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25 abr 2011

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admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐
das‐propostas/feed/rss2/)

Erros no preenchimento da planilha de custos de obras
admitem o saneamento dessas falhas ou determinam a
imediata desclassificação das propostas?
(http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐da‐
planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐
propostas/)
Autor: Ricardo Alexandre Sampaio (http://www.zenite.blog.br/author/ricardo‐
sampaio/)
Categoria: Engenharia (http://www.zenite.blog.br/category/engenharia/), Licitação
(http://www.zenite.blog.br/category/categoria‐licitacao/)
Tags: julgamento (http://www.zenite.blog.br/tag/julgamento/), obras de engenharia
(http://www.zenite.blog.br/tag/obras‐de‐engenharia/), planilha de preços
(http://www.zenite.blog.br/tag/planilha‐de‐precos/), saneamento
(http://www.zenite.blog.br/tag/saneamento/)

Ninguém  duvida  que  as  finalidades  da  licitação  sejam  “garantir  a  observância  do
princípio  constitucional  da  isonomia,  a  seleção  da  proposta  mais  vantajosa  para  a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional” (art. 3º, caput).
Do mesmo modo, também não se discorda que, segundo os termos da própria Lei nº
8.666/93,  “O  procedimento  licitatório  previsto  nesta  lei  caracteriza  ato
administrativo  formal,  seja  ele  praticado  em  qualquer  esfera  da  Administração
Pública” (art. 4º, par. un.).
A  questão  que  propomos  é  saber  qual  o  limite  para  o  formalismo  exigido  para  o
processamento  da  licitação  e  a  partir  de  que  ponto  esse  formalismo  necessário
excede a sua finalidade e impede a realização do objetivo da licitação de selecionar a
proposta mais vantajosa para a administração?
Vamos  examinar  a  questão  sob  o  enfoque  do  saneamento  de  vícios  formais  de
propostas. De acordo com o art. 43, § 3º da Lei nº 8.666/93, “É facultada à Comissão
ou  autoridade  superior,  em  qualquer  fase  da  licitação,  a  promoção  de  diligência
destinada  a  esclarecer  ou  a  complementar  a  instrução  do  processo,  vedada  a
inclusão  posterior  de  documento  ou  informação  que  deveria  constar
originariamente da proposta”.
Pois  então,  qual  o  limite  para  a  realização  de  diligências  e  esclarecimento  ou
complementação de informações das propostas em exame?
Em  licitações  para  contratação  de  obras,  imagine‐se,  por  exemplo,  que  a  licitante
que  cotou  o  menor  preço  global  deixou  de  indicar  os  preços  unitários  de  alguns
insumos,  contrariando  disposição  explícita  do  edital  que  impunha  essa  obrigação.
Seria  possível  admitir  a  correção  da  planilha  de  preços  unitários,  mantendo‐se  o
valor  global?  Essa  prática  corresponderia  ao  saneamento  de  defeito  meramente
formal, nos limites da Lei nº 8.666/93? Ou configuraria a correção de vício material e,
portanto, conduta vedada pela Lei nº 8.666/93?
Para fomentar o raciocínio, lembramos que, segundo a Instrução Normativa SLTI nº
02/08,  “Quando  a  modalidade  de  licitação  for  pregão,  a  planilha  de  custos  e
formação de preços deverá ser entregue e analisada no momento da aceitação do
lance vencedor, em que poderá ser ajustada, se possível, para refletir corretamente
os  custos  envolvidos  na  contratação,  desde  que  não  haja  majoração  do  preço
proposto” (art. 24).
A mesma IN nº 02/08 também prevê que, “A análise da exeqüibilidade de preços nos
serviços continuados com dedicação exclusiva da mão de obra do prestador deverá
ser  realizada  com  o  auxílio  da  planilha  de  custos  e  formação  de  preços,  a  ser
preenchida  pelo  licitante  em  relação  à  sua  proposta  final  de  preço”  (Art.  29‐A,
caput). E nesse caso, “Erros no preenchimento da Planilha não são motivo suficiente
para  a  desclassificação  da  proposta,  quando  a  Planilha  puder  ser  ajustada  sem  a
necessidade de majoração do preço ofertado, e desde que se comprove que este é
suficiente para arcar com todos os custos da contratação” (Art. 29‐A, § 2º).
Seria  possível  argumentar  que  a  IN  nº  02/08  regulamenta  apenas  “contratação  de
serviços,  continuados  ou  não,  por  órgãos  ou  entidades  integrantes  do  Sistema  de
Serviços  Gerais  –  SISG”  (art.  1º),  e  que  a  situação  proposta  para  exame  neste  post
enfoca a contratação de uma obra.
Contudo,  a  Instrução  Normativa  nº  02/08  é  um  ato  administrativo,  dessa  forma,
sujeito  aos  limites  da  lei.  Daí  porque,  se  de  acordo  com  a  IN  nº  02/08,  erros  no
preenchimento  da  planilha  não  são  motivo  suficiente  para  a  desclassificação  da
proposta, admitindo‐se a sua correção sem a majoração do preço ofertado, deve‐se
concluir que, a princípio, esse procedimento atende aos limites do art. 43, § 3º da Lei
nº  8.666/93.  Pelo  menos,  até  o  presente  momento,  nenhum  órgão  competente
declarou a ilegalidade dos arts. 24 e 29‐A, § 3º da IN nº 02/08.
Uma  vez  entendido  que  os  arts.  24  e  29‐A,  §  3º  da  IN  nº  02/08  se  conformam  aos
limites  legais,  seria  possível  aplicar  o  procedimento  de  saneamento  de  vícios  nas
planilhas de formação de preços neles previstos para as licitações cujo objeto seja a
contratação de uma obra?
Qual  seria  o  prejuízo  para  a  Administração  em  admitir  que  a  licitante  que  cotou  o
menor  valor  global  ajustasse  os  preços  unitários  de  insumos  indicados  em  sua
planilha de preços que porventura não atendessem aos critérios de admissibilidade
fixados no edital, sem a possibilidade de majoração do preço total ofertado? De igual
sorte,  se  fosse  assegurada  a  mesma  possibilidade,  qual  o  prejuízo  para  as  demais
licitantes, caso incidissem em condição similar?

