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1 – PROPOSIÇÃO (SENTENÇA)
– Definição: toda oração declarativa que pode ser V ou F.
• sendo oração, tem sujeito e predicado;
• é declarativa (não exclamativa e nem interrogativa);
• ou ela é V ou ela é F.
2 – NEGAÇÃO
– Definição: a partir de uma proposição p, temos a negação de p
(~p), que possui seu valor oposto.
3 – PROPOSIÇÃO COMPOSTA – CONECTIVOS
5 – TAUTOLOGIAS
– Definição: é uma proposição composta que sempre possui valor
lógico V.
• Ex. de tautologias:
● CONJUNTOS
1 – CONJUNTO – ELEMENTO – PERTINÊNCIA
– Conjunto: agrupamento, classe, coleção.
– Elemento: membro que entra na formação do conjunto
b) A ⊂ A – reflexiva
c) (A ⊂ B e B ⊂ A) → A = B – antissimétrica
d) (A ⊂ B e B ⊂ C) → A ⊂ C – transitiva
– Conjunto das partes: conjunto formado por todos os
subconjuntos do conjunto referido. P(A) = { X|X c A}
7 – REUNIÃO DE CONJUNTOS
a) A ∪ A = A – idempotente
b) A ∪ Ø = A – elemento neutro
c) A ∪ B = B ∪ A – comutativa
d) (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) – associativa
8 – INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS
- A U (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) – distributiva da reunião em
relação a interseção.
- A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C) – distributiva da interseção em
relação a reunião.
10 – DIFERENÇA DE CONJUNTOS
A – B = {x|x ∈ A e x ∉ B}
11 – COMPLEMENTO DE B EM A
– Definição: dados A e B, tal que B ⊂ A, o complemento de B em A
o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B. CAB ou B
(com barra em cima). CAB = A – B
– Propriedade da complementação:
• CAB ∩ B = Ø e CAB U B = A
• CAA = Ø e CAØ = A
• CA(CAB) = B – complementar em relação a A do complementar
de B em relação a A.
• CA(B ∩ C) = CAB U CAC
• CA(B U C) = CAB ∩ CAC
● CONJUNTOS NUMÉRICOS
1 – CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)
– Definição: conjunto formado pelos números 0, 1, 2, ...
N = {0, 1, 2, ...}
2 – CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)
– Definição: conjunto formado pelos números ..., -1, 0, 1, ...
Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2, ...}
– Subconjuntos:
• inteiros não negativos → Z+ = {0, 1, 2, ...} = N
• inteiros não positivos → Z- = {0, -1, -2, ...}
• inteiros não nulos → Z* = {... -1, 0, 1, ...}
– Divisibilidade: dizemos que o inteiro a é divisor do inteiro b,
quando existe um inteiro c |ca = b.
a|b ⬄ (∃ c ∈ Z|ca = b)
Quando a é divisor de b, b é divisível por a ou múltiplo de a.
Dizemos que p é um número primo quando ele é divisível por 1 e
ele mesmo.
3 – CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
– Definição: conjunto formado pelos números naturais, inteiros
mais os números que podem ser escritos em forma de fração , no
qual a ∈ Z e b ∈ Z*. Assim, adota-se as seguintes relações:
a) igualdade → = ⬄ ad = bc
b) adição → + ⬄
c) multiplicação → x =
– Subconjuntos:
• racionais não negativos – Q+
• racionais não positivos – Q-
• racionais não nulos – Q+
– Representação decimal:
• Decimal exato → tem um número finito de algarismos
• Dízima periódica → tem um número infinito de algarismos.
Cálculo da fração geratriz:
0,777...
x = 0,777... } 10x – x = 7,777 – 0,777 → 9x = 7 → x =
10x = 7,777... }
2,579191...
x = 2,5799191...
100x = 257,9191...
1000x
4 – CONJUNTO DOS IRRACIONAIS
– Definição: números que tem algarismos infinitos e que não são
periódicos. √2, √3, pi.
Toda raiz com número primo positivo, exceto 1 são irracionais. √p|p
é primo, positivo e diferente de 1.
5 – RESUMO
N⊂Z⊂Q⊂R⊂C
● RELAÇÕES
1 – PAR ORDENADO
– Definição: para cada elemento a e b, admitimos um terceiro (a,
b). Temos que:
(a, b) = (c, d) ⇔ a = c e b = d
2 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
– Plano cartesiano: é um sistema de coordenadas constituído por
dois eixos perpendiculares.
eixo y: ordenadas / eixo x: abscissas
3 – PRODUTO CARTESIANO
– Definição: Dados A e B (não vazios) temos A x B, no qual todos
os elementos são pares ordenados (x, y) em que o primeiro (x)
pertence a A e o segundo (y) pertence a B.
A x B = {(x, y) I x ∈ A e y ∈ B}
– Conjunto vazio: no caso de algum conjunto for vazio, temos:
AxØ=Ø ØxB=Ø ØxØ=Ø
4 – RELAÇÃO BINÁRIA
– Conceito: Dados dois conjuntos A e B, chama-se relação binária
de A em B todo subconjunto R de A x B.
R é relação binária de A em B R A x B.
– No caso de A e B forem conjuntos iguais:
R é relação binária em A R A x A.
5 – DOMÍNIO E IMAGEM
– Domínio: seja R uma relação de A em B, temos o conjunto D que
é formado por todos os primeiros elementos dos pares que
pertencem à relação.
x D y, y B | (x, y) R
– Imagem: o conjunto imagem (Im) é o conjunto formado por todos
os segundos elementos dos pares que pertencem à relação.
y Im x, x A |(x, y) R
6 – RELAÇÃO INVERSA
– Definição: a partir de uma relação binária R de A em B, temos R-1
= {(y, x) B X A |(x, y) R}
(y, x) R-1 (x, y) R
7 – PROPRIDADES DAS RELAÇÕES
– Propriedades:
a) D(R-1) = Im(R)
b) Im(R-1) = D(R)
c) (R-1)-1 = R
● FUNÇÕES
1 – CONCEITO INICIAL
– Definição: dados 2 conjuntos A e B (não vazios), uma relação f
de A em B chama-se aplicação de A em B ou função definida com
imagens em B se, e somente se, para todo x pertencente a A exista
um único y pertencente a B, tal que (x, y) pertencem a f.
f é aplicação de A em B ( x A, |y B|(x, y) f)
– Esquema de flechas:
a) É necessário que todo elemento x A participe de pelo menos
um par (x, y) f, isto é, todo elemento de A “deve servir como
ponto de partida de flecha”.
b) É necessário que cada elemento x A participe de apenas um
único par (x, y) f, isto é, cada elemento de A “deve servir como
ponto de partida de uma única flecha”.
– Gráfico cartesiano: podemos verificar pela relação f de A em B,
se f é ou não função. Traçam-se retas paralelas ao eixo y
(conduzidas pelo ponto (x, 0), com x A) e a mesma só deve
interceptar o gráfico em um único ponto.
2 – NOTAÇÃO DAS FUNÇÕES
Geralmente, existe uma sentença aberta y = f(x) que expressa a lei
mediante a qual, dado x A, determina-se y B tal que (x, y) f,
então:
f = {(x, y) | x A, y B e y = f(x)}.
Ou seja, dados A e B, a função f tem lei de correspondência
y = f(x).
– Símbolos:
f: A → B A f→ B f: A → B tal que,
x → f(x) x → f(x) y = f(x)
– Imagem de um elemento: se (a, b) f, b é imagem de a, pela
aplicação f ou valor de f no elemento a, assim:
f(a) = b
3 – DOMÍNIO E IMAGEM
– Domínio: é o conjunto D formado pelos elementos x A para os
quais existe y B tal que (x, y) f.
Domínio = conjunto de partida
D=A
– Imagem: é o conjunto Im formado pelos elementos y B para os
quais existe x A tal que (x, y) f.
Imagem = subconjunto do contradomínio
Im CD
- No gráfico: para o domínio, são todos os pontos que traçando
uma reta vertical interceptam o eixo das abscissas. Para a imagem
são todos os pontos que traçando uma reta horizontal interceptam o
eixo das ordenadas.
4 – FUNÇÕES IGUAIS
- Definição: duas funções f: A → B e g: C → D são iguais se, e
somente se, apresentarem:
a) domínios iguais → A = C
b) contradomínios iguais → B = D
c) f(x) = g(x) para todo x do domínio (imagens iguais)
● FUNÇÃO CONSTANTE E FUNÇÃO AFIM
1 – FUNÇÃO CONSTANTE
– Definição: uma aplicação f de R (reais) em R (reais) é cte quando
a cada elemento x ∈ R, associa sempre a um mesmo elemento c ∈
R.
f(x) = c
f(x) = ax (a ≠ 0)
3 – FUNÇÃO AFIM
f(x) = ax + b (a ≠ 0)
a= =
– b: é o coeficiente linear.
5 – ZERO DA FUNÇÃO
neste caso, ax + b = 0
9 – INEQUAÇÕES
f(x) ≥ g(x)
f(x) ≤ g(x)
– Princípios de equivalência:
10 – INEQUAÇÕES SIMULTÂNEAS
11 – INEQUAÇÕES PRODUTO
– Definição: sendo f(x) e g(x) temos as seguintes inequações-
produto:
f(x) . g(x) > 0 // f(x) . g(x) < 0 // f(x) . g(x) ≥ 0 // f(x) . g(x) ≤ 0
a2n + 1 = 0 ⇔ a = 0
a2n ≥ 0, ∀a ∈ R, ∀n ∈ N
[f(x)]n > 0 ↔
→ f(x) ≠ 0, se n é par
[f(x)]n < 0 ↔
→ ∃x ∈ R, se n é par
→ f(x) ≥ 0, se n é impar
[f(x)]n ≥ 0 ↔
→ ∀x ∈ D(f), se n é par
→ f(x) ≤ 0, se n é impar
[f(x)]n ≤ 0 ↔
→ f(x) = 0, se n é par
12 – INEQUAÇÃO QUOCIENTE
2 – GRÁFICO
– Definição: o gráfico é uma parábola.
