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41.B
I,II,III,IV,V
A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada com carga horária
mínima anual de oitocentas horas,
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo
reservado aos exames finais,
quando houver.
V,V,V,V,F,V
1. União.
2. Estados.
3. Municípios.
4. Escolas.
5. Docentes.
(2 ) Assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos
que o demandarem.
(4 ) Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
( 1) Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação.
(5 ) Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
(3 ) Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino
fundamental.
O acesso ao ensino superior é direito de todos, mas condicionado à capacidade de cada um.
A ideia de educação pública está sustentada historicamente no Brasil na garantia de um
conjunto de princípios que a
instituem. Sobre esses princípios, é correto afirmar:
►a) A liberdade para aprender e para ensinar, assim como para pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber,
compõe os princípios da educação pública brasileira.
1. Pedagogia Tradicional.
2. Escola Nova.
3. Educação Tecnicista.
4. Escola Construtivista.
5. Pedagogia Histórico-Crítica.
1. O PPP deve ser visto como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas
da escola, na busca
de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade.
2. O PPP é de responsabilidade da escola e sua comunidade, pois a definição dos rumos da
instituição é também
responsabilidade das pessoas que atuam na/sobre essa instituição cotidianamente.
A coordenação pedagógica de instituições escolares é função que pode ser desempenhada pelo
pedagogo, ainda
que outros docentes também possam assumir essa função.
b) A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino destinada àqueles que
não tiveram acesso aos
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria e/ou que desejam dar continuidade a
sua formação nesses níveis.
O nível de exigência na avaliação deve ser construído com base nos objetivos educacionais,
mas respeitando-se
os pontos de partida no processo de aprendizagem e o perfil dos alunos.
A avaliação é parte do processo de ensinar a aprender, assim ensinar ou estudar para a
avaliação ou para a prova
é uma estratégia que gera resultados positivos no instrumento de avaliação, mas não no
processo formativo como
um todo.
Teoria pós-crítica.
VERDADES CESPE
01)
As concepções de educação são influenciadas pelo contexto sociocultural de
cada época, gerando tendências e práticas pedagógicas distintas e adequa
das à finalidade da formação humana que cada sociedade almeja
Sabemos
que Durkheim define a educação como um processo
social e que o indivíduo necessita se socializar para aprender.
É permitido aos estados legislar sobre seus sistemas de ensino, desde que
respeitada a
primazia hierárquica da legislação da União.
CERTO.
A função normativa, redistributiva e supletiva da União
, permite
que cada estado consiga se organizar, dentro da hierarquia, em seus
sistemas de ensino.
Behaviorismo
Ver artigo principal: Behaviorismo
De acordo com o pensamento comportamentalista, o objeto de estudo da Psicologia deve ser a
interação entre o organismo e o ambiente.
Embora o comportamentalismo (ou behaviorismo) tenha raízes nos trabalhos pioneiros do
estadunidense John B. Watson (1878-1958) e nos do russo Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936), o
estabelecimento dos seus princípios e teoria foi responsabilidade do psicólogo estadunidense
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), que se tornou o representante mais importante da corrente
comportamental. Ele lançou o conceito de "condicionamento operante" a partir das suas
experiências com ratos em laboratório, utilizando o equipamento que ficou conhecido como Caixa
de Skinner (1953). Por esse conceito explicou que, quando um comportamento é seguido da
apresentação reforço positivo (recompensa) ou negativo (supressão de algo desagradável - não
confundir com punição), a frequência deste comportamento aumenta ou diminui, a depender de
como foi programada a experiência/intervenção.
Epistemologia Genética
Ver artigo principal: Epistemologia genética
Esta teoria do desenvolvimento da inteligência foi desenvolvida pelo biólogo, psicólogo e
epistemólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), e consiste em parte numa combinação das teorias
filosóficas existentes à época, o apriorismo e o empirismo. Baseado em experiências com crianças a
partir do nascimento até a adolescência, Piaget postulou que o conhecimento não é totalmente
inerente ao próprio sujeito, como postula o apriorismo, nem provém totalmente do meio que o
cerca, como postula o empirismo.
Para Piaget, o conhecimento é construído através da interação do sujeito com seu meio, a partir de
estruturas existentes. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas
cognitivas do sujeito como da relação dele, sujeito, com o objeto.
Estágios de desenvolvimento
Para Piaget, o desenvolvimento humano obedece certos estágios hierárquicos, que decorrem do
nascimento até se consolidarem por volta dos 16 anos. A ordem destes estágios seria invariável,
embora os intervalos de tempo de cada um deles não sejam fixos, podendo variar em função do
indivíduo, do ambiente e da cultura. São eles:
• Estágio sensório-motor (do nascimento aos dois anos) - a criança desenvolve um conjunto
de "esquemas de ação" sobre o objeto, que lhe permitem construir um conhecimento físico
da realidade. Nesta etapa desenvolve o conceito de permanência do objeto, constrói
esquemas sensório-motores e é capaz de fazer imitações, iniciando a construir
representações mentais.
• Estágio pré-operatório (dos dois aos seis anos) - a criança inicia a construção da relação de
causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz-de-
conta.
• Estágio operatório-concreto (dos sete aos onze anos) - a criança começa a construir
conceitos através de estruturas lógicas, consolida a observação de quantidade e constrói o
conceito de número. Seu pensamento, apesar de lógico, ainda está centrado nos conceitos do
mundo físico, onde abstrações lógico-matemáticas são incipientes.
• Estágio operatório-formal (dos onze aos dezesseis anos) - fase em que o adolescente
constrói o pensamento proposicional, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os
diferentes pontos de vista, e sendo capaz de pensar cientificamente.
Estrutura e aprendizagem
Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de
pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta,
da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria dependente da consolidação e superação
do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é
preciso que se estabeleça um desequilíbrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados
necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir de uma
perturbação se reorganizarem, estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser
denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento
prévio em um novo.
Sócio-interacionismo
Os estudos de Lev Vygotsky (1896-1934) postulam uma dialética das interações com o outro e com
o meio, como desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo. Para Vygotsky e seus
colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles acreditam que a estrutura
dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém diferem na concepção de sua dinâmica
evolutiva. Enquanto Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento,
para Vygotsky é o próprio processo de aprendizagem que gera e promove o desenvolvimento das
estruturas mentais superiores.
Interacionismo e desenvolvimento
Nessa concepção, as interações têm um papel crucial e determinante. Para definir o conhecimento
real, Vygotsky sugere que se avalie o que o sujeito é capaz de fazer sozinho, e o potencial daquilo
que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito. Assim, determina-se a ZDP e o nível de riqueza
e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Quanto mais ricas as interações,
maior e mais sofisticado será o desenvolvimento.
No campo da educação a interação, que é um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky,
encaixa-se na concepção de escola que se pretende efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste
caso, o professor e o aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem.
Dessa forma é possível desenvolver tanto os conceitos de ZDP quanto a relação existente entre
pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando assim um maior nível de
aprendizagem.
Conectivismo
Discute-se atualmente se o conectivismo constitui-se em uma nova teoria - a de aprendizagem em
rede -, como defendido por George Siemens e Stephen Downes. Esses autores consideram-na como
uma nova "teoria de aprendizagem para a era digital", utilizando-a para explicar o efeito que as
novas tecnologias de informação e comunicação têm sobre a forma como as pessoas se comunicam
e como aprendem .
Mesmo quando uma criança é hospitalizada durante poucos dias, ela não deve deixar de receber
atendimento didático-
pedagógico, assegurando seu ano letivo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, Lei 9.394/96, estabelece um conjunto de
princípios para a
organização do ensino no Brasil. Sobre o tema, considere os seguintes princípios:
2. Valorização da experiência extraescolar.
3. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
4. Garantia de padrão de qualidade.
A legislação educacional determina o dever do Estado para com a educação. Acerca dessa temática,
identifique
como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O Estado deve garantir o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, porém
mediante a capacidade de cada um.
( ) A oferta de ensino noturno regular deve ser garantida, adequando-se às condições do educando.
( ) O Estado deve suprir vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais
próxima de
sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 anos de idade.
2. A extensão da escolaridade no Brasil não foi constituída de maneira consensual e sem conflitos,
pois havia
setores da sociedade que compreendiam que o acesso aos níveis mais elevados da educação deveria
ser
restrito a uma parte apenas da sociedade.
3. As alternativas que se apresentaram ao Brasil para enfrentar o desafio de ampliar a educação do
nosso povo
quase sempre contrapuseram o incremento da qualidade à extensão do acesso à escola.
