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1.1 Designar por «proposição» toda a expressão p suscetível de ser «verdadeira» ou «falsa» e designar estes 9
atributos por «valores lógicos».
1.2 Saber que uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e falsa e designar esta propriedade 10
por «Princípio de não contradição».
1.3 Saber, dadas proposições p e q , que « p é equivalente a q » é uma proposição, designada por «equi- 11
valência entre p e q » , que é verdadeira se, e somente se, p e q tiverem o mesmo valor lógico e
representá-la também por « p + q » .
1.4 Saber, dada uma proposição p , que «não p » é uma proposição, designada por «negação de p » , 12
que é verdadeira se p for falsa e é falsa se p for verdadeira e representá-la também por « +p » .
1.5 Justificar, dada uma proposição p , que +(+p) + p , designando esta propriedade por «lei da dupla 13
negação».
1.6 Saber, dadas proposições p e q , que « p e q » é uma proposição, designada por «conjunção de p e 14
q » , que é verdadeira se, e somente se, p e q forem simultaneamente verdadeiras, e representá-la
também por « p / q » .
1.7 Saber, dadas proposições p e q , que « p ou q » é uma proposição, designada por «disjunção de 15 e 16
p e q » , que é falsa se, e somente se, p e q forem simultaneamente falsas, representá-la também por
« p 0 q » e justificar que p 0 +p é uma proposição verdadeira, designando esta propriedade por
«Princípio do terceiro excluído».
1.8 Saber, dadas proposições p e q , que « p implica q » é uma proposição, designada por «implicação 17 e 27
entre p e q » , que é falsa se, e somente se, p for verdadeira e q for falsa, representá-la também por
« p & q » , designar p por «antecedente» e q por «consequente» da implicação e reconhecer, dada
uma proposição r , que se p & q e q & r , então, p & r .
1.9 Saber que, por convenção, em qualquer sequência de operações lógicas, a menos de utilização de parên- 18
teses, se respeitam as seguintes prioridades: negação; conjunção e disjunção; implicação e equivalência.
1.10 #Provar, dadas proposições p e q , que a proposição +(p & q) é equivalente à proposição p / +q . 28
1.11 #Provar, dadas proposições p e q , que a proposição p + q é verdadeira se, e somente se, p & q e 29
q & p forem ambas proposições verdadeiras e designar esta propriedade por «princípio da dupla impli-
cação».
1.12 #Provar, dada uma proposição p e representando por V (respetivamente, F ) uma qualquer proposição 22
verdadeira (respetivamente falsa), que p / V + p , p 0 V + V , p 0 F + p e p / F + F .
1.13 #Provar, dadas proposições p e q , que +(p / q) + +p 0 +q e que +(p 0 q) + +p / +q e 25 e 26
designar estas equivalências por «primeiras leis de De Morgan».
1.16 +Simplificar expressões envolvendo operações com proposições, substituindo-as por proposições equi- 26 e 32
valentes envolvendo menos símbolos, e determinar o respetivo valor lógico sempre que possível.
2.
Relacionar condições e conjuntos
2.1 Designar por «expressão proposicional» ou por «condição» uma expressão p(x) envolvendo uma variá- 39
vel x tal que, substituindo x por um objeto a , se obtém uma proposição p(a) .
2.4 Saber, dada uma condição p(x) , que «existe x tal que p(x) » é uma proposição que é verdadeira se, 44
e somente se, para pelo menos um objeto a , p(a) for verdadeira, representá-la por « 7x: p(x) »
e designar o símbolo « 7 » por «quantificador existencial».
2.5 Identificar uma condição p(x) como «possível» se 7x: p(x) for uma proposição verdadeira, como 44,
«impossível» se não for possível e reconhecer que a disjunção de qualquer condição com uma condição 46 e 47
possível é uma condição possível e a conjunção de qualquer condição com uma condição impossível
é uma condição impossível.
2.6 Saber, dada uma condição p(x) , que a negação da proposição 6x, p(x) é equivalente à proposição 49
7x: +p(x) , que a negação da proposição 7x: p(x) é equivalente à proposição 6x, +p(x) , designar
estas propriedades por «segundas leis de De Morgan», reconhecendo-as informalmente em exemplos,
e justificar que a negação de uma condição universal é uma condição impossível e vice-versa.
2.7 Representar, dada uma condição p(x) e um conjunto U , a proposição 6x, x ! U & p(x) por 43
« 6x ! U, p(x) » , e, no caso de ser verdadeira, designar p(x) por «condição universal em U » .
2.8 Representar, dada uma condição p(x) e um conjunto U , a proposição 7x: x ! U / p(x) por 44
« 7x ! U: p(x) » , no caso de ser verdadeira designar p(x) por «condição possível em U » e, no caso
contrário, por «condição impossível em U » .
2.9 +Reconhecer, dada uma condição p(x) e um conjunto U , que a negação da proposição 6x ! U, p(x) 49 e 50
é equivalente à proposição 7x ! U: +p(x) , que a negação da proposição 7x ! U: p(x) é equiva-
lente à proposição 6x ! U, +p(x) e designar um elemento a ! U tal que +p(a) como um «con-
traexemplo» para a proposição 6x ! U, p(x) .
2.10 Representar, dada uma condição p(x) , por « {x: p(x)} » um conjunto A tal que 6x, x ! A + p(x) , 52
designando a igualdade A = {x: p(x)} por «definição em compreensão do conjunto A pela condição
p(x) » .
2.14 Identificar, dados conjuntos A e B , o «conjunto união (ou reunião) de A e B » e o «conjunto inter- 55 e 56
seção de A e B » , respetivamente, como A , B = {x: x ! A 0 x ! B} e A + B = {x: x ! A /
/ x ! B}.
2.15 Identificar, dados conjuntos A e B , A como estando «contido em B » (« A 1 B ») quando 57
6x, x ! A & x ! B e, nesse caso, designar A por «subconjunto de B » ou por «uma parte de B » .
2.17 Justificar, dadas condições p(x) e q(x) , que a proposição 6x, p(x) + q(x) é equivalente à proposição 60
6x, (p(x) & q(x)) / (q(x) & p(x)) e designar uma demonstração da segunda proposição por «demons-
tração por dupla implicação» da primeira.
2.18 Reconhecer, dados conjuntos A e B , que A = B se, e somente se, A 1 B e B 1 A , e designar esta 60
propriedade por «princípio da dupla inclusão».
2.20 Justificar, dadas condições p(x) e q(x) , que a proposição 6x, p(x) & q(x) é equivalente à proposição 62
6x, +q(x) & +p(x) , designar a segunda proposição por «contrarrecíproco» da primeira e uma
demonstração da segunda proposição por «demonstração por contrarrecíproco» da primeira.
3.
Resolver problemas
Radicais
1.
Definir e efetuar operações com radicais PÁGINAS
DO MANUAL
1.1 +Reconhecer, dados dois números reais a e b e um número n ! IN ímpar, que se a < b , então, 89
an < bn .
1.2 +Reconhecer, dados dois números reais a e b e um número n ! IN par, que se 0 G a < b , então, 89
0 G an < bn e se a < b G 0 , então, an > bn H 0 .
1.3 Saber, dados um número real a e um número n ! IN ímpar, que existe um número real b tal que 90
n
bn = a , provar que é único, designá-lo por «raiz índice n de a » e representá-lo por « a » .
1.4 +Saber, dados um número real positivo a e um número n ! IN par, que existe um número real positivo 91
b tal que bn = a , provar que (-b)n = a e que não existe, para além de b e de -b , qualquer outra
n
solução da equação xn = a , designar b «por raiz índice n de a » e representá-lo por « a » .
1.5 Justificar, dado um número natural n , que 0 é o único número real cuja potência de expoente n é 91
n
igual a 0 e, por esta razão, representá-lo também por « 0 » («raiz índice n de 0 »).
n n
1.6 #Provar, dados números reais não negativos a e m b e um número n ! IN par, que a × b = 92 e 93
= a # b e reconhecer que, para m ! IN, _ a i = a m .
n n n
n n n
1.7 #Provar, dados números reais a me b e um número n ! IN ímpar, que a× b= a # b e reco- 93
nhecer que, para m ! IN, _ a i = a m .
n n
1.8 #Provar, dados números reais a e b (respetivamente, números reais a e b não negativos), b ! 0 , 94
n
a n a
e um número n ! IN ímpar (respetivamente, um número n ! IN par), que n = e justificar
que para m ! IN, _ b i = b .
n -m n b b
-m
2.3 Identificar, dado um número real positivo a e um número racional positivo q , a «potência de base a 100
1
e de expoente -q » , a-q , como q , reconhecendo que esta definição é a única possível por forma
a
a estender a propriedade ab × ac = ab + c a expoentes racionais.
2.4 +Reconhecer que as propriedades algébricas previamente estudadas das potências de expoente inteiro 100 e 101
(relativas ao produto e quociente de potências com a mesma base, produto e quociente de potências com
o mesmo expoente e potência de potência) podem ser estendidas às potências de expoente racional.
3.
Resolver problemas
3.1 +Resolver problemas envolvendo operações com radicais e com potências. 101-103
4.1 Designar um polinómio P com apenas uma variável x por « P(x) » . 108
4.2 +Reconhecer, dados polinómios não nulos A(x) e B(x) , que o grau do polinómio A(x)B(x) é igual à 111
soma dos graus de A(x) e de B(x) .
4.3 Saber, dados polinómios A(x) e B(x) , B(x) não nulo, que existem dois únicos polinómios Q(x) e R(x) 112
tais que R(x) ou é o polinómio nulo ou tem grau inferior ao grau de B(x) e A(x) = B(x) × Q(x) + R(x) ,
e designar, neste contexto, A(x) por «polinómio dividendo», B(x) por «polinómio divisor», Q(x) por
«polinómio quociente» e R(x) por «polinómio resto» da «divisão inteira» (ou «divisão euclidiana») de
A(x) por B(x) .
4.4 Determinar, dados polinómios A(x) e B(x) , B(x) não nulo, as formas reduzidas dos polinómios quo- 113
ciente e resto da divisão inteira de A(x) por B(x) .
4.5 +Reconhecer, dado um polinómio P(x) e um número a ! IR , que aplicando a «regra de Ruffini» se 115
obtém o quociente e o resto da divisão inteira de P(x) por x - a .
4.6 Provar, dado um polinómio P(x) e um número a ! IR , que o resto da divisão inteira de P(x) por 119
x - a é igual a P(a) e designar esta propriedade por «teorema do resto».
4.7 Designar, dado um polinómio P(x) , por «raiz do polinómio» (ou «zero do polinómio») qualquer 120
número real a tal que P(a) = 0 .
4.8 Identificar um polinómio P(x) como «divisível» por um polinómio Q(x) não nulo se o resto da divisão 113
euclidiana de P(x) por Q(x) é nulo.
4.9 Provar, dado um polinómio P(x) de grau n ! IN e um número real a , que a é uma raiz de P(x) se, 120
e somente se, P(x) for divisível por x - a e que, nesse caso, existe um polinómio Q(x) de grau
n - 1 tal que P(x) = (x - a)Q(x) .
4.10 Identificar, dado um polinómio P(x) e uma raiz a de P(x) , a «multiplicidade de a » como o maior 123
número natural n tal que existe um polinómio Q(x) com P(x) = (x - a)nQ(x) , justificar que nesta
situação Q(a) ! 0 e designar a por «raiz simples» quando a respetiva multiplicidade é igual a 1 .
4.11 +Reconhecer, dado um polinómio P(x) de grau n ! IN cujas raízes (distintas) x1 , x2 , …, xk têm 124
respetivamente multiplicidade n1 , n2 , …, nk , que n1 + n2 + … + nk G n e que existe um polinó-
mio Q(x) sem raízes tal que P(x) = (x - x1)n (x - x2)n f (x - xk)n Q (x) , tendo-se n1 + n2 + … +
1 2 k
4.12 Reconhecer, dado um polinómio P(x) de coeficientes inteiros, que o respetivo termo de grau zero é múl- 125
tiplo inteiro de qualquer raiz inteira desse polinómio.
5.1 +Resolver problemas envolvendo a divisão inteira de polinómios e o teorema do resto. 117, 129
e 136
5.2 +Resolver problemas envolvendo a fatorização de polinómios de que se conhecem algumas raízes. 125, 129
e 136
5.3 +Resolver problemas envolvendo a determinação dos zeros e do sinal de funções polinomiais 126-129
de grau superior a dois. e 136
1.1 Designar por «referencial ortonormado» um referencial ortogonal e monométrico de um dado plano, tal 7
que a unidade de comprimento comum aos eixos coordenados coincide com uma unidade de compri-
mento pré-fixada e, dados números reais a1 e a2 , designar por « A(a1, a2) » , o ponto A de abcissa
a1 e ordenada a2 nesse referencial.
1.2 +Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, dado um plano munido de um referencial ortonor- 11
mado e pontos A(a 1, a 2) e B(b 1, b 2) pertencentes a esse plano, que a medida da distância
_b1 - a1i + _b2 - a2 i , e representá-la por « d(A, B) » .
2 2
entre A e B é igual a
1.3 Demonstrar, dada uma reta numérica e dois pontos A e B de abcissas a e b respetivamente, que 12
a+b
a abcissa do ponto médio do segmento de reta de extremos A e B é igual a .
2
1.4 +Reconhecer, utilizando argumentos geométricos baseados no teorema de Tales ou em consequências 12
conhecidas deste teorema, que, dado um plano munido de um referencial ortonormado e dois pontos
A(a1, a2) e B(b1, b2) pertencentes a esse plano, as coordenadas do ponto médio do segmento de reta
[AB] são e o.
a1 + b1 a2 + b2
,
2 2
1.5 Designar, dado um plano munido de um referencial ortonormado, por «equação cartesiana» (respetiva- 14
mente, por «inequação cartesiana») de um conjunto C uma equação (respetivamente, inequação) cujas
soluções são as coordenadas dos pontos de C .
1.6 Determinar, dado um plano munido de um referencial ortonormado e dois pontos A(a1, a2) e B(b1, b2) 14
desse plano, uma equação cartesiana da mediatriz do segmento de reta [AB] na forma y = mx + b
(equação reduzida da reta) ou na forma x = c .
1.7 Justificar, fixada uma unidade de comprimento, dado um plano munido de um referencial ortonormado, um 17
ponto A(a1, a2) pertencente a esse plano e um número r > 0 , que a equação (x - a1)2 + (y - a2)2 = r2
é uma equação cartesiana da circunferência de centro A e de raio r , e designá-la por «equação (carte-
siana) reduzida da circunferência».
1.8 Designar, fixada uma unidade de comprimento e um plano, dados dois pontos A e B pertencentes 21
1
a esse plano e um número a > AB , por «elipse» o conjunto de pontos P do plano tais que
2
d(P, A) + d(P, B) = 2a , por «focos da elipse» os pontos A e B , por «centro da elipse» o ponto médio
do segmento de reta [AB] , e por «eixo maior da elipse» o número 2a (e a por «semieixo maior da
elipse»), interpretando-o geometricamente.
1.9 +Demonstrar, dada uma elipse de focos A e B e de eixo maior 2a , que a mediatriz de [AB] interseta 23
1
a elipse em dois pontos C e D equidistantes do centro da elipse e que tomando b = CD se tem
2
1
b = a 2 - c 2 , onde c = AB , designando 2b por «eixo menor da elipse» (e b por «semieixo
2
menor da elipse»).
2.
Resolver problemas
2.1 +Resolver problemas envolvendo a noção de distância entre pontos do plano, e equações e inequações 15, 19,
cartesianas de subconjuntos do plano. 32 e 34
3.2 Identificar, dado um vetor v e um número real (também designado por «escalar») m , o «produto de v 43
por m » ( « mvv » ) como o vetor de norma |m| ||vv|| (fixada uma mesma unidade de comprimento para
o cálculo das normas), com a direção e sentido de v , se v ! 0v e m > 0 e com a direção de v e sentido
contrário ao de v , se v ! 0v e m < 0 , justificar que mvv não depende da unidade de comprimento
fixada e que (-1)vv = -vv , vetor simétrico de v .
3.3 Justificar, dado um vetor v não nulo, que um vetor uv é colinear a v se, e apenas se, existir um número 43
real m tal que uv = mvv , e que, nesse caso, m é único.
3.4 Justificar, dados vetores uv e v , que existe um, e somente um, vetor wv tal que wv + v = uv , provando 44
que w v = uv + (-vv) , designar w v por «diferença entre uv e v » e representá-lo por « uv - v » .
3.6 +Reconhecer, dados vetores uv e v e números reais m e n que m(uv + v) = muv + mvv e m(nuv) = (mn) uv . 44 e 45
4.
Operar com coordenadas de vetores
4.1 +Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, um plano munido de um referencial ortonormado de 49
origem O e um vetor v do plano que, sendo X(1, 0) , Y(0, 1) , ve1 = OX e ve2 = OY , existe um,
e somente um, par ordenado (v1, v2) de números reais tais que v = v1 ve1 + v2 ve2 , por esse motivo desig-
nar o par ordenado (ev1, ve2) por uma «base do espaço vetorial dos vetores do plano», (v1, v2) por «coorde-
nadas do vetor v (na base (ev1, ve2) ) » e representar por « v(v1, v2) » o vetor v de coordenadas (v1, v2) .
4.2 Identificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado de origem O e dado um ponto A , 50
o «vetor posição do ponto A » como o vetor OA e justificar que as coordenadas do vetor posição de
um dado ponto coincidem com as coordenadas do ponto.
4.3 Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado e dados vetores uv(u1, u2) e v(v1, v2) 51
e um número real m , que o vetor uv + v (respetivamente, uv - v ) tem coordenadas (u1 + v1, u2 + v2)
(respetivamente, (u1 - v1, u2 - v2) ) , que o vetor muv tem coordenadas (mu1, mu2) , que o vetor simé-
trico do vetor uv(u1, u2) tem coordenadas (-u1, -u2) e que dois vetores não nulos são colineares se, e
somente se, as respetivas coordenadas forem todas não nulas e os quocientes das coordenadas corres-
pondentes forem iguais, ou as primeiras ou segundas coordenadas de ambos os vetores forem nulas.
4.5 Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado e dado um ponto A(a1, a2) e um 53
vetor v(v1, v2) desse plano, que o ponto A + v tem coordenadas (a1 + v1, a2 + v2) .
4.6 Justificar, fixada uma unidade de comprimento e um plano munido de um referencial ortonormado que 54
para qualquer vetor v(v1, v2) , ||vv|| = v12 + v22 .
5.
Conhecer propriedades dos vetores diretores de retas do plano
5.1 Identificar, dado um vetor v não nulo e uma reta r , v como «tendo a direção de r » quando r tiver 55
a direção das retas suporte dos segmentos orientados que representam v .
5.2 Designar por «vetor diretor» de uma dada reta r qualquer vetor não nulo com a mesma direção do que r . 55
5.3 Provar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado e uma reta r não vertical de declive m , 56 e 57
b
que o vetor v(a, b) é vetor diretor de r se, e somente se, a ! 0 e m = a , e que, em particular, o
vetor de coordenadas (1, m) é vetor diretor da reta r .
5.4 Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado, que os vetores diretores das retas 58
verticais são os vetores v(0, b) , b ! 0 .
5.5 Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado, que dada uma reta r de vetor dire- 60
tor v , os pontos de r são os pontos P = A + tvv , t ! IR , onde A é um qualquer ponto de r , e
designar esta equação por «equação vetorial da reta r » .
5.6 Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado e dados a1, a2, v1, v2 ! IR , que um 62
ponto P(x, y) pertence à reta r de vetor diretor v(v1, v2) passando pelo ponto A(a1, a2) se, e somente
se, existir t ! IR tal que x = a1 + tv1 / y = a2 + tv2 , e designar este sistema por «sistema das
equações paramétricas da reta r » .
6.
Resolver problemas
6.3 +Resolver problemas envolvendo equações vetoriais, paramétricas e cartesianas de retas do plano. 63
7.1 Identificar um «referencial (cartesiano) ortonormado do espaço» (ou simplesmente, «referencial carte- 75
siano») como um terno ordenado de retas numéricas que se intersetam nas respetivas origens, duas a
duas perpendiculares e com unidades de comprimento coincidentes com uma mesma unidade de com-
primento pré-fixada, designar a origem comum das três retas por «origem do referencial», a primeira reta
por «eixo das abcissas», a segunda por «eixo das ordenadas», a terceira por «eixo das cotas», generica-
mente cada uma delas por «eixo coordenado» e, se for representada por « O » a origem do referencial,
representar estes três eixos, respetivamente, por « Ox », « Oy » e « Oz » e o referencial por « Oxyz » .
7.2 Designar, dado um ponto P e uma reta r , por «projeção ortogonal de P sobre r » como o próprio 76
ponto P quando P pertencer a r e como o pé da perpendicular traçada de P para r no caso contrário,
reconhecendo que é a interseção com r do plano normal a r passando por P .
7.3 Designar, dado um referencial ortonormado e um ponto P de projeções ortogonais Px , no eixo das 76
abcissas, Py , no eixo das ordenadas e Pz , no eixo das cotas, por «abcissa de P » , «ordenada de P »
e «cota de P » , respetivamente, a abcissa de Px , de Py e de Pz nas respetivas retas numéricas, e o
terno ordenado destes três valores por «coordenadas de P » .
7.4 Designar por «planos coordenados» os três planos determinados por dois dos eixos coordenados, repre- 77
sentá-los por « xOy » , « xOz » e « yOz » consoante os eixos coordenados que contêm, e reconhecer
que são perpendiculares dois a dois.
7.6 +Reconhecer, dado um referencial ortonormado e um ponto P(a, b, c) de projeção ortogonal P' no 79
plano xOy , que, nesse plano, munido do referencial constituído pelos eixos Ox e Oy , P tem coor-
denadas (a, b) e enunciar resultados análogos para os planos xOz e yOz .
8.
Definir analiticamente conjuntos elementares de pontos do espaço
8.1 Justificar, dado um referencial ortonormado do espaço e a ! IR , que x = a é uma equação cartesiana 80
do plano paralelo ao plano coordenado yOz que interseta o eixo das abcissas no ponto A(a, 0, 0) e
determinar as equações dos planos paralelos aos planos coordenados xOz e xOy .
8.2 Justificar, dado um referencial cartesiano do espaço e a , b ! IR que o conjunto dos pontos 82 e 83
P(x, y, z) cujas coordenadas satisfazem o «sistema de equações cartesianas» x = a / y = b é a reta
paralela ao eixo das cotas que interseta o plano coordenado xOy no ponto A(a, b, 0) e determinar
sistemas de equações cartesianas de retas paralelas ao eixo das abcissas e ao eixo das ordenadas.
8.3 +Provar, fixada uma unidade de comprimento e dados um referencial ortonormado do espaço e pontos 85
A(a1, a2, a3) e B(b1, b2, b3) , que a medida da distância entre A e B é igual a
_b1 - a1i + _b2 - a2 i + _b3 - a3i e representá-la por « d(A, B) » .
2 2 2
8.5 Justificar, fixada uma unidade de comprimento e dados um referencial ortonormado do espaço, um ponto 88
A(a1, a2, a3) e um número r > 0 , que (x - a1)2 + (y - a2)2 + (z - a3)2 = r2 é uma equação carte-
siana da superfície esférica de centro A e de raio r , e designá-la por «equação (cartesiana) reduzida
da superfície esférica».
8.6 Justificar, fixada uma unidade de comprimento e dados um referencial ortonormado do espaço, um ponto 90
A(a1, a2, a3) e um número r > 0 , que (x - a1)2 + (y - a2)2 + (z - a3)2 G r2 é uma inequação
cartesiana da esfera de centro A e de raio r , e designá-la por «inequação (cartesiana) reduzida da
esfera».
9.1 Designar um par de segmentos orientados do espaço por «equipolentes» quando são complanares e 96
equipolentes num plano que os contenha.
9.2 Saber que um «vetor do espaço» fica determinado por um segmento orientado do espaço de tal modo 96
que segmentos de reta equipolentes determinam o mesmo vetor e segmentos de reta não equipolentes
determinam vetores distintos.
9.3 Estender do plano ao espaço a definição de norma de um vetor, de adição de um ponto com um vetor, de 97 e 98
translação de um dado vetor e as operações de subtração de dois pontos, de adição e subtração de veto-
res, de multiplicação de um vetor por um escalar e as respetivas propriedades geométricas e algébricas.
10.1 +Reconhecer, fixado um referencial ortonormado no espaço de origem O e um vetor v que, sendo 99
X(1, 0, 0) , Y(0, 1, 0) , Z(0, 0, 1) , ve1 = OX , ve2 = OY , ve3 = OZ , existe um e somente um terno
ordenado (v1, v2, v3) de números reais tais que v = v1ve1 + v2 ve2 + v3 ve3 , designar o terno ordenado
(ev1, ve2, ve3) por uma «base do espaço vetorial dos vetores do espaço», (v1, v2, v3) por «coordenadas do
vetor v (na base (ev1, ve2, ve3) ) » e representar por « v(v1, v2, v3) » o vetor v de coordenadas (v1, v2, v3) .
10.2 Estender do plano ao espaço a definição do vetor posição de um ponto e a identificação das respetivas 100,
coordenadas, as fórmulas para o cálculo das coordenadas da soma e da diferença de vetores, do produto 101, 102,
de um vetor por um escalar, do simétrico de um vetor, da diferença de dois pontos, da soma de um ponto 104 e 105
com um vetor e da norma de um vetor, e o critério de colinearidade de vetores através das respetivas
coordenadas.
10.3 Estender do plano ao espaço a definição e propriedades das equações vetoriais e sistemas de equações 107 e 109
paramétricas de retas.
11.1 +Resolver problemas envolvendo a noção de distância entre pontos do espaço, equações e inequações 91 e 92
cartesianas de subconjuntos do espaço.
1.4 Identificar, dados conjuntos A e B , uma função f: A " B e C 1 A , o «conjunto imagem de C por f » 14
como o conjunto f(C) = {y ! B: 7x ! C: y = f(x)} das imagens por f dos elementos de C ,
representá-lo também por « {f(x): x ! C} » .
1.5 Identificar, dados conjuntos A e B , uma função f: A " B como «injetiva» se para todos os x1 e x2 14 e 15
pertencentes a A , x1 ! x2 & f(x1) ! f(x2) (ou, de modo equivalente, f(x1) = f(x2) & x1 = x2 ) e
designar também uma tal função por «injeção de A em B » .
1.6 Identificar, dados conjuntos A e B , uma função f: A " B como «sobrejetiva» se para todo o y per- 16
tencente a B , existir um elemento x pertencente a A tal que y = f(x) e reconhecer que uma função
é sobrejetiva se, e somente se, coincidirem os respetivos contradomínio e conjunto de chegada e designar
também uma tal função por «sobrejeção de A em B » ou por «função de A sobre B » .
1.7 Identificar, dados conjuntos A e B , uma função f: A " B como «bijetiva» se for simultaneamente 16 e 17
injetiva e sobrejetiva e designar também uma tal função por «bijeção de A em B » .
1.8 Identificar, dadas funções f: Df " A e g: Dg " B , a «função composta de g com f » como a função 18-20
gof: Dgof " B , tal que Dgof = {x ! Df: f(x) ! Dg} e 6x ! Dgof, gof(x) = g(f(x)) e designá-la tam-
bém por « g composta com f » , « g após f » ou « f seguida de g » .
1.9 Designar, dado um conjunto A , por «função identidade em A » a função IdA: A " A tal que 20
6x ! A, IdA(x) = x e justificar que se trata de uma função bijetiva.
1.10 Justificar, dados conjuntos A e B e uma função f: A " B bijetiva, que para todo o y pertencente a B 22 e 23
existe um, e apenas um, elemento x pertencente a A tal que f(x) = y e, representando-o por xy ,
designar por «função inversa de f » a função f-1: B " A tal que 6y ! B, f-1(y) = xy .
1.11 +Reconhecer, dada uma função f: A " B bijetiva, que f-1 é bijetiva e que (f-1)-1 = f e designar 23
também f-1 por «bijeção recíproca de f » .
1.12 Reconhecer, dada uma função f: A " B , que f é bijetiva se e somente se existir uma função 23
g: B " A , tal que 6(x, y) ! A × B, y = f(x) + x = g(y) .
1.13 Justificar que uma função f: A " B é bijetiva se, e somente se, existir uma função g: B " A tal que 25
gof = IdA e fog = IdB e que, nesse caso, g = f-1 .
2.1 Designar por «função real de variável real» uma função cujo domínio e conjunto de chegada estão con- 31
tidos em IR .
2.3 Identificar uma função real de variável real f como «par» se, para todo o x ! Df, -x ! Df e 34
f(-x) = f(x) .
2.4 Identificar uma função real de variável real f como «ímpar» se, para todo o x ! Df, -x ! Df e 35
f(-x) = -f(x) .
2.5 Justificar, dada uma função real de variável real ímpar f , que, se 0 ! Df , então, f(0) = 0 . 36
2.6 +Reconhecer, dado um plano munido de um referencial ortogonal, que uma dada função é par se, 35
e somente se, o eixo das ordenadas for eixo de simetria do respetivo gráfico cartesiano.
2.7 +Reconhecer, dado um plano munido de um referencial cartesiano, que uma dada função é ímpar se, 36
e somente se, o respetivo gráfico cartesiano for «simétrico relativamente à origem O do referencial», isto
é, se, e somente se, a imagem do gráfico pela reflexão central de centro O coincidir com o próprio gráfico.
2.8 +Reconhecer, dada uma função real de variável real bijetiva f e um plano munido de um referencial 37 e 38
monométrico, que os gráficos cartesianos das funções f e f-1 são a imagem um do outro pela reflexão
axial de eixo de equação y = x .
2.9 Reconhecer, dados uma função real de variável real f , um número real c e um plano munido de um 39 e 41
referencial cartesiano, que o gráfico cartesiano de uma função g definida em Dg = Df por g(x) = f(x) + c
é a imagem do gráfico cartesiano de f pela translação de vetor uv(0, c) .
2.10 +Reconhecer, dados uma função real de variável real f , um número real c e um plano munido de um 40 e 41
referencial cartesiano, que o gráfico cartesiano de uma função g definida por g(x) = f(x - c) no con-
junto Dg = {x + c: x ! Df} é a imagem do gráfico cartesiano de f pela translação de vetor uv(c, 0) .
2.11 Designar, dado um plano munido de um referencial ortogonal e um número 0 < a < 1 (respetivamente, 42
a > 1 ) , por «contração vertical (respetivamente, dilatação vertical) de coeficiente a » a transformação
z do plano que ao ponto P(x, y) associa o ponto z(P) de coordenadas (x, ay) .
2.12 Reconhecer, dados uma função real de variável real f , um número 0 < a < 1 (respetivamente, 42
a > 1 ) e um plano munido de um referencial ortogonal, que o gráfico cartesiano de uma função g
definida em Df por g(x) = af(x) é a imagem do gráfico cartesiano de f pela contração vertical (res-
petivamente, pela dilatação vertical) de coeficiente a .
2.13 Designar, dado um plano munido de um referencial ortogonal e um número 0 < a < 1 (respetivamente, 43
a > 1 ) , por «contração horizontal (respetivamente, dilatação horizontal) de coeficiente a » a transfor-
mação z do plano que ao ponto P(x, y) associa o ponto z(P) de coordenadas (ax, y) .
2.14 Reconhecer, dados uma função real de variável real f , um número 0 < a < 1 (respetivamente, a > 1 ) 43
e um plano munido de um referencial ortogonal, que o gráfico cartesiano de uma função g definida em
x
Dg = { a : x ! Df} por g(x) = f(ax) é a imagem do gráfico cartesiano de f pela dilatação horizontal
1
(respetivamente, pela contração horizontal) de coeficiente a .
2.15 Reconhecer, dada uma função real de variável real f e um plano munido de um referencial ortogonal, 45
que o gráfico cartesiano de uma função g definida em Dg = Df por g(x) = -f(x) é a imagem do
gráfico cartesiano de f pela reflexão de eixo Ox .
2.16 Reconhecer, dada uma função real de variável real f e um plano munido de um referencial ortogonal, 46
que o gráfico cartesiano de uma função g definida em Dg = {-x: x ! Df} por g(x) = f(-x) é a
imagem do gráfico cartesiano de f pela reflexão de eixo Oy .
3.
Identificar intervalos de monotonia de funções reais de variável real
3.1 Identificar, dada uma função real de variável real f e A 1 Df , f como «(estritamente) crescente em A » 55
(ou simplesmente, «(estritamente) crescente», se A = Df ) , se, para quaisquer dois elementos x1 e x2
de A , se x1 < x2 , então, f(x1) < f(x2) .
3.3 Identificar, dada uma função real de variável real f e A 1 Df , f como «crescente, em sentido lato, em 57
A » (ou simplesmente, «crescente, em sentido lato», se A = Df ) , se, para quaisquer dois elementos
x1 e x2 de A , se x1 < x2 , então, f(x1) G f(x2) .
3.4 Identificar, dada uma função real de variável real f e A 1 Df , f como «decrescente, em sentido lato, 57
em A » (ou simplesmente, «decrescente, em sentido lato», se A = Df ) , se, para quaisquer dois ele-
mentos x1 e x2 de A , se x1 < x2 , então, f(x1) H f(x2) .
3.5 Identificar, dada uma função real de variável real f e A 1 Df , f como «(estritamente) monótona em 58
A » (ou simplesmente, «(estritamente) monótona», se A = Df ) , se, for (estritamente) crescente ou
(estritamente) decrescente em A e f como «monótona, em sentido lato, em A » (ou simplesmente,
«monótona, em sentido lato», se A = Df ) , se for crescente ou decrescente, em sentido lato, em A .