3 – CONCAVIDADE E PARÂMETROS “B” E “C”.
- Definição: A parábola representativa da função quadrática y = ax2
+ bx + c pode ter a concavidade voltada para “cima” ou voltada para
“baixo”.
– Parâmetro a:
a) a > 0, a concavidade da parábola está voltada para cima.
b) a < 0, a concavidade da parábola está voltada para baixo.
7 – VÉRTICE DA PARÁBOLA
– Definição: é um ponto V no qual possui os valores mínimos ou
máximos, dependendo se a > 0 ou a < 0.
– Para o xV: xV =
– Para o YV: YV =
– Média das raízes: m = xV =
8 – IMAGEM
– Para a > 0: a imagem é todo valor maior ou igual a yV.
YV ≥
– Para a < 0: a imagem é todo valor menor ou igual a yV.
YV ≤
10 – CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
– Macetes:
a) o gráfico é uma parábola e o eixo de simetria é a reta xV =
perpendicular ao eixo das abscissas.
b) se a > 0, a concavidade é voltada para cima. Se a < 0, a
concavidade é voltada para baixo.
c) zeros da função. Se a > 0, a parábola intercepta 2 pontos no eixo
x. Se a < 0, a parábola toca em um ponto no eixo x. Se a = 0, a
parábola não toca em nenhum ponto do eixo x.
d) o vértice da parábola é o ponto V(xV, yV) tal que, se a > 0, é o
ponto mínimo ou se a < 0 é o ponto máximo. Podemos ter os
seguintes casos de gráficos da função quadrática.
a > 0 ⇒ f(x) ≥ 0, ∀ x ∈ R
a < 0 ⇒ f(x) ≤ 0, ∀ x ∈ R
● FUNÇÃO MODULAR
1 – CONCEITO
– Definição: uma função que é definida por várias sentenças
abertas.
2 – MÓDULO
– Definição: sendo x R, temos a relação:
|x|= x, se x ≥ 0
ou
|x|= – x, se x < 0
• o módulo de um número real não negativo é igual ao mesmo
número;
• o módulo de um número real negativo é igual ao aposto desse
número;
– Propriedades do módulo:
• |x|≥ 0, ∀ x ∈ R
• |x|= 0 ↔ x = 0
• |x|.|y|=|x.y|, ∀ x, y ∈ R
• |x|2 = x2, ∀ x ∈ R
• x ≤ |x|, ∀ x ∈ R
• |x + y| ≤ |x|+|y|, ∀ x, y ∈ R
• |x - y|≥ |x|-|y|, ∀ x, y ∈ R
• |x|≤ a e a > 0 ↔ –a ≤ x ≤ a
• |x|≥ a e a > 0 ↔ x ≤ - a ou x ≥ a
3 – FUNÇÃO MODULAR
– Definição: função de R em R, onde cada x associa o elemento |x|
∈R
f(x) = |x|
Então f(x) = x (se x ≥ 0) ou f(x) = –x (se x < 0)
4 – EQUAÇÕES MODULARES
– Definição: partindo da propriedade do módulo dos números reais,
temos: para k > 0
|x|= k ↔ x = k ou x = –k
5 – INEQUAÇÕES MODULARES
– Definição: utilizando as propriedades, temos: para k > 0
• |x|< k e k > 0 ↔ –k < x < k
• |x|≥ k e k > 0 ↔ x ≤ –k ou x > k
● OUTRAS FUNÇÕES
1 – FUNÇÃO CÚBICA
– definição: função definida de R em R, do tipo f(x) = x3
– Obs.:
• É uma função crescente em R;
• Im(f(x)) = R.
2 – FUNÇÃO RECÍPROCA
– definição: função definida de R* em R do tipo f(x) = 1/x
– Obs.:
• Não está definida para x = 0;
• Im(f(x)) = R*;
• O gráfico é uma hipérbole equilátera.
3 – FUNÇÃO INJETORA
– Definição: quando para todo x1 ≠ x2 tenhamos imagens diferentes
em B, ou seja, y1 ≠ y2 (f(x1) ≠ f(x2)).
4 – BIJETORA
– Definição: quando é sobrejetora e injetora ao mesmo tempo, ou
seja x1 ≠ x2 temos f(x1) ≠ f(x2) e Im = CD.
5 – RECONHECIMENTO DAS FUNÇÕES PELO GRÁFICO
– Função injetora: se nenhuma reta corta o gráfico mais de uma
vez, então f é injetora.
– Função sobrejetora: se toda reta corta o gráfico, então f é
sobrejetora.
– Função bijetora: se toda reta corta o gráfico em um só ponto,
então f é bijetora.
– Compostas:
• Se f de A em B e g de B em C são sobrejetoras, então a função
composta gof de A em C também é sobrejetora.
• Se f de A em B e g de B em C são injetoras, então a função
composta gof de A em C também é injetora.
6 – FUNÇÃO PAR E ÍMPAR
– Função par: quando temos f(-x) = f(x), x D.
7 – FUNÇÃO INVERSA
– Definição: seja f: A em B, a relação f-1 é uma função de B em A
se, e somente se, f é bijetora.
(x, y) f (y, x) f-1 ou (x, y) f (y, x) (f-1)-1
(f-1)-1 = f
● POTÊNCIAS E RAÍZES
1 – POTÊNCIA DE EXPOENTE NATURAL
– Definição: Seja a R e n N, temos an, onde: a0 = 1, para a=
0. an = an-1.a, n, n ≥ 1
p N e p ≥ 2, temos aP.
– Propriedades:
• am.an = am+n
• = am-n, a ≠ 0 e m ≥ 0
• (a.b)n = an.bn, com b ≠ 0 ou n ≠ 0
• n = , com b ≠ 0
• (am)n = am.n
2 – POTÊNCIA DE EXPOENTE INTEIRO NEGATIVO
– Definição: dado a R (a ≠ 0) e n N, temos:
a-n =
3 – RAIZ ENÉSIMA ARITMÉTICA
– Definição: dado a R (a ≥ 0) e n N (n ≥ 1), b tal que bn =
a. Representamos por e o valor é em módulo.
- Propriedades: a R+ // b R+ // m Z // n N* // P N*
• = , para a ≠ 0 ou m ≠ 0
• =.
• = (b ≠ 0)
• = , para a ≠ 0 ou m ≠ 0
• =
4 – POTÊNCIA DE EXPOENTE RACIONAL
– Definição: dados a R+* e Q (p Zeq N*), temos:
a=
– Obs.:
• 0 = 0 com < 0 não pode, pois Qeq N*, assim teríamos →
p < 0 → 0p não faz sentido.
• toda potência de base positiva e expoente racional, é um número
real positivo → a > 0 → a = > 0
– Propriedades:
• a.a = a
• a/a = a
• (a.b) = a.b
• (a/b) = a/b
• (a) = a
5 – POTÊNCIA DE UM EXPOENTE IRRACIONAL
Dado um um real a > 0 e um irracional β, temos aβ.
– Consideramos os conjuntos A1 e A2:
A1 = {r Q |r < β} e A2 = {s Q |s > β}
• Todo número de A1 é menor que qualquer um de A2.
• Existem 2 racionais r e s tais que r < β < s e s - r é menor que
qualquer número positivo e arbitrário.
– Fazemos também:
B1 = {ar|r A1} e A2 = {as |s A2}, se a > 1, temos:
• Todo número de B1 é menor que qualquer um de B2.
• Existem números ar e as tais que as - ar menor que qualquer
número positivo e arbitrário.
• ar e as são aproximações por falta e por excesso, de aβ. B1 e B2 são
classes que definem aβ.
• se 0 < a < 1, tudo acontece de forma análoga.
0β = 0
6 – POTÊNCIA DE UM EXPOENTE REAL
Considerando as definições vistas anteriormente temos ab bem
definido.
– Obs.:
• Toda potência de base real e positiva e expoente real é um
número positivo. a > 0 → ab > 0
• são válidas todas as propriedades vistas antes.
↔ →¬~ f:X→Y∞≡
● FUNÇÃO EXPONENCIAL
1 – DEFINIÇÃO
Dentro das noções de potenciação temos a função f: R → R, que é
do tipo f(x) = ax
2 – PROPRIEDADES
• f(0) = 1
• f(x) crescente ( a > 0) / f(x) decrescente (0 < a < 1)
• f(x) = ax com 0 < a ≠ 1 é injetora.
3 – IMAGEM
Im = R+*
4 – GRÁFICO
Acerca do gráfico f(x) = ax temos:
• a curva está toda acima do eixo x.
• corta o eixo y no ponto 1.
• Toma a seguinte forma:
5 – EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
São equações com incógnita no expoente.
– Redução a uma base comum:
ax = ay → x = y
6 – INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
São equações com incógnita no expoente.
– Redução a uma base comum:
ax > ay → x > y (a > 0)
ax > ay → x < y (0 < a < 1)
● LOGARÍTMOS
1 – DEFINIÇÃO
Sendo a e b reais e positivos (a ≠ 0), temos:
= x ↔ ax = b
2 – ANTILOGARITMO
= x ↔ b = antilog
3 – CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO
• =0
• =1
•=b
• = ↔b=c
4 – PROPRIEDADES DO LOGARITMO
Para 0 < a ≠ 1, b > 0 e c > 0
• = +
• = -
• = - // =
• = β.
