Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3
PROFESSOR MATEMÁTICA ÁLGEBRA
FUNÇÃO QUADRÁTICA
1 Função quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Definição de função quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Valor da função quadrática em um ponto . . . . . . . . . . . 6
Zeros da função quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Forma canônica da função quadrática. . . . . . . . . . . . . .13
Gráfico da função quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
ÁLGEBRA
A parábola e suas intersecções com os eixos . . . . . . . .26
Vértice da parábola, valor máximo ou mínimo
e imagem da função quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
Estudo do sinal da função quadrática . . . . . . . . . . . . .35
MATEMÁTICA
2118636 (PR)
Função quadrática 1
www.ser.com.br
1 Função quadrática
resolução de situações-
-problema.
100 – x 100 – x
D x C
Vamos identificar a função quadrática com o trinômio do 2o grau a ela associado e a escreve-
remos simplesmente como: f(x) 5 ax2 1 bx 1 c.
Exemplos:
1o) f(x) 5 2x2 1 100x, em que a 5 21, b 5 100 e c 5 0;
2o) f(x) 5 3x2 2 2x 1 1, em que a 5 3, b 5 22 e c 5 1;
3o) f(x) 5 24x2 1 4x 2 1, em que a 5 24, b 5 4 e c 5 21;
4o) f(x) 5 x2 2 4, em que a 5 1, b 5 0 e c 5 24;
5o) f(x) 5 20x2, em que a 5 20, b 5 0 e c 5 0.
4 Função quadrática
Na Geometria
O número de diagonais (d) em um polígono convexo de n lados é dado por uma função
quadrática. Observe:
2 2(2 2 1) 5 2
3 3(3 2 1) 5 6
4 4(4 2 1) 5 12
ÁLGEBRA
5 5(5 2 1) 5 20
A A
MATEMÁTICA
n n(n 2 1)
Pela tabela, vemos que o número p de partidas é dado por p(n) 5 n(n 2 1) 5 n2 2 n.
Observe que (n2 2 n) é o número de pares ordenados (pois há o “mando de campo”) menos
os jogos de cada time com ele próprio, que não existem.
Função quadrática 5
1 As funções a seguir são definidas em R. Verifique quais delas 2 Para que valores de t as seguintes funções são quadráticas?
são funções quadráticas e identifique em cada uma os valo- a) f(x) 5 tx2 1 2x 1 5
res de a, b e c. Para todos os números reais diferentes de zero.
a) f(x) 5 (x 1 2)2 2 x(x 1 1)
f(x) 5 x2 1 4x 1 4 2 x2 2 x 5
5 3x 1 4
Não é função quadrática.
b) f(x) 5 x2 1 tx 1 3
Para todos os números reais.
c) f(x) 5 (t 2 2)x 2 1 3
Para todos os números reais, exceto t 5 2.
b) f(x) 5 (x 1 1)2 2 2(x 1 1)
f(x) 5 x2 1 2x 1 1 2 2x 2 2 5
5 x2 2 1
Função quadrática: a 5 1, b 5 0 e c 5 21.
d) f(x) 5 1 x 2 1 2x 1 5
t
Para todos os números reais diferentes de zero.
e) f(x) 5 25xt 1 2x 1 5
2 Para t 5 2.
c) f(x) 5 2(x 1 1)
f(x) 5 2(x2 1 2x 1 1) 5
5 2x2 1 4x 1 2
Função quadrática: a 5 2, b 5 4 e c 5 2.
f ) f(x) 5 (t 1 1)x2 1 2
Para todos os números reais diferentes de 21.
6 Função quadrática
1 Sobre uma circunferência são marcados pontos distintos e traçados todos os segmentos possíveis com extremidades nesses pon-
tos. O número de segmentos (s) é dado em função do número x de pontos marcados. Por exemplo:
x 5 2, s 5 1 x 5 3, s 5 3 x 5 4, s 5 6
4(44 2 11)
s 5 2(22 2 11) 5 1 s 5 3(33 2 11) 5 3 s5 56
2 2 2
x 5 6 ± 2 ⇒ x' 5 4 e x''' 5 2
2 Dada a função quadrática f: R → R definida por f(x) 5 2
5 x2 2 6x 1 8, determine: Existem dois valores para x: x' 5 4 e x'' 5 2.
a) os coeficientes a, b e c;
3 Determine a lei da função quadrática f, sabendo que f(0) 5 1,
b) f(1), f(0), f(22) e f 1 ; f(1) 5 3 e f(21) 5 1.
2
c) se existe x [ R tal que f(x) 5 3. Se existir, calcule x;
RESOLUÇÃO:
d) se existe x [ R para o qual f(x) 5 21. Se existir, calcule x;
e) se existe x [ R para que se tenha f(x) 5 23. Se houver, f(x) 5 ax2 1 bx 1 c
calcule x; f(0) 5 a ? 02 1 b ? 0 1 c 5 1 ⇒ c 5 1
ÁLGEBRA
f) se existe x [ R para que se tenha f(x) 5 0. Se existir, calcule x. Então, f(x) 5 ax2 1 bx 1 1.
RESOLUÇÃO: f(1) 5 a ? 12 1 b ? 1 1 1 5 3 ⇒ a 1 b 5 2
f(21) 5 a ? (21)2 1 b ? (21) 1 1 5 1 ⇒ a 2 b 5 0
a) Em f(x) 5 x2 2 6x 1 8, temos a 5 1, b 5 26 e c 5 8.
MATEMÁTICA
b) f(1) 5 1 2 6 1 8 5 3 a 1 b 5 2
f(0) 5 0 2 0 1 8 5 8 Resolvendo o sistema , encontram-se a 5 1 e b 5 1.
f(22) 5 4 1 12 1 8 5 24 a 2 b 5 0
f 1 5 1 2 3 1 8 5 1 2 12
12 1 332 5 21
2 4 4 4 Portanto, f(x) 5 x2 1 x 1 1.
Função quadrática 7
3 A área de um triângulo equilátero é dada em função da me- 5 Se o número de diagonais de um polígono é dado por
2 n2 2 3n , encontre o polígono que possui 170 diagonais.
dida , do lado, ou seja, A 5 f(,) 5 , 3 , que é uma função d5
4 2
quadrática. Calcule:
n2 − 3n
170 = ⇒ n2 − 3n − 340 = 0
2
a) A, quando , 5 2 cm;
22 3 Resolvendo o Bhaskara, temos que n 5 217 (não convém) ou n 5 20,
A 5 f(2) 5 5 3 cm2 ou seja, esse polígono é o icoságono (20 lados).
4
b) ,, quando A 5 25 3 cm2.
,2 3 5 25 3 ⇒ ,2 5 100 ⇒ , 5 10 cm
4
4 O espaço percorrido (em metros) por um corpo em queda 6 (Enem) A temperatura T de um forno (em graus centígra-
livre, em função do tempo de queda (em segundos), é dado dos) é reduzida por um sistema a partir do instante de seu
por S(t) 5 4,9t2. Se um corpo está em queda livre: desligamento (t 5 0) e varia de acordo com a expressão
2
a) qual é o espaço, em metros, que ele percorre após 3 s? T(t) 5 2 t 1 400, com t em minutos. Por motivos de segu-
4
S(t) 5 4,9t2
rança, a trava do forno só é liberada para abertura quando o
Para t 5 3 s, vem:
S 5 4,9 ? 32 5 4,9 ? 9 5 44,1 m forno atinge a temperatura de 39°.
Qual o tempo mínimo de espera, em minutos, após se desli-
gar o forno, para que a porta possa ser aberta? d
a) 19,0 min Queremos calcular o valor de t para o qual se
b) 19,8 min tem T(t) 5 39. Assim:
2 2
x2 2 sx 1 p 5 0
8 Função quadrática
EXERCÍCIO RESOLVIDO
4 Determine os zeros das seguintes funções quadráticas: A área dada por x2 2 4 é a mesma que a dada por
a) f(x) 5 x2 2 4 c) f(x) 5 x2 2 6x 1 9 (x 2 2) (x 1 2). Logo, x2 2 4 5 (x 2 2)(x 1 2). É possível
b) f(x) 5 x2 1 2x d) f(x) 5 (x 2 3)2 2 4 constatar isso recortando adequadamente uma folha de papel.
b) f(x) 5 x2 1 2x
RESOLUÇÃO: A equação do 2o grau correspondente é x2 1 2x 5 0.
a) f(x) 5 x2 2 4 Fatorando o 1o membro da equação, temos:
A equação do 2o grau correspondente é x2 2 4 5 0. Fato- x2 1 2x 5 0 ⇔ x(x 1 2) 5 0
rando o 1o membro da equação, temos: Logo:
x2 2 4 5 0 ⇔ (x 2 2)(x 1 2) 5 0 x 5 0 ou x 1 2 5 0 ⇒ x 5 22
Para que um produto seja zero, pelo menos um dos fato-
Assim, os zeros da função são 0 e 22.
res precisa ser zero.