3.6 Identificar, dada uma função real de variável real f , um «intervalo de (estrita) monotonia de f » como 59
um intervalo I 1 Df tal que f|I é (estritamente) monótona.
3.7 Identificar, dada uma função real de variável real e A 1 Df , f como «constante em A » , se, para 56 e 58
quaisquer elementos x1 e x2 de A , f(x1) = f(x2) .
3.8 Demonstrar que uma função afim definida por f(x) = ax + b é estritamente crescente (respetivamente, 55
decrescente) em IR se, e somente se, a > 0 (respetivamente, a < 0 ).
3.9 Demonstrar que, dada uma função quadrática da forma f(x) = ax2 , se a > 0 , então, f é decrescente, 60
em ]-3, 0] e crescente em [0, +3[ e que, se a < 0 , então, f é crescente em ]-3, 0] e decres-
cente em [0, +3[ .
4.
Identificar extremos de funções reais de variável real
4.1 Designar, dada uma função f de domínio Df e valores em IR , um número real M como «majorante 62
de f » (respetivamente, «minorante de f ») quando 6 x ! Df, f(x) G M (respetivamente, 6 ! Df ,
f(x) H M ) , referindo a função f como «majorada» (respetivamente, «minorada») quando admitir um
majorante (respetivamente, um minorante).
4.2 Designar por «limitada» uma função simultaneamente majorada e minorada. 62
4.3 Designar por «mínimo absoluto» (respetivamente, por «máximo absoluto») de uma função real de variá- 61
vel real um valor f(a) do contradomínio de f tal que 6 x ! Df , f(a) G f(x) (respetivamente,
6 x ! Df , f(a) H f(x) ) e designar por «extremos absolutos de f » os máximos absolutos e os mínimos
absolutos de f .
4.4 Designar, dados um número real x0 e um número real positivo r , por «vizinhança r de x0 » o inter- 63
valo ]x0 - r, x0 + r[ e representá-la por « Vr(x0) » .
4.5 Referir que uma função real de variável real «atinge um mínimo relativo (ou local)» (respetivamente, 63
«atinge um máximo relativo (ou local)») em a ! Df quando existe r > 0 , tal que, 6 x ! Df + Vr(a) ,
f(a) G f(x) (respetivamente, 6 x ! Df + Vr(a) , f(a) H f(x) ) e designar f(a) por «mínimo relativo
(ou local)» (respetivamente, «máximo relativo (ou local)») de f e a por um «minimizante» (respetiva-
mente, por um «maximizante») de f .
4.6 Identificar, dada uma função real de variável real f , o gráfico de f como «tendo a concavidade (estrita- 67
mente) voltada para cima» (respetivamente, como «tendo a concavidade (estritamente) voltada para
baixo») num dado intervalo I 1 Df se dados quaisquer três pontos P , Q e R do gráfico, de abcissas em
I tais que xP < xQ < xR , o declive da reta PQ é inferior (respetivamente, superior) ao da reta QR .
4.7 Saber que uma função real de variável real tem a concavidade (estritamente) voltada para cima (respeti- 65 e 66
vamente, para baixo) num dado intervalo I 1 Df se, e somente se, dados quaisquer dois pontos P e Q
do gráfico, de abcissas em I , a parte do gráfico de f de abcissas estritamente situadas entre as abcissas
de P e Q ficar “abaixo” (respetivamente, “acima”) do segmento de reta [PQ] .
4.8 +Reconhecer, dado um número real não nulo a , que o gráfico da função f definida pela expressão f(x) = ax2 68
tem, em ]-3, +3[ , a concavidade voltada para cima, se a > 0 e voltada para baixo, se a < 0 .
5.1 Esboçar o gráfico de funções quadráticas, começando por representá-las por expressões da forma 76
a(x - b)2 + c e identificando os intervalos de monotonia, o extremo absoluto, as eventuais raízes e o
sentido da concavidade dos respetivos gráficos.
5.2 Identificar uma função f: Df " IR para a qual são dados um número natural n > 1 , uma partição 86
A1, A2, …, An, de Df e n expressões fj(x) (1 G j G n) tais que para todo o j e para todo o x ! Aj ,
f(x) = fj(x) como «estando definida por ramos pelas expressões fj(x) , respetivamente, nos conjuntos
Aj(1 G j G n) » .
5.3 Esboçar o gráfico de funções definidas por f(x) = a|x - b| + c (a, b, c ! IR, a ! 0) interpretando 88 e 89
geometricamente os valores a , b e c .
5.8 Esboçar o gráfico de funções definidas por ramos envolvendo funções polinomiais até ao 3.º grau, módu- 108
los e radicais quadrados e cúbicos.
5.9 Identificar, dadas funções f: Df " IR , g: Dg " IR , um número real a e um número racional r , as 111
funções f + g: Df + Dg " IR («soma de f com g » ) , fg : Df + Dg " IR , («produto de f com g ») ,
f f f
g : D g " IR («quociente de f com g » , onde D g = Df + {x ! Dg: g(x) ! 0}) , («produto de f
pelo escalar a » ) e f r : D f " IR («potência de expoente r de f » , onde D f é o conjunto dos núme-
r r
ros reais x para os quais está definido f(x)r ) , como as funções com os domínios e conjunto de chegada
indicados, definidas, para cada elemento x do respetivo domínio, respetivamente por (f + g)(x) =
f f (x)
= f(x) + g(x) , (fg)(x) = f(x)g(x) , g (x) = , (af)(x) = af(x) e f r (x) = f(x)r , podendo utilizar-se,
g (x)
para representar as potências de expoente racional, as notações envolvendo raízes.
6.
Resolver problemas
6.1 +Resolver equações e inequações envolvendo as funções polinomiais e a composição da função módulo 115
com funções polinomiais.
6.2 +Resolver equações e inequações envolvendo as funções raiz quadrada e raiz cúbica. 104
6.3 +Resolver problemas envolvendo as propriedades geométricas dos gráficos de funções reais de variável real. 115
6.4 +Resolver problemas envolvendo as funções afim, quadrática, raiz quadrada, raiz cúbica, módulo, fun- 115
ções definidas por ramos e a modelação de fenómenos reais.
6.5 +Resolver problemas envolvendo a determinação do domínio de funções obtidas por aplicação de ope- 115
rações algébricas a funções dadas.
VOLUME 3
Estatística EST10
Características amostrais PÁGINAS
DO MANUAL
1.
Manipular o sinal de somatório
1.1 Designar, dado p ! IN e uma sequência de números reais (x1, x2, …, xp) , a soma x1 + x2 + … + xp 149 e 151
por «somatório de 1 a p dos xi » (ou por «soma dos p termos da sequência», quando esta designação
não for ambígua), representá-la por « / ip= 1 xi » , designar o símbolo « / » por «sinal de somatório» e,
para 1 < m G p , representar também por « / ip= m xi » a soma xm + xm + 1 + … + xp («somatório de
m a p dos xi » ) .
1.4 Reconhecer, dado p ! IN e sequências de números reais (xi)1 G i G p e (yi)1 G i G p , que a igualdade 154
/ ip= 1 (xi + yi) = / ip= 1 xi + / ip= 1 yi representa, no formalismo dos somatórios, uma aplicação das pro-
priedades associativa e comutativa da adição à soma das p parcelas x1 + y1 , x2 + y2 , …, xp + yp .
2.
Utilizar as propriedades da média de uma amostra
2.1 Interpretar uma dada variável estatística quantitativa em determinada população como uma função 155
numérica definida na população, cujo valor em cada unidade estatística é o valor que mede a caracterís-
tica em estudo nesse elemento da população.
2.2 Representar, dada uma variável estatística quantitativa x em determinada população e uma amostra A 156
de dimensão n ! IN dessa população cujos elementos estão numerados de 1 a n , por « xi » o valor
da variável x no elemento de A com o número i , por « +x » a sequência (x1, x2, …, xn) , designá-la
por «amostra da variável estatística x » ou simplesmente por «amostra» e por «valores da amostra» os
valores xi , 1 G i G n , sempre que estes abusos de linguagem não forem ambíguos.
2.3 Representar, dado n ! IN e uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) de uma variável estatística, por « x » a 156
/ in= 1 xi
média n , designando-a igualmente por «média da amostra +x » sempre que este abuso de lin-
guagem não for ambíguo.
2.4 Representar, dado n ! IN e uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) com m valores (1 G m G n), por « + x» 157
o conjunto dos valores da amostra, por + x1 , +
x2 , …, + xm os elementos de +
x , por « nj » (1 G j G m) o
cardinal do conjunto {i ! {1, …, n}: xi = + xj} , designar nj por «frequência absoluta do valor + xj » ,
/ j=1 +
m
xj nj
e justificar que / mj = 1 nj = n e que x = n , designando esta última igualdade por «fórmula
da média para dados agrupados».
2.5 Representar, dado n ! IN , uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) e números reais h e a , por « a+x + h » 159
a amostra y = (ax1 + h, ax2 + h, …, axn + h) e justificar que y = ax + h .
+
2.6 Interpretar, dado n ! IN e uma amostra + x = (x1, x2, …, xn) , a média de +x como a abcissa do centro 161
de gravidade de um segmento de reta no qual se colocou, para cada valor x j da amostra, um ponto
material no ponto de abcissa +
xj de massa igual à respetiva frequência absoluta nj .
2.7 Reconhecer que o valor da média de uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) nunca se mantém quando, para 160
um dado i ! {1, …, n} , se altera o valor xi , e referir, por essa razão, que a média é uma característica
amostral «com pouca resistência».
3.
Definir e conhecer propriedades da variância e do desvio-padrão de uma amostra
3.1 Designar, dado n ! IN , uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) e i ! {1, …, n} , por «desvio de xi em 163 e 164
relação à média» a quantidade xi - x , representá-la por « di » e provar que / in= 1 di = 0 .
3.2 +Representar dado n ! IN e uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) , por « SSx » a soma / in= 1 (xi - x)2 dos 164
quadrados dos desvios dos xi em relação à média e reconhecer que SSx = / in= 1 xi2 - nx 2 .
3.3 +Reconhecer, dado n ! IN e uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) , que é possível calcular dn em função 166
de d1 , d2 , …, dn-1 mas que dn só fica determinado se for conhecida a totalidade desses n - 1
desvios, e referir, por esta razão, que « SSx tem n - 1 graus de liberdade».
3.4 Justificar, dado n ! IN e uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) , que SSx = 0 se, e somente se, x1 = x2 = 166
= … = xn .
3.5 Justificar, dado n ! IN , uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) e números reais h e a , que se y = +x + h 167
+
(respetivamente, y = a+x ) , então, SSy = SSx (respetivamente, SSy = a2SSx ) .
+
3.6 Justificar, dado n ! IN e uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) , que SSx = / mj = 1 (x
+ 2 +
j - x) nj , onde x1 , 167
+
x2 , …, + xm representam os m valores da amostra +x e nj a frequência absoluta de + xj .
3.10 Reconhecer, dada uma variável estatística quantitativa x em determinada população, uma amostra A 171 e 172
de dimensão n > 1 dessa população e sendo +x = (x1, x2, …, xn) uma amostra correspondente da variá-
vel estatística x , que para todo o k > 0 a percentagem dos elementos da amostra A nos quais os
valores da variável estatística têm desvios em relação à média superiores a k desvios-padrão é inferior
1
a 2 e interpretar este resultado como tradução quantitativa da afirmação segundo a qual o par (x, Sx)
k
reflete a distribuição dos valores da amostra +x em termos de “localização” e de “dispersão”.
3.11 Reconhecer que para comparar a “dispersão” dos valores dos elementos de duas ou mais amostras em 172-174
torno da média, faz sentido comparar as respetivas variâncias (ou os respetivos desvios-padrão), sempre
que a característica quantitativa em análise seja a mesma nas diversas amostras e que a respetiva medida
esteja calculada na mesma unidade.
3.12 Saber, dada uma população, que existem critérios que conduzem à recolha de amostras cujas médias 172
e desvios-padrão são considerados boas estimativas da média e do desvio-padrão da população.
4.
Definir e conhecer propriedades do percentil de ordem k
4.1 Designar, dado n ! IN e uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) , por «amostra +x ordenada» a sequência 175
(x(1), x(2), …, x(n)) tal que x(1) G x(2) G … G x(n) , com os mesmos valores que a amostra +x , cada um
deles figurando na sequência um número de vezes igual à respetiva frequência absoluta enquanto valor
da amostra +x .
4.2 Designar, dado n ! IN , uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) e um número natural k do intervalo ]0, 100] , 176
por «percentil de ordem k » o valor máximo da amostra, se k = 100 ; a média dos elementos de ordem
kn kn kn
e + 1 na amostra ordenada, se k ! 100 e for inteiro, e nos restantes casos, o ele-
100 100 100
mento de ordem < F + 1 na amostra ordenada, (onde, para x ! IR , « [x] » designa a «parte inteira
kn
100
de x » , ou seja, o maior número natural inferior ou igual a x ) e representá-lo por « P k » .
4.3 Reconhecer, dado n ! IN e uma amostra +x = (x1, x2, …, xn) , que P50 é igual à mediana de +x e saber 178
que também é usual definir o primeiro e o terceiro quartil de modo a coincidirem, respetivamente, com
P25 e P75 .
4.4 Designar, dados números naturais n e k , k G 100 , uma sequência crescente de números reais 181
(a1, a2, …, am) e um conjunto de dados quantitativos organizados nos intervalos de classe [ai, ai + 1[ ,
que se supõem de igual amplitude h > 0 , por «percentil de ordem k » , o número x tal que
k
/ iL=-11(ai + 1 - ai)ni + (x - aL)nL = / m (a - ai)ni , ou seja, tal que h / iL=-11ni + (x - aL)nL =
100 i = 1 i + 1
khn
= onde ni é a frequência absoluta do intervalo de classe [ai, ai + 1[ e L é o maior número natu-
100
kn
ral tal que / iL=-11ni G .
100
5.
Resolver problemas
5.1 +Resolver problemas envolvendo a média e o desvio-padrão de uma amostra. 182 e 183
EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto
Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião
Ilustrações: Ana Mesquita e Jorge Macedo@In Folio Design
Paginação: Célia Neves
Documentalistas: Paulo Ferreira
Revisão: Ana Abranches, Ana Rita Silva, António Brás e Catarina Perreira
EDITORAS
Alexandra Isaías
Dúnia Pontes
CONSULTORES CIENTÍFICOS
Pedro J. Freitas — Professor Auxiliar do Departamento de Matemática
da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Doutorado em Matemática
pela Universidade de Illinois. Para além de trabalho de regência de cadeiras
e investigação em Matemática, fundamentalmente em áreas de álgebra,
dedica-se também a assuntos de divulgação e ensino.
Hugo Tavares — Investigador Auxiliar no CAMGSD, Instituto Superior
Técnico. Doutorado em Matemática pela Universidade de Lisboa, com título
de doutoramento europeu após estágio na Universidade de Milão-Bicocca.
Lecionou várias unidades curriculares a diversos ciclos de ensino na Faculdade
de Ciências da Universidade de Lisboa, na Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova de Lisboa e no Politécnico de Milão. Recebeu em 2007
o prémio Gulbenkian «Estímulo à Investigação».
© 2015
APOIO AO PROFESSOR
Tel.: 214 246 901
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ISBN: 978-989-708-727-1
C. Produto: 530 110 206
1.a Edição
1.a Tiragem
XVI
10
Entrada de domínio
Breve índice das
unidades que constituem
cada domínio e referência
às metas que o aluno
deverá atingir.
Páginas de conteúdos
A apresentação clara e objetiva dos conteúdos,
em cada unidade, é apoiada por:
• Tarefas para introduzir conteúdos e para
desenvolver em aula.
• Exercícios resolvidos e exemplos que facilitam
a compreensão.
• Conceitos fundamentais destacados.
• Recorda: secção onde se apresentam, em articulação
com os novos conteúdos, conceitos aprendidos
anteriormente.
• Notas matemáticas e notas históricas para contextualização.
Avaliar conhecimentos
•A o longo de cada unidade,
exercícios para aplicação
imediata dos conteúdos
novos.
• No final de cada unidade,
exercícios que relacionam
diferentes conteúdos,
para revisão e consolidação,
dividindo-se em dois tipos:
escolha múltipla e resposta
aberta.
Matemática
no mundo real
Apresentação de exemplos
de aplicabilidade dos temas
estudados no dia a dia e em
diferentes áreas científicas.
Domínio 1
LÓGICA E TEORIA DOS CONJUNTOS p. 6
UNIDADE 3
RADICAIS p. 88
3.1 Monotonia da potenciação p. 88
Potências de expoente inteiro p. 88
3.2 Raízes de índice n ! IN p. 90
3.3 Propriedades dos radicais p. 92
Produto de raízes com o mesmo índice p. 92
Simplificação de radicais p. 92
Potências de raízes p. 93
Quociente de raízes com o mesmo índice p. 94
Composição de raízes p. 94
3.4 Racionalização de denominadores p. 95
3.5 Resolução de problemas envolvendo radicais p. 97
SOLUÇÕES p. 148
BIBLIOGRAFIA p. 168
Domínio 1
LÓGICA E TEORIA DOS CONJUNTOS
Professor
LIVROMÉDIA
AS SUAS METAS
• Operar com proposições. Planos
de aula
• Relacionar condições e conjuntos. 1 a 20
• Resolver problemas envolvendo operações lógicas sobre proposições.
Fichas de
• Resolver problemas envolvendo operações sobre condições e sobre conjuntos. diagnóstico 1 e 2
EXEMPLO 1
Atividades da Unidade 1
Algumas expressões que surgem em contextos matemáticos e são
termos:
AVALIAR CONHECIMENTOS 1. 5 4. Número primo par
1 2. r 5. Número real negativo cujo quadrado é 9
Indique designações 3. 2
sinónimas para os seguintes
entes:
Observe-se que o terceiro e o quarto termos, apresentados no exemplo 1,
a) Lisboa
designam o mesmo objeto matemático.
9
b) -
12 Quando duas designações, a e b , se referem ao mesmo objeto, ou ente,
c) ]-2g
3
dizem-se sinónimas, escrevendo-se a = b . Caso contrário, a ! b .
EXEMPLO 2 Professor
1 5 13 Metas curriculares
Escreve-se - 3 # =- para indicar que as expressões
2 4 4 LTC10
1 5 13 Descritor 1.1
- 3 # e - representam o mesmo número.
2 4 4
Proposição
Expressão que traduz uma afirmação que pode ser classificada
como verdadeira ou falsa.
EXEMPLO 3
As afirmações
• p : 4 + 6 = 10
• q : 17 2 4
• r : Dois é o único primo par
AVALIAR CONHECIMENTOS
são proposições verdadeiras.
As proposições: 2
Considere as seguintes
• s : ]4 + 3g2 = 16 + 9
expressões:
• t : O Brasil é um país europeu
A. 7-3◊5
são falsas. B. Lua
C. ]3 - 4g3 = 1
D. ]3 - 4g3
1.2
Valor lógico de uma proposição. Princípio de não E. A Lua é uma estrela.
contradição F. 7 - 3 ◊ 5 = -8
2.1 Relativamente
Valor lógico de uma proposição às expressões dadas,
Diz-se que o valor lógico de uma proposição é verdade ]V ou 1g identifique as
ou falsidade ]F ou 0g conforme a proposição é verdadeira ou designações e as
falsa, respetivamente. proposições.
2.2 Indique o valor lógico
das proposições.
Neste sentido, no exemplo 3, as proposições p , q e r têm valor
lógico V , e as proposições s e t têm valor lógico F . 3
Indique o valor lógico das
Designa-se por L o universo !V, F+ ]ou !0, 1+g dos valores lógicos. seguintes proposições:
Esta lógica designa-se por lógica bivalente, uma vez que considera a) Paris é a capital de França.
somente dois valores lógicos. b) 16 =- 4
4 12
No entanto, na linguagem utilizada no dia a dia surgem frequente- c) !
12 27
mente afirmações que, por incompletude, ambiguidade ou indefinição d) O número 17 é primo.
de termos, podem ser classificadas simultaneamente como verdadeiras e) -1 < -7
e falsas, parcialmente verdadeiras, ou de veracidade duvidosa, e que,
f) O número 125 é um
por conseguinte, não são proposições.
quadrado perfeito.
10
Professor
Equivalência de proposições
Metas curriculares
Dadas duas proposições p e q , p + q é uma nova proposição, LTC10
designada por equivalência entre p e q , que é verdadeira se, Descritor 1.3
EXEMPLO 6
A proposição
«Lisboa é a capital de Portugal» + «O Porto é uma cidade portuguesa»
tem valor lógico verdade, uma vez que as proposições «Lisboa é a
capital de Portugal» e «O Porto é uma cidade portuguesa» têm
ambas valor lógico verdade.
Também a proposição
6 = 3 + 22 + 2 = 5
tem valor lógico verdade, porque ambas as proposições são falsas.
Já a proposição
«Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil» + «Guimarães é uma vila»
tem valor lógico falsidade, dado que as proposições «Pedro Álva-
res Cabral descobriu o Brasil» e «Guimarães é uma vila» têm
AVALIAR CONHECIMENTOS
valores lógicos diferentes.
6
Considere as seguintes
Com a definição de equivalência como operação lógica, é sempre pos- proposições:
sível determinar o valor lógico do resultado, conhecendo o valor p : Fumar prejudica a saúde
lógico dos operandos. Assim, é possível construir uma tabela de dupla
entrada na qual se pode ler o valor lógico do resultado de aplicar a q : 5 # 7 = 5 # 7
equivalência a um par de proposições em que o primeiro elemento r : Braga é uma cidade
tem o valor lógico indicado na linha e o segundo o valor lógico indi- minhota
cado na coluna. s : Évora é uma cidade
algarvia
1
p+q t : ! Z
2
p q V F u : Paula Rego é uma
pintora espanhola
V V F
Indique o valor lógico de:
F F V
a) q + r
b) p + s
c) t + u
11
Negação
EXEMPLO 7
A proposição
Paris não é uma cidade portuguesa
a qual tem valor lógico verdade, resulta de se acrescentar o advér-
bio «não» à proposição «Paris é uma cidade portuguesa», que tem
valor lógico falsidade.
Negação
Dada uma proposição p , a sua negação, não p , designa-se por
negação de p e representa-se por + p . É uma nova proposição,
que tem valor lógico falsidade se p tiver valor lógico verdade,
e valor lógico verdade se p tiver valor lógico falsidade.
EXEMPLO 8
AVALIAR CONHECIMENTOS Para negar a proposição r > 2 , escrevemos + ]r > 2g , ou seja,
7
«não é verdade que r é maior do que 2 » , ou, simplesmente,
Escreva a negação de cada « r não é maior do que 2 » .
uma das proposições:
a) O comboio é um meio De acordo com a definição de negação de uma proposição, tem-se:
de transporte.
b) Todos os múltiplos de 4 p +p
são pares. V F
c) A Terra é um cometa.
F V
d) 2 + 2 = 2 ◊ 2
e) 0 ! IN
12
Observe-se agora que negar que uma proposição não é verdadeira Professor
(falsa) é equivalente a dizer que a mesma é verdadeira (falsa), ou seja, Metas curriculares
a dupla negação de uma proposição é equivalente à mesma. LTC10
Descritor 1.5
EXEMPLO 9
Afirmar que
Não é verdade que 2 não é um número primo
é equivalente à afirmação
2 é um número primo
Considerando p : 2 é um número primo, tem-se, então,
+]+ pg + p
NOTA
Por vezes, utiliza-se a simbologia
Na tabela ao lado, designada por p +p +]+pg de lógica no meio de linguagem
tabela de verdade, observa-se que V F V
comum para abreviar a escrita.
para qualquer proposição p , p e Convenciona-se que a afirmação
F V F de que determinada equivalência
+]+pg têm o mesmo valor lógico. é verdadeira pode ser expressa
escrevendo muito simplesmente
Isto demonstra a seguinte propriedade da negação: essa equivalência. Desta forma, é
comum, dadas duas proposições
Lei da dupla negação p e q , escrever simplesmente
p + q para significar que a
Dada uma proposição p , tem-se +]+ pg + p .
«proposição p + q é verdadeira».
EXERCÍCIO RESOLVIDO 1
Considere as proposições:
p : Luís de Camões escreveu Os Lusíadas
q : 1 + 2 = 3
t : Existem triângulos com dois ângulos retos
Escreva em linguagem corrente e indique o valor lógico das
seguintes proposições:
+p , +q , +t e +]+tg .
RESOLUÇÃO:
+p : Não é verdade que Luís de Camões escreveu Os Lusíadas;
ou, de forma mais simples, Luís de Camões não escreveu AVALIAR CONHECIMENTOS
Os Lusíadas.
8
Obviamente, esta proposição tem valor lógico F. Escreva a negação de cada
+q : Não é verdade que 1 + 2 = 3 ; ou 1 + 2 ! 3 uma das proposições
+q tem valor lógico F . seguintes e indique o valor
+t : Não é verdade que existam triângulos com dois ângulos lógico da negação.
retos; ou não existem triângulos com dois ângulos retos. a) IN 1 Z
+t tem valor lógico V . b) 2 ! 1,4
+(+ t) : Não é verdade que não existem triângulos com dois c) -2 ! A-3 , -3 7
ângulos retos; ou, simplesmente, existem triângulos com dois d) Todos os números primos
ângulos retos. são ímpares.
+]+tg tem valor lógico F . e) O Sol não é uma estrela.
13
Note-se que, por exemplo, bastaria a Mafalda ter vestido azul para que
a proposição resultante fosse falsa.
Conjunção
Dadas duas proposições p e q , p e q é uma proposição, desig-
nada por conjunção de p e q , que é verdadeira se, e somente se,
p e q forem simultaneamente verdadeiras.
A conjunção de p e q representa-se por p / q .
EXEMPLO 10
A proposição
3 e 33 são números primos
é falsa, pois é a conjunção das proposições « 3 é um número
primo» e « 33 é um número primo», que têm valores lógicos V e
F , respetivamente.
A proposição
Nem 2 + 3 nem 3 + 2 são iguais a 5
é a conjunção de duas proposições falsas « 2 + 3 não é igual a 5 »
e « 3 + 2 não é igual a 5 » sendo, assim, uma proposição falsa.
p/q
p q V F
V V F
F F F
14
EXEMPLO 11 C
EXEMPLO 12
De acordo com a definição de disjunção, a proposição r > 3 0 r < 3
é uma proposição verdadeira, pois r > 3 é verdadeira.
Já a proposição 1 > 2 0 2 > 2 é falsa, uma vez que são falsas as
proposições 1 > 2 e 2 > 2 .
p0q
p q V F
V V V
F V F
AVALIAR CONHECIMENTOS
16
Implicação Professor
Metas curriculares
Considere-se o seguinte exemplo: LTC10
Descritor 1.8
EXEMPLO 13
A afirmação:
Se amanhã o João acordar antes das 8 h, vai correr 10 km
é constituída pelas proposições, de valor lógico ainda desconhecido,
p : Amanhã, o João acorda antes das 8 h (antecedente)
e
q : Amanhã, o João vai correr 10 km (consequente)
Repare-se que:
Se amanhã o João acordar antes das 8 h e for correr, não contraria
a afirmação.
Por outro lado, se o João acordar depois das 8 h, indo ou não correr,
também não contraria a afirmação.
A afirmação apenas é contrariada se o João acordar antes das 8 h e
não for correr os dez quilómetros.
A afirmação inicial pode ser traduzida por «se p , então, q », ou « p
implica q ». Conhecidos os valores lógicos do antecedente e do con-
sequente, é possível determinar o valor lógico da afirmação inicial.
Implicação
Dadas duas proposições p e q , p implica q é uma proposi- AVALIAR CONHECIMENTOS
ção, designada por implicação entre p e q , que é falsa se, e
12
somente se, p for verdadeira e q for falsa.
Considere as proposições:
A implicação entre p e q representa-se por p & q , em que
p é denominado antecedente e q , consequente. a : O dia está chuvoso
b : O dia está soalheiro
Traduza para linguagem
corrente as seguintes
p&q proposições:
a) a & ]+bg
p q V F
V V F b) b & ]+ag
F V V 13
Suponha que a proposição
p & q é falsa.
Note-se que a definição de implicação entre proposições permite Indique o valor lógico das
construir proposições verdadeiras que não correspondem ao conceito seguintes proposições:
usual de implicação, isto é, na situação em que as proposições estão,
a) p / q
de facto, relacionadas.
b) p 0 q
c) q & p
EXEMPLO 14 d) p + q
e) ]+pg 0 ]+qg
A proposição «Se o número 5 é primo, então, Paris é a capital de
França» é verdadeira, uma vez que tanto o antecedente como o
f) ]+qg & ]+pg
consequente são verdadeiros.
17
EXEMPLO 15
A proposição
«Se 43 + 83 é um múltiplo de 9 , então, 43 + 83 é um múltiplo de 3 »
é, evidentemente, verdadeira, pois qualquer múltiplo de 9 é tam-
bém múltiplo de 3 .
Isto é, é impossível que 43 + 83 seja múltiplo de 9 sem que seja
múltiplo de 3 .
Sabe-se o valor lógico da implicação, sem se averiguar a veraci-
dade das proposições que a constituem.
AVALIAR CONHECIMENTOS Efetuando cálculos, verifica-se que o antecedente é verdadeiro,
14 concluindo-se assim, sem necessidade de mais cálculos, que o con-
Sabendo que as proposições sequente também o é.
a / b e a & ]+cg
são verdadeiras, indique, De uma forma geral, quando, dadas duas proposições p e q , se se con-
justificando, o valor lógico segue averiguar, por um lado, que p & q é verdadeira e, por outro, que
de a , b e c .
p também é verdadeira, conclui-se imediatamente que q é verdadeira.
15 A este tipo de raciocínio chama-se dedução lógica ou raciocínio
Considere as proposições: dedutivo.
p : A Maria estudou
matemática 1.4 Prioridades das operações lógicas
q : A Maria teve negativa
no teste de matemática Quando se efetua mais do que uma operação com proposições, a
Supondo que p é verdadeira ordem pela qual estas se realizam pode ser determinante no significado
e q é falsa, traduza cada uma e no valor lógico da proposição resultante.
das proposições seguintes A utilização de parênteses, tal como no cálculo algébrico, é uma das
em linguagem simbólica formas de estabelecer a prioridade das operações a efetuar.
e indique o seu valor lógico.
a) A Maria estudou
matemática e teve EXEMPLO 16
negativa no teste Dadas as proposições:
de matemática. p : |5 - 3| = -2
b) A Maria não estudou q : 3 é divisor de 6
matemática ou teve r : m.d.c. ]6, 9g = 3
positiva no teste
de matemática. as proposições ]p / qg 0 r e p / ]q 0 rg têm valor lógico
diferente, sendo a primeira verdadeira e a segunda, falsa.
c) Se a Maria estudou
matemática, então, teve
positiva no teste Para omitir alguns parênteses e simplicar a escrita, adotam-se, por con-
de matemática. venção, prioridades de umas operações sobre outras.
d) Se a Maria teve negativa Assim, na ausência de parênteses, tem-se:
no teste de matemática, 1.º A primeira operação a efetuar é a negação;
então, não estudou 2.º Em seguida, a conjunção e a disjunção;
matemática. 3.º Por último, a equivalência e a implicação.
18
EXERCÍCIO RESOLVIDO 4
Considere as proposições: Hello!
p : A Alice sabe falar inglês Ciao!
d) Se a Alice sabe falar inglês mas não sabe falar italiano, 16
então, não sabe falar francês. Sendo p uma proposição
4.2 Admitindo que p é falsa, indique, justificando, o valor qualquer, refira o valor
lógico de:
lógico de cada uma das proposições anteriores.
que ]p & +qg 0 ]p / rg é falsa, diga quais
a) p 0 +p
4.3 Admitindo
b) p / +p
das três línguas sabe falar a Alice.
c) p & p
RESOLUÇÃO:
d) p + p
4.1 a) p/q
b) +p 0 +r 17
19
20
u1p19h12
20
o qual é mais económico, uma vez que poupa uma operação «e».
Construa a proposição lógica
que leva ao esquema
u1p20h2 seguinte e indique todas as
Este pequeno exemplo ilustra um dos problemas que ocupam as men-
tes daqueles que concebem e lidam com inteligência artificial: situações em que a corrente
«Dada uma expressão de cálculo proposicional, reduzi-la a uma o atravessa.
expressão mínima, ou seja, a uma expressão equivalente que requeira A
o menor número de circuitos elementares.» B
1 2
Esta procura dá uma importância acrescida ao estudo das propriedades C
das operações com proposições, que será efetuado de seguida.
21
u1p20h6
]p / qg / r + ]p 0 qg 0 r +
Associatividade
+ p / ]q / rg + p 0 ]q 0 rg
p/V+p; Existência p0F+p;
V/p+p de elemento neutro F0p+p
p/F+F; Existência p0V+V;
F/p+F de elemento absorvente V0p+V
Matemático e filósofo britânico.
É considerado responsável pela p/p+p Idempotência p0p+p
introdução dos símbolos da
negação, da conjunção e da
disjunção na matemática, criando,
assim, a álgebra booleana, As demonstrações das propriedades referidas têm por base a substitui-
essencial para o desenvolvimento
ção das letras p , q e r pelos valores lógicos possíveis utilizando
da matemática computacional.
tabelas de verdade.
