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ANEXO VIII

8-A - MINUTA DO CONTRATO

GRUPO ESTRUTURAL

1
ANEXO 8-A
MINUTA DO CONTRATO
ÍNDICE

1. CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO DA CONCESSÃO .............................................. 4

2. CLÁUSULA SEGUNDA - DAS COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS.............................. 4

3. CLÁUSULA TERCEIRA - DA FORMA DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE


TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIROS: ........................................... 6

DOS TERMINAIS: ................................................................................................................. 12

4. CLÁUSULA QUARTA - DOS DEVERES DA CONCESSIONÁRIA................................ 15

5. CLÁUSULA QUINTA - DAS PENALIDADES ................................................................ 19

6. CLÁUSULA SEXTA - DO INÍCIO DA OPERAÇÃO ....................................................... 29

7. CLÁUSULA SÉTIMA- DA REMUNERAÇÃO PELOS SERVIÇOS ................................. 30

8. CLÁUSULA OITAVA - DO REAJUSTE DA REMUNERAÇÃO ...................................... 33

9. CLÁUSULA NONA - DO REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO CONTRATO


33

10. CLÁUSULA DÉCIMA - DA GARANTIA DA EXECUÇÃO CONTRATUAL .................... 36

11. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL..... 38

12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA INTERVENÇÃO ............................................... 38

13. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA SUBCONCESSÃO, TRANSFERÊNCIA E


EXTINÇÃO DA DELEGAÇÃO ....................................................................................... 38

14. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DOS DIREITOS E DAS OBRIGAÇÕES DOS


USUÁRIOS .................................................................................................................... 39

15. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO VALOR CONTRATUAL ....................................... 40

16. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO PRAZO .................................................................. 40

17. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DOS BENS


PÚBLICOS ..................................................................................................................... 40

18. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA REVERSIBILIDADE DOS BENS .......................... 41

19. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DOS DOCUMENTOS INTEGRANTES ......................... 41

20. CLÁUSULA VIGÉSIMA – DO FORO ............................................................................. 42

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MINUTA DO CONTRATO

TERMO DE CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE


COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIRO, NA CIDADE DE SÃO PAULO, DO LOTE
_____ DO GRUPO ESTRUTURAL

Pelo presente instrumento e na melhor forma de Direito, de um lado, a Prefeitura do


Município de São Paulo, por intermédio da Secretaria Municipal de Transportes,
representada pelo Senhor Secretário Municipal de Transportes,
_______________________, portador da Cédula de Identidade RG nº_____ e do
CPF/MF nº ____________, doravante denominada PODER CONCEDENTE, e de
outro, a Empresa (SPE)________, inscrita no CNPJ/MF sob o nº ________, com
sede na rua __________, Município ________, Estado______, neste ato
representada pelo Sr. ___________, brasileiro________, estado civil_________,
profissão______, residente e domiciliado na Rua ___________, portador do RG nº
_____- SSP/SP e CPF/MF nº _____ , a seguir denominada CONCESSIONÁRIA, têm
entre si, justo e avençado, em decorrência da Concorrência nº ____/2015, nos termos
da Lei Municipal nº 13.241, de 12 de dezembro de 2001 e alterações; do Decreto
Municipal nº 56.232, de 02 de julho de 2015; e demais normas aplicáveis,
notadamente a Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e alterações; e a Lei
Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações, no que couber; o que segue:

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1. CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO DA CONCESSÃO

1.1. O objeto do presente Contrato é a delegação, por concessão, da prestação e


exploração do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, na
Cidade de São Paulo, do Lote nº......, do Grupo Estrutural, nos termos do artigo
12 do Decreto Municipal nº 56.232, de 02 de julho de 2015, com a finalidade de
atender às necessidades atuais e futuras de deslocamento da população,
envolvendo:
1.1.1. Operação da frota de veículos, incluindo a dos Serviços
Complementares;
1.1.1.1. Nos termos do § 6º do art. 4º do Decreto nº 56.232/15, fica
expressamente vedada a contratação de terceiros para a
execução da atividade-fim prevista no subitem 1.1.1 acima.
1.1.2. Administração, manutenção e conservação dos terminais de
integração e estações de transferência;
1.1.3. Programação da operação;
1.1.4. Controle da operação;
1.1.5. Operação das bilheterias dos terminais de integração e estações de
transferência e dos postos de atendimento ao usuário do Bilhete
Único;
1.1.6. Operação dos terminais de integração e estações de transferência.

2. CLÁUSULA SEGUNDA - DAS COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS

2.1. Compete ao Chefe do Poder Executivo Municipal a determinação dos reajustes


tarifários, nos termos da Lei Orgânica do Município.
2.2. Compete à Secretaria Municipal dos Transportes, ou a quem ela ou lei
específica o delegar observadas as disposições da legislação vigente:

PLANEJAMENTO E DELEGAÇÃO:
2.2.1. Aprovar o plano geral de outorgas de serviços de transporte coletivo
de passageiros prestado no regime público.
2.2.2. Aprovar o plano geral de metas para a progressiva conformação dos
serviços, com vistas à consecução das diretrizes estabelecidas no art.
3º da Lei nº 13.241/01.
2.2.3. Outorgar os serviços públicos sob regime de concessão e autorizar a
prestação do serviço de transporte privado.
2.2.4. Outorgar os serviços públicos complementares, nos termos do inciso
II do art. 2º da Lei Municipal nº 13.241/01.
2.2.5. Propor ao Poder Executivo Municipal reajustes tarifários.

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REGULAÇÃO:

2.2.6. Editar normas operacionais, em conformidade com as políticas e


estratégias estabelecidas pela Secretaria Municipal de Transporte –
SMT.
2.2.7. Compor ou arbitrar conflitos entre concessionárias, usuários e Poder
Público.
2.2.8. Compete à São Paulo Transporte S..A., nos termos do art. 29 da Lei
Municipal nº 13.241/01, a aplicação de penalidades por
descumprimentos de obrigações contratuais e operacionais.
2.2.9. Coibir a prática de serviços de transporte de passageiros não
concedidos.
2.2.10. Garantir a observância dos direitos dos usuários previstos na Lei
Federal nº 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor e dos
demais agentes afetados pelo serviço de transporte sob seu controle,
reprimindo eventuais infrações.
2.2.11. Dispor sobre a aplicação das penalidades legais, regulamentares e
contratuais às concessionárias.
2.2.12. Intervir na prestação dos serviços de transporte coletivo concedidos;
2.2.13. Acompanhar a execução dos contratos, através da gestão
econômico-financeira, analisar seu equilíbrio econômico-financeiro e
adotar as medidas que se fizerem necessárias.
2.2.14. Aprovar o reajuste da remuneração dos prestadores de serviços de
transporte coletivo público, respeitados os parâmetros contratuais.
2.2.15. Aprovar a revisão do valor das remunerações, de forma a preservar o
equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, quando for o caso.
2.2.16. Acompanhar o desenvolvimento tecnológico e organizacional dos
serviços públicos de transporte e de outras atividades que os afetem,
opinando quanto à viabilidade e às prioridades técnicas, econômicas
e financeiras dos projetos pertinentes ou afetos ao sistema de
transporte coletivo de passageiros.
2.2.17. Definir parâmetros e padrões técnicos para a prestação de serviço
adequado.
2.2.18. Opinar sobre a instalação e o funcionamento de serviços na faixa de
domínio e na área non aedificandi da malha viária, definir os padrões
operacionais e manifestar-se sobre os preços devidos pela utilização
dos bens públicos afetados aos serviços de transporte coletivo de
passageiros.
2.2.19. Zelar pela contínua preservação das condições de manutenção dos
bens inerentes à prestação dos serviços de transporte coletivo
público, tendo em vista seu adequado estado de conservação à
época da reversão desses bens ao Poder Público, quando for o caso.

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2.2.20. Autorizar cisão, fusão e transferência de controle acionário da
concessionária prestadora dos serviços de transporte coletivo de
passageiro.
2.2.21. Autorizar a transferência da concessão, nos casos previstos na lei e
no decreto.
2.2.22. Promover pesquisas, levantar dados e elaborar estudos para
subsidiar suas decisões e as do Poder Público.
2.2.23. Subsidiar o Poder Executivo Municipal na definição da política
tarifária, realizando os estudos técnicos, econômicos e financeiros
necessários.
2.2.24. Disciplinar e fiscalizar as atividades auxiliares, complementares ou
decorrentes dos serviços outorgados.
2.2.25. Definir plano uniforme de contas e de informações gerenciais para as
concessionárias e acompanhar permanentemente a sua aplicação.

GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA:
2.2.26. Gerir as receitas e pagamentos comuns ao serviço de transporte
coletivo público de passageiros.
2.2.27. Para tanto, poderá emitir os correspondentes créditos de viagens e
comercializá-los direta ou indiretamente, exercendo o efetivo controle
sobre a utilização desses.

3. CLÁUSULA TERCEIRA - DA FORMA DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE


TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIROS:

3.1. A descrição do Sistema Integrado de Transporte Coletivo e seu funcionamento


é objeto dos Anexos I e III.
3.2. Os critérios e a relação dos investimentos em bens reversíveis e não
reversíveis a serem realizados pela concessionária estão descritos nos Anexos
VI e VII - 7-A.
3.3. Os serviços deverão ser prestados em conformidade com a lei e atos
normativos, expedidos pelo Poder Concedente, que deverão ser respeitados
como cláusulas contratuais, observado o direito ao disposto na Cláusula Nona
deste Contrato.
3.3.1. Na hipótese de eventual conflito interpretativo, os dispositivos
deverão ser interpretados de acordo com a seguinte hierarquia: Lei,
Decreto, Contrato, Edital, demais Anexos do Edital e, finalmente, a
Proposta Comercial.

DAS LINHAS:
3.4. As linhas que compõem o serviço do Lote da concessionária serão
estabelecidas pelo Poder Concedente, observadas as características de grupo
de lotes e as tipologias das linhas, conforme disposto no Decreto nº 56.232/15.

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3.5. O Anexo III estabelece a relação das linhas que compõem os serviços de cada
lote e as características operacionais referenciais para o início de operação dos
serviços, vinculados à implantação da Rede de Referência do Sistema
Integrado de Transporte Coletivo Público de Passageiros no projeto formulado
pelo Poder Concedente para esta licitação.
3.5.1. Considerando os requisitos para a implantação da Rede de
Referência, tais como pequenas adequações de infraestrutura
necessárias, comunicação e informação ao usuário, prazos
requeridos para acompanhamento e promoção de ajustes dos
serviços reformulados, poderá ser determinado à concessionária a
operação das linhas que estejam em funcionamento na ocasião das
assinaturas dos contratos, com as características que então
vigorarem, conforme previsto no Anexo VIII - 8-B.
3.5.2. Na hipótese referida no item 3.5.1, o Poder Concedente fará a
distribuição das linhas em operação aos lotes, observado, entre
outros, a correlação entre as linhas em operação com a Rede de
Referência apresentada no Anexo III.
3.5.3. Ainda na hipótese referida no item 3.5.1, poderá ser requerido da
concessionária a mobilização de frota suplementar à necessária para
a operação dos serviços da Rede de Referência, a qual será
devidamente remunerada na forma prevista no contrato e
desmobilizada, se for o caso, tão logo venham a ser implantados,
total ou parcialmente, os serviços da Rede de Referência nas regiões
geográficas em que opere.
3.5.4. Ao longo da vigência do contrato, o Poder Concedente fará as
adequações das características operacionais do serviço de acordo
com as necessidades de atendimento da população, das demandas
da Cidade, dos futuros projetos de estruturação da rede de serviços
de transporte, visando sua racionalidade e economicidade.
3.6. A concessionária poderá propor ao Poder Concedente alterações nas linhas ou
nas condições de prestação dos serviços, observados os padrões de conforto e
de operação estabelecidos no Anexo III.
3.6.1. As propostas de alteração ou criação de linhas serão avaliadas pelo
Poder Concedente, observados os critérios de atribuição dos serviços
entre os lotes por ele definidos.
3.7. A concessionária poderá prestar Serviços Complementares desde que
previamente autorizados pelo Poder Concedente.
3.7.1. O número de veículos destinados à prestação do serviço
complementar mencionado no item 3.7 é limitado a 20% (vinte por
cento) da frota que a concessionária vincular à operação do seu lote
de concessão.
3.8. Nos termos do § 3º do art. 12 do Decreto 56.232/15, as linhas não serão
exclusivamente vinculadas a qualquer lote de serviços, podendo o Poder
Concedente atribuí-las às concessionárias de acordo com o interesse público.

