da equação x1 + x2 +
... + xn = r
● BINÔMIO DE NEWTON
1 – NÚMERO BINOMIAL
O número binomial de ordem n e classe p é a combinação simples
de n, p a p.
= , para n ≥ p
– Binomiais complementares: e são complementares se p + q =
n. Além disso, eles são iguais.
– Igualdade: = serão iguais quando p = q ou p + q = n.
– Propriedades:
=1
=1
=n
=n
2 – TEOREMA BINOMIAL
O desenvolvimento de (x + a)n para n e x, a é dado por:
(x + a)n = .xn + .xn–1.a1 + … + .xn–p.ap + … + .an
– Termo geral: .xn–p.ap O termo médio só existe quando n = par e
o independente é tal que xn – p = 1.
– Observações: os números: ; ; ; …; ; …; são denominados
coeficientes binomiais. No binomial , n é o numerador e p é o
denominador
3 – TRIÂNGULO DE PASCAL
É uma tabela onde podemos dispor ordenadamente os coeficientes
binomiais: , onde n = linha onde se encontra e p = coluna onde se
encontra.

Pode-se escrever o triângulo de Pascal trocando cada coeficiente


binomial pelo seu valor. Muitos são simples, já que foram estudadas
as propriedades. Assim, o triângulo tomará a seguinte forma:

– Propriedades:
• Sempre inicia e termina em 1;
• Somando 2 números consecutivos o resultado está abaixo do
segundo (Relação de Stifel);
• A soma da linha n é 2n;
• A soma da coluna é igual ao que está abaixo e à direita do último;
• Somando-se elementos de uma diagonal qualquer, o resultado
estará abaixo do último elemento escolhido.
4 – DESENVOLVIMENTO DO BINÔMIO (x + a)n
Dado um binômio (x + a)n para n e x, a .
Fazendo o desenvolvimento dos primeiros, percebe-se que aparece
os números do triângulo de Pascal sendo os coeficientes das letras:
(x + a)0 = 1 1
(x + a)1 = 1x + 1a 11
(x + a)2 = 1x2 + 2xa + 1a2 121
(x + a)3 = 1x3 + 3x2a + 3xa2 + 1a3 1331
(x + a)4 = 1x4 + 4x3a + 6x2a2 + 4xa3 + 1a4 14641
A incógnita x começa no mesmo expoente do binômio e vai
diminuindo até 0 e a incógnita começa no 0 e vai até o mesmo
expoente do binômio (processo inverso). Quando o binômio é do
tipo (x – a)n, faz-se a intercalação começando por (+).
(x – a)3 = + x3 – 3x2a + 3xa2 – 1a3
P/todo n inteiro positivo → (x + a)n = (x + a) (x + a) ... (x + a)

● PROBABILIDADE
1 – EXPERIMENTOS ALEATÓRIOS
São aqueles que, repetidos em idênticas condições, produzem
resultados que não podem ser previstos com certeza.
– Exemplos:
Lançar uma moeda e observar a face de cima;
De uma urna contendo 3 bolas vermelhas e 2 bolas brancas,
selecionar uma bola e observar sua cor;
De um baralho de 52 cartas, selecionar uma carta e observar seu
naipe;
2 – ESPAÇO AMOSTRAL (Ω)
Conjunto formado por todos os resultados possíveis de um
experimento aleatório.
– Exemplos:
Lançar uma moeda e observar a face de cima.
Ω = {K, C}, K = cara e C = coroa
Lançar um dado e observar o número da face de cima.
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
De uma urna contendo 3 bolas vermelhas (V), 2 bolas brancas (B) e
5 bolas azuis (A), extrair uma bola e observar sua cor.
Ω = {V, B, A}
Lançar uma moeda duas vezes e observar a sequência de caras e
coroas.
Ω = {(K, K), (K, C), (C, K), (C, C)
– Obs.: o espaço amostral Ω é finito, se #Ω = n *; caso contrário
diremos que Ω é infinito.

3 – EVENTO
Considera-se um experimento aleatório, onde o espaço amostral é
Ω. Chama-se de evento todo subconjunto de Ω. Normalmente
indicados por: A, B, C, ..., X, Y, Z. Diz-se que um evento A ocorre
se, realizado o experimento, o resultado obtido for pertencente a A.
Os eventos que possuem um único elemento chamam-se eventos
elementares.
– Exemplos:
Um dado é lançado e observa-se o número da face de cima.
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Eventos →
A (ocorrência de número ímpar) A = {1, 3, 5}.
B (ocorrência de número primo) B = {2, 3, 5}.
C (ocorrência de número menor que 4) C = {1, 2, 3}.
D (ocorrência de número menor que 7) D = {1, 2, …, 6} = Ω.
E (ocorrência de número ≥ 7) E = .
– Obs.: note-se que, se #Ω = n, então Ω terá 2n subconjuntos (2n
eventos). Entre os eventos, ressalta-se o (evento impossível) e o
próprio Ω (chamado evento certo).
4 – COMBINAÇÃO DE EVENTOS
– União de 2 eventos: sejam A e B dois eventos; então A B será
um evento que ocorre se, e somente se, A ou B (ou ambos)
ocorrerem. A B é a união entre os eventos A e B.
– Intersecção de 2 eventos: sejam A e B dois eventos; então A ∩
B será um evento que ocorre se, e somente se, A e B ocorrerem
juntos. A ∩ B é a intersecção entre os eventos A e B. Se A ∩ B = ,
A e B são chamados mutuamente exclusivos.
– Complementar de um evento: Seja A um evento; então AC será
também um evento que ocorrerá se, e somente se, A não ocorrer.
AC é o evento complemento de A.

– União de n eventos: seja A1, A2, ..., An uma sequência de


eventos. Então Ai = A1 A2 ... An será também um evento que
ocorrerá se, e somente se, ao menos um dos eventos Aj ocorrer. A1
A2 ... An é a união dos eventos A1, A2, ..., An.
– Intersecção de n eventos: seja A1, A2, ..., An uma sequência de
eventos. Então Ai = A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An será também um evento que
ocorrerá se, e somente se, todos os eventos Aj ocorrerem
simultaneamente.
5 – FREQUÊNCIA RELATIVA
Considera-se um experimento aleatório com espaço amostral Ω
finito (Ω = {a1, a2, ..., ak}) . Suponha-se que o experimento seja
repetido N vezes, nas mesmas condições. Seja ni o número de
vezes que ocorre o evento elementar ai. Defini-se frequência
relativa do evento {ai} como sendo o número fi , tal que:
fi = , i {1, 2, …, k}
– Exemplo: se lançarmos um dado 100 vezes (N = 100) e
observarmos o número 2 (evento 2) 18 vezes, então a frequência
relativa desse evento elementar será:
fi = = = 0,18
– Propriedades da frequência:
•0 fi 1 , pois 0
i 1.
• f 1 + f2 + ... + fk = 1 → + + … + = = = 1

• Se A é um evento de Ω (A ≠ ), a frequência relativa do evento A


(fA ) é o número de vezes que ocorre A, dividido por N.
= f1
• Verifica-se experimentalmente que a frequência relativa tende a se
“estabilizar” em torno de algum valor bem definido, quando o
número N de repetições do experimento é suficientemente grande.
6 – DEFINIÇÃO DE PROBABILIDADE
É o estudo das chances de obtenção de cada resultado de um
experimento aleatório. A essas chances são atribuídos os números
reais do intervalo entre 0 e 1.
– Probabilidade clássica: se uma experiência tem N resultados
possíveis e igualmente prováveis e nA é o número de resultados de
um evento A, então a probabilidade de A é:
P(A) =
Exemplo → Lançamento de um dado. Seja A o evento que registra
a saída par.
P(A) =
– Probabilidade frequentista: se em N realizações de um
experimento, o evento A ocorre nA então a frequência relativa de A
nas N realizações é:
fA =
A probabilidade é:
P(A) =

