Você está na página 1de 51

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

ESPIRITO SANTO
HISTÓRIA DO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL.

https://image.slidesharecdn.com/calculodiferencial-140909173829-phpapp01/95/calculo-diferencial-5c-2-638.jpg?cb=1410284444

O cálculo diferencial, assim como o cálculo integral, surgiu a partir do teorema


fundamental do cálculo. Os outros tipos de cálculos são subordinados a estes, o que
os torna as principais áreas do cálculo.
O Cálculo teve sua origem nas dificuldades encontradas pelos antigos
matemáticos gregos na sua tentativa de expressar suas ideias intuitivas sobre as
razões ou proporções de segmentos de retas, que vagamente reconheciam como
contínuas, em termos de números, que consideravam discretos. Iremos encontrar a
origem das ideias fundamentais do Cálculo Diferencial e Integral na história da
Matemática grega.
Segundo a História, os gregos já possuíam na época em que Euclides escrevia
"Os Elementos", quase todos os fundamentos para desenvolver o Cálculo, mas
ficaram presos por algumas concepções restritivas.
Foram os gregos os primeiros a procurar a compreensão dos fenômenos
ligados ao infinito, ao contínuo, ao infinitésimo, em busca de uma explicação para o
movimento e as transformações dos seres.
A ideia de movimento surgiu os primeiros conceitos do Cálculo Diferencial e
Integral. Após a crise dos incomensuráveis, que pode ser situada no meio do
surgimento da escola pitagórica, irá surgir outra grande polêmica muito fértil entre os
filósofos pré-socráticos.

https://www.ime.usp.br/mat/2454-2007/textos/27.jpg

O problema da incomensurabilidade entre magnitudes gerou algumas


concepções polêmicas acerca da natureza do mundo físico, como a doutrina
atomística, defendida por Demócrito, que propunha a existência do infinitamente
pequeno compondo o ser das coisas.
Demócrito, no século quinto a.C., foi o primeiro matemático grego a determinar
o volume da pirâmide e do cone. Apesar de os egípcios já saberem encontrar o
volume da pirâmide de base quadrada, o mérito de Demócrito está em ter
generalizado, bem ao estilo grego, a maneira de determinar o volume para pirâmides
de base poligonal qualquer.
Para obter o volume do cone, bastava uma inferência natural obtida pelo
aumento, repetido indefinidamente, do número de lados do polígono regular formando
a base da pirâmide.
Assim, o primeiro a falar de infinitesimais, pensando em utilizar lâminas
circulares infinitamente finas para calcular o volume de cilindros e cones,
antecipando-se assim ao teorema de Cavalieri, nesses casos. A teoria dos
infinitesimais de Demócrito e seus seguidores foi combatida duramente por outra
escola filosófica, nascida em Eléa (Magna Grécia), pelo influxo das ideias de
Parmênides.
A doutrina eleática chamava a atenção para os paradoxos e contradições
existentes na concepção do mundo físico como composto por partículas infinitamente
pequenas e indivisíveis. Propunha, em substituição, considerar a imutabilidade e
unidade essencial do mundo físico.

http://www.estudofacil.com.br/calculo-diferencial-etimologia-definicao-e-sua-origem/

Zeno dizia que a ideia de infinitésimos é totalmente absurda, pois se possuem


algum comprimento, então uma quantidade infinita deles irá compor uma reta de
comprimento infinito, e se não têm nenhum comprimento, então uma quantidade
infinita deles tampouco terá comprimento algum.
Além disso, dirá também: aquilo que acrescentado a outro não o faz maior, e
subtraído de outro não o faz menor, é simplesmente nada. Mais famosos ainda que
esses argumentos sejam seus quatro paradoxos sobre a impossibilidade do
movimento. A questão por trás dos paradoxos está em se considerar tempo contínuo
e espaço discreto, ou vice-versa.
Os paradoxos de Zeno recolhem a sensação de certo desamparo intuitivo, pois
relatam uma situação de perplexidade comum frente à continuidade e ao infinito.
Segundo Boyer, a Matemática adquiriu outra configuração: As grandezas não
são associadas a números ou pedras, mas a segmentos de reta.

https://image.slidesharecdn.com/006historiaantecedentesongreso-140413203035-phpapp01/95/historia-del-teorema-
fundamental-del-clculo-34-638.jpg?cb=1445899090

Em Os Elementos os próprios inteiros são representados por segmentos. O


reino dos números continuava a ser discreto, mas o mundo das grandezas contínuas
era algo à parte dos números e devia ser tratado por métodos geométricos.
De início, a atitude se concretizou numa separação quase completa entre a
Teoria dos Números e a Geometria. Pode-se dizer que o "horror ao infinito" gerou, ou
ao menos contribuiu significativamente, para o desenvolvimento da Álgebra
Geométrica, que consistia na resolução de problemas aritméticos ou algébricos
lidando diretamente com grandezas contínuas.
A álgebra geométrica ficou registrada principalmente no Livro II de Os
Elementos de Euclides, obra cujos treze volumes foram publicados entre 330 e 320
a.C.
A obra de Euclides representa o início da busca que resultará no Cálculo
Diferencial e Integral. Euclides reúne toda a elaboração grega dos séculos anteriores,
e registra o momento em que os pesquisadores começam a se voltar para a
possibilidade da exploração da continuidade e da geometria em termos de análise
algébrica, interessando-se mais por métodos de redução como o método de exaustão
de Eudoxo.
Não é por acaso que Arquimedes, bem como todos os criadores do Cálculo no
século dezessete, irão se voltar para Euclides e tentar buscar as ideias do Cálculo.
Para verificarmos de que forma os gregos estavam próximos do Cálculo, é preciso
explicar antes o Método de Exaustão de Eudoxo e a utilização que dele fez
Arquimedes.

