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*412010202*
Matemática Volume 1
9. 9. Matemática

ano
ano

ano
C. Produto
Volume 1
Manuel Marques e Paula Ferreira

Matemática Volume 1
Componentes do projeto:

Manual do aluno
Caderno de Preparação para o Exame Nacional
(oferta ao aluno, disponível também em www.santillana.pt)
EDIÇÃO REVISTA
Caderno de atividades DE ACORDO COM O NOVO
Livromédia PROGRAMA
E AS M E T A S
CURRICULARES
EDIÇÃO REVISTA
MANUAL CERTIFICADO pela Faculdade DE ACORDO COM O NOVO
de Ciências da Universidade de Lisboa, PROGRAMA
nos termos da legislação em vigor E AS M E T A S
CURRICULARES

MANUAL CERTIFICADO
A Santillana publicou a obra Projeto Desafios Matemática 9.o ano Conforme o novo pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
em dois volumes para reduzir o peso a transportar pelos alunos.
Os dois volumes não podem ser vendidos separadamente.
Acordo Or tográfico
da língua portuguesa

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9.
Matemática Volume 1

ano

Projeto Desafios

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MODELO DIDÁTICO

Estas são as personagens do teu manual.

Sofia Diogo Zito Joana Jaime D. Marta Sr. João Sr. Luís Frodo
(irmão) (amigo) (amiga) (amigo) (mãe) (pai) (avô)

Unidade 0  Revisão dos conteúdos dos 7.o e 8.o anos. Inclui


ficha de diagnóstico.

Abertura de unidade e atividades iniciais


Índice da unidade e atividades para relembrar os conceitos
necessários para a aprendizagem da matéria nova.

Exercícios resolvidos
Tarefa inicial que passo a passo.
te permitirá chegar
a várias conclusões
importantes para
a construção dos teus
conhecimentos.

Na parte lateral de cada


página de teoria,
existem caixas com
notas, observações
sobre a matéria dada,
chamadas de atenção
e curiosidades.

Conteúdos teóricos Destaque para o essencial


destacados. da subunidade.

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Verificar a aprendizagem, aplicar e tarefas de
investigação  Exercícios de verificação de conhecimentos
e de aplicação e, ainda, tarefas diversas e de investigação.

Síntese  Apresentação dos conceitos fundamentais, acom-


panhada de exemplos que te facilitam o estudo e a consulta.

Nas hiperpáginas, relaciona-se


o tema abordado na unidade
com situações do quotidiano
e/ou profissões.

Uma imagem em grande


plano mostra-te como
a Matemática está presente
no quotidiano.

Sugestões de trabalho que


permitem a ampliação
dos conhecimentos.

Atividades globais  Para poderes praticar e rela- Retrato de um matemático  Biografia de um matemá-
cionar todos os conceitos que aprendeste, encontras aqui tico com trabalho relevante no âmbito dos assuntos tratados.
atividades variadas. Problemas famosos  relacionados com o tema da unidade.
Autoavaliação  Com a ajuda da grelha de avaliação, Investigar  Propostas de trabalhos de investigação e de projeto.
permite-te fazer uma apreciação dos teus conhecimentos.

   3

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ÍNDICE
Matemática para a vida 6 Operar com valores aproximados
de números reais
Verificar a aprendizagem 50
Síntese 52

0
Unidade

REVISÃO Atividades globais 54


DOS 7.º E 8.º ANOS 8 Autoavaliação 56

Números racionais 8

Unidade
Dízimas infinitas não periódicas
e números reais 11 INEQUAÇÕES 58
Polígonos. Quadriláteros 13
Congruência e semelhança 14
Vetores, translações e isometrias 16
Teorema de Pitágoras 18
Funções 19
Sequências e sucessões 22
Monómios, polinómios e equações 23
Organização e tratamento de dados 27
Ficha de diagnóstico 30

Atividades iniciais 59

1
Unidade

NÚMEROS REAIS 32
Inequações do 1.º grau
2.1 a uma incógnita 60
Definição de inequação
Soluções de uma inequação
Verificar a aprendizagem 62

2.2 Resolução de inequações 64


Princípios de equivalência
Verificar a aprendizagem 66

Resolução de inequações
2.3 (continuação) 68
Inequações do 1.º grau
Atividades iniciais 33 Inequações com parênteses e denominadores
1.1 Relação de ordem em IR 34 Conjunção de inequações do 1.º grau
Propriedades da relação de ordem Disjunção de inequações do 1.º grau
Verificar a aprendizagem 37 Verificar a aprendizagem 71

1.2 Intervalos de números reais 39 2.4 Resolução de problemas


usando inequações 74
Intervalos limitados
Passos para a resolução de um problema
Intervalos ilimitados
Verificar a aprendizagem 76
Verificar a aprendizagem 41
Síntese 78
1.3 Interseção e reunião de intervalos 43 Atividades globais 80
Interseção
Autoavaliação 84
Reunião Retrato de um matemático
Verificar a aprendizagem 45 — Alan Turing 86
Problemas famosos
Operar com valores aproximados
1.4 de números reais 47
— Problema das Quatro Cores 87
Investigar 88
Valores aproximados

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3 4
Unidade

Unidade
FUNÇÕES 90 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU 122

Atividades iniciais 91 Atividades iniciais 123

3.1 Proporcionalidade inversa 92 4.1 Equações do 2.º grau incompletas 124


Grandezas inversamente proporcionais. Forma canónica
Constante de proporcionalidade inversa Equações do tipo aû2 + c = 0 (a ! 0)
Verificar a aprendizagem 95 Equações do tipo
aû2 + bû = 0 (a, b ! 0)
Função de proporcionalidade
3.2 inversa 97 Verificar a aprendizagem 126
Expressão algébrica 4.2 Equações do 2.º grau completas 128
Representação gráfica Completar
 quadrados
Verificar a aprendizagem 100 Fórmula resolvente
Interpretação gráfica Número de soluções de uma equação

3.3 das soluções de equações do 2.º grau
do 2.º grau 102 Verificar a aprendizagem 133
Representação gráfica
4.3 Resolução de equações do 2.º grau 135

Funções e soluções de equações
Equações do 2.º grau com parênteses
do 2.º grau
Equações do 2.º grau com denominadores
Verificar a aprendizagem 105
Antes de utilizar a fórmula resolvente…
Síntese 108
Verificar a aprendizagem 137
Hiperpágina 110
Atividades globais 112 4.4 Problemas do 2.º grau

139
Autoavaliação 116 Como resolver um problema?
Retrato de um matemático Verificar a aprendizagem 141
— Leonhard Euler 118 Síntese 143
Problemas famosos Atividades globais 146
— Alavanca de Arquimedes 119
Autoavaliação 150
Investigar 120
Hiperpágina 152
Retrato de um matemático
— Andrew Wiles 154
Problemas famosos
— A resolução geométrica de û2 + 10û = 39 155
Investigar 156

TESTE INTERMÉDIO I 158

SOLUÇÕES 162

ANEXOS 180

   5

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Matemática para a vida

Em que situações precisarás da Matemática?


Mais do que ensinar a realizar determinada tarefa, a Matemática ajuda-te a desenvolver ­competências
de raciocínio, persistência, espírito crítico, entre outras, que te ajudarão todos os dias.
Um bom matemático consegue fazer tudo aquilo a que se propõe!

1 Lidar com dinheiro


N
 uma sociedade em que cada vez mais
se é confrontado e aliciado com uma varie-
dade de produtos e opções, sendo neces-
sário saber gerir o próprio dinheiro, torna-se
fundamental ser capaz de efetuar cálculos
mentais, manipular números e compre-
ender as operações. Só assim é possível:
escolher os produtos mais económicos, den-
tro do mesmo padrão de qualidade, calcular
percentagens de descontos e taxas de impos-
tos, planear a compra de uma mota ou de um
automóvel, pedir um crédito a um banco, etc.
Os números estão em todo o lado!

2 Utilizar fórmulas
R
 egularmente, em casa ou no trabalho,
recebe-se uma quantidade considerável
de informações sobre serviços (eletrici-
dade, água, gás, televisão por cabo,
Internet, etc.), nas quais constam expres-
sões matemáticas. Por exemplo, para
decidir qual é o tarifário de telemóvel
que mais se ajusta às tuas necessida-
des, tens de compreender as fórmu-
las envolvidas no cálculo do preço
e ­utilizá-las para fazer estimativas.
O mesmo acontece quando se quer
escolher um escalão de gás ou uma
potência de eletricidade numa casa.
São as funções e as equações no
dia a dia!

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3 Ser um «pequeno arquiteto»
Para quê pagar a um especialista se, com alguns
conhecimentos de geometria, podes tu mesmo
executar alguns «projetos» para tornar a tua casa
num local mais agradável e à tua medida?
Com conhecimentos matemáticos, podes elaborar
a planta de um quarto, organizar um espaço ao
teu gosto, colocar uma prateleira, descobrir que
móveis se adequam melhor a uma determinada
divisão, desenhar os teus próprios móveis, etc.
G
 raças à geometria, podes tornar-te um «pequeno
arquiteto»!

4 Resolver problemas
Q
 uando surge algum problema, a maioria das
pessoas contrata profissionais (informáticos, eletri-
cistas, canalizadores, jardineiros, …), para efetuar
pequenas tarefas que elas poderiam resolver.
O raciocínio matemático permite procurar solu-
ções para todo o tipo de situações: instalar um
programa num computador e aprender a trabalhar
com ele, montar um eletrodoméstico, arranjar um
cano ou uma torneira estragados, construir um cir-
cuito elétrico simples, etc.
Com inteligência e persistência, resolvem-se todos
os problemas!

5 Ser um cidadão ativo


 uitas são as informações veiculadas pelos
M
meios de comunicação social e pelas pessoas à
nossa volta. Por vezes, essas informações são
apresentadas de modo a influenciar a nossa opi-
nião. Com a estatística, desenvolve-se o espírito
crítico. Por exemplo, se a amostra escolhida num
estudo não for representativa da população, sabes
que as conclusões poderão não estar corretas.
Se fores capaz de interpretar informações, compre-
enderás melhor o teu país e o Mundo. Assim,
poderás ser um cidadão mais ativo!

   7

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0
Unidade

REVISÃO
DOS 7.º E 8.º ANOS

1
Unidade

NÚMEROS RACIONAIS

Conjunto dos números racionais


• O conjunto dos números racionais representa-se por Q.
I
Um número racional pode ser um número inteiro ou um número fracionário.
3 1 19
Exemplos de números racionais: -5; - 4 ; 0; 3 ; 1,7; 6 ; 8.
• Um número racional pode ser representado de várias formas:
3 1 7
• como uma fração: , - , ,…
2 4 5
7 4 3 3 3
• como um número misto: por exemplo, = + =1+ =1 .
4 4 4 4 4
• como uma dízima:
3
dízima finita, por exemplo, 8 = 8,0; = 0,75.
4
1
dízima infinita periódica, por exemplo, = 0,3333… = 0,(3), que tem período
3
19
3 e = 3,166666…= 3,1(6), que tem período 6.
6
75
• Toda a dízima finita pode ser representada por uma fração decimal, por exemplo, 0,75 = .
100
a
 ma fração irredutível , com b ! 1, é equivalente a uma fração decimal quando, e apenas
• U
b
quando, a decomposição de b não tem fatores primos diferentes de 2 e de 5.
Exemplo:
12 12 12#5 60
= 2 = 2 =
20 2 #5 2 #5 2 100
• Para ordenar dois números racionais positivos, representados na forma de dízima, há que
comparar sucessivamente os algarismos a partir do de maior ordem decimal, até se encon-
trar uma ordem em que as dízimas difiram e, então, será maior o número para o qual
o algarismo dessa ordem seja maior:
Exemplos:
1,25 2 0,2    2,(3) 2 1,(7)    4,2(1) 2 4,2(01)
• Para comparar duas frações, reduzem-se ao mesmo denominador positivo e comparam-se
os seus numeradores:
2 3 2 10 3 9 10 9
2 , porque = , = e 2 .
3 5 3 15 5 15 15 15

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Adição algébrica
Uma adição algébrica é uma expressão constituída por adições e subtrações.
•  + d- n + - _-2i = - + + 2 = - +
2 3 1 2 3 1 4 9 1 12 8 4
+ = =
3 2 6 3 2 6 6 6 6 6 6 3

•  + d1- n = +1- =
1 5 1 5 2 10 25 13
+ - =-
5 2 5 2 10 10 10 10

• 1- d - n =1- + =
2 5 2 5 12 8 15 19
- + =
3 4 3 4 12 12 12 12

Multiplicação e divisão
Aplicam-se as regras dos sinais.
Regras dos sinais na multiplicação:
2 10
+ × + = + 5# =
7 7
- # d- n =
3 3 9
- × - = +
5 2 10

# d- n =-
1 5 5
+ × - = -
2 2 4
1 3 1
- × + = - - 3# =- =-
6 6 2
Regras dos sinais na divisão:
+ : + = + 15 : 3 = 5
- : - = + -36 : (-4) = 9

: d- n = # d- n =-
2 5 2 2 4
+ : - = -
3 2 3 5 15
5 6 24
- : + = - -4 : =-4 # =-
6 5 5

Potências de expoente inteiro


• Uma potência de base positiva é sempre um número positivo: 23 = 2 # 2 # 2 = 8.
• Uma potência de base negativa,
•  com expoente par, é um número positivo: _-3i2 = +32 = 9;
•  com expoente ímpar, é um número negativo: _-10i3 = -103 = -1000.
 uma potência de base fracionária, aplica-se o expoente ao denominador e ao ­numerador:
• N

d
n = 4 =
4
2 24 16
3 3 81
• Uma potência de expoente nulo com base não nula é igual a 1: _-4i = 1.
0

• Uma potência de expoente negativo é igual à potência com base inversa e expoente
simétrico:

;    d 5 n =d n = 3 =
-3 3

=d n = 2 =
2
-2 1 1 1 4 5 53 125
6
6 6 36 4 4 64

Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   9

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• Propriedades das operações com potências de base racional:
am × an = am + n, onde a [ Q,
I m, n [ Z (com a ! 0)
am × bm = (a × b)m, onde a, b [ Q,
I m [ Z (com a, b ! 0)
am : an = am - n, a ! 0, a [ Q,
I m, n [ Z
am : bm = (a : b)m a, b [ Q
I e m [ Z (com a, b ! 0)
(an)m = an × m, a [ Q
I e m, n [ Z (com a ! 0)

Notação científica
• Um número positivo está escrito em notação científica quando está escrito na forma:
a # 10n, com a maior ou igual a 1 e menor do que 10 e n [ Z.
• Qualquer número positivo pode ser escrito em notação científica.
•  6 000 000 000 = 6 # 109
•  0, 000 175 = 1,75 # 10-4
• Qualquer número escrito em notação científica pode ser escrito em notação decimal.
•  8,3 # 105 = 830 000
•  6,3492 # 10-8 = 0,000 000 063 492
• A ordem de grandeza de um número escrito em notação científica é a sua potência de
base 10. A ordem de grandeza de 6 # 109 é 109.
• Entre dois números escritos em notação científica, é maior aquele que tem maior ordem
de grandeza. Se a ordem de grandeza for a mesma, é maior o que tem o maior fator entre
1 e 10.
Exemplo:
3,2 # 10-3 2 5,1 # 10-6 e 2,5 # 108 2 2,49 # 108.
• Para multiplicar ou dividir números escritos em notação científica, usam-se as propriedades
das operações.
Exemplos:
•  _1,1#10 4i_3,5#10 2i = _1,1# 3,5i#_10 4 #10 2i = 3,85#10 6
_4,8 #10 3i 4 ,8 10 3
•  = # -2 = 0,6 #10 3 - _-2i = 0,6 #10 5 = 6 #10 4
8 #10-2 8 10
• Para adicionar ou subtrair números escritos em notação científica, representamo-los por
números equivalentes aos dados com a mesma potência de base 10.
Exemplos:
•  4,1#10-3 - 1,3#10-3 = _4,1- 1,3i#10-3 = 2,8 #10-3
•  1,4 #10-3 + 2,6 #10-2 = 0,14 #10-2 + 2,6 #10-2 =
= _0,14 + 2,6i#10-2 = 2,74 #10-2

10

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2
Unidade

DÍZIMAS INFINITAS NÃO PERIÓDICAS


E NÚMEROS REAIS

Conjunto dos números reais


• Denomina-se dízima infinita não periódica uma expressão do tipo
a0,a1a2a3 …
formada pela representação decimal a0 de um número inteiro seguido de uma vírgula e de
uma sucessão de algarismos que não corresponde a uma dízima infinita periódica.
Exemplos:
0,505005000500005…;    -3,21321332133321333321…
• Os pontos da reta numérica que não correspondem a um número racional chamam-se
pontos irracionais.
• A cada ponto irracional da reta numérica está associada uma dízima infinita não periódica.
Uma dízima infinita não periódica representa um número irracional.
• Número irracional é todo o número que pode ser representado por uma dízima infinita
não periódica.
• A raiz quadrada de um número real a, não negativo, é o número real b não negativo
cujo quadrado é a. Escreve-se a = b.
• Se um número natural n não é um quadrado perfeito, então, o número n é um número
irracional.
Exemplos: 5 ; 30 ; 500
3
• A raiz cúbica de um número real a é um número real b, tal que b3 = a. Escreve-se a = b.
• As raízes cúbicas de números naturais que não são cubos perfeitos são números irracionais.
3 31 3 3
Exemplos: 2, 4,
, 9 são números irracionais.
2
• Um número real é um número que ou é racional ou é irracional, ou seja, pode ser repre-
sentado por uma dízima finita, uma dízima infinita periódica ou uma dízima infinita não
periódica.
O conjunto dos números reais representa-se por IR.
I , Yirracionais^; IN f Z f Q
IR = Q I f IR
IR Irracionais

• São habituais as seguintes representações:


Q
I
•  IR+ representa o conjunto dos números reais positivos. Z
•  IR- representa o conjunto dos números reais negativos. IN
•  IR representa o conjunto dos números reais não negativos.
+
0

•  IR-0 representa o conjunto dos números reais não positivos.

u5p51h1

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   11

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Propriedades
• Propriedades da adição em IR:

Para quaisquer números a, b e c [ IR


Propriedade comutativa a+b=b+a
Propriedade associativa a + (b + c) = (a + b) + c
Elemento neutro a+0=0+a=a
Elemento simétrico a + (-a) = (-a) + a = 0

• Propriedades da multiplicação em IR:

Para quaisquer números a, b e c [ IR


Propriedade comutativa a#b=b#a
Propriedade associativa a # (b # c) = (a # b) # c
Elemento neutro a#1=1#a=a
Elemento absorvente a#0=0#a=0
1 1
Elemento inverso a# = # a = 1, com a ! 0
a a

Propriedade distributiva da
a # (b + c) = a # b + a # c
multiplicação em relação à adição

Raiz quadrada e raiz cúbica de um produto Raiz quadrada e raiz cúbica de um quociente

q q
• r = (q, r [ IR, r ! 0)
• q # r = q # r (q, r [ IR+0) r
3

3 3 3
q # r = q # r (q, r [ IR)
3 q q
• r = 3
(q, r [ IR, r ! 0)
r

Exemplos:
Adição: 2 5 + 6 5 = _2 + 6i 5 = 8 5 ;    4 2 + 3 2 = _4 + 3i 2 = 7 2
3 3 3 3

Subtração: 4 3 - 5 3 = _4 - 5i 3 =- 3 ;    5 6 - 3 6 = _5 - 3i 6 = 2 6
3 3 3 3

Multiplicação: 5 2 # 2 3 = 5# 2# 2 # 3 =10 2# 3 =10 6 ;


3 3 3 3
2 3 # 4 2 = 8 3# 2 = 8 6
3 3
21 12 21 12 12 8 15 8 15 3
Divisão: = # = 7 6 ;   
=7 = # 3 =4 5
3 2 3 2 2
3
2 3 2 3
` j ` j
Potenciação: _2 8 i = 2 #_ 8 i = 4 # 8 = 32;    2 5 = 2 # 5 = 8 #5 = 40
2 2 3 3 3 3
2 3

Relação de ordem em IR
• Um número real a é maior do que um número real b (a > b) se na reta real o ponto de
abcissa a pertence à semirreta de sentido positivo com origem no ponto de abcissa b.
Propriedades da relação de ordem em IR:
• Propriedade transitiva
Se a > b e b > c, então, a > c (com a, b, c [ IR).

12

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• Propriedade tricotómica
Para quaisquer números reais a e b, verifica-se uma, e uma só, das relações:
a = b ou a > b ou b > a
• Também são usados em algumas situações os símbolos G e H, que significam, respeti-
vamente, «menor ou igual» e «maior ou igual».
Exemplo: 5 H 5 e -1 G 3

3
Unidade

Polígonos. Quadriláteros

Polígonos
• Um polígono é convexo se qualquer segmento de reta que une
dois pontos do polígono está nele contido. Polígono
convexo

• Um polígono que não é convexo designa-se por côncavo.


U0P16H4N
• Ângulo interno de um polígono é um ângulo de vértice coinci- Polígono côncavo
dente com um vértice do polígono, de lados contendo os lados
do polígono que se encontram nesse vértice, tal que um setor
circular determinado por esse ângulo está contido no polígono.

U0P16H5N
• A soma das medidas das amplitudes, em graus, dos respe­
tivos ângulos internos de um polígono convexo é igual a
Si = (n - 2) × 180°, em que n representa o número de lados
do polígono.
Exemplo: A soma dos ângulos internos de um triângulo é Si = (3 - 2) × 180° = 180°;
a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é Si = (4 - 2) × 180° = 2 × 180° = 360°;
a soma dos ângulos internos de um pentágono é Si = (5 - 2) × 180° = 3 × 180° = 540°.

• Ângulo externo de um polígono convexo é um ângulo Ângulo


Ângulo
suplementar e adjacente a um ângulo interno do polígono. interno
externo
y
û
Quadriláteros
• A soma das amplitudes dos ângulos internos de um quadrilátero é 360º.
• Um quadrilátero é um paralelogramo, quando, e apenas quando, as diagonais se bissetam.
• Um paralelogramo é um retângulo, quando, e apenas quando, as diagonais são iguais.
U0P16H7N
• Um paralelogramo é um losango, quando, e apenas quando, as diagonais são perpendiculares.
• Como o quadrado é losango e retângulo, as diagonais de um quadrado bissetam-se, são
iguais e perpendiculares.
• Num papagaio, as diagonais são perpendiculares.
• Um trapézio com bases iguais é um paralelogramo.

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   13

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Áreas de quadriláteros

Paralelogramo Trapézio Papagaio

b
h d
h
b
D
B
B+b D #d
Área ~ = b × h Área = #h Área =
U0P16H13N 2 2
U0P16H15N

4
Unidade

CONGRUÊNCIA E SEMELHANÇA

Figuras semelhantes
• Duas figuras são semelhantes quando existe uma correspondência um a um entre os res-
petivos pontos, tal que as distâncias entre pares de pontos correspondentes são direta-
mente proporcionais. Uma tal correspondência denomina-se semelhança.
• A constante de proporcionalidade denomina-se razão de semelhança e representa-se
por r.
• Numa ampliação, a razão de semelhança é maior do que 1.
• Numa redução, a razão de semelhança é menor do que 1.
• Se a razão de semelhança for igual a 1, estamos perante uma isometria.

B
A
#1,25
16 cm 20 cm
#0,8

24 cm
30 cm

lado de B 20
• Razão de semelhança de A para B (ampliação): = = 1,25.
lado correspondente de A 16
lado de A 16
• Razão de semelhança de B para A (redução): = = 0,8.
lado correspondente de B 20

Teorema de Tales e recíproco C

Teorema de Tales D E t

Dadas duas retas concorrentes r e s, se traçarmos retas


paralelas t e u que intersetam as retas concorrentes, u
então, os segmentos nelas determinados têm compri- A B
mentos proporcionais: s
r
AC BC AB
= =
DC EC DE

u7p000h2e
14

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Recíproco do Teorema de Tales
Sejam r e s duas retas que se intersetam no ponto C e sejam t e u duas retas que intersetam
as retas r e s nos pontos D, A, E e B, como mostra a figura anterior.
AC BC
Se = , então, t é paralela a u.
DC EC

Critérios de semelhança de triângulos


Para provar que dois triângulos são semelhantes, aplica-se um dos três critérios:
• Critério AA: dois triângulos são semelhantes se há uma correspondência entre os ângulos
de um e outro de modo que dois ângulos de um são iguais, respetivamente, aos que lhes
correspondem no outro.
• Critério LLL: dois triângulos são semelhantes se há uma correspondência entre os lados
de um e outro de modo que os lados de um são diretamente proporcionais aos lados cor-
respondentes do outro.
• Critério LAL: dois triângulos são semelhantes se há uma correspondência entre os lados
de um e outro de modo que dois lados de um são diretamente proporcionais, respetiva-
mente, aos que lhes correspondem no outro, e o ângulo desses dois lados é igual
ao ângulo dos seus correspondentes.

Critério AA Critério LLL Critério LAL

F F F
A A A

12 15 12
8 10 8
53º 53º
B C G H B 6 C G 9 H B 6 C G 9 H

GH FG FH d 9 12 15
n W e GH = FG d 9 = 12 n
V =G
V =G W=H
W eC W = =
6
=
8
=
10
B
B BC AB AC BC AB 6 8
u0p11h3 u0p11h4

Propriedades de figuras semelhantes


• Considera duas figuras semelhantes A e B. O perímetro da segunda é igual ao perímetro
da primeira multiplicado pela razão de semelhança r que transforma a primeira na segunda:
PB 5 r 3 PA
• Dadas duas figuras semelhantes A e B, a medida da área da segunda é igual à medida da
área da primeira multiplicada pelo quadrado da razão de semelhança que transforma a
primeira na segunda:
AB 5 r 2 3 AA

Segmentos de retas comensuráveis e incomensuráveis


Dois segmentos de reta dizem-se comensuráveis quando existe uma unidade de compri-
mento, tal que a medida de ambos é expressa em números inteiros. Caso contrário, dizem-se
incomensuráveis.

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   15

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5
Unidade

VETORES, TRANSLAÇÕES E ISOMETRIAS

Segmentos orientados e vetores


• Dois segmentos orientados [A,B] e [C,D] têm a mesma direção quando as respetivas
retas suportes AB e CD forem paralelas ou coincidentes; têm a mesma direção e sentido ou
simplesmente o mesmo sentido quando as semirretas AB o e CDo têm o mesmo sentido e têm
o o
sentidos opostos quando as semirretas AB e CD têm a mesma direção, mas não o mesmo
sentido.
• Dados dois pontos, A e B, o comprimento do segmento orientado [A,B] é o comprimento
do segmento de reta [AB], ou seja, é a distância entre A e B e representa-se por AB.
• Dado um ponto A, o segmento de reta [AA] e o segmento orientado [A,A] de extremos
ambos iguais a A coincidem com A. A medida do comprimento de [AA] é a distância de A
a ele próprio e é 0 unidades em qualquer unidade de medida. O segmento orientado [A,A]
tem direção e sentido indefinidos.
• Dois segmentos orientados dizem-se equipolentes quando têm a mesma direção, o mesmo
sentido e o mesmo comprimento. Dois segmentos orientados [A,B] e [C,D], de retas suportes
distintas, são equipolentes quando (e apenas quando) [ABCD] é um paralelogramo.
• Um vetor fica determinado por um segmento orientado de tal modo que segmentos orienta-
dos equipolentes determinam o mesmo vetor e segmentos orientados não equipolentes deter-
minam vetores distintos. Os segmentos orientados que determinam um vetor são designados
por representantes do vetor.
W.
• O vetor determinado pelo segmento orientado [A,B] representa-se por AB
W.
• Um vetor também pode ser representado por uma letra minúscula, por exemplo u
• Os segmentos orientados de extremos iguais determinam o vetor nulo, que se pode repre-
sentar por W
0.
• Dois vetores, não nulos, dizem-se colineares quando têm a mesma direção e dizem-se
simétricos quando têm a mesma direção, o mesmo comprimento e sentidos opostos.

Translação
W; designa-se P’
• Dados um ponto P e um vetor uW, existe um único ponto P’, tal que uW = PP’
W
por P + u.
W, a aplicação que a cada ponto P associa o ponto P + u
• Dado um vetor u W designa-se por
translação de vetor W
u e representa-se por TuW. A imagem do ponto P representa-se por
TuW(P). B
• Em relação à figura ao lado, pode dizer-se que F2 é a imagem de
F1 através:
A
• da translação que transforma A em B; F2
W;
• da translação de vetor AB
• da translação TAB
W. F1

u1p4h4

16

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Composição de translações e adição de vetores
• Dados vetores uWeW v , a composta da translação TvW com a translação TuW é a aplicação
que consiste em aplicar a um ponto P a translação TuW e, de seguida, a translação TvW ao
ponto TuW(P) obtido.
• Representa-se por TvW °TuW a composta da translação TvW com a translação TuW. Dado um ponto
P, tem-se que TvW °TuW(P) = (P + u
W) 1 W v.
• A aplicação TvW °TuW é uma translação de vetor wW, tal que se uW = ABW e C é a extremidade
do representante de W v de origem B (v
W = BCW), então, wW = ACW. Designa-se w W por uW + W
v,
W = uW + W
isto é, w v.
• Regra do triângulo: Para adicionar dois v¢



u¢ u¢ u¢
vetores, uW e W
v , faz-se coincidir a extre- u¢ u¢ u¢
midade de um representante de uW com a u¢ 1 v¢
v¢ u¢ 1 v¢
origem de um representante de W v . O vetor v¢
soma tem origem na origem do represen-
tante de uW e extremidade na extremidade
do representante de Wv.

Reflexão deslizante e propriedades das isometrias


u1p5h2
u1p5h2
• Dada uma reflexão de eixo r, que designamos por Rr, e um vetor u W com a direção da reta r,
a composta da translação TuW com a reflexão Rr é a aplicação que consiste em aplicar a um
ponto P a reflexão Rr e, em seguida, a translação TuW ao ponto Rr (P) assim obtido. Designa-
mos esta aplicação, TuW°Rr, por reflexão deslizante de eixo r e vetor uW.
Exemplo:
B C
A imagem do quadrado [ABCD] pela reflexão deslizante r
u D’’ C’’
de eixo r e vetor u
W é o quadrado [A’’B’’C’’D’’]. A D

A’’ B’’
D’ C’

A’ B’

• As isometrias são transformações geométricas que preservam a distância entre pontos.
• Existem apenas quatro tipos de isometrias no plano: a translação, a rotação, a reflexão
e a reflexão deslizante. u2p4h1r

A imagem por uma isometria de:


• um segmento de reta é um segmento de reta com o mesmo comprimento;
• uma reta é uma reta;
• uma semirreta é uma semirreta; a origem de uma é transformada na origem da outra;
• um ângulo é um ângulo com a mesma amplitude; o vértice e lados de um são transfor-
mados, respetivamente, no vértice e lados do outro;
• uma figura é uma figura geometricamente igual.
• As isometrias preservam a amplitude dos ângulos.
• As translações são as únicas isometrias que mantêm a direção e o sentido de qualquer seg-
mento orientado ou semirreta.
• As simetrias de uma figura são as isometrias que transformam a figura nela própria.

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   17

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6
Unidade

TEOREMA DE PITÁGORAS

Decomposição de um triângulo
• A altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo divide-o em dois triângulos
semelhantes entre si e semelhantes ao triângulo inicial.
A B
H Hipotenusa

Altura relativa A
à hipotenusa

B C H C H B

Assim, podem estabelecer-se as seguintes relações:


HB AB AH BC u9p136h3
CH BH AB BH AH
= = ; = = e = =
BC AC AB AC BC AB BC HC BH

Teorema de Pitágoras
• Em qualquer triângulo retângulo é válida a relação:
_Hipotenusai2 = _Cateto menori2 + _Cateto maiori2
c 2 = a2 + b2
C

a b

A c B

Determinar o comprimento da hipotenusa Determinar o comprimento de um cateto

û cm 48 cm û cm
27 cm
2 2 2 u1p46h2c 2 2 2
H = CM + Cm Cm = H - CM
36 cm 60 cm

û2 = 362 + 272 + û2 = 602 - 482 +


u0p13h3 + û2 =u0p13h4
3600 - 2304 +
+ û2 = 1296 + 729 +
2
+ û2 = 2025 + + û = 1296 +

+ û = ! 2025 + + û = ! 1296 +

+ û = 2025 ~ û = - 2025 + + û = 1296 ~ û = - 1296 +

+ û = 45 ~ û =-45 + û = 36 ~ û =-36

Como û representa um comprimento, û é positivo. Como û representa um comprimento, û é positivo.


Assim, a hipotenusa mede 45 cm. Assim, o cateto menor mede 36 cm.

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• Recíproco do Teorema de Pitágoras: Num triângulo, se o quadrado do lado maior é
igual à soma dos quadrados dos outros dois lados, então, o triângulo é retângulo.
Exemplos:
• O triângulo cujos lados medem 9 cm, 12 cm e 15 cm é um triângulo retângulo no
vértice oposto ao lado que mede 15 cm, porque 92 + 122 = 152 (81 + 144 = 225).
• O triângulo cujos lados medem 3 cm, 6 cm e 9 cm não é retângulo, porque
32 + 62 = 9 + 36 = 45 e 92 = 81 (45 ! 81).

7
Unidade

FUNÇÕES

Conceito de função
Dá-se o nome de função ou aplicação a toda a correspondência, f, entre um conjunto A
e um conjunto B que a cada elemento û do conjunto A faz corresponder um, e um só,
elemento y do conjunto B.
Simbolicamente, representa-se por f: A " B.
O conjunto A denomina-se domínio da função e representa-se por Df. Os elementos
do domínio chamam-se objetos. O conjunto B designa-se por conjunto de chegada.
Os elementos do conjunto B que são imagens por f dos elementos de A formam o contra­
domínio da função, que é representado por D'f , CDf ou f(A). Os elementos do contradomí-
nio designam-se por imagens.
Uma função f: A " B é uma função de variável numérica se A é um conjunto de números
e diz-se uma função numérica se B é um conjunto de números.
No exemplo ao lado: Domínio de f Contradomínio de f

• Df = #1, 2, 3, 4-; os objetos são 1, 2, 3 e 4. 1 4


'ff = #4, 8, 12, 16-; as imagens são 4, 8, 12 e 16.
• DD' 2 8

• Conjunto de chegada = #4, 8, 12, 16, 18-.


12
3 16
4 18
• f(3) 5 12 (lê-se «f de 3 é igual a 12» e significa que
a imagem do objeto 3 é 12). Um objeto Uma imagem

Operações com funções


Dadas as funções f: A " IR e g: A " IR, definem-se f 1 g, f 2 g, f 3 g, lf e f n (l [ IR, n [ IN)
como sendo as funções de domínio A e conjunto de chegada IR, tais que para qualquer û [ A:
u0p11h3AO
• (f 1 g)(û) 5 f(û) 1 g(û)
• (f 2 g)(û) 5 f(û) 2 g(û)
• (f 3 g)(û) 5 f(û) 3 g(û)
• lf(û) 5 l 3 f(û)
• (f)n (û) 5 [f(û)]n

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   19

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Representação gráfica
• Fixado um referencial cartesiano, o gráfico cartesiano de uma função f numérica de
variá­vel numérica é constituído pelos pontos do plano cuja ordenada é a imagem por f
da abcissa.
• A variável independente, û, representa cada objeto do domínio.
• A variável dependente, y, representa a imagem do objeto û.

Função constante
• Uma função f: IR " IR diz-se uma função constante se existe um número real, a, tal que
f(û) = a, para todo o û [ IR.

Função linear
• Uma função f: IR " IR diz-se uma função linear se existe um número real, a, tal que
f(û) = aû, para todo o û [ IR. Diz-se que a é o coeficiente da função linear f.
f(û) = aû é a forma canónica da função linear.
• O produto de uma função linear por uma constante é uma função linear.
• A soma e a diferença de duas funções lineares são funções lineares.

Função afim
• Uma função f: IR " IR diz-se uma função afim se existem números reais, a e b, tais que
f(û) = aû + b, para todo o û [ IR. Diz-se que a é o coeficiente de û e que b é o termo
independente.
f(û) = aû + b é a forma canónica da função afim.
• Qualquer função afim é a soma de uma função linear com uma constante.
• O produto de uma constante por uma função afim é uma função afim.
• A soma e a diferença de duas funções afins são funções afins.

Função de proporcionalidade direta


• Uma função numérica, definida para valores positivos, é de proporcionalidade direta
quando é constante o quociente entre f(û) e û, para qualquer û pertencente ao domínio
de f.
• A expressão algébrica de uma função de proporcionalidade direta é y = kû em que k
é a constante de proporcionalidade direta (k é positivo).
• Numa situação de proporcionalidade direta, os pontos do gráfico estão numa reta que
passa pela origem do referencial.

20

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Equação
de uma reta não vertical e gráfico
de uma função afim
• As retas não verticais são gráficos de funções afins.
• As retas não verticais que passam pela origem de um referencial cartesiano são
gráficos de funções lineares.
• O gráfico de uma função linear f(û) = aû é a reta que passa pela origem do referencial
e pelo ponto de coordenadas (1, a).
• O coeficiente de uma função linear é igual à constante de proporcionalidade entre as
ordenadas e as abcissas dos pontos da reta e designa-se por declive da reta, se o referen-
cial for ortogonal e monométrico.
• O gráfico de uma função constante é uma reta horizontal.
• O gráfico de uma função afim não linear e não constante é uma reta que não passa
pela origem do referencial e não é horizontal (nem vertical).
• Dada uma função f definida em IR, o gráfico da função g definida pela expressão
W,
g(û) = f(û) + b, com b [ IR, obtém-se do gráfico da função f por translação de vetor OB
onde O é o ponto de coordenadas (0, 0) e B é o ponto de coordenadas (0, b).
Exemplos: y
• O gráfico da função g obtém-se fazendo a translação 6
W, em que O
do gráfico da função f segundo o vetor OB
é a origem do referencial e B é o ponto de coordena- 4

das (0, 3).


2
• O gráfico da função h obtém-se fazendo a translação
W, em que O
do gráfico da função f segundo o vetor OC
é a origem do referencial e C é o ponto de coordena- 24 22 0 2 4 û
das (0, -2). f g
22
h

24

Declive e ordenada na origem de uma reta não vertical


• O parâmetro a na expressão y = aû + b chama-se declive da reta e o parâmetro b
chama-se ordenada na origem.
• O gráfico da função y = aû + b é uma reta que interseta o eixo das ordenadas no ponto
de coordenadas (0, b).
• Duas retas não verticais são paralelas quando (e apenas quando) têm o mesmo declive.
U0P23H1r
Exemplos:
• As retas r e s de equações, respetivamente, y = -2û + 1 e y = -2û - 1, são parale-
las porque têm o mesmo declive, -2. A reta r tem ordenada na origem 1 e a reta s tem
ordenada na origem -1.
• As retas r e s de equações, respetivamente, y = 5û + 2 e y = 3û + 2, não são parale-
las porque não têm o mesmo declive: a reta r tem declive 5 e a reta s tem declive 3.

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   21

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Declive
de uma reta determinada por dois pontos
com abcissas distintas
Uma reta r determinada pelos pontos A e B de coordenadas, respetivamente, (ûA, yA) e (ûB, yB)
yB - yA
não é vertical quando e apenas quando ûB ! ûA e, nesse caso, o declive de r é û - û .
B A
Exemplo:
A reta r que passa pelos pontos A e B de coordenadas, respetivamente, (1, -1) e (2, 3),
é uma reta não vertical uma vez que os pontos têm abcissas distintas.
3 - _-1i 4
O declive desta reta é = = 4.
2 -1 1
Equação de uma reta vertical
• Uma reta vertical é por definição uma reta paralela ao eixo das ordenadas. É constituída
pelos pontos com uma mesma abcissa.
• Uma reta vertical constituída pelos pontos do plano de abcissa igual a c (com c um número
real) tem equação û = c.
Exemplos:
• A reta vertical que passa pelo ponto de coordenadas (5, -3) é representada pela equa-
ção û = 5.
• A reta vertical que passa pelo ponto de coordenadas (0, 2) é representada pela equação
û = 0 e coincide com o eixo das ordenadas.

8
Unidade

Sequências e Sucessões

Sequências
• Dado um número natural p, uma sequência de p elementos é uma função de domínio
#1, 2, 3,…, p-.
• Cada imagem pela função é denominada termo da sequência (1.º termo, 2.º termo, …,
último termo).
Exemplo: 5, 10, 15, 20, 25, 30, …, 295, 300 é uma sequência.
• A lei de formação de uma sequência é uma regra que permite passar de um termo para
o termo seguinte.
No exemplo anterior, a lei de formação é «adicionar 5 ao termo anterior».
• O termo geral de uma sequência é uma expressão com uma variável n que permite obter
a sequência substituindo a variável n por 1, 2, 3, …, p, em que p é a ordem do último
termo da sequência.
Por exemplo, a sequência 5, 10, 15, 20, 25, 30, …, 295, 300 (múltiplos positivos de cinco)
tem por termo geral 5n (ou seja, 5 × n ), com n [ #1, 2, 3, … , 60-.
Conhecendo o termo geral, pode obter-se o valor de qualquer termo da sequência substi-
tuindo a letra n pela ordem do termo que se quer.
Por exemplo, o 8.º termo da sequência de termo geral 5n é igual a 5 × 8 = 40.

22

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Sucessão
• Uma sucessão é uma função de domínio IN; cada imagem é designada por termo da
sucessão.
Exemplo: A sequência infinita 5, 10, 15, 20, 25, 30, … é uma sucessão.
• O termo geral de uma sucessão é uma expressão com uma variável que permite obter,
para qualquer k [ IN, o termo de ordem k, substituindo a variável por k.
O termo geral de uma sucessão representa-se por un.
Por exemplo, a sucessão 5, 10, 15, 20, 25, 30, … é a função u que a cada número natural
n (n [ IN) faz corresponder 5n. O seu termo geral é un = 5n.
• Tanto a sequência como a sucessão anteriores têm o mesmo termo geral, diferem apenas
no domínio.
Exemplos:
Termos da sucessão Termo geral
5, 10, 15, 20, 25, … 5n
4, 7, 10, 13, 16, 19, … 3n + 1
1, 4, 9, 16, 25, … n2
2, 6, 12, 20, 30, … n^n + 1h

9
Unidade

MONÓMIOS, POLINÓMIOS E EQUAÇÕES

Noção de equação
• Uma equação com uma incógnita û é uma expressão da forma f(û) = g(û), em que f e g
são funções.
Diz-se que f(û) é o primeiro membro da equação e que g(û) é o segundo membro.
• Uma equação linear é uma expressão da forma f(û) = g(û), em que f e g são funções
afins.

Resolução de equações
• Resolver uma equação é encontrar o valor ou os valores que tornam a igualdade verda-
deira. A cada um desses valores chama-se solução (ou raiz) da equação. O conjunto das
soluções designa-se por conjunto-solução e representa-se por C.S. ou S.
• Duas equações são equivalentes se têm as mesmas soluções. Escreve-se o símbolo ⇔
entre duas equações equivalentes.
Passos a seguir na resolução de uma equação:
1. Desembaraçar de parênteses: Quando uma equação tem parênteses, deve começar-se
por tirá-los, tendo em atenção o sinal que está antes dos parênteses.
• 5 + _2û - 3i = 1 + 5 + 2û - 3 = 1
• 5 – _2û - 3i = 1 + 5 - 2û + 3 = 1
• 5_2û - 3i = 1 + 5 × 2û + 5 # _-3i = 1 + 10û - 15 = 1

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   23

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2. Desembaraçar de denominadores: Reduzem-se todos os termos da equação ao mesmo
denominador e, de seguida, desembaraça-se de denominadores.
û 5 3û 10 6
• + = 1+ + = + 3û + 10 = 6
2 3 6 6 6
3. Regra da adição: Pode mudar-se um termo de um membro para o outro, trocando-lhe
o sinal.
• û + 7 = 5 + û = 5 - 7 + û = -2 C.S. = #-2-
• û - 8 = 2 + û = 2 + 8 + û = 10 C.S. = #10-
4. Regra da multiplicação: Pode multiplicar-se ou dividir-se ambos os membros de uma
equação pelo mesmo número diferente de zero.
• -3û = 12 + û = 12 + û = -4 C.S. = #-4-
-3

û = 6 + û = 6 # 5 + û = 30 C.S. = #30-
5

Classificação de equações
• Uma equação que tem apenas uma solução diz-se possível e determinada.
• Uma equação que tem mais do que uma solução diz-se possível e indeterminada.
• Uma equação que não tem solução é uma equação impossível.
Exemplos:
• Equação possível e determinada
3 - _û + 2i = 6 + 3 - û - 2 = 6 + -û = 6 - 3 + 2 + -û = 5 + û =- 5 C.S = #-5-
• Equação possível e indeterminada
4û - 8 = 4 _-2 + ûi + 4û -8 =-8 + 4û + 4û - 4û =-8 + 8 + 0û = 0
Todos os números são soluções porque qualquer número multiplicado por zero dá zero.
• Equação impossível
3û - 5 = 3û + 8 + 3û - 3û = 8 + 5 + 0û =13  C.S. = [

Monómios e polinómios
• Um monómio é uma expressão que liga por símbolos de produto fatores numéricos e
potências de expoente natural e base representada por letras, ditas variáveis ou indeter-
minadas.
• O grau de um monómio não nulo é a soma dos expoentes da respetiva parte literal,
quando existe. O grau de um monómio constante não nulo é zero.
Exemplos de soma e multiplicação de monómios:
3û 2y - 5û 2y =-2û 2y ; 2ûy 2 # 3û 2 = 6û 3y 2
• Um polinómio é um monómio ou uma expressão ligando monómios (designados por ter­
mos do polinómio) através de sinais de adição ou sinais de subtração.
• O polinómio soma é o que se obtém ligando os polinómios parcelas através do sinal de
adição. Se, em seguida, adicionarmos os termos semelhantes obtemos uma forma redu­
zida da soma.

24

354807 006-031 U0.indd 24 12/05/15 14:56


• Dados dois polinómios, o polinómio diferença é o polinómio que se obtém somando
o primeiro com o simétrico do segundo.
• O produto de dois polinómios é o polinómio que se obtém efetuando todos os produtos
possíveis de um termo de um por um termo do outro e adicionando os resultados obtidos.
Exemplo:

_û + 8i_2û - 5i = û # 2û + û # _-5i + 8 # 2û + 8 # _-5i = 2û 2 - 5û + 16û - 40 =

= 2û 2 + 11û - 40

Casos notáveis da multiplicação de binómios


• Quadrado de um binómio: 
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
O quadrado de um binómio obtém-se adicionando o quadrado do 1.º monómio ao dobro
do produto do 1.º monómio pelo 2.º monómio e ao quadrado do 2.º monómio.
• Produto da soma de dois monómios pela sua diferença:
(a + b)(a - b) = a2 - b2
Exemplos:
• _û + 5i = û 2 + 2# û #5 + 5 2 = û 2 +10û + 25
2

• _5û - 3i = _5ûi + 2#5û #_- 3i + _-3i = 25û 2 - 30û + 9


2 2 2

• _-û - 1i = _-ûi + 2#_-ûi#_-1i + _-1i = û 2 + 2û +1


2 2 2

• _-û + 4i = _-ûi + 2#_-ûi# 4 + 4 2 = û 2 - 8û +16


2 2

• _û + 4i_û - 4i = û 2 - 4 2 = û 2 - 16

Equações do 2.º grau


• Uma equação do 2.º grau com uma incógnita Æ é uma equação equivalente a uma
equação do tipo aû2 + bû + c = 0, em que a, b e c [ IR, a ! 0.
• Uma equação do 2.º grau aû2 + bû + c = 0, com a ! 0, diz-se incompleta quando
b = 0 ou c = 0.
• Uma equação do tipo û2 = k, com k [ IR, tem:
• duas soluções simétricas, se k > 0;
• uma única solução, se k = 0;
• nenhuma solução, se k < 0.
Para resolver equações do 2.º grau, pode utilizar-se:
• a noção de raiz quadrada;
Exemplos: û2 = 9 + û = ! 9 + û = !3   C.S. = {-3; 3};
û2 = -1   C.S. = { }
• a lei do anulamento do produto;
Exemplos: (û - 2)(û - 6) = 0 + û - 2 = 0 0 û - 6 = 0 + û = 2 0 û = 6
C.S. = {2; 6}

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   25

354807 006-031 U0.indd 25 12/05/15 14:56


û2 + 5û = 0 + û (û + 5) = 0 + û = 0 0 û + 5 = 0 + û = 0 0 û = -5  
C.S. = {-5; 0}
û2 - 4û + 4 = 0 + (û - 2)2 = 0 + û - 2 = 0 + û = 2  
C.S. = {2}

Equações literais
• Uma equação literal é uma equação que se obtém igualando dois polinómios de forma
que pelo menos um dos coeficientes envolva uma ou mais letras.
Exemplos:
As equações seguintes nas variáveis û e y são equações literais.
2y + 3aû = ay - 2;    a2û + 5û = -1;   4û2 + 9a2 = 12aû
• Para se resolver uma equação literal em ordem a uma dada incógnita considera-se
apenas essa incógnita como variável dos polinómios envolvidos e as restantes letras como
constantes.
Exemplos:
• A equação 2y + 3aû = ay - 2, resolvida em ordem a Æ:
 3aû = ay - 2 - 2y ⇔ 3aû = ay - 2y - 2 ⇔
ay - 2y - 2
⇔ û = , com a ! 0
3a
•  A equação 2y + 3aû = ay - 2, resolvida em ordem a y:
 2y - ay = -3aû - 2 ⇔ y(2 - a) = -3aû - 2 ⇔
-3aû - 2 3aû + 2
⇔ y = ⇔y= , com a ! 2
2- a a-2

Sistemas de duas equações do 1.º grau com duas incógnitas


• Designa-se por sistema de duas equações do 1.º grau com duas incógnitas, û e y, um
sistema de duas equações numéricas redutíveis à forma aû + by = c, tal que os coeficien-
tes a e b não são ambos nulos.
• O par ordenado de números (û0, y0) é solução de um sistema com duas incógnitas
quando, ao substituir em cada uma das equações a primeira incógnita por û0 e a segunda
por y0, se obtêm duas igualdades verdadeiras.
• Dois sistemas de equações dizem-se sistemas equivalentes se tiverem o mesmo con-
junto de soluções.

