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12 CLASSE ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL

MATEMÁTICA

TEMA 1: INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DIFERENCIAL II. PRIMITIVA

EQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Uma equação é denominada exponencial quando a incógnita a ser determinada


aparece como expoente.

𝑎 𝑥 = 𝑎𝛼 ⟺ 𝑥 = 𝛼 ; 𝑎 ∈ ℝ∗+ ∖ {1}

A resolução das equações exponenciais requerer o conhecimento das


propriedades das potências e a utilização de alguns artifícios.

Para facilitar a abordagem didáctica das equações exponenciais, levaremos em


conta três tipos de resolução.

1º Tipo

Inicialmente, vamos resolver as equações exponenciais transformando-as em


igualdades da mesma base.

Exemplo: resolve a equação 2𝑥 = 32.

Primeiro vamos igualar as bases, usando a decomposição em factores primos


após o que podemos desprezá-los e consideramos a igualdade os expoentes.

Temos:

2𝑥 = 32

2𝑥 = 25

𝑥=5

𝑆 = {5}

2º Tipo

A resolução de determinados equações exponenciais exige, além da mudança


de base, a utilização de alguns artifícios.

Exemplo: 5 𝑥+1 + 5 𝑥+2 = 30

Neste caso, podemos separar cada termo com incógnita em potência da mesma
base e, em seguida, faremos a mudança de variável. È bom lembrarmos que:

1
𝑎𝑚+𝑛 = 𝑎𝑚 × 𝑎𝑛

5𝑥 . 51 + 5𝑥 . 52 = 30

Considerando 5𝑥 = 𝑚:

𝑚. 5 + 𝑚. 25 = 30

30𝑚 = 30
30
𝑚= =1
30

Substituindo 𝑚 = 1, obtemos o valor de x.

5𝑥 = 𝑚

5𝑥 = 1 aqui aplicamos a propriedade de potência 𝑎0 = 1

5 𝑥 = 50

𝑥=0

𝑆 = {0}
3º Tipo

Neste caso fazemos a substituição de variável e resolvemos a equação do 2º


grau obtida.

Exemplo: 22𝑥 − 3. 2 𝑥 + 2 = 0.

Considerando 2𝑥 = 𝑚, Temos:

(2𝑥 )2 − 3. 2𝑥 + 2 = 0

𝑚2 − 3. 𝑚 + 2 = 0
Resolvemos a equação do 2º grau

𝑚1 = 1
3±1
𝑚=
2
{ 𝑜𝑢
𝑚2 = 2
Determinamos os valores de x:

2 𝑥 = 𝑚 ⟺ 2 𝑥 = 1 ⟺ 2 𝑥 = 20 ⟺ 𝑥 = 0

2𝑥 = 𝑚 ⟺ 2𝑥 = 2 ⟺ 2𝑥 = 21 ⟺ 𝑥 = 1

2
𝑆 = {0; 1}
EXERCÍCIOS

Resolve as seguintes equações exponenciais:

a) 4𝑥 = 64
1
b) 25−𝑥 =
5
2𝑥+2
c) 3 + 32𝑥 = 30
TAREFA

Determine o conjunto solução das seguintes equações:

1. 𝑥 4−2𝑥 = 𝑥
2. 4𝑥−1 − 9. 2𝑥 + 2 = 0
3
3. 3𝑥 = √27
4. (100)𝑥 = 0,001
25𝑥 −6.5𝑥
5. = −1
5
2𝑥
6. 5 − 5𝑥 + 5 = 0
3 𝑥+1 2 −2𝑥+3
7. ( ) =( )
2 3
𝑥
5 1 5
8. √16 = ( )
2
9. 54𝑥−1 − 54𝑥 − 54𝑥+1 + 54𝑥+2 = 480.

LOGARÍTMO DE UM NÚMERO REAL POSITIVO

Dados dois números reais e positivos a e b, sendo 𝒂 ≠ 𝟏, chama-se logaritmo


de b na base a o expoente que se deve dar à base a de modo que a potência
obtida seja igual a b.

𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 = 𝑥 ⟺ 𝑎 𝑥 = 𝑏
𝒃 → 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑟𝑖𝑡𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜

𝒂 → 𝑏𝑎𝑠𝑒

𝒙 → 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑟𝑖𝑡𝑚𝑜

3
9 ⟶ 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑟𝑡𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜
Exemplo: 𝑙𝑜𝑔39 2
=2⟺3 =9 { 3 ⟶ 𝑏𝑎𝑠𝑒
2 ⟶ 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑟𝑖𝑡𝑚𝑜
Condições de existência do logaritmo

Existe 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 somente quando 𝑎 > 0, 𝑎 ≠ 1 𝑒 𝑏 > 0

(5𝑥−10)
Exemplo1: 𝑙𝑜𝑔3 ?

Pela condição de existência, só existe o logaritmo quando o logaritmando é


positivo: então, devemos ter:
10
5𝑥 − 10 > 0 ⟹ 5𝑥 > 10 ⟹ 𝑥 > ⟹𝑥>2
5

𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ ∖ 𝑥 > 2}
7
Exemplo2: 𝑙𝑜𝑔(𝑥+2) ?

Pela condição de existência, a base tem que ser positiva e diferente de 1. Então,
devemos ter:

𝑥 + 2 > 0 ⟹ 𝑥 > −2
e

𝑥 + 2 ≠ 1 ⟹ 𝑥 ≠ 1 − 2 ⟹ 𝑥 ≠ −1

Logo: 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ ∖ 𝑥 > −2 𝑒 𝑥 ≠ −1}

EXERCÍCIO

1- Usando a definição, calcule:


a) O logaritmo na base 5 e logaritmando 25
b) Logaritmo de 7 na base 7
2- Calcule o valor de x:
a) 𝑙𝑜𝑔2𝑥 = 7
b) 𝑙𝑜𝑔2√8 = 𝑥
c) 𝑙𝑜𝑔 𝑥1 = 2
(3)

d) 𝑙𝑜𝑔 𝑥5 = −1
(2)

4
TAREFA

1. Calcule o valor de A.
a) 𝐴 = 𝑙𝑜𝑔0,0001 + 𝑙𝑜𝑔1000
(𝑙𝑜𝑔381 )
b) 𝐴 = 𝑙𝑜𝑔2
c) 𝐴 = 𝑙𝑜𝑔22√2 + 𝑙𝑜𝑔0,0110

2. Determine valores de x para que existem os seguintes logaritmos:


(𝑥−3)
a) 𝑙𝑜𝑔7
5
b) 𝑙𝑜𝑔(𝑥−1)
3. Calcule:
0,008
a) 𝑙𝑜𝑔25
b) 𝑙𝑜𝑔√273
√5
c) 𝑙𝑜𝑔 1
25

PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS

Propriedades da definição dos logaritmos

1- 𝑙𝑜𝑔𝑎1 = 0
2- 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑎 = 1
𝑚
3- 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑎 = 𝑚
𝑏
4- 𝑎𝑙𝑜𝑔𝑎 = 𝑏
5- 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 = 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑐 ⟺ 𝑏 = 𝑐
Nota: quando não se escreve a base, convenciona-se que a base é 10.
(𝑥)
𝑙𝑜𝑔10 = 𝑙𝑜𝑔(𝑥)

log ℮ (𝑥) = 𝑙𝑛(𝑥)


Propriedades operatórias dos logaritmos

Dados os números reais e positivos a, b e c, sendo 𝒂 ≠ 𝟏, temos as seguintes


propriedades:
(𝑏×𝑐)
1. 𝑙𝑜𝑔𝑎 = 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 + 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑐

5
𝑏
( )
2. 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑐 = 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 − 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑐
𝑚
3. 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 = 𝑚. 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏
4. Mudança de base

𝑙𝑜𝑔𝑐𝑏
𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 =
𝑙𝑜𝑔𝑐𝑎

Cologaritmo de um número
1 1
𝑐𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 = −𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 = 𝑙𝑜𝑔𝑎 . ⟺ 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑔𝑎𝑏 = 𝑙𝑜𝑔𝑎 .
𝑏 𝑏

EXERCÍCIOS

1. Usando as propriedades decorrentes da definição, determine:


a) 𝑙𝑜𝑔31
b) 𝑙𝑜𝑔88
c) 𝑙𝑜𝑔5𝑥 = 𝑙𝑜𝑔57
7
d) 5𝑙𝑜𝑔5
2. Passe os logaritmos para a base 3:
a) 𝑙𝑜𝑔927
81
b) 𝑙𝑜𝑔243
TAREFA

Determine o valor de N nos seguintes casos:

a. 𝑙𝑜𝑔5𝑁 = 3𝑙𝑜𝑔52 + 𝑙𝑜𝑔54


𝑁 2 5
b. 𝑙𝑜𝑔10 = 1 + 3𝑙𝑜𝑔10 − 2𝑙𝑜𝑔10

6
Actividade

1. Resolve em R as seguintes equações:

𝑎) 5𝑥 = 125 𝑅: 𝑆 = {3}

27
𝑏) = 81 𝑅: 𝑆 = {−1}
3𝑥
1
𝑐) 2𝑥 = 𝑅: 𝑆 = {−1}
2

𝑑) 8𝑥+1 = 4𝑥+2 𝑅: 𝑆 = {1}

𝑒) 23𝑥+1 = 4𝑥−1 𝑅: 𝑆 = {−3}

1 1
𝑓) 16𝑥 − =0 𝑅: 𝑆 = { }
22𝑥−1 6

𝑔) 2𝑥 ∙ 4𝑥+1 ∙ 8𝑥+2 = 16𝑥+3 𝑅: 𝑆 = {2}

1
ℎ) 27𝑥−2 ÷ 81𝑥+5 = 𝑅: 𝑆 = {−22}
81

𝑖) 2𝑥 = 5𝑥 𝑅: 𝑆 = {0}

3 1
𝑎) 5 √52𝑥 = 𝑅: 𝑆 = {−6}
125
5
𝑥
𝑏) √32 = 2 𝑅: 𝑆 = {1}

5 1 15
𝑐) √4𝑥 = 𝑅: 𝑆 = {− }
√8 4

5 −𝑥+1 3 9 5
𝑑) ( ) =√ 𝑅: 𝑆 = { }
3 25 3

3 11
𝑒) 82𝑥+1 = √4𝑥−1 𝑅: 𝑆 = {− }
16

252𝑥−1 1 13
𝑓) ÷ √25𝑥 ∙ 52𝑥+1 = −3 𝑅: 𝑆 = { }
5 5 4

𝑎) 2𝑥−1 + 2𝑥 + 2𝑥+1 − 2𝑥+1 + 2𝑥+3 = 120 𝑅: 𝑆 = {4}

𝑏) 5𝑥 − 75 ∙ 5−𝑥 = 22 𝑅: 𝑆 = {2}

𝑐) 5𝑥+2 − 5𝑥+1 + 5𝑥 − 5𝑥−1 + 5𝑥−2 = 521 𝑅: 𝑆 = {2}

𝑎) 4𝑥 − 5 ∙ 2𝑥 = −4 𝑅: 𝑆 = {0 ; 2}

7
𝑏) 9𝑥 − 12 ∙ 3𝑥 + 33 = 0 𝑅: 𝑆 = {1 ; 2}

𝑑) 2 ∙ 9𝑥 − 4 ∙ 3𝑥 − 3 = −3 𝑅: 𝑆 = {1}

𝑐) (7𝑥 − 2√10)(7𝑥 + 2√10) = 9 𝑅: 𝑆 = {1}

2. Sabendo que log 2 = 0,301 𝑒 log 3 = 0,477 calcule:

𝑎) log 12 𝑅: 1,079 𝑏) log 27 𝑅: 1,431

𝑐) log 72 𝑅: 1,857 𝑑) log 5 𝑅: 0,699

3. Escreve o desenvolvimento logaritmo na base 2 da expressão:


3
√2 ∙ √3 3
𝐸= 𝑅: log 2 √2 + log 2 √3 − log 2 6
6

0,01×√3
4. Calcular log 5 , conhecendo-se que log 2 = 0,301 𝑒 log 3 = 0,477 𝑅: −
√2
1,8217

5. Determine a expressão cujo o desenvolvimento logaritmico é:

1 2𝑎𝑏 2
log 2 + log 𝑎 + 3 log 𝑏 − log 𝑐 𝑅:
2 √𝑐

6. Obedecendo as condições de existência, escreva o desenvolvimento logaritmico


4𝑎2 1
da expressão 𝑆 = 3 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 10 𝑅: log 4 + 3 log 𝑎 − 2 (log 2 +
√2𝑏2
2log 𝑏)

(𝑎+𝑏)2
7. 𝑆𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎2 + 𝑏 2 = 70𝑎𝑏, 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 log 5 𝑎𝑏
, 𝑒𝑚 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑒 𝑚 = log 5 2 𝑒 𝑛 = log 5 3

𝑅: 2𝑛 + 3𝑚

8. Calcular:

𝑎) log 2 log 3 9 𝑅: 1 𝑏) log 𝑎 log 𝑏 𝑏 𝑎 𝑅: 1


4
𝑐) log 1 log 7 √7 𝑅: 2 𝑑) log 2 log 3 log 5 125 𝑅: 0
2

𝑥+1
9. Dado log 2 = 𝑥, 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 log 2 20 𝑅: 𝑥

2𝑏+3𝑎
10. Sendo log 2 = 𝑎 log 3 = 𝑏, 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 log 2 72 𝑅: 𝑎

8
11. Simplifique as expressões:

1
𝑎) (log 4 9)(log 81 16)(log 27 8)(log 8 3) 𝑅:
2

𝑏) 𝑌 = log 2 32 + log 4 0,0625 − log 2√3 144 𝑅: − 1

EQUAÇÕES LOGARITMICAS

A equação logarítmica caracteriza-se pela presença do sinal de igualdade e da


incógnita no logaritmando.
Exemplo:
𝑙𝑜𝑔62𝑋 = 2
(𝑥−1)
𝑙𝑜𝑔3 =3
(𝑥−1) (𝑥+1)
𝑙𝑜𝑔2 + 𝑜𝑔2 =3

Para resolver uma equação, antes de mais nada devemos estabelecer a


condição de existência do logaritmo, determinando os valores da incógnita para
que o logaritmando e a base sejam positivos, e a base diferente de 1.
Exemplo: resolve as seguintes equações:

1. log 6 2𝑥 = 2
Resolução:
Condição de existência:
O logaritmando, 2x, deve ser positivo

2𝑥 > 0 ⟹ 𝑥 > 0
Em seguida, aplicamos a definição de logaritmo:

log 6 2𝑥 = 2 ⟺ 62 = 2𝑥 ⟹ 2𝑥 = 36 ⟹ 𝑥 = 18
Observe que o valor encontrado, 𝑥 = 18, satisfaz a condição de existência

𝑥 > 0. Portanto: 𝑠 = {18}.

9
2. log 2 (𝑥 − 1) + log 2 (𝑥 + 1) = 3
Resolução:
Condição de existência:
os logaritmandos devem ser positivos
𝑥 − 1 > 0 ⟹ 𝑥 > 1 e 𝑥 + 1 > 0 ⟹ 𝑥 > −1
Tendo duas condições sobre o valor de x, devemos procurar a intersecção das
duas para obter uma única condição:

A condição de existência é portanto, 𝑥 > 1.


Na resolução desta equação, aplicamos a propriedade do produto para reduzir
o primeiro membro a um único logaritmo:
log 2 (𝑥 − 1) + log 2 (𝑥 + 1) = 3 ⟹ log 2 (𝑥 − 1)(𝑥 + 1) = 3
⟹ log 2 (𝑥 2 − 1) = 3 ⟹ 23 = 𝑥 2 − 1 ⟹ 𝑥 2 − 1 = 8 ⟹ 𝑥 2 = 9
⟹ 𝑥 = ±3

De acordo com a condição de existência, somente são convenientes os valores


de maiores que 1, portanto – 3 não é elemento do conjunto-solução: 𝑆 = {3}

EXERCÍCIO
Resolva as equações:

a) 𝑙𝑜𝑔24𝑥 = 5
(2𝑥+7)
b) 𝑙𝑜𝑔3 =1
(−2𝑥+3)
c) 𝑙𝑜𝑔𝑥 =2

TAREFA
Resolve:
(𝑥+2) (𝑥−2) (12)
a) 𝑙𝑜𝑔10 + 𝑙𝑜𝑔10 = 𝑙𝑜𝑔10
10
(−2𝑥−36) (1−3𝑥)
b) 𝑙𝑜𝑔2 − 𝑙𝑜𝑔2 =2

FUNÇÕES EXPONENCIAIS

As funções exponenciais descrevem fenómenos que crescem ou decrescem


muito rapidamente e como tal não podem ser modelados por funções racionais
ou irracionais. As funções que vamos estudar transcendem o que pode ser
descrito pelas funções algébricas e, por isso, chamam-se funções
transcendentes.