Ricardo Alexandre Sampaio (http://www.zenite.blog.br/author/ricardo‐sampaio/)

Avaliação: 3.9/5 (28 votos)

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221 Comentários
221 Comentários
Danielly disse:
15 de março de 2012 às 16:52 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
2307)
Olá Ricardo,

Após ler esta sua matéria, e tomar conhecimento do art. 29‐A, § 2º, da IN SLTI nº 02/08, resolvi mais
facilmente alguns casos concretos de erros de planilha.

Entretanto, um caso concreto recente não foi possível de ser resolvido com base nesse parágrafo. O
caso  foi  o  seguinte:  a  empresa  apresentou  planilha  de  custos  correta,  sem  nenhum  erro,  mas
esqueceu  de  somar  alguns  itens  no  valor  final.  Foi  um  erro  formal,  mas  que,  se  corrigido  pelo
pregoeiro, acarretaria em aumento do valor global. Esse erro foi constatado antes da fase de lances.
A empresa se manifestou informando que realmente não poderia manter o preço total sem os itens
que não foram somados, pois seria inexequível.

No meu entendimento, a empresa não deveria ser desclassificada, pois foi um erro formal e não há
nenhum prejuízo em corrigir a proposta do fornecedor, somando os itens esquecidos e aumentando
o valor total. Qual a sua opinião?

+2 12 votosO que achou?