Logo, (x 2 2) 5 0 ou (x 1 2) 5 0. Verificação:
Se x 2 2 5 0, então x 5 2.
f(x) 5 x2 1 2x
Se x 1 2 5 0, então x 5 22.
f(0) 5 02 1 2 ? 0 5 0
Assim, as raízes da equação x2 2 4 5 0 são 22 e 2; ou os
f(22) 5 (22)2 1 2 ? (22) 5 4 2 4 5 0
zeros da função quadrática f(x) 5 x2 2 4 são 22 e 2.
Geometricamente, temos:
Verificação: 1 1
2
f(x) 5 x 2 4
f(22) 5 (22)2 2 4 5 4 2 4 5 0
f(2) 5 22 2 4 5 4 2 4 5 0
Geometricamente, podemos representar essa fatoração x x2 x
x
x
x ⇒
assim:
x x
2
x
2 x–2
x x x2 1 2x
x
x 1 1
4 2 2
22 4
ÁLGEBRA
2
x–2
x–2
⇒ x x2 x
x 2
MATEMÁTICA
x–2 x–2
x 1 1
x x(x 1 2)
2
Função quadrática 9
x–3 3
x2 2 ? 3 ? x 32
Logo: A área dada por x2 2 6x 1 9 é a mesma que a dada por
x 2 3 5 0 ⇒ x 5 3 ou x 2 3 5 0 ⇒ x 5 3 (x 2 3)2 5 (x 2 3)(x 2 3).
Nesse caso, x 5 3 é um zero “duplo” da função quadrática Portanto,
f(x) 5 x2 2 6x 1 9.
x2 2 6x 1 9 5 (x 2 3)2 5 (x 2 3)(x 2 3).
Verificação:
d) f(x) 5 (x 2 3)2 2 4
f(x) 5 x2 2 6x 1 9
Equação do 2o grau: (x 2 3)2 2 4 5 0.
f(3) 5 32 2 6 ? 3 1 9 5 9 2 18 1 9 5 0
Fatorando, temos:
Geometricamente, temos:
(x 2 3)2 2 4 5 0 ⇒
x ⇒ [(x 2 3) 2 2][(x 2 3) 12] 5 0 ⇒
⇒ (x 2 5)(x 2 1) 5 0
x2 – 6x Logo:
x 2 5 5 0 ⇒ x 5 5 ou x 2 1 5 0 ⇒ x 5 1
x x2 x Zeros da função: 1 e 5.
Verificação:
1
1 f(x) 5 (x 2 3)2 2 4
1 f(1) 5 (1 2 3)2 2 4 5 4 2 4 5 0
x 1 1 1 f(5) 5 (5 2 3)2 2 4 5 4 2 4 5 0
x2 3x Logo, x 1 6x 5 (x 1 3)2 2 9.
2
x 2 2 10x 5 x 2 2 2 ⋅ 5 ⋅ x 1 52 2 52 5 (x 2 5)2 2 25
(x 2 5)2
2
2 p p2
x 1 px 5 x 1 2
4 4
10 Função quadrática
EXERCÍCIO RESOLVIDO
ÁLGEBRA
Completando o quadrado, temos: f(x) 5 2x2 2 5x 1 3
2
x2 2 10x 1 25 5 216 1 25 ⇒
f 3 5 2 ? 3 2 5 ? 3 1 3 5
⇒ (x 2 5)2 5 9 ⇒ 2 2 2
MATEMÁTICA
9 15
⎧x 2 5 5 3 ⇒ x 5 8 5 2 1350
⎪ 2 2
⇒ (x25) 5 ± 3 ⇒ ⎨ ou
⎩⎪ x 2 5 5 2 3 ⇒ x 5 2 f(1) 5 2 ? 12 2 5 ? 1 1 3 5
Zeros da função: 2 e 8. 52251350
Função quadrática 11
b) f(x) 5 x2 2 2x 1 1
x2 2 2x 1 1 5 0
(x 2 1)2 5 0
(x 2 1)(x 2 1) 5 0
x' 5 x" 5 1 (zero duplo)
c) f(x) 5 x2 1 6x
x2 1 6x 5 0
x(x 1 6) 5 0
x' 5 0 e x" 5 26
c) f(x) 5 x2 1 4x 1 3
8 Usando o completamento de quadrado, determine os zeros x 2 1 4x 1 3 5 0 ⇒ x
2
1 2 ?2x 1 22 2 22 1 3 5 0 ⇒
(x 1 5)2
das seguintes funções quadráticas:
⇒ (x 1 2)2 2 4 1 3 5 0 ⇒ (x 1 2)2 5 1 ⇒
a) f(x) 5 x2 2 6x 1 5 x 1 2 5 1 ⇒ x 5 21
x 2 2 2 ? 3x 1 32 2 32 1 5 5 0 ⇒
x 2 2 6x 1 5 5 0 ⇒ x 1 2 5 ±1 ou
(x 2 3)2 x 1 2 = 21 ⇒ x 5 23
⇒ (x 2 3)2 2 9 1 5 5 0 ⇒ (x 2 3)2 2 4 5 0 ⇒
Zeros da função: 21 e 23.
⇒ (x 2 3)2 5 4 ⇒ x 2 3 5 ± 2 ⇒
x 2 3 5 2 ⇒ x 5 5
⇒ ou
x 2 3 5 22 ⇒ x 5 1
Zeros da função: 5 e 1.
12 Função quadrática
f(x) 5 ax 2 1 bx 1 c 5 a x 2 1 b x 1 c
a a
As duas primeiras parcelas dentro dos colchetes são as mesmas do desenvolvimento do qua-
drado:
2
x 1 b 5 x 2 1 2 ⋅ x ⋅ b 1 b 2 5 x 2 1 b x 1 b 2 5 x 2 1b x 1 b 2
2a 2a 4a 2 a 4a 2 a 4a 2
Completando o quadrado, temos:
2 2
f(x) 5 ax2 1 bx 1 c 5 a x 2 1 2 b x 1 b 2 2 b 2 1 c
Ou seja: 2a 4a 4a a
2 2
f(x) 5 ax 2 1 bx 1 c 5 a x 1 b 1 4ac 22 b
2a 4a
(Forma canônica)
Ou ainda:
2 2
f(x) 5 a x 1 b 1 4ac − b
2a 4a
2
Sendo m 52 b e k 5 4ac 2 b , concluímos que k 5 f(m).
2a 4a
Assim, para todo x [ R e a Þ 0 podemos escrever qualquer função quadrática f(x) 5 ax2 1
1 bx 1 c da seguinte maneira:
ÁLGEBRA
a 5 1; b 5 24; c 5 26
m5 4 52 k 5 f(2) 5 22 2 4 ? 2 2 6 5 4 2 8 2 6 5 210 ⇒ k 5 210
2
Portanto, f(x) 5 (x 2 2)2 2 10.
MATEMÁTICA
Função quadrática 13
x 5 2b ± b2 2 4ac
2a
(Fórmula que fornece as raízes da equação do 2o grau ax2 1 bx 1 c 5 0)
14 Função quadrática
x' ? x'' 5 2b 1 ∆ ? 2b 2 ∆ 5
2a 2a
2
2
b 2 ∆ ( ) b2 2 b2 1 4ac
5 2
5 5 4ac2 5 c
4a 4a2 4a a
Logo, x' ? x'' 5 .c
a
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
ÁLGEBRA
2a
m51
214 6
k 5 f(1) 5 12 2 2 ? 1 2 3 5 1 2 2 2 3 5 24 x' 5 2 5 2 5 3
x2 2 2x 2 3 5 (x 2 1)2 2 4 5 0 ⇒ (x 2 1)2 5 4 ⇒ ⇒ ou
MATEMÁTICA
2 2 4 5 22 5 21
x 2 1 5 2 ⇒ x 5 3 x" 5
⇒ x 2 15 ± 2 ⇒ ou 2 2
x 2 1 5 2 2 ⇒ x 5 21 Raízes da equação: 3 e 21.
Zeros da função: 3 e 21. Zeros da função: 3 e 21.