5 – MUDANÇAS DE BASE
• =
• =.
● FUNÇÃO LOGARÍTMICA
1 – DEFINIÇÃO
f: R+* → R, temos f(x) =
2 – PROPRIEDADES
• f(x) = e g(x) = ax são inversas entre si.
• f(x) é crescente (decrescente) se a > 1 (0 < a < 1)
– OBS.:
• Quando a base é > 1, a relação de desigualdade existente entre
os logaritmos de dois números positivos têm o mesmo sentido que
a relação entre esses números.
4>2→ >
• Quando a base é positiva e menor que 1, a relação de
desigualdade existente entre os logaritmos de dois números
positivos é de sentido contrário à que existe entre esses números.
4>2→ <
• se a base é a > 1, então os números positivos menores que 1 têm
logaritmos negativos e os números maiores que 1 têm logaritmos
positivos.
0<x<1→ < → <0
x>1→ > → >0
• se a base é 0 < a < 1, então os números positivos menores que 1
têm logaritmos positivos e os números maiores que 1 têm
logaritmos negativos.
0<x<1→ > → >0
x>1→ < → <0
3 – IMAGEM
Temos uma função que é a inversa da exponencial, temos uma
função bijetora.
Im = R
4 – GRÁFICO
• Está todo à direita do eixo y (x > 0)
• corta o eixo x no ponto 1
• a > 0 (crescente) // 0 < a < 1 (decrescente)
• Simétrico em relação a reta x = y
• Toma os seguintes aspectos:
● EQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS
1 – EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
ax = b ↔
2 – EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
– Tipo 1: =
f(x) = g(x) > 0
– Tipo 2: = β
f(x) = aβ
– Tipo 3: incógnita auxiliar. Usa-se para facilitar nas contas.
● INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS
1 – EQUAÇÕES EXPONENCIAIS
– Tipo 1:
> , com c > 1
ax > b ↔
< , com 0 < c < 1
– Tipo 2:
< , com c > 1
ax < b ↔
> , com 0 < c < 1
2 – EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
– Tipo 1: >
f(x) > g(x) > 0 (p/ a > 0)
> ↔
0 < f(x) < g(x) (p/ 0 < a < 1)
– Tipo 2: k
f(x) > ak (p/ a > 1)
>k↔
0 < f(x) < ak (p/ 0 < a < 1)
ou
0 < f(x) < ak (p/ a > 1)
<k↔
f(x) > ak (p/ 0 < a < 1)
– Tipo 3: usando incógnita auxiliar.
● LOGARITMOS DECIMAIS
1 – PROPRIEDADES
• log 1 = 0
• log 10 = 1
• x > 1, log x > 0 // 0 < x < 1, log x < 0
2 – CARACTERÍSTICA E MANTISSA
– Característica: é a parte inteira do resultado de um log.
– Mantissa: é a parte não inteira do resultado de um log.
3 – REGRAS DA CARACTERÍSTICA
– Regra 1 (x > 1): a característica de um log x é igual ao número de
algarismos da parte inteira menos 1.
log 2,3 → c = 0
log 204 → c = 2
– Regra 1 (0 < x < 1): a característica de um log x é oposto da
quantidade de zeros que precedem o primeiro algarismo
significativo.
log 0,2 → c = -1
log 0,000451 → c = 4
4 – MANTISSA
Obtida nas tábuas de logs.
– Propriedade da mantissa:
• A mantissa de um log x não muda se multiplicarmos x por uma
potência de 10 com expoente inteiro. Portanto, os logaritmos de
dois números cujas representações decimais diferem apenas pela
posição da vírgula têm mantissas iguais.
log 2, log 20, log 0,2, log 200 possuem m = 0,301
● NOÇÕES E PROPOSIÇÕES PRIMITIVAS
1 – NOÇÕES PRIMITIVAS
Essas noções são adotadas sem definição.
– Ponto: letras latinas maiúsculas: A, B, C
– Reta: letras latinas minúsculas: a, b, c
– Plano: letras gregas minúsculas: β, α, γ
2 – PROPOSIÇÕES PRIMITIVAS
– Postulado da existência:
• numa reta há infinitos pontos, fora dela também
• num plano há infinitos pontos
– Posições de 2 pontos e de ponto e reta:
• posição de 2 pontos → dados 2 pontos A e B, ou eles vão ser o
mesmo ponto ou não.
• Posição de ponto e reta → dados um ponto e uma reta, ou ele
está contido ou ele não está contido
– Pontos colineares: pontos que pertencem a mesma reta
– Postulado da determinação:
• da reta → 2 pontos distintos determinam uma única, e somente
única, reta que passa por eles. Indicamos a reta por esse símbolo
↔ em cima das letras maiúsculas.
• do plano → 3 pontos não colineares determinam um único plano
que passa por eles.
– Postulado da inclusão:
Se uma reta tem 2 pontos distintos num plano, então esta reta está
contida neste mesmo plano
– Outras definições:
• pontos coplanares são pontos que pertencem ao mesmo plano
• figura é qualquer conjunto de pontos
• figura plana é qualquer figura que tenha os seus pontos num
mesmo plano
• a geometria plana estuda as figuras planas
– Retas concorrentes:
• duas retas são concorrentes se, e somente se, elas pos
● ÂNGULOS
1 – INTRODUÇÃO
- Região convexa: uma região é convexa quando se tem um
conjunto de pontos e se, e somente se, 2 pontos quaisquer são
extremidades de um segmento AB e que este esteja nesse
conjunto de pontos. Ou seja, para cada para de pontos de
quaisquer segmentos dentro de uma região, todos os demais
pontos internos a elas também estarão dentro da região.
- Unidades de medida:
• a unidade é o grau (°).
• submúltiplos do grau: 1° = 60’(minutos) // 1’= 60 (segundos).
- Ângulos complementares e ângulos suplementares:
• complementares → se a soma = 90°
• suplementares → se a soma = 180°
4 – TRIÂNGULOS
3 pontos não colineares determinam 3 segmentos de reta: AB, BC e
AC e a reunião destes se chama triângulo ABC.
ABC = AB BC AC
– Elementos:
• vértices → A, B e C;
• lados → AB, BC e AC;
• medida dos lados → m(AB) = c, m(BC) = a e m(AC) = b;
• ângulos: BAC, ACB e ABC (internos).
– Semelhança de triângulos:
Dois triângulos são semelhantes (símbolo ~) se, e somente se,
possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados
homólogos proporcionais. Dois lados homólogos são tais que cada
um deles está em um dos triângulos e ambos são opostos a
ângulos congruentes. Temos as combinações:
ABC ~ DEF
A ≡ E, B ≡ F, C ≡ D
= =
● RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO
1 – TRIÂNGULO RETÂNGULO
– Teorema de Pitágoras: a2 = b2 + c2
2 – RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
m(CAB) = 90°
A + B + C = 180° → A + B = 90° (são ângulos complementares)
– Relações:
• sen B = cos C
• sen C = cos B
• tg B = cot C ou tg B = 1/tg C
• tg C = cot B ou tg C = 1/tg B
– Razões trigonométricas especiais:
• sen 30° – 45° – 60° → 1/2 – √2/2 – √3/2
• cos 30° – 45° – 60° → √3/2 – √2/2 – 1/2
• tg 30° – 45° – 60° → √3/3 – 1 – √3
• cotg 30° – 45° – 60° → √3 – 1 – √3/3
● ÂNGULOS E ARCOS
1 – ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA
Dada uma circunferência de centro O e um ângulo central AOB,
teremos a divisão da circunferência em 2 arcos AXB e AYB.
3 - CICLO TRIGONOMÉTRICO
Dada uma circunferência de raio 1, temos c = 2π.
Associando cada x real (0 ≤ x ≤ 2π) a um único ponto P na
circunferência da seguinte forma:
– x = 0: P coincide com A.
P é a imagem de x.
2 - SENO
Dado um x real [0, 2π] e P sua imagem. Chama-se seno de x a
ordenada OP1 do ponto P em relação ao sistema uOv. Para cada
número real x [0, 2π] existe uma só imagem P e cada imagem
tem valor único para sen x (OP1 = sen x).
- Propriedades:
• 1° e 2° quadrantes: sen x positivo;
• 3° e 4° quadrantes: sen x negativo;
• Temos, x [0, 2π], -1 ≤ sen x ≤ 1.
- variação do valor do sen x durante o tempo:
3 - COSSENO
Dado um x real [0, 2π] e P sua imagem. Chama-se cosseno de x
a ordenada OP2 do ponto P em relação ao sistema uOv. Para cada
número real x [0, 2π] existe uma só imagem P e cada imagem
tem valor único para sen x (OP2 = cos x).
- Propriedades:
• 1° e 4° quadrantes: cos x positivo;
• 2° e 3° quadrantes: cos x negativo;
• Temos, x [0, 2π], -1 ≤ cos x ≤ 1.
- variação do valor do cos x durante o tempo:
4 - TANGENTE
Dado um x real [0, 2π] (x ≠ π/2 e x ≠ 3π/2) e P sua imagem.
Consideramos a reta OP e seja T o ponto de intersecção com o eixo
das tangentes, chamamos de tg x a medida algébrica do segmento
AT.
- Propriedades:
• 1° e 3° quadrantes: tg x positivo
• 2° e 4° quadrantes: tg x negativo
- Propriedades:
• 1° e 3° quadrantes: cotg x positivo;
• 2° e 4° quadrantes: cotg x negativo;
• Se x percorre qualquer um dos quadrantes, então cotg x é
decrescente.
6 - SECANTE
Dado um x real [0, 2π] (x {π/2, 3π/2}) e P sua imagem.