22
LIVROMÉDIA
p q r p/q q/r ]p / qg / r p / ]q / rg
Resolução da tarefa 4
V V V V V V V no Solucionário e no Livromédia
V V F V F F F
V F V F F F F
V F F F F F F
F V V F V F F
F V F F F F F
F F V F F F F
F F F F F F F
TAREFA 4
Considerando que a , b e c designam proposições, demonstre as
propriedades seguintes, usando tabelas de verdade:
a) a0b+b0a
b) a/V+a
c) ]a 0 bg 0 c + a 0 ]b 0 cg
23
Professor
Tarefa 5
TAREFA 5
Análoga à tabela de verdade Demonstre a propriedade distributiva da disjunção em relação
da propriedade distributiva à conjunção, usando tabelas de verdade.
da conjunção em relação à disjunção
(ao lado). Resolução apresentada
no Solucionário.
Uma vez que a conjunção e a disjunção gozam da propriedade comuta-
LIVROMÉDIA
tiva, pode afirmar-se igualmente que, para quaisquer proposições p ,
Resolução da tarefa 5 q e r , se tem:
no Solucionário e no Livromédia ]p 0 qg / r + ]p / rg 0 ]q / rg
e
]p / qg 0 r + ]p 0 rg / ]q 0 rg
EXEMPLO 20
Na figura ao lado encontra-se uma reprodução
�����
do menu económico do restaurante onde, habi-
���������
tualmente, o Hugo almoça. ������������
��
AVALIAR CONHECIMENTOS Considerem-se as afirmações: ������
��
�������������
22 p : Hoje o Hugo terminou o almoço com café ��
����
Considere proposições p e q . ��
q : Hoje o Hugo terminou o almoço com doce
Simplifique as seguintes
expressões, que definem r : Hoje o Hugo terminou o almoço com fruta
proposições, e indique, Admitindo como conhecidos os valores lógicos de cada afirmação,
sempre que possível, tem-se, por aplicação da propriedade distributiva da conjunção em
o respetivo valor lógico. relação à disjunção, que as proposições u1p23h1
a) +p / ]p / qg ]q 0 rg / p e ]q / pg 0 ]r / pg
b) +p 0 ]p 0 qg são equivalentes, isto é, afirmar que «Hoje, o Hugo terminou o
c) +p / ]p 0 qg almoço com doce ou fruta e café» é o mesmo que afirmar que «Hoje,
d) +]+pg / ]p 0 +pg
o Hugo terminou o almoço com doce e café ou com fruta e café».
e) 6+p / ]p 0 qg@ / +q
Sabendo que o Hugo terminou o almoço de hoje com fruta e café,
Adaptado do Caderno de Apoio
pode concluir-se, pela linha 3 da tabela acima representada e pela
do 10.º ano comutatividade da conjunção, que as proposições ]q 0 rg / p e
]q / pg 0 ]r / pg são verdadeiras.
24
26
EXERCÍCIO RESOLVIDO 7
Considere proposições p , q e r .
Usando uma tabela de verdade, mostre que:
]p & qg / ]q & rg & ]p & rg
RESOLUÇÃO:
]p & qg /
]p & qg /
/ ]q & rg &
/ ]q & rg
p q r p&q q&r p&r
& ]p & rg
V V V V V V V V
V V F V F F F V
V F V F V F V V
V F F F V F F V
F V V V V V V V AVALIAR CONHECIMENTOS
F V F V F F V V 27
F F V V V V V V Considere as proposições:
a : O Carlos estuda
F F F V V V V V
b : O Carlos tem boas notas
c : O Carlos entra no Ensino
Obtém-se, assim, uma tautologia, isto é, na última coluna só Superior
aparece V , o que permite concluir que:
]p & qg / ]q & rg & ]p & rg
Traduza em linguagem
corrente:
a) a & b
b) b & c
O uso da propriedade transitiva da implicação é um raciocínio bastante
comum, quer em linguagem corrente quer em linguagem matemática. c) ]a & bg / ]b & cg
27
EXEMPLO 23
A Maria quer ir ao cinema. A proposição «Se a Maria entra no
cinema, então tem bilhete» é equivalente a «A Maria tem bilhete ou
não entra no cinema».
Em geral, tem-se:
EXEMPLO 24
• Afirmar que «Se o Manuel é bombeiro, então, apaga fogos» é o
mesmo que afirmar «Se o Manuel não apaga fogos, então, não é
bombeiro».
• Dado um triângulo 5ABC? da figura
C
29
EXERCÍCIO RESOLVIDO 9
Considere as proposições a e b .
Usando tabelas de verdade, prove que:
]a + bg + ]a & bg / ]b & ag
RESOLUÇÃO:
a + b ]a & bg / ]b & ag
V V V V V V V V V V
V F F V F F F F V V
F F V F V V F V F F
AVALIAR CONHECIMENTOS
F V F F V F V F V F
33
33.1 Prove que 1.ª 2.ª 1.ª 1.ª 2.ª 1.ª 3.ª 1.ª 2.ª 1.ª
]a + bg + ]a / bg 0
0 ]+a / +bg
A última linha da tabela designa a ordem em que a respetiva
operação lógica é efetuada, sendo que a propriedade pretendida
usando dois processos
é verificada ao comparar as colunas de fundo colorido.
distintos.
33.2 Atendendo ao
enunciado da alínea
anterior, escreva uma O princípio da dupla implicação, utilizado no exercício resolvido 9,
expressão equivalente está na base da maioria dos raciocínios demonstrativos usados em
à proposição: matemática.
«Um triângulo tem
Com base nesta relação, demonstra-se de seguida, a título de exemplo,
os lados iguais se,
a propriedade distributiva da conjunção em relação à disjunção:
p / ]q 0 rg + ]p / qg 0 ]p / rg ]p e q proposiçõesg,
e somente se, tem
os ângulos internos
iguais». usando um processo mais discursivo.
30
EXERCÍCIO RESOLVIDO 10
O Tiago comprou um carro novo de uma única cor, mas ainda
não o recebeu. Muito satisfeito, mostrou aos irmãos, Alice,
Joana e Pedro, um folheto no qual era apresentado o modelo do
carro em três cores diferentes: azul, vermelho e preto.
O Tiago disse-lhes que a cor do carro era uma das apresentadas
no folheto, desafiando-os a adivinhar a cor.
A Alice diz que o carro é azul.
A Joana diz que o carro é azul ou vermelho.
O Pedro diz que o carro não é preto.
Após ouvir os irmãos, o Tiago diz que dois deles estão corretos
e o outro está errado.
Determine a cor do carro do Tiago.
AVALIAR CONHECIMENTOS
34
Sabe-se que
]p & +qg/ ]+r &qg / p
é uma proposição
verdadeira.
Qual é o valor lógico de p ,
(Continua) de q e de r ?
31
Professor TAREFA 6
Tarefa 6
6.
Considere duas proposições p e q , quaisquer:
6.1 ]p / +qg 0 ]+p / q g 6.1 Construa uma proposição equivalente a p 0 $ q , partindo de
6.2 a) Se p e q forem falsas p / q
é falsa e +]p 0 $ qg é verdadeira, p e q , utilizando apenas as operações / , 0 e + .
e, então, a equivalência é falsa.
b) Se p e q tiverem valores lógicos
6.2 Dadas duas proposições p e q , indique, justificando, quais
distintos p 0 q é verdadeira das proposições seguintes são sempre verdadeiras:
e +]p 0 $ qg é falsa, logo,
a) +]p 0$ qg + p / q
a equivalência é falsa.
c) Se p for falsa e q verdadeira,
$ qg b) $ qg + p 0 q
+]p 0
p & q é verdadeira mas +]p 0
é falsa e, então, a equivalência é falsa. $ qg + ]p & qg
c) +]p 0
d) Sempre verdadeira, pois p + q
é verdadeira se, e só se, p e q d) $ qg + ]p + qg
+]p 0
tiverem o mesmo valor lógico, o que se
verifica também para +]p 0 $ qg . Caderno de Apoio do 10.º ano
32
EXERCÍCIO RESOLVIDO 11
Considere proposições a , b e c .
11.1 Simplifique, usando as propriedades das operações lógi-
cas:
a 0 ]a / bg
11.2 Prove, recorrendo às propriedades das operações lógicas,
que as proposições seguintes são sempre verdadeiras:
a) ]a / bg & a
b) 6]a & bg / ]a & cg@ & 6a & ]b / cg@
RESOLUÇÃO:
11.1 Como a + a / V , tem-se:
a 0 ]a / bg +
+ ]a / Vg 0 ]a / bg +
+ a / ]V 0 bg +
(propriedade distributiva da conjunção em relação à disjunção)
+a/V+
]V é o elemento absorvente da disjunçãog
+a
]V é o elemento neutro da conjunçãog
11.2 a) 6]a
/ bg & a@ +
AVALIAR CONHECIMENTOS
+ +]a / bg 0 a +
(relação da implicação com a disjunção e a negação) 35
33
sugestão 1
Os exercícios apresentados O número -1 pode ser designado por:
_- 1i (C) ]-1g5
percorrem todos os tópicos 2
de lógica, estabelecendo (A)
conexões entre os mesmos (B) ]-1g4 (D) |-1|
e alguns tópicos abordados
no Ensino Básico.
O professor pode selecionar 2
alguns destes exercícios Uma das proposições seguintes é verdadeira. Identifique-a:
para trabalho autónomo dos
1 1
alunos em vários momentos (A) é um número natural. (C) é um número racional.
ou apenas no final 2 2
do domínio. 1 1
(B) é um número inteiro. (D) é um número irracional.
2 2
LIVROMÉDIA
3
PowerPoint Se p e q são duas proposições equivalentes, então p e q podem ser, respetivamente:
(A) 4,25 ! ?4,2; 4,35 e 4,25 " ?4,2; 4,255 .
O essencial
4
Sejam p e q as proposições seguintes:
p : O Luís trabalha hoje
q : O Luís não almoça em casa
4.1 «O Luís não trabalha hoje mas não almoça em casa», em linguagem simbólica, é:
(A) +p / +q (C) +p & q
(B) +p / q (D) +p 0 q
4.2 Sabendo que as proposições p e q são ambas verdadeiras, selecione a proposição falsa:
(A) Se o Luís não trabalha hoje, então, almoça em casa.
(B) Se o Luís trabalha hoje, então, não almoça em casa.
(C) O Luís almoça em casa ou trabalha hoje.
(D) O Luís trabalha hoje e almoça em casa.
5
Se p é uma proposição verdadeira, então:
(A) p / q é verdadeira qualquer que seja a proposição q .
(B) p 0 q é verdadeira qualquer que seja a proposição q .
(C) p & q é verdadeira qualquer que seja a proposição q .
(D) p + q é verdadeira qualquer que seja a proposição q .
6
Se p e q são duas proposições e p + q é falsa, indique a proposição verdadeira:
(A) p / q (C) +p & q
(B) +p / +q (D) +p + +q
34
7
Se p , q e r são proposições tais que p /+q e r & q são ambas verdadeiras, então:
(A) p e q são falsas e r é verdadeira.
(B) p , q e r são verdadeiras.
(C) q e r são falsas e p é verdadeira.
(D) p e r são verdadeiras e q é falsa.
8
Se p e q são duas proposições, a proposição p / (+p 0 q) é equivalente a:
(A) p 0 q (B) +p 0 q (C) F (D) p / q
9
A negação da proposição «O cão ladra e o gato mia» é:
(A) O cão não ladra e o gato não mia.
(B) O cão ladra ou o gato mia.
(C) O cão não ladra ou o gato não mia.
(D) O cão e o gato não ladram nem miam.
10
Se a e b são duas proposições, a proposição +6]a / +bg 0 b@ é equivalente a:
(A) +a / b (B) +a 0 +b (C) +a / +b (D) a 0 +b
11
A negação da proposição «Se a Inês é saudável, então, não fuma» é:
(A) Se a Inês fuma, então, não é saudável. (C) A Inês não é saudável e fuma.
(B) A Inês não é saudável, ou fuma. (D) A Inês é saudável e fuma.
12
Se p e q são duas proposições, +]p & qg / q é equivalente a:
(A) V (B) F (C) p (D) p / +q
13
Qual das proposições seguintes é verdadeira, quaisquer que sejam as proposições p e q ?
(A) p / ]q & pg (B) p 0 q & p (C) q & p 0 q (D) p & p / q
14
Considere as proposições:
p : O Pedro é engenheiro
q : O Pedro tem emprego
r : O Pedro emigra
Sabendo que as proposições p & q e q & +r são verdadeiras, selecione a proposição falsa.
(A) Se o Pedro não tem emprego, então, não é engenheiro.
(B) Se o Pedro é engenheiro, então, não emigra.
(C) O Pedro não tem emprego, ou não emigra.
(D) O Pedro é engenheiro e não tem emprego.
35
RESPOSTA ABERTA
Nas questões desta secção, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que
tiver de efetuar e as justificações necessárias.
15
Determine o valor lógico das seguintes proposições:
a) a : d n : d n = _- 3i
-4 -2
1 1 2
3 3
b) b : d 2 nd 2 n ! Q
3 3
- + I+
2 2
16
Considere as seguintes proposições:
a : O Rui toca piano
b : O Rui toca violoncelo
16.1 Traduza, em linguagem simbólica, as proposições:
a) O Rui toca piano mas não toca violoncelo.
b) O Rui toca piano, ou violoncelo.
c) O Rui não toca piano nem violoncelo.
d) Se o Rui toca piano, então, não toca violoncelo.
16.2 Traduza, em linguagem corrente, as proposições:
a) +a 0 +b
b) +b & +a
16.3 Sabendo que o Rui toca piano e não toca violoncelo, indique o valor lógico das
proposições:
a) b & a
b) (a & b) 0 +a
17
Considere as seguintes proposições:
p : 5 é uma das soluções de x2 = 5x
q : ! !x ! IR: 3x2 + 4x + 1 = 0+
1
2
r : 4 ! !x ! IR: |x - 1| < 2+
17.1 Determine o valor lógico de p , q e r .
17.2 Indique o valor lógico de:
a) +p 0 r b) p / q c) q & +r d) p 0 q e) +p / r
18
Determine, em cada alínea, os valores lógicos das proposições a e b .
a) a 0 b + F
b) ]a + Fg + V
c) ]b & ag + F
d) +a / b + V
Exame Nacional de Matemática A, 12.º ano, 1991
36
19
Sejam a e b duas proposições.
19.1 Construa a tabela de verdade da proposição ]a / +bg & ]b 0 ag .
19.2 Simplifique o mais possível +6+a / ]a 0 bg@ .
Exame Nacional de Matemática A, 12.º ano, 1988
20
Sejam p e q duas proposições. Usando as propriedades das operações lógicas, simplifique as
expressões:
a) +p / ]p 0 qg e) +6p & ]p / qg@
b) ]+p / +qg / ]p 0 qg f) p / +]+p & qg
c) p 0 ]q 0 +pg g) +6]p & qg / +q@ / +p
d) +6]+p / +qg / p@ / ]p 0 qg h) +6]p & qg & ]p / qg@
21
Traduza a proposição +]p + qg utilizando a conjunção, a disjunção e a negação.
22
Sabendo que p 0 +q é uma proposição falsa, indique o valor lógico das seguintes proposições:
a) p / +q b) p + q c) p / q & +q
23
Admita que a proposição +a / b é verdadeira. Indique o valor lógico de cada uma das
proposições seguintes:
a) ]+b 0 ag & b b) a + ]+a 0 +bg
24
Prove, recorrendo a tabelas de verdade, que:
a) +]+a / bg + ]b & ag b) p & ]p 0 qg é uma tautologia.
25
Encontre uma expressão proposicional p , com duas proposições a e b , que use apenas / ,
0 ou + e corresponda às tabelas de verdade:
a) b)
a b p a b p
V V F V V F
V F V V F V
F V F F V V
F F F F F V
26
Escreva, em linguagem corrente, a negação das proposições seguintes:
a) A Maria tem 30 anos e é bióloga.
b) A Joana é inglesa, ou não é estudante.
c) Se o António tem 14 anos, então, é estudante.
37
27
Sejam a , b e c três proposições.
Utilizando as propriedades das operações lógicas, escreva expressões simplificadas da negação
das proposições seguintes:
a) a 0 +b c) +a / ]+b & cg
b) a & +b d) +]a / bg / ]b & ag
28
Considere as proposições:
a : A Helena pratica futebol
b : A Helena pratica voleibol
c : A Helena pratica equitação
eja p a proposição a / c & +b .
28.1 S
28.1.1 Escreva p em linguagem corrente.
28.1.2
Utilizando as propriedades das operações lógicas, escreva uma expressão
simplificada de +p .
abendo que a proposição +^+a & ]b 0 +cgh é verdadeira, identifique a(s)
28.2 S
modalidade(s) desportiva(s) praticada(s) pela Helena.
29
Sabendo que a proposição +6]p & qg / +q@ / +p é verdadeira, determine os valores
lógicos de p e de q .
30
Mostre, utilizando tabelas de verdade, que a disjunção é distributiva em relação à implicação,
isto é:
Dadas a , b e c , proposições quaisquer, tem-se que a 0 ]b & cg + 6]a 0 bg & ]a 0 cg@ .
31
Prove que a proposição ]a / bg + ]a / +bg não é uma tautologia, recorrendo:
a) a uma tabela de verdade;
b) às propriedades das operações lógicas.
32
Utilize as propriedades das operações lógicas para provar que, para quaisquer proposições a e
Professor b , se tem:
LIVROMÉDIA a) ]a & bg + +]a / +bg d) +]a & bg 0 ]a / bg + a
b) +]a / bg 0 ]+a & bg + V e) ]a + bg + 6+]a / +bg / +]b / +ag@
c) 6+a & ]+a / bg@ + a 0 b
Fichas
de trabalho 1 e 2
Ficha 33
de avaliação 1
Considere proposições a e b .
Teste 1 Prove, recorrendo às propriedades das operações entre proposições, que são tautologias as
expressões seguintes:
a) ]a 0 bg / + a & b c) ]a / +bg & +]a / bg
CADERNO
DE ATIVIDADES
b) 6+]a / bg / a@ & +b
e avaliação contínua
Ficha de trabalho 1
38
Condições
e conjuntos
Professor
TAREFA 1
Considere o conjunto: A = !-2, -1, 0, 1, 2, 3+
Metas curriculares
LTC10
Descritor 2.1
Verifique quais dos elementos de A transformam as expressões
seguintes em proposições verdadeiras: Tarefa 1
2-x a) x=1
a) 2x + 3 = 5 c) 1 - 20 b) x = -2 ; x = -1
3 c) x=0; x=1; x=2; x=3
2
b) x + 3x + 2 = 0 d) x ! IN d) x=1; x=2; x=3
LIVROMÉDIA
As expressões apresentadas na tarefa 1, por si só, não são nem verda-
deiras nem falsas, porém, quando a variável x é substituída por um Atividades da Unidade 2
39
EXEMPLO 2
Na expressão proposicional
x2 + 3x = y
as variáveis x e y estão destinadas a ser substituídas por números
reais, e diz-se, por isso, que x e y são variáveis reais, sendo
o domínio de cada variável o conjunto IR (conjunto dos números
reais).
Repare-se que não faz sentido substituir x pelo termo triângulo.
40
Expressões designatórias
Expressões com variáveis que se transformam em designações
quando se substituem essas variáveis por designações.
EXEMPLO 4
A expressão «O triplo de um número» ou « 3x » (na variável x )
transforma-se numa designação do número 27 , quando substituí- Professor
mos «um número» ou « x » por 9 . Tarefa 2
a) Substituindo x por 0 obtém-se
uma proposição verdadeira ]0 = 0g
Classificação de condições e fazendo x = 1 obtém-se uma
proposição falsa ]-2 = 0g condição
possível não universal.
b) Para quaisquer valores reais x e y ,
TAREFA 2 obtém-se sempre uma proposição
verdadeira (condição universal).
Para cada uma das expressões proposicionais seguintes, substitua c) Para qualquer valor real x ,
as variáveis de modo a obter, se possível, proposições verdadeiras obtém-se sempre uma proposição falsa
(condição impossível).
ou proposições falsas. d) Para qualquer valor real x ,
Considere que x e y são variáveis reais, ou seja, as condições têm obtém-se sempre uma proposição
verdadeira (condição universal).
como universo o conjunto dos números reais.
a) x2 - 3x = 0 c) x+1<x
b) ]x + yg2 = x2 + 2xy + y2 d) x2 + 3 > 0 AVALIAR CONHECIMENTOS
4
A expressão proposicional apresentada na alínea b) da tarefa anterior Identifique quais das
(igualdade entre o quadrado do binómio e o seu desenvolvimento) seguintes expressões são
expressões proposicionais
transforma-se numa proposição de valor lógico V quaisquer que
e quais são expressões
sejam os valores do universo atribuídos às variáveis x e y . Diz-se,
designatórias:
por isso, que esta expressão proposicional é uma expressão proposi-
A. |4 - x| < 3
cional universal ou condição universal.
B. x-2
Também a condição apresentada na alínea d) é uma condição universal, C. |4 - x|
pois sabe-se que o quadrado de qualquer número real é não negativo e, D. x-2!Z
portanto, a expressão designatória x2 + 3 transforma-se num número 5
real positivo, qualquer que seja o valor atribuído à variável x . Seja A o conjunto de todos
os triângulos equiláteros.
De uma forma geral:
Verifique quais são os
Condição universal em U elementos x de A que
transformam as expressões
Condição que se transforma numa proposição verdadeira, sem-
seguintes em proposições
pre que se substituem as variáveis por termos do universo U da
verdadeiras:
condição.
p]xg : O perímetro de x
é 39 u. c.
Note-se que basta existir uma substituição da variável que transforme q]xg : Os ângulos internos
a condição numa proposição falsa para que esta não seja universal. de x têm amplitude 60º
r]xg : A altura de x mede
Por outro lado, existem expressões proposicionais que assumem 3 u. c.
o valor lógico falsidade sempre que se substituem as variáveis s]xg : A soma das
por termos do universo considerado. Estas expressões proposicionais amplitudes dos ângulos
dizem-se impossíveis. internos de x é 170º
41
EXERCÍCIO RESOLVIDO 1
Classifique como universal, possível não universal ou impossí-
vel, nos universos indicados, as seguintes condições:
a) n + 1 > 1 , em IN
b) n + 1 > 1 , em Z
c) 2x - 3 = 0 , em Z
d) 2x - 3 = 0 , em IR
e) x = x , em IR
f) x ! x , em IR
NOTA RESOLUÇÃO:
As condições apresentadas a) Sabe-se que o menor número natural é 1 , pelo que o menor
nas alíneas e) e f) do exercício valor que a expressão designatória n + 1 pode assumir é 2 ,
resolvido 1, ao lado, são universal portanto, a condição n + 1 > 1 é uma condição universal
e impossível, respetivamente, em IN .
independentemente do universo
considerado. b) Sabe-se que -2 e 1 são números inteiros relativos. As pro-
posições que se obtêm substituindo n por -2 e por 1 são,
respetivamente, -2 + 1 > 1 e 1 + 1 > 1 , sendo a pri-
meira falsa e a segunda verdadeira.
AVALIAR CONHECIMENTOS
Portanto, a condição n + 1 > 1 é possível em Z , mas não
6 é universal, ou seja, é possível não universal.
Classifique como universal,
c) Para a condição 2x - 3 = 0 ser possível, teria de existir um
possível não universal
ou impossível, nos universos número inteiro cujo dobro fosse igual a 3 , o que não é ver-
indicados, as seguintes dade dado que 3 é ímpar. Ou seja, a condição é impossível
condições: em Z .
a) x2 - 6x + 1 = 0 , em Q
I d) A
condição 2x - 3 = 0 transforma-se numa proposição
3
b) 3]2 - xg = -x , em IN verdadeira quando se atribui o valor a x , pelo que é
2
c) x2 H 0 , em IR
possível em IR . Por outro lado, transforma-se numa proposi-
d) x > 0 , em IN ção falsa quando, por exemplo, se substitui x por 0 , pelo
7
que não é universal.
Indique um universo onde e) A condição x = x é universal em IR .
a condição x + 1 > 0 seja: f) A condição x ! x é impossível em IR .
a) possível não universal;
b) universal;
c) impossível.
42
Possíveis Impossíveis
8
Em geral, para condições com apenas uma variável, tem-se:
Classifique, em IR ,
as seguintes condições:
Dada uma condição p]xg , a proposição «Qualquer que seja x ,
p]xg » representa-se simbolicamente por 6x, p]xg , e é verda- a) x2 + x + 10 = 0
43
EXEMPLO 7
AVALIAR CONHECIMENTOS A proposição
11 6x ! IR, x2 - 3 > 0
Utilize quantificadores para tem valor lógico falsidade uma vez que existem números reais que
escrever simbolicamente as transformam a condição numa proposição falsa. Por exemplo, subs-
proposições e indique o seu tituindo x por 1 obtém-se 12 - 3 > 0 , com valor lógico F .
valor lógico:
a) Há um número racional
Quantificador existencial
menor do que 3 .
b) Todos os números Dizer que a condição x + 3 = 5 é possível é o mesmo que dizer que
naturais são positivos. «Existe x , tal que x + 3 = 5 » é uma proposição verdadeira.
c) Existe um número real
cujo cubo é -8 . Para representar a proposição referida, antepõe-se à condição 7x: ,
d) Sempre que adicionamos ou seja, 7x: x + 3 = 5 .
2 a um número real
positivo, obtemos um
Dada uma condição p]xg , a proposição «Existe x tal que p]xg »
número positivo.
representa-se simbolicamente por 7x: p]xg e é verdadeira se,
e) Existe pelo menos um
e só se, a condição p]xg for possível.
número racional cujo
O símbolo 7 designa-se por quantificador existencial.
dobro é positivo.
12
O quantificador existencial surge na linguagem corrente frequentemente
Considere as seguintes
associado às palavras «existe pelo menos um», «existe», ou «há».
condições:
|3x| + 1 > 0 Dada uma condição p]xg e um conjunto U é frequente escrever
2
x =x 7x ! U: p]xg , com o sentido de «Existe x , tal que x ! U e p]xg » ^isto
x2 + 7 = 2 é, 7x: x ! U / p]xgh, que será verdadeira se p]xg for possível em U .
Classifique, em IR ,
12.1
cada uma das
EXEMPLO 8
condições dadas.
A proposição
12.2
Indique o valor lógico 7x ! Q:I x2 G 2
de cada uma das
pode ler-se «Existe pelo menos um número racional cujo quadrado
seguintes proposições:
é menor ou igual a 2 », ou «Há pelo menos um número racional
6x ! IR, |3x| + 1 > 0 cujo quadrado é menor ou igual a 2 ».
6x ! IR, x2 = x Substituindo x por 1 na condição x2 G 2 , obtém-se, 1 G 2 , que
7x ! IR: x2 = x é uma proposição verdadeira. Então, a condição x2 G 2 é possível
7x ! IR: x2 + 7 = 2 em QI , pelo que a proposição 7x ! Q: I x2 G 2 é verdadeira.
44
TAREFA 3 Professor
Considere, num universo não vazio, uma condição p]xg qualquer. Tarefa 3
Justifique que a proposição 6x, p]xg & 7x: p]xg é verdadeira. A implicação é falsa se o antecedente
for verdadeiro e o consequente falso.
Neste caso, se 6x, p(x) for
verdadeira, a condição p(x) é universal
sendo, em particular, possível.
EXERCÍCIO RESOLVIDO 2 Portanto, 7x : p(x) é verdadeira,
Seja M o conjunto dos pontos da circun- concluindo-se que a implicação
é verdadeira.
ferência representada na figura ao lado: A
Sabe-se que: C
• 5AB? é um diâmetro da circunferência;
• o comprimento de 5AB? é igual a 6 ; B
• o ponto C é o centro da circunferência.
Escreva em linguagem corrente e indique o valor lógico das pro-
posições seguintes:
2 2
a) 6P ! M, CP = 3 c) 6Q ! M, AQ + BQ = 36
b) 7P ! M: AP 2 AB u1p43h1
d) 7P ! M: AP = 6
RESOLUÇÃO:
a) «Qualquer que seja o ponto P da circunferência, a medida do
comprimento de 5CP? é igual a 3 ». O valor lógico da pro-
posição é V , pois 5CP? é um raio da circunferência.
b) «Existe pelo menos um ponto P da circunferência, tal que a
medida do comprimento de 5AP? é maior do que a medida do
comprimento de 5AB? ». Esta proposição é falsa, pois nenhuma
corda de uma circunferência tem comprimento superior ao do AVALIAR CONHECIMENTOS
seu diâmetro. 13
c) «Qualquer que seja o ponto Q da circunferência, a soma do Seja A = !3, 5, 7, 9, 11, 13+.
quadrado do comprimento de [AQ] com o quadrado do com- Indique o valor lógico das
primento de [BQ] é igual a 36 .» Proposição verdadeira. proposições:
De facto, sendo Q um ponto da circunferência, este pode a) 6x ! A, x é primo
coincidir com A , com B ou ser distinto de ambos. b) 7x ! A: 2x = 12
No primeiro caso, tem-se AQ = 0 e QB = AB = 6 e, assim, c) 6x ! A, x ! IN
2 2 2 2
AQ + BQ = 0 + 6 = 36 d) 7x ! A: x > 13
Analogamente, se Q coincide com B , tem-se BQ = 0
14
e AQ = AB = 6 e, então, Considere a condição:
2 2
AQ + BQ = 6 2 + 0 2 = 36 |x| = x
Se Q não coincide com A nem com B , o triângulo [ABQ] 14.1
Utilize o quantificador
é retângulo em Q (o ângulo AQB está inscrito numa semi- universal e a condição
circunferência). Então, pelo teorema de Pitágoras, dada para escrever uma
2 2 2
AQ + BQ = AB , ou seja, AQ + BQ = 36
2 2 proposição verdadeira
e uma proposição falsa.
Em qualquer dos casos, tem-se:
2 2
14.2
Utilize o quantificador
AQ + BQ = 36 existencial e a
d) «Há um ponto P na circunferência que, com o ponto A , deter- condição dada para
mina uma corda cuja medida de comprimento é igual a 6 ». Esta escrever uma
proposição é verdadeira, basta substituir P por B , para que a proposição verdadeira
condição AP = 6 se transforme numa proposição verdadeira. e uma proposição falsa.
45
EXERCÍCIO RESOLVIDO 3
Admitindo que p]xg é uma condição possível, i]xg é uma con-
dição impossível, u]xg é uma condição universal e q]xg é uma
condição qualquer, justifique que:
a) p]xg 0 q]xg é uma condição possível;
AVALIAR CONHECIMENTOS
b) i]xg / q]xg é uma condição impossível;
15
c) u]xg 0 q]xg é uma condição universal.
Indique, justificando, o valor
lógico das seguintes RESOLUÇÃO:
proposições: a) Dado que p]xg é uma condição possível, existe pelo menos
a) 6x ! IR, um valor a para o qual p]ag é uma proposição de valor
]x2 = 0 0 x2 > 0g lógico V , pelo que p]ag 0 q]ag é uma proposição verda-
b) 7x ! IR: deira, e, portanto, p]xg 0 q]xg é uma condição possível.
]|x| < 0 / x = -1g b) Sendo i]xg uma condição impossível, para qualquer valor a
c) 7x ! IR: atribuído a x obtém-se uma proposição i]ag falsa, pelo que
]x é par / x é primog a proposição i]ag / q]ag é também falsa ( F é o elemento
d) 6x ! IN,
absorvente da conjunção). Portanto, a condição i]xg / q]xg
]|x| H 1 0 |x| < 0g é impossível. (Continua)
46
EXEMPLO 12
Considere as condições em IN ,
a]ng: n é ímpar e b]ng: n é múltiplo de 2
A negação da condição
a]ng / b]ng : n é ímpar e múltiplo de 2
é
+a]ng 0 +b]ng : n é par ou não é múltiplo de 2
A negação da condição
a]ng 0 b]ng : n é ímpar ou múltiplo de 2
é
+a]ng / +b]ng : n é par e não é múltiplo de 2
AVALIAR CONHECIMENTOS
17
Negue as seguintes
condições sem utilizar «Todos os cavalos da fotografia são castanhos»(1)
o símbolo + . «Existem cavalos malhados na fotografia»(2)
a) x + 1 = 0 / x ! IN
b) x > 5 0 x = 5 Observando a fotografia, conclui-se que ambas as proposições são
c) x = 2 0 x = 3
falsas.
A primeira proposição é falsa, porque na fotografia existe um cavalo
d) x ! 2 / x é primo
branco, ou seja, não é verdade que todos os cavalos da fotografia são
castanhos.
(1)
Entenda-se «ser castanho» como Assim, afirmar que «Nem todos os cavalos da fotografia são casta-
«ter como cor predominante
nhos» ou «Existe pelo menos um cavalo que não é castanho» é o
o castanho».
(2)
Ter mancha branca na cara não mesmo que afirmar que:
é entendido como malhado. «Não é verdade que todos os cavalos da fotografia são castanhos»
48
19
Considerando uma condição p]xg , as propriedades anteriores Considere as seguintes
escrevem-se simbolicamente como se segue: proposições:
+^6x ! U, p]xgh + 7x ! U: +p]xg «Todos os animais são
+^7x ! U: p]xgh + 6x ! U, +p]xg herbívoros»
«Alguns animais são
carnívoros»
Observe-se que se a proposição 6x ! U, p]xg é verdadeira, a sua
«Existem animais omnívoros»
negação 7x ! U: +p]xg é falsa, donde se conclui que a negação de
19.1 Seja A o conjunto
uma condição universal é uma condição impossível.
de todos os animais.
