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Atividades Perigosas
Adicional de Periculosidade
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem
risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
II- roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou
patrimonial.
2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
Se o empregado estiver em ambiente perigoso e insalubre simultaneamente deverá optar por uns deles.
Atividade Insalubre
Art. . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição
aos seus efeitos.
Mínima – 10%
Média – 20%
Máxima – 40%
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos
pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por
cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem
nos graus máximo, médio e mínimo.
Em regra a realização da perícia é obrigatória, mas caso não seja possível o juiz poderá se utilizar por
outros meios de prova.
A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua
realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de
prova.
«O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de
forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente
previsto, dispensa a realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a
existência do trabalho em condições perigosas.»
SE no processo houver pedido de insalubridade e a causa de pedir era diversa do apontado no laudo
pericial o empregado terá direito a insalubridade.
Súmula 293/TST - 14/04/1989. Insalubridade. Adicional. Causa de pedir. Agente nocivo diverso do
apontado na inicial. CLT, art. 189, CLT, art. 769, CLT, art. 791 e CLT, art. 840. CPC/1973, art. 462 e
CPC/1973, art. 282, III.
«O trabalho executado, em caráter intermitente, em condições insalubres, não afasta, só por essa
circunstância, o direito a percepção do respectivo adicional.»
Não é o fornecimento do EPI que exclui o pagamento do adicional é necessário que haja eliminação do
risco.
1 - Súmula 448/TST - 21/05/2014. Insalubridade. Adicional de insalubridade. Sanitários. Atividade
insalubre. Caracterização. Previsão na Norma Regulamentadora 15 da Portaria do Ministério do Trabalho
3.214/1978. Instalações sanitárias. (Conversão da Orientação Jurisprudencial 4/TST-SDI-I, com nova
redação do item II). CLT, art. 189 e CLT, art. 190.
«I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha
direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial
elaborada pelo Ministério do Trabalho.
I – Ausente previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto,
por sujeição à radiação solar (art. 195 da CLT e Anexo 7 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE).
II – Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima
dos limites de tolerância, inclusive em ambiente ex-terno com carga solar, nas condições previstas no
Anexo 3 da NR 15 da Portaria nº 3214/78 do MTE.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem
entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
A Justiça do Trabalho antes de 2004 somente julgava relação entre empregado ou empregador – foi
ampliada a competência para os profissionais liberais discutirem direitos – mas não mudou a
caracterização do empregado.
Requisitos:
a) Pessoa física –
c) Pessoalidade
e) Subordinação – jurídica
CTPS
Art. 611 – B (veda flexibilização para CTPS)
Documento obrigatório para todos os empregados. Ausência da CTPS gera a multa administrativa
Informativo 111 de 2015 do TST – orienta que as anotações desabonadoras geram dano moral.
Art. 11 CLT (meramente declaratória não prescreve – para fins previdenciários não prescreve)
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova
junto à Previdência Social.
Art. 227 – CR
Jornada: a jornada do adolescente é de 8 horas diárias e não pode prestar horas extras,
Não há mais o direito ao intervalo antes da hora extra para mulheres e adolescentes.
Locais proibidos – Teatros, circo (ECA), pode mediante autorização do juiz da infância.
*Assistência na quitação
curso de aprendizagem
a pedido do Aprendiz
Proteção à maternidade
Durante a gestação a mulher tem direito a seis afastamento para exames e consultas de rotina.
Amamentação – até os 6 meses da criança ele tem direito a dois intervalos de 30 minutos para
amamentação. Com a reforma trabalhista as partes passaram a ter a possibilidade de negociar este
intervalo (art. 396) para que aconteça no inicio e final da jornada. (não pode suprimir)
Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a
empregada deverá ser afastada de:
I - atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação;
II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde,
emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação;
III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido
por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação.
É um ponto contraditório da reforma, o médico não teria condições de atestar a insalubridade. (Médico do
trabalho)
Licença maternidade
É o afastamento remunerado por 120 dias.
Adotante tem direito a licença independente da idade da criança. (casal do mesmo sexo, um tem direito à
licença).
Licença remanescente
Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo
de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe,
exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono.
Tem que ser requerida pela empregada até antes do termino da licença legal.
OBS: Dengue lei 13301/16 – mulher que teve a doença teve licença de 180 dias.
Trabalhador avulso – art. 7º CF/88 – era o sindicato que fazia a intermediação – hoje é o órgão gestor de
mão de obra que faz a intermediação – Ex: trabalhadores em portos. Tem todos os direitos previstos para
os demais empregados, mas não é empregado. Lei 12.815/13 (portuários) e Lei 12.023/09 (demais
trabalhadores avulsos)
Cooperado – art. 442 § único – por ausência subordinação.Ex: cooperativa de taxi, cooperativa de
médicos
Direitos:
Empregador
Art. 2º CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Alteridade – o empregador não divide os prejuízos, ele assume os riscos da atividade econômica.
Grupo econômico – uma empresa controlando as demais, e a lei prevê a responsabilidade solidária.
A reforma trabalhista passou a considerar o grupo horizontal, não precisa de uma controlando, basta que
estejam interligadas.
Privatização – ocorre a convalidação dos contratos (Súmula 430 TST e súmula 363 TST)
Sócio Retirante – art. 10-A CLT – (Novidade Reforma) O sócio responde por ações até dois anos após a
sua saída. Para chegar no sócio é necessário a responsabilidade ilimitada ou a desconsideração da
personalidade jurídica.
Poderes do Empregador
Organização – regulamentar (regras escritas – Súmula 51) – fixar tarefas, horários de trabalho etc.
Regras traçadas na Convenção Coletiva prevalece sobre a legislação. (art. 611-A CLT)
O empregador que define os uniformes – Art. 456-A CLT – propagandas nos uniformes.
Higienização – por conta do trabalhadores. Exceto: no caso que exige produtos especiais. Ex: coletores de
resíduo, hospitais etc.
pessoais – bolsas, sacolas etc... É permitada pelo TST, conforme vemos nos informativos 3, 17
e 112.
O empregado tem que ter conhecimento e o tipo de atividade tem que justificar a revista.
suspensão