http://images.slideplayer.com.br/16/4907564/slides/slide_2.jpg

O surgimento do Cálculo no século dezessete está em plena conexão com a


busca de meios de simplificar os métodos gregos, como o método da exaustão. Para
avaliar até que ponto chegaram os gregos, basta verificar que Arquimedes (287-212
a.C.) realizou o Cálculo da área sob a parábola antecipando-se, assim, em mais de
dezessete séculos aos resultados do Cálculo Integral.
As ideias fundamentais do Cálculo podem ser construídas, desde que se leve
em consideração a distinção entre a lógica da Matemática pronta e a lógica da
Matemática em construção. A maneira de ensinar deve seguir muito mais a lógica da
Matemática em construção, e não a lógica da Matemática pronta e formalizada.

http://2.bp.blogspot.com/-
KKO5K_qHed8/Tj0H6_iB0xI/AAAAAAAABhk/5TcwzPYs3Mo/s1600/charge_matematica2_thumb%255B5%255D+blog.jpg

O Cálculo Diferencial e Integral “é a matemática da variação”.


A Ciência surge como resposta aos desafios gerados na realidade circundante
ao ambiente que o homem vive. A Matemática foi um dos primeiros campos do saber
humano que se encontram vestígios nos mais remotos tempos da história da
humanidade.

Nossos problemas na vida são cálculos de matemática.


Basta subtrair, dividir, somar ou multiplicá-los. O resultado
final é igual à capacidade de resolvê-los. (Angelita Loturco)

As aplicações do Cálculo diferencial e integral estão presentes na maioria dos


fenômenos mensuráveis. Seu uso se estende desde a Física até a economia e
administração.
A palavras cálculo é de origem latina, “calculus”, e na Roma Antiga era uma
pequena pedra ou seixo usado para contagem e jogo, e o verbo latino calculare
passou a significar ‘figurar’, ‘computar’, ‘calcular’.

http://2.bp.blogspot.com/-rTVOL27mHG8/Tj0L9B8nM9I/AAAAAAAABh8/BfO-t1uorBA/s1600/Charge2011-efeito_MEC.jpg

Atualmente, a palavra Cálculo indica um método ou sistema de métodos para


resolver certos tipos de problemas quantitativos, como: o cálculo das probabilidades,
cálculo lógico, cálculo das diferenças finitas, cálculo vetorial, cálculo dos resíduas, e
assim por diante.
A expressão Cálculo Diferencial e Integral, ou abreviadamente Cálculo, designa
basicamente dois processos: a derivação e a Integração.
A derivação “está relacionada com a descrição e mensuração da maneira como
as coisas variam, se movem e crescem.
A integração constitui uma ferramenta básica nos processos de soma. O
Cálculo Diferencial e Integral, surgiu e se desenvolveu a partir de uma combinação
entre problemas e formulações de conceitos e teorias adequados para resolve-los. E,
por sua vez, estas teorias suscitaram novos problemas e novas teorias e assim
tivemos a formulação de um conjunto compreensivo de regras operacionais para a
solução de diversos problemas.
Muitos dos problemas que alimentaram o desenvolvimento do Cálculo
Diferencial e Integral, são de origem geométrico ou podem assim ser reduzidos.

http://2.bp.blogspot.com/-SKT6yBYrlBA/T3Sm6ZurEsI/AAAAAAAAA3o/ytAN0YIkCIM/s1600/hipotenusa.png

Arquimedes é o maior matemático da antiguidade, já apresentava ideias


relacionadas ao Cálculo dois séculos antes de Cristo.

Na Antiguidade, foram introduzidas algumas ideias do cálculo integral, embora


não tenha havido um desenvolvimento dessas ideias de forma rigorosa e sistemática.
A função básica do cálculo integral, calcular volumes e áreas, pode ser remontada ao
Papiro Egípcio de Moscow (1800 a.C.), no qual um egípcio trabalhou o volume de um
frustum piramidal.
Na Idade Média, o matemático indiano Aryabhata usou a noção infinitesimal em
499 d.C. expressando-a em um problema de astronomia na forma de uma equação
diferencial básica.
Essa equação levou Bháskara II, no século XII, a desenvolver uma derivada
prematura representando uma mudança infinitesimal, e ele desenvolveu também o
que seria uma forma primitiva do “Teorema de Rolle".

https://blogdoprofh.wordpress.com/category/matematica/page/2/

No século XII, o matemático persa Sharaf al-Dinal-Tusi descobriu a derivada de


Polinômios cúbicos, um resultado importante no cálculo diferencial. No século XIV,
Madhava de Sangamagrama, juntamente com outros matemáticos-astrônomos da
Escola Kerala de Astronomia e Matemática, descreveu casos especiais da Série de
Taylor, que no texto são tratadas como Yuktibhasa.
Na Idade Contemporânea, já no século XIX, o cálculo foi abordado de uma
forma muito mais elaborada. Foi também durante este período que ideias do cálculo
foram generalizadas ao espaço euclidiano e ao plano complexo. Lebesgue mais tarde
generalizou a noção de integral. Sobressaíram matemáticos como Cauchy, Riemann,
Weierstrass e Maria Gaetana Agnesi. Esta foi autora da primeira obra a unir as ideias
de Isaac Newton e Gottfried Leibni, escreveu também um dos primeiros livros sobre
cálculo diferencial e integral. É dela também a autoria da chamada “curva de Agnesi".
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL.