Função quadrática 15
PARA CONSTRUIR
16 Função quadrática
em que o lucro obtido é o máximo possível e quantidades A proporção áurea pode ser observada na natureza, nas obras
superiores produzidas e vendidas não geram mais lucro; ao de arte e nas construções. Por exemplo, o templo grego Par-
contrário, começam a diminuí-lo, em função dos crescentes thenon tem suas medidas apoiadas na proporção áurea.
custos de produção. Para esse vaso, a quantidade máxima re- Se considerarmos c 5 1, a proporção será:
comendada para sua produção e o lucro máximo que pode 1 5 → 2 1 2 1 5 0
ser obtido são, respectivamente: b 12
a) 24 e R$ 480,00. c) 25 e R$ 650,00. A raiz positiva dessa equação é chamada número de ouro.
b) 25 e R$ 625,00. d) 35 e R$ 735,00. Qual é esse número?
Reescrevendo a lei de f sob a forma canônica, obtemos:
f(x) 5 2x2 1 50x 5 2[(x 2 25)2 2 625] 5 625 2 (x 2 25)2. 2 1 2 1 5 0
Portanto, para x 5 25, o lucro atinge valor máximo igual a D 5 b2 2 4ac 5 12 2 4 ? 1 ? (21) 5 1 1 4 5 5
R$ 625,00.
5 2b ± D 5 21 ± 5 5 21 ± 5 ⇒
2a 2 ?1 2
' 5 21 1 5
⇒ 2
" 5 21 2 5 (não convém)
ÁLGEBRA
2
O número é 5 2 1 .
2
MATEMÁTICA
Função quadrática 17
P
PF 5 PQ
F
A r
D Q d
A reta perpendicular à diretriz que contém o foco chama-se eixo da parábola. O ponto da
parábola mais próximo da diretriz (V) chama-se vértice, que é o ponto médio do segmento de reta
formado pelo foco e a intersecção do eixo com a diretriz (D).
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. Veja alguns exemplos:
(–2, 4)
4
(2, 4)
Marcamos esses pontos no plano cartesiano e desenhamos uma linha contínua passando por
3 eles, pois estamos trabalhando com números reais.
2 1 1 3 1 5 1
Observe que, por exemplo, os pontos , , , 2 e − , 6 também pertencem
1 (1, 1) 2 4 2 4 2 4
(–1, 1) à parábola.
–3 –2 –1 0 1 2 3 x
Gráfico da função definida por f(x) 5 x2, a Þ 0
Examine os gráficos da função definida por f(x) 5 ax2, para a 5 1 , a 5 1 , a 5 1, a 5 2 e
10 2
a 5 5; e para a 5 25, a 5 22, a 5 21, a 5 2 1 e a 5 2 1 .
2 10
a.0 a,0
y
y = 5x2
y = 2x2 0 x
y = x2 1 2
y=– x
y 10
1 2 1
y= x y = – x2
2 2
1 2
y= x y = –x2
10
y = –2x2
0 x y = –5x2
18 Função quadrática
a.0 [– 1 , –1]
2
(–x, –y)
y
(–1, –4)
V x
g(x) = –4x2
d
y=– 1
4a
a,0
y
y=–1
4a
d
V
x
F
F(0, c)
ÁLGEBRA
P(x, y)
0 x
d
MATEMÁTICA
Q(x, –c) y = –c
PARA
REFLETIR
Função quadrática 19
As antenas parabólicas geralmente têm um grande diâmetro para captar uma quantidade
maior de sinais do satélite; portanto, a distância focal em geral é grande. Assim, temos valores
pequenos para a e valores grandes para c. Veja na foto onde está o foco: é nele que fica o cap-
tador dos sinais de TV.
www.ser.com.br
PARA CONSTRUIR
13 Como seria o gráfico de f(x) 5 x2 se considerássemos: b) somente os pontos cujas coordenadas são números reais
a) somente os pontos cujas coordenadas são números inteiros? e positivos?
f(x)
f(x)
(3, 9)
(23, 9) (3, 9)
(2, 4)
(22, 4) (2, 4)
(1, 1)
(21, 1) (1, 1)
(0, 0) x
(0, 0) x
20 Função quadrática
a) f(x) 5 2x2
b) f(x) 5 22x2
x
c) f(x) 5 1 x 2
2 y = – 1 x2
2
1
d) f(x) 5 2 x 2 y = –2x2
2
23 22 21 0 1 2 3 x
De modo geral, para a . 0, o ponto mínimo de f(x) 5 21
5 ax2 1 k é (0, k). 22
23 22 21 0 1 2 3 x
21
22
y 5 2x2 1 2
23
y 5 2x2 1 1
24
y 5 2x2
25
y 5 2x2 2 1
26
y 5 2x2 2 2
ÁLGEBRA
Compare-os com o gráfico de k(x) 5 2x2 que está tracejado. O ponto máximo de
f(x) 5 2x 2 1 2 é (0, 2); o de g(x) 5 2x 2 1 1 é (0, 1); o de h(x) 5 2x 2 2 1 é (0, 21); e o
de j(x) 5 2x2 2 2 é (0, 22).
MATEMÁTICA
Repare que o gráfico de f(x) 5 ax2 1 k é congruente ao gráfico de g(x) 5 ax2, porém sua po-
sição é, em valores absolutos, k unidades acima ou abaixo, conforme k seja positivo ou negativo. A
parábola corta o eixo y no ponto (0, k).
Função quadrática 21
A A A
22 8 A
21 2 A
0 0 18
1 2 8
2 8 2
3 18 0
4 A 2
5 A 8
A A A
y
(1, 8)
(2, 8) (2, 8) (5, 8)
(1, 2)
(1, 2) (2, 2) (4, 2)
(0, 0) (3, 0) x
O eixo da parábola f(x) 5 2x2 é x 5 0 e o eixo da parábola g(x) 5 2(x 2 3)2 é x 5 3. Cada uma
dessas curvas é simétrica em relação ao seu respectivo eixo. A parábola g(x) 5 2(x 2 3)2 é congruente
à parábola f(x) 5 2x2, mas sua posição é 3 unidades à direita do gráfico de f(x) 5 2x2.
De modo geral:
y
y 5 ax2 y 5 a(x 2 m)2
m x
d 1
y52
4a
o gráfico de f(x) 5 a(x 2 m)2 é congruente ao gráfico de g(x) 5 ax2, porém sua posição, em valores
absolutos, é m unidades à direita ou à esquerda do gráfico de g(x) 5 ax2, conforme m seja positivo
(m . 0) ou negativo (m , 0), respectivamente.
se a . 0, a concavidade da parábola é para cima e ela tem um ponto mínimo (m, 0); se a , 0, a
concavidade é para baixo e a parábola tem um ponto máximo (m, 0).
o gráfico é simétrico em relação à reta x 5 m e esta é o eixo da parábola.
é possível provar que o gráfico da função quadrática f(x) 5 a(x 2 m) 2 , a Þ 0 e m [ R é
1
uma parábola cujo foco é o ponto F m, e cuja diretriz é a reta horizontal y 5 2 1 .
4a 4a
22 Função quadrática
(3, 1) (3, 1)
f(x) 2x2
x 3 x3 x
A parábola dada por g(x) 5 2(x 2 3)2 1 1 está 3 unidades à direita e 1 unidade acima da pa-
rábola dada por f(x) 5 2x2 e é simétrica em relação ao eixo x 5 3.
A parábola dada por h(x) 5 2(x 1 3)2 1 1 está 3 unidades à esquerda e 1 unidade acima da pa-
rábola dada por f(x) 5 2x2 e é simétrica ao eixo x 5 23. O vértice da parábola g(x) 5 2(x 2 3)2 1 1
é V(3, 1), e o vértice da parábola h(x) 5 2(x 1 3)2 1 1 é V(23, 1).
Generalização:
De modo geral, é possivel provar que dados a, m, k, todos pertencentes ao conjunto dos nú-
meros reais, com a Þ 0, o gráfico da função quadrática f(x) 5 a(x 2 m)2 1 k é a parábola cujo foco
é o ponto F m, k 1 1 e cuja diretriz é a reta horizontal y 5 k 2 1 .
4a 4a
O vértice da parábola é V(m, k).
y
y = a(x – m)2 + k
y = ax2 y = a(x – m)2
F
k V
d y=k– 1
4a
0 m x
1
F m, k + V(m, k)
ÁLGEBRA
4a
Observação:
MATEMÁTICA
A função f(x) 5 a(x 2 m)2 1 k, com a Þ 0, é equivalente à função f(x) 5 ax2 1 bx 1 c (a Þ 0),
em que b 5 22am e c 5 am2 1 k. Basta ver que:
a(x 2 m)2 1 k 5 a(x2 2 2xm 1 m2) 1 k 5 ax2 2 2axm 1 am2 1 k 5
5 ax 2 1 (
2am)x
2 1 am
2
1
2
k 5 ax 1 bx 1 c
b c
Função quadrática 23
c) h(x) 5 1 x 2 2 1
3
V(0, 21); x 5 0
24 Função quadrática
Parábola
c
x1 x2
0 x
V
Vértice
Parâmetro a
Responsável pela concavidade e pela abertura da parábola.