 
Ricardo Alexandre Sampaio disse:
16 de março de 2012 às 18:51 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
2330)
Olá Danielly,
Você  disse  que  a  falha  na  planilha  (soma  dos  valores  unitários  divergente  do  valor  global),  foi
verificada antes da fase de lances. Sendo a planilha de preços um instrumento para a verificação dos
valores ofertados, em se tratando de pregão, a planilha somente deve ser exigida ao final da fase de
lances, pois é nesse momento em que os preços se tornam imutáveis e permitem a efetiva análise de
aceitabilidade e comparação.
Não  por  outra  razão,  o  já  citado  art.  24  da  IN  nº  02/08  estabelece  que,  “Quando  a  modalidade  de
licitação  for  pregão,  a  planilha  de  custos  e  formação  de  preços  deverá  ser  entregue  e  analisada  no
momento da aceitação do lance vencedor (…)”
Em vista disso, entendo que não caberia a desclassificação da proposta nesse momento, por conta de
erro no somatório. Ademais, a licitante poderia, inclusive, corrigir esse erro por meio do oferecimento
de lances.
Nesse mesmo sentido, foi a orientação da Primeira Câmara do TCU, no Acórdão nº 934/2007:
“9.2.  determinar  ao  (…)  que,  nos  pregões  que  vier  a  realizar,  não  adote  procedimentos  que
ocasionem  a  desclassificação  de  propostas  antes  da  fase  de  lances,  em  decorrência  da  oferta  de
valores acima do preço inicialmente orçado pela autarquia, como no item 9.5 do Pregão Eletrônico nº
35/2006,  uma  vez  que  o  exame  da  compatibilidade  de  preços  em  relação  ao  total  estimado  para  a
contratação deve ser realizado após o encerramento da referida fase, consoante o art. 4º, incisos VII,
VIII, IX e XI, da Lei nº 10.520/2002 e o art. 25 do Decreto nº 5.450/2005;”
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

+6 6 votosO que achou?

 
Adriana disse:
13 de maio de 2012 às 21:40 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2631)
Olá Ricardo,

Estou respondendo a um recurso em que o pregoeiro aceitou que a empresa vencedora apresentasse
nova planilha para corrigir erros com fundamento no art. 29‐A da IN 02. Procurei jurisprudências no
TCU mas não encontrei nada, somente seu comentário no blog. Como vc vê essa questão? vc entende
que a aceitação de nova planilha macula a isonomia? Obrigada!

‐2 4 votosO que achou?

 
Ricardo Alexandre Sampaio disse:
14 de maio de 2012 às 8:24 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2632)
Olá Adriana,
Em se tratando de defeitos formais, que não alteram a essência da proposta apresentada, entendo
não  existir  qualquer  vício  no  saneamento  das  planilhas.  Especialmente  se  assim  previsto  no  edital,
pois  dessa  forma  ficaria,  desde  logo,  assegurado  o  mesmo  tratamento  a  todos  os  licitantes
(vinculação  ao  instrumento  convocatório  +  isonomia).  Não  obstante,  ainda  que  não  previsto,  se  a
comissão  de  licitação  ou  o  pregoeiro  agirem  com  imparcialidade  e  impessoalidade,  a  isonomia  será
preservada e, com o saneamento, tornar‐se‐á possível a seleção da melhor oferta.
Sobre o assunto, seguem algumas referências que podem ser úteis:
Tribunal  de  Contas  da  União:  Acórdão  nº  4.621/2009  –  Segunda  Câmara;  Acórdão  nº  2.836/2008  –
Plenário; Decisão nº 577/2001 – Plenário e Tribunal Regional Federal da 5ª Região:
AMS nº 2007.83.00.012783‐3 – Terceira Turma
ADMINISTRATIVO.  MANDADO  DE  SEGURANÇA.  LICITAÇÃO.  MODALIDADE  PREGÃO.  SICAF.
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA. INEXIGÊNCIA EM FASE HABILITATÓRIA PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 13, DO
DECRETO Nº 3.555/2000. PLANILHA MERAMENTE INFORMATIVA. INEXEQUIBILIDADE DA PROPOSTA
VENCEDORA. AUSÊNCIA DE PROVA.
1  –  Nos  termos  do  edital,  a  habilitação  jurídica,  a  regularidade  fiscal  e  a  qualificação  econômico‐
financeira,  seriam  comprovadas  mediante  consulta  on  line  no  SICAF,  não  se  exigindo,  nessa  fase,
qualificação técnica.
2  – Eventuais discrepâncias  na Planilha de Preços não  são suficientes  para  desclassificar  a empresa,
pois se trata de peça meramente informativa, já que eventuais diferenças podem ser absorvidas na
composição final da proposta de preços global.
3 – Não trouxe a parte impetrante provas quanto a inexequibilidade da proposta vencedora.
4 – Apelação improvida.
(Relator: Marcelo Navarro; Data do Julgamento: 19/05/2011)
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