Exemplos →uma experiência que consiste em observar o sexo de


um recém nascido. Tal experiência já foi realizada diversas vezes e
possui registros do seu resultado.
Ω = {masculino, feminino} → P(M) = 0,52; P(F) = 0,48
Na forma clássica → P(M) = P(F) = 0,5
– Probabilidade subjetiva: a probabilidade é dada por um grau de
crença ou de confiança que cada pessoa dá a realização de um
evento.
Exemplo → o ministro afirma que a inflação para o próximo ano
será de 3% com uma probabilidade de 90%.
– Probabilidade formal: dado um experimento aleatório E e um
evento A do espaço amostral Ω. A probabilidade de A P(A) é uma
função que associa um evento um número real, satisfazendo os
seguintes axiomas:
•0 P(A) 1 A Ω
• P(Ω) = 1
• Sendo A e B dois eventos mutuamente exclusivos
A∩B= → P(A B) = P(A) + P(B)
7 – TEOREMAS SOBRE PROBABILIDADES EM ESPAÇO
AMOSTRAL FINITO
– Se Φ é o conjunto vazio, então P( ) = 0:
Seja A um evento qualquer, considerando-se A ∩ = , temos que
P(A ) = P(A) + P( ) → axioma 3
Como A = A, então P(A) = P(A) + P( ) → P( ) = 0
– Se AC é o complemento do evento A, então P(AC) = 1 – P(A):
Considera-se Ω = A AC e A AC = , temos P(A AC) = P(A) + P(AC).
Assim, P(Ω) = P(A AC) → 1 = P(A) + P(AC)
P(AC) = 1 – P(A)

– Se A B, então P(A) P(B):


Dado B = A (AC B) → A e AC B são mutuamente exclusivos.
Assim, P(B) = P(A) + P(AC B)
P(AC B) = P(B) – P(A), mas P(B) – P(A) 0 → axioma 1
Assim, P(A) P(B)
– Teorema da soma (Lei da adição):
Útil quando se tem 2 eventos e se quer saber a probabilidade de
que pelo menos um ocorra;
Dados 2 eventos A e B, quer-se saber qual a probabilidade de que
A ou B (ou ambas) ocorram.
P(A B) = P(A) + P(B) – P(A B)
– Teorema do evento certo: a probabilidade do evento certo é 1. O
evento certo é Ω = {a1, a2, …, ak). Assim, temos →
P(Ω) = p1 + p2 + … + pk = 1
– Teorema 0 P(A) 1: se A é um evento, então 0 P(A) 1.
A Ω → P( ) P(A) P(Ω) e portanto 0 P(A) 1.
8 – ESPAÇOS AMOSTRAIS EQUIPROVÁVEIS
Seja Ω = {a1 , a2 , ..., ak}. Diz-se que uma distribuição de
probabilidades sobre Ω é equiprovável, se p1 = p2 = ... = pk (todos os
eventos elementares de Ω tiverem a mesma probabilidade).
9 – PROBABILIDADE DE UM EVENTO NUM ESPAÇO
EQUIPROVÁVEL
Seja Ω = {a1, a2, ..., ak} é uma distribuição equiprovável pi = i {1,
2, ..., K}.
Seja A um evento, tal que:
A = {a1, a2, ..., ar} e P(A) = p1 + p2 + ... + pr = + + … +
P(A) = =
10 – PROBABILIDADE CONDICIONAL
Dado um espaço amostral Ω e dois eventos A e B. Usando P(A|B)
tem-se a probabilidade do evento A, dado que o evento B ocorreu.
Ao fazê-lo, tudo se passa como se B fosse o novo espaço amostral
“reduzido” dentro do qual queremos calcular a probabilidade de A.
– Exemplo:

11 – TEOREMA DA MULTIPLICAÇÃO
A probabilidade da ocorrência simultânea de dois eventos (P(A ∩
B)) é o produto da probabilidade de um deles pela probabilidade do
outro, dado o primeiro.
P(A|B) = → P(A B) = P(B).P(A|B)
P(B|A) = → P(A B) = P(A).P(B|A)
12 – TEOREMA DA PROBABILIDADE TOTAL
P(A) = P(B1 ∩ A) + P(B2 ∩ A) + ... + P(Bn ∩ A)
13 – INDEPENDÊNCIA DE DOIS EVENTOS
Dados dois eventos A e B de um espaço amostral Ω, diremos que A
independe de B se:
P(A|B) = P(A), ou seja, A independe de B se a ocorrência de B não
afeta a probabilidade de A. Também, se A independe de B (P(A) >
0), então B independe de A:
P(B|A) = = = = P(B)
P(B|A) = P(B)
Temos também: dois eventos A e B são chamados independentes
se P(A ∩ B) = P(A) P(B)
14 – INDEPENDÊNCIA DE TRÊS OU MAIS EVENTOS
Consideremos 3 eventos A, B e C do mesmo espaço amostral Ω.
Diremos que A, B e C são independentes, se:
P(A ∩ B) = P(A) P(B)
P(A ∩ C) = P(A) P(C)
P(B ∩ C) = P(B) P(C)
P(A ∩ B ∩ C) = P(A) P(B) P(C)
– Modo geral: diz-se que n eventos A1 , A2 , ..., An são
independentes se →
P(Ai ∩ Aj) = P(Ai) P(Aj) i, j ; i ≠ j
P(Ai ∩ Aj ∩ Ak) = P(Ai) P(Aj) P(Ak) i, j, k ; i ≠ j, i ≠ k, j ≠ k
...................................................................................................
P(A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An) = P(A1) P(A2) ... P(An)

15 – LEI BINOMIAL DA PROBABILIDADE


– Ensaios de Bernoulli: considera-se um experimento que
consiste em uma sequência de ensaios ou tentativas independentes
(ensaios nos quais a probabilidade de um resultado em cada ensaio
não depende dos resultados ocorridos nos ensaios anteriores, nem
dos resultados nos ensaios posteriores). Em cada ensaio, podem
ocorrer apenas dois resultados, um deles sucesso (S) e outro
fracasso (F). A probabilidade de ocorrer sucesso em cada ensaio é
sempre p e a de fracasso é q = 1 – p. Os nomes sucesso e fracasso
não têm aqui o significado que lhes damos na linguagem cotidiana.
São nomes que servem apenas para designar os dois resultados de
cada ensaio.
– Exemplos:

– Distribuição binomial: considera-se uma sequência de n ensaios


de Bernoulli. Seja p a probabilidade de sucesso em cada ensaio e q
a probabilidade de fracasso. Quer-se calcular a probabilidade Pk ,
da ocorrência de exatamente K sucessos, nos n ensaios. É evidente
que K {0, 1, 2, ..., n}.
PK = pK qn–K