Analogamente, a negação de uma condição impossível é uma condi- Escreva, simbolicamente,
ção universal. as proposições dadas.
19.2 Obtenha,
simbolicamente, sem utilizar
EXERCÍCIO RESOLVIDO 4 o símbolo + , e em
Considere as seguintes proposições: linguagem corrente, sem
a) Há números naturais maiores que o seu dobro. utilizar a expressão «não é
verdade», a negação de cada
b) Todos os números primos são ímpares ou iguais a 2 .
uma das proposições dadas.
c) Existem números naturais que são simultaneamente pares 19.3 Considere ainda
e ímpares. a condição:
d) Um número real é positivo ou negativo. r]xg : x é quadrúpede.
4.1 Escreva cada proposição utilizando linguagem simbólica. Escreva, simbolicamente, a
Obtenha, simbolicamente, sem utilizar o símbolo
4.2 + , e em proposição: «Alguns animais
linguagem corrente, sem utilizar a expressão «não é ver- quadrúpedes são herbívoros»
dade», a negação de cada uma das proposições. (Continua)
e negue-a.
49
Contraexemplos
50
EXERCÍCIO RESOLVIDO 5
No estudo da sucessão de termo geral n2 - n + 41, a Joana
construiu a seguinte tabela:
n 1 2 3 4 5 6 7 8 9
n2 - n + 41 41 43 47 53 61 71 83 97 113
TAREFA 4
Professor
Tarefa 4
Mostre, apresentando um contraexemplo, que as conjeturas seguin-
a) O mês de fevereiro não tem 30
tes são falsas. nem 31 dias.
b) O produto de 0 (racional) por 2
a) Todos os meses do calendário gregoriano têm 30 ou 31 dias. (irracional) é 0 (racional).
c) Um triângulo retângulo isósceles tem
b) produto de um número racional por um irracional
O dois ângulos internos com a mesma
é irracional. amplitude.
d) Um losango (não quadrado) tem
c) um triângulo retângulo, todos os ângulos internos têm
N os lados todos iguais e não é um
amplitudes diferentes. quadrado.
EXEMPLO 14
O conjunto A dos números naturais com apenas um algarismo pode
ser representado por:
A = !1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9+
ou
A = !x ! IN: x < 10+
51
EXEMPLO 15
O conjunto dos números naturais que são simultaneamente múlti-
plos de 2 e de 3 tem infinitos elementos, não sendo assim possí-
vel enumerar todos os seus elementos.
Designando por B este conjunto, pode escrever-se
B = !n ! IN: n é múltiplo de 2 / n é múltiplo de 3+
que se lê « B é o conjunto dos n pertencentes a IN , tais que n é
múltiplo de 2 e n é múltiplo de 3 » .
Esta representação designa-se por definição em compreensão
do conjunto B pela condição
n é múltiplo de 2 / n é múltiplo de 3
52
EXERCÍCIO RESOLVIDO 6
6.1 Defina, em extensão, os conjuntos seguintes:
a) A = !n ! IN: n é par / n é primo+
b) B = !x ! IR: x2 = 5+
c) C = !x ! Z: x > -3 / x G 3+
6.2 Defina em compreensão: AVALIAR CONHECIMENTOS
a) o conjunto das potências de 2 ; 22
b) o intervalo de números reais A-5, 3A ; Indique, em extensão,
c) o conjunto !-3, 4+ ; os seguintes conjuntos:
d) !+ a) A = !x ! IR: x2 -5x + 6 = 0+
b) B = !x ! Z: |x| G 4+
e) IR , o conjunto dos números reais.
c) C = !x ! IN: 10 - x H 5+
RESOLUÇÃO:
6.1 a) A = !2+ 23
b) B = #- 5 , 5- Defina, em compreensão,
C = !-2, -1, 0, 1, 2, 3+
os seguintes conjuntos:
c)
a) A = !3+
Por exemplo:
b) B = !2, 3, 5, 7+
6.2
!x: x = 2n / n ! IN+
c) C = !quarta-feira,
a)
b) !x ! IR: x > -5 / x G 3+ quinta-feira+
!x ! IR: (x + 3)(x - 4) = 0+ ou !x ! IR: x = -3 0 x = 4+
d) D = (1, 2
c) 1 1 1 1
, , ,
d) !n ! IN: n + 1 = 0+ 2 4 8 16
e) !x ! IR: x + 1 > x+ ou !x ! IR: x = x+ e) O conjunto dos números
naturais primos menores
do que 20 .
53
EXEMPLO 18
Em IN , as equações x - 5 = 0 e x2 = 25 definem o mesmo
conjunto: {5} .
Portanto, !x ! IN: x - 5 = 0+ = !x ! IN: x2 = 25+ .
No entanto, em Z , o conjunto solução da equação x - 5 = 0 é
AVALIAR CONHECIMENTOS !5+ e o conjunto solução de x2 = 25 é !-5, 5+ , ou seja,
25 !x ! Z: x - 5 = 0+ ! !x ! Z: x2 = 25+
Indique, em cada alínea,
se são iguais os conjuntos
Observa-se, assim, que duas condições podem, num dado universo, defi-
dados:
nir o mesmo conjunto e, noutro universo, definir conjuntos distintos.
a) A = !x ! IN: x > 2+ e
B = !x ! IR: x - 2 > 0+
b) A = !x ! Z: 2 < |x| < 4+ 2.5 União, interseção e diferença de conjuntos
e B = !-3, 3+ e conjunto complementar
c) A = !x ! IN: 0 < x < 1+
e B = !+ União (ou reunião) de conjuntos
d) A = !x ! IN: 3 G x G 10+
No universo dos quadriláteros, existem polígonos com os quatro ângu-
e B = !4, 5, 6, 7, 8, 9, 10+
los iguais e polígonos com os quatro lados iguais.
54
TAREFA 5 Professor
Considerem-se, no universo dos quadriláteros, os conjuntos Metas curriculares
R = !x: x tem os ângulos todos iguais+ LTC10
Descritor 2.14
e
L = !x: x tem os lados todos iguais+ Tarefa 5
Polígono 1: 1 ! R e 1 ! L .
Identifique a qual/quais dos conjuntos acima referidos pertence Este quadrilátero é um quadrado.
cada um dos polígonos a seguir representados: Polígono 2: 2 ! L . Este quadrilátero
é um losango.
Polígono 3: 3 ! R . Este quadrilátero
é um retângulo.
1 2 3
R L
RøL
EXEMPLO 19
• !1, 2, 3, 4+j!3, 6, 9+ = !1, 2, 3, 4, 6, 9+
• 5-2, 3?j?1, 55 = 5-2, 55
• ?-3, 3?j52, +35 = IR
• !x ! IR: x G -2+j!x ! IR: x H 2+ =
= !x ! IR: x G -2 0 x H 2+ = ?-3, -2?j52, +35
AVALIAR CONHECIMENTOS
Interseção de conjuntos 26
Considere os conjuntos
Retomando, no universo dos quadriláteros, os conjuntos A = !x ! IN: x G 7+
R = !x: x tem os ângulos todos iguais+ B = !x ! IN: x < 10+
e C = !x ! IN: 5 G x < 13+
L = !x: x tem os lados todos iguais+, Determine, em extensão:
verifica-se que existem certos quadriláteros, os quadrados, que perten- a) AjB
cem simultaneamente aos dois conjuntos, ou seja, o conjunto dos
b) BjC
quadrados, Q , pode ser definido pela condição x ! R / x ! L .
55
28 EXEMPLO 20
Determine, sob a forma de 1. !1, 2, 3, 4+k!3, 6, 9+ = !3}
intervalo de números reais: 2. 5-2, 3?k?1, 55 = ?1, 3?
a) 5-7, +35k5-10,55 3. ?-3, 3?k52, +35 = 52, 3?
b) 52,55j54, +35 4. {x ! IR: x G -2}k{x ! IR: x H 2} =
c) AkB , em que = {x ! IR: x G -2 / x H 2} = !+
A = !x ! IR: 3 ]x - 1g > 4x+ e
B = ( xdIR: 22x+ 2
x+1 7
Como se exemplifica no 4.º ponto dos exemplos 19 e 20, quando dois
4 2
conjuntos, A e B , são definidos em compreensão por duas condi-
29
ções, a sua união, AjB , pode ser definida em compreensão pela
De dois conjuntos A e B ,
disjunção das duas condições, e a sua interseção, AkB , pela sua
sabe-se que:
conjunção.
AjB = !1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9+
AkB = !3, 5+ Ou seja, se A = !x ! U: p]xg+ e B = !x ! U: q]xg+ , então,
Quais das opções seguintes AjB = !x ! U: p]xg 0 q]xg+
podem definir os conjuntos e
A e B? AkB = !x ! U: p]xg / q]xg+
= !3+ e
(A) A
B = !1, 2, 4, 5, 6, 7, 9+
= !1, 2, 3, 4, 5+ e
(B) A Relação de inclusão de conjuntos
B = !3, 4, 5, 6, 7, 9+
= !1, 3, 5+ e
(C) A
Sabe-se que um quadrado é um retângulo, ou seja, escolhido um qua-
B = !2, 3, 5, 6, 7, 9+ drado qualquer, este pertence ao conjunto dos retângulos.
= !3, 5+ e
(D) A
B = !1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9+
Considerando Q o conjunto dos quadrados e R o conjunto dos retân-
gulos, a proposição anterior pode escrever-se
30 6x, x ! Q & x ! R
Se um conjunto A tem isto é, todos os elementos de Q são elementos de R . Exprime-se este
cinco elementos e um facto dizendo que o conjunto Q está contido no conjunto R e para o
conjunto B tem três representar escreve-se Q 1 R .
elementos, indique o número
máximo de elementos Por outro lado, sendo L o conjunto dos losangos, também a proposi-
dos seguintes conjuntos: ção 6x, x ! Q & x ! L é verdadeira, pelo que Q está, também,
a) AjB b) AkB contido em L .
56
32
Analogamente, pode definir-se o conjunto dos losangos não retângu- Indique o valor lógico
los, L\R , pela condição x !u1p54h1
L/x"R. das proposições:
Em geral: a) 6x ! IR, x > 2 & x > 1
b) 6x ! IN, x é par, então,
Dados dois conjuntos, A e B , designa-se por diferença entre A x é múltiplo de 6 .
e B o conjunto !x: x ! A / x " B+ , e representa-se por A\B . c) 6x ! IR, x = -1 & x2 = 1
Se B 1 A , diz-se que A\B é o complementar de B em A .
Quando A é o universo, A\B representa-se por B e designa- 33
57
u1p54h2
EXEMPLO 23
A proposição 6x, x ! A 0 x ! B , pela propriedade comutativa
da disjunção de proposições, é equivalente a 6x, x ! B 0 x ! A .
Então, as condições x ! A 0 x ! B e x ! B 0 x ! A definem
o mesmo conjunto, isto é, AjB = BjA .
Portanto, a união de conjuntos é comutativa.
Analogamente, mostra-se que a interseção de conjuntos é comutativa.
AVALIAR CONHECIMENTOS
É importante relembrar aqui que, dado um número real a , os conjun-
34
tos, em IR , definidos pelas condições x > a , x H a , x < a e
Considerando que
AjB = !1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8+ , x G a , podem ser representados, respetivamente, por ? a, +35 ,
AkB = !4, 5+ e 6a, +35 , ?-3, a 6 e ?-3, a? , que se designam como intervalos
A\B = !1, 2, 3+ , de números reais.
determine, em extensão,
o conjunto B . Assim, por definição de conjunto complementar, tem-se que os inter-
valos ? a, +35 e ?-3, a? são complementares no universo dos
35 números reais, bem como os intervalos 6a, +35 e ?-3, a 6 .
Considere dois conjuntos A Esta constatação pode ser traduzida pelas seguintes condições, univer-
e B quaisquer. sais em IR :
Indique o valor lógico das
seguintes proposições: Dado um número real a qualquer,
a) 6x, se x ! A , então, • +]x > ag + x G a
x ! AkB • +]x H ag + x < a
b) 6x, x ! A & x ! AjB • +]x G ag + x > a
• +]x < ag + x H a
c) 6x, x ! A & x ! A\B
58
36
EXEMPLO 24
Sabe-se, pela negação da conjunção, que:
+]x > -2 / x < 2g + x G -2 0 x H 2
Assim, pode concluir-se que o complementar da interseção
?-2, +35k?-3, 25 é ?-3, -2?j52, +35 ^união dos com-
plementares de ?-2, +35 e ?-3, 25h.
Dez alunos de uma turma de
10.º ano (Joana (J), Francisca
27 26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 (F), Paulo (P), Bruno (B),
Xana (X), Rita (R), André
Note-se que ?-2, +35k?-3, 25=?-2, 25 e, então, (A), Carlos (C), Diogo (D)
]- 2, 2 [=?-3, -2?j62, +35 e Inês (I)) frequentam
os clubes existentes na
u1p56h2 escola: voleibol, teatro
EXERCÍCIO RESOLVIDO 7 e matemática.
Considere os seguintes conjuntos: A = !x ! IR: x < 2+ , Seja V o conjunto destes
B = !x ! IR: x < r+ e C = ( x ! IR: x H 2
5 alunos que pertencem
2 ao clube de voleibol, T
Defina, se possível, sob a forma de intervalo de números reais, o conjunto daqueles que
ou união de intervalos disjuntos de números reais, os seguintes pertencem ao clube de teatro
conjuntos, considerados como subconjuntos de IR : e M o daqueles que
a) AjB c) CjB e) A g) B,C pertencem ao clube
de matemática.
b) AkB d) B\A f) A+B
Sabe-se que:
V = !J, F, B, R, I+
RESOLUÇÃO:
a) jB = !x ! IR: x < 2 0 x < r+ =
A M = !F, X, C, D, I, R+
=?-3, 25j?-3, r5=?-3, r5 VkTkM = !R+
b) kB = !x ! IR: x < 2 / x < r+ =
A VkT = !J, B, R+
=?-3, 25k?-3, r5=?-3, 25 T\M = !J, B, P, A+
M\T = !X, D, F, I+
CjB = ; , +3;j?-3, r5=?-3, +35= IR
5
c)
2 Indique os alunos que:
d) B\A = !x: x ! B / x " A+ = !x: x < r / x H 2+ = 52, r5 a) frequentam o clube
59
60
Então, dadas duas condições p]xg e q]xg , a proposição 6x, p]xg + q]xg
é equivalente à proposição 6x, ^p]xg & q]xgh / ^q]xg & p]xgh e
uma demonstração da segunda proposição designa-se por demonstra-
ção por dupla implicação da primeira.
61
_ x 2 = 4i % d1 - n
x x+6
=
4 16
Portanto, em IR+ ,
_ x 2 = 4i + d1 - n
x x+6
=
4 16
isto é, os conjuntos solução das duas condições são iguais.
Contrarrecíproco
Dadas duas condições p]xg e q]xg , tem-se que:
^6x, p(x) & q(x)) + (6x, +q(x) & +p(x)h
Diz-se que a segunda proposição é o contrarrecíproco da pri-
meira proposição. Uma demonstração da segunda proposição
diz-se demonstração por contrarrecíproco da primeira.
EXEMPLO 26
A proposição
«Qualquer número múltiplo de 7 é múltiplo de 21 »
é equivalente a
«Qualquer número que não é múltiplo de 21 não é múltiplo de 7 »
por aplicação do contrarrecíproco.
62
RESOLUÇÃO:
Demonstrar que a condição « n2 é ímpar & n é ímpar» é uni-
versal em IN , por contrarrecíproco, é demonstrar que:
« n é par & n2 é par» é universal em IN.
Sabe-se que, se n é par, então, existe p ! IN , tal que n = 2p
e, assim sendo, tem-se que n2 = ]2pg2 = 4p2 = 2]2p2g .
Portanto, n2 é par.
c.q.d.
41
Considere condições p]xg
EXEMPLO 27 e q]xg .
42
E
Escreva os contrarrecíprocos
das proposições seguintes:
a) Qualquer número primo
D C
é ímpar.
u1p59h1 b) Qualquer paralelogramo
é um retângulo.
Para obter a negação da proposição 6x, p(x) & q(x) , basta negar:
c) Qualquer trapézio
6x, +p(x) 0 q(x)
é isósceles.
Obtém-se, assim: 43
+66x, p(x) & q(x)@ + +66x, +p(x) 0 q(x)@ + 7x : p(x) / +q(x) , Demonstre, por
isto é, a proposição 6x, p(x) & q(x) é falsa se, e somente se, existir contrarrecíproco, que se um
a tal que p(a) é verdadeira e q(a) falsa. número natural n não
é divisível por 5 , então,
não é divisível por 15 .
63
64
RESOLUÇÃO:
]&g Demonstre-se, em primeiro lugar, que dados a, b ! IR
quaisquer, se a × b = 0 , então, a = 0 0 b = 0 .
Admita-se, com vista a um absurdo, que a × b = 0 e que
a ! 0 / b ! 0 . Como a ! 0 , divide-se a equação a × b = 0
por a , obtendo-se b = 0 , um absurdo.
Poderia ter-se chegado igualmente a um absurdo dividindo a
equação por b ! 0 .
Portanto, a = 0 0 b = 0 .
]%g Reciprocamente, admitindo que a = 0 0 b = 0 é ver-
dadeira, tem-se que pelo menos uma das condições a = 0 e
b = 0 é verificada.
Se a = 0 , tem-se que 0 × b = 0 .
Se b = 0 , tem-se que a × 0 = 0 .
Em qualquer dos casos, tem-se que a × b = 0 .
Pode assim concluir-se, por demonstração por dupla implicação,
que dados a e b reais quaisquer, a × b = 0 + a = 0 0 b = 0 .
c.q.d.
EXERCÍCIO RESOLVIDO 11
Resolva, em IR , as seguintes equações:
a) ]x + 3g]2x - 2g = 0 AVALIAR CONHECIMENTOS
b) ]2x2 - 8g]2 - xg = 0 46
Demonstre, usando o método
RESOLUÇÃO:
a) ]x
de redução ao absurdo, que
+ 3g]2x - 2g = 0 +
se, em dado plano, uma reta
+ x + 3 = 0 0 2x - 2 = 0 + r é paralela a outras duas
+ x = -3 0 2x = 2 + retas s e t , então, s e t
+ x = -3 0 x = 1 C.S. = !-3, 1+ são paralelas entre si.
b) ]2x2 - 8g]2 - xg = 0 + Adaptado do Caderno de Apoio
do 10.º ano
+ 2]x2 - 4g]2 - xg = 0 +
+ x2 - 4 = 0 0 2 - x = 0 + 47
+ ]x - 2g]x + 2g = 0 0 - x = -2 + Resolva, em IR ,
as seguintes equações:
+x-2=00x+2=00x=2+
a) ]1 - xg]x + 2g = 0
+ x = 2 0 x = -2 0 x = 2 +
b) ]x2 - 4g]x2 + 4g = 0
+ x = 2 0 x = -2 C.S. = !-2, 2+
c) ]x2 - 5x + 4g]1 - x2g = 0
65
EXERCÍCIO RESOLVIDO 13
Considere os seguintes conjuntos:
A = ( x ! IR: H x - 22
x 4+x
-
3 2
B = !x ! IR: 6x - 1 H -25 / - 3]7 - xg G - 15+
0 e B = 5-4, 2?
AVALIAR CONHECIMENTOS
Mostre
13.1 que: A = IR-
48
Determine:
13.2
Resolva, em IR :
a) ]x - 4g]2x + 3g H 0
a) A c) A\B e) A+B
b) ]x + 2g2 > 0 / x G 0 b) B d) B\A f) A,B
RESOLUÇÃO:
49
x 4+x
Considere os seguintes 13.1 - H x - 2 + 2x - 12 - 3x H 6x - 12 +
3 2
conjuntos:
+ 2x - 3x - 6x H 12 - 12 + -7x H 0 + x G 0
A = !n ! IN: 2n - 5 < 10 /
Pode, assim, concluir-se que: A = IR-
0
/ n é ímpar+
B = !x ! IR: x - 8 = 2x+
2 6x - 1 H -25 / - 3]7 - xg G -15 +
C = !x ! IR: x2 H 4+ + 6x H -24 / 7 - x H 5 + x H -4 / x G 2
Defina em extensão, ou Como tal, B = 5-4, 2?
como união de intervalos de 13.2 a) A = IR+ d) B\A = ?0, 2?
B = ?-3, -45,?2, +35 A+B = 5-4, 0?
números reais, os conjuntos
b) e)
A , B , C , A\C e B+C .
Caderno de Apoio do 10.º ano
c) A\B = ?-3, -45 f) A,B = ?-3, 2?
66
EXERCÍCIO RESOLVIDO 14
Considere, em IR , as condições:
1
a]xg : x2 + x - 2 = 0 ; b]xg : -x +
H 0 e c]xg : x2 - x < 0
2
14.1 Determine o conjunto solução de:
a) a]xg 0 c]xg
b) a]xg / ^b]xg 0 c]xgh
Indique, justificando, o valor lógico das proposições seguin-
14.2
tes e escreva as respetivas contrarrecíprocas:
a) 6x, a]xg & b]xg
b) 6x, a]xg & +c]xg
-1! 1 2-4#1#_- 2i
RESOLUÇÃO:
2
14.1 a]xg : x + x - 2 = 0 + x = +
2#1
-1 ! 3
+x= + x = -2 0 x = 1
2
C.S. = !-2,1+
1 1 1
b]xg : -x + H 0 + - x H- + x G
2 2 2
C.S. = E-3 , E
1
2
c]xg : x2 - x < 0 + x]x - 1g < 0 +
+ ]x < 0 / x - 1 > 0g 0 ]x > 0 / x - 1 < 0g +
+ ]x < 0 / x > 1g 0 ]x > 0 / x < 1g +
+ ]x > 0 / x < 1g
(a condição x < 0 / x > 1 é impossível)
C.S. = ?0, 15
a) a]xg 0 c]xg :
A disjunção de condições corresponde à união de con-
juntos, logo, o conjunto solução é !-2+,?0, 1? .
b) a]xg / ^b]xg 0 c]xgh :
b]xg 0 c]xg tem por conjunto solução ?-3, 15 .
Ao intersetá-lo com o conjunto solução de a]xg , obtém-se
!-2+ .
AVALIAR CONHECIMENTOS
50
6x, a]xg & b]xg
14.2 a)
Em IR , considere
-2 ! E-3 , E , no entanto, 1 g E-3 , E , logo,
1 1
as condições:
2 2
p]xg : 2x - 1 < 9
a proposição é falsa, visto que !-2, 1+ j E-3 , E .
1
2 x+5 2+x
q]xg : 6 - 2
A proposição contrarrecíproca é: 3 2
1 Mostre que:
6x ! IR, - x + < 0 & x2 + x - 2 ! 0
2 a) o conjunto solução de
b) 6x, a]xg & +c]xg p]xg 0 q]xg é ?-3, 55;
O conjunto solução de +c]xg é ?-3, 0?,51, +35 . b) a proposição
Como !-2, 1+ 1?-3, 0?,51, +35 , a proposição 6x ! IR, q]xg & p]xg
é verdadeira. é verdadeira e escreva
A proposição contrarrecíproca é: a proposição
6x ! IR, x2 - x < 0 & x2 + x - 2 ! 0 contrarrecíproca.
67
sugestão 1
Em qual das opções seguintes está uma condição p]xg , tal que p c- m é uma proposição
1
Os exercícios apresentados
percorrem todos os tópicos 2
verdadeira?
de lógica, estabelecendo 1
conexões entre os mesmos (A) 2x - 1 = 0 (C) x 2 + =0
e alguns tópicos abordados 4
(B) c x + m_ x - 7i = 0
no Ensino Básico. 1
(D) x H 0
O professor pode selecionar 2
alguns destes exercícios
para trabalho autónomo dos 2
alunos em vários momentos Indique qual das condições seguintes é universal em IN .
ou apenas no final do tema.
(A) n2 -1 > 0 (C) n2 - 1 H 0
LIVROMÉDIA (B) n - 1 > 0 (D) ]1 - ng]1 + ng < 0
PowerPoint 3
O essencial
Indique a proposição falsa.
Exercícios do Caderno (A) 7x ! IR: |x| = 0 (C) 7x ! IR: x2 = x
de Apoio
(B) 6x ! IR, x + 1 > x (D) 7x ! IR: x + 2 = x
4
A negação da proposição «Todos os cães são ferozes» é:
(A) Nenhum cão é feroz.
(B) Existem cães ferozes.
(C) Existem cães não ferozes.
(D) Nenhum cão não é feroz.
5
Seja F o conjunto de todas as flores. A proposição
«Nenhuma flor é vermelha» pode ser escrita simbolicamente
do seguinte modo:
(A) 6x ! F, x é vermelha.
(B) 6x ! F, x não é vermelha.
(C) 7x ! F: x é vermelha.
(D) 7x ! F: x não é vermelha.
6
A negação da proposição 6x ! IR, x2 + 1 < 0 é:
(A) 7x ! IR: x2 + 1 < 0
(B) 7x ! IR: x2 + 1 > 0
(C) 7x ! IR: x2 + 1 H 0
(D) 6x ! IR, x2 + 1 H 0
7
O conjunto A = !x ! Z: x2 = |x|+ em extensão é:
(A) !1+ (C) !-1, 1+
(B) !0, 1+ (D) !-1, 0, 1+
68
8
Considere os conjuntos:
A = !n ! IN: n é múltiplo de 3 menor do que 30 +
B = !n ! IN: n é múltiplo de 6 +
O conjunto AkB em extensão é:
(A) !0, 6, 12, 18, 24+ (C) !6, 12, 18, 24, 30+
(B) !6, 12, 18, 24+ (D) !3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27+
9
Numa turma de 10.º ano de Línguas e Humanidades,
78 % dos alunos têm a disciplina de Inglês, 12 %
têm Francês e 3 % têm ambas as disciplinas.
Determine a percentagem de alunos desta turma que
não têm nem Inglês nem Francês.
(A) 7 % (C) 13 %
(B) 10 % (D) 97 %
10
Considere em IN os conjuntos A e B , tais que:
A = !0, 1, 2+
A , B = !0, 1, 2, 3, 4+
A + B = !+
Qual das seguintes igualdades é verdadeira?
(A) B = A (C) B = !+
(B) B = A , B (D) A\B = A
11
Considere os conjuntos A e B , tais que A\B = !2, 3, 4+ e B\A = !5, 6, 7+ .
Qual dos conjuntos seguintes poderá ser A + B ?
(A) !2, 3, 4+ (C) !2, 8+
(B) !5, 6, 7+ (D) !0, 1+
12
Num universo U , sejam A , B e C três conjuntos U
representados no diagrama de Venn ao lado.
A B
O conjunto correspondente à região colorida é:
(A) A + B + C (C) C + ]A , Bg
(B) C\]A , Bg (D) C , ]A + Bg
13 C
Considere em IR as condições:
a]xg : x + 2 H 0
b]xg : 0 < x G 4
Selecione a condição universal.
(A) a]xg & b]xg (C) +b]xg & +a]xg
(B) b]xg & a]xg (D) b]xg & +a]xg
u1p65h2
69
RESPOSTA ABERTA
Nas questões desta secção, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que
tiver de efetuar e as justificações necessárias.
14
Considere o universo A = !-1, 0, 1, 2+ .
Classifique, em A , as condições seguintes:
a) ]2x - 3g2 = 4 c) 2x2 + 3x - 5 = 0
b) x2 + 1 > 0 d) 2x - 1 H 1
15
Determine, em IR , o conjunto solução das seguintes condições:
a) ]x - 2g]2 + xg = 0 c) 3x3 - 2x2 - x = 0
b) ]x + 1g2 = 0
x+1 x
d) - 2x 2 4 +
3 6
16
Utilizando quantificadores, traduza, em linguagem simbólica, cada uma das expressões.
a) Todo o número natural é inteiro.
b) Todos os quadrados são losangos.
c) Existe pelo menos um número real que não é racional.
d) Nenhum número natural é negativo.
17
17.1 E
screva, em linguagem simbólica, e sem utilizar o símbolo + , a negação das seguintes
proposições:
a) 6x ! IN, x2 = x
b) 7x ! IN: x + 1 = 3
c) 7x !Q
I : x2 = 2 / x < 0
17.2 I ndique o valor lógico das proposições anteriores.
18
Escreva, em linguagem corrente, as proposições seguintes.
a) 6x ! IN, x H 7 c) +]6x ! IR, x2 < 0g
b) 7y ! Z: y + 2 G -10 d) +]7x ! IN: x < 2 / x > 10g
19
Considere o conjunto A = !n ! IN: 2 G n G 9+ .
Indique um contraexemplo para as seguintes proposições:
a) 6x ! A, x + 5 < 12
b) 6x ! A, x2 > 4
c) 6x ! A, x é primo
20
Considere os seguintes conjuntos:
A = !x ! Z: x2 + 4x = 12+ e B = "x ! Z: ]3 - 2xg]2x2 - 5x + 2g = 0,
Verifique se 6x, x ! A + x ! B . Apresente um contraexemplo caso seja falso.
70
21
Sejam A = @-3, 2@ , @4, 6@ e B = IR+0 .
Indique sob a forma de intervalo de números reais ou de união de intervalos de números reais:
a) A b) B c) A\B d) B\A e) A + B f) B , A
22
Considere, em IR , os conjuntos
A = !x ! IR: 2 + x > 0 / 3 - x H 0+ e B = "x ! IR: - 4 < x G 1, .
Determine A , B , A + B e B sob a forma de intervalo de números reais ou de união de
intervalos de números reais.
23
x+1
Considere as proposições seguintes: p : 7x ! Z: 2 - x < 0 / 3 - >x-4
e q : 6x, ]x - 2 < 4 / x ! IR+0 g & x2 - 7x G 0
3
24
Considere, em IR , as condições: a]xg : |x| > 0 b]xg : 2x2 + 3 < 0 c]xg : x2 + 4x = 0
24.1 Classifique cada uma das condições.
24.2 Justifique que b]xg / c]xg é impossível.
24.3 Utilizando os símbolos & ou + , relacione duas das condições dadas de forma a obter
duas condições universais.
25
Seja n ! IN , justifique que n2 + n é par.
26
Seja n ! IN , demonstre que: Se 5n - 1 é múltiplo de 4, então, 5n + 1 - 1 é múltiplo de 4 .
SUGESTÃO: Repare que 5n + 1 = 5n(4 + 1) .
27
Indique se, para qualquer concretização das variáveis no universo U , se obtêm, das condições
seguintes, implicações verdadeiras, e escreva as respetivas contrarrecíprocas.
a) x < 2 & x < 5 ]U = IRg
b) x é múltiplo de 6 & x é par ]U = INg .
c) Se um triângulo é retângulo, então, não é equilátero (U é o conjunto dos triângulos de um
dado plano).
d) Se um losango tem as diagonais iguais, então, é um quadrado (U é o conjunto dos losangos Professor
de um dado plano). LIVROMÉDIA
e) x = 1 & x = 1 ]U = IRg
2
Caderno de Apoio do 10.º ano
Ficha
de trabalho 3
28
Usando dois processos distintos, por contrarrecíproco e por redução ao absurdo, demonstre CADERNO
DE ATIVIDADES
a proposição: Se um número natural n não é divisível por 7 , então, não é divisível por 21 . e avaliação contínua
Ficha de trabalho 2
71
Equivalência ]+g
Dadas duas proposições p e q , p + q é uma nova proposição, que é verdadeira se, e apenas se,
p e q tiverem o mesmo valor lógico.
Negação ]+g
Dada uma proposição p , a sua negação representa-se por +p , é uma nova proposição que tem
valor lógico F se p tiver valor lógico V , e tem valor lógico V se p tiver valor lógico F .
Conjunção ]/g
Dadas duas proposições p e q , p / q é uma nova proposição, que se designa por conjunção de p
e q e é verdadeira se, e apenas se, p e q forem ambas verdadeiras.
Disjunção ]0g
Dadas duas proposições p e q , p 0 q é uma nova proposição, designada por disjunção de p e q ,
que é falsa se, e somente se, p e q forem simultaneamente falsas.
Implicação ]&g
Dadas duas proposições p e q , p & q é uma nova proposição, designada por implicação entre
p e q , que é falsa se, e somente se, p for verdadeira e q for falsa.
p é denominado antecedente e q , consequente.
72
Propriedades da implicação
Transitiva
Dadas três proposições p , q e r quaisquer, tem-se ]p & qg / ]q & rg & ]p & rg .
Implicação e disjunção
Dadas duas proposições p e q quaisquer, tem-se ]p & qg + +p 0 q .
Negação
Dadas duas proposições p e q quaisquer, tem-se +]p & qg + p / +q .
Implicação contrarrecíproca
Dadas duas proposições p e q quaisquer, tem-se ]p & qg + ]+q & +pg .
73
Classificação de condições
Quantificadores
Condições e conjuntos
Conjuntos definidos por condições/conjunto solução de uma condição
Dada uma condição p]xg , A = "x: p]xg, representa o conjunto dos valores de x que transformam
a condição p]xg numa proposição verdadeira, e designa-se por definição em compreensão do conjunto
A pela condição p]xg .
O conjunto A pode também ser designado como conjunto solução da condição p]xg .
Dado um conjunto A definido pela condição p]xg , diz-se que a é um elemento do conjunto A , ou que
a pertence a A , se, e somente se, p]ag for uma proposição verdadeira.
74
Processos de demonstração
Princípio da demonstração por dupla implicação/princípio da dupla inclusão
Dadas duas condições p]xg e q]xg , tem-se que:
6x, p]xg + q]xg é equivalente a 6x, ^p]xg & q]xgh / ^q]xg & p]xgh
Dados os conjuntos A e B , chama-se princípio da dupla inclusão à propriedade em que A = B se,
e somente se, A 1 B e B 1 A .