+7 7 votosO que achou?

 
Rafael disse:
1 de junho de 2012 às 13:18 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2683)
Olá Ricardo,

Com  relação  à  qualificação  técnica,  em  havendo  erro  no  corpo  do  atestado  de  capacidade  técnica
quanto  à  denominação  do  consórcio,  erro  meramente  formal,  porém  fique  clara  a  participação  de
determinada  empresa  integrante  deste  consórcio,  poderá  haver  fundamentação  para  inabilitar  a
empresa  integrante  deste  consórcio  que  utilia  o  atestado  com  o  entendimento  de  que  por  conter
este erro o atestado não é válido?

+1 1 votoO que achou?

 
Ricardo Alexandre Sampaio disse:
3 de junho de 2012 às 10:17 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2690)
Prezado Rafael,
Se  mesmo  com  o  erro  formal  indicado,  for  possível  identificar  o  consórcio,  bem  como  as  empresas
que  o  integram,  a  partir  do  atestado  apresentado,  acredito  que  seria  um  excesso  de  formalismo
inabilitar essa licitante por conta da falha formal registrada no documento.
Essa conclusão se forma na hipótese de o erro verificado ser de índole formal, ou seja, afeta a forma
do  documento  e  não  a  essência  de  seu  conteúdo.  Exemplo  de  erros  dessa  espécie  são  erros  de
digitação.
Assim,  se  em  que  pese  esse  erro,  o conteúdo  do documento  for capaz de indicar, de forma  clara a
participação de determinada empresa integrante deste consórcio, acredito que seria um excesso de
formalismo  proceder  a  inabilitação  da  empresa  integrante  deste  consórcio  que  utiliza  o  atestado.
Ainda  mais  se,  junto  do  atestado  (com  erro),  for  apresentado  uma  ART  ou  uma  CAT  expedida  pelo
CREA  competente,  fazendo  menção  ao  objeto  constante  do  dito  atestado  e  confirmando  suas
informações.
O precedente do Superior Tribunal de Justiça abaixo indicado, confirma a linha de entendimento ora
apresentada:
MS nº 5.779/DF – Primeira Seção
Ementa
1. A interpretação das regras do edital de procedimento licitatório não deve ser restritiva. Desde que
não  possibilitem  qualquer  prejuízo  à  administração  e  aos  interessados  no  certame,  é  de  todo
conveniente que compareça à disputa o maior número possível de interessados, para que a proposta
mais vantajosa seja encontrada em universo mais amplo.
2.  O  ordenamento  jurídico  regular  da  licitação  não  prestigia  decisão  assumida  pela  Comissão  de
Licitação  que  inabilita  concorrente  com  base  em  circunstância  impertinente  ou  irrelevante  para  o
específico objeto do contrato, fazendo exigência sem conteúdo de repercussão para a configuração
da  habilitação  jurídica,  qualificação  técnica,  da  capacidade  econômica  financeira  e  da  regularidade
fiscal.
(Relator: José Delgado; Data do Julgamento: 09/09/1998)
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

0 0 votosO que achou?

 
EVERTON (http://WWW.ANCONSTRUTORA.COM.BR) disse:
11 de junho de 2012 às 13:21 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2708)
Participamos  de  um  processo  licitatório  do  DMAE,  no  dia  da  licitação  ganhamos,  mas  quando  na
homologação  fomos  desclassificados  por  causa  de  erros  de  elaboração  da  planilha,  mas  com  total
final da planilha correto, não descriminamos o BDI que seria 1,28, temos condições de recorrer neste
processo.