O que é uma função exponencial?

Nas funções:

1
2
𝑓(𝑥 ) = 𝑥 𝑜𝑢 𝑓(𝑥 ) = 𝑥 3

A base é a variável e o expoente é constante. Não são funções exponenciais,


são funções algébricas.

Mas funções como:

𝑥 −𝑥 1 𝑥
𝑓(𝑥 ) = 2 ; 𝑓(𝑥 ) = 3 𝑜𝑢 𝑓(𝑥 ) = ( )
3

São funções exponenciais. Nestas funções a base é constante e o expoente é


variável.

Definição: chamamos de função exponencial a toda função do tipo 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 ,


definida para todo 𝑥 real com 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1.

1 𝑥
Exemplo: 𝑓 (𝑥 ) = 2𝑥 e 𝑔(𝑥 ) = ( )
2

Gráfico da função exponencial

Faremos o estudo gráfico da função exponencial em dois casos:

1º Caso

11
A base é um número real maior que 1 (𝑎 > 1)

Exemplo: 𝑓(𝑥) = 2𝑥 𝑜𝑢 𝑦 = 2𝑥

𝑥 𝑦 = 2𝑥

−2 1 1
𝑦 = 2−2 = 2
=
2 4

−1 1 1
𝑦 = 2−1 = 1
=
2 2

0 𝑦 = 20 = 1

1 𝑦 = 21 = 2

2 𝑦 = 22 = 4

2 º Caso

A base é um número real, maior que zero e menor que um (0 < 𝑎 < 1).

1 𝑥 1 𝑥
Exemplo: 𝑓(𝑥) = (2) 𝑜𝑢 𝑦 = (2)

𝑥 1 𝑥
𝑦=( )
2

−2 1 −2 2 2 4
𝑦=( ) =( ) = =4
2 1 1

−1 1 −1 2 1 2
𝑦=( ) =( ) = =2
2 1 1

0 1 0
𝑦=( ) =1
2

1 1 1 1
𝑦=( ) =
2 2

12
2 1 2 1
𝑦=( ) =
2 4

Características da função exponencial

Dos exemplos estudos, podemos tirar as seguintes conclusões:

1. A curva da função 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 passa pelo ponto (0; 1);


2. O seu domínio é o conjunto dos reais 𝐷 = ℝ;
3. O seu conjunto imagem é 𝐼𝑚 = ℝ∗+ ;
4. A função é crescente para a base a maior que 1 (𝑎 > 1);
5. A função é decrescente para a base a maior que zero e menor que 1
(0 < 𝑎 < 1);
6. A função é injectiva;
7. A função é contínua.

EXERCÍCIO

Esboçar o gráfico das funções e classifica-as em crescente e decrescente.

a) 𝑦 = 3−2𝑥

13
b) 𝑡(𝑥) = 3𝑥
c) 𝑔(𝑥) = 5𝑥
TAREFA

Determine se as funções exponenciais são crescentes ou decrescentes e


esboça os gráficos.

a) 𝑓(𝑥) = 32𝑥
b) 𝑔(𝑥) = 22𝑥
c) 𝑦 = 2−2𝑥

FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Função logarítmica é a função f, de domínio ℝ∗+ e contradomínio ℝ, que associa


cada número real e positivo x ao logaritmo de x na base a, onde a é um número
real, positivo e diferente de 1.

Gráfico da função logarítmica

Vamos construir o gráfico de duas funções logarítmicas:


a) 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈𝒙𝟑
b) 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈𝒙𝟏
𝟑

14
Atribuímos valores convenientes a x, calculamos y, conforme mostra a tabela
abaixo. Localizamos os pontos no plano cartesiano obtendo a curva que
representa a função.

Vamos tabelar valores convenientes de x, calculando y. Localizamos os pontos


no plano cartesiano, determinando a curva correspondente à função.
Resolução:
a) 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈𝒙𝟑

𝑥 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈𝒙𝟑 𝒚

1 1
−1 −1
𝑦 = 𝑙𝑜𝑔33 = 𝑙𝑜𝑔33 = −1. 𝑙𝑜𝑔33 = −1.1 =
3
0
1 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔31 = 𝑙𝑜𝑔33 = 0. 𝑙𝑜𝑔33 = 0.1 = 0

3 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔33 = 1

2
9 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔39 = 𝑙𝑜𝑔33 = 2. 𝑙𝑜𝑔33 = 2.1 = 2

b) 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈𝒙𝟏
𝟑

𝑥 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈𝒙𝟏 𝒚
𝟑

1 1
−1 −1 1
𝑦 = 𝑙𝑜𝑔13 = 𝑙𝑜𝑔33−1 = . 𝑙𝑜𝑔33 = 1.1 =
3 −1
3

15
1 0 0 0
𝑦 = 𝑙𝑜𝑔11 = 𝑙𝑜𝑔33−1 = . 𝑙𝑜𝑔33 = 0.1 =
3 −1

3 1 1 −1
𝑦 = 𝑙𝑜𝑔13 = 𝑙𝑜𝑔33−1 = . 𝑙𝑜𝑔33 = −1.1 =
3 −1

9 2 2 −2
𝑦 = 𝑙𝑜𝑔19 = 𝑙𝑜𝑔33−1 = . 𝑙𝑜𝑔33 = −2.1 =
3 −1

Observando as funções anteriores, podemos concluir que para 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑥 :

Comparando as inversas
A função exponencial e logarítmica são funções inversas.

16
EXERCÍCIO
Faça no mesmo plano cartesiano, o esboço do gráfico das funções 𝑦 = 10𝑥 e
𝑥
𝑦 = 𝑙𝑜𝑔10 .
TAREFA
57
1- Determine m para que a função 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔𝑚+3 seja crescente.
21
2- Determine p para que a função 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔2𝑝−3 seja decrescente.

Actividades

1. Resolve as seguintes equações:


23
𝑎) log 2(𝑥 + 3) = 2 + log 2 (𝑥 − 5) 𝑆={ }
3
𝑏) log 𝑥 0,125 = −2 𝑆 = {2√2}
1
𝑐) log 4𝑥+1 7 + log 9𝑥 7 = 0 𝑆={ }
12
𝑑) log 1 (𝑥 2 + 4𝑥 + 4) = 2 𝑆 = {−3 ; −1}
3
𝑒) log[log 4 (log 3 𝑥)] = 0 𝑆 = {81}
𝑓) log{log 3[log 4 (𝑥 + 2)]} = 0 𝑆 = {62}
1
𝑔) (log 2 𝑥)2 − 6 = log 2 𝑥 𝑆 = { ; 8}
4

17
ℎ) 2(log 𝑥)2 − 5 log 𝑥 + 2 = 0 𝑆 = {√10; 100}
𝑖) log 4(𝑥 + 12) . log 𝑥 2 = 1 𝑆 = {4}
𝑥 𝑥
𝑗) 4 log + 3 log = 5 log 𝑥 − log 27 𝑆 = {4}
2 3
𝑘)2 log 3 (2𝑥 + 1) = 2 + 2 log 9 (2𝑥 + 1) 𝑆 = {4}
𝑙) log 2 (𝑥 − 3) . log 3(𝑥 − 2) = 0 𝑆 = {4}
𝑚) 5𝑥 = 3 𝑆 = {log 5 3}
𝑛) 3𝑥 = 2𝑥 𝑆 = {0}

2. Faça o estudo completo das funções abaixo:

1 𝑥
a) 𝑓(𝑥) = (4)
3 𝑥
b) 𝑔(𝑥) = (2)
1 𝑥
c) 𝑙(𝑥) = ( )
3
d) 𝑡(𝑥) = 2−𝑥
3. Represente graficante e determine o domínio de cada uma das seguintes
funções:

1 𝑥
a) 𝑦1 = (2) ;

b) 𝑦2 = 𝑙𝑛𝑥;

c) 𝑦3 = log(2 − 𝑥 2 );

d) 𝑦3 = 𝑙𝑛(𝑥 3 )

18
LIMITES DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS

A resolução do cálculo de limite de função exponencial e logarítmica não foge do


cálculo de limite de funções racionais.

Exemplo: calcule o limite das seguintes funções:

𝑒 𝑥 +1
a) lim
𝑥→0 2

2𝑥+1 +2
b) lim 𝑥
𝑥→+∞ (1) +1
2

𝑒 2𝑥 +𝑒 𝑥
c) lim Resposta: ∞
𝑥→+∞ 𝑒𝑥

𝑥 2 −3
d) lim Resposta: −∞
𝑥→0 ln(𝑥+1)

Atenção: 𝐥𝐧 𝟏 = 𝟎 e 𝐥𝐧𝒆 = 𝟏

Resolução

𝑒 𝑥 +1 𝑒 0 +1 1+1 2
a) lim = = = =1
𝑥→0 2 2 2 2

2𝑥+1 +2 2∞+1 +2 2∞ +2 ∞+2 ∞


b) lim 1 𝑥
= 1 ∞
= 1 ∞
= = =∞
𝑥→+∞ (2) +1 (2) +1 (2) +1 0+1 1

Obs.: resolve as alíneas c e d. E recordar que todas expressões abaixo pintadas


a cor vermelha correspondem à limites fundamentais.

Nota: no cálculo de limites de funções exponenciais e logarítmicas, há casos em


que se requer aplicação de limites fundamentais de funções exponenciais e
logarítmicas.

PROPRIEDADES DE LIMITES FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES


EXPONENCIAIS

1
1 𝑥
1. lim (1 + 𝑥)𝑥 = 𝑒 ou lim (1 + ) = 𝑒
𝑥→0 𝑥 𝑥→∞
𝑒 𝑥 −1
2. lim =1
𝑥→0 𝑥

19
𝑎𝑥 −1
3. lim = ln 𝑎
𝑥→0 𝑥
𝑎𝑥
lim = 0, 𝑠𝑒 0 < 𝑎 < 1
𝑥
4. {𝑥→+∞ 𝑎𝑥
lim = +∞, 𝑠𝑒 𝑎 > 1
𝑥→+∞ 𝑥
𝑥𝑝
lim = 0, 𝑠𝑒 𝑎 > 1
𝑥→+∞ 𝑎𝑥
5. { 𝑥𝑝
lim = +∞, 𝑠𝑒 0 < 𝑎 < 1
𝑥→+∞ 𝑎𝑥
𝑒𝑥
6. lim = +∞, 𝑝 ∈ ℝ
𝑥→+∞ 𝑥 𝑝

−𝑒 5𝑥 +𝑒 𝑥
Exemplo: calcule o lim
𝑥→0 2𝑥

Resolução:

−𝑒 5𝑥 +𝑒 𝑥 −𝑒 5.0 +𝑒 0 −1+1 0
lim = = = Indeterminação
𝑥→0 2𝑥 2.0 0 0

Levantamento da indeterminação

−𝑒 5𝑥 + 𝑒 𝑥 −𝑒 𝑥 (𝑒 4𝑥 − 1) −𝑒 𝑥 (𝑒 4𝑥 − 1) 2
lim = lim = lim ×
𝑥→0 2𝑥 𝑥→0 2𝑥 𝑥→0 2𝑥 2
(𝑒 4𝑥 − 1)
𝑥
= lim −2𝑒 × lim
𝑥→0 𝑥→0 4𝑥
= lim −2𝑒 𝑥 × 1 = −2𝑒 0 = −2 × 1 = −2
𝑥→0

PROPRIEDADES DE LIMITES FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES


LOGARÍTMICAS

ln(𝑥+1)
1. lim =1
𝑥→0 𝑥
ln 𝑥
2. lim =1
𝑥→1 𝑥−1
ln 𝑥
3. lim =0
𝑥→+∞ 𝑥

ln(5𝑥)
Exemplo: resolve o lim
𝑥→+∞ 𝑥

20
Resolução:

ln(5𝑥) ln(5𝑥) 5 ln(5𝑥)


lim = lim × = 5 [ lim ]=5×0=0
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 5 𝑥→+∞ 5𝑥

EXERCÍCIOS

Calcule:

ln(2𝑥)
a) lim Resposta: 0
𝑥→+∞ 𝑥

2𝑒 4𝑥 +2𝑥 3
b) lim Resposta:
𝑥→0 4 4

TAREFA

Resolve o limite seguinte: lim (𝑒 3𝑥+2 − 1) Resposta: -1


𝑥→−∞

LIMITES DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS (RESOLUÇÃO


DE EXERCÍCIOS)

Calcule, caso existam, os seguintes limites:

2𝑒 −𝑥 −3
a) lim
𝑥→+∞ 𝑒 −𝑥 +1
𝑒 𝑥+5 −𝑒 5
b) lim
𝑥→0 2𝑥
𝑙𝑛(1+3𝑥) 3
c) lim R:
𝑥→0 4𝑥 4
𝑙𝑛(2𝑥)
d) lim R: 0
𝑥→+∞ 𝑥
𝑙𝑛𝑥−1
e) lim R: 0
𝑥→℮ 𝑥
3𝑥+2
f) lim R: −∞
→−∞ 𝑒 𝑥
𝑥 2 −3
g) lim R: −∞
𝑥→0 ln(𝑥+1)
𝑙𝑛𝑓(𝑥)
h) lim R: 1
𝑓(𝑥) →1 𝑓(𝑥)−1

21
Resolução

1 1
2𝑒 −𝑥 −3 2𝑒 −(+∞) −3 2𝑒 −∞ −3 2 ∞ −3 2 −3 =2×0−3 −3
a) lim = = = 𝑒
1 = 1

= =
𝑥→+∞ 𝑒 −𝑥 +1 𝑒 −(+∞) +1 𝑒 −∞ +1
𝑒∞
+1

+1 0+1 1

−3
𝑒 𝑥+5 −𝑒 5 𝑒 0+5 −𝑒 5 0
b) lim = = 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜
𝑥→0 2𝑥 2.0 0

Levantamento da indeterminação

𝑒 𝑥+5 −𝑒 5 𝑒 𝑥 ×𝑒 5 −𝑒 5 𝑒 5 (𝑒 𝑥 −1) (𝑒 𝑥 −1) 1


Lim = lim = lim = 𝑒 5 × lim × =
𝑥→0 2𝑥 𝑥→0 2𝑥 𝑥→0 2𝑥 𝑥→0 𝑥 2

1 𝑒5
𝑒5 × 1 × =
2 2

Obs.: resolve todas as alíneas que restam

TAREFA

2𝑒 −𝑥 −3
Calcule o seguinte limite: lim R: 2
𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥 +1

TAXA DE VARIAÇÃO MÉDIA. INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE DERIVADA

A variação de uma função 𝒇(𝒙) num intervalo [𝑎, 𝑏] é dada por 𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎).
A 𝑇. 𝑉. 𝑀. 𝑜𝑢 𝑇. 𝑀. 𝑉. é uma função 𝑓(𝑥) num intervalo [𝑎, 𝑏] e é definida por:
𝑓(𝑏)−𝑓(𝑎)
𝑇. 𝑀. 𝑉 = .
𝑏−𝑎

Em física a T.M.V está associada à velocidade média num certo intervalo de


tempo.
Exemplo:
1-Determine a T.M.V da função abaixo de acordo com os pontos dados.
𝒇(𝑥) = 𝑥 2 − 3𝑥 + 4; [0; 1]
Resolução
𝑎 = 0 → 𝑓(𝑎) = 𝑓(0) = 02 − 3.0 + 4 = 4
𝑏 = 1 → 𝑓(𝑏) = 𝑓(1) = 12 − 3.1 + 4 = 1 − 3 + 4 = −2 + 4 = 2
Fórmula
𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎)
𝑇. 𝑀. 𝑉 =
𝑏−𝑎