● NÚMEROS COMPLEXOS
1 – OPERAÇÕES COM PARES ORDENADOS
Seja R o conjunto dos números reais. Consideremos o produto
cartesiano R x R = R2: R2 = {(x, y) | x R e y R}.
– Importantes definições: tomando dois elementos, (a, b) e (c, d),
de R2 temos:
• Igualdade → (a, b) = (c, d) a=ceb=d
• Adição → (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
• Multiplicação → (a, b).(c, d) = (a.c – b.d, a.d + b.c)
– Conjunto dos números complexos: conjunto dos pares
ordenados de números reais para os quais estão definidas a
igualdade, a adição e a multiplicação.
z C z = (x, y), sendo x, y R
– Propriedades da adição: propriedade associativa, propriedade
comutativa, existência do elemento neutro e existência do elemento
simétrico.
– Propriedades da multiplicação: propriedade associativa,
propriedade comutativa, existência do elemento neutro e existência
do elemento inverso.
– Propriedade distributiva: a operação de multiplicação é
distributiva em relação à adição:
[D] z1.(z2 + z3) = z 1.z 2 + z 1.z 3 ; z1, z2, z3 C
2 – FORMA ALGÉBRICA
R C
– Unidade imaginária: indicado por (0, 1), temos i2 = –1
z = x + y.i
x = parte real (Re(z)) e y = parte imaginária (Im(z))
• Real → parte imaginária = 0
• Imaginário puro → parte real = 0; parte imaginária 0
– Operações:
• Igualdade → : a + b.i = c + d.i a=ceb=d
• Adição → (a + b.i) + (c + d.i) = (a + c) + (b + d)i
• Multiplicação → (a + b.i).(c + d.i) = (a.c – b.d) + (a.d + b.c)i
– Conjugado: z = x + y.i = x + y.i
– Propriedades do conjugado: para todo z C
• z + = 2.Re(z)
• z – = 2.Im(z).i
• z= z R
– Conjugados da soma e do produto: Se z1 e z2 são números
complexos quaisquer, temos:
= +
=.
– Uso do conjugado na divisão:
z = (a + b.i).(a – b.i) = a2 – b2.i2 = a2 + b2
Dados z1 = a1 + b.i 0 e z2 = c + d.i, temos:
= = = + .i
3 – FORMA TRIGONOMÉTRICA
– Norma: número real não negativo.
N(z) = x2 + y2
– Módulo/valor absoluto:
= =

– Propriedade do módulo: se z = x + yi é um número complexo


• 1
• =0 z=0
• =
• Re(z) |Re(z)| |z|
• Im(z) |Im(z)| |z|
– Módulo do produto, do quociente e da soma:
• |z1 . z2| =|z1|.|z2|
• = (z2 0)
• |z1 + z2| |z1| + |z2|
– Argumento: o argumento de um número complexo z = x + y.i,
não nulo, ao ângulo θ tal que:
cos θ = e sen θ = ; =|z|
Obs. → a condição z 0 garante 0; existe ao menos um ângulo θ
satisfazendo a definição, pois:
cos2 θ + sen2 θ = 2 + 2 = = = 1
fixado o complexo z 0, estão fixados cos θ e sen θ, mas o ângulo θ
pode assumir infinitos valores, congruentes dois a dois (congruência
módulo 2π). Assim, o complexo z 0 tem argumento
θ = θ0 + 2kπ, k Z,
em que θ0, chamado argumento principal de z, é tal que cos θ0 = ,
sen θ0 = e 0 θ0 < 2π. Frequentemente trabalhamos com θ0
chamando-o simplesmente argumento de z.

– Plano de Argand-Gauss: z = x + y.i = (x, y)


eixo Ox → parte real // eixo Oy → parte imaginária
Assim, a cada número complexo z = (x, y) corresponde um único
ponto P do plano xOy

OP = =
– Forma trigonométrica/polar: dado um número complexo não
nulo temos
z = x + y.i = .
z = .cosθ + i..senθ
4 – POTENCIAÇÃO
– Módulo e argumento de produto: o módulo do produto de dois
números complexos é igual ao produto dos módulos dos fatores e
seu argumento é congruente à soma dos argumentos dos fatores.
= 1.2
θ = (θ1 + θ2) + 2kπ, k Z
Para n > 2
= 1.2.3. … .n
θ = (θ1 + θ2 + θ3 + … + θn) + 2kπ, k Z

– 1° fórmula de Moivre:
zn = n.(cos nθ + i.sen nθ)
5 – RADICIAÇÃO
– Raiz enésima: dado um número complexo z, chama-se raiz
enésima de z, e denota-se , a um número complexo zk tal que = z.
= zk ↔ = z
– 2° Lei de Moivre:
zk = .
Em que R+ e k Z.
– Interpretação geométrica: sabe-se que pode vários valores,
mas com mesmo módulo. Assim, os afixos das n raízes enésimas
de z são pontos da mesma circunferência, com centro na origem do
plano de Argand-Gauss e raio . Sabe-se também que os
argumentos principais de formam uma P.A. que começa com e
tem razão . Assim, os afixos das n raízes enésimas de z dividem a
circunferência de centro (0, 0) e raio em n partes congruentes.
• n = 2 → pontos diametralmente opostos
• n 3 → vértices de um polígono regular inscrito na circunferência
citada.
– Exemplos:
• raízes quadradas de –1 →
= 1, = e n = 2
zk =
Os afixos de dividem a circunferência de centro (0, 0) e raio 1 em
duas partes congruentes.

• raízes cúbicas de 8 →
= 8, = 0 e n = 3
zk = 2.
Os afixos de dividem a circunferência de centro (0, 0) e raio 2 em
três partes congruentes.

• Raízes quartas de –8 + i.8→


= 16, = e n = 3
zk = 2.
Os afixos de são vértices do quadrado inscrito na circunferência de
centro (0, 0) e raio 2, sendo (, 1) um deles.
6 – EQUAÇÕES BINÔMIAS E TRINÔMIAS
– Equação binômia: toda equação redutível à forma
axn + b = 0
Onde a, b C, a 0 e n N
x=
– Equação trinômia: toda equação redutível à forma
ax2n + bxn + c = 0
Onde a, b, c C, a 0, b 0 e n N
Faz-se xn = y, obtém-se y1 e y2 raízes de ay2 + by + c = 0 e depois
recai nas equações binômias xn = y1 e xn = y2, determinando-se as
2n raízes.
● POLINÔMIOS
1 – POLINÔMIOS
– Função polinomial: dada a sequência de números complexos
(a0, a1, a2, ..., an), considera-se a função f: C → C dada por f(x) = a0 +
a1x + a2x2 + ... + anxn. A função f é denominada função polinomial ou
polinômio associado à sequência dada.
coeficientes → a0, a1, a2, ..., an
termos → a0, a1x, a2x2, …, anxn
– Valor numérico e raiz: o valor numérico é a substituição na
variável x e a raiz é o valor numérico que ao ser dado, faz f(x) = 0.
2 – IGUALDADE
Diz-se que um polinômio f é nulo (identicamente nulo) quando f dá
zero para todo x complexo.
f=0 f(x) = 0, x C
– Polinômios idênticos: dois polinômios f e g são iguais (ou
idênticos) quando assumem valores numéricos iguais para todo x
complexo. Ou melhor, quando seus coeficientes são iguais.
f=g f(x) = g(x), x C
3 – OPERAÇÕES
– Soma de polinômios: dado f(x) = a0 + a1x + a2x2 + ... + anxn e
g(x) = b0 + b1x + b2x2 + ... + bnxn, temos (f + g)(x). É a soma de
termos com graus iguais.
(f + g)(x) = (ai + bi)xi
O mesmo se aplica para a diferença.
– Multiplicação de polinômios: só realizar a distributiva.
4 – GRAU
É o expoente com maior valor
ap 0
მ(f) ou gr(f) = p ↔
ai 0, i > p
– Grau da soma:
მ(f + g) máx {მf, მg}
– Grau do produto:
მ(f.g) = მf + მg
5 – DIVISÃO
Dados dois polinômios f (dividendo) e g 0 (divisor), dividir f por g é
determinar dois outros polinômios q (quociente) e r (resto) de modo
que se verifiquem as duas condições seguintes:

q.g + r = f // მr < მg (ou r = 0 → divisão exata)


– Método das chaves:
1° passo → pegue o 1° (dividendo) e divide pelo 1° (divisor);
2° passo → pegue o resultado, multiplica todo o divisor e põe
abaixo do dividendo com o sinal trocado, passa reta e faça a soma;
3° passo → repete-se os processos anteriores até que o grau do
divisor seja no máximo igual ao do novo dividendo.