A perspectiva liberal embasa uma concepção educacional que sustentou e ainda sustenta projetos
educacionais no
Brasil. Um bom exemplo dessa perspectiva é expresso nos escritos de Anísio Teixeira. Sobre essa
perspectiva, é
correto afirmar:e) O desenvolvimento da criatividade por meio de um ensino menos tradicional,
mas de qualidade, era o ponto principal da
educação liberal no Brasil, com vistas a um projeto educativo que ampliasse o acervo cultural do
povo brasileiro.
Concepção Tecnicista.
Tem como base a neutralidade científica e inspira-se nos princípios de
racionalidade, eficiência e produtividade. Tal pedagogia reorganiza o
processo educativo, de maneira a torná-lo objetivo e operacional.
Pedagogia Libertadora
Propõe uma educação crítica a serviço da transformação social e, para tanto,
utiliza "temas geradores", ou seja, os alunos são alfabetizados com as
palavras que usam no dia a dia, sempre associando o processo de
alfabetização com a vida.
Abordagem Tradicional
Parte de uma visão filosófica essencialista e de uma visão pedagógica
centrada no educador (professor), no adulto, no intelecto, nos conteúdos
cognitivos transmitidos pelo professor aos alunos, na disciplina, na
memorização.
Concepção Histórico-Crítica
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) tem sido reclamado pela literatura como um importante
instrumento de
organização e democratização da gestão escolar. Sobre o PPP, identifique as afirmativas a seguir
como
verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) O PPP é um projeto porque reúne propostas de ação concreta a serem executadas durante
determinado período
de tempo e, neste sentido, aponta para o futuro, indicando os rumos que a instituição seguirá.O
aspecto pedagógico do PPP advém do fato de que ele é uma proposição com vistas a organizar as
ações e
projetos necessários ao processo de ensino-aprendizagem.
A articulação e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é uma das bases que
estruturam a
organização da educação superior no Brasil. Sobre esta temática, considere as seguintes afirmativas:
2. Tal articulação compreende a necessidade de que a formação deve ser concebida de forma crítica
e plural, não
podendo se restringir à transmissão de ensinamentos em sala de aula.
3. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão mantém o tradicional papel de
especialização e produção
do conhecimento novo, mas, ao mesmo tempo, volta-se para a interdisciplinaridade e uma ação
multifacetada do
conhecimento, que pode chegar às pessoas por diferentes caminhos.
4. A extensão como prática acadêmica visa interligar a universidade em suas atividades de ensino e
pesquisa com
as demandas da sociedade, buscando respeitar o compromisso social da universidade.
►e) O trabalhador docente tem que ter disposição e estar aberto às inovações tecnológicas, de
forma que possa utilizá-las
para a pesquisa e para a troca de informações ou experiências e, com isso, reelaborar sua própria
prática pedagógica.
No ensino médio, será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,
escolhida pela
comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
A duração mínima do ensino médio é de três anos e tem, dentre outros, o objetivo de preparar o
educando para
o trabalho e a cidadania, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as
adaptações necessárias à
sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região.
O currículo situa as decisões sobre o que ensinar, como, quando, com quais recursos etc., sempre
vinculando tais
definições a um projeto educativo mais amplo. Assim, sobre as definições oficiais acerca do
currículo no Brasil,
considere as seguintes afirmativas:
1. Os currículos da educação básica devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em
cada sistema
de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.Nos estabelecimentos de
ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o
estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
1. Currículo prescrito.
2. Currículo oculto.
3. Currículo apresentado ao
professor.
4. Currículo modelado pelo
professor.
) A avaliação deve estar articulada com os objetivos educacionais, mas ao mesmo tempo deve
expressar coerentemente
o que foi ensinado.
A Lei Federal 13005/2014 institui o Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com essa
legislação educacional,
são diretrizes para a elaboração e implementação do PNE, entre outras: Promoção do respeito aos
direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade; Superação das desigualdades
educacionais; Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País.
O ensino médio é de responsabilidade dos governos estaduais.
( ) Os governos municipais, juntamente com o governo estadual, devem ofertar o ensino
fundamental, em regime de
colaboração.
Quanto às disposições gerais para a educação básica, conforme determinado pela LDB, é correto
afirmar:
►a) O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e
econômicas, a critério do respectivo
sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto em lei.
Um dos atos mais marcantes da história da educação e cultural do Brasil, foi o Manifesto dos
Pioneiros da Educação
Nova, de 1932. Sobre esse manifesto, é correto afirmar: O Manifesto defendia a educação laica,
gratuita e obrigatória e, com isto, apontava para uma escola para todos,
independentemente de condição religiosa, econômica ou social.
A sociedade tem edificado um papel para a escola, o qual, muitas vezes, nem sempre é explícito ou
coerente. As
expectativas com a ação escolar depositam alguma pressão sobre o trabalho docente e sobre a
organização do
trabalho pedagógico. De qualquer forma, a escola tem uma função social com alguns eixos centrais
na
contemporaneidade, dentre os quais, temos:
O tutor representa um elo entre docente e discente, pois auxilia nas atividades
de competência do primeiro, bem como acompanha e apoia pedagogicamente o
segundo.
CERTO. O tutor possibilita essa costura entre o discente e o docente.
PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis
e pacíficas.
4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações
Com esses princípios propostos pela Carta da Terra poderemos buscar um novo começo.
Mas para alcançar esses objetivos e necessário uma mudança de corpo e alma. Todos
tem um importante papel a cumprir. É necessário também a participação de todas as
nações do mundo em um compromisso com as Nações Unidas, “cumprindo com suas
obrigações, respeitando os acordos internacionais existentes e apoiando a
implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional
legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento”.
TRATADO
1.
A educação é um direito de todos, somos todos aprendizes e educadores.
2.
A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, em
qualquer tempo ou lugar,
nos
seus modos formal, não formal e informal, promovendo a
transformação e a construção da sociedade.
3.
A educação ambiental é individual e cole
c
tiva. Tem o propósito de formar cidadãos
com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos p
ovos e a
soberania das nações.
4.
A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um a
c
to político, baseado em
valores para a transformação social.
5.
A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação
entre o ser humano, a
natureza e o universo de forma interdisciplinar.
6.
A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos
direitos humanos, valendo
-
se de estratégias democráticas e intera
c
ção entre as culturas.
7.
A educação ambiental deve tratar a
s questões globais críticas, suas causas e inter
-
r
elações em uma perspectiva sisté
mica, em seus
contexto
s
social e histórico. Aspectos
primordiais relacionados
com
o desenvolvimento e
o
ambiente
,
tais como população, saúde,
democracia, fome, degradação da flora e fauna devem ser abordados dessa maneira.
8.
A educação ambiental deve facilitar a cooperação mút
ua e equ
itativa nos processos de
decisão, em todos os níveis e etapas.
9.
A educação ambiental
deve recuperar, reconhecer, respeitar, refle
c
tir e utilizar a
história indígena e culturas locais, assim como promov
er a diversidade cultural, lingu
ística e
ecológica. Isto implica uma revisão da história dos povos nativos para modificar os
enfoques
etnocê
ntricos, além
de estimular a educação bilingu
e.
10.
A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações,
promover oportunidades para as mudanças democráticas de base que estimulem os se
c
tores
populares da sociedade. Isto implic
a que as comunidades devem retomar a condução de seus
próprios destinos.
11.
A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento. Este é
diversificado, acumulado e produzido socialmente, não devendo ser patenteado ou
monopolizado.
12.
A ed
ucação a
mbiental deve ser plane
ada para capacitar as pessoas a trabalharem
os
conflitos de maneira justa e humana.
13.
A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e
instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados
em atender às
necessidades básicas de todos, sem di
stinções étnicas, físicas, de gé
nero, idade, religião,
de
classe ou mentais.
14.
A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação de massa e
o
seu comprometimento com os interesses de to
dos os se
c
tores da sociedade. A comunicação
é um direito inalienável
,
e os meios de comunicação de massa devem ser transformados
n
um
canal privilegiado de educação, não somente disseminando informações em bases
igualitárias, mas também promovendo intercâmb
io de experiências, métodos e valores.
15.
A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e
a
c
ções. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de sociedades
sustentáveis.
16.
A educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as
formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar
os
seus ciclos vitais e
impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos.
As organizações que assinam este tratado propõem
-
se
implementar as seguintes dire
c
trizes:
1.
Transformar as declarações deste Tratado e do
s demais produzidos pela Conferê
ncia
da Sociedade Civil durante o processo da Rio 92 em documentos a sere
m utilizados na rede
formal de ensino e em programas educativos dos movimentos sociais e
das
suas organizações.
2.
Trabalhar a dimensão da educação ambiental para sociedades sustentáveis em
conjunto com os grupos que elaboraram os demais tratados aprovados d
urante a Rio 92.
3.