22
Substituição
2 − 4 −2
𝑇. 𝑀. 𝑉 = = = −2
1−0 1
2- Calcule a T.M.V da função abaixo de acordo com os pontos dados.
𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 𝑥 2 ; [−2; −10]
Resolução
𝑎 = −2 → 𝑓(𝑎) = 𝑓(−2) = 3(−2) − (−2)2 = −6 − 4 = −10
𝑏 = −10 → 𝑓(𝑏) = 𝑓(−10) = 3(−10) − (−10)2 = −30 − 100 = −130
Fórmula
𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎)
𝑇. 𝑀. 𝑉 =
𝑏−𝑎
Substituição
−130 − (−10) −130 + 10 −120
𝑇. 𝑀. 𝑉 = = = = 15
−10 − (−2) −10 + 2 −8
EXERCÍCIOS
1-Uma estimativa anual dos usuários de telefone celular em Angola, N (em
milhares), é mostrada na tabela:
Ano 1993 1994 1995 1996 1997

N 304 572 873 1512 2461

Determine a taxa média de crescimento de:


a) 1995 à 1996
b) 1994 à 1995
c) 1995 à 1997
d) 1994 à 1996
Resolução
a) 1995 à 1997
𝑎 = 1995
𝑏 = 1997
𝑓(𝑎) = 873
𝑓(𝑏) = 2461

23
Fórmula
𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎)
𝑇. 𝑀. 𝑉 =
𝑏−𝑎
Substituição
2461 − 873 1588
𝑇. 𝑀. 𝑉 = = = 794
1997 − 1995 2
2- O custo (em dólares) de produzir 𝑥 unidades de uma certa mercadoria é:
𝑐(𝑥) = 5000 + 10𝑥 + 0,05𝑥 2 . Encontre a T.M.V de 𝒄 em relação à 𝒙 quando os
níveis de produção estiverem variando entre:
a) 𝑥 = 100 à 105
b) 𝑥 = 100 à 101
a) Resolução
𝑐(𝑥) = 0,05𝑥 2 + 10𝑥 + 5000
1. 𝑥 = 100 à 105
𝑐(𝑎) = 𝑐(100) = 0,05(100)2 + 10(100) + 5000
= 0,05(10000) + 1000 + 5000
= 500 + 6000
= 6500
𝑐(𝑏) = 𝑐(105) = 0,05(105)2 + 10(105) + 5000
= 0,05(11025) + 1050 + 5000
= 551,25 + 6050
= 6601,25
Fórmula
𝑐(𝑏) − 𝑐(𝑎)
𝑇. 𝑀. 𝑉 =
𝑏−𝑎
Substituição
6601,25 − 6500 101,25
𝑇. 𝑀. 𝑉 = = = 20,25
105 − 100 5
TAREFA
As projecções de que o produto interno bruto (PIB) em Angola seja de
𝑛(𝑡) = 𝑡 2 + 2𝑡 + 50 Bilhões de kwanzas daqui à (𝑡) Anos. Qual será a T.M.V de
Angola entre dois e cinco anos próximos? Reposta: 9 bilhões

24
Actividades

1- Calcule o limite das seguintes funções exponenciais:


𝑒 𝑥+1 −𝑒
a) lim 𝑅: +∞
𝑥→0 𝑥 3
𝑒 𝑥 −𝑒 5𝑥
b) lim 2𝑥 𝑅: −2
𝑥→0
2
𝑒 𝑥 −1
c) lim 𝑅: 0
𝑥→0 𝑥
𝑒 4𝑥 −1
d) lim 𝑥 𝑅: 4
𝑥→0
𝑒 𝜋𝑥 −𝑒 𝜋
e) lim 𝑥−1 𝑅: 𝜋𝑒 𝜋
𝑥→1
𝑒 2𝑥 −1 1
f) lim 𝑅:
𝑥→0 4𝑥 2
𝑒 7𝑥 −𝑒 10𝑥
g) lim 𝑥 2 +𝑥 𝑅: −3
𝑥→0
log(5𝑥)−1
h) lim 3𝑥 𝑅: 0
→∞
log(𝑥)
i) lim 𝑥 3 +𝑥2 +2𝑥 𝑅: 0
→∞
j) lim(2−𝑥 log 2𝑥 ) 𝑅: 1
→∞
2- Determine a Taxa De Variação Média (𝑇 . 𝑉 . 𝑀)das seguntes funções nos seus
respetivos instantes.
a) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 𝑥 2 𝑒𝑚 [−2 ; −10]

4𝑥−2
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥+1
𝑒𝑚 [1 ; 5]

3- A função demanda para um tipo de produto dado por 𝑝(𝑥) = −0,1𝑥 2 + 𝑥 +


40, onde p é o expresso em kwanzas e x em milhares. Calcule a T.M.V
do preço unitário do produto se a quantidade em demanda estiver entre
2.000,00 e 4.000,00? Reposta: 0,40 kwanzas.

25
DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO

Seja f uma função real de variável real cuja representação gráfica é:

Fixando um ponto 𝐴(𝑥0 , 𝑓(𝑥0 )) e considerando um qualquer ponto 𝑃(𝑥, 𝑓(𝑥))


pertencente ao gráfico de f, pode afirmar-se que o declive da recta AP (secante
𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
ao gráfico de f) é dado por .
𝑥−𝑥0

Quando 𝑥 → 𝑥0 , a recta que se obtém é a tangente ao gráfico da função no ponto


A e o seu declive é o número real (quando existe) que é, precisamente, a
derivada de f no ponto de abcissa 𝑥0 .

Definição: seja f uma função real de variável e seja 𝑥0 ∈ 𝐷𝑓 . Chama-se derivada


́ 𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
da função no ponto de abcissa 𝑥0 ao limite, se existir, 𝑓 , (𝑥0 ) = lim .
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0

𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 ) ∆𝑦
À razão = ∆𝑥 Chama-se razão incremental; ∆𝑥 é o acréscimo
𝑥−𝑥0

(incremento) da variável independente; ∆𝑦 é o acréscimo (incremento) da


função.

Assim, 𝑓 , (𝑥0 ) é o limite da razão incremental quando o acréscimo da variável


independente tende para zero.

Fazendo 𝑥 = 𝑥0 + ℎ, com ℎ → 0, tem-se que quando 𝑥 → 𝑥0 , ℎ → 0.

26
Substituindo, na definição dada, x por 𝑥0 + ℎ tem-se:

́ 𝑓(𝑥 +ℎ)−𝑓(𝑥0 )
f  = (𝑥0 ) = lim 0 ℎ que é uma definição equivalente à anterior de
ℎ→0

derivada de uma função f no ponto de abcissa 𝑥0 .

A fórmula da derivada segundo a definição também pode ser escrita da forma


f x0  x   f x0 
seguinte: f x0   lim
x0 x

Há outras notações para representar a derivada de uma função num ponto.

𝑑𝑓 𝑑𝑦
Exemplo, ( ) ; 𝐷𝑓𝑥=𝑥0 ; 𝑦 , (𝑥0 ); ( ) .
𝑑𝑥 𝑥=𝑥0 𝑑𝑥 𝑥=𝑥0

Exemplo: determinar a derivada da função 𝑓(𝑥) = 4𝑥 2 − 2 no ponto 𝑥0 = 2.

Resolução:

́ 𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
Podemos trabalhar dentro da fórmula 𝑓 , (𝑥0 ) = lim , Introduzindo todos
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0

os dados do problema.

4𝑥 2 −2−𝑓(2) 4𝑥 2 −2−[4(2)2́−2] 4𝑥 2 −2−[4.4−2] 4𝑥 2 −2−[16−2]


𝑓 , (2) = lim = lim = lim = lim =
𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2 𝑥−2

4𝑥 2 −2−14 4𝑥 2 −16 4(𝑥−4) 4(𝑥−2)(𝑥+2)


lim = lim = lim = lim (𝑥−2)
= lim4(𝑥 + 2) = 4(2 +
𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2 𝑥→2

2) = 4(4) = 16.

Logo 𝑓 , (2) = 16.


Outra via
f x  x   f x0 
Com a fórmula f x0   lim
x0 x

f x0   lim
f x0  x   f x0 
 lim
2

4x0  x   2  4x0   2
2

x 0 x x 0 x

 lim
2 2

4( x0  2 x0 x  x   2  4x0   2
2

 lim 0

4 x  8 x0 x  4x   2  4 x0   2
2 2 2

x 0 x x 0 x
8 x x  4x  x(8 x0  4x)
2

 lim 0  lim  lim 8 x0  4x  8 x0  4.0  8 x0


x 0 x x  0 x x 0

sabe - se que x0  2, logo temos :


8 x0  8.2  16
logo f 2  16

27
Exemplo2: Calcule a derivada das seguintes funções a partir da definição

𝒂) 𝒇(𝒙) = √𝒙

𝑓(𝑥0 + ∆𝑥) − 𝑓(𝑥0 )


𝑓´(𝑥0 ) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥

√𝑥0 + ∆𝑥 − √𝑥0 (√𝑥0 + ∆𝑥 − √𝑥0 ) √𝑥0 + ∆𝑥 + √𝑥0


𝑓´(𝑥0 ) = lim = lim ×
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 √𝑥0 + ∆𝑥 + √𝑥0

√𝑥0 + ∆𝑥 − √𝑥0 (√𝑥0 + ∆𝑥 − √𝑥0 )(√𝑥0 + ∆𝑥 + √𝑥0 )


= lim = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥(√𝑥0 + ∆𝑥 + √𝑥0 )

2 2
(√𝑥0 + ∆𝑥) − (√𝑥0 ) 𝑥𝑜 + ∆𝑥 − 𝑥0
= lim = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥(√𝑥0 + ∆𝑥 + √𝑥0 ) ∆𝑥→0 ∆𝑥(√𝑥
0 + ∆𝑥 + √𝑥0 )

∆𝑥 1
= lim = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥(√𝑥 + ∆𝑥 + √𝑥0 ) ∆𝑥→0 √𝑥 + ∆𝑥 + √𝑥0
0 0

1 1
= =
√𝑥0 + √𝑥0 2√𝑥0

1 1
LOGO 𝑓´(𝑥0 ) = 2 Ou 𝑓´(𝑥) = 2
√𝑥 0 √𝑥

𝒃) 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 − 𝟕

𝑓(𝑥0 + ∆𝑥) − 𝑓(𝑥0 )


𝑓´(𝑥0 ) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥

3(𝑥0 2 + ∆𝑥)2 + 5(𝑥0 + ∆𝑥) − 7 − (3𝑥0 2 + 5𝑥0 − 7)


𝑓´(𝑥0 ) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥

3(𝑥0 2 + 2𝑥0 ∆𝑥 + (∆𝑥)2 ) + 5(𝑥0 + ∆𝑥) − 7 − (3𝑥0 2 + 5𝑥0 − 7)


= lim
∆𝑥→0 ∆𝑥

3𝑥0 2 + 6𝑥0 ∆𝑥 + 3(∆𝑥)2 + 5𝑥0 + 5∆𝑥 − 7 − 3𝑥0 2 − 5𝑥0 + 7


= lim
∆𝑥→0 ∆𝑥

6𝑥0 ∆𝑥 + 3(∆𝑥)2 + 5∆𝑥 ∆𝑥(6𝑥0 + 3∆𝑥 + 5)


= lim = lim = lim (6𝑥0 + 3∆𝑥 + 5)
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0

= 6𝑥0 + 3 × 0 + 5 = 6𝑥0 + 0 + 5 = 6𝑥0 + 5

28
LOGO 𝑓´(𝑥0 ) = 6𝑥0 + 5 Ou 𝑓´(𝑥) = 6𝑥 + 5

Interpretação geométrica do conceito de derivada de uma função num ponto

A derivada de uma função num ponto representa geometricamente o declive da


recta tangente ao gráfico da função nesse ponto, ou seja, a tangente
trigonométrico do ângulo positivo que a recta faz com o semieixo positivo dos xx.

A equação da recta tangente à curva no ponto 𝑃(𝑥0 ; 𝑓(𝑥0 )) é 𝑦 − 𝑓(𝑥0 ) =


𝑚(𝑥 − 𝑥0 ) Ou 𝑦 − 𝑦1 = 𝑚(𝑥 − 𝑥1 ).

Exemplo: dada a função real de variável real f, definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 4𝑥 − 3,


determine:

a) O declive da recta tangente ao gráfico de f no ponto A (1, 2);


b) Uma equação da recta tangente ao gráfico de f no referido ponto.

Resolução:

a) Para determinar o declive, devemos achar a derivada da função no ponto


que é igual a derivada da função no ponto. 𝑥0 = 1
́ 𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 ) 𝑥 2 +4𝑥−3−𝑓(1)
𝑓 , (𝑥0 ) = lim = lim =
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0 𝑥→1 𝑥−1

𝑥 2 +4𝑥−3−[12 +4.1−3] 𝑥 2 +4𝑥−3−[5−3] 𝑥 2 +4𝑥−3−2 𝑥 2 +4𝑥−5


lim = lim = lim = lim =
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1
(𝑥+5)(𝑥−1)
lim (𝑥−1)
= lim (𝑥 + 5) = 1 + 5 = 6
𝑥→1 𝑥→1

b) 𝑦 − 𝑓(𝑥0 ) = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )

𝑦 − 2 = 6(𝑥 − 1)

𝑦 − 2 = 6𝑥 − 6

𝑦 = 6𝑥 − 6 + 2

𝑦 = 6𝑥 − 4

EXERCÍCIO

Dada função 𝑔(𝑥) = 𝑥 2 + 1, e com 𝑥0 = 2, Determine:

a) O declive da recta tangente;


b) Uma equação da recta tangente;

29
c) A representação gráfica.

TAREFA

Calcule a derivada da função 𝑓(𝑥) no ponto 𝑥0 em cada caso:

a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 1, 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑥0 = 3;
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥, 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑥0 = 4.

DERIVADAS LATERAIS

Definição1: chama-se derivada lateral direita da função 𝑓(𝑥) no ponto 𝑥0 ao limite


𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 ) 𝑓(𝑥0 +ℎ)−𝑓(𝑥0 )
𝑓 ′ (𝑥0+ ) = lim+ ou 𝑓 ′ (𝑥0+ ) = lim+ .
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0 ℎ→0 ℎ

Definição2: chama-se derivada lateral esquerda da função 𝑓(𝑥) no ponto 𝑥0 ao


𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 ) 𝑓(𝑥0 +ℎ)−𝑓(𝑥0 )
limite 𝑓 ′ (𝑥0− ) = lim− ou 𝑓 ′ (𝑥0− ) = lim− .
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0 ℎ→0 ℎ

Nota: se existir e forem iguais as derivadas laterais no ponto 𝑥0, então existe
derivada da função no ponto 𝑥0 e é igual ao valor comum das derivadas laterais.
Se as derivadas laterais no ponto 𝑥0 se existirem e forem diferentes, então não
existe derivada da função no ponto 𝑓 ′ (𝑥0 ).
EXERCÍCIOS
Calcule as derivadas laterais:
2
a) 𝑓(𝑥) = {𝑥 − 5 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 4
𝑥 + 3 𝑠𝑒 𝑥 < 4
−3𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ −2
b) 𝑔(𝑥) = { 2
𝑥 + 2 𝑠𝑒 𝑥 < −2
2
c) 𝑡(𝑥) = { 𝑥 + 1 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
2𝑥 − 5 𝑠𝑒 𝑥 < 1

Resolução
2
a) 𝑓(𝑥) = {𝑥 − 5 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 4
𝑥 + 3 𝑠𝑒 𝑥 < 4
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 5 𝑥0 = 4 → 𝑓(𝑥0 ) = 𝑓(4) = (4)2 − 5 = 16 − 5 = 11
𝑓(𝑥0 ) = 11
Fórmula e substituição
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
𝑓 ′ (𝑥0+ ) = lim+
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0

30
𝑥 2 − 5 − 11 𝑥 2 − 16 (𝑥 + 4)(𝑥 ⌿ 4)
𝑓 ′ (4+ ) = lim+ = lim+ = lim+
𝑥→4 𝑥−4 𝑥→4 𝑥−4 𝑥→4 (𝑥 ⌿ 4)
(𝑥 2 −16)′ 2𝑥−0
= lim+(𝑥 + 4) = 4 + 4 = 8 ou lim+ = lim+ = lim+ 2𝑥 = 2.4 = 8
𝑥→4 𝑥→4 (𝑥−4)′ 𝑥→4 1−0 𝑥→4