‐1 1 votoO que achou?

 
Ricardo Alexandre Sampaio disse:
11 de junho de 2012 às 16:43 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2713)
Prezado Everton,
Atendidos os pressupostos recursais, cogito a possibilidade de interposição de recurso administrativo
com fundamento na tese que indica o saneamento de vícios como o ora indicado. A jurisprudência do
STJ (formalismo mínimo) e do TCU pode auxiliar.
Desejo boa sorte.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
+1 1 votoO que achou?

 
Aloisio Resende disse:
19 de junho de 2012 às 20:15 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2726)
Olá Ricardo;
Tenho uma pequena empresa de Construção Civil, então participei de uma licitação, para contratação
de empresa para troca de telhado de uma escola estadual, valor da obra seria R$ 125.000,00 o preço
máximo  admitido,  e  a  cotação  de  preço  seria  por  menor  preço  global.E  aí  aconteceu  o  seguinte
ofertei um preço de R$ 115.000,00 e a concorrente R$ 122.000,00. Fui declarado vencedor e etc. mas
dias depois alguem me ligou dizendo que eu fora desclassificado porque tinham encontrado um erro
na minha planilha da seguinte forma num item que era de 100 metros o preço deveria ser R$ 2,50 cada
metro e total = R$ 250,00 mas foi colocado R$ 250,00 cada metro e total R$ 250,00 não alterando o
valor total, mas se fosse feita a multiplicação 100 vezes 250,00 = 25.000,00 o que daria um total de
139.750,00 quase R$ 15.000,00 acima do preço máximo admitido, então me parece evidente que é um
legítimo ” MERO ERRO FORMAL” . E a outra empresa já está trabalhando lá pelo preço dela e não me
comunicaram  formalmente  para  que  eu  pudesse  me  defender  ,  só  me  ligaram  e  já  começaram  o
serviço em seguida isso tá certo ou cabe uma ação judicial pedindo indenização?
Ajuda aí .
Abraço

+1 1 votoO que achou?