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DAS GARAGENS
3.9. Para o início da operação, a concessionária deverá dispor de garagem(ns)
para abrigo, abastecimento e manutenção da frota operacional, bem como
para realização dos serviços administrativos de apoio. A(s) garagem(ns) da
concessionária deverá(ão), preferencialmente, estar(em) localizada(s) no
perímetro do(s) seu(s) lote(s) de concessão.
3.9.1. Na hipótese da garagem estar localizada em local distinto do
perímetro de seu(s) respectivo(s) lote(s), os percursos ociosos não
serão considerados para efeito de remuneração e reequilíbrio
econômico-financeiro do contrato.
3.9.2. Na hipótese de a concessionária não dispor de local para abrigo,
abastecimento e manutenção da frota operacional, bem como para
realização dos serviços administrativos de apoio, o Poder
Concedente disponibilizará, onerosamente, local com a mesma
finalidade, para garantir a operação dos serviços.
3.9.2.1. A título de informação, o Anexo V – 5.2.2. do Edital contém a
relação dos imóveis que estão com a Declaração de Utilidade
Pública – DUP.
3.10. As características físicas das garagens deverão estar de acordo com as
especificações contidas em Manual de Infraestrutura Básica de Garagem,
elaborado e atualizado pelo Poder Concedente, conforme Anexo V.
3.11. Os elementos da infraestrutura básica da garagem, assim como a
documentação legal para seu funcionamento, serão verificados, quando
necessário, segundo critérios e metodologia definidos em procedimento
específico elaborado e atualizado pelo Poder Concedente, conforme Anexo IV.
3.12. Sempre que necessárias, as atualizações do Manual e dos procedimentos
serão feitas, a critério exclusivo do Poder Concedente, e as concessionárias
serão informadas previamente às suas efetivações. Desta forma, as versões
atualizadas destes documentos estarão disponíveis para consulta no “site”
www.sptrans.com.br.
3.13. As atualizações são motivadas por implantação de novas tecnologias (veículos
e/ou equipamentos da garagem), por exigências legais ou por eventuais
ajustes que visem melhoria da qualidade do processo.
3.14. A concessionária terá o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, da comunicação
das não conformidades, para regularização da infraestrutura da(s)
garagem(ns). Protocolos não serão considerados documentos hábeis como
garantia de que as pendências estão regularizadas.
3.15. O projeto e o cronograma das obras de adequação para regularização do
imóvel deverão ser apresentados ao Poder Concedente para avaliação e
aprovação em até 90 (noventa) dias da comunicação das não conformidades.
3.16. Independentemente dos prazos concedidos para regularização de eventuais
pendências, a concessionária responderá, exclusivamente, civil e
criminalmente, por quaisquer incidentes ou acidentes que venham a ocorrer em
função destes.
3.17. A concessionária não é obrigada a utilizar as garagens públicas, ainda que
localizada no Lote de seu interesse.

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3.17.1. Se a licitante optar pela utilização da garagem pública, deverá
considerar os quantitativos por Lote de concessão e os valores de
alugueres discriminados no Anexo VI.

DOS VEÍCULOS
3.18. Os veículos para operação no Sistema de Transporte Coletivo Público de
Passageiros na Cidade de São Paulo deverão apresentar características que
atendam integralmente às Normas Brasileiras NBR-15570, para fabricação dos
veículos, NBR-14022, NBR-15646, Portaria INMETRO nº 260 e demais
documentos técnicos legais pertinentes, referentes à acessibilidade nesses
veículos, bem como a Lei Municipal 13.542/03 de 24 de março de 2003, com
alteração introduzida pela Lei nº 13.612, de 26 de junho 2003, que dispõe
sobre a proibição de aquisição de veículos novos com motor dianteiro,
regulamentada pelo Decreto nº 43.908, de 02 de outubro de 2003.
3.19. Além do atendimento à legislação descrita no item 3.18, os veículos deverão
apresentar os parâmetros definidos no Manual dos Padrões Técnicos da
SPTrans, elaborado e atualizado pelo Poder Concedente, conforme Anexo V.
3.20. Para movimentação da frota no Sistema de Transporte, inclusão/exclusão de
veículos, a concessionária deverá obedecer aos critérios e metodologias
contidos em normas de procedimentos específicas elaboradas e atualizadas
pelo Poder Concedente, conforme Anexo IV.
3.21. A concessionária terá seus processos de manutenção auditados e sua frota
inspecionada de acordo com procedimentos específicos definidos pelo Poder
Concedente.
3.22. As exigências referentes ao atendimento de Normas Técnicas e dos demais
documentos legais relativos aos padrões tecnológicos, ambientais e de
acessibilidade, Procedimentos de Inspeção, de Auditoria de Processos de
Manutenção, suas associações com os tipos específicos de linhas e os
respectivos cronogramas de implantação, estão contidas nos Anexos III, IV e V.
3.22.1. Sempre que necessárias, as atualizações dos Manuais e dos
Procedimentos serão realizadas pelo Poder Concedente, e as
concessionárias serão informadas previamente para suas
efetivações. Para tanto, as versões atualizadas destes documentos
estarão disponíveis para consulta no “site” www.sptrans.com.br.
3.22.2. As atualizações serão motivadas por implantação de novas
tecnologias (veículos e/ou equipamentos da garagem), por exigências
legais ou por eventuais ajustes que visam melhoria da qualidade no
resultado do processo.
3.23. A frota que iniciará a operação deverá vir, obrigatoriamente, equipada com
catraca, validador eletrônico e AVL, cuja especificação técnica e quantidade
são objetos do Anexo VII - 7-A.
3.24. A frota que vier a ser adquirida após a assinatura do contrato, além do contido
no item 3.23, deverá vir preparada para receber os acessórios especificados no
Anexo V.

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3.25. A concessionária deverá utilizar veículos cujas características de acessibilidade
estejam de acordo com a legislação vigente, notadamente ao estabelecido no
Decreto Federal nº 5.296/2004.
3.26. No caso de existirem divergências entre as características dos veículos
apresentados para a operação inicial e aquelas descritas nos padrões técnicos
veiculares, constatadas na inspeção de inclusão e admitidas pelo Poder
Concedente, a adequação plena deverá ocorrer no prazo de até 09 (nove)
meses da comunicação das não conformidades.
3.26.1. O prazo mencionado no item 3.26 não se aplica à idade dos veículos,
que desde a assinatura do contrato não poderá ser superior ao
determinado no item 3.27.
3.26.2. Após 30 (trinta) dias de atraso, em relação à adequação prevista no
item 3.26, o veículo será excluído do Sistema.
3.27. É vedada a qualquer tempo a prestação dos serviços com veículo cuja idade
de fabricação do chassi seja superior a 10 (dez) anos. A frota para prestação
dos serviços deverá ter idade média de, no máximo, 05 (cinco) anos.
3.27.1. Para a frota com tração elétrica, a idade máxima do veículo será de
15 (quinze) anos, não se aplicando, neste caso, as regras referentes
à idade média da frota prevista no item 3.27.
3.27.2. Considerando o ano em que o(s) veículo(s) atingir(em) a vida útil
máxima, a respectiva concessionária deverá proceder da seguinte
forma:
3.27.2.1. Deverá apresentar, até o mês de setembro do ano que
anteceder o ano de vencimento da vida útil do(s)
veículo(s), um cronograma de substituição deste(s) por
veículo(s) novo(s);
3.27.2.2. Deverá apresentar também o(s) pedido(s) de compra do(s)
veículo(s) de acordo com o cronograma estipulado no
subitem 3.27.2.1 com antecedência mínima de 03 (três)
meses da(s) inclusão(ões) do(s) novo(s) veículo(s);
3.27.2.3. A operação do(s) veículo(s) será permitida até o penúltimo
dia do ano em que este atingir sua vida útil máxima. A
partir de então será(ão) automaticamente excluido(s) do
Sistema de Transporte Coletivo Público de Passageiros.
3.27.3. A idade média mencionada no item 3.27 deverá ser alcançada,
obrigatoriamente, até o início do segundo ano da vigência do
contrato. No entanto, no primeiro ano de sua vigência, a idade média
admitida será de, no máximo, 06 (seis) anos.
3.27.4. A concessionária deverá disponibilizar veículos novos e de acordo
com as especificações próprias para os serviços, conforme Anexos
III, V e VII - 7-A, para o início de operação de novos corredores e em
todas as substituições desses veículos.
3.27.5. A concessionária deverá manter disponível em sua frota patrimonial
um percentual de 7% (sete por cento) de veículos como Reserva
Técnica, de acordo com a composição de sua frota operacional,
respeitando a proporcionalidade de cada tipo de veículo, para

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atendimento aos planos de manutenção preventiva, corretiva, reparos
essenciais na frota e situações operacionais eventuais, visando
garantir a disponibilidade de 100% (cem por cento) da frota
operacional diariamente, para o atendimento das Ordens de Serviços
Operacionais – OSOs.
3.27.5.1. Entende-se como frota patrimonial a somatória da frota
operacional mais a Reserva Técnica.
3.27.5.2. Para fins de cálculo da Reserva Técnica a parte fracionária
igual ou superior a 0,5 (meio) deverá ser considerada 1
(um) inteiro.

3.28. A concessionária deverá disponibilizar no mínimo 01 (um) veículo guincho por


garagem que apresentar em sua proposta. Este veículo deverá ser equipado
com o mesmo sistema de monitoramento da frota de ônibus, tomada de ar
comprimido e elétrica, giroflex, radiocomunicação, EPI’s, ferramentas e
dispositivos necessários para o desenvolvimento das atividades de
atendimento ao socorro.
3.29. O guincho deverá ter características técnico/funcionais que atendam às
operações de arraste e de içamento de qualquer dos tipos de veículos
operacionais do Sistema de Transporte Coletivo Público de Passageiros no
Município de São Paulo. Essas operações deverão ser realizadas normalmente
do local aonde tenha ocorrido o defeito gerador da solicitação do serviço de
guinchamento até as instalações da garagem da concessionária do veículo
avariado, ou até o local informado ao operador do guincho, dentro do Município
de São Paulo.
3.29.1. O veículo guincho deverá ser apresentado, quando da sua inclusão
no Sistema de Transporte, com identidade visual adequada, conforme
estabelecida no Manual de Identidade Visual da SPTrans. A
disponibilidade do guincho para a operação deverá ocorrer no prazo
máximo de 60 (sessenta) dias, contados da assinatura do contrato.
3.29.1.1. Na hipótese de a concessionária não apresentar o referido
guincho já para o início da operação, ela poderá utilizar
guincho provisório compatível com as características
exigidas nos itens 3.28 e 3.29 para atender aos serviços
até apresentação do veículo definitivo.
3.29.1.2. A concessionária deverá enviar os documentos que
comprovem a propriedade ou posse do veículo guincho em
até 05 (cinco) dias úteis, contados da emissão da Ordem
de Serviço Operacional – OSOP.
3.29.2. A vida útil máxima admitida para o veículo e seus acessórios é de 10
(dez) anos.
3.29.3. A exemplo do que ocorre com os ônibus de transporte de
passageiros, os guinchos também deverão passar por inspeção de
inclusão e periódica ao longo de sua vida útil, conforme definidos nos
procedimentos previstos no Anexo IV.

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3.29.4. A mão de obra para a operação do guincho deverá ter treinamento
específico. A concessionária deverá comprovar habilitação
compatível do operador, sob pena de não poder operar o mencionado
veículo e, como consequência, será considerada inadimplente em
relação à exigência de 01 (um) guincho por garagem.
3.30. O guincho poderá ser requisitado pelo Poder Concedente, a seu exclusivo
critério, para fazer parte do “pool” desses tipos de veículos a serem colocados
em locais estratégicos dentro do seu lote de operação. Os serviços do guincho
poderão ser solicitados para atendimento a qualquer ônibus do Sistema de
Transporte Urbano que estiver alocado em seu lote de concessão.
3.31. A concessionária deverá atender as determinações do Poder Concedente
referente à composição da frota operacional quanto ao que estabelece a Lei
Municipal nº 14.933/09, visando à substituição do combustível óleo diesel de
petróleo por outro(s) de origem não fóssil e de fonte renovável e/ou da
substituição de veículos movidos por motor de combustão interna por outros de
tração elétrica.
3.32. Com referência à operação de corredores de transporte, a concessionária
responsável pelo serviço deverá atentar para as exigências do Poder
Concedente, particularmente quanto às obrigações resultantes das imposições
dos órgãos regulamentadores e fiscalizadores das políticas voltadas à
preservação do meio ambiente. Assim sendo, a frota destinada a essa
operação deverá ter em sua composição veículos com tecnologia que atenda
as determinações dos citados órgão ambientais.
3.33. A concessionária deverá providenciar a instalação do sistema Wi-FI, pontos de
carga de baterias de celulares e letreiros eletrônicos nos novos veículos. Para
os veículos que estejam dentro da sua idade máxima de uso, terão o prazo de
até 08 (oito) meses, contados da assinatura do contrato, para a implantação do
WI-FI.