Realizar estudos comparativos entre os tratados da sociedade civil e os produzidos
pela Conf
erência das N
ações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento
-
UNCED;
utilizar as conclusões em a
c
ções educativas.
4.
Trabalhar os princípios
deste tratado a partir das realidades locais, estabelecendo as
devidas conexões com a realidade planetária, obje
c
tivando a
tomada de
consci
ência
para a
transformação.
5.
Incentivar a produção de conhecimento, políticos, metodologias e práticas de
Educação Am
biental em todos os espaços de educação formal, informal e não formal, para
todas as faixas etárias.
6.
Promover e apoiar a capacitação de recursos humanos para preservar, conservar e
ger
i
r o ambiente, como parte do exercício da cidadania local e planetária.
7.
Estimular posturas individuais e cole
c
tivas, bem como políticas institucionais que
revisem permanentemente a coerência entre o que se diz e o que se faz, os valores de
nossas
culturas, tradições e história.
8.
Fazer circular informações sobre o saber e a m
emória populares; e sobre iniciativas e
tecnologias apropriadas ao uso dos recursos naturais.
9.
Promover a co
-
responsab
ilidade dos géneros
feminino e masculino sobre a produção,
reprodução e manutenção da vida.
10.
Estimular a apoiar a criação e o fortalecimen
to de associações de produtores e de
consumidores e redes de comercialização que sejam ecologicamente responsáveis.
11.
Sensibilizar as populações para que constituam Conselhos populares de a
c
ção
Ecológica e Gestão do Ambiente visando investigar, informar, de
bater e decidir sobre
problemas e políticas ambientais.
12.
Criar condições educativas, jurídicas, organizacionais e políticas para exigir dos
governos que destinem parte significativa de seu orçamento à educação e meio ambiente.
13.
Promover relações de parceri
a e cooperação entre as O
NG
e movimentos sociais e as
agencias da ONU (UNESCO, PNUMA, FAO entre outras), a nível nacional, regional e
internacional, a fim de estabelecerem em conjunto as prioridades de a
c
ção para educação,
meio ambiente e desenvolvimento.
14.
Promover a criação e o fortalecimento de redes nacionais, regionais e mundiais para a
realização de a
c
ções conjuntas entre organizações do Norte, Sul, Leste e Oeste com
perspectiva planetária (exemplos: dívida externa, direitos humanos, paz, aquecimento g
lobal,
população, produtos contaminados).
15.
Garantir que os meios de comunicação se transformem em instrumentos educacionais
para a preservação e conservação de recursos naturais, apresentando a pluralidade de
versões com fidedignidade e contextualizando as
informações. Estimular transmissões de
programas gerados pelas comunidades locais.
16.
Promover a compreensão das causas dos hábitos consumistas e agir para a
transformação dos sistemas que os sustentam, assim como para com a transformação de
nossas próprias
práticas.
17.
Buscar alternativas de produção aut
ogestionária e apropriadas econó
mica e
ecologicamente, que contribuam para uma melhoria da qualidade de vida.
18.
A
c
tuar para erradicar o racismo, o sexismo e outros preconceitos; e contribuir para um
processo de
reconhecimento da diversidade cultura dos direitos territoriais e da
autodeterminação dos povos.
19.
Mobilizar instituições formais e não formais de educação superior para o apoio ao
ensino, pesquisa e extensão em educação ambiental e a criação, em cada univ
ersidade, de
centros interdisciplinares para o meio ambiente.
20.
Fortalecer as organizações e movimentos sociais como espaços privilegiados para o
exercício da cidadania e melhoria da qualidade de vida e do ambiente.
21.
Assegurar que os grupos de ecologistas p
opularizem suas a
c
tividades e que as
comunidades incorporem em seu
quo
tidiano a questão ecológica.
22.
Estabelecer critérios para a aprovação de proje
c
tos de educação para sociedades
sustentáveis, discutindo prioridades sociais junto às agencias financiadoras.
Todos os que assinam este Tratado concordam em:
1.
Difundir e promover em todos os países o
Tratado de Educação Ambiental para
Sociedades Sustentáveis e responsabilidade Global através de campanhas individuais e
cole
c
tivas, promovidas por O
NG
, movimentos sociais e outros.
2.
Estimular e criar organizações, grupos de O
NG
e Movimentos Sociais para im
plantar,
implementar, acompanhar e avaliar os elementos deste Tratado.
3.
Produzir materiais de divulgação deste tratado e de seus desdobramentos em a
c
ções
educativas, sob a forma de textos, cartilhas, cursos, pesquisas,
eventos culturais, programas
nos
médi
a
, ferias de cria
tividade popular, correio electró
nico e outros.
4.
Estabelecer um grupo de coordenação internacional para dar continuidade às
propostas deste Tratado.
5.
Estimular, criar e desenvolver redes de educadores ambientais.
6.
Garantir a realização, no
s próximos três anos, do 1º Encontro Planetário de educação
Ambiental para Sociedades Sustentáveis.
7.
Coordenar a
c
ções de apoio aos movimentos sociais em defesa da melhoria da
qualidade de vida, exercendo assim uma efe
c
tiva solidariedade internacional.
8.
Est
imular articulações de ONG
e movimentos sociais para rever estratégias de seus
programas relativos ao meio ambiente e educação.
Este Tratado é dirigido para:
1.
Organizações dos movimentos sociais
-
ecologistas, mulheres, jovens,
grupos étnicos,
artistas, agricultores, sindicalistas, associações de bairro e outros.
2.
O
NG
comprometidas com os movimentos sociais de cará
c
ter popular.
3.
Profissionais de educação interessados em implantar e implementar programas
voltados
para a
questão am
biental ta
nto nas redes formais de ensino
, como em outros
espaços educacionais.
4.
Responsáveis pelos meios de comunicação capazes de aceitar o desafio de um
trabalho transparente e democráti
co, iniciando
uma nova política de comunicação de massas.
5.
Cientistas e instituições científicas com postura ética e sensíveis ao trabalho conjunto
com as organizações dos movimentos sociais.
6.
Grupos religiosos interessados em a
c
tuar junto às organizações dos movimentos
sociais.
7.
Governos locais e nacionais capaze
s de a
c
tuar em sintonia/parceria com as propostas
deste Tratado.
8.
Empresários (as) comprometidos (as) em a
c
tuar dentro de uma lógica de recuperação
e conservação do meio ambiente e de melhoria da qualidade de vida, condizentes com os
princípios e propostas
deste Tratado.
9.
Comunidades alternativas que experimentam novos estilos de vida condizentes com os
princípios e propostas deste Tratado.
1.
Reservar uma parte significativa de seus recursos para o desenvolvimento de
programas educativos relacionados com a melhoria do ambiente e com a qualidade de
vida.
2.
Reivindicar dos governos que destinem um percentual significativo do Produto
Nacional Bruto
para a implantação de programas de Educação Ambiental em todos os
se
c
tores da administração pública, com a participação dire
cta de ONG
e movimentos sociais.
3.
Propor
políticas econó
micas que estimulem empresas a desenvolverem aplicarem
tecnologias apropria
das e a criarem programas de educação ambiental parte de treinamento
de pessoal e para comunidade em geral.
4.
Incentivar as
agências
financiadoras a alocarem recursos significativos a proje
c
tos
dedicados à educação ambiental: além de garantir sua presença e
m outros proje
c
tos a serem
aprovados, sempre que possível.
5.
Contribuir para a formação de um sist
ema bancário planetário das ONG
e movimentos
sociais, cooperativo e descentralizado que se proponha a destinar uma parte de seus
recursos
para programas de edu
cação e seja ao mesmo tempo um exercício educativo de utilização de
recursos financeiros.
Junho 1992
2. Com a existência de uma base curricular nacional comum, instituída para o Ensino Fundamental,
buscase legitimar
unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional. Quanto à parte diversificada do
currículo, podese dizer que
(A) enriquece e complementa a base nacional comum.
3. Uma criança, apresentando hematomas, relatou para sua professora que foi espancada pelos pais.
Esta ficou em dúvida
sobre a obrigação de avisar a Direção da escola sobre o fato. De acordo com o Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA, a
professora) deve fazêlo, para que o caso seja comunicado ao Conselho Tutelar.
é um documento que define as intenções da escola, origem das grandes linhas para o Plano Escolar.
I. sua construção requer a organização da intencionalidade coletiva dos participantes sobre o que a e
scola vai fazer e como
vai fazer.
IV. é resultante de um conhecimento mínimo das condições existentes e um esforço de previsão das
alterações possíveis.
Para orientar a discussão e elaboração do calendário escolar de 2010, o Diretor da Escola e o Coord
enador Pedagógico
selecionam e organizam algumas informações sobre o ensino fundamental e médio, constantes da L
DB, (Lei no 9.394/96),
indicação CEE no 9/97 e Parecer CEE no 67/98, destacando que é necessário atender, dentre outras,
as seguintes
determinações:
I. atividades de reforço e recuperação realizadas ao longo do ano letivo, de forma contínua e paralel
a, e, nos recessos ou férias
escolares, de forma intensiva.