Se a . 0, a concavidade é para cima.
y
Além disso, quanto maior o valor absoluto de a, menor será a abertura da parábola (parábola
mais “fechada”), independentemente da concavidade.
Parâmetro b
Indica se a parábola cruza o eixo y no ramo crescente ou decrescente da parábola.
Se b . 0, a parábola cruza o eixo y no ramo crescente.
y y
ÁLGEBRA
MATEMÁTICA
x x
Função quadrática 25
x x
x x
Parâmetro c
Indica o ponto onde a parábola cruza o eixo y.
y
(0, 1)
(1, 0) x
26 Função quadrática
b) f(x) 5 24x2 1 1
y
(0, 1)
1
2 , 0
2 x
1
, 0
2
ÁLGEBRA
(0, 3)
MATEMÁTICA
Função quadrática 27
Graficamente, temos:
a.0
D,0
D50
D.0
a,0
D.0
D50
D,0
28 Função quadrática
19 (Uece) Sejam f : R → R a função definida por f(x) 5 x2 1 x 1 1, 21 (IFCE) Seja f : R → R uma função quadrática dada por
P e Q pontos do gráfico de f tais que o segmento de reta PQ f(x) 5 ax2 1 bx 1 c, em que a, b e c [ R são constantes e
é horizontal e tem comprimento igual a 4 m. A medida da cujo gráfico (parábola) está esboçado na figura.
distância do segmento PQ ao eixo das abscissas é: d
f(x)
Observação: A escala usada nos eixos coordenados adota o
metro como unidade de comprimento.
a) 5,25 m. c) 4,95 m.
b) 5,05 m. d) 4,75 m.
y
Q P
x
3
É correto afirmar-se que: d
a) a , 0. A concavidade da parábola voltada para cima
implica a . 0.
b) b . 0.
c) c , 0. Desde que x C 5 2 b . 0 e a . 0, tem-se
b , 0. 2a
d) b2 , 4ac.
x e) f(a2 1 bc) , 0. Note, no gráfico, que f(0) 5 c . 0.2
1 1 3 Como f(x) . 0 para todo x [ R e (a 1 bc) [ R,
2
2 2 segue-se que f(a2 1 bc) . 0.
Do gráfico sabemos que a parábola não inter-
Calculando o x do vértice, temos:
secta o eixo das abscissas. Logo:
b 1 1
xV 5 2 52 52 b2 2 4ac , 0 ⇔ b2 , 4ac
2?a 2 ?1 2
Pela simetria, temos:
1 3
22 (Unicamp-SP) Sejam a e b reais. Considere as funções qua-
xP 5 2 1 2 5 dráticas da forma f(x) 5 x2 1 ax 1 b, definidas para todo x
2 2
A distância da reta PQ ao eixo x será dada por f 3 :
real.
2 2
f 3 5 3 1 3 1 1 5 19 5 4,75
a) Sabendo que o gráfico de y 5 f(x) intercepta o eixo y no
2 2 2 4 ponto (0, 1) e é tangente ao eixo x, determine os possíveis
valores de a e de b.
20 (Cefet-MG) Sobre a função real f(x) 5 (k 2 2)x2 1 4x 2 5 assi- Se o gráfico de f intersecta o eixo das ordenadas em (0, 1), então
nale (V) para as afirmativas verdadeiras ou (F) para as falsas. b 5 1. Além disso, como o gráfico é tangente ao eixo das abs-
cissas, vem:
( ) O gráfico de f(x) é uma parábola para todo k [ R. Δ 5 0 ⇔ a2 2 4 ? 1 ? 1 5 0 ⇔
( ) Se k 5 1, então f(x) é negativa para todo x [ R. ⇔ a 5 ±2
Portanto, a 5 ±2 e b 5 1.
( ) Se k . 2, então f(x) é uma parábola com concavidade
voltada para cima.
( ) Se k 5 3, então f(25) 5 1.
A sequência correta encontrada é: d b) Quando a 1 b 5 1, os gráficos dessas funções quadráticas
a) V – F – F – F. c) V – F – V – V. têm um ponto em comum. Determine as coordenadas
b) F – V – F – V. d) F – V – V – F. desse ponto.
O gráfico de f não é uma parábola para k 5 2. De fato, para k 5 2 Se a 1 b 5 1 ⇔ b 5 1 2 a, então f(x) 5 x2 1 ax 1 1 2 a. Agora,
ÁLGEBRA
tem-se f(x) 5 4x 2 5, cujo gráfico é uma reta. sem perda de generalidade, tomando a 5 0 e a 5 1, obtemos
Se k 5 1, então f(x) 5 2x2 1 4x 2 5 5 2(x 2 2)2 2 1. Portanto, f1(x) 5 x2 1 1 e f2(x) 5 x2 1 x, respectivamente. Ora, como os
f(x) , 0 para todo x real. gráficos de f1 e de f2 possuem um ponto em comum, tem-se
Se k . 2, então o coeficiente dominante de f é positivo e, por x2 1 1 5 x2 1 x ⇒ x 5 1. Em consequência, o resultado pedido
conseguinte, o gráfico de f é uma parábola com a concavidade é (1, 2).
MATEMÁTICA
Função quadrática 29
21 0 1 1 2 x
A função assume valor máximo 6 quando x 5 1 .
Logo, Im(f) 5 {y [ R | y < 6}. 2
2
a . 0 ⇒ yV é o valor mínimo de f
Im(f) 5 {y [ R | y > yV}
a , 0 ⇒ yV é o valor máximo de f
Im(f) 5 {y [ R | y < yV}
30 Função quadrática
6
3m f(22) 5 f(6) 5 3 m
4
Bola Bola
Rede
Rede
2
4m A B
210 28 26 24 22 2 4 6 8 10 12 x
22
4m 4m
24
Numa brincadeira, Mateus posiciona a bola a 4 m da rede
e Lucas varia sua posição em lado oposto à rede, aproxi- 26
mando-se ou afastando-se dela, conservando uma mesma
linha reta com a bola, perpendicular à rede. d) Verdadeira.
Mateus lança a bola para Lucas, com um único toque na bola, y
até que ela atinja o chão, sem tocar a rede. 8
Considere um plano cartesiano em que: f(22) 5 f(4) 5 4 m
6
ÁLGEBRA
cada lançamento realizado por Mateus é descrito por uma
Bola Bola
trajetória parabólica; 4
Lucas e o ponto de partida da bola estão no eixo x e
Rede
Rede
2
a posição da bola é um ponto (x, y) desse plano, em que A B
MATEMÁTICA
Função quadrática 31
0 x
x
100 x
16
Área do terreno: 2 [ 5 , 216 ]
PARA 3 3 3
(100 2 x)x 5 2x2 1 100x
A área máxima procu- REFLETIR
15 Considere a função f: [21, 3] → R cuja lei de formação é f(x) 5 x2.
rada é o valor máximo Qual é o fato que garante a Determine os valores máximo e mínimo e a imagem de f.
da função existência do valor máximo da
f(x) 5 2x2 1 100x. RESOLUÇÃO:
função f(x) 5 2x2 1 100?
A área assume o valor Como o vértice de f(x) 5 x2 é V(0, 0), temos xV 5 0, que per-
tence ao intervalo dado. Assim, o valor mínimo é yV 5 0 e o
máximo no vértice da parábola, ou seja, quando:
máximo é f(3) 5 32 5 9.
2b 2100 100
xV 5 5 52 5 50 (largura) y
2a 2(21) 22
Observamos, então, que a área máxima a ser cercada é uma 9
32 Função quadrática
23 (Ibmec-RJ) Uma lanchonete vende, em média, 200 sanduí- 25 Qual é o valor de m para que a função f(x) 5 (4m 1 1)x2 2 x 1 6
ches por noite ao preço de R$ 6,00 cada um. O proprietário admita valor mínimo?
observa que, para cada R$ 0,10 que diminui no preço, a quan- 4m 1 1 . 0 ⇒ 4m . 21 ⇒ m . 2 1
tidade vendida aumenta em cerca de 20 sanduíches. 4
Considerando o custo de R$ 4,50 para produzir cada sanduíche,
o preço de venda que dará o maior lucro ao proprietário é: d
a) R$ 5,00 c) R$ 5,50 e) R$ 6,00
b) R$ 5,25 d) R$ 5,75
Seja x o número de reduções de R$ 0,10 no preço de venda do
sanduíche. 26 (FGV-SP) A Editora Progresso decidiu promover o lançamen-
A receita obtida com a venda dos sanduíches é dada pela fun- to do livro Descobrindo o Pantanal em uma Feira Internacional
ção R : R1 → R, definida por: de Livros, em 2012. Uma pesquisa feita pelo departamento de
R(x) 5 (6 2 0,1 ? x) ? (200 1 20 ? x) 5 22x2 1 100x 1 1 200
Além disso, o custo total para produzir os sanduíches é dado pela
Marketing estimou a quantidade de livros adquirida pelos
função C : R1 → R, definida por: consumidores em função do preço de cada exemplar.