𝑓(𝑥) = 𝑥 + 3 𝑥0 = 4 → 𝑓(𝑥0 ) = 𝑓(4) = 4 + 3 = 7 𝑓(𝑥0 ) = 7

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
𝑓 ′ (𝑥0− ) = lim−
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0
𝑥+3−7 𝑥−4 (𝑥−4)′ 1−0
𝑓 ′ (4− ) = lim− = lim− 𝑥−4 = lim−1 = 1 ou lim− (𝑥−4)′ = lim− 1−0 = lim− 1 = 1
𝑥→4 𝑥−4 𝑥→4 𝑥→4 𝑥→4 𝑥→4 𝑥→4

R: como a derivada lateral direita é diferente da derivada lateral esquerda então


não existe a derivada da função neste ponto. 𝑓 ′ (4+ ) ≠ 𝑓 ′ (4− ) ∄ 𝑓 ′ (𝑥0 )
2
𝑐) 𝑡(𝑥) = { 𝑥 + 1 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
2𝑥 − 5 𝑠𝑒 𝑥 < 1

𝑡(𝑥) = 𝑥 2 + 1 𝑥0 = 1 → 𝑡(𝑥0 ) = 𝑡(1) = (1)2 + 1 = 1 + 1 = 2 𝑡(𝑥0 ) = 2


𝑡(𝑥) − 𝑡(𝑥0 ) 𝑥2 + 1 − 2 𝑥2 − 1 (𝑥 ⌿ 1)(𝑥 + 1)
𝑡 ′ (𝑥0+ ) = lim+ = lim+ = lim+ = lim+
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥 − 1 𝑥→1 (𝑥 ⌿ 1)
(𝑥 2 − 1)′ (2𝑥 − 0)
= lim+(𝑥 + 1) = 1 + 1 = 2 𝑜𝑢 lim+ = lim+ = lim+2𝑥 = 2.1 = 2
𝑥→1 𝑥→1 (𝑥 − 1)′ 𝑥→1 (1 − 0) 𝑥→1

𝑡(𝑥) = 2𝑥 − 5 𝑥0 = 1 → 𝑡(𝑥0 ) = 𝑡(1) = 2.1 − 5 = 2 − 5 = −3 𝑡(𝑥0 ) = −3


𝑡(𝑥) − 𝑡(𝑥0 ) 2𝑥 − 5 − (−3) 2𝑥 − 5 + 3
𝑡 ′ (𝑥0− ) = lim− = lim− = lim−
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1
2𝑥 − 2 2(𝑥 ⌿ 1) (2𝑥 − 2)′ (2 − 0)
= lim− = lim− = lim−2 = 2 𝑜𝑢 lim− = lim−
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 (𝑥 ⌿ 1) 𝑥→1 𝑥→1 (𝑥 − 1)′ 𝑥→1 (1 − 0)

= lim−2 = 2
𝑥→1

R: como a derivada lateral direita é igual a derivada lateral esquerda então existe
a derivada da função no ponto 𝑥0 = 1. 𝑡 ′ (1+ ) = 𝑡 ′ (1− ) ∃ 𝑡 ′ (1)
TAREFA
Calcule, se existir, a derivada de cada uma das funções nos pontos indicados:

1 + 4𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
a) ℎ(𝑥) = { 2
𝑥 + 2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 < 1
𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 1
b) 𝑡(𝑥) = {
−𝑥 + 2 𝑠𝑒 𝑥 > 1

31
REGRAS DAS DERIVADAS
Para calcular a derivada de uma função num ponto do domínio utiliza-se , em
geral, um conjunto de regras, desde que a função esteja definida num intervalo
aberto contido no seu domínio.
 Derivada de uma função constante: (𝑘)′ = 0; 𝑘 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒.
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 5 → 𝑓 ′ (𝑥) = 0
 Derivada da função identidade: (𝑥)′ = 1
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 𝑥 → 𝑓 ′ (𝑥) = 1
 Derivada da função afim: (𝑎𝑥 + 𝑏)′ = 𝑎; 𝑐𝑜𝑚 𝑎, 𝑏 ∈ 𝑅.
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 5𝑥 + 6 → 𝑓 ′ (𝑥) = 5
 Derivada de uma potência de expoente racional: (𝑥 𝑛 )′ = 𝑛. 𝑥 𝑛−1 ; 𝑐𝑜𝑚 𝑛 ∈
𝑄.
1 1 −1
1 1
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 ⟹ 𝑓 ′ (𝑥) = 2 𝑥 2−1 = 2 𝑥 2

 Derivada da soma e da diferença: (𝑓 ± 𝑔)′(𝑥) = 𝑓 ′ (𝑥) ± 𝑔′(𝑥)


 Derivada do produto: (𝑓 × 𝑔)′ (𝑥) = 𝑓 ′ (𝑥) × 𝑔(𝑥) + 𝑓(𝑥) × 𝑔′ (𝑥)
𝑓 𝑓 ′ (𝑥)×𝑔(𝑥)−𝑓(𝑥)×𝑔′ (𝑥)
 Derivada do quociente: (𝑔) ′(𝑥) = [𝑔(𝑥)]2
; 𝑐𝑜𝑚 𝑔(𝑥) ≠ 0

 Derivada da função composta: [𝑔𝑜𝑓]′(𝑥) = 𝑔′ [𝑓(𝑥)] × 𝑓 ′ (𝑥); ∀ 𝑥 ∈ 𝐷𝑔𝑜𝑓


𝑛 ′
 Derivada da potência: [(𝑓(𝑥) ) ] = 𝑛[𝑓(𝑥)]𝑛−1 × 𝑓 ′ (𝑥)
Derivadas das funções exponenciais e logarítmicas
 (𝑒 𝑥 )′ = 𝑒 𝑥
 (𝑒 𝑢 )′ = 𝑒 𝑢 . 𝑢′
 (𝑎 𝑥 )′ = 𝑎 𝑥 . 𝑙𝑛𝑎
 (𝑎𝑢 )′ = 𝑎𝑢 . 𝑢′. 𝑙𝑛𝑎
1
 (log 𝑎 𝑥)′ = 𝑥.𝑙𝑛𝑎
𝑥′ 1
 (𝑙𝑛𝑥)′ = =𝑥
𝑥
𝑢′
 (𝑙𝑛𝑢)′ = 𝑢
𝑎′
 (log 𝑎 𝑢)′ = 𝑢.𝑙𝑛𝑎

Derivadas das funções trigonométricas


 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) → 𝑦 ′ = cos(𝑥)
 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(𝑢) → 𝑦 ′ = 𝑢′ . cos(𝑢)
 𝑦 = cos(𝑥) → 𝑦 ′ = −𝑠𝑒𝑛(𝑥)
32
 𝑦 = cos(𝑢) → 𝑦 ′ = −𝑢′ . 𝑠𝑒𝑛𝑢
1
 𝑦 = 𝑡𝑔(𝑥) → 𝑦 ′ = 𝑐𝑜𝑠2
(𝑥)

1
 𝑦 = 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥) → 𝑦 ′ = − 𝑠𝑒𝑛2
(𝑥)

1
 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(𝑥) → 𝑦 ′ = √1−𝑥 2
1
 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠𝑒𝑛𝑜 → 𝑦 ′ = − √1−𝑥 2
1
 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥) → 𝑦 ′ = − 1+𝑥 2

 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) → 𝑦 ′ = cosh(𝑥)
 𝑦 = cosh(𝑥) → 𝑦 ′ = 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥)
1
 𝑦 = 𝑡𝑔ℎ(𝑥) → 𝑦 ′ = 𝑐𝑜𝑠ℎ2 (𝑥)
1
 𝑦 = 𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ(𝑥) → 𝑦 ′ = − 𝑠𝑒𝑛ℎ2 (𝑥)

EXERCÍCIOS
1-Deriva as funções abaixo aplicando as regras das derivadas:
a) 𝑦 = 100
b) 𝑦 = 𝑥 4
c) 𝑦 = 2𝑥 5 + 𝑥 2 + 500
d) 𝑓(𝑥) = 𝑥 7 − 𝑥 2 + 3𝑥 + 2
e) ℎ(𝑥) = 𝑥 6 . 𝑥 8
f) 𝑡(𝑥) = 𝑥 9 . 𝑥11
𝑥2
g) 𝑦 = 𝑥
𝑥3
h) 𝑦 = 𝑥 5
4
i) 𝑦 = √𝑥 2
j) 𝑦 = 3𝑥
k) ℎ(𝑥) = 32𝑥+1
l) 𝑐(𝑥) = 𝑒 2𝑥+1
m) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(3𝑥)
n) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(5𝑥 − 1)
Resolução
c) 𝑦 = 2𝑥 5 + 𝑥 2 + 500 → 𝑦 ′ = 5.2𝑥 5−1 + 2𝑥 2−1 + 0 = 10𝑥 4 + 2𝑥

e) ℎ(𝑥) = 𝑥 6 . 𝑥 8 → ℎ′ (𝑥) = (𝑥 6 )′. 𝑥 8 + 𝑥 6 . (𝑥 8 )′ = 6𝑥 5 . 𝑥 8 + 𝑥 6 . 8𝑥 7

33
= 6𝑥 5+8 + 8𝑥 6+7 = 6𝑥13 + 8𝑥13 = (6 + 8). 𝑥13 = 14𝑥13

k) ℎ(𝑥) = 32𝑥+1 → ℎ′ (𝑥) = 32𝑥+1 . (2𝑥 + 1)′ . 𝑙𝑛3 = 32𝑥+1 . 2. 𝑙𝑛3

m) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) → 𝑦 ′ = (3𝑥)′ . cos(3𝑥) = 3cos(3𝑥)

Actividade

1. Calcule a derivada da função 𝑓(𝑥) no ponto 𝑥0 em cada caso:


a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 3𝑥 + 4, 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑥0 = 1;
b) 𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 1, 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑥0 = 2
2. Calcule a derivada das seguintes funções a partir da definição:
𝑥+1
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥−3 no ponto inicial 𝑥0 = 2
1−𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥+3
3. Calcule as derivadas laterais das funções nos seus respectivos pontos.
𝑥 3 + 2, 𝑠𝑒 𝑥 > 1
a) { 3 ; 𝑠𝑒 𝑥 = 1
3𝑥 ; 𝑠𝑒 𝑥 < 1
2
𝑥 − 8; 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 3
b) {
4 − 𝑥 ; 𝑠𝑒 𝑥 > 3
2
c) 𝑓(𝑥) = { 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 0
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 0
d) 𝑔(𝑥) = |𝑥 − 3|; 𝑥 = 3
4. Calcule a derivada das seguintes funções por regras.
2
4𝑥
a. 𝑓´(𝑥) = (2𝑥 2 + 𝑥 + 1)3 𝑅: 𝑓´(𝑥) = 3
3 √2𝑥 2 +𝑥+1
4
− 8(3𝑥 2 +1)
b. 𝑓´(𝑥) = (2𝑥 3 + 2𝑥) 3 𝑅: 𝑓´(𝑥) = − 3
3 √(2𝑥 3 +2𝑥)7
1 1 1 𝑥2
c. 𝑓´(𝑥) = 99 (1 − 𝑥)−99 − 49 (1 − 𝑥)−98 + 97 (1 − 𝑥)−97 𝑅: 𝑓´(𝑥) = (1−𝑥)100
2 3
3 50𝑥 √25𝑥 4
d. 𝑓(𝑥) = ( √3𝑥 2 ) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = 3
1 12 6(𝑥−1) 1 12
e. 𝑓(𝑥) = (√𝑥 + ) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = (√ 𝑥 + )
√𝑥 √𝑥 3 √𝑥
1+𝑒 𝑥
f. 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 𝑒 𝑥 𝑅: 𝑓´(𝑥) =
2√𝑥+𝑒 𝑥
sin(𝑥) sin(𝑥)
g. 𝑓(𝑥) = 2 𝑅: 𝑓´(𝑥) = 2 ln(𝑥) cos(𝑥)
h. 𝑓(𝑥) = 𝑒 (𝑥 2 +3) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = 2𝑥𝑒 (𝑥
2 +3)

1 1
1 1 1
i. 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 + 𝑒 𝑥 𝑅: 𝑓´(𝑥) = − 𝑥 2 𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥
j. 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 𝑒 −2𝑥 𝑅: 𝑓´(𝑥) = 2𝑥(1 − 𝑥)𝑒 −2𝑥
1
k. 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 ln(𝑥) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = 𝑒 𝑥 (ln(𝑥) + 𝑥)
cos(𝑥)−sin(𝑥)
l. 𝑓(𝑥) = ln(sin(𝑥) + cos(𝑥)) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = sin(𝑥)+cos(𝑥)
18𝑥
m. 𝑓(𝑥) = log 2 (9𝑥 2 − 4) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = (9𝑥2 −4) ln(2)

34
𝑥2 𝑥(2 ln 𝑥−1)
n. 𝑓(𝑥) = ln(𝑥) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = (ln 𝑥)2
1 sin(𝑥)
o. 𝑓(𝑥) = 𝑅: 𝑓´(𝑥) = − (2−cos 2
2−cos(𝑥) 𝑥)
cos(4𝑥) 4
p. 𝑓(𝑥) = 1−sin(4𝑥)
𝑅: 𝑓´(𝑥) = − 1−sin(4𝑥)
5 5 5 5
q. 𝑓(𝑥) = tan ( ) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = − 2 5 = − 2 sec ( )
𝑥 𝑥 cos( ) 𝑥 𝑥
𝑥
cos(𝑥)
r. 𝑓(𝑥) = tan(sin 𝑥) 𝑅: 𝑓´(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠2 (sin 𝑥)
𝑥
s. 𝑓(𝑥) = ln tan (2) − cos(𝑥) ln tan 𝑥 𝑅: 𝑓´(𝑥) = sin(𝑥) ln tan(𝑥)
3
3 𝑒𝑥 𝑎𝑟𝑐 cos 𝑥 √𝑥 2 (𝑥−2)
t. 𝑓(𝑥) = √𝑥 ∙ 𝑎𝑟𝑐 cos x +2 log 2 𝑥 + 2 𝑅: 𝑓´(𝑥) = 3 − + + 𝑒𝑥
𝑥 3 √𝑥 2 √1−𝑥 2 𝑥 ln 𝑥 𝑥3

DERIVADAS DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS

Derivada da função exponencial


Sabe-se que por regra as funções exponenciais abaixo, apresentam as
seguintes derivadas:
a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 ⟹ 𝑓´(𝑥) = 𝑒 𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 ⟹ 𝑓´(𝑥) = 𝑎 𝑥 . 𝑙𝑛𝑎
Agora vamos provar que por definição podemos demonstrar as derivadas das
mesmas funções.
𝑓(𝑥+∆𝑥)−𝑓(𝑥)
Por definição temos a seguinte fórmula: 𝑓´(𝑥) = lim .
∆𝑥→0 ∆𝑥

RESOLUÇÃO:
a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥
Substituindo a função dada na fórmula temos:
𝑒 𝑥+∆𝑥 −𝑒 𝑥 𝑒 𝑥 ×𝑒 ∆𝑥 −𝑒 𝑥 𝑒 𝑥 (𝑒 ∆𝑥 −1)
𝑓´(𝑥) = lim = lim = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥

(𝑒 ∆𝑥 −1) 𝑒 ∆𝑥 −1
𝑓´(𝑥) = lim 𝑒 𝑥 × ∆𝑥
= 𝑒 𝑥 × lim ∆𝑥
= 𝑒𝑥 × 1 = 𝑒𝑥.
∆𝑥→0 ∆𝑥→0

Logo 𝑓´(𝑥) = (𝑒 𝑥 )´ = 𝑒 𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥
Substituindo a função dada na fórmula na fórmula temos:
𝑎𝑥+∆𝑥 −𝑎𝑥 𝑎𝑥 ×𝑎∆𝑥 −𝑎𝑥 𝑎𝑥 (𝑎∆𝑥 −1)
𝑓´(𝑥) = lim = lim = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥

(𝑎∆𝑥 −1) 𝑎∆𝑥 −1


𝑓´(𝑥) = lim 𝑎 𝑥 × = 𝑎 𝑥 × lim = 𝑎 𝑥 × ln 𝑎 = 𝑎 𝑥 ln 𝑎
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥

Logo 𝑓´(𝑥) = (𝑎 𝑥 )´ = 𝑎 𝑥 ln 𝑎

35
Derivada da função logarítmica
Por regra as funções 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 e 𝑓(𝑥) = ln 𝑥, têm as seguintes derivadas:
1 1
a) 𝑓(𝑥 ) = log 𝑎 𝑥 ⟹ 𝑓´(𝑥 ) = 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑒 =
𝑥 𝑥𝑙𝑛𝑎
1 1
b) 𝑓(𝑥 ) = 𝑙𝑛𝑥 ⟹ 𝑓´(𝑥 ) = 𝑙𝑛𝑒 =
𝑥 𝑥
Demonstração usando a definição

a) 𝑓(𝑥 ) = log 𝑎 𝑥
Aplicando a definição temos:
𝑓(𝑥+∆𝑥)−𝑓(𝑥)
𝑓´(𝑥) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥

𝑥+∆𝑥
( ) 𝑥 ∆𝑥
log𝑎 (𝑥+∆𝑥)−log𝑎 (𝑥) 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑥 ( + ) 1
= lim = lim = lim 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑥 𝑥 ×
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥
𝑥 ∆𝑥 1
1 ( + ) ∆𝑥 ∆𝑥
= lim × 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑥 𝑥 = lim [𝑙𝑜𝑔𝑎 (1 + ) ]
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 𝑥

1
1 ∆𝑥
∆𝑥
∆𝑥 ∆𝑥
= 𝑙𝑜𝑔𝑎 [ lim (1 + ) ] = 𝑙𝑜𝑔𝑎 [ lim (1 + ∆𝑥𝑥 ) ]
∆𝑥→0 𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥

1
1 𝑥 𝑥
1 ∆𝑥 1 ∆𝑥
= 𝑙𝑜𝑔𝑎 [ lim (1 + 𝑥 ) ] = 𝑙𝑜𝑔𝑎 [ lim (1 + 𝑥 ) ] =
∆𝑥→0 ∆𝑥
∆𝑥→0 ∆𝑥

1
1 1
𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑒 = 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑒 =
𝑥 .
𝑥 𝑥𝑙𝑛𝑎
1 1
Logo 𝑓(𝑥 ) = log 𝑎 𝑥 ⟹ 𝑓´(𝑥 ) = 𝑙𝑜𝑔𝑎𝑒 =
𝑥 𝑥𝑙𝑛𝑎

b) 𝑓(𝑥 ) = 𝑙𝑛𝑥
𝑓(𝑥+∆𝑥)−𝑓(𝑥)
Fórmula 𝑓´(𝑥 ) = lim .
∆𝑥→0 ∆𝑥
Substituição
𝑥+∆𝑥
ln(𝑥+∆𝑥)−ln 𝑥 ln( ) ∆𝑥 1
𝑥
𝑓´(𝑥) = lim = lim = lim 𝑙𝑛 (1 + ) × ∆𝑥
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 𝑥

36
1 1
1 ∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥
= lim × 𝑙𝑛 (1 + ) = lim [𝑙𝑛 (1 + )] = 𝑙𝑛 [ lim (1 + ) ]
∆𝑥→0 ∆𝑥 𝑥 ∆𝑥→0 𝑥 ∆𝑥→0 𝑥

1
1
∆𝑥 ∆𝑥
1 ∆𝑥
= 𝑙𝑛 [ lim (1 + ∆𝑥
𝑥 ) ] = 𝑙𝑛 [ lim (1 + 𝑥 ) ]
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥

1
𝑥 𝑥
1 ∆𝑥
= 𝑙𝑛 [ lim (1 + 𝑥 ) ]
∆𝑥→0 ∆𝑥

1
1 1 1
= 𝑙𝑛𝑒 = 𝑙𝑛𝑒 = × 1 = .
𝑥
𝑥 𝑥 𝑥
1
Logo 𝑓´(𝑥 ) = 𝑙𝑛𝑥 ⟹ 𝑓´(𝑥 ) = .
𝑥
Exercício
Calcular 𝑦´ sendo:
a) 𝑦 = 𝑒 2𝑥−3 Resposta: 𝑦´ = 2𝑒 2𝑥−3
2 −2𝑥 2 −2𝑥
b) 𝑦 = 3𝑥 Resposta: 𝑦´ = 𝑙𝑛3 × (2 𝑥 − 2) × 3𝑥
2𝑥
c) 𝑦 = ln(𝑥 2 − 3) Resposta: 𝑦´ =
𝑥 2 −3
(2𝑥−3) 2
d) 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔2 Resposta: 𝑦´ =
𝑙𝑛2×(2𝑥−3)

Tarefa
Calcula a derivada da função 𝑦 = 𝑒 2𝑥−3 segundo a definição

CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO


Seja 𝒇 uma função real de variável real e a um ponto de acumulação pertencente
o domínio de 𝒇.
𝑙𝑖𝑚
Diz-se que 𝒇 é contínua no ponto de abcissa a sse 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎).
𝑙𝑖𝑚
Diz-se que 𝒇 é descontínua no ponto de abcissa a sse não existe 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) ou
𝑙𝑖𝑚
𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) ≠ 𝑓(𝑎).
Nota: se um ponto não pertencer ao domínio da função não tem sentido nesse
caso, falar em continuidade nesse ponto.
Definição: Seja 𝒇 uma função real da variável real e a um ponto de acumulação
pertencente ao domínio de 𝒇:
𝑙𝑖𝑚
𝒇 é contínua à direita de a sse 𝑥→𝑎+ 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎).

37
𝑙𝑖𝑚
𝒇 é contínua à esquerda de a sse 𝑥→𝑎− 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎).
Exemplo: Estude a continuidade de 𝑓 e 𝑔 no ponto 𝑥 = 0 sendo:
𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
a) 𝑓(𝑥) = {
𝑥 2 𝑠𝑒 𝑥 < 0
−𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
b) 𝑔(𝑥) = { 2
𝑥 + 1 𝑠𝑒 𝑥 < 0
Resolução
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 → 𝑓(0) = 0, 0 ∈ 𝐷𝑓
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→0+ 𝑓(𝑥) = 𝑥→0+ 𝑥=0
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→0− 𝑓(𝑥) = 𝑥→0− 𝑥 2 = 02 = 0
𝑙𝑖𝑚
Então, 𝑥→0 𝑓(𝑥) = 𝑓(0) Logo, 𝑓 é contínua para 𝑥 = 0.

b) 𝑔(𝑥) = −𝑥 → 𝑔(0) = 0, 0 ∈ 𝐷𝑔
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→0+ 𝑔(𝑥) = 𝑥→0+ −𝑥 = 0
lim 𝑙𝑖𝑚
𝑥→0− 𝑔(𝑥) = 𝑥→0− ( 𝑥 2 + 1) = 02 + 1 = 0 + 1 = 1
lim 𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
Como 𝑥→0+ 𝑔(𝑥) ≠ 𝑥→0− 𝑔(𝑥) ou seja 𝑥→0 𝑔(𝑥) ≠ 𝑔(0), logo 𝑔 é
descontinua para 𝑥 = 0
EXERCÍCIOS
Estude a continuidade de cada um das seguintes funções nos pontos indicados.

a) 𝑓(𝑥) = |𝑥|, para 𝑥 = 0


2
b) 𝑔(𝑥) = {𝑥 + 1 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 1
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 1
1 𝑠𝑒 𝑥 > 0
c) 𝑓(𝑥) = {
𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 0
2
d) 𝑓(𝑥) = {𝑥 − 1 𝑠𝑒 𝑥 > −1
−3𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −1
𝑥 2 − 1 𝑠𝑒 𝑥 > −2
e) 𝑖(𝑥) = { 3 𝑠𝑒 𝑥 = −2
−1 𝑠𝑒 𝑥 < −2
Resolução
𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
a) 𝑓(𝑥) = |𝑥| → 𝑓(𝑥) = {
−𝑥 𝑠𝑒 𝑥 < 0

38
𝑓(𝑥) = 𝑥 → 𝑓(0) = 0, 0 ∈ 𝐷𝑓
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→0+ 𝑓(𝑥) = 𝑥→0+ 𝑥=0
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→0− 𝑓(𝑥) = 𝑥→0− −𝑥 = 0
𝑙𝑖𝑚
Como 𝑥→0 𝑓(𝑥) = 𝑓(0), logo 𝑓 é contínua no ponto 𝑥 = 0

b) 𝑔(𝑥) = 𝑥 2 + 1 → 𝑔(1) = 12 + 1 = 1 + 1 = 2
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→1+ 𝑔(𝑥) = 𝑥→1+ 2𝑥 = 2.1 = 2
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→1− 𝑔(𝑥) = 𝑥→1− (𝑥 2 + 1) = 12 + 1 = 1 + 1 = 2
𝑙𝑖𝑚
Como 𝑥→1 𝑔(𝑥) = 𝑔(1), logo 𝑔 é contínua no ponto 𝑥 = 1

e. 𝑖(𝑥) = 3 → 𝑖(−2) = 3
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→−2+ 𝑖(𝑥) = 𝑥→−2+ ( 𝑥 2 − 1) = (−2)2 − 1 = 4 − 1 = 3
𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
𝑥→−2− 𝑖(𝑥) = 𝑥→−2− −1 = −1
lim 𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑖𝑚
Como 𝑥→−2+ 𝑖(𝑥) ≠ 𝑥→−2 − 𝑖(𝑥) ou seja 𝑥→−2 𝑖(𝑥) ≠ 𝑖(−2), logo 𝒊 é
descontinua para 𝑥 = −2
Tarefa
Estude a continuidade

𝑥 + 5 𝑠𝑒 𝑥 < 2
a) ℎ(𝑥) = { 3 𝑠𝑒 𝑥 = 2
1 + 𝑥 3 𝑠𝑒 𝑥 > 2
𝑥 + 3 𝑠𝑒 𝑥 < 2
b) 𝑓(𝑥) = { 5 𝑠𝑒 𝑥 = 2
1 + 𝑥 2 𝑠𝑒 𝑥 > 2

39
DERIVABILIDADE E CONTINUIDADE

Diz-se que uma diferenciada (derivável) no ponto do seu domínio se tiver


derivada finita nesse ponto.
Uma função 𝑓 diz-se derivável num ponto 𝒂 sse existir 𝑓 ′ (𝑥).
∃ 𝑓 ′ (𝑎) ⟺ 𝑓 ′ (𝑎− ) = 𝑓′(𝑎+ )
Uma função pode ser contínua num ponto e não admitir derivada nesse ponto.
Teorema: toda função que tem derivada finita num ponto dado é contínua nesse
ponto.
Exemplo:
3
1- Seja 𝑓 a função definida em 𝑅 por 𝑓(𝑥) = { 𝑥 − 5 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
3𝑥 + 3 𝑠𝑒 𝑥 < 1
a) Calcule aplicando a definição 𝑓 ′ (𝑥)
b) 𝑓 é contínua no ponto de abcissa 1? Justifique.
Resolução
a) R: ∃ 𝑓 ′ (1) →?
𝑥0 = 1 → 𝑓(𝑥0 ) = 𝑥 3 − 5 → 𝑓(1) = (1)3 − 5 = 1 − 5 = −4 𝑓(𝑥0 )
= −4
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
𝑓 ′ (𝑥 ± ) = lim±
𝑥→𝑥 𝑥 − 𝑥0

′ (1+ )
𝑥 3 − 5 − (−4) 𝑥3 − 5 + 4 (𝑥 3 − 1)′
𝑓 = lim+ = lim+ = lim+
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 (𝑥 − 1)′

= lim+3𝑥 = 3(1) = 3
𝑥→1
3𝑥+3−(−4) 3𝑥+3+4 (3𝑥+7)′
𝑓 ′ (1− ) = lim− = lim− = lim− = lim−3 = 3
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 (𝑥−1)′ 𝑥→1

b) R: 𝑓 é contínua no ponto de abcissa 1 porque 𝑓 ′ (1+ ) =


𝑓 ′ (1− ) 𝐿𝑜𝑔𝑜 ∃ 𝑓 ′ (1).
2 − 3𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 1
2- ℎ(𝑥) { −1 𝑠𝑒 𝑥 = 1
𝑥 3 − 2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 < 1
∃ ℎ′ (1) →?
ℎ(𝑥0 ) = −1

40
𝑥 3 −2𝑥−(−1) (𝑥 3 −2𝑥+1)′
ℎ′ (1− ) = lim− = lim− = lim−(3𝑥 2 − 2)
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 (𝑥−1)′ 𝑥→1

= 3(1)2 − 2 = 3.1 − 2 = 3 − 2 = 1
2−3𝑥−(−1) 2−3𝑥+1 −3𝑥+2+1 (−3𝑥+3)′
ℎ′ (1+ ) = lim+ = lim+ = lim+ = lim+
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 (𝑥−1)′

= lim+(−3) = −3
𝑥→1

ℎ′ (1− ) ≠ ℎ′ (1+ ) 𝐿𝑜𝑔𝑜 ∄ ℎ′ (1)


Exercícios
Determine a derivabilidade e continuidade de:
3
1- 𝑓 (𝑥 ) = {𝑥 − 5𝑥 + 2 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑥 + 2 𝑠𝑒 𝑥 < 0
2
2- 𝑓(𝑥) = {−2 −2 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −1
𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > −1
2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 3
3- 𝑔(𝑥) = { 0 𝑠𝑒 𝑥 = 3
−𝑥 𝑠𝑒 𝑥 < 3
(𝑥 − 2). 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
4- 𝑔(𝑥) = {
(𝑥 − 2). (−𝑥) 𝑠𝑒 𝑥 < 0

Resolução
3
1- 𝑓(𝑥) = {𝑥 − 5𝑥 + 2 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑥 + 2 𝑠𝑒 𝑥 < 0
∃ 𝑓 ′ (0) →?
𝑥0 = 0 → 𝑓(𝑥0 ) = 𝑥 3 − 5𝑥 + 2 → 𝑓(0) = (0)3 − 5(0) + 2
= 2; 𝑓(𝑥0 ) = 2
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
𝑓 ′ (𝑥 ± ) = lim±
𝑥→𝑥 𝑥 − 𝑥0
𝑥+2−2 (𝑥+0) (𝑥)′ 1
𝑓 ′ (0− ) = lim− = lim− = lim− = lim− = 1
𝑥→0 𝑥−0 𝑥→0 𝑥+0 𝑥→0 (𝑥)′ 𝑥→0 1
𝑥 3 +5𝑥+2−2 (𝑥 3 −5𝑥)′
𝑓 ′ (0+ ) = lim+ = lim+ (𝑥−0)′
= lim+(3𝑥 2 − 5) = 3.02 −
𝑥→0 𝑥−0 𝑥→0 𝑥→0

5 = −5
𝑓 ′ (0− ) ≠ 𝑓 ′ (0+ ) 𝐿𝑜𝑔𝑜 ∄ 𝑓 ′ (0).

41
Tarefa
Determine a derivabilidade e continuidade de:

(𝑥 − 2)2 − 3 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 5
1- ℎ(𝑥) = { 𝑥+7
𝑠𝑒 𝑥 > 5
2
1 − 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
2- 𝑓(𝑥) = { −𝑥
𝑒 𝑠𝑒 𝑥 < 0
3𝑥 − 1 𝑠𝑒 𝑥 < 2
3- ℎ(𝑥) = {
7 − 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 2

Actividade
1- Estude a continuidade das seguintes funções e classifique-as.

log(𝑥 + 8); 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 2 ln(𝑥 − 1) ; 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 2


𝑎) 𝑓(𝑥) = { 𝑏) 𝑓(𝑥) = {
log 3 (1 + 𝑥) ; 𝑠𝑒 𝑥 = 2 𝑥−2 ; 𝑠𝑒 𝑥 < 2

𝑹: 𝑪𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂 𝒆𝒎 𝟐 𝑹: 𝑪𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂 𝒆𝒎 𝟐

𝑒 3𝑥 − 1
1 − 𝑒𝑥 ; 𝑠𝑒 𝑥 > 0
; 𝑠𝑒 𝑥 > 0
𝑐) 𝑓(𝑥) = { 𝑥 𝑑) 𝑓(𝑥) = { 15𝑥
1
ln(1 + 5𝑥) ; 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 0 ; 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
5

𝑹: 𝑪𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂 á 𝑬𝒔𝒒𝒖𝒆𝒓𝒅𝒂 𝑹: 𝑪𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂 𝒆𝒎 𝟎

𝑒𝑥
𝑥 2 − 5𝑥 + 6 −2 ; 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 0
𝑒) 𝑓(𝑥) = { ln(𝑥 − 2) ; 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 3 𝑓) 𝑓(𝑥) = { 2
ln(3𝑥 + 1)
1 ; 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 3 ; 𝑠𝑒 𝑥 > 0
2𝑥

𝑹: 𝑨 𝒇𝒖𝒏çã𝒐 é 𝒄𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂 𝒏𝒐 𝒑𝒕𝒐 𝒙 = 𝟎 𝑹: 𝑨 𝒇𝒖𝒏çã𝒐 é 𝒄𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂 á 𝑬𝒔𝒒𝒖𝒆𝒓𝒅𝒂

ln(𝑥 + 1)2
; 𝑠𝑒 𝑥 < 0
3𝑥 ln(𝑥 + 6)
2 ; 𝑠𝑒 𝑥 < −5
𝑔) 𝑓(𝑥) = ; 𝑠𝑒 𝑥 = 0 ℎ) 𝑓(𝑥) = { 𝑥 + 5
3 1 ; 𝑠𝑒 𝑥 = −5
𝑒 2𝑥 − 1 ln(𝑥 − 1 + 𝑒 2 ) ; 𝑠𝑒 𝑥 > −5
; 𝑠𝑒 𝑥 > 0
{ ln(3𝑥 + 1)

42
𝑹: 𝑨 𝒇𝒖𝒏çã𝒐 é 𝒄𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂 𝒏𝒐 𝒑𝒕𝒐 𝒙 = 𝟎 𝑹: 𝑨 𝒇𝒖𝒏çã𝒐 é 𝒄𝒐𝒏𝒕í𝒏𝒖𝒂 á 𝒅𝒊𝒓𝒆𝒊𝒕𝒂

2- Determine o parâmetro 𝑘 ∈ 𝑅, para que as funções sejam contínuas nos seus


respetivos pontos.

