Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
4.1 Exercícios
c1f1(x) + c2f2(x) = 0
EXEMPLO 8
As funções f1(x) = sen 2x e f2(x) = sen x cos x são linearmente dependentes no intervalo
de (-∞, ∞), pois
E X E M P L O 10
As funções f1(x) = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥, f2(x) = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥, f3(x) = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥, f4(x) = 𝑡𝑔2 𝑥 são linearmente
dependentes no intervalo (-𝜋/2, 𝜋/2), pois
Dizemos que um conjunto de funções f1(x), f2(x), ..., fn(x) é linearmente dependente em
um intervalo se pelo menos uma função pode ser expressa como uma combinação
linear das outras funções.
Wronskiano
O determinante do teorema precedente é denotado por W(𝑓1 (x), 𝑓2 (x), ..., 𝑓𝑛 (x))
e é chamando de Wronskiano das funções.
Corolário
Se f1(x), f2(x), ..., fn(x) possui pelo menos n – 1 derivadas e são linearmente
dependentes em I então
E X E M P L O 12
As funções f1(x) = sen2x e f2(x) = 1 – cos2x são linearmente dependentes em (-∞, ∞).
(Porquê?) Pelo corolário precedente, W(sen2x, 1 – cos22x) = 0
sen2x 1 – cos2x
W(sen2x, 1 – cos22x) = | |
2 𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛 2𝑥
= 2 sen2x sen 2x – 2 sen x cos x + 2 sen x cos x cos 2x
𝑑𝑛 𝑦 𝑑𝑛 – 1 𝑦 𝑑𝑦
an(x) 𝑛 + an – 1(x) + + … + a1(x) + a0(x)y = 0 (3)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑛−1 𝑑𝑥
é chamada de homogênea, enquanto
𝑑𝑛 𝑦 𝑑𝑛 – 1 𝑦 𝑑𝑦
an(x) 𝑛 + an – 1(x) + + … + a1(x) + a0(x)y = g(x), (4)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑛−1 𝑑𝑥
com g(x) não identicamente zero, é chamada de não-homogênea.
E X E M P L O 17
COROLÁRIOS
(A) Um múltiplo y = c1y1(x) de uma solução y1(x) para uma equação diferencial
linear homogênea é também solução.
(B) Uma equação diferencial linear homogênea sempre possui a solução trivial y
=0
TEOREMA 4.5
Sejam y1, y2, ..., yn de n soluções linearmente independentes para a equação
diferencial linear homogênea de n-ésima ordem em um intervalo I. Então, toda
solução Y(x) para (3) é uma combinação linear das n soluções independentes y 1, y2,
..., yn, ou seja, podemos encontrar constantes C1, C2, ..., Cn, tais que
Y = C1y1(x) + C2y2(x) + ... + Cnyn(x).
E X E M P L O 21
y1 = e3x e y2 = e-3x.
3𝑥
Como W(e3x, e-3x) = | 𝑒 3𝑥 𝑒 −3𝑥 | = −6 ≠ 0
3𝑒 −3𝑒 −3𝑥
Para todo valor de x, y1 e y2 formam um conjunto fundamental de soluções em
(−∞, ∞). A solução geral para a equação diferencial no intervalo é
y = c1e3x + c2e-3x.
Equações Não-Homogêneas
E X E M P L O 24
y’’ + 9y = 27
é yp = 3 pois y’’p = 0 e 0 + 9yp = 9(3) = 27.
TEOREMA 4.7
Sejam y1, y2, ..., yn soluções para a equação diferencial linear homogênea de n-ésima
ordem (3) em um intervalo I e seja yp qualquer solução para a equação não-
homogênea (4) no mesmo intervalo. Então,
y = c1y1(x) + c2y2 + ... + ckyk(x) + yp(x)
TEOREMA 4.8
Sejam y1, y2, ..., yn soluções para a equação diferencial linear homogênea de n-ésima
ordem (3) em um intervalo I e seja {y1, y2, ..., yn} um conjunto fundamental de
soluções para a equação homogênea associada (3) no intervalo. Então, para
qualquer solução Y(x) de (4) em I, podemos encontrar constantes C1, C2, ..., Cn tais
que
Y = C1y1(x) + C2y2(x) + … + Cnyn(x) + yp(x).
Função Complementar
que é a solução geral para (3), é chamada de função complementar para a equação
(4). Em outras palavras, a solução geral para uma equação diferencial linear não-
homogênea é
E X E M P L O 25
11 1
Por substituição, verificamos facilmente que a função yp = − 12 − 2 𝑥 é uma solução
particular para a equação não-homogênea
𝑑3𝑦 𝑑2𝑦 𝑑𝑦
3
− 6 2
+ 11 − 6𝑦 = 3𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Para escrever a solução geral para (8), devemos também ser capazes de resolver a
equação homogênea associada
𝑑3𝑦 𝑑2𝑦 𝑑𝑦
− 6 + 11 − 6𝑦 = 0.
𝑑𝑥 3 𝑑𝑥 2 𝑑𝑥
Mas a solução geral para essa última equação no intervalo (−∞, ∞) é