Interpretação
geométrica de sistemas de duas equações
do 1.º grau com duas incógnitas
• Para interpretar geometricamente sistemas de duas equações do 1.o grau representamos
graficamente cada uma das equações do sistema.

26

354807 006-031 U0.indd 26 12/05/15 14:56


Um sistema de equações pode ser:

Impossível Possível e determinado Possível


(não tem soluções) (tem uma única solução) e indeterminado
Graficamente as retas Graficamente, as retas (tem uma infinidade
definidas pelas equações definidas pelas equações de soluções)
são paralelas, ou seja, são concorrentes, ou seja, Graficamente, as retas
não se intersetam. intersetam-se num único definidas pelas equações
ponto. são coincidentes.
y y y

2 2 2

0 û 0 û 0 û
22 2 22 2 22 2
22 22 22

Resolução de sistemas de equações


u7p57h1c u7p57h2c u7p57h3c
Método de substituição:
1. Resolver uma das equações em ordem a uma das incógnitas (û ou y).
2. Substituir, na outra equação, essa incógnita pela expressão obtida.
3. Resolver a equação obtida, que passou a ter só uma incógnita.
4. Substituir, na equação inicial, a incógnita (y ou û) pelo valor encontrado.
5. Resolver a equação obtida.
6. Escrever a solução do sistema.
Exemplo:

) ) * + (4û - 21+ 6û = 9 +
2û + y = 7 y = 7 - 2û y = 7 - 2û y = 7 - 2û
4û - 3 _7 - 2ûi = 9
4û - 3y = 9
+ 4û - 3 y = 9
+

y = 7 - 2û
(
y = 7 - 2û
+ 10û = 30 + * 30 + (û = 3
y = 7 - 2û
+ (û = 3
y = 7 - 2# 3
+ (û = 3 A solução é _3; 1i.
y =1
û=
10

10
Unidade

ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO
DE DADOS

Recolha e classificação de dados


• Num censo, estuda-se toda a população. Numa sondagem, estuda-se uma amostra.

Tipos de variáveis estatísticas:


• Quantitativas ou numéricas: quando estão associadas a uma característica suscetível de
ser medida ou contada (por exemplo: idade, número de irmãos, peso, altura).
• Qualitativas: no caso contrário (por exemplo: cor dos olhos, animal de estimação, código
postal).

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   27

354807 006-031 U0.indd 27 12/05/15 14:56


Organização e representação
• Para organizar os dados, constroem-se tabelas de frequências absolutas (número de
dados que pertencem a uma categoria ou classe) e de frequências relativas (quociente
entre a frequência absoluta e o número total de dados).
• Podem representar-se os dados através de gráficos de barras ou gráficos circulares, picto-
gramas, diagramas de caule e folhas, etc.

Medidas de localização
• Moda de um conjunto de dados é a categoria ou classe com maior frequência absoluta.
• Média de um conjunto de dados quantitativos é o quociente entre a soma de todos os
dados e o número total de dados.
• Mediana de um conjunto de dados numéricos (Me) é um valor que divide ao meio os
dados da amostra, estando estes ordenados. Se o número de dados é ímpar, é o valor cen-
tral; se o número de dados é par, é a média dos dois valores centrais.
• Extremos de um conjunto de dados quantitativos são o menor (mínimo) e o maior
(máximo) dos seus valores.
• Dado um conjunto de n dados numéricos, o primeiro quartil (Q1):
• se n for um número ímpar, é a mediana do subconjunto de dados de ordem inferior a
n +1
na sequência ordenada do conjunto inicial de dados;
2
• s e n for um número par, é a mediana do subconjunto de dados de ordem inferior ou
n
igual a na sequência ordenada do conjunto inicial de dados.
2
• Dado um conjunto de dados numéricos, o segundo quartil (Q2) é igual à mediana desse
conjunto de dados.
• Dado um conjunto de n dados numéricos, o terceiro quartil (Q3):
•  se n for um número ímpar, é a mediana do subconjunto de dados de ordem superior a
n +1
na sequência ordenada do conjunto inicial de dados;
2
• s e n for um número par, é a mediana do subconjunto de dados de ordem superior ou
n
igual a +1 na sequência ordenada do conjunto inicial de dados.
2
• Após determinar os três quartis, pode construir-se um diagrama de extremos e quartis.
Para tal, é necessário:
1. Assinalar os três quartis num eixo numerado.
2. Traçar um retângulo entre o 1.º e o 3.º quartis.
3. Nesse retângulo, assinalar a mediana (2.º quartil) com uma barra vertical.
4. De cada um dos lados do retângulo, traçar um segmento de reta até aos extremos,
conforme se pode ver na figura que se segue:

~
Mínimo Q1 û Q2 Máximo

28
u8p49h1r
354807 006-031 U0.indd 28 12/05/15 14:56
• Considerado um conjunto de dados numéricos, a percentagem de dados maiores ou
iguais ao 1.º quartil é, pelo menos, 75 %.
• Considerado um conjunto de dados numéricos, a percentagem de dados menores ou
iguais ao 3.º quartil é, pelo menos, 75 %.

Medidas de dispersão
• A amplitude de uma amostra é a diferença entre os extremos.
Amplitude = máximo - mínimo
• A amplitude interquartis é a diferença entre o 3.º e o 1.º quartis.
Amplitude interquartis = Q3 - Q1
Exemplo: 

N.º de livros Frequência Frequência


lidos por mês absoluta relativa
1 1 12,5 %
2 3 37,5 %
3 4 50 %
Total 8 100 %

N.º de livros lidos por mês

4
Freq. absoluta

0
1 2 3
N.º de livros

Analisam-se e interpretam-se os dados.


u0p17h1
• A moda é o dado mais frequente: 3 livros.
• A média obtém-se adicionando todos os dados e dividindo a soma pelo número total de
dados: 2,375 livros.
• A mediana é o valor que divide ao meio os dados da amostra, depois de ordenados.
Como o número de dados é par, calcula-se a média dos dois valores do meio: 2,5 livros.
• O
 s três quartis são: Q1 = 2; Q2 = 2,5; Q3 = 3.
Q2 é a mediana.
• A amplitude interquartis é a diferença Q3 - Q1: 3 - 2 = 1.
• Os extremos são o menor dado e o maior dado: 1 e 3.
• A amplitude é a diferença entre o maior dado e o menor dado: 3 - 1 = 2.

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   29

354807 006-031 U0.indd 29 12/05/15 14:56


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. FICHA DE DIAGNÓSTICO

• Identifica claramente, na tua folha de respostas, os números dos itens a que


respondes. Apresenta uma única resposta para cada item.
• A ficha inclui três itens de escolha múltipla. Em cada um deles, são indicadas quatro
alternativas de resposta, das quais só uma está correta. Não apresentes cálculos nem
justificações.

Pág. 27 1 Num
 clube desportivo, realizou-se um inquérito com a seguinte questão:
Como avalia as medidas de poupança de água nos balneários e a redução
de custos com eletricidade no exterior do pavilhão?
  Muito insuficiente.   Excelente.
  Bom.   Muito bom.

1.1 A
 presenta dois argumentos que provem que a questão está mal ­formulada.
2
1.2 O
 clube tem 180 atletas dos quais são homens.
3
Uma amostra com 15 % da população quantas mulheres deve ter, de modo
a ser representativa em termos de género?
1.3 A média das quantidades de água consumidas por cinco atletas durante
o duche é de 130 L. Um sexto atleta gasta 115 L. Qual é o consumo
médio dos seis?
Pág. 11 2 Qual das frações seguintes corresponde a uma dízima infinita periódica supe-

rior a -6? Escolhe a opção correta.
15 15
A. - C. -
3 6
19 17
B. - D. -
3 6
Pág. 10 3 Considera
 o seguinte excerto de um artigo:
1
«O setor urbano consome da água potável
16
em Portugal. Se cada um de nós adotar as medidas
corretas em sua casa, poderemos poupar 150 000
litros de água anualmente.»
1
3.1 Escreve o número sob a forma de uma potência de base 2.
16
3.2 Escreve o número 150 000 em notação científica.
Pág. 20 4 A
 banheira da Sofia contém água demasiado quente para tomar banho, por
isso, ela abre a torneira da água fria. O volume de água na banheira (V, em litros),
a partir desse momento, é dado pela expressão V = 8t + 60, em que t repre-
senta o tempo em minutos.
4.1 Explica o significado dos valores 8 e 60 no contexto do problema.
4.2 Quando a Sofia fechou a torneira, estavam 104 L de água na banheira.
Durante quanto tempo esteve a torneira aberta (a da água fria)?

30

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Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

5 Considera
 o seguinte sistema de equações: Pág. 26

* 2 =3
û+y

2û + 3y = 13
Qual é o par ordenado _û, yi que é solução do sistema? Apresenta os cálculos.

6 Considera
 a sucessão numérica 3, 8, 15, 24, 35, … Qual é o menor termo Pág. 22
dessa sucessão que é, ao mesmo tempo, múltiplo de 2, 3 e 5?

 ual das expressões seguintes é equivalente a _û - 1i2 - 1?


7 Q Pág. 25
Escolhe a opção correta.
A.  û2 - 2û     B.  û2 - 2     C.  û2     D.  û2 + 2û

8 N
 a figura seguinte, o polígono 3 pode ser obtido como imagem do polígono Pág. 16
2 por meio da translação associada a um dos vetores seguintes. A qual deles?
Escolhe a opção correta.
A B
A. CA + AB 1 2

B. BD + BA
C. BC + CB C D
3 4
D. BA + CA

9 Indica a expressão algébrica: Págs. 20 e 21


9.1 da função linear cujo gráfico passa pelo ponto A(-2; 5).
u0p19h1
9.2 da função afim cujo gráfico passa pelos pontos B(0; 3) e C(2; 7).
9.3 da reta paralela à reta que representa a função afim de 9.2 e que passa
por D(0; -8).
9.4 da reta vertical que passa pelo ponto A(-2; 5).

10 N
 a figura seguinte, está representado um retângulo [ABCD], tal que AB = 2 8 cm
e BC = 5 cm. M e N são os pontos médios de [AB] e [AD], respetivamente.
M
A B

D C

10.1 Os triângulos [NAM] e [BCD] são semelhantes. Qual é a razão de seme- Pág. 14
lhança da redução? u0p19h3
10.2 Qual é a medida do comprimento do segmento de reta [BD]? Pág. 18
­Apresenta o valor exato.

GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Cotação1 (pontos) 18 5 10 12 8 5 5 5 20 12
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.

  Unidade 0  revisÃO dos 7.o E 8.o anos   31

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1
Unidade

NÚMEROS REAIS

Atividades iniciais 33
Operar com valores aproximados
1.1 Relação de ordem em IR 34 1.4 de números reais 47
Propriedades da relação de ordem
Valores aproximados
Verificar a aprendizagem 37
 perar com valores aproximados
O
de números reais
1.2 Intervalos de números reais 39
Intervalos limitados Verificar a aprendizagem 50
Intervalos ilimitados Síntese 52
Verificar a aprendizagem 41 Atividades globais 54
Autoavaliação 56
1.3 Interseção e reunião de intervalos 43
Interseção
Reunião
Verificar a aprendizagem 45

32

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Atividades iniciais

Números reais
1 C onsidera o conjunto:
A = )2,5 ; - 8 ; 5, _2i; - 3 ; - 93
2 9 3 3 8 5
; ; 8; ; ; ; 3,14 ; p ;
3 4 5 4 13
1.1 Seleciona os números do conjunto A que podem ser representados por:
a) dízimas finitas;
b) dízimas infinitas periódicas;
c) dízimas infinitas não periódicas.
1.2 Seleciona os números do conjunto A que são:
a) naturais; c) racionais; e) reais.
b) inteiros; d) irracionais;
1.3 Escreve os elementos do conjunto A por ordem crescente.
2
1.4 Qual é o número inteiro mais próximo de - ?
3
2 Em
 cada caso, diz se é verdadeiro ou falso. Explica a tua resposta nos casos em que é falso.
18 35
A. - [ Z D. [ IN
3 7
3
B. 10 [ Q
I E. 27 [ IR-

C. 2 [ IR+ F. # 3 ; 4; 5 - , Ynúmeros irracionais^

3 Indica
 um número irracional compreendido entre 3 e 4.

4 Um retângulo tem 2 + 4 cm de largura e 2 8 - 2 cm de comprimento.


Calcula:
a) a área do retângulo;
b) o perímetro do retângulo.
5 Copia
 e completa com < ,= ou >, utilizando a calculadora quando necessário.
1 1 8 15 25
a) d) 2,(6) g)
3 2 3 12 16
7 6
b) e) 2 1,414 h) p 3,1416
5 5
36 3
c) 3,(4) 3,444444 f) - 24 - 23 i) - - 27
2
6 Copia
 e completa as afirmações.
a) A Joana tem menos irmãos do que o Diogo, ou seja, o Diogo tem irmãos do que
a Joana.
b) A Sofia é mais nova do que a Joana e a Joana é mais nova do que o Jaime, então, a Sofia
é do que o Jaime.
c) Se a > p e, por outro lado, p > 5, então, pode concluir-se que a 5.

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   33

354807 032-057 U1.indd 33 12/05/15 16:58


1.1 Relação de ordem em IR
Tarefa 1
Considera a pista circular com 600 m de diâmetro onde está inscrita uma zona relvada
com a forma de um quadrado, como mostra a figura.
1 A
 Joana faz uma caminhada dando uma volta à zona relvada, enquanto o Diogo
dá uma volta à pista circular.
a) Determina o valor exato da distância percorrida por cada um.
b) Quem percorreu uma distância maior?
c) Se cada um deles duplicar o seu treino, quem percorrerá maior distância?

Propriedades da relação de ordem


A Sofia tem 12 anos e é mais nova que o Zito, que tem 16 anos. Daqui a três
Recorda
anos a Sofia continua a ser mais nova que o Zito.
Dados a, b e c d IR:
• a < b + b > a 12 < 16, então, 12 + 3 < 16 + 3, ou seja, 15 < 19.
• se a < b e b < c,
então, a < c
Repara que:
(propriedade transitiva • - 3 < 2, -3 + 1 = -2 e 2 + 1 = 3.
da relação de ordem em IR)
Como -2 < 3, tem-se que -3 + 1 < 2 + 1.

• -8 <-5, -8 - 2 = -10 e -5 - 2 = -7.

Como -10 < -7, tem-se que -8 - 2 < -5 - 2.


7 9 7 3 10 9 3 12
• 1 , + = e + = .
4 4 4 4 4 4 4 4
10 12 7 3 9 3
Como 1 , tem-se que + 1 + .
4 4 4 4 4 4
Dados três números racionais q, r e s, com q < r, tem-se q + s < r + s.

Esta propriedade mantém-se válida em IR:

AO SOMAR O MESMO NÚMERO Quaisquer que sejam a, b e c [ IR, se a < b, então, a + c < b + c.
AOS DOIS MEMBROS
DE UMA DESIGUALDADE,
MANTÉM-SE O SENTIDO • Se c > 0:
DA DESIGUALDADE.

a b a1c b1c

• Se c < 0:

a1c b1c a b

Repara que, usando a propriedade estudada, podemos dizer que:

Como 4 < 7, então, 4 + 4 < 7 + 4 e 4 + 7 < 7 + 7, assim pela proprie-


dade transitiva 4 + 4 < 7 + 7, ou seja, 2 × 4 < 2 × 7.
U1P37H1r
34

354807 032-057 U1.indd 34


U1P37H2r 12/05/15 16:58
Também 2 × 4 + 4 < 2 × 7 + 4 e 4 + 7 + 7 < 7 + 7 + 7, isto é,
3 × 4 < 2 × 7 + 4 e 2 × 7 + 4 < 3 × 7. Logo, 3 × 4 < 3 × 7.

Mais geralmente, qualquer que seja c ! IN, como 4 < 7, então, 4c < 7c.

Repara que:
7 9 7 3 21 9 3 27
• 1 , # = e # = .
4 4 4 4 16 4 4 16
21 27 7 3 9 3
Como 1 , tem-se que # 1 # .
16 16 4 4 4 4

•  1 , # d- n =- e # d- n =-
7 9 7 3 21 9 3 27
.
4 4 4 4 16 4 4 16

, tem-se que # d- n 2 # d- n.
21 27 7 3 9 3
Como - 2-
16 16 4 4 4 4
Dados três números racionais q, r e s, prova-se que, se q < r e s > 0, então,
qs < rs; se q < r e s < 0, então, qs > rs.

Esta propriedade mantém-se válida em IR:

Quaisquer que sejam a, b e c [ IR:


•  se a < b e c > 0, então, ac < bc.
•  se a < b e c < 0, então, ac > bc.

Tem-se ainda que:

Dados a, b, c e d [ IR com a < b e c < d, então, a + c < b + d.

Vamos provar esta propriedade.

Sejam a, b, c e d [ IR, com a < b e c < d:


• Como a < b, então, a + c < b + c.
• Como c < d, então, c + b < d + b. AO MULTIPLICAR PELO
MESMO NÚMERO,
Pela propriedade transitiva conclui-se que a + c < d + b. NÃO NULO, OS DOIS MEMBROS
DE UMA DESIGUALDADE:
Tem-se também: — MANTÉM-SE O SENTIDO
DA DESIGUALDADE
SE ESSE NÚMERO FOR POSITIVO;
Dados a, b, c e d [ IR+ com a < b e c < d, então, ac < bd. — TROCA-SE O SENTIDO
DA DESIGUALDADE SE
Vamos provar esta propriedade usando as propriedades anteriores. ESSE NÚMERO FOR NEGATIVO.

Sejam a, b, c e d [ IR+, com a < b e c < d:

• Como a < b, então, ac < bc, pois c > 0.


• Como c < d, então, cb < db, pois b > 0.

Pela propriedade transitiva da relação de ordem em IR conclui-se que ac < db.

Exemplos:
• Como 5 < 8 e 3 < 7, então, 5 + 3 < 8 + 7, ou seja, 8 < 15.
• Como 5 < 8 e 3 < 7, então, 5 × 3 < 8 × 7, ou seja, 15 < 56.

  Unidade 1 U2P67H3A
NÚMEROS REAIS   35

354807 032-057 U1.indd 35 12/05/15 16:58


A última propriedade permite-nos ainda deduzir, por exemplo, que:

• Como 5 < 7 e 5, 7 ! IR+, então, 5 × 5 < 7 × 7, ou seja, 52 < 72.


• Como 5 < 7, então, 5 × 5 × 5 < 7 × 7 × 7 , ou seja, 53 < 73.

Dados a e b ! IR+, se a < b, então, a2 < b2.


Dados a e b ! IR, se a < b, então, a3 < b3.

De facto, se a e b ! IR+ e a < b, então, aa < bb, ou seja, a2 < b2 e aa2 < bb2,
ou seja, a3 < b3.

Resulta desta propriedade que:

Dados a e b ! IR+, se a < b, então, a < b .

De facto, se tivéssemos a H b , vinha _ a i H _ b i , ou seja, a H b


2 2

o que contradiz o facto de a < b.


1 1
Repara que 3 < 5 e 2 .
3 5
Em geral:

1 1
Dados a e b ! IR+, se a < b, então, a 2 .
b

Vamos demonstrar esta propriedade.

Sejam a e b ! IR+ tais que a < b.

Então, a × a < b × a d a ! IR+n, ou seja, 1 < .


1 1 1 b
a

d ! IR+n, ou seja,
1 b 1 1 1 1
Logo, 1 × < × < a.
b a b b b
1 1
Concluímos assim que a 2 .
b
Exercício resolvido

Sejam a e b números reais positivos, tais que a < b < 8. Completa as desi-
gualdades seguintes:
a) a2 ab b) a2 64 c) 8b 64
Resolução:
a) Como a < b e a 2 0, então, aa < ab, ou seja, a2 < ab.
b) Como a < 8 e a, 8 ! IR+, então, a2 < 82, isto é, a2 < 64.
c) Como b < 8 e 8 ! IR+, então, 8b < 8 × 8, ou seja, 8b < 64.

O que deves saber


• Reconhecer e aplicar as propriedades da relação de ordem em IR.

36

354807 032-057 U1.indd 36 12/05/15 16:58


Verificar a aprendizagem

Propriedades da relação de ordem

1 Copia
 e completa os espaços em branco com os símbolos < e >.
a) 2 < 7 + 7 2 g) 2 < 3, então, 22 32
b) -5 < 3 + 5 -3 h) -3 < 6, então, -3 + 4 6+4
4 9 4 2 9 2
c) -1 < 2 e 2 < 5, então, -1 5 i) 1 , então, + +
5 5 5 3 5 3
3 3 3 1 3 1
d) 3 < 8, então, 3 × 2 8 × 2 j) < , então, - -
7 5 7 4 5 4
e) 2 < 5, então, 2 × (-5) 5 × (-5) k) 2 < 6 e 4 < 8, então, 2 + 4 6+8
1 1
f) 4 < 6, então, l) -3 < 2, então, -3 - 5 2-5
4 6

2 Sabendo
 que a < 4 o que podes concluir em relação a:
a) a + 3?
b) a - 8?

3 Sabendo
 que a > 2, o que podes concluir em relação a:
a) 2a? d) a3?

b) -3a? e) 2 a?
a
c) ? f) pa?
2

4 Sejam
 a, b e c números reais, sabe-se que a < b. Qual das afirmações seguintes é verdadeira?
A. a + c > b + c C. a - c > b - c
B. a + c = b + c D. a + c < b + c

AUTOAVALIAÇÃO  Reconheço e sei aplicar as propriedades da relação de ordem?

Aplicar

5 Considera
 a desigualdade 3 < 5.
Indica o que acontece ao sentido da desigualdade, quando:
a) adicionas a ambos os membros da desigualdade um número real positivo.
b) adicionas a ambos os membros da desigualdade um número irracional negativo.
c) multiplicas ambos os membros da desigualdade por um número racional positivo.
d) multiplicas ambos os membros da desigualdade por um número real negativo.

6 O
 trabalho de casa da Sofia era completar as frases seguintes de forma a torná-las verdadeiras.
Ajuda-a a resolver o trabalho de casa.
a) Sabendo que a > 4, então, a + 5 9.
b) Se a < b e b < 8, então, a 8.
c) Se û < y, então, -3û -3y.

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   37

354807 032-057 U1.indd 37 12/05/15 16:58


7 Quais
 das seguintes desigualdades são sempre verdadeiras quando a < b?
a) a - 5 < b - 5
b) -a < -b
c) 3a > 3b
d) 2 - a < 2 - b
e) a2 < ab
f) -6a > -6b

8 Completa
 os espaços em branco utilizando os símbolos <, >, G e H.
a) Se û < 2, então, 4û 8.
b) Se û < p, então, û + 6 p + 6.
2 2
c) Se a H 3, então, a .
3
b 1
d) Se b H 1, então, - +5 - + 5.
2 2
e) Se 2 G c < 3, então, -2 2 - 2c -3 2 .
f) Se a H 1, então, -a -1.

5 5
9 Se
 a 1 8 , que valores deve assumir a de modo a obter uma desigualdade verdadeira?

10 Considera
 as afirmações seguintes e identifica as que são verdadeiras.
a) Se a G b e c G d, então, a + 2c G b + 2d.
b) Se a G b e c G d, então, a - 2c H b - 2d.
c) Se a G b e c G d, então, -a - 2c H -b - 2d.

11 Considera
 o triângulo retângulo isósceles de catetos a e hipotenusa c. Copia e completa os espaços
em branco utilizando os símbolos <, >, G, H ou =.
a) a c
b) c 2
ac
c) a 2
c2
c
d) c2 2a2 a
e) a2 ac
1 1
f) 2 2 a
a c

Tarefa de investigação

12 Considera o triângulo equilátero de lado a e altura h.


a) Compara h com a.
3
b) Mostra que h em função de a é dado por h = a. a a
a 2 h
c) Compara h com .
2
U1P38H1r
a

38

354807 032-057 U1.indd 38 U1P38H2r 12/05/15 16:58


1.2 Intervalos de números reais
Tarefa 2
1 Indica três valores possíveis, para o peso de um atleta
de kickboxing, que sejam:
a) maiores do que 67,4 kg e menores do que 67,5 kg;
b) inferiores ou iguais a 70,1 kg.
2  omenta a afirmação: «Entre dois números reais diferentes,
C
existe sempre outro número real.»
3 A diferença de peso entre duas atletas é inferior a 1,9 kg.
Se uma delas pesa 58,6 kg, entre que valores pode estar
o peso da outra atleta?

Intervalos limitados Recorda


• O símbolo G significa
Existe uma infinidade de números reais que satisfazem a condição:
«menor ou igual».
«ser maior ou igual a 1 e ser menor do que 4». • O símbolo H significa
«maior ou igual».
O conjunto formado por todos esses números pode ser representado sob a Repara que:
forma de um intervalo de números reais: 1 G û (1 é menor ou igual
O parêntese reto fechado 61; 46 O parêntese reto aberto a û) é equivalente a û H 1
(voltado para dentro) significa (voltado para fora) significa que (û é maior ou igual a 1).
que o 1 pertence ao conjunto. o 4 não pertence ao conjunto.

Dados a e b ! IR com a < b, o intervalo 6a; b@ é o conjunto dos números Nota


reais que são maiores ou iguais a a e menores ou iguais a b. [a; b], ]a; b[, [a; b[, ]a; b]
Analogamente: com a e b [ IR e a < b
designam-se por
• ]a; b[ é o conjunto dos números reais û tais que a < û < b; intervalos não
• [a; b[ é o conjunto dos números reais û tais que a G û < b; degenerados ou
simplesmente intervalos.
• ]a; b] é o conjunto dos números reais û tais que a < û G b.
A amplitude de um
Nestes intervalos: intervalo é a diferença
• a é o extremo inferior; entre o extremo superior
e o extremo inferior.
• b é o extremo superior.
Por exemplo, a amplitude
O intervalo [1; 4[ pode ser representado na reta real: do intervalo [a; b] é b - a.

A bola fechada significa A bola aberta significa


que o 1 pertence que o 4 não pertence
ao conjunto. 22 21 0 1 2 3 4 5 6 ao conjunto.

Outros exemplos:

Condição u5p64h2
Representação na reta real Intervalo

01û12 @ 0; 26
21 0 1 2 3 4 5

1GûG5 61; 5@
0 1 2 3 4 5 6

-1 1 û G 3 @ -1; 3@
21 0 u5p64h3
1 2 3 4 5

2Gû18 62; 86
2422 u5p64h4
0 2 4 6 8

u5p64h5   Unidade 1  NÚMEROS REAIS   39

u5p64h6
354807 032-057 U1.indd 39 12/05/15 16:58
Exercício resolvido

Considera o conjunto A = 6-  6; 26.


Nota
• 6a; b@ é um intervalo a) Representa na reta real o conjunto A.
fechado; b) Indica todos os números inteiros que pertencem a A.
• @ a; b6 é um intervalo
aberto; Resolução:
• 6a; b6 é fechado a) _- 6 . - 2,45i
à esquerda e aberto

à direita;

• @ a; b@ é aberto 23 2√ 6 22 21 0 1 2 3
à esquerda e fechado b) -2; -1; 0; 1.
à direita.

u5p65h1
Intervalos ilimitados
Considera agora os números reais que satisfazem a condição:
«ser maior ou igual a 2».

Neste caso, o conjunto formado por todos esses números não tem um extremo
superior. Pode representar-se sob a forma de um intervalo de números
reais: 62; +36.
O símbolo +3 lê-se «mais infinito» e indica que o intervalo é ilimitado à
Nota direita. Do mesmo modo, o símbolo -3 lê-se «menos infinito» e significa
Quando os extremos são que o intervalo é ilimitado à esquerda. Como +3 e -3 não são números
números reais, diz-se que reais, os intervalos são sempre abertos em +3 e em -3.
o intervalo é limitado.
Quando os extremos são Dado a [ IR:
-3 ou +3, o intervalo • [a; +3[ é o conjunto dos números reais û tais que û H a;
é ilimitado. • ]a; +3[ é o conjunto dos números reais û tais que û > a;
• ]-3; a[ é o conjunto dos números reais û tais que û < a;
-3 0 +3
• ]-3; a] é o conjunto dos números reais û tais que û G a.

Também podemos representar o intervalo [2, +3[ na reta real:

22 21 0 1 2 3 4 5 6

Outros exemplos:

Condição Representação na reta real Intervalo


u5p65h2
û21 @1; +3 6
21 0 1 2 3 4 5

ûG3 @ -3; 3@
2221 0 1 2 3 4

û 1 10 @ -3; 10 6
25 u5p65h3
0 5 10 15

O conjunto de todos os números u5p65h4


reais, IR, também se pode representar pelo
Nota intervalo @ -3; +36.
IR+ = @0; +36 u5p65h5
 IR 0 = 60; +36
+

IR- = @-3; 06 O que deves saber


@-3; 0@ • Representar e interpretar intervalos de números reais.
-
I R 0 =

40

354807 032-057 U1.indd 40 12/05/15 16:58


Verificar a aprendizagem

INTERVALOS LIMITADOS

1 Quantos
 números reais são maiores do que 2 e menores do que 5?

2 Relativamente
 ao intervalo @1; 3@ escolhe a opção correta.
A. É o conjunto de todos os números reais entre 1 e 3, incluindo o 1 e o 3.
B. É o conjunto de todos os números reais entre 1 e 3, excluindo o 1 e o 3.
C. É o conjunto de todos os números reais entre 1 e 3, incluindo o 1 e excluindo o 3.
D. É o conjunto de todos os números reais entre 1 e 3, excluindo o 1 e incluindo o 3.

3 Escreve
 os intervalos correspondentes a cada uma das representações na reta real.
a) c)
22 21 0 1 2 3 4 5 6 28 24 0 4 8 12 16 20 24

b) d)
25 24 23 22 21 0 1 2 3 224 221 218 215 212 29 26 23 0 3
u5p66h1 u5p66h3
4 Representa
 na reta real e sob a forma de um intervalo os conjuntos dos números reais û tais que:
a) 2 1 û 1 5 c) -6 1 û G 0
u5p66h2
b) -3 G û G 4 d) 15 G û 1 25
u5p66h4
5 Representa
 os intervalos seguintes na reta real e por uma condição:

a) 6-3; 1@ c) @-5; -36 d) F- ; F


3 7
b) 62; 66
2 4

INTERVALOS ILIMITADOS

6 Escreve
 os intervalos que correspondem a cada uma das representações na reta numérica.

a) c)
22 21 0 1 2 3 4 5 6 210 25 0 5 10 15 20 25 30

b) d)
24 23 22 21 0 1 2 3 4 24 23 22 21 0 1 2 3 4
u5p66h5 u5p66h7
7 Representa
 na reta real e sob a forma de um intervalo os conjuntos dos números reais û tais que.
a) û 2 -2 c) û H 7
u5p66h6 u5p66h8
b) û 1 6 d) û G -12

8 Representa
 os intervalos seguintes na reta real.
d) F -3; - <
2
a) 65; +36 b) @-3; 2@ c) @-4; +36
5
9 Representa,
 sob a forma de um intervalo, o conjunto de todos os números reais:
a) menores do que 10;
b) maiores do que 8 e menores ou iguais a 13;
c) maiores ou iguais a 7.

AUTOAVALIAÇÃO Sei representar e interpretar intervalos de números reais?


  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   41

354807 032-057 U1.indd 41 12/05/15 16:58


Aplicar

10 Considera
 o conjunto A = A-5 ; 10A.
10.1 Representa A na reta real.
10.2 Indica todos os números inteiros que pertencem a A.
10.3 Indica uma dízima infinita periódica que não pertença a A.

11 Considera
 o conjunto E = 6-p; 26.
11.1 Qual dos conjuntos seguintes está contido em E? Escolhe a opção correta.
A. "-3; 1; 2, B. (- ; 0 ; 2 C. #-2 ; 1 ; 3 - D. (-p ; 0 ; 2
10 3 52

3 2 25
11.2 Q
 ual é o menor número inteiro que pertence ao conjunto E?
11.3 O número designado pela expressão 5-17 # 5-16 pertence ao conjunto E?

12 Representa,
 sob a forma de um intervalo, o conjunto de todos os números reais:
a) não positivos; b) não negativos.

Tarefa

13 Escreve
 um intervalo de números reais:
a) limitado, aberto e que contenha os números -2 e 7;
b) iIimitado e que contenha apenas números negativos;
c) aberto à direita, fechado à esquerda e cujos extremos sejam números irracionais;
d) ilimitado, que inclua o número 4 e que não contenha o número 5;
e) fechado e cuja amplitude seja igual a 8;
f) aberto, que contenha o número 5, mas que não contenha nem o 4,9 nem o 5,1.

14 Um
 retângulo tem 20 cm de perímetro. Representa o conjunto de todos os números reais que podem
corresponder à medida da base do retângulo.

Tarefa de investigação

15 O conceito de intervalo é frequentemente utilizado no quotidiano.


15.1 T raduz as informações seguintes, através de intervalos de
números reais.
a) Os extintores devem ser instalados de modo que a dis-
tância entre o manípulo e o pavimento seja inferior
a 1,6 m e superior a 0,7 m. A distância entre um local
com elevado risco de incêndio e um extintor não pode
ultrapassar os 15 m.
b) Segundo o Código da Estrada, aplica-se uma contraordenação «grave» se o excesso
de velocidade for superior a 30 km/h e até 60 km/h. Se for superior a 60 km/h, passa a ser
«muito grave».
15.2 Investiga e representa, através de intervalos de números reais, informações sobre:
a) as normas de segurança de um aparelho à tua escolha;
b) as multas aplicadas pelo Código da Estrada.

42

354807 032-057 U1.indd 42 12/05/15 16:58


1.3 Interseção e reunião de intervalos
Tarefa 3
1 Uma escola de música tem 100 alunos, dos quais
50 tocam guitarra, 40 tocam bateria e 20 não
tocam nenhum desses instrumentos.
Determina o número de alunos que tocam:
a) guitarra e bateria;
b) pelo menos um desses instrumentos.
2 Considera os intervalos A = 6-4; 2@
e B = @-1; 66.
Identifica o conjunto dos números reais que
pertencem a:
a) ambos os intervalos;
b) pelo menos um dos intervalos.

Interseção
Considera os intervalos A = @ -2; 36 e B = 61; 5@.

Qual é o conjunto de todos os números reais que pertencem a A e a B?


Repara
Interseção de conjuntos:
A B
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 A B

A>B
Quando se representa A e B numa mesma reta real, observa-se que
os números comuns a A e B estão entre 1 e 3, incluindo o 1 (porque, no 1,
a bola está fechada) e excluindo o 3 (porque, no 3, a bola está aberta),
ao intervalo 61; 36.
u5p68h2
ou seja, são os números que pertencem
u5p68h6
A interseção de dois intervalos A e B é o conjunto constituído pelos
elementos comuns a A e a B; designa-se por A + B.

Neste caso, escreve-se A + B = 61; 36. A INTERSEÇÃO É A


PARTE COMUM: É ONDE
Outros exemplos: SE FORMAM CRUZES!
• C = @-3; 46 e D = @-1; 2@.
C D
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6

Os elementos de D também pertencem a C, logo, C + D = D = @-1; 2@.

• E = 6-3; 06 e F = @ 2; 6@. E F
23 22 21 0 u5p68h3
1 2 3 4 5 6

Não existem elementos comuns aos dois intervalos: E + F = Q.

• G = @-2; 1@ e H = 61; +36.


G u5p68h4 H
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6

O único elemento em comum é o número 1: G + H = "1,.


  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   43
u5p68h5 U5p68h7

354807 032-057 U1.indd 43 12/05/15 16:58


Reunião
Considera de novo os intervalos A = @-2; 36 e B = 61; 5@.
Repara
Reunião de conjuntos: Qual é o conjunto de todos os números reais que pertencem pelo menos a um
destes intervalos?
A B
A B
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6

Os números que pertencem a A ou a B estão entre -2 e 5, excluindo o -2


A<B
(porque, no -2, a bola está aberta) e incluindo o 5 (porque, no 5, a bola
está fechada), ou seja, são os números que pertencem ao intervalo @-2; 5@.
u5p69h6 u5p69h1
Repara A reunião de dois intervalos A e B é o conjunto constituído pelos
Interseção: + elementos que pertencem a A ou a B; designa-se por A , B.
Reunião: ,

Neste caso, escreve-se A , B = @-2; 5@.

Outros exemplos:
• C = @-1; +36 e D = @1; 4@

C D
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6

Os elementos de D também pertencem a C, logo, C , D = C = @-1; +36.


• E = @-2,5; 1@ e F = 63; 56

E
u5p69h2 F
23 22 21 0 1 2 3 4 5 6

N
 ão é possível representar esta reunião sob a forma de um único inter-
valo, por isso, fica: E , F = @ -2,5; 1@ , 63; 56.
• G = @-3; 2 6 e H = 6 2 ; +36
u5p69h3
PARA OBTER A REUNIÃO, É SÓ
«JUNTAR» TUDO O QUE ESTÁ
G H
PINTADO. É COMO QUANDO —
23 22 21 0 1√ 2 2 3 4 5 6
QUERO REUNIR OS MEUS
Todos os números reais pertencem à reunião: G , H = @-3; +36 = IR.
AMIGOS: TENHO DE JUNTÁ-LOS
TODOS!

Exercício resolvido
u5p69h4
Considera A = @ -3, 10 @ e B = ]p, +3[.

Determina A + B e A , B.

Resolução: 3,10 p √10 3,20

A + B = @ p; 10 @ e A , B = IR.

u5p69h5
O que deves saber
• Representar e interpretar a interseção e a reunião de intervalos.

44
U5p69h7

354807 032-057 U1.indd 44 12/05/15 16:58


Verificar a aprendizagem

INTERSEÇÃO DE INTERVALOS

1 Considera
 os intervalos de números reais A = @-1; 5@ e B = @2; 7@.
1.1 Representa A e B numa mesma reta real.
1.2 Indica um número:
a) que pertença ao intervalo A, mas que não pertença ao intervalo B;
b) que pertença ao intervalo B, mas que não pertença ao intervalo A;
c) que não pertença a A nem a B;
d) que pertença a A e a B.
1.3 Qual é o conjunto de todos os números reais que são comuns a A e a B?

2 Em
 cada caso, determina a interseção dos dois intervalos.
a) A = 60; 4@ e B = @-3; 16.
b) C = 6-2; +36 e D = @1; 4@.
c) E = 63; 6@ e F = @ -3; -3,5@.
d) G = < 7 ; +3< e H = @-3; 2 @.
5
e) I = 62; 56 e J = @-4; 2@.

REUNIÃO DE INTERVALOS

3 Considera
 os intervalos de números reais A = @-5; -26 e B = 6-3; 4@.
3.1 Representa A e B numa mesma reta real.
3.2 Seleciona, entre os números seguintes, aqueles que pertencem pelo menos a um dos dois
intervalos representados.
-4  ;  0  ;  -7  ;  -5  ;  4  ;  -2,5  ;  8  ;  -2  ;  -3.
3.3 Qual é o conjunto de todos os números reais que pertencem a A ou a B?

4 Considera
 novamente os intervalos do exercício 2.
Em cada caso, determina a reunião dos dois intervalos.

5 Qual
 dos seguintes conjuntos de números reais não corresponde à representação na reta real?
A. @-5; 36 + 6-2; +36
B. 6-2; 26 , @0; 36
C. 6-2; 6@ + @-3; 36 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6

D. 6-2; 1@ , 62; 36

6 Considera
 um intervalo de números reais A. Determina:
u5p70h1
a)  A + Q b)  A , Q c)  A + IR d)  A , IR

7 Considera
 um intervalo A contido num intervalo B (A 1 B). Determina:
a)  A + B
b)  A , B

AUTOAVALIAÇÃO  Sei representar e interpretar a interseção e a reunião de intervalos?

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   45

354807 032-057 U1.indd 45 12/05/15 16:58


Aplicar

8 Num
 encontro sobre saúde, são propostas quatro conferências aos participantes.

Tema da conferência Horário
Atividade física 15:00-16:30
Alimentação saudável 14:10-15:40
Prevenção de doenças 15:45-17:15
Higiene oral 15:30-17:00

8.1 Indica duas conferências às quais se possa assistir, integralmente, durante a mesma tarde.
8.2 Qual é o horário em que está a decorrer pelo menos uma conferência?
8.3 Durante quanto tempo estão a decorrer três conferências em simultâneo?
8.4 Qual é o horário em que está a decorrer uma das duas primeiras conferências?
8.5 Qual é o maior intervalo de tempo em que decorrem duas conferências ao mesmo tempo?

9 Considera
 o conjunto A = 6- 5 ; 16.
Escreve todos os números pertencentes ao conjunto A + Z.
Adaptado do Exame Nacional de Matemática do 3.º Ciclo, 2011, 1.a chamada.

os intervalos de números reais B = < 7 ; 2F e C = 6-1;


12
10 Considera
 3 6. Indica:
a) todos os números inteiros que pertencem a B , C;
b) uma dízima finita que pertença a B + C;
c) um número irracional pertencente a C;
d) uma dízima infinita periódica que pertença a B, mas que não pertença a C.

11 Considera
 o intervalo J = @1; 3@. Indica:
a) um intervalo A, ilimitado, tal que J + A = @2; 3@;
b) um intervalo B, fechado, tal que J + B = Q;
c) um intervalo C, limitado, tal que J + C = @1; 3@;
d) um intervalo D, tal que J + D = "3,;
e) um intervalo E, aberto, tal que J , E = @ -3; 3@;
f) um intervalo F, aberto à direita e fechado à esquerda, tal que J , F = @1; 3@.

que C + <- ; 10F = A 0 ; 10A.


12 Sabe-se 2
 3
Qual dos intervalos seguintes poderá ser o conjunto C? Escolhe a opção correta.
C. <- ; 0< D. <- 3 ; +3 <
2
A. @0; +36 B. 60; +36
2

3
Adaptado do Teste Intermédio de Matemática do 9.º ano, maio de 2008.

13 Determina
 a interseção e a reunião dos conjuntos seguintes e exprime-as, quando possível, como
intervalo de números reais.
a) A = @-3, p6 e B = "0; 1; 2; 3,
b) C = [-2, 5[ e D = IR+.
c) E = ]-5, -3[ e F = ]-3, 0].

46

354807 032-057 U1.indd 46 12/05/15 16:58


Operar com valores aproximados
1.4 de números reais
Tarefa 4
O Sr. Luís tem um terreno, com a forma de um quadrado, com 42 m2
de área. Pretende vedar o terreno com rede.
1 Quanto mede o lado do terreno?
2 Quantos metros de rede deve o Sr. Luís comprar?
3 S abendo que o preço das redes varia entre os 10,95 € e os 25,78 €,
quanto poderá gastar o Sr. Luís?

Valores aproximados
Uma moldura digital retangular tem 30 cm por 20 cm. Qual é a medida do
Recorda
comprimento da diagonal, d?
Na maioria das situações,
Aplicando o Teorema de Pitágoras, obtém-se o valor exato: d = 1300 cm. toma-se um valor
aproximado por
Consoante o contexto e a precisão que se deseja, podem ser apresentados arredondamento.
No entanto, existem
diferentes valores aproximados ( 1300 = 36,05551275…):
contextos em que
é necessário aproximar
Por defeito Por excesso por defeito ou por
Às unidades 36 37 excesso.
Às décimas (1 c. d.) 36,0 36,1
Às centésimas (2 c. d.) 36,05 36,06
Às milésimas (3 c. d.) 36,055 36,056

Enquadramentos
Enquadrar um número é situá-lo entre dois valores. Por exemplo, 1300
Repara
está compreendido entre 36 e 37. Escreve-se 36 1 1300 1 37 (enqua-
O erro cometido quando
dramento de 1300 às unidades). se escolhe 36 como valor
aproximado de 1300 é a
Sempre que se escolhe um valor aproximado às unidades, sabe-se que o erro diferença 1300 - 36 á
cometido (em relação ao valor exato) é inferior a 1. á 0,06; quando se escolhe
37, é a diferença
Outros enquadramentos de 1300 : 37 - 1300 á 0,94.

Enquadramento
Às décimas 36,0 1 1300 1 36,1
Às centésimas 36,05 1 1300 1 36,06
Às milésimas 36,055 1 1300 1 36,056

Dado um número û e um número positivo r, um número û’ é uma


aproximação de û com erro inferior a r quando û’ [ ]û - r, û + r [,
isto é, û - r 1 û’ 1 û + r.

Exemplo:
Uma aproximação de 1300 com erro inferior a 0,1 é qualquer número û’
que pertença ao intervalo A 1300 - 0,1; 1300 + 0,1 7.

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   47

354807 032-057 U1.indd 47 12/05/15 16:58


Tem-se ainda que:

Um número û’ é uma aproximação de û com erro inferior a r (r 2 0),


se, e só se, û’ - r 1 û 1 û’ + r.

De facto:
û - r 1 û’ 1 û + r + û’ 2 û - r e û’ 1 û + r +
+ û’ + r 2 û e û’ - r 1 û + û’ - r 1 û 1 û’ + r

Operar com valores aproximados


de números reais
Dados dois números reais û e y e aproximações û’ e y’, respetiva-
mente, de û e y com erro inferior a r, û’ + y’ é uma aproximação
de û + y com erro inferior a 2r.

Valores aproximados da soma e do produto de números reais


Exemplo:

Sabendo que 5 e 7 são, respetivamente, aproximações dos números û e y


com erro inferior a uma décima, determine-se uma aproximação de û + y.

Como 5 é uma aproximação de û com erro inferior a uma décima,


5 - 0,1 < û < 5 + 0,1, ou seja, 4,9 < û < 5,1.
Da mesma forma,
7 - 0,1 < y < 7 + 0,1, ou seja, 6,9 < y < 7,1.
Então, podemos concluir que
4,9 + 6,9 < û + y < 5,1 + 7,1, ou seja, 11,8 < û + y < 12,2,
isto é, 12 - 0,2 < û + y < 12 + 0,2.
Assim, podemos dizer que 12,2 é uma aproximação de û + y com erro
inferior a duas décimas.

Sejam û e y dois números reais. Sabendo que 3 e 4 são, respetivamente,


aproximações de û e y com erro inferior a 0,1, que valores pode tomar
o produto û × y?
Como 3 é uma aproximação de û com erro inferior a 0,1, então,
3 - 0,1 < û < 3 + 0,1
Do mesmo modo, 4 - 0,1 < y < 4 + 0,1.
Assim, podemos concluir que
(3 - 0,1) × (4 - 0,1) < û × y < (3 + 0,1) × (4 + 0,1)
Ou seja, 11,31 < û × y < 12,71.

Qual é o erro máximo que se comete ao tomar 12 para valor aproximado de


û × y?
Como 11,31 1 û × y 1 12,71, tem-se:
11,31 - 12 < û × y - 12 < 12,71 - 12, ou seja, -0,69 < û × y - 12 < 0,71.
Como -0,69 < 0,71, o erro máximo que se comete é 0,71.
48

354807 032-057 U1.indd 48 12/05/15 16:58


Exercício resolvido

O Zito mediu um cartão SDHC e observou que A B


2,4 1 b 1 2,5 e 3,2 1 h 1 3,3 (em cm).
Calcula um valor aproximado:
h
a) da soma b + h, por defeito;
b) da área de 6ABCD@, por excesso.

Resolução: D b C

a) Por defeito, b á 2,4 e h á 3,2, logo, b + h á 2,4 + 3,2, ou seja,


b + h á 5,6.
b) Por excesso, b á 2,5 e h á 3,3, logo, A = b # h á 2,5 # 3,3, ou seja,
A á 8,25.

Valores aproximados da raiz quadrada e da raiz cúbica


• Raiz quadrada

Para determinar um valor aproximado de 7 com erro inferior a uma uni-


dade, basta pensar nos quadrados perfeitos.
Tem-se que 22 < 7 < 32, pelo que 2 < 7 < 3.
Se pretendermos uma aproximação de 7 com erro inferior a uma décima
(0,1), podemos recorrer à calculadora e determinar o valor de 2,12; 2,22;
2,32; … até ultrapassar 7.
Fazendo as contas, obtém-se: 2,52 = 6,25; 2,62 = 6,76 e 2,72 = 7,29.
Como 2,62 < 7 < 2,72, então, 2,6 < 7 < 2,7.
É possível chegar a esta conclusão de uma forma mais sistemática, como a
seguir se explica.
Para determinar uma aproximação de 7 com erro inferior a uma décima
c0,1 = m, comece-se por enquadrar o produto, 102 × 7 = 700, entre dois
1
10
quadrados perfeitos consecutivos (676 < 700 < 729). Obtém-se, então:

26 2110 2#7127 2 + d n 171d n+


2 2
26 27 26 27
1 7< + 2 ,6 < 7 < 2 , 7
10 10 10 10
• Raiz cúbica
3
Determine-se uma aproximação do valor de 2 com erro inferior a duas
2 1
décimas (0,2). Neste caso, r = = .
10 5
Comece-se por enquadrar o produto 53 × 2 = 250, por dois cubos perfei-
tos consecutivos (216 < 250 < 343). Obtém-se, então,

63 < 53 × 2 < 73 + d n < 2 < d n +


3 3
6 7 6 3 7 3
< 2< + 1,2 < 2 < 1,4
5 5 5 5

O que deves saber


• Determinar valores aproximados de números reais.
• Operar com valores aproximados de números reais.

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   49

354807 032-057 U1.indd 49 12/05/15 16:58


Verificar a aprendizagem

DETERMINAR VALORES APROXIMADOS

1 Calcula
 valores aproximados por defeito e por excesso, com erro inferior a 0,01, do raio e do diâme-
tro de cada um dos círculos:
a) de perímetro 324 m. b) de área 628 m2.

2 Sabendo
 que 1,414 < 2 < 1,415, indica valores aproximados, por defeito e por excesso, com erro
inferior a uma centésima:
a) do triplo de 2. b) da soma de 2 com o seu triplo.

3 Escreve
 um valor aproximado:
a) por excesso, com erro inferior a 0,1, de 7.
3
b) por defeito, com erro inferior a 0,01, de 9.
c) às décimas, por excesso, de 32.
d) por defeito, a menos de uma centésima, de 3 5 .

4 Enquadra,
 por números racionais, com erro inferior a 0,2:
3
a) 11 b) 2 3 c) 6

AUTOAVALIAÇÃO  Sei determinar valores aproximados?