1; 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 0 𝑒 𝑘𝑥+𝑥 − 𝑒 𝑥
; 𝑠𝑒 𝑥 < 0
𝑎)𝑓(𝑥) = {1 𝑘𝑥 𝑏) 𝑓(𝑥) = { 𝑥 3 + 𝑘𝑥
(𝑒 − 1) ; 𝑠𝑒 𝑥 > 0
𝑥 ln(𝑒 𝑘 + 𝑘𝑥) ; 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0

𝑹: 𝒌 = 𝟏 𝑹: 𝒌 = 𝟏

𝑥2 − 9
2𝑥 2 − 18 ; 𝑠𝑒 𝑥 > 3
𝑐) 𝑓(𝑥) = { 3𝑥 + 9 ; 𝑠𝑒 𝑥 ≠ −3 𝑑) 𝑓(𝑥) = { −𝑥 + 3
𝑘 ; 𝑠𝑒 𝑥 = 3
4𝑘 + 2 ; 𝑠𝑒 𝑥 = −3
3𝑥 − 15 ; 𝑠𝑒 𝑥 < 3
𝑹: 𝒌 = −𝟔 𝑹: 𝒌 = −𝟐

𝑒 2𝑥 − 𝑒 2
; 𝑠𝑒 𝑥 < 1
− 𝑥 ; 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ≤ 2
𝑒) 𝑓(𝑥) = 𝑥−1 𝑓) 𝑓(𝑥) = {√2
𝑘 + 3𝑥 ; 𝑠𝑒 𝑥 = 1 𝑥𝑘 − 1 ; 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 > 2
{ln(𝑥 − 1 + 𝑒 2 ) ; 𝑠𝑒 𝑥 > 1

𝟏
𝑹: 𝒌 = 𝑹: 𝒌 = −𝟏
𝟐

𝑒 𝑘𝑥−2𝑘 − 1
; 𝑠𝑒 𝑥 > 2
𝑔) 𝑓(𝑥) = { 𝑥 − 2
3 ; 𝑠𝑒 𝑥 = 2
−𝑘𝑥 + 9 ; 𝑠𝑒 𝑥 < 2

𝑹: 𝒌 = 𝟑

3- Acha a derivada das funções:


2 +4𝑥
a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑒 ln(𝑥+2)
2 +4
c) 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + log 2
d) 𝑓(𝑥) = 𝑙𝑛𝑥 + 10𝑥

43
TEOREMA DE BALZANO-CAUCHY (ou teorema dos valores intermédios)

Se 𝑓 é uma função contínua num intervalo [a; b] e 𝑘 é um número real


compreendido entre 𝑓(𝑎) 𝑒 𝑓(𝑏), então existe pelo menos um valor real 𝒄
pertencente ao intervalo aberto ]𝑎; 𝑏[, tal que 𝑓(𝑐) = 𝑘.
Uma função contínua num intervalo fechado não passa de um valor para outro
sem passar por todos os valores intermédios.
Em linguagem matemática,
𝑓 é contínua em [𝑎; 𝑏]
} ⟹ ∃ 𝑐 ∈ ]𝑎; 𝑏[ ∶ 𝑓(𝑐) = 𝑘
f(a) < K < f(b)

Exemplo:
1) Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 2 que pertence intervalo [1; 5] 𝑒 𝑘 = 6. Determine 𝒄 tal
que
𝑓(𝑐) = 6
Solução:
Como 𝑓(𝑥) é contínua em IR, então é contínua em [1; 5].
𝑓(𝑎) = 𝑓(1) = 1 + 2 = 3
𝑓(𝑏) = 𝑓(5) = 5 + 2 = 7
𝑓(𝑎) < 𝑘 < 𝑓(𝑏)
3<6<7
𝑓(𝑥) = 𝑘
𝑥+2=6 →𝑥 =6−2=4
𝑥=𝑐=4

44
𝑓(𝑐) = 𝑓(4) = 4 + 2 = 6
2) Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 4 usando teorema de B-C prove que:
𝑎) 𝑓(𝑥) = 2 tem pelo menos uma solução em ]−2; 3[
𝑏) 𝑓(𝑥) = 8 tem pelo menos uma solução em ]−1; 4[
Solução:
𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 4
a) 𝑓(𝑥) = 2 ; 𝑓(𝑥) = 2 = 𝑘
𝑥3 − 𝑥2 + 4 = 2
𝑥3 − 𝑥2 + 4 − 2 = 0
𝑥3 − 𝑥2 + 2 = 0
𝑥 3 − 𝑥 2 + 0𝑥 + 2 = 0

1 -1 0 2

-1 -1 2 -2
1 -2 2 0

𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥 + 2
𝑥 = −1 ⟺ 𝑥 = 𝑐 = −1
𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 4
𝑓(−1) = (−1)3 − (−1)2 + 4
= −1 − 1 + 4
=2
b) 𝑓(𝑥) = 8; 𝑓(𝑥) = 8 = 𝑘
𝑥3 − 𝑥2 + 4 = 8
𝑥3 − 𝑥2 + 4 − 8 = 0
𝑥3 − 𝑥2 − 4 = 0
𝑥 3 − 𝑥 2 + 0𝑥 − 4 = 0
1 -1 0 -4

2 2 2 4
1 1 2 0
𝑥=2 → 𝑥=𝑐=2

45
𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 4
𝑓(2) = (2)3 − (2)2 + 4
= 8−4+4
=8
Como consequência do teorema de Bolzano surge o seguinte:

Corolário
Se 𝑓 é uma função contínua em [𝑎; 𝑏], 𝑓(𝑎) 𝑒 𝑓(𝑏) têm sinais contrário, então
existe pelo menos um valor real 𝒄 pertencente ao intervalo ]𝑎; 𝑏[; tal que 𝑓(𝑐) =
0 ou seja, se 𝑓 é uma função contínua [𝑎; 𝑏] e 𝑓(𝑎). 𝑓(𝑏) < 0, então ∃ pelomenos
um zero em 𝑓 no ]𝑎; 𝑏[ .
Em linguagem matemática, temos:
𝑓 é contínua em[𝑎; 𝑏]
} ⟹ ∃ 𝑐 ∈ ]𝑎; 𝑏[ ∶ 𝑓 (𝑐) = 0
f(a) × f(b) < 0

Exemplo: Aplicando teorema de B-C, mostre que a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 + 1,


tem pelo menos uma solução real no intervalo ]−2; 4[.
Solução:
𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 + 1
𝑓(𝑎) = 𝑓(−2) = (−2)3 − 2(−2) + 1
= −8 + 4 + 1
= −3
𝑓(𝑏) = 𝑓(4) = (4)3 − 2(4) + 1
= 64 − 8 + 1

46
= 57

𝑓(𝑎). 𝑓(𝑏) < 0


−3 × 57 < 0
−171 < 0
𝑥 3 + 02 − 2𝑥 + 1
1 0 -2 1

¦
1 1 1 -1
1 1 -1 0
𝑐=1
𝑓(𝑐) = 𝑓(1) = 13 − 2(1) + 1
=1−2+1
=0
Exercícios
1) Seja 𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 4, pelo teorema de B-C, mostre que a função tem
pelomenos uma solução real em ]−1; 3[.
𝑥
2) Aplicando o teorema de B-C, mostre que a função 𝑓(𝑥) = log 2 2 , tem pelo

menos uma solução real no intervalo ]1; 4[.


3) Pelo teorema de B-C, mostra que a função 𝑓(𝑥) = 𝑙𝑛𝑥 + 𝑥, tem
1
pelomenos uma solução em ]𝑒 ; 𝑒[ ou ]0,32; 2,7[.

4) Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 4, usa o teorema de Bolzano para provar que:


𝑓(𝑥) = 4 tem pelo menos uma solução em ]−2; 2[.

Tarefa
1. Considera a função f, sendo 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 𝑐𝑜𝑠𝑥. Provar que em [−1; 1] a
função tem pelo menos um zero.
2. Provar por processos analítico da função 𝑦 = 5𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 e ℎ(𝑥) = 15, tem
pelo menos um zero, no intervalo aberto ]1; 90[ .

47
ESTUDO DE FUNÇÕES EM CASOS SIMPLES, INCLUINDO AS
JUSTIFICAÇÕES DOS GRÁFICOS

Sentido de variação e extremos de uma função


Seja l um intervalo contido no domínio de uma função real de variável real 𝑓.
𝑓 é 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑙 ⟺ 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) < 𝑓(𝑥2 ), ∀ 𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝑙
𝑓 é 𝑑𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑙 ⟺ 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) > 𝑓(𝑥2 ), ∀ 𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝑙
Exemplo: 𝑦 = 𝑥 2 é decrescente em ]−∞; 0] e crescente em [0; +∞[ .
Extremos de uma função
Observe a representação gráfica da função 𝑓.

𝑓(𝑑) é um máximo absoluto de 𝑓.


𝑓(𝑒) é um mínimo absoluto de 𝑓.
𝑓(𝑏) é um máximo relativo de 𝑓.
𝑓(𝑐) e 𝑓(𝑎) são mínimos relativos de 𝑓.

Relação entre o sinal da 1ª derivada de uma função e o sentido de variação


dessa função
 Se uma função admite derivada positva em qualquer ponto de um
intervalo ]𝑎; 𝑏[ , então é crescente nesse intervalo.
 Se uma função admite derivada negativa em qualquer ponto de um
intervalo ]𝑎; 𝑏[ , então é decrescente nesse intervalo.

48
Nota: se uma função admite derivada nula em qualquer ponto de um intervalo
]𝑎; 𝑏[ , então é constante nesse intervalo.
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 ⟺ 𝑓´(𝑥) = 2𝑥
𝑓´(𝑥) = 0 ⟺ 2𝑥 = 0 ⟹ 𝑥 = 0
𝑥 −∞ 0 +∞

𝑓´(𝑥) − 0 +

𝑓(𝑥) ↘ 0 ↗
𝑚𝑖𝑛

Sentido da concavidade do gráfico de uma função pontos de inflexão


 Se uma função 𝑓 admite segunda derivada positiva em qualquer ponto de
um intervalo ]𝑎; 𝑏[ , então o gráfico de 𝑓 tem a concavidade voltada para
cima nesse intervalo.
 Se uma função 𝑓 admite segunda derivada negativa em qualquer ponto
de um intervalo ]𝑎; 𝑏[ , então o gráfico de 𝑓 tem a concavidade voltada
para baixo nesse intervalo.
Chama-se ponto de inflexão de uma curva contínua ao ponto onde muda o
sentido da concavidade.
O estudo do sinal da segunda derivada é o método mais eficaz para estudar o
sentido da concavidade do gráfico de função.
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 𝑥 4 ⟺ 𝑓´(𝑥) = 4𝑥 3 ⟺ 𝑓´´(𝑥) = 12𝑥 2
𝑓´´(𝑥) = 0 ⟺ 12𝑥 2 = 0 ⟺ 𝑥 = 0.
Assimptotas verticais e não verticais
A recta 𝑥 = 𝑎 é assimptota do gráfico de uma função 𝑓 se e só:
lim 𝑓(𝑥) = ±∞ 𝑜𝑢 lim−𝑓(𝑥) = ±∞.
𝑥⇢𝑎+ 𝑥⇢𝑎
2𝑥+1
Exemplo: 𝑓(𝑥) =
𝑥−2
𝑥−2=0⟺𝑥 =2
Para provar se 𝑥 = 2 é assimptota vertical o limite tem de ser mais ou menos
infinito.
2𝑥+1 2.2+1 5
lim± = = = ±∞
𝑥⇢2 𝑥−2 2−2 0

49
Assimptota não vertical
A recta de equação 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 é assimptota não vertical do gráfico de uma
função 𝑓 se e só se : lim [𝑓(𝑥) − (𝑚𝑥 + 𝑏)] = 0.
𝑥⇢±∞

Assim m e b têm as seguintes fórmulas:


𝑓(𝑥)
𝑚 = lim e 𝑏 = lim [𝑓(𝑥) − 𝑚𝑥]
𝑥⇢±∞ 𝑥 𝑥⇢±∞

Nota1: se m ou b forem infinitos não existe assimptota.


Nata2: se 𝑚 = 0 e 𝑏 ∈ 𝐼𝑅, assimptota reduz-se em 𝑦 = 𝑏 que é uma recta
paralela ao eixo 𝑥, chamada assimptota horizontal.

Estudo de funções
Muitos dos problemas do cálculo centram-se no estudo do comportamento de
uma função.
Uma forma de avaliar o comportamento de uma função é obter o seu gráfico.
Estudo de funções, não trata de apresentar matérias novas, mas faz-se uma
síntese do que anteriormente foi dito e apresenta-se uma sequência de
procedimentos que conduzem, de uma forma abragente, ao estudo teórico de
uma função. Para cada problema concreto, provalvelmente, apenas alguns
destes pontos serão suficientes para dar respostas às situações apresentadas.
Para representar graficamente uma função, determina-se o seguinte:
1. O domínio da função;
2. Os zeros ou interceptos se existirem, com os eixos coordenados;
3. As assimptotas, se existirem;
4. Os intervalos de monotonia e extremos;
5. O sentido das concavidades, os pontos de infleção se existirem;
6. Traçar o gráfico.
Exemplo: representa graficamente a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 4 − 2𝑥 2 .
Resolução:
1. Tratando-se de uma função polinomial, o domínio é Df = IR.
2.
OX: Igualar a função a zero e vamos determinar os zeros da função ou valores
de 𝑥.
𝑥 2 (𝑥 2 − 2) = 0 ⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 = ±√2

50
OY: Vamos determinar o valor de 𝑦, isto é, substituir zero no lugar de 𝑥, na
função.
𝑓(𝑥) = 𝑥 4 − 2𝑥 2 ⟺ 𝑓(0) = 04 − 2. 02 = 0
3. Por ser uma função polinomial, não tem assimpta vertical ou seja não tem
assimptota.
4.
𝑓(𝑥) = 𝑥 4 − 2𝑥 2
𝑓´(𝑥) = 4𝑥 3 − 4𝑥
𝑓´(𝑥) = 0 ⟺ 4𝑥 3 − 4𝑥 = 0 ⟺ 4𝑥(𝑥 2 − 1) = 0 ⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 = ±1.
Vamos construir uma tabela.
𝑥 −∞ −1 0 1 +∞

4𝑥 − − − 0 + + +

𝑥2 − 1 + 0 − − − 0 +

𝑓´(𝑥) − 𝑠. 𝑠 + 0 − 𝑠. 𝑠 +

𝑓(𝑥) ↘ −1 ↗ 0 ↘ 1 ↗

A função cresce em [−1; 0] e [1; +∞[ .