Contrarrecíproco
Dadas duas condições p]xg e q]xg , tem-se que ^6x, p]xg & q]xgh + ^6x, +q]xg & +p]xgh .
Método de redução ao absurdo
Para mostrar 6x, p]xg & q]xg , pode mostrar-se que, ao assumir a existência de a , tal que p]ag é V
e q]ag é F , isso conduz a um absurdo.
75
3
Na tabela de verdade à direita encontra-se a relação entre os valores p q r
lógicos de três proposições: p , q e r . V V V
Então, a proposição r é equivalente a: V F F
(A) p / q (C) +p 0 q
F V V
(B) p / +q (D) p 0 q
F F V
4
A proposição «Nem todos os números naturais são pares» pode escrever-se simbolicamente:
(A) 6x ! IN, x é ímpar
(B) 6x ! IN, x é par
(C) 7x ! IN: x é ímpar
(D) 7x ! IN: x é par
5
A negação da proposição 7x ! Z: 0 < x G 1 é:
(A) 6x ! Z, x G 0 / x > 1
(B) 6x ! Z, x ! ?-3, 0?,?1, +35
(C) 7x ! Z: x G 0 0 x > 1
(D) 7x ! Z: x " ?0, 1?
6
Sejam A e B dois conjuntos e a , tal que, a ! A . Então, a pertence necessariamente a:
(A) A + B (B) A , B (C) A\B (D) A
76
7
Numa rede social, a Joana tem 532 amigos e a Alice, 475 .
Sabe-se que 352 amigos da Alice não são amigos da Joana.
Quantos são os amigos da Joana que não são amigos da Alice?
(A) 57 (C) 180
(B) 123 (D) 409
8
Considere três conjuntos, A , B e C , de um universo U . Em qual dos diagramas seguintes
está representado, a verde, o conjunto ]A + Cg\B ?
(A) U (C) U
A B A B
C C
(B) U (D) U
A B A B
u1p75h2 u1p75h4
C C
9
Sejam A u1p75h3 u1p75h5falsa:
e B dois conjuntos em que A 1 B . Selecione a afirmação
(A) A + B = B (C) A , B = B
(B) A + B = A (D) A\B = ",
10
x-3
O conjunto solução da condição +]x < 1g / > -3 é:
2
(A) 51, +35 (C) ?-3, 1?
(B) ?-3, 15 (D) ?1, +35
11
Considere, em IR , as condições:
a]xg : x2 + 5x = 6
b]xg : 2x - 2 = 0
Selecione a afirmação universal.
(A) a]xg & b]xg (C) b]xg & a]xg
(B) a]xg + b]xg (D) +b]xg & +a]xg
12
Seja a]xg uma condição possível em IR .
Qual das seguintes condições é impossível em IR ?
(A) a]xg / x2 + 2 = 0 (C) a]xg / x2 + 2 ! 0
(B) a]xg 0 x2 + 2 = 0 (D) a]xg 0 x2 - 2 = 0
77
RESPOSTA ABERTA
Nas questões desta secção, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que
tiver de efetuar e as justificações necessárias.
13
Considere as proposições:
p : O Miguel é espanhol
q : A Maria é portuguesa
Traduza, em linguagem simbólica:
a) O Miguel é espanhol e a Maria é portuguesa.
b) O Miguel é espanhol, ou a Maria não é portuguesa.
c) Se o Miguel é espanhol, a Maria não é portuguesa.
d) O Miguel não é espanhol se, e somente se, a Maria é portuguesa.
14
Simplifique, utilizando as propriedades das operações sobre proposições.
a) +6]+p & qg 0 +p@
b) +6+p / ]p & qg@ / q
c) ]p & +pg / +]p 0 qg
15
Sabendo que a proposição a 0 +b é falsa, indique o valor lógico de cada uma das seguintes
proposições:
a) ]+a / bg & +b
b) a + ]+b 0 ag
16
Mostre, utilizando uma tabela de verdade, que a proposição 6p + ]+p 0 qg@ + p / q é
verdadeira.
17
Num julgamento sobre um crime fiscal, o representante
do Ministério Público afirma que «Se o suspeito esteve
no local do crime, é cúmplice ou culpado do mesmo.»
Considere as proposições:
a : O suspeito esteve no local do crime
b : O suspeito é cúmplice do crime
c : O suspeito é culpado do crime
17.1 E
screva simbolicamente a afirmação formulada pelo representante do Ministério Público.
17.2 C
onstrua uma tabela de verdade para determinar os possíveis valores lógicos da afirmação
referida.
17.3 D
iga, justificando, se a afirmação formulada pelo representante do Ministério Público é ou
não uma tautologia.
18
Sabendo que +a & b é falsa, indique o valor lógico das proposições seguintes.
a) ]a 0 bg & b b) 6]+a / bg + a@ & +b
78
19
Considere, em IN , as condições:
p]ng : n é divisor de 12
q]ng : -n2 = n2
r]ng : n é um número primo
19.1 Traduza em linguagem corrente e indique o valor lógico das seguintes proposições.
a) +p]3g / r]3g
b) q]3g & p]3g
c) 6q]3g & p]3g@ + +r]3g
19.2 Justifique que a proposição 6n ! IN, p]ng & r]ng é falsa.
19.3 Classifique, justificando, cada uma das seguintes condições:
a) p]ng / r]ng
b) q]ng & r]ng
c) q]ng 0 p]ng
20
Classifique em IR , justificando, as seguintes condições:
a) ]6x ! IR, x × y = 0g & y = 0
b) 6x ! IR, x × y = 0 & y = 0
21
Considere, em IR , as seguintes condições:
1-x
a]xg : 1 - 2x >
2
b]xg : x ]2x - 3g = 2
c]xg : ]x + 1g2 H x]x - 3g
d]xg : 2x2 + 1 < 0
21.1 Determine o conjunto solução das seguintes condições:
a) a]xg / b]xg
b) b]xg 0 ^c]xg / d]xgh
21.2 Escreva, sem utilizar o símbolo de negação, e classifique as seguintes condições:
a) +^d]xgh
b) +6a]xg / c]xg@
21.3 Indique, justificando, o valor lógico das seguintes proposições:
a) 7x ! IN: a]xg / c]xg
b) 6x ! IR, +d]xg 0 a]xg
c) 6n ! IN, c]ng
22
Considere a seguinte proposição:
6x ! IR, x2 < ]x + 1g2
22.1 Indique, justificando, o valor lógico da proposição.
22.2 Negue a proposição dada.
79
23
Relacione cada condição da primeira coluna com o respetivo conjunto solução da segunda
coluna.
I. !-4, 2+
x+1
(A) 1 - Gx
3
(B) x]x + 2g = 8 II. 50, 4?
(C) x3 = x III. !-1, 0, 1+
; , +3;
1
(D) x2 G 4x IV.
2
24
Considere as condições seguintes.
p]xg : ]x + 5g2 -2]x + 5g = 0
2x - 4
q]xg : 2 - 20
5
r]xg : 3x2 - 8x - 3 = 0
24.1 Classifique-as em:
a) IN
b) ?-1, 55
24.2 Determine, em IR , o conjunto solução de:
a) p]xg / q]xg
b) +p]xg / ^q]xg 0 r]xgh
25
Na figura seguinte estão representados em diagrama de Venn os conjuntos X , Y e Z .
Sabe-se que: Z
• X está contido em Y ;
• X e Z não se intersetam; X
26
Considere os seguintes conjuntos:
C = !x ! IR: x G 3 / 1 - 2x > 0+
e
D = !x ! IR: +]x > -3g 0 4 - x2 > 0+
Represente, recorrendo a intervalos de números reais:
a) D\C
b) C , D
80
27
Indique uma condição cujo conjunto solução seja o intervalo:
a) ?-3, 1? , 53, +35
b) ?-1, 55
28
Resolva, em IR :
a) ]2x + 2g]3x - 1g < 0 / x ! IR+
b) 16 - 4x2 > 0 0 1 - x G 0
29
1-x x+2
Considere a seguinte proposição: 6x ! IR, x2 - 2x = 3 & x + G
2 3
29.1 Indique, justificando, o seu valor lógico.
29.2 Sem utilizar o símbolo + , escreva em linguagem simbólica a negação da proposição dada.
29.3 Escreva em linguagem simbólica a proposição contrarrecíproca da proposição considerada.
30
Considere no universo '- 2, - , 0, , 21 os conjuntos:
1 1
2 2
A = !x: 2x2 - 3x = 2+
B = !x: 3 - x H 5+
C = !x: |2x| = 1+
Determine, em extensão:
A ; B ; C ; A ; A , B ; A + C ; C\A e ]A , Bg\C .
31
Considere, em IR , os seguintes conjuntos:
A = !x ! IR: 3x2 - 5x - 2 = 0+
B = !x ! IR: x G 4+
C = !x ! IR: 12 - 2x H 2+
Defina, se possível, sob a forma de intervalo de números reais, ou união de intervalos disjuntos
de números reais, os conjuntos seguintes, considerados como subconjuntos de IR .
A ; B ; C ; C ; A , B ; A + C ; B\A e ]A , Bg\C
32
Considere as seguintes expressões:
p : 6x ! !+, x = x + 1
q : 7x ! !+: x = x + 1
32.1 Justifique que as expressões p e q são proposições, indicando o valor lógico de cada uma.
Lembre-se que, ao afirmar que uma dada proposição é falsa, tem de encontrar um
contraexemplo.
32.2 Negue cada uma das proposições. Professor
LIVROMÉDIA
33
Use diagramas de Venn para ilustrar as primeiras leis de De Morgan para conjuntos: Ficha
A+B = A,B e A,B = A+B de avaliação 2
Teste 2
81
Professor I
TEM
sugestão DÚVIDAS?
As autoavaliações
apresentadas
Para cada uma das questões deste grupo, selecione a opção correta de entre as alternativas que lhe são
têm como apresentadas.
objetivo aferir
as aprendizagens 1
dos alunos. Considere as proposições p e q , tais que q e p / q são verdadeiras. CONSULTE
Estas podem ser AS PÁGINAS
realizadas na aula Uma das proposições seguintes é falsa. Indique qual. 12 A 17.
ou como trabalho
(A) p
de casa e ser alvo
de esclarecimento (B) p 0 q
de dúvidas em
aulas reservadas (C) p & +q
para esse efeito.
Estes testes
(D) p 0 +q
servem
igualmente como 2
preparação para A expressão 6+p 0 ]p / qg@ 0 +q é equivalente a: CONSULTE
os testes
(A) +]p / qg 0 ]p / qg
AS PÁGINAS
sumativos e/ou 22 A 26.
(B) +]p 0 qg / ]p 0 qg
intermédios.
(C) +p 0 +q
(D) p / q
3
Considere as proposições: CONSULTE
AS PÁGINAS
a : Está a chover 12 A 17.
b : O Pedro vai jogar ténis
Qual das afirmações seguintes representa, em linguagem corrente, a proposição +a & b ?
(A) Se o Pedro jogar ténis, então, não está chover.
(B) Se não está a chover, o Pedro vai jogar ténis.
(C) Não está a chover e o Pedro vai jogar ténis.
(D) O Pedro joga ténis se chover.
4
A negação da proposição «Todas as mulheres são vaidosas» é: CONSULTE
AS PÁGINAS
(A) Não existem mulheres vaidosas. 48 E 49.
5
Considere, no conjunto dos números inteiros relativos, as seguintes condições: CONSULTE
AS PÁGINAS
a]mg : m2 = 1 54, 56 E 57.
b]mg : m = 1
Qual das seguintes condições é universal?
(A) a]mg + b]mg
(B) +b]mg & +a]mg
(C) a]mg & b]mg
(D) +a]mg & +b]mg
82
TEM
II DÚVIDAS?
Nas questões seguintes, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver
de efetuar e as justificações necessárias.
1
Considere as seguintes proposições:
a : 2 = 1,414
b : ]-1,414g2 = 2
c : 2 é um número irracional
1.1 Indique o valor lógico de cada uma delas. CONSULTE
A PÁGINA 9.
1.2 Traduza em linguagem corrente a negação de cada uma das proposições seguintes e indique CONSULTE
As PÁGINAs
o seu valor lógico: 25, 26 e 28.
a) a / b b) c / +b c) +a 0 b d) a & b
2
Prove, utilizando uma tabela de verdade, ou as propriedades das operações lógicas sobre proposições, CONSULTE
quadrado verde.
c) No quadro, não existem triângulos.
3.2
Sendo U o universo dos polígonos representados no quadro, escreva em linguagem CONSULTE
AS PÁGINAS
simbólica, utilizando quantificadores, cada uma das proposições anteriores. 43 E 44.
3.3
Aplicando as segundas leis de De Morgan, escreva em linguagem corrente e em linguagem CONSULTE
AS PÁGINAS
simbólica as negações das proposições anteriores. 48 E 49.
4
Considere em IR as condições:
p]xg : 2 + x > 0 / 3 - x H 0
q]xg : -4 < x G 1
4.1 Escreva a condição +p]xg sem utilizar o símbolo de negação + . CONSULTE
AS PÁGINAS
4.2
Sejam A e B os conjuntos solução das condições p]xg e q]xg , respetivamente. 48 E 58.
CONSULTE
Determine, sob a forma de intervalo, ou união de intervalos, de números reais, os conjuntos: AS PÁGINAS
56 E 57.
a) A + B b) B c) A\B
5
Demonstre, por contrarrecíproco, que: «Se um número natural n não é múltiplo de 5 , então CONSULTE
AS PÁGINAS
não é múltiplo de 35 ». 62 A 64.
Grelha de avaliação
PARTE I II
Questões 1a5 1.1 1.2 2 3.1 3.2 3.3 4.1 4.2 5
Cotações 5#10=50 3#5=15 4#5=20 20 3#5=15 3#5=15 3#6=18 12 3#5=15 20
83
O
s circuitos elétricos são fundamentais para
o funcionamento dos eletrodomésticos e aparelhos
eletrónicos utilizados diariamente: televisores,
rádios, computadores, autómatos, telemóveis,
calculadoras, etc... Estes aparelhos funcionam,
em geral, com sistemas de lógica digital, circuitos
elétricos onde fluem sinais elétricos que correspondem
a dois estados: a ausência de tensão, que corresponde ao sinal 0 ,
e a presença da mesma, que corresponde ao sinal 1 .
1V
A
S
B
Num circuito em série, os contactos são manobrados por relés.
Se as entradas A e B possuem corrente elétrica (ambas têm RLB RLA R
valor 1 ), os relés A e B criam um campo magnético atraindo
os respetivos contactos, fechando o circuito e fazendo com que a
corrente elétrica fornecida pela fonte de energia chegue à saída do
+V – Fonte de energia
mesmo (valor de saída 1 ). Se uma das entradas não tem corrente RLA – Relé alimentado pela entrada A
elétrica, um dos contactos não fica fechado, pelo que a corrente RLu1p84h4
B – Relé alimentado pela entrada B
elétrica não chega à saída do circuito (valor de saída 0 ). S – Saída
Este é um circuito lógico «e». R – Resistência
1V
Num circuito em paralelo, se uma das entradas A ou B tem A
corrente elétrica, a corrente fornecida pela fonte chega à S
B
Professor saída, pelo que o valor de saída neste circuito só será 0 se
LIVROMÉDIA
não existir corrente nas entradas A e B , simultaneamente. RLB RLA R
Este é um circuito lógico «ou».
Internet
Vídeo
de demonstração
robô ASIMO
u1p84h5
84
Qualquer operação lógica com proposições pode ser traduzida por negações, conjunções
e disjunções. Percebe-se, assim, que é possível, por meio de sistemas de lógica digital,
«ensinar» uma máquina elétrica a realizar as mais diversas operações lógicas, e, através
de uma linguagem binária constituída por 0(s) e 1(s) fornecer-lhe as instruções
necessárias à realização das operações pretendidas.
1V
Placa de
circuitos integrados
85
86
Domínio 2
Álgebra
UNIDADE 3 RADICAIS p. 88
AS SUAS METAS
• Definir e efetuar operações com radicais.
• Definir e efetuar operações com potências de expoente racional.
• Resolver problemas envolvendo operações com radicais e com potências.
• Efetuar operações com polinómios.
Professor
• Resolver problemas envolvendo a divisão inteira de polinómios e o teorema do resto. LIVROMÉDIA
• Resolver problemas envolvendo a fatorização de polinómios de que se conhecem algumas raízes.
Planos
• R
esolver problemas envolvendo a determinação dos zeros e do sinal de funções polinomiais de grau de aula
superior a dois. 21 a 50
87
RADICAIS
• an # bn = (a # b)n
• n =c m
an a n
AVALIAR CONHECIMENTOS
b b
1
Sejam a e b dois números
reais positivos. EXEMPLO 2
Utilizando as regras 1 1
das potências, simplifique • 52 # 5-4 = 52-4 = 5-2 = 2 = 25
5
as seguintes expressões:
c m = ^-1h4 = 1
(-3)4
a) 24 ^a2b-1h
3 -3 4
• =
-1 34 3
b) e o
3-2a 2b 0 2
TAREFA 1 Professor
Considere dois cubos, 1 e 2 , de arestas a e b , respetivamente. Metas curriculares
Sabendo que a < b , indique, justificando, o valor ALG10
Descritores 1.1 e 1.2
lógico das seguintes proposições:
• As faces do cubo 1 têm maior área do que as faces Tarefa 1
AVALIAR CONHECIMENTOS
b) c m ? d n
10
1 10 1
Recorde-se: 2 3
• Uma potência de expoente par é sempre não negativa. c) ]-4g 5 ? -45
• Uma potência de expoente ímpar toma sempre o sinal da base. d) ]-6g4 ? -64
Assim, uma potência de expoente ímpar é tanto maior quanto maior e) ]-6g4 ? 64
f) ]-3g3 ? ]-2g3
for a base, enquanto uma potência de expoente par é tanto maior
quanto maior for o valor absoluto da base.
89
EXERCÍCIO RESOLVIDO 2
Qual é a medida da aresta de um cubo de
volume igual a 8 cm3 ?
RESOLUÇÃO:
A solução da equação x3 = 8 é solução do problema.
u2p84h1
Como se sabe, 2 é solução desta equação, uma vez que 23 = 8 .
AVALIAR CONHECIMENTOS
Portanto, a aresta do cubo mede 2 cm .
4
Considere dois números
reais x e y , tais que,
Será 2 a única solução da equação x3 = 8 ?
x > 0 e y < 0 .
Quais das seguintes Admita-se que existe c ! IR , tal que c ! 2 e c3 = 8 .
afirmações são Se c ! 2 , então, c < 2 ou c > 2 , donde, c3 < 23 ou c3 > 23 ,
necessariamente respetivamente; em qualquer dos casos, tem-se c3 ! 8 , o que é
verdadeiras? absurdo.
(A) x2 > y2
(B) y3 < x3 Portanto, 2 é a única solução da equação x3 = 8 . Diz-se, por isso, que
3
(C) ]-yg5 < x5 2 é a raiz cúbica de 8 e representa-se tal escrevendo 8 = 2 .
90
EXEMPLO 4 Professor
A equação x2 = 16 tem -4 e 4 como soluções. Metas curriculares
De facto, (-4)2 = 16 e 42 = 16 . ALG10
Descritores 1.4 e 1.5
Tarefa 3
TAREFA 3 3.1 Como ]-1g n = 1 e bn = a , tem-se que:
Seja n um número natural par e a e b dois números reais positi- ]-bg n = ]-1g n ◊ bn e, como tal, ]-bg n = a .
3.2 Sejam c e s ]c < sg , ambas soluções da equação dada.
vos, tais que bn = a . Tem-se que cn < sn , se forem ambas positivas, ou sn < cn ,
3.1 Prove que ]-bgn = a . caso sejam ambas negativas. Obtém-se, assim, um absurdo
]a < a , ou, a > a ) .
3.2 Mostre que, além de b e -b , não existem outras soluções Conclui-se que não existem outras soluções de xn = a além
da equação xn = a . de b e -b .
8 u2p85h1
EXERCÍCIO RESOLVIDO 3 O triângulo 5ABC? da figura
Resolva, em IR , as equações seguintes: é equilátero de lado 1 cm .
a) x3 = -64 b) x4 = 6 c) x2 = -3 d) x5 + 4 = 4 Os pontos X , Y e Z são
os pontos médios de 5AB? ,
RESOLUÇÃO:
3
5AC? e 5BC? ,
a) x3 = -64 + x = - 64 + x = -4 respetivamente.
S = !-4+ Determine a área
4 4
b) x4 = 6 + x = - 6 0 x = 6 do triângulo 5XYZ? .
S = $- 6 , 6.
4 4
A
91
u2p85h2
565065 086-097 U3.indd 91 19/03/15 16:08
Professor 3.3 Propriedades dos radicais
Metas curriculares
ALG10 Produto de raízes com o mesmo índice
Descritor 1.6
Da definição de raiz de índice n ! IN de um número real, resulta que:
_ n a i = a com a ! IR , se n ímpar, e a ! IR+0 , se n par.
n
n ! IN par,
n n PowerPoint
an # b = a b Referência histórica
Dados dois números reais a e b e um número n ! IN ímpar,
n n
an # b = a b
EXERCÍCIO RESOLVIDO 5
Um quadrado está inscrito numa circunferência de raio 3 unidades.
Determine a medida do lado do quadrado e apresente o resultado
final na forma a b , a, b ! IN .
Caderno de Apoio do 10.º ano
RESOLUÇÃO:
Como o raio da circunferência tem 3 unidades, o seu diâmetro
tem 6 unidades. AVALIAR CONHECIMENTOS
93
• ` -2 j = _- 2i =
3 2 3 2 3
Metas curriculares 4
• ` -7j = _- 7i = _- 7i # _- 7i =- 7 49
ALG10 5 7 5 7 5 5 2 5
Descritores 1.8 e 1.9
AVALIAR CONHECIMENTOS
14
EXEMPLO 7
Calcule e simplifique:
50 50 100 100 10
96 • = = 25 = 5 • = =
a) -2 3 2 2 9 9 3
2 5
3
3 32 5 5 5 5 1
b) 24 - 3 • = =
5
10 10 2
3
3xy 3 # 2x 2 y
c)
6x 3 y 4 Como caso particular do quociente de radicais, fazendo a = 1 tem-se
]x, y ! IR+g n
= _ bi
n -1 n 1 1 1 n -1
b = = n = n
15 b bb
Na figura seguinte está e utilizando a propriedade da potência de radicais,
representada uma pirâmide
quadrangular regular. _n bi
-m n
= b-m , com b > 0 se n é par e m ! IN.
_n bi
A aresta da base tem 120 -m n
metros e a altura da pirâmide = b-m , com b ! 0 se n é ímpar e m ! IN .
é 5 metros, tal como
mostra a figura.
Composição de raízes
6 6
Sabe-se que a equação x6 = 2 tem duas soluções reais 2 e - 2 .
Îã5 m
Por outro lado, tem-se que
x6 = 2 + _ x 3i = 2 + x3 = - 2 0 x3 = 2 +
2
Îãã
120 m 3 3
+ x =- 2 0x= 2
3 6
15.1 Determine a área Então, 2 = 2.
lateral da pirâmide.
15.2 u2p88h1
Determine a área Este resultado pode ser generalizado com o seguinte enunciado:
lateral de um prisma
com a mesma base Dados dois números naturais n e m (respetivamente, números
da pirâmide e igual naturais ímpares n e m) e um número real não negativo a (res-
n m nm
volume. petivamente, um número real a), tem-se que a = a.
94
e _ a i
nm nm n m nm Internet
= a . Portanto, a = a. Jogo Tangram
EXERCÍCIO RESOLVIDO 7 F
A figura à direita é constituída por três semi- E
círculos, sendo o raio da maior o dobro do raio G
dos outros dois. Sabe-se que a figura tem r cm2 de área. I
H
6.1 Determine o valor exato do raio do semicírculo maior.
u2p89h1
6.2 Encontre, sem recorrer à calculadora, aproximações racio- D J C
nais do valor obtido na alínea anterior. 16.1 Determine a medida
RESOLUÇÃO: do lado do quadrado
6.1 Seja r oraio dos semicírculos menores. 5EFGH? .
r _2r i
2 u2p89h2
2 16.2 Sejam P1 e P2
Então, a área da figura é dada por: rr + = 3rr2 .
2 os perímetros dos
Então, de acordo com os dados do problema, tem-se: triângulos 5ABE?
1 1 1 e 5BFG? ,
3rr2 = r + r2 = + r = ! + r =! .
3 3 3 respetivamente.
Portanto, o raio do semicírculo maior é:
Calcule P1 × P2 ,
1 2
2◊ , ou seja, . apresentando
3 3 2 o resultado na forma
6.2 Para se obter sem calculadora uma aproximação de ,
3 a + b c , com
pode escrever-se uma fração equivalente a esta com denomi- a, b, c ! IN .
nador inteiro, multiplicando ambos os membros por 3 , 17
2 2# 3 2 3 Indique a medida da aresta
obtendo-se: = 2 = . Sabe-se que
3 _ 3i 3 de um cubo de volume
2 2 3 4 4
5 cm3 .
1 < 3 < 2 , pois 12 < 3 < 22 , pelo que 1 1 .
3 3 3
95
Exercícios
do Caderno EXEMPLO 8
de Apoio 7
AVALIAR CONHECIMENTOS • Para se obter uma fração equivalente a com denominador
3
Ficha 5 2 3
de trabalho 4 18 inteiro, multiplicamos ambos os termos da mesma por 2 2 ,
Calcule e simplifique: obtendo, assim:
Teste 3 3 6 3 3 3 3
a) 2 # 3 7 7 # 22 7 4 7 4 7 4
= 3 = 3 = =
3
5 2 5 2 # 22
3
5 23 5#2 10
128 4
b) 4
+ 3 324 6 6 6
2 3 3# x4 3# x4 3 x4
• = = = ,x>0
6
2 x2
6
2 x2 #
6
x4 2#
6
x6 2x
c) 3 3
19
Em cada uma das alíneas De uma forma geral,
n n n
seguintes, escreva uma 1 1 # bn-m bn-m bn-m
n = n n = n = ,
fração equivalente à dada, a bm a b # bn-m a # bn ab
com denominador inteiro: a, b, m, n ! IN , 1 G m < n
1
a)
2
3 Embora a racionalização de denominadores de frações tenha outros
b) casos, aqui apenas se abordarão, além dos anteriores, os casos em que
2 5
1 o denominador é da forma a b + c d , com a e c inteiros, b e d
c) 3
, x ! IN naturais e a b + c d ! 0 .
x2
-3
d) 4
2 7 EXEMPLO 9
2
3 • Para
racionalizar o denominador de , multiplica-
e) 3 - 2
5 + 3
mos ambos os termos da fração por 3 + 2 (chamado
5 -1
f) conjugado de 3 - 2 ), obtendo-se, assim:
2_ 3 + 2 i
2-3 2
2 3 +2 2
a - b = =2 3 +2 2
g) , a, b ! IN _ 3 - 2 i_ 3 + 2 i _ 3 i -_ 2 i
2 2
ab
Este processo baseia-se num dos casos notáveis da multiplicação
20
de polinómios, que afirma que ]a - bg]a + bg = a2 - b2 .
Simplifique a seguinte
expressão, de modo a 1 a b -c d
• = =
apresentá-la numa única a b +c d _a b + c d i # _a b - c d i
fração com denominador a b -c d a b -c d
= = , com a e c intei-
inteiro: _ a b i - _c b i
2 2
a 2b - c 2b
3 -2 1
+ ros e b e d naturais. Em geral, a b - c d e c d - a b
5+2 3 3 dizem-se os conjugados de a b + c d .
96
2
18 2 - 9 2 = 92 # 4 - 92 = 3 # 9 2 = 9 3 cm
2
a 12
Então, a prateleira tem 6 + 9 3 cm de altura. B 1 C E
=
4
=
2
a #2 3
21.1 Mostre que: = =
4
1+ 5 3a
2
TAREFA 4 z= =
2 2
Um tetraedro regular está inscrito num cubo, 21.2 Mostre que:
u2p91h5 Tarefa 5
tal como sugere a figura. z2 = z + 1 O quadrado com
Sabendo que a aresta do cubo mede a unida- e 1 cm de lado tem
1 de diagonal
des, prove que a área de cada face do tetrae- = z -1 2 cm , logo
3 a2 z OB = 2 cm e
dro é igual a unidades quadradas. 22
2 AB = 1 + 2 .
Caderno de Apoio do 10.º ano Tem-se que
Justifique a igualdade: 5
AD =
u2p91h3 14 - 6 5 = 3 - 5 1+ 2
5 _1 - 2 i
TAREFA 5 =
23 1- 2
2
Na figura ao lado está representado um D C
Escreva a expressão seguinte 5-5 2
retângulo 5ABCD? com 5 cm2 de área e um =
na forma a + b c com 1-2
quadrado com 1 cm de lado. a, b ! Z e c ! IN : =5 2 -5
e, como tal,
Sabe-se que: 17 + 12 2 o perímetro
1
• a circunferência de centro em O tem raio do retângulo
B é dado por:
igual à diagonal do quadrado; A 1 O 24
2#_5 2 - 5i +
Determine o valor de x que
• o vértice B do retângulo pertence à cir- + 2#_1+ 2 i =
cunferência. satisfaz a seguinte igualdade: = 10 2 - 10 +
2 2 +2+2 2 =
Determine o perímetro do retângulo, apresentando o resultado com - =x 2
98 32 = 12 2 - 8
denominador inteiro.
u2p91h4
97
EXEMPLO 1
Professor 3
Metas curriculares Em IR , a equação x3 = 4 tem como solução 4 .
Por outro lado, como ` 16 j = ` 4 2 j = 4 6 = 4 , conclui-se
6 3 6 3 6
ALG10
Descritor 2.1 6
que 16 é solução de x3 = 4 .
Tarefa 1 3 6
n m
a é solução da equação x n = a m .
Como a equação tem solução única, conclui-se que 4= 42 .
Por outro lado,
an' a m' k = n' a m'#n =
n
TAREFA 1
= _a i =
n' m # n' m n' n'
= a
=a m Utilizando um processo semelhante ao usado no exemplo 1, prove
donde se conclui que a a k
n' m'
que, sendo a ! IR+ e n , m , n' e m' números naturais
m'
^n, n’ ! IN\!1,h , tais que n = n' , se tem a m = a m'
n
é solução de x = a .m
m n n'
Como a equação tem solução única,
tem-se que
n m n' m'
Caderno de Apoio do 10.º ano
a = a .
LIVROMÉDIA
EXERCÍCIO RESOLVIDO 1
1
Atividades da Unidade 4 A área de uma folha de tamanho normalizado A4 é de 1 m2 .
16
Sabendo que a altura de uma folha A4 é 2 vezes a sua largura,
determine as suas dimensões. Apresente os resultados na forma
AVALIAR CONHECIMENTOS 4
a b com a , b e c naturais.
1 c
Considere os seguintes RESOLUÇÃO: A4 Îã 2x
radicais: Se x é a largura da folha, então, a área da folha
4 6 8 x
8; 2; 8 e 64 . é x # 2 x . Sabe-se que:
1 1 1
Quais são iguais entre si? x# 2x = + x2 = + x =!
16 16 2 16 2
4 4
2 1 1 23 23
Então, a largura é: = = =u2p92h1
Efetue as operações 4
4 2
4
4 24 8
4 2
indicadas, reduzindo 4 4 4 4 4 4
as raízes ao mesmo índice, 23 2 2# 2 3 25 2 2 2
Aalturaé 2 # = = = =
8 8 8 8 4
]como as raízes do numerador têm índices diferentes, foi neces-
se necessário:
3
a) 4 # 2
sário utilizar a igualdade 2 = 2 2 g válida porque = .
4 2 1
x 4 2
b) 3
, x ! IR+ 4
x2 8
As dimensões de uma folha de formato A4 são m por
1 4 2 4
8
c) 8 - 4 + 2
2 25 m , ou seja, cerca de 21 cm por 29,7 cm .
4
98
3
Por outro lado, sabe-se que 4 é a única solução da equação x3 = 4 ,
como mencionado no exemplo 1, logo, faz sentido definir:
1 3
43 = 4
1
Potência de expoente n
Dado um número real não negativo a e um número natural
n ]n H 2g , define-se 1 n
an = a
Uma vez que qualquer número racional positivo pode ser escrito na
0 ]n H 2g , a propriedade anterior asso-
m
forma n , em que m, n ! Z+
ciada às regras operatórias das potências permite dar significado à
m
expressão a n , para a H 0 (a ! 0 se m = 0) :
= _a i n =
m 1 1
m# m n m
a n =a n a
n n' m m'
Como am = a m' , se n = , tem-se também
n'
m m'
a n = a n'
n H 2 g , q ! 0 se a = 0 , tem-se:
3
n Escreva os radicais seguintes
aq = am na forma de potência
de expoente fracionário.