Considera-se a reta s tangente ao ciclo em P e S sua intersecção
com o eixo dos cossenos. Chama-se sec x a abscissa OS do ponto
S (medida algébrica).
- Propriedades:
• se x é do 1° ou 3° quadrante: sec x positiva;
• se x é do 2° ou 4° quadrante: sec x negativa;
• Se x percorre o 1° ou 2 °quadrante, então sec x é crescente;
• Se x percorre o 3° ou 4 °quadrante, então sec x é decrescente.
7 - COSSECANTE
Dado um x real [0, 2π] (x {0, π e 2π}) e P sua imagem.
Considera-se a reta s tangente ao ciclo em P e C sua intersecção
com o eixo dos senos. Chama-se cossec x a abscissa OC do ponto
C (medida algébrica).
- Propriedades:
• se x é do 1° ou 2° quadrante: cossec x positiva;
• se x é do 3° ou 4° quadrante: cossec x negativa;
• Se x percorre o 2° ou 3 °quadrante, então sec x é crescente;
• Se x percorre o 1° ou 4 °quadrante, então sec x é decrescente.
● RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
1 - RELAÇÃO FUNDAMENTAL
sen2 x + cos2 x = 1
Com exceção dos arcos notáveis, que evidenciam claramente que a
equação acima é válida, temos valores que não estão sobre o eixo,
mas que de qualquer forma chegamos ao mesmo resultado.
Assim, temos:
sen x = sen(π – x) // cos x = – cos(π – x)
tg x = –tg (π – x) // cotg x = –cotg (π – x)
sec x = –sec (π – x) // cossec x = –cossec (π – x)
2 - REDUÇÃO DO 3° AO 1° QUADRANTE
Dado um x (π < x < 3π/2) e P sua imagem, temos P’ o simétrico de
P em relação ao centro.
Assim, temos:
sen x = –sen(x – π) // cos x = – cos(x – π)
tg x = tg (x – π) // cotg x = cotg (x – π)
sec x = –sec (x – π) // cossec x = –cossec (x – π)
3 - REDUÇÃO DO 4° AO 1° QUADRANTE
Dado um x (3π/2 < x < 2π) e P sua imagem, temos P’ o simétrico de
P em relação ao eixo dos cossenos.
Assim, temos:
sen x = –sen(2π – x) // cos x = cos(2π – x)
tg x = –tg (2π – x) // cotg x = –cotg (2π – x)
sec x = sec (2π – x) // cossec x = –cossec (2π – x)
4 - REDUÇÃO DE (π/4, π/2) a (0, π/4)
Dado um x (π/4 < x < π/2) e P sua imagem, temos P’ o simétrico de
P em relação à bissetriz do primeiro quadrante.
Assim, temos:
sen x = cos (π/2 – x) // cos x = sen (π/2 – x)
tg x = cotg (π/2 – x) // cotg x = tg (π/2 – x)
sec x = cossec (π/2 – x) // cossec x = sec (π/2 – x)
● FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
1 – FUNÇÕES PERIÓDICAS
Uma uma função f: A → B, ela é periódica se existir um número p >
0 que satisfaz a condição:
f(x) = f(x + p), x A
O menor valor de p que satisfaz essa condição, chama-se período.
2 – FUNÇÃO SENO
Dado um real x e P sua imagem. Denomina-se sen x a ordenada
OP1 do ponto P em relação ao sistema uOv. Temos a função seno,
f: R → R, que associa cada x real ao real OP1 = sen x.
f(x) = sen x
– Propriedades: senide
• se x é do 1° ou 2° quadrante: sen x > 0
• se x é do 3° ou 4° quadrante: sen x < 0
• se x percorre o 1° ou 4° quadrante, sen x é crescente
• se x percorre o 2° ou 3° quadrante, sen x é decrescente
• Im(sen x) = [–1, 1], ou seja, –1 ≤ sen x ≤ 1 x R.
• período = 2π, sen x = sen (x + 2.k.π)
– Gráfico:
3 – FUNÇÃO COSSENO
Dado um real x e P sua imagem. Denomina-se cos x a abscissa
OP2 do ponto P em relação ao sistema uOv. Temos a função
cosseno, f: R → R, que associa cada x real ao real OP2 = cos x.
f(x) = cos x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 4° quadrante: cos x > 0
• se x é do 2° ou 3° quadrante: cos x < 0
• se x percorre o 1° ou 2° quadrante, sen x é decrescente
• se x percorre o 3° ou 4° quadrante, sen x é crescente
• Im(cos x) = [–1, 1], ou seja, –1 ≤ cos x ≤ 1 x R.
• período = 2π, cos x = cos (x + 2.k.π)
– Gráfico: senóide
– Macetes função seno e cosseno:
y = a + b.sen(cx + d) ou y = a + b.cos(cx + d)
•D=R
• Im = [a – b, a + b] ou [a + b, a – b]
• Período: P =
4 – FUNÇÃO TANGENTE
Dado um x real (x ≠ π/2 + kπ) e P sua imagem. Considera-se a reta
OP e T sua intersecção com o eixo das tangentes. Denomina-se tg
x a medida algébrica AT. Temos a função tangente, f: D → R que
associa a cada real x (x ≠ π/2 + kπ) ao real AT = tg x.
f(x) = tg x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 3° quadrante: tg x > 0
• se x é do 2° ou 4° quadrante: tg x <0
• se x percorre qualquer um dos quadrante, tg x é crescente
• D = {x R | x ≠ π/2 + kπ)
• Im(tg x) = R, y x R | tg x = y.
• período = π, tg x = tg (x + k.π)
– Gráfico: tangentoide
5 – FUNÇÃO COTANGENTE
Dado um x real (x ≠ kπ) e P sua imagem. Considera-se a reta OP e
D sua intersecção com o eixo das cotangentes. Denomina-se cotg x
a medida algébrica BD. Temos a função cotangente, f: D → R que
associa a cada real x (x ≠ kπ) ao real BD = cotg x.
f(x) = cotg x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 3° quadrante: cotg x > 0
• se x é do 2° ou 4° quadrante: cotg x <0
• se x percorre qualquer um dos quadrante, cotg x é decrescente
• D = {x R | x ≠ kπ)
• Im(cotg x) = R, y x R | cotg x = y.
• período = π, cotg x = cotg (x + k.π)
– Gráfico:
6 - FUNÇÃO SECANTE
Dado um x real (x ≠ π/2 + kπ) e P sua imagem. Considera-se a reta
s tangente ao ciclo em P e S sua intersecção com o eixo dos
cossenos. Denomina-se sec x a abscissa OS do ponto S. Temos a
função secante, f: D → R que associa a cada real x (x ≠ π/2 + kπ)
ao real OS = sec x.
f(x) = sec x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 4° quadrante: sec x > 0
• se x é do 2° ou 3° quadrante: sec x < 0
• se x percorre o 1° ou 2° quadrante, sen x é crescente
• se x percorre o 3° ou 4° quadrante, sen x é decrescente
• D = {x R | x ≠ π/2 + kπ)
• Im(cotg x) = R – ]–1, 1[, y com y ≤ –1 ou y ≥ 1, x R| sec x
= y.
• período = 2π, sec x = sec (x + 2.k.π)
– Gráfico:
7 – FUNÇÃO COSSECANTE
Dado um x real (x ≠ kπ) e P sua imagem. Considera-se a reta s
tangente ao ciclo em P e C sua intersecção com o eixo dos senos.
Denomina-se cossec x a abscissa OC do ponto C. Temos a função
cossecante, f: D → R que associa a cada real x (x ≠ kπ) ao real OC
= cossec x.
f(x) = cossec x
– Propriedades:
• se x é do 1° ou 2° quadrante: cossec x > 0
• se x é do 3° ou 4° quadrante: cossec x < 0
• se x percorre o 2° ou 3° quadrante, sen x é crescente
• se x percorre o 1° ou 4° quadrante, sen x é decrescente
• D = {x R | x ≠ kπ)
• Im(cotg x) = R – ]–1, 1[, y com y ≤ –1 ou y ≥ 1, x R|
cossec x = y.
• período = 2π, cossec x = cossec (x + 2k.π)
– Gráfico:
8 – FUNÇÕES PARES E ÍMPARES
– Função par: dada f: A → B, ela é par se, e somente se, atender a
essa condição:
f(x) = f(–x), x A
● TRANSFORMAÇÕES
1 – FÓRMULAS DE ADIÇÃO
– Cossenos da soma e diferença:
• cos (a + b) = cos(a).cos(b) – sen(a).sen(b)
• cos (a – b) = cos(a).cos(b) + sen(a).sen(b)
– Senos da soma e diferença:
• sen (a + b) = sen(a).cos(b) + sen(b).cos(a)
• sen (a – b) = sen(a).cos(b) – sen(b).cos(a)
– Tangentes da soma e diferença:
• tg (a + b) = // a, b ≠ + k e a + b ≠ + k
• tg (a – b) = // a, b ≠ + k e a – b ≠ + k
– Cotangentes da soma e diferença:
• cotg (a + b) = // a, b ≠ k e a + b ≠ k
• cotg (a – b) = // a, b ≠ k e a – b ≠ k
2 – FÓRMULAS DE MULTIPLICAÇÃO
– Funções circulares de 2a:
• cos 2a = cos2 a – sen2 a
• cos 2a = 2.cos2 a – 1
• cos 2a = 1 – 2.sen2 a
• sen 2a = 2.sen(a).cos(a)
• tg 2a =
● INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Basta resolver as equações e verificar em quais arcos se faz a
consideração da inequação.