http://www.hottopos.com/regeq7/cardos1_arquivos/image001.gif

O que é cálculo diferencial e integral? Qual é o objetivo e importância das


derivadas e integrais?
O conceito de limite e continuidade é um conceito importante na definição de
derivada e integral.
O cálculo é a matemática dos movimentos e das variações. Onde há
movimento ou crescimento e onde forças variáveis agem produzindo aceleração, o
cálculo é a matemática a ser empregada.
O Cálculo foi “inventado” inicialmente para atender às necessidades
matemáticas (basicamente mecânicas) dos cientistas dos séculos XVI e XVII
principalmente Isaac Newton e Gottfried Leibniz. Isaac Newton, inglês, nasceu no
Natal de 1642, ano em que faleceu Galileu. Gottfried Wilhelm von Leibniz, alemão,
nasceu no dia 1º de julho de 1646. Newton fez descobertas fundamentais em óptica,
matemática, gravitação, mecânica e dinâmica celeste. Era um cientista. Leibniz tinha
interesse por história, economia, teologia, linguística, biologia, geologia, direito,
diplomacia, política, matemática, filosofia e metafísica. Era um filósofo. Alguns autores
consideram-no como o último gênio universal.
Inicialmente o cálculo diferencial lida com problema de calcular taxas de
variação. Ele permitiu que as pessoas definissem os coeficientes angulares de
curvas, calculassem grandezas como a velocidade e a aceleração de corpos em
movimento e determinassem os ângulos a que seus canhões deveriam ser
disparados para obter o maior alcance. Além disso, com a ajuda do cálculo foi
possível prever quando planetas estariam mais próximos ou mais distantes entre si,
etc.

https://sites.google.com/site/ricardosoli85/_/rsrc/1468884579358/ensino/calculo-2/ABAAABMtkAB-0.jpg?height=239&width=320

O cálculo integral lida com o problema de determinar uma função a partir de


informações a respeito de sua taxa de variação. Permitiu que as pessoas
calculassem, por exemplo, a posição futura de um corpo a partir da sua posição atual
e do conhecimento das forças que atuam sobre ele, determinassem as áreas de
regiões irregulares no plano, medissem o comprimento de curvas e determinassem o
volume e massa de sólidos arbitrários.
No mundo que nos rodeia quase tudo depende de várias variáveis: pressão
atmosférica, temperatura, densidades de massa ou de carga eléctrica, grandezas
económicas, grandezas mecânicas como a posição, a velocidade ou a aceleração.
Algumas destas grandezas são representadas matematicamente por campos
escalares; em cada ponto temos um número que significa, nalguma unidade, por
exemplo uma temperatura, ou uma pressão, ou uma densidade de massa por unidade
de volume. Outras grandezas são representadas por campos vectoriais; em cada
ponto temos um vector que representa, por exemplo, uma força aplicada nesse ponto,
ou a posição de uma partícula ou a sua velocidade.
O Cálculo Diferencial e Integral, ou simplesmente Cálculo, é um ramo
importante da matemática, desenvolvido a partir da Álgebra e da Geometria, que se
dedica ao estudo de taxas de variação de grandezas (como a inclinação de uma reta)
e a acumulação de quantidades (como a área debaixo de uma curva ou o volume de
um sólido). Onde há movimento ou crescimento em que forças variáveis agem
produzindo aceleração, o cálculo é a matemática a ser empregada.

https://i.ytimg.com/vi/XZPh5a4ROsA/maxresdefault.jpg

O cálculo foi criado como uma ferramenta auxiliar em várias áreas das ciências
exatas. Desenvolvido simultaneamente por Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) e
por Isaac Newton (1643-1727), em trabalhos independentes. O Cálculo auxilia em
vários conceitos e definições na matemática, química, física clássica, física moderna e
economia. O estudante de cálculo deve ter um conhecimento em certas áreas da
matemática, como funções (modular, exponencial, logarítmica, par, ímpar, afim e
segundo grau, por exemplo), trigonometria, polinômios, geometria plana, espacial e
analítica, pois são a base do cálculo. O cálculo tem inicialmente três "operações-
base", ou seja, possui áreas iniciais como o cálculo de limites, o cálculo de derivadas
de funções e a integral de diferenciais.
A integral indefinida também pode ser chamada de antiderivada, uma vez que
é um processo que inverte a derivada de funções. Já a integral definida, inicialmente
definida como Soma de Riemann, estabelece limites de integração, ou seja, é um
processo estabelecido entre dois intervalos bem definidos, daí o nome integral
definida.

https://snatic.files.wordpress.com/2012/08/chp_integral.jpg

Com o advento do "Teorema Fundamental do Cálculo" estabeleceu-se uma


conexão entre os dois ramos do cálculo: o Cálculo Diferencial e o Cálculo Integral. O
cálculo diferencial surgiu do problema da tangente, enquanto o cálculo integral surgiu
de um problema aparentemente não relacionado, o problema da área.
O professor de Isaac Newton em Cambridge, Isaac Barrow, descobriu que
esses dois problemas estão de fato estritamente relacionados, ao perceber que a
derivação e a integração são processos inversos. Foram Leibniz e Newton que
exploraram essa relação e a utilizaram para transformar o cálculo em um método
matemático sistemático. Particularmente ambos viram que o Teorema Fundamental
os capacitou a calcular áreas e integrais muito mais facilmente, sem que fosse
necessário calculá-las como limites de soma (método descrito pelo matemático
Riemann, pupilo de Gauss).

http://images.slideplayer.com.br/1/51589/slides/slide_2.jpg

Objetivos é aprender a utilizar ferramentas matemáticas essenciais para a


decisão dos movimentos e das variações de um modo geral: Derivadas e Integrais.
Aplicar técnicas de derivação e integração em funções que descrevem
situações do cotidiano/praticas.