C(x) 5 4,5 ? (200 1 20x) 5 90x 1 900
Por conseguinte, a função que dá o lucro total é L : R1 → R, definida Preço de venda Quantidade vendida
por:
R$ 100,00 30
L(x) 5 R(x) 2 C(x) 5 22x2 1 100x 1 1 200 2 (90x 1 900) 5
5 22x2 1 10x 1 300 R$ 90,00 40
O valor de x que proporciona o lucro máximo é igual a
10 R$ 85,00 45
2 5 2,5.
2 ? (22) R$ 80,00 50
Portanto, o resultado pedido é 6 2 0,1 ? 2,5 5 6 2 0,25 5 R$ 5,75
Considere que os dados da tabela possam ser expressos me-
24 (Cefet-RJ) Um objeto é lançado do topo de um muro, de altu- diante uma função polinomial do 1o grau y 5 a ? x 1 b, em
ra h, atingindo o solo após 5 segundos. A trajetória parabólica que x representa a quantidade de livros vendida e y, o preço
do objeto é representada pela equação y 5 20,5x2 1 bx 1 2,5, de cada exemplar.
cujo gráfico está apresentado abaixo, em que y indica a altura a) Que preço de venda de cada livro maximizaria a receita da
atingida pelo objeto em relação ao solo, em metros, no tempo x, editora?
em segundos. Tomando os pontos (30, 100) e (40, 90), segue que a taxa de
y variação da função y 5 ax 1 b é igual a:
a 5 90 2 100 5 21
40 2 30
Logo, 90 5 (21) ? 40 1 b ⇔ b 5 130.
Portanto, y 5 2x 1 130.
A função R : N → R definida por R(x) 5 x ? (2x 1 130) 5 2x ?
? (x 2 130), fornece a receita obtida com a venda de x livros. Logo,
a quantidade a ser vendida, a fim de se obter a receita máxima, é:
x v 5 0 1 130 5 65
2
Desse modo, o preço pedido é igual a y 5 265 1 130 5 R$ 65,00.
x
b) O custo unitário de produção de cada livro é de R$ 8,00.
a) Calcule a altura h e o valor do coeficiente b da equação da
trajetória. Visando maximizar o lucro da editora, o gerente de ven-
h 5 y(0) 5 2,5 m das estabeleceu em R$ 75,00 o preço de cada livro. Foi
y(5) 5 0 correta a sua decisão? Por quê?
–0,5 ? 52 1 5 ? b 1 2,5 5 0 Seja L : N → R a função definida por:
ÁLGEBRA
5b 5 12,5 – 2,5 ⇒ 5b 5 10 ⇒ b 5 2 L(x) 5 2x2 1 130x 2 8x 5 2x2 1 122x 5 2x ? (x 2 122)
b) Determine a altura máxima, em relação ao solo, atingida que fornece o lucro obtido na venda de x livros (supondo que
pelo objeto. todos os livros produzidos são vendidos). Logo, a quantidade a ser
0 1 122
A altura máxima será calculada através do yV (y do vértice): vendida para se obter o lucro máximo é 5 61. Para essa
2
MATEMÁTICA
Função quadrática 33
a) 4. b) 6. c) 9. d) 10. e) 14.
Determinando o valor do x do vértice, temos:
V x (cm)
212
xV 5 56
2 ? (21)
34 Função quadrática
1o caso: Δ . 0
Neste caso:
a função admite dois zeros reais diferentes, x' e x";
a parábola que representa a função intersecta o eixo x em dois pontos.
a.0
f(x) 0 f(x) 0
x" x' x
f(x) 0
a,0
f(x) 0
x" x' x
f(x) 0 f(x) 0
1 1 x" x' x
ÁLGEBRA
2 2
x" 2 x' x
Δ.0 Δ.0
MATEMÁTICA
a.0 a,0
PARA
REFLETIR
Quando Δ . 0, f(x) tem o sinal oposto ao de a se x está entre as raízes e tem o sinal O que significam os sinais 1 e
de a se x está fora do intervalo das raízes. 2 no dispositivo prático?
Função quadrática 35
a.0
f(x) . 0 f(x) . 0
x" 5 x' x
a,0
x" 5 x'
x
f(x) , 0 f(x) , 0
Dispositivo prático:
x' 5 x"
x
2 2
1 1
x' 5 x" x
Δ50 Δ50
a.0 a,0
36 Função quadrática
a.0
f(x) . 0
x
a,0
f(x) , 0 x
Dispositivo prático:
2 2 2 2 2 2 2 2 2 x
1 1 1 1 1 1 1 1 1 ÁLGEBRA
x
Δ,0 Δ,0
MATEMÁTICA
a.0 a,0
Função quadrática 37
16 Estude o sinal das seguintes funções: 17 Quais são os valores reais k para que a função f(x) 5 x2 2 2x 1
a) f(x) 5 x2 2 7x 1 6 1 k seja positiva para todo x real?
b) f(x) 5 9x2 1 6x 1 1
c) f(x) 5 22x2 1 3x 2 4 RESOLUÇÃO:
1 2 6
x
⇒ 4k . 4 ⇒ k . 4 ⇒ k . 1
4
Logo, k [ R | k . 1.
Então, f(x) 5 0 para x 5 1 ou x 5 6; 18 Para quais valores reais de m a função f(x) 5 (m 2 1)x2 2 6x 2 2
f(x) . 0 para x , 1 ou x . 6; assume apenas valores negativos para todo x real?
f(x) , 0 para 1 , x , 6.
b) a 5 9 . 0 RESOLUÇÕES:
Δ 5 62 2 4 ? 9 ? 1 5 0
Zero da função: x 5 2 1 .
3
Condições: {a∆,, 00 ⇒ m 2 1 , 0 ⇒ m , 1 I
Cálculo do Δ:
Δ 5 (26)2 2 4 ? (m 2 1) ? (22) 5
5 36 1 8m 2 8 5 8m 1 28
1 1
8m 1 28 , 0 ⇒
1 x
2 28 ⇒
3 ⇒ 8m , 228 ⇒ m , 2
8
1 ⇒ ⇒ m , 27 II
f(x) 5 0 para x 2 ; 2
3
Como as duas condições devem ser satisfeitas ao mesmo
1
f(x) . 0 para todo x 2 . tempo, fazemos a intersecção de I e II obtendo S:
3
c) a 5 22 , 0 I
Δ 5 32 2 4 ? (22) ? (24) 5 223 , 0 1
Portanto, Δ , 0 e a função não tem zeros reais.
II
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 x 7
2
2
S
7
2
2
38 Função quadrática
f(x) 5 0 para x 5 21 ou x 5 4
f(x) . 0 para x , 21 ou x . 4
f(x) , 0 para 21 , x , 4
ÁLGEBRA
2 2 x
1 1 3
22 x f(x) 5 0 para x 5 0 ou x 5
2
3
f(x) 5 0 para x 5 22 f(x) . 0 para 0 , x ,
MATEMÁTICA
2
f(x) . 0 para x Þ 22
3
f(x) , 0 para x , 0 ou x .
2
Função quadrática 39
1 1
11111111111
25 2 22 x x
f(x) . 0 para x , 25 ou x . 22 S5[
f(x) . 0 para 0 , x , 4
40 Função quadrática
EXERCÍCIO RESOLVIDO
1 1
1 2 2 x
As raízes da equação x2 2 3x 1 2 5 0 são x' 5 1 e x" 5 2. Nesse caso, é impossível obter a negativo e f(x) positiva, pois
Como devemos ter f(x) , 0, então S 5 {x [ R | 1 , x , 2} f(x) deveria ter o sinal de a para x diferente da raiz dupla.
é a solução da inequação. Logo, S 5 [.
b) 2x2 1 9 > 0 e) (x 2 1)2 > 3 2 x
a 5 21 , 0 Nesse caso, devemos inicialmente escrever a inequação
Δ 5 02 2 4 ? (21) ? (9) 5 36; Δ . 0 na forma f(x) > 0.