OPERAR COM VALORES APROXIMADOS

5 Sabe-se
 que 2,5 < a < 2,6 e 4,1 < b < 4,2. Faz o enquadramento das expressões:
a) a + b c) 2a + b
b) a × b d) 3(a + b)

6 A
 medida, em centímetros, do lado l de um quadrado é tal que 6,2 < l < 6,3. Determina um enqua-
dramento para o seu perímetro e para a sua área.

7 Indica
 um valor aproximado por defeito e outro por excesso, a menos de uma décima, de:
a) 3 + 5 c) 2 # 11
3 3
b) p + 2 d) 3 # 2

AUTOAVALIAÇÃO  Sei operar com valores aproximados?

Aplicar

8 O Sr. João vai fazer um canteiro retangular no seu terreno para plantar as ervas de cheiro. O lado maior
do canteiro mede 1,2 m. Qual deve ser a medida do outro lado, para que o perímetro do canteiro esteja
compreendido entre 3,5 m e 3,8 m?
9 Sabendo que 6 e 8 são, respetivamente, aproximações dos números reais û e y com erro inferior a 1 ,
10
que valores pode tomar:
a) a soma û + y.
b) o produto û × y.

50

354807 032-057 U1.indd 50 12/05/15 16:58


1
10 Determina um intervalo de extremos racionais e de amplitude inferior ou igual a que contenha:
4
3
a) 4 b) 5
3
11 Sabe-se
 que 2 < a < 8 e que 2 < b < 3. Aproxima, por excesso, às unidades 3a + b .

12 A
 cantora Beyoncé deu dois concertos no Meo Arena, tendo esgotado os bilhetes. Sabendo que o pavi-
lhão tem capacidade para 20 000 espectadores e que o preço dos bilhetes variava entre 20 euros e 35
euros, determina um enquadramento para a receita da bilheteira dos dois espetáculos.

13 Considera
 o retângulo [ABCD] representado na figura. Sabe-se que AB = 17 cm B C
e AD = 10 cm. Determina:
a) valores aproximados por defeito e por excesso das medidas dos lados, a menos
de uma centésima.
b) valores aproximados por defeito e por excesso do perímetro do retângulo,
a menos de 0,01.
c) valores aproximados por defeito e por excesso da área do retângulo, a menos
de 0,01. A D

14 Duas
 formigas vão de O a Q pelas paredes de um cubo, à mesma velocidade (R e Q são os pontos
médios das arestas). A formiga A segue o trajeto ORQ e a formiga B o OPQ.
14.1 Qual das formigas chega primeiro?
14.2 Sabendo que a aresta do cubo é 2 dm, determina:
a) a distância percorrida por cada formiga.
U1P53H1r
b) a diferença dos comprimentos dos trajetos, com aproximação às décimas de decímetro.

Q
R
P

15 A
 Teresa, irmã da Joana, está a fazer um desenho para oferecer à mãe no
seu aniversário e desenhou nele umaU1P53H2r
casa com a forma de um pentágono,
composta por um quadrado e por um triângulo equilátero, como mostra a
figura. O quadrado tem 8 cm2 de área.
 Teresa pretende colocar fita decorativa nos limites da casa. Para tal precisa
A
de saber qual a quantidade necessária, e pediu ajuda à Joana.
a) Qual é o valor exato do perímetro do pentágono?
b) Indica um valor aproximado, a menos de uma centésima, do perímetro
do pentágono.
c) Que quantidade de fita decorativa deve comprar a Teresa?
d) Sendo P o perímetro do triângulo, mostra que 8,48 < P < 8,49.

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   51


U1P53H3r

354807 032-057 U1.indd 51 12/05/15 16:58


Síntese

Propriedades da relação de ordem

Dados a, b e c [ IR:
• a < b + b > a;
• se a < b e b < c, então, a < c;
• se a > b e b > c, então, a > c;
• se a < b, então, a + c < b + c;
• se a < b e c > 0, então, ac < bc;
• se a < b e c < 0, então, ac > bc.
• Dados a, b, c e d [ IR, se a < b e c < d, então, a + c < b + d.
• Dados a, b, c e d [ IR+, se a < b e c < d, então, ac < bd.
• Dados a e b [ IR+, se a < b, então, a2 < b2.
• Dados a e b [ IR, se a < b, então, a3 < b3.
1 1
• Dados a e b [ IR+, se a < b, então, a > .
b
Exemplos:
• Se -2 < 5 e 3 < 8, então, -2 + 3 < 5 + 8, ou seja, 1 < 13.
• Se 2 < 5 e 3 < 8, então, 2 × 3 < 5 × 8, ou seja, 6 < 40.
• Se 2 < 5, então, 22 < 52, ou seja, 4 < 25.
• Se -2 < 5, então, (-2)3 < 53, ou seja, -8 < 125.
1 1
• Se 3 < 8, então, > .
3 8

Intervalos de números reais

• O símbolo G significa «menor ou igual» e o símbolo H significa «maior ou igual».


• O intervalo @2; 5@ é o conjunto de todos os números reais compreendidos entre 2 e 5, excluindo o 2
(porque o parêntese está aberto no 2) e incluindo o 5 (porque o parêntese está fechado no 5).
O mesmo conjunto pode ser representado na reta real:

22 21 0 1 2 3 4 5 6

Nota: A bola aberta ( ) significa que o 2 não pertence ao intervalo; a bola fechada (•) significa que o 5 per-
tence ao intervalo.
A amplitude do intervalo é 3 (5 - 2). u5p73h1
• O símbolo +3 lê-se «mais infinito» e indica que o intervalo é ilimitado à direita; o símbolo -3 lê-se
«menos infinito» e significa que o intervalo é ilimitado à esquerda.

52

354807 032-057 U1.indd 52 12/05/15 16:58


Exemplos: Todos os números reaisf Condição Representação na reta real Intervalo

@ -1; 4 6
f compreendidos entre -1
-1 1 û 1 4
e 4, excluindo o -1 e o 4. 22 21 0 1 2 3 4 5

60; 3@
f compreendidos entre 0
0GûG3
e 3, incluindo o 0 e o 3. 2221 0 1 2 3 4 5

f maiores do que 1. û21 u5p73h2 @1; +  3 6


2221 0 1 2 3 4 5

f menores ou iguais a 2. ûG2 u5p73h3 @-  3; 2@


2221 0 1 2 3 4 5

u5p73h4
Reunião e interseção de intervalos
u5p73h5

• A interseção de dois intervalos, A e B, é o conjunto constituído pelos elementos comuns a A e a B;


designa-se por A + B.
• A reunião de dois intervalos, A e B, é o conjunto constituído pelos elementos que pertencem a A ou a B;
designa-se por A , B.
Exemplos: Intervalos Representação na reta real Interseção Reunião

A = 6-2; 36 A B A + B = @1; 36 A , B = 6-2; 4@


B = @1; 4@ 23 22 21 0 1 2 3 4

Valores aproximados
u5p73h6

• Dados um número û e um número positivo r, um número û’ é uma aproximação de û, com erro


inferior a r, quando û’ [ ]û - r, û + r[, isto é, û - r 1 û’ 1 û + r.
• Um número û’ é uma aproximação de û com erro inferior a r (r 2 0), se, e só se, û’ - r 1 û 1 û’ + r.
• Dados dois números reais û e y e aproximações û’ e y’, respetivamente, de û e y, com erro inferior a r,
û’+ y’ é uma aproximação de û + y com erro inferior a 2r.
Valores aproximados da raiz quadrada e da raiz cúbica
Exemplos:
• Uma aproximação de 6, com erro inferior a duas décimas (0,2), é, por exemplo, 2,4, pois 2,4 1 6 < 2,6.
2 1 2
Neste caso, r = = , 5 # 6 = 150  e  144 < 150 < 169, tem-se, então:
10 5
2 2
12 1 5 # 6 113 + d n 16 1d n +
2 2 2 12 13 12 13
1 6< + 2,4 1 6 < 2,6.
5 5 5 5
3 3
• Uma aproximação de 4 , com erro inferior a uma décima (0,1), é, por exemplo, 1,5, pois 1,5 1 4 11,6.
1 3
Neste caso, r = , 10 # 4 = 4000  e  3375 < 4000 < 4096, tem-se, então:
10
3 3
15 110 # 4 116 + d n 1 4 1d n +
3 3 3 15 16 15 3 16 3
1 41 + 1,5 1 4 11,6.
10 10 10 10

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   53

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Atividades globais

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA


13
1 Sabe-se que 31 . Qual das afirmações é verdadeira?
7
15 13
A. 3 + 2 < C. 3 -11 -1
7 7
26 26
B. 2 3 1 D. -2 3 1-
14 7
2 S ejam a, b e c números reais positivos, tais que a < b. Qual das afirmações seguintes é falsa?
1 1
A. a2 < b2 C. a 2
b
B. ac > bc D. a + c < b + c
1 3
3 Sabendo que - 1 û 1 , um enquadramento para 2û é:
2 5
6 6
A. 11 2û 1 C. -11 2û <
5 10
6 3
B. -11 2û < D. -11 2û <
5 5
4 C
 onsidera o intervalo A = [ 3; +3[. Qual dos números seguintes pertence a A?
A. 1,7 × 100 C. 1,7 × 10-2

B. 1,7 × 10-1 D. 1,7 × 10

5 Considera os intervalos A = @-3; -36 e B = 6-p; -1@.


Qual dos seguintes intervalos é igual a A , B?
A. @-3; -1@
B. 6-p; -36
C. @-3; -1@
D. @-3; -p@

6 Considera a interseção de intervalos C = 61; 4@ + @ 15; +36.


Qual dos conjuntos seguintes é igual a C?
A. 61; +36 B. Q C. @ 15; 4@ D. IR

7 Q
 ual das seguintes condições define o intervalo [-4; 1]?
A. û H -4 / û ≤ 1
B. û > -4 / û < 1
C. û G -4 / û H 1
D. -4 < û < 1

8 A
 Sofia tem uma moldura quadrada. A medida do lado, û, da fotografia para esta moldura é tal que
12,5 < û < 12,6. Um enquadramento para o perímetro, p, da fotografia é:
A. 12,5 + 4 < p < 12,6 + 4
B. 12,5 - 4 < p < 12,6 - 4
C. 12,5 × 12,5 < p < 12,6 × 12,6
D. 12,5 × 4 < p < 12,6 × 4

54

354807 032-057 U1.indd 54 12/05/15 16:58


EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
9 Sabendo que û é um número real, tal que 3 < û < 4, determina um enquadramento para:
û
a) û - 5 b) c) -2û
2
10 Sabe-se que 3 < a < 5 e que 3 < b < 6. Aproxima por defeito, às unidades, 2a + b .

11 Um reservatório cilíndrico com 156 cm3 de capacidade vai ser substituído por quatro reservatórios
cúbicos. Determina as dimensões mínimas que devem ter os reservatórios cúbicos utilizando a
seguinte tabela de cubos perfeitos. Apresenta o resultado arredondado às décimas do metro.

û 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
û3 27 000 29 791 32 768 35 937 39 304 42 875 46 656 50 653 54 872 59 319

12 A medida û (em cm) do lado de um triângulo equilátero é tal que 6,5 < û < 6,6.
Determina um enquadramento para o seu perímetro.

13 Considera o conjunto A:

A = (- 0,64 ; - 2
7 7 8 127
; 3 8; ; 8 ;- ;
6 10 7 45

13.1 O intervalo 6-2; 9@ contém todos os números do conjunto A? Justifica a tua resposta.
13.2 Qual dos números do conjunto A pertence ao intervalo @-3; 06 + @-1; +36?

14 O gráfico apresentado ao lado mostra a intensidade do vento (em km/h), entre as 8 h e as 24 h, num
certo dia, em Vila Nova de Milfontes.
Intensidade do vento (instantânea)

20,0

17,5

15,0

12,5
km/h

10,0

7,5

5,0

2,5

0
8 10 12 14 16 18 20 22 24
Hora (UTC)

14.1 Qual foi a intensidade mais baixa registada e a que horas ocorreu?
14.2 Entre as 8 h e as 10 h, a intensidade do vento esteve sempre a diminuir: diz-se que «a fun-
ção é decrescente no intervalo 68; 10@». Indica todos os outros intervalos em que a função
é decrescente.
u5p75h2
14.3 Entre as 10 h e as 12 h, a intensidade do vento esteve sempre a aumentar: diz-se que «a
função é crescente no intervalo 610; 12@». Indica todos os outros intervalos em que a fun-
ção é crescente.

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   55

354807 032-057 U1.indd 55 12/05/15 16:58


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. AUTOAVALIAÇÃO

• Identifica claramente, na tua folha de respostas, os números dos itens a que


respondes. Apresenta uma única resposta para cada item.
• O teste inclui um item de escolha múltipla. Nele, são indicadas quatro alternativas
de resposta, das quais só uma está correta. Não apresentes cálculos nem justificações.

Págs. 34 a 36 1 Para
 cada um dos casos, indica os valores que deve assumir a de modo a obte-
res uma desigualdade verdadeira.
2 a 7 7 4 4
a) 1 b) a 1 c) 1 a
3 3 5 5

Págs. 34 a 36 2 Sabendo
 que a < 7 o que podes concluir em relação a:
a) a + 1? d) 2a + 3?
b) a - 4? e) a3?
c) -a?
Págs. 34 a 36 3 Sabendo
 que a é um número real positivo, copia e completa os espaços com
os sinais de < ou >, de modo a obteres desigualdades verdadeiras:
a) 3a -3a
12 10
b) - a - a
a a
c)
4 5

Págs. 39 e 40 4 Considera os conjuntos C e D, representados na reta real.

C
25 24 23 22 21 0 1 2 3

D
23 22 21 0 1 2 3 4 5

4.1 Representa C e D sob a forma de intervalos de números reais.


u5p79h1
4.2 Representa C e D por condições.
4.3 Indica: u5p79h2
a) o maior número inteiro que pertence ao intervalo C;
b) todos os números inteiros que pertencem ao intervalo D.

Págs. 43 e 44 5 Considera os seguintes intervalos de números reais:

E = A-3 ; 2A, F = 74 ; 6 7 e G = A1 ; +3 7.
5.1 Representa E, F e G numa mesma reta real.
5.2 Determina os conjuntos:
a) E + G b) F + G c) E + F
5.3 Determina os conjuntos:
a) E , G b) F , G c) E , F

56

354807 032-057 U1.indd 56 12/05/15 16:58


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

6 Sabe-se que A + <- ; 3 < = <- ; 2F.


1 1 Págs. 43 e 44
5 5
Qual dos intervalos seguintes poderá ser o conjunto A?

A. <- 2F B. <- ; 2F C. <- ; +3 < D. A-1; 2A


1 1 1
;
6 5 5

7 Indica valores aproximados, por defeito e por excesso, com um erro inferior Págs. 47 a 49
a 0,1:
a) de metade de 7.
b) de 2 7.
c) da soma 7 + 2.

8 D
 etermina um intervalo de extremos racionais e de amplitude inferior ou igual Págs. 47 a 49
1
a , que contenha:
3
3
a) 2
b) 8

9 Sabe-se que 2 < a < 3 e que 1 < b < 3. Aproxima por defeito, às unidades, Págs. 47 a 49
3 2
3a + 2b .
3
10 Utiliza a tabela de cubos, apresentada em seguida, para aproximar 3 às décimas. Págs. 47 a 49

û 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
û3 8 27 64 125 216 343 512 729 1000 1331 1728 2197 2744 3375

11 O perímetro de um triângulo equilátero, de lado û, está compreendido entre Págs. 47 a 49


18 cm e 27 cm. Que valores pode tomar o lado û?

12 P retende-se substituir quatro painéis solares retangulares, de dimensões 2,5 m Págs. 47 a 49


e 1,5 m, por dois painéis quadrados que tenham a mesma área. Determina
com erro inferior a 1 dm, e utilizando a tabela de quadrados perfeitos abaixo,
dois valores aproximados, um por defeito e outro por excesso, da medida em
metros, do lado de cada um desses quadrados.

û 26 27 28 29 30 31 32 33 34
û2 676 729 784 841 900 961 1024 1089 1156

13 Aproxima, às décimas, cada um dos seguintes números: Págs. 47 a 49


a) 11
3
b) 4

GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Cotação1 (pontos) 6 10 6 16 14 4 6 6 5 6 7 8 6
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.

  Unidade 1  NÚMEROS REAIS   57

354807 032-057 U1.indd 57 12/05/15 16:58


2
Unidade

INEQUAÇÕES

Atividades iniciais 59 Disjunção de inequações do 1.º grau


Verificar a aprendizagem 71
Inequações do 1.º grau a uma
2.1 incógnita 60 Resolução de problemas
Definição de inequação
2.4 usando inequações 74
Soluções de uma inequação Passos para a resolução de um problema
Verificar a aprendizagem 62 Verificar a aprendizagem 76
Síntese 78
2.2 Resolução de inequações 64
Princípios
 Atividades globais 80
de equivalência
Autoavaliação 84
Verificar a aprendizagem 66
Retrato de um matemático
Resolução de inequações — Alan Turing 86
2.3 (continuação) 68 Problemas famosos
Inequações do 1.º grau — Problema das Quatro Cores 87
Inequações com parênteses e denominadores Investigar 88
Conjunção de inequações do 1.º grau

58

354807 058-089 U2.indd 58 12/05/15 17:05


Atividades iniciais

Intervalos de números reais


1 Faz a correspondência entre as três colunas apresentadas.
Condição Reta real Intervalo

A. û H 5 1. I. ]5; +`[
210 25 0 5 10 15

B. û 1 5 2. II. [5; +`[


25 0 5 10 15 20

C. û G 5 3. III. ]-`; 5[
25 0 5 10 15 20
u6p85h1
D. û 2 5 4. u6p85h2 IV. ]-`; 5]
210 25 0 5 10 15
u6p85h3
2 
Considera A = [-3; 5[ e B = [-2, +`[.
u6p85h4
Representa os dois intervalos na reta real e determina A + B e A , B.

Propriedades das relações 1 e 2 em IR


3 Classifica
 as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas. Justifica as tuas respostas.
A. Se a Rita é maior do que a Sofia, então, a Sofia é maior do que a Rita.
B. S e o Diogo tem mais pontos do que o Zito e o Diogo tem mais pontos do que o Jaime, então,
o Zito tem mais pontos do que o Jaime.

4 Copia
 e completa as expressões seguintes:
a) a 1 2 + 2 a
b) 3 2 û + û
c) Se b 2 3 e 3 2 a, então, .

Equações do 1.º grau a uma incógnita


5 Resolve
 as equações seguintes e apresenta o conjunto-solução.

a) û + 3 = 8 d) 2û + 3 = 5 - 4û g)
û-2 = û + 1
3
1 3
b) 4 - û = -2 e) 3û - 6 = 10 + 5û h) û + = 5û
2 4
3 _2û - 1i
c) 10 = -1 + û f) 2(û - 4) = 9û - 5 i) û - 2 - û =
5 2
6 A Rita vai trabalhar, nas férias de verão, cinco dias por semana,
num bar de praia. O ordenado é pago semanalmente e a Rita
pode escolher uma de entre as duas opções seguintes: 4,00 €
por hora de trabalho ou 80 € fixos e mais 1,60 € por hora.
Qual das opções é mais vantajosa para a Rita?
Justifica a tua resposta e apresenta todos os cálculos.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  59

354807 058-089 U2.indd 59 12/05/15 17:05


Inequações do 1.º grau
2.1 a uma incógnita
Tarefa 1
Na balança à esquerda, cada peso tem 40 g de massa e as três maçãs têm
a mesma massa.
1 E xplica por que razão a balança não está em equilíbrio.
2 Indica um possível valor para a massa de cada maçã.
3 Existirá apenas uma possibilidade para o valor da massa de cada maçã?
Justifica a tua resposta.
4 Considera m a massa de cada maçã. Escreve uma condição que traduza a situação
da balança.

u6p86h1

Definição de inequação
A D. Marta comprou duas T-shirts e uns calções para o Diogo. Os calções
custaram 24 €.
Representando por û o preço de cada T-shirt, o valor total da compra, em
euros, pode ser traduzido pela função numérica f(Æ) = 2Æ + 24.
Supõe agora que:
1. A D. Marta pagou, ao todo, 60 €.
J untando esta afirmação à situação anterior, pode traduzir-se o pro-
blema pela equação: 2û + 24 = 60.
Resolvendo a equação, obtém-se que cada T-shirt custou 18 €.
2. Na compra, a D. Marta gastou menos de 60 €.
Não é possível traduzir este problema por meio de uma equação, uma
vez que não existe uma igualdade.
S abe-se apenas que o valor total da compra, representado por 2û + 24,
foi inferior a 60 €, ou seja,
2Æ + 24 1 60
 ssim, em vez do símbolo de igualdade, coloca-se o símbolo de menor, 1,
A
obtendo-se uma desigualdade.

Uma inequação com uma incógnita Æ é uma expressão da forma


f(û) 1 g(û) em que f e g são funções numéricas. Designa-se, neste
contexto, f(û) por primeiro membro da inequação e g(û) por segundo
membro da inequação.

• Exemplos de inequações: 3 2 û; 5û - 7 1 9û + 8; 2(û + 2) 2 8û;


û2 + 2û 1 6; 4û - 3 2 5û2; 3û2 1 12.
Repara
• 4û - 1 = 9û + 3 não é uma inequação, pois é uma igualdade.
Termos do 1.º membro: A terminologia usada nas equações mantém-se para as inequações:
5û e -7
Termos do 2.º membro: 1.º membro 2.º membro
9û e 8
Incógnita: û 5û -7 1 9û +8

60

354807 058-089 U2.indd 60 12/05/15 17:05


Soluções de uma inequação
Considere-se a inequação do problema anterior: 2û + 24 1 60, com
f(û) = 2û + 24 e g(û) = 60.

• Poderá o valor 20 ser solução da inequação?


2 0 é solução da inequação se f(20) < g(20).
Como f(20) = 2 ◊ 20 + 24 = 64, g(20) = 60, tem-se que f(20) 2 g(20).
Portanto, 20 não é solução da inequação.

• 17 será solução da inequação?


A nalogamente, 17 é solução da inequação se f(17) < g(17).
Como f(17) = 2 ◊ 17 + 24 = 58, g(17) = 60, tem-se que f(17) < g(17).
Portanto, 17 é solução da inequação.

Diz-se que um número a é solução da inequação f(û) 1 g(û)


quando, ao substituir û por a se obtém uma desigualdade verdadeira,
ou seja, quando f(a) 1 g(a).

• Será 17 a única solução da inequação 2û + 24 1 60?


REPARA QUE,
A
 nalisando o caso 1 do problema da página anterior, a D. Marta gasta NO CONTEXTO DO PROBLEMA,
precisamente 60 € se cada T-shirt custar 18 €. PARA SER SOLUÇÃO, CADA
T-SHIRT TERIA CUSTADO
 ssim, se a D. Marta gastou menos de 60 €, conclui-se que cada T-shirt
A MENOS DE 18 € MAS MAIS
terá custado menos de 18 €, ou seja, qualquer valor inferior a 18 € é DE 0 €! OU SEJA,
solução da inequação (û 1 18). O CONJUNTO-SOLUÇÃO SERIA:
]0; 18[.

O conjunto de todas as soluções de uma inequação designa-se por


conjunto-solução da inequação.

O conjunto-solução (C.S.) da inequação 2û + 24 1 60, fora do contexto


do problema, pode ser representado sob a forma de intervalo de números
reais: C.S. = ]-3; 18[, que por sua vez pode representar-se na reta real:

0 18
Duas inequações dizem-se equivalentes quando têm o mesmo conjunto-
-solução.
Exemplo: u6p87h1
As inequações û + 6 2 8 e 2 + û 2 4 são equivalentes, porque têm
ambas por conjunto-solução o intervalo ]2; +3[.
U6P87H2
Uma inequação diz-se impossível quando o conjunto-solução é vazio e diz-se
possível no caso contrário. JAIME A DIZER:
Exemplo:
û 2 û + 7 é uma inequação impossível.

O que deves saber


• Compreender as noções de inequação e de solução de uma inequação.
• Identificar inequações equivalentes.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  61

354807 058-089 U2.indd 61 12/05/15 17:05


Verificar a aprendizagem

INEQUAÇÕES

1 Traduz
 para linguagem matemática cada um dos problemas seguintes.
Nota: Não resolvas os problemas.
a) A Sofia ainda tem 5 testes por fazer dos 13 testes deste período. Quantos testes já realizou a Sofia?
b) O dobro da idade do tio do Jaime é menos do que 59 anos. Qual é a idade do tio do Jaime?
c) O Sr. João atestou o automóvel. Gastou um terço do combustível do seu automóvel e tem ainda
30 L no depósito. Qual é a capacidade, em litros, do depósito?
d) A Sofia e o Diogo juntaram o seu dinheiro. O Diogo tinha 12 €. Quanto dinheiro tinha a Sofia,
se os dois juntos tinham mais de 31 €?
e) A diferença entre a altura do Zito e a altura do Diogo é superior a 5 cm. Tendo em conta que
o Diogo mede 1,65 m, quanto mede o Zito?
2 Para
 cada uma das alíneas seguintes, indica se se trata ou não de uma inequação, justificando a tua
resposta.
a) 4û + 2 = 9 d) 4 - (2 - 8) = 7
b) û 1 0 e) û(û + 4) 2 2û
c) 3(2 + û) 1 100 f) 7 + p = 10

3 Copia e completa a tabela seguinte:

Termos Termos
Inequação 1.º membro 2.º membro Incógnita
do 1.º membro do 2.º membro
5û - 1 2 0
724-û
y12-y+6

AUTOAVALIAÇÃO  Compreendo a noção de inequação?


SOLUÇÕES DE UMA INEQUAÇÃO

4 Verifica
 se o número entre parênteses é ou não é solução da respetiva inequação.
Apresenta todos os cálculos que efetuares.
a) û + 8 1 10 (4) d) -8 + 4û 2 2û - 7 (0,5)
b) 2û - 1 2 3 (2) e) 3û - 4 2 û - 7û (-1)
c) 6 - û 1 0 (7) f) 5 + 3û 1 - 4 - û (-3)

5 Escreve,
 sob a forma de intervalo de números reais, o conjunto-solução das inequações seguintes.
a) û 1 1 c) û + 4 2 7 e) 8 + û 2 7
b) û + 1 1 1 d) û + 5 1 2 f) û - 5 1 2

6 Escreve
 uma inequação:
a) com um termo no 1.º membro e dois termos no 2.º membro;
b) em que 2 seja uma das soluções;
c) equivalente à anterior, com dois termos com incógnita.

AUTOAVALIAÇÃO  Compreendo a noção de solução de uma inequação?


62

354807 058-089 U2.indd 62 12/05/15 17:05


Aplicar

7 Relê
 as alíneas do exercício 1 da página anterior.
7.1 Identifica as alíneas em que o problema é traduzido por meio de uma inequação.
7.2 Indica, justificando, uma solução possível para cada um dos problemas referidos em 7.1.

8 Escreve
 uma inequação que tenha -2 e 19 como soluções.

9 Encontra
 três soluções para cada uma das inequações seguintes.
a) 3û - 1 2 5
b) 8 - û 1 3
c) û + 1 2 2û

10 Qual
 das inequações seguintes é equivalente à inequação û - 10 1 -12?
A. û 2 -2 B. û + 2 1 0 C. û - 22 1 0 D. û - 2 1 0

11 Qual
 é o maior número inteiro que verifica a condição 4û < 8?

12 Considera
 a inequação 6 - 4û 2 10 + 2(û - 1).
12.1 Verifica se 2 é solução da inequação. Apresenta todos os cálculos que efetuares.
12.2 Justifica que -3 é solução da equação.

13 Considera
 o diálogo entre a Rita e a Sofia:
SE JUNTASSE MAIS 10 MÚSICAS
TENHO 180 MÚSICAS. AO DOBRO DAS MINHAS MÚSICAS
FICARIA COM MAIS MÚSICAS QUE TU!

13.1 Traduz a fala da Sofia por meio de uma inequação.


13.2 Indica dois valores possíveis para o número de músicas da Sofia.
13.3 No mínimo, quantas músicas tem U6P89h1
a Sofia?

14 O
 valor mensal da fatura de gás canalizado para os clientes de uma empresa
abastecedora de combustíveis é a soma da quota de serviços, que é 2,25 €,
com o custo do gás consumido, que tem um preço de 4,27 € por m3.
14.1 Considerando û o número de m3 de gás consumido num mês,
escreve uma expressão algébrica para o valor mensal da fatura.
14.2 Um cliente pretende pagar menos de 45 € mensais na sua fatura de gás.
14.2.1 Escreve uma inequação que traduza a situação descrita.
14.2.2 Indica um número possível para os m3 consumidos que seja solução da inequação
encontrada em 14.2.1.
14.2.3 Justifica que a tua resposta à questão anterior não é a única resposta possível.

15 Qual
 é o conjunto-solução da inequação 2 1 û? E da inequação 2 1 û + 5?

Unidade 2  INEQUAÇÕES  63

354807 058-089 U2.indd 63 12/05/15 17:05


2.2 Resolução de inequações
Tarefa 2
1 Observa a balança ao lado, em que a massa de cada peso é igual
a 1 kg.
1.1 Escreve uma desigualdade que traduza a situação da balança.
1.2 Acrescentando 2 kg a cada um dos pratos, a posição da balança
altera-se?
1.3 E se retirares 1 kg a cada um dos pratos?
2 Considera a desigualdade 15 2 5.
2.1 Indica se a desigualdade se mantém verdadeira quando:
a) se multiplicam ambos os membros por 2;
b) se dividem ambos os membros por 5;
c) se multiplicam ambos os membros por -4;
d) se dividem ambos os membros por -5.
2.2 Experimenta multiplicar e dividir a desigualdade inicial por outros
valores e formula uma conjetura.
u6p90h1

Recorda Princípios de equivalência


Se a 1 b, então,
Vamos usar as propriedades da relação de ordem em IR para resolver
a+c1b+c
com a, b e c ! IR. inequações, isto é, para determinar o seu conjunto-solução.
Reciprocamente, • Como resolver a inequação û - 4 1 10?
se a + c 1 b + c, então,
a 1 b. T al como nas equações, também na resolução de uma inequação se pre-
Logo, tende isolar a incógnita num dos membros. Neste caso, adiciona-se 4
a1b+a+c1b+c a cada um dos membros da inequação:
û - 4 1 10 + û - 4 + 4 1 10 + 4 + û 1 14
O conjunto-solução da inequação pode representar-se na reta real:

0 14
e na forma de intervalo de números reais: ]-3;14[.
• Como resolver a inequação û + 2 2 1?
u6p90h3
Subtraindo 2 a ambos os membros da inequação:
û + 2 2 1 + û + 2 - 2 2 1 - 2 + û 2 -1
PARA NÃO ME ENGANAR
O conjunto-solução pode representar-se na reta real:
NO CONJUNTO-SOLUÇÃO,
PRIMEIRO REPRESENTO-O
SEMPRE NA RETA REAL E, 21 0
SÓ DEPOIS, NA FORMA
DE INTERVALO! e na forma de intervalo: ]-1; +3[.

u6p90h4
Quando se adiciona ou subtrai o mesmo número a ambos os mem-
bros de uma inequação, obtém-se uma inequação equivalente.

Na prática, numa inequação, pode mudar-se um termo de um mem-


bro para o outro, trocando-lhe o sinal.
Exemplos:
• û + 25 2 -10 + û 2 -10 - 25 + û 2 -35 C.S. = ]-35; +3[
• û - 9 1 8 + û 1 8 + 9 + û 1 17 C.S. = ]-3; 17[
64

354807 058-089 U2.indd 64 12/05/15 17:05


• Como resolver a inequação 2û 1 10? Recorda
Para isolar a incógnita, û, multiplicam-se ambos os membros da inequação • a 1 b + ac 1 bc
1 com a, b d IR e c 2 0
pelo inverso do coeficiente de û, neste caso, (número positivo):
2 • a 1 b + ac 2 bc
1 1 com a, b d IR e c 1 0
2û 1 10 + # 2û 1 #10 + û 1 5
2 2

C.S. = ]-3; 5[
Repara
• Como resolver a inequação -8ûu6p91h1
1 24? Repara que multiplicar
Como o coeficiente de û é negativo (-8), ao multiplicar ambos os 1
por
- é o mesmo que
1 2
membros da inequação por - , troca-se o sentido da desigualdade: dividir por 2 e multiplicar
8 1
por - é o mesmo que
1 1 2
-8û 1 24 + - #-8û 2- # 24 + û 2 -3 dividir por -2.
8 8


23

C.S. = ]-3; +3[

u6p91h2
Multiplicando ou dividindo ambos os membros de uma inequação
por um mesmo número não nulo, obtém-se uma inequação equiva-
lente se:
• quando o número for positivo, mantivermos o sentido da desigual-
dade;
• quando o número for negativo, trocarmos o sentido da desigual-
dade.

Na prática, se o coeficiente da incógnita: ATENÇÃO: QUANDO PASSAS


UM NÚMERO PARA O OUTRO
• estiver a multiplicar, passamo-lo para o outro membro a dividir; MEMBRO A MULTIPLICAR
• estiver a dividir, passamo-lo para o outro membro a multiplicar. OU A DIVIDIR, O SINAL DESSE
NÚMERO FICA NA MESMA.
O QUE MUDA É O , PARA .
Exercício resolvido E O . PARA ,, E MUDA
APENAS QUANDO O NÚMERO
Resolve a inequação 4 - 3û 1 -8. QUE PASSA É NEGATIVO!

Resolução:
-12
4 - 3û 1 -8 + -3û 1 -8 - 4 + -3û < -12 + û 2 +û24
-3
  C.S. = ]4; +3[
4

u6p91h4

O que deves saber


• Resolver inequações do 1.º grau utilizando os princípios de equiva-
lência.
U6P91H3
JAIME A 2 
Unidade DIZER:
INEQUAÇÕES  65

354807 058-089 U2.indd 65 12/05/15 17:05


Verificar a aprendizagem

1 Encontra
 o erro na resolução de cada uma das inequações seguintes e corrige-o.
a) û + 9 1 5 + û 1 5 + 9 + û 1 14
-20
b) 10 + û 2 -20 + û 2 + û 2 -2
10
c) -4 + û 1 8 + û 2 8 + 4 + û 2 12

2 Resolve
 as inequações seguintes e representa o conjunto-solução na reta real e sob a forma de um
intervalo de números reais.
a) û + 2 1 4
b) 5 + û 2 -10
c) û - 14 1 -20
d) û + 5 2 5
e) -19,2 + û 1 2,8
1 3
f) û + 2
2 2

3 Encontra
 o erro na resolução de cada uma das inequações seguintes e corrige-o.
a) 2û 1 5 + û 1 5 - 2 + û 1 3
40
b) -10û 2 40 + û 2 + û 2 -4
-10
25
c) -5û 1 25 + û 2 +û25
5

4 Resolve
 as inequações seguintes e representa o conjunto-solução na reta real e sob a forma de um
intervalo de números reais.
a) 9û 1 72
b) 5û 2 -45
c) 4û 2 80
d) -3û 1 -21
e) -2,5û 2 60
f)
û
2 10
2
û
g) 12
-3
û
h) 2 -1
-8
û 2
i) 1
5 3

AUTOAVALIAÇÃO  Sei resolver inequações utilizando as regras de resolução?

66

354807 058-089 U2.indd 66 12/05/15 17:05


Aplicar

5 Resolve
 as inequações seguintes e apresenta o conjunto-solução.
1
a) 2û + 1 1 5 d) û 2 9 g) -10û + 15 1 15
3
b) 4û - 3 2 -8 e) -8û + 4 2 10 h) 5 - û 2 2
1
c) -16 + 5û 1 9 f) 9 - 2û 1 -3 û 1-2
i) 8 -
2
6 Na
 tabela abaixo encontram-se registadas duas modalidades de pagamento
num ginásio.

Mensalidade Aula adicional


10 aulas/mês 27 € 5,80 €
Livre trânsito 52,60 € —

6.1 Para a modalidade 10 aulas/mês, escreve uma expressão algébrica


que traduza o pagamento mensal, em euros, em função do número
de aulas adicionais, û.
6.2 O Sr. João quer gastar menos de 40 € mensais no ginásio.
6.2.1 Escreve a inequação que traduz a situação descrita.
6.2.2 Resolve a inequação.
6.2.3 O
 conjunto-solução do problema pode ser um intervalo de números reais? Justifica
a tua resposta.
6.3 A partir de quantas aulas adicionais compensa adquirir a modalidade livre trânsito? Apresenta
todos os cálculos que efetuares.

7 Qual das inequações seguintes é equivalente a -3û + 8 1 -10?


A. 3û + 8 1 10 B. 3û - 8 1 10 C. 3û + 8 2 10 D. 3û - 8 2 10

8 Considera as inequações -8û - 16 1 24 e 2û + 4 2 -6.


Sem as resolver, justifica que são equivalentes.

9 Indica um número irracional que verifique a condição 3 - 6û 2 -13.

10 Indica os três menores números naturais que verificam a condição 14 - 9û 1 -7.

11 Sabe-se
 que o retângulo [ABCD] representado à direita tem mais de D C
50 cm de perímetro. 10 cm
Qual é o valor mínimo que a variável û pode tomar?
A B
(4û - 8) cm
Apresenta todos os cálculos que efetuares.

Tarefas de investigação u6p93h2


12 Investiga qual é o número máximo de triângulos necessários para que a soma das amplitudes dos seus
ângulos internos seja inferior a 10 400°.

13 Usando um editor de funções, por exemplo o Graphmática, representa, num referencial, a condição
û 1 2. Experimenta para outras condições: û - 3 2 5; 2û + 1 1 4; etc. O que observas?
Download do Graphmática em: www.graphmatica.com

Unidade 2  INEQUAÇÕES  67

354807 058-089 U2.indd 67 12/05/15 17:05


Resolução de inequações
2.3 (continuação)
Tarefa 3
Em 2008, em Xangai, construiu-se o pavilhão temporário Embedded Project,
usado numa exposição de arte digital. Na superfície deste pavilhão
observam-se triângulos divididos sucessivamente noutros triângulos.
A porta de entrada do pavilhão tinha a forma de um triângulo. Considera
os dados relativos ao triângulo [ABC].
1 Justifica se é possível construir o triângulo dado quando:
B a)  û = 1
b)  û = 10
(û +
cm
 5)

c)  û = 3
 3) cm
 -
(4û

2 Descobre todos os valores possíveis de û para os quais é possível


A 2û cm C construir o triângulo.

Inequações do 1.o grau


Considera a inequação 2û + 3 1 6û - 1. As funções f, g : IR " IR defini-
das por f(û) = 2û + 3 e g(û) = 6û - 1 são funções afins e os coeficientes
de û são distintos (2 ! 6). Diz-se que a inequação 2û + 3 1 6û - 1 é do
1.o grau.

Uma inequação f(û) < g(û), tal que f e g são funções afins de coefi-
cientes de û distintos, designa-se por inequação do 1.º grau com
uma incógnita, ou inequação do 1.º grau.

QUANDO RESOLVO UMA Para resolver uma inequação f(û) < g(û) em que f e g são funções afins
INEQUAÇÃO, COSTUMO ISOLAR
AS INCÓGNITAS NO MEMBRO começa-se por representar cada uma das funções afins na forma canónica.
EM QUE FIQUEM COM
COEFICIENTES POSITIVOS. ASSIM, Exemplos:
NÃO ME ENGANO NOS SINAIS! Sejam f(û) e g(û) o 1.º e 2.º membros, respetivamente, das inequações seguintes.
POR EXEMPLO, NA INEQUAÇÃO
AO LADO FICARIA: • -3û + 9 + 7û > 2û + 6 - 9
20 2 14û . 15û 2 45 M + Escrevendo f e g na forma canónica tem-se: 4û + 7 > 2û -3. Obteve-se uma
+ 20 1 45 . 15û 1 14û + inequação equivalente. Como 4 ! 2 trata-se de uma inequação de 1.o grau.
+ 65 . 29û +
+ 65 . û + û , 65 , • 2û + 5û + 8 < 3û + 9 + 4û
29 29
SE EU SOU MAIS ALTA Obtém-se a inequação equivalente: 7û + 8 < 7û + 9. Como, neste caso,
DO QUE O DIOGO, O DIOGO o coeficiente de û é igual nos dois membros, não se trata de uma inequa-
É MAIS BAIXO DO QUE EU! ção de 1.º grau.
Se as funções afins já estiverem na forma canónica, basta aplicar os princí-
pios de equivalência e reduzir os termos semelhantes.
9
• 8 - 2û 1 û - 1 + 8 + 1 1 û + 2û + 9 1 3û + 1 û + 3 1 û + û 2 3
3
C.S. = ]3; +3[

Dada uma inequação do 1.o grau é possível simplificar os seus membros de


forma a obter uma inequação equivalente do tipo aû < b, isto é, uma ine-
quação em que o primeiro membro é uma função linear de coeficiente não
nulo e o segundo membro é uma constante.

68

354807 058-089 U2.indd 68 12/05/15 17:05


Exemplo:
• 16û + 4 - 6û < 5û + 7 - 8 +
10û + 4 1 5û - 1 + 10û - 5û 1 -1 - 4 + 5û 1 -5 + û 1 -1
C.S. = ]-3; -1[

Inequações com parênteses e denominadores


Se uma inequação tiver parênteses e denominadores, pode proceder-se
como para as equações começando por desembaraçar de parênteses e de
denominadores. Por exemplo:

û 2 _û - 3i + 1.º Desembaraçar de parênteses.


7 3
2-
5 2
7 3 9
+ 2 - û2 û - +
5 2 2
2 7 3 9
+ - û 2 û - + 2.º Reduzir ao mesmo denominador.
1 5 2 2
(#10) (#2) (#5) (#5)
20 14 15 45
+ - û2 û- + 3.º Desembaraçar de denominadores.
10 10 10 10
+ 20 - 14û > 15û - 45 + 4.º Agrupar os termos semelhantes.

+ -14û - 15û > - 45 - 20 + 5.º Reduzir os termos semelhantes.

+ -29û > - 65 + 6.º Isolar a incógnita.

-65 65
+ û1 + û1 7.o Apresentar o conjunto-solução.
-29 29

C.S.= F-3 ; F
65
29

Conjunção de inequações do 1.o grau


O dobro de um número adicionado com 10 dá um resultado compreendido Nota
entre 15 e 20. Em que número se pensou? Pode também representar-se
a conjunção de duas
Ao traduzir este problema para linguagem matemática, obtém-se: inequações usando
uma chaveta.
15 1 2û + 10 1 20 Exemplo:

)
Existem duas inequações, que têm de ser verificadas simultaneamente: 15 1 2û + 10
2û + 10 1 20
15 1 2û + 10 e 2û + 10 1 20
Trata-se de uma conjunção de duas inequações do 1.º grau e representa-se
pelo símbolo / que se lê «e».
Resolve-se cada uma das inequações:
15 1 2û + 10 / 2û + 10 1 20 +
+ 15 - 10 1 2û / 2û 1 20 - 10 +
5
+ 1 û / û 1 10 +
2 2
5
+ û 2 / û 1 5
2
Unidade 2  INEQUAÇÕES  69

354807 058-089 U2.indd 69 12/05/15 17:05


O conjunto-solução é a interseção dos conjuntos-solução das duas
inequações.

C.S. = F ; +3 9 +A-3; 5 7 = C ; 5 <


5 5
22 21 0 1 2 5 3 4 5 6 2 2
}
2

À conjunção de inequações corresponde a interseção de conjuntos.


u6p95h1

Disjunção de inequações do 1.º grau


Quais são os números cujo valor absoluto é maior do que 2?
Fazem parte do conjunto-solução as abcissas de todos os pontos da reta real
Recorda
que estão a uma distância maior do que 2 da origem:
Valor absoluto de um
número, a, é a medida
da distância, na reta real,
24 23 22 21 0 1 2 3 4
entre a origem e o ponto
que lhe está associado.
Representa-se por a . |û| > 2 + û < -2 ou û > 2. Trata-se da disjunção de duas condições e
Exemplos: representa-se pelo símbolo 0.
u6p95h2
4 =4 O conjunto-solução é a reunião dos conjuntos-solução das duas
-8 = 8 inequações.
0 =0
C.S. = ]-3; -2[ , ]2; +3[

À disjunção de inequações corresponde a reunião de conjuntos.

Exercício resolvido 1

Sabendo que o retângulo da figura tem área inferior a 80 cm2 e perímetro


superior a 26 cm, que valores pode tomar û?
2û + 4 cm

5 cm

Resolução:
A conjunção de inequações permite-nos resolver a questão.
5(2û + 4) < 80 / 10 + 2(2û + 4) > 26 + 2û + 4 < 16 /
/ 10 + 4û + 8 > 26 + 2û < 12 / 4û > 8 + û < 6 / û > 2
Logo, 2 < û < 6.
Então, û pode tomar valores do intervalo ]2; 6[.

U2P70H1N
O que deves saber
• Resolver inequações do 1.º grau, com parênteses e denominadores.
• Associar a conjunção e a disjunção de inequações do 1.º grau à
interseção e à reunião de conjuntos-solução, respetivamente.

70

354807 058-089 U2.indd 70 12/05/15 17:05


Verificar a aprendizagem

INEQUAÇÕES do 1.o grau

1 Verifica
 se as inequações seguintes são equivalentes.
a) 3 1 û e û 1 3 b) 8 2 -û e û 2 -8 c) 5 2 û - 1 e û - 1 1 5

2 Resolve
 cada uma das inequações e representa o conjunto-solução na reta real e sob a forma de
intervalo de números reais.
a) 2û - 4 1 û + 1 d) 3û + 2 2 û g) û + 5 1 3û - 2
b) 9û + 3 - û 2 0 e) 4 1 5 + 2û h) -10û + 8 2 5û - 7
c) 5û + 2û - 2 2 6 - û f) û 1 -û i) -9,1û - 4,3 - 0,9û 2 15,7

INEQUAÇÕES COM parênteses e DENOMINADORES

3 Qual
 das inequações seguintes tem como conjunto-solução o intervalo de números reais ]-9; +3[?
1 1 1 1
A. - û 1 3 B. - û 2 3 C. - û 1 3 D. - û 2 3
3 3 3 3
4 Resolve
 cada uma das inequações e representa o conjunto-solução na reta real e sob a forma de
intervalo de números reais.
2 2û - 4
a) 3û + (2û - 4) 1 8û - 1 d) - û 2 0 g) 2 - 1- 3 + û
3 3
_û - 3i
1 1 3
b) 4 - (3 - 8û) 2 2û + 4 e) 4û - 1 û + 1 h) 2 - û 2
3 5 2
9 _û - 2i
d û - 2n 2- û
3 7 1
c) 5 2 2(û - 3) f) 1 9 i)
4 3 6
5

AUTOAVALIAÇÃO  Sei resolver inequações do 1.º grau, com parênteses e denominadores?


CONJUNÇÃO E DISJUNÇÃO DE INEQUAÇÕES

5 Resolve,
 em IR, as inequações seguintes:
a) 4û 1 5 / 2û - 2 1 3û e) 3û - 8 2 7 0 û 1 -4 + 2û
1 3
b) 2û 1 6 / - û 2 H 30 f) û 1 3 0 û - 5 2 7 - û
3 7
c) 8 2 7 - û / 9û 1 -27 g) 6 - 8û 2 30 0 4 - (2 - û) 1 0
d) -10 1 2(û + 5) - 8 1 10 h) û - 1 2 5 0 2û 2 -3(2 - 4û)

Tarefa

6 Usando
 o processo descrito nos exemplos abaixo, resolve as conjunções de inequações dadas.
Exemplo 1: 8 1 û + 4 1 20 + 8 - 4 1 û 1 20 - 4 + 4 1 û 1 16 C.S. = ]4; 16[

C.S. = F- ; 7<
-10 28 5 5
Exemplo 2: -10 1 4û 1 28 + 1û1 + - 1 û 1 7
4 4 2 2
a) -18 1 û + 7 1 2 b) -33 1 3û 1 -18 c) 2 1 2û - 1 1 5

7 Representa
 na reta real e sob a forma de intervalo de números reais os conjuntos-solução das condi-
ções seguintes:
a) |û| 1 4 b) |û| 1 9

AUTOAVALIAÇÃO Sei resolver conjunções e disjunções de inequações?

Unidade 2  INEQUAÇÕES  71

354807 058-089 U2.indd 71 12/05/15 17:05


Aplicar

8 Inventa
 uma inequação com pelo menos um termo independente e um termo com incógnita em
cada um dos membros, cujo conjunto-solução tenha a representação seguinte.

a) c)
0 0,1

b) d)
21 3
}
4
u6p97h1 u6p97h3
4 4 (û + 2)
9 Qual
 é o maior número inteiro que verifica a condição 2 ?
3 5
u6p97h2 u6p97h4
10 Traduz
 por meio de condições cada um dos problemas seguintes e resolve-os.
a) Daqui a 10 anos, o dobro da idade de uma pessoa será inferior a 50 anos. Quantos anos tem?
b) A soma de um número com 5 está compreendida entre 30 e 40. Qual é esse número?
c) O perímetro de um triângulo equilátero é superior a 15 cm mas menor do que 63 cm. Qual é a
medida de cada um dos seus lados?
d) Na reta real, a distância de um ponto à origem é superior a 8. Quais são as possíveis abcissas
desse ponto?

11 Considera
 o intervalo de números reais representado
na reta real ao lado. 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6
Qual das seguintes condições define este intervalo?
A. û H -1 / û 1 4
B. û 2 -1 / û 1 4
u6p97h5
C. û 2 -1 0 û 1 4
D. û 2 -1 0 û G 4
Adaptado do Exame Nacional de Matemática do 3.º Ciclo, 1.ª chamada, 2008

12 Na
 ilha da Madeira, as típicas casas de Santana têm uma fachada
em forma de triângulo isósceles, não equilátero, em que os dois
lados iguais pertencem ao telhado, que é construído em colmo.
12.1 Num triângulo isósceles, não equilátero, em que cada um
dos lados iguais mede 5,7 m, quais são os valores possíveis
para a medida do terceiro lado?
12.2 S erá que todas as soluções farão sentido no contexto da
fachada de uma casa de Santana? Justifica a tua resposta.