"Filosofia [ciência e natureza] está escrita naquele grande livro o


qual está diante de nossos olhos - quero dizer o universo - mas
não podemos entendê-lo se não aprendermos primeiro a
linguagem... O livro está escrito em linguagem matemática ..."
(Galileu Galilei)

O Cálculo pode ser visto como uma introdução à Matemática pura ou como os
fundamentos para as aplicações da Matemática. Em qualquer das situações a
conclusão é que os conceitos, tanto ou mais que as técnicas, são importantes para o
estudo.

https://http2.mlstatic.com/calculo-diferencial-e-integral-1-2-e-3-em-video-aulas-D_NQ_NP_339501-MLB20365340166_082015-
F.jpg

Cálculo é a parte da matemática em que se estudam mudanças e movimento,


limites e áreas. A principal diferença entre a matemática estudada no colégio e a que
você vai estudar em cálculo é a presença do infinito que agora passa a ter um papel
importante.
Precisaremos, por exemplo, estudar como fazer uma soma de infinitas parcelas
ou como tomar um intervalo de tempo infinitamente pequeno. De fato, o entendimento
do cálculo precisa do entendimento de conceitos completamente diferentes daqueles
que você estudou até agora: as noções de limite e infinitesimais.
Apesar de ter iniciado com os gregos como Arquimedes, em torno de 250 A.C.
o cálculo se desenvolveu realmente a partir da Renascença e principalmente com
Newton Leibnitz, no final do século XVII. O Cálculo é considerado hoje uma das
grandes conquistas intelectuais da Humanidade.
Após mais de 300 anos do início do seu desenvolvimento, as noções básicas
do cálculo aparecem em toda parte. Suas aplicações são tão vastas e diversas que
fluência em Cálculo é essencial para uma carreira de sucesso em ciência e
engenharia. O Cálculo é considerado hoje uma das grandes conquistas intelectuais
da Humanidade.
Este estudo tem por finalidade desenvolver sua capacidade de entendimento
dos conceitos fundamentais do Cálculo e sua habilidade em aplicá-los a problemas
dentro e fora da Matemática. Ao mesmo tempo continuaremos a desenvolver sua
capacidade de manipular fórmulas, conceitos e equações que você vem aprendendo
desde sua escola de segundo grau. Portanto desenvolveremos este curso estudando
tanto os conceitos fundamentais como as técnicas formais do cálculo.

https://i.ytimg.com/vi/9eRsQjACM4k/maxresdefault.jpg

Os objetos básicos de estudo em cálculo (na verdade, em toda a matemática)


são as funções. Neste curso as funções deverão serão analisadas a partir de várias
perspectivas: fórmulas, gráficos, dados numéricos e relações entre quantidades que
aparecem nas aplicações. Da mesma maneira os três principais conceitos do cálculo
(limites, derivadas e integrais) serão estudados a partir destas perspectivas. Estas
diferentes maneiras são importantes para o perfeito entendimento tanto dos conceitos
como nas aplicações.
Podemos também dizer que o cálculo é o estudo do efeito sobre as funções,
por pequenas mudanças nas variáveis: podemos estudar o efeito de pequenas
mudanças (cálculo diferencial) ou o efeito cumulativo de muitas pequenas mudanças
(cálculo integral).
Um resultado realmente extraordinário, denominado Teorema Fundamental do
Cálculo mostra que estas duas áreas do cálculo estão relacionadas.
Matemática não é uma língua natural como português ou inglês, mas tem seu
próprio vocabulário e regras de uso. Podemos dizer que Cálculo é a linguagem da
ciência, e fluência nesta linguagem será essencial para uma carreira de sucesso em
ciência e engenharia.
A compreensão do Cálculo se fundamenta em um uso cuidadoso desta
linguagem. Por exemplo, palavras como limite, derivada, integral, taxa de variação,
raiz tem um significado matemático preciso que não tem necessariamente relação
com o uso que fazemos delas em português. O entendimento do significado destas
palavras significa uma boa parte do entendimento da matemática que elas significam.

http://dmaii.etsii.upm.es/images/ampliaciondcalculo.jpg

Autores defende que o ensino da derivada é de grande importância, pelo tanto


que ajuda no tratamento de inúmeras propriedades das funções. Seu ensino iniciado
na primeira série de estudos e pode se integrar harmoniosamente com a Física no
estudo do movimento, além de servir para o estudo de polinômios e outras aplicações
científicas.
Introduzir o conceito, por exemplo, de derivada no ensino não torna o programa
relativo a funções mais longo, como pode parecer a princípio. Pelo contrário, a
compreensão de algumas propriedades se dá de maneira mais natural e
contextualizada.

https://bibliotecaonlineead.com.br/logsys/cursos/imagens/d0f8b7b61ae68d153d3b2685b32eed3b.jpg

A introdução da derivada deve ser acompanhada de várias de suas aplicações.


Na Física, por exemplo, ela tem inúmeras utilidades na introdução de conceitos como
pressão, densidade da massa, densidade de carga elétrica etc. Sendo assim, o
Cálculo Diferencial e Integral é ferramenta necessária para a compreensão da Física
e a falta desse tópico no ensino torna para o aluno a Física mais difícil do que
realmente parece ser. Exemplo disso é o ensino da mecânica newtoniana, que
nasceu junto com o Cálculo e fica incoerente sem ele.
O teorema fundamental do cálculo, uma das mais importantes conquistas da
história da ciência, permite estabelecer a surpreendente e íntima relação entre
derivadas e integrais. Cito um exemplo simples: Considere o decaimento radioativo de
uma substância ou elemento qualquer. Empregando derivadas é possível modelar
este sistema físico da seguinte forma: a taxa de decaimento do material radioativo é
diretamente proporcional à massa deste material. Em outras palavras, quanto maior a
massa, maior o decaimento. Esta modelagem remete a uma equação diferencial que,
graças ao teorema fundamental do cálculo, pode ser resolvida via integração. A
solução de tal equação diferencial é uma função que permite prever quanta massa
restará do material radioativo em (praticamente) qualquer intervalo de tempo que se
queira.