As raízes da equação x2 2 9 5 0 são x' 5 23 e x'' 5 3. (x 2 1)2 > 3 2 x ⇒ x2 2 2x 1 1 > 3 2 x ⇒
Dispositivo prático: ⇒ x2 2 2x 1 1 2 3 1 x > 0 ⇒ x2 2 x 2 2 > 0
1
a51.0
ÁLGEBRA
23 3
2 2 x Δ 5 (21)2 2 4 ? (1) ? (22) 5 1 1 8 5 9; Δ . 0
As raízes da equação x2 2 x 2 2 5 0 são x' 5 2 e x'' 5 21.
Dispositivo prático:
Como devemos ter f(x) > 0, então S 5 {x [ R | 23 < x < 3}
MATEMÁTICA
é a solução da inequação. 1 1
c) 2x2 2 2x 1 5 . 0 21 2 2 x
a52.0
Δ 5 (22)2 2 4 ? (2) ? (5) 5 4 2 40 5 236; Δ , 0 Como devemos ter f(x) > 0, então:
A equação 2x2 2 2x 1 5 5 0 não tem raízes reais. S 5 {x [ R | x < 21 ou x > 2} é a solução da inequação.
Função quadrática 41
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
RESOLUÇÃO: x 2 1 . 0
2
x 2 2 2x
2x 2 8 < 0 x 2 2 2x
2x 2 8 < 0 I x 2 5x
5x 2 6 , 0
2 ⇒ 2
x 2 2
2xx 2 8 >2 8 x 2 2x > 28
2x II
RESOLUÇÃO:
I
x2 2 2x 2 8 < 0 I
x21.0
a51.0
a51.0
Δ 5 36 . 0
x 5 1 (raiz)
x' 5 4 e x'' 5 22
SI 5 {x [ R | x . 1}
1 1
2 x 1
22 4
1 x
2
II
x2 2 2x > 0
a51.0
Δ54.0 II
x' 5 2 e x" 5 0 x2 2 5x 2 6 , 0
a51.0
Δ 5 49 . 0
1 1 x' 5 6 e x" 5 21 (raízes)
0 2 2 x SII 5 {x [ R | 21 , x , 6}
SII
0 2 SII
21 6
S
22 0 2 4 S
1 6
42 Função quadrática
S 5 x [ R |1 , x , 7
3
1
S 5 x [ R | x < 21 ou x >
S 5 x [ R | 2 3 < x < 3
2
2 2
c) x2 2 10x 1 25 . 0
∆ 5 100 2 4 ? 1 ? 25 5 0 f ) 2x2 2 8x 2 16 , 0
x 5 10 5 5
2 ∆ 5 64 2 4(21)(216) 5 0
x 5 8 5 24
22
1 1
x 24
5
ÁLGEBRA
x
2 2
S 5 R 2 {5}
S 5 R 2 {24}
MATEMÁTICA
Função quadrática 43
8 1 0,10 ? x 2 , 3 1 1,5x
0,10 ? x 2 2 1,5x 1 5 , 0 b) Determine o menor número real k tal que f(x) 1 k > g(x)
x 2 2 15x 1 50 , 0
para todo x [ R.
Resolvendo a inequação, temos: 5 , x , 10. k > g(x) 2 f(x)
Para as distâncias maiores que 5 km e menores que 10 km, o k > 2x2 1 6x 2 8 2 (x 2 14)
preço da empresa B será menor que o preço da empresa A. k > 2x2 1 5x 1 6
Concluímos que k é o valor máximo da função g(x) 2 f(x).
∆ 49 49
Logo, k 5 2 52 5 .
4a 4 ? (21) 4
39 Resolva as seguintes inequações do 2o grau:
a) 3(x 2 1) 2 6x > 2 2 2x(x 2 3)
3x 2 3 2 6x > 2 2 2x 2 1 6x ⇒ 2x 2 2 9x 2 5 > 0
Δ 5 81 2 4 ? 2 ? (25) 5 121
x 5 9 ± 11 ⇒ x' 5 5 e x" 5 2 1
4 2
41 (PUC-SP) Sendo f(x) 5 x2 2 3x 1 8, calcule o conjunto solu-
ção da inequação f(x) . 2 ? f(1).
1 1
21 2 5 x x 2 2 3x 1 8 . 2(1 2 3 1 8) ⇒ x 2 2 3x 1 8 . 12 ⇒
2 ⇒ x 2 2 3x 2 4 . 0
Δ 5 9 2 4 ? 1 ? (24) 5 25
S 5 x [ R | x < 2 1 ou x > 5
x 5 3 ± 5 ⇒ x' 5 4 e x" 5 21
2 2
b) 2(x 2 1)2 , x
2(x 2 2 2x 1 1) 2 x , 0 ⇒ 2x 2 2 5x 1 2 , 0 1 1
Δ 5 25 2 4 ? 2 ? 2 5 9 21 2 4 x
x 5 5 ± 3 ⇒ x' 5 2 e x" 5 1
4 2
S 5 {x [ R | x , 21 ou x . 4}
1 1
1 2 2 x
2
S 5 x [ R | 1 , x , 2
2
44 Função quadrática
Lembramos que a regra de sinal para o cálculo do quociente de dois números reais é a mesma
que para o cálculo do produto e que uma fração se anula quando o numerador é zero e o denomi-
nador é diferente de zero.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
RESOLUÇÃO: g(x) 1 2 1 1
a) (x 2 3)(x2 1 3x 2 4) . 0
f(x) 5 x 2 3 f(x) ? g(x) 2 1 2 1
a 5 1; a . 0
Raiz: x 5 3. 24 1 3
ÁLGEBRA
Δ 5 25; Δ . 0
Raízes: x' 5 1 e x" 5 24. b) (x2 2 9x 2 10)(x2 2 4x 1 4) < 0
f(x) 5 x2 2 9x 2 10
a 5 1; a . 0
MATEMÁTICA
Δ 5 121; Δ . 0
1 1 Raízes: x' 5 10 e x" 5 21.
x
24 2 1
1 1
21 2 10 x
Função quadrática 45
g(x) 1 1 1 1
1 1 h(x) 1 2 2 1
2 x
f(x) ? g(x) ? h(x) 1 2 1 2
Quadro de resolução:
21 2 10 23 1 3
f(x) 1 2 2 1
Logo, S 5 {x [ R | x < 23 ou 1 < x < 3}.
g(x) 1 1 1 1 2x 1 3
23 Resolva a inequação . 0.
x 22 4x
4x 2 5
f(x) ? g(x) 1 2 2 1
21 10
RESOLUÇÃO:
f(x) 5 2x 1 3
Logo, S 5 {x [ R | 21 < x < 10}.
a 5 21; a ,0
c) (2x 1 1)(x2 2 x 1 5)(x2 2 9) > 0 Raiz: x 5 3.
f(x) 5 2x 1 1
a 5 21; a , 0
Raiz: x 5 1. 1
3 2 x
1
g(x) 5 x2 2 4x 2 5
1 x
2 a 5 1; a . 0
Δ 5 36; Δ . 0
g(x) 5 x2 2 x 1 5 1 1
a 5 1; a , 0 x
21 2 5
Não tem raízes reais.
f(x)
g(x) 1 2 1 2
1 1
21 3 5
23 2 3 x
S 5 {x [ R | x , 21 ou 3 , x , 5}
46 Função quadrática
42 Para quais valores reais de x a desigualdade x 2 3 1 1< x é 44 (ESPCEX-SP) Uma indústria produz mensalmente x lotes de
x22 um produto. O valor mensal resultante da venda deste pro-
verdadeira?
duto é V(x) 5 3x2 2 12x e o custo mensal da produção é dado
x 2 3 1 1 2 x < 0 ⇒ x 2 3 1 (1 2 x)(x 2 2) < 0 ⇒
x22 x22 por C(x) 5 5x2 2 40x 2 40. Sabendo que o lucro é obtido
2 2
⇒ x 2 3 1 x 2 2 2 x 1 2x < 0 ⇒ 2x 2 4x 2 5 < 0 pela diferença entre o valor resultante das vendas e o custo
x22 x22 da produção, então o número de lotes mensais que essa in-
t G(x) 5 2x 2 1 4x 2 5 ⇒ não tem raízes reais dústria deve vender para obter lucro máximo é igual a: d
− − − − − − − − − − − x a) 4 lotes.
b) 5 lotes.
c) 6 lotes.
tH Y
5 x 2 2 ⇒ raiz: x 5 2 d) 7 lotes.
2 1 e) 8 lotes.