13 Resolve,
 em IR, as seguintes inequações, representando o conjunto-solução na reta real e sob a forma
de intervalo de números reais (se possível).
a) û 2 12 c) û 1 0,8

b) û 2 -3 d) û 1 -5

14 Indica
 o conjunto-solução das condições seguintes.
a) -û 2 -6 e û [ IN
b) 8û 2 22 e û é um número par.
c) -3y 1 - 9 e y é um múltiplo de 3.

72

354807 058-089 U2.indd 72 12/05/15 17:05


15 Considera
û
 a conjunção de inequações: + 1 < 2 / -2û < 4.
3
O seu conjunto-solução é:
A. {-1, 0, 1, 2} C. {1, 2, 3}
B. {0, 1, 2, 3} D. ]-2, 3]

16 Resolve,
 em IR, a seguinte inequação:

- + û2 > 4 + (û - 2)2
3

17 Considera
 o conjunto A = ]-1, +3[.
17.1 Qual das quatro igualdades que se seguem é verdadeira?

A. A = ]-1, 1[ + F- , +3< C. A = ]-1, 1[ , F- , +3<


3 3

2 2

B. A = ]-1, 1[ + F- , +3< D. A = ]-1, 1[ , F- , +3<


1 1

2 2
17.2 Considera a seguinte inequação:
1-û
3+ <4
2
Será A o conjunto-solução desta inequação? Justifica a tua resposta e apresenta todos os cál-
culos que efetuares.

18 Apresenta
 o conjunto-solução de cada uma das condições.
2 4
18.1 (û + 5) > / 2û + 3 < 7 / û [ Z
3 3
4û - 2 5
18.2 - > - / -û < 2 / û [ IN
6 3

19 O
 Diogo e o Jaime tentaram resolver a inequação -5û < 35. De seguida, apresentam-se as resolu-
ções de cada um deles. Observa-as.

Resolução do Diogo Resolução do Jaime


-5û 35 -5û
-5û < 35 + < + û < -7 -5û < 35 + > 35 + û > -7
-5 -5 -5 -5
C.S. = ]-3, -7[ C.S. = ]-7, +3[

19.1 Qual dos amigos resolveu corretamente a inequação?


19.2 Assinala o erro cometido na inequação resolvida incorretamente.

Tarefas de investigação

20 Investiga
 o número de soluções das inequações seguintes:
a) û 2 û c) û 1 0
b) û 1 û d) û 2 0

21 Para que valores de û é verdadeira a desigualdade û(û - 1) 2 0?


Sugestão: Verifica quando é que o produto de duas expressões é positivo.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  73

354807 058-089 U2.indd 73 12/05/15 17:05


Resolução de problemas
2.4 usando inequações
Tarefa 4
A escola da Joana e da Sofia está a organizar um baile de finalistas
e a venda dos bilhetes ficou a cargo das duas amigas. Cada uma
tem o mesmo número de bilhetes.
A Joana já vendeu a quinta parte dos bilhetes e tem para vender
menos de 98 bilhetes.
A Sofia vendeu a sexta parte dos bilhetes e ficou com mais
de 90 bilhetes para vender.
1 Escreve uma inequação que traduza a situação da Joana
e determina o seu conjunto-solução.
2 Escreve uma inequação que traduza a situação da Sofia
e determina o seu conjunto-solução.
3 Quantos bilhetes foram distribuídos a cada uma das amigas?
Explica o teu raciocínio.

Passos para a resolução de um problema


Problema 1: Para que valores de û, inteiros, o perímetro do retângulo é
superior ao perímetro do quadrado?

5 cm

(2û + 1) cm
3(û 2 1) cm

Resolução:
u6p98h2
1.º Passo: Identificar a incógnita.
 incógnita representa o valor desconhecido, que se pretende descobrir.
A
Neste caso, a incógnita já se encontra definida: û.
2.º Passo: Traduzir cada uma das informações do problema por meio
de uma inequação.
QUANDO ESTOU A RESOLVER
PROBLEMAS GEOMÉTRICOS NÃO I. Perímetro do retângulo superior ao perímetro do quadrado:
ME POSSO ESQUECER QUE OS 2(2û + 1) + 2 # 5 2 4 # 3(û - 1)
COMPRIMENTOS SÃO SEMPRE
NÚMEROS POSITIVOS. II. Os valores das medidas são positivos:
O MESMO ACONTECE QUANDO 2û + 1 2 0 e 3(û - 1) 2 0
SÃO IDADES, ETC.
3.º Passo: Resolver cada uma das inequações.
I. 2(2û + 1) + 2 # 5 24 × 3(û - 1) +
+ 4û + 2 + 10 2 12(û - 1) +
+ 4û + 12 2 12û - 12 +
+ 12 + 12 2 12û - 4û +
24 1
+ 24 2 8û + 2-û + û 1 3  (A)
8 2
24 1
II. 2û + 1 2 0 + û 2 -   (B)
8 2
3(û - 1) 2 0 + û - 1 2 0 + û 2 1  (C)

74

354807 058-089 U2.indd 74 12/05/15 17:05


4.º Passo: Representar o conjunto-solução de cada uma das inequações.
C
A
B
22 21 1 0 1 2 3 4
2}
2
1
A.  û 1 3 B.  û 2 -
C.  û 2 1
u6p99h1 2
C.S. = F- ; +3<
1
C.S. = ]-3; 3[ C.S. = ]1; +3[
2
5.º Passo: No caso de serem várias inequações, verificar se se trata de uma
Recorda
conjunção ou de uma disjunção e encontrar o seu conjunto-solução.
•  Conjunção de inequações
A situação descrita traduz-se pela conjunção das três inequações, uma ↓
vez que é necessário que todas elas se verifiquem em simultâneo. Interseção de conjuntos

O conjunto-solução é: A-3 ; 3 7+F- ; +3 <+A1; +3 7 = A1; 3 7


1 /↔+
2 •  Disjunção de inequações
6.º Passo: Verificar se todas as soluções encontradas são soluções do ↓
problema. Reunião de conjuntos
Como no problema é dito que o valor de û é inteiro, no intervalo ]1; 3[ 0↔,
û só pode tomar o valor 2.
Problema 2: Além do referido no problema 1, a medida da base do retângulo
pode ser superior à medida da sua altura?
Ter-se-ia de acrescentar a inequação: 2û + 1 2 5.
Resolvendo esta nova inequação:
2û + 1 2 5 + 2û 2 5 - 1 + 2û 2 4 + û 2 2 C.S. = ]2; +3[
Assim, o conjunto-solução da conjunção das quatro inequações seria:

21 0 1 2 3 4 5 6

C.S. = ]2; 3[

O problema passaria a não ter soluções, uma vez que não existem
números inteiros no intervalo u6p99h2
]2; 3[.

Exercício resolvido

Quais são os dois maiores números ímpares consecutivos cuja soma é inferior
a 900?

Resolução:
Um número ímpar pode ser escrito na forma 2n + 1. O número ímpar
seguinte será 2n + 1 + 2, ou seja, 2n + 3.
Resolve-se a inequação que traduz o problema:
896
2n + 1 + 2n + 3 1 900 + 4n 1 900 - 4 + n 1 + n 1 224
4
Os números ímpares são 2 # 223 + 1 = 447 e 2 # 223 + 3 = 449.

O que deves saber


• Resolver e formular problemas envolvendo inequações do 1.º grau.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  75

354807 058-089 U2.indd 75 12/05/15 17:05


Verificar a aprendizagem

Resolução DE PROBLEMAS ALGÉBRICOS

1 O
 Zito está a pôr algum dinheiro de parte para comprar
uma prancha de surf nova que custa 150 €. Todas as
semanas põe 2 € num mealheiro. A semana passada,
no dia dos seus anos, a madrinha deu-lhe 35 € para
ajudar na compra da prancha.
Hoje foi ao mealheiro contar o dinheiro e reparou que
já tinha mais dinheiro do que o necessário para com-
prar a prancha.
Há quantas semanas está ele a poupar dinheiro?

2 A
 D. Marta tem o computador avariado e levou-o a uma loja de informática. Na loja, pagam-se
10 € pela verificação do aparelho e 15 € por cada hora dedicada ao seu arranjo, mais o valor das
peças.
O computador necessita de uma motherboard nova, que custa entre 60 € e 150 €.
Quantas horas poderão ser despendidas no arranjo se a D. Marta quiser pagar menos de 200 € pelo
arranjo do seu computador?
Explica todos os teus raciocínios.

3 Qual
 é a idade da prima da Sofia se o dobro da sua idade daqui a 15 anos é superior ao triplo da idade
que tem hoje?

4 Quais são os dois menores números pares cuja soma é superior a 350?

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

5 Qual
 é o menor valor para a área de um quadrado, cuja medida do lado é um número inteiro, se o seu
perímetro for superior a 50 cm?

6 Num
 triângulo escaleno [ABC] tem-se que
AB AB
== 3 cm e BC BC
3 cm == 5 .cm
5 cm
AB = 3 cm BC = 5 cm
Indica os valores que o comprimento do lado [AC] pode tomar.
BABC
BABC AB = 3 cm BC = 5 cm
7 Considera
 o ângulo B ABC , desenhado à direita.
Descobre os possíveis valores de û, para que o ângulo BABC seja obtuso. A
(4û22)º
Nota: O ângulo não está desenhado à escala. C

8 Observa B
 atentamente o trapézio isósceles abaixo desenhado.
8.1 Escreve uma expressão algébrica simplificada
para a área: 8 cm
u6p100h2
a) do retângulo a azul-claro; û cm û cm
b) da parte da figura sombreada a azul-escuro. 20 cm

8.2 D
 escobre os valores de û para os quais a área da zona
a azul-escuro é menor do que a área do retângulo a azul-claro.
8.3 S abendo que û representa um número inteiro, quais são os valores possíveis de û que fazem
u6p100h3
com que a área da zona a azul-escuro seja maior do que a área do retângulo a azul-claro?

AUTOAVALIAÇÃO  Sei resolver problemas envolvendo inequações?


76

354807 058-089 U2.indd 76 12/05/15 17:05


Aplicar

9 Observa
 o triângulo à direita:
Indica os valores que o perímetro do triângulo 6
pode assumir. û

10 Seja
 [RETO] um retângulo, tal que RE = _5û - 18i cm e ET = 20 cm.
Quais são os valores que û pode tomar para que a área do retângulo seja inferior a 1 m2?
Apresenta todos os cálculos que efetuares. u6p101h1

11 O
 Sr. João comprou um computador através da Internet.
Existem duas modalidades de pagamento para entrega em casa:
1.  uma taxa de 15,99 € mais o valor do equipamento;
2.  o valor do equipamento mais uma taxa de 3 % sobre o valor do equipamento.
A partir de que valor do computador compensa a 1.a modalidade?
Apresenta todos os cálculos que efetuares.

12 Da
 figura ao lado, sabe-se que:
• as duas circunferências são tangentes, têm o mesmo raio e estão inscritas D C
no retângulo [ABCD]; r
• o perímetro do retângulo [ABCD] é superior ao comprimento da sua diago-
nal, [AC], aumentada de duas unidades. A B
S abendo que o comprimento do raio é uma dízima finita com duas casas
decimais, descobre qual é o menor valor possível que pode tomar.
Sugestão: C u6p101h3
 omeça por escrever uma expressão para os segmentos de reta [AB], [BC] e [AC] em função do
raio, r.

Tarefa de investigação

13 Num
 contrato de gás natural, pode optar-se por um dos quatro escalões da tabela abaixo, tendo em
conta a previsão do consumo anual de gás (em m3). No final dos primeiros doze meses de contrato,
é a empresa que decide o escalão do consumidor em função do seu consumo nesses doze meses.

Escalões Consumo (m3/ano) Termo tarifário fixo (€/dia) Energia (€/kWh)


Escalão 1 0-220 0,0590 0,0653
Escalão 2 221-500 0,1170 0,0614
Escalão 3 501-1000 0,1764 0,0540
Escalão 4 1001-10 000 0,1907 0,0528

Considera que 1 m3 de gás corresponde aproximadamente a 12,007701 kWh de energia.


13.1 Q
 ual é o custo de um consumo anual de 300 m3 de gás em cada um dos escalões num ano
comum? Compensa realmente o escalão 2? Justifica a tua resposta.
13.2 E labora um pequeno texto, apoiado nos cálculos efetuados, no qual justifiques se os escalões
estão bem definidos e, no caso de considerares que não, como deveriam ser os intervalos de
forma a beneficiar o consumidor.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  77

354807 058-089 U2.indd 77 12/05/15 17:05


Síntese

Inequações

• Uma inequação com uma incógnita û é uma expressão da forma f(û) 1 g(û) em que f e g são
funções numéricas. Designa-se, neste contexto, f(û) por primeiro membro da inequação e g(û) por
segundo membro da inequação.
• Uma inequação f(û) 1 g(û), tal que f e g são funções afins de coeficientes de û distintos, designa-se
por inequação do 1.º grau com uma incógnita, ou inequação do 1.º grau.
Exemplos:
• são inequações: û 1 2; 4 - 8 2 3 - û; 2_û - 2i 2 5
•  não são inequações: 4û - 2 = 8; û2 = 8
• A terminologia usada nas equações mantém-se para as inequações:
Exemplo: 5û - 4 1 8 - û Termos do 1.º membro: 5û e -4; termos do 2.º membro: 8 e -û
1.º membro 2.º membro Incógnita: û
Termos com incógnita: 5û e -û; termos independentes: -4 e 8

Solução de uma inequação

• Diz-se que um número a é solução da inequação f(û) 1 g(û) quando, ao substituir û por a,
se obtém uma desigualdade verdadeira, ou seja, f(a) 1 g(a).
Exemplo: para a inequação 5û - 4 1 8 - û
f(û)     g(û)
•  3 não é solução, porque f(3) 1 g(3) + 5 # 3 - 4 1 8 - 3 + 11 1 5 é falso.
•  -6 é solução, porque f(-6) 1 g(-6) +5 # (-6) - 4 1 8 - (-6) + -34 1 14 é verdadeiro.
• O conjunto de todas as soluções de uma inequação denomina-se conjunto-solução da inequação.
• Quando duas inequações têm o mesmo conjunto-solução dizem-se equivalentes.
Exemplo: û + 1 1 3 e û 1 2 são inequações equivalentes: C.S. = ]-3; 2[.
• Uma inequação diz-se impossível quando o conjunto-solução é vazio e possível no caso contrário.

Princípios de equivalência

• Quando se adiciona ou subtrai o mesmo número a ambos os membros de uma inequação, obtém-se
uma inequação equivalente.
• Multiplicando ou dividindo ambos os membros de uma inequação por um mesmo número não nulo,
obtém-se uma inequação equivalente se:
•  quando o número for positivo, mantivermos o sentido da desigualdade;
•  quando o número for negativo, trocarmos o sentido da desigualdade.
Exemplos: y y
• û - 3 1 10 + û -3 + 3 1 10 + 3 + û 1 13  •  - 1 8 + - # (-3) 2 8 # (-3) + y 2-24
y y 3 3
• 18 + # 3 1 8 # 3 + y 1 24
3 3

78

354807 058-089 U2.indd 78 12/05/15 17:06


Resolução de inequações do 1.º grau

• Para resolver inequações usam-se os princípios de equivalência.


• Passos a seguir na resolução de uma inequação:

dû - n 1 -
3 4 2û 3 12 2û
1.º Desembaraçar de parênteses: - +- û + 1- +
2 5 5 2 10 5

15 12 4û
2.º Reduzir ao mesmo denominador: + - û+ 1-
10 10 10
(#5) (#2)
3.º Desembaraçar de denominadores: + -15û + 12 < -4û
4.º Agrupar os termos semelhantes: + -15û + 4û < -12
5.º Reduzir os termos semelhantes: + -11û < -12
-12 12
6.º Isolar a incógnita: +û2 +û2
-11 11

C.S. = F ; +3<
12
7.º Apresentar o conjunto-solução:
11

Conjunção de inequações Disjunção de inequações

• O conjunto dos números que verificam • O conjunto dos números que verificam
duas inequações em simultâneo, pelo menos uma de duas inequações,
ou seja, o conjunto-solução da conjunção ou seja, o conjunto-solução da disjunção
de duas inequações, é a interseção de duas inequações é a reunião
dos conjuntos-solução de cada uma dos conjuntos-solução de cada uma
das inequações. das inequações.
Exemplo: û 2 -4 / û 2 2 Exemplo: û 2 -4 0 û 2 2

C.S. = ]2; +3[ C.S. = ]-4; +3[


24 0 2 24 0 2

u6p103h2 u6p103h3do 1.º grau


Resolução de problemas usando inequações

1.º Identificar a incógnita.


2.º Traduzir cada uma das informações do problema por meio de uma inequação.
3.º Resolver cada uma das inequações.
4.º Representar o conjunto-solução de cada uma das inequações.
5.º Caso se trate de uma conjunção ou de uma disjunção, determinar o seu conjunto-solução.
6.º Verificar se todas as soluções encontradas são soluções do problema.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  79

354807 058-089 U2.indd 79 12/05/15 17:06


Atividades globais

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA


Das quatro alternativas, escolhe a única opção correta.

1 Qual dos valores seguintes não é solução da inequação û - _û + 2i 1 5 + û?


1 1
3 5
A. 15 B. 5 C. 0 D. -2

2 Q
 ual das equivalências seguintes é verdadeira?
A. 3 1 -û + û 2 -3 C. -2û 2 4 + û 1 2
B. -1 2 -û + 1 2 û D. 8 1 -û + û 1 -8

3 C
 onsidera o problema: «O dobro de um número inteiro é superior ao quádruplo do número inteiro
seguinte.»
3.1 Qual das inequações seguintes traduz o problema?
A. 2û 2 4û + 1 B. 2(û + 1) 2 4û C. 2û 2 4(û + 1) D. 2û 2 4û
3.2 Qual dos intervalos de números reais seguintes é o conjunto-solução da inequação?
A. ]-3; -2] B. ]-3; -2[ C. ]-2; +3[ D. [-2; +3[
3.3 Qual dos conjuntos seguintes representa o conjunto das soluções do problema?
A. {múltiplos de -2} B. {-3; -2} C. ]-3; -2[ D. {û [ Z: û 1 -2}

4 U
 ma viagem a Veneza custa 299 € por pessoa.
A D. Marta colocou 108 € de parte e, todos os meses, irá acres-
centar a esse valor 35 €.
 o fim de quantos meses terá mais dinheiro do que o necessário
A
para viajar com o Sr. João a Veneza?
A. 5 meses. C. 14 meses.
B. 6 meses. D. 15 meses.

5 C
 onsidera as duas condições seguintes: -5û 1 -15 e 4û 1 3(û + 1).
5.1 O conjunto-solução da conjunção das duas condições é:
A. ]-3; +3[ B. IR C. Q D. {-3}
5.2 O conjunto-solução da disjunção das duas condições é:
A. ]-3; +3[ B. IR C. Q D. {-3}

6 Para que valores de û a área do retângulo é superior à área do triângulo?

22 û 2û

12 û
21 û

A. ]0; 1[ B. ]1; 2[ C. ]0; 4[ D. ]1; 4[


u6p104h3
7 Qual dos conjuntos seguintes é o conjunto-solução da condição 5 1 5(2 - 3û) 1 30 / û [ Z?
u6p104h2
A. F- ; < B. F- ; <
1 4 4 1
C. {-1; 0} D. {-2; -1; 0}
3 3 3 3

80

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EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
8 R
 esolve as inequações e representa o conjunto-solução na reta real e sob a forma de intervalo de
números reais.
1 5 û
a) - 2û 1 + d) û 1 3
3 3 2
û-2
b) û - 2 - 1 5 - û e) û 2 r
2

f) *
4û - 5
92
c) (2û - 1)2 > (2û + 3)2 7
3 _2 - 6ûi 1 -û
9 Escreve um número irracional que seja solução de: - 17 1 5 û - 7 1 0.

Tarefa

10 Inventa
 uma condição que tenha como conjunto-solução:
a) ]-3; +3[ b) {2} c) ]-1; 1[

11 O Jaime optou pelo tarifário Cool Call da rede do seu telemóvel, com as características seguintes.

Mensalidade (desconto automático


10 €
no cartão todos os meses)
Chamadas nacionais (preços por minuto)
Números Cool Call 0 cêntimos
Restantes números da mesma rede 12 cêntimos
Números de outras redes 20 cêntimos
Mensagens
Números Cool Call (SMS e MMS) 0 cêntimos
Restantes números da mesma rede (SMS) 1500 gratuitos/semana
Números de outras redes (SMS) 6 cêntimos
Todas as redes (MMS) 40 cêntimos

11.1 O Jaime, no mês de março, telefonou durante dez horas para números Cool Call, durante
quatro horas para números de outras redes e enviou 1200 SMS para números da sua rede.
Quanto gastou o Jaime em março? Justifica a tua resposta.
11.2 Em abril, o Jaime telefonou apenas para números da sua rede (mas que não eram Cool Call)
e enviou SMS para números de outras redes.
Sabendo que a soma do número de minutos gastos em telefonemas com o número de men-
sagens enviadas é igual a 460 unidades, e que o Jaime pagou 47,20 € em abril, quantos
minutos gastou em telefonemas e quantas mensagens enviou? Explica o teu raciocínio.
11.3 O pai do Jaime não estava satisfeito com os gastos excessivos do seu filho e impôs-lhe como
limite de gastos 21 € mensais com o telemóvel. O Jaime decidiu então que, em maio, só tele-
fonaria para números da mesma rede (Cool Call ou outros), enviaria 3 MMS para outras redes
e não enviaria SMS.
Quanto tempo, no máximo, poderá ele falar com números da sua rede que não sejam ade-
rentes do tarifário Cool Call? Justifica a tua resposta.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  81

354807 058-089 U2.indd 81 12/05/15 17:06


Atividades globais
y
f
6
12 Sejam
 f e g duas funções cuja representação gráfica se encon- 5
tra no referencial cartesiano ao lado. 4 g
12.1 Justifica que as retas representam funções afins não 3
lineares e não constantes. 2
1
12.2 E ncontra as expressões algébricas de cada uma das
funções f(û) e g(û). 26 25 24 23 22 21 1 2 3 4 5 6 û
21
12.3 Calcula f(3) + g(3). 22
12.4 Resolve a inequação f(û) 2 g(û). 23

Tarefa

13 Observa parte das sucessões de figuras seguintes.


u6p106h1

...

...

 partir de que ordem o número de quadrados da primeira sucessão é inferior ao número de qua-
A
drados da segunda sucessão? Explica o teu raciocínio.

u6p106h3
14 O paralelepípedo retângulo
u6p106h2ao lado representa uma sala de aula.

S abendo que o volume da sala é superior a 0,1 dam3 e inferior a 0,12 dam3, 5
}m
determina os possíveis valores inteiros de û. û 14
}}} m 2
5
10 m
Apresenta todos os cálculos que efetuares.

15 Em
 Portugal, a temperatura é medida em graus Celsius (°C). Nos Estados Unidos da América, por
exemplo, usam-se graus Fahrenheit (°F). A relação entre graus Celsius e graus Fahrenheit é dada
pela expressão algébrica: u6p106h4
9
F= C + 32
5
15.1 Quantos graus Fahrenheit correspondem a 0 °C?
15.2 Quantos graus Celsius correspondem a 72,5 °F?
15.3 Descobre os valores de C que verificam a condição 53,6 1 F 1 85,1.

16 Observa, na imagem, a campanha publicitária de uma empresa de crédito.


16.1 A
 o pedir um crédito de 500 €, quanto se paga
de juros?
16.2 Q
 ual é a percentagem de juros paga em cada
500 € pedidos à empresa?
16.3 S e uma pessoa pedir um crédito de 7500 €,
quanto pagará por mês?
16.4 Q
 ual foi o valor mínimo de crédito pedido
se foram pagos pelo menos 8500 €?
Justifica a tua resposta.

u2p77h1
82

354807 058-089 U2.indd 82 12/05/15 17:06


CANGURU MATEMÁTICO SEM FRONTEIRAS
17 Um
 número positivo a é menor do que 1 e um número b é maior do que 1.
Qual dos seguintes números tem o maior valor?
A. a # b B. a + b C. a ' b D. b
E. A resposta depende da escolha dos números a e b.
Prova Cadete, 2011

18 Os
 melros Isaías, Maximino e Óscar estão no seu ninho. O Isaías diz: «A distância de mim ao Maxi-
mino é maior do que o dobro da distância de mim ao Óscar.» O Maximino diz: «A distância de mim
ao Óscar é maior do que o dobro da distância de mim ao Isaías.» O Óscar diz: «A distância de mim
ao Maximino é maior do que o dobro da distância de mim ao Isaías.»
Pelo menos dois dos pássaros estão a dizer a verdade. Quem está a mentir?
A. O Isaías. C. O Óscar. E. É impossível dizer.
B. O Maximino. D. Nenhum deles.
Prova Cadete, 2011

CONVIVER COM A MATEMÁTICA


19 Pretende-se
 desenhar uma nova coleção de moedas. Todas as moedas devem ser redondas e pratea-
das, mas de diferentes diâmetros.

Investigadores descobriram que um sistema ideal de moedas deve atender aos seguintes requisitos:
•  Os diâmetros das moedas não devem ser menores do que 15 mm e nem maiores do que 45 mm.
•  Dada uma moeda, o diâmetro da próxima moeda deve ser pelo menos 30% maior.
u6p107h2
• A máquina de cunhagem pode produzir apenas moedas com diâmetros que meçam um número
inteiro, em milímetros (por exemplo, 17 mm é permitido, 17,3 mm não é).
 esenha uma coleção de moedas que satisfaça os requisitos anteriores. Deves começar com uma
D
moeda de 15 mm e a coleção deve conter o maior número de moedas possível.

20 Por
 motivos de saúde, as pessoas deveriam limitar os seus esforços, por exemplo, durante as atividades
desportivas, para não excederem uma determinada frequência de batimentos cardíacos. Durante anos,
a relação entre a frequência cardíaca máxima recomendada e a idade da pessoa, I, em anos, foi des-
crita pela seguinte fórmula:
Frequência cardíaca máxima recomendada = 220 - I.
P esquisas recentes mostraram que esta fórmula deveria ser um
pouco modificada.
A nova fórmula é a seguinte:
Frequência cardíaca máxima recomendada = 208 - 0,7I.
A partir de que idade a frequência cardíaca máxima calculada
através da nova fórmula é superior em relação à frequência
cardíaca máxima calculada com a fórmula antiga?
Mostra como obtiveste a resposta.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  83

354807 058-089 U2.indd 83 12/05/15 17:06


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. Autoavaliação

• Identifica claramente, na tua folha de respostas, os números dos itens a que


respondes. Apresenta uma única resposta para cada item.
• O teste inclui três itens de escolha múltipla. Em cada um deles são indicadas quatro
alternativas de resposta, das quais só uma está correta. Não apresentes cálculos nem
justificações.

Pág. 60 1 Qual das condições seguintes não representa uma inequação?



A. 91,2 + 32 2 41û2 C. 2 û +12 0û
B. 3p - 1 1 3û D. 1 - û = 3

2 Inventa
 uma inequação com:
Pág. 60 a) três termos, dois dos quais com incógnita;
Pág. 60 b) dois termos em cada um dos membros, sendo apenas dois independentes;
Pág. 61 c) pelo menos três termos e que tenha -2 como solução.

Págs. 64 e 65 3 Quais
 das inequações seguintes são equivalentes?
A. -3û 2 9 e û 1 3
B. -1 1 û e û 1 1
C. 4 1 -û e û 1 -4
D. -û 2 0 e 0 1 û

4 Num
 oceanário, adicionando 1500 ao dobro
do número de visitantes diários, obtém-se um
valor que é superior a 7600 e inferior a 8500.
Pág. 69 4.1 E screve uma condição que traduza
a situação descrita.
Pág. 69 4.2 Entre que valores se encontra o número
diário de visitantes do oceanário?
Apresenta os cálculos que efetuares.

5 Resolve
 as inequações seguintes e representa o conjunto-solução na reta real
e sob a forma de intervalo de números reais.
Pág. 68 a) 4 - 6û 2 1
Pág. 68 b) -8 + 5û 2 3û - 2
Pág. 68 c) 2(3 - 5û) 1 5 - (û + 1)
10û + 1
Pág. 68 d) 2 2û
3

d3 - û n 2
2 5 3û
Pág. 68 e) 2û +
3 2 4
Pág. 70 f) û 1 8
2 _1 - ûi
Pág. 69 6 Descobre
 os valores de û para os quais pertence
3

ao intervalo F ; +3<.
1

4

84

354807 058-089 U2.indd 84 12/05/15 17:06


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

7 R
 epresenta na reta real e sob a forma de intervalo de números reais o conjunto- Pág. 69
-solução de:
{û ! IR: -10 û 1 -û ) 15 - û 2 9û}

8 Resolve o problema seguinte: Págs. 74 e 75


«O dobro da idade que terei daqui a 15 anos adicionado à minha idade atual
é igual ou superior a 45 anos. Quantos anos tenho?»

9 O
 pai do Zito teve uma avaria no seu automóvel.
Na oficina fizeram um orçamento da despesa com
o arranjo: 750 € em peças mais 45 € por hora de
mão de obra.
9.1 Quanto tempo de mão de obra será cobrado
se o pai do Zito pagar 862,50 €?
9.2 O pai do Zito quer gastar menos de 957 €.
9.2.1 E screve uma condição que traduza Pág. 74
a situação descrita.
9.2.2 R
 esolve a condição e encontra o maior Pág. 68
valor possível, inteiro, para o número
de horas de mão de obra.
Apresenta todos os cálculos que efetuares.

10 Considera
 a representação gráfica, ao
lado, de um intervalo de números reais. 24 23 22 21 0 1 2 3
Qual das seguintes condições define este intervalo? Págs. 69 e 70
A. û 2 -3 0 û 1 2 C. û 2 -3 / û 1 2
B. û 2 -3 0 û 1 2 u6p109h2
D. û 2 -3 / û12
11 Observa o triângulo à direita. 122û Págs. 68 e 69
Nota: O triângulo não está construído à escala.
6
11.1 Determina todos os valores possíveis que a
variável û pode tomar. 5û22

Apresenta todos os cálculos que efetuares.


11.2 Determina um conjunto de medidas possíveis para os lados do triângulo.

12 Considera a disjunção de inequações 4û 1 10 0 û + 2 2 3û. Págs. 65, 68 e 70


12.1 Escreve o conjunto-solução sob a forma de um intervalo de números
reais. u6p109h3
12.2 Inventa um problema que tenha o conjunto anterior como conjunto-
-solução.

GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7 8 9.1 9.2 10 11 12

Cotação1 (pontos) 4 6 4 8 24 7 7 8 4 8 4 8 8
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.

Unidade 2  INEQUAÇÕES  85

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Retrato de um matemático

Alan Turing

Vida
Alan Mathison Turing nasceu em Londres a 23 de junho de 1912.
Aprendeu a ler sozinho e desde cedo mostrou uma grande vocação para a
Matemática. Dedicou-se ao estudo da criptografia e foi requisitado pelo Governo Britânico
para desvendar mensagens secretas enviadas pelos alemães, durante a Segunda Guerra Mundial.
É também conhecido como o pai da ciência da computação.
Turing dedicava-se ainda ao atletismo e era maratonista de longas distâncias. Os amigos brincavam
com o facto de ele chegar mais depressa aos encontros indo a pé do que estes de autocarro.
Morreu em 1954, por envenenamento com cianeto.

Enigma e Colossus
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha enviava as suas
mensagens codificadas através de uma máquina chamada Enigma.
Com a ajuda de Alan Turing, os ingleses conseguiram descodificar
muitas mensagens e intercetar navios alemães. Quando os alemães
o descobriram, inventaram uma máquina mais eficiente: a Lorenz.
Alan Turing projetou uma máquina que, além de conseguir analisar e descodificar as mensagens enviadas
pela Lorenz, permitia também solucionar outros problemas, uma vez que era programável. Foi, assim, cons-
truído o Colossus (figura à direita), que ficou na História como o precursor do computador digital moderno.

Máquina de Turing e um dos 7 Problemas do Milénio: P vs. NP


Turing concebeu uma «máquina», a que chamamos hoje «Máquina de Turing» e que é uma das ferramentas
mais importantes da Ciência da Computação (ramo da Matemática que se dedica ao estudo da resolução
de problemas através do computador).
Um dos mais difíceis problemas da Ciência da Computação é conhecido por «P vs. NP»: será que existem
problemas para os quais seja «fácil» verificar uma determinada solução (isto é, que sejam NP), mas «difícil»
encontrar uma solução (isto é, que não sejam P)?
Este problema, colocado em 1971 e que ainda não está resolvido, é um dos chamados Problemas do Milé-
nio, e, pela sua resolução, é oferecido um prémio de um milhão de dólares!
NOTA: Sabe-se que todo o problema P é NP, e quase todos os matemáticos suspeitam que existam problemas NP que
não sejam P.

Pesquisa mais informações sobre os 7 Problemas do Milénio em:


•  http://www.claymath.org/millennium/-problems
•  http://mp-matematicaaplicada.blogspot.com/2008/10/os-seis-problemas-do-milnio.html

86

354807 058-089.indd 86 15/06/15 16:46


Problemas famosos

Problema das Quatro Cores

Em 1852, Francis Guthrie, um estudante inglês de Direito, fez a seguinte


conjetura:
Dado um mapa plano, dividido em regiões, quatro cores são suficientes
para colori-lo, de forma que regiões vizinhas não partilhem a mesma cor.
(Nota: as regiões que apenas se tocam num único ponto não são consi- U6P110H1
deradas vizinhas.)
O seu irmão, Frederick, que estudava Matemática, deu a conhecer
a conjetura ao seu professor, o matemático Augustus De Morgan.
De Morgan também não conseguiu resolver o problema, que se tornou
um dos mais famosos problemas de Matemática.
Em 1879, o advogado Alfred Bray Kempe publicou uma demonstração completa para esta conjetura,
pensando-se assim que estaria provada. No entanto, em 1890, um matemático provou que a
demonstração de Kempe tinha um erro. u6p111h1
Em 1976, os matemáticos Kenneth Appel e Wolfang Haken demonstraram que eram necessárias, no
máximo, quatro cores. Esta demonstração foi polémica entre os matemáticos por ter recorrido a um
computador IBM 360, que efetuou mais de mil horas de cálculos, impossíveis de verificar por uma
pessoa durante toda a vida. Em 1994, outros matemáticos conseguiram chegar a uma demonstração
mais rápida do Teorema das Quatro Cores, embora continuassem a recorrer ao computador.
Até ao momento não foi descoberta nenhuma demonstração que não necessitasse de computador.

Quantas cores são necessárias para colorir todos A B


os distritos do mapa de Portugal continental (A) de
forma que regiões vizinhas não partilhem a mesma
cor?
E para colorir o mapa das freguesias do concelho
de Leiria (B) de forma que regiões vizinhas não
partilhem a mesma cor?

Sugestões de trabalho

1. Pinta mapas e verifica o teorema: http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/puzzles/java/map.html


u6p111h3
2. Desenha no teu caderno (ou num programa de desenho, por exemplo, o Paint)
um mapa semelhante ao apresentado à direita eu6p111h2
pinta-o usando quatro cores,
de forma que regiões vizinhas não partilhem a mesma cor.
3. Tenta descobrir um processo que te permita colorir, com apenas quatro cores, qual-
quer mapa que seja constituído por sucessivas coroas circulares, cada uma dividida em quatro partes.

u6p111h4

Unidade 2  INEQUAÇÕES  87

354807 058-089 U2.indd 87 12/05/15 17:06


Investigar

Funções e inequações no Graphmática


Considera as funções seguintes:

f _ûi = 2 + û ; g _ûi = 3û - 2 ; h _ûi =


+ 1; i _ûi =
û û
2 3
1. Abre o software Graphmática e altera a cor para cinzento-claro (no menu Opções, entra em Papel
do Gráfico e, em Cores, escolhe cinzento-claro. Clica em OK. (A)
2. Representa graficamente as funções f(û) e g(û).
Nota: Escreve na linha branca da parte superior do ecrã (linha de entrada) y = 2 + û e carrega em Enter.
Procede da mesma forma para y = 3û - 2. (B)
3. Qual é o ponto de interseção das duas funções?
No menu Ferramentas escolhe Interseção e seleciona as funções que pretendes. Clica em Calcular. (C)

A C

B D

4. Para que valores de û, f(û) 2 g(û)? Justifica a tua resposta.


5. Escreve na linha de entrada 2 + û 2 3û - 2. Carrega em Enter. Interpreta o que obtiveste. (D)
Compara com a tua resposta à pergunta 4.
6. Repete os procedimentos de 2 a 5 para as funções h(û) e i(û), respetivamente.
7. Quais são os valores de û que verificam simultaneamente as duas condições: f(û) 2 g(û) e h(û) 2 i(û)?

88

354807 058-089 U2.indd 88 12/05/15 17:06


Sugestões de trabalho

1. Investiga graficamente, para outras funções, f e g, os valores de û para os quais f(û) 2 g(û) e com-
prova os teus resultados através da resolução da inequação.
2. Seja f uma função afim, do tipo f(û) = aû + b, com a ! 0, e g uma função constante, g(û) = c.
Prova que:
•  f(û) 2 g(û) + û 2 c - b , se a 2 0
a
c-b
•  f(û) 2 g(û) + û 1 , se a 1 0
a

Lógica matemática — tabelas de verdade


Considera verdadeiras as proposições:
•  p: «a piza tem cogumelos»; 
•  q: «a piza tem pimentos».
Considera falsas as proposições seguintes:
•  r: «a piza tem cebola»;
• s: «a piza tem anchovas».

Conjunção Disjunção
• A conjunção p / q é verdadeira, ou seja, a piza tem • A disjunção p 0 q é verdadeira, a piza tem cogume-
cogumelos e pimentos. los ou tem pimentos (até tem os dois).
• A conjunção p / r é falsa porque a piza tem cogu- • A disjunção p 0 r é verdadeira, a piza tem cogume-
melos mas não tem cebola. los ou tem cebola (tem cogumelos).
• A conjunção r / s é falsa porque a piza não tem • A disjunção r 0 s é falsa porque a piza não tem
cebola nem anchovas. cebola nem anchovas.

Sugestão de trabalho

Copia e completa com V (verdadeiro) ou F (falso) as duas tabelas de verdade:

p q p / q p q p * q
V V V V
V F V F
F V F V
F F F F

Páginas de Internet
• Resolução de inequações: http://matoumatheux.ac-rennes.fr/num/inequation/inequations2.htm

Unidade 2  INEQUAÇÕES  89

354807 058-089 U2.indd 89 12/05/15 17:06


3
Unidade

FUNÇÕES

Atividades iniciais 91 Representação gráfica


F unções e soluções de equações
3.1 Proporcionalidade inversa 92
do 2.º grau
Grandezas inversamente proporcionais.
Verificar a aprendizagem 105
Constante de proporcionalidade inversa
Síntese 108
Verificar a aprendizagem 95
Hiperpágina 110
F
 unção de proporcionalidade
3.2 inversa 97
Atividades globais 112
Autoavaliação 116
Expressão algébrica
Retrato de um matemático
Representação gráfica — Leonhard Euler 118
Verificar a aprendizagem 100 Problemas famosos
— Alavanca de Arquimedes 119
Interpretação gráfica

3.3 das soluções de equações Investigar 120
do 2.º grau 102

90

354807 090-121 U3.indd 90 12/05/15 17:12


Atividades iniciais

Função linear e função afim


1 O Jaime fez um download para o seu computador a uma velocidade de 1,5 MB/s.
1.1 Copia e completa a tabela.

Tempo de transferência (s) 2 3 4 5 7


Quantidade transferida (MB)

1.2 Justifica o facto de a tabela representar uma função.


1.3 Identifica a variável independente e a variável dependente.
1.4 Representa graficamente os dados da tabela.
1.5 Faz sentido unir os pontos do gráfico? Justifica a tua resposta.
1.6 Justifica que se trata de uma função de proporcionalidade direta (ou função linear).
1.7 Indica o valor da constante de proporcionalidade direta e explica o seu significado.
1.8 Escreve uma expressão algébrica que traduza a função.
1.9 O Jaime quer copiar um ficheiro com 652,5 MB. Quanto tempo demorará o download?
­Apresenta o resultado em minutos e segundos.

2 O Zito alterou o tarifário do seu telemóvel para um tarifário em que o preço


das chamadas, por minuto, é sempre o mesmo.
A expressão algébrica que relaciona o custo mensal, c/€, com o tempo gasto
em chamadas, t/min, é:
c 5 0,12t 1 9,99
2.1 Explica o significado do valor 9,99 na expressão.
2.2 Qual é o custo de cada minuto de chamada?
2.3 Quanto paga o Zito num mês em que totaliza 200 minutos em chamadas?
2.4 No mês passado o Zito pagou 24,87 €. Quantos minutos gastou em chamadas?
2.5 Justifica que a expressão algébrica dada representa uma função afim não linear.
2.6 S em representar graficamente a função, indica as coordenadas do ponto de interseção do
gráfico com o eixo das ordenadas.

Equações do 2.º grau


3 AJoana quer construir uma caixa em acrílico, sem tampa, com a forma de um cubo. A área
da superfície exterior do cubo não pode ultrapassar 2500 cm2. Qual é a medida máxima da aresta
do cubo, sabendo que é uma medida inteira?

4 O Sr. João tem no escritório um quadro quadrangular de uma serigrafia


que adquiriu numa viagem ao Quebeque.
A diagonal do quadro mede 50 cm.
 ual é, em centímetros, o comprimento do quadro, arredondado às
Q
décimas?

  Unidade 3  FUNÇÕES   91

354807 090-121 U3.indd 91 12/05/15 17:12


3.1 Proporcionalidade inversa
Tarefa 1
Um grupo de amigos quer alugar um campo de relva sintética para realizar
um torneio de futebol. Se forem 20 pessoas, cada uma paga 3 €.
1 Qual é o preço do aluguer do campo?
2  opia e completa:
C
«Quanto maior for o número de amigos, é o valor que
cada um deles tem de pagar.»
3 Copia e completa a tabela seguinte.

N.º de pessoas (Æ) 10 15 20 25 30


Valor pago por pessoa (y)/€

4 S e o número de pessoas duplicar, o que acontece ao valor que cada


uma delas irá pagar?
5 E se o número de pessoas triplicar?
6 O que se observa quando se multiplica o número de pessoas pelo
valor que cada uma deve pagar?

Grandezas inversamente proporcionais.


Constante de proporcionalidade inversa
O Sr. João e a família vão, aos fins de semana, para a sua casa de campo.

Na tabela seguinte estão apresentados possíveis valores da duração da via-


gem, em função da velocidade média.

Velocidade média (km/h) 30 45 60 90 120


Duração da viagem (h) 3 2 1,5 1 0,75

A uma velocidade média de 30 km/h, o Sr. João demora 3 horas a fazer a


viagem.

A uma velocidade média de 60 km/h, o Sr. João demora 1,5 horas a fazer a
viagem.

Para passar de uma velocidade média de 30 km/h para uma velocidade


60
média de 60 km/h, multiplica-se por = 2, e para passar de 3 horas de
30
3
Repara 2 1
viagem para 1,5 horas de viagem multiplica-se por = ou divide-se
3 2
33
34 por 2.
32
33∕2 Em geral, se a velocidade média aumentar para o dobro, a duração da via-
v 30 45 60 90 120 gem diminui para metade; se a velocidade média aumentar para o triplo, a
t 3 2 1,5 1 0,75 duração da viagem diminui para a terça parte; etc.
32∕3
Dizemos que a grandeza «duração da viagem» é inversamente proporcional
31∕2
31∕3 31∕4
à grandeza «velocidade média».

92

354807 090-121 U3.indd 92 12/05/15 17:12


Uma grandeza diz-se inversamente proporcional a outra quando
dela depende de tal forma que, fixadas unidades, ao multiplicar a
medida da segunda por um dado número positivo, a medida da pri-
meira fica multiplicada pelo inverso desse número.

Nota ainda que o produto da velocidade média pela duração da viagem é


constante:

Velocidade média (km/h) 30 45 60 90 120


◊ ◊ ◊ ◊ ◊
Duração da viagem (h) 3 2 1,5 1 0,75
= = = = =
90 90 90 90 90

30 ◊ 3 = 45 ◊ 2 = 60 ◊ 1,5 = 90 ◊ 1 = 120 ◊ 0,75 = 90

De facto, tem-se que:

Uma grandeza y é inversamente proporcional a uma grandeza û


da qual depende quando, fixadas unidades, o produto entre os valo-
res de û e os valores correspondentes de y é constante (diferente
de zero).
Este valor designa-se por constante de proporcionalidade inversa.

Na situação apresentada, o produto da velocidade média pela duração


da viagem é constante e igual a 90. A constante de proporcionalidade
inversa é 90 e representa a distância percorrida pelo Sr. João, em quiló-
metros.

Se uma grandeza y é inversamente proporcional a outra grandeza û,


então, a segunda é inversamente proporcional à primeira e as
constantes de proporcionalidade inversa são iguais.
Podemos simplesmente dizer que û e y são inversamente pro-
porcionais.

Na situação da viagem do Sr. João, a velocidade média é inversamente pro-


porcional à duração da viagem e a duração da viagem é igualmente inversa-
mente proporcional à velocidade média.

As grandezas «velocidade média» e «duração da viagem» são inversamente


proporcionais.

  Unidade 3  FUNÇÕES   93

354807 090-121 U3.indd 93 12/05/15 17:12


Exercício resolvido

REPARA QUE EM a), À MEDIDA


Das tabelas seguintes, identifica a que representa uma relação de proporcio- QUE û AUMENTA, y DIMINUI,
nalidade inversa, indicando a constante de proporcionalidade. MAS A TABELA NÃO REPRESENTA
a) Æ b) Æ UMA PROPORCIONALIDADE
1 2 3 4 2 3 4 5
INVERSA. O PRODUTO DE û
y 10 5 3 2,5 y 12 8 6 4,8 POR y TEM DE SER CONSTANTE!

Resolução:
a) Como 2 3 5 Þ 3 3 3, não existe proporcionalidade inversa.
b) Como 2 3 12 5 3 3 8 5 4 3 6 5 5 3 4,8 5 24, existe proporcionali-
dade inversa. A constante de proporcionalidade é 24.

Exercício resolvido

Uma fábrica de bolachas produz, por dia, 200 000 bolachas.


a) Se as bolachas forem embaladas em caixas de 40 bolachas cada, quantas
embalagens são necessárias?
b) Se as embalagens levassem 50 bolachas cada, de quantas embalagens
necessitaria de produzir por dia?
U2P55H1
U
U2P55H
5H1
c) Se fossem produzidas 8000 embalagens quantas bolachas teria cada uma?

Numa situação
de proporcionalidade
inversa não se pode utilizar
a «regra de 3 simples».
Esta regra usa-se apenas
em situações
de proporcionalidade
direta.
Resolução:
a) A situação descrita representa uma relação de proporcionalidade inversa
de constante 200 000.
A constante de proporcionalidade, 200 000, representa o número de bola-
chas produzidas por dia. Se cada caixa levar 40 bolachas são necessárias
5000 embalagens.
200 000
b) Se as embalagens levassem 50 bolachas cada, seriam necessárias =
50
= 4000 embalagens.
200 000
c) Se fossem produzidas 8000 embalagens cada uma teria = 25
8000
bolachas.

O que deves saber


• Distinguir relações de proporcionalidade inversa.
• Resolver e formular problemas que envolvam situações de proporcio-
nalidade inversa.

94

354807 090-121 U3.indd 94 12/05/15 17:13


Verificar a aprendizagem

SITUAÇÕES DE PROPORCIONALIDADE INVERSA

Tarefa

1 Indica, justificando, quais das seguintes relações representam situações de proporcionalidade inversa.
A. A velocidade a que se desloca um automóvel e o tempo gasto a percorrer uma certa distância.
B. A quantidade de água libertada por uma torneira e o tempo durante o qual está aberta.
C. O preço que cada pessoa paga por uma fatia de piza e o número de pessoas que dividem essa piza.
D. O preço do aluguer de um automóvel e a sua cilindrada.
E. O número de fotografias tiradas e o número de fotografias por tirar, num cartão com memória
para 150 fotografias.

2 Indica,
 justificando, quais das tabelas seguintes representam relações de proporcionalidade inversa.

a) a 1 2 3 4 b)  Æ 4 8 12 16 c)  e 10,2 3 25,5 17


b 12 6 4 3 y 18 14 10 6 f 4,5 15,3 1,8 2,7

3 Um
 clube desportivo vai organizar um convívio com um churrasco de carne e
comprou 63 kg de carne. Para saberem se a carne era suficiente, os organizado-
res criaram uma tabela, considerando que todas as pessoas comem o mesmo.
3.1 Copia e completa a tabela seguinte.

N.º de pessoas 100 150 200 250 300


Quantidade de carne
prevista por pessoa (g)

3.2 Justifica que se trata de uma situação de proporcionalidade inversa.


3.3 Quantas pessoas participaram no convívio, se cada uma delas comeu 126 g de carne?

AUTOAVALIAÇÃO  Sei distinguir situações de proporcionalidade inversa?  

CONSTANTE DE PROPORCIONALIDADE

4 Indica
 a constante de proporcionalidade em cada uma das relações de proporcionalidade inversa
da questão 2.

5 A
 tabela seguinte mostra a relação entre o número de copos pelos quais se divide um sumo preparado
pela D. Marta e a quantidade de sumo, em litros, colocada em cada copo.

N.º de copos com sumo 8 14 16 25


Quantidade de sumo em cada copo (L) 0,350 0,200 0,175 0,112

5.1 Justifica que se trata de uma relação de proporcionalidade inversa.


5.2 O que representa a constante de proporcionalidade no contexto do problema?
5.3 Se forem utilizados 7 copos, que quantidade de sumo terá cada um deles?
5.4 Se cada copo tiver 10 cL de sumo, quantos copos serão utilizados?

AUTOAVALIAÇÃO  Compreendo o significado da constante de proporcionalidade inversa?  