O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o desenvolvimento das atividades de co
mpensação de
ausência a partir do segundo bimestre, vários alunos do ensino fundamental, de 11 a 15 anos, não ati
ngiram freqüência
mínima determinada pela legislação vigente. Faz uma reunião com os pais desses alunos e providen
cia a realização de novas
atividades de compensação durante as férias de janeiro, mas verifica que a freqüência continua baix
a, configurandose casos
de abandono. Imediatamente, o Diretor: encaminha ao Conselho Tutelar a relação dos alunos faltos
os.
O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos Municípios, é um órgão permanente e autônomo, não juri
sdicional, encarregado
pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente
1. São recursos públicos destinados à educação os originários de:
I. receita de tributos próprios da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
II. receita de transferências constitucionais e outras transferências;
III. receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;
IV. receita de incentivos fiscais.
c) criar possibilidades para que o aluno possa desenvolver sua própria construção
7.Paulo Freire afirma que “ensinar exige compreender que a educação é uma
forma de intervenção no mundo”. Em sua obra “Pedagogia da Autonomia: Saberes
Necessários à Prática Educativa”, o autor entende a educação como:
10.O professor que em sua prática pedagógica está sempre disponível ao risco
aceita o novo e não recusa o velho, que continua com marcas de novo. A proposta
de trabalho desse professor é coerente com o proposto por Paulo Freire, na obra
Pedagogia da Autonomia, quando o autor argumenta que o ensino exige o(a)
a) aceitação do novo e rejeita qualquer forma de discriminação.
A Agenda 21 buscou estabelecer uma nova ordem mundial baseada no conceito de (A)
desenvolvimento sustentável.
(A) é um plano de ação estratégico, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já feita de
promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento.
A Agenda 21, documento resultante da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento – RIO 92, foi formulada com o objetivo de servir de guia para a promoção do
desenvolvimento sustentável em todos os níveis, com vistas ao século 21.
Questão 07 - CEC - 2014 - Prefeitura de Piraquara - PR - Assinale a alternativa que apresenta
o “Documento que é instrumento de planejamento para a construção de sociedades
sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental,
justiça social e eficiência econômica”: Agenda 21
NC-UFPR - 2015 - ITAIPU BINACIONAL - A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (Eco-92) teve
como um de seus principais resultados a Agenda 21, que se caracteriza por ser um: c)
instrumento de planejamento participativo para a construção de sociedades sustentáveis em
âmbitos local e global
A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente por
organizações do sistema das Nações Unidas, por governos e pela sociedade civil, em todas as
áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Constitui a mais abrangente tentativa
já realizada de orientar para um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo
alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica, perpassando todas as
suas ações propostas. Sao pri ncipios:
(B) formação de parcerias e de compromissos para a solução das problemáticas a curto, médio e
longo prazos.
(
(D) encaminhamento de propostas dentro de uma abordagem integrada e sistêmica das dimensões
econômica, social, ambiental e político-institucional.
(E) envolvimento de todos os atores sociais na discussão dos principais problemas, garantindo a
sustentabilidade dos resultados.
De acordo com os PCNs de 1ª a 4ª séries :
I. definir o problema;
II. determinar objetivos e necessidades;
III. levantar alternativas de solução;
IV. organizar o projeto;
V. implementar o projeto.
VI. acompanhar, avaliar e realimentar o projeto.
O professor como agente de valores da sociedade, deve enfrentar os deveres e os dilemas éticos
da profissão. Nesse sentido, são coerentes várias atitudes e habilidades docentes, :
Sua face mais inovadora é parte diversificada, que busca atender as exigências regionais.
Estão inclusos os temas transversais para garantir a formação do cidadão, onde serão
tratados assuntos como Orientação Sexual, Meio Ambiente, Saúde e Ética. A inclusão fica a
cargo da escola, que decide o que é mais conveniente.
d)currículo.
A educação escolar deverá ser ministrada com base nos seguintes princípios:
acompanhar sistematicamente o avanço dos alunos, o que deverá ocorrer por meio de:
das aulas.
recomendar
fundamental
A progressão
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência
de instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na
forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;
assistência social;
desenvolvimento do ensino.
educação formal.
de uma organização.
qualificação de mão-de-obra.
• Economia do conhecimento
• Empregabilidade
• Globalização (educação para estratégia global)
e externos) as competências
da própria organizaçã
Educação Corporativa
entre desenvolvimento
de pessoas
(competências
individuais)
e as estratégias de
negócio (competências
organizacionais)
Mecanismos de aprendizagem
segundo o esforço
APRENDIZAGEM ESPONTÂNEA
aprendizagem prática.
APRENDIZAGEM INTENCIONAL
cooperativas (stakeholders)
III. N o c o n t e x t o p r o f i s s i o n a l d a contemporaneidade, o
Constituição Federal.
prescrições legais.
do ensino.
sistema de ensino.
desenvolvimento do ensino.
filantrópicas que:
pesquisa;
seguintes objetivos:
comunidade indígena;
comunidades;
diferenciado.
estudos posteriores.
nesta lei.
e) A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada
quando houver.
União.
afro-brasileira e indígena.
autônoma.
entorno.
organização escolar.
filosofia, que exige a construção interativa de uma postura que, por sua
vez,
escola.
julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa
das
somente faz sentido numa prática social junto ao povo, razão pela qual
preferem as modalidades de educação popular ―não-formal‖.
tarefa.
tecnologia da informação.
Educação Corporativa
Universidade corporativa
Desenvolvimento
futuras).
“afortunados”.
Ensino
conhecimentos.
Capital humano
Onde:
procedimentos.
• Melhores práticas;
da organização.
e sentir.
Conhecimento explícito: são os conhecimentos estruturados e capazes
de serem verbalizados. É a parte
a) Ações formais
• Cursos presenciais
(graduação).
• Seminário
duas vias são utilizadas: uma para transmitir a informação para o aluno
e do aluno para o instrutor,
• Coaching
deve saber ouvir, ser receptivo, saber dialogar, inspirar confiança, ser
ético, dentre outras habilidades.
• Autodesenvolvimento
É uma prática que deve ser estimulada pela organização. Esse tipo de
estratégia possibilita criar um
assume um posicionamento.
conteúdos.
facilitador.
de tomada de decisões;
- evitar pensar numa única solução .ideal., pois às vezes não existe
solução ideal, apenas aspectos
de informações.
participantes.
(benchmarking).
perguntas.
natureza do mundo.
inteiro”.
contínua.
conhecimento.
Fédon. Ele nasceu em Atenas. Sua mãe era parteira, seu pai
razão.
de sua mãe), sendo que, ao invés de dar à luz crianças, oda juventude.
reminiscência: método.
Ser Supremo.
desenvolvimento de teorias do
As obras de Sócrates, Platão e Aristóteles, serviram de base para toda a Filosofia na Idade Média,
Renascentista, Idade Moderna e Contemporânea.
Grandes filósofos, de várias épocas da história, têm suas bases nesses três pais da filosofia
ocidental.
Homens como Gregório, Tertuliano Santo Agostinho, São Tomaz de Aquino, no período entre a
Filosofia Medieval e início da Renascença. Outros como os iluministas Rousseau, Didderot,
Voltaire e Descartes e alguns mais recentes como Auguste Comte, Emannuel Kant, David Hume,
Friedrich Nietzsche, Michel Foucault, etc.
Platão (428 – 348 a.C) era um dos filhos prediletos do céu. Os deuses o
dotaram de todos os benefícios que podiam conceder a um mortal —
nobre origem, pais ricos, boa aparência, um espírito lúcido num corpo
de atleta (recebeu o apelido de Plato, dizia-se, em virtude de seus
ombros largos) e um apaixonado amor pela sabedoria.
Nesta procura do saber veio, aos vinte anos, a receber a influência de Sócrates, que tinha naquele
tempo, sessenta e dois anos de idade. Platão venerou Sócrates desde o princípio. Reuniu-se ao
grupo dos jovens e brilhantes intelectuais que acompanhavam a “mosca de Atenas” pelas ruas da
cidade e ouvia-o, assombrado e deliciado, constranger os homens mais sábios de Atenas, forçando-
os a admitir a própria ignorância.
“Matemática possui um forte caráter integrador e interdisciplinar.”
Fundamentando-se nesta citação, pode-se afirmar que: A maneira de pensar
matematicamente deve ser aprendida não apenas por aqueles que dedicam-se à Matemática.