2 x Seja L(x) o lucro obtido, então:
Quadro de resolução: L(x) 5 V(x) 2 C(x) 5 22x2 1 28x 1 40
2 O valor de x para que L(x) seja máximo será dado por:
f(x) 2 2 b 28
xV 5 2 52 57
2? a 2 ? (22)
g(x) 2 1
f(x)
1 2
g(x)
2 45 (Enem) O proprietário de uma casa de espetáculos obser-
S 5 {x [ R | x . 2} vou que, colocando o valor da entrada a R$ 10,00, sempre
contava com 1 000 pessoas a cada apresentação, faturando
(x 22 4x 1 3)7 (40 2 5x)9
43 Resolva a inequação > 0. R$ 10 000,00 com a venda dos ingressos. Entretanto, perce-
(2x 2 1 6x 2 8)6 beu também que, a partir de R$ 10,00, a cada R$ 2,00 que ele
tG Y
5 (x2 2 4x 1 3)7
aumentava no valor da entrada, recebia para os espetáculos
O sinal de (x2 2 4x 1 3)7 é igual ao sinal de (x2 2 4x 1 3), pois a
40 pessoas a menos.
potência de expoente ímpar e base real tem o sinal da base.
Logo: Nessas condições, considerando P o número de pessoas
1 1 presentes em um determinado dia e F o faturamento com a
1 2 3 x venda dos ingressos, a expressão que relaciona o faturamen-
tH Y
5 (40 2 5x) 9 to em função do número de pessoas é dada por: a
2
Da mesma forma, o sinal de (40 2 5x)9 é igual ao sinal de (40 2 5x). a) F 5 2P 1 60P
Logo: 20
2
1 P
b) F 5 2 60P
8 2 x 20
th(x) 5 (2x2 1 6x 2 8)6 c) F 5 2P2 1 1 200P
2P2 1 60
A potência de expoente par e base real não nula é sempre positiva, d) F 5
então (2x2 1 6x 2 8)6 é positivo se x Þ 4 e x Þ 2. Para esses valores, 20
(2x2 1 6x 2 8)6 é nulo. e) F 5 2P2 2 1 220P
1 1 1 Sejam v o valor da entrada e n o número de aumentos de R$ 2,00.
2 4 x Logo:
v 2 10
Quadro de resolução: v 5 10 1 2 ? n ⇔ n 5
ÁLGEBRA
2
1 2 3 4 8
Assim, temos:
f(x) 1 2 2 1 1 1
P 5 1 000 2 40 ? n 5
g(x) 1 1 1 1 1 2 v 2 10
5 1 000 2 40 ? 5
2
MATEMÁTICA
Função quadrática 47
48 Função quadrática
a) f(x) 5 2x2 c) f(x) 5 (4x 1 7)(3x 2 2) 11 Usando o completamento de quadrado, determine os zeros
b) f(x) 5 2(x 2 3)2 das seguintes funções quadráticas:
3 Sendo n o número de lados de um polígono convexo e d o a) f(x) 5 x2 2 2x 2 3
número de diagonais, calcule: b) f(x) 5 x2 2 8x 1 12
c) f(x) 5 3x2 2 8x 2 3
a) o valor de d, quando n 5 7;
b) o valor de d, quando n 5 10; 12 Determine, se existirem, os zeros das funções quadráticas
c) o valor de n, quando d 5 27; usando a forma canônica:
d) o valor de n, para que se tenha d 5 n. a) f(x) 5 x2 2 x 2 2 c) f(x) 5 x2 2 2x 1 1
4 Dada a função quadrática f(x) 5 3x2 2 4x 1 1, determine: b) f(x) 5 3x2 1 x 2 2
ÁLGEBRA
1 3
b) 5
2
função g(x) 5 4x 2 4x 1 1, determine o valor de r 1 s. a) 2 c) 2
2 2 2
9 (Unifesp) A tabela abaixo mostra a distância s em centime- 19 Determine o eixo, o vértice, o foco e a diretriz de cada uma
MATEMÁTICA
tros que uma bola percorre descendo por um plano inclinado das parábolas dadas pelas seguintes funções quadráticas:
em t segundos.
a) f(x) 5 2(x 2 3)2 1 4 d) f(x) 52 1 (x 2 1)2 2 1
2
t 0 1 2 3 4 b) f(x) 5 22(x 2 3)2 1 4 e) f(x) 5 3(x 1 1)2 1 2
s 0 32 128 288 512 c) f(x) 5 (x 1 3)2 f ) f(x) 5 1 (x 2 2)2 2 3
5
Função quadrática 49
25 (Ifal) Assinale a alternativa que completa corretamente a fra- 34 Determine os valores reais de x para os quais a expressão
se: “A função real f(x) 5 x2 2 4x 1 5 x 2 2 7x 1 12
seja positiva.
a) não admite zeros reais”. x 22
b) atinge um valor máximo”.
c) tem como gráfico uma reta”. 35 (IFCE) O conjunto solução S , R da inequação (5x2 2 6x 2 8)
d) admite dois zeros reais e diferentes”. (2 2 2x) , 0 é:
e) atinge um valor mínimo igual a 21”.
a) S 5 2 4 ,
2 ø ] 2` , 1[ .
26 Para quais valores de m a função f(x) 5 x 1 5x 1 5m assume
2 5
valores positivos para todo x real?
b) S 5 ] 2, 1` [ ø 2 4 , 1.
5
27 Determine k para que a função f(x) 5 kx2 1 (2k 1 3)x 1 k seja
c) S 5 2 4 ,
negativa para todo x real?
2 ø ] 1, 1` [ .
5
28 Estude o sinal das seguintes funções quadráticas:
d) S 5 2` , 2 4 ø ] 1, 2 [ .
a) f(x) 5 x2 2 6x 1 8 5
b) f(x) 5 x2 2 10x 1 25
e) S 5 2 4 , 1 ø ] 2, 1` [ .
c) f(x) 5 x2 1 4x 1 8
5
d) f(x) 5 24x2 1 1
50 Função quadrática
De acordo com as informações acima, julgue os itens que se 2 f e g são funções de R em R definidas por f(x) 5 2x 2 1 e
seguem. g(x) 5 x2 2 1. Determine as funções compostas (f F g)(x) e
(1) Para os bancos A e B, existe um valor de p para o qual (g F f )(x).
os riscos de se investir a quantia pD na opção X de cada
banco são iguais. 3 Dada a função f: R → R tal que
ÁLGEBRA
(2) Os investimentos na opção X realizados no banco A es-
x 2 2 2x, para x , 5
tão sujeitos a maiores riscos que aqueles realizados na
f(x) 5 3x 2 20, para 5 < x , 9
mesma opção no banco B. 2x 2 1 4x 2 2, para x > 9
(3) No banco A, o risco total de um investimento em que
MATEMÁTICA
Função quadrática 51
52 Função quadrática
REVISÃO
encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.
1 (Vunesp) A expressão que define a função quadrática f(x), 7 (AFA-SP) O gráfico de uma função polinomial do segundo
cujo gráfico está esboçado, é: grau y 5 f(x), que tem como coordenadas do vértice (5, 2)
y
a) f(x) 5 22x2 2 2x 1 4 e passa pelo ponto (4, 3), também passará pelo ponto de
y 5 f(x)
b) f(x) 5 x2 1 2x 2 4 1 coordenadas:
c) f(x) 5 x2 1 x 2 2 a) (1, 18) b) (0, 26) c) (6, 4) d) (21, 36)
d) f(x) 5 2x2 1 2x 2 4 2 x
22 21 1 8 (PUC-RS) Se x e y são números reais tais que x 2 y 5 2,
e) f(x) 5 2x2 1 2x 2 2
21 então o valor mínimo de z 5 x2 1 y2 é:
22
a) 21 b) 0 c) 1 d) 2 e) 4
ÁLGEBRA
com a mesma escala, os gráficos das funções reais f e g,
5 (Unip-SP) Seja A o conjunto solução da inequação x2 2 5x 1 com f(x) 5 x2 e g(x) 5 x.
1 4 , 0 e N 5 {0, 1, 2, 3, ...} o conjunto dos números natu- f(x) g(x)
rais, determine o conjunto A > N.
MATEMÁTICA
Função quadrática 53
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁVILA, G. Cálculo 1: funções de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974.
COLEÇÃO do professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DAVIS, P. J.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1 e 2. (Coleção do Professor de Matemática).
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1986.
________. Mathematical Discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do professor de Matemática. São Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1 a 36.
54 Função quadrática
OSTILL/SHUTTERSTOCK
Ponte JK, em Brasília, DF.
Na imagem encontra-se a ponte Juscelino Kubitschek ou matemática e conceitos de função do 2o grau estão envolvidos na
ponte JK, que foi inaugurada em 15 de dezembro de 2002, na ci- sua elaboração.
dade de Brasília. Ela cruza o lago Paranoá e tem uma extensão de
1 200 metros, com altura máxima de 62 metros, o maior vão livre é Exercício
de 240 metros e largura de 24 metros com duas pistas, cada uma A partir da imagem acima, conseguimos obter a seguinte
com três faixas de rolamento. Possui também duas passarelas nas planificação:
laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metro de largura.