Decresce em ]−∞; −1] e [0; 1].
A função tem mínimo – 1 e máximo 1.
5.
𝑓´(𝑥) = 4𝑥 3 − 4𝑥
𝑓´´(𝑥) = 12𝑥 2 − 4
4 1
𝑓´´(𝑥) = 0 ⟺ 12𝑥 2 − 4 = 0 ⟺ 12𝑥 2 = 4 ⟺ 𝑥 2 = ⟺ 𝑥2 = ⟺
12 3

1 √1 1 √3
𝑥 = ±√ ⟺ 𝑥 = ± ⟺𝑥=± ⟺𝑥=± .
3 √3 √3 3

A seguir vamos construir uma tabela.


𝑥 −∞ √3 √3 +∞

3 3

51
𝑓´´(𝑥) + 0 − 0 +

𝑓(𝑥) 5 5
∪ −
9 ∩ −
9 ∪

√3 √3
A curva da concavidade é voltada para cima em ]−∞; − ] e [ 3 ; +∞[ .
3

√3 √3
A curva da concavidade é voltada para baixo em [− ; ].
3 3
5
Os pontos de inflexão é − 9 .

6.

Exercício
Estude as seguintes as funções:
a) ℎ(𝑥) = 𝑥 2 − 4
b) 𝑦(𝑥) = 𝑥 2 − 16.
Tarefa
Efectue o estudo completo da função das funções:
a. 𝑔(𝑥) = 𝑥 4 .
b. ℎ(𝑥) = 𝑥 2 − 9.

52
ESTUDO DE FUNÇÕES EM CASOS SIMPLES, INCLUINDO AS
JUSTIFICAÇÕES DOS GRÁFICOS (resolução de exercício)

Faça o estudo completo das seguintes funções:


a) 𝑔(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 − 4𝑥 − 4;
b) 𝑡(𝑥) = 𝑥 4 − 12𝑥 2 + 1;
𝑥+2
c) 𝑦 =
√𝑥 2 +1
exercício
Faça o estudo das seguintes funções:
a. 𝑦 = 𝑥𝑒 𝑥 ;
𝑙𝑛𝑥
b. ℎ(𝑥) = .
𝑥
Tarefa
Efectue o estudo completo das funções abaixo:
𝑥+1
a) 𝑖(𝑥) = ;
𝑥
𝑥2
b) 𝑧(𝑥) = .
𝑥−3

Actividade

1- Determine o valor de C nas seguintes funções:


a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 − 𝑥 ∈ [0 ; 2 ] 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑓(𝑐) = 𝑘 = 1

b) 𝑓 (𝑥 ) = 3𝑥 3 + 4𝑥 2 + 𝑥 − 42 ∈ [−5 ; 0] 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑓 (𝑐 ) = 𝑘 = −52

c) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 − 4𝑥 + 5 ∈ [−3 ; −1] 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑓(𝑐) = 𝑘 = 1

d) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 − 4𝑥 + 4 ∈ [−1 ; 3] 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑓(𝑐) = 𝑘 = 0


2- Faça o estudo das funções reais de variável real:

53
𝑥 2 −9
a) 𝑓(𝑥) = ;
𝑥−2
𝑒𝑥
b) 𝑡(𝑥) = 𝑥

54
PROBLEMAS DE OPTIMIZAÇÃO

O estudo das derivadas permite determinar com rigor os máximos e mínimos de


funções. Um problema de optimização é um problema onde se procura a solução
óptima (como por exemplo, a que conduz ao custo mínimo, a área máxima, ao
volume máximo, etc).
No caso geral, a resolução de um problema de optimização passa pelas
seguintes fases:
1ª Procurar a função a optimizar;
2ª Exprimir essa função numa só variável recorrendo aos dados do problema;
3ª Derivar e calcular os extremos da função encontrada;
4ª Interpretar os resultados fase à natureza do problema e encontrar a solução
óptima.
Exemplo:
Dividir o número trinta em duas partes de modo que o seu produto seja máximo.
Resolução:
Sejam 𝑥 𝑒 𝑧 cada uma das partes do número trinta. Então: 𝑥 + 𝑧 = 30
𝑥 + 𝑧 = 30
𝑧 = 30 − 𝑥
Chamando de 𝑦 o produto dessas duas partes, vem:
𝑦 = 𝑥. 𝑧
𝑦 = 𝑥. (30 − 𝑥)
𝑦 = 30𝑥 − 𝑥 2 , derivando essa função, obtem-se: 𝑦 ´ = 30 − 2𝑥, fazendo 𝑦 ´ = 0:
−2𝑥 + 30 = 𝑦 ´
−2𝑥 + 30 = 0
−2𝑥 = −30 /(−1)
2𝑥 = 30
30
𝑥=
2
𝑥 = 15
𝑥 −∞ 15 +∞
𝑦′ + 0 −
𝑦 ↗ 225 ↘

55
Máximo
𝑦 = 30𝑥 − 𝑥 2
𝑦 = 30(15) − (15)2
𝑦 = 450 − 225
𝑦 = 225
Exercícios
1) Em certas condições, um cabo preso a dois postos toma a forma do gráfico
da função:
𝑓(𝑥) = 4𝑒 𝑥 + 𝑒 −𝑥 , determine a altura do cabo e diz se é máximo ou mínimo.
2) Decompor o número vinte em duas parcelas tais que o produto seja maior
possível.
3) Determine dois números reais positivos cuja a soma é setenta e que seu
produto seja o maior possível.
Resolução:
1) 𝑓(𝑥) = 4𝑒 𝑥 + 𝑒 −𝑥
𝑓 ´ (𝑥) = 4𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥
𝑓 ´ (𝑥) = 0
4𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥 = 0
1
4𝑒 𝑥 − = 0 fazendo 𝑒 𝑥 = 𝑡
𝑒𝑥
1
4𝑡 − =0
𝑡
4𝑡 2 − 1
=0
𝑡
4𝑡 2 − 1 = 0
4𝑡 2 = 1
1
𝑡2 =
4

1
𝑡 = ±√
4
1
𝑡=±
2

56
1
𝑡=− é impossível porque 𝑒 𝑥 > 0, ∀ 𝑥.
2
1 1 1
Para 𝑡 = , vem 𝑒 𝑥 = 𝑡 → 𝑒 𝑥 = ↔ 𝑥 = 𝑙𝑛
2 2 2
1
𝑥 −∞ 𝑙𝑛 +∞
2
𝑓´(𝑥) − 0 +
𝑓(𝑥) ↘ 4 ↗
Mínimo
1 1 1
𝑓 (𝑙𝑛 ) = 4𝑒 𝑙𝑛2 + 𝑒 −𝑙𝑛2
2
1 1 (−1)
𝑓 (𝑙𝑛 ) = 4𝑒 𝑙𝑛2 + 𝑒 −𝑙𝑛2
2
1 1
𝑓 (𝑙𝑛 ) = 4𝑒 𝑙𝑛2 + 𝑒 −(−1)𝑙𝑛2
2
1 1
𝑓 (𝑙𝑛 ) = 4𝑒 𝑙𝑛2 + 𝑒 𝑙𝑛2
2
1 1
𝑓 (𝑙𝑛 ) = 4. ( ) + 2
2 2
1
𝑓 (𝑙𝑛 ) = 2 + 2 = 4
2
R: A altura do cabo é de 4𝑚 e é mínimo.

Tarefa
1- Decompor o número 20 em duas parcelas tais que o produto seja maior
possível.
2- Dividiu-se o número 32 em duas partes. Determinar estes números de
forma que o seu produto seja um máximo.

57
PRIMITIVAS”INTEGRAIS INDEFINIDAS”

Definição1: chama-se primitiva de uma função f(x) no intervalo [𝑎; 𝑏] para a


função F(x) cuja derivada em [𝑎; 𝑏] é igual a função dada, quer dizer:
F´(𝑥) = 𝑓(𝑥)
Exemplo: provar que F(x) = 4𝑥 3 + 2𝑥 é primitiva da função 𝑓(𝑥) = 12𝑥 2 + 2,
para ele, basta verificar que a derivada de F´(𝑥) = 𝑓(𝑥);
F´(x) = 3.4𝑥 3−1 + 1.2𝑥1−1 = 12𝑥 2 + 2.
Logo F (x) é uma primitiva de f (x).
Definição2: se F (x) é uma primitiva de f(x), a expressão F(x) + c é chamada
integral indefinida da função e é denotada por ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥.
Se F(x) é uma primitiva da f(x) então:
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = F(x) + c, Sendo c uma constante arbitrária.
∫ → 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎çã𝑜
𝑓(𝑥) → 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜
𝑓(𝑥)𝑑𝑥 → 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜
Propriedades da integral indefinida
1) ∫ 𝐾𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑘 ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥.
2) ∫(𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥))𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ± ∫ 𝑔(𝑥)𝑑𝑥.

Tabela de integrais imediatas


1. ∫ 𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝑐
𝑑𝑥
2. ∫ = 𝑙𝑛|𝑥| + 𝑐
𝑥
𝑥 𝑛+1
3. ∫ 𝑥 𝑛 𝑑𝑥 = + 𝑐, 𝑛 ≠ −1
𝑛+1
𝑎𝑥
4. ∫ 𝑎 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛𝑎 + 𝑐

5. ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 + 𝑐
6. ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑐
7. ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐
8. ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔𝑥 + 𝑐
9. ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 2 𝑥𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 + 𝑐
10. ∫ 𝑠𝑒𝑐𝑥. 𝑡𝑔𝑥𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑐𝑥 + 𝑐
11. ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐𝑥. 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐𝑥 + 𝑐

58
𝑑𝑥
12. ∫ √1−𝑥 2 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐
𝑑𝑥
13. ∫ 1+𝑥 2 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔𝑥 + 𝑐
𝑑𝑥
14. ∫ = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑐𝑥 + 𝑐
𝑥√𝑥 2 −1

15. ∫ 𝑠𝑒𝑛ℎ𝑥𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠ℎ𝑥 + 𝑐


16. ∫ 𝑐𝑜𝑠ℎ𝑥𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛ℎ𝑥 + 𝑐
17. ∫ 𝑠𝑒𝑐ℎ2 𝑥𝑑𝑥 = 𝑡𝑔ℎ𝑥 + 𝑐
18. ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐ℎ2 𝑥𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ𝑥 + 𝑐
19. ∫ 𝑠𝑒𝑐ℎ𝑥. 𝑡𝑔ℎ𝑑𝑥 = −𝑠𝑒𝑐ℎ𝑥 + 𝑐
20. ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐ℎ𝑥. 𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐ℎ𝑥 + 𝑐
𝑑𝑥
21. ∫ √1+𝑥 2 = 𝑎𝑟𝑔𝑠𝑒𝑛ℎ𝑥 + 𝑐 = 𝑙𝑛|𝑥 + √𝑥 2 + 1| + 𝑐
𝑑𝑥
22. ∫ √𝑥 2 = 𝑎𝑟𝑔𝑐𝑜𝑠ℎ𝑥 + 𝑐 = 𝑙𝑛|𝑥 + √𝑥 2 − 1| + 𝑐
−1

𝑑𝑥 𝑎𝑟𝑔𝑡𝑔ℎ𝑥 + 𝑐, 𝑠𝑒 |𝑥| < 1 1 1+𝑥


23. ∫ 1−𝑥 2 = { = 𝑙𝑛 |1−𝑥| + 𝑐
𝑎𝑟𝑔𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ𝑥 + 𝑐, 𝑠𝑒 |𝑥| > 1 2
𝑑𝑥
24. ∫ = −𝑎𝑟𝑔𝑠𝑒𝑐ℎ|𝑥| + 𝑐
𝑥√1−𝑥 2
𝑑𝑥
25. ∫ = −𝑎𝑟𝑔𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐ℎ|𝑥| + 𝑐
𝑥√1+𝑥 2
𝑑𝑥
26. ∫ 𝑐𝑜𝑠2 ℎ𝑥 = 𝑡𝑔ℎ𝑥 + 𝑐
𝑑𝑥
27. ∫ 𝑠𝑒𝑛2 ℎ𝑥 = 𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ𝑥 + 𝑐
𝑑𝑥
28. ∫ 𝑐𝑜𝑠2 𝑥 = 𝑡𝑔𝑥 + 𝑐
𝑑𝑥
29. ∫ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = −𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 + 𝑐

30. ∫ 𝑡𝑔𝑥𝑑𝑥 = −𝑙𝑛|𝑐𝑜𝑠𝑥| + 𝑐


31. ∫ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥𝑑𝑥 = 𝑙𝑛|𝑠𝑒𝑛𝑥| + 𝑐
Exemplo: calcule a integral indefinida ∫(3𝑥 2 + 5 + √𝑥)𝑑𝑥.
Resolução:
1
∫(3𝑥 2 + 5 + √𝑥)𝑑𝑥 = 3 ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 + 5 ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥
3
3
𝑥3 𝑥2 2
= 3. + 5𝑥 + 3 + 𝑐 = 𝑥 2 + 5𝑥 + 3 𝑥 2 + 𝑐
3
2

EXERCÍCIO
Calcular as seguintes integrais:
𝑥3
a) ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 Resposta: +𝑐
3

59
𝑥4
b) ∫ 2𝑥 3 𝑑𝑥 Resposta: +𝑐
2
𝑥3 𝑥2
c) ∫(𝑥 2 + 3𝑥)𝑑𝑥 Resposta: +3 +𝑐
3 2
2
d) ∫ (𝑥 − 3𝑠𝑒𝑛𝑥) 𝑑𝑥 Resposta: 2𝑙𝑛|𝑥| + 3𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑐

TAREFA
Integra as seguintes funções:
1 1 1+𝑥
a) ∫ (1−𝑥 2 + 3𝑒 𝑥 ) 𝑑𝑥 Resposta: 2 𝑙𝑛 |1−𝑥| + 3𝑒 𝑥 + 𝑐
𝑥𝑛
b) ∫ 𝑥 𝑛−1 𝑑𝑥 Resposta: +𝑐
𝑛

INTEGRAIS INDEFINIDAS (resolução de exercícios)

Calcule as integrais seguintes:


1. ∫(4𝑥 3 + 4𝑥 − 3)𝑑𝑥 Resposta: 𝑥 4 + 2𝑥 2 − 3𝑥 + 𝑐
16𝑥 3
2. ∫ 4(2𝑥 − 1)2 𝑑𝑥 Resposta: − 8𝑥 2 + 4𝑥 + 𝑐
3
3 1
3. ∫ √𝑥 2 𝑑𝑥 Resposta: 𝑥 + 𝑐
1 𝑥4
4. ∫ 2 𝑥 3 𝑑𝑥 Resposta: +𝑐
8
𝑥4 𝑥3
5. ∫(𝑥 3 + 4𝑥 2 − 5)𝑑𝑥 Resposta: +4 − 5𝑥 + 𝑐
4 3

Exercícios

Calcule
2
1- ∫ 𝑥 𝑑𝑥 Resposta: 2𝑙𝑛|𝑥| + 𝑐
4𝑥
2- ∫ 4𝑥 𝑑𝑥 Resposta: 𝑙𝑛4 + 𝑐
4𝑥 3
3- ∫(𝑠𝑒𝑛𝑥 + 4𝑥 2 )𝑑𝑥 Resposta: −𝑐𝑜𝑠𝑥 + +𝑐
3
2𝑑𝑥
4- ∫ 𝑐𝑜𝑠2 𝑥 Resposta: 2𝑡𝑔𝑥 + 𝑐

Tarefa

Determine as integrais:
𝑑𝑥
1. ∫ √1−𝑥 2
𝑥3
2. ∫(𝑥 + 2)2 𝑑𝑥 Resposta: + 2𝑥 2 + 4𝑥 + 𝑐
3

60
Actividade

1- Determine a ária máxima de um cilindro de volume de 16𝜋𝑚3 que deve


ser produzido por uma empresa de modo a descongestionar uma linha da
fábrica.

2- Um ponte que é lançado verticalmente de baixo para cima com uma


velocidade de 30 𝑚⁄𝑠. Sabe-se que na física, a fórmula que dá a altura
1
atingida ao final de 𝑡(𝑠) é: ℎ(𝑡) = 30𝑡 − 2 𝑔𝑡 2 . Supondo que a aceleração
da gravidade é de 10 𝑚⁄𝑠 2 de local da terra onde o corpo foi lançado.
Calcule a altura máxima atingida pelo corpo e a tempo gasto neste
percurso.
3- Determinar dois números reais positivos cuja soma é 30 de modo que o
seu produto seja um máximo.
4- Num referencial otonormado, considera-se o ponto 𝑃(2; 3) e o gráfico da
5
função 𝑦 = 𝑥 2 + 2. Definir pelas duas coordenadas, o ponto do gráfico da
função mais próximo do ponto P.