● SEQUÊNCIAS
1 – INTRODUÇÃO
– Definição: chama-se sequência finita ou ênupla toda aplicação de
f do conjunto Nn* = {1, 2, 3, …, n} em R. Nela, cada número natural i
(1≤ i ≤ n) está associado a um número real ai. f = {(1, a1), (2, a2), (3,
a3), …, (n, an)
– Definição: chama-se sequência infinita toda aplicação de f do
conjunto N* em R. Nela, cada i N* está associado a um ai R. f =
{(1, a1), (2, a2), (3, a3), …, (i, ai), …}
Indicamos uma sequência f adotando apenas a imagem de f:
f = (a1, a2, a3, …,ai, …)
2 – IGUALDADE
f e g são iguais quando têm domínios iguais e f(x) = g(x) para todo x
do domínio. Duas sequências finitas f = (ai)i N* e g =(bi)i N*
são iguais quando f(i) = g(i), isto é, ai = bi para todo i N*.
f = g ↔ ai = bi, i N*
5 – INTERPOLAÇÃO ARITMÉTICA
Interpolar k meios aritméticos entre os números a e b significa obter
um P.A. de extremos a1 = a e an = b, com n = k + 2 termos e para
achar esses meios, precisa-se achar a razão.
an = a1 + (n – 1).r → a = b + (k + 1).r
r=
6 – SOMA P.A.
Sn =
7 – DEFINIÇÃO P.G.
Uma P.g. é uma sequência dada por esta fórmula de recorrência:
a1 = a
an = an – 1.q, n N, n ≥ 2, a e q são reais dados
8 – CLASSIFICAÇÃO P.G.
– Crescente: cada termo é maior que o anterior.
• a) → P.G. com termos positivos
an > an –1 ↔ > 1 ↔ q > 1
• b) → P.G. com termos negativos
an > an –1 ↔ 0 < < 1 ↔ 0 < q < 1
– Constantes: cada termo é igual ao anterior
• a) → P.G. com termos todos nulos
a1 = 0 e q qualquer
• b) → P.G. com termos iguais e não nulos
an = an –1 ↔ = 1 ↔ q = 1
– Decrescente: cada termo é menor que anterior
• a) → P.G. com termos positivos
an < an –1 ↔ 0 < < 1 ↔ 0 < q < 1
• b) → P.G. com termos negativos
an < an –1 ↔ > 1 ↔ q > 1
– Alternantes: cada termo tem sinal contrário ao termo anterior.
q<0
– Estacionárias: são as P.G. em que a1 ≠ 0 e a2 = a3 = a4 = … = 0.
q=0
9 – NOTAÇÕES ESPECIAIS
– P.G. de 3 termos:
(x, x.q, xq2) ou (, x, x.q)
– P.G.de 4 termos:
(x, x.q, xq2, xq3) ou (, , x, x.y, x.y3)
– P.G. de 5 termos:
(x, x.q, xq2, xq3, xq4) ou (, , x, x.q, x.q2)
10 – FÓRMULA DO TERMO GERAL P.G.
an = a1.qn–1
11 – INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA
Interpolar k meios geométricos entre os números a e b significa
obter um P.G. de extremos a1 = a e an = b, com n = k + 2 termos e
para achar esses meios, precisa-se achar a razão.
an = a1.qn – 1 → b = a.qk + 1
q=
12 – PRODUTO
Pn = a1n.q
13 – SOMA P.G. FINITA
Sn =
14 – LIMITE DE UMA SEQUÊNCIA
Uma sequência (a1, a2, a3, …, an, …) tem um limite l se, dado ε > 0,
é possível obter um número natural n0 tal que |an – l| < ε quando n >
n0. Indica-se assim, = l e diz-se que a sequência converge para l.
– Obs.: toda sequência do tipo (1, q, q2, q3, q4, …, qn, …) com –1 < q
< 1, converge para 0.
Se –1 < q < 1, então = 0
15 – SOMA P.G. INFINITA
S= =
● MATRIZES
1 – NOÇÃO DE MATRIZ
Dados 2 números, m e n, naturais e não nulos, chama-se matriz m
por n (m x n) toda tabela M formada por números reais
distribuídos em m linhas e n colunas. Numa matriz qualquer
M, cada elemento é indicado por aij. O índice i indica a linha e o
índice j a coluna às quais o elemento pertence. As linhas são
numeradas de cima para baixo (1 → m) e as colunas da esquerda
para a direita (1 → n), uma matriz m x n é representada por:
3 – IGUALDADE
Duas matrizes, A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, são iguais quando aij = bij
para todo i {1, 2, 3, …, m} e todo j {1, 2, 3, …, n}. As matrizes
devem ser do mesmo tipo e apresentar todos os elementos
correspondentes iguais (elementos com índices iguais).
4 – ADIÇÃO
A matriz C = (cij)m x n é a soma entre A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, tal que cij
= aij + bij i e j. Cada elemento é a soma dos elementos
correspondentes em A e B.
– Propriedades:
• associativa → quaisquer que sejam A, B e C do tipo m x n.
• comutativa → quaisquer que sejam A e B, do tipo m x n;
• elemento neutro → qualquer que seja A e B, do tipo m x n.
• todo elemento tem simétrico: A' | A + A' = M.
– Definição matriz oposta: dada a matriz A = (aij)m x n, temos sua
oposta (–A), a matriz A' tal que A + A' = 0.
– Propriedades:
• a.(b.A) = (a.b).A
• a.(A + B) = a.A + a.B
• (a + b).A = a.A + b.A
• 1.A = A
6 – PRODUTO DE MATRIZES
Duas matrizes, A = (aij)m x n e B = (bjk)n x p, temos o produto AB, a
matriz C = (cik)m x p, tal que cik = i {1, 2, …, m} e todo k {1, 2, …,
p}
– Obs.:
• só existe AB se o número de colunas de A for igual ao número de
linhas de B, pois A é do tipo m x n e B é do tipo n x p.
• a matriz AB tem o número de linhas de A e o número de colunas
de B, pois C = AB é do tipo m x p
• um elemento cik de AB é obtido assim:
a) toma-se a linha i da matriz A:
– Propriedades:
• (AT)T = A, para toda matriz A = (aij)m x n
• Se A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, então (A + B)T = AT + BT
• Se A = (aij)m x n e k R, (k.A)T = k.AT
• Se A = (aij)m x n e B = (bij)m x p, então (AB)T =BT.AT
– Definição matriz simétrica: é toda matriz quadrada A, de ordem
n tal que AT = A. Assim, partindo da definição temos:
aij = aji; i, j {1, 2, …, n}
Elementos simetricamente dispostos em relação à diagonal
principal são iguais.
8 – MATRIZES IRREVERSÍVEIS
Dada uma matriz A de ordem n, ela é irreversível se existir uma
matriz B tal que AB = BA = In. Caso contrário, ela é uma matriz
singular.
● DETERMINANTES
1 – INTRODUÇÃO
São utilizados, por exemplo, para sintetizar certas expressões
matemáticas complicadas.
2 – DEFINIÇÃO
Para uma matriz quadrada de ordem n ≤ 3, temos o determinante
dessa matriz indicado por det M e temos os números a partir do tipo
de matriz M.
– Matriz de ordem 1: det M é o unico elemento de M.
M = [a11] → det M = a11
M = [6] → det M = 6
– Matriz de ordem 2: det M é o produto dos elementos da diagonal
principal menos o produto da diagonal secundária.
6 – REGRA DE CHIÓ
Um processo útil bastante prático para reduzirmos em uma unidade
a ordem de um determinante de ordem n ≥ 2, sem alterá-lo.
Consideramos uma matriz M de ordem n ≥ 2, tal que a11 = 1
7 – MATRIZ DE VANDERMONDE OU POTENCIAS
É toda matriz de ordem n ≥ 2 onde as linhas estão em potências de
mesma base, havendo uma progressão aritmética entre os
expoentes da coluna seguinte ou linha seguinte. Assim, para
calcular o determinante V, peguemos a linha ou coluna em que se
situa os elementos básicos. Onde o resultado da potência é o
próprio número que estava sendo elevado.
Quando for coluna é sempre a diferença debaixo para cima, quando
for linha é a diferença da direita para a esquerda.
V = (b – a)(c – a)(c – b)...
● SISTEMAS LINEARES
1 – INTRODUÇÃO
– Equação linear: é toda equação do tipo a11x11 + a12x21 + a13x31 + …
+ a1nxn = b. Onde a11, a12, a13, …, an são os coeficientes e b é o termo
independente. A incógnita não pode estar elevada a outros números
que não seja 1.
– Sistema linear: conjunto de m (m ≥ 1) equações lineares nas
incógnitas x1, x2, x3, …, xn.
– Exemplo:
– Soluções:
• Substituição → isolar uma das incógnitas em uma das
equações e realizar a substituição na outra equação.
– Exemplos:
2 – TEOREMA DE CRAMER
Dado um sistema linear S com o número de equações igual ao
número de incógnitas (isto é, m = n). Temos, A sendo matriz
quadrada; seja D = det A. Se D ≠ 0, então o sistema é possível e
terá solução única (α1, α2, α3, …, αn) tal que:
αi = , i {1, 2, …, n}
Onde Di é o determinante da matriz obtida de A trocando-se a i-
ésima coluna pela coluna dos termos independentes das equações
do sistema.
– Exemplo:
3 – SISTEMAS ESCALONADOS
Dado um sistema linear:
Cada equação existe pelo menos um coeficiente não nulo, dizemos
que S está na forma escalonada, se o número de coeficientes
nulos, antes do primeiro coeficiente não nulo, aumenta de equação
para equação.
– Teorema de Rouché-Capelli:
Dado um sistema linear
● ANÁLISE COMBINATÓRIA
1 – INTRODUÇÃO
Visa desenvolver métodos que permitam contar o número de
elementos de um conjunto, sendo os elementos agrupamentos
formados sob certas condições.