– Teorema do resto: divisão por (x – a). O resto da divisão de P(x)


por (x – a) é igual a P(a).
– Teorema de D'alembert: P(x) é divisível por (x – a) se a é raíz de
P(x).
– Dispositivo de Briot Ruffini: dado 2 polinômios, temos:
1° passo → pegue o divisor (x –a) e o resolve, x = a.
2° passo → ponha ele sozinho e traça duas retas; perpendiculares,
ponha ele no “segundo quadrante”;
3° passo → coloque todos os coeficientes no “primeiro quadrante
em ordem (maior grau para menor);
4° passo → abaixe o primeiro coeficiente;
5° passo → pegue o coeficiente abaixado multiplicar pelo “a” e
soma com o seguinte (não sendo o valor que foi abaixado). Realiza
isso até o último coeficiente. O último resultado é o RESTO da
divisão.
6° passo → do resultado que obter-se e ignorando o resto, conta-se
da direita para a esquerda começando por zero, assim, ficará
determinado o grau de cada coeficiente do resultado da divisão.

– Divisões sucessivas com Briot Ruffini: se P(x) é divisível por


(x – a) e o quociente desta divisão é divisível por (x – b), então P(x)
é divisível por (x – a)(x – b).
● EQUAÇÕES POLINOMIAIS
1 – DEFINIÇÕES
– Equação polinomial: É uma sentença aberta f(x) = g(x).
– Raiz polinomial: Dada uma equação polinomial f(x) = g(x), a raiz
é todo número que, substituído em lugar de x, torna a sentença
verdadeira.
f(x) = g(x) ↔ f(r) = g(r)
– Conjunto solução: o conjunto solução de f(x) = g(x) em C, é o
conjunto S cujos elementos são as raízes complexas da equação.
– Equações equivalentes: apresentam o mesmo conjunto solução.
2 – NÚMERO DE RAÍZES
– Teorema Fundamental da Álgebra (T.F.A.): todo polinômio P de
grau n 1 admite ao menos uma raiz complexa.
– Teorema da decomposição: todo polinômio P de grau n (n
1)
P = anxn + an–1xn–1 + an–2xn–2 + … + a1x + a0 (an 0)
pode ser decomposto em n fatores do primeiro grau
P = an(x – r1)(x – r2)(x – r3) ... (x – rn)
onde r1, r2, r3, ..., rn são as raízes de P.
Um polinômio de grau n tem n raízes complexas.
3 – MULTIPLICIDADE DE UMA RAIZ
– Multiplicidade: de modo geral, se P(x) = (x – r)m.q(x),
r é uma raiz de multiplicidade m.
4 – RAÍZES COMPLEXAS
– Teorema: se a + b.i, com b 0, é uma raiz de P(x), então a – b.i
também é raiz de P(x). P(x) tem coeficiente reais.
4 – RELAÇÕES ENTRE COEFICIENTE E RAÍZES
– Relações de Girard:
• 2° grau → ax2 + bx + c = 0, com raízes r1 e r2.
r1 + r2 =
r1.r2 =
• 3° grau → ax3 + bx2 + cx + d = 0, com raízes r1, r2 e r3.
r1 + r 2 + r 3 =
r1.r2.r3 =
r1.r2 + r1.r3 + r2.r3 =
• grau n → Anxn + An–1xn–1 + … + A1x + A0, com raízes r1, r2, … rn–1, rn.
r1 + r2 + … + rn = –
r1.r2 + r1.r3 + r2.r3 + … + rn.rn-1 =
r1.r2.r3 + r1.r2.r4 + … + rn.rn–1.rn–2 = –

5 – COMO DESCOBRIR RAÍZES


– Teorema das raízes racionais: seja anxn + an–1xn–1 + an–2xn–2 + …
+ a1x + a0 = 0 uma equação com coeficientes inteiros. Se p/q
(fração irredutível) é uma raiz, então p é divisor de a0 e que é divisor
de an.
O teorema não garante a existência de raízes racionais;
Encontrada a raiz, usa-se Briot Ruffini para achar as outras;
Se a1 = 1, as possíveis raízes são divisores de an.
● COORDENADAS CARTESIANAS NO PLANO
1 – DISTÂNCIA ENTRE 2 PONTOS
Dados dois pontos A(x1, y1) e B(x2, y2), calcula-se a distância d entre
eles.
– 1° caso: AB // Ox

d = dA1B1 = |x2 – x1|


– 2° caso: AB // Oy
d = dA2B2 = |y2 – y1|
– 3° caso: AB Ox e AB Oy

d=

2 – RAZÃO ENTRE SEGMENTOS COLINEARES


Dados três pontos colineares A, B e C (com A B C), chama-se
razão entre os segmentos orientados AB e BC o número real r tal
que:

r=
3 – COORDENADAS DO TERCEIRO PONTO
Dados dois pontos A(x1, y1) e B(x2, y2), é possível calcular as
coordenadas (x3, y3) de um terceiro ponto C pertencente à reta AB,
desde que conheçamos a razão entre dois segmentos com
extremidades nesses pontos. Se souber o valor de r = , temos:
r= er=
– Ponto médio: no caso de C ser o ponto médio de , r =
x3 = e y3 =

– Baricentro: interseção das medianas do triângulo. As


coordenadas do baricentro são as médias aritméticas das
coordenadas dos vértices

G
4 – CONDIÇÃO PARA ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS
Três pontos A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3) são colineares se, e
somente se, suas coordenadas verificam a igualdade:
(x2 – x1)(y3 – y2) = (x3 – x2)(y2 – y1)
ou

Quando esse determinante for nulo.


● EQUAÇÃO DA RETA
1 – EQUAÇÃO GERAL
A toda reta r do plano cartesiano está associada ao menos uma
equação da forma ax + by 1+ c = 0 em que a, b, c são números
reais, a 0 ou b 0, e (x, y) representa um ponto genérico de r.
2 – POSIÇÃO RELATIVA DE DUAS RETAS
Dadas duas retas r e s cujas equações são
r: a1x + b1y = c1
s: a2x + b2y = c2
elas podem ocupar apenas três posições relativas no plano
cartesiano. Essas posições são definidas com base no número de
pontos comuns às retas, isto é:
r e s concorrentes um único ponto comum
r e s paralelas e distintas nenhum ponto comum
r e s coincidentes infinitos pontos comuns

rxs
r s=Ø =
r=s = =
3 – FORMAS DA EQUAÇÃO DA RETA
– Forma geral:
ax + by + c = 0
– Forma reduzida: dada a equação da reta ax + by + c = 0, tem-se
que, para b 0:
ax + by + c = 0
by = –ax – c
y = – , onde = m e = n
y = m.x + n
– Forma segmentária: considera-se uma reta r que intercepta os
eixos cartesianos nos pontos Q(0, q) e P(p, 0), distintos. Tem-se a
equação da reta dada por:

m = tg(α) = –tg(β); α = 180° – β


m = – c.o/c.a = –q/p / n = q
Assim, qx + py – pq = 0 → qx + py = pq
+ =1
– Intersecções com os eixos: Considera-se uma reta r de
equação geral ax + by + c = 0 com a 0, b 0 e c 0 para que a reta
corte os eixos em pontos distintos P(p, 0) e Q(0, q). Determina-se p
e q:
P r a.p + b.0 + c = 0 p=
Q r a.0 + b.q + c = 0 q=

– Forma paramétrica: as equações que dão as coordenadas (x, y)


de um ponto qualquer da reta em função de uma terceira variável t:
x = f(t), t R
y = g(t)
Se f(t) e g(t) são funções do 1° grau, então elas serão equações
paramétricas de uma reta.

