Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 Números complexos
𝑖 2 = −1.
Z = a + bi
1.2.1 Observações:
II. Se b = 0, z = a é real.
Dois números complexos são iguais se, e somente se, tem mesma parte real e mesma parte
imaginária, ou seja
a + bi = c + di ⟺ a = b e c = d.
I. z1 + z2 = (a + b) + (c + d)i
II. z1 – z2 = (a – b) + (c – d)i.
1.4.2 Multiplicação: Dados dois números complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, o produto z1z2 é dado por
1.4.3 Conjugado: Chamamos de conjugado de z = a + bi o número complexo indicado por 𝑧̅, tal que
𝑧̅ = a – bi.
II. ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
𝑧1 + 𝑧2 = 𝑧̅1 + 𝑧̅2
III. ̅̅̅̅̅̅̅
𝑧1 . 𝑧2 = 𝑧̅1 . 𝑧̅2
IV. ̅̅̅
𝑧 𝑛 = 𝑧̅ 𝑛
V. z + 𝑧̅ = 2. Re(z)
VI. z – 𝑧̅ = 2. Im(z).i
VII. z = 𝑧̅ ⟺ z ∈ ℝ.
1.4.4 Divisão: Dados dois números complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, para obtermos a forma algébrica
𝑧
do quociente 𝑧1 , 𝑧2 ≠ 0, multiplicamos o numerador e o denominador da fração por 𝑧̅2 .
2
1.4.5 Potencias de i: Para determinarmos uma potencia de i superior a 4, basta dividirmos o expoente
de i por 4 considerando apenas i elevado ao resto dessa divisão.
1.6 Módulo
|𝑧| = √𝑎 2 + 𝑏2 .
1.7 Argumento
O argumento de um número complexo z ≠ 0, é o número 𝜃, 0 ≤ 𝜃 < 2𝜋, tal que
𝑏
𝑠𝑒𝑛 𝜃 = 𝑒
|𝑧|
{ 𝑎
cos 𝜃 =
|𝑧|
1.9.1 Observação: De Zn = |𝑧|n.(cos n 𝜃 + i sen n𝜃) e Zn = |𝑧|n. (cos 𝜃 + i. sen 𝜃)𝑛 , temos, para todo n
natural
|𝑧|n.(cos n 𝜃 + i sen n𝜃) = |𝑧|n. (cos 𝜃 + i. sen 𝜃)𝑛 (fórmula de Newton- Moivre).
𝑛 𝜃+𝑘.2𝜋 𝜃+𝑘.2𝜋
wk = √|𝑧| ∙ [cos ( )+ 𝑖 ∙ 𝑠𝑒𝑛 ( )], n ∈ ℕ∗ e k = 0, 1, 2, ..., n – 1.
𝑛 𝑛
ax2 + b = 0,
𝑎 ∈ ℂ, 𝑏 ∈ ℂ, 𝑎 ≠ 0 𝑒 𝑛 ∈ ℕ.
Temos:
𝑏 𝑛 𝑏
ax2 + b = 0 ⟹ xn = − 𝑎 ⟹ x = √− 𝑎.
𝑎 ∈ ℂ, 𝑏 ∈ ℂ, 𝑐 ∈ ℂ, 𝑎 ≠ 0, 𝑏 ≠ 0 𝑒 𝑛 ∈ ℕ.
Fazendo x2 = y, temos
x2n = y2
ay2 + by + c = 0
2 Polinômios
Onde anxn, an – 1xn – 1, an – 2xn – 2, … + a2x2, a1x e a0 são os termos e an, an – 1, an – 2, … , a2, a1e a0 são os
coeficientes do polinômio.
O grau do polinômio P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + … + apxp + ...+ a2x2 + a1x + a0 é p [gr(P(x)) = p]
se, o somente, se, ap ≠ 0 e todos os coeficientes de índices maiores que p são nulos.
Dados os polinômios P1(x) = anxn + an – 1xn – 1 + … + a2x2 + a1x + a0 e P2(x) = bnxn + bn – 1xn – 1 + … + b2x2 +
b1x + b0, dizemos que P1(x) é idêntico a P2(x) se, e somente se, an = bn, an – 1 = bn – 1 , ... a2 = b2, a1 = b1 e
a0 = b0.
Dados os polinômios P1(x) = anxn + an – 1xn – 1 + … + a2x2 + a1x + a0 e P2(x) = bnxn + bn – 1xn – 1 + … + b2x2 +
b1x + b0, a soma (ou diferença) de P(x) com Q(x) é dada por:
P(x) + Q(x) = (an ± bn)xn + (an – 1 ± bn – 1)xn – 1 ± … ± (a2 ± b2)x ± (a0 ± b0).