“A análise pedagógica não é uma psicotécnica da questão escolar. O trabalho escolar da criança não
é um artesanato análogo a uma atividade profissional de adultos. Descobrir os processos de
desenvolvimento que realmente se realizam e estão por trás da aprendizagem significa abrir portas à
análise pedagógica científica. Toda pesquisa reflete algum campo determinado da atividade.” Sobre
desenvolvimento mental e o processo de aprendizagem, dentro da perspectiva de Vigotsky, pode-se
dizer: a aprendizagem e o desenvolvimento não se encontram pela primeira vez na idade escolar,
mas de fato estão interligados desde o primeiro dia de vida da criança.
Sobre a Educação e a Escola, no que se refere a educar para o respeito à diversidade, entendese que:
I. a primeira é prática social e histórica que se desenvolve na segunda, levando-se em conta as
diferentes sociedades e seus respectivos valores;
II. a educação escolar tem encontrado na diversidade um de seus maiores desafios: lidar com novos
saberes, novas linguagens, outros modos de ser dos sujeitos que adentram a escola;
Segundo Paulo Freire ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, sobretudo os das classes
populares, haja vista que chegam a elas saberes socialmente construídos na prática comunitária.
Diante desse princípio o mestre propõe ao/a professor/a: estabelecer as relações de alguns desses
saberes com o ensino dos conteúdos.
Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União,
c
dentre outras atribuições, recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os
)
jovens e adultos que a ele não tiveram acesso.
Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao
d
ensino obrigatório, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino,
)
conforme as prioridades constitucionais e legais.
e
Apenas se atendidas algumas condições, o ensino é livre à iniciativa privada.
)
A incentivadora e a orientadora.
O nome Sergipe, originário do tupi si’ri ü pe, quer dizer "no rio dos siris", tendo sido mais tarde
adotado Cirizipe ou Cerigipe, que significa "ferrão de siri", nome de um dos cinco caciques que se
opuseram ao domínio português. Embora seja o menor do Brasil, o Estado apresenta a melhor renda
per capita do nordeste e a décima sétima entre os 27 Estados brasileiros e detém o título de Estado
nordestino com melhor nível de desenvolvimento humano, conferido pela Organização das Nações
Unidas (ONU), e o prêmio Criança e Paz, da UNICEF, em reconhecimento à redução em 32% do
índice de mortalidade infantil. Seus 75 Municípios estão divididos em 13 microrregiões, a de
Aracaju, a do Sertão do São Francisco, a de Propriá, a de Nossa Senhora das Dores, a do Agreste de
Itabaiana, a do Cotinguiba, a do Agreste do Lagarto, a de Tobias Barreto, a do Boquim, a de
Estância, a do Baixo do Cotinguiba, a de Japaratuba e a de Carira.
Localização
Leste da Região Nordeste
Sigla
SE
Área
22.050,3 km²
Limites
Alagoas (N), Oceano Atlântico (L), Bahia (S e O)
Relevo
Planície litorânea e planalto
Vegetação
Mangues, floresta tropical e caatinga
População
1.784.475 habitantes (2000)
Habitante
Sergipano
Densidade populacional
80,92 hab/km²
Municípios
75
Analfabetismo
33,29%
Rios principais
São Francisco, Vaza Barris, Sergipe, Japaratuba, Real e Piauí
Clima
Tropical
Capital
Aracaju
Temperatura média anual
23 e 24ºC
Chuvas
Outono e inverno
Hora local ( relação à Brasília)
A mesma
Cidades mais populosas
Aracaju, Lagarto, Itabaiana e Estância
Atrações
Aracaju, São Cristovão, Laranjeiras e Estância
História
Situado entre duas Capitanias importantes, Pernambuco e Bahia, os portugueses entenderam que era
fundamental sua colonização. As terras sergipanas eram então ocupadas apenas por indígenas e por
franceses contrabandistas de pau-brasil, o que representava séria ameaça ao domínio português.
Em 1575, jesuítas chegam ao território numa primeira tentativa , sem resultado, de catequizar os
índios. Fundam a aldeia de São Tomé, no povoado de Santa Luzia. Inicia-se, então, uma série de
batalhas pela posse da terra, terminando em 1590 com a conquista do território por Cristóvão de
Barros que funda a Capitania de Sergipe Del Rey, assim denominada para distinguir de Sergipe do
Conde, no Recôncavo Baiano. Constrói um fortim e funda o Arraial de São Cristóvão, próximo ao
Rio Poxim, e concede sesmarias a inúmeros companheiros de luta.
Anos depois o arraial torna-se uma vila e passa a ser chamado de Vila de São Cristóvão. Com a
saída de Cristóvão de Barros do território, Tomé da Rocha passa a administrá-lo e inicia a criação
de gado e a plantação de cana-de-açúcar. O gado passa a dominar o território. Surgem muitos
currais de onde saem os bois para o abate na Bahia. O caminho que liga Sergipe à Bahia e por onde
passam as boiadas, passa a ser conhecido como a "Estrada da Boiada" e o baixo São Francisco, de
"Rio dos Currais". Os ricos de Salvador compram terras na nova Capitania e para lá mandam suas
cabeças de gado.
A cana-de-açúcar também se desenvolve, principalmente no Vale do Cotinguiba e chegam negros
trazidos da África para trabalhar como escravos pois os índios não estavam acostumados a esse
trabalho. Outras vilas foram fundadas nas regiões do Rio Real e do Rio Piauí, ao sul do Estado, e
nas terras banhadas pelo Vaza-Barris, Cotinguiba e Rio Sergipe, ao norte do Estado.
Em 1637, os holandeses ocupam e incendeiam a Cidade de São Cristóvão e roubam milhares de
cabeças de gado, causando completa desorganização econômica e social.
Em 1645, as terras são recuperadas pelos portugueses. Encontram-na devastada e arrasada. Aos
poucos o território volta a povoar-se, e a cultura canavieira e a criação de gado reinicia seu
desenvolvimento, porém a desunião política faz com que haja uma grande desorganização com
diversos atritos entre os habitantes e constantes reclamações contra a prepotência dos poderosos.
Essa desordem contribui para que a Bahia domine as terras sergipanas, o que prejudica sua
formação, originando debates sobre as questões de limites entre Sergipe e Bahia até o início da
República.
Em 1696 é criada a comarca de Sergipe separada da Capitania da Bahia de Todos os Santos e em
1698, as Vilas de Itabaiana, Lagarto, Santa Luzia, Vila Nova do São Francisco e Santo Amaro das
Brotas. Em 1759, os jesuítas são expulsos do território, deixando para trás a base da formação
religiosa e do ensino e belos exemplares da arquitetura religiosa.
Em 1763, Sergipe é novamente anexado à Capitania da Bahia de Todos os Santos, tornando-se
responsável por um terço da produção açucareira baiana da época, além de fornecer couro, tabaco,
algodão e farinha de mandioca. Existem classes sociais bem distintas: a dos senhores de terras e a
dos trabalhadores (escravos negros e índios) e homens livres que se dedicavam á produção de
subsistência. Em 1820, a Capitania se separa definitivamente da Bahia e após a Independência se
torna Província, tendo como Capital a Vila de São Cristóvão. Porém, a situação política de Sergipe
continua a mesma, com constantes conflitos, como os de Laranjeiras e Santo Amaro (1836). A
prosperidade da classe dominante era cada vez maior, com a produção e exportação do açúcar,
principalmente no Vale do Cotinguiba, o que leva à transferência da Capital São Cristóvão para uma
região litorânea, o povoado de Santo Antônio de Aracaju. A nova Capital, uma das primeiras
Cidades planejadas do Brasil, muito contribui para o desenvolvimento de Sergipe pois é dotada de
melhores condições portuárias; sua posição geográfica facilita a vida econômica da região do
Cotinguiba; e é melhor localizada, facilitando o embarque do açúcar para a Europa. Esta mudança,
estimula o povoamento nesta parte do litoral; faz surgir novas estradas; e aumenta a integração entre
Estados próximos. A partir de 1860, o desenvolvimento da cultura do algodão ao lado dos engenhos
de açúcar, principalmente em Itabaiana, passa a ter considerável importância na economia da
Província, chegando a ser, por muitos anos, o segundo produto de Sergipe, originando o
aparecimento das fábricas de tecidos nas Cidades de Aracaju, Estância, Propriá, São Cristóvão, Vila
Nova (Neópolis), Maruim e Riachuelo.
Com a Proclamação da República, em 1889, a Província de Sergipe passa a ser um dos Estados da
Federação, com sua primeira Constituição promulgada em 1892. Inicia-se uma fase em que os
sergipanos sobressaem no cenário nacional devido ao seu prestígio intelectual. A representação de
Sergipe no plano federal passou a ser disputada por intelectuais de projeção, e não por provincianos
poderosos. Com a revolução de 1930, Sergipe passa a ser governado por Interventores Federais até
1935, quando o País volta à normalidade democrática.