● TEORIA ANGULAR
1 – COEFICIENTE ANGULAR
Fixa-se em uma reta 2 pontos A e B. Se yA = yB, então é paralela ao
eixo x. Se yA yB, então yA > yB ou yA < yB. Ângulo que uma reta r
forma com o eixo x é o ângulo :
se r // x, é nulo
se r x, é o menor ângulo formado pelas semirretas IX e IR, em
que I é o ponto de interseção de r com x.

Assim, o ângulo α é 0 α π. Coeficiente angular ou declive de uma


reta r não perpendicular ao eixo das abscissas (*) é o número real
m tal que:
m = tg α
– Propriedades:
• se é agudo, então m é positivo;
• se é obtuso, então m é negativo;
• se é nulo, então m é nulo;
• se é reto, então não se define m;
• dar o declive de uma reta equivale a dar a direção da reta
2 – CÁLCULO DE M
Só dá para calcular m se saber:
2 pontos distintos ou a equação geral ou a direção.
m= =

(y1 – y2)x + (x2 – x1)y + (x1.y2 – x2.y1); (y1 – y2) = a, (y1 – y2) = b
m=
3 – EQUAÇÃO DE UMA RETA PASSANDO POR P(X0, Y0)

A propriedade de passar por P, podem ocorrer dois casos:


A reta r não é perpendicular ao eixo x, assim, existe o coeficiente
angular de r. m = . Assim, a equação é:
y – y0 = m(x – x0)
A reta s é perpendicular ao eixo x, assim a equação é
x = x0
Para um feixe, temos a equação do feixe:
{r α| P r e mr} {s α| P s e ms}
y – y0 = m(x – x0) ou x = x0

4 – CONDIÇÃO DE PARALELISMO
Duas retas r e s, não verticais, são paralelas entre si se, e somente
se, seus coeficientes angulares são iguais.
r // s mr = ms
5 – CONDIÇÃO DE PERPENDICULARISMO
Duas retas r e s, não verticais, são perpendiculares entre si se, e
somente se, o produto de seus coeficientes angulares é –1.
r s mr.ms = –1

6 – ÂNGULO DE DUAS RETAS


– 1° caso: dadas r e s, se uma delas não tem coeficiente angular, a
tangente do ângulo agudo rs é o módulo do inverso do declive da
outra.
tg θ1 =
– 2° caso: dadas r e s, se as duas têm coeficiente angular, a
tangente do ângulo agudo rs é o módulo da diferença dos declives
dividida por 1 somado ao produto dos declives.
tg θ1 =

● DISTÂNCIA DE PONTO E RETA


1 – TRANSLAÇÃO DE SISTEMA
Sejam P(x, y) e O'(x0, y0) dois pontos do sistema cartesiano xOy. Se
x'O'y' é um sistema tal que x' // x, y' // y e x', y' têm respectivamente
o mesmo sentido positivo de x, y, diz-se que x'O'y' foi obtido por
uma translação de xOy.

– Relação entre as coordenadas de P no "novo" sistema x'O'y'


e no "antigo" xOy:
• Eixo x → = + → x = x0 + x’
• Eixo y → = + → y = y0 + y’
2 – DISTÂNCIA ENTRE PONTO E RETA
Dada a reta de equação geral ax + by + c = 0, dá para saber a
distância entre a origem e essa reta. Traça-se uma reta do centro
até a reta r perpendicularmente. Tem-se uma reta s de equação
geral bx – ay = 0. Ao resolver o sistema de equações, obter-se-á
Q(x, y), que é o ponto de interseção de r com s.

dO, r =
– Cálculo com translação do sistema:
dP, r =
– Cálculo da distância entre duas retas paralelas:

dr, s = ; ax0 + by0 = –c’


dr, s =
3 – ÁREA DO TRIÂNGULO
Dado um triângulo com vértices A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3)
pode-se calcular a área dele.
S = 0,5.
– Obs.:
• Para todo triângulo ABC, a área é um número real S > 0
• Se A, B e C são colineares, isto é, se não existe o triângulo ABC,
temos DABC = 0 e S = 0
• A unidade de área é o quadrado da unidade de comprimento
utilizada nos eixos.
4 – BISSETRIZES DOS ÂNGULOS DE DUAS RETAS
Obter as equações das bissetrizes t1 e t2 dos ângulos definidos
pelas retas concorrentes r: a1x + b1y + c1 = 0 e s: a2x + b2y + c2 = 0.

=0
5 – ROTAÇÃO DE SISTEMA
Seja P(x, y) um ponto do sistema cartesiano ortogonal xOy. Se XOY
é um sistema ortogonal com mesma origem que xOy e o ângulo
entre os eixos x e X é α, dizemos que XOY foi obtido por uma
rotação de xOy.
x = X.cosα – Y.senα // y = X.senα + Y.cosα

● CIRCUNFERÊNCIAS
1 – EQUAÇÃO REDUZIDA
Dados um ponto C, pertencente a um plano α, e uma distância r não
nula, chama-se circunferência o conjunto dos pontos de α que estão
à distância r do ponto C. circunferência = {P α | PC = r}
Considera-se a circunferência λ de centro C(a, b) e raio r.

P λ PC = r
PC = = r
(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2
2 – EQUAÇÃO NORMAL
Desenvolvendo tudo, tem-se que:
x2 + y2 – 2.x.x0 – 2.y.y0 + x02 + y02 = r2
x2 + y2 – 2xx0 – 2yy0 + (x02 + y02 – r2) = 0
3 – RECONHECIMENTO
Dada uma equação do 2º grau, em x e y, com coeficientes reais Ax2
+ By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0, pergunta–se:
• Quais são as condições que A, B, C, D, E, F devem satisfazer
para que ela represente uma circunferência?
• Quais são as coordenadas do centro?
• Qual é o raio?

– Soluções:
• 1 → B = A 0, C = 0, D2 + E2 – 4AF > 0
• 2 → centro
• 3 → raio =
4 – PONTO E CIRCUNFERÊNCIA
Dados um ponto P(a, b) e uma circunferência λ de equação (x – x0)2
+ (y – y0)2 = r2, pode-se saber a posição de P em relação a λ.
– 1° caso: P é exterior λ PC > r

(x – x0)2 + (y – y0)2 > r2


– 2° caso: P λ PC = r

(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2
– 3° caso: P é interior λ PC < r

(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2
5 – RETA E CIRCUNFERÊNCIA
– Intersecção: dadas uma reta s: Ax +By + C = 0 e uma
circunferência λ: (x – x0)2 + (y – y0)2 = r2, pode-se achar a intersecção
de s com λ, determinando os pontos P(a, b) que pertencem. Se P s
e P λ, então P satisfaz o sistema
Ax + By + C = 0
(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2
– Posições relativas: a posição relativa de uma reta s: Ax +By + C
= 0 e uma circunferência λ: (x – x0)2 + (y – y0)2 = r2 é determinada
quando se encontra a solução do sistema citado acima. (Ax + By +
C = 0 e (x – x0)2 + (y – y0)2 = r2)
Como já visto, usando o método da substituição, a equação da
circunferência se reduz a uma equação do 2º grau a uma incógnita.
É o discriminante (D) dessa equação que define o número de
soluções do sistema e, portanto, a posição da reta e da
circunferência.
•Δ>0 secantes
•Δ=0 tangentes
•Δ<0 exteriores
Também se pode determinar a distância entre o centro e a reta.
• 1° caso → < r secantes
• 2° caso → = r tangentes
• 3° caso → > r exteriores
6 – DUAS CIRCUNFERÊNCIAS
– Intersecção: dadas duas circunferências, saber a intersecção é a
achar todos os pontos P(x, y) que pertencem às duas curvas. É
fazer o sistema abaixo:
(x – a1)2 + (y – b1)2 =
(x – a2)2 + (y – b2)2 =
– Posição relativa: é determinada comparando a distância C1C2
entre os centros com a soma r1 + r2 ou com a diferença |r1 – r2| dos
raios.
d = C1C2 =
• 1° caso → d > r1 + r2; d = C1P1 + P1P2 + P2C2

circunferências exteriores
• 2° caso → d = r1 + r2; d = C1P + PC2

circunferências tangentes exteriormente


• 3° caso → d = |r1 – r2|; d = C1P – PC2

circunferências tangentes interiormente


• 4° caso → |r1 – r2| < d < r1 + r2

circunferências secantes
• 5° caso → 0 d < |r1 – r2|

circunferência de menor raio é interior à outra


• 6° caso → d = 0

circunferências concêntricas
● CÔNICAS
1 – ELIPSE
Dados dois pontos distintos F1 e F2, pertencentes a um plano α, seja
2c a distância entre eles. Elipse é o conjunto dos pontos de α cuja
soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a. (sendo 2a > 2c).
Elipse = {P α|PF1 + PF2 = 2a}