5- Determine dois números reais positivos cuja diferença é 70 e que o seu


produto seja maior possível.
6- Calcule as seguintes Integrais:
2
a) ∫(√𝑥 + 1) (𝑥 − √𝑥 + 1)𝑑𝑥 𝑅: 3 𝑥 2 √𝑥 5 + 𝑥 + 𝑐
1 1
b) ∫(𝑎 + 𝑏𝑥 3 )2 𝑑𝑥 𝑅: 𝑎2 𝑥 + 2 𝑎𝑏𝑥 4 + 7 𝑏 2 𝑥 7 + 𝑐
2 2
c) ∫ √𝑥(1 − 𝑥 2 ) 𝑑𝑥 𝑅: 3 √𝑥 3 − 7 √𝑥 7 + 𝑐
d) ∫(3𝑥 2 − 3𝑒 𝑥 + 2 sin 𝑥) 𝑑𝑥 𝑅: 𝑥 3 − 3𝑒 𝑥 − 2 cos 𝑥 + 𝑐
1 2 𝑥4 𝑥 −2
e) ∫ (√𝑥 3 − √𝑥 3 ) 𝑑𝑥 Resposta: − 2𝑥 + +𝑐
4 −2
(1+𝑥)2
f) ∫ 𝑑𝑥 Resposta: 𝑙𝑛|𝑥| + 2𝑎𝑟𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 + 𝑐
𝑥 3 +𝑥
3 𝑥 2 𝑥
2.3𝑥 +3.2𝑥 ( ) ( )
5 5
g) ∫ 𝑑𝑥 Resposta: 2. 3 + 3. 2 +𝑐
5𝑥 𝑙𝑛 𝑙𝑛
5 5

61
MÉTODOS DE SUBSTITUIÇÃO OU MUDANÇA DE VARIÁVEL PARA
INTEGRAÇÃO E POR PARTES

Método De Integração Por Substituição


O objectivo de trabalhar pelo método de substituição é transformar uma integral
complexa em mais simples.
2𝑥
Exemplo1: calcula a integral ∫ 1+𝑥 2 𝑑𝑥.

Resolução:
Fazendo 𝑢 = 1 + 𝑥 2 , então 𝑑𝑢 = 2𝑥𝑑𝑥. Temos:
2𝑥 𝑑𝑢
∫ 1+𝑥 2 𝑑𝑥 = ∫ = 𝑙𝑛|𝑢| + 𝑐 = ln (1 + 𝑥 2 ) + 𝑐
𝑢

Exemplo2: calcula ∫ 𝑐𝑜𝑠3𝑥𝑑𝑥.


Resolução:
𝑑𝑢 1 1 1
∫ 𝑐𝑜𝑠3𝑥𝑑𝑥 = ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑢 3
= 3 ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑢𝑑𝑢 = 3 𝑠𝑒𝑛𝑢 + 𝑐 = 3 𝑠𝑒𝑛3𝑥 + 𝑐
𝑢 = 3𝑥
𝑑𝑢 = 3𝑑𝑥
𝑑𝑢
= 𝑑𝑥
3

Método De Integração Por Partes


Se u e v são duas funções deriváveis de x, então conhece-se que:
∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢
Exemplo: calcula ∫ 𝑥𝑒 𝑥 𝑑𝑥.
Resolução:

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢
= 𝑥. 𝑒 𝑥 − ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
∫ 𝑥𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥. 𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥 + 𝑐
= 𝑒 𝑥 (𝑥 − 1) + 𝑐
𝑢=𝑥
𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
𝑑𝑣 = 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
𝑣 = ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
𝑣 = 𝑒𝑥

62
Exercício
𝑥3 1
1- Resolve a integral ∫ 𝑥 2 𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥. Resposta: (𝑙𝑛𝑥 − 3) + 𝑐
3
1
2- Calcule a seguinte integral ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑥 4 . 𝑥 3 𝑑𝑥. Resposta: 4 𝑠𝑒𝑛𝑥 4 + 𝑐

Tarefa

1- Integra a seguinte integral ∫ 𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥. Resposta: 𝑥(𝑙𝑛𝑥 − 1) + 𝑐


2 1 2
2- Resolve a integral ∫ 𝑥𝑒 𝑥 𝑑𝑥 Resposta: 2 𝑒 𝑥 + 𝑐

INTEGRAIS INDEFINIDOS POR SUBSTITUIÇÃO E POR PARTES (resolução


de exercícios)

Calcule as integrais:

𝑑𝑥 1
1. ∫ 3𝑥+1 R: 3 𝑙𝑛|3𝑥 + 1| + 𝑐
𝑑𝑥
2. ∫ 𝑥𝑙𝑛𝑥 R: 𝑙𝑛|𝑙𝑛𝑥| + 𝑐
1
3. ∫ 𝑐𝑜𝑠 2 2𝑥. 𝑠𝑒𝑛2𝑥𝑑𝑥 R: − 6 𝑐𝑜𝑠 3 2𝑥 + 𝑐

Exercício

Resolve as seguintes integrais

𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥
1- ∫ 1+𝑠𝑒𝑛2 𝑥 R: 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐

2- ∫ 𝑡𝑎𝑛𝑥𝑑𝑥 R:
3- ∫(3𝑥 + 1)𝑒 𝑥 𝑑𝑥 R: 𝑒 𝑥 (3𝑥 − 2) + 𝑐

Tarefa

Resolve:

8
(2𝑥 3 +1)
a) ∫(2𝑥 3 + 1)7 𝑥 2 𝑑𝑥 R: +𝑐
48

b) ∫ 𝑥 2 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 R: 𝑒 𝑥 (𝑥 2 − 2𝑥 − 2) + 𝑐

63
INTEGRAIS DEFINIDAS

Definição: seja f uma função definida no intervalo [𝑎; 𝑏] e seja P uma partição
𝑏
qualquer de [𝑎; 𝑏]. A integral definida de f de a até b, denotada por: ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥.

𝑏
Na notação ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, os números a e b são chamados limites de integração
(𝑎 = 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑒 𝑏 = 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟).

𝑏 𝑎
Nota1: se 𝑎 > 𝑏, então: ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = − ∫𝑏 𝑓(𝑥)𝑑𝑥.

𝑎
Nota2: se 𝑎 = 𝑏 e f(a) existe, então: ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 0.

Teorema: se f é contínua sobre [𝑎; 𝑏] e se F é uma primitiva de f neste intervalo,


então:

𝑏
𝑏
∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = F(𝑥) |= F(b) − F(a).
𝑎

Exemplo: calcular as integrais:

3
a) ∫1 𝑥𝑑𝑥
0
b) ∫2 𝑥 2 𝑑𝑥
1
c) ∫1 𝑥𝑑𝑥

Resolução:

3
3 𝑥2 32 12 9 1 9−1 8
a) ∫1 𝑥𝑑𝑥 = |= − =2−2= =2=4
2 2 2 2
1
2
0 2 𝑥3 23 03 8
b) ∫2 𝑥 2 𝑑𝑥 = − ∫0 𝑥 2 𝑑𝑥 = − |= − ( 3 − 3 ) = − 3
3
0
1
1 𝑥2 12 12 1−1 0
c) ∫1 𝑥𝑑𝑥 =
2
|=
2

2
=
2
= =0
2
1

Exercício

Resolve as seguintes integrais:

64
𝜋
a) ∫0 𝑐𝑜𝑠𝑡𝑑𝑡
2 R: 1
1 1
b) ∫0 (𝑥 3 − 4𝑥 2 + 1)𝑑𝑥 R: − 12

Tarefa

Calcula as expressões:

𝜋
a) ∫−𝜋 2𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥
1
b) ∫−1(𝑥 4 + 𝑥 2 )𝑑𝑥

INTEGRAIS DEFINIDAS (resolução de exercícios)

Resolve as seguintes integrais definidas

1 𝑥𝑑𝑥 1
a) ∫0 R: 2 𝑙𝑛2
𝑥 2 +1
2 2 +1 𝑒 −3 1
b) ∫1 𝑥𝑒 −𝑥 𝑑𝑥 R: − +2
2
3 244
c) ∫−1 𝑥 4 𝑑𝑥 R: 5
5
d) ∫1 𝑥 5 𝑑𝑥 R: 2.604
1
e) ∫−2 𝑥 2 𝑑𝑥 R: 3
4
1 5
f) ∫0 𝑥 5 𝑑𝑥 R: 9

Exercício

Calcule:

2 17
a. ∫1 (𝑥 2 − 𝑥 3 )𝑑𝑥 R: − 12
2
b. ∫1 (8𝑡 3 − 3𝑡 2 )𝑑𝑡 R: 23
𝜋
c. ∫0 (4𝑠𝑒𝑛𝛼 − 3𝑐𝑜𝑠𝛼)𝑑𝛼 R: 8
4 256
d. ∫1 √𝑡(1 + 𝑡)𝑑𝑡 R: 15

Tarefa

Resolve:

20 𝑑𝑥
a) ∫0 𝑥+2

65
3
b) ∫2 √𝑡 + 4𝑑𝑡
1 2𝑥
c) ∫0 𝑑𝑥
𝑥 2 +9

Actividade

Resolve as seguintes integrais:

2 𝑑𝑥
a) ∫1 𝑥6
1 𝑑𝑦
b) ∫0
√3𝑦+1
3𝜋
c) ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥
𝜋
4

4
𝜋
𝑐𝑜𝑠𝑥
d) ∫02 (1+𝑠𝑒𝑛𝑥) 𝑑𝑥
2
e) ∫1 𝑥𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥
𝜋 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥
f) ∫−𝜋 𝜋

66
67
CÁLCULO DE ÁREAS

O cálculo de áreas de figuras planas pode ser feito por integração.

Se f é uma função contínua num intervalo [𝑎; 𝑏] e 𝑓(𝑥) ≥ 0, ∀𝑥 ∈ [𝑎; 𝑏], então a
área sob o gráfico de f de a até b é dado por:

𝑏
Neste caso, a área é dado por: A = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥.

Exemplo: encontre a área limitada pela curva 𝑦 = 4 − 𝑥 2 e o eixo dos x.

A curva 𝑦 = 4 − 𝑥 2 intercepta o eixo dos x nos pontos de abcissa – 2 e 2.

Resolução:

Cálculo auxiliar

Devemos encontrar os interceptos da função a fim de construirmos a figura de


análise.

Se 𝑦 = 0 temos: 4 − 𝑥 2 = 0 ⟺ −𝑥 2 = −4 ⟺ 𝑥 2 = 4 ⟺ 𝑥 = ±√4 ⟺ 𝑥 ± 2

A seguir se 𝑥 = 0 temos: 𝑦 = 4 − 𝑥 2 ⟺ 𝑦 = 4 − 02 ⟺ 𝑦 = 4

68
Figura de análise

[−2; 2], 𝑓(𝑥) = 4 − 𝑥 2 ≥ 0

𝑏
A fórmula A = ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥

Substituição

2
𝑥3 2 23 (−2)3
A = ∫ (4 − 𝑥 2 )𝑑𝑥 = (4𝑥 − ) | = [(4.2 − ) − (4(−2) − ]
3 3 3
−2 −2

8 (−8) 24−8 −24+8 16 −16 32


= (8 − 3) − (−8 − )= −( )= −( )= .
3 3 3 3 3 3

Se 𝑓(𝑥) ≤ 0, ∀ 𝑥 ∈ [𝑎; 𝑏], então a área por gráfico de a até b é dada por:

𝑏
A = |∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥|

Exemplo: determine a área limitada pela curva 𝑦 = −4 + 𝑥 2 e o eixo dos x.

A curva 𝑦 = −4 + 𝑥 2 intercepta o eixo dos x nos pontos de abcissa – 2 e 2.

Resolução:

Os interceptos

Oy

Se 𝑦 = 0 temos: −4 + 𝑥 2 = 0 ⟺ 𝑥 2 = 4 ⟺ 𝑥 = ±√4 ⟺ 𝑥 ± 2

Ox

69
A seguir se 𝑥 = 0 temos: 𝑦 = 4 − 𝑥 2 ⟺ 𝑦 = 4 − 02 ⟺ 𝑦 = 4

Figura de análise

[−2; 2], 𝑓(𝑥) = −4 + 𝑥 2 ≤ 0

𝑏
A fórmula A = |∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥|

Substituição

2
A = |∫−2(−4 + 𝑥 2 )𝑑𝑥|

2
𝑥3 23 (−2)3
= |(−4𝑥 + )| | = |(−4.2 + ) − (−4(−2) + )|
3 3 3
−2

8 (−8) −24+8 24−8 −16 16 32 32


= |(−8 + 3) − (8 + )| = | −( )| = | − ( 3 )| = |− 3 | = .
3 3 3 3 3

Em um caso mais geral, quando a área A da figura está limitada por duas curvas
contínua 𝑦 = 𝑔(𝑥) e por duas verticais 𝑥 = 𝑎 e 𝑥 = 𝑏, onde 𝑓(𝑥) ≥ 𝑔(𝑥) para 𝑎 ≤
𝑥 ≤ 𝑏, teremos:

𝑏 𝑏
A = ∫𝑎 𝑓(𝑥) − ∫𝑎 𝑔(𝑥)

𝑏
= ∫𝑎 [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]𝑑𝑥

Exemplo: encontre a área limitada por 𝑔(𝑥) = 𝑥 2 e 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 2.

70
As curvas 𝑔(𝑥) = 𝑥 2 e 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 2 interceptam-se nos pontos de abcissa – 1 e
2.

Resolução: Para este caso devemos determinar os interceptos, e substituir nas


funções os pontos de abcissas dado a fim de construirmos a figura de análise.

𝑓(𝑥) ≥ 𝑔(𝑥) ⟺ 𝑥 + 2 ≥ 𝑥 2 Figura de análise

𝑏
A = ∫𝑎 [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]𝑑𝑥

2
2 2 )𝑑𝑥 𝑥2 𝑥3
A= ∫−1(𝑥 +2−𝑥 = ( 2 + 2𝑥 − 3
) |=
−1

22 23 (−1)2 (−1)3 8 1 1
= [( 2 + 2.2 − )−( + 2(−1) − )] = (2 + 4 − 3) − (2 − 2 − 3)
3 2 3

8 1 1 18−8 3−12+2 10 −7 10 7 20+7 27 9


= (6 − 3) − (2 − 2 − 3) = −( )= −(6)= +6= = =2
3 6 3 3 6 6

Exercício

Encontre a área da região S, limitada pela curva 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 e pelo eixo dos x de 0
até 2𝜋. Precisamos dividir a região S em duas sub-regiões S1 e S2. R: 4

Tarefa

Encontre a área limitada pelas curvas 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 e 𝑔(𝑥) = 𝑥.

As curvas 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 e 𝑔(𝑥) = 𝑥 interceptam-se nos pontos de abcissa – 1; 0 e


1
1. Resposta: 2

CÁLCULO DE ÁREAS (exercícios)

1. Encontre a área de região limitada pelas curvas 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 1 e 𝑔(𝑥) =


𝑥 + 1.

As curvas 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 1 e 𝑔(𝑥) = 𝑥 + 1 interceptam-se nos pontos de abcissa –


9
e 2. Resposta: 2

2. Calcular a área da figura limitada pela parábola 𝑦 = 𝑥 2 , pelas rectas 𝑥 =


26
1 e 𝑥 = 3. Resposta: .
3

71
Exercício

1- Determinar a área da figura plana compreendida entre as curvas 𝑥 =


16
−1 e 𝑥 = 3. Resposta: 3

2- Determinar as áreas das figuras abaixo:


a)

b)

𝒄 𝒃
𝐀 = ∫𝒂 |𝒇(𝒙)|𝒅𝒙 − ∫𝒄 |𝒇(𝒙)|𝒅𝒙

72
c)

Tarefa

Calcule a àrea
𝟐 𝟑
𝑨 = ∫𝟏 |𝒇(𝒙) − 𝒈(𝒙)| 𝒅𝒙 + ∫𝟐 |𝒈(𝒙) − 𝒇(𝒙)|𝒅𝒙

73

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