Logo depois volta a intervenção, que se mantém até 1945.
A vida política sergipana durante a República Velha continua a ser um jogo de interesses entre as
classes dominantes, especialmente os senhores de terra.
Em 1963, jorra petróleo nos campos de Carmópolis.
2
A partir de 1964, com o movimento militar, Sergipe passa a empregar todos os seus esforços na
tentativa de superar o subdesenvolvimento, tentando modificar a estrutura agroindustrial da cana-
de-açúcar para desenvolver a exploração do subsolo. Começa a exploração do petróleo na
plataforma marítima. Em 1975, um terço do território de Sergipe passa a ser considerado de
utilidade pública, para efeito de desapropriação pela Petrobrás, visando evitar a especulação
imobiliária, que prejudicava o trabalho da
empresa na prospecção de petróleo. A faixa considerada de utilidade pública se estende da foz do
Rio São Francisco até o Rio Real, na divisa com a Bahia.
Em 1987, o Governo desenvolve o Projeto Canindé do São Francisco, denominado projeto
Califórnia; e, em 1993, o Platô de Neópolis, na margem direita do Rio São Francisco, para o plantio
de abacaxi, acerola e manga, com fins industriais, ambos para tornar o Estado auto-suficiente na
produção de alimentos, defendendo a agricultura das secas freqüentes e prolongadas. Além disso,
em 1990, mudam a legislação tributária estadual, para atrair investidores nacionais e estrangeiros, e
a inauguram a Hidrelétrica de Xingó, o Pólo Cloroquímico do Nordeste e o Porto de Sergipe.
Contudo, devemos frisar quanto ao aspecto sócio cultural e artístico que é a partir da segunda fase
da colonização portuguesa de Sergipe quando começam a surgir os principais monumentos que
marcam a paisagem do Estado.
São Cristóvão centralizara, com sua própria função, os mais representativos exemplares da
arquitetura. Convivem ali harmoniosamente conventos como o de São Francisco e sua Ordem
Terceira, sede do Museu de Arte Sacra; o do Carmo e sua Ordem Terceira onde se encontra a
milagrosa e venerada imagem do Senhor dos Passos, cuja festa no segundo final de semana depois
do carnaval, atrai milhares de peregrinos de vários pontos do Nordeste; o despojado hospício dos
Capuchinhos, do qual resta apenas a casa conventual, a Santa Casa de Misericórdia, transformada
em recolhimento de meninas órfãs; igrejas como a Matriz de Nossa Senhora da Vitória, a do
Amparo e do Rosário, onde nas Festas de Reis se apresentavam as Taieiras; e casa residenciais,
como a praça de São Frâncico, notabilizada pelas suas sacadas balaústres trabalhados, a do balcão
corrido, na praça da Matriz, onde funciona o Centro de Restauração de Obra de Arte, a antiga casa
de Câmara e Cadeia, transformada, depois de reforma, em grupo escolar e, mais recentemente, em
Centro de Arte da UFS, além de vários outros sobrados, como o antigo Palácio do Presidente da
Província.
Templos e conventos, galilés, portadas e claustos silenciosos, ao lado de imagens e telas, constituem
um conjunto harmonioso, o mais importante do Estado e, sem dúvida alguma, um dos mais
significativos da região, da mesma forma que Laranjeiras, desenvolvida no século passado, está
intimamente ligada à agro-indústria do açúcar em terras sergipanas.
Pelo interior, em Santo Amaro das Brotas, ergue-se a elegante igreja matriz de Santo Amaro, com
sua bela portada encantaria, além do convento dos Carmelitas, hoje desaparecido (o que restou da
construção - uma portada -, está no Museu Histórico de Sergipe), nas terras doadas por Pedro Leal
Barbosa, lá pelos idos de 1721. Em Laranjeiras, os jesuítas deixaram o conjunto do Retiro, formado
pela capela Santo Antônio, mais tarde completamente modificada, e pela residência anexa, edificada
em 1701; além da igreja Comandaroba, com a sua portada de 1734 e os arcos do alpendre que
circundam a nave, o que faz com que Silvia Teles a considere uma igreja de peregrinação.
No sentido do sul de Sergipe, destaca-se o conjunto da antiga fazenda Colégio que pertenceu aos
jesuítas, sendo confiscada em 1759 (trata-se de uma fazenda na região de Tejupeba, no município de
Itaporanga d'Ajuda), em especial a casa com amplas varandas com balcão corrido.
E mais para o sul, nas margens do rio Real, está a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na
antiga aldeia do Geru, hoje sede do município de Thomar do Geru. Construída por volta de 1720,
notabiliza-se pela “bela decoração da talha do arco-cruzeiro e dos altares colaterais”, com os seus
“putti” com fisionomia de índios. Mas Sergipe, em termos de patrimônio histórico monumental, não
tem apenas os monumentos mencionados. Muitos outros merecem uma menção, como a igreja
matriz de Divina Pastora, onde está o mais belo teto decorado existente em templo sergipano,
devido ao pincel de José Teófilo de Jesus; a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na cidade
do mesmo nome, com um belo arco na capela do Santíssimo e altares laterais separados da nave
principal por um balaústitre de madeira; a singela igreja de São Pedro, no município de Porto da
Folha, onde os Capuchinhos mantiveram, até o século passado, um aldeamento indígena, ou, ainda,
a igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Neópolis, com as sepulturas no piso da nave recoberto de
madeira, hoje um monumento tombado pelo Estado.
3
E o que dizer das capelas rurais – que na expressão da museóloga Lígia Martins Costa são
verdadeiras igrejas – como a do engenho Jesus Maria José, em Laranjeiras, a do Penha, em
Riachuelo, a do Poxim, em São Cristóvão, e a do Caieira, em Santo Amaro das Brotas, com o seu
alpendre ? São marcas de uma época em que se era “rara a propriedade açucareira, junto da qual
não se edificasse um templo. Os interesses da família eram esquecidos por alguns dos chefes que,
em verbas testamentárias, deixavam ricos legados às irmandades, às ordens, e às capelas”.
Estância, ativo centro comercial desde o século XVIII, tem a sua arquitetura peculiar. São os
sobrados, com dupla função, residência e casa de comércio, da rua Capitão Salomão e as casas do
Pernambuquinho, muitos deles com fachadas revestidas de azulejos vindos da Europa.
Se as cidades são ricas em termos de monumentos civis e, sobretudo, religiosos, as propriedades
rurais são muito pobres em termos de arquitetura, talvez porque os senhores de engenho preferissem
investir seus lucros no próprio negócio com a compra de novas terras, em lugar de constituírem
casas onde tivessem com um certo conforto. Isto é observado por Orlando Dantas quando escreveu:
A aristocracia rural não teve brasões, castelos e escadarias de mármore. Os sobrados do Escurial,
construído pelo Barão de Estância, o das Pedras imitando o palácio governamental e as casas grande
do Castelo, São Félix, Vassouras, São José de Laranjeiras, Lombada, Topo, Junco, marcam o
máximo de conforto da aristocracia sergipana. Em algumas casas existem retratos a óleo dos seus
antepassados, baixelas de prata, porcelanas finas e móveis de jacarandá
Sergipe é grande pela expressão da sua cultura e pelo contribuição dada ao Brasil. Seus
monumentos são expressivos e marcam, com características próprias, uma parte da história com
seus heróis anônimos e todo um sistema de vida que se baseou no trabalho escravo, na cana-de-
açúcar e no gado.
Quadro Natural
Seu relevo é composto de planície e planalto, e a maior parte, cerca de 86%, com menos de 300 m
de altitude. O trecho litorâneo é largo, formado pelas areias e dunas litorâneas. A medida que vai-se
indo para o interior, surgem pequenas elevações (em torno dos 100 m), os tabuleiros, até o centro do
Estado. Em direção a oeste as altitudes chegam a 742 m formando a Serra Negra (ponto culminante
do Estado). Próximo à divisa com a Bahia surgem as Serras Comprida, Palmares, Miaba, Itabaiana,
Cajueiro, Capunga, entre outras e a sudoeste, as Serras Aguilhadas, Jabiberi, Boqueirão, Macota,
Cajaíba e outras. Margeando o São Francisco encontramos planície que na divisa com Alagoas,
junto ao litoral, forma um delta. Como nos outros Estados do Nordeste, também em Sergipe
encontramos as unidades físicas regionais: Litoral e Zona da Mata, Agreste e Sertão, mas de forma
menos nítida.
• Litoral - encontra-se a vegetação de mangues,cobertos de água salobras, junto a extensas áreas
arenosas, onde se espalham os famosos coqueirais sergipanos e campos de dunas.
