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Noções de Finanças
Comportamentais e Custo de Capital
OFERECER AO ALUNO UMA VISÃO DA INCORPORAÇÃO DE OUTRAS CIÊNCIAS ÀS CIÊNCIAS GERENCIAIS
Introdução
Finanças comportamentais consiste no reconhecimento das interferências pessoais nos orçamentos
matematicamente considerados ótimos, como também, nas decisões de mercado de capitais. Muitas
instituições se preparam para conviver com tais interferências, dentre outras medidas, aprovando três
orçamentos: Um considerado otimista, um mediano e um terceiro considerado pessimista. Percebe-se que
os termos otimista, mediano e pessimista não têm uma correspondência matemática que vem a ser a
Com relação ao custo de capitais pretendemos apresentar breve conceituação das formas de financiamento
das operações.
Finanças
É a ciência que estuda a obtenção, gestão e aplicação de recursos financeiros. Neste processo são utilizadas
estratégias (strategus – arte do general) a atender a metas anteriormente definidas. A gestão financeira tem
como principal meta aumentar o valor do negócio com benefícios para os agentes envolvidos. A gestão dos
recursos dos conceitos de administração financeira. Harry M. Markowitz (1952) publicou a obra denominada
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Orçamento eficiente
Na elaboração dos orçamentos há uma busca da eficiência em relação à previsão de cenários de três a cinco
anos futuros. Muitas ferramentas foram criadas para auxiliar o gestor neste sentido criando uma previsão
matemática bastante eficiente.
Se isolarmos as demais circunstâncias teremos um futuro perfeito para a organização considerando que o
Então como explicar que duas empresas bastante semelhantes com previsões bastante semelhantes obtêm
resultados diferentes sendo apenas uma para o sucesso?
Como explicar o fato do fundador se afastar da direção dos negócios e rapidamente toda empresa passar por
um processo de perda de valores e até mesmo perder o viés do progresso e do sucesso?
Podemos então admitir que o orçamento não leva a resultados eficientes em função das finanças
comportamentais - interferência das pessoas no conjunto das decisões financeiras - da organização.
Os estudos sobre finanças comportamentais ganharam força no final dos anos 1970 quando grandes
empresas aplicavam seus melhores recursos humanos na preparação e execução dos orçamentos e falhavam
em relação aos resultados esperados. O prêmio Nobel de economia do ano 2000 foi concedido a dois
pesquisadores sobre economia comportamental.
1. Axioma fraco – onde o orçamento é composto por ‘achismos’ e conhecimentos pessoais sem qualquer base
científica e, portanto, sujeito a grandes diferenças;
2. Axioma semiforte – onde são investigadas informações públicas e transformadas em bases atuais.
3. Axioma forte – onde todos os preços refletem fundamentos do mercado (informações públicas e não
públicas) e estão corretos e devidamente projetados.
Se desprezarmos a existência das finanças comportamentais teremos como conclusão lógica que todo
orçamento conceituado como axioma forte e cumprido adequadamente levará a organização ao sucesso.
Neste ponto vamos citar o exemplo de uma empresa brasileira que elabora seus orçamentos com base em
axioma forte. Decisões de seus gestores levaram a empresa a grandes prejuízos a ponto de seu valor na
bolsa de valores representar metade do seu valor de patrimônio líquido.
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Parece claro que as interferências das finanças comportamentais, neste caso, foram absurdamente
relevantes em relação às previsões cristalizadas nos orçamentos.
resultados.
Podemos citar como últimos exemplos uma empresa que produzia fósforos e não teve interesse em produzir
isqueiros. Em um ano seu negócio de fósforos perdeu 85% para a tal empresa que produzia isqueiros ou o
caso dos suíços que inventaram uma nova tecnologia para produzir relógios e a entregou para os
Custo de capitais
Quando pensamos no mundo das organizações precisamos admitir algumas premissas:
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ATIVIDADE FINAL
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B. Diversificação ingênua.
C. Aquisição de ativos perdedores.
REFERÊNCIA
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CASAROTTO FILHO, Nelson. Projeto de negócio: estratégias e estudos de viabilidade - redes de empresas,
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