5
a) 4
EXEMPLO 2
_ x H 0i
1 6
• 2 = 2 2 b) x2
4 12
12
3 1
• 5 =5 4 = 5 = 125 c)
5
2 3 3
5
• 8 3 = 8 =
2
64 = 4 d) 2
99
1 -
m
1
e) 0,16
-
4 a n = n m
a
5
Usando as propriedades
estudadas das operações com
EXERCÍCIO RESOLVIDO 2
radicais e a definição de
Utilize as propriedades dos radicais para mostrar que:
potência de expoente
1 4 5
racional, mostre que: a)23 #23 = 23
m k mp + nk
an #ap = a np 3 1-
7
b) 7 = 3 5
em que, k, m, n e p são 35
r
c) aa n k = ` a j = ` am j =
Apresente as expressões sm n m s
r
s n r
seguintes na forma de uma
única potência de base s n mr ns mr
mr
natural: = a = a = a ns
a) ` 5j
3 6
5 #
5 5
b) 3 # 32 3 Tal como o exercício anterior sugere, a extensão da definição de
3 5 potência para expoente racional preserva as regras das operações com
c) 9 81
potências de expoente inteiro.
100
• a p ÷ a q = a p-q
• _a pi = a p × q
q
• a p × bp = (a × b)p
• a p ÷ bp = c m
a p
b
-p 1
• a = p
a
EXEMPLO 3
3 1 1 1 1 5 6
+ 5
• 2 # 2 = 23 #22 = 23 2 = 26 = 2
3 4 1 4 1 13 12
4 - 13 12
• 16 ' 2 = 23 '24 = 23 4 = 2 12 = 2 =2 2
8 = _2 i 6 = 2 6 = 2 2 =
1 3 1
6 3
• 2
AVALIAR CONHECIMENTOS
EXERCÍCIO RESOLVIDO 3 3
-
1
b) 5 4 # 5 3
Fixada uma unidade de comprimento, considere um cubo de
c) _32x i
aresta a e de volume V .
_ x 2 0i
2
-5 - 5
e) c m ' c m
n é um número natural e q um 4 8 -5 5
número racional. 9 27
2 1 1
Caderno de Apoio do 10.º ano -
f) 2 3 # 2 6 '23
RESOLUÇÃO: u2p95h1
3 3 9
3.1 Sabe-se que V = a + a = V . Calcule e simplifique
3
Então, a = V . as seguintes expressões:
6
Como
3.2 o cubo tem 6 faces de área a2 , tem-se que a área 6 5 3
a) 15 # 3 # 3 - 2
da superfície do cubo é A = 6a2 .
aa 6 k
3 3 1 7 4
Pela alínea anterior, sabe-se que a = V e, assim sendo, a2 #a3
tem-se que: b) 5 - 2
- a
A = 6` V j + A = 6 # V 3
3 2 2 a 6
3 3
c) 2 3 # 3 # 3
101
A=
2 64 27 volume do prisma na 4r 3
6 4.2 A esfera tem volume V = r , então, pela igualdade
64#27
2
forma nbq , em que 3
2#8#3 n é um número natural estabelecida na alínea anterior, tem-se:
A=
2 #_3 i
d n=
6 3
6 3 2
e q um número 4r A 4r A3 4r A A
V = # = =
racional. 3 4r 3
_4ri
48
A= 6
3
3# 4r 4r
6 6
2 #3 11.2
Determine o valor
48
de b sabendo que A A A A# r A Ar
A= + A=6 = = =
2#3
1 o volume do prisma 6 r 6 r 2 6r
b) Se x = y =
e n = 4 , tem-se:
4 é igual a 32 cm3 .
A= Caderno de Apoio do 10.º ano
2 1 3 1
TAREFA 2
4 4 12
=
1 2 Considere uma esfera inscrita Considere, dado um número natural n H 2 e para x > 0 , y > 0 ,
#d n
4 1
4 4
num cubo de volume V . a expressão:
+A = 3
1 1 Exprima, em função de V : 2 x y
2#d n #d n A=
1 1 2 3
n
4 4 a) o raio da esfera; xy 2
d n
3
4 1 b) a área da superfície 3
4 Determine
2.1 para que valor de n se tem A = 2 x , indepen-
+A =
da esfera. dentemente dos valores de x e de y .
1 1 3
2#d n
+ -
1 2 3 4
Caderno de Apoio do 10.º ano
13
4
1
Verifique que os números Determine,
2.2 com denominador inteiro, o valor de A se:
+ A = 2#d n
1 12
3 3
4
6 1 - 2 e 1 + 2 são
2 2 a) x = 64, y = 27 e n = 6
+A = 32
soluções da equação 1
x2 - 2x - 7 = 0 , b) x = y = e n=4
4
substituindo diretamente
a variável.
102
AVALIAR CONHECIMENTOS
1 sugestão
Se p = 2 + 2 e q=2- 2 , então, pq - p é igual a: O conjunto dos exercícios
apresentados permite
(A) - 2 (C) 2 ao aluno aprofundar
os conhecimentos sobre
(B) 2 - 2 (D) 2 + 2 operações com radicais
e potências e estabelecer
2 conexões sobre os vários
tópicos estudados.
A área do retângulo representado na figura ao lado é: Estes exercícios podem ser
4 2 Îã
3 3 realizados ao longo da
(A) 4 (C) 2 8
unidade ou apenas no final
3
(B) 2 3 (D) 4 da mesma.
4 1 Îã
3
8
LIVROMÉDIA
3
3
Uma fração equivalente a é: PowerPoint
2 + 5 O essencial
3 2 -3 5
(A) 2 - 5 (C)
7 u2p97h1 Exercícios do Caderno
de Apoio
3 2 +3 5
(B) D) 5 - 2
7
4
9 2
Simplificando a expressão - , obtém-se:
2 9
3- 2 7 2
(A) (C)
2- 3 3
7 2 2
(B) (D)
6 18
5 1
-
A potência 5 2 é igual a:
5
(A) - 5 (C)
5
1
(B) (D) 5
25
6
4
A expressão a 2b $ 2ab 2 (a, b > 0) é igual a:
4 4
(A) 2a 3b 3 (C) 4a 4b 3
4 4
(B) 4a 3b 3 (D) 4a 4b 5
7
Na figura ao lado, está representado um triângulo retângulo cujas medidas
3
dos catetos são 2 5 e 52 .
A área do triângulo é: 2 5
1 5
(A) 5 2 (C) 5 6
7
(B) 5 6 (D) 5 3
52
103
RESPOSTA ABERTA
Nas questões desta secção, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que
tiver de efetuar e as justificações necessárias.
8
n
Determine, na forma a b com a, b ! IN :
4 3
a) 32 c) 8x 7
4
b) 27 d) 243 # x # y 5 (x, y ! IN)
9
Simplifique:
3 3 3
a) 8 - 3 2 + 5 32 c) 3 # 2 - 48
3
3 6 3 3 6 3 3
b) 54 + - d) 162 + -3
2 2 2 4
11 x
10
Mostre que o número de ouro e z = o verifica a condição
1+ 5
2
x B A
1 x
x = 1+x
x _ x H 0i
3 4 1 1 4 3
a) 5 b) c) d)
25 32
12
Escreva na forma de radical e simplifique as seguintes potências:
_ x 2 0i
1 2 2 3
- -
a) 4 3 b) 8 5 c) 0,1 3 d) x 7
13
Indique um número racional cujo cubo esteja entre 1 e 2 .
14
Indique um número racional cuja raiz de índice 4 esteja entre 1 e 2 .
15
O Sr. António é ladrilhador e pretende colocar azulejos quadrados com 7,5 dm2 de área
no chão de uma sala com 6 m2 de área.
15.1 Assumindo que não existe desperdício, de quantos azulejos necessita o Sr. António?
15.2
Cada lado de azulejo leva uma calha
decorativa. Qual é o comprimento
total da calha necessário para que
todos os azulejos tenham o friso
decorativo?
Apresente o resultado na forma
a b (b ! IN) e arredondado
à unidade de decímetro.
104
16
Apresente as expressões seguintes com denominador inteiro:
1 3
a) d)
3 5 - 2
_a 2 0i
5 2a + a
b) 3
e)
5 2a - a
2 2
c) f)
2 +1 3 _ 3 - 1i
17
Simplifique, apresentando o resultado final sob a forma de uma potência de expoente inteiro:
3 4 3
3 # 3 # 3 27 # 3
a) 6
d) 4
81 27
5
e) e o
1 1 2
1
b) 2 3 # 3 3 # 6 3 3
3
_ 2 i3 # 2
1 1
-
2
4
8
2 # _ 2i
c) -5 f)
3
5
18
Determine, na forma a b com a, b ! IN , um valor simplificado de x :
1 1
x= 128 # 0,25 4 # 0,125 2
19
Indique o valor lógico da proposição seguinte:
2n+1 - 2n-1 3
6n ! IN , =
2n 2
20
No Egito, as pirâmides de Gizé foram construídas tendo
em conta a razão áurea
ez= o
1+ 5
2
A razão entre a altura de uma face e metade do lado
da base da pirâmide é igual à razão áurea e a pirâmide
tem base quadrangular.
Sabendo que a aresta da base da pirâmide tem
272 metros de comprimento, determine:
a) o apótema e a altura da pirâmide; Apótema
b) a área de uma das faces laterais da pirâmide;
c) o volume da pirâmide.
Professor
LIVROMÉDIA
Teste 4
CADERNO
21 DE ATIVIDADES
Mostre que: 14 - 6 5 = 3 - 5 e avaliação contínua
u2p96h1a_s Ficha de trabalho 3
105
Professor I
TEM
sugestão DÚVIDAS?
A autoavaliação
apresentada é
Para cada uma das questões desta secção, selecione a opção correta de entre as alternativas que lhe são
global, fornecendo apresentadas.
uma visão dos
tópicos das duas 1
unidades Considere o conjunto: CONSULTE A
A = !x: x = 2 -1 / p é primo+
estudadas até PÁGINA 51.
p
ao momento.
Esta pode ser
realizada na aula
Qual dos números seguintes pertence ao conjunto A ?
ou como trabalho (A) 5 (B) 8 (C) 15 (D) 31
de casa e ser alvo
de correção e de
esclarecimento de
2
dúvidas em aulas Considere as proposições: CONSULTE
reservadas para AS PÁGINAS
esse efeito. p : 6x ! IR, x2 = x 41 E 90.
3 3
Este teste serve q : 6x ! IR, 8x = 2 x
igualmente como
preparação para Qual das opções é a correta?
os testes
sumativos (A) p e q são ambas verdadeiras.
e/ou testes
(B) p é falsa e q é verdadeira.
intermédios.
(C) p é verdadeira e q é falsa.
(D) p e q são ambas falsas.
3
Considere um quadrado de lado x CONSULTE A
PÁGINA 93.
inscrito numa circunferência.
xx
5 CONSULTE
AS PÁGINAS
Considere a equação: 88 A 91.
x2 - 4x - 1 = 0
Sabendo que x1 e x2 (x1 < x2) são ambas soluções da equação dada, qual das opções é a
correta?
(A) x1 + x2 = -4 (C) x1 - x2 = 2 5
x1
(B) x1 $ x2 = 1 (D)
x2 = 4 5 - 9
106
TEM
II DÚVIDAS?
Nas questões desta secção, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que
tiver de efetuar e as justificações necessárias.
1
Considere o hexágono regular de lado x cm , representado à direita. CONSULTE A
PÁGINA 90.
1.1 Mostre que o apótema do hexágono mede, em função de x , x
3
x cm .
2
1.2 Determine o valor de x de forma que o hexágono tenha Apótema
de área 6 3 cm2 .
2
u2p101h1
Considere as seguintes proposições: CONSULTE
AS PÁGINAS
a: 2 + 8 =3 2 88 A 95.
3 6
b: 2 # 2 = 4
4
3
c: 5 =5 5
3
Sem recorrer à calculadora, indique, justificando, o valor lógico de cada uma das proposições.
3
A igualdade x 2 + 2x + 1 = x + 1 é válida em IR ? Justifique a sua resposta. CONSULTE
AS PÁGINAS
90 E 91.
4
Considere a seguinte proposição:
6x ! IR, _ x + 2i 3 = 1 & x G 4
2
6
Na figura, estão representados um quadrado e duas circunferências. CONSULTE
AS PÁGINAS
Sabe-se que o quadrado tem 2 cm de lado. 90 A 97.
Determine a área do círculo mais pequeno, sabendo que este está inscrito
entre o quadrado e a circunferência maior.
Apresente o resultado final com denominador inteiro.
SUGESTÃO: C
onsidere a menor circunferência da figura inscrita num quadrado deu2p101h2
lado 2r , Professor
sendo que r corresponde ao raio da circunferência menor. LIVROMÉDIA
107
Polinómios
1
Relativamente à figura, A expressão obtida para volume da caixa é, como se sabe, um polinó-
sabe-se que: mio de terceiro grau, ou grau 3 , e resulta do produto de três fatores,
5ABCD? e 5FBGH? são também eles polinómios, todos de primeiro grau. Está na forma redu-
retângulos; zida (adicionaram-se algebricamente os termos semelhantes).
• AB = 4x + 1
Recorde-se:
• AE = BG = 2x
• EF = 1 Dado n ! IN0 , chama-se polinómio de grau n na variável x ,
• BC = 4x - 3 na forma reduzida a toda a expressão designatória da forma
Determine uma expressão anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 + … + a1x + a0, an ! 0,
simplificada para a área a0, a1, a2, an-1, an ! IR
da região colorida.
Um polinómio P com apenas uma variável x representa-se por
D C P(x) .
H
G Um polinómio cuja forma reduzida seja zero chama-se polinómio
nulo.
Dois polinómios P(x) e T(x) , na forma reduzida, são iguais se
os coeficientes dos termos do mesmo grau são iguais, isto é:
A E F B
anxn + an-1xn-1 + … + a1x + a0 = bnxn + bn-1xn-1 + … +
b1x + b0 + an = bn / an-1 = bn-1 / ... / a1 = b1 / a0 = b0
108
u2p102h3
565065 108-147 U5.indd 108 19/03/15 16:00
UNIDADE 5 POLINÓMIOS
EXEMPLO 2
1
Os polinómios P]xg = x4 - 2x - e T]xg = x4 + ax3 + bx + c
5
são dois polinómios de grau 4 e
1
P]xg = T]xg se, e só se, a = 0 / b = -2 / c = - .
5
EXEMPLO 3 ? ? ?
-3x3
Considere os polinómios:
A]xg = -3x3 - 2x2 + 1 e B]xg = 2x2 - 3x - 5 1
x ? ? ?
Pode obter-se o polinómio soma A]xg + B]xg fazendo: 2
A]xg + B]xg = ]-3x3 - 2x2 + 1g + ]2x2 - 3x - 5g =
= -3x3 - 2x2 + 2x2 - 3x + 1 - 5 = -7 ? ? ?
= -3x3 - 3x - 4
Para se obter o polinómio diferença A]xg - B]xg , adicionam-se 4
A]xg e o simétrico de B]xg . Ordene os polinómios
3 2
A]xg - B]xg = (-3x -2x + 1) + (-2x + 3x + 5) = 2 seguintes, segundo
as potências decrescentes
= -3x3 - 2x2 + 1 - 2x2 + 3x + 5 =
de x , e indique o seu grau:
= -3x3 - 4x2 + 3x + 6
a) -3x3 + 4x - 2x4 - 2
Estes resultados podem ser obtidos utilizando o algoritmo da adi- 2 x5
ção de polinómios: b) x - x2 +
3 4
c) 2x - x3 + x2 + x3
-3x3 -2x2 0x 1 -3x3 -2x2 0x 1
5
2
+ 2x -3x -5 + -2x2 3x 5 Considere os polinómios:
-3x 3 2
0x -3x -4 3
-3x -4x 2
3x 6 1
A]xg = -x4 + 3x2 - x + 1
2
B]xg = 3x4 - 2 x 3 - x
Multiplicação de polinómios C]xg = 8 x 3 + x2 + 3x - 4
Calcule apresentando
Dados dois monómios anxn e bmxm , o seu produto obtém-se multipli- o resultado simplificado:
cando os coeficientes e elevando x à soma dos expoentes dos fatores a) A]xg + B]xg + C]xg
b) A]xg - 6B]xg + C]xg@
onde x figura:
]anxng ◊ ]bmxmg = anbmxn+m
109
x11
Observa-se, quer no exemplo 5 quer na tarefa, que o grau do polinó-
mio produto de dois polinómios é igual à soma dos graus dos respeti-
vos fatores.
x21
x
De facto, considerando-se os polinómios:
Sabendo que a altura A]xg = anxn + an-1xn-1 + … + a1x + a0, ai ! IR ]i ! IN0, i G ng
da pirâmide é de 3 cm , e B]xg = bmxm + bm-1xm-1 + … + b1x + b0, bj ! IR ]j ! IN0,
determine o polinómio que j G mg, an ! 0 e bm ! 0 .
dá, em cm3 , o volume livre
u2p104h1
no recipiente, em função
de x .
110
RESOLUÇÃO: ? ? ? ?
3 2
1.1P]xg ◊ T]xg = (-x - 2x + 5x + 1) ◊ (2x + 1) = × 2
x -x +2
= -2x4 - 4x3 + 10x2 + 2x - x3 - 2x2 + 5x + 1 = ? ? ? ?
= -2x4 - 5x3 + 8x2 + 7x + 1 ? ? ? ?
Polinómio de grau 4 .
? ? ? ?
Note-se
1.2 que, porque k tem grau zero, o grau de
? ? +5x -6x2+3x -2
3
P]xg = T]xg ◊ Q]xg + k é igual ao grau de T]xg ◊ Q]xg .
Sendo m o grau de Q]xg , o grau de T]xg ◊ Q]xg é m + 1 . 11
Então, m + 1 = 3 , ou seja, m = 2 . Portanto, Q]xg tem Determine o número natural
grau 2 . n , tal que
Assim, Q]xg = ax2 + bx + c , com a , b , c ! IR , a ! 0 ]x - 4gn × ]-x3 + 2g
e T]xg ◊ Q]xg + k = 2ax3 + ]2b + agx2 + ]b + 2cgx + c + k tenha grau 13 .
111
EXEMPLO 7 Professor
O quociente e o resto da divisão Metas curriculares
]x + 2x - x + 3x - 4g ÷ ]x - 2g
4 3 2 ALG10
Descritores 4.4 e 4.8
3 2
são x + 4x + 7x + 17 e 30 , respetivamente.
De facto, utilizando o algoritmo da divisão, obtemos:
AVALIAR CONHECIMENTOS
EXEMPLO 8
Para se calcular o quociente e o resto da divisão do polinómio 15
Determine o quociente e o
A]xg = 20x3 + 2 - 18x2 pelo polinómio B]xg = 4x - 2 , faz-se:
resto das seguintes divisões
inteiras:
20x3 -18x2 +0x 4x - 2
a) ]3x4 + 5x3 - x + 1g ÷
+2
÷ ]x2 + 2g
3 2 2
-20x +10x 5x -2x -1
-8x2 +0x +2 b) ]x4 + 4x2 - 5g ÷
÷]x + 1g
8x2 -4x
c) ]-x4 + x5 + 5x - 2g ÷
-4x +2 ÷ ]x - 1g
4x -2
16
0 Determine A]xg , de modo
que 7x3 - 18x2 + 8x =
Então, o quociente é, então, 5x2 - 2x - 1 e o resto é 0 .
= ]x2 - 2xg A]xg .
17
Nos casos em que o resto da divisão inteira de um polinómio A]xg por
Prove que as divisões
um polinómio B]xg é 0 , como acontece no exemplo anterior, diz-se
seguintes são exatas.
que a divisão é exata ou que:
a) ]x2 - 4g ÷ ]x + 2g
A]xg é múltiplo de B]xg ;
•
A]xg é divisível por B]xg ;
• b) ]2x4 - 7x3 + 6x - 21g ÷
÷ ]2x - 7g
B]xg é divisor de A]xg .
•
113
EXEMPLO 9
O quociente da divisão do polinómio 2x4 - 5x3 - x2 + 3x - 4
por x - 2 é um polinómio de grau 3 , ou seja, do tipo
q3x3 + q2x2 + q1x + q0 , com q0, q1, q2, q3 ! IR, q3 ! 0 e o resto
é uma constante, digamos r .
Pretende-se, então, que:
2x4 - 5x3 - x2 + 3x - 4 = ]x - 2g]q3x3 + q2x2 + q1x + q0g + r ,
ou seja,
2x4 - 5x3 - x2 + 3x - 4 = q3x4 + ]q2 - 2q3gx3 + ]q1 - 2q2gx2 +
+ ]q0 - 2q1gx + r - 2q0
Da igualdade entre os dois polinómios, obtém-se:
* *
q3 = 2 q3 = 2
q2 - 2q3 =- 5 q2 =- 5 + 2q3
q1 - 2q2 =- 1 + q1 =- 1 + 2q2
q0 - 2q1 = 3 q0 = 3 + 2q1
r - 2q0 =- 4 r =- 4 + 2q0
Assim, os valores de q3, q2, q1, q0 e r podem ser obtidos de forma
recursiva, fazendo:
1.º q3 = 2 (2 é o coeficiente do termo de maior grau do dividendo)
AVALIAR CONHECIMENTOS 2.º q2 = -5 + 2q3 = -5 + 2 ◊ 2 = -1
q3 = 2
18
Utilize o método dos 3.º q1 = -1 + 2q2 = -1 + 2 ◊ ]-1g = -3
q2 = -1
coeficientes indeterminados
para determinar o quociente 4.º q0 = 3 + 2q1 = 3 + 2 ◊ ]-3g = -3
q1 = -3
e o resto nas seguintes
divisões: 5.º r = -4 + 2q0 = -4 + 2 ◊ ]-3g = -10
a) ]-x3 + 1g ÷ ]x + 3g
q0 = -3
b) ]x4 - 3x2 + x + 1g ÷
Então, o quociente e o resto da divisão inteira são, respetivamente:
÷ ]x - 1g Q]xg = 2x3 - x2 - 3x - 3 e r = -10
114
4 0 -8 -4
-1 -4 4 4
4 -4 -4 0=r
Coeficientes de P]xg
6444444444444444447444444444444444448
AVALIAR CONHECIMENTOS
bn bn-1 bn-2 … b1 b0
19
a a × qn-1 a × qn-2 … a × q1 a × q0
Utilize a regra de Ruffini
para determinar o quociente qn-1 qn-2 qn-3 … q1 q0 Resto
e o resto das seguintes 1444444444444444244444444444443
divisões: Coeficientes de Q]xg
a) c x 3 - 3x 2 - 4x + m ÷
1
2
÷ ]x - 3g
EXERCÍCIO RESOLVIDO 2
b) ]-x + x - 4x + 5g ÷
4 2
Considere o polinómio:
÷ ]x + 1g A]xg = 2x3 - 10x2 - mx + 15
c) ]5x - x2 + 4 - 3x2g ÷ Determine o valor de m para o qual:
÷ ]x - 1g a) A]xg é múltiplo de x - 5 .
d) ]9x - 3x + x - 5g ÷
4 2
b) o resto da divisão de A]xg por x + 2 é 33 .
÷ dx + n
1 (Continua)
3
116
AVALIAR CONHECIMENTOS
22
EXEMPLO 11
Utilize a regra de Ruffini
A divisão de x4 + 3x2 - 10 por 2x + 6 efetua-se da forma para efetuar as seguintes
seguinte: divisões:
Como 2x + 6 = 2 ]x + 3g , utilizando a regra de Ruffini obtemos: a) ]-x3 - 2x2 + 3x - 1g ÷
1 0 3 0 -10 ÷ ]3x + 6g
-3 -3 9 -36 108 b) ]2x4 - 2g ÷ ]2x - 1g
1 -3 12 -36 98 = R
c) ]-2x5 + x2 - 2xg ÷
Q1]xg = x3 - 3x2 + 12x - 36
÷ ]4x - 16g
Dividindo este polinómio por 2 , obtemos o quociente
d) d x + 4x 2 + n ÷
2 3 1
Q1 (x) 1 3
Q]xg = = x 3 - x 2 + 6x - 18 e o resto R = 98 , 3 2
2 2 2 ÷ ]3x - 1g
da divisão de x4 + 3x2 - 10 por 2x + 6 .
117
EXEMPLO 12
Seja P]xg = -2x5 + 4x3 + 3
O valor numérico de P]xg para x = 3 é
P_ 3 i = -2_ 3 i + 4_ 3 i + 3 =
5 3
= -18 3 + 12 3 + 3 = -6 3 + 3
Do mesmo modo:
Professor TAREFA 2
TAREFA 2
Considere os polinómios:
2.1 a) Efetuando o algoritmo da regra de Ruffini, obtém-se:
o resto de A]xg ÷ ]x - 2g é 25 e o resto de A]xg = 2x3 - 3x2 - x -1 e B]xg = 4x4 - 2x2 - 1
B]xg ÷ ]x - 2g é 55.
b) Analogamente, o resto de A]xg ÷ ]x + 1g é 1 e o resto
2.1 Determine, utilizando a regra de Ruffini, os restos das divisões
de B]xg ÷ ]x + 1g é 1. inteiras A]xg ÷ ]x - ag e B]xg ÷ ]x - ag para:
2.2 A]2g = 25 ; B]2g = 55 ; A]1g = 1 e B]1g = 1 .
2.3 Os alunos devem estabelecer a seguinte relação: o resto a) a=2 b) a = -1
da divisão inteira de A]xg por x - a é igual a A]ag .
2.2 Calcule A]2g , B]2g , A]-1g e B]-1g .
TAREFA 3
2.3 Com base nos valores obtidos, estabeleça uma conjetura que
Aplicando a regra de Ruffini, vem que o resto da divisão é,
de facto, P]kg = ak2 + bk + c . relacione o valor numérico de um polinómio para x = a com
o resto da sua divisão inteira por x - a .
TAREFA 3
Mostre, utilizando a regra de Ruffini, que o resto da divisão de
P]xg = ax2 + bx + c ]a, b, c ! IR e a ! 0g por x - k ]k ! IRg
é igual a P]kg .
118
EXEMPLO 13
NOTA
O resto da divisão de P]xg = 2x3 + 6x2 - 2x + 1 por x + 3 é
P]-3g , ou seja: Um corolário é uma consequência
imediata de um teorema.
R = P]-3g = 2]-3g3 + 6]-3g2 - 2]-3g + 1 = 7
Analogamente, o resto da divisão de 2x3 + 6x2 - 2x + 1 por
AVALIAR CONHECIMENTOS
x - 2 é P]2g , ou seja, R = P]2g = 2]2g3 + 6]2g2 -2]2g + 1 = 37 .
24
Utilize o teorema do resto
EXERCÍCIO RESOLVIDO 3 para calcular o resto
Considere o polinómio P]xg = x2 + bx + c com b, c ! IR . das seguintes divisões:
a) ]-x3 + 2x2 - 3g ÷
Determine os valores de b e c para os quais P]xg é divisível
÷ ]x - 1g
por x - 1 e x + 2 .
b) ]x2 - 3x + 4g ÷ ]x + 3g
RESOLUÇÃO:
c) ]2x4 - 2g ÷ c x + m
Se P]xg é divisível por x - 1 e x + 2 , então, os restos da 1
2
divisão inteira de P]xg por x - 1 e por x + 2 são iguais a zero.
d) d x - x 2 + 4x - 2 n ÷
Assim, tem-se: 1 3
P _1i = 0
3
* +) +(
1+b+c = 0 b =-1 - c
÷ ]2x - 6g
P _-2i = 0
+
4 - 2b + c = 0 —
+) +)
— b=1 25
120
Portanto,
EXEMPLO 16
As raízes do polinómio
3x2 - 3x - 6
são
-1 e 2
Então, pode escrever-se:
3x2 - 3x - 6 = ]x + 1g]x - 2gQ]xg
em que Q]xg é, necessariamente, um polinómio de grau zero.
Portanto, Q]xg = 3 , que é o coeficiente do termo de maior grau.
Assim, uma decomposição em fatores de grau menor ou igual a um, de
3x2 - 3x - 6
é: AVALIAR CONHECIMENTOS
3]x + 1g]x - 2g
32
Considere o polinómio:
Tal como acontece no exemplo anterior, se o número de raízes de um P]xg = x4 + ax3 - 3x + b
polinómio é igual ao seu grau, n , é possível decompor o polinómio Determine a e b de forma
num produto de n fatores de grau 1 , ou seja: que P]xg seja divisível por
x2 - 1 .
Se P]xg é um polinómio de grau n , com n raízes reais distin-
tas, a1, a2, …, an , então, P]xg pode ser fatorizado da seguinte 33
EXEMPLO 17 b) 2x2 - 32
Se P]xg é um polinómio de 3.º grau com três zeros: c) 9x2 + 12x + 4
-1 , 2 e 3 d) -x2 + 2x - 1
e -2 é o coeficiente do termo de maior grau, tem-se: e) x2 - x - 6
P]xg = -2]x + 1g]x - 2g]x - 3g , f) 2x2 - 6x - 8
que, na forma reduzida, é g) x4 - 8x2 + 16
P]xg = -2x3 + 8x2 - 2x - 12 1 3 5
h) - x + x2 - 3x
2 2
121
EXERCÍCIO RESOLVIDO 4
Sabendo que 2 e 3 são zeros do polinómio
A]xg = -2x4 + 8x3 + 10x2 - 72x + 72
decomponha-o, se possível, num produto de polinómios de
grau 1 , ou potências de fatores de 1.º grau.
RESOLUÇÃO:
Recorrendo sucessivamente à regra de Ruffini, obtemos:
-2 8 10 -72 72
2 -4 8 36 -72
-2 4 18 -36 0=r
3 -6 -6 36
-2 -2 12 0=r
Então, tem-se
A]xg = ]x - 2g]x - 3g]-2x2 - 2x + 12g
Aplicando agora a fórmula resolvente de equações de grau 2 ,
AVALIAR CONHECIMENTOS
determinam-se as raízes de -2x2 - 2x + 12 .
34
2 ! 100
Sabendo que 3 é um -2x2 - 2x + 12 = 0 + x = + x = -3 0 x = 2
-4
dos zeros do polinómio: Então, -2x2 - 2x + 12 = -2]x + 3g]x - 2g
A]xg = x3 - 2x2 - 5x + 6 O que permite escrever:
determine os outros zeros.
-2x4 + 8x3 + 10x2 - 72x + 72 =
35 = -2]x - 2g]x - 3g]x + 3g]x - 2g
Considere o polinómio ou, como o fator x - 2 se repete, pode escrever-se
P]xg = x4 - 13x2 + 36 -2x4 + 8x3 + 10x2 - 72x + 72 =
Sabendo que -3 e 2 são
= -2]x - 3g]x + 3)]x - 2g2
raízes de P]xg , determine
as restantes raízes. Como o fator x - 2 aparece duas vezes, dizemos que 2 é uma
raiz dupla, ou de multiplicidade dois, do polinómio.
36
Decomponha em fatores
do 1.º grau os seguintes Tal como ficou claro, no processo de fatorização, as raízes obtidas não
polinómios:
são necessariamente distintas. Isto sugere o conceito de multiplicidade.
a) x3 - 4x2 + x + 6,
sabendo que -1 é um
dos seus zeros. Multiplicidade de uma raiz
3 2
b) 3x - 6x - 6x + 12, Dizemos que uma raiz a do polinómio P(x) tem multiplici-
sabendo que é divisível dade m do polinómio P]xg se, e só se, o fator x - a se repete
por x - 2 . exatamente m vezes na factorização de P]xg . Isto é, podemos
c) 2x3 + x2 - 27x - 36, escrever P]xg na forma P]xg = ]x - agmQ]xg , em que, Q]xg
sabendo que é divisível não é divisível por x - a , ou seja, Q]ag ! 0.
por x2 - x - 12 . Se m = 1 , diz-se que a é uma raiz simples.
122
EXEMPLO 18
Utilizando sucessivamente a regra de Ruffini, concluímos que 1 é
raiz de multiplicidade 3 do polinómio
x5 - 3x4 - x3 + 11x2 -12x + 4
De facto,
1 -3 -1 11 -12 4
1 1 -2 -3 8 -4
1 -2 -3 8 -4 0=r
1 1 -1 -4 4
1 -1 -4 4 0=r
1 1 0 -4
1 0 -4 0=r
1 1 1
1 1 -3 = r
EXEMPLO 19
Para determinar o polinómio P]xg de 4.º grau que tenha raiz dupla
2 , e -1 e 3 como raízes simples e cujo resto da divisão por x - 1
seja 8 , faz-se: P]xg = a]x - 2g2]x + 1g]x - 3g e P]1g = 8
Então, tem-se: P]1g = 8 + -4a = 8 + a = -2
Portanto,
P]xg = -2]x - 2g2]x + 1g]x - 3g = -2x4 + 12x3 - 18x2 - 8x + 24
TAREFA 4
Considere o polinómio A]xg = x6 - x5 - 6x4 + 12x3 - 13x2 + 13x - 6
Sabendo que o polinómio A]xg admite as raízes -3 , 1 e 2 , even-
tualmente com diferentes ordens de multiplicidade, determine o poli-
nómio B]xg sem zeros, tal que A]xg = ]x - 1gm]x - 2gn]x + 3gpB]xg
identificando os valores de m , n e p .
Caderno de Apoio do 10.º ano
donde Professor
b0 = -bnan - bn-1an-1 - … - b1a Metas curriculares
ou seja,
b0 = -a]bnan-1 + bn-1an-2 + … + b1g
ALG10
Descritores 4.12 e 5.2
EXERCÍCIO RESOLVIDO 5
Decomponha o polinómio
P]xg = x4 - 3x2 - 4
num produto de fatores com menor grau possível.
RESOLUÇÃO:
Os divisores inteiros de -4 (termo independente) são -4 , -2 ,
-1 , 1 , 2 e 4 . Estes são os candidatos a raízes inteiras de P]xg .