  Unidade 3  FUNÇÕES   95

354807 090-121 U3.indd 95 12/05/15 17:13


Aplicar

6 Classifica
 as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas. Justifica as tuas respostas.
A. Duas grandezas são inversamente proporcionais, sempre que à medida que os valores
de uma grandeza aumentam os da outra grandeza diminuem.
B. Numa relação de proporcionalidade inversa, a razão entre as duas grandezas é constante.
C. Q
 uando duas grandezas são inversamente proporcionais, se uma aumenta para o dobro,
a outra reduz para metade.
D. P ara descobrir um valor desconhecido numa situação de proporcionalidade inversa, basta usar
uma regra de 3 simples.
7 No
 concelho onde a Sofia reside existe um horto municipal. Neste horto,
pretendeu-se dividir uma parte do terreno em parcelas retangulares,
todas com a mesma área de 20 m2.
7.1 Copia e completa a tabela com valores possíveis para as medidas
das parcelas. Considera apenas medidas inteiras.

Comprimento (m)

Largura (m)

7.2 Justifica que se trata de uma relação de proporcionalidade inversa.


7.3 Indica a constante de proporcionalidade e o seu significado.
7.4 Foi construída uma parcela com 16 m de comprimento para plantar ervas aromáticas.
Qual é a sua largura?

8 Copia
 e completa as tabelas de modo a representarem relações de proporcionalidade inversa.

a) a 2 6 18 c) e 24 16 8 4
b 3 1,5 f 3

b) c 4 1 d) g 7 5 0,8
d 2 5 2,5 h 4 11,2

9 Um
 jogador de futebol demora 30 minutos a chegar ao centro de estágio se se
deslocar a uma velocidade média de 80 km/h.
9.1 Uma manhã, ao sair de casa, verificou que tinha apenas 25 minutos para
chegar ao centro. A que velocidade média teria, no mínimo, de se deslo-
car para não chegar atrasado?
9.2 O limite de velocidade na estrada que o jogador utiliza é de 120 km/h, mas
o jogador pretende deslocar-se a uma velocidade média de 100 km/h.
Com que antecedência necessita de sair de casa?
9.3 A que distância do centro de estágio reside o jogador?

Tarefa
10 Um
 grupo de amigos foi almoçar e cada um pagou 11,25 €. Se os quatro amigos que faltaram tives-
sem aparecido, cada um pagaria 7,50 €. Qual foi o preço total do almoço?
Explica o teu raciocínio.

96

354807 090-121 U3.indd 96 12/05/15 17:13


Função de proporcionalidade
3.2 inversa
Tarefa 2
Cada vez que se pinta uma zona diz-se que se deu uma demão. A área que se consegue
pintar com uma certa quantidade de tinta é inversamente proporcional ao número de
demãos.
1 Copia e completa a tabela seguinte.
N.º de demãos 1 2 3 4 6
2
Área pintada (m ) 32

2 Indica a constante de proporcionalidade inversa.


3 E screve uma expressão algébrica que relacione a área pintada, A, em m2, com o número
de demãos, d.
4 Representa graficamente os dados da tabela.
5 Os pontos do gráfico estão alinhados como nas funções afins?
6 Justifica que, neste contexto, não se podem unir os pontos do gráfico.
7 Numa situação em que faça sentido unir os pontos, bastarão dois pontos para traçar o gráfico?

Expressão algébrica
Pretende-se desenhar um retângulo de 6 cm2 de área. Designando por X e Y
o comprimento e a largura do retângulo, respetivamente, pode construir-se
uma tabela com alguns valores possíveis:

X 1 2 3 6 8
Y 6 3 2 1 0,75

As grandezas X e Y são inversamente proporcionais. Seja f a função que


associa a cada medida m de X a correspondente medida f(m) de Y.

Diz-se que f é uma função de proporcionalidade inversa.

Observando a tabela vemos, por exemplo, que:


1 1
f(2 × 1) = f(2) = 3 e f(1) = ×6=3
2 2

1 1
f(4 × 2) = f(8) = 0,75 e f(2) = × 3 = 0,75
4 4
Verifica-se que, quando multiplicamos cada valor de m por um número real
positivo û, a respetiva imagem, f(ûm), é igual à imagem inicial multiplicada
1 1
por û , ou seja, f(ûm) = û  f(m).

Dito de outra forma, ao multiplicar a variável independente m por um


número positivo, a variável dependente y = f(m) fica multiplicada pelo
inverso desse número.

  Unidade 3  FUNÇÕES   97

354807 090-121 U3.indd 97 12/05/15 17:13


Dada uma grandeza inversamente proporcional a outra, a função
de proporcionalidade inversa f, que associa à medida m da
segunda a correspondente medida y = f(m) da primeira, satisfaz,
para todo o número real positivo û,

f _ûmi = û f _mi
1

f _1i
Em particular, quando m = 1, f _ûi = û f _1i = û .
1

No exemplo apresentado f(1) = 6, logo, a expressão algébrica da função


de proporcionalidade inversa apresentada é f _ûi = û .
6

A constante de proporcionalidade inversa é 6.

Em geral:

Nota Uma função de proporcionalidade inversa é dada por uma expressão


a
da forma f _ûi = û , onde a é a constante de proporcionalidade
Sendo f(û) =
û , tem-se a
a
f(1) =
1
=a inversa.

Exercícios resolvidos

1. Sejam X e Y duas grandezas inversamente proporcionais. Sabe-se que


quando a medida de X é 3, a medida de Y é 5.
 etermina uma expressão algébrica para a função, f, de proporcionali-
D
dade inversa associada.

Resolução:
Quando duas grandezas são inversamente proporcionais, o produto da medida
da primeira pela medida da segunda é constante e igual à constante de pro-
porcionalidade inversa. Neste caso, 3 × 5 = 15, pelo que a constante de
A EXPRESSÃO ALGÉBRICA PODE
proporcionalidade inversa é 15 e f _ûi = û é uma expressão algébrica da
15
SER USADA NA RESOLUÇÃO
DE PROBLEMAS. função f.
POR EXEMPLO, SE A JOANA
ESCREVER 20 LINHAS POR 2. A Joana fez um trabalho escrito sobre um matemático famoso. Se distri-
PÁGINA, OCUPARÁ 6 PÁGINAS: buir 30 linhas por página, ocupa 4 páginas completas, só de texto.
y 5 120 y 5 6 E screve uma expressão algébrica que relacione o número de páginas com
20
o número de linhas em cada página.

Resolução:
Seja û o número de linhas por página e y, o número de páginas. As duas
variáveis são inversamente proporcionais e a constante de proporcionalidade
é 30 ◊ 4 = 120.
Uma expressão algébrica para a função f associada à situação é f _ûi = û .
120

98
U2P58H2

354807 090-121 U3.indd 98 12/05/15 17:13


Representação gráfica
6
A função f : IR+ " IR definida por f(û) 5 , atrás mencionada, pode ser
û
representada graficamente.

y
6
5
4
3 6
y5 —
2
û
1

26 25 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8 û
21
22

24
Por exemplo: 25
6 26 6
•  f(1) = = 6 •  f(6) = =1
1 6
6 6
•  f(3) = = 2 •  f(8) = = 0,75
3 8
6
•  f(1,5) = 1,5 = 4
u2p59h1

Fixado um referencial cartesiano no plano, o gráfico de uma função


de proporcionalidade inversa é uma curva designada por ramo de
hipérbole.

A reunião do ramo de hipérbole anterior com a sua imagem pela reflexão


central relativa à origem do referencial é uma curva designada por hipérbole.

y
6
5
4
3 6
y5 —
2
û
1

26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 û
21
22
23
24
25
26

O que deves saber


• Representar algébrica e graficamente uma função de proporcionali-
dade inversa. u3p121h1

  Unidade 3  FUNÇÕES   99

354807 090-121 U3.indd 99 12/05/15 17:13


Verificar a aprendizagem

EXPRESSÃO ALGÉBRICA

1 Faz
 corresponder a cada tabela de proporcionalidade inversa a sua expressão algébrica.
A. Æ 1 2 4 5 C. Æ 2 3 4 6
y 10 5 2,5 2 y 24 16 12 8

B. Æ 0,2 0,4 0,8 1,6 D. Æ 2 2,5 3 4


y 10 5 2,5 1,25 y 7,5 6 5 3,75

I. y = 15 II. y = 10 III. y = 48 IV. y = 2


û û û û
2 Considera 5
 a função de expressão algébrica f(û) = .
û
2.1 Justifica que se trata de uma função de proporcionalidade inversa.
2.2 Indica o valor da constante de proporcionalidade.
2.3 Qual é o valor de y para û = 1,6?
2.4 Qual é a imagem do objeto 10?
2.5 Qual é o objeto cuja imagem é 25?

AUTOAVALIAÇÃO  Sei representar algebricamente uma função de proporcionalidade inversa?


REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

3 Representa
 graficamente as funções de IR+ em IR cuja expressão algébrica é:
8 24 20
a) y = û b) y = û c) y = û

4 Um
 grupo de funcionários gastou 80 € num jogo de apostas. Todos eles deram o mesmo valor. Qual
dos gráficos seguintes pode representar a quantia com que cada um contribuiu, y, em função do
número de funcionários, û?

A. y B. y C. y D. y
80 80 80 80
60 60 60 60
40 40 40 40
20 20 20 20

0 2 4 6 8 10 û 0 2 4 6 8 10 û 0 2 4 6 8 10 û 0 2 4 6 8 10 û

Tarefa
u2p60h1 u2p60h2 u2p60h3 u2p60h4
5 Classifica
 as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas, justificando em cada caso.
A. O gráfico de uma função de proporcionalidade inversa pode passar nos pontos A(2; 6) e B(24; 0,5).
B. A expressão algébrica da função de proporcionalidade inversa cujo gráfico é o ramo de hipérbole
25
que passa no ponto de coordenadas (2; 50) é y = .
û

AUTOAVALIAÇÃO  Sei representar graficamente uma função de proporcionalidade inversa?


100

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Aplicar

Tarefa

6 O
 Sr. João comprou ração para os seus dois cães. A ração chega para ali-
mentar os cães durante 18 dias.
6.1 O Diogo encontrou um cão abandonado e trouxe-o para casa. Para
quantos dias dará a ração se alimentar os três cães de igual forma?
Justifica o teu raciocínio.
6.2 Quantos seriam os cães a alimentar se a ração se gastasse em 4 dias?
6.3 Mostra que se trata de uma situação de proporcionalidade inversa,
indicando o que representa a constante de proporcionalidade.
6.4 Representa graficamente o número de dias que dura a ração, em
função do número de cães.
6.5 No contexto do problema, fará sentido unir os pontos do gráfico?
Justifica a tua resposta.

7 O
 gráfico seguinte mostra a velocidade média de um kart em fun- v/(km/h)
70
ção do tempo gasto num determinado percurso.
60
7.1 Justifica que se trata de uma função de proporcionalidade
50
inversa.
40
7.2 Indica a constante de proporcionalidade e o seu significado.
30
7.3 Considerando v a velocidade média, em km/h, e t o tempo,
20
em h, escreve a expressão algébrica da função.
2 10
7.4 Qual foi a velocidade média do kart se demorou de uma
5 0
hora a completar o percurso? 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7t/h

7.5 Durante o percurso foram dadas 12 voltas ao circuito.


Qual é o perímetro do circuito?
u2p61h2

Tarefa

8 Sejam
 f e g funções de proporcionalidade inversa tais que:
12 -8
f (û ) = û e g (û ) = û

8.1 Representa graficamente cada uma das funções. Apresenta, para cada função, uma tabela
com um número de valores que consideres suficiente para o traçado satisfatório do gráfico.
8.2 Uma função diz-se crescente num certo intervalo quando, à medida que o valor de û aumenta
nesse intervalo, o valor de y também aumenta; uma função diz-se decrescente num intervalo
quando, à medida que o valor de û aumenta nesse intervalo, o valor de y diminui.
Para cada uma das funções f e g, refere se ela é crescente ou decrescente:
a) quando o valor de û varia entre -4 e -1;
b) quando o valor de û varia entre 1 e 4.
k
8.3 Formula uma conjetura sobre a influência do parâmetro k, na expressão y = , quando o valor
de û varia entre dois números positivos.
û

  Unidade 3  FUNÇÕES   101

354807 090-121 U3.indd 101 12/05/15 17:13


Interpretação gráfica das soluções
3.3 de equações do 2.º grau
Tarefa 3
A Sofia comprou um cubo de acrílico para oferecer à D. Marta. Em todas
as faces do cubo colocou fotografias.
1 S e cada fotografia medir 8 cm de lado, qual será a área da superfície do cubo?
2 Representando a área da superfície do cubo por y e a medida da aresta
do cubo por û, escreve uma expressão algébrica que relacione as duas
variáveis.
3 Se as fotografias ocuparem uma área de 337,5 cm2, qual é a medida
do lado de cada uma delas? Apresenta os cálculos que efetuares.

Considera agora a função cuja expressão algébrica obtiveste em 2, mas sem ser no contexto do cubo.
4 C
 opia e completa a tabela seguinte.
Æ -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2
y

5 Representa graficamente os dados da tabela.


6 Traça a curva que contém todos os pontos representados.
7 C
 omenta a afirmação seguinte: «Nesta função, cada imagem tem sempre dois objetos que lhe estão associados.»
8 Usando
 o mesmo referencial cartesiano, representa graficamente as funções y = 4û2 e y = -4û2 e compara
os três gráficos. O que observas?

Representação gráfica

Nota As funções do tipo f(û) = aû2, com a ! 0, são funções quadráticas.


No caso geral, as funções
Para representar graficamente a função y = û2, por exemplo, deve elaborar-se
quadráticas são do tipo
f(û) = aû2 1 bû + c, com uma tabela.
a ! 0. As funções do tipo
f(û) = aû2 são os casos Uma vez que esta função não é uma função afim (pois não é do tipo y = aû + b),
em que b = 0 e c = 0. o seu gráfico não será uma reta, pelo que não basta escolher dois pontos.
O monómio aû2 é
do 2.° grau porque y
o expoente da parte literal, Æ y = Æ2 (Æ; y)
16
û, é 2. -4 y = (-4)2 = 16 (-4; 16) 14
-3 y = (-3)2 = 9 (-3; 9) 12
-2 y = (-2)2 = 4 (-2; 4) 10
-1 y = (-1)2 = 1 (-1; 1) 8
0 2
y=0 =0 (0; 0) 6

1 2
y=1 =1 (1; 1) 4
2
2 y = 22 = 4 (2; 4)
3 y = 32 = 9 (3; 9) 24 23 22 21 0 1 2 3 4 û
22
4 2
y = 4 = 16 (4; 16)

O gráfico deste tipo de funções designa-se por parábola e tem simetria de


reflexão em relação ao eixo das ordenadas.
u2p62h2
Ao ponto de interseção da parábola com o eixo de simetria (ponto de coor-
denadas (0; 0)) chama-se vértice da parábola.

102

354807 090-121 U3.indd 102 12/05/15 17:13


Fixado um referencial cartesiano no plano, o gráfico de uma função dada por
uma expressão da forma f(û) = aû2, com a ! 0, é uma curva designada por
parábola de eixo vertical e vértice na origem.

Funções e soluções de equações do 2.º grau


Considerem-se as funções f e g definidas por f(û) = aû2 e g(û) = -bû - c.
Vejamos que os pontos de interseção dos gráficos destas funções têm por
abcissa as soluções da equação aû2 + bû + c = 0.

Seja P um ponto de interseção dos gráficos das funções

f(û) = aû2 e g(û) = -bû - c

Como P pertence ao gráfico da função f, então, as suas coordenadas são do


tipo (û; aû2), por outro lado, P também pertence ao gráfico da função g,
pelo que as suas coordenadas são do tipo (û; -bû - c).

Então, aû2 = - bû - c, que é equivalente a aû2 + bû + c = 0.

O conjunto-solução da equação de 2.º grau aû2 + bû + c = 0 é o con-


junto das abcissas dos pontos de interseção da parábola de equação
y = aû2 com a reta de equação y = -bû - c.

Exemplo:
No referencial cartesiano da figura estão y
representados os gráficos de duas fun- 2

ções f e g, respetivamente, a parábola


de equação f(û) = -2û2 e a reta de 0 2 4 û
24 22
equação g(û) = 4û.
22
Se um ponto pertence à interseção dos
dois gráficos a sua abcissa verifica a 24
equação -2û2 = 4û . Temos:

-2û2 = 4û + -2û2-4û = 0 + 26

+ û(-2û - 4) = 0 +
28
+ û = 0 0 -2û - 4 = 0 +
+ û = 0 0 -2û = 4 + 210
+ û = 0 0 û = -2
C.S. = {-2; 0}

O conjunto-solução da equação do 2.º grau -2û2 = 4û é o conjunto das Repara


abcissas dos pontos de interseção da parábola f(û) = -2û2 com a reta f(-2) = -2 × (-2)2 =
g(û) = 4û. = -2 × 4 = -8
e também
As coordenadas dos pontos de interseção dos gráficos das duas funções são:
g(-2) = 4 × (-2) = -8
(0; 0) e (-2; -8) U3P124H1r

  Unidade 3  FUNÇÕES   103

354807 090-121 U3.indd 103 12/05/15 17:13


Exercícios resolvidos

1. Considera a função qua- y


drática f representada 10
graficamente no referen-
cial cartesiano da figura 8
ao lado por uma pará-
bola de eixo vertical e 6
que passa na origem.
Sabendo que o ponto de 4
coordenadas (2; 1) per-
tence ao gráfico de f, 2
determina a sua expres-
são algébrica.
26 24 22 0 2 4 6 û

22

Resolução:
Uma vez que f é uma função quadrática e o seu gráfico é uma parábola
de eixo vertical e com vértice na origem, então, a expressão algébrica de f
é do tipo f(û) = aû2. Como o ponto (2; 1) pertence ao gráfico de f, f(2) = 1.
Por outro lado, f(2) = a ◊ 22.
1
Portanto, a ◊ 22=1 + a ◊ 4 = 1 + a = .
4
1 2
Assim, f(û) =  û .
4
2. Considera as funções definidas por f(û) = û2 e g(û)=-6û - 9.
Determina analiticamente as coordenadas dos U3P125H1r
pontos de interseção dos
gráficos de f e g.

Resolução:
Sabe-se que o conjunto das abcissas dos pontos de interseção da parábola
de equação f(û) = û2 com a reta de equação g(û)= -6û - 9 é o conjunto-
-solução da equação do 2.º grau û2 + 6û + 9 = 0.
Assim, û2 + 6û + 9 = 0 + (û + 3)2 = 0 + û + 3 = 0 + û = -3.
Logo, a abcissa do ponto de interseção é -3 e para determinar a ordenada
basta substituir o valor de û por -3 na função f ou na função g.
f(-3) = (-3)2 = 9 ou g(-3) = -6 ◊ (-3) -9 = 18 - 9 = 9
Assim, as coordenadas do ponto de interseção dos gráficos de f e g são
(-3; 9).

O que deves saber


• Representar graficamente funções do tipo y = aû2.
• Determinar expressões algébricas de funções do tipo y = aû2 conhe-
cidos os seus gráficos.
• Interpretar graficamente e analiticamente soluções de equações do
2.º grau.

104

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Verificar a aprendizagem

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE FUNÇÕES DO TIPO y = aÆ2

1 Qual dos gráficos seguintes pode representar uma função do tipo y = aû2?

A. y B. y C. y D. y

û û û û

2 Representa
 graficamente cada uma das funções.
a) y = 8û2
u2p64h1
b) y = -3û2
u2p64h2
c) y = 20û2
u2p64h3 u2p64h4

3 Observa
 a figura à direita. y
27
3.1 Que nome se dá ao gráfico da função?
24
3.2 Qual é a expressão algébrica da função? Escolhe a opção correta.
21
A. y = 3û C. y = 3û2
18
3
B. y = û D. y = 12û2 15
12
3.3 Qual é a imagem de 0? Que nome se dá ao ponto do gráfico corres-
9
pondente?
6
3.4 Quais são os objetos que têm por imagem 12?
3
3.5 Qual é a imagem do objeto -3?
3.6 Sem resolver analiticamente, indica as duas soluções da equação 23 22 21 1 2 3 û
23
3û2 = 27.
3.7 Identifica a simetria presente no gráfico.

AUTOAVALIAÇÃO  Sei representar graficamente funções do tipo y = aÆ 2 ?  


u2p64h5

Aplicar y
12

4 Considera
 a função f definida, no conjunto dos números reais, por g
10
f(û) = 5û2.
a) Esboça o gráfico de f num referencial cartesiano.
8
b) D
 etermina graficamente as soluções da equação 3û2 = 15û determi-
nando a interseção dos gráficos da função quadrática f(û) = 3û2 e da
6
função afim g definida por g(û) = 15û.

5 Considera
 uma função quadrática g representada graficamente no referen- 4
cial cartesiano da figura ao lado por uma parábola de eixo vertical e que
passa na origem. 2
Sabendo que o ponto de coordenadas (2; 8) pertence ao gráfico de g, determina:
a) a expressão algébrica de g; 0
22 2 û
b) as coordenadas dos pontos do gráfico cuja ordenada é 36.

  Unidade 3  FUNÇÕES   105

354807 090-121 U3.indd 105 12/05/15 17:13


6 Considera
 todos os prismas quadrangulares de altura igual a 10 cm.
Seja û a medida da aresta da base, em cm, e y o volume do prisma, em cm3.
6.1 Escreve uma expressão para a área da base do prisma.
6.2 Copia e completa a tabela seguinte:

Æ (cm) 1 2 3 4 5
3
y (cm )

6.3 Escreve uma expressão algébrica da função que relaciona y com û. 10 cm

6.4 Representa graficamente a função.


6.5 Comenta a afirmação seguinte: «Se a medida da aresta triplica, o volume
também irá triplicar.» û

7 Sabe-se
 que o ponto de coordenadas (-3; 36) pertence ao gráfico de uma função do tipo y = aû2.
Qual é o valor de a?
A. -12 B. -6 C. -4 D. 4

8 O 2
 Jaime, o Diogo e o Zito desenharam o gráfico da função y = û e obtiveram os gráficos seguintes:

(2; 4)

(2; 4)

(2; 4)

0 0 0

Ao olharem para os gráficos uns dos outros, estranharam não serem iguais. Num pequeno texto,
indica u2p65h3
a razão para tal acontecer, sabendo
u2p65h4 que os três gráficos estão bem u2p65h5
desenhados.

9 Na
 figura ao lado está representada, num referencial cartesiano, a função f. y
f
Sabe-se que:
• a função f é definida por f(û) = 3û2; C B
• o ponto B é um ponto do gráfico da função f;
• o ponto A tem abcissa 2.
9.1 Determina a área do retângulo [OABC].
9.2 O ponto de coordenadas (-3; 18) pertence ao gráfico da função f?
Mostra como chegaste à tua resposta. O û
A

10 No
 referencial cartesiano ao lado, está representada parte do gráfico y
de uma função quadrática f. Sabe-se que [ABCO] é um quadrado de
f
área 16.
10.1 Quais são as coordenadas do ponto B? C B

10.2 Determina a expressão analítica da função f.


10.3 Determina as coordenadas dos pontos do gráfico cuja ordenada
é 25.
U3P106H1N
O A û

106

U3P106H2N
354807 090-121 U3.indd 106 12/05/15 17:13
y
11 Na
 figura ao lado estão representadas, num referencial cartesiano,
as funções f e g. Sabe-se que: f g
2
• a função f é definida por f(û) = 2û ;
• a função g é definida por g(û) = û + 3; B
• o ponto O é a origem do referencial;
C
• o ponto C é o ponto de interseção do gráfico da função g com
A
o eixo das ordenadas;
• os pontos A e B são os pontos de interseção dos gráficos das
funções f e g. O û
11.1 Escreve as coordenadas dos pontos A e B.
11.2 Indica as soluções da equação f(û) = g(û).
11.3 Determina a área do triângulo [OAC]. y
f
g
12 Na
 figura ao lado estão representadas partes dos gráficos de uma
função de proporcionalidade inversa e de uma função quadrática. A

O ponto A de coordenadas (2, 12) é o ponto de interseção dos gráfi-


cos das funções f e g. Escreve uma expressão algébrica das funções U3P107H1N
f e g. O û

13 Na
 figura, estão representados, num refe-
y
rencial cartesiano, parte do gráfico de uma
função quadrática f, do tipo f(û) = aû2,
g
uma função afim g e o trapézio [OBAC]. f

Sabe-se que:
• o ponto O é a origem do referencial;
• o ponto B é o ponto de interseção do
B
U3P107H2N
gráfico da função g com o eixo das orde-
nadas e tem ordenada igual a 6; A
• o ponto A é o ponto de interseção do
gráfico das funções f e g;
• o ponto C pertence ao eixo das abcissas O û
C
e tem abcissa igual a 4;
• a área do trapézio [OBAC] é igual a 18.
13.1 Determina as coordenadas do ponto A.
13.2 Determina as expressões algébricas das funções f e g.

Tarefa de investigação

14 Investiga
 a expressão algébrica de uma função do tipo y 5 aû2, com a positivo, cujo gráfico passe
«por baixo» do ponto de coordenadas (2; 0,1).
U3P107H3N

  Unidade 3  FUNÇÕES   107

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Síntese

Proporcionalidade inversa

• Uma grandeza diz-se inversamente proporcional a outra quando dela depende de tal forma que,
fixadas unidades, ao multiplicar a medida da segunda por um dado número positivo, a medida
da primeira fica multiplicada pelo inverso desse número.
• Se uma grandeza é inversamente proporcional a outra, então, a segunda é inversamente proporcional
à primeira e as constantes de proporcionalidade inversa são iguais. Pode simplesmente dizer-se que û
e y são inversamente proporcionais.
• Uma grandeza y é inversamente proporcional a uma grandeza û da qual depende quando,
fixadas unidades, o produto entre os valores de û e os valores correspondentes de y é constante
(diferente de zero). Este valor designa-se por constante de proporcionalidade inversa.
Exemplos:

a)  Æ 60 20 15 12 8 Como 60 × 1 = 20 × 3 = 15 × 4 = 12 × 5 = 8 × 7,5 =


y 1 3 4 5 7,5
= 60, conclui-se que û e y são inversamente
proporcionais. A constante de proporcionalidade é 60.
b)  Æ 16 10 9 4 320 Como 16 × 2 ! 9 × 4, conclui-se que û e y não são
y 2 3,2 4 8 0,1 inversamente proporcionais.

Função de proporcionalidade inversa

Expressão algébrica

• Dada uma grandeza inversamente proporcional a outra, a função de proporcionalidade inversa f, que
associa à medida m da segunda a correspondente medida y = f(m) da primeira, satisfaz, para todo o
número real positivo û, f _ûmi = û f _mi.
1

• Ao multiplicar a variável independente por um número positivo, a variável dependente fica
multiplicada pelo inverso desse número.
• Uma função de proporcionalidade inversa é dada por uma expressão f _ûi = û , onde a é a constante
a
de proporcionalidade inversa.
• Como û × y = a, em que a é a constante de proporcionalidade (a ! 0), a expressão algébrica de
a
uma função de proporcionalidade inversa é do tipo y = Æ .

Exemplo: Para o exemplo da tabela a), a expressão algébrica é f _ûi = û .


60

• Para calcular valores desconhecidos de uma variável, basta dividir a constante pelo valor correspondente
da outra variável df (û) = û e û = n.
a a
f (û )
Exemplo: Para completar a tabela b) de forma a ser de proporcionalidade inversa:

Æ 16 8 0,5 a = 16 × 2 + a = 32
y 2 4 64
a 32 a 32
û= +û= +û=8
f (û ) 4
f(û) =
û + f(0,5) = 0,5 + f(0,5) = 64

108

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Representação gráfica

• Fixado um referencial cartesiano no plano, o gráfico de uma função de proporcionalidade inversa


é uma curva designada por ramo de hipérbole.
• Como o gráfico é uma curva, é necessário marcar vários y
12
pontos para o conseguir traçar. 10
A constante é 12
(3 3 4 5 12).
Exemplo: Construir uma tabela de valores para 8
12 6
(3; 4)
a função f(û) = û . 4
2

Æ 1 3 6 12 210 28 26 24 22 0 2 4 6 8 10 12 û
22
24
y 12 4 2 1
26
28
210
212

Interpretação gráfica das soluções de equações do 2.º grau


u2p70h1

Representação gráfica

• Fixado um referencial cartesiano no plano, o gráfico de uma função y


18
dada por uma expressão da forma f(û) = aû2, com a ! 0, é uma curva
16
designada por parábola de eixo vertical e vértice na origem, que tem 14
simetria de reflexão em relação ao eixo das ordenadas. 12
• O ponto de interseção do gráfico com o eixo de reflexão coincide neste 10
8
caso com a origem do referencial e chama-se vértice da parábola.
6
Exemplo: 4
Para representar graficamente a função y = 2û2, devem marcar-se 2
vários pontos, uma vez que o gráfico é uma curva. 23 22 21 0 1 2 3 û

Funções e soluções de equações do 2.º grau u2p71h4

• O conjunto-solução da equação de 2.º grau aû2 + bû + c = 0 é o y


8
conjunto das abcissas dos pontos de interseção da parábola de equação
y = aû2 com a reta de equação y = -bû - c.
6
Exemplo:
A abcissa do ponto de interseção das funções de equações
4
y = û2 e y = 4û 24
é igual a 2, que é a solução da equação do 2.º grau 2
û2 - 4û + 4 = 0

22 0 2 û

22

  Unidade 3  FUNÇÕES   109

354807 090-121 U3.indd 109 12/05/15 17:13


Hi perpágina

Um dia com funções


As funções estão presentes em vários momentos
do teu dia e do dia dos que te rodeiam porque
existem sempre variáveis que se encontram
em dependência entre si.

Situação 1

Os gráficos, que traduzem a distância a que


os cavalos A e B estão do centro do carrossel
em função do tempo,
são semirretas horizontais,
que representam funções
constantes, do tipo y = b.

A B
ao centro
Distância

A
B

Tempo

Situação 2

O gráfico, que traduz a altura a que a bola


se encontra do solo, depois
de ser projetada, em função
do tempo desde o remate,
Altura

é uma parábola.

Essa parábola tem a concavidade


Tempo
voltada para baixo.

Situação 3

Os gráficos, que traduzem esta situação, são duas semirretas


que começam na origem do referencial, logo representam
funções de proporcionalidade direta, cuja
expressão algébrica é do tipo y = aû, B
Distância

onde a é o valor do declive da semirreta.


A

Quanto maior for o valor absoluto de a


Tempo
maior é a inclinação da semirreta.

110

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Situação 4
io A:
Tarifár0,50 €/h Os gráficos são duas semirretas que não passam pela origem do
€ +
2,50 referencial, logo, representam duas funções afins do tipo
io B:
Tarifár1,00 €/h
+ y = aû + b (A: y = 0,5û + 2,5; B: y = 1û + 0,5),
0,50 €
onde a é o declive da reta (o declive de A é
0,5, que é menor do que o declive de B, B

Custo
do aluguer
que é 1, logo a função representada por
A
A cresce mais devagar) e b é a
ordenada na origem (ordenada do
ponto de interseção da semirreta
Tempo
com o eixo das ordenadas).

Situação 5

O gráfico é um ramo de hipérbole e representa


uma situação de proporcionalidade inversa,
k
cuja expressão algébrica é do tipo y = û ,
em que k é a constante de proporcio-
nalidade, que neste caso representa
a quantidade de ração.

ração por pombo


Quantidade de
N.º de pombos

Sugestão de trabalho

Elabora um trabalho
onde coloques
fotografias de situações
à tua volta que te
Distância do
baloiço ao chão

sugiram funções.
O gráfico que Apresenta uma
traduz a situação, sabendo explicação para cada
que a criança foi largada a uma certa uma das tuas escolhas.
altura e que não dá balanço, é: Tempo

Situação 6

  Unidade 3  FUNÇÕES   111

354807 090-121 U3.indd 111 12/05/15 17:13


Atividades globais

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA


Das quatro alternativas, escolhe a única opção correta.

1 O
 ponto de coordenadas (4; 10) pertence ao gráfico de uma função de proporcionalidade direta.
Qual é a expressão algébrica da função?
2,5
A. y = û C. y = 40û

5
B. y = 0,4û D. y = û
2

2 O
 mesmo ponto de coordenadas (4; 10) pertence ao gráfico de uma função de proporcionalidade
inversa. Qual é a expressão algébrica da função?
40 5û
A. y = û C. y =
2
2,5
B. y = û D. y = 40û

3 A
 D. Marta fez dois panos retangulares com a mesma área. Se um deles tem 60 cm por 22 cm, qual
é o comprimento do outro, sendo a sua largura igual a 33 cm?
A. 90 cm C. 40 cm
B. 49 cm D. 20 cm

4 O
 tempo de voo entre Lisboa e Praga é de 3 horas se o avião
for a uma velocidade média de 750 km/h.
Se a viagem demorar 2 h 30 min, qual é a velocidade média do
avião?
A. 575 km/h C. 900 km/h
B. 625 km/h D. 978 km/h

5 Em
 qual dos referenciais cartesianos seguintes estão representados os gráficos das funções
3
y = -û + 4 e y 5 no primeiro quadrante?
û
A.  y B.  y C.  y D  y
4 4 5 4
3 3 4 3
2 2 3 2
1 1 2 1
1
0 1 2 3 4 û 0 1 2 3 4 û 0 1 2 3 4 û
0 1 2 3 4 û
u2p74h2 u2p74h3 u2p74h5
6 Em u2p74h4
 qual das funções seguintes a imagem de 5 pela função f é 30?
150
A. f (û) = 3û 2
B. f (û) = û - 25 C. f (û) = -6û D. f (û) = û
7 Qual
 das expressões algébricas seguintes não representa uma relação de proporcionalidade?
û 1
A. y = B. y = û + 2 C. y = û D. y = û
10

112

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EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
8 P ela altura da Páscoa, o Sr. Luís comprou um borrego inteiro que
dividiu de forma igual por alguns familiares. A tabela seguinte mos-
tra a relação entre o número de pessoas, p, que receberam borrego
e a massa, m, em quilogramas, que cada pessoa recebeu.

N.º de pessoas 4 6 8 12
Massa (kg) 4,500 3,000 2,250 1,500

8.1 Mostra que se trata de uma relação de proporcionalidade inversa.


8.2 Refere o que representa a constante de proporcionalidade no contexto do problema.
8.3 Escreve uma expressão que relacione a massa, m, e o número de pessoas, p.
y
9 O
 gráfico ao lado mostra a quantidade de gasóleo, y, em L, no 50
depósito de um carro, û dias depois de ter sido atestado. 40
 gráfico representa uma função de proporcionalidade inversa?
O 30

y/L
20
Justifica a tua resposta.
10

0 1 2 3 4 5 û
û/dias
10 O
 Jaime leu no seu livro de Físico-Química que a potência de um rece-
tor elétrico pode ser ­calculada pela fórmula:
E = P t,
u2p75h2
e m que E representa a energia elétrica, em quilowatts-hora (kWh),
P representa a potência elétrica, em quilowatts (kW) e t é o tempo
de funcionamento, em horas (h).
Considera um aspirador que tem 2 kW de potência.
10.1 Copia e completa a tabela seguinte.

t (h) 0,20 0,80


E (kWh) 0,5 3,0

10.2 E xiste algum tipo de proporcionalidade entre a energia elétrica e o tempo? Justifica a tua
resposta.
10.3 E screve uma expressão algébrica que represente a energia elétrica, E, em função do tempo
de funcionamento do aspirador, t.

Tarefa

11 O
 Jaime e a Rita estão a jogar ao «Descobre a função». O jogo consiste no seguinte: um jogador diz
as coordenadas de um ponto e o outro jogador tem de encontrar uma função afim, uma função de
proporcionalidade inversa e uma função quadrática, tais que os seus gráficos passem nesse ponto.
50
11.1 O Jaime escolheu o ponto de coordenadas (5; 10) e a Rita disse: y = 1,5û + 2,5; y = û
e y = 0,4û2. Justifica se as funções indicadas pela Rita estão corretas.
11.2 Joga com um colega teu. Registem os pontos escolhidos e as respetivas funções. Por cada
função correta adicionam um ponto e por cada incorreta retiram um ponto. Ganha quem
primeiro chegar aos dez pontos.

  Unidade 3  FUNÇÕES   113

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Atividades globais

12 A
 ciclovia da Marinha Grande tem uma extensão de 9 km e liga a cidade
da Marinha Grande à praia de São Pedro de Moel.
 um domingo, um grupo de amigos percorreu a ciclovia com bicicletas
N
diferentes, cujo perímetro das rodas media, aproximadamente, 60 cm,
100 cm, 150 cm e 200 cm.
12.1 Elabora uma tabela onde relaciones o perímetro da roda de cada
uma das bicicletas, P, em metros, com o número de voltas da roda,
v, durante o circuito da ciclovia.
12.2 Existirá algum tipo de proporcionalidade entre o perímetro da roda
e o número de voltas que ela dá durante o percurso?
12.3 Escreve uma expressão algébrica de v em função de P.

Tarefa

13 Uma
 empresa de sumos quer produzir pacotes em forma de prisma retangular com capacidade para 1 L.
13.1 Justifica que a área da base de cada um dos prismas é inversamente proporcional à sua altura.
13.2 Copia e completa a tabela que se segue.

Área da base (cm2) 62,5 125

Nota: 1 L = 1 dm3 Altura (cm) 25 20 10

13.3 Escreve uma expressão algébrica que relacione a área da base do prisma, Ab, com a sua altura, h.
13.4 Supõe que foi escolhido o pacote com uma altura igual a 25 cm.

13.4.1 Determina todos os retângulos possíveis para a base, com medidas inteiras, que ori-
ginam prismas diferentes.
13.4.2 A empresa quer produzir o pacote que seja mais económico, isto é, no qual seja gasto
o mínimo de material possível. Escreve um pequeno texto em que, de entre as hipóte-
ses que consideraste em 13.4.1, justifiques qual será o pacote mais económico.

14 Associa
 a cada gráfico a sua expressão algébrica.

A. y C. y E. y I. y=û
4
1 1 2
II. y= û
III. y = 4û
0 1 û 0 1 û 0 1 û
IV. y = -2û2
V. y = 2û2
VI. y = 2û
VII. y = -û - 1
B. y D. y F. y VIII. y = 0,5û
u2p76h2 u2p76h3 u2p76h4
0
IX. y = -û + 1
1 û
2 2 X. y = 2
XI. y = û2
0 2 û XII. y = 2û + 1
2

0 1 û

u2p76h5 u2p76h6 u2p76h7

114

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y
15 Considera
 a função f de proporcionalidade inversa representada grafi- 5
camente no referencial cartesiano da figura. 4
L
3
a) Determina a expressão algébrica da função f identificando a cons- I
tante de proporcionalidade inversa. 2 K
1 J
b) Determina a abcissa do ponto L e as ordenadas dos pontos J e K.
Caderno de Apoio do 3.º Ciclo 0 1 2 3 4 5 6 û

16 Considera
 a função f de proporcionalidade inversa representada grafi- y
camente no referencial cartesiano da figura.
a) Tendo em conta os dados da figura, determina o valor de b. b
b) Se a = 6, indica a constante de proporcionalidade e uma expressão
algébrica da função f. b21
Caderno de Apoio do 3.º Ciclo 0 a 3a û
17 Na
 figura estão representados, num referencial cartesiano, os pontos A e B e partes dos gráficos de
duas funções, f e g. U3P135H1r
Sabe-se que:
• o ponto O é a origem do referencial; y
• a função f é uma função de proporcionalidade direta; 6
A f

• a função g é uma função de proporcionalidade inversa;


B
• o ponto A pertence ao gráfico de f e tem coordenadas (8; 6);
 ponto B pertence ao gráfico de f e ao gráfico de g e tem abcissa
• o
g
igual a 4. 0 U3P135H2r
4 8 û
Qual das seguintes expressões é equivalente a g(û)?
6 10
A. û C. û
8 12
B. û D. û
Teste Intermédio de Matemática do 9.º ano, 2013

18 No
 referencial cartesiano da figura estão representadas partes dos gráficos de duas funções, f e g,
e um trapézio [ABCE].
Sabe-se que:
• a função f é definida por f(û) = û; y
U3P135H3r
g f
• a função g é definida por g(û) = 3û2; D C
• o quadrilátero [ABCD] é um retângulo;
• os pontos A e B pertencem ao eixo das abcissas; E

• o ponto D pertence ao gráfico da função g;


0 A B û
• os pontos E e C pertencem ao gráfico da função f;
• os pontos A e E têm abcissa igual a 1.
a) Determina a medida da área do trapézio [ABCE]. Mostra como chegaste à tua resposta.
b) Qual das expressões seguintes define a função cujo gráfico é simétrico do gráfico da função g
relativamente ao eixo das abcissas?
1 2 1 2
A. û B. - û C. 3û2 D. -3û2
3 3
Prova final do 3.º Ciclo, 1.ª chamada, 2013

U3P135H4r
  Unidade 3  FUNÇÕES   115

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Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. Autoavaliação

• Identifica claramente, na tua folha de respostas, os números dos itens a que


respondes. Apresenta uma única resposta para cada item.
• O teste inclui três itens de escolha múltipla. Em cada um deles, são indicadas quatro
alternativas de resposta, das quais só uma está correta. Não apresentes cálculos nem
justificações.

Pág. 20 1 A
 estação espacial Mir permaneceu em órbita por 15 anos e deu cerca de
86 500 voltas em torno da Terra, durante o tempo em que esteve no espaço.
A permanência mais longa de um astronauta na Mir foi cerca de 680 dias.
Aproximadamente, quantas voltas deu este astronauta ao redor da Terra?
A. 110 B. 1100 C. 11 000 D. 110 000
Exercício retirado do estudo Pisa

Págs. 92 e 93 2 A
 tabela seguinte relaciona a altitude, em metros, com a pressão, em atmosferas.

Altitude (m) 100 400 1400 2000

Pressão (atm) 0,98 0,95 0,84 0,79

Comenta a afirmação:
«À medida que a altitude aumenta, a pressão diminui, logo, estamos perante
uma situação de proporcionalidade inversa.»

3 O
 gráfico seguinte representa o valor, em milhares de euros, que cada pessoa
premiada com o 3.º prémio de um jogo recebe em função do número de pes-
soas premiadas.

1000
/milhares de euros
Valor que recebe/

800
600
500
400
250
200
125
100
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
N.º de pessoas premiadas

Pág. 99 3.1 Justifica que se trata de uma função de proporcionalidade inversa.


Págs. 93, 97 e 98 3.2 Determina a constante de proporcionalidade e indica o que representa
no contexto do problema. u2p78h1
Pág. 97 3.3 Escreve a expressão algébrica que relaciona o valor que cada pessoa
recebe, v, em milhares de euros, com o número de pessoas premiadas, n.
Págs. 93 e 97 3.4 Se forem 32 pessoas premiadas, quanto receberá cada uma?
Págs. 93 e 97 3.5 Se cada premiado receber 80 000 €, quantas terão sido as pessoas premiadas?
Págs. 92 e 93 4 Qual
 é o valor de a para que û e y sejam inversamente proporcionais?
A. 18 C. 0,72 Æ 5 3
B. 2 D. 0,08 y 1,2 a

116

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Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

5 A
 Sofia pediu à mãe uma fonte de água para ter em casa. A mãe comparou Págs. 19 a 22
os preços de duas marcas diferentes, Bebesaúde e Fontefresca, e elaborou o
gráfico seguinte, que representa o custo mensal com a água em função do
número de garrafões consumidos. Um estudo revela que a fonte Bebesaúde é
mais económica para quem consome muita água.
y
60 II
50
Custo da água/€

I
40
30
20
10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 û
N.º de garrafões

5.1 Faz corresponder a cada marca o seu gráfico. Justifica a tua opção.
5.2 Qual é o custo mensal de 4 garrafões de água em cada uma das marcas?
5.3 Elabora um pequeno texto que ajude a D. Marta a decidir qual é a fonte
u2p79h1
que deve escolher, de acordo com o seu consumo mensal de água.

6 D
 etermina analiticamente as coordenadas dos pontos de interseção dos gráfi- Pág. 103
cos das funções f e g, definidas, respetivamente, por:
a) f(û) = û2 e g(û) = 10û - 25.
b) f(û) = 2û2 e g(û) = 32û.
c) f(û) = 4û2 e g(û) =-12û - 9.

7 Representa graficamente as funções Págs. 99 e 102


8
f(û) = û2 e g(û) = û (com Dg = IR+)
e indica as coordenadas do ponto de interseção dos dois gráficos.

8 P ara percorrer uma certa distância, o tio do Jaime, quando se desloca à veloci- Págs. 92 e 93
dade média de 75 km/h, demora mais duas horas do que quando se desloca
à velocidade média de 100 km/h.
Qual é a distância, em quilómetros, percorrida pelo tio?
A. 750 B. 600 C. 300 D. 25
Adaptado do Teste intermédio do 9.º ano, fevereiro de 2011

GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7 8
1
Cotação (pontos) 5 7 30 5 18 18 12 5
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.

  Unidade 3  FUNÇÕES   117

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Retrato de um matemático

Leonhard Euler

Vida
Leonhard Euler nasceu em 1707, na Suíça. Seguindo a vontade do pai, que
era teólogo, Euler entrou para a Universidade com 14 anos e estudou Teo-
logia, mas o que sempre o fascinou foi a Matemática. Obteve o grau de
Mestre em Filosofia, conseguindo, posteriormente, convencer o seu pai a
mudar para o curso de Matemática. Além de Matemática, estudou Medi-
cina, Astronomia, Física e Línguas Ocidentais e Orientais.
Em 1733, com 26 anos, tornou-se o principal matemático da Academia de
São Petersburgo.
Tinha um cálculo mental tão bom que fazia de cabeça cálculos que os outros tinham dificuldade em fazer
com papel e lápis. Em 1738, perdeu a visão do olho direito e, em 1771, ficou totalmente cego. Quando
ficou cego terá dito «assim tenho menos distrações», continuando com o seu trabalho. Entre livros e arti-
gos, contam-se mais de 800 trabalhos seus. Nunca ninguém escreveu tanto como ele.
Morreu em 1783, com 76 anos, vítima de acidente vascular cerebral.

Notações
Euler é o responsável por uma grande parte da notação matemática utilizada até hoje: f(Æ) para indicar a
imagem de û pela função f, as letras minúsculas a, b e c para representar os lados de um triângulo; a utili-
zação da letra p (existia, mas era pouco utilizada na época); etc.

Euler e a Geometria
• A relação de Euler diz que num poliedro convexo: F + V = A + 2, 44
em que F representa o número de faces, V o número de vértices, e A
o número de arestas. Por exemplo, no paralelepípedo da figura à direita: 117
6 + 8 = 12 + 2. 240

• O tijolo de Euler é um paralelepípedo retângulo em que os lados e as


diagonais faciais têm medidas inteiras (ver paralelepípedo acima).
• Konigsberg era uma cidade russa (atualmente, Calininegrado) que tinha sete u2p80h2
pontes sobre o rio Pregel. Euler dedicou-se a estudar a possibilidade de,
numa caminhada, atravessar todas as pontes uma única vez. Resolveu este
problema, conhecido como as Pontes de Konigsberg. Esta descoberta foi
o início de uma teoria matemática denominada Teoria dos Grafos.

Pesquisa mais informações sobre Leonhard Euler e as Pontes de Konigsberg em:


• http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/euler/obra.htm
• http://mat.uc.pt/~alma/escolas/pontes

118

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Problemas famosos

Alavanca de Arquimedes

Embora já fosse conhecida antes, foi Arquimedes (287-212 a. C.) que formulou e demonstrou mate-
maticamente a Lei da Alavanca.
Uma alavanca é uma barra rígida suportada por um ponto de apoio e Arquimedes provou que a
força necessária para levantar um peso é inversamente proporcional ao braço da alavanca
(distância do ponto de apoio da alavanca ao ponto em que se exerce a força).
d1 d2

ponto de
apoio F1 × d1 = F2 × d2
F2
F1  
Com base nesta lei, Arquimedes disse a frase: «Dai-me um ponto de apoio e eu moverei o mundo.»
Sabendo que a Terra tem uma massa de 6 × 1021 kg e supondo que Arquimedes conseguia exercer
u2p81h1
uma força equivalente a 60 kg, seria realmente possível a Arquimedes levantar a Terra?

A situação pode ser descrita pela figura:

Considerando F1 = 6 × 1021 kg e F2 = 6 × 101 kg,


pela Lei da Alavanca, vem: F1 F2

21 1
6 # 10 # d1 = 6 # 10 # d2 +

6 # 10
21 d2 d2 20
+ = + = 10
6 # 10
1 d1 d1
d2
Ou seja, a distância entre Arquimedes e o ponto de
apoio da alavanca terá de ser 1020 vezes maior do d1
ponto de apoio
que a distância do ponto de apoio à Terra, ou seja,
100 000 000 000 000 000 000 vezes maior.
O local mais próximo da Terra onde colocar o ponto de apoio seria a Lua, que se encontra a aproximada-
mente 4 × 105 km da Terra. Se d1 = 4 × 105 km, Arquimedes teria de estar a uma distância da Lua
d2 = 4 × 105 × 1020 = 4 × 1025 km. Neste momento, a galáxia mais distante da Terra que se conhece situa-
-se a 1,31 × 1021 km.

Sugestão de trabalho

Supõe que foi construída uma alavanca com um braço de 60 cm. Numa das extremidades da ala-
vanca está um peso de 500 g e na outra um peso de 125 g. Em que local deverá ser colocado
o ponto de apoio da alavanca para esta ficar em equilíbrio?

  Unidade 3  FUNÇÕES   119

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Investigar

Funções de proporcionalidade inversa


1. A
 bre o software de Geometria dinâmica GeoGebra e, em Exibir, A
seleciona Eixos coordenados e ­Quadriculado.
2. Cria um Seletor clicando no botão e altera o intervalo (A).
Clica em Aplicar.
3. Em Entrada escreve y = a/û e carrega em Enter.
4. Para observares a influência do valor do parâmetro a, seleciona
o ponteiro e, de seguida, movimenta o ponto em cima do seletor.
5. O que representa o valor do seletor a na função? O que observas?
6. Coloca o seletor em a = 0. O que observas? Encontra uma explicação para este facto.
7. Desenha os gráficos das funções y = û e y = -û. O que representam estas retas em relação à hipérbole?
8. Considera a = 2 no seletor (B).
B a=2
a) No botão , escolhe Intersetar duas linhas e clica nos pontos 3
2
de interseção da hipérbole com o ­gráfico da função y = û. A
1
b)  Em Exibir, escolhe Zona algébrica.
23 22 21 0 1 2 3
c)  Indica as coordenadas dos pontos A e B (vértices da hipérbole). 21
B 22
d) Os valores das coordenadas são aproximados. Determina os valores exatos.
23
Sugestão: Iguala as expressões algébricas das duas funções e encontra as soluções
dessa equação.

