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Introdução
Um reator tem uma série de funções às quais deve cumprir com eficiência
para que a reação tenha um melhor rendimento. Para Ranade (2001) os reatores
devem promover o contato íntimo entre os reagentes afim de que a reação
ocorra, além de fornecer um ambiente apropriado em termos de pressão,
temperatura, concentração de reagentes, agitação e presença de catalisador
durante o tempo necessário para que os reagentes se convertam em produtos.
Considere a reação:
aA + bB → cC + dD
Sendo que ‘a’, ‘b’, ‘c’ e ‘d’ são os coeficientes estequiométricos. Nesta
apostila, o reagente limitante será sempre simbolizado pela letra ‘A’. Portanto, a
conversão do reagente limitante será representada por ‘XA’ e será um número
que varia de 0 a 1.
A seguir, são apresentadas as equações que correlacionam a conversão
com o número de mols de cada componente da reação.
𝑁A = 𝑁Ao(1 − 𝑋a ) 1.1
𝑁B = 𝑁Ao (𝜃B – (b/a) 𝑋A) 𝜃B = 𝑁𝐵𝑜 /𝑁𝐴𝑜 1.2
𝑁C = 𝑁Ao (𝜃C + (c/a) 𝑋A) 𝜃C = 𝑁𝐶𝑜 /𝑁𝐴𝑜 1.3
𝑁D = 𝑁Ao (𝜃D + (d/a) 𝑋A) 𝜃D = 𝑁𝐷𝑜 /𝑁𝐴𝑜 1.4
1.12
1.13
Sendo que:
P0 e P: Pressões inicial e final (ou de entrada e saída);
T0 e T: Temperaturas inicial e final (ou de entrada e saída);
𝜀: Fator de expansão (ou fração de conversão volumétrica);
1.14
1.15
𝑦Ao: Fração molar de ‘A’ na alimentação.
Substituindo 1.1 e 1.12 em 1.9 têm-se:
1.16
Sendo que, para componentes B, C e D, a formulação e análoga.
As equações (1.16) e as equações análogas dos outros componentes
também podem ser obtidas substituindo (1.5) – (1.8) e (1.13) em (1.17), ou
seja, também são válidas para reatores contínuos. Neste caso, é importante
relembrar a seguinte correlação (com as respectivas unidades):
1.17
1.18
Assim, uma vez tendo a taxa de um dos componentes, é possível
calcular as demais através da equação (1.18). É importante ressaltar que a
equação de velocidade da reação pode ser obtida a partir da constante de
velocidade (k) e das ordens de reação (, β, etc).
1.18 1.19
1.20
1.21
Traduzindo em variáveis molares:
1.22
Sendo ‘t’, o tempo de reação.
Dependendo do processo e volume de controle escolhido, pode haver
mais que uma corrente de entrada e saída (ex.: sistemas de reatores em série e
paralelo) e também mais do que um termo de reação (ex.: reações múltiplas).
Também pode ocorrer de o reator não possuir a corrente de saída, constituindo
uma operação semi-batelada. Nesta aula, o foco será em reações simples
isotérmicas em reator tipo batelada (FAo = FA = 0) e em reatores contínuos do
tipo CSTR e PFR. Partindo-se da equação (1.30) e fazendo-se uso das equações
(1.1) e (1.5), é possível deduzir as fórmulas de cada um desses reatores,
conforme mostrado na Tabela 1.1.
1.22
1.23
1.24
1.25