– Elementos principais:
• F1 e F2 = focos; O = centro
• A1A2 = eixo maior e B1B2 = eixo maior
• a2 = b2 + c2

– Equação reduzida:

P elipse PF1 + PF2 = 2a →


+ = 1 (deitada) ou + = 1 (em pé)
2 – HIPÉRBOLE
Dados dois pontos distintos F1 e F2, pertencentes a um plano α, seja
2c a distância entre eles. Hipérbole é o conjunto dos pontos de α
cuja diferença (em valor absoluto) das distâncias a F1 e F2 é a
constante 2a (sendo 0 < 2a < 2c).
hipérbole = {P α|PF1 – PF2|= 2a}

– Elementos principais:
• F1 e F2 = focos; O = centro
• A1A2 = eixo maior e B1B2 = eixo maior
• a2 = b2 + c2
• 2c = distância focal, 2a = medida do eixo real, 2b = medida do eixo
imaginário
• = excentricidade
• c2 = a2 + b2

– Equação reduzida:
P hipérbole |PF1 – PF2|= 2a →
– = 1 (em pé) ou + = 1 (deitada)
3 – PARÁBOLA
Dados um ponto F e uma reta d, pertencentes a um plano α, com F
d, seja p a distância entre F e d. Parábola é o conjunto dos pontos
de a que estão à mesma distância de F e de d. parábola = {P α | PF
= Pd}
– Elementos principais:
• F = focos
• A1A2 = eixo maior
• d = diretriz e p = parâmetro
• V = vértice e reta VF = eixo de simetria
• VF =

– Equação reduzida:
P parábola PF = PP'
y2 = 2px
P parábola PF = PP'
x2 = 2py

● TRIÂNGULO
1 – NOÇÕES PRIMITIVAS
– Definição: dados três pontos, A, B e C, não colineares, à reunião
dos segmentos , e chama-se triângulo ABC.
Indicação: triângulo ABC = ABC

2 – CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
Um triângulo é congruente () a outro se, e somente se, é possível
estabelecer uma correspondência entre seus vértices de modo que:
• seus lados são ordenadamente congruentes aos lados do outro;
• seus ângulos são ordenadamente congruentes aos ângulos do
outro.

– Casos de congruência:
• 1° caso (LAL) → se dois triângulos têm ordenadamente
congruentes dois lados e o ângulo compreendido, então eles são
congruentes.

a) teorema do triângulo isósceles: se um triângulo é isósceles, os


ângulos da base são congruentes.
• 2° caso (ALA) → se dois triângulos têm ordenadamente
congruentes um lado e os dois ângulos a ele adjacentes, então
esses triângulos são congruentes.
• 3° caso (LLL) → se dois triângulos têm ordenadamente
congruentes os três lados, então esses triângulos são congruentes.

a) mediana de um triângulo: segmento com extremidades num


vértice e no ponto médio do lado oposto.

b) bissetriz interna de um triângulo: segmento que divide o ângulo


desse vértice em dois ângulos congruentes.

c) teorema do ângulo externo: um ângulo externo de um triângulo é


maior que qualquer um dos ângulos internos não adjacentes.

• 4° caso (LAA0) → se dois triângulos têm ordenadamente


congruentes um lado, um ângulo adjacente e o ângulo oposto a
esse lado, então esses triângulos são congruentes.
a) caso especial de congruência de triângulos retângulos: se dois
triângulos retângulos têm ordenadamente congruentes um cateto e
a hipotenusa, então esses triângulos são congruentes.

3 – DESIGUALDADES NOS TRIÂNGULOS


– Ao maior lado opõe-se o maior ângulo: se dois lados de um
triângulo não são congruentes, então os ângulos opostos a eles não
são congruentes e o maior deles está oposto ao maior lado.
– Ao maior ângulo opõe-se o maior lado: se dois ângulos de um
triângulo não são congruentes, então os lados opostos a eles não
são congruentes e o maior deles está oposto ao maior lado.

– Desigualdade triangular: Em todo triângulo, cada lado é menor


que a soma dos outros dois. a < b + c
• 1° nota → em todo triângulo, cada lado é maior que a diferença
dos outros dois.
• 2° nota → se a, b e c são as medidas dos lados de um triângulo,
devemos ter as três condições abaixo:
a < b + c; b < a + c; c < a + b
|b – c| < a < b + c
● PARALELISMO
1 – CONCEITOS E PROPRIEDADES
– Retas paralelas: duas retas são paralelas (//) se, e somente se,
são coincidentes ou são coplanares e não têm nenhum ponto
comum: (a α, b α, a b = Ø) a // b.

a) existência da paralela: se duas retas coplanares distintas e uma


transversal determinam ângulos alternos (ou ângulos
correspondentes) congruentes, então essas duas retas são
paralelas. Se α = β, então a // b.
b) unicidade da paralela (postulado de Euclides): por um ponto
passa uma única reta paralela a uma reta dada. Desta forma, se
duas retas paralelas distintas interceptam uma transversal, então os
ângulos alternos (ou os ângulos correspondentes) são congruentes.
c) condição necessária e suficiente: uma condição necessária e
suficiente para duas retas distintas serem paralelas é formarem com
uma transversal ângulos alternos (ou ângulos correspondentes)
congruentes. α ≡ β a // b.
d) ângulo externo: em todo triângulo, qualquer ângulo externo é
igual à soma dos dois ângulos internos não adjacentes a ele.
e) Soma dos ângulos de um triângulo: a soma dos ângulos de
qualquer triângulo é igual a dois ângulos retos.
f) ângulos de lados paralelos: dois ângulos de lados
respectivamente paralelos são congruentes ou suplementares.
g) triângulo equilátero: cada ângulo mede 60°
● PERPENDICULARIDADE
1 – DEFINIÇÕES – ÂNGULO RETO
– Retas perpendiculares: duas retas são perpendiculares ( ) se, e
somente se, são concorrentes e formam ângulos adjacentes
suplementares congruentes.
– Retas oblíquas: quando duas retas são concorrentes e não são
perpendiculares.
2 – EXISTÊNCIA E UNICIDADE DA PERPENDICULAR
Num plano, por um ponto dado de uma reta dada passa uma única
reta perpendicular à reta dada.
Por um ponto dado fora de uma reta dada existe uma e somente
uma reta perpendicular à reta dada.
Todo ponto da mediatriz de um segmento é equidistante das
extremidades do segmento.
Todo ponto da bissetriz de um ângulo é equidistante dos lados do
ângulo.
● QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS
1 – DEFINIÇÃO
Sejam A, B, C e D quatro pontos de um mesmo plano, todos
distintos e três não colineares. Se os segmentos AB, BC, CD, e DA
interceptam-se apenas nas extremidades, a reunião desses quatro
segmentos é um quadrilátero.
2 – NOTÁVEIS
– Trapézio: possui dois lados (bases) paralelos.