Sugestões de trabalho
u2p82h3
1. Considera a 5 4. Calcula a distância entre os vértices da hipérbole.
2. Para qualquer valor de a positivo, indica as coordenadas dos vértices da hipérbole.

Aplicações das hipérboles e das parábolas


As hipérboles e as parábolas têm muitas aplicações no dia a dia devido a razões estéticas e também por
causa das suas propriedades refletoras.

Sugestão de trabalho

Elabora uma apresentação de diapositivos com fotografias, onde sejam visíveis hipérboles e parábolas.

120

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Lei da Queda dos Corpos e Lei da Gravitação Universal
Segundo o filósofo grego Aristóteles, ao largar dois corpos com pesos diferentes da mesma altura, chegaria
primeiro o de maior massa, sendo a velocidade da queda diretamente proporcional à sua massa.
Galileu Galilei (1564-1642), físico, matemático, astrónomo e filósofo italiano, contrariou a tese de Aristóteles.
Segundo ele, tanto os corpos leves como os pesados caem com a mesma ­velocidade: é a Lei da Queda dos
Corpos.
Conta-se que Galileu tentou provar a sua teoria deixando cair duas balas de canhão com diferentes massas
do cimo da Torre de Pisa.
Conta-se que Isaac Newton, físico e mate-
mático inglês (1643-1727), estava sentado a
meditar, debaixo de uma árvore, quando lhe
caiu uma maçã em cima. Newton questio-
nou: «Porque cai a maçã na perpendicular
ao chão?»
Pensa-se que foi devido a este episódio que
Newton concluiu que existia na Terra uma
força de gravidade, podendo essa força,
segundo Newton, também «prender» a Lua
na sua órbita à volta da Terra.
Utilizando os resultados de Galileu, Newton enunciou a Lei da Gravita-
m2
ção Universal, que diz que a força gravitacional entre dois corpos é dada
−F
pela fórmula:
m1 # m2 m1
F=G 2
F
d
em que G é a constante de gravitação cujo valor é de 6,672 3 10211 N m2/kg2, d
m1 e m2 são as massas de cada um dos corpos (em kg), d é a distância entre
os dois corpos (em m) e F é a força de atração gravitacional (em N).

Sugestão de trabalho u2p83h3

Através da observação da fórmula, explica o enunciado da lei da atração universal:


«Dois corpos atraem-se com uma força cuja intensidade é diretamente proporcional ao produto das suas
massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os seus centros de massa.»

Páginas da Internet
• Desenhar e explorar funções: http://nlvm.usu.edu/en/nav/frames_asid_109_g_3_t_2.html?open=activities&
from=category_g_3_t_2.html
• Máquina das funções: http://nlvm.usu.edu/en/nav/frames_asid_191_g_3_t_2.html?from=category_g_3_t_2.html
•  Simular um percurso e ver o gráfico: http://mste.illinois.edu/murphy/MovingMan/MovingMan.html

  Unidade 3  FUNÇÕES   121

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4
Unidade

EQUAÇÕES DO 2.º GRAU

Atividades iniciais 123 Equações do 2.º grau com denominadores


Antes de utilizar a fórmula resolvente…
4.1 Equações do 2.º grau incompletas 124
Forma canónica Verificar a aprendizagem 137

Equações do tipo aû2 + c = 0 (a ! 0) 4.4 Problemas do 2.º grau

139
E quações do tipo Como resolver um problema?
aû2 + bû = 0 (a, b ! 0) Verificar a aprendizagem 141
Verificar a aprendizagem 126 Síntese 143
Atividades globais 146
4.2 Equações do 2.º grau completas 128
Completar
 quadrados Autoavaliação 150
Fórmula resolvente Hiperpágina 152
 úmero de soluções de uma equação
N Retrato de um matemático
do 2.º grau — Andrew Wiles 154

Verificar a aprendizagem 133 Problemas famosos


— A resolução geométrica de û2 + 10û = 39 155
4.3 Resolução de equações do 2.º grau

135 Investigar 156
Equações do 2.º grau com parênteses

122

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Atividades iniciais

Polinómios
1 O polinómio 3û
2
- û + 8 é constituído por três monómios: 3û2, -û e 8.
1.1 Para cada um dos monómios, identifica:
a) o coeficiente;
b) a parte literal;
c) o grau.
1.2 Indica o grau do polinómio.

2 Para
 cada retângulo, determina uma expressão do perímetro e da área. Escreve os resultados sob
a forma de polinómios reduzidos e ordenados.

a) b) c)

(5û - 6) m
(2û + 4) m
(û + 5) m
ûm (û + 1) m
(3û + 2) m

3 Fatoriza os polinómios seguintes.


a) 5û2 + 8û b) 3û2 - û c) 7û2 - 14û

Casos notáveis da multiplicação de binómios


4 Recorda
 os casos notáveis da multiplicação de binómios:
Produto da soma de dois
Quadrado de um binómio monómios pela sua diferença

(a + b)2 = a2 + 2ab + b2 (a + b)(a - b) = a2 - b2

S implifica cada expressão usando um caso notável. Apresenta o resultado sob a forma de um poli-
nómio reduzido e ordenado.
a) (û + 5)2 d) (û - 6)2 g) (û + 4)(û - 4)

b) (3û + 2)2 e) (9û - 1)2 h) (û - 30)(û + 30)


2 2
c) dû + n f) d2û - 3 n
5
i) (2û + 11)(2û - 11)
2 8
5 Copia
 e completa.
a) û2 + 6û + 9 = ( + )2 d) 4û2 + 20û + 25 = ( + )2

b) û2 - 16û + 64 = ( - )2 e) 100û2 - 80û + 16 = ( - )2

c) û2 - 144 = ( + )( - ) f) 49û2 - 225 = ( + )( - )

6 Qual
 das expressões seguintes é equivalente a (û - 3)
2
+ 4û?
A. û - 2û + 9
2
C. û + 10û - 9
2

B. û + 4û - 9
2
D. û2 - 7û + 9

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  123

354807 122-161 U4.indd 123 12/05/15 17:24


4.1 Equações do 2.º grau incompletas
Tarefa 1
A consola da Sofia permite transformar qualquer fotografia
num puzzle com peças quadradas do mesmo tamanho.
1  fotografia ao lado, tirada no Bom Jesus de Braga,
A
tem 192 cm2 de área.
Qual é a medida do lado de cada peça?
2 Noutra fotografia, a Sofia observou que o valor da área
de cada peça era igual ao dobro do valor do seu perímetro.
Qual era a medida do lado de cada peça?
3 Se a fotografia for quadrada, em quantas peças se pode
decompor?
Apresenta cinco possibilidades.

Recorda Forma canónica


3û2 + 5û + 8 = 0
Uma equação do 2.º grau é uma equação equivalente a uma equação do
tipo aû2 + bû + c = 0, em que a, b, c ! IR, a ! 0 e û é a incógnita.
Termo Termo Termo Diz-se que uma equação do 2.º grau está na forma canónica quando está
de de de
grau 2 grau 1 grau 0 escrita na forma:
aû2 + bû + c = 0

em que a, b e c são números reais (a ! 0).

Por exemplo, a equação 4û2 + 2û + 7 = 0 está na forma canónica


(a = 4; b = 2; c = 7).

Uma equação do 2.º grau diz-se incompleta quando é nulo o termo de grau
1 (b = 0), ou o termo de grau 0 (c = 0), ou ambos.

QUANDO SE RESOLVE UMA Equações do tipo aÆ2 + c = 0 (a ! 0)


EQUAÇÃO, NÃO SE DEVEM
ARREDONDAR OS VALORES Para resolver equações incompletas em que o termo do 1.º grau é nulo,
(A NÃO SER QUE SEJA PEDIDO). isola-se û2 num dos membros e utiliza-se a noção de raiz quadrada.
POR EXEMPLO, A EQUAÇÃO
û2 2 7 5 0 TEM POR • û2 - 25 = 0 + û2 = 25 + û = ! 25 + û = !5
CONJUNTO-SOLUÇÃO
C.S. 5 2 7; 7 . C.S. = {-5; 5}
64 64 64
• 9û2 - 64 = 0 + 9û2 = 64 + û2 =  + û = ! + û = !  +
9 9 9
+ û = !   C.S. = (- 8 ; 8 2
8
3 3 3
0
• 6û2 = 0 + û2 = + û2 = 0 + û = 0   C.S. = {0}
6
Existe apenas um número que ao quadrado dá zero: o próprio zero.
É de notar que na equação 6û2 = 0 o termo do 1.º grau e o termo de grau
zero são nulos.
• û2 + 4 = 0 + û2 = -4   C.S. = Q
Esta equação é impossível, pois nenhum número real ao quadrado dá um
número negativo.
124
U3P86H2

354807 122-161 U4.indd 124 12/05/15 17:24


Em resumo:

Uma equação do tipo aû2 + c = 0 (com a, c ! IR a ! 0) pode ter:


• duas soluções simétricas, se a e c tiverem sinais contrários;
• uma única solução (zero), se c = 0;
• nenhuma solução, se a e c tiverem o mesmo sinal.

Equações do tipo aÆ2 + bÆ = 0 (a, b ! 0) Recorda


• «Fatorizar»
Para resolver equações incompletas em que o termo de grau zero (termo inde- (ou «decompor
pendente) é nulo, fatoriza-se e utiliza-se a lei do anulamento do produto. em fatores») significa
transformar num
Exemplos: produto.
• Lei do anulamento
• û2 + 7û = 0 + û(û + 7) = 0 + Fatorização do produto
+ û = 0 0 û + 7 = 0 + Lei do anulamento do produto a # b = 0 +
+a=00b=0
+ û = 0 0 û = -7
C.S. = {-7; 0}
• 3û = 15û + 3û2 - 15û = 0 +
2
Forma canónica
+ 3û(û - 5) = 0 + Fatorização
+ 3û = 0 0 û - 5 = 0 + Lei do anulamento do produto
0
+û= 0 û=5+
3
+û=0 0 û=5
C.S. = {0; 5}

Uma equação do tipo aû2 + bû = 0 (com a, b ! 0) tem duas solu-


ções (uma delas é zero).

Recorda
Exercício resolvido Propriedade distributiva

O bisavô do Zito afirma que o produto entre a idade que tinha há 27 anos
(û - 27) # (û - 65) =
e a que tinha há 65 anos é igual ao ano do Terramoto de Lisboa (1755).
Que idade tem atualmente o bisavô do Zito?
= û # û + û # (-65) -
Resolução:
- 27 # û - 27 # (-65) =
Se û representa a idade atual do bisavô do Zito, então, û - 27 e û - 65
= û2 - 65û - 27û +
representam a sua idade há 27 anos e há 65 anos, respetivamente. + 1755 =
Assim: (û - 27)(û -65) = 1755 + = û2 - 92û + 1755
+ û2 - 65û - 27û + 1755 = 1755 + û2 - 92û + 1755 - 1755 = 0 +
+ û2 - 92û = 0 + û(û - 92) = 0 + û = 0 0 û - 92 = 0 + û = 0 0 û = 92
O bisavô do Zito tem atualmente 92 anos.

O que deves saber


• Resolver equações do 2.º grau incompletas.

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  125

354807 122-161.indd 125 15/06/15 17:07


Verificar a aprendizagem

EQUAÇÕES DO 2.º GRAU

1 Quais
 das equações seguintes são do 2.º grau?
A. û + 3û - 8 = 0
2
D. 3y 2 + 7y - 8 = 9 + 3y 2
B. 5û3 - 4û2 + û = 2 E. û(û + 12) = 0
C. 10y = 6 2
F. (û + 2)(û + 4) = 1

2 Quais
 das seguintes equações do 2.º grau são incompletas?
A. 5û2 + û + 7 = 0 D. û2 = 36
B. 4û2 + û = 0 E. 9t2 - 4 = 0 LEMBRO-ME DE RESOLVER
C. y 2 = y + 1 F. (û - 3)(û - 5) = 15 ESTE TIPO DE EQUAÇÕES
NO 8.0 ANO!
EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO TIPO aÆ2 + c = 0 (a ! 0)

3 Resolve
 as equações e apresenta o conjunto-solução.
a) û = 100
2
e) 4û2 - 23 = 0
b) û2 - 64 = 0 f) 3û2 = 49
c) 3û2 - 108 = 0 g) -81û2 + 144 = 0
d) 9û2 - 25 = 0 h) 17 = 1 + 8t2

4 Resolve
 as equações e apresenta o conjunto-solução.
a) 7û = 0
2
d) 5û2 = -35
b) û2 + 25 = 0 e) 0 = -10y 2
û2 4 2
c) = 0 f)  û = 0
3 11
5 Comenta
 a afirmação: «Numa equação do tipo aû2 + c = 0, se a e c forem ambos negativos,
então, a equação tem duas soluções simétricas.»
U3P88H1
EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO TIPO aÆ2 + bÆ = 0 (a, b ! 0)

6 Qual
 das expressões seguintes é uma fatorização do polinómio 2û2 + 3û?
A. 2û(û + 3) B. û(û + 3) C. 2û(û + 1) + û D. û(2û + 3)

7 Quando
 o produto de duas expressões é nulo, o que se pode concluir?

8 Resolve
 as equações seguintes, aplicando a lei do anulamento do produto, e apresenta o conjunto-
-solução.
a) û2 + 5û = 0 e) û2 = û
b) û2 - 13û = 0 f) 2m2 = -36m
c) 3y 2 + 6y = 0 g) 21û = -14û2

d) 40û2 - 10û = 0 h)
û2 = 5û
6
9 Sem
 resolver as equações, verifica que -2 não é solução da equação 5û2 + 20 = 0, mas que é
solução da equação û2 + 2û = 0.

AUTOAVALIAÇÃO  Sei resolver equações do 2.º grau incompletas?

126

354807 122-161 U4.indd 126 12/05/15 17:24


Aplicar

Tarefa

10 Escreve,
 se for possível, uma equação do 2.º grau, na forma canónica:
a) incompleta e que tenha uma única solução;
b) sem termo de grau 1 e que tenha duas soluções positivas;
c) que não tenha soluções;
d) sem termo de grau 0 e de modo que uma das soluções seja 8.

11 Copia
 e preenche a grelha de números-cruzados. 1 2

HORIZONTAL:
3
 Solução positiva da equação û2 - 144 = 0.
 Uma das soluções da equação û(û - 20) + 1 = 1. 6

 Número positivo que multiplicado por ele próprio dá 1225.


4 7
 Dobro de uma das soluções da equação 4û2 - 52û = 0.
 Soma de 90 com a solução negativa da equação 5

3û2 = -18û.
VERTICAL:
 Coeficiente do termo do 1.º grau na equação 14û2 + 15û + 16 = 0.
 Número cuja raiz quadrada é igual a 16.
 Diferença entre 30 e a solução negativa da equação 5û2 = 405. u3p89h1
 Termo independente da forma canónica da equação (û + 7)(û + 28) = 0.
 Número positivo cujo quadrado do triplo é igual a 8100.

12 Escreve
 na forma canónica e resolve as equações seguintes.

a) (û - 4)(û - 8) = 32
û2
b)  =- û
4
c) 
û (7û + 6)
= 3û
5 3 2
13 Quais
 são as soluções das equações do tipo aû2 + aû = 0 (com a ! 0)?

14 Durante
 muitos anos, pensou-se que quanto mais pesado era um objeto
mais depressa caía. No entanto, Galileu Galilei (1564-1642) mostrou que,
sem a resistência do ar, essa ideia era falsa. Uma lenda (provavelmente
inventada por um discípulo de Galileu) conta que o físico italiano deixou
cair uma pedra grande e uma pedra pequena do cimo da Torre de Pisa
(56 m de altura) e que ambas atingiram o chão no mesmo instante.
O tempo de queda t (em segundos) para percorrer uma distância d (em
metros), sem velocidade inicial e ignorando a resistência do ar, é dado
pela fórmula:
2 d
t =
4,9
14.1 Quanto tempo dura a queda de uma bola de snooker (200 g),
largada do cimo da Torre de Pisa?
14.2 Quanto tempo duraria a queda de uma bola de ténis (58 g), lar-
gada do mesmo sítio?

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  127

354807 122-161 U4.indd 127 12/05/15 17:24


4.2 Equações do 2.º grau completas
Tarefa 2
Em 2000 a. C., os Babilónios descobriram um método
para resolver equações do tipo û2 - pû = q (com p e q
positivos):
«Calcula-se metade de p; multiplica-se o resultado por si
próprio; adiciona-se o valor de q; calcula-se a raiz quadrada
do resultado; por fim, adiciona-se metade de p.»
1 Utiliza o método dos Babilónios para determinar uma
solução da equação û2 - û = 870.
2 Prova que -29 também é solução da equação.

Recorda Completar quadrados


Casos notáveis da
multiplicação de binómios: Considera a equação do 2.º grau completa û2 + 6û + 9 = 0.
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
(a + b)(a - b) = a2 - b2, O 1.º membro desta equação é o desenvolvimento do quadrado de um
com a, b ! IR. binómio.

Assim, esta equação pode ser resolvida da seguinte forma:

û2 + 6û + 9 = 0 +
+ û2 + 2 × 3 × û + 32 = 0 +
+ (û + 3)2 = 0 +
+ û + 3 = 0 + û = -3
C.S. = {-3}

Quando o 1.º membro de uma equação do 2.º grau completa não é o


desenvolvimento do quadrado de um binómio:

Como resolver a equação û2 - 6û + 5 = 0?

O 1.º membro não é o desenvolvimento do quadrado de um binómio.

Mas û2 - 6û + 9 é o desenvolvimento do quadrado do binómio (û - 3)2.

Como û2 - 6û = (û - 3)2 - 9, pode dizer-se que


û2 - 6û + 5 = (û - 3)2 - 9 + 5 = (û - 3)2 - 4

Assim,
û2 - 6û + 5 = 0 +
Repara
+ (û - 3)2 - 4 = 0 +
(û - 3)2 - 22 =
= [(û - 3) - 2][(û - 3) + 2] =
+ (û - 3)2 - 22 = 0 +
= (û - 3 - 2)(û - 3 + 2) + (û - 3 - 2)(û - 3 + 2) = 0 +
+ (û - 5)(û - 1) = 0 +
+ û-5=00 û-1=0+
+ û=50û=1
C.S. = {1; 5}

128

354807 122-161 U4.indd 128 12/05/15 17:24


O processo usado no exemplo anterior pode generalizar-se para qualquer
equação do 2.o grau completa:

Qualquer polinómio do 2.º grau na variável û, aû2 + bû + c, pode


ser escrito na forma a(Æ + d)2 + e, em que d e e são números reais.
Este procedimento designa-se por completar o quadrado.

Exemplo 1:
Considera o polinómio 2û2 - 8û - 10.

Vamos completar o quadrado, isto é, vamos escrevê-lo na forma a(û + d)2 + e,


com d e e números reais.

2û2 - 8û - 10 = 2(û2 - 4û - 5)

û2 e -4û são termos do desenvolvimento do quadrado do binómio (û - 2)2.

Então,
û2 - 4û = (û - 2)2 - 4,
pelo que
2(û2 - 4û - 5) = 2[(û - 2)2 - 4 - 5] = 2[(û - 2)2 - 9] = 2(û - 2)2 - 18

Exemplo 2:
Resolver a equação do 2.º grau û2 + 3û + 1 = 0.

Como o 1.º membro não é o desenvolvimento do quadrado de um binómio,


vamos completar o quadrado.

û2 e 3û são termos do desenvolvimento do quadrado do binómio dû + n .


2
3 Nota
2
dû + n =
2 3
2 2
= û2 + 2 × û ×   + d n =
Então, û + 3û = dû + n- ,
2 3 3
2 3 9
2 2
2 4 9
2
= û + 3û +
pelo que û 2 + 3û +1= dû + n - +1= dû + n - .
2 2 4
3 9 3 5
2 4 2 4
Assim,
2
dû+ n - =0 + dû+ n -e o =0 +
2 2
3 5 3 5 Nota
2 4 2 2
5 5 5
= =
+ e û+ - oe û+ + o=0 +
3 5 3 5 4 4 2
2 2 2 2
3 5 3 5
+ û+ - =00û+ + =0 +
2 2 2 2
3 5 3 5
+ û=- + 0û=- - +
2 2 2 2
-3+ 5 -3- 5
+ û= 0û=
2 2

C.S. = ) 3
-3 - 5 -3 + 5
;
2 2
  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  129

354807 122-161 U4.indd 129 12/05/15 17:24


O processo usado neste exemplo pode generalizar-se:

Qualquer equação do 2.º grau na variável û, aû2 + bû + c = 0, é


equivalente à equação dû + b n = b - 42 ac .
2 2

2a 4a
A expressão T = b - 4ac designa-se por binómio discriminante
2

ou discriminante da equação.

Fórmula resolvente
Viu-se que a equação do 2.º grau na variável û, aû2 + bû + c = 0 é equi-
valente à equação

dû + n=
2
b b 2 - 4ac
2a 4a 2

•  Se b2 - 4ac < 0, então, a equação é impossível.


b
•  Se b2 - 4ac = 0, então, a solução da equação é û = - pois:
2a

dû + n =0+û+
2
b b
=0+
2a 2a
b
+û=-
2a

•  Se b2 - 4ac > 0 e a > 0, obtém-se:

dû + n=
2
b b 2 - 4ac b b 2 - 4ac
+ û+ =! +
2a 4a 2
2a 4a 2

b b 2 - 4ac b b 2 - 4ac
+ û+ =! + û =- ! +
2a 2a 2a 2a

-b ! b 2 - 4ac
+ û=
2a
Este resultado designa-se por fórmula resolvente. Pode verificar-se que é
válido para qualquer real a não nulo.

Quando uma equação do 2.º grau está na forma canónica,


aû2 + bû + c = 0 (com a ! 0)
e
2
3 = b - 4ac > 0,
o seu conjunto-solução pode ser obtido utilizando a fórmula resol-
vente:

-b ! b 2 - 4ac
Æ= 2a

130

354807 122-161 U4.indd 130 12/05/15 17:24


• Exemplo 1: Como resolver a equação û2 + 2û = 3?
QUANDO IDENTIFICO
1.º  Escreve-se a equação na forma canónica: û2 + 2û - 3 = 0. OS VALORES DE a , b E c,
2.º  Identificam-se os valores dos coeficientes a, b e c: TENHO DE TER CUIDADO
COM OS QUE SÃO NEGATIVOS.
1û2 + 2û -3 = 0 NO MOMENTO DA
SUBSTITUIÇÃO, DEVEM
CAR ENTRE PARÊNTESES!
FICAR
a = 1 b = 2 c = -3
3.º  Na fórmula resolvente, substituem-se a, b e c pelos seus valores:
-2 ! 2 2 - 4 #1# (-3)
û=
2 #1
4.º  Efetuam-se os cálculos:
-2 ! 4 + 12 -2 ! 16 -2 ! 4
û=
2
+û = 2
+û = 2
5.º  Separa-se a equação em duas (uma com + e outra com -):
-2 + 4 -2 - 4
û=
2 0 û= +
2
2 -6
+û = 0 û= +
2 2
+ û = 1 0 û = -3 U3P90H2
Repara
6.º  Escrevem-se as soluções preferencialmente por ordem crescente:
Depois de determinar
as soluções, é conveniente
C.S. = {-3; 1}
verificar se estão corretas,
por substituição na equação
• Exemplo 2: -3û + 10 = û2 inicial, û2 + 2û = 3:
Passa-se para a forma canónica: -3û + 10 = û2 + -û2 - 3û + 10 = 0. • Verificação de que 1
é solução:
a = -1, b = -3, c = 10 12 + 2 # 1 = 3 +
+3=3
- (-3) ! (-3)2 - 4 # (-1) # 10 • Verificação de que -3
û= +
2 # (-1) é solução:
(-3)2 + 2 # (-3) = 3 +
+3 ! 9 + 40 3 ! 49 3!7 +9-6=3+3=3
+û = +û = +û = +
-2 -2 -2
3+7 3- 7 10 -4
+ û =  0 û =  + û =  0 û =  + û = -5 0 û = 2
-2 -2 -2 -2

C.S. = {-5; 2}

• Exemplo 3: û2 + 8û + 16 = 0 Repara
a = 1, b = 8, c = 16 A equação do exemplo 3
poderia ser resolvida
-8 ! 8 2 - 4 # 1 # 16 de outro modo, visto que
û= + o polinómio do 1.º membro
2#1
é o desenvolvimento
-8 ! 64 - 64 -8 ! 0 -8 ! 0 de um caso notável:
+û = +û= +û = + û2 + 8û + 16 = 0 +
2 2 2
+ û2 + 2 # 4 # û + 42 = 0 +
-8 + 0 -8 - 0 + (û + 4)2 = 0 +
+û = 0 û= + û = -4 0 û = -4 + û = -4
2 2 +û+4=0+
+ û = -4
C.S. = {-4}

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  131

354807 122-161 U4.indd 131 12/05/15 17:24


Nota • Exemplo 4: -5û2 + û - 6 = 0
2
Quando b - 4ac não é a = -5, b = 1, c = -6
um número inteiro, não se
deve arredondar. -1 ! 1 2 - 4 # (-5) # (-6)
û= +
Exemplo: 2 # (-5)
û2 + 5û + 2 = 0 + -1 ! 1 - 120 -1 ! -119 Não é um
+û = +û = número real
2
-5 ! 5 - 4 #1# 2 -10 -10
û=
2#1 C.S. = Q
-5 ! 17
+ û= 2
C.S. = Número de soluções de uma equação
)
-5 - 17 -5 + 17
; 3 do 2.º grau
2 2
Conforme se pode observar nos exemplos anteriores, o número de soluções
de uma equação do 2.º grau depende do valor da expressão b2 - 4ac,
chamada binómio discriminante:
• se b2 - 4ac 2 0, então, a equação é possível e tem duas soluções diferentes,
-b + b 2 - 4ac -b - b 2 - 4ac
e ;
2a 2a
• se b2 - 4ac = 0, então, a equação é possível e tem uma única solução,
b
û =- ;
2a
• se b2 - 4ac 1 0, então, a equação é impossível, isto é, nenhum número é
solução da equação.

Exercício resolvido

Determina o número de soluções de cada uma das equações, sem as resolveres.


a)  2û2 - 5û - 3 = 0   b)  û2 - 2û + 5 = 0   c)  4û2 + 4û + 1 = 0

Resolução:
Para saber o número de soluções de uma equação do 2.º grau, sem a resol-
ver, basta estudar o sinal do binómio discriminante.
a) a = 2 , b = -5 e c = -3; ∆ = b2 - 4ac = 25 + 24 = 49
Como b2 - 4ac > 0 a equação tem duas soluções (diferentes).
b) a = 1, b = -2 e c =5; ∆ = b2 - 4ac = -16
Como b2 - 4ac < 0 a equação não tem soluções, é impossível.
c) a = 4, b = 4 e c = 1; ∆ = b2 - 4ac = 0
Como b2 - 4ac = 0 a equação tem uma solução.

O que deves saber


• Resolver equações do 2.º grau começando por completar o qua-
drado e utilizando os casos notáveis da multiplicação.
• Resolver equações do 2.º grau utilizando a fórmula resolvente.
• Reconhecer o número de soluções de uma equação do 2.º grau
sem a resolver.

132

354807 122-161 U4.indd 132 12/05/15 17:24


Verificar a aprendizagem

COMPLETAR QUADRADOS

1 Obtém,
 para cada alínea, uma expressão equivalente que seja a soma de uma constante com o qua-
drado de um polinómio de primeiro grau (eventualmente multiplicado por uma constante).
a) û2 + 4û + 2 c) û2 + û + 1
b) û2 - 6û - 1 d) 3û2 + 2û + 7
Caderno de Apoio, 3.º Ciclo

2 Resolve
 cada uma das seguintes equações do segundo grau sem recorreres à fórmula resolvente.
a) û + 6û + 8 = 0
2
c) û2 - 6û + 8 = 0
b) û2 + 5û + 1 = 0 d) 2û2 - 8û + 6 = 0

AUTOAVALIAÇÃO Sei resolver equações do 2.º grau começando por completar o quadrado


e utilizando os casos notáveis da multiplicação?

FÓRMULA RESOLVENTE

3 Escreve
 as equações na forma canónica aû2 + bû + c = 0 (caso ainda não estejam escritas nessa
forma) e indica os valores de a, b e c.
a) 6û2 + 3û + 5 = 0 c) û2 - 9û = -4
b) -û2 + û + 33 = 0 d) -7û2 + 14 = 5û + 8

4 Resolve
 as equações e apresenta os conjuntos-solução.
a) û + 4û + 3 = 0
2
c) 2û2 + 6û - 8 = 0 e) 2û2 - 6û + 4 = 0
b) û + 7û = -10
2
d) û2 - 7û + 10 = 0 f) û2 = û + 12

5 Descobre
 o(s) erro(s) e corrige-o(s) de modo a obteres as soluções da equação.
2
-3 ! 3 - 4 # 2# (-2) -3 ! 9 +16 -3 ! 25
2û2 + 3û - 2 = 0 + û = + û= + û= +
23 2 4 4

0 û = -7  C.S. = (-7; 2


-3 + 25 -3 - 25 11 11
+ û= 0 û= + û=
4 4 2 2

6 Em
 cada caso, explica qual foi o erro cometido.
a) û2 + 3 + 8û = 0 + c) û2 - 5û + 6 = 0 +
2 2
-3 ! 3 - 4 #1# 8 -5 ! (-5) - 4 #1# 6
+ û= + û=
2#1 2#1
b) 2û2 + 9û = 11 + d) 3û2 - 7û - 1 = 0 +
2 2
-9 ! 9 - 4 # 2#11 +7 ! -7 - 4 # 3# (-1)
+ û= + û=
2# 2 2# 3
7 Determina
 as soluções das equações e apresenta os conjuntos-solução.
a) 3û2 + 7û + 1 = 0 b) -9û + 2û2 = 4

8 Resolve
 as equações e apresenta os conjuntos-solução.
a) û2 + 10û + 25 = 0 c) -7û2 + 2û = 3
b) 5û2 + û = -4 d) 16û2 - 8û + 1 = 0

AUTOAVALIAÇÃO  Sei utilizar a fórmula resolvente?


  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  133

354807 122-161 U4.indd 133 12/05/15 17:24


NÚMERO DE SOLUÇÕES DE UMA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU

9 Explica
 qual é a influência do valor de b2 - 4ac sobre o número de soluções de uma equação do
2
tipo aû + bû + c = 0 (com a ! 0).

10 Sem
 resolver as equações seguintes, determina quantas soluções (distintas) têm.
a) û + 14û + 49 = 0
2
b) 3û2 - 2û + 7 = 0 c) -û2 + û + 2 = 0

11 Determina
 o valor de k para cada uma equações do 2.º grau seguintes, tal que:
a) û2 + û + k = 0 não tenha soluções.
b) û2 + kû + 1 = 0 tenha uma solução.
c) kû2 + 2û - 4 = 0 tenha duas soluções.
d) -3û2 + kû - 3 = 0 tenha uma solução.

Autoavaliação  Sei reconhecer o número de soluções de uma equação do 2.º grau?  

Aplicar

12 Qual é o conjunto-solução da equação -û2 -5û = -24? Escolhe a opção correta.


A. {-8; 3} B. {-0,5; 10,5} C. {-58; 63} D. Q

13 Sempre
 que possível, simplifica a equação antes de a resolveres. QUANDO a , b E c SÃO QUANDO POSSO,
Em cada caso, apresenta o conjunto-solução. NEGATIVOS, MUDO DIVIDO a, b E c
LOGO TODOS OS SINAIS POR UM MESMO NÚMERO:
a) -4û2 - 9û - 2 = 0 d) 15û2 + 45û = -25 DA EQUAÇÃO.
5û2 1 20û 2 35 5 0 +
b) -10û2 - 3 = 11û e) 32û = 8û2 + 32 + û2 1 4û 2 7 5 0
c) 10û2 - 30û - 180 = 0 f) -18û2 - 12û - 6 = 0

14 A
 diferença entre o quadrado de um número positivo
e o seu triplo é igual a 28. Qual é esse número?

15 Considera
 a equação 3û2 + 4û + c = 0. Determina o valor de c que faz com que a
equação tenha uma solução dupla e, para esse valor de c, qual é a solução da equação?

Tarefa de investigação

16 A
 «secção de ouro» designa a divisão de um segmento de reta em dois segmentos de diferentes
U3P93H2
comprimentos respeitando uma proporção: o menor segmento deve estar para o maior assim como
o maior está para o segmento inicial: U3P93H1
AC CB A 1 C û B
=
CB AB

Considera AC = 1 e CB = û.
16.1 Utiliza a proporção acima para mostrar que û2 - û - 1 = 0.
16.2 A solução positiva da equação û2 - û - 1 = u3p93h3
0 designa-se por «número de ouro» (f).
O número de ouro e o retângulo de ouro que lhe está associado (em que a razão entre o
comprimento e a largura é igual ao número de ouro) têm sido utilizados por artistas de todo
o Mundo desde a Antiguidade.
Faz uma investigação sobre obras de pintura e obras de arquitetura em que esteja presente o
número de ouro.

134

354807 122-161 U4.indd 134 12/05/15 17:24


4.3 Resolução de equações do 2.º grau
Tarefa 3
Na biblioteca, a Sofia abriu um livro onde leu a equação:
(û + 3)(2û - 5) + (û + 3)(-û + 4) = 0
1 Desembaraça a equação de parênteses e escreve-a na forma
canónica.
2 Resolve a equação com a fórmula resolvente.
3 Mostra que fatorizando o 1.º membro da equação, pondo û + 3
em evidência, se obtém: (û + 3)(û - 1) = 0.
4 Resolve de novo a equação, sem a fórmula resolvente.

Equações do 2.º grau com parênteses


Quando uma equação tem parênteses, pode começar-se por tirá-los, tendo
em atenção o sinal que está antes dos parênteses. Recorda
Exemplo: Se antes dos parênteses
estiver:
û(û - 6) - (5 - 2û) = 0 + • um sinal +, então
+ û2 - 6û - 5 + 2û = 0 + û2 - 4û - 5 = 0 tiram-se os parênteses
e mantêm-se os sinais
A equação está na forma canónica, resolve-se utilizando os conhecimentos dos termos dentro
adquiridos anteriormente. de parênteses.
• um sinal -, então
tiram-se os parênteses
Equações do 2.º grau com denominadores e mudam-se os sinais
dos termos dentro
Quando uma equação tem denominadores, reduzem-se todos os termos ao de parênteses.
mesmo denominador e, a seguir, desembaraça-se de denominadores. • um sinal #, então
utiliza-se a propriedade
Exemplo: distributiva.
û û (û - 1)
- =-1 + Desembaraçar de parênteses.
3 2
û û2 - û 1
+ - =- + Colocar todos os termos
3 2 1 com o mesmo denominador.
(#2)   (#3)    (#6)
2û 3û 2 - 3 û 6
+ - =- + Desembaraçar de denominadores.
6 6 6
+ 2û - (3û2 - 3û) = -6 +
+ 2û - 3û2 + 3û = -6 + Escrever na forma canónica.
+ -3û2 + 5û + 6 = 0 + Aplicar a fórmula resolvente.
-5 ! 5 2 - 4 # (-3) # 6
+û = +
2 # (-3)
-5 ! 97
+ û= +
-6 Repara
-5 + 97 -5 - 97 •  -5 + 97 = 5 - 97
+ û= 0 û= -6 6
-6 -6
-5 - 97 5 + 97
•  =
C.S. = ) 3
5 - 97 5 + 97 -6 6
;
6 6
  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  135

354807 122-161 U4.indd 135 12/05/15 17:24


Antes de utilizar a fórmula resolvente…
A fórmula resolvente permite, dada uma equação do 2.º grau, determinar
as soluções (caso existam). No entanto, pode não ser a melhor opção. Antes
de utilizá-la, é conveniente observar a equação.

Exemplos: •  û2 + 3û = 0

Com a lei do anulamento


Com a fórmula resolvente
do produto
PARA RESOLVER UMA
EQUAÇÃO INCOMPLETA, û(û + 3) = 0 + a = 1, b = 3, c = 0
NÃO HÁ DÚVIDA QUE + û = 0 0 û + 3 = 0 + 2
-3 ! 3 -4#1#0
SE DEMORA MAIS TEMPO + û = 0 0 û = -3 û= +
COM A FÓRMULA 2#1
RESOLVENTE. C.S. = {-3; 0} -3 ! 9
+û= +
2
-3 + 3 -3 - 3
+û = 0 û = +
2 2
+ û = 0 0 û = -3
C.S. = {-3; 0}

• 5û2 - 20 = 0

Com a raiz quadrada Com a fórmula resolvente


5û2 = 20 + a = 5, b = 0, c = -20
20
+ û2 = + 0 ! 0 2 - 4 #5# (-20)
U3P95H1 5 û= +
2
+û =4+ 2#5
+ û = !2 + û = ! 400 +
C.S. = {-2; 2} 10
+û= ! 20 + û = !2
10
C.S. = {-2; 2}

• û2 + 4û + 4 = 0

Com os casos notáveis Com a fórmula resolvente


û2 + 4û + 4 = 0 + a = 1, b = 4, c = 4
+ (û + 2)2 = 0 + -4 !
2
4 - 4 #1# 4
û= +
+û+2=0+ 2#1
+ û = -2 -4 ! 16 - 16
+ û= +
C.S. = {-2} 2
-4 ! 0 -4
+ û= + û= +
2 2
+ û = -2
C.S. = {-2}

O que deves saber


• Resolver equações do 2.º grau completas e incompletas.

136

354807 122-161 U4.indd 136 12/05/15 17:24


Verificar a aprendizagem

EQUAÇÕES DO 2.º GRAU COM PARÊNTESES

1 Resolve
 as equações e apresenta os conjuntos-solução.
a) 2(û - 1) = 3û
2
d) û(-2û - 3) = 1
b) 4(û2 + û) = 1 - û2 e) 6û - (5 - û2) = 2
c) û(û - 3) - 2û = -6 f) -7û + (û + 3)2 = 11

2 Considera
 a expressão 3(û - 1)2 = 0.
Qual das seguintes equações é equivalente à equação dada, no conjunto dos números reais?
A. û2 - 1 = 0 B. û2 + 1 = 0 C. û2 - 2û + 1 = 0 D. û2 + 2û + 1 = 0
Exame Nacional do 3.º Ciclo, 2006, 2.ª chamada

EQUAÇÕES DO 2.º GRAU COM DENOMINADORES


A RESOLUÇÃO DE UMA
3 Resolve
 as equações e apresenta os conjuntos-solução. EQUAÇÃO REQUER
2
û ( û + 8) A MÁXIMA CONCENTRAÇÃO.
a) û - 1 =-1- û d) +4=0
3 4

b)
û2 e)
û2 û 1
- û =-2 - =
7 3 2 6

f) 1 e û - û o = û
16û + 20 2
2
c) = 2û
2 3 5

COM OU SEM A FÓRMULA RESOLVENTE

4 O
 Diogo e a Sofia resolveram três equações do 2.° grau por processos diferentes: enquanto o Diogo
aplicou sempre a fórmula resolvente, a Sofia nunca a utilizou.
As três equações são as seguintes:
A. û2 - 15û = 0 U3P96H1
B. 2û2 - 18 = 0
C. 7û2 = 0
4.1 Resolve cada uma das equações pelos dois processos diferentes. Em cada caso, apresenta
o conjunto-solução.
4.2 Na tua opinião, qual dos dois irmãos seguiu a melhor estratégia? Justifica a tua resposta.

5 Resolve
 a equação (û + 4)(3û - 15) = 0:
a) usando a fórmula resolvente;
b) sem usar a fórmula resolvente.

6 Resolve
 as equações e apresenta os conjuntos-solução.
a) 8û + 35û + 7 = 3û + 7
2
d) (2û - 2)2 = 4 - 8û
b) (û - 10)(3 - 2û) = 0 e) 9û - (û2 - 3) = û
û _û -1i
c) (5û + 4)(û + 6) = -34 f) û - =1
2

AUTOAVALIAÇÃO  Sei resolver equações do 2.º grau completas e incompletas?

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  137

354807 122-161 U4.indd 137 12/05/15 17:24


Aplicar

7 Fatoriza
 e resolve as equações. Apresenta os conjuntos-solução.
a) (û - 8)(û + 5) + (û - 8)(û + 7) = 0
b) (4û + 5)(6û + 3) + (4û + 5)(4û + 2) = 0
c) (7 - û)(2û - 14) + (7 - û)(3û - 6) = 0

Tarefas de investigação

8 Existe
 uma relação entre os coeficientes de uma equação do 2.º grau, a soma das soluções e o ­produto
das soluções.

8.1 Copia e completa a tabela seguinte:

Equação Soluções Soma das soluções Produto das soluções


2
û - 5û + 6 = 0
û2 - 9û + 8 = 0
û2 - 3û - 10 = 0
û2 + 2û - 24 = 0

8.2 Copia e completa a conjetura seguinte:


Se uma equação do tipo û2 + bû + c = 0 tem duas soluções, então:
•  a soma das soluções é igual a ;
•  o produto das soluções é igual a .

8.3 Prova a conjetura.

8.4 Copia e completa o raciocínio da Joana:


 Na equação 2û2 - 6û + 4 = 0, tenho de começar por dividir tudo por 2; fica û2 - 3û + 2 = 0.
«
Agora, já posso concluir que a soma das soluções é e o produto é »

8.5 Em cada caso, indica a soma e o produto das soluções da equação.
a) û2 + 9û + 20 = 0
b) û2 - 2û - 3 = 0
c) 3û2 + 6û - 24 = 0

8.6 A relação investigada nesta tarefa permite resolver equações (simples) mentalmente.
Por exemplo, û2 - 4û + 3 = 0: as soluções cuja soma é 4 e cujo produto é 3 são 1 e 3.
Resolve, mentalmente, as equações seguintes.
a) û2 - 6û + 8 = 0
b) û2 - 10û + 9 = 0
c) û2 + 7û + 10 = 0

8.7 Escreve uma equação do 2.º grau que tenha por soluções:
a) 3 e 5; b)  -6 e 1; c)  -2 e -9.

9 Numa
 equação do 2.º grau, do tipo aû2 + bû + c = 0 (a ! 0), o que acontece às soluções da
­equação quando se muda o sinal de b?

138

354807 122-161 U4.indd 138 12/05/15 17:24


4.4 Problemas do 2.º grau
Tarefa 4
«O comprimento de um campo de basquetebol tem mais 13 m
do que a sua largura.
A área do campo é igual a 420 m2.
Qual é a largura do campo?»
1 Escreve uma equação que traduza o problema.
2 Resolve a equação.
3 As duas soluções da equação são soluções do problema?
4 Quais são as dimensões do campo?

Como resolver um problema?


«Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 15 cm e o cateto maior tem
mais 3 cm do que o cateto menor.

Qual é a medida do cateto menor?»

Existem muitos problemas, numéricos e geométricos, que envolvem equa-


ções do 2.º grau. Para os resolver, seguem-se estes cinco passos:

1.°  Compreender o problema


Ler com atenção o problema; identificar o que é dado e o que é pedido;
fazer um desenho, se necessário.
2.°  Identificar a incógnita û 15

Designa-se a medida do cateto menor por û.


Assim, a medida do cateto maior é û + 3. û 13
Recorda
3.°  Traduzir o problema por uma equação Teorema de Pitágoras
Escrever uma equação que relacione os dados e a incógnita. Num triângulo retângulo,

Neste caso, aplicando o Teorema de Pitágoras: u3p98h2 H2 = CM2 + Cm2


H — Hipotenusa
152 = û2 + (û + 3)2 CM — Cateto Maior
Cm — Cateto menor
4.°  Resolver a equação

225 = û2 + û2 + 6û + 9 + 0 = 2û2 + 6û - 216 + û2 + 3û - 108 = 0 +
Nota
2
-3 ! 3 - 4 #1# (-108) -3 ! 441 -3 ! 21 Como todos os termos
+ û =   + û =   + û =  2 da equação são múltiplos
2#1 2 de 2 podemos simplificar
a equação.
+ û = 9 0 û = -12

5.°  Analisar e interpretar as soluções


Verificar se as soluções da equação são soluções do problema e escrever a
resposta.

O valor negativo -12 não pode ser a medida do lado de um triângulo.

Resposta: O cateto menor mede 9 cm.

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  139

354807 122-161 U4.indd 139 12/05/15 17:24


Exercício resolvido

Nota D C
A figura mostra o quadro Pôr do û
Antes de escrever a
resposta de um problema, Sol (92 cm # 74 cm), de Claude
é conveniente verificar Monet, com uma moldura.
se a solução está correta. A área total do retângulo [ABCD]
Por exemplo, no exercício é 9720 cm2.
ao lado, se û = 8, então: û û
Qual é a largura da moldura? 74 cm
• AB = 92 + 2 # 8 = 108
• AD = 74 + 2 # 8 = 90 Resolução:
Assim, a área do retângulo A[ABCD] = AB # AD +
[ABCD] é 92 cm
+ 9720 = (92 + 2û)(74 + 2û) + û
108 cm # 90 cm =
= 9720 cm2, conforme + 4û2 + 332û - 2912 = 0 + A B
referido no enunciado. + û2 + 83û - 728 = 0
Utilizando a fórmula resolvente, obtém-se: û = 8  0  û = -91.
A largura da moldura não pode ser negativa.
Resposta: A moldura tem 8 cm de largura.

A resolução de equações do 2.º grau também está associada à análise de


funções do tipo f(û) = aû2 + bû + c (com a ! 0), em contextos reais.

O gráfico de uma função desse tipo é uma parábola.

Exercício resolvido
JÁ SABIA QUE FUNÇÕES DO TIPO
f (û)5a û2 ERAM REPRESENTADAS
POR PARÁBOLAS, MAS NÃO SABIA Uma bola de basebol é lançada ao ar h/m
QUE ISSO ERA VERDADE PARA verticalmente. A altura da bola h (em metros)
4,2
TODAS AS FUNÇÕES DO TIPO em relação ao chão, t segundos após
f (û) 5 a û2 1 b û 1 c o lançamento, é dada pela expressão:
(COM a Þ 0).
h = -5t 2 + 10t + 1 0 ? ? t/s
Em que instantes atingiu a bola 4,2 m de altura?

Resolução:
Substitui-se h por 4,2 e resolve-se a equação: u3p99h2
2 2
4,2 = -5t + 10t + 1 + 0 = -5t + 10t - 3,2
Utilizando a fórmula resolvente, obtém-se:
t = 0,4  0  t = 1,6
A bola atingiu 4,2 m de altura aos 0,4 segundos (durante a subida) e aos
1,6 segundos (durante a descida).

O que deves saber


U3P99H3 • Resolver problemas com equações do 2.º grau.

140

354807 122-161.indd 140 15/06/15 17:08


Verificar a aprendizagem

PROBLEMAS NUMÉRICOS E GEOMÉTRICOS

1 O
 s tigres correm risco de extinção. No século xx, a população de tigres
em estado selvagem passou de 100 000 para 3500 e três subespécies
desapareceram definitivamente.
 escobre quantas subespécies de tigres ainda existem, sabendo que
D
se trata de um número que, adicionado ao triplo do seu quadrado, é
igual a 114.

2 Para
 um trabalho de Ciências Naturais, o Diogo construiu uma tabela de valores em que o número
de linhas é superior em 6 unidades ao número de colunas. Ao todo, a tabela tem 216 células.
Quantas colunas tem a tabela?

3 E m cada caso, determina o valor de û e indica as dimensões da figura.


a) O perímetro do losango é 224 cm. c) O volume do paralelepípedo é 272 cm3.

2 cm

4û cm
(û 1û) cm
2
(û115) cm

b) A área do retângulo é 50 cm2. d) O triângulo é retângulo.


(2û21) cm u3p100h4
29 cm
û cm

(3û11) cm (û11) cm

4 A
 Joana comprou uma cópia do quadro Nave Nave Moe, de Paul û
u3p100h2
Gauguin, cujas dimensões são 33 cm # 24 cm. Depois, colocou-
-lhe uma moldura de largura fixa. Sabe-se que a área do conjunto
u3p100h3
(o quadro mais a moldura) é igual a 1312 cm2. u3p100h5
û û
4.1 Escreve uma equação que traduza a área do conjunto.
4.2 Determina a largura da moldura.
4.3 Determina o perímetro do conjunto.
û

5 N
 o início de um jogo de basquetebol, a bola é lançada na vertical pelo
h
árbitro. A altura da bola, h (em metros), em relação ao chão, t segun-
3
dos após o lançamento, é dada pela expressão:
h = -5t2 + 7t + 1 2

5.1 Que nome se dá à linha curva representada no gráfico ao lado? 1


5.2 Determina os instantes em que a bola atingiu 3 m de altura.
0
? ? t
Explica a razão pela qual esta questão tem duas soluções.

AUTOAVALIAÇÃO  Sei resolver problemas com equações do 2.º grau?


u3p100h7

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  141

354807 122-161 U4.indd 141 12/05/15 17:25


Aplicar
25 cm
6 Para construir o tabuleiro de um jogo, o Jaime utilizou uma folha quadrada
com 25 cm de lado. Em cada canto da folha, cortou um quadrado com û cm
û cm de lado.
Sabe-se que o tabuleiro ficou com 576 cm2 de área.
6.1 Determina o valor de û. û cm
6.2 Compara o perímetro do tabuleiro com o perímetro da folha.

7 Na
 figura ao lado, é apresentado um calendário cujas folhas são quadradas.
Cada folha tem duas partes: uma parte superior (cor de laranja) e uma
parte inferior, com os números referentes aos dias em tamanho maior. MAR 2012

Sabe-se que a parte superior tem 7 cm de altura e que a parte inferior tem
294 cm2 de área. 15
7.1 Qual é a medida do lado de cada folha? u3p101h1
7.2 Quantas vezes a parte inferior é maior do que a parte superior?