1.5.1 Observação: Os polinômios P(x) e Q(x) não precisam ser necessariamente do mesmo grau.
Chamamos de produto dos polinômios P(x) e Q(x) o polinômio P(x).Q(x), obtido pela multiplicação de
cada termo de P(x) por todos os termos de Q(x), tendo sido reduzido os termos semelhantes.
Dados os polinômios A(x) e B(x), não identicamente nulos, dividir A(x) por B(x) é obter os polinômios
Q(x) (quociente) e R(x) (resto), tais que
1.7.3 Teorema de D’Alembert: Um polinômio P(x) é divisível por x – a se, e somente se, P(a) = 0.
−𝑏
1.7.4 Divisão de P(x) por ax + b, a ≠ 0: O resto da divisão de P(x) por ax + b é r = P( 𝑎 ).
1.7.5 Divisão de P(x) por (x – a. (x – b), a ≠ b: P(x) é divisível por x – a e por x – b, a ≠ b se, e somente
se, P(x) é divisível por (x – a).(x – b).
1.7.8 Dispositivo prático de Briot-Ruffini 1: Para fazer a divisão de um polinômio P(x) por outro
polinômio D(x), utilizando o dispositivo prático de Briot-Ruffini, é fundamental que o polinômio D(x)
seja da forma x + a ou x – a, isto é, deve ser um binômio de 1° grau. Através desse dispositivo,
podemos identificar facilmente o quociente e o resto da divisão. Para utilizar o dispositivo prático de
Briot-Ruffini, precisamos primeiramente analisar o polinômio do divisor e encontrar sua raiz. Em
seguida, devemos identificar todos os coeficientes numéricos do polinômio do dividendo. Vamos
considerar a divisão entre os polinômios P(x) e D(x), em que P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + … + a2x2 + a1x + a0
e D(x) = x – a. A raiz do polinômio D(x) é dada quando ele é igualado a zero. Portanto, a raiz de D(x) é:
a ou – a.
1.7.8 Dispositivo prático de Briot-Ruffini 2: Divisão de um polinômio P(x) por outro polinômio D(x) da
forma ax ± b aplicando Birot-Ruffini.
𝑏
Como P(x) ≡ (ax ± b). D(x) + r ⟹ P(x) ≡ (x ± 𝑎 ). 𝑎.
⏟ 𝐷(𝑥) + r,
𝑄(𝑥) 𝑞𝑢𝑎𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒
1
ou seja, o quociente será Q(x) = 𝑎 ∙D(x) e o resto será r.
3 Equações Algébricas
Toda equação polinomial de grau n (n ≥ 1) tem pelo menos uma raiz complexa.
3.2 Decomposição de um polinômio em fatores do 1º grau
Um número 𝛼 é raiz de multiplicidade m da equação algébrica P(x) = 0 se, e somente se, P(x) =
(x–𝛼)m. Q(x), Q(𝛼) ≠ 0. Assim se 𝛼 é raiz de multiplicidade m de P(x) = 0, então P(x) é divisível por
(x – 𝛼)m e não é divisível por (x – 𝛼)m + 1.
Se uma equação polinomial de coeficientes reais admite o numero complexo z = a +bi como raiz,
então 𝑧̅ = a – bi, o conjugado de z, também é raiz da equação.
São relações estabelecidas entre coeficientes e raízes da equação P(x) = 0, ou seja, para a equação
anxn + an – 1xn – 1 + … + a2x2 + a1x + a0 = 0, cujas raízes sejam x1, x2, x3, ... , xn, temos
− 𝑎𝑛−1
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + ∙ ∙ ∙ + 𝑥𝑛 = (𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠)
𝑎𝑛
𝑎𝑛−2
𝑥1 𝑥2 + 𝑥1 𝑥3 + 𝑥2 𝑥3 + ⋯ + 𝑥𝑛−1 𝑥𝑛 = (𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 2 𝑎 2)
𝑎𝑛
− 𝑎𝑛−3
𝑥1 𝑥2 𝑥3 + 𝑥1 𝑥2 𝑥4 + ⋯ + 𝑥𝑛−2 𝑥𝑛−1 𝑥𝑛 = (𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 3 𝑎 3)
𝑎𝑛
⋮
𝑎0
𝑥1 𝑥2 𝑥3 . ⋯ . 𝑥𝑛 = (−1)𝑛 ∙ (𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠)
{ 𝑎𝑛
Dados a equação algébrica P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + … + a2x2 + a1x + a0 = 0, de coeficientes inteiros, com
𝑝 𝑝
an ≠ 0 e a0 ≠ 0, e o número racional 𝑞 , com p e q coprimos, p ∈ ℤ e q ∈ ℕ∗ , se é raiz de P(x) = 0,
𝑞