– Paralelogramos: possui os lados opostos paralelos.

– Retângulo: possui os quatro ângulos congruentes.

– Quadrado: possui os quatro ângulos congruentes e os quatro


lados congruentes.
– Losango: possui os quatro lados congruentes.

3 – PROPRIEDADES DOS TRAPÉZIOS


– Trapézio qualquer: Em qualquer trapézio ABCD de bases AB e
CD tem-se: Â + = + = 180°
– Trapézio isósceles: os ângulos de cada base de um trapézio
isósceles são congruentes. As diagonais de um trapézio isósceles
são congruentes.
4 – PROPRIEDADES DOS TRAPÉZIOS
– Ângulo opostos congruentes: em todo paralelogramo, dois
ângulos opostos quaisquer são congruentes. Todo quadrilátero
convexo que tem ângulos opostos congruentes é paralelogramo.
Todo retângulo é paralelogramo.
– Lados opostos congruentes: em todo paralelogramo, dois lados
opostos quaisquer são congruentes. Todo quadrilátero convexo que
tem lados opostos congruentes é paralelogramo. Todo losango é
paralelogramo.
– Diagonais dividem-se ao meio: em todo paralelogramo, as
diagonais interceptam-se nos respectivos pontos médios. Todo
quadrilátero convexo em que as diagonais interceptam-se nos
respectivos pontos médios é paralelogramo. Se dois segmentos de
reta interceptam-se nos respectivos pontos médios, então suas
extremidades são vértices de um paralelogramo.
– Dois lados paralelos e congruentes: todo quadrilátero convexo
que tem dois lados paralelos e congruentes é um paralelogramo. Se
dois segmentos de reta são paralelos e congruentes, então suas
extremidades são vértices de um paralelogramo.
5 – PROPRIEDADES DO RETÂNGULO, LOSANGO E
QUADRADO
– Retângulo (diagonais congruentes): em todo retângulo as
diagonais são congruentes. Todo paralelogramo que tem diagonais
congruentes é um retângulo.
– Losango (diagonais perpendiculares): todo losango tem
diagonais perpendiculares. Todo paralelogramo que tem diagonais
perpendiculares é um losango.
– Quadrado (diagonais congruentes e perpendiculares): Todo
quadrado é retângulo e também é losango.
6 – CONSEQUÊNCIAS – BASES MÉDIAS
– Base média do triângulo: se um segmento tem extremidades
nos pontos médios de dois lados de um triângulo, então: ele é
paralelo ao terceiro lado; ele é metade do terceiro lado. Se um
segmento paralelo a um lado de um triângulo tem uma extremidade
no ponto médio de um lado e a outra extremidade no terceiro lado,
então esta extremidade é ponto médio do terceiro lado.
– Base média do trapézio: se um segmento tem extremidades nos
pontos médios dos lados não paralelos de um trapézio, então: ele é
paralelo às bases; ele é igual à semissoma das bases. Se um
segmento paralelo às bases de um trapézio tem uma extremidade
no ponto médio de um dos outros lados e a outra extremidade no
quarto lado, então esta extremidade é ponto médio deste lado.
● PONTOS NOTÁVEIS DO TRIÂNGULO
1 – BARICENTRO – MEDIANAS
As três medianas de um triângulo interceptam-se num mesmo ponto
que divide cada mediana em duas partes tais que a parte que
contém o vértice é o dobro da outra.

2 – INCENTRO – BISSETRIZES INTERNAS


As três bissetrizes internas de um triângulo interceptam-se num
mesmo ponto que está a igual distância dos lados do triângulo. O
incentro é o centro da circunferência inscrita no triângulo.

3 – CIRCUNCENTRO – MEDIATRIZES
As mediatrizes dos lados de um triângulo interceptam-se num
mesmo ponto que está a igual distância dos vértices do triângulo. O
circuncentro é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.

4 – ORTOCENTRO – ALTURAS
As três retas suportes das alturas de um triângulo interceptam-se
num mesmo ponto.

● POLÍGONOS
1 – CONCEITOS
– Côncavo: ele é convexo se traçar uma reta é tocar mais de 2
pontos.
– Convexo: a reta não pode tocar em mais de 2 pontos.
– Polígono regular: possui todos os lados congruentes e todos os
ângulos congruentes.

2 – DIAGONAIS – ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS


– Diagonais: dn =
– Soma dos ângulos internos: Si = (n – 2).180°
– Soma dos ângulos externos: Se = 360°
– Ângulo interno: ai =
– Ângulo externo: ae =

● CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
1 – CONCEITOS
– Corda: segmento cujas extremidades pertencem à circunferência.
– Diâmetro: corda que passa pelo centro.
– Raio: segmento que é metade do diâmetro.
– Arco de circunferência: parte do comprimento de uma
circunferência que é delimitado por dois pontos quaisquer que
pertencem à circunferência.

– Círculo: é um conjunto dos pontos de um plano cuja distância a


um ponto dado desse plano é menor ou igual a uma distância (não
nula) dada.

– Setor circular, segmento circular e semicírculo:

2 – POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETA E CIRCUNFERÊNCIA


– Secante: reta que intercepta a circunferência em dois pontos
distintos.
• Propriedade das secantes → se uma reta s, secante a uma
circunferência λ(O, r), não passa pelo centro O, intercepta λ nos
pontos distintos A e B, e se M é o ponto médio da corda AB, então a
reta OM é perpendicular à secante s (ou à corda AB).

– Tangente: reta que intercepta a circunferência num único ponto.

• Propriedade das tangentes → toda reta perpendicular a um raio


na sua extremidade da circunferência é tangente à circunferência.

– Exterior: reta que não intercepta a circunferência.


– Posições: considerando uma reta s, uma circunferência λ(0, r) e
sendo d a distância do centro O à reta s (d = d0,s), há três
possibilidades para s e λ.

3 – POSIÇÃO RELATIVA DE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS

4 – SEGMENTOS TANGENTES – QUADRILÁTEROS


CIRCUNSCRITÍVEIS
Se de um ponto P conduzirmos os segmentos PA e PB, ambos
tangentes a uma circunferência, com A e B na circunferência, então
PA ≡ PB. Um quadrilátero convexo é circunscrito a uma
circunferência se, e somente se, seus quatro lados são tangentes à
circunferência.

• Propriedade → se um quadrilátero convexo é circunscrito a uma


circunferência, a soma de dois lados opostos é igual à soma dos
outros dois.
– Condição necessária e suficiente: uma condição necessária e
suficiente para um quadrilátero convexo ser circunscritível a uma
circunferência é a soma de dois lados opostos ser igual à soma dos
outros dois.

● ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
1 – CONGRUÊNCIA, ADIÇÃO E DESIGUALDADE DE ARCOS
– Circunferências congruentes: ruas circunferências são
congruentes quando têm raios iguais.
– Arcos congruentes: dois arcos AB e CD de uma circunferência
de centro O são congruentes se, e somente se, os ângulos AÔB e
CÔD são congruentes.

– Adição de arcos: é a soma dos arcos AC e CB se, e somente se,


o ângulo AÔB é a soma dos ângulos AÔC e CÔB.

– Desigualdade de arcos: numa circunferência de centro O, o arco


AB é maior que o arco CD se, e somente se, o ângulo AÔB é maior
que o ângulo CÔD.

2 – ÂNGULO CENTRAL
– Definição: ângulo que tem o vértice no centro da circunferência.
– Medida do ângulo central e do arco correspondente: a medida
de um arco de circunferência é igual à medida do ângulo central
correspondente. β = arco AB

3 – ÂNGULO INSCRITO
– Definição: ângulo que tem o vértice na circunferência e os lados
são secantes a ela.