DOS TERMINAIS:
3.34. Os Terminais caracterizam-se como importantes equipamentos de
transferência do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros,
abrigando pontos de início e término de linhas, constituindo-se também
elementos de importância para o controle de serviços e suporte à operação do
Sistema Integrado. Constituem ainda em pontos de regulação e controle do
Sistema, como conexão das redes de transporte com os corredores.
3.35. A gestão dos terminais está baseada nos seguintes preceitos:
3.35.1. Conectividade e complementaridade junto aos serviços de transporte
coletivo e suas modalidades, como elementos principais para a
flexibilidade e racionalização da operação.
3.35.2. Ligação funcional entre os serviços operados no Sistema de
Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, por intermédio de um
conjunto hierarquizado de equipamentos de acesso e transferência
distribuídos no Município de São Paulo, proporcionando conforto e
segurança aos usuários, confiabilidade e qualidade ao transporte.
3.35.3. Disponibilização de serviços urbanos compatíveis com sua
localização e porte.

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3.35.4. Suporte para a veiculação de informações sobre o Sistema,
contribuindo para sua legibilidade.
3.36. As principais atividades desenvolvidas junto ao Terminal são:
3.36.1. Integração entre as linhas, com a transferência de usuários entre
elas;
3.36.2. Regulagem dos fluxos de veículos da concessionária, em função da
concentração da demanda e da variação dos tempos de viagens;
3.36.3. Controle de acesso de veículos e pessoas;
3.36.4. Manutenção e limpeza das edificações, instalações e equipamentos,
vias, passeios, jardins e sinalização;
3.36.5. Transmissão de dados e comunicação instantânea com as
concessionárias, com a São Paulo Transporte S.A., com a
Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, com veículos de
socorro e demais serviços de emergência;
3.36.6. Atendimento aos usuários quanto a informações e/ou reclamações;
3.36.7. Fornecimento de facilidades aos usuários, às concessionárias e aos
funcionários do Terminal, como: sanitários, telefones públicos,
bebedouros, quiosques de alimentação, caixas de correio, caixas
eletrônicos de bancos, entre outros;
3.37. A execução dos serviços relativos aos Terminais corresponde a Administração,
Operação, Manutenção e Conservação dos terminais de integração e estações
de transferência na seguinte conformidade:
3.37.1. Administração e operação dos terminais, Centro de Operação do
Terminal – COT, estações de transferência e paradas Clínicas e
Eldorado;
3.37.2. Manutenção de todas as instalações, bens e equipamentos existentes
nos terminais, estações de transferência e paradas;
3.37.3. Manutenção de tecnologia da informação dos terminais, estações de
transferência, corredores e paradas Clínicas e Eldorado, inclusive os
PMV’s;
3.37.4. Vigilância e segurança patrimonial nos terminais, estações de
transferência e paradas Clínicas e Eldorado;
3.37.5. Limpeza, asseio e conservação, inclusive desinsetização,
desratização e limpeza de caixas d’água nos terminais e estações de
transferência e paradas Clínicas e Eldorado;
3.37.6. Gestão e exploração das atividades econômicas acessórias no
âmbito do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no
Município de São Paulo.

3.38. As características físicas dos terminais e estações de transferência, as


diretrizes de Administração, Operação, Manutenção e Conservação estão
detalhadas no Anexo VII - 7-C.

13/ 42
OUTROS
3.39. A concessionária deverá promover evolução tecnológica de garagens,
equipamentos, sistemas e veículos, com vista a assegurar a melhoria da
qualidade do serviço e a preservação do meio ambiente.
3.40. A concessionária deverá obter certificação de qualidade série NBR ISO – 9001-
2000 e Ambiental série NBR ISO/14001-2004.
3.40.1. O Plano para obtenção da Certificação deverá ser apresentado, para
aprovação do Poder Concedente, no prazo de 06 (seis) meses,
contados a partir da assinatura do contrato.
3.40.2. As condições descritas no Anexo III e os parâmetros de avaliação
especificados no Anexo IV são os pressupostos básicos para a
elaboração do referido Plano.
3.40.3. A certificação deverá ser obtida no prazo de 24 (vinte e quatro)
meses, contados a partir da aprovação do Plano pelo Poder
Concedente.
3.41. A concessionária deverá cumprir as determinações do Poder Concedente para
atendimento de Operações Especiais.
3.41.1. Define-se Operações Especiais o atendimento a eventos pré-
programados, tais como: “Operação Fórmula Um”, “Operação
Carnaval”, Serviços Especiais etc.
3.42. A concessionária deverá ter, como prioridade na contratação de sua mão de
obra, a tripulação hoje empregada no Sistema.
3.43. Nos termos do art. 5º do Decreto nº 56.232/15, para as atividades comuns às
concessionárias, incluindo a implantação do Centro de Controle Operacional –
CCO e a execução do objeto dos serviços previstos nos subitens 1.1.2, 1.1.3,
1.1.4, 1.1.5 e 1.1.6 deste Contrato, deverão as mesmas organizarem-se na
forma de uma única pessoa jurídica, com objeto social compatível com o
estabelecidos nos mencionados subitens, nos termos e prazos previstos no
Anexo VII - 7-A, 7-B e 7-C.
3.43.1. Referida pessoa jurídica deverá ser constituída em até 60 (sessenta)
dias da assinatura do último contrato, cuja data deverá ser
comunicada pelo Poder Concedente, ou a quem ele delegar, a todas
as concessionárias integrantes do Sistema.
3.43.2. Todos os investimentos decorrentes da implantação do Centro de
Controle Operacional - CCO, nos termos previstos nos Anexos VI e
VII - 7-A, constituirão obrigação contratual das concessionárias e ao
final do contrato esses bens serão revertidos ao Poder Público.
3.43.3. Em relação aos serviços previstos nos subitens 1.1.3 e 1.1.4,
mencionados no item 3.43 acima, o Poder Concedente deterá o
poder de veto das decisões apresentadas pelas concessionárias, nos
termos do § 2º do art. 4º do Decreto nº 56.232/15.
3.43.4. Em consonância com o disposto no § 3º do art. 4º do Decreto nº
56.232/15, a atividade prevista no subitem 1.1.2 mencionado no item
3.43 acima poderá ser excluída do objeto da concessão, a qualquer
tempo, em decorrência da delegação prevista na Lei Municipal nº
16.211/15.

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3.43.4.1. Caso ocorra a delegação prevista no subitem 3.43.4, não
caberá à concessionária qualquer tipo de indenização,
reembolso ou compensação por parte do Poder
Concedente, seja a que título for.
3.44. Para a implantação da operação controlada, será criado um Grupo Executivo,
que será formado pelo Poder Concedente e pelas concessionárias, nos termos
previstos no Anexo VIII, 8-B.

4. CLÁUSULA QUARTA - DOS DEVERES DA CONCESSIONÁRIA

4.1. Constitui obrigação da Concessionária prestar o serviço delegado, de forma


adequada à plena satisfação dos usuários, conforme disposições estabelecidas
no Edital e seus Anexos, na Lei Municipal nº 13.241/01, no Decreto nº
56.232/15, na Lei Federal nº 8.987/95 e demais normas legais e
regulamentares aplicáveis, em especial:
4.1.1. Prestar todas as informações solicitadas pelo Poder Concedente,
atendendo as suas determinações, exigências e/ou recomendações.
4.1.2. Cumprir e fazer cumprir integralmente todas as cláusulas deste
Contrato, em conformidade com as disposições legais e
regulamentares.
4.1.3. Efetuar e manter atualizada sua escrituração contábil e de qualquer
natureza, elaborando demonstrativos mensais, trimestrais, semestrais
e anuais, rigorosamente de acordo com o Plano de Contas.
4.1.3.1. A concessionária deverá apresentar ao Poder Concedente,
balancetes trimestrais e semestrais, em conformidade com o
Plano de Contas previsto no Anexo IV do Edital.
Anualmente, fazer publicar, se for o caso, os Balanços e
Demonstrativos de Resultado, já exigíveis, auditados por
empresa de auditoria especializada e transmitidos via SPED
ou registrados na Junta Comercial;
4.1.3.2. A concessionária deverá apresentar ao Poder Concedente,
trimestralmente, juntamente com os Balancetes trimestrais e
semestrais, relação com a quantidade de seus funcionários
contendo função, salário mensal e/ou valor hora;
4.1.3.3. Deverão ser informados pela concessionária,
trimestralmente, o preço e o consumo dos principais
insumos: combustíveis, lubrificantes, pneus, protetores,
câmaras, recapagem, peças e acessórios, chassi e
carroceria dos veículos. As informações prestadas deverão
ser acompanhadas das respectivas notas fiscais de compra.
4.1.4. Deverá ser indicado pela concessionária, no início da vigência do
Contrato, o(s) responsável(is) com qualificação compatível para
exercer a gestão econômico-financeira da concessão, informando
nome completo, qualificação, função exercida, meios de contato.
4.1.4.1. Essas informações deverão ser atualizadas sempre que
houver substituição do(s) mencionado(s) responsável(is).

15/ 42
4.1.5. Cumprir as normas de operação e arrecadação, inclusive as atinentes
à cobrança de tarifa.
4.1.5.1. A concessionária é responsável pela operacionalização e
custeio da comercialização de viagens quando feitas no
veículo;
4.1.6. Operar somente com tripulação devidamente capacitada, nos termos
do Anexo VII - 7-B, e habilitada, mediante contratações regidas pelo
direito privado e legislação trabalhista, assumindo todas as
obrigações delas decorrentes, não se estabelecendo qualquer
relação jurídica entre os terceiros contratados pela concessionária e o
Poder Público.
4.1.7. Dispor de frota, equipamentos, acessórios, recursos humanos e
materiais, de modo a permitir a perfeita execução dos serviços, nos
termos do Edital e seus Anexos.
4.1.7.1. Utilizar somente veículos que preencham os requisitos de
operação, conforme previsto nas normas regulamentares ou
gerais pertinentes.
4.1.8. Adequar a frota às necessidades do serviço concedido, obedecidas
as normas fixadas pelo Poder Concedente.
4.1.9. Dispor de garagem(ns) que atendam a todos os requisitos contratuais
e legais e que permitam a perfeita execução dos serviços, de acordo
com as regras previstas no Anexo V do Edital.
4.1.10. Adotar providências necessárias à garantia do patrimônio público, do
sistema viário, dos terminais e à segurança e a integridade física dos
usuários.
4.1.11. Responder perante o Poder Concedente e terceiros por todos os atos
e eventos de sua competência.
4.1.12. Executar serviços, programas de gestão e treinamento de seus
empregados, com vistas às melhorias destinadas a aumentar a
segurança no transporte e a comodidade dos usuários, nos termos do
Anexo VII - 7-B.
4.1.13. Manter o Poder Concedente informado sobre toda e qualquer
ocorrência não rotineira.
4.1.14. Elaborar e implementar esquemas de atendimento a situações de
emergência, mantendo disponíveis, para tanto, todos os recursos
necessários.
4.1.15. Acatar medidas determinadas pelos responsáveis investidos de
autoridade, em caso de acidentes ou situações anormais à rotina.
4.1.16. Zelar pela proteção e preservação do meio ambiente.
4.1.17. Responder pelo correto comportamento e eficiência de seus
empregados e agentes, bem como de suas contratadas, relacionadas
ao objeto da concessão, providenciando o uso de uniforme, nos
termos da Lei Municipal 15.916/13, regulamentada pelo Decreto nº
55.090/14 e da Portaria 063/14-SMT.GAB e o porte de crachá,
instruindo-os a prestar apoio à ação da autoridade.