• Zona da Mata - permanece dominada pela cana-de-açúcar e floresta tropical, atualmente muito
devastada, nos topos de algumas colinas e sopé de serras.
• Agreste - abriga duas regiões: a de Itabaiana, essencialmente agrícola com policultura, minifúndio
e alta densidade demográfica e a de Lagarto, na qual se desenvolve a lavoura do fumo. A vegetação
foi quase toda devastada para a agricultura.
• Sertão - ocupa a parte noroeste do Estado, com a caatinga e a pecuária, predominando as grandes
propriedades e as baixas densidades populacionais.
O Estado não apresenta secas importantes pois com o relevo baixo, os ventos úmidos do Oceano
penetram facilmente. Abriga uma das maiores concentrações de bacias hidrográficas, a do Rio São
Francisco; do Rio Japaratuba; do Rio Sergipe, responsável pelo abastecimento de água de Aracaju
através do represamento dos Rios Poxim e Pitanga; do Rio Vaza-Barris; do Rio Piauí; e do Rio
Real, que quando deságuam em seu litoral formam imensos manguezais, viveiro natural de várias
espécies marinhas, onde se encontram os caranguejos, importantes para a população.
Os mangues vêm sendo arrasados, ou para a fabricação de carvão, aterros (Coroa do Meio) e
construção civil, ou para sua utilização como combustível, pelas indústrias.
Conta com várias ilhas, destacando-se as Ilhas da Paz do Paraíso (nos estuários dos Rios Vaza-
Barris) e a Ilha de Arambipe (na foz do Rio São Francisco). Na Ilha de Santa Luzia, defronte a
Aracaju, está a Cidade de Barra dos Coqueiros. Em São Cristóvão, a Ilha de Patatiba ou Ilha da
Veiga; em Porto da Folha, a Ilha de São Pedro. As lagoas existentes são de restinga e de várzea.
Cedro é a maior lagoa em Sergipe. O Estado abriga ainda as Lagoas de Catu, em Japaratuba e a da
Prata, em Tobias Barreto.
4
O clima tropical domina o Estado: o quente úmido, corresponde à faixa litorânea, com um período
de seca de apenas 3 meses; quente e semi-úmido entre o litoral e o sertão, com um período de 4 a 5
meses de seca; e quente e semi-árido (seco) no sertão, com um período de 7 a 8 meses de seca.
Divisão do Estado por Regiões
Região
Cidades
01 - Agreste de Itabaiana
Areia Branca, Campo do Brito, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, São Domingos
02 - Agreste de Lagarto
Lagarto, Riachão do Dantas
03 - Aracaju
Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão
04 - Baixo Cotinguiba
Carmópolis, General Maynard, Laranjeiras, Maruim, Riachuelo, Rosário do Catete, Santo Amaro
das Brotas
05 - Boquim
Boquim, Arauá, Cristinápolis, Itabaianinha, Pedrinhas, Salgado, Tomar do Geru, Umbaúba
06 - Carira
Carira, Frei Paulo, Nossa Senhora Aparecida, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis
07 - Cotinguiba
Capela, Divina Pastora, Santa Rosa de Lima, Siriri
08 - Estância
Estância, Indiaroba, Itaporanga d'Ajuda, Santa Luzia do Itanhy
09 - Japaratuba
Japaratuba, Japoatã, Pacatuba, Pirambu, São Francisco
10 - Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Dores, Aquidabã, Cumbe, Malhada dos Bois, Muribeca, São Miguel do Aleixo
11 - Propriá
Propriá, Amparo de São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Cedro de São João, Ilha das Flores,
Neópolis, Nossa Senhora de Lourdes, Santana do São Francisco, Telha
12 -
Sergipana do Sertão do São Francisco
Canindé de São Francisco, Feira Nova, Gararu, Gracho Cardoso, Itabi, Monte Alegre de Sergipe,
Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo, Porto da Folha
13 - Tobias Barreto
Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias
Infra-Estrutura
A malha rodoviária é a mais utilizada e possui 9.480 km de estradas, sendo cerca de 23%
pavimentadas. Duas importantes rodovias federais cortam o Estado, a BR-101, cortando de norte a
sul, e a BR-235 no sentido leste/oeste. Ligando o Estado à Bahia, conta com a Linha Verde, uma
bela rodovia litorânea, cercada de coqueirais. A malha ferroviária tem extensão de 286 km.
A energia elétrica é fornecida CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), que aproveita a
força da Cachoeira de Paulo Afonso e pela Hidrelétrica de Xingó, na divisa com Alagoas, chegando
a totalidade de seus Municípios. Aracaju é a Capital nordestina com maior capacidade de energia
elétrica disponível. O Aeroporto Santa Maria está capacitado para vôos nacionais e internacionais. 5
As telecomunicações em Sergipe garantem a comunicação por telefone convencional, fax e celular.
O Estado conta com uma zona de processamento de exportação onde se estabelecem indústrias
voltadas exclusivamente para o mercado externo, implantada em Nossa Senhora do Socorro e com
os Distritos Industriais de Aracaju, de Estância e de Nossa Senhora do Socorro.
Conta também com o pólo mineraloquímico com indústrias derivadas principalmente de produtos
minerais, localizado em Barra dos Coqueiros.
Abriga diversas adutoras, entre as quais a Sertaneja, a Piauitinga, a do Agreste, a do Baixo São
Francisco, com 1.742 km, a maior rede do País.
Sergipe é o único Estado brasileiro a dispor de um moderno Porto Off-Shore, de propriedade do
Estado, localizado em Barra dos Coqueiros, fazendo articulação com o Pólo Cloroquímico, a zona
de processamento de exportações e os grandes projetos de irrigação, e opera com cargas gerais.
A prioridade do Estado para a área de irrigação é o Platô de Neópolis, destinado a empresários
agrícolas e a agro-industriais, para a produção de fruticultura tropical de exportação.
Turismo
O turismo em Sergipe tem atrações para
todos os gostos.
Para quem gosta de praias, o litoral sergipano, com seus 173 km de extensão, oferece algumas das
mais belas, com dunas de areia branca, lagoas e coqueirais. Umas já apresentam moderna infra-
estrutura, outras ainda primitivas. Destacam-se as de Abaís, Caueira, Saco, Pirambu, onde está
instalado o Projeto Tamar e se encontra a maior e a menor tartaruga do mundo, Atalaia e Ponta dos
Mangues, entre outras. Para o turismo histórico, Sergipe apresenta muitas Cidades fundadas nos
séculos XVI e XVII, algumas tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional, com igrejas e capelas
do estilo barroco, como Tomar do Geru, onde os jesuítas deixaram um dos mais belos templos do
período de colônia, São Cristóvão, a quarta Cidade mais antiga do Brasil, com seu fabuloso
patrimônio histórico e artístico e Laranjeiras, com museus e igrejas antigas. O turismo ecológico
faz-se representar pelos rios com seus estuários, desaguando no Atlântico, principalmente o Rio São
Francisco, além do Poxim, Real, Vaza Barris e Sergipe, com seus manguezais. O Rio São Francisco,
o Rio Real e o Rio Sergipe são cortados por catamarãs em cinco rotas.
A infra-estrutura turística conta com uma rede de hotelaria de primeira, em Aracaju e em vários
pontos do interior. O grande agito de Sergipe fica por conta de 2 festas populares que têm levado
milhares de turistas a visitar o Estado. São o Carnaval e as Festas Juninas.
Quando se inicia junho, Sergipe transforma-se no maior arraial do País. O Estado fica em festa 30
dias do mês, a mais longa festa do País. Aracaju, Estância, Capela, Muribeca, Areia Branca, e
Cristinápolis se destacam na animação. São casamentos e bailes caipiras, missa de vaqueiros, Festa
do Mastro, fogos de artifício, barcos de fogo, concursos de quadrilhas e muita zabumba, xaxado,
baião, forró, triângulo e sanfona. Estância e Capela apresentam uma grande queima de fogos, um
espetáculo inédito no Brasil e no mundo, destacando-se as Guerras de Buscapés, Barcos de Fogo e
Espadas, ao som do ritmo quente do Samba de Coco, Pisa Pólvora e do Batalhão de Fogo. Em Areia
Branca, o forródromo é palco do S. João de Paz e Amor. O Carnaval em Sergipe tem muita folia e
agitação e dura 8 dias. O Pré-Caju, que se inicia uma semana antes do Carnaval, abre as
comemorações com os blocos e trios elétricos que fazem a alegria de cerca de 100 mil pessoas.
A diversidade de atrações em Sergipe é surpreendente. Além de agradável, é fácil conhecer o
Estado. São 22 mil km² de área que concentram, numa conveniente proximidade, belezas naturais,
história, cultura e uma eficiente infra-estrutura para receber seus visitantes. Junte-se a isto
hospitalidade e segurança e o seu passeio está completo.