CÁLCULOS: TEORIAS, EXEMPLOS E EXERCÍCIOS


EXPLICATIVOS.

http://img.olx.com.br/images/84/843610091358253.jpg

Infinito: Um dos conceitos menos compreendidos por alunos e até mesmo


professores de matemática neste país é a noção de infinito. Já vi até mesmo
pesquisadores experientes (fora do Brasil) afirmarem, por exemplo, que cinco dividido
por infinito é zero, ou que cinco dividido por zero é infinito.
Este é um erro simplesmente grotesco. Infinito não é número! Além disso, não
existe em matemática o conceito de infinito. Existem sim os seguintes conceitos:
conjunto infinito, limite infinito, limite no infinito, cardinalidade transfinita, infinitesimal,
entre outros.
Considere, por exemplo, a função f(x) = 5/x, definida sobre o domínio de todos
os números reais, exceto o zero. O limite desta função f(x) com x tendendo ao infinito
é zero.
O que isso significa?
Significa simplesmente que para qualquer épsilon real estritamente positivo
existe um delta real estritamente positivo tal que se x for maior do que delta, então o
valor absoluto de f(x) é menor do que o épsilon dado.
Observe que, quando se explica o significado do limite, jamais há menção
alguma a qualquer noção de infinito. Quando o matemático escreve que um dado
limite é igual a infinito, está cometendo um abuso de notação. Isso porque a
igualdade, neste contexto, é uma relação definida para números reais. E infinito não é
um número real.

http://1.bp.blogspot.com/-fPcxlRZ4_D0/UcoYxkhHXKI/AAAAAAAAAEE/a9_TfDsLO9w/s1600/infinito.jpg

Infinitésimo: Este é outro conceito irresponsavelmente difundido por


professores desta nação. Infinitésimo, por definição, é um número estritamente
positivo (maior do que zero), porém menor do que qualquer número real estritamente
positivo. Portanto, infinitésimo não é um número real.
Se bem sabemos que números complexos estendem números reais, no sentido
de que todo número real pode ser considerado com um caso particular de número
complexo.
No entanto, existem outras extensões dos números reais, como os números
hiperreais. Infinitésimos são casos particulares de números hiperreais que não são
reais. E números reais também podem ser considerados como casos particulares de
números hiperreais.

http://images.slideplayer.com.br/24/7265247/slides/slide_4.jpg

O estudo dos hiperreais faz parte de um ramo da lógica matemática conhecido


como análise não standard, que corresponde a um tipo muito específico de cálculo
diferencial e integral. Na análise não standard uma derivada é a parte standard de
uma razão entre infinitésimos.
Essa parte standard corresponde a um número real. Quando um físico, em
suas contas, considera um infinitesimal de massa dm, só vejo duas possibilidades:

(i) Ele conhece muito bem análise não standard e, portanto, deve
saber o que está fazendo ou

(ii) Ele conhece apenas cálculo diferencial e integral padrão e não


tem a mínima ideia sobre o que está fazendo.

Do ponto de vista didático, geralmente os discursos sobre infinitésimos podem


ser substituídos por discursos envolvendo diferenciais, este sim um conceito usual do
cálculo padrão.

https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/ed/19/32/ed1932a38bdba44af0671d12f009a41e.jpg

Conceito geral sobre conjuntos: É a coleção de todos os elementos, dados


como numeral.

http://www.matematiques.com.br/arquivos/q_conjuntos_numericos_2095926452.jpeg
Diagrama de Euler-Vem: No modelo de Diagrama de Euler-Vem (Diagrama de
Venn), os conjuntos são representados graficamente:

https://www.todamateria.com.br/teoria-dos-conjuntos/

União: Conjunto união são todos os elementos dos conjuntos relacionados.

Exemplo:
Dados os conjuntos A = {x | x é inteiro e -1 < x < 2} e B = {1,2,3,4} a união
desses dois conjuntos é:
A U B = {0,1,2,3,4}

http://images.slideplayer.com.br/1/43126/slides/slide_9.jpg

Interseção: Os elementos que fazem parte do conjunto interseção são os


elementos comuns aos conjuntos relacionados.
Exemplo:
Dados dois conjuntos A = {5,6,9,8} e B = {0,1,2,3,4,5}, se pedimos a interseção
deles teremos:
A ∩ B = {5}, dizemos que A “inter” B é igual a 5.

http://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-com-conjuntos.htm

Dados os conjuntos B = {-3, -4, -5, -6} e C = {-7, -8, -9}, se pedirmos a
interseção deles teremos:
B ∩ C = {} ou B ∩ C =, então B e C são conjuntos distintos.

http://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-com-conjuntos.htm

Dados os conjuntos D = {1,2,3,4,5} e E = {3,4,5}. A interseção dos conjuntos


ficaria assim:
E ∩ D = {3,4,5} ou E ∩ D = E, pode ser concluído também que
E D.
http://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-com-conjuntos.htm

Diferença entre dois conjuntos: Dados dois conjuntos A e B chama-se


conjunto diferença ou diferença entre A e B o conjunto formado pelos elementos de A
que não pertencem a B. O conjunto diferença é representado por A – B.

Exemplo:
A = {1,2,3,4,5} e B = {3,4,5,6,7} a diferença dos conjuntos é:
A – B = {1,2}.

http://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-com-conjuntos.htm

A = {1,2,3,4,5} e B = {8,9,10} a diferença dos conjuntos é:


A – B = {1,2,3,4,5}

A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5} a diferença dos conjuntos é:

A–B=
http://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-com-conjuntos.htm

Dados os conjuntos A = {1,2,3,4,5,6} e B = {5,6}, a diferença dos conjuntos é:


A – B = {1,2,3,4}. Como B A podemos escrever em forma de complementar:

A–B= A B = {1,2,3,4}

Trigonometria: (do grego trigōnon "triângulo" + metron "medida") é um ramo


da matemática que estuda as relações entre os comprimentos de 2 lados de um
triângulo retângulo (triângulo onde um dos ângulos mede 90 graus), para diferentes
valores de um dos seus ângulos agudos.

http://images.slideplayer.com.br/1/81831/slides/slide_1.jpg
http://images.slideplayer.com.br/3/378613/slides/slide_2.jpg

Cosseno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto adjacente a


esse ângulo e a medida da hipotenusa.
A tangente de um ângulo agudo pode ser definida como a razão entre seno
deste ângulo e o seu cosseno.