O arquiteto responsável pela construção, Alexandre Chan, teve seu P3
P2
projeto escolhido dentre todos os trabalhos apresentados no Concurso
P1
Nacional de Estudos Preliminares de Arquitetura, em dezembro de 1998.
A ponte atrai as pessoas por diversos motivos, seja pela sua
localização agradável, ideal para caminhadas e passeios de bicicle- x
tas em suas passarelas, também tendo vendedores ambulantes de
comida e bebida na sua entrada e saída. Há aqueles, ainda, que
praticam rapel na ponte. A partir dessa planificação, observe as afirmações a seguir:
Em 2003, ela foi eleita a mais bonita do mundo durante a I. O valor da constante a nas parábolas P1, P2 e P3 é negativo.
20a Conferência Internacional de Pontes, pela Sociedade de Enge- II. As parábolas admitem apenas uma raiz real cada.
nharia do Estado da Pennsylvania, nos Estados Unidos. É a terceira III. Cada parábola admite dois valores distintos de x para
construção criada para ligar o Plano Piloto ao Lago Sul. A obra se f(x) = 0.
destaca por seus três arcos assimétricos, que dão a ideia de uma IV. O valor da constante a na parábola P2 é maior que nas
pedra quicando sobre o espelho d’água. demais.
A razão para falar dessa ponte é exatamente a forma parabó- V. A ordenada do vértice nas três parábolas são positivas.
lica dos 3 arcos que a ponte possui, cuja beleza arquitetônica resul- As afirmações verdadeiras são: d
tou num projeto estrutural de grande complexidade. Mas observe a) I – II – IV d) I – III – V
que esses arcos parabólicos não existem apenas para embelezar, eles b) II – III – IV e) II – III – V
fazem parte da estrutura de suporte da ponte. E, portanto, muita c) I – IV – V
55
Impressão e acabamento
Δ,0 Δ,0
f(x) , 0 x Uma publicação
f(x) . 0
x
GUIA DO PROFESSOR
MÓDULO
Função quadrática (16 aulas)
Estratégias
Plano de aulas sugerido Explore o problema referente à colocação de alambrado em volta
Carga semanal de aulas: 3 da quadra de basquete e reproduza o desenho que o ilustra. Explique
Número total de aulas do módulo: 16 aos alunos que, se o perímetro da tela é de 200 metros, cada lado
maior do retângulo terá a medida 100 2 x (pois cada lado deve ser
menor que 200), e os restantes 2x serão a soma dos lados menores,
que deverão, portanto, medir x cada um.
Competências Habilidades Calcule a área do retângulo de medidas 100 2 x e x, obtendo
c Construir noções de c Identificar a relação de (100 2 x)x 5 2x2 1 100x. Para cada medida de x, teremos, então, a
variação de grandezas para dependência entre grandezas. função f(x) 5 2x2 1 100x.
a compreensão da realidade c Resolver situações-problema
Leia com os alunos o item “Definição de função quadrática” e de-
e a solução de problemas do envolvendo a variação
cotidiano.
senvolva os exemplos apresentados, destacando os coeficientes a,
de grandezas, direta ou
c Modelar e resolver problemas inversamente proporcionais.
b e c. Chame a atenção deles para o fato de que esses coeficientes
que envolvam variáveis c Analisar informações
podem aparecer em qualquer outra ordem. Exemplifique isso rees-
socioeconômicas ou envolvendo a variação de crevendo funções e trocando a ordem dos termos; por exemplo, em
técnico-científicas, usando grandezas como recurso para f(x) 5 22x 1 1 1 3x2, os coeficientes a, b e c continuam sendo
representações algébricas. a construção da realidade. a 5 3, b 5 22 e c 5 1.
c Avaliar propostas de intervenção No texto “Situações em que a função quadrática aparece”, propo-
na realidade envolvendo nha à classe que identifique os coeficientes da função d(n), que são
variação de grandezas. 1 3
c Identificar representações
a 5 , b 5 2 e c 5 0.
2 2
algébricas que expressem a
relação entre grandezas.
tarefa para casa
c Interpretar gráfico cartesiano Solicite à turma que faça em casa as atividades 1 a 3 do “Para pra-
que represente relações entre ticar” (página 49).
grandezas. Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
c Resolver situação-problema juntamente com a classe.
cuja modelagem envolva
conhecimentos algébricos. aula 2 Páginas: 6 a 8
c Utilizar conhecimentos
Estratégias
1. Função quadrática Conceitue o valor da função quadrática em um ponto e explique
aos alunos os dois exemplos dados.
Objeto do conhecimento Explique os exercícios resolvidos 1 a 3 e discuta com os alunos o
Conhecimentos algébricos. “Para refletir” da página 7.
Conhecimentos algébricos/geométricos.
tarefa para casa
Objeto específico
Solicite à turma que faça em casa as atividades 4 a 9 do “Para prati-
Gráficos e funções. Funções algébricas do 1o e do 2o graus,
car” (página 49) e as atividades 1 a 3 do “Para aprimorar” (página 51).
polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas. Equações
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as questões
e inequações. Plano cartesiano.
juntamente com a classe.
2 GUIA DO PROFESSOR
ÁLGEBRA
forma canônica na primeira apresentação. Inicie pelo exemplo da
função f(x) 5 x 2 4x 2 6, que deverá ser escrita na forma canônica Gráfico da função quadrática (cont.)
pela técnica do completamento de quadrado.
Desenvolva o primeiro exemplo, f(x) 5 3x2 2 5x 1 2, dado em “De- objetivos
MATEMÁTICA
corrências da forma canônica” (páginas 13 e 14), e auxilie os alunos a de- Mostrar como se constrói o gráfico da função definida por f(x) 5
duzir que podemos determinar o máximo ou o mínimo de uma função 5 ax2 1 k, com a Þ 0.
observando o parâmetro k da forma canônica f(x) 5 a(x 2 m)2 1 k. Mostrar como se constrói o gráfico da função definida por f(x) 5
Partindo da forma geral da função do 2o grau, f(x) 5 ax2 1 bx 1 5 a(x 2 m)2, com a Þ 0.
c, e usando o método apresentado na página 13, auxilie os alunos a Mostrar como se constrói o gráfico da função definida por f(x) 5
deduzir a fórmula que fornece as raízes da equação do 2o grau. 5 a(x 2 m)2 1 k, com a Þ 0.
Função quadrática 3
objetivos Estratégias
Deduzir as fórmulas para encontrar as coordenadas do vértice da Explique aos alunos o exercício resolvido 19 da página 41 utilizan-
parábola e, assim, identificar o ponto de valor máximo e o ponto do, em cada uma das inequações, o dispositivo prático.
de valor mínimo. Relembre as convenções “bolinha vazia” para , ou . e “bolinha
Determinar a imagem da função quadrática. cheia” para < ou >.
4 GUIA DO PROFESSOR
ANOTAÇÕES
ÁLGEBRA
MATEMÁTICA
Função quadrática 5
5 25
caPÍtulo 1 – Função quadrática b) f 5
2 4
Para Praticar – página 49 a 51
c) f 2 5
3 9
1. a, d e f. 2 4
2. a) a 5 2, b 5 0 e c 5 0.
19. a) Eixo: x 5 3; V(3, 4); F 3, 4 1 ; d : y 5 3 7
b) a 5 2, b 5 212 e c 5 18. 8 8
a 5 12, b 5 13 e c 5 214.
b) Eixo: x 5 3; V(3, 4); F 3, 3 7 ; d : y 5 4 1
c)
3. a) d 5 14 8 8
b) d 5 35
c) n59 c) Eixo: x 5 23; V(23, 0); F 23, 1 ; d : y 5 2 1
4 4
d) n55
4. a) f(1) 5 0 d) Eixo: x 5 1; V(1, 21); F 1, 2 3 ; d : y 5 2 1
2 2
b) f(2) 5 5
c) f(0) 5 1 e) Eixo: x 5 21; V(21, 2); F 21, 2 1 ; d : y 5 111
12
( )
d) f 2 5 7 2 4 2
12
9 (0, 23)
4 1 25
,2
4 8
1 1
Eixo: x 5
4 4
0 x 24. b.
25 23 21 1 3 5
2 2 2 2 2 2 25. a.
1 1 26. m [ R |m . 5
a) f 2 5 4
2 4
6 GUIA DO PROFESSOR
ÁLGEBRA
b) 4 s; 3 m 9. d.
9. c.
10. e.
10. 0
11. c.
11. S 5 {x [ R | x , 23 ou 22 , x , 21}
MATEMÁTICA
Função quadrática 7
ANOTAÇÕES
8 GUIA DO PROFESSOR