Calculado o valor numérico de P]xg para cada um destes valo-
res, obtém-se:
P]-4g = P]4g = 204 ! 0
P]-2g = P]2g = 0
P]-1g = P]1g = -6 ! 0
Então, P]xg é divisível por ]x + 2g e por ]x - 2g .
Aplicando a regra de Ruffini:
AVALIAR CONHECIMENTOS
1 0 -3 0 -4
41
-2 -2 4 -2 4
Resolva, em IR , a equação
1 -2 1 -2 0=r seguinte:
2 2 0 2 3x3 - 4x2 - 5x + 2 = 0
1 0 1 0=r
42
Tem-se que:
x4 - 3x2 - 4 = ]x + 2g]x - 2g]x2 + 1g
Considere a equação:
x4 - 3x2 - 4 = 0
e, como o polinómio x2 + 1 não tem raízes reais, a decompo-
sição de P]xg pedida está completa. Tendo em conta que
42.1
x4 = (x2 )2 , substitua
na equação x2 por y
e resolva a equação do
É importante notar que um polinómio pode ter raízes que não sejam
2.º grau assim obtida.
múltiplos inteiros do seu termo independente, mas, nesse caso, as raí-
zes não são inteiras. Determine os valores
42.2
de x que satisfazem
a equação dada.
EXEMPLO 20
43
Os números -1 e 1 são divisores inteiros do termo independente
do polinómio Resolva a equação seguinte
P]xg = x2 - x - 1 usando dois processos
No entanto, P]-1g = 1 e P]1g = -1 , pelo que P]xg não tem raí- distintos:
1- 5 1+ 5 2x4 - 10x2 + 8 = 0
zes inteiras. De facto, as raízes de P]xg são: e .
2 2
125
AVALIAR CONHECIMENTOS
EXEMPLO 21
44 Para estudar o sinal do polinómio A]xg = x2 + x - 6 , começa-se
Complete os seguintes por calcular os zeros do polinómio A]xg .
quadros de sinais:
-1! 1+24
a) A]xg = 0 + x2 + x - 6 = 0 + x = + x = -3 0 x = 2
2
donde A]xg = ]x + 3g]x - 2g .
x ? ? ?
Determina-se o sinal de cada fator:
-2x + 1 ? 0 ?
x + 3 > 0 + x > -3 x-2>0+x>2
b) Para analisar o sinal do produto, constrói-se um quadro de sinais
x ? ? ? ? ? como o seguinte:
-x + 3 ? ? ? 0 ? x -3 -3 2 +3
? 0 ? ? ? x+3 - 0 + + +
x+3
x-2 - - - 0 +
9 - x2 ? 0 ? 0 ?
]x + 3g]x - 2g + 0 - 0 +
c)
Na 1.ª linha constam os zeros de ]x + 3g]x - 2g .
x ? ? ?
Na 2.ª linha apresenta-se o estudo do sinal do fator x + 3 .
2x2 + 1 ? ? ? Na 3.ª linha consta o estudo do sinal do fator x - 2 .
1-x ? 0 ? Na 4.ª e última linha, atende-se ao facto de o produto de duas expres-
sões com o mesmo sinal ser positivo e com sinal diferente ser negativo.
-2x3 + 2x2 - Conclui-se, assim, que:
? ? ?
A]xg é positivo em ?-3, -35,?2, +35 e é negativo em ?-3, 25 .
-x+1
126
1 -1 0 2
-1 -1 2 -2
1 -2 2 0=r
Tem-se que x3 - x2 + 2 = ]x + 1g]x2 - 2x + 2g .
Como x2 - 2x + 2 = x2 - 2x + 1 + 1 = ]x + 1g2 + 1 ,
conclui-se que x 2 - 2x + 2 não tem raízes reais e que
x2 - 2x + 2 > 0, 6x ! IR
O quadro de sinais é, então, o seguinte:
x -3 -1 +3
x+1 - 0 +
x2 - 2x + 2 + + +
x3 - x2 + 2 - 0 +
Conclui-se, assim, que A]xg é positivo em ?-1, +35 e é
negativo em ?-3, -15 . AVALIAR CONHECIMENTOS
45
Estude o sinal
EXEMPLO 22
dos polinómios:
Vejamos como estudar o sinal do polinómio P]xg = -x3 + 3x - 2 ,
a) A]xg = x2 - x
sabendo que P]1g = 0 .
Recorremos à regra de Ruffini para determinar o quociente da divi- b) A]xg = x2 + 2x - 3
-1 0 3 -2 Estude o sinal
dos polinómios:
1 -1 -1 2
a) A]xg = x3 + 2x2 - 11x
-1 -1 2 0=r
- 12, sabendo que -1
Temos, então, que P]xg = ]x - 1g]-x2 - x + 2g . é uma das suas raízes.
Calculam-se os zeros de -x2 - x + 2 : b) B]xg = 2x4 - 8x3 + 10x2
1 ! _- 1i + 8
2
- 8x + 8, sabendo que
-x2 - x + 2 = 0 + x =
-2
+ x = -2 0 x = 1 é divisível por ]x - 2g2 .
Conclui-se, assim, que P]xg = -]x -1g]x - 1g]x + 2g ou
47
P]xg = -]x + 2g]x - 1g2 .
Estude o sinal
Constrói-se o quadro de sinais: dos polinómios:
x -3 -2 1 +3 a) A]xg = x4 - 1
-]x + 2g + 0 - - - b) B]xg = x3 + x - 2
]x - 1g2 + + + 0 + c) C]xg= -2x3 + 4x2 +
P]xg + 0 - 0 - + 10x - 12
127
EXEMPLO 23
Para determinar o conjunto solução da inequação: x2 + 2x > 24,
AVALIAR CONHECIMENTOS note-se que:
x2 + 2x > 24 + x2 + 2x - 24 > 0
48
- 2 ! 4 + 96
Resolva, em IR, as seguintes Atendendo a que x2 + 2x - 24 = 0 + x = +
2
inequações: + x = -6 0 x = 4 ,
a) (2 - x)(x2 - 9) G 0 tem-se que: x2 + 2x - 24 > 0 + ]x + 6)]x - 4) > 0
b) x3 + 5x2 - 6x > 0 Sabemos que o produto de fatores é positivo se cada um dos fatores
3 2
c) -x + 2x + 15x - 36 < 0 tiver o mesmo sinal, isto é:
(-4 é uma das raízes ]x + 6g]x - 4g > 0 +
do polinómio) + ]x + 6 > 0 / x - 4 > 0g 0 ]x + 6 < 0 / x - 4 < 0g +
d) 3x4 + 2x3 + 8x2 + 6x H 3 + ]x > -6 / x > 4g 0 ]x < -6 / x < 4g + x > 4 0 x < -6
Como tal, o conjunto solução da condição x2 + 2x > 24 é
S = ?-3, -65,?4, +35
49
Considere os quadros
de sinais seguintes, que Em alternativa, pode estudar-se o sinal do polinómio x2 + 2x - 24 ,
representam o sinal dos com recurso a um quadro de sinais e deste retirar os valores de x
polinómios A]xg e B]xg : para os quais o polinómio é positivo.
x -3 -1 0 2 +3 x -3 -6 4 +3
x+6 - 0 + + +
A]xg - 0 + 0 + 0 -
x-4 - - - 0 +
]x + 6g]x - 4g + 0 - 0 +
x -3 2 5 +3
0 + 0 Conclui-se, assim, que:
B]xg +
]x + 6g]x - 4g > 0 + x !?-3, -65,?4, +35
-
50
Assim, x - 2x G 0 + x2 _ x + 2 i_ x - 2 i G 0
4 2
128
AVALIAR CONHECIMENTOS
3
Na divisão inteira do polinómio x4 - 3x3 - 10x2 + 8x por um polinómio D]xg , obtém-se
o quociente x3 - 5x2 + 8 e resto -16 .
Então, D]xg é o polinómio:
(A) x - 2 (C) x - 3
(B) x + 2 (D) x + 3
4
Sabe-se que, ao dividir o polinómio x2 + px + 3 por x - 1 e por x + 1 , se obtêm restos
iguais.
Então, o valor de p é:
(A) -2 (C) 0
(B) -1 (D) 1
5
Considere os polinómios P]xg = 2x4 + (-3a - 2) x3 + 3 e Q]xg = bx4 + 7x3 + 3 .
Se P]xg = Q]xg , então, a2 + b2 é igual a:
(A) -5 (C) 10
(B) -2 (D) 13
129
6
O resto da divisão do polinómio P]xg = kx3 - 3kx + 5 por x + 1 é 4 para k igual a:
(A) 4 (B) -2,5 (C) 0,5 (D) -0,5
7
O polinómio x4 - 12x3 + 47x2 + mx + n é divisível por x - 1 . Então, m + n é igual a:
(A) -36 (B) 0 (C) 36 (D) 72
8
O polinómio A]xg = ]x2 + 4g]x2 - 1g :
(A) não tem zeros.
(B) tem apenas um zero.
(C) tem exatamente dois zeros distintos.
(D) tem quatro zeros distintos.
9
As raízes do polinómio T]xg = x3 + 5x2 + 4x são:
(A) -4 , -1 e 0 . (C) 0 , 1 e 4 .
(B) -4 e -1 . (D) -4 , 0 e 1 .
10
O polinómio x3 - 4x2 + x + 6 é divisível por:
(A) x + 2 e x + 3 . (C) x - 2 e x + 3 .
(B) x + 1 e x + 2 . (D) x + 1 e x - 3 .
11
Considere o polinómio P]xg do 3.º grau, tal que:
• 3 é zero de P]xg ;
• -1 é zero duplo de P]xg ;
• P]2g = -18
Então:
(A) P]xg = 2]x - 3g]x + 1g2
]x + 3g]x - 1g2
18
(D) P]xg =
5
12
O quadro seguinte diz respeito ao sinal de dois polinómios, P]xg e P]xg × Q]xg .
x -3 0 1 2 +3
P]xg - 0 + + + 0 -
P]xg × Q]xg - 0 + 0 - 0 -
130
RESPOSTA ABERTA
Nas questões desta secção, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que
tiver de efetuar e as justificações necessárias.
13
Considere os polinómios:
A]xg = 2 - x + x2 e B]xg = 4x - x3
13.1 Identifique de entre os dois polinómios qual é completo.
13.2 Indique o termo independente de cada um dos polinómios.
13.3 Identifique o grau de cada um dos polinómios e escreva-os na forma reduzida e ordenada.
13.4 Seja C]xg = ax2 + ]a + bgx + ]b + cg , com a , b e c reais.
Determine a + b + c de forma que A]xg e C]xg sejam iguais.
13.5 Determine na forma canónica e indique os respetivos graus de:
a) 2 × A]xg - 3 × B]xg
b) x2 × A]xg + ]x - 1g × B]xg
c) 6A]xg + x@2 - 6B]xg - 2x@2
d) 6A]xg@2
13.6 Determine o quociente e o resto da divisão inteira de B]xg por A]xg .
14
Considere o paralelepípedo 5ABCDEFGH? , representado na figura seguinte, em que:
• AB = x + 2
• AE = x
• AD = x - 2
H G
E
F
D
C
A B
Mostre que as expressões que definem, respetivamente, a área total ^A]xgh e o volume
14.1
^V]xgh do paralelepípedo representado
u2p125h1
na figura são dados por:
A]xg = 6x2 - 8 e V]xg = x3 - 4x
14.2
Resolva a equação A]xg = 46 e determine o volume do paralelepípedo para o valor de
x obtido.
15
Determine o quociente e o resto da divisão de:
a) x3 - 2x2 + 1 por x2 + x .
b) 4x4 - x3 - 2x + 3 por 2x + 1 .
c) x4 - 2x2 - 3 por x2 + 1 .
2 5 3 3
d) x + x4 - x2 + 1 por x2 + 2x - .
3 5 2
131
16
Determine um polinómio A]xg , reduzido e ordenado, tal que:
a) x2 + 3x + 1 - A]xg = x3 - 2x + 4
b) (x + 1) × A]xg = 2x2 - 3x - 5
17
Usando a regra de Ruffini, determine o quociente e o resto da divisão de -x4 + 3x2 - 1 por:
a) x - 1
1
b) x +
2
c) x - 3
3
d) x - 81
18
Usando a regra de Ruffini, determine o quociente e o resto da divisão de 2x3 - 4x2 + x - 1
por:
a) x + 1
b) 2x - 4
c) 3x + 1
d) 2x - 5
19
Recorrendo ao teorema do resto, determine o resto da divisão de A]xg = -x4 + 2x3 + 3x2 + 4x - 1
por:
a) x - 2
b) x + 1
c) 2x - 1
d) x - 2
20
Sem efetuar a divisão, determine o(s) valor(es) de a de forma que:
a) x3 - 2x2 + ax - 6 seja divisível por x + 2 .
b) -2x4 + 3 dividido por x - a tenha de resto -29 .
21
Determine o polinómio A]xg de 3.º grau que admite os zeros -2 , 1 e 3 e cujo resto
da divisão por x + 1 é igual a 2 .
22
Quais são os valores de a e b que tornam o polinómio A]xg = x4 + 2x3 + ax + b divisível
por (x - 1)2 ?
132
23
Considere que os números reais x1 , x2 e x3 , distintos entre si, são as únicas raízes de um
polinómio de 7.º grau A]xg . Sabe-se, ainda, que x1 tem multiplicidade 2 e que x2 tem
multiplicidade 3 .
23.1 Justifique que x3 não pode ter multiplicidade superior a 2 .
23.2 Indique, justificando, qual é a multiplicidade de x3 .
Caderno de Apoio do 10.º ano
24
Decomponha em fatores do menor grau possível os seguintes polinómios:
a) 2x2 - 2x - 180
b) x3 + 2x2 - 15x
c) 3x3 - 27x2 + 18x + 48, sabendo que -1 é um dos seus zeros.
d) -x4 - x2 + 90 , sabendo que é divisível por x2 - 9 .
25
Considere a família de polinómios:
A]xg = 2x4 - kx3 - 14x2 + 16x + 24
25.1 Determine k de modo que 1 seja zero de A]xg .
25.2 Considere k = 4 .
25.2.1 Determine o quociente e o resto da divisão de A]xg por 4 - x2 .
25.2.2 Decomponha A]xg em fatores do 1.º grau e resolva a equação A]xg = 0 .
26
Considere o polinómio:
P]xg = x2n+1 - x2n - x + 1 , em que n ! IN
26.1 Prove que para todo a > 0 se tem:
P]ag + P]-ag = 2 - 2a2n
26.2
Prove que:
P]xg = ]x - 1g]xn - 1g]xn + 1g
Justifique que -1 e 1 são zeros de P e calcule o grau de multiplicidade de 1 .
26.3 Supondo que n = 1 , resolva a inequação:
P]xg G 1
Adaptado de Caderno de Apoio do 10.º ano
27
Resolva em IR as seguintes condições:
a) ]x + 2g]x3 - 2x2 - 9g G 0
b) x3 - 5x2 + 6x < 0 Professor
c) 2x3 + 4x2 > 2x + 4 LIVROMÉDIA
4 2
d) x + 25x H 150
Ficha
de trabalho 5
CADERNO
DE ATIVIDADES
e avaliação contínua
Ficha de trabalho 4
133
• a p ÷ bp = c m
a p Dados dois números naturais n e m pares (respetiva-
b mente, números naturais ímpares n e m ) e um número
• a0 = 1
real não negativo a (respetivamente, um número real
1 n m nm
• a-p = p a ), tem-se que: a = a
a
Racionalização de denominadores
a a b a b
• = = , a inteiro e b natural.
_ bi b
2
b
n n
c c# bn-m c bn-m
• n = n n = , a e c inteiros b , n e m naturais, 1 G m < n
a bm a bm bn-m ab
1 a b -c d a b -c d a b -c d
• = = = ,
_a b + c d i # _a b - c d i _ a b i - _c d i
2 2
a b +c d a 2b - c 2d
com a e c inteiros e b e d naturais.
134
Polinómios
Dado n ! IN0, chama-se polinómio de grau n na variável x na forma reduzida, e designa-se por P(x) ,
designatória da forma: anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 + … + a1x + a0, an ! 0, a0, a1, a2, …, an-1, an ! IR
Sendo todos os coeficientes nulos, o polinómio designa-se por polinómio nulo.
O resto da divisão de um polinómio P]xg por x - a Dado um polinómio P]xg de grau n ! IN, com
]a ! IRg é igual a P]ag . raízes (distintas) x1, x2, …, xk, de multiplicidade
n 1 , n 2 , …, n k , respetivamente, tem-se que
n1 + n2 + … + nk G n e existe um polinómio
Propriedades
Q]xg sem raízes reais, tal que
• U
m polinómio P]xg é divisível por x - a se, e só P]xg = ]x - x1gn1]x - x2gn2…]x - xkgnk Q]xg ,
se, a é zero de P]xg . tendo-se n1 + n2 + … + nk = n se, e somente
• Um polinómio P]xg , de grau n , tem no máximo se, Q]xg tiver grau zero.
n raízes reais.
Multiplicidade de uma raiz
Regra de Ruffini
Uma raiz a de P]xg tem multiplicidade m se,
n n-1
Divisão de P]xg = bnx + bn-1x + … + b1x + b0 , e somente se, P]xg for divisível por ]x - agm
por x - a e o quociente, Q]xg, resultado desta divisão,
Coeficientes de P]xg não for divisível por x - a , isto é, Q]ag ! 0 .
644444444444474444444444448
bn bn-1 bn-2 … b1 b0
Raízes inteiras de um polinómio
a a × qn-1 a × qn-2 …
a × q1 a × q0
As raízes inteiras de um polinómio P]xg de coefi-
qn-1 qn-2 qn-3 … q1 q0 Resto cientes inteiros, quando existem, são divisores
14444444444424444444443
Coeficientes de Q]xg inteiros do seu termo independente.
135
sugestão 1
Os exercícios apresentados Considere os números reais x e y , tais que: x = 2 +3 e y=2 2 +1.
percorrem todos os x
conteúdos lecionados, Então, y é igual a:
estabelecendo conexões
entre os vários tópicos. 7 2 -3 7 2 -3
O professor pode selecionar (A) (C)
alguns destes exercícios 7 3
para trabalho autónomo do
aluno em vários momentos,
5 2 +1 5 2 +1
(B) (D)
e não apenas no final da 7 3
unidade.
2
A solução da equação 3x- 2x = 6 é:
(A) 6 (C) 3 2 +2 3
(B) 30 (D) 2 2 +3 3
3
Se aumentarmos em 4 cm a aresta de um cubo, o seu volume é o
óctuplo do volume inicial.
Qual é a medida inicial da aresta do cubo?
3
(A) 2 (C) 4
(B) 2 2 (D) 4
4
1
O valor de d n
-
64 3
é:
27
1 27 u2p132 h1
(A) (C)
3 4
3 4
(B) (D) -
4 3
5
Indique qual das seguintes proposições é falsa:
-
1
1 4 2 3
(A) 100 2 = (C) =
10 3 3
3 6 3 6
(B) 128 = 2 4 (D) 2 # 16 = 2 32
6
Na figura, está representado um triângulo de base x2 + 4x + 2 e altura A]xg .
9
Sabe-se que a área do triângulo é dada pelo polinómio x3 + x2 + 4x + 1 .
2
Então, A]xg é igual a: A1x2
1
(A) x2 + 2x (C) x +
2
(B) 2x + 1 (D) 2x - 1 x 2 1 4x 1 2
136 u2p132h2
7
O resto da divisão de x300 - 1 por x + 1 é:
(A) -2 (B) -1 (C) 0 (D) 1
8
O quociente da divisão inteira do polinómio P]xg = ]x + 1g3]x2 + 3g por um polinómio
de grau dois é um polinómio de grau:
(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 5
9
De um polinómio de segundo grau P]xg , sabe-se que:
• P]1g = -6
• P]0g = -3
• 3 é uma raiz de P]xg .
Então:
(A) P]xg = 2]x - 3gc x + m
1
2
(B) P]xg = 2]x - 3g]x + 3g
]x + 3g]x + 2g
1
(D) P]xg = -
2
10
O valor de m para o qual o polinómio mx3 - 6x2 - 4x - 8 tem -2 como zero é:
(A) -3 (B) 1 (C) 3 (D) 5
11
O polinómio P]xg = x3 + 5x2 - 2x - 24 é divisível por:
(A) ]x - 3g]x + 2g (C) x
(B) ]x - 2g]x + 3g (D) x - 3
12
O conjunto solução da condição x2 > 1 é:
(A) ?1, +35 (C) ?-1, +35
(B) ?-1, 15 (D) ?-3, -15,? 1, +35
13
Indique quais das seguintes proposições é falsa:
(A) 6 x !?0, +35, x +x2 > 0
(B) 7x !?-3, -1?: x + x2 > 0
(C) 6 x ! Z, x + x2 > 0
(D) 6 x ! ?-1, 05, x + x2 < 0
14
O polinómio x]x + 1g]x - 3g é positivo em:
(A) ?-1, 0 5,? 3, +35 (C) ?-3, -1? , 50, 3]
(B) ?-3, -15,? 0, 35 (D) [-1, 0? , 53, +35
137
RESPOSTA ABERTA
Nas questões desta secção, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que
tiver de efetuar e as justificações necessárias.
15
Sem recorrer à calculadora, determine, nos casos em que tal seja possível, o valor dos seguintes
radicais:
3 3 3
a) 81 b) - 81 c) 8 d) -8 e) 0,04 f) 0,64
16
Determine a área e o perímetro dos seguintes polígonos:
a) b)
5 Îã3 cm
3
6 Îã3 cm
4
—
3 8 Îã
3 cm
3 cm
17
18 + _1 - 3i .
2
Considere A = 12 - 16 +
u2p134h1
Sem recorrer u2p134h2possível.
à calculadora, apresente A na forma mais simplificada
18
Considere o prisma quadrangular representado na figura.
Sabe-se que: H G
• a aresta da base mede x cm ;
• a altura mede o dobro da aresta da base. E F
2 2
18.1 M
ostre que a área total do prisma é dada, em cm , por 10x .
18.2 C
onsidere x = 4 . D
C
18.2.1
Calcule os valores exatos das medidas da diagonal facial
5AC? e da diagonal espacial 5AG? . A B
18.2.2
Considere uma esfera centrada no centro do prisma e tangente às faces laterais
do sólido. Determine o volume da porção do espaço exterior à esfera e interior
ao prisma. u2p134h3
19
Apresente as expressões seguintes com denominador inteiro:
_ x 2 0i
4- 2 1 x
a) d) g)
8 27 - 2 3 x _ x + 1i
54 - 24 1 1
b) e) h) 3 3
3 5 - 3 -1 3 - 2
2
4 1
c) 4
f)
4 5 - 3 + 2
20
Simplifique, apresentando o resultado final sob a forma de uma potência de expoente racional:
1
9 3 #d n
-
0,16 0,08 4 4 2 3 1 2
a) 64 × 64 b) 81 # 2 # 5 c)
27
138
21
Mostre que 21 - 4 5 = 2 5 - 1 e resolva a equação x2 - 3x + 5 - 3 = 0 ,
apresentando as soluções na forma a + b c , com a, b ! Z e c ! IN .
22
Considere um triângulo equilátero de perímetro 12 cm . Determine o valor exato da sua área,
em cm2 .
23
Sabendo que um cubo tem 96 cm2 de área total, determine o valor exato, em cm , da sua
diagonal espacial.
24
A figura ao lado representa a planificação de uma pirâmide
quadrangular regular em que:
• x + 2 representa a medida da aresta da base;
• x + 5 representa a medida do apótema da pirâmide.
x15
A unidade de medida é o decímetro.
x12
24.1 Mostre que a expressão algébrica que representa a área total
da pirâmide, A]xg, é dada por: A]xg = 3x2 + 18x + 24
24.2 Indique todos os valores que x pode assumir no contexto
do problema.
24.3 Calcule o valor exato do volume da pirâmide, em dm3 , se a área total for 72 dm2 .
24.4 Determine todos os valores de x de forma que A]xg G 24 .
25
u2p135h1
Para um certo valor de a ! IR , sabe-se que 2ax3 + 6ax2 + 6ax + 1 é um cubo de um
polinómio de 1.º grau. Determine qual é esse polinómio e o valor de a .
26
Sejam A]xg = 2x4 + x - 1 e B]xg = x + 1 .
Determine, recorrendo a três processos distintos (algoritmo da divisão, método dos coeficientes
indeterminados e regra de Ruffini), dois polinómios Q]xg e R]xg , tais que:
A]xg = B]xg × Q]xg + R]xg , gr 5R]xg? < gr5Q]xg?
NOTA: Grau do polinómio R]xg pode representar-se por gr5R]xg? .
27
Dividindo um polinómio A]xg por x + 3 , o quociente é x2 + 1 e o resto é 5 .
Qual é o resto da divisão de A]xg por x + 1 ?
28
Considere a, b ! IR\!0+ .
Determine os valores de a e b de forma que o polinómio x3 - ax2 - x - b seja divisível
por x - a e por x - b .
29
Seja P]xg = x2 + kx + 2 , com k ! IR .
Sabendo que dividindo P]xg por x + 1 ou dividindo por x - 2 o resto é igual, determine
o valor de k .
139
30
Sabe-se que A]xg = -x3 + kx - 6 é divisível por 4 - 2x , com k ! IR .
Determine k e as raízes de A]xg e escreva o polinómio na forma a]x - bg]x - cg]x - dg .
31
Considere o polinómio de terceiro grau definido por:
A]xg = 2x3 - 14x + 12
31.1 U
tilizando o algoritmo da divisão, determine o quociente e o resto da divisão de A]xg por
x2 + 3x
31.2 M
ostre que A]1g = 0 e determine os restantes zeros de A]xg .
32
Resolva as equações:
a) x(x2 - 4) + 3(x2 - 4) = 0
b) x3 - x2 - x + 1 = 0
c) 6x3 - 25x2 + 3x + 4 = 0 ( 4 é raiz)
5 4 3 2
d) x + 3x - 9x - 23x - 12x = 0 ( -1 é um zero duplo do polinómio)
4 2
e) x - 10x + 9 = 0
33
Considere a família de polinómios A]xg definida por A]xg = 2x3 - 2x2 - 8x + k , k ! IR
e o polinómio B]xg = 2x - 2 .
33.1 D
etermine k , tal que -1 seja raiz de A]xg .
33.2 C
onsidere k = 8 .
33.2.1 U
tilizando a regra de Ruffini, determine o quociente e o resto da divisão
do polinómio A]xg por B]xg .
33.2.2 Decomponha A]xg em fatores de 1.º grau e resolva a inequação A]xg H 0 .
34
Considere os polinómios:
A]xg = 2x3 - 6x + 4 e B]xg = 2x + 1
34.1 D
etermine o quociente e o resto da divisão do polinómio A]xg por B]xg .
34.2 M
ostre que 1 é uma raiz dupla de A]xg .
34.3 D
ecomponha A]xg em fatores de 1.º grau e resolva a inequação A]xg G 0 .
35
Calcule todos os números reais cuja diferença entre o triplo do seu quadrado e o seu cubo
é positiva.
36
Considere os polinómios A]xg = x3 + 3x2 - 4 e B]xg = x4 - 5x3 + 6x2 .
36.1 V
erifique que 1 é raiz de A]xg .
36.2 D
etermine as outras raízes de A]xg e fatorize este polinómio.
36.3 R
esolva a inequação A]xg < 0 .
36.4 F
atorize o polinómio B]xg e resolva a inequação B]xg > 0 .
Caderno de Apoio do 10.º ano
140
37
Considere dois polinómios A]xg e B]xg , em que se sabe que:
• A]xg é um polinómio de 2.º grau divisível por x2 - 1 e o resto da divisão por x
é -2 ;
• B]xg é um polinómio de 1.º grau, tal que B]-2g = 0 e B]2g = 2 .
37.1 Defina analiticamente A]xg e B]xg .
37.2 Indique o conjunto solução das condições:
a) A]xg = B]xg
b) A]xg × B]xg G 0
38
Sabe-se que B]xg é um polinómio de 3.º grau, tal que 2 é o único zero de B]xg :
6 x ! IR, B]xg > 0 + x !?2, +35
Resolva cada uma das seguintes condições:
a) (3x - 7)B]xg G 0
b) (-x2 - 1)B]xg > 0
c) (x2 - 5x + 6)B]xg < 0
Adaptado do Caderno de Apoio do 10.º ano
39
Seja A]xg = ax3 + 2a2x2 + a3x , a ! IR .
39.1 Determine todos os valores de a tal que, dividindo A]xg por x - a , o resto seja 16 .
39.2 Decomponha A]xg em fatores de 1.º grau e calcule a , tal que o conjunto solução
de A]xg < 0 seja IR+\!2+ .
40
Considere um polinómio P]xg , do 4.º grau, em que se sabe que:
• -3 , -2 , -1 e 1 são zeros do polinómio;
• o resto da divisão de P]xg por x é 6 .
40.1 Defina P]xg sob a forma de um polinómio reduzido e ordenado.
40.2 Resolva a inequação:
P]xg > x2 + 2x - 3
41
Considere os polinómios A]xg e B]xg cujo sinal está definido no quadro seguinte:
x -3 -3 0 2 +3
A]xg - 0 - 0 + 0 -
B]xg + 0 - 0 + 0 -
A]xg ◊ B]xg ? ? ? ? ? ? ?
41.1 Complete o quadro de sinais e indique o conjunto solução de A]xg × B]xg > 0 .
Professor
LIVROMÉDIA
41.2 Sabendo que B]xg é um polinómio de terceiro grau e que, dividido por x + 1 , tem
de resto -2 , deduza uma expressão para B]xg . Ficha
de avaliação 4
Teste 5
141
Professor I
TEM
sugestão DÚVIDAS?
A autoavaliação
apresentada
Para cada uma das questões deste grupo, selecione a opção correta de entre as alternativas que lhe são
é global, apresentadas.
fornecendo uma
visão dos tópicos 1
das duas unidades Considere as proposições p e q , tais que p é falsa e p 0 q é verdadeira. CONSULTE
estudadas até AS PÁGINAS
ao momento. Das proposições seguintes, apenas uma é verdadeira. Indique qual. 10 A 18
E 25.
Esta pode ser
(A) +p + +q (B) p / q (C) q & p (D) p & q
realizada na aula
ou como trabalho
de casa e ser alvo 2
de correção e de Numa mesa, estão três caixas: uma vermelha, uma azul e uma verde. Foi introduzido um único CONSULTE
esclarecimento AS PÁGINAS
de dúvidas em berlinde numa das caixas e escreveu-se uma proposição em cada uma das mesmas. 22 A 25.
aulas reservadas
para esse efeito.
Este teste serve
igualmente como
preparação para
os testes
sumativos
e/ou testes
intermédios. Sabendo que apenas uma das proposições escritas nas caixas é verdadeira, indique qual das
proposições seguintes é necessariamente verdadeira.
u2p138h1 u2p138h2 u2p138h3
(A) O berlinde está na caixa vermelha.
(B) O berlinde está na caixa verde.
(C) O berlinde não está na caixa azul.
(D) O berlinde está na caixa azul ou na vermelha.
3 3
2 2 # 3 3
Para um certo valor de n ! IN , tem-se: n =2 2 CONSULTE
18 AS PÁGINAS
Indique o valor de n . 87 A 95.
(A) n = 2 (C) n = 6
(B) n = 3 (D) n = 12
4
Sabe-se que o valor numérico de um polinómio P]xg para x = a é b ]b ! 0g . CONSULTE
AS PÁGINAS
Qual das seguintes proposições é falsa? 111, 118
E 119.
(A) P]xg é divisível por x - a .
(B) P(x) - b é múltiplo de x - a .
(C) 7Q]xg: P]xg = (x - a)Q]xg + b
(D) O resto da divisão inteira de P]xg por 2x - 2a é b .
5
Sejam A]xg e B]xg dois polinómios de grau n e m , respetivamente. CONSULTE
AS PÁGINAS
Qual das seguintes afirmações é necessariamente verdadeira? 108 A 111.
142
TEM
II DÚVIDAS?
Nas questões seguintes, apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver
de efetuar e as justificações necessárias.
1
Na figura seguinte, estão representados dois triângulos semelhantes 5ABC? e 5DEF? . CONSULTE
AS PÁGINAS
88 A 95.
C C
F F
A A B D B D
E E
1 1 Îã3 cm 1 1 Îã3 cm 1 cm 1 cm
2 u2p139h1
u2p139h1
Sejam A]xg e B]xg dois polinómios de graus n e m , respetivamente, m, n ! IN com CONSULTE
AS PÁGINAS
n>m. 118 E 119.
3
Considere o polinómio: B]xg = 2x3 + 11x2 + 12x - 9 CONSULTE A
PÁGINA 119.
3.1 Mostre que -3 é uma raiz de B]xg . CONSULTE
AS PÁGINAS
3.2 Decomponha B]xg num produto de fatores do 1.º grau. 120 E 121.
CONSULTE
3.3 Determine os valores de x para os quais o sinal de B]xg é positivo. AS PÁGINAS
126 E 127.
4
Determine uma forma reduzida do polinómio P]xg , sabendo que P]xg : tem grau 4 , CONSULTE
AS PÁGINAS
é divisível por x2 - 4 , tem -1 como raiz dupla e o resto da sua divisão por x é -8 . 119 A 121.
5
Na figura seguinte está representada uma pirâmide retangular reta:
• a pirâmide tem 3x cm de altura;
• a base tem dimensões 5 - x cm por x + 2 cm .
Mostre que, para x = 4 , o volume da pirâmide é 24 cm3 .
5.1
5.2
Mostre que uma forma reduzida do polinómio que representa 3x CONSULTE
AS PÁGINAS
o volume da pirâmide é: 108 A 110.