Exemplo:

http://www.somatematica.com.br/fundam/raztrig/razoes2.php
http://medmindmaps.com.br/matematica-trigonometria-i/

Círculo Trigonométrico: O ciclo trigonométrico é uma circunferência de raio


unitário com intervalo de [0, 2π], a cada ponto da circunferência associamos um
número real. No ciclo trigonométrico trabalhamos três tipos de simetria: em relação ao
eixo vertical (seno), eixo horizontal (cosseno) e em relação ao centro.
http://noic.com.br/wp-content/uploads/2013/06/imagem_circunferencia_completa.jpg

Exemplo:
A rua Tenório Quadros e a avenida Teófilo Silva, ambas retilíneas, cruzam-se
conforme um ângulo de 30º. O posto de gasolina Estrela do Sul encontra-se na
avenida Teófilo Silva a 4 000 m do citado cruzamento. Portanto, determine em
quilômetros, a distância entre o posto de gasolina Estrela do Sul e a rua Tenório
Quadros?
Intervalo: Seja o conjunto dos números reais (R) resultado da reunião do
conjunto dos números racionais (Q) com os irracionais (I), dizemos então que os
racionais é um subconjunto dos Reais, R: Q ⊂ R. Certos subconjuntos de (R) podem
ser representados pela notação de intervalos, tanto de forma algébrica como
geométrica.

Observe os exemplos:
 O intervalo dos números reais entre -5 e 0.
A representação geométrica desse intervalo na reta numérica:

Observe que nos extremos - 5 e 0 usamos a bolinha aberta (o), significa que os
números – 5 e 0 não fazem parte desse intervalo. Portanto, o intervalo é aberto. A
representação algébrica desse intervalo pode ser: {-5 < x < 0} ou] -5, 0[
A indicação – 5 < x < 0 é o agrupamento de x > - 5 e x < 0.

 O intervalo dos números reais entre ½ (inclusive o ½) e 1.

Observe que o extremo ½ pertence ao intervalo, por isso usamos a bolinha


fechada, então o intervalo é fechado à esquerda.
A representação algébrica desse intervalo pode ser: {x 0 ε R/ ½ < x < 1} ou [½,
1[
No entanto, se o intervalo fosse {x ε R/ ½ < x < 1}, isto é, se os dois extremos
pertencessem ao intervalo, então ele seria intervalo fechado.

 O intervalo dos números reais maiores que – 1.

A representação algébrica: {x ε R/ x > - 1} ou] - 3, + ∞ [


Nesse caso, dizemos que é uma semirreta aberta com origem em -1.

O símbolo ∞ representa infinito.


Portanto, o intervalo em que aparece + ∞ é aberto à direita e o intervalo que
aparece - ∞ é aberto à esquerda.
Função e Equação Modular.

http://pt.slideshare.net/MarcusVinciusPereira/12b3funcao-modular-1

Determina-se a função modular a função f de R em R, tal que:

x, se x≥ 0
F(x)=
-x, se x< 0

Notação: f(x)= I x I
Leitura: f de x é igual ao módulo de x.
Domínio: é o conjunto dos números reais: D(f)=R.
Conjunto imagem é o conjunto dos números reais não-negativos: Im(f)=𝑅+ .

Gráfico da função modular.

A função modular é definida através de duas sentenças, Construímos os


gráficos e fazemos a reunião em um mesmo sistemas de eixos composto pela
ordenada(y) e as abscissa(x) em um plano cartesiano.

Plano cartesiano

http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2014/03/ordenada-abscissa.jpg

Ponto de origem: (x,y) = (0,0).

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/PlanoCartesiano.PNG
I. F(x)= x, se x≥ 0

II. F(x)= -x, se x< 0

Fazendo a reunião dos dois gráficos obtemos o gráfico da função modular.


Observemos que as sei-retas que compõem o gráfico são bissetrizes de 1º e 2°
quadrantes e têm origem no ponto (0,0).
Exemplo:

Esboçar o gráfico cartesiano e dar o domínio e o conjunto imagem da função:


Y=I X+1I

x X+1 Y=I X+1I

-3 -2 2
-2 -1 1
-1 0 0
0 1 1
1 2 2
2 3 3
3 4 4

Equações modulares são equações onde a incógnita aparece em módulo.


Na equação modular mais simples temos:

x= a, se x≥ 0
I x I= a
- x= a, se x< 0 ou x= - a, se x< 0

A sua resolução fundamenta-se nas condições acima.