 
Kattia disse:
19 de junho de 2012 às 21:29 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2727)
Ricardo, gostaria de saber sua opinião no caso de uma TP para contratação de obra, a empresa ter
apresentado planilha de custos correta, sem nenhum erro, mas por um erro na fórmula da planilha
fornecida  pela  Comissão  de  Licitação,  um  item  não  foi  somado  ao  valor  final.  Se  for  realizada  a
correção,  o  valor  global  da  proposta  sofrerá  alteração,  porém  ainda  assim  será  menor  q.  o  valor
ofertado pela segunda classificada que corrigiu o erro na planilha para formulação da sua proposta.
Devemos desclassificar a proposta ou realizar a correção da planilha homologando o valor a empresa
que ofertou o menor preço?
Obs.: Não houve impugnação do edital nem questionamento pelas empresas interessadas.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
20 de junho de 2012 às 19:35 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
2728)
Prezado Aloisio Resende,
Segundo  suas  informações,  não  foi  observado  o  direito  ao  recurso  administrativo,  por  ocasião  da
desclassificação da proposta de sua empresa. Essa condição representa violação do direito à ampla
defesa e contraditório.
Além  disso,  apoiada  em  razões  formais,  a  Administração  desclassificou  sua  oferta  sem  permitir  o
saneamento do vício, o que conduziu a uma contratação mais onerosa.
Esses  fatos  demonstram  haver  irregularidades  no  processo,  mas  que,  por  si  só,  não  me  permitem
assegurar a liquidez de direito a qualquer indenização, em que pese acreditar existirem pressupostos
que podem servir para ampara um pedido dessa espécie.
Contudo, será preciso ajuizar ação de conhecimento e, se julgada procedente, executar a sentença.
Assim, o seu direito fica pendente, como se vê, de um reconhecimento judicial.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
20 de junho de 2012 às 19:47 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
2729)
Kattia,
O fato de não ter ocorrido impugnação do edital nem questionamento pelas empresas interessadas
não faz com que uma ilegalidade/irregularidade seja necessariamente convalidada.
Na situação em apreço, tenho a inclinação de entender que havendo contradição entre o valor obtido
a partir do somatório dos valores unitários e o valor global, deve prevalecer o primeiro. Ou seja, no
caso  de  discordância  entre  os  preços  unitários  e  o  total  resultante  da  soma,  prevalecerão  os
primeiros, corrigindo‐se o valor global (soma).
Aplicada essa solução, seria possível corrigir o somatório do valor indicado na proposta e mantê‐la no
certame, concorrendo com o preço correto.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Kattia disse:
20 de junho de 2012 às 22:45 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
2732)
Não seria o caso de aplicar o entendimento já exarado pelo TCU no Acórdão 3474/2006 no sentido de
admitir  a  promoção  de  ajustes  nas  planilhas  de  orçamento  que  apresentasse  erros  e/ou
inconsistências, desde que não houvesse majoração do preço proposto?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
21 de junho de 2012 às 18:54 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2733)
Kattia,
Seria possível sim, pois o saneamento não foi regulamentado pelo legislador.
Contudo, no caso em questão há um defeito na planilha que pode ser atribuído à Administração e não
ao  licitante  (a  empresa  ter  apresentado  planilha  de  custos  correta,  sem  nenhum  erro,  mas  por  um
erro na fórmula da planilha fornecida pela Comissão de Licitação, um item não foi somado ao valor
final), correto? Nesse caso, se por ocasião do saneamento o licitante for obrigado a manter o preço
final, esse erro lhe prejudicaria.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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leandro disse:
3 de julho de 2012 às 22:36 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2777)
Ricardo,  gostaria  de  esclarecer  uma  duvida..  É  certo  que  erros  na  planilha  de  custos  poderão  ser
corrigidos caso não haja majoração da proposta.. Porém, ao analisar uma planilha, foi verificado que a
licitante que a enviou, colocou uma margem de lucro quase 0, inexequivel, e apresentou alguns erros
que  ao  corrigir,  irá  aumentar  o  valor  final  da  proposta.  minha  duvida  é,  posso  entao  inabilitar  esta
empresa pois sua planilha, mesmo apos correção nao apresentará o valor “ganho!!! .. A empresa deve
reconhecer o valor errado e desistir??

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
4 de julho de 2012 às 11:50 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐2780)
Caro Leandro,
Caso a empresa não consiga sanear os erros verificados na composição inicial da planilha de custos,
sem  majorar  o  preço,  não  restará  alternativa  senão  a  desclassificação  de  sua  proposta.  Mas  essa
decisão  somente  pode  ser  tomada  pelo  pregoeiro  ou  pela  comissão  de  licitação,  conforme  a
modalidade de licitação, depois de facultada a oportunidade de a empresa sanear os aludidos vícios.
De acordo com a Súmula nº 262, do TCU, “O critério definido no art. 48, inciso II, § 1º, alíneas “a” e
“b”,  da  Lei  nº  8.666/93  conduz  a  uma  presunção  relativa  de  inexequibilidade  de  preços,  devendo  a
Administração dar à licitante a oportunidade de demonstrar a exequibilidade da sua proposta”.
O  mesmo  raciocínio  vale  para  situações  em  que  a  aferição  da  exequibilidade  não  se  dado  pela
aplicação do art. 48 da Lei nº 8.666/93.
Assim, recomendo você conceder a oportunidade de a empresa demonstrar a exequibilidade da sua
proposta, o que exigirá a correção dos vícios e manutenção do preço ofertado, antes de proceder a
desclassificação de sua oferta.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Cassia disse:
30 de agosto de 2012 às 12:07 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
3047)
Olá Ricardo,