16/ 42
4.1.18. Cumprir determinações legais relativas à legislação trabalhista,
previdenciária, de segurança e medicina do trabalho, em relação aos
seus empregados.
4.1.19. Fornecer ao Poder Concedente todos e quaisquer documentos e
informações pertinentes ao objeto da concessão, permitindo a
fiscalização e o livre acesso aos equipamentos e instalações
integrantes dos serviços e a realização de auditorias.
4.1.20. Responder por eventuais desídias e faltas quanto às obrigações
decorrentes da concessão, nos termos estabelecidos no contrato.
4.1.21. Responder perante o Poder Concedente e terceiros pelos serviços
subcontratados.
4.1.22. Operar, a partir do início da operação, as linhas nas condições atuais,
com as características operacionais autorizadas e a frota equivalente,
existentes na data da assinatura do contrato.
4.1.23. Adequar a sua frota e demais instalações para acessibilidade de
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme Decreto
Federal nº 5.296/04.
4.1.24. Poderá propor ao Poder Concedente a inserção no Sistema de novos
equipamentos e procedimentos para melhoria no desempenho, no
atendimento, nos custos, no rendimento da prestação dos serviços e
na preservação do meio ambiente.
4.1.25. Implantar o Centro de Controle Operacional - CCO, conforme as
especificações e prazos contidos no Anexo VII - 7-A.
4.1.26. Atender e fazer atender, de forma adequada, o público em geral e os
usuários em particular, disponibilizando e divulgando canais de
informação, além de garantir respostas aos usuários sobre as
demandas realizadas.
4.1.27. Informar ao Poder Concedente, imediatamente, quando citada ou
intimada de qualquer ação judicial ou procedimento administrativo,
que possa resultar em responsabilidade do Poder Concedente, ou
dos Intervenientes, inclusive dos termos e prazos contratuais, bem
como envidar os melhores na defesa dos interesses comuns,
praticando todos os atos processuais cabíveis, com esse objetivo.
4.1.28. Ressarcir ao Poder Concedente – e demais Anuentes e
Intervenientes - por todos os desembolsos decorrentes de danos
causados a terceiros, sejam pessoais, patrimoniais ou morais, e ainda
de determinações judiciais para satisfação de obrigações
originalmente imputáveis à Concessionária, inclusive reclamações
trabalhistas, propostas por empregados ou terceiros vinculados à
mesma Concessionária, sendo permitido, inclusive, compensar
respectivos valores nos repasses efetuados à Concessionária.
4.1.29. Adotar o Índice de Qualidade do Transporte – IQT, nos termos do
Anexo IV.
4.1.30. Apresentar ao Poder Concedente, sempre que solicitado, a
comprovação de regularidade para com as obrigações
previdenciárias, tributárias e trabalhistas.

17/ 42
4.1.31. Atender as instruções transmitidas para o PAESE – Plano de Apoio
entre Empresas de Transporte Frente à Situação de Emergência.
4.1.32. Atender as determinações do Poder Concedente referente à
composição da frota operacional quanto ao que estabelece a Lei
Municipal nº 14.933/09, em vista da substituição do combustível óleo
diesel de petróleo por outro(s) de origem não fóssil e de fonte
renovável e/ou da substituição de veículos movidos por motor de
combustão interna por outros de tração elétrica.
4.1.33. Com referência à operação de corredores de transporte, deverá
atentar para as exigências do Poder Concedente, particularmente
quanto às obrigações resultantes das imposições dos órgãos
regulamentadores e fiscalizadores das políticas voltadas à
preservação do meio ambiente. Assim sendo, a frota destinada a
essa operação deverá ter em sua composição veículos com
tecnologia que atenda as determinações dos citados órgão
ambientais.
4.1.34. Deverá promover a evolução tecnológica das instalações, garagens,
equipamentos, sistemas e veículos, com vistas a assegurar a
melhoria da qualidade do serviço e a preservação do meio ambiente.
4.1.35. Manter, durante toda a execução deste Contrato, em compatibilidade
com as obrigações por ela assumidas, as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação, nos termos do artigo 55, inciso XIII,
da Lei nº 8.666/93, bem como da Lei nº 13.241/01.
4.1.35.1. Ao final de cada ano fiscal, a Concessionária deverá
apresentar ao Poder Concedente, demonstrativos
financeiros, contábeis e de resultados, demonstrando sua
boa saúde financeira, em compatibilidade com as
obrigações por ela assumidas.
4.1.36. A critério do Poder Concedente, e nos termos do art. 29, inciso VIII, da
Lei Federal nº 8987/95 e art. 9º do Decreto 56.232/15, poderá ser
outorgada à concessionária a promoção da(s) desapropriação(ões)
concernente(s) aos imóveis necessários à execução dos serviços,
respondendo a mesma integralmente pela(s) indenização(ões) cabíveis,
de acordo com o valor arbitrado administrativa ou judicialmente.
4.1.37. Apresentar ao Poder Concedente, por ocasião do cadastro da
tripulação, a comprovação de vínculo empregatício dos membros
daquela tripulação com a respectiva concessionária.
4.1.38. Na hipótese de deficiências na prestação do serviço concedido,
decorrentes de caso fortuito ou força maior, a prestação do serviço
poderá ser atribuída a outras concessionárias, que responderão por sua
continuidade e serão remuneradas nos termos estabelecidos
contratualmente, na forma prevista no art. 15 do Decreto nº 56.232/15.
4.1.38.1. O Centro de Controle Operacional – CCO poderá, a qualquer
tempo e no caso de atendimento de demandas pontuais e
extraordinárias, remanejar a alocação de veículos e dos
demais recursos operacionais, de modo a assegurar a
adequada prestação do serviço.

18/ 42
4.1.39. Deverá observar os procedimentos operacionais para liquidação dos
valores de remuneração, conforme descrito no Anexo IV do Edital.
4.1.40. Manter em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, às
suas expensas, os bens necessários à prestação dos serviços que
integram a concessão, durante toda a vigência deste Contrato.
4.1.41. Responder pela adequação e qualidade dos investimentos realizados,
assim como pelo cumprimento das obrigações contratuais,
regulamentares e legais, relacionados aos cronogramas, materiais,
equipamentos e projetos.
4.1.41.1. A aprovação do Poder Concedente de cronogramas, materiais,
equipamentos e projetos apresentados não exclui a
responsabilidade exclusiva da Concessionária pela adequação
e qualidade dos investimentos realizados, assim como pelo
cumprimento das obrigações, regulamentares e legais.
4.1.42. Executar as obras e serviços previstos neste Contrato com a prévia
autorização e acompanhamento do Poder Concedente.
4.1.43. Observar as normas estatuídas na Lei Federal nº 12.846, de 1º de
agosto de 2013, a qual dispõe sobre a responsabilização objetiva
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
Administração Pública, em benefício ou interesse dessas pessoas, não
sendo excluída a responsabilidade individual de seus dirigentes ou de
seus administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora
ou partícipe de ato ilícito, igualmente não sendo excluída a obrigação de
reparação integral do dano causado mesmo no caso de aplicação das
sanções previstas nesta lei anticorrupção.

5. CLÁUSULA QUINTA - DAS PENALIDADES

5.1. O não cumprimento das cláusulas deste Contrato, de seus Anexos e das
normas e regulamentos editados pelo Poder Concedente ensejará a aplicação
das penalidades abaixo, respeitados o contraditório e a ampla defesa, sem
prejuízo de outras sanções previstas em dispositivos legais e regulamentares
pertinentes:
5.1.1. Advertência:
5.1.1.1. A critério do Poder Concedente, e dependendo da natureza da
infração cometida, poderá ser aplicada à Concessionária a
pena de advertência, que deverá ser formal, por escrito, e
compatível com a medida necessária à correção do
descumprimento.
5.1.2. Multa:
5.1.2.1. A multa poderá ter aplicação cumulativa com as demais
sanções contratualmente previstas.
5.1.2.2. Sem prejuízo de regulamentação específica editada pelo Poder
Concedente, será aplicada multa em virtude de

19/ 42
descumprimento total ou parcial das obrigações abaixo
discriminadas, na seguinte conformidade:

Base de Cálculo:
tarifa de ônibus
Item Evento ou Ocorrência
vigente na data da
imposição da multa

Nota de Satisfação do Índice de Qualidade da Administração e Operação


(IQAO) classificada como “RUIM”, conforme método do Sistema de 40.000 tarifas
Mensuração do Desempenho (SMD) - capítulo IX do Anexo VII-7-C.
1
Na reincidência a
A partir do segundo ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da multa será em dobro
reincidência.

Nota de Satisfação do Índice de Qualidade da Manutenção (IQM)


classificada como “RUIM”, conforme método do Sistema de Mensuração do 15.000 tarifas
Desempenho (SMD) - capítulo IX do Anexo VII-7-C.
2
Na reincidência a
A partir do segundo ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da multa será em dobro
reincidência.

Nota de Satisfação do Índice de Qualidade da Manutenção (IQM)


classificada como “RUIM”, conforme método do Sistema de Mensuração do 8.000 tarifas
Desempenho (SMD) - capítulo IX do Anexo VII-7-C.
3
Na reincidência a
A partir do segundo ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da multa será em dobro
reincidência.

Nota de Satisfação do Índice de Qualidade da Vigilância e segurança


(IQVS) classificada como “RUIM”, conforme método do Sistema de 30.000 tarifas
Mensuração do Desempenho (SMD) - capítulo IX do Anexo VII-7-C.
4
Na reincidência a
A partir do segundo ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da multa será em dobro
reincidência.

Nota de Satisfação do Índice de Qualidade da Limpeza e Conservação


(IQLC) classificada como “RUIM”, conforme método do Sistema de 15.000 tarifas
Mensuração do Desempenho (SMD) - capítulo IX do Anexo VII-7-C.
5
Na reincidência a
A partir do segundo ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da multa será em dobro
reincidência.

20/ 42
Permanecer por 3 (três) ciclos consecutivos com Nota de Satisfação do
Índice de Qualidade da Administração e Operação (IQAO) classificada
40.000 tarifas
como “REGULAR”, conforme método do Sistema de Mensuração do
6 Desempenho (SMD) - capítulo IX do Anexo VII-7-C.
Na reincidência a
multa será em dobro
A partir do terceiro ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da
reincidência.

Permanecer por 3 (três) ciclos consecutivos com Nota de Satisfação do


Índice de Qualidade da Manutenção (IQM)) classificada como “REGULAR”,
15.000 tarifas
conforme método do Sistema de Mensuração do Desempenho (SMD) -
7 capítulo IX do Anexo VII-7-C
Na reincidência a
multa será em dobro
A partir do terceiro ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da
reincidência.

Permanecer por 3 (três) ciclos consecutivos com Nota de Satisfação do


Índice de Qualidade da Manutenção (IQM) classificada como “REGULAR”,
8.000 tarifas
conforme método do Sistema de Mensuração do Desempenho (SMD) -
8 capítulo IX do Anexo VII-7-C.
Na reincidência a
multa será em dobro
A partir do terceiro ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da
reincidência.

Permanecer por 3 (três) ciclos consecutivos com Nota de Satisfação do


Índice de Qualidade da Vigilância e segurança (IQVS) classificada como
30.000 tarifas
“REGULAR”, conforme método do Sistema de Mensuração do
9 Desempenho (SMD) - capítulo IX do Anexo VII-7-C
Na reincidência a
multa será em dobro
A partir do terceiro ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da
reincidência.

Permanecer por 3 (três) ciclos consecutivos com Nota de Satisfação do


Índice de Qualidade da Limpeza e Conservação (IQLC) classificada como
15.000 tarifas
“REGULAR”, conforme método do Sistema de Mensuração do
10 Desempenho (SMD) - capítulo IX do Anexo VII-7-C.
Na reincidência a
multa será em dobro
A partir do terceiro ciclo com situação inalterada, aplicar-se-á a regra da
reincidência.

21/ 42
Deixar de cumprir aviso, ofício, intimação, comunicação, notificação e ou 100 tarifas
prazos estabelecidos pelo Poder Concedente.
11
A partir do segundo descumprimento do prazo estabelecido no documento, Na reincidência a
aplicar-se-á a regra da reincidência. multa será em dobro

Não emitir, dentro do prazo estabelecido neste contrato, os Demonstrativos 10 tarifas


12
de Valores Remunerados por Serviços Executados. por dia

Não apresentar ao Poder Concedente, nas datas estabelecidas, e de


acordo com o Plano de Contas, modelos e padrões determinados pelo 30 tarifas
13
Poder Concedente, sua escrituração contábil e de qualquer natureza, por dia
incluindo os demonstrativos mensais, semestrais e anuais.