Exemplo:

Determinar no campo dos números reais o conjunto solução da equação:

http://www.alfaconnection.pro.br/images/FUN070203a.gif

http://www.somatematica.com.br/humor/humor11.jpg
Cálculo de limites, derivadas e integrais:

A definição de limite é utilizada no intuito de expor o comportamento de uma


função nos momentos de aproximação de determinados valores.
Limites
Noção intuitiva de limite:
Seja a função f(x)=2x+1. Vamos dar valores a x que se aproximem de 1, pela
sua direita (valores maiores que 1) e pela esquerda (valores menores que 1) e
calcular o valor correspondente de y:

x y= x y = 2x +
2x + 1 1

1,5 4 0,5 2

1,3 3,6 0,7 2,4

1,1 3,2 0,9 2,8

1,05 3,1 0,95 2,9

1,02 3,04 0,98 2,96

1,01 3,02 0,99 2,98

Notamos que à medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja,


quando x tende para 1 (x 1), y tende para 3 (y 3), ou seja:

Observamos que quando x tende para 1, y tende para 3 e o limite da função é


3.
Esse é o estudo do comportamento de f(x) quando x tende para 1 (x 1). Nem é
preciso que x assuma o valor 1. Se f(x) tende para 3 (f(x) 3), dizemos que o limite
de f(x) quando x 1 é 3, embora possam ocorrer casos em que para x = 1 o valor de
f(x) não seja 3.
De forma geral, escrevemos:

Se, quando x se aproxima de a (x a), f(x) se aproxima de b (f(x) b).

Na matemática, o limite tem o objetivo de determinar o comportamento de uma


função à medida que ela se aproxima de alguns valores, sempre relacionando os
pontos x e y. Utilizando a função y = x + 1, vamos determinar os valores de y à
medida que x assume alguns valores. Veja:

Note que à medida que x se aproxima de –2, o valor de y se aproxima de –1,


isto é, quando x tende a –2 (x → –2), y tende a –1 (y → –1). Portanto:

x → –1, y → 0
x → 1, y → 2
x → 2, y → 3

A utilização de limites ajuda na compreensão de diversas situações envolvendo


funções, através de pontos notáveis como mínimo e máximo ou até mesmo os pontos
de intersecção entre funções, a continuidade de funções também utiliza as noções de
limites, bem como os problemas envolvendo séries numéricas convergentes ou
divergentes.
Vamos trabalhar a função f(x) = x², mostrando que à medida que os valores de
x aproximam de 3, pela esquerda ou pela direita, a função se aproxima do valor 9.
Observe que à medida que os valores se aproximam de 3, tanto pela direita
quanto pela esquerda, a imagem da função f(x) = x², fica mais próxima do valor 8.

Exemplo
Dada a função f(x) = 4x + 1, determine a sua imagem à medida que o valor de x tende
a 2.

f(x) = 4x + 1 f(2) = 4 * 2 + 1 f(2) = 9

Vamos determinar o limite da função f(x) = x² – 5x + 3, quando x tende a 4.


Nesse caso devemos aplicar a seguinte regra: o limite das somas é a soma dos
limites. Portanto, devemos determinar o limite de cada monômio e depois realizar a
soma entre eles.
Calcular o limite da função , quando x tende a –2.

Derivadas:

A derivada de uma função y = f(x) num ponto x = x0 , é igual ao


valor da tangente trigonométrica do ângulo formado pela tangente
geométrica à curva representativa de y=f(x), no ponto x = x0, ou
seja, a derivada é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico
da função no ponto x0.

A derivada de uma função y = f(x), pode ser representada também pelos


símbolos:

y' , dy/dx ou f ' (x)


A derivada de uma função f(x) no ponto x0 é dada por:

http://images.slideplayer.com.br/5/1625599/slides/slide_18.jpg

Dizemos que Derivada é a taxa de variação de uma função y = f(x) em relação


à x, dada pela relação ∆x / ∆y. Considerando uma função y = f(x), a sua derivada no
ponto x = x0 corresponde à tangente do ângulo formado pela intersecção entre a reta
e a curva da função y = f(x), isto é, o coeficiente angular da reta tangente à curva.
De acordo com a relação ∆x / ∆y, temos que:
Partindo da ideia de existência do limite. Temos que a taxa de variação instantânea
de uma função y = f(x) em relação a x é dada pela expressão dy / dx.
Precisamos estar cientes de que a Derivada é uma propriedade local da
função, isto é, para um determinado valor de x. Por isso não podemos envolver toda a
função. Observe o gráfico a seguir, ele demonstra a intersecção entre uma reta e uma
parábola, função do 1º grau e função do 2º grau respectivamente:

A reta consiste na derivação da função da parábola.

Vamos determinar as variações de x quando aumenta ou diminui seus valores.


Considerando que e x varia de x = 3 para x = 2, achar ∆x e ∆y.
∆x = 2 – 3 = –1

Exemplo:
Agora vamos determinar a derivada da função y = x² + 4x + 4.

y + ∆y = (x + ∆x)² + 4(x + ∆x) + 4 – (x² + 4x + 4)


= x² + 2x∆x + ∆x² + 4x + 4∆x + 4 – x² – 4x – 4
= 2x∆x + ∆x² + 4∆x

dy/dx =
A derivada da função y = x² + 4x + 8 é a função y’ = 2x + 4. Observe o gráfico:

Integrais.

INTEGRAIS DEFINIDAS:
Seja uma função f(x) definida e contínua num intervalo real [a, b]. A integral
definida de f(x), de a até b, é um número real, e é indicada pelo símbolo:
Onde:

 a é o limite inferior de integração;


 b é o limite superior de integração;
 f(x) é o integrando.

Se representa a área entre o eixo x e a curva f(x),


para

Exemplo:

Calcule a integral:
=9.3-3³/3 =18

Integral indefinida.

A integral indefinida de é a função (ou família de funções) definida por:

em que ∁ é uma constante indeterminada e F(x) é uma antiderivada de f(x), i.e. F(x)’
= f(x).

A notação é lida como: a integral de f(x), em relação a x .

Exemplo:

∫ 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥² + 𝑐, 𝑝𝑜𝑖𝑠 [𝑥 2 + 𝑐]′ = 2𝑥

O símbolo é chamado sinal de integração, f(x) é a função integrado e f(x) dx


integrando.
O processo que permite achar a integral indefinita de uma função é chamada
integração.
O símbolo dx que aparece no integrando serve para identificar a variável de
integração.