Faço  parte  de  um  Comissão  e  estamos  tendo  que  julgar  pedidos  de  desclassificação  ofertado  por
duas  empresas  participantes  do  processo  de  obra  de  engenharia  –  onde  4  firmas  participaram.  As
firmas  alegaram  erros  de  planílhas  ,  que  fora  confirmadas  após  análise  do  Engenheiro  desta
prefeitura.
a 1ª colocada – apresentou planilha Composição de BDI, com percentual “COFINS de 2.0 %, sendo que
o correto é 3,0 %, comprometendo na formação dos preços unitários, e conseqüentemente no valor
total da proposta. E agindo assim, descumpriu uma exigência do edital.
A 2ª colocada – No item CABO DE COBRE NÚ 50 MM2, a mesma não apresentou o insumo correto pra
a execução do serviço, que é CABO DE COBRE NÚ 10 MM2.
A  3ª  colocada  –  apresentou  valores  de  alguns  item  no  Quadro  de  composição  diferente  nas
composições de custos. E foi observado também:
• que não foi incluído um item (BETONEIRA), equipamento padrão para execução do serviços, como
pedia  o  item  (VERGA  10X10  CM  EM  CONCRETO  PRÉ  –  MOLDADO  FCK=20  MPA  (PREPARO  COM
BETONEIRA) AÇO CA60, BITOLA FINA, INCLUISIVE FORMAS TABUA 3ª) influenciando diretamente no
valor total da obra.
• Falta de insumo em alguns itens como areia;
Não foi encontrado erros na 4ª colocada, o que esta Comissão tem que fazer? aceitar os argumentos
das  firmas  acima  mencionadas,  desclassificando  suas  propostas?  Ou  pedir  correção  das  planilhas,  e
classificar a de menor preço, mesmo que com erros? Por favor ajude‐nos

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CICERO PEDRO disse:
18 de setembro de 2012 às 11:36 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
3106)
Pode  pregoeiro  desclassificar  uma  proposta  nossa  mas  vantajosa,  por  estarmos  area  de  esquadria
interna  ,  fachada  envidadraçada  acima  da  portaria  39  que  se  trata  de  limite  de  area,  não  dando  o
direito de ajusta sem aumento do valor oferecido.

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CICERO PEDRO disse:
18 de setembro de 2012 às 11:51 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
3107)
CARO RICARDO ALEXANDRE

NA  AREÁ  EXTERNA  ESTÁ  ABAIXO  DA  PORTARIA  39,  MAS  ESTAMOS  JUSTIFICANDO  COM
EQUIPAMENTO O QUE NOS DA DIREITO ….IN 02 PORTARIA ART 7.
SOLICITO  AJUDA  PARA  PODERMOS  ENTRAR  COM  RECURSO,  A  PROPOSTA  QUE  ESTAR  SENDO
ACEITA ESTAR COM VALOR DE R$ 4500,00 MENSAL..

AGRADEÇO,
CICERO PEDRO

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
18 de setembro de 2012 às 14:30 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
3108)
Caro Cicero Pedro,
No caso, tudo leva crer ser possível o pregoeiro permitir ao licitante sanear o defeito no preço, por
meio  da  sua  redução.  É  nesse  sentido  que  se  formam,  por  exemplo,  as  disposições  da  IN  SLTI  nº
02/08:
IN nº02/08
Art.  24.  Quando  a  modalidade  de  licitação  for  pregão,  a  planilha  de  custos  e  formação  de  preços
deverá  ser  entregue  e  analisada  no  momento  da  aceitação  do  lance  vencedor,  em  que  poderá  ser
ajustada, se possível, para refletir corretamente os custos envolvidos na contratação, desde que não
haja majoração do preço proposto. (Redação dada pela IN nº 3, SLTI/MPOG, de 15.10.2009)
(…)
Art. 29‐A. (…) (Artigo incluído pela IN nº 3, SLTI/MPOG, de 15.10.2009)
§  2º  Erros  no  preenchimento  da  Planilha  não  são  motivo  suficiente  para  a  desclassificação  da
proposta, quando a Planilha puder ser