– Medida do ângulo inscrito: é metade do ângulo central


correspondente ou a metade da medida do arco correspondente.

α = ou α =
– Ângulo inscrito numa semicircunferência: todo ângulo reto é
inscritível numa semicircunferência e, reciprocamente, todo ângulo
inscrito numa semicircunferência, com os lados passando pelas
extremidades, é ângulo reto.

– Quadrilátero inscritível — propriedade: uma condição


necessária e suficiente para um quadrilátero convexo ser inscritível
é possuir ângulos opostos suplementares.
4 – ÂNGULO DE SEGMENTO OU ÂNGULO SEMI-INSCRITO
– Definição: ângulo que tem o vértice na circunferência, um lado
secante e o outro tangente à circunferência.
– Medida do ângulo de segmento: um ângulo de segmento é
metade do ângulo central correspondente ou a medida de um
ângulo de segmento é metade da medida do arco correspondente.

α = ou α =
– Arco capaz — segmento (circular) capaz: Considera–se uma
circunferência λ de centro O e um ângulo de medida α. Seja AÔB
um ângulo central de medida = 2α. Os vértices dos ângulos
inscritos (ou semi-inscritos) relativos a λ que têm os lados passando
por A e B e têm medida α estão num arco APB. Este arco é
chamado arco capaz de α.

– Ângulos excêntricos:
• Ângulo excêntrico interior → se duas cordas se cortam em um
ponto interior a uma circunferência, distinto do centro, então
qualquer um dos ângulos que elas formam é chamado ângulo
excêntrico interior.

x=
• Ângulo excêntrico exterior → se com origem num ponto exterior
a uma circunferência traçarmos duas semirretas, ambas secantes à
circunferência, ou ambas tangentes ou uma secante e a outra
tangente, estas semirretas formam um ângulo que é chamado
ângulo excêntrico exterior.

x=
● TEOREMA DE TALES
1 – TEOREMA DE TALES
Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas,
então a razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual
à razão entre os respectivos segmentos correspondentes da outra.

=
2 – TEOREMA DAS BISSETRIZES
Uma bissetriz interna de um triângulo divide o lado oposto em
segmentos (aditivos) proporcionais aos lados adjacentes.

● SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS E POTÊNCIA DE PONTO


1 – SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
– Definição: dois triângulos são semelhantes se, e somente se,
possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados
homólogos proporcionais.
= = = k; k = 1 (triângulos são semelhantes)
Se uma reta é paralela a um dos lados de um triângulo e intercepta
os outros dois em pontos distintos, então o triângulo que ela
determina é semelhante ao primeiro.
2 – CASOS OU CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA
– 1° caso: se dois triângulos possuem dois ângulos ordenadamente
congruentes, então eles são semelhantes.
– 2° caso: se dois lados de um triângulo são proporcionais aos
homólogos de outro triângulo e os ângulos compreendidos são
congruentes, então os triângulos são semelhantes.
– 3° caso: se dois triângulos têm os lados homólogos
proporcionais, então eles são semelhantes
3 – POTÊNCIA DE PONTO
– 1º caso: se duas cordas de uma mesma circunferência se
interceptam, então o produto das medidas das duas partes de uma
é igual ao produto das medidas das duas partes da outra.
– 2º caso: se por um ponto (P) exterior a uma circunferência
conduzimos dois ‘segmentos secantes’ (PA e PC), então o produto
da medida do primeiro (PA) pela de sua parte exterior (PB) é igual
ao produto da medida do segundo (PC) pela de sua parte exterior
(PD).
● TRIÂNGULOS RETÂNGULOS
1 – RELAÇÕES MÉTRICAS
– Triângulo retângulo e elementos:
– Relações métricas:
• b2 = a.n
• h2 = m.n
• b.h = c.n
• c2 = a.m
• b.c = a.h
• c.h = b.m
• a2 = b2 + c2
– Aplicações do Teorema de Pitágoras:
• diagonal do quadrado → d = a.
• altura do triângulo retângulo → h =

● TRIÂNGULOS QUAISQUER
1 – RELAÇÕES MÉTRICAS E CÁLCULO DE LINHAS NOTÁVEIS
– Teorema dos senos: os lados de um triângulo são proporcionais
aos senos dos ângulos opostos e a constante de proporcionalidade
é o diâmetro da circunferência circunscrita ao triângulo.
= = = 2R
– Relações métricas: num triângulo qualquer, o quadrado do lado
oposto a um ângulo agudo é igual à soma dos quadrados dos
outros dois lados, menos duas vezes o produto de um desses lados
pela projeção do outro sobre ele. Num triângulo obtusângulo
qualquer, o quadrado do lado oposto a um ângulo obtuso é igual à
soma dos quadrados dos outros lados, mais duas vezes o produto
de um desses lados pela projeção do outro sobre ele (ou sobre a
reta que o contém).
a2 = b2 + c2 – 2bc (1) ou a2 = b2 + c2 + 2bc (1)

– Teorema dos cossenos: em qualquer triângulo, o quadrado de


um lado é igual à soma dos quadrados dos outros dois lados menos
duas vezes o produto desses dois lados pelo cosseno do ângulo por
eles formado.
a2 = b2 + c2 – 2bc.cos
– Reconhecimento da natureza de um triângulo:
b–c<a<b+c
a2 < b2 + c2 → triângulo acutângulo
a2 = b2 + c2 → triângulo retângulo
a2 > b2 + c2 → triângulo obtusângulo
– Cálculo da mediana de um triângulo:
ma =
mb =
mc =
– Cálculo da altura de um triângulo:
ha =
hb =
hc =
– Relação de Stewart: dado um triângulo ABC e sendo D um ponto
do lado AB, vale a relação: a2y + b2x – z2c = cxy.
– Cálculo da bissetriz de um triângulo:
sa =
sb =
sc =
– Cálculo das bissetrizes externas de um triângulo:
sa’ =
sb’ =
sc’ =

● POLÍGONOS REGULARES
1 – CONCEITOS E PROPRIEDADES
O polígono convexo é regular se todos os lados são congruentes e
todos os ângulos são congruentes. Todo polígono regular é
inscritível numa circunferência. Todo polígono regular é
circunscritível a uma circunferência.
– Apótema: segmento com uma extremidade no centro e a outra no
ponto médio de um lado.
– Ângulo cêntrico: ac =
– Diagonal pelo centro: se um polígono regular possui um número
par de lados, ele possui diagonais passando pelo centro: são as
que unem vértices opostos. Se ele possui um número ímpar de
lados, não há diagonais passando pelo centro.
● COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA
1 – CONCEITOS E PROPRIEDADES
– Comprimento da circunferência:
C = 2R
– Comprimento de um arco de circunferência: o comprimento de
um arco de circunferência é proporcional à sua medida.
l=
● ÁREAS DE SUPERFÍCIES PLANAS
1 – ÁREAS DE SUPERFÍCIES PLANAS
– Razão entre retângulos: a razão entre dois retângulos de bases
congruentes (ou alturas congruentes) é igual à razão entre suas
alturas (ou bases).
=
2 – ÁREAS DE POLÍGONOS
– Retângulo: A = b.h
– Quadrado: A = l2
– Paralelogramo: A = b.h
– Triângulo: A = → S = ( equilátero)
– Trapézio: A =
– Losango: A =

3 – EXPRESSÕES DA ÁREA DO TRIÂNGULO


– Área em função dos lados:
S=
– Área em função dos lados e r da circ. inscrita:
S = p.r
– Área em função dos lados e R da circ. circunsc.:
S=
4 – ÁREA DO CÍRCULO E DE SUAS PARTES
– Área do círculo:
A = R2
– Área do setor circular:
A = (l – h)
– Área do segmento circular:
A=
– Área da coroa circular:
A = (R2 – r2)

Você também pode gostar