8 Quais
 são os dois números naturais consecutivos cujo produto é 552?

Tarefa

9 Um
 dia, a Sofia tentou resolver um problema que consistia em descobrir dois números conhecendo
a sua soma e o seu produto, mas não conseguiu. Agora que está a estudar equações do 2.º grau,
decidiu tentar novamente. O problema é o seguinte:
«Quais são os dois números cuja soma é 30 e cujo produto é 216?»
9.1 Escreve uma equação do 2.º grau que traduza o problema.
9.2 Resolve a equação e responde ao problema.
9.3 A Sofia cortou um fio com 24 cm de comprimento e, com ele, fez um retângulo com 32 cm2
de área. Quais são as dimensões do retângulo?

10 Uma
 bola de voleibol é lançada verticalmente, de baixo para cima.
A altura da bola, h (em metros), em relação ao chão, t segundos
após o lançamento, é dada pela expressão:
h = -5t 2 + 8t + 2
10.1 Qual era a altura da bola no instante inicial (t = 0)?
10.2 Aos 0,5 segundos, qual era a altura da bola?
10.3 Em que instantes a bola atingiu 3,4 m de altura?
10.4 Qual foi o instante em que a bola atingiu o solo? Apresenta o resultado com 1 c. d.

Tarefa de investigação

11 Utilizando
 um software de representação de gráficos (por exemplo, o
Graphmática), investiga qual foi a altura máxima atingida pelas bolas
nos exercícios 5 e 10.
NOTA: Quando se insere uma expressão algébrica, h e t devem ser substituí-
dos por y e û, respetivamente.

142

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Síntese

Forma canónica

• Diz-se que uma equação do 2.º grau está na forma canónica quando está escrita na forma:
aû2 + bû + c = 0
em que a, b e c são números reais (a ! 0).
• Uma equação do 2.º grau é completa quando os coeficientes b e c são diferentes de zero;
caso contrário, diz-se incompleta.

Equações do 2.º grau incompletas

Equações do tipo aÆ2 + c = 0 Equações do tipo aÆ2 + bÆ = 0

• Para as resolver, isola-se û2 num dos membros • Para as resolver, fatoriza-se e utiliza-se a lei
e utiliza-se a raiz quadrada. do anulamento do produto.
Exemplo: Exemplo:
2 2 25 2
2û2 - 11û = 0 +
36û - 25 = 0 + 36û = 25 + û = +
36
+ û(2û - 11) = 0 + fatorizando
25 25 5 + û = 0 0 2û - 11 = 0 + pela lei do anulamento
+ û = ! +û=! +û=! do produto)
36 36 6 + û = 0 0 2û = 11 +
11
C.S. = (- ; 2
5 5 +û=00û=
6 6 2
• Este tipo de equações pode ter: 11
C.S. = (0 ; 2
2
• duas soluções simétricas se a e c tiverem sinais
contrários; • Este tipo de equações tem duas soluções
(uma delas é zero).
•  uma única solução (zero) se c = 0;
• nenhuma solução, se a e c tiverem o mesmo
sinal.

Equações do 2.º grau completas

• Quando o 1.º membro da equação é o desenvolvimento do quadrado de um binómio, podem usar-se


os casos notáveis para a resolver.
Exemplo:
û2 + 10û + 25 = 0 + û2 + 2 × 5 × û + 52 = 0 +
+ (û + 5)2 = 0 + û + 5 = 0 + û = -5
C.S. = {-5}
• Quando o 1.º membro da equação não é o desenvolvimento do quadrado de um binómio, ou
completamos o quadrado ou usamos a fórmula resolvente.

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  143

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Completar o quadrado Usar a fórmula resolvente

• Começamos por transformar o 1.º membro • Quando uma equação do 2.º grau está escrita
numa expressão da forma a(û + d)2 + e, na forma canónica, aû2 + bû + c = 0 (com
em que d e e são números reais. a ! 0) e T = b2 - 4ac > 0, o seu conjunto-
Exemplo: -solução deve ser obtido utilizando a fórmula
resolvente:
û2 - 4û + 3 = 0
2
û2 e -4û são termos do desenvolvimento do -b ! b - 4ac
û=
quadrado do binómio (û - 2)2. 2a
Como û2 - 4û = (û - 2)2 - 4, pode dizer-se Exemplo: û2 - 12 = 4û
que û2 - 4û + 3 = (û - 2)2 - 4 + 3 =
Escreve-se a equação na forma canónica:
= (û - 2)2 - 1.
û2 - 4û - 12 = 0
Pode usar-se o caso notável da multiplicação
de binómios: Identificam-se os valores dos coeficientes
a, b e c:
a2 - b2 = (a - b)(a + b)
1û2 - 4û - 12 = 0
e em seguida aplicar-se a lei do anulamento
do produto. a = 1; b = -4; c = -12
Assim, Aplica-se a fórmula resolvente:

- _-4i ! _-4i - 4 #1#_-12i


û2 - 4û + 3 = 0 + (û - 2)2 - 1 = 0 + 2

+ (û - 2)2 - 12 = 0 + (û - 2 - 1)(û - 2 + 1) = 0 + û= +
2#1
+ (û - 3)(û - 1) = 0 + û -3 = 0 0 û - 1 = 0 +
4 ! 16 + 48 4 ! 64
+û=30û=1 + û= + û= +
2 2
C.S. = {1; 3} 4!8 4+8 4-8
+ û= + û= 0 û= +
2 2 2
12 -4
+ û= 0 û= + û = 6 0 û = -2
2 2
4.º  C.S. = {-2; 6}

• Qualquer equação do 2.º grau na variável û, aû2 + bû + c = 0, é equivalente à equação


2 2
dû + n=
b b - 4ac

2a 4a
2

A expressão T = b2 - 4ac designa-se por binómio discriminante ou discriminante da equação.

Número de soluções de uma equação do 2.º grau

O número de soluções depende do valor do binómio discriminante, b2 - 4ac:


2 2
-b+ b -4ac -b- b -4ac
• se b2 - 4ac > 0, então a equação é possível e tem duas soluções,  e   ;
2a 2a
b
• se b2 - 4ac = 0, então a equação é possível e tem uma solução, û =- ;
2a
• se b2 - 4ac < 0, então a equação é impossível, isto é, nenhum número é solução da equação.

144

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Exemplos:
• A equação û2 - 5û + 6 = 0 tem duas soluções, pois T = b2 - 4ac = 1 > 0.
• A equação 4û2 - 4û + 1 = 0 tem uma solução, pois T = b2 - 4ac = 0.
• A equação 2û2 - 2û + 10 = 0 não tem soluções, pois T = b2 - 4ac = -76 < 0.

Equações do 2.º grau com parênteses e denominadores

Quando uma equação tem parênteses e denominadores começamos por desembaraçar de parênteses,
em seguida desembaraça-se de denominadores.
Exemplo:
2
(2 - û) 4
û- = +
3 3
2 2
4 - 4û + û 4 3û 4 - 4û + û 4
+ û- = + - = +
3 3 3 3 3
2 2
+ 3û - 4 + 4û - û = 4 + -û + 7û - 8 = 0 +
2
-7 ! 7 - 4 # (-1) # (-8)
+ û= +
2# (-1)
-7 ! 17
+ û= +
-2

-7 + 17 -7 - 17
+ û= 0û= +
-2 -2

7 - 17 7 + 17
+ û= 0û= +
2 2

C.S. = ) 3
7 - 17 7 + 17
;
2 2

Problemas do 2.º grau

«O comprimento de uma fotografia de Ponta Delgada (Açores) tem mais 14 cm do que a largura.
A área é igual a 1247 cm2. Qual é a largura da fotografia?»
1.º Compreender o problema.
2.º Identificar a incógnita: a largura mede û cm;
o comprimento mede (û + 14) cm.
3.º Traduzir o problema por uma equação: û cm
2
(û + 14) # û = 1247 + û + 14û - 1247 = 0
4.º Resolver a equação: C.S. = {-43; 29}
5.º Verificar se as soluções da equação são soluções do problema.
A medida da largura é positiva, por isso, só pode ser 29 cm. (û + 14) cm

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  145

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Atividades globais

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA


Das quatro alternativas, escolhe a única opção correta.

1 Q
 ual das equações seguintes não é do 2.º grau?
A. 3û2 + 9û - 5 = 0 C. 8y 2 = 8
B. y ( y - 3) = 1 D. (û + 2)(û + 4) = û2

2 C
 omo se escreve, na forma canónica, a equação (û + 5)(û - 3) = 2?
A. û2 + 2û - 17 = 0 C. û2 + 2û + 13 = 0
B. û2 + 8û - 15 = 0 D. û2 + 2û - 15 = 2

3 Q
 uantas soluções tem a equação 3û2 - 75 = 0?
A. Nenhuma. B. Uma. C. Duas. D. Três.

4 Considera a expressão 2(û - 5)2 = 0.


Qual das seguintes equações é equivalente à equação dada?
A. û2 - 25 = 0 C. û2 + 10û + 25 = 0
B. 2û2 + 50 = 0 D. û2 - 10û + 25 = 0

5 Qual é o conjunto-solução da equação 3û2 - 5û - 2 = 0?

A. (- 3 ; 92 B. (- 3 ; 22
22 1
C. {-1; 6} D. Q

6 Quantas soluções tem a equação -4û2 + 10û - 8 = 0?


A. Nenhuma. B. Uma. C. Duas. D. Três.

7 Qual é a soma das soluções da equação û2 - 4û - 21 = 0?


A. -21 B. -4 C. 4 D. 21

8 Q
 ual é o produto das soluções da equação 2û2 + 16û + 24 = 0?
A. -8 B. 12 C. 16 D. 24

9 Seleciona, de entre as equações seguintes, a que traduz o problema:


«Qual é o número cujo quadrado adicionado ao quádruplo do simétrico é igual a 20?»
A. û2 + 4û = 20 C. -û2 + 4û = 20
B. 4û2 + û - 20 = 0 D. û2 - 4û - 20 = 0

10 Um tapete tem 1,4 m # 2 m. A empresa que o fabrica quer û


aumentar as suas dimensões, como se vê na figura, de modo
que a área cresça 1,11 m2.
Qual das equações traduz o problema?
A. 4û2 + 6,8û - 1,11 = 0 û 1,4 m û
B. û2 + 3,4û - 1,11 = 0
C. 4û2 + 6,8û + 1,69 = 0
2m
D. û2 + 3,4û + 1,69 = 0
û

146

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EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
11 Escreve uma equação do 2.º grau, na forma canónica:
a) incompleta e que tenha uma única solução;
b) completa e que não tenha soluções;
c) que tenha por conjunto-solução {-3; 3};
d) tal que a soma das soluções seja 11 e o produto seja 30.

12 Copia e completa:

I III
V
II IV
VI
VIII IX
VII

X XI

XII
XIV XV
XIII

XVI XVII

I. Uma das soluções da equação û2 - 15û = 0.


II. Solução positiva da equação û(û - 3) = 460.
III. Número que, multiplicado por ele próprio, é igual a 441.
IV. Uma das soluções da equação (û -u3p105h1
26)(û - 29) = 0.
V. Soma das soluções da equação û2 - 31û + 32 = 0.
VI. Uma das soluções da equação û2 - 52û = -420.
VII. Produto das soluções da equação (2û + 20)(û + 17) = 0.
VIII. Valor de um dos coeficientes (a, b ou c) na equação 34û2 + 28û + 53 = 0.
IX. Número de soluções da equação 16 = 8û - û2.
X. Valor de y na expressão y = û2 - û - 4, sabendo que û = 9.
XI. Uma das soluções da equação -2û2 + 38û - 68 = 0.
XII. Soma das soluções da equação û2 = 75û.
XIII. Uma das soluções da equação û(û - 75) + 900 = 0.
2
XIV. Solução positiva da equação û - û = 15.
4
XV. Número inteiro que, adicionado ao dobro do seu quadrado, é igual a 136.
XVI. Produto das soluções da equação 10û2 + 500û + 1300 = 0.
XVII. Número de soluções da equação 5û2 = û - 6.

13 Resolve cada uma das seguintes equação do segundo grau sem recorreres à fórmula resolvente.
a) û2 + 10û + 24 = 0
b) û2 - 4û + 1 = 0
c) û2 - 2û - 15 = 0
d) -2û2 - 8û + 10 = 0

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  147

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Atividades globais

14 [ABCD] é um retângulo e [EFGH] é um quadrado. A û 13 B E û F

Determina se existe algum valor de û tal que a área do retân-


gulo seja igual: û 21
a) à área do quadrado;
D C
b) ao dobro da área do quadrado;
H G
c) a metade da área do quadrado.
A B
15 N
 a figura ao lado, [ABCD] é um trapézio decomposto num quadrado
[ABED] e num triângulo retângulo [BCE].
u3p106h1
Sabe-se que EC = 30 cm. u3p106h2
15.1 S abendo que a área do trapézio é igual a 496 cm , determina
2

a medida do lado do quadrado [ABED]. D E 30 cm C

15.2 Calcula o perímetro do trapézio.

16 [ABCD] representa um terreno quadrado. Sabe-se que AE = 7 m A û B


7 E
e designa-se AB por û.
u3p106h2a
F oi colocada uma vedação, [EC], de modo que o triângulo [EDC] ficasse
com 1320 m2 de área para cultivo.
16.1 Determina o valor de û.
D C
16.2 Calcula o comprimento da vedação.

17 Observa a sequência de figuras:


u3p106h3

...
O número de bolas em cada figura forma uma sequência numérica.
17.1 Quantas bolas tem a 6.ª figura?
17.2 Qual é o termo geral da sequência?
17.3 Utilizando o termo geral, determina quantas bolas tem a 250.ª figura.
u3p106h4
17.4 E screve uma equação do 2.º grau que traduza o problema «Qual é a ordem da figura consti-
tuída por 306 bolas?» e resolve o problema.
17.5 Haverá alguma figura com 550 bolas? Justifica a tua resposta.

18 Vai ser organizado um campeonato de futsal. Cada equipa defronta


os seus rivais duas vezes, uma no seu pavilhão e outra nas instalações
do adversário.
18.1 Copia e completa a tabela.

N.º de equipas 2 3 4 5 n
N.º total de jogos 2 6

18.2 E screve uma equação do 2.º grau que traduza o problema


«Quantas equipas devem participar no torneio de modo que se
realizem 240 jogos?» e resolve o problema.

148

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CONVIVER COM A MATEMÁTICA
19 U
 m instituto tecnológico propõe as 12 disciplinas seguintes para um curso de 3 anos, tendo cada disci-
plina a duração de um ano:

Nome da disciplina Código


1 Mecânica Nível 1 M1
2 Mecânica Nível 2 M2
3 Eletrónica Nível 1 E1
4 Eletrónica Nível 2 E2
5 Técnicas Comerciais Nível 1 T1
6 Técnicas Comerciais Nível 2 T2
7 Técnicas Comerciais Nível 3 T3
8 Sistemas Informáticos Nível 1 S1
9 Sistemas Informáticos Nível 2 S2
10 Sistemas Informáticos Nível 3 S3
11 Gestão e Tecnologias de Informação Nível 1 G1
12 Gestão e Tecnologias de Informação Nível 2 G2

 ada aluno frequentará 4 disciplinas por ano, completando, assim,


C
12 disciplinas em 3 anos.
Um aluno só pode frequentar uma disciplina de um nível superior
se já tiver concluído os níveis inferiores dessa mesma disciplina
num ano anterior. Por exemplo, só pode frequentar Técnicas
Comerciais Nível 3 depois de ter concluído Técnicas Comerciais
Nível 1 e Nível 2.
Além disso, só pode frequentar a Eletrónica Nível 1 depois de ter
concluído Mecânica Nível 1 e só pode frequentar Eletrónica Nível 2
depois de ter concluído Mecânica Nível 2.

19.1 Decide que disciplinas devem ser propostas para cada ano,
copiando e completando a tabela seguinte.
Escreve os códigos das disciplinas na tabela.

Disciplina 1 Disciplina 2 Disciplina 3 Disciplina 4


Ano 1
Ano 2
Ano 3

19.2 Considera o problema seguinte:


«Numa turma de Sistemas Informáticos Nível 3, cada aluno deve criar um programa financeiro
e entregar uma cópia a cada um dos seus colegas, para o testarem. Sabe-se que todos os alunos
cumpriram esse objetivo e que, ao todo, foram entregues 702 cópias, entre os vários alunos.
Quantos alunos tem a turma?»
19.2.1 Escreve uma equação do 2.º grau, na forma canónica, que traduza o problema.
19.2.2 Resolve o problema.

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  149

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Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. Autoavaliação

• Identifica claramente, na tua folha de respostas, os números dos itens a que


respondes. Apresenta uma única resposta para cada item.
• O teste inclui três itens de escolha múltipla. Em cada um deles, são indicadas quatro
alternativas de resposta, das quais só uma está correta. Não apresentes cálculos nem
justificações.

Pág. 124 1 Qual das equações seguintes é do 2.º grau?



A. (3û - 1)(û - 5) = 15
B. û(û + 4) = û2
C. û2 - (7 + û + û2) = 1
D. û(û2 + 2) = 0

Págs. 123 e 124 2 Qual


 das equações seguintes é equivalente à equação (û - 5)2 = 2û?
A. û2 - 2û - 25 = 0
B. û2 - 7û + 25 = 0
C. û2 - 12û + 25 = 0
D. û2 - 8û - 25 = 0

Págs. 124 e 130 3 Escreve


 na forma canónica e indica os valores dos coeficientes a, b e c.
a) 7û = -û
2

b) (3û + 2)(û - 1) = 4

Págs. 124 e 125 4 Resolve


 as equações e apresenta os conjuntos-solução.
a) 5û - 80 = 0
2

b) -13û2 = 0
c) 4û2 - 20û = 0
d) -û2 - 9 = 0
Pág. 124 5 C
 onhecendo o índice de massa corporal
(IMC) de uma pessoa adulta e o seu
peso (em kg), é possível calcular a sua
altura (em metros), ­através da fórmula:
_Alturai =
2 Peso
IMC
S e uma pessoa pesar 81 kg e o seu
índice de massa corporal for igual a 25,
qual é a sua altura?
Apresenta os cálculos que efetuares.
Págs. 130, 131 e 135 6 R
 esolve as equações e apresenta os conjuntos-solução.
a) û2 + 6û + 8 = 0 d) û(12û + 1) = 1
2
b) 2û2 + 7û = 15 e) û = û - 1
4
c) û2 - 2û - 3 = 0

150

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Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

7 Q
 ual das equações seguintes não tem solução? Págs. 124, 125, 130 e 131
A. 3û2 = 12
B. û2 + 36 = 12û
C. 4û2 - 8û + 3 = 0
D. -û2 - 3û = 9

8 Escreve uma equação do 2.º grau que tenha por soluções -8 e 8. Pág. 124

9 C
 onsidera a equação û2 + 10û + 16 = 0. Págs. 138 e 145
Indica a soma e o produto das soluções dessa equação.

10 A
 figura seguinte representa um salão de jogos retangular dividido em três
zonas quadradas (A, B, C ) e uma zona irregular (D).

û A
D

B
C 2û

Sabe-se que o salão tem 367,5 m2 e que a zona B tem 196 m2.

10.1 Determina a medida do comprimento da zona B. Pág. 124


10.2 Escreve uma equação que corresponda à área do salão. Págs. 139 e 140
10.3 Resolve a equação e indica o valor de û. Págs. 135 e 139
u3p109h1
10.4 Determina a área da zona D. Pág. 139
11 D
 urante um salto em trampolim, na vertical, Pág. 140
a altura dos pés do ginasta em relação ao solo
(h, em metros), t segundos após o impulso,
é dada pela expressão:

h = -5t2 + 6t + 1,2

 etermina os instantes em que os pés do atleta


D
atingiram 2,8 m de altura.

12 Comenta a afirmação: Pág. 131


 Existem dois valores de b que fazem com que
«
a ­equação 2û2 + bû + 18 = 0 tenha apenas
uma solução.»

GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Cotação1 (pontos) 4 4 8 16 5 25 4 4 4 16 5 5
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  151

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Hi perpágina

A parábola
As funções do tipo y = aû2 (com a ! 0) representam-se graficamente por parábolas.
De um modo geral, qualquer polinómio do 2.º grau pode ser utilizado
para criar uma função cuja expressão algébrica é do tipo
y = aû2 + bû + c (com a ! 0). Essas funções designam-se
por funções quadráticas e todas elas se representam
graficamente por parábolas.
Quando se trabalha com funções quadráticas,
aparecem frequentemente equações do 2.º grau.

Exemplo A

Sempre que se deixa


cair um objeto na
Altura/m

vertical, a sua altura h


acima do solo, em função
do tempo t, é dada pela Tempo/s
expressão:
1 2 Quando se representa
h = -  gt  + h0 graficamente essa
2 relação, obtém-se
onde g representa a aceleração da parte de uma
gravidade (na Terra, é aproximada- parábola.
mente 9,8 m/s2) e h0 corresponde
à altura donde se deixa cair o objeto.

Exemplo C

Os faróis de muitos motociclos também


têm secções que são parábolas. Nesse caso,
a propriedade da parábola é utilizada de outro
modo:

Se o emissor de luz
estiver no foco (F),
os raios de luz são
refletidos paralelamente F
ao sair do espelho
parabólico.

Assim, em vez de se dispersar,


a luz é projetada numa
determinada direção.

152

354807 122-161 U4.indd 152 12/05/15 17:25


Exemplo B

As antenas parabólicas têm secções que são parábolas. Uma das


propriedades da parábola faz com que as ondas
eletromagnéticas enviadas por satélite sejam
concentradas num único ponto.

No ponto F
(chamado foco da
F
parábola), encontra-se
um recetor que, depois,
envia informações para
o televisor.

A curva descrita por um


jato de água ou por
qualquer bola lançada
ao ar (futebol, golfe,
basquetebol, etc.)
é um arco de
parábola.

F’

 feixe de luz projetado


O
por um candeeiro
numa parede forma
uma parábola.
Os espelhos parabólicos
oferecem um maior campo de visão
em relação aos espelhos planos.

Exemplo D

Sugestões de trabalho

1. Investiga o modo de funcionamento de um forno parabólico.


2. Investiga o mito segundo o qual Arquimedes defendeu a ilha de Siracusa, durante as Invasões
Romanas, utilizando espelhos parabólicos.

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  153

354807 122-161 U4.indd 153 12/05/15 17:25


Retrato de um matemático

Andrew Wiles

O Último Teorema de Fermat


Em 1637, o matemático francês Pierre de Fermat (1601-1665) escreveu:
«A equação ûn + y n = z n não tem soluções quando n 2 2 e û, y, z são
números inteiros positivos.»
Contudo, Fermat não apresentou nenhuma prova e apenas acrescentou:
«Descobri uma demonstração maravilhosa desta proposição que, no
entanto, não cabe nas margens deste livro.» Este misterioso comentário
sugeria que a demonstração era simples, mas, durante mais de 350 anos,
nenhum matemático conseguiu provar o Último Teorema de Fermat.
Será que Fermat tinha mesmo descoberto uma demonstração? Pierre de Fermat

Um desafio considerado quase impossível


Andrew John Wiles nasceu em Inglaterra, em 1953. Ainda na infância, descobriu o Último Teorema de
­Fermat e tentou resolvê-lo, em vão: «Aqui estava um problema que eu, com 10 anos de idade, podia
­compreender, e soube, a partir desse momento, que nunca mais o poderia ignorar.»
Mais tarde, Wiles ­tornou-se um matemático brilhante. Em 1986, decidiu «enfrentar» o Último Teorema de
Fermat, embora fosse extremamente difícil. A opinião da maioria dos matemáticos era de que se tratava de
uma tarefa ­praticamente impossível e destinada ao fracasso, por isso, durante sete anos, Wiles trabalhou
em segredo para não ser criticado.

Finalmente, a demonstração!
A 23 de junho de 1993, uma notícia correu o Mundo: Andrew Wiles
­demonstrou o Último Teorema de Fermat. Contudo, no final desse ano, fora
encontrada uma falha. Wiles não desistiu e retomou a ­investigação, com o seu
colega Richard Taylor.
Em 1994, Wiles surgiu com a demonstração reformulada. Após vários meses
de verificação das 200 páginas, a prova foi definitivamente aceite. Trata-se de
uma demonstração tão técnica que apenas alguns dos ­matemáticos de todo
o Mundo estão em condições de seguir o seu raciocínio. Andrew Wiles
O Último Teorema de Fermat foi finalmente «vencido» pela persistência e o génio de um homem.

Sugestões de trabalho

1. Mostra que a equação û2 + y2 = z 2 tem soluções (û, y, z são números inteiros positivos).
2. Pesquisa mais informações sobre Andrew Wiles.

154

354807 122-161 U4.indd 154 12/05/15 17:26


Problemas famosos

A resolução geométrica de Æ2 + 10Æ = 39

O matemático árabe al-Khowarizmi (c. 780-c. 850) escreveu um livro histórico para o desenvolvi-
mento da Matemática, cujo título, Al-jabr Wa’l-muqabalah, deu origem à palavra «álgebra». Nessa
obra, tratou as equações do 2.º grau, forneceu regras para obter as soluções,
apresentou demonstrações para as regras e ilustrou-as com ­exemplos.
No capítulo iv, o matemático expõe um método numérico para obter
a solução positiva da equação û2 + 10û = 39. Contudo, as equações
do 2.º grau tinham de ser resolvidas geometricamente, explorando
áreas, seguindo a tradição herdada dos matemáticos gregos.
Como terá al-Khowarizmi resolvido geometricamente a equação
û2 + 10û = 39?

Para resolver a equação û2 + 10û = 39, al-Khowarizmi constrói um quadrado qualquer de lado û e traça
quatro retângulos de largura 2,5, sobre os lados do quadrado (A). A área da figura obtida corresponde ao
1.º membro da equação, visto que:
• û2 é a área do quadrado;
• 10û é a área total dos quatro retângulos (4 # 2,5û = 10û).
Tendo em conta a equação, a área da figura A é igual a 39.

A 2,5 2,5 B
û
û û
û
2,5 2,5

A seguir, para completar o quadrado maior, al-Khowarizmi acrescenta quatro pequenos quadrados nos
cantos (B). A área total desses quadrados é igual a 25 (4 # 2,52 = 25).
Fica-se então a saber que o quadrado B tem uma área igual a 39 + 25, ou seja, 64, donde se conclui que
o lado do quadrado B mede 8 unidades (porqueu3p113h2
82 = 64).
Subtraindo 2,5 duas vezes, obtém-se o valor de û:
2,5 û 2,5
8   û = 8 - 2,5 - 2,5 = 3

Sugestões de trabalho

 tilizando a fórmula resolvente, determina a outra solução da equação û 2 + 10 û = 39.


1. U
(Na época de al-Khowarizmi, não eram aceites soluções negativas.)
2. Resolve geometricamente a equação û2 + 6û = 40.

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  155

354807 122-161 U4.indd 155 12/05/15 17:26


Investigar

Donde vem a fórmula resolvente?


Textos babilónicos (cerca de 2000 a. C.) provam que a civilização da
Mesopotâmia desenvolveu técnicas para resolver equações do 2.º grau.
Para encontrar a solução positiva de equações do tipo û2 - pû = q
(com p e q positivos), os Babilónios efetuavam uma sequência de cálcu-
los que seria hoje traduzida pela fórmula:
p 2
d n +q
p
û= +
2 2
A partir de cerca de 800 a. C., o estudo das equações do 2.º grau pros-
seguiu na Grécia Antiga, com uma nova preocupação: ­demonstrar as
relações observadas. Em Os Elementos (300 a. C.), Euclides ­mostrou
como resolver algumas equações do 2.º grau através de construções
British Museum
geométricas.
Mais tarde, foi escrita a obra mais famosa sobre equações do 2.º grau, Al-jabr Wa’l-muqabalah, da autoria
do matemático árabe al-Khowarizmi (c. 780-c. 850). Em Portugal, Pedro Nunes (1502-1578), no seu Libro
de Algebra, retomou as ideias de al-Khowarizmi e foi mais longe: apresentou regras gerais, demonstrações,
discussões e tratou equações do 3.º grau.
A fórmula resolvente que hoje utilizamos não é o resultado do trabalho de um só homem. A fórmula pode
ser deduzida da equação aû2 + bû + c = 0 (com a ! 0 e b2 - 4ac H 0) do seguinte modo:
aû2 + bû + c = 0 +
b c
û2 + a û + a = 0 + Dividindo a equação por a (a ! 0).

2 b c c
+ û + a û =- a + Passando para o 2.º membro.
a
2 2
2 b b b c 2
+ û + a û+ 2
= 2
- a + b
4a 4a Adicionando 2
a ambos os membros.
4a
2 2
+ dû + n=
b b - 4ac
+ Utilizando um caso notável no 1.º membro.
2a 4a
2

2
b b - 4ac
+ û+ =! + Aplicando a noção de raiz quadrada.
2a 4a
2

2
b b - 4ac
+ û =- ! + b
2a 2a Passando para o 2.º membro.
2
2a
-b ! b - 4ac
+ û=
2a

Sugestões de trabalho

1. Pesquisa os problemas da placa babilónica BM 13901 exposta no British Museum.


2. Investiga o contributo de Pedro Nunes para as equações do 2.º grau.
3. Deduz a fórmula resolvente, para a = 1, partindo da fórmula dos Babilónios.

156

354807 122-161 U4.indd 156 12/05/15 17:26


À procura do retângulo com a maior área
Utilizando um fio e dando-lhe um nó, obtém-se facilmente um retângulo.
Conforme se afastam ou aproximam os dedos, é possível visualizar vários
retângulos. Apesar de todos eles terem dimensões diferentes, têm um
ponto em comum: o perímetro (o comprimento total do fio é sempre igual).
Será que todos os retângulos também têm a mesma área?

Sugestões de trabalho

1. Corta um fio e faz-lhe um nó de modo a obteres um retângulo com 40 cm de perímetro.


2. Entre que valores pode variar a medida da base do retângulo?
3. Copia e completa a tabela seguinte, indicando a medida da base, da altura e da área de dez possíveis
retângulos (A, B, C,…, J):

Retângulo A B C D E F G H I J
Base (cm) 1 5 10 17
Altura (cm) 19 6
2
Área (cm ) 19

4. Qual dos retângulos da tabela tem a maior área?


5. Representa graficamente os dados da tabela relativos à base e à área dos retângulos.

30
Área/cm2

20 A

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Base/cm

6. Que tipo de gráfico é sugerido pelos pontos representados?


7. Se a medida da base se designa por û, qual é a expressão que corresponde à área?
8. Escreve um relatório, registando as tuas conclusões
u1p115h2 acerca da área dos retângulos.
Se o ­comprimento do fio fosse diferente, as conclusões seriam diferentes?

Páginas da Internet
• História das equações: http://www.ime.usp.br/~leo/imatica/historia/requacoes.html
• Resumo das equações: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm23/equacoes.htm
•  Script para resolver equações: http://criar.no.sapo.pt/equa2.htm
•  Software: http://sites.google.com/site/proencap/EquaodoSegundoGrau.exe?attredirects=0

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  157

354807 122-161 U4.indd 157 12/05/15 17:26


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. TESTE INTERMÉDIO 1

• Não é permitido o uso de corretor. Sempre que precisares de alterar ou de anular


uma resposta, risca de forma clara o que pretendes que fique sem efeito.
• Escreve de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas.
As respostas ilegíveis são classificadas com zero pontos.
• Para cada item, apresenta apenas uma resposta. Se apresentares mais do que uma
resposta a um mesmo item, só a primeira é classificada.
• Podes utilizar a máquina de calcular com que habitualmente trabalhas.
• Para responderes aos itens de escolha múltipla, escreve, na folha de respostas,
o número do item e a letra que identifica a opção correta.

Pág. 28 1 A
 tabela seguinte mostra o número de vezes que os alunos de uma turma
foram ao cinema no mês passado. Um dos valores está riscado.

N.º de idas ao cinema 0 1 2 3 4


N.º de alunos 2 12 5 3

A mediana do número de idas ao cinema é 1,5.


Determina o número de alunos que foram 3 vezes ao cinema no mês passado.
Mostra como chegaste à tua resposta.

Pág. 39 2 Considera
 o conjunto A = [ 2 , + 3 [. Qual dos seguintes números pertence ao
conjunto A?
A. 1,4 × 10-2 C. 1,4 × 100
B. 1,4 × 10-1 D. 1,4 × 101

Pág. 47 3 De
 acordo com a reta real da figura, a abcissa de A é:
A. -3 + 2 5
B. 2
C. -1+ 5
1
D. -3 + 3 A
25 24 23 22 21 0 1 2 3

a inequação û - _û - 6i 1 5û +
1 10
Pág. 69 4 Resolve
 e apresenta o conjunto-solução
2 3
na forma de um intervalo de números reais. Apresenta os cálculos que efetuares.

Pág. 28 5 O
 gráfico seguinte apresenta as pontuações, de 1 a 5, atribuídas a um filme
à saída de uma sala de cinema. Todos os espectadores participaram.

30
U4P158H1N
espectadores
Número de

20

10

0
1 2 3 4 5
Pontuações

Indica a pontuação média atribuída ao filme.

u8p117h1

158

354807 122-161 U4.indd 158 12/05/15 17:26


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

6 Considera
 a sequência em que o primeiro termo é 8 e em que a lei de forma- Pág. 22
ção de cada um dos termos seguintes é:
«Adicionar 4 e multiplicar por 2.»
Qual é a diferença entre o 5.º e o 3.º termos?

7 O
 aparelho de ar condicionado de uma sala de cinema teve uma avaria durante Pág. 20
a exibição de um filme. A temperatura, C, da sala, t horas após a avaria e até
ao final do filme, pode ser dada aproximadamente, pela expressão:
C = 21 + 2t, com C expresso em graus Celsius e t expresso em horas.
7.1 Na sala, qual era a temperatura, após uma hora?
7.2 Qual foi o aumento da temperatura por hora?
Explica a tua resposta.
7.3 No final do filme, a temperatura na sala era de 24 ºC. Há quanto tempo
tinha ocorrido a avaria?
Explica a tua resposta e apresenta o resultado em minutos.
Exame Nacional do 3.º Ciclo, 2008, 1.ª chamada

8 Um
 grupo de amigos quer produzir um filme de modo que cada um invista
a mesma quantia de dinheiro. A tabela seguinte mostra a relação entre
o número de amigos (n) e o valor (v), em euros, que cada um terá de investir.

Número de amigos (n) 6 8 10


Valor investido (v)/euros 75 000 56 250 45 000

8.1 As variáveis n e v são inversamente proporcionais. O que representa Págs. 92 e 93


a constante de proporcionalidade inversa no contexto do problema?
8.2 Se forem nove amigos, quanto terá de investir cada um deles? Pág. 94
8.3 Escreve uma expressão que relacione n e v. Pág. 97

9 N
 a figura ao lado está representada parte do gráfico y Pág. 102
f
de uma função quadrática f, cujo ponto de coordena-
das (-2, 8) lhe pertence. Determina a expressão algé-
8
brica da função f.
Mostra como chegaste à tua resposta.

22 0 û

10 Resolve a equação û(4û - 5) = 6. Pág. 128


Apresenta os cálculos que efetuares.

11 Considera a equação û2 + 8û + c = 0, em que c representa um número. Pág. 132


Determina o valor de c para o qual a equação tem apenas uma solução.
Apresenta os cálculos que efetuares.
U4P160H1N

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  159

354807 122-161 U4.indd 159 12/05/15 17:26


Se tens dúvidas, consulta
TESTE INTERMÉDIO 1
as páginas indicadas.

Pág. 20 12 N
 a figura ao lado, está representado um aquário que tem a forma de um para-
lelepípedo.

régua
altura
T al como a figura ilustra, o aquário tem uma régua numa das arestas, e está
dividido por uma placa, até metade da sua altura.
u8p118h1
 um determinado instante, uma
N alturatorneira começa a deitar água no aquário,
como se mostra na figura. A quantidade de água que sai da torneira, por uni-
dade de tempo, é constante.
 aquário está inicialmente vazio, e o processo termina quando o aquário fica
O
cheio de água.
E m qual dos gráficos seguintes pode estar representada a relação entre
o tempo decorrido desde que a torneira começou a deitar água e a altura que
a água atinge na régua? Escolhe a opção correta.
A.   C.
altura

altura

tempo tempo

B. D.

u8p118h2 u8p118h4
altura

altura

tempo tempo

Exame Nacional do 3.º Ciclo, 2011, 1.ª chamada

Pág. 139 13 Relativamente à figura do lado, sabe-se que:


u8p118h3 u8p118h5
A E B
•  [ABCD], [EBFG] e [JKLD] são quadrados;
• AB = û cm ; F
G
• EB = 6 cm
• JD = 6 cm
13.1 E screve uma expressão simplificada J K
do perímetro da região colorida.

D L C

160

354807 122-161 U4.indd 160 12/05/15 17:26


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

13.2 Sabendo que a área da região colorida é igual a 369 cm2, determina
o valor de û.
Mostra como chegaste à tua resposta.

14 N
 o referencial cartesiano da figura ao lado, estão representadas partes dos Pág. 97
gráficos de duas funções, f e g, e um quadrado [OABC].
Sabe-se que:
y
•  o ponto O é a origem do referencial;
•  a função f é definida por f _ûi = _û 2 0i;
10 f
û
• o gráfico da função g é uma reta que passa
na origem do referencial; B g
C
P
•  o ponto A pertence ao eixo das abcissas;
•  o ponto C pertence ao eixo das ordenadas;
O A 5 û
•  o ponto B pertence ao gráfico da função f;
• o ponto P pertence ao gráfico da função f
e ao gráfico da função g e tem abcissa 5.
14.1 Define a função g por uma expressão algébrica. Apresenta todos os
cálculos que efetuares.
14.2 Qual é a medida exata do comprimento do lado do quadrado [OABC]?
Prova Final do 3.º Ciclo, 2013, 2.ª chamada
U4P161H1N

COTAÇÕES
1........................................................................................4 pontos
2........................................................................................4 pontos
3........................................................................................5 pontos
4........................................................................................5 pontos
5........................................................................................6 pontos
6........................................................................................5 pontos
7.1.....................................................................................4 pontos
7.2.....................................................................................5 pontos
7.3.....................................................................................5 pontos
8.1.....................................................................................4 pontos
8.2.....................................................................................5 pontos
8.3.....................................................................................5 pontos
9........................................................................................4 pontos
10......................................................................................5 pontos
11......................................................................................7 pontos
12......................................................................................5 pontos
13.1...................................................................................6 pontos
13.2...................................................................................6 pontos
14.1...................................................................................4 pontos
14.2...................................................................................6 pontos

  Unidade 4  EQUAÇÕES DO 2.º GRAU  161

354807 122-161 U4.indd 161 12/05/15 17:26


Soluções
2. Verdadeiros: A, C, D
0
REVISÃO
Unidade

DOS 7.o e 8.º ANOS Págs. 8 a 31 Falsos: B, como 10 não é um quadrado perfeito,
10 é um número irracional;
3
FICHA DE DIAGNÓSTICO Pág. 30 E, 27 = 3, pelo que não é um número real negativo,
é um número real positivo;
1. 1.1 A questão contém duas perguntas que deveriam ser
independentes (é possível concordar com as medidas F, porque 4 = 2, logo não é um número irracional.
relativas à água e discordar das que se referem 3. Por exemplo, p.
à eletricidade, por questões de segurança, por exemplo). 4. a) A = 6 + 8 8 - 4 2 = 6 + 12 2 cm2
Além disso, três das quatro opções de resposta são
favoráveis (quem não quiser responder «muito b) P = 8 + 4 8 = 8 + 8 2 cm
insuficiente» vê-se obrigado a atribuir uma avaliação 5. a) <
favorável). b) >
1.2 9 mulheres. c) >
1.3 127,5 L d) =
2. D e) >
3. 3.1 2-4 f) <
3.2 1,5 # 105 g) =
4. 4.1 O valor 8 representa o número de litros de água fria que h) <
entram na banheira em cada minuto, após a abertura
i) =
da torneira. O valor 60 representa o número de litros
de água quente que já estavam na banheira. 6. a) mais
4.2 5,5 minutos (ou 5 minutos 30 s). b) mais nova
5. (5; 1) c) >
6. 120
Relação de ordem
7. A

1.1 em IR Pág. 34
8. B
9. 9.1 f _ûi = - û
5 Tarefa 1:
2
9.2 f _ûi = 2û + 3 1. a) O Diogo percorreu 600p m e a Joana percorreu
9.3 y = 2û - 8 4 × 180 000 = 1200 × 2 m.
9.4 û = -2 b) O Diogo percorreu uma distância maior.
1 c) O Diogo.
10. 10.1
2
Verificar a aprendizagem   Págs. 37 e 38
10.2 BD = 37 cm
1. a) >
b) >
1
Unidade

NÚMEROS REAIS Págs. 32 a 57 c) <


d) <
Atividades iniciais   Pág. 33 e) >

9 3 3 8 f) >
1. 1.1 a) 2,5; ; 8; ; - ; 3,14; 9 g) <
4 5 4
2 5 h) <
b) - ; 5,(2);
3 13
i) <
c) 8; - 3 ; p
j) <
3
1.2 a) 8; 9 k) <
3 8
b) 8; 9; - l) <
4
2 9 3 3 8 5 2. a) a + 3 < 7
c) 2,5; - ; ; 8; ; 5,(2); - ; ; b) a - 8 < -4
3 4 5 4 13
3,14; 9 3. a) 2a > 4
d) 8; - 3 ; p b) -3a < -6
2 9 3 3 8 a
e) 2,5; - ; ; 8; ; 8; 5,(2); - 3 ; - ; c) 21
3 4 5 4 2
5 d) a3 > 8
; 3,14; p; 9
13
e) 2 a>2 2
8 2 5 3 9 3
1.3 - <- 3 <- < < < < 8< f) pa > 2p
4 3 13 5 4
< 2,5 < 8 < 9 < 3,14 < p < 5,(2) 4. D
1.4 -1

162

354807 162-179.indd 162 12/05/15 17:42


5. a) Mantém-se. 5. a)
b) Mantém-se. ;
24232221 0 1 2 3 4 5 6 7
c) Mantém-se.
d) Inverte. -3 G û G 1
6. a) > b)
b) < ;
24232221 0 1 2 3 4 5 6 7
c) > u9p165h5
7. Verdadeiras: a) e f) 2Gû16
8. a) <
c)
b) <
;
c) G u9p165h6
2726252423 2221 0 1 2 3 4
d) G -5 1 û 1 -3
e) H; >
d)
f) G
;
9. a > 8 3 21 0 1 7 2
10. a) Verdadeira.
22
2—
2
u9p165h7 —
4

b) Falsa. 3 7
- 1ûG
c) Verdadeira. 2 4
11. a) < 6. a) ]-3; 4]
b) > b) ]-3; 0[
u9p165h8
c) < c) ]5; +3[
d) = d) [-2,5; +3[
e) < 7. a)
; ]-2; +3[
f) >
24232221 0 1 2 3 4 5
12. a) h < a
b)
b) Ao cuidado do aluno. ; ]-3; 6[
a 21 0 1 2 3 4 5 6 7
c) h >
2 c)
u9p166h1 ; [7; +3[
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Intervalos

1.2 de números reais Pág. 39 d)
u9p166h2 ; ]-3; -12]
Tarefa 2: 218215212 29 26 23 0
8. a)
1. a) Por exemplo: 67,42 kg; 67,43 kg; 67,45 kg. u9p166h3
b) Por exemplo: 68,1 kg; 68,4 kg; 69,5 kg. 2221 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2. A
 afirmação é verdadeira. Por exemplo, a média dos dois b)
números está entre eles. u9p166h4
3. Entre 56,7 kg e 60,5 kg, exclusive. 24232221 0 1 2 3 4 5 6 7

Verificar a aprendizagem   Págs. 41 e 42 2 √—


u9p166h5
1. Uma infinidade. c)
2. D
3. a) 70; 5 7
27 26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4
d)
b) [-3; 2]
u9p166h6
c) ]4; 20[ 24232221 0 1 2 3 4 5 6 7
d) ]-18; -3]
2
2—
4. a) 5
; ]2; 5[ 9. a) ]-3; 10[
21 0 1 2 3 4 5 6
b) ]8; 13] u9p166h7
c) 7 7 ; +37
b)
; [-3; 4]
24232221 0 1 2 3 4 5 10. 10.1
c) u9p165h1 u9p166h8
; ]-6; 0] 26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4
27262524 232221 0 1

√10
d) u9p165h2 10.2 -4; -3; -2; -1; 0; 1; 2; 3.
; [15; 25[
0 5 10 15 20 25 30 10.3 Por exemplo, 3, _2i.
u9p165h3
163
u9p165h4
u9p166h9
354807 162-179.indd 163 20/05/15 16:18
Soluções

11. 11.1 C 7. a) A
11.2 -3 b) B
11.3 Sim. 8. 8.1 Alimentação saudável e Prevenção de doenças.
12. a) ]-3; 0] 8.2 14:10-17:15
b) [0; +3[ 8.3 55 minutos (das 15:30 às 15:40 e das 15:45 às 16:30).
13. a) Por exemplo, ]-3; 8[. 8.4 14:10-16:30
b) Por exemplo, ]-3; -1]. 8.5 15:45-17:00
c) Por exemplo, 7 2 ; 3 7. 9. -2; -1; 0.
d) Por exemplo, ]-3; 4]. 10. a) -1; 0; 1; 2.
e) Por exemplo, [1; 9]. b) Por exemplo, 1,72.
f) Por exemplo, ]4,99; 5,01[. c) Por exemplo, 2.
14. ] 0; 10[ d) Por exemplo, 1,(8).
15. 15.1 a) ]0,7; 1,6[; [0; 15] 1
1. a) A = ]2; +3[
b) ]30; 60]; ]60; +3[ b) Por exemplo, B = [4; 5].
15.2 a) Ao cuidado do aluno. c) Por exemplo, C = [0; 5].
b) Ao cuidado do aluno.
d) Por exemplo, D = [3; +3[.
e) Por exemplo, E = ]-3; 2[.
Interseção e reunião
1.3 de intervalos Pág. 43 f) Por exemplo, F = [1,5; 2,5[.
12. A
Tarefa 3:
13. a) Interseção: #0 ; 1 ; 2 ; 3-; reunião: ]-3; p[
1. a) 10 b) Interseção: ]0; 5[; reunião: [-2; +3[
b) 80 c) Interseção: Q; reunião: ]-5; -3[ ' ]-3; 0]
2. a) A-1; 2A
b) 7-4 ; 67 Operar com valores aproximados

1.4 de números reais Pág. 47
Verificar a aprendizagem   Págs. 45 e 46 Tarefa 4:
1. 1.1
1. Cada lado mede 42 m.
22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2. Deve comprar 26 m de rede.

1.2 a) Por exemplo, 1.  valor que gastará na rede está compreendido entre 284,70 €
3. O
e 670,28 €.
b) Por exemplo, 6.
c) Por exemplo, 8. Verificar a aprendizagem   Págs. 50 e 51
u9p167h1
d) Por exemplo, 3.
1. a) 51,56 < r < 51,57 e 103,13 < d < 103,14
1.3 O intervalo ]2; 5].
b) 14,13 < r < 14,14 e 28,27 < d < 28,28
2. a) [0; 1[
2. a) 4,24 < 3 2 < 4,25
b) ]1; 4]
b) 5,65 <  2 + 3 2 < 5,66
c) Q
3. a) 2,7
d) < ; 2F
7
5 b) 2,08

e) #2-
c) 5,7
d) 6,70
3. 3.1
4. a) 3,2 < 11 < 3,4

2625242322 21 0 1 2 3 4 5 6 b) 3,4 < 2 3 < 3,6


3
c) 1,8 < 6 <2
3.2 -4; 0; 4; -2,5; -2; -3
5. a) 6,6 < a + b < 6,8
3.3 O intervalo ]-5; 4].
b) 10,25 < a × b < 10,92
4. a) ]-3; 4]
b) [-2; +3[ u9p167h2 c) 9,1 < 2a + b < 9,4
3
c) ]- ; -3,5] ' [3; 6] d) 19,8 < 3(a + b) < 20,4

d) ]-3; +3[ = IR 6. a) 24,8 < P < 25,2

e) ]-4; 5[ b) 38,44 < A < 39,69


5. D 7. a) 3,9 < 3+ 5 < 4,0
6. a) Q b) 4,5 < p + 2 < 4,6
b) A c) 4,6 < 2 × 11 < 4,7
3 3
c) A d) 1,8 < 3× 2 < 1,9
d) IR

164

354807 162-179.indd 164 12/05/15 17:42


8. O outro lado mede entre 55 cm e 70 cm. 3. a) >
9. a) 13,8 < û + y < 14,2 b) <
b) 46,61 < û × y < 49,41 c) >

4 [F ; <
3 3 7 4. 4.1 C =]-`; - 1[ e D =]-2; 3]
10. a)
2 4 4.2 C: û < -1

b) 5 [ F2 ; <
9 D: -2 < û G 3
4 4.3 a) -2
11.
3
_3a + bi 1 3 b) -1; 0; 1; 2 e 3.
12. A receita da bilheteira foi entre 800 000 euros 5. 5.1
e 1 400 000 euros. E F G
13. a) 4,12 < 17 < 4,13 e 3,16 < 10 < 3,17 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6
b) 14,57 < P < 14,58 5.2 a) ]1; 2]
c) 13,03 < A < 13,04 b) [4; 6[ = F
14. 14.1 A formiga que segue o trajeto ORQ. c) Q
14.2 a) Trajeto OPC = 8 + 1 dm; 5.3 a) ]-3; +u9p170h1
3[ = IR
Trajeto ORQ = 5+ 2 dm b) ]1; +3[ = G
b) 0,1 < 8+1- 5- 2 < 0,2 c) ]-3; 2] , [4; 6[
15. a) 5 8 = 10 2 6. D
7
b) 14,14 < 5 8 < 14,15 7. a) 1,3 < < 1,4
2
c) Deve comprar 14,15 cm.
b) 5,2 < 2 7 < 5,3
d) Ao cuidado do aluno.
c) 4,0 < 7+ 2 < 4,1
Atividades globais   Págs. 54 e 55
2 [ F1; <
3 4
8. a)
1. C 3

8 [F ; 3<
2. B 8
b)
3. B 3
4. D 9. 2
3
5. A 10. 1,4 < 3 < 1,5
6. C 11. 2<û< 3
7. A 12. A medida, em metros, do lado de cada painel quadrado está
8. D entre 2,7 m e 2,8 m.
9. a) -2 < û -5 < -1 13. a) 3,3 1 11 < 3,4
3 û 3
b) < <2 b) 1,5 1 4 11,6
2 2
c) -8 < -2û < -6

2
10. 3 < 2a + b < 4
Unidade

INEQUAÇÕES Págs. 58 a 89
11. Os reservatórios cúbicos podem ter entre 3,4 cm e 3,5 cm
de aresta.
12. 19,5 < P < 19,8 Atividades iniciais   Pág. 59
7 8 7 127
13. 13.1 Sim, porque -
< - < - 0,64 < < <
6 7 10 45 1. A " 3 " II
7
< 8 < 3 8, -2 1 - e 3 8 1 9. B " 4 " III
6
C " 1 " IV
13.2 - 0,64
D"2"I
14. 14.1 2,5 km/h: às 10 h e às 14 h.
2.
14.2 512; 14?, 516; 18?, 520; 21? e 522; 23?.
14.3 514; 16?, 518; 20?, 521; 22? e 523; 24?. 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6
AUTOAVALIAÇÃO Págs. 56 e 57 A + B = [-2; 5[

1. a) a > 2 A , B = [-3; +3[

b) a > 5 3. A. Falsa. A Sofia é menor do que a Rita.

c) 0 < a < 5
u8p183h1
B. Falsa. Nada se pode concluir quanto à relação entre
os pontos que o Zito e o Jaime têm.
2. a) a + 1 < 8
4. a) 2 2 a
b) a -4 < 3
b) û 1 3
c) -a > -7
c) b 2 a
d) 2a + 3 < 17
3
e) a < 343

165

354807 162-179.indd 165 12/05/15 17:42


Soluções

5. a) C.S. = {5} e) Não.


b) C.S. = {6} f) Sim.
c) C.S. = {11} 5. a) ]-3; 1[
1 b) ]-3; 0[
d) C.S. = ( 2
3 c) ]3; +3[
e) C.S. = {-8} d) ]-3; -3[
f) C.S. = (- 2
3
e) ]-1; +3[
7
f) ]-3; 7[
g) C.S. = (- 2
5
6. a) Por exemplo, û 1 û + 1.
2
b) Por exemplo, û 1 3.
h) C.S. = ( 2
1
c) Por exemplo, û + û 1 6.
6
7. 7.1 b), d) e e).
i) C.S. = ( 2
11

18 7.2 b): Por exemplo, 25. d): Por exemplo, 20. e): Por exemplo,
6. A primeira opção é vantajosa se a Rita trabalhar, semanalmente, 1,71 m.
34 horas ou mais. A segunda opção é melhor se trabalhar 8. Por exemplo, 2û + 3 1 43.
menos de 34 horas por semana.
9. a) Por exemplo, 3, 4 e 5.
b) Por exemplo, 6, 7 e 8.
Inequações do 1.º grau

2.1 a uma incógnita Pág. 60
c) Por exemplo, -1; -0,5 e 0.
10. B
Tarefa 1:
11. 1
1. Para que a balança estivesse em equilíbrio, os pratos teriam 12. 12.1 2 não é solução porque:
de se encontrar à mesma distância do chão, o que não acontece. 6 - 4 # 2 > 10 + 2(2 - 1) + 6 - 8 > 10 + 2 +
2. Por exemplo, 106 g. + - 2 > 12, o que é falso.
3. Não. A massa de cada maçã pode ser igual a qualquer valor 12.2 -3 é solução porque:
inferior a 106,(6) g. 6 - 4 # (-3) > 10 + 2(-3 - 1) +
4. 40 + 3m 1 360 + 6 + 12 > 10 - 8 + 18 > 2, o que é verdadeiro.