Equação exponencial e logarítimo.

Algumas equações apresentam a incógnita como expoente, o que


denominamos como equações exponenciais.
A resolução das equações exponenciais requer o conhecimento das potências
e suas propriedades.

Exemplo:

Resolver a equação exponencial.

5𝑥 = 125

Para resolver temos que transformar as bases em iguais através da


decomposição em fatores primos, assim desprezamos as bases e igualamos os
expoentes.
Logo: 5𝑥 = 5³
X= 3

V ou S = {3}

Logaritmo é considerado 2 números reais, a e b, positivos com a ≠ 1.


Chamaremos logaritmo do número b na base a, o expoente c.

𝑙𝑜𝑔𝑎 b = c 𝑎𝑐 = b

Condições de existência (C.E.): b > 0 e 0 < a ≠ 1

Exemplo:

Calcule:

𝑙𝑜𝑔2 16 = x
2𝑥 =16
2𝑥 = 24
Portanto: X= 4

http://2.bp.blogspot.com/-oAEqs-
Vr1nY/Tbvsjw9WRxI/AAAAAAAAAJA/gESjNVD1Auo/s1600/Evolu%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+matem%25C3%25A1tica+
%252801%2529.jpg
BIBLIOGRAFIA

MIRANDA, Danielle de. Brasil Escola. Operações com Conjuntos.


<http://brasilescola.uol.com.br/matematica/operacoes-com-conjuntos.htm>Acesso dia:
10/02/17.

Brito, Janilson Claydson Silva. O Cálculo Diferencial e Integral como ferramenta


interdisciplinar no Ensino Médio.
<http://www.seduc.pi.gov.br/arquivos/80089229.janilson_claydson_silva_brito.pdf>
Acesso dia: 09/02/17.

BUSSE, Ronaldo da Silva, SOARES, Flávia dos Santos. O Cálculo Diferencial e


Integral e o Ensino Médio.
<www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/Poster/Trabalhos/PO02944174789T.doc>
Acesso dia: 10/02/17.

Cálculo diferencial e integral. Capítulo 4.


<http://www.mtm.ufsc.br/~taneja/MATREDE/Math4/Math4.html> Acesso dia: 10/02/17.

Cálculo Diferencial e Integral 1. <http://www1.univap.br/spilling/C1/C1.htm> Acesso


dia: 10/02/17.

CIANI, Andréia Büttner, PAPANI, Fabiana Magda Garcia. As Idéias Principais do


Cálculo Diferencial e Integral.
<www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/Minicurso/Trabalhos/MC13958014879T.doc>
Acesso dia: 10/02/17.

FILHO, Benigno Barreto, SILVA, Claudio Xavier da. Matemática. São Paulo, FTD,
2000.

GARCIA, Camila. Intervalos.


<http://brasilescola.uol.com.br/matematica/intervalos.htm> Acesso dia: 10/02/17.

NOÉ, Marcos. Introdução ao Estudo das Derivadas.


<http://brasilescola.uol.com.br/matematica/introducao-ao-estudo-das-derivadas.htm>
Acesso dia: 10/02/17.

NOÉ, Marcos. Simetria no Círculo Trigonométrico.


<http://brasilescola.uol.com.br/matematica/simetria-no-circulo-trigonometrico.htm>
Acesso dia: 10/02/17.

Para que Serve o Cálculo Diferencial e Integral II?


<https://www.math.tecnico.ulisboa.pt/~jpnunes/AMIII/whyam3/porquecii.html> Acesso
dia: 10/02/17.

PILLING, Prof. Dr. Sergio. Cálculo Diferencial e Integral I.


<http://www1.univap.br/spilling/C1/01_Intro_ementa.pdf> Acesso dia: 10/02/17.
RAAD, MARCOS RIBEIRO. História do Ensino de Cálculo Diferencial e Integral: a
Existência de Uma Cultura.
<http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/05/DISSERTA%C3%87%C3%83O-DE-
MESTRADO-_-Marcos-Raad.pdf> Acesso dia: 09/02/17.

RIBEIRO, Maria Dias. História do Cálculo Diferencial e Integral. Data: 09/08/2010.


<http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/sociais-
aplicadas/pedagogia/historia-do-calculo-diferencial-e-integral/>Acesso dia: 09/02/17.

RUAS, Maria Aparecida Soares. Objetivos do Cálculo.


<http://conteudo.icmc.usp.br/pessoas/maasruas/ensino/calculo/curso.html> Acesso
dia: 10/02/17.

SANT'ANNA, Adonai. Matemática e Sociedade. Alguns Esclarecimentos Sobre


Cálculo Diferencial e Integral.
<http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2013/02/alguns-esclarecimentos-sobre-
calculo.html> Acesso dia: 10/02/17.

SILVA, Marcos Noé Pedro da. Limite de uma Função.


<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/limite-uma-funcao.htm> Acesso
dia: 10/02/17.

SOARES, Franciele Pondian Bento. Conceitos e ideias do C Cálculo Diferencial e


Integral. <http://www.pcs.uem.br/profmat/Franciele_Pondian.pdf> Acesso dia:
10/02/17.

Só Matemática. Derivadas. <ttp://www.somatematica.com.br/superior/derivada.php>


Acesso dia: 10/02/17.

Só Matemática. Integrais.
<http://www.somatematica.com.br/superior/integrais/integrais2.php> Acesso dia:
10/02/17.

Só Matemática. Limites.
<http://www.somatematica.com.br/superior/limites/limites.php> Acesso dia: 10/02/17.

SOUZA, Veriano Catinin de. A Origem do Cálculo Diferencial e Integral.


<http://www.avm.edu.br/monopdf/4/VERIANO%20CATININ%20DE%20SOUZA.pdf>
Acesso dia: 09/02/17.

Você também pode gostar