2 – FATORIAL
O fatorial de um número n (indicado por n!) para n > 1 é:
n! = n.(n – 1).(n – 2). ... .3.2.1
É a multiplicação de todos os números naturais de 1 até n.
De modo geral: n! = n(n – 1)!
– Obs.: 0! = 1 e 1! = 1
3 – PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (PFC)
O princípio diz que se um evento A tem x possibilidades (distintas)
de ocorrer e um evento B tem y possibilidades de ocorrer, então, o
total de possibilidades de ocorrer A e B simultaneamente é:
x.y
4 – PERMUTAÇÃO
A ordem importa. Seja um conjunto com n elementos, chama-se
permutação todos os agrupamentos ordenados formados com
esses n elementos. Filas (de quantos modos uma fila pode ser
organizada), anagramas, etc.
– Permutação simples:
Pn = n!
– Permutação com repetição: há elementos repetidos
Pnk1, k2, …, kn =
– Permutação circular:
(Pc)n = (n – 1)!
5 – ARRANJO
Um arranjo de n elementos dispostos p a p, com p menor ou igual a
n, é uma escolha de p entre esses n objetos na qual a ordem
importa.
An, p =
6 – COMBINAÇÃO
Entendemos como combinação de n, tomados de p em p, a
contagem de todos os subconjuntos possíveis com p elementos de
n.
Cm, r = (mr) =
– Casos particulares:
• m, r N* e m = r
Cm, m = = = 1
•m N* e r = 0
Cm, r = = = 1
•m=0er=0
Cm, r = = = 1
8 – COMPLEMENTOS
– Partições ordenadas: considera-se um conjunto A e K
subconjuntos de A não vazios A1, A2, …, Ak, tais que:
a) Ai ∩ Aj = Ø (para i ≠ j)
b) A1 A2 … AK = A
Uma partição ordenada do conjunto A é a sequência de conjuntos
(A1, A2, …, AK). Depende da ordem.
De quantas maneiras podemos colocar 10 pessoas em três salas,
A, B e C, de modo que em A fiquem 4 pessoas, em B fiquem 3
pessoas e em C também 3 pessoas?
Cada modo de distribuir as 10 pessoas corresponde a uma partição
ordenada do tipo:
Primeiro, escolhe-se 4 entre 10 pessoas para A, fazendo a
combinação de 10 e 4. Em seguida escolhe-se 3 entre 6 pessoas
restantes fazendo a combinação de 6 e 3 e no final escolhe-se 3
entre 3 pessoas fazendo a combinação de 3 e 3. Depois disso
realiza-se a multiplicação de todos os resultados.
– Partições não ordenadas: Considera-se um conjunto A e K
subconjuntos de A não vazios A1, A2, ..., Ak, tais que:
a) Ai ∩ Aj = Ø (para i ≠ j)
b) A1 A2 … AK = A
Uma partição não ordenada do conjunto A é a família (A1, A2, …,
AK). Não depende da ordem.
De quantos modos 12 pessoas podem ser distribuídas em 3 grupos,
tendo cada grupo 4 pessoas?
A ordem em que figuram pode ser qualquer uma e terá a mesma
distribuição em 3 grupos. Quer-se saber o número de partições não
ordenadas do tipo:
= 5.775
– Soluções inteiras não negativas de uma equação linear:
Quantas são as soluções inteiras e não negativas da equação x + y
+ z = 5?
O número de soluções inteiras não negativas da equação x1 + x2 +
... + xn = r
● BINÔMIO DE NEWTON
1 – NÚMERO BINOMIAL
O número binomial de ordem n e classe p é a combinação simples
de n, p a p.
= , para n ≥ p
– Binomiais complementares: e são complementares se p + q =
n. Além disso, eles são iguais.
– Igualdade: = serão iguais quando p = q ou p + q = n.
– Propriedades:
=1
=1
=n
=n
2 – TEOREMA BINOMIAL
O desenvolvimento de (x + a)n para n e x, a é dado por:
(x + a)n = .xn + .xn–1.a1 + … + .xn–p.ap + … + .an
– Termo geral: .xn–p.ap O termo médio só existe quando n = par e
o independente é tal que xn – p = 1.
– Observações: os números: ; ; ; …; ; …; são denominados
coeficientes binomiais. No binomial , n é o numerador e p é o
denominador
3 – TRIÂNGULO DE PASCAL
É uma tabela onde podemos dispor ordenadamente os coeficientes
binomiais: , onde n = linha onde se encontra e p = coluna onde se
encontra.
– Propriedades:
• Sempre inicia e termina em 1;
• Somando 2 números consecutivos o resultado está abaixo do
segundo (Relação de Stifel);
• A soma da linha n é 2n;
• A soma da coluna é igual ao que está abaixo e à direita do último;
• Somando-se elementos de uma diagonal qualquer, o resultado
estará abaixo do último elemento escolhido.
4 – DESENVOLVIMENTO DO BINÔMIO (x + a)n
Dado um binômio (x + a)n para n e x, a .
Fazendo o desenvolvimento dos primeiros, percebe-se que aparece
os números do triângulo de Pascal sendo os coeficientes das letras:
(x + a)0 = 1 1
(x + a)1 = 1x + 1a 11
(x + a)2 = 1x2 + 2xa + 1a2 121
(x + a)3 = 1x3 + 3x2a + 3xa2 + 1a3 1331
(x + a)4 = 1x4 + 4x3a + 6x2a2 + 4xa3 + 1a4 14641
A incógnita x começa no mesmo expoente do binômio e vai
diminuindo até 0 e a incógnita começa no 0 e vai até o mesmo
expoente do binômio (processo inverso). Quando o binômio é do
tipo (x – a)n, faz-se a intercalação começando por (+).
(x – a)3 = + x3 – 3x2a + 3xa2 – 1a3
P/todo n inteiro positivo → (x + a)n = (x + a) (x + a) ... (x + a)
● PROBABILIDADE
1 – EXPERIMENTOS ALEATÓRIOS
São aqueles que, repetidos em idênticas condições, produzem
resultados que não podem ser previstos com certeza.
– Exemplos:
Lançar uma moeda e observar a face de cima;
De uma urna contendo 3 bolas vermelhas e 2 bolas brancas,
selecionar uma bola e observar sua cor;
De um baralho de 52 cartas, selecionar uma carta e observar seu
naipe;
2 – ESPAÇO AMOSTRAL (Ω)
Conjunto formado por todos os resultados possíveis de um
experimento aleatório.
– Exemplos:
Lançar uma moeda e observar a face de cima.
Ω = {K, C}, K = cara e C = coroa
Lançar um dado e observar o número da face de cima.
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
De uma urna contendo 3 bolas vermelhas (V), 2 bolas brancas (B) e
5 bolas azuis (A), extrair uma bola e observar sua cor.
Ω = {V, B, A}
Lançar uma moeda duas vezes e observar a sequência de caras e
coroas.
Ω = {(K, K), (K, C), (C, K), (C, C)
– Obs.: o espaço amostral Ω é finito, se #Ω = n *; caso contrário
diremos que Ω é infinito.
3 – EVENTO
Considera-se um experimento aleatório, onde o espaço amostral é
Ω. Chama-se de evento todo subconjunto de Ω. Normalmente
indicados por: A, B, C, ..., X, Y, Z. Diz-se que um evento A ocorre
se, realizado o experimento, o resultado obtido for pertencente a A.
Os eventos que possuem um único elemento chamam-se eventos
elementares.
– Exemplos:
Um dado é lançado e observa-se o número da face de cima.
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Eventos →
A (ocorrência de número ímpar) A = {1, 3, 5}.
B (ocorrência de número primo) B = {2, 3, 5}.
C (ocorrência de número menor que 4) C = {1, 2, 3}.
D (ocorrência de número menor que 7) D = {1, 2, …, 6} = Ω.
E (ocorrência de número ≥ 7) E = .
– Obs.: note-se que, se #Ω = n, então Ω terá 2n subconjuntos (2n
eventos). Entre os eventos, ressalta-se o (evento impossível) e o
próprio Ω (chamado evento certo).
4 – COMBINAÇÃO DE EVENTOS
– União de 2 eventos: sejam A e B dois eventos; então A B será
um evento que ocorre se, e somente se, A ou B (ou ambos)
ocorrerem. A B é a união entre os eventos A e B.
– Intersecção de 2 eventos: sejam A e B dois eventos; então A ∩
B será um evento que ocorre se, e somente se, A e B ocorrerem
juntos. A ∩ B é a intersecção entre os eventos A e B. Se A ∩ B = ,
A e B são chamados mutuamente exclusivos.
– Complementar de um evento: Seja A um evento; então AC será
também um evento que ocorrerá se, e somente se, A não ocorrer.
AC é o evento complemento de A.
11 – TEOREMA DA MULTIPLICAÇÃO
A probabilidade da ocorrência simultânea de dois eventos (P(A ∩
B)) é o produto da probabilidade de um deles pela probabilidade do
outro, dado o primeiro.
P(A|B) = → P(A B) = P(B).P(A|B)
P(B|A) = → P(A B) = P(A).P(B|A)
12 – TEOREMA DA PROBABILIDADE TOTAL
P(A) = P(B1 ∩ A) + P(B2 ∩ A) + ... + P(Bn ∩ A)
13 – INDEPENDÊNCIA DE DOIS EVENTOS
Dados dois eventos A e B de um espaço amostral Ω, diremos que A
independe de B se:
P(A|B) = P(A), ou seja, A independe de B se a ocorrência de B não
afeta a probabilidade de A. Também, se A independe de B (P(A) >
0), então B independe de A:
P(B|A) = = = = P(B)
P(B|A) = P(B)
Temos também: dois eventos A e B são chamados independentes
se P(A ∩ B) = P(A) P(B)
14 – INDEPENDÊNCIA DE TRÊS OU MAIS EVENTOS
Consideremos 3 eventos A, B e C do mesmo espaço amostral Ω.