Não manutenção ou não atualização da garantia de execução contratual e 100 tarifas


das apólices de seguro de responsabilidade civil com vigência mínima de por dia,
14
12 (doze) meses, que garantam a continuidade e eficácia da prestação dos até a devida
serviços e que sejam suficientes para as coberturas previstas. regularização.

Não apresentar, nas datas estabelecidas neste contrato, relação com a


10 tarifas
15 quantidade de seus funcionários, contendo função, salário mensal e/ou
por dia
valor hora.

Não apresentar, trimestralmente, informação sobre o preço e o consumo


10 tarifas
16 dos principais insumos, acompanhada das notas fiscais de compra, nos
por dia
termos previstos neste contrato.

430 mil tarifas/mês até


Não implantar ou não modernizar, no prazo e forma consignados no edital a implantação ser
17 e seus anexos, os Centros de Operação e Controle – COC’s das garagens, devidamente aprovada
conforme padrões e especificações estabelecidas no Edital. e recebida pela
SPTrans.
100 mil tarifas/dia até
Não implantar a infraestrutura da garagem dentro do prazo estabelecido
a implantação ser
18 conforme plano de implantação a ser definido e formalmente comunicado
devidamente aprovada
pela SPTrans.
pela SPTrans.
100 mil tarifas
Deixar de instalar os equipamentos de tecnologia embarcada conforme por dia até a
19 especificação e homologação e no prazo conforme plano de implantação a implantação ser
ser definido e formalmente comunicado pela SPTrans. devidamente aprovada
pela SPTrans.
100 mil tarifas
Pela ocorrência de interrupção na transmissão de informação e
por dia até a efetiva
comunicação de qualquer natureza decorrente de falta de manutenção e
20 normalização da
ou atualização nos equipamentos de tecnologia embarcada (ITS), nas
transmissão das
garagens e nos COC’s.
informações.

22/ 42
Efetuar quaisquer alterações na infraestrutura de tecnologia embarcada 100 mil tarifas
21
(ITS) sem prévia comunicação e autorização do Poder Concedente. por evento.

Não apresentar relatório mensal de acompanhamento da execução da


implantação dos equipamentos de tecnologia embarcada, conforme plano
100 mil tarifas
22 e cronograma de implantação a ser apresentado pela concessionária e
por evento.
aprovado pela SPTrans e em conformidade com as especificações e o
cronograma geral estabelecido no Anexo 7-A.

Não atender as recomendações, solicitações, assim como comunique-se a


vir a ser expedido pela SPTrans, diante de atrasos de cronograma e 100 mil tarifas
23
inconformidades identificadas a partir da análise dos relatórios mensais de por evento.
acompanhamento.

100 mil tarifas/por dia


Não apresentar no prazo a ser estabelecido pela SPTrans, o projeto e o de atraso, até a efetiva
24 respectivo cronograma de obras de implantação do CCO, conforme plano entrega do projeto e
de implantação a ser definido e devidamente comunicado pela SPTrans. do cronograma de
implantação.
500 mil tarifas/dia até
Não implantar, no prazo e forma consignados no edital e seus anexos, o a implantação ser
25 Centro de Controle Operacional – CCO, conforme padrões, especificações devidamente aprovada
e prazos estabelecidos no Edital. e recebida pela
SPTrans.

Não implantar, no prazo e forma consignados no plano de implantação a


100 mil tarifas/dia
ser definido e devidamente comunicado pela SPTrans, os sistemas
26 corrido de atraso até a
inteligentes (softwares), conforme padrões e especificações estabelecidas
data da implantação.
pelo Poder Concedente.

Não apresentar relatório mensal de acompanhamento da execução das


obras e da implantação do CCO, da implantação dos equipamentos do
CCO, desenvolvimento de softwares, contratação de data center, etc., 100 mil tarifas
27
conforme plano e cronograma de implantação a ser apresentado pela por evento.
pessoa jurídica única e aprovado pela SPTrans e em conformidade com as
especificações e o cronograma geral estabelecido no Anexo 7-A.

Efetuar quaisquer alterações na infraestrutura da CCO sem prévia 100 mil tarifas
28
comunicação e autorização do Poder Concedente. por evento.

100 mil tarifas/por dia


Pela ocorrência de interrupção na transmissão de informação e até a efetiva
29 comunicação de qualquer natureza decorrente de falta de manutenção e normalização da
ou atualização nos equipamentos do CCO. transmissão das
informações.

23/ 42
Não atender as recomendações, solicitações, assim como comunique-se a
vir a ser expedido pela SPTrans, diante de atrasos de cronograma e 100 mil tarifas
30
inconformidades identificadas a partir da análise dos relatórios mensais de por evento.
acompanhamento.

500 mil tarifas/mês até


Não firmar Acordos de Níveis de Serviço (ANS) com seus contratados, a implantação ser
31 conforme previsto no Item 7.4.21.5., ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO devidamente aprovada
(SLA), do Anexo VII-7-A do Contrato. e recebida pela
SPTrans

Não apresentar no prazo de 90 (noventa) dias, o projeto e o respectivo


100 tarifas por dia
cronograma de obras de adequação da infraestrutura da garagem,
32 conforme Cláusula Terceira deste Contrato.
Na reincidência a
multa será em dobro
Após 30 (trinta) dias de atraso aplicar-se-á a regra da reincidência.

Não solucionar as divergências entre as características dos veículos


apresentados para operação inicial e as descritas nos padrões técnicos
veiculares, dentro do prazo estabelecido, conforme Cláusula Terceira deste
100 tarifas por dia,
33 contrato.
por veículo
Após 30 (trinta) dias de atraso na solução das divergências, o veículo em
desconformidade será excluído do Sistema.

Não solucionar as pendências de infraestrutura da garagem dentro do 340 tarifas por dia
prazo estabelecido conforme Cláusula Terceira deste contrato.
34
Na reincidência a
Após 30 (trinta) dias de atraso aplicar-se-á a regra da reincidência. multa será em dobro

Ultrapassar 7% de índice de veículos inoperantes ao longo do mês durante 420 tarifas por dia, por
dois meses consecutivos ou três meses intercalados. veículo inoperante.
35
Após dois meses consecutivos ou três meses intercalados aplicar-se-á a Na reincidência a
regra da reincidência. multa será em dobro.

300 tarifas por dia, por


guincho não
Não disponibilizar, no mínimo, 1 (um) guincho por garagem, no prazo de disponibilizado
até 60 (sessenta) dias da assinatura deste contrato.
36
Na reincidência, a
Após 30 (trinta) dias de atraso aplicar-se-á a regra da reincidência. cada mês, a multa
aplicada será em
dobro.
2.500 tarifas
Realizar manutenção básica de frota em oficinas fora das dependências da
por dia
garagem, sem autorização prévia do Poder Concedente.
37
Na reincidência a
Após 30 (trinta) dias aplicar-se-á a regra da reincidência.
multa será em dobro

24/ 42
Efetuar quaisquer alterações na infraestrutura da garagem sem prévia 1.000 tarifas
38
comunicação ao Poder Concedente. por evento

Permanecer, por 02 (dois) ciclos consecutivos, com resultado insatisfatório


80.000 tarifas
no processo de inspeção de manutenção e conservação da frota.
39
Na reincidência a
A partir do segundo ciclo com situação inalterada aplicar-se-á a regra da
multa será em dobro
reincidência.

Não solucionar as divergências entre as características dos veículos


apresentados para operação inicial e as descritas nos padrões técnicos
100 tarifas por dia,
40 veiculares, dentro do prazo estabelecido neste contrato.
por veículo
Após 30 (trinta) dias de atraso aplicar-se-á a regra da reincidência.

Não apresentar até o mês de setembro do ano que anteceder o ano do


700 tarifas por dia,
41 vencimento da vida útil do(s) veículo(s), cronograma de substituição de
por veículo
veículos, deste(s) por veículo(s) novo(s), nos termos deste contrato.

Não apresentar o(s) pedido(s) de compra do(s) veículo(s) de acordo com o


700 tarifas por dia,
42 cronograma estipulado neste contrato com antecedência mínima de 03
por veículo
(três) meses da(s) inclusão(ões) do(s) novo(s) veículo(s).

Não manter o quantitativo definido para a Reserva Técnica em sua 700 tarifas por dia,
43
totalidade estipulado neste contrato. por veículo

Não implantar e operar o serviço de atendimento 0800 ao usuário, no prazo 3.500 Tarifas, após 30
44
de 30 (trinta) dias a partir da assinatura deste contrato. dias reincidência

45 Interromper a execução do serviço de atendimento ao usuário 700 Tarifas por dia

Não proceder ao tratamento e resposta às demandas recebidas pelos


46 700 Tarifas por dia
usuários.

47 Descumprir o prazo para resposta estipulado pelo Poder Concedente. 700 Tarifas por dia

Tratar o usuário com falta de urbanidade na prestação do serviço de


48 700 Tarifas por dia
atendimento do 0800.

Não prestar informação correta, prestar informação incompleta ou


49 interromper o atendimento ao usuário sem justificativa aceita pelo Poder 700 Tarifas por dia
Concedente.

30 tarifas por dia


Deixar de encaminhar ao Poder Concedente, no prazo consignado, dados
e informações sobre os indicadores estabelecidos no Anexo 4.4, para
50 cálculo do Índice de Qualidade do Transporte – IQT.
Após 30 (trinta) dias de atraso aplicar-se-á a regra da reincidência. Na reincidência a
multa será em dobro

25/ 42
30 tarifas por dia
Deixar de apresentar ao Poder Concedente, no prazo estabelecido,
posição da execução do plano para obtenção da Certificação do Sistema
de Gestão da Qualidade – NBR ISO 9001:2008.
51
Após 30 (trinta) dias de não atendimento, aplicar-se-á a regra da
Na reincidência a
reincidência.
multa será em dobro.
30 tarifas por dia
Deixar de apresentar ao Poder Concedente, no prazo estabelecido,
posição da execução do plano para obtenção da Certificação do Sistema
de Gestão Ambiental – NBR ISO 14001:2004.
52
Após 30 (trinta) dias de não atendimento, aplicar-se-á a regra da
Na reincidência a
reincidência.
multa será em dobro.
Deixar de encaminhar ao Poder Concedente, no prazo consignado, 50 tarifas por dia
relatório com identificação do problema, análise de causas e plano de
ação para melhoria dos resultados do IQT, contendo as medidas a serem
53 adotadas, os responsáveis e o prazo de conclusão.
Após 30 (trinta) dias de não atendimento, aplicar-se-á a regra da Na reincidência a
reincidência. multa será em dobro.

Deixar de apresentar ao Poder Concedente, no prazo estabelecido, Plano


para obtenção da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade – NBR 50 tarifas por dia
ISO 9001:2008.
54
Na reincidência a
Após 30 (trinta) dias de não atendimento, aplicar-se-á a regra da multa será em dobro.
reincidência.

Deixar de apresentar ao Poder Concedente, no prazo estabelecido, Plano


para obtenção da Certificação do Sistema de Gestão Ambiental – NBR ISO 50 tarifas por dia
14001:2004.
55
Na reincidência a
Após 30 (trinta) dias de não atendimento, aplicar-se-á a regra da multa será em dobro.
reincidência.

Não encaminhar ao Poder Concedente, no prazo determinado, Relatório da


50 tarifas por dia
Pesquisa Quantitativa de Opinião.
56
Na reincidência a
Após 30 (trinta) dias de não atendimento, aplicar-se-á a regra da
multa será em dobro.
reincidência.

Não operar com tripulação devidamente capacitada, nos termos do Anexo


3.000 tarifas
57 7-B do Edital e habilitada, mediante contratações regidas pelo Direito
por descumprimento
Privado e legislação trabalhista.

10% da tarifa, aplicada


sobre a diferença
Permanecer com resultado do Índice de Qualidade do Transporte – IQT,
negativa entre o IQT
58 classificado pelo Poder Concedente como “Ruim”, por dois ciclos
Regular (mínimo
semestrais de avaliações consecutivos.
exigido) e o apurado,
multiplicado pela

26/ 42
média do total de
passageiros
transportados no
semestre

Deixar de realizar, no prazo estabelecido pelo Poder Concedente,


59 15.000 tarifas
Pesquisa Quantitativa de Opinião.