Verificar a aprendizagem 13. 13.1 10 + 2s 2 180, em que s representa o número


  Págs. 62 e 63 de músicas da Sofia.
1. a) 13 - û = 5, em que û representa o número de testes já 13.2 Por exemplo, 90 e 100.
realizados.
13.3 86 músicas.
b) 2û 1 59, em que û representa a idade do tio do Jaime.
û 14. 14.1 2,25 + 4,27û
c) û -− = 30, em que û representa a capacidade 14.2 14.2.1 2,25 + 4,27û < 45
3
do depósito, em L. 14.2.2 Por exemplo, 10 m3.
d) û + 12 2 31, em que û representa o dinheiro da Sofia. 14.2.3 Qualquer número positivo inferior ou igual
e) û - 1,65 2 0,05, em que û representa a altura do Zito, em m. a 10 é solução do problema.
2. a) Não, porque é uma igualdade. 15. C.S. = ]2; +3[; C.S. = ]-3; +3[.
b) Sim, porque é uma expressão da forma f(û) 1 g(û), com
f e g funções numéricas.
2.2
Resolução de inequações Pág. 64
c) Sim, porque é uma expressão da forma f(û) 1 g(û), com
f e g funções numéricas. Tarefa 2:
d) Não, porque é uma igualdade.
1. a) 3 1 4
e) Sim, porque é uma expressão da forma f(û) 1 g(û), com
b) Não, porque 5 1 6.
f e g funções numéricas.
c) Não, porque 2 1 3.
f) Não, porque é uma igualdade.
2. 2.1 a) Sim. 30 2 10 é verdadeiro.
3.
b) Sim. 3 2 1 é verdadeiro.
1.º 2.º Termos do Termos do Incó- c) Não. -60 2 -20 é falso.
Inequação
membro membro 1.º membro 2.º membro gnita
d) Não. -3 2 -1 é falso.
5û - 1 > 0 5û - 1 0 5û e -1 0 û 2.2 Ao cuidado do aluno.
7>4-û 7 4-û 7 4 e -û û Verificar a aprendizagem   Págs. 66 e 67
y < 2 - y + 6 y 2-y+6 y 2, -y e 6 y
1. a)  û + 9 1 5 + û 1 5 - 9 + û 1 -4
4. a) Não. b) 10 + û 2 -20 + û 2 -20 - 10 + û 2 -30
b) Não. c) -4 + û 1 8 + û 1 8 + 4 + û 1 12
c) Sim.
d) Não.

166

354807 162-179.indd 166 12/05/15 17:42


2. a) C.S. = ]-3; 2[ 5. a) C.S. = ]-3; 2[

b) C.S. = F- ; +3 <
5
0 2 4
b) C.S. = ]-15; +3[ c) C.S. = ]-3; 5[
d) C.S. = ]27; +3[
u6p185h1
215 0
e) C.S. = F-3 ; - <
3
c) C.S. = ]-3; -6[
4
f) C.S. = ]6; +3[
u6p185h4
26 0
g)  C.S. = ]0; +3[
d) C.S. = ]0; +3[
h) C.S. = ]-3; 3[
0u6p185h2 i) C.S. = ]20; +3[
e) C.S. = ]-3; 22[ 6. 6.1 27 + 5,80û
6.2 6.2.1  27 + 5,80û < 40
u6p185h5
0 22
6.2.2  C.S. = F-3 ; <
65
f) C.S. = ]1; +3[ 29
6.2.3 Não, porque a variável û apenas toma valores
naturais.
0 u6p185h3
1
5
3. a) 2û 1 5 + û 1 6.3 5 aulas.
2
7. D
40
b) -10û 2 40 + û 1 + û 1 -4  2.a inequação obtém-se da 1.ª dividindo cada membro
8. A
u6p185h6 10
-
por -4.
25
c) -5û 1 25 + û 2 + û 2 -5
-5 9. Por exemplo, 2.
4. a) C.S. = ]-3; 8[ 10. 3, 4 e 5.
11. 5,75 cm
0 8 12. 57 triângulos.
b) C.S. = ]-9; +3[ 13. Ao cuidado do aluno.

u6p185h7
0 Resolução de inequações
29

2.3 (continuação) Pág. 68
c) C.S. = ]20; +3[
Tarefa 3:

0 u6p185h10
20 1. a) Não é possível construir o triângulo porque o segmento
d) C.S. = ]7; +3[ de reta [AB] teria um comprimento negativo, o que
é impossível.
b) Não é possível construir o triângulo porque 13 + 20 1 35.
0u6p185h13
7
c) É possível construir o triângulo porque a soma
e) C.S. = ]-3; -24[
dos comprimentos de dois lados quaisquer é superior
ao comprimento do terceiro lado.
u6p185h8 2. Todos os valores de û pertencentes ao intervalo F ; 8 <.
224 0 8
f) C.S. = ]20; +3[ 5

Verificar a aprendizagem   Págs. 71 a 73


0 u6p185h11
20 1. a) Não.
g) C.S. = ]-6; +3[ b) Sim.
c) Sim.
u6p185h14
26 0 2. a) C.S. = ]-3; 5[
h) C.S. = ]-3; 8[

0 5
u6p185h9
0 8
b) C.S. = F- ; +3<
3
i) C.S. = F-3 ; <
10
8
3
u6p186h1

u6p185h12
0 10
3
2}
0
} 8
3

u6p185h15 u6p186h4
167

354807 162-179.indd 167 12/05/15 17:42


Soluções

h) C.S. = F-3 ; <


c) C.S. = ]1; +3[ 65
17
0 1
d) C.S. = ]-1; +3[ 0 65
}
17
0
u6p186h7 i) C.S. = F ; +3<
21 18
e) C.S. = F- ; +3<
1 23
2 u6p186h15
u6p186h2 0 18
}
1 0 23
2}
2
5. a) C.S. = F- 2; <
5
f) C.S. = ]-3; 0[
4
u6p186h18
u6p186h5 b) C.S. = ]-3; 0[
0
c) C.S. = Q
g) C.S. = F ; +3<
7
2 d) C.S. = ]-6; 4[
e) C.S. = ]4; +3[
u6p186h8 f) C.S. = IR
0 7
} g) C.S. = ]-3; -2[
2

h) C.S. = F-3; < , ]6; +3[


h) C.S. = ]-3; 1[ 3
5
u6p186h3 6. a) C.S. = ]-25; -5[
0 1
i) C.S. = ]-3; -2[ b) C.S. = ]-11; -6]

c) C.S. = F ; 3<
3
2
u6p185h6
22 0
3. C 7. a) C.S. = ]-4; 4[
4. a) C.S. = ]-1; +3[

u6p186h9 24 0 4
-1 0
b) C.S. = ]-3; -9[ , ]9; +3[
b) C.S. = F ; +3<
1
2
29 0 9
u6p186h13 u6p187h1
8. a) Por exemplo, 2û - 1 1 û - 1.
0 1
} b) Por exemplo, 3û - 2 1 4û - 1.
2
c) Por exemplo, 8û + 3 1 -2û + 4.
c) C.S. = F-3; <
11
2 d) Por exemplo, 3û - 5u6p187h2
1 7û - 8.
u6p186h13 9. -1
0 11 10. a) 2(û + 10) 1 50
}
2 C.S. = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14}
d) C.S. = ]-3; 0[ b) 30 1 û + 5 1 40; C.S. = ]25; 35[
c) 3û 215 / 3û 1 63; C.S. = ]5; 21[

u6p186h16
0 d) |û| 2 8; C.S. = ]-3; -8] , ]8; +3[
e) C.S. = F ; +3<
4 11. B
9
12. 12.1 û [ ]0; 11,4[
12.2 Não, porque não faz sentido ter uma casa em que a parte
u6p186h11 da frente tenha um valor próximo de zero metros.
0 4
}
9 13. a) ]- ; -12[ , ]12; +3[
3
f) C.S. = ]-3; 7[

u6p186h14 212 0 12
0 7
b) ]-3; +3[ = IR
g) C.S. = F ; +3<
19
c) ]-0,8; 0,8[
5

u6p186h17 20,8 0 0,8u6p187h3


0 19
} d) Q
5

168
u6p186h12 u6p187h4

354807 162-179.indd 168 12/05/15 17:42


14. a) C.S. = {1; 2; 3; 4; 5} Atividades globais   Págs. 80 a 83
b) C.S. = {todos os números pares superiores ou iguais a 4}
1. A
c) C.S. = {todos os múltiplos de 3 superiores ou iguais a 6}
2. D
15. A
3. 3.1 C
16. F ; +3<
12 3.2 B
5
3.3 D
17. 17.1 D
4. D
17.2 Sim.
5. 5.1 C
1
8. 18.1 {-2; -1; 0; 1}
5.2 B
18.2 {1; 2; 3; 4; 5}
6. A
1
9. 19.1 O Jaime.
7. C
8. a) C.S. = F- ; +3<
19.2 O Diogo não trocou o sinal da desigualdade (de < para >) 8
quando dividiu ambos os membros da inequação por um 15
número negativo (-5).
20. a) Zero
8 0
b) Zero 2}
15
c) Zero b) C.S. = ]-3; 4[
d) Infinitas
21. C.S. = ]-3; 0[ , ]1; +3[
0u8p188h1
4

c) C.S. = F-3 ; - <


1
Resolução de problemas

2.4 usando inequações Pág. 74
2

Tarefa 4: u8p188h3
1 0
û 2}
1. û - 1 98; C.S. = ]-3; 122,5[ 2
5
û d) C.S. = A- 3 ; 37
2. û - 2 90; C.S. = ]108; +3[
6
3. 120 bilhetes, porque é o único múltiplo de 5 e de 6 no intervalo
u6p189h1
2 !w
3 0 !w
3
]108; 122,5[.
e) C.S. = ]-3; -p[ , ]p; +3[
Verificar a aprendizagem   Págs. 76 e 77
1. O Zito está a poupar há, pelo menos, 58 semanas.
2p 0 p
2. S e pagar o preço mínimo pela motherboard, poderão despender
F ; 17 <
6
até 8 horas. Se pagar o preço máximo só poderão ser
u8p188h2
f) C.S. =
17
despendidas até 2 horas. Caso seja um valor intermédio,
poderão despender entre 2 horas e 8 horas.
3. A prima da Sofia tem menos de 30 anos. 6 17

}
17 u8p188h4
4. 176 e 178.
9. Por exemplo, 5.
5. 169 cm2
10. a) Por exemplo, û 2 -3.
6. O
 comprimento do lado [AC] pode tomar qualquer valor
b) Por exemplo, 3û + 1 = 7.
do intervalo ]2; 8[.
7. A variável û pode tomar qualquer valor do intervalo ]23; 45,5[.
u6p189h2
c) Por exemplo, -8 1 4û - 4 1 0.
11. 11.1 58 €
8. 8.1 a)  (160 - 16û) cm2 b) (8û) cm2
11.2 O Jaime enviou 300 SMS e gastou 160 minutos.
8.2 û [ F 0 ; <
20
3 11.3 81 minutos.

8.3  7, 8 e 9. 12. 12.1 As retas não representam funções lineares porque não
passam na origem do referencial e não representam
9. O
 perímetro do triângulo pode tomar qualquer valor funções constantes porque não são paralelas ao eixo
do intervalo ]12; 18[. das abcissas.
10. û [ ]3,6; 103,6]
12.2 f(û) = -2û + 1; g _ûi = û + .
1 3
11. Para computadores que custem mais do que 533 €. 2 2
12.3 -2
12. 0,27 cm
12.4 C.S. = F-3 ; - <
1
13. 13.1 Escalão 1: 256,77 €; Escalão 2: 263,89 €; Escalão 3: 5
258,91 €; Escalão 4: 259,81 €. 13. A partir da 7.a ordem (inclusive).
13.2 Os escalões não estão bem definidos. De acordo com 14. 17, 18 e 19.
os valores da tabela: o escalão 1 compensa até, 15. 15.1 32 °F
aproximadamente, 315 m3/ano; o escalão 2 nunca
15.2 22,5 °C
compensa; o escalão 3, compensa de 316 m3/ano a 362
m3/ano; e o escalão 4 compensa acima de 362 m3/ano. 15.3 C [ ]12; 29,5[

169

354807 162-179.indd 169 12/05/15 17:42


Soluções

16. 16.1 125 €


12. 12.1 A = F-3 ; <
5
16.2 25 % 2
16.3 187,50 € (durante 50 meses). 12.2 O quádruplo do número em que pensei é inferior a 10,
ou o número que pensei adicionado a 2 é, pelo menos,
16.4 Foi pedido, no mínimo, um crédito de 6800 €.
o triplo desse número.
17. B
18. B

3
19. A
 s moedas devem ter de diâmetros: 15 mm; 20 mm; 26 mm;

Unidade
34 mm; 45 mm. Funções Págs. 90 a 121
20. A partir dos 40 anos (exclusive).
Atividades iniciais   Pág. 91
AUTOAVALIAÇÃO Págs. 84 e 85
1. D 1. 1.1
2. a) Por exemplo, 3û - û 2 5.
Tempo de transferência (s) 2 3 4 5 7
b) Por exemplo, 2û + 8 1 1 - û.
Quantidade transferida (MB) 3,0 4,5 6,0 7,5 10,5
c) Por exemplo, û + 4 1 7.
3. C 1.2 É uma função, porque a cada tempo de transferência
corresponde uma e uma só quantidade transferida.
4. 4.1 7600 1 2û + 1500 1 8500, em que û representa
o número de visitantes diários. 1.3 Variável independente: tempo de transferência.
Variável dependente: quantidade transferida.
4.2 Entre 3050 e 3500 visitantes diários.
1.4  y
5. a) C.S. = F-3 ; <
1
10,5

Quantidade transferida/MB
2
9,0
7,5
0 1
}
2 6,0
b) C.S. = ]3; +3[ 4,5
3,0
0 u8p190h1
3
1,5
c) C.S. = F ; +3<
2
9 0 1 2 3 4 5 6 7 û
Tempo de transferência/s
u8p190h3
0 2
} 1.5 Sim, porque a variável tempo pode tomar qualquer valor.
9

d) C.S. = F- ; +3<
1 1.6 3,0 = 4,5 = 6,0 = 7,5 = 10,5 = 1,5
4 2 3 4 5 7
u8p190h5 Como a razão entre a quantidade transferida e o tempo
de transferência é u8p140h1
constante, existe proporcionalidade direta.
1 0
2} 1.7 A constante de proporcionalidade é 1,5 e representa
4
a quantidade transferida, em MB, por segundo.
e) C.S. = F-3 ; <
24
5 1.8 q = 1,5t, em que q é a quantidade transferida, em MB,
u8p190h2 e t é o tempo de transferência, em s.
1.9 7 min 15 s
0 24
} 2. 2.1 9,99 representa a taxa fixa mensal, em euros.
5
f) C.S. = A- 8; 87 2.2 0,12 €
2.3 33,99 €
u8p190h4 2.4 124 min
2! 8w0 !8 w
2.5 É uma função afim não linear, porque a expressão
6. û [ F-3 ; F
5
algébrica é do tipo y = aû + b, com b ! 0.
8
2.6 (0; 9,99)
7. C.S. = F0; <
3
2 3. 22 cm
u8p190h6
8. Tem, no mínimo, 5 anos de idade. 4. Aproximadamente 35,4 cm.
9. 9.1 2,5 horas ou 2 h 30 min.
Proporcionalidade
9.2 9.2.1 750 + 45ℎ < 957

3.1 inversa Pág. 92
9.2.2 4 horas.
1
0. D Tarefa 1:

11. 11.1 û [ F ; <


4 10
3 3 1. 60 €
11.2 Por exemplo, 6, 8 e 10. 2. Menor.

170

354807 162-179.indd 170 12/05/15 17:42


3. 7.2 O produto entre o comprimento e a largura é constante.
N.º de pessoas (Æ) 10 15 20 25 30 7.3 20. Representa a área de cada parcela, em m2.
7.4 1,25 m
Preço pago por cada pessoa (y)/€ 6,00 4,00 3,00 2,40 2,00
8. a)
a 2 3 6 18
4. O preço que cada pessoa irá pagar reduz-se para metade.
5. O preço que cada pessoa irá pagar passa a ser a terça parte. b 4,5 3 1,5 0,5
6. O resultado é sempre igual a 60. b)
c 4 1 1,6 3,2
Verificar a aprendizagem   Págs. 95 e 96 d 2 8 5 2,5
1. a) Sim, o produto da velocidade pelo tempo é igual à distância,
c)
que neste caso é constante. e 24 16 8 4
b) Não. A quantidade de água é diretamente proporcional f 3 4,5 9 18
ao tempo.
d)
c) Sim, o produto entre o número de pessoas e o que cada g 7 5 2,5 0,8
pessoa paga é constante (e igual ao preço da piza).
h 4 5,6 11,2 35
d) Não existe proporcionalidade.
9. 9.1 96 km/h
e) Não existe proporcionalidade.
9.2 24 minutos antes.
2. As tabelas que representam situações de proporcionalidade
inversa são: a) 1 × 12 = 2 × 16 = 3 × 4 = 4 × 3 = 12; 9.3 40 km
c) 10,2 × 4,5 = 3 × 15,3 = 25,5 × 1,8 = 17 × 2,7 = 45,9. 10. 90 €
3. 3.1
Função de proporcionalidade
N.º de pessoas 100 150 200 250 300

3.2 inversa Pág. 97
Quantidade de carne
630 420 315 252 210 Tarefa 2:
prevista por pessoa (g)

1. N.º de demãos 1 2 3 4 6
3.2 100 × 630 = 150 × 420 = 200 × 315 =
= 250 × 252 = 300 × 210 = 63 000 Área pintada (m ) 2
96 48 32 24 16
Como o produto entre o número de pessoas
e a quantidade de carne prevista por pessoa é constante, 2. 96
é uma situação de proporcionalidade inversa. 96
3.3 500 pessoas. 3. A 5
d
4. a):  12; c):  45,9. 4.  y
5. 5.1 8 × 0,35 = 14 × 0,20 = 16 × 0,175 = 96
Área pintada/m2

= 25 × 0,112 = 2,8 80
Como o produto entre o número de copos e a quantidade 64
de sumo em cada copo é constante, existe uma relação 48
de proporcionalidade inversa. 32
5.2 A constante 2,8 representa a quantidade de sumo 16
preparado pela D. Marta, em litros.
0 1 2 3 4 5 6 7 û
5.3 0,4 L
N.º de demãos
5.4 28 copos.
6. A. Falsa. Por exemplo, 1 × 4 ! 2 × 3. 5. Não, estão sobre uma curva.
6. Não faz sentido unir os pontos do gráfico porque não se dão,
Æ 1 2 3 4 por exemplo, 1,2 demãos.
y 4 3 2 1 7. Não. Quanto u8p142h1
maior for o número de pontos, melhor será
a representação gráfica.
B. Falsa. O produto entre as duas grandezas é que é constante.
y
C. Verdadeira, porque û # y = 2û # . Verificar a aprendizagem   Págs. 100 e 101
2
Æ 2û 1. A — II
y B — IV
y C — III
2
D—I
D. Falsa; não se pode utilizar a regra de três simples a
2. 2.1 É do tipo y =
na proporcionalidade inversa. Só se pode utilizar esta û , com a ! 0.
regra na proporcionalidade direta. 2.2 5
7. 7.1 Por exemplo, 2.3 3,125
2.4 0,5
Comprimento (m) 1 2 4
2.5 0,2
Largura (m) 20 10 5

171

354807 162-179.indd 171 12/05/15 17:43


Soluções

3. a) y 7. 7.1 O produto entre o tempo e a velocidade é constante.


8
7.2 A constante é 15 e representa a distância, em km,
6 do percurso de kart.
4
15
2 7.3 v =
t
28262422 0 2 4 6 8 û 7.4 37,5 km/h
22
7.5 1,25 km
24
26 8. 8.1
28 Æ -12 -6 -4 -1 1 4 6 12
f (Æ) -1 -2 -3 -12 12 3 2 1
b) y
24
y
u8p143h1
16 12
10
8 8
6
224 216 28 0 8 16 24 û 4
2
28
21221028 26 24 22 0 2 4 6 8 10 12 û
216 22
24
224 26
28
c) y 210
20
212
u8p143h2
16
12
8 Æ -8 -4 -2 -1 1 2 4 8
4
u8p144h1
g (Æ) 1 2 4 8 -8 -4 -2 -1
2202162122824 0 4 8 12 16 20 û
24
28 y
212 8
216
6
220
4
4. C 2
5. A. Verdadeira, porque 2 × 6 = 24 × 0,5.
u8p143h3
100 28 26 24 22 0 2 4 6 8 û
B. Falsa. A expressão algébrica é y = . 22
û
6. 6.1 12 dias. 24
6.2 9 cães. 26
6.3 O
 produto entre o número de cães e o número de dias de 28
ração é constante e igual a 36. 36 representa o número
de dias de ração se se alimentar apenas um cão ou o número
de cães que se consegue alimentar durante apenas um dia. 8.2 a) A função f é decrescente e a função g é crescente.
6.4 b) A função f é decrescente e a função g é crescente.
18
8.3 Se k é positivo, então, a função é decrescente, quando û
16 varia entre dois números positivos. Se k é negativo, então,
14 a função é crescente, quando û varia entre dois números
12 positivos. u8p144h2
N.º de dias

10
8 Interpretação gráfica das soluções
6
3.3 de equações do 2.º grau Pág. 102
4
Tarefa 3:
2
0 1. 384 cm2
2 4 6 8 10 12 14 16 18
N.º de cães 2. y = 6û2
3. 7,5 cm
6.5 Não, porque a variável independente «número de cães»
só pode tomar valores inteiros.

u8p143h3
172

354807 162-179.indd 172 12/05/15 17:43


4. 2. a) y
Æ -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2
32
y 24 13,5 6 1,5 0 1,5 6 13,5 24
28

5. e 6.  24
y
26 20

24 16

22 12

20 8

18 4

16
2221,52120,5 0 0,5 1 1,5 2 û
14
b) y
12
10
22 21 0 1 2 û
8 u8p145h4
6 23
4
2 26

23 22 21 0 1 2 3 û 29
22

212
7. A afirmação é falsa. A imagem zero apenas tem associado
o objeto zero.
8.
Æ -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 c) y
y 16 9 4 1 0 1 4 9 16 32
u8p145h1 u8p146h1
28
Æ -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2
24
y -16 -9 -4 -1 0 -1 -4 -9 -16
20
y 16
y 5 6û2
16 12
14 8
12 4
10
y 5 4û2 21 0 1 û
8
6 3. 3.1 Parábola.
Quando o coeficiente de û2
4 é positivo, o gráfico fica 3.2 C
com a abertura para cima, 3.3 0. Vértice da parábola.
2
e quanto maior o seu valor, u8p145h3
3.4 -2 e 2.
mais «apertada» fica
23 22 21 0 1 2 3 û essa abertura; quando
3.5 27
22
o coeficiente de û2 3.6 -3 e 3.
24 é negativo, o gráfico fica 3.7 Simetria de reflexão de eixo vertical (eixo das ordenadas).
26 com a abertura para baixo. 4. a) y
28 35
y 5 24û2
210 30
f
212 25
214 20
216 15
10
Verificar a aprendizagem   Págs. 105 a 107 5

1. C 23 22 21 0 1 2 3 û
u8p145h2
173

354807 162-179.indd 173 12/05/15 17:43


Soluções

b) Os pontos de interseção têm coordenadas (0; 0) e (5; 75). 13. 13.1 A(4; 3)
y 3 2 3
13.2 f(û) = û e g(û) = - û + 6
16 4
90
14. É do tipo y = aû2, com a < 0,025. Por exemplo, y = 0,02û2.
75
f
60 Atividades globais   Págs. 112 a 115
45 1. D
30 2. A
g
3. C
15
4. C
25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 û 5. A
21
6. D

7. B
5. a) g(û) = 2û2
8. 8.1 Trata-se de uma relação de proporcionalidade inversa
b) _- 18 ; 36i e _ 18 ; 36i porque 4 × 4,500 = 6 × 3,000 = 8 × 2,250 =
6. 6.1 A 5 û 2 = 12 × 1,500 = 18,000.
6.2 8.2 A constante de proporcionalidade representa a massa total
Æ (cm) 1 2 3 4 5
do borrego (18 kg).
y (cm3) 10 40 90 160 250 18
U3P105H2N 8.3 m =
p
2
63 y 5 10û 
9. Não, porque, por exemplo, 1 × 40 ! 3 × 20.
6.4
10. 10.1 
t (h) 0,20 0,25 0,80 1,50
280
E (kWh) 0,4 0,5 1,6 3,0
240 10.2 Proporcionalidade direta, porque
0,40 0,5 1,6 3,0
Volume do prisma/cm3

200 = = = = 2.
0,20 0,25 0,80 1,50
160 10.3 E = 2t
11. 11.1 As três funções estão corretas.
120
11.2 Ao cuidado do aluno.
80 12. 12.1
P (m) 0,6 1,0 1,5 2,0
40 N.º de voltas 15 000 9000 6000 4500
12.2 Sim, existe proporcionalidade inversa, porque
0 1 2 3 4 5 6 0,6 × 15 000 = 1,0 × 9000 = 1,5 × 6000 =
Medida da aresta/cm = 2,0 × 4500.
9000
6.5 A afirmação é falsa. Quando a medida da aresta triplica, 12.3 V =
o volume do prisma aumenta nove vezes. P
13. 13.1 Porque Ab × h = 1000 cm3.
7. D
13.2
8. Os gráficos estão todos bem desenhados. Foram utilizadas Área da base (cm2) 40 50 62,5 100 125
escalas diferentes, tanto no eixo das abcissas como no eixo
u8p146h2 Altura (cm) 25 20 16 10 8
das ordenadas.
9. 9.1 24 1000
13.3 A b 5
9.2 f (-3) = 3(-3)2 = 27. O ponto do gráfico de f de abcissa h
-3 tem imagem 27. Então, o ponto de coordenadas 13.4 13.4.1
(-3, 18) não pertence ao gráfico da função f. Comprimento (cm) 1 2 4 5
10. 10.1 B(4; 4)
Largura (cm) 40 20 10 8
10.2 f _ûi =
1 2
û
4 13.4.2 O pacote mais económico será o pacote com
10.3 Os pontos têm coordenadas (-10; 25) e (10; 25). um retângulo na base de 8 cm por 5 cm (a área
total do pacote será de 730 cm2).
11. 11.1 A(-1; 2) e Bd n
3 9
;
2 2 4.
1 A—X
3 B—V
11.2 As soluções da equação são -1 e .
2 C — IX
3
11.3 D — II
2 E — VI
24 F — IV
12. f(û) = 2
û e g(û) = 3û

174

354807 162-179.indd 174 12/05/15 17:43


4
4
15. a) f(û) =
û , a constante de proporcionalidade inversa é 4.

Unidade
EQUAÇÕES DO 2.º GRAU Págs. 122 a 157
4 4
, a ordenada do ponto J é
b) A abcissa do ponto L é
3 5
4
e a ordenada do ponto K é . Atividades iniciais   Pág. 123
3
3
16. a) b = 1. 1.1
2
b) A constante de proporcionalidade é 9 e uma expressão Monómio a)  coeficiente b)  parte literal c)  grau
9 3û 2
3 û2
2
algébrica da função é f(û) = .
û
17. D -û -1 û 1
18. a) A área do trapézio [ABCE] é 4. 8 8 Não tem 0

b) D
1.2 Grau 2.
AUTOAVALIAÇÃO Págs. 116 e 117 2. a) Perímetro: (4û + 10) m; área: (û2 + 5û) m2
1. C b) Perímetro: (6û + 10) m; área: (2û2 + 6û + 4) m2
2. A afirmação é falsa, pois o produto da pressão pela altitude c) Perímetro: (16û - 8) m; área: (15û2 - 8û - 12) m2
não é constante (400 × 0,95 ! 100 × 0,98), logo, não se 3. a) û(5û + 8)
trata de uma situação de proporcionalidade inversa. b) û(3û - 1)
3. 3.1 Trata-se de uma função de proporcionalidade inversa, c) Por exemplo, 7û(û - 2).
porque o produto entre o número de pessoas premiadas
e o valor que cada uma recebe é constante. 4. a) û2 + 10û + 25

3.2 A constante de proporcionalidade é 2000 e representa b) 9û2 + 12û + 4


25
o valor total do 3.º prémio em milhares de euros, ou seja, c) û2 + 5û +
4
o 3.º prémio é de 2 000 000 €. d) û2 - 12û + 36
2000 e) 81û2 - 18û + 1
3.3 v =
n 3û 9
f) 4û 2 - +
3.4 62 500 € 2 64
3.5 25 pessoas. g) û2 - 16

4. B h) û2 - 900

5. 5.1 I — Bebesaúde; II — Fontefresca. i) 4û2 - 121


Para um número elevado de garrafões, o gráfico I 5. a) (û + 3)2
está abaixo do gráfico II, o que significa que a fonte b) (û - 8)2
é mais económica.
c) (û + 12)(û - 12)
5.2 Bebesaúde: 32,50 €; Fontefresca: 24 €.
d) (2û + 5)2
5.3 Até 6 garrafões mensais compensa comprar a Fontefresca.
e) (10û - 4)2
Se consumir mais de 6 garrafões mensais compensa
adquirir a Bebesaúde. f) (7û + 15)(7û - 15)
6. a) (5; 25) 6. A
b) (0; 0) e (16; 512)
Equações do 2.º grau
c) d-
3
; 9n
4.1 incompletas Pág. 124
2
y Tarefa 1:
7.
14 8
y5} y5 û2
12 û 1. 4 cm
10
8 2. 8 cm
6 3. O número de peças deve ser um número quadrado perfeito.
4 Cinco possibilidades para o número de peças: por exemplo, 4,
2
9, 16, 25 e 36.
28 26 24 22 22 0 2 4 6 8 û
24 Verificar a aprendizagem   Págs. 126 e 127
26
28 1. A, C, E, F.
2. B, D, E e F.
O ponto de interseção dos gráficos das duas funções é o ponto
de coordenadas (2; 4). 3. a) C.S. = {-10; 10}

8. B b) C.S. = {-8; 8}
u2p79h4
c) C.S. = {-6; 6}

d) C.S. = (- ; 2
5 5
3 3

e) C.S. = *- 4
23 23
;
2 2

175

354807 162-179.indd 175 12/05/15 17:43


Soluções

f) C.S. = *- 4
7 7
; Verificar a aprendizagem   Págs. 133 e 134
3 3
1. a) (û + 2)2 -2
g) C.S. = (- 2
4 4
;
3 3 b) (û - 3)2 -10
h) C.S. = #- 2 ; 2- 1 2
c) dû + n +
3
2 4
4. a) C.S. = {0}
1 2
d) 3 dû + n +
20
b) C.S. = Q
3 3
c) C.S. = {0}
2. a) C.S. = Y-4; -2^
d) C.S. = Q
b) C.S. = * 4
-5 - 21 -5 + 21
e) C.S. = {0} ;
2 2
f) C.S. = {0}
c) C.S. = Y2; 4^
5. A afirmação é falsa porque, nessas condições, nenhum número
d) C.S. = Y1; 3^
é solução da equação.
3. a) a = 6; b = 3; c = 5
6. D
b) a = -1; b = 1; c = 33
7. Pode concluir-se que pelo menos uma das expressões é nula.
c) û2 - 9û + 4 = 0; a = 1; b = -9; c = 4
8. a) C.S. = {-5; 0}
d) -7û2 - 5û + 6 = 0; a = -7; b = -5; c = 6
b) C.S. = {0; 13}
4. a) C.S. = {-3; -1}
c) C.S. = {-2; 0}
b) C.S. = {-5; -2}
d) C.S. = (0 ; 2
1
c) C.S. = {-4; 1}
4
d) C.S. = {2; 5}
e) C.S. = {0; 1}
e) C.S. = {1; 2}
f) C.S. = {-18; 0}
f) C.S. = {-3; 4}
g) C.S. = (- ; 02
3
2 -3 + 5 -3 - 5 1
5. û =   0  û =   +  û =   0  û = -2 
4 4 2
h) C.S. = {0; 30}
C.S. = (-2 ; 2
1
9. 5 # (-2)2 + 20 = 40 ! 0, logo, -2 não é solução. 2
(-2)2 + 2 # (-2) = 0, logo, -2 é solução. 2
-8 ! 8 -4#1#3
10. a) Por exemplo, 5û2 = 0. 6. a) û =
2#1
b) Não é possível. 2
-9 ! 9 - 4 # 2 # (-11)
c) Por exemplo, û2 + 1 = 0. b) û =
2#2
d) Por exemplo, û2 - 8û = 0.
2
- (- 5) ! (- 5) - 4 # 1 # 6
11. c) û =
1 2 2 0 2#1
2
5 3 5 +7 ! (- 7) - 4 # 3 # (-1)
d) û =
2#3
1 9 6
7. a) C.S. = * 4
-7 - 37 -7 + 37
;
2 6 3 6 6

b) C.S. = * 4
8 4 0 9- 113 9+ 113
;
4 4
12. a) û2 - 12û = 0; C.S. = {0; 12} 8. a) C.S. = {-5}
2
b) C.S. = Q
û = 0 ; C.S. = (- ; 02
b)
û 4 20
+
5 3 3 c) C.S. = Q

d) C.S. = ( 2
c) 7û2 = 0; C.S. = {0} 1
13. As soluções são -1 e 0. 4
u8p139h1 9. Se b2 - 4ac 2 0, então, a equação é possível e tem duas
14. 14.1 Aproximadamente, 3,38 segundos.
soluções.
14.2 Duraria o mesmo tempo que a queda da bola de snooker.
Se b2 - 4ac = 0, então, a equação é possível e tem uma
solução.
Equações do 2.º grau

4.2 completas Pág. 128
Se b2 - 4ac 1 0, então, a equação é impossível, isto é,
nenhum número é solução da equação.
Tarefa 2: 10. a) Uma solução.
1. 30 b) Nenhuma.
2. (-29) - (-29) = 870 + 841 + 29 = 870 + 870 = 870;
2 c) Duas soluções.
é uma igualdade verdadeira, logo, -29 é solução da equação. 1
11. a) k >
4

176

354807 162-179.indd 176 12/05/15 17:43


b) k = -2 0 k = 2 5. a) Resolução ao cuidado do aluno. C.S. = {-4; 5}
1 b) (û + 4)(3û - 15) = 0 + û + 4 = 0  0  3û - 15 = 0 +
c) k > -
4 + û = -4  0  û = 5  C.S. = {-4; 5}
d) k = -6 0 k = 6 6. a) C.S. = {-4; 0}
12. A
b) C.S. = ( ; 102
3
3. a) C.S. = (-2; - 2
1
1 2
4
c) C.S. = Q
b) C.S. = (- ;- 2
3 1
5 2 d) C.S. = {0}
c) C.S. = {-3; 6}
e) C.S. = * 4
8 - 76 8 + 76
;
2 2
d) C.S. = * 4
-9 - 21 -9 + 21
;
6 6 f) C.S. = {1; 2}
e) C.S. = {2} 7. a) (û - 8)(2û + 12); C.S. = {-6; 8}
f) C.S. = Q
b) (4û + 5)(10û + 5); C.S. = (- ;- 2
5 1
14. 7 4 2
4 2
15. c = ;- c) (7 - û)(5û - 20); C.S. = {4; 7}
3 3
1 û 8. 8.1
6. 16.1  =
1 + 1 # (1 + û) = û # û + Soma das Produto das
1+ûû Equação Soluções
soluções soluções
+ 1 + û = û + 0 = û2 - û - 1 + û2 - û - 1 = 0
2

û2 - 5û + 6 = 0 2; 3 5 6
16.2 Ao cuidado do aluno.
2
û - 9û + 8 = 0 1; 8 9 8

Resolução de equações û2 - 3û - 10 = 0 -2; 5 3 -10



4.3 do 2.º grau Pág. 135 2
û  + 2û - 24 = 0 -6; 4 -2 -24
Tarefa 3:
8.2 -b; c
1. û2 + 2û - 3 = 0 2 2
-b + b - 4c -b - b - 4c -2b
2. Resolução ao cuidado do aluno. C.S. = {-3; 1} 8.3 + = = -b
2 2 2
3. (û + 3)(2û - 5) + (û + 3)(-û + 4) = 0 + 2 2
+ (û + 3)(2û - 5 - û + 4) = 0 + (û + 3)(û - 1) = 0 -b + b - 4c -b - b - 4c
# =
4. (û + 3)(û - 1) = 0 + û + 3 = 0  0  û - 1 = 0 + 2 2

(- b) - ` b - 4c j
2
+ û = -3  0  û = 1  C.S. = {-3; 1} 2 2 2 2
b - b + 4c 4c
= = = =c
Verificar a aprendizagem 4 4 4
  Págs. 137 e 138
Nota: A equação tem duas soluções, logo, b2 - 4ac 2 0.
1. a) C.S. = (- ; 22
1
8.4 3; 2
2
8.5 a) A soma é -9 e o produto é 20.
b) C.S. = (-1; 2
1
5 b) A soma é 2 e o produto é -3.
c) C.S. = {2; 3} c) A soma é -2 e o produto é -8.
8.6 a) C.S. = {2; 4}
d) C.S. = (-1; - 2
1
2 b) C.S. = {1; 9}
e) C.S. = {-7; 1} c) C.S. = {-2; -5}
f) C.S. = {-1; 2} 8.7 a) Por exemplo, û2 - 8û + 15 = 0.
2. C b) Por exemplo, û2 + 5û - 6 = 0.
3. a) C.S. = {-2; -1} c) Por exemplo, û2 + 11û + 18 = 0.
b) C.S. = Q 9. As soluções (caso existam) mudam de sinal.
c) C.S. = {-1; 5}
d) C.S. = {-4} Problemas

4.4 do 2.º grau Pág. 139
e) C.S. = * 4
3 - 17 3 + 17
; Tarefa 4:
4 4
f) C.S. = {-10; 0}
1. û2 + 13û - 420 = 0
4. 4.1 Resoluções ao cuidado do aluno.
2. C.S. = {-28; 15}
A. C.S. = {0; 15}
3. Não, a largura do campo é uma medida positiva, logo,
B. C.S. = {-3; 3}  não pode ser -28.
C. C.S. = {0} 4. A largura mede 15 m e o comprimento mede 28 m.
4.2 A Sofia, porque é menos demorado resolver equações
incompletas com as técnicas vistas no 8.º ano do que com
a fórmula resolvente.

177

354807 162-179.indd 177 12/05/15 17:43


Soluções

Verificar a aprendizagem 13. a) C.S. = {-6; -4}


  Págs. 141 e 142
b) C.S. = * 4
4 + 12 4 - 12
1. 6 subespécies. ,
2 2
2. 12 colunas. c) C.S. = {-3; 5}
3. a) û = 7. O lado do losango mede 56 cm. d) C.S. = {-5; 1}
b) û = 3. A base do retângulo mede 10 cm e a altura mede 3
5 cm. 14. a) Existe: û =
2
c) û = 2. O comprimento mede 17 cm, a largura mede 8 cm b) Não existe.
e a altura mede 2 cm. -4 + 40
c) Existe: û =
d) û = 20. Os lados do triângulo medem 20 cm, 21 cm 2
15. 15.1 16 cm
e 29 cm.
15.2 112 cm
4. 4.1 (33 + 2û)(24 + 2û) = 1312
16. 16.1 55 m
4.2 4 cm
16.2 73 m
4.3 146 cm
17. 17.1 42
5. 5.1 O gráfico é parte de uma parábola.
17.2 n(n + 1)
5.2 A bola atingiu 3 m de altura duas vezes: após 0,4 segundos
(durante a subida) e após 1 segundo (durante a descida). 17.3 62 750
6. 6.1 3,5 17.4 n2 + n - 306 = 0; n = 17
6.2 Os perímetros são iguais (100 cm). 17.5 Não, porque a equação n2 + n - 550 = 0 não tem
soluções inteiras.
7. 7.1 21 cm
18. 18.1
7.2 2 vezes.
8. 23 e 24. N.º de equipas 2 3 4 5 n
9. 9.1 û(30 - û) = 216 N.º total de jogos 2 6 12 20 n(n - 1)
9.2 C.S. = {12; 18}. Os dois números são 12 e 18. 2
18.2 n - n - 240 = 0; n = 16
9.3 O retângulo tem 8 cm de comprimento e 4 cm de largura.
19. 19.1 Por exemplo:
10. 10.1 2 m
Disciplina 1 Disciplina 2 Disciplina 3 Disciplina 4
10.2 4,75 m
10.3 Aos 0,2 segundos e aos 1,4 segundos. Ano 1 T1 S1 M1 G1
10.4 Aos 1,8 segundos (com 1 c. d.). Ano 2 T2 S2 M2 E1
11. No exercício 5, a altura máxima atingida pela bola é 3,45 m; Ano 3 T3 S3 G2 E2
no exercício 10, é 5,2 m.
2
19.2 19.2.1 û - û - 702 = 0
Atividades globais   Págs. 146 a 149 19.2.2 27 alunos.
1. D
AUTOAVALIAÇÃO Págs. 150 e 151
2. A
3. C 1. A
4. D 2. C
5. B 3. a) 7û2 + û = 0; a = 7; b = 1; c = 0
6. A b) 3û2 - û - 6 = 0; a = 3; b = -1; c = -6
7. C 4. a) C.S. = {-4; 4}
8. B b) C.S. = {0}
9. D c) C.S. = {0; 5}
10. A d) C.S. = Q
11. a) Por exemplo, 8û = 0. 2 5. 1,80 m
2
b) Por exemplo, û + û + 2 = 0. 6. a) C.S. = {-4; -2}

b) C.S. = (-5 ; 2
2
c) Por exemplo, û - 9 = 0. 3
d) Por exemplo, û2 - 11û + 30 = 0. 2
12. c) C.S. = {-1; 3}
1 5 2 1 1
d) C.S. = (- 2
1 1
;
2 4 2 5 3 3 4
3 1 6 8 1 7 e) C.S. = {2}

7 5 1 0 8 7. D
8. Por exemplo, û2 - 64 = 0.
6 0 1 3 0 0
9. A soma é -10 e o produto é 16.

178

354807 162-179.indd 178 12/05/15 17:43


10. 10.1 14 m 8. 8.1 A constante de proporcionalidade inversa representa
10.2 (14 + 2û)(14 + û) = 367,5 o custo do filme, em euros.
10.3 C.S. = {-24,5; 3,5}; û = 3,5 m 8.2 50 000 euros.
10.4 110,25 m 2 8.3 nv = 450 000, por exemplo.
11. Aos 0,4 segundos (durante a subida) e aos 0,8 segundos 9. f(û) = 2û2

10. C.S. = (- ; 22
(durante a descida). 3
12. A afirmação é verdadeira, os valores de b são -12 e 12. 4
 2 - 4 # 1 # c = 0 + 64 = 4c + 16 = c
11. 8
TESTE INTERMÉDIO 1 Págs. 158 a 161
A equação tem apenas uma solução quando c = 16.
1. V
 isto que a mediana é 1,5 e que existem 14 dados inferiores 12. A
a 1,5, têm de existir 14 dados superiores a 1,5. Assim, o valor 13. 13.1 4û
riscado é 6, porque 14 - 5 - 3 = 6.
13.2 û = 21 cm
2. C
Como û representa a medida de um comprimento,
3. C é positivo. Assim, û = 21 cm.

4. F- ; +3<
2 2
27 14. 14.1 g(û) = û
5
5. 3,1875 14.2 10
6. 192
7. 7.1 23 °C
7.2 A temperatura aumentou 2 ºC por hora porque a função
C = 21 + 2t é uma função afim: representa-se por uma
reta cujo declive é 2, isto é, sempre que t aumenta
1 unidade, C aumenta 2 unidades.
3
7.3 24 = 21 + 2t + 24 - 21 = 2t + 3 = 2t + =t+
2
+ 1,5 = t
A avaria tinha ocorrido há 90 minutos.

179

354807 162-179.indd 179 12/05/15 17:43


ANEXOS

1.  As pontes de Konigsberg

1
5
6

2
3
7

180

354807 180-183.indd 180 12/05/15 17:54


2.  Referenciais cartesianos
y

0 û

0 û

181

354807 180-183.indd 181 12/05/15 17:54


354807 180-183.indd 182 12/05/15 17:54
Fontes Fotográficas
Casa da Imagem
P. 6 Rapaz a olhar para motocicletas
P. 122 Antenas parabólicas
P. 123 Piscina
P. 128 Porta de Ishtar (Babilónia)
P. 142 Jogadora de voleibol
P. 145 Ponta Delgada

Corbis
P. 39 Kickboxing
P. 90 Corrida de Fórmula 1

GettyImages
P. 6 Rapariga a fazer contas
P. 7 Rapaz a construir um móvel;
rapariga com computador
P. 32 Picnómetro
P. 43 Escola de música
P. 58 Skate
P. 92 Jogadores de futebol
P. 97 Pintor
P. 113 Rapaz a aspirar
P. 151 Salto em trampolim

iStockphoto
P. 34 Pista de atletismo
P. 47 Terreno

AGRADECIMENTOS
Mario Alberto Trejo
P. 42 Extintor
Lea Csontos
P. 59 Bar de praia
Nelly Freitas
P. 72 Casa de Santana (ilha da Madeira)
Jan Sundstedt
P. 74 Baile de finalistas
Celal Teber
P. 77 Homem a trabalhar no computador
Lars Sundstrom
P. 80 Veneza
Alex Bruda
P. 84 Focas
Hector Landaeta
P. 85 Mecânico
Noriko Natsume
P. 91 Quebeque
Ariel da Silva Parreira
P. 96 Estrada
Liam Heffernan
P. 127 Torre de Pisa
Gary Tamin
P. 135 Biblioteca
Jeramey Jannene
P. 139 Campo de basquetebol

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O Projeto Desafios de Matemática
destinado ao 9.o ano de escolaridade,
3.o Ciclo do Ensino Básico, é uma obra coletiva,
concebida e criada pelo Departamento de Investigações
e Edições Educativas da Santillana, sob a direção
de Sílvia Vasconcelos.

EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto
Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião
Ilustrações: Ana Mesquita, Félix, Paulo Oliveira e Leonor Antunes
Paginação: Célia Neves, Leonor Ferreira e Sérgio Pires
Documentalista: José Francisco
Revisão: Ana Abranches, Catarina Pereira e Jorge Silva

EDITORA
Dúnia Pontes

A edição revista de acordo com as novas metas curriculares


é da responsabilidade de Arnaldo Rolo e Maria Helena Lopes.

© 2015

Rua Mário Castelhano, 40 – Queluz de Baixo


2734-502 Barcarena, Portugal

APOIO AO PROFESSOR
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APOIO AO LIVREIRO
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Impressão e Acabamento: Lidergraf

ISBN: 978-989-708-687-8
C. Produto: 412 010 202

2.a Edição
4.a Tiragem

Depósito Legal: 387411/15

A cópia ilegal viola os direitos dos autores.


Os prejudicados somos todos nós.

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