Diremos que A, B e C são independentes, se:
P(A ∩ B) = P(A) P(B)
P(A ∩ C) = P(A) P(C)
P(B ∩ C) = P(B) P(C)
P(A ∩ B ∩ C) = P(A) P(B) P(C)
– Modo geral: diz-se que n eventos A1 , A2 , ..., An são
independentes se →
P(Ai ∩ Aj) = P(Ai) P(Aj) i, j ; i ≠ j
P(Ai ∩ Aj ∩ Ak) = P(Ai) P(Aj) P(Ak) i, j, k ; i ≠ j, i ≠ k, j ≠ k
...................................................................................................
P(A1 ∩ A2 ∩ ... ∩ An) = P(A1) P(A2) ... P(An)
● NÚMEROS COMPLEXOS
1 – OPERAÇÕES COM PARES ORDENADOS
Seja R o conjunto dos números reais. Consideremos o produto
cartesiano R x R = R2: R2 = {(x, y) | x R e y R}.
– Importantes definições: tomando dois elementos, (a, b) e (c, d),
de R2 temos:
• Igualdade → (a, b) = (c, d) a=ceb=d
• Adição → (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
• Multiplicação → (a, b).(c, d) = (a.c – b.d, a.d + b.c)
– Conjunto dos números complexos: conjunto dos pares
ordenados de números reais para os quais estão definidas a
igualdade, a adição e a multiplicação.
z C z = (x, y), sendo x, y R
– Propriedades da adição: propriedade associativa, propriedade
comutativa, existência do elemento neutro e existência do elemento
simétrico.
– Propriedades da multiplicação: propriedade associativa,
propriedade comutativa, existência do elemento neutro e existência
do elemento inverso.
– Propriedade distributiva: a operação de multiplicação é
distributiva em relação à adição:
[D] z1.(z2 + z3) = z 1.z 2 + z 1.z 3 ; z1, z2, z3 C
2 – FORMA ALGÉBRICA
R C
– Unidade imaginária: indicado por (0, 1), temos i2 = –1
z = x + y.i
x = parte real (Re(z)) e y = parte imaginária (Im(z))
• Real → parte imaginária = 0
• Imaginário puro → parte real = 0; parte imaginária 0
– Operações:
• Igualdade → : a + b.i = c + d.i a=ceb=d
• Adição → (a + b.i) + (c + d.i) = (a + c) + (b + d)i
• Multiplicação → (a + b.i).(c + d.i) = (a.c – b.d) + (a.d + b.c)i
– Conjugado: z = x + y.i = x + y.i
– Propriedades do conjugado: para todo z C
• z + = 2.Re(z)
• z – = 2.Im(z).i
• z= z R
– Conjugados da soma e do produto: Se z1 e z2 são números
complexos quaisquer, temos:
= +
=.
– Uso do conjugado na divisão:
z = (a + b.i).(a – b.i) = a2 – b2.i2 = a2 + b2
Dados z1 = a1 + b.i 0 e z2 = c + d.i, temos:
= = = + .i
3 – FORMA TRIGONOMÉTRICA
– Norma: número real não negativo.
N(z) = x2 + y2
– Módulo/valor absoluto:
= =
OP = =
– Forma trigonométrica/polar: dado um número complexo não
nulo temos
z = x + y.i = .
z = .cosθ + i..senθ
4 – POTENCIAÇÃO
– Módulo e argumento de produto: o módulo do produto de dois
números complexos é igual ao produto dos módulos dos fatores e
seu argumento é congruente à soma dos argumentos dos fatores.
= 1.2
θ = (θ1 + θ2) + 2kπ, k Z
Para n > 2
= 1.2.3. … .n
θ = (θ1 + θ2 + θ3 + … + θn) + 2kπ, k Z
– 1° fórmula de Moivre:
zn = n.(cos nθ + i.sen nθ)
5 – RADICIAÇÃO
– Raiz enésima: dado um número complexo z, chama-se raiz
enésima de z, e denota-se , a um número complexo zk tal que = z.
= zk ↔ = z
– 2° Lei de Moivre:
zk = .
Em que R+ e k Z.
– Interpretação geométrica: sabe-se que pode vários valores,
mas com mesmo módulo. Assim, os afixos das n raízes enésimas
de z são pontos da mesma circunferência, com centro na origem do
plano de Argand-Gauss e raio . Sabe-se também que os
argumentos principais de formam uma P.A. que começa com e
tem razão . Assim, os afixos das n raízes enésimas de z dividem a
circunferência de centro (0, 0) e raio em n partes congruentes.
• n = 2 → pontos diametralmente opostos
• n 3 → vértices de um polígono regular inscrito na circunferência
citada.
– Exemplos:
• raízes quadradas de –1 →
= 1, = e n = 2
zk =
Os afixos de dividem a circunferência de centro (0, 0) e raio 1 em
duas partes congruentes.
• raízes cúbicas de 8 →
= 8, = 0 e n = 3
zk = 2.
Os afixos de dividem a circunferência de centro (0, 0) e raio 2 em
três partes congruentes.
d=
r=
3 – COORDENADAS DO TERCEIRO PONTO
Dados dois pontos A(x1, y1) e B(x2, y2), é possível calcular as
coordenadas (x3, y3) de um terceiro ponto C pertencente à reta AB,
desde que conheçamos a razão entre dois segmentos com
extremidades nesses pontos. Se souber o valor de r = , temos:
r= er=
– Ponto médio: no caso de C ser o ponto médio de , r =
x3 = e y3 =
G
4 – CONDIÇÃO PARA ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS
Três pontos A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3) são colineares se, e
somente se, suas coordenadas verificam a igualdade:
(x2 – x1)(y3 – y2) = (x3 – x2)(y2 – y1)
ou
rxs
r s=Ø =
r=s = =
3 – FORMAS DA EQUAÇÃO DA RETA
– Forma geral:
ax + by + c = 0
– Forma reduzida: dada a equação da reta ax + by + c = 0, tem-se
que, para b 0:
ax + by + c = 0
by = –ax – c
y = – , onde = m e = n
y = m.x + n
– Forma segmentária: considera-se uma reta r que intercepta os
eixos cartesianos nos pontos Q(0, q) e P(p, 0), distintos. Tem-se a
equação da reta dada por:
● TEORIA ANGULAR
1 – COEFICIENTE ANGULAR
Fixa-se em uma reta 2 pontos A e B. Se yA = yB, então é paralela ao
eixo x. Se yA yB, então yA > yB ou yA < yB. Ângulo que uma reta r
forma com o eixo x é o ângulo :
se r // x, é nulo
se r x, é o menor ângulo formado pelas semirretas IX e IR, em
que I é o ponto de interseção de r com x.
(y1 – y2)x + (x2 – x1)y + (x1.y2 – x2.y1); (y1 – y2) = a, (y1 – y2) = b
m=
3 – EQUAÇÃO DE UMA RETA PASSANDO POR P(X0, Y0)
4 – CONDIÇÃO DE PARALELISMO
Duas retas r e s, não verticais, são paralelas entre si se, e somente
se, seus coeficientes angulares são iguais.
r // s mr = ms
5 – CONDIÇÃO DE PERPENDICULARISMO
Duas retas r e s, não verticais, são perpendiculares entre si se, e
somente se, o produto de seus coeficientes angulares é –1.
r s mr.ms = –1
dO, r =
– Cálculo com translação do sistema:
dP, r =
– Cálculo da distância entre duas retas paralelas:
=0
5 – ROTAÇÃO DE SISTEMA
Seja P(x, y) um ponto do sistema cartesiano ortogonal xOy. Se XOY
é um sistema ortogonal com mesma origem que xOy e o ângulo
entre os eixos x e X é α, dizemos que XOY foi obtido por uma
rotação de xOy.
x = X.cosα – Y.senα // y = X.senα + Y.cosα
● CIRCUNFERÊNCIAS
1 – EQUAÇÃO REDUZIDA
Dados um ponto C, pertencente a um plano α, e uma distância r não
nula, chama-se circunferência o conjunto dos pontos de α que estão
à distância r do ponto C. circunferência = {P α | PC = r}
Considera-se a circunferência λ de centro C(a, b) e raio r.
P λ PC = r
PC = = r
(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2
2 – EQUAÇÃO NORMAL
Desenvolvendo tudo, tem-se que:
x2 + y2 – 2.x.x0 – 2.y.y0 + x02 + y02 = r2
x2 + y2 – 2xx0 – 2yy0 + (x02 + y02 – r2) = 0
3 – RECONHECIMENTO
Dada uma equação do 2º grau, em x e y, com coeficientes reais Ax2
+ By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0, pergunta–se:
• Quais são as condições que A, B, C, D, E, F devem satisfazer
para que ela represente uma circunferência?
• Quais são as coordenadas do centro?
• Qual é o raio?
– Soluções:
• 1 → B = A 0, C = 0, D2 + E2 – 4AF > 0
• 2 → centro
• 3 → raio =
4 – PONTO E CIRCUNFERÊNCIA
Dados um ponto P(a, b) e uma circunferência λ de equação (x – x0)2
+ (y – y0)2 = r2, pode-se saber a posição de P em relação a λ.