Deixar de apresentar ao Poder Concedente, no prazo estabelecido,


60 20.000 tarifas
Certificado do Sistema de Gestão da Qualidade – NBR ISO 9001:2008.

Deixar de apresentar ao Poder Concedente, no prazo estabelecido,


61 20.000 tarifas
Certificado do Sistema de Gestão Ambiental –NBR 14001:2004.

Permanecer não qualificada na auditoria dos processos de manutenção por


02 (dois) ciclos consecutivos. 40.000 tarifas
62
A partir do segundo ciclo com situação inalterada aplicar-se-á a regra da Na reincidência a
reincidência. multa será em dobro

Deixar de comunicar ao Poder Concedente, no prazo de 15 (quinze) dias


200 tarifas
63 após a homologação dos fatos, eventuais alterações de cláusulas de seu
por dia de atraso.
estatuto ou contrato social ocorridas durante a vigência da concessão.

Não pagar salário, bem como encargos sociais, previdenciários e 100 tarifas por dia,
64 trabalhistas incidentes sobre a mão de obra, que ocasione, ainda que por veículo
parcialmente, a paralisação, do Sistema, por greve dos empregados. operacional

Veicular campanha publicitária ou propaganda sem prévia autorização do 400 tarifas


65
Poder Concedente. por ocorrência

Veicular campanha publicitária, ou institucional, ou ainda propaganda em 400 tarifas


66
desacordo com as diretrizes do Poder Concedente. por ocorrência

Deixar de divulgar nos veículos quando solicitado, informativo institucional 400 tarifas
67
elaborado pelo Poder Concedente. por ocorrência

240 tarifas
68 A partir da 3ª advertência à Concessionária sobre o mesmo fato.
por evento

Negar-se a receber documento(s) ou tomar ciência do(s) mesmo(s) quando 300 tarifas
69
encaminhado(s) ou apresentado(s) pelo Poder Concedente. por evento

Realizar qualquer alteração societária da concessionária sem a prévia e 100.000 tarifas


70
expressa anuência do Poder Concedente. por evento.

15.000 tarifas
71 Não zelar pela proteção ao meio ambiente, no que lhe compete.
por evento
Não constituir a pessoa jurídica única para as atividades comuns, de 2.700.000 tarifas
acordo com o previsto o art. 5º do Decreto Municipal nº 56.232/15, no por mês de atraso,
72 prazo estabelecido no item 3.43.1 deste contrato. rateada de acordo
com a parcela de
Após 02 (dois) meses de atraso, até o máximo de 12 (doze) meses. participação da

27/ 42
concessionária no
Sistema.

O montante da multa
mensal será devido
em dobro e assim
sucessivamente a
cada 02 (dois) meses.

5.1.2.3. Por descumprimento de quaisquer outros deveres ou


obrigações contratuais, não previstos no quadro acima, será
aplicada a multa de 1.000 tarifas por dia ou por ocorrência,
conforme o caso.
5.1.2.4. Sem prejuízo de regulamentação específica expedida pelo
Poder Concedente, além das multas previstas nos itens 5.1.2.2
e 5.1.2.3 será aplicada multa em virtude do descumprimento
dos Acordos de Níveis de Serviços, conforme constante das
Planilhas de Medição dos Níveis de Serviços constantes no
subitem 7.4.21.5.1. do Anexo VII-7-A deste Contrato.
5.1.3. Suspensão temporária de participação em licitações para obtenção de
novas concessões ou autorizações ou licenças para prestação de
serviços de transporte coletivo urbano de passageiros na Cidade de
São Paulo, bem como impedimento de contratar com a Administração
pelo prazo de até 02 (dois) anos.
5.1.3.1. Referida penalidade de suspensão do direito de participar de
licitações e de contratar com a Administração por até 02 (dois)
anos será aplicada no caso de práticas reiteradas de infrações
contratuais ou regulamentares, incluindo aquelas que ensejam
aplicação da pena de caducidade, nos termos do Decreto nº
56.232/15, além das situações previstas na legislação e
regulamentação aplicável.
5.1.4. Independentemente das penalidades contratuais aqui previstas,
poderão ser aplicadas aquelas constantes nos incisos III e IV do artigo
87 e no artigo 88 da Lei Federal nº 8.666/93.
5.2. Não ocorrendo o início da operação do serviço concedido no prazo previsto no
item 6.1 deste contrato, será a concessionária penalizada com a rescisão
contratual e consequente assunção da garantia de execução apresentada, sem
prejuízo da aplicação da pena de inidoneidade, nos termos do inciso IV do
artigo 87 da Lei Federal nº 8.666/93, respeitado seu direito ao contraditório e
ampla defesa.
5.3. O descumprimento dos prazos previstos nos itens 6.2 e 6.3 deste contrato
ensejarão multa de 0,01% sobre o valor total do contrato, por dia de atraso, até
atingir o prazo previsto no Item 6.1, impedindo o início da operação, situação
que passará a ensejar a rescisão do contrato, nos termos previstos no Item 5.2
acima.
5.4. No Regulamento de Sanções e Multas – RESAM, editado pelo Poder
Concedente e reproduzido como Anexo deste contrato, são tratadas as
infrações de caráter operacional e as respectivas penalidades.

28/ 42
5.4.1. Sempre que necessário, o Regulamento de Sanções e Multas –
RESAM poderá ser revisto pelo Poder Concedente para melhor
adequá-lo à prestação dos serviços concedidos.
5.5. Compete à Secretaria Municipal de Transportes, até a criação da Autarquia
Reguladora, prevista no artigo 30 da Lei nº 13.241/01, editar ato normativo de
que trata o item anterior, visando disciplinar o procedimento de aplicação de
penalidades devendo, entretanto, observar a necessidade de prévia notificação
e a constituição de duplo grau de julgamento, a fim de garantir o contraditório e
a ampla defesa.

6. CLÁUSULA SEXTA - DO INÍCIO DA OPERAÇÃO

6.1. A concessionária terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para o início da


operação, a partir da emissão da Ordem de Serviço Operacional Provisória –
OSOP, expedida pelo Poder Concedente.
6.1.1. A Ordem de Serviço Operacional Provisória – OSOP somente poderá
ser expedida após o 15º (décimo-quinto) dia útil, contados da assinatura
do contrato.
6.1.2. Referida Ordem de Serviço Operacional Provisória - OSOP será
expedida em consonância com as regras de transição definidas no
Anexo VIII – 8-B deste contrato.
6.2. Após assinatura do contrato, a concessionária deverá solicitar ao Poder
Concedente, em até 05 (cinco) dias úteis, a vistoria da frota e da(s)
garagem(ns) para o início da operação.
6.2.1. Essa comunicação deverá vir acompanhada dos documentos que
legitimem a propriedade ou posse dos veículos e instalações
necessários ao início da operação, bem como a relação da frota, com
os respectivos números de chassis e ano de fabricação.
6.2.2. Igualmente deverão ser apresentados os documentos que comprovem
a propriedade ou posse do(s) veículo(s) guincho a ser(em)
disponibilizado(s).
6.2.3. Quando os bens forem de propriedade da concessionária deverá ser
apresentada cópia autenticada dos documentos que comprovem a
propriedade e declaração de vinculação ao contrato.
6.2.4. Quando os bens não forem de propriedade da concessionária, deverá
ser apresentada cópia autenticada dos documentos que comprovem a
propriedade do terceiro e o compromisso registrado em Cartório de
Títulos e Documentos constando declaração formal do proprietário,
cedente, arrendante, locador ou possuidor por qualquer outro título hábil
sobre a vinculação dos bens ao contrato.
6.3. A concessionária deverá entregar ao Poder Concedente a programação dos
serviços e das linhas até o 10º (décimo) dia útil, contados da emissão da
Ordem de Serviço Operacional Provisória - OSOP referida no item 6.1.
6.4. A frota deverá, obrigatoriamente, estar equipada para início da operação com
catraca, validador eletrônico e AVL, nos termos do Anexo VII-7-A.

29/ 42
7. CLÁUSULA SÉTIMA- DA REMUNERAÇÃO PELOS SERVIÇOS

7.1. A remuneração dos operadores consiste na remuneração pelos serviços de


transporte, remuneração do Centro de Controle Operacional, e remuneração
pela operação dos equipamentos de transferência, detalhadas no Anexo IV,
Item 4.8 – Metodologia de Remuneração.
7.2. A fórmula da remuneração básica pelos serviços de transporte é apresentada a
seguir:
RB = PA1+ PA2 + PA3 + PA4+ PA5, onde:
RB = Remuneração Básica
PA1, PA2, PA3, PA4 e PA5 = Parcelas componentes da Remuneração Básica,
cujo significado e conteúdo estão descritos na Tabela 1.
PA1 = P1 X Q1 (ver tabela 1)
PA2 = P2 X Q2 (ver tabela 1)
PA 3 = P3 X Q3 (ver tabela 1)
PA 4 = P4 X Q4 (ver tabela 1)
PA 5 = (P5 + P3) X QRT (ver tabela 1)
Tabela 1. Composição das parcelas de remuneração
Parcela da Preço dos Custos Unidade de Medida Item de custeio relacionado
Remuneração dos Custos
Básica

PA 1 P 1 = Valor por hora Q 1 = Quantidade de Pessoal (motorista e cobrador),


horas disponibilizadas incluindo salários e encargos
para operação sociais e não incluindo
benefícios (ver PA 4)
PA 2 P 2 = Valor por Q 2 = Quantidade de Combustível, rodagem,
quilômetro rodado quilômetros rodados para lubrificantes
operação

PA 3 P 3 = Valor por Q 3 = Quantidade de Peças e acessórios


veículo por mês veículos disponibilizados
PA 4 P 4 = Valor por Q 4 = Quantidade de Investimento (frota, garagens,
Veículo Veículos disponibilizados instalações, equipamentos
embarcados), administração,
pessoal de manutenção e
fiscalização, benefícios
PA 5 P 5 = Valor por RT = Reserva Técnica Custo fixo da reserva técnica –
Veículo Operacional, limitada a investimentos, administração e
7% da frota OSO manutenção

30/ 42
7.2.1. Para a quantidade total de horas, quilômetros e frota disponibilizados
em cada linha, deverão ser observados os limites máximos das viagens
e frotas previstas nas Ordens de Serviço Operacional (OSO).
7.2.2. Somente serão remunerados os valores adicionais aos previstos no
item 7.2.1 desde que previamente autorizados pelo CCO, de acordo
com os procedimentos pré-estabelecidos, ou em casos de
anormalidades, mediante autorização expressa do órgão gestor.
7.2.3. Sobre a remuneração básica (RB) será aplicada a tarifa de
remuneração proposta pelo licitante, os índices de demanda e de
produtividade e os impostos incidentes sobre receita, de forma que a
remuneração final do operador será dada pela seguinte fórmula:

R = (RB x (TO / TR) x IQ) x ISR + PRo, onde:

Elemento Conteúdo Aplicação

IQ - Índice de Cumprimento da demanda, Aplicada sobre a remuneração básica (RB)


Qualidade disponibilidade de frota e
cumprimento de viagens
TR – Tarifa de Valor máximo estabelecido no Aplicada sobre a remuneração
referência edital
TO – Tarifa Valor ofertado pelo licitante – Aplicada sobre a remuneração, reduzindo
proposta pelo referência para julgamento da proporcionalmente o valor final remunerado
licitante proposta em relação ao valor base do edital (TR)
ISR - Impostos De acordo com legislação Cálculo = 1/(1 – % alíquota)
sobre receita vigente
PRo - Produtividade Ganhos de produtividade em Remuneração (inicial e medida)
do Operador função da redução do custo Demanda equivalente (inicial e medida)
por passageiro

7.2.3.1. O valor da Tarifa de Remuneração de Referência – TR é:

Lote TR (R$/passageiro)

E1 2,8776
E2 3,6201
E3 2,5212
E4 2,0125
E5 2,9405

7.3. A remuneração do Centro de Controle Operacional (CCO) será calculada de


acordo com a seguinte fórmula, detalhada no Anexo IV, Item 4.8 – Metodologia
de Remuneração e Anexo 9.1 – Manual para Preenchimento do Fluxo de
Caixa:

31/ 42
RC = (INV + INFRA + CC) x IQC x % PCO, sendo:
RC - Remuneração mensal do Centro de Controle Operacional;
INV – Parcela referente ao investimento na implantação do CCO, o qual será
um bem reversível;
INFRA – Parcela referente a manutenção da infraestrutura do CCO;
CC – Parcela referente ao custeio do CCO, de acordo com as posições de
trabalho implantadas;
IQC – Índice de qualidade do CCO;
% PCO - Participação de cada operador na operação do CCO, que equivale a
participação relativa do valor contratual de cada concessão no somatório dos
valores contratuais do sistema, conforme tabela a seguir:

%
Contrato Participação
E1 9,018%
E2 10,477%
E3 7,534%
E4 10,541%
E5 1,993%
7.4. A remuneração básica pela operação dos equipamentos de transferência
(terminais e estações) é de R$ 17.491.784 por mês e será rateada entre os
operadores conforme os percentuais estabelecidos no item 7.3 (% PCO), e
metodologia definida no Anexo IV, Item 4.8 – Metodologia de Remuneração e
Anexo 9.1 – Manual para Preenchimento do Fluxo de Caixa.
7.5. As operações especiais, referidas no item 3.41, serão remuneradas por valores
específicos a serem estabelecidos pelo Poder Público.
7.6. O número de passageiros transportados é aquele transmitido pelo Sistema
Gerenciador de Garagem – SGG, registrado e apurado pela Bilhetagem
Eletrônica da SPTrans, sendo desconsiderada qualquer outra forma de
apuração.
7.6.1. Cabe a empresa a responsabilidade da transmissão das informações,
mantendo a infraestrutura de validadores e comunicação de dados em
perfeito estado de funcionamento.
7.6.2. No cômputo desses passageiros não serão considerados aqueles
oriundos de cartões funcionais.
7.7. As receitas extraordinárias identificadas no curso da execução do contrato
deverão ser previamente autorizadas e a sua apropriação se dará segundo as
condições estabelecidas no artigo 18 do Decreto n° 56.232/15.
7.8. Os procedimentos operacionais para liquidação dos valores de remuneração
estão descritos no Anexo IV, Item 4.6 – Receitas e Despesas do Sistema.
7.9. A remuneração dos guinchos encontra-se detalhada no Anexo IV, Item 4.8 –
Metodologia de Remuneração.

32/ 42
7.10. A remuneração dos demais Serviços Complementares será fixada quando de
sua delegação, considerando estudos técnicos e eventuais parâmetros de
rentabilidade definidos na licitação.

8. CLÁUSULA OITAVA - DO REAJUSTE DA REMUNERAÇÃO

8.1. O reajuste de remuneração se dará anualmente, sempre no mês de maio, mês


de referência do orçamento.
8.2. A remuneração do transporte estabelecida no item 7.2 será reajustada de
acordo com o seguinte critério:
8.2.1. P1 será reajustado de acordo com a variação do Rendimento médio
nominal habitualmente recebido na região metropolitana de São Paulo,
calculado pelo IBGE.
8.2.2. P2 será reajustado de acordo com a variação do preço distribuidora
médio do diesel S10 subtraído de 1 desvio padrão, medido pela ANP
para o município de São Paulo
8.2.3. P3 será reajustado pela variação da “Coluna 36 IPA- Origem - OG-DI -
Produtos Industriais - Indústria de Transformação - Veículos
Automotores, Reboques, Carrocerias e Autopeças” da FGV.
8.2.4. P4 e P5 serão reajustados pela variação do IPC da FIPE.
8.3. Os guinchos serão reajustados conforme detalhado no Anexo IV, Item 4.8 –
Metodologia de Remuneração.
8.4. A remuneração do Centro de Controle Operacional e dos equipamentos de
transferência será reajustada pelo IPC da FIPE.

9. CLÁUSULA NONA - DO REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO


CONTRATO
9.1. Constituem o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, nos termos do
artigo 10 da Lei Federal nº 8.987/95 e alterações, as condições objeto da
proposta da licitante.
9.2. Respeitado o disposto nos §§ 3º e 4º do artigo 9º da Lei Federal nº 8.987/95 e
alterações, são pré-requisitos essenciais para fundamentar o reequilíbrio
econômico-financeiro do contrato de concessão fatos ou causas que sejam:
9.2.1. Imprevisíveis;
9.2.2. Estranhos à vontade do Poder Concedente ou do Concessionário;
9.2.3. Inevitáveis; e;
9.2.4. Causadores de significativo e irreversível desequilíbrio econômico-
financeiro do contrato.
9.3. O contrato de concessão poderá vir a ser objeto de reequilíbrio econômico-
financeiro, tanto por iniciativa do Poder Concedente, quanto da concessionária.
O reequilíbrio, quando cabível, poderá ser concedido através dos
procedimentos exarados a seguir:

33/ 42
i. Revisão dos parâmetros indicados nas fórmulas de remuneração da
cláusula Sétima (volume de serviços, índices de consumo, investimentos
em frota, etc);
ii. Revisão dos parâmetros indicados na fórmula de reajuste da
remuneração da cláusula Oitava
iii. Alteração do prazo do contrato;
iv. Indenização;
v. Alteração de volume e cronograma de investimentos;
vi. Associação das formas anteriores;

9.4. Constituem motivos para análise de eventual desequilíbrio econômico


financeiro do contrato de concessão, quando comprovado o seu impacto direto
nas condições iniciais da concessão, a:
9.4.1. Modificação unilateral imposta pelo Poder Concedente das condições
de execução do Contrato, que importe variação de custos, para mais
ou para menos, exceto aquelas contempladas pela fórmula de
remuneração estabelecida na cláusula Sétima.
9.4.2. Variação dos preços de insumos utilizados, previsível ou não, mas de
proporções incalculáveis à época da formulação da PROPOSTA.
9.4.2.1. Não serão consideradas as variações ordinárias dos preços de
insumos necessários à prestação dos serviços. Entende-se por
variações ordinárias dos custos, os acréscimos ou diminuições
de valores inerentes ao mercado, cujo fato deve ser visto como
risco empresarial da concessionária.
9.4.3. Redução de custos da concessionária, decorrente de incentivos de
qualquer gênero, oferecidos por entes da Federação ou entidades
integrantes de sua administração indireta, tais como, linhas de crédito
especiais, benefícios oriundos da celebração de convênios, incentivos
fiscais e outros;
9.4.4. Aumento ou redução acentuada dos custos da concessionária,
decorrentes da implantação de soluções de integração modal,
alterações nas especificações dos serviços, variação da composição
de investimentos em frota, implicando mudança do número, modal,
tipo, vida útil ou idade máxima dos veículos, que não tenham sido
especificados no edital e, por conseguinte, não foram previstos no
Plano de Negócio;
9.4.5. Mudanças legislativas que afetem significativamente os encargos e
custos para a prestação dos serviços previstos neste contrato, cujo
impacto seja previamente avaliado pelo Poder Concedente;
9.4.6. Ressalvado o imposto sobre a renda, a criação, alteração ou extinção
de tributos que incidam ou venham a incidir sobre o serviço ou a
receita da concessionária ou a imposição de disposições legais, após
a data de apresentação das propostas, de comprovada repercussão
nos custos da concessionária, para mais ou para menos, conforme o
caso.
9.4.7. Alteração unilateral do contrato, por iniciativa do Poder Concedente,
por inclusão e modificação de serviços que afete o equilíbrio

34/ 42
econômico-financeiro, exceto aquelas contempladas pela formula de
remuneração estabelecida na cláusula sétima do contrato.

9.5. São fatos não admissíveis para a concessionária requerer reequilíbrio


econômico-financeiro do contrato de concessão, por serem riscos assumidos
pela concessionária, as seguintes situações:
9.5.1. Não caberá reequilíbrio econômico-financeiro do contrato quando
ficar caracterizado que os impactos motivadores do pedido por parte
da Concessionária puderem ser neutralizados com a melhoria da
exploração dos serviços, ou quando da ocorrência de negligência,
inépcia ou omissão na exploração dos serviços objeto da concessão.
9.5.2. A não obtenção do retorno econômico previsto na proposta por força
de fatores distintos dos previstos nos subitens 9.4.1 a 9.4.7,
considerando a forma de remuneração prevista neste contrato.
9.5.3. A constatação superveniente de erros ou omissões em sua(s)
proposta(s) ou nos levantamentos que as subsidiaram, inclusive
aqueles divulgados pelo Poder Concedente.
9.5.4. O aperfeiçoamento técnico e operacional dos serviços, bem como a
atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações,
equipamentos e sistemas utilizados, com vistas a assegurar a
eficiência na qualidade do serviço.
9.5.5. Não darão direito ao equilíbrio econômico financeiro do contrato
quaisquer das alterações descritas nos itens a seguir discriminados,
que derivem de ajustes decorrentes da discrepância entre a demanda
de passageiros estimada e ofertada: criar linhas; aumentar ou
diminuir a frota; o número de viagens e a frequência; alterar itinerário;
determinar novos pontos de parada, terminais e pontos de retorno;
acompanhar a evolução tecnológica, no que se refere aos sistemas
inteligentes e aos sistemas de bilhetagem eletrônica e estabelecer a
integração entre linhas utilizando o mecanismo da bilhetagem
eletrônica.
9.5.6. Roubo, furto ou perda de bens vinculados à concessão e de suas
receitas.
9.5.7. Manutenção e desenvolvimento de equipamentos relativos a
segurança dos usuários.
9.5.8. A ocorrência de greves de empregados do(s) concessionário(s) ou a
interrupção ou falha do fornecimento de materiais ou serviços pelos
seus contratados.
9.5.9. A contínua indisponibilidade do serviço aos usuários, não podendo
ser usado como justificativa: greves de trabalhadores, comoções
sociais ou protestos públicos que inviabilizem a prestação do serviço,
a cobrança das tarifas e/ou reflita no aumento dos custos.
9.5.10. A destruição total ou parcial de veículos da concessionária que
venham a ocorrer em decorrência das situações relatadas no item
9.5.9.

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9.5.11. Variação nas condições do mercado financeiro, tais como, prazos,
carências, taxas de juros, spreads, taxas de câmbio, riscos da
contratação e financiamento, dentre outras, ocorridas entre a
consecução do procedimento licitatório e o fechamento de operações
de crédito previstos na proposta que comprometam o plano de
negócio apresentado pela concessionária.
9.5.12. A incidência de responsabilidade civil, administrativa, ambiental,
tributária e criminal por fatos que possam ocorrer durante a prestação
de serviços.
9.5.13. Os custos gerados por condenações ou pelo acompanhamento de
ações judiciais movidas por terceiros ou contra terceiros.
9.5.14. Qualquer atraso pela não entrega de todos os documentos, estudos
e informações exigidos pelo órgão ambiental, ou em qualidade inferior
à mínima estabelecida pelo órgão citado, prévia ou posteriormente ao
pedido do licenciamento em intervenções de responsabilidade da
concessionária.
9.5.15. Os riscos decorrentes de eventual incapacidade da indústria nacional
em fornecer-lhe os bens e insumos necessários à prestação dos
serviços, no curto prazo.
9.5.16. As ineficiências ou perdas econômicas decorrentes de falhas na
organização operacional e programação dos serviços realizados pela
concessionária.
9.5.17. Mudança no controle diretivo da concessionária que acarrete em
redução da sua capacidade financeira ou técnica de cumprir o
contrato.
9.5.18. Riscos que possam ser objeto de cobertura por seguros à época de
sua ocorrência, mas que deixem de sê-lo por resultado direto ou
indireto de ação ou omissão da concessionária.
9.5.19. Renovações de veículos novos em desacordo com as diretrizes do
Poder Concedente, ou que não atenda o programa de renovações de
frota nova determinados pela São Paulo Transporte S/A.

9.6. No Anexo IV, Item 4.8 do Edital estão previstos os “Procedimentos e Critérios
que deverão ser aplicados pelo Poder Concedente para analisar a
admissibilidade de aprovar, ou rejeitar pedido de reequilíbrio econômico-
financeiro do contrato de concessão”.