O litoral sergipano, com seus 173 km de extensão, oferece belas praias com dunas de areias
brancas, lagoas e coqueirais. Elas concentram-se no sul do Estado e entre as mais visitadas estão
Caueira, Abaís e Saco. Na praia do Saco, após cruzar os rios Piquitinga e Real, chega-se à famosa
Mangue Seco. Esta região é conhecida como Costa das Dunas e foi o primeiro local visitado pelos
jesuítas na colonização do Estado. O ano da chegada, 1575, é lembrado em um marco às margens
do rio Real.
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Seguindo para o norte, a partir de Aracaju, encontra-se a Costa dos Manguezais. O roteiro é
imperdível para os amantes do ecoturismo. Na área de Pirambu, as atrações são os mangues
preservados e o projeto Tamar, de preservação de tartarugas marinhas. Outra área interessante é o
Pantanal de Pacatuba, uma área de 40 km² com uma grande diversidade da flora e da fauna, como
jacarés, macacos, capivaras e diferentes tipos de pássaros. Na região do rio São Francisco, o turista
encontra de tudo um pouco. História, belas paisagens e até esportes radicais. Próximo à Hidrelétrica
de Xingó, localizada em Canindé do São Francisco, a formação de canyons de até 50 metros de
altura permite passeios de catamarã, visitar a hidrelétrica e ainda explorar a história conhecendo
sítios arqueológicos, o Museu Arqueológico de Xingó e a gruta de Angico, onde foram mortos
Lampião e Maria Bonita. Por meio do barco é possível conhecer as cidades ribeirinhas de Propriá,
Neópolis, Santana do São Francisco, Pacatuba, Ilha das Flores e Brejo Grande.
O lado puramente histórico de Sergipe é representado pelas cidades de São Cristóvão e Laranjeiras,
ambas tombadas pelo Patrimônio Histórico. São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do Brasil e
abriga um acervo de peças e monumentos dos séculos XVII e XVIII. Possui um dos maiores
conjuntos de arte sacra do País. Em Laranjeiras, os museus e igrejas antigas levam o visitante aos
períodos da colonização e da escravidão. É a cidade que mais preserva o folclore no Estado,
tornando-se o último reduto de manifestações já extintas em outras partes do Brasil.
A cidade de Aracaju, com seus 30 km de praia, revela ao turista que ele pode encontrar belezas
naturais, boa infra-estrutura e tranqüilidade ao mesmo tempo. A grande pedida é escolher um dos
inúmeros bares e restaurantes da orla e deliciar-se com caranguejos, camarões e caldinhos de frutos
do mar. A urbanizada praia de Atalaia é um convite às caminhadas. Diante do calçadão estão
quadras poliesportivas, praça de eventos, parquinhos infantis, vendedores de artesanato e comidas
típicas. Outro ponto interessante é o Oceanário, onde 20 grandes aquários expõem a fauna e a flora
marinha e fluvial de Sergipe. À noite, o agito toma conta de Atalaia. Os bares com música ao vivo,
ou que simplesmente oferecem um delicioso caranguejo, são o pretexto para reunir uma porção de
gente bonita.
Cultura
O Estado apresenta diversas instituições culturais, como Instituto Histórico e Geográfico de
Sergipe, a Sociedade de Cultura Artística de Sergipe e a Academia Sergipana de Letras; diversos
museus como o do Instituto Histórico e Geográfico, o de Arte e Tradição e do Convento de São
Francisco, em São Cristóvão, um dos mais ricos museus de arte sacra do Brasil; diversas
bibliotecas, destacando-se a Biblioteca Pública do Estado de Sergipe, a da Universidade Federal de
Sergipe, fundada em 1967, e a do Instituto Histórico e Geográfico; e diversos monumentos
tombados pelo Patrimônio Histórico.
As principais festas religiosas de Sergipe são: a Procissão do Bom Jesus dos Navegantes, procissão
fluvial que percorre o estuário do Rio Sergipe, em 1º de janeiro; os festejos de Natal, de 25 de
dezembro a 6 de janeiro, em que se destaca o Carrossel do Tobias, um boneco preto que toca um
grande realejo; e a de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de dezembro, todas em Aracajú. No
interior, as principais festas populares são a do Senhor do Bonfim, em Estância, que dura três dias; a
de Nossa Senhora da Piedade, em Lagarto, em 8 de setembro; e a dos Passos, em São Cristóvão, na
Quaresma.
O folclore espalha-se pelo Estado destacando-se a Taieira, em Japaratuba e Laranjeiras; o Reisado;
o Guerreiro, em Propriá, Riachuelo, Pacatuba e Aracaju; Bacamarteiros; Lambe-Sujo; Caboclinhos;
o Cacumbi, em Laranjeiras; e Parafusos, em Lagarto.
As expressões folclóricas mais populares são o Carnaval, as Festas Juninas, a Corrida de Jegues em
Itabi, no mês de setembro e o Encontro Cultural de Laranjeiras, realizado anualmente.
O artesanato do Estado é um dos mais expressivos do País. São peças cuidadosamente trabalhadas
em couro, cerâmica, sisal, renda e bordado. No Sertão concentra-se a produção das peças
trabalhadas em couro e sisal. A renda, em Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória, Propriá,
Santana do São Francisco, Divina Pastora e Cedro de São João. O bordado em Propriá e Tobias
Barreto. A cerâmica é o carro-chefe da economia do Município de Santana do São Francisco.
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A culinária típica sergipana tem como prato principal a buchada, feita de sangue e miúdos de
carneiro, além dos frutos do mar, carne do sol e milho, indispensável durante os festejos juninos
como canjica e pamonhas, mas também no prato diário na mesa dos sergipanos na forma de
bolinhos e cuscuz. Um dos acompanhamentos mais tradicionais é o caldo de feijão, peixe, sururu ou
ostra. Há doces a base de frutas locais, como o jenipapo. No interior, é famosa a paçoca, prato de
carne desfiada com farinha de mandioca. As
bebidas à base de frutas, como as batidas de maracujá, coco e pitanga e os licores de jenipapo,
graviola e pitanga são os mais comuns.
Economia
A economia se baseia no extrativismo, na agricultura e na pecuária.
Sergipe é um Estado policultor, com lavouras para cultivos industriais e de subsistência.
Os cultivos industriais que mais se destacam: cana-de-açúcar, cultivada na Zona da Mata; laranja,
cultivada para a exportação no Agreste; coco-da-baía, sendo um dos maiores produtores nacionais e
o pioneiro na industrialização; fumo, algodão, mandioca, cultivada principalmente no Agreste;
maracujá, primeiro produtor nacional; tangerina, limão e milho, em todo o Estado de Sergipe;
feijão, arroz, amendoim, inhame, batata-doce, melancia e abóbora.
A maior parte das propriedades com fruticultura de exportação são pequenas e contam com sistemas
conjugados de adutoras, barragens, açudes, poços, cacimbas e cisternas (Platô de Neópolis e Projeto
Califórnia). O rebanho estadual tem-se ampliado tanto no agreste como nos vales do litoral e nas
áreas sertanejas, principalmente devido à existência de um moderno frigorífico na capital. Conta
com gado bovino da raça Indubrasil (1 milhão) e ovino (207,2 mil). Nas proximidades das cidades,
especialmente de Aracaju, tem-se intensificado a criação de aves destinadas ao abate e à produção
de ovos.
Sergipe tem um complexo formado por 7 Distritos Industriais implantados em várias Cidades, como
Aracaju, Socorro, Estância, Propriá, Boquim, Itabaiana e Carmópolis. As indústrias têxteis,
alimentares petroquímicas são o forte do Estado, porém se destacam também os setores de
mobiliário, editorial e gráfico. Aracaju é o mais importante centro industrial, com os produtos
alimentícios, têxteis e de confecções, minerais não-metálicos, petrolíferos, de construção civil, de
calçados, de laminados, de bebidas, de matéria plástica, de madeira, de couro e outros. Em
Laranjeiras está a fábrica de cimento Portland.
Os principais minerais encontrados em Sergipe são: mármore, potássio, calcário, sal-gema, granito,
halita, silvinita, carnalita, enxofre, dolomita, cobre, areia, argila, potássio, o petróleo e o gás natural.
O Estado é o quarto maior produtor de Petróleo do País. A exploração se faz tanto no Continente
(Campos de Carmópolis, Siririzinho, Riachuelo e outros) como na Plataforma Continental.
O Pólo Cloroquímico do Estado integra as diversas unidades industriais de processamento de
matérias-primas minerais. Sergipe tem sólida indústria de sucos e sua produção é exportada para os
Estados Unidos, Canadá e Europa.
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