– 1° caso: P é exterior λ PC > r
(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2
– 3° caso: P é interior λ PC < r
(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2
5 – RETA E CIRCUNFERÊNCIA
– Intersecção: dadas uma reta s: Ax +By + C = 0 e uma
circunferência λ: (x – x0)2 + (y – y0)2 = r2, pode-se achar a intersecção
de s com λ, determinando os pontos P(a, b) que pertencem. Se P s
e P λ, então P satisfaz o sistema
Ax + By + C = 0
(x – x0)2 + (y – y0)2 = r2
– Posições relativas: a posição relativa de uma reta s: Ax +By + C
= 0 e uma circunferência λ: (x – x0)2 + (y – y0)2 = r2 é determinada
quando se encontra a solução do sistema citado acima. (Ax + By +
C = 0 e (x – x0)2 + (y – y0)2 = r2)
Como já visto, usando o método da substituição, a equação da
circunferência se reduz a uma equação do 2º grau a uma incógnita.
É o discriminante (D) dessa equação que define o número de
soluções do sistema e, portanto, a posição da reta e da
circunferência.
•Δ>0 secantes
•Δ=0 tangentes
•Δ<0 exteriores
Também se pode determinar a distância entre o centro e a reta.
• 1° caso → < r secantes
• 2° caso → = r tangentes
• 3° caso → > r exteriores
6 – DUAS CIRCUNFERÊNCIAS
– Intersecção: dadas duas circunferências, saber a intersecção é a
achar todos os pontos P(x, y) que pertencem às duas curvas. É
fazer o sistema abaixo:
(x – a1)2 + (y – b1)2 =
(x – a2)2 + (y – b2)2 =
– Posição relativa: é determinada comparando a distância C1C2
entre os centros com a soma r1 + r2 ou com a diferença |r1 – r2| dos
raios.
d = C1C2 =
• 1° caso → d > r1 + r2; d = C1P1 + P1P2 + P2C2
circunferências exteriores
• 2° caso → d = r1 + r2; d = C1P + PC2
circunferências secantes
• 5° caso → 0 d < |r1 – r2|
circunferências concêntricas
● CÔNICAS
1 – ELIPSE
Dados dois pontos distintos F1 e F2, pertencentes a um plano α, seja
2c a distância entre eles. Elipse é o conjunto dos pontos de α cuja
soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a. (sendo 2a > 2c).
Elipse = {P α|PF1 + PF2 = 2a}
– Elementos principais:
• F1 e F2 = focos; O = centro
• A1A2 = eixo maior e B1B2 = eixo maior
• a2 = b2 + c2
– Equação reduzida:
– Elementos principais:
• F1 e F2 = focos; O = centro
• A1A2 = eixo maior e B1B2 = eixo maior
• a2 = b2 + c2
• 2c = distância focal, 2a = medida do eixo real, 2b = medida do eixo
imaginário
• = excentricidade
• c2 = a2 + b2
– Equação reduzida:
P hipérbole |PF1 – PF2|= 2a →
– = 1 (em pé) ou + = 1 (deitada)
3 – PARÁBOLA
Dados um ponto F e uma reta d, pertencentes a um plano α, com F
d, seja p a distância entre F e d. Parábola é o conjunto dos pontos
de a que estão à mesma distância de F e de d. parábola = {P α | PF
= Pd}
– Elementos principais:
• F = focos
• A1A2 = eixo maior
• d = diretriz e p = parâmetro
• V = vértice e reta VF = eixo de simetria
• VF =
– Equação reduzida:
P parábola PF = PP'
y2 = 2px
P parábola PF = PP'
x2 = 2py
● TRIÂNGULO
1 – NOÇÕES PRIMITIVAS
– Definição: dados três pontos, A, B e C, não colineares, à reunião
dos segmentos , e chama-se triângulo ABC.
Indicação: triângulo ABC = ABC
2 – CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
Um triângulo é congruente () a outro se, e somente se, é possível
estabelecer uma correspondência entre seus vértices de modo que:
• seus lados são ordenadamente congruentes aos lados do outro;
• seus ângulos são ordenadamente congruentes aos ângulos do
outro.
– Casos de congruência:
• 1° caso (LAL) → se dois triângulos têm ordenadamente
congruentes dois lados e o ângulo compreendido, então eles são
congruentes.
3 – CIRCUNCENTRO – MEDIATRIZES
As mediatrizes dos lados de um triângulo interceptam-se num
mesmo ponto que está a igual distância dos vértices do triângulo. O
circuncentro é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.
4 – ORTOCENTRO – ALTURAS
As três retas suportes das alturas de um triângulo interceptam-se
num mesmo ponto.
● POLÍGONOS
1 – CONCEITOS
– Côncavo: ele é convexo se traçar uma reta é tocar mais de 2
pontos.
– Convexo: a reta não pode tocar em mais de 2 pontos.
– Polígono regular: possui todos os lados congruentes e todos os
ângulos congruentes.
● CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
1 – CONCEITOS
– Corda: segmento cujas extremidades pertencem à circunferência.
– Diâmetro: corda que passa pelo centro.
– Raio: segmento que é metade do diâmetro.
– Arco de circunferência: parte do comprimento de uma
circunferência que é delimitado por dois pontos quaisquer que
pertencem à circunferência.
● ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
1 – CONGRUÊNCIA, ADIÇÃO E DESIGUALDADE DE ARCOS
– Circunferências congruentes: ruas circunferências são
congruentes quando têm raios iguais.
– Arcos congruentes: dois arcos AB e CD de uma circunferência
de centro O são congruentes se, e somente se, os ângulos AÔB e
CÔD são congruentes.
2 – ÂNGULO CENTRAL
– Definição: ângulo que tem o vértice no centro da circunferência.
– Medida do ângulo central e do arco correspondente: a medida
de um arco de circunferência é igual à medida do ângulo central
correspondente. β = arco AB
3 – ÂNGULO INSCRITO
– Definição: ângulo que tem o vértice na circunferência e os lados
são secantes a ela.
α = ou α =
– Ângulo inscrito numa semicircunferência: todo ângulo reto é
inscritível numa semicircunferência e, reciprocamente, todo ângulo
inscrito numa semicircunferência, com os lados passando pelas
extremidades, é ângulo reto.
α = ou α =
– Arco capaz — segmento (circular) capaz: Considera–se uma
circunferência λ de centro O e um ângulo de medida α. Seja AÔB
um ângulo central de medida = 2α. Os vértices dos ângulos
inscritos (ou semi-inscritos) relativos a λ que têm os lados passando
por A e B e têm medida α estão num arco APB. Este arco é
chamado arco capaz de α.
– Ângulos excêntricos:
• Ângulo excêntrico interior → se duas cordas se cortam em um
ponto interior a uma circunferência, distinto do centro, então
qualquer um dos ângulos que elas formam é chamado ângulo
excêntrico interior.
x=
• Ângulo excêntrico exterior → se com origem num ponto exterior
a uma circunferência traçarmos duas semirretas, ambas secantes à
circunferência, ou ambas tangentes ou uma secante e a outra
tangente, estas semirretas formam um ângulo que é chamado
ângulo excêntrico exterior.
x=
● TEOREMA DE TALES
1 – TEOREMA DE TALES
Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas,
então a razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual
à razão entre os respectivos segmentos correspondentes da outra.
=
2 – TEOREMA DAS BISSETRIZES
Uma bissetriz interna de um triângulo divide o lado oposto em
segmentos (aditivos) proporcionais aos lados adjacentes.
● TRIÂNGULOS QUAISQUER
1 – RELAÇÕES MÉTRICAS E CÁLCULO DE LINHAS NOTÁVEIS
– Teorema dos senos: os lados de um triângulo são proporcionais
aos senos dos ângulos opostos e a constante de proporcionalidade
é o diâmetro da circunferência circunscrita ao triângulo.
= = = 2R
– Relações métricas: num triângulo qualquer, o quadrado do lado
oposto a um ângulo agudo é igual à soma dos quadrados dos
outros dois lados, menos duas vezes o produto de um desses lados
pela projeção do outro sobre ele. Num triângulo obtusângulo
qualquer, o quadrado do lado oposto a um ângulo obtuso é igual à
soma dos quadrados dos outros lados, mais duas vezes o produto
de um desses lados pela projeção do outro sobre ele (ou sobre a
reta que o contém).
a2 = b2 + c2 – 2bc (1) ou a2 = b2 + c2 + 2bc (1)
● POLÍGONOS REGULARES
1 – CONCEITOS E PROPRIEDADES
O polígono convexo é regular se todos os lados são congruentes e
todos os ângulos são congruentes. Todo polígono regular é
inscritível numa circunferência. Todo polígono regular é
circunscritível a uma circunferência.
– Apótema: segmento com uma extremidade no centro e a outra no
ponto médio de um lado.
– Ângulo cêntrico: ac =
– Diagonal pelo centro: se um polígono regular possui um número
par de lados, ele possui diagonais passando pelo centro: são as
que unem vértices opostos. Se ele possui um número ímpar de
lados, não há diagonais passando pelo centro.
● COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA
1 – CONCEITOS E PROPRIEDADES
– Comprimento da circunferência:
C = 2R
– Comprimento de um arco de circunferência: o comprimento de
um arco de circunferência é proporcional à sua medida.
l=
● ÁREAS DE SUPERFÍCIES PLANAS
1 – ÁREAS DE SUPERFÍCIES PLANAS
– Razão entre retângulos: a razão entre dois retângulos de bases
congruentes (ou alturas congruentes) é igual à razão entre suas
alturas (ou bases).
=
2 – ÁREAS DE POLÍGONOS
– Retângulo: A = b.h
– Quadrado: A = l2
– Paralelogramo: A = b.h
– Triângulo: A = → S = ( equilátero)
– Trapézio: A =
– Losango: A =