10. CLÁUSULA DÉCIMA - DA GARANTIA DA EXECUÇÃO CONTRATUAL

10.1. A concessionária prestou garantia, na modalidade ____________ prevista no


art. 56, § 1º, da Lei Federal 8.666/93 e suas alterações, no valor de
R$ ___________________(.........), a fim de assegurar o fiel cumprimento das
obrigações constantes do presente contrato.
10.1.1. A garantia ficará retida até o efetivo recebimento pelo Poder
Concedente de todos os bens reversíveis previstos neste contrato,

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pagamentos de quaisquer pendências e eventuais indenizações que
couberem.
10.2. A concessionária deverá manter em vigor a garantia de execução contratual no
valor e prazo aqui estabelecidos, tendo como beneficiário o Poder Concedente.
10.3. A concessionária deverá manter a integridade da garantia de execução
contratual durante toda a vigência do contrato, respeitado o valor estabelecido
acima, estando obrigada, independentemente de prévia notificação para
constituição em mora, a:
10.3.1. Renovar o prazo de validade da garantia que vencer na vigência do
contrato, comprovando a sua renovação ao Poder Concedente 30
(trinta) dias antes do seu término final.
10.3.2. Reajustar a garantia de execução contratual, complementando o valor
resultante da aplicação do reajuste contratual;
10.3.3. Repor os valores porventura utilizados para cobertura de quaisquer
obrigações de pagamento abrangidas pela garantia de execução
contratual no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir da efetiva
utilização, independente de disputa/discussão judicial ou
administrativa, de dolo ou culpa;
10.3.4. Responder pela diferença de valores, na hipótese de a garantia não
ser suficiente para cobrir o valor de todas as obrigações de
pagamento por ela abrangidas, podendo ser cobrada por todos os
meios legais admitidos; e
10.3.5. Submeter à prévia análise do Poder Concedente eventual
modificação no conteúdo da carta de fiança ou do seguro-garantia,
bem como eventual substituição da garantia por qualquer das
modalidades admitidas.
10.4. A carta de fiança e a apólice de seguro-garantia deverão ter vigência mínima
de 01 (um) ano, sendo de inteira responsabilidade de a concessionária mantê-
las em plena vigência e de forma ininterrupta durante toda a vigência da
concessão, devendo para tanto promover as renovações e atualizações que
forem necessárias.
10.5. A contratação do seguro-garantia deverá ser feita com seguradora e
resseguradora autorizadas pela Superintendência de Seguros Privados –
SUSEP, entidade vinculada ao Ministério da Fazenda ou com seguradora e
resseguradora de primeira linha.
10.6. Caso se opte por contratação de fiança bancária, esta deverá: (i.) ser
apresentada em sua forma original (não serão aceitas cópias de qualquer
espécie), (ii.) ter seu valor expresso em reais, (iii.) nomear o Poder Concedente
como beneficiário, (iv.) ser devidamente assinada pelos administradores da
instituição financeira fiadora e (v.) prever a renúncia ao benefício de ordem.
10.6.1. As fianças bancárias devem ser contratadas com instituições
financeiras de primeira linha.
10.7. A garantia de execução contratual poderá ser utilizada nos seguintes casos:
10.7.1. Nas hipóteses em que a concessionária não realizar as obrigações
previstas neste contrato e seus anexos;

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10.7.2. Na hipótese de devolução de bens reversíveis em desconformidade
com as exigências estabelecidas neste contrato e seus anexos;
10.7.3. Nas hipóteses em que a concessionária não proceder ao pagamento
das multas que lhe forem aplicadas, na forma deste contrato e de
regulamentos do Poder Concedente;
10.7.4. Nas hipóteses em que a Concessionária não efetuar, no prazo
devido, o pagamento de outras indenizações ou obrigações
pecuniárias devidas ao Poder Concedente.
10.7.5. Quando houver qualquer mora ou inadimplemento de quaisquer
direitos assegurados aos empregados da concessionária.

11. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

11.1. A concessionária apresentou o comprovante de contratação do seguro de


responsabilidade civil objetiva nos termos do Decreto nº 56.232/15, com as
seguintes características:
11.1.1. Danos corporais a terceiros não transportados: R$ 195.000,00
(cento e noventa e cinco mil reais);
11.1.2. Danos morais a terceiros: R$ 195.000,00 (cento e noventa e cinco
mil reais);
11.1.3. Danos materiais a terceiros: R$ 195.000,00 (cento e noventa e
cinco mil reais);
11.1.4. Danos morais a passageiros: R$ 195.000,00 (cento e noventa e
cinco mil reais);
11.1.5. Danos materiais e corporais a passageiros: 195.000,00 (cento e
noventa e cinco mil reais);
11.2. O referido seguro deverá ser mantido durante todo o prazo de execução deste
contrato, sendo atualizado na mesma periodicidade e pelo valor do índice que
vier a corrigir o valor da remuneração.

12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA INTERVENÇÃO

12.1. A intervenção nos serviços obedecerá aos termos e procedimentos do


Decreto nº 56.232/15.

13. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA SUBCONCESSÃO, TRANSFERÊNCIA E


EXTINÇÃO DA DELEGAÇÃO

13.1. É vedada a subconcessão, nos termos do artigo 15 da Lei nº 13.241/01.


13.2. A extinção da delegação dos serviços se dará nos termos do Decreto nº
56.232/15.

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13.2.1. Extinta a concessão, retornam ao Poder Concedente todos os
direitos dela decorrentes com a reversão dos bens públicos
vinculados à mesma.
13.3. A transferência da concessão ou do controle acionário da concessionária, bem
como a realização de fusões, cisões e incorporações deverão ter prévia
anuência do Poder Concedente.
13.3.1. A transferência da concessão e a realização das alterações
previstas no item 13.3 devem ser solicitadas ao Poder Concedente
pelos interessados.
13.3.2. Para fins da anuência de que trata o item 13.3 os sucessores ou
interessados em prestar o serviço público concedido deverão:
13.3.2.1. Demonstrar, por meio de processo administrativo
devidamente instruído, que atendem a todas as exigências
estabelecidas no procedimento licitatório, em especial
qualificação técnica e econômico-financeira, nos termos do
Decreto nº 56.232/15;
13.3.2.2. Comprometer-se a cumprir todas as cláusulas deste
contrato, subrogando-se em todos os direitos e obrigações
do cedente e prestando todas as garantias necessárias e
estipuladas.

14. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DOS DIREITOS E DAS OBRIGAÇÕES DOS


USUÁRIOS

14.1. Sem prejuízo do constante da Lei Federal nº 12.587/12 (Política Nacional de


Mobilidade Urbana), da Lei Municipal nº 14.029/05 (Proteção e Defesa do
Usuário do Serviço Público do Município de São Paulo) e, no que couber, do
constante da Lei Federal nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), são
direitos e obrigações dos usuários:
14.1.1. Receber serviço adequado;
14.1.2. Receber do Poder Concedente e da concessionária informações
para a defesa de interesses individuais e coletivos;
14.1.3. Obter e utilizar o serviço, observadas as normas aprovadas pelo
Poder Concedente;
14.1.4. Levar ao conhecimento do Poder Público e da concessionária as
irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao serviço
concedido;
14.1.5. Comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados
pela concessionária na prestação do serviço;
14.1.6. Zelar pelo serviço público que lhe é prestado;
14.1.7. Tratar os funcionários, empregados e prepostos do Poder
Concedente e da concessionária com cortesia e urbanidade,
recebendo idêntico tratamento;

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14.1.8. Respeitar os direitos dos demais usuários, em especial, as
disposições que vedam o fumo nos coletivos e em locais fechados,
o uso de aparelhos sonoros individuais e a preferência estabelecida
em favor de idosos, gestantes e pessoas com capacidade reduzida
de locomoção.

15. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO VALOR CONTRATUAL

15.1. O valor contratual estimado é de R$.............(......) equivalente ao somatório do


valor presente da remuneração anual estimada do contrato de concessão do
referido Lote de Serviço, durante o período contratual, adotada uma taxa de
desconto de 9,97% ao ano.

16. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO PRAZO

16.1. O prazo da concessão será de 20 (vinte) anos, contados da data da assinatura


do contrato, prorrogável por igual período, devidamente justificado pelo Poder
Público, desde que atendido o interesse público, nos termos do art. 21 da Lei
nº 13.241/01, com a redação introduzida pelo art. 7° da Lei nº 16.211/15, e do
art. 8º do Decreto nº 56.232/15.

17. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DOS BENS


PÚBLICOS

17.1. Integram a concessão as garagens e terminais públicos, bem como os


equipamentos neles contidos, que serão descritos em “Termo de Transferência
de Bens Móveis e Imóveis”, a ser firmado pelas partes em até 30 dias da data
da assinatura deste contrato.
17.1.1. No referido Instrumento constará o estado de cada bem nele
relacionado.
17.1.2. Deverão ser incluídos no referido Instrumento outros bens públicos
e os bens reversíveis, na medida em que forem sendo incorporados
à concessão.
17.2. Constitui responsabilidade da concessionária:
17.2.1. Manter em dia o inventário e registro dos bens públicos, garagens e
aqueles que reverterão ao Poder Concedente;
17.2.2. Zelar pela integridade dos bens públicos e dos reversíveis
vinculados à concessão;
17.2.3. A guarda e vigilância de todos os bens que integram a concessão;
17.2.4. Submeter, previamente, ao Poder Concedente a desativação e
baixa dos bens públicos e dos reversíveis vinculados à concessão.
17.3. A concessionária não poderá, por qualquer forma, alienar ou onerar os bens
públicos e os reversíveis.

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18. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA REVERSIBILIDADE DOS BENS

18.1. Reverterão ao Poder Concedente, gratuita e automaticamente, na extinção da


concessão, todos os bens que se enquadrem nos termos previstos neste
contrato.
18.2. Para os fins previstos no item anterior, a concessionária entregará os bens
reversíveis descritos no Anexo VII que integra este contrato, em perfeitas
condições de operacionalidade, conservação, funcionamento e manutenção,
sem prejuízo do normal desgaste resultante do seu uso, e livres de ônus ou
encargos, seja a que título for.
18.2.1. Os equipamentos, softwares e outros bens materiais ou imateriais
vinculados ao Sistema, para permitir a continuidade dos serviços,
deverão sofrer atualização quando revertidos ao Poder Concedente.
18.3. Ocorrendo a dissolução ou liquidação da concessionária, não poderá ser
procedida a partilha do respectivo patrimônio social sem que o Poder
Concedente ateste, por meio de auto de vistoria, que os bens reversíveis
encontram-se livres de ônus, ou sem que se demonstre assegurado o
pagamento das quantias devidas ao Poder Concedente, a título de indenização
ou a qualquer outro título.
18.4. Na extinção da concessão, será procedida uma vistoria dos bens públicos e
reversíveis que o integram, e lavrado um “Termo de Devolução e Reversão dos
Bens” sob posse da concessionária ou vinculados à concessão, com a
indicação detalhada do estado de conservação dos mesmos, de acordo com
laudo a ser elaborado por perito escolhido de comum acordo entre as partes,
dentre profissionais de reputação ilibada e reconhecida capacidade técnica.

19. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DOS DOCUMENTOS INTEGRANTES

19.1. Integram este contrato como se nele estivessem transcritos, os seguintes


documentos:

O Edital de Concorrência nº 001/2015 e os seus Anexos, conforme abaixo:

ANEXO I
O TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIROS NO MUNICÍPIO
DE SÃO PAULO

ANEXO II
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

ANEXO III

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ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE COLETIVO

ANEXO IV
POLÍTICA TARIFÁRIA E REMUNERAÇÃO DAS CONCESSIONÁRIAS

ANEXO V
PADRÕES TÉCNICOS DOS VEÍCULOS, INFRAESTRUTURA BÁSICA DAS
GARAGENS, INFRAESTRUTURA PARA A BILHETAGEM ELETRÔNICA

ANEXO VI
INVESTIMENTOS E RESPONSABILIDADES

ANEXO VII
GESTÃO OPERACIONAL DO SERVIÇO CONCEDIDO

ANEXO VIII – 8-B


REGRAS DE TRANSIÇÃO

ANEXO IX
9.1. Fluxo de Caixa Econômico
9.2. Proposta Comercial
9.3. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira da Concessão

20. CLÁUSULA VIGÉSIMA – DO FORO

20.1. As partes elegem o Foro da Comarca de São Paulo, Vara Privativa da Fazenda
Pública, para dirimir todas e quaisquer questões oriundas deste contrato,
renunciando expressamente a qualquer outro, por mais privilegiado que o seja.

E por estarem justas e acordadas, as partes, por seus representantes legais, assinam
o presente contrato, elaborado em 3 (três) vias de igual teor e forma, para um só
efeito jurídico, perante as testemunhas abaixo assinaladas, a tudo presentes.
São Paulo, ___de _________de 2015.

Pelo Poder Concedente

Pela Concessionária

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