Grelha de avaliação
PARTE I II u2p139h2
Questões 1a5 1 2 3.1 3.2 3.3 4 5.1 5.2 5.3
Cotações 5 # 10 = 50 20 20 10 20 15 20 10 15 20
143
A
origem dos números irracionais está ligada
à resolução de problemas geométricos.
Surpreendentemente, existe um número
irracional de aspeto modesto, e conhecido desde
a Antiguidade, que, por aparecer constantemente O número de ouro representa-se
em diferentes tipos de manifestações naturais, pela letra grega z (fi) em homenagem
ao escultor e arquiteto grego Fídias,
artísticas e arquitetónicas, mereceu títulos como
responsável pela construção do
«divina proporção», «número de ouro» Pártenon, em Atenas, onde utilizou,
ou «proporção áurea». como em muitas outras obras da sua
responsabilidade, a proporção divina.
ção divina
ta gó ric os no ta ra m também a propor
Os pi ma,
o da es tre la pe nt agonal, ou pentagra b
na construçã a surpresa,
s sí m bo lo s da su a doutrina. Para su d c
um do a
primir como
não conseguiram ex d
os inteiros
quociente de númer Curiosamente,
ida da
a razão entre a med a proporção divina surge
nt ágono
diagonal de um pe
sucessivamente no pentagrama.
. a b c
regular e o seu lado b
=
d
= z c 1,618 033 9…
= c u2p144h4
u2p144h2
A divina proporção é definida nos Elementos de Geometria, de Euclides, da seguinte forma:
«Diz-se que um segmentou2p144h3
de reta está dividido em média e extrema razão quando o comprimento
do segmento de reta está para a parte maior como a parte maior está para a menor.» Considerando
o segmento representado, tem-se: 1 x 21
x 1 1! 5
= + x2 - x - 2 = 0 + x =
1 x -1 2
1+ 5
Portanto, de acordo com a definição, o valor exato do número de ouro é: z =
2
u2p144h5
Retângulo de ouro
Um retângulo cujos lados respeitam a proporção divina é designado por retângulo de ouro.
Tais retângulos podem ser construídos seguindo os passos enumerados:
1. Representa-se um quadrado [ABCD] com lado de medida igual D C F
à medida do lado menor do retângulo pretendido.
2. Determina-se o ponto médio, M , de um dos lados do quadrado,
por exemplo [AB] .
3. Traça-se uma circunferência de centro no ponto M , determinado no
ponto anterior, e que contém os vértices do lado oposto. A M B E
4. Considera-se uma das semirretas de origem em M que contém um dos extremos de [AB] ,
por exemplo, MBo , e determina-se a sua interseção, ponto E , com a circunferência
do ponto anterior, obtendo-se assim o lado maior do retângulo pretendido. u2p144h6
1 5
Repare-se que, considerando o quadrado inicial de lado 1, tem-se: AE = AM + MC = + =z
2 2
144
Na arte y x
x u2p145h3
y
Existem várias obras de arte x
onde se pode observar a
proporção divina.
x
—
y y 5U
u2p145h5
Na arquitetura
u2p145h4
u2p145h11
145
A
criptografia (do grego «kryptós», «escondido» , e «gráphein», «escrita»)
é o estudo dos princípios e técnicas pelos quais a informação pode ser
transformada da sua forma original para outra ilegível (cifragem), de modo
que apenas o destinatário (detentor da «chave secreta») a possa ler de forma simples
e impossibilitando a leitura a pessoas não autorizadas.
No passado, a criptografia era utilizada para passar mensagens confidenciais
relacionadas com guerra e diplomacia. Hoje em dia, são operações de serviços
disponíveis na Internet, como transações e movimentos bancários, que também
necessitam de criptografia para manter a confidencialidade dos seus dados.
146
D
esde sempre que o Homem procura conhecer o universo que o rodeia
e do qual faz parte, quer seja por mera curiosidade, quer seja por ser
parte interessada. Daí a necessidade de criar modelos que lhe permitam
compreender, explicar fenómenos e predizer
to
ático é definido por um conjun
Em geral, um modelo matem
certo número de variáveis.
de equações que envolve um s Estádio Municipal de Braga.
, por isso, os mais económico
Os modelos matemáticos são
ntistas, dado que podem ser
e versáteis à disposição dos cie
ões sem gastos materiais e sem
introduzidas diferentes variaç
os.
aumentar os custos dos mesm
Economia são polinomiais,
Alguns modelos da Física e da
podem ser descritas e preditas
ou seja, as variações estudadas
mplos que se seguem.
por polinómios, como os exe
Física Economia
Para um movimento retilíneo uniforme, Admita-se que um estudo de mercado sugere que
a expressão que permite obter, em cada determinado produto terá um volume mensal de
instante, a posição do móvel em relação vendas n se o seu preço de venda for p , mas, por
a um ponto dado é um polinómio em t , cada desconto de d euros por unidade, se verificará
de primeiro grau, da forma: um aumento m no volume de vendas mensais.
s(x) = s0 + v0 t Seja c a despesa de produção de cada unidade e D
e um movimento retilíneo uniformemente a despesa fixa para manter a produção do produto.
acelerado é dado por um polinómio em t Nestas condições, o lucro mensal da empresa no que
da forma: se refere a este produto é dado pelo polinómio:
1 2 L(x) = ax2 + bx + c
s(x) = s0 + v0 t + at
2 em que a variável x representa o número de
em que os parâmetros s0 , v0 e a são a vendas:
posição inicial, a velocidade inicial e d nd
a =- ,b=p-c+ e c = -D .
a aceleração, respetivamente. m m
Professor
LIVROMÉDIA
PowerPoint
Polinómios
interpoladores
147
d n # 10 2 = d n =
2 2
1 10
2-2 # 10 2 = 5 2 = 5 11
2 2 a) V
d n # 10 2 = d n = 52 = 5
2 2
1 10
2 2 b) V
Logo, A e D designam o mesmo número. c) V
b) Como 5 só é divisível por ele próprio e pela unidade, d) V
então, é um número primo, fazendo com que e) F
a proposição B tenha valor lógico V .
12
A proposição C também tem valor lógico V, pois
a) Se o dia está chuvoso, então, não está soalheiro.
- 2 # d- n=
1 1 1 1 2 1 6 1 1 1
+ + = + = + =
3 12 2 3 12 2 12 2 b) S2e o dia2está soalheiro, então, não está chuvoso.
n=
1 1 1 2 1 6 1 1 1 13
+ + = + = + =
12 2 3 12 2 12 2 2 2 a) F
Como ambas as proposições têm valor lógico V , b) V
dizem-se proposições equivalentes. c) V
5 d) F
5.1 Como as proposições q , r e s são falsas e as e) V
proposições p , t e u são verdadeiras, podemos dizer f) F
que q + r , r + s , q + s e t + u , p + t e p + u . 14
5.2 Para a proposição q , por exemplo, 4 é número par. a e b são verdadeiras;
Para a proposição r , por exemplo, 4 - 7 = -7 + 4 . e, por sua vez, c tem valor lógico F .
Para a proposição s , por exemplo, 2 é um número
irracional. 1.4 Prioridades das operações lógicas
15
6
a) F ; p/q
a) Valor lógico verdade.
b) V ; +p 0 +q
b) Valor lógico falsidade.
c) V ; p & +q
c) Valor lógico verdade.
d) V ; q & +p
148
149
4 19
4.1 (B) 19.1
4.2 (D) a b +b a / +b b 0 a ]a / +bg & ]b 0 ag
5 V V F F V V
(B) V F V V V V
6 F V F F V V
(C) F F V F F V
7 19.2 +6+a / ]a 0 bg@ + a 0 ]+a / +bg +
(C) + ]a 0 +ag / ]a 0 +bg +
+ V / ]a 0 +bg + a 0 +b
8
(D) 20
a) +p / ]p 0 qg + +p / q
b) ]+p / +qg / ]p 0 qg + F
9
c) p 0 ]q 0 +pg + V
(C)
10 d) +6]+p / +qg / p@ / ]p 0 qg + p 0 q
(C) e) +6p & ]p / qg@ + p / +q
f) p / +]+p & qg + F
11
g) +6]p & qg / +q@ / +p + q / +p
h) +6]p & qg & ]p / qg@ + +p
(D)
12
21
(B)
+(p + q) + (p / +q) 0 (q / +p)
13
22
(C)
a) F
14 b) F
(D) c) V
Resposta aberta 23
15 a) V
a) V b) F
b) F
24
16 a)
16.1 a) a / +b a b +a +a / b +]+a / bg b&a
b) a 0 b V V F F V V
c) +a / +b V F F F V V
d) a & +b F V V V F F
16.2 a) O Rui não toca piano, ou não toca violoncelo. F F V F V V
b) Se o Rui não toca violoncelo, então, não toca piano.
16.3 a) V As duas últimas colunas da tabela são iguais, logo, para
b) F quaisquer a e b , tem-se +]+a / bg + ]b & ag .
151
30 Páginas 39 a 67
]a 0 bg &
a b c b & c a 0 ]b & cg a 0 b a 0 c
2.1 Expressões proposicionais ou condições
& ]a 0 cg 1
V V V V V V V V q]xg , s]xg e t]xg .
V V F F V V V V 2
V F V V V V V V p]1g e p]3g são proposições falsas e p]-2g
V F F V V V V V é verdadeira.
F V V V V V V V 3
F V F F F V F F a) Proposição verdadeira.
F F V V V F V V b) Proposição falsa.
F F F V V F F V c) Proposição verdadeira.
d) Proposição falsa.
31
4
a)
a b +b a/b a / +b Expressões proposicionais: A e D.
V V F V F Expressões designatórias: B e C.
V F V F V 5
F V F F F Ao substituir x por qualquer valor do universo A ,
F F V F F a expressão p]xg transforma-se numa proposição
verdadeira se a medida de comprimento do lado
As duas últimas colunas da tabela não são iguais, logo,
a proposição ]a / bg + ]a / +bg não é uma
do triângulo equilátero for 13 u.c.
Ao substituir x por qualquer valor do universo A ,
tautologia.
a expressão q]xg transforma-se numa proposição
b) Ao cuidado do aluno.
verdadeira, pois, qualquer que seja o triângulo equilátero,
32 a amplitude dos seus ângulos é sempre 60º .
a) ]a & bg + +a 0 b + +]a / +bg
152
12
é excelente».
12.1 Condição universal. 19
Condição possível não universal. 19.1 6x ! A, x é herbívoro
Condição impossível. 7x ! A: x é carnívoro
12.2 V; F; V; F 7x ! A: x é omnívoro
19.2 «Existem animais que não são herbívoros»
13
Simbolicamente:
a) F
7x ! A: x é carnívoro 0 x é omnívoro
b) F
c) V «Nenhum animal é carnívoro».
d) F Simbolicamente:
6x ! A, x é herbívoro 0 x é omnívoro
14
«Nenhum animal é omnívoro».
14.1 Proposição verdadeira, por exemplo,
Simbolicamente:
6x ! IN, |x| = x .
6x ! A, x é herbívoro 0 x é carnívoro
Proposição falsa, por exemplo, 6x ! Z-, |x| = x .
153
19.3 Simbolicamente: 29
7x ! A: x é quadrúpede / x é herbívoro (D)
Negação:
6x ! A, x não é quadrúpede 0x não é herbívoro 30
a) 8
20 b) 3
a) Por exemplo, ao considerar x = -1 .
b) Por exemplo, ao considerar o número 30 . 31
c) 340 não é múltiplo de 3 . 31.1 Por exemplo,
d) Por exemplo, ao considerar a raiz quadrada de 4 , A = !n ! IN: n é par / n < 20+ .
obtemos um número natural. Por exemplo,
e) Por exemplo, da diferença entre 2 e 4 , obtemos um B = !n ! IN: n é primo / n < 20+ .
número negativo. Por exemplo,
f) Por exemplo, ao considerar x = 1 . C = !n ! IN: ]n é primo 0 n é parg / n < 20+ .
31.2 A + B = !2+
2.4 Conjunto definido por uma condição B , C = !2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 12, 13, 14, 16,
21 17, 18, 19+ = C
a) A = !4, 5, 6+ 31.3 a) 1
b) B = !-4, 4+ b) 1
c) C = !-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3+ c) j
22 d) 1
a) A = !2, 3+ e) j
b) B = !-4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4+ 32
c) C = !1, 2, 3, 4, 5+ a) Proposição verdadeira.
23 b) Proposição falsa.
a) Por exemplo, A = !x ! IN: x = 3+ . c) Proposição verdadeira.
b) Por exemplo, B = !x ! IN: x é primo / x G 7+ . 33
c) Por exemplo, C = !x ! Dias da semana: x está entre a) !2, 3+
terça-feira e sexta-feira+ . b) !2, 3, 4, 6, 8+
d) Por exemplo, c) !1, 4, 5+
D = (x ! IR: x = / p ! !0, 1, 2, 3, 4+2 d) !1, 3, 5+
1
e) !1, 4, 5, 6, 8+
2p
e) Por exemplo, !x ! IN: x é primo / x < 20+ .
34
24
P = !2, 3, 5, 7+ !4, 5, 6, 7, 8+
Q = !3, 6, 9, 18+ 2.6 Relação entre operações lógicas sobre
R = !1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 18+ condições e operações sobre os conjuntos
S = !4, 5, 7, 8+ que as definem
35
25
a) Proposição falsa.
a) A ! B
b) Proposição verdadeira.
b) A = B
c) Proposição falsa.
c) A = B
d) A ! B 36
a) Rita e Carlos.
2.5 União, interseção e diferença de conjuntos
b) Diogo, Francisca, Inês e Xana.
e conjunto complementar
c) Diogo e Xana.
26
a) A , B = !1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9+
d) André, Bruno, Carlos, Francisca, Inês, Joana,
154
42 AVALIAR CONHECIMENTOS
a) Por exemplo, «Nenhum número par é primo».
b) Por exemplo, «Qualquer figura geométrica que não seja
Páginas 68 a 71
retângulo não é paralelogramo». Escolha múltipla
c) Por exemplo, «Um quadrilátero que não seja isósceles 1
não é trapézio». (B)
43 2
Por contrarrecíproco a afirmação é equivalente a: (C)
n é divisível por 15 , então, n é divisível por 5 . 3
Se n é divisível por 15 , então, n = 15a (com a ! IN ), (D)
logo, n = 5]3ag , então, é divisível por 5 ]3a ! INg .
4
44 (C)
4+x
a) 6x , 5 - ! 9 + x 0 x2 - 4 > 0
2 5
Proposição verdadeira.
4+x (B)
b) 6x , x2 - 4 G 0 0 5 - = 9+x
2 6
Proposição falsa.
(C)
45
7
a) 7x : x é losango / x não é papagaio
(D)
Proposição verdadeira.
b) 7x : x é papagaio / x não é losango 8
Proposição falsa. (B)
46 9
Suponhamos que s e t não são paralelas entre si. (C)
Então, s e t têm um ponto em comum. Assim, por esse
10
ponto passam duas retas distintas paralelas a r , as retas s
(D)
e t , o que é absurdo atendendo ao Axioma das Paralelas.
Concluímos que as retas s e t são paralelas entre si. 11
(D)
2.9 Resolução de problemas envolvendo operações
sobre condições e sobre conjuntos 12
47 (C)
a) C.S. = !-2, 1+
13
b) C.S. = !-2, 2+
(B)
c) C.S. = !-1, 1, 4+
155
Resposta aberta 23
14 23.1 p e q são verdadeiras.
a) Impossível. x+1
23.2 6x ! Z, 2 - x H 0 0 3 - Gx-4
b) Universal. 3
c) Possível não universal. 7x, ]x - 2 < 4 / x ! IR+0 g / x2 - 7x > 0
d) Possível não universal. 23.3 6x, ]x2 - 7x > 0g & ]x - 2 H 4 0 x ! IR -g
15 24
a) C.S. = !-2, 2+ 24.1 a]xg é possível não universal.
b) C.S. = !-1+ b]xg é impossível.
c) C.S. = (- , 0 , 12
1 c]xg é possível não universal.
3 24.2 Como b]xg é uma condição impossível, a conjunção
d) C.S. = ?-3, -25 desta condição com c]xg é impossível.
16 24.3 Por exemplo:
a) Por exemplo, 6n, n ! IN & n ! Z . 6x ! IR, b]xg & c]xg
b) Por exemplo, 6x, x é quadrado & x é losango . 6x ! IR+, a]xg + ac]xg
c) Por exemplo, 7x: x ! IR / x " QI . 25
d) Por exemplo, 6n, n ! IN & n H 0 . n]n + 1g se n é par, n]n + 1g é par.
17 Se n é impar, n + 1 é par e, portanto, n]n + 1g é par.
17.1 a) Por exemplo, 7x ! IN: x 2 ! x . 26
b) Por exemplo, 6x ! IN, x + 1 ! 3 . 5n + 1 - 1 = 5n × 5 - 1 = 5 × 5n - 1 =
c) Por exemplo, 6x ! Q, I x2 ! 2 0 x H 0 . = 4 × 5n + 5n - 1
17.2 a) Proposição verdadeira. Como 4 × 5n e 5n - 1 são múltiplos de 4 , logo, a sua
b) Proposição verdadeira. soma também é múltiplo de 4 .
c) Proposição falsa.
27
18 a) Como ?-3, 25 1 ?-3, 55 é verdade.
a) Por exemplo, «Todo o número natural é maior ou igual Contrarrecíproca: x H 5 & x H 2 .
a 7 ». b) Se x é múltiplo de 6 , temos que x = 6y + x = 2(3y) .
b) Por exemplo, «Existe pelo menos um número inteiro Logo, x é um número par.
que, adicionando-lhe 2 , é não superior a -10 ». Contrarrecíproca: x é ímpar & x não é múltiplo de 6 .
c) Por exemplo, «Existe pelo menos um número real cujo c) Se um triângulo é retângulo, então, tem um ângulo
quadrado não é inferior a 0 ». de 90º . Logo, não é um triângulo equilátero
d) Por exemplo, «Todo o número natural é maior ou igual (todos os ângulos têm 60º de amplitude). A afirmação
a 2 ou menor ou igual a 10 ». é verdadeira.
19 Contrarrecíproca: Se um triângulo é equilátero, não
a) Por exemplo: x = 9 . é retângulo.
b) x = 2 d) Se um losango tem as diagonais iguais, então
c) Por exemplo: x = 4 . os comprimentos dos lados são iguais. Logo, é um
quadrado. A afirmação é verdadeira.
20
Contrarrecíproca: Se um quadrilátero não é um
A = !-6, 2+ quadrado, então é um losango em que as diagonais têm
B = !2+ comprimentos diferentes.
e) Como !-1, 1+ j !1+ a implicação é falsa.
Logo, A ! B ; -6 ! A , mas -6 g B .
21 Contrarrecíproca: x ! 1 & x2 ! 1 .
a) ?2; 4? , ?6; +35 28
b) ?-3, 05
Por contrarrecíproco, pretende-se demonstrar que se um
c) ?-3, 05
número é divisível por 21 , então é divisível por 7 .
d) ?2, 4? , ?6, +35
Seja x um número divisível por 21 , logo x = 21a (com
e) ?2, 4? , ?6, +35
a ! IN) , então x = 7]3ag e conclui-se, assim, que x
f) ?-3, 2? , ?4, 6?
é divisível por 7 (3a ! IN) .
22 Por redução ao absurdo:
A = ?-2, 3? Seja n um número não divisível por 7 e suponhamos
B = ?-4, 1? com vista a um absurdo que n é divisível por 21 .
A + B = ?-2, 1? Logo, existe k ! IN: n = 21k + n = 7(3k) . Como
B = ?-3, -4? , ?1, +35 3k ! IN , então, n é divisível por 7 , o que é absurdo.
Conclui-se, assim, que n não é múltiplo de 21 .
156
157
27
a) Por exemplo, x - 1 G 0 0 x H 3 . A,B = A+B
b) Por exemplo, ]x + 1g]x - 5g < 0 .
28
u1p68h1
a) C.S. = F 0, <
1 A A>B B
3
b) C.S. = ?-2, +35
29
29.1 Valor lógico falsidade ^3 " ?-3, 1? ou
!-1, 3+ M ?-3, 1?h.
PREPARAÇÃO PARA O TESTE 1
1-x x+2 Páginas 82 e 83
29.2 7x ! IR: x2 - 2x = 3 / x + 2
2 3
1-x x+2 u1p68h2
29.3 6x ! IR, x + 2 2
& x - 2x ! 3 I
2 3
1
30 (C)
A = (- , 22
1
2 2
B = !-2+ (A)
C = (- , 2
1 1 3
2 2 (B)
A = (- 2, 0, 2
1
2 4
A , B = (- 2, - , 22
1 (B)
2
5
A + C = (- 2
1
(D)
2
158
159
9 d)
14
a) - 4 6
b) 1 - 3 3 15 - 3
e)
2
10
a) F 2 5 + 3 10 - 2 - 3 2
f) -
b) V 14
c) V a b -b a
g)
d) V ab
e) F
20
11
Ao cuidado do aluno. 40 3 - 48
39
12
3.5 Resolução de problemas envolvendo radicais
a) 6 5
b) - 5
3 21
c) 5 6 Ao cuidado do aluno.
d) 20 + 6 3 22
e) - 11 5 Ao cuidado do aluno.
4
f) 6 3
23
13
3+2 2
a) 2xy 2z 3xy
2x 3 x 24
b) 2
3y 3 3
-
c) 3y
6
27 28
3
d) - 2xy 3 2x
UNIDADE 4
POTÊNCIAS DE EXPOENTE RACIONAL
14
Páginas 98 a 102
a) 2 3
3
b) 3 4.1 Definição e propriedades algébricas das potências
c) 1 de base positiva e expoente racional
1
15 6
15.1 20 42 m 2 8= 2
8 4
40 6 2 64 = 8
15.2 m
3 2
6
16 a) 2 2
16.1 4 2 cm 6
x5
16.2 384 + 256 2 b)
x
17 2
c)
12 5
5 cm
3
18 1
6 a) 4 5
a) 6 1
b) x 3
b) 11 2 1
-
c)
4
27 c) 5 2
1
d) 2 10
3.4 Racionalização de denominadores
19 4
4
2 a) 5
a)
2 b) 6
3
6
3 5 1 5
b) c) 1000
10 10
3 4
x x3
c)
x d)
x
1
e) 10
2
160
b) 3
10 7
14
15
7
15
(B)
c) 3 ou 9 .
Resposta aberta
8 8
a) 4 a) 2 2
4
12
b) 5 5 b) 3 3
x2 3
c) 2x 2 x
c)
4 4
15 d) 3y 3xy
d) a 13
a 9
a) 19 2
d n
3
2 5 2
e) b) 4 6
3 3 3
6 c) - 6
f) 2 3
d) 2 6
9
6 10
5 5
a) Ao cuidado do aluno.
2
b) 0
3
11
1
c) 3 2
a) 5 3
1
4.2 Resolução de problemas envolvendo operações b) 5
-
2
161
17 2
5
a) 3
12 2 + 8 = 3 2 tem valor lógico verdade.
3 6
b) 6 2 # 2= 4 tem valor lógico falsidade.
5 4 3
-
c) 2 6 53 = 5$ 5 tem valor lógico verdade.
13
d) 3
12 3
x 2 + 2x + 1 = x + 1 + _ x + 1i = x + 1
5 2
4
e) 3
1 esta igualdade só é valida se x + 1 H 0 + x H -1
f) d n
256 4
5 A igualdade é portanto apenas valida quando
x ! 5-1; +35 , não sendo válida em IR .
18
4
2 2
4.1 A proposição é verdadeira.
7x ! IR: _ x + 2i 3 = 1 / x > 4
2
19 4.2
A proposição tem valor lógico verdade.
5
20 a= 12 + 27 - 48 =
a) 68 _1 + 5i m = 2
2 #3 + 3
3 - 24 # 3
68 2 + 2 5 m =2 3 +3 3 -4 3 = 3
b) 9248 _1 + 5 i m 2
_1 + 3i - 1
2
1+2 3 +3-1
272 2 # 68 2 + 2 5 b= = =
c) m3 2+ 3 2+ 3
_3 + 2 3 i_2 - 3i
3
3+2 3
21 = = =
Ao cuidado do aluno.
2+ 3 _2 + 3 i_2 - 3i
6+ 3 -6
PREPARAÇÃO PARA O TESTE 2 = = 3
4-3
Conclui-se, assim, que a = b .
Páginas 106 e 107
6
a17 - 3 # 2 2 k r cm 2
I 5
1
(D)
UNIDADE 5
2 POLINÓMIOS
(B)
Páginas 108 a 128
3
(C) 5.1 Adição, subtração e multiplicação de polinómios
1
4 12x2 - 9x - 3
(D)
2
5 a) a = 0 e b = 10 .
(D) b) a = -2 e b = 2 .
II 3
1 Monómios Parte literal Coeficiente Grau
1.1 Por definição um hexágono regular é composto 3
-3x 3
x -3 3
por 6 triângulos equiláteros. 1 1
Apótema: x x 1
2 2
Pelo Teorema de Pitágoras temos -7 x0
-7 0
x2 = Ap2 + c m + Ap2 = x2 -
x 2 x2 3x 2
+ Ap2 = +
2 4 4 4
3x 2 3 a) -2x4 - 3x3 + 4x - 2 Polinómio de grau 4 .
+ Ap = ! + Ap = ! x
4 2 x5 2
O apótema do hexágono mede, em função b) - x2 + x Polinómio de grau 5 .
4 3
3 c) x2 + 2x Polinómio de grau 2 .
de x , x centímetros.
2
1.2 2 centímetros. 5
3
a) A]xg + B]xg + C]xg = 2x4 + x-3 2 x3 + 4x2 +
2
b) A]xg - 6B]xg + C]xg@ = -4x - 2 x + 2x - x + 5
4 3 2 5
2
162
19 32
2 23 Logo, a = 3 e b = -1 .
a) O quociente é x - 4 e o resto é - .
2
163
33 b) x -3 -3 3 +3
a) x]x - 5g e) ]x - 3g]x + 2g -x + 3 + + + 0 -
b) 2]x + 4g]x - 4g f) 2]x + 1g]x - 4g x+3 - 0 + + +
c) 9d x + nd x + n g) ]x - 2g2]x + 2g2
2 2 0 0
9 - x2 - + -
3 3
1 c)
d) -]x - 1g2 h) - x]x - 2g]x - 3g x -3 1 +3
2
2 + + +
2x + 1
5.5 Multiplicidade da raiz de um polinómio
1-x + 0 -
e respetivas propriedades
-2x + 2x2 - x + 1
3 + 0 -
34
-2 e 1 . 45
35 a) A]xg é positivo em ?-3, 05 , ?1, +35 e é negativo
-2 e 3 . em ?0, 15 .
b) A]xg é positivo em ?-3, -35 , ?1, +35
e é negativo em ?-3, 15 .
36
a) x3 - 4x2 + x + 6 = ]x + 1g]x - 2g]x - 3g
b) 3x3 - 6x2 - 6x + 12 = 3]x - 2g_ x - 2 i_ x + 2 i
46
a) A]xg é positivo em ?-4, -15 , ?3, +35
c) 2x3 + x2 -27x - 36 = 2]x - 4g]x + 3gd x + n
3
2 e é negativo em ?-3, -45 , ?-1, 35 .
37 b) B]xg é positivo em ?-3, 25 , ?2, +35 e nunca
2 é raiz de multiplicidade 2 do polinómio é negativo.
x3 - x2 - 8x + 12 47
38 a) A]xg é positivo em ?-3, -15 , ?1, +35
-x4 + 3x3 + 3x2 - 11x + 6 = -]x - 1g2]x - 3g]x + 2g e é negativo em ?-1, 15 .
b) B]xg é positivo em ?1, +35 e é negativo em ?-3, 15 .
39
1 3 1 11 1 c) C]xg é positivo em ?-3, -25 , ?1, 35 e é negativo
P]xg =
6
x - x2 -
4 2
x+
2 em ?-2, 15 , ?3, +35 .
40 d) D]xg é positivo em ?-3, +35 e é negativo em
A]xg =
1 4 1
x - x3 +
13 2
x -x+
1 ?-3, -35 .
12 2 12 3
41 5.7 Inequações de grau superior ao primeiro
O conjunto solução de 3x3 - 4x2 - 5x + 2 é (- 1, , 22 .
1 48
a) x ! 5-3, 2? , 53, +35
3
42
b) x ! ?-6, 05 , ?1, +35
42.1 C.S. = !-1, 4+
42.2 Os valores de x que satisfazem a equação são: c) x ! ?-4, +35\!3+
164
7 3 3
- 81 e o resto é 27 9 - 243 3 - 1 .
(A)
18
8 a) O quociente é 2x2 - 6x + 7 e o resto é -8 .
(C) 1
b) O quociente é x2 + e o resto é 1 .
2
9 2 14 23 50
(A) c) O quociente é x2 - x+ e o resto é - .
3 9 27 27
d) O quociente é, x2 + e - 2 ox + d - 5n
10 5 7
(D) 2 4
7
e o resto é 5 -6.
11 4
(A) 19
a) R = 19
12
b) R = -5
(C) 31
c) R =
16
Resposta aberta
d) R = 8 2 + 1
13
13.1 A]xg 20
13.2 O termo independente do polinómio A]xg é 2 a) a = -11
e o termo independente do polinómio B]xg é 0 . b) a = -2 0 a = 2
13.3 O polinómio A]xg tem grau 2 e o polinómio
21
B]xg tem grau 3 . 1 3 1 5 3
A]xg = x - x2 - x +
Polinómios escritos na forma reduzida e ordenada: 4 2 4 2
A]xg = x2 - x + 2 e B]xg = -x3 + 4x 22
13.4 a + b + c = 3 a = -10 e b = 7 .
13.5 a) 2 ◊ A]xg - 3 ◊ B]xg = 3x3 + 2x2 - 14x + 4
23
O polinómio tem grau 3 .
23.1 Ao cuidado do aluno.
b) x2 ◊ A]xg + ]x - 1g ◊ B]xg = 6x2 - 4x
23.2 A multiplicidade de x3 é exatamente 2 .
O polinómio tem grau 2 .
c) 6A]xg + x@2 - 6B]xg - 2x@2 = -x6 + 5x4 + 4 24
O polinómio tem grau 6 . a) 2]x + 9g]x - 10g
d) 6A]xg@2 = ]x2 - x + 2g]x2 - x + 2g = b) x]x + 5g]x - 3g
= x4 - 2x3 + 5x2 - 4x + 4 c) 3]x + 1g]x - 2g]x - 8g
O polinómio tem grau 4 . d) -]x + 3g]x - 3g]x2 + 10g
13.6 O quociente do resto da divisão inteira de B]xg por 25
A]xg é -x - 1 e o resto é 5x + 2 . 25.1 k = 28
14 25.2
14.1 Ao cuidado do aluno. 25.2.1 O quociente da divisão de A]xg divisível por
14.2 O volume do paralelepípedo é 15 u.v. 4 - x2 é -2x2 + 4x + 6 e o resto é 0 .
25.2.2 A]xg = -2]x - 2g]x + 2g]x + 1g]x - 3g e
15
A]xg = 0 + x = -2 0 x = -1 0 x =
a) O quociente é x - 3 e o resto é 3x + 1 .
3 2 3 11 35 =20x=3
b) O quociente é 2x3 - x + x- e o resto é . 26
2 4 8 8
c) O quociente é x - 3 e o resto é 0 .
2
26.1 Ao cuidado do aluno.
2 1 5 133 26.2 Multiplicidade 2 .
d) O quociente é x3 - x2 + x - e o resto
3 3 3 30 26.3 O conjunto solução da inequação é:
341 113
G-3 , G , =0, G
é x- . 1- 5 1+ 5
30 20
2 2
16 27
a) A]xg = -x3 + x2 + 5x - 3 a) ]x + 2g]x3 - 2x2 - 9g não é positivo em 5-2, 3? .
b) A]xg = 2x - 5 b) x3 - 5x2 + 6x é negativo em ?-3, 05 , ?2, 35 .
c) 2x3 + 4x2 - 2x - 4 é positivo em
17
?-2, -15 , ?1, +35
a) O quociente é -x3 - x2 + 2x + 2 e o resto é 1 .
165
7 20
36
(C) a) 2 25
1
8 b) 180 2
25
(C) c) 3 12
9 21
(A) C.S. = #2 - 5, 1 + 5-
10 22
(A) 4 3 cm2
11 23
(B) 4 3 cm
12 24
(D) 24.1 Ao cuidado do aluno.
24.2 x ! ?-2, +35
13
(C) 16 # 3 5
24.3 VPirâmide = = 16 5 dm3
3
14 24.4 x ! ?-2, 0?
(A)
25
1
Resposta aberta Concluímos que a = e temos o polinómio
2
15 3 2
x + 3x + 3x + 1 .
a) 81 = 9
26
b) Impossível.
3 Q]xg = 2x3- 2x2 + 2x - 1 e R]xg = 0
c) 8 =2
3 27
d) -8 =-2
9
1
e) 0,04 =
5 28
3
3 100 a = 1 e b = -1 ou, então, a = -1 e b = 1
f) 0,64 =
5 29
16 k = -1
3 3
a) A = 6 9 cm2 P = 12 3 cm 30
b) A = 72 cm2 P = 20 3 cm k=7
17 Como queremos escrever o polinómio na forma
A=3 2 a]x - bg]x - cg]x - dg , temos que a = -1 , b = 2 ,
c = 1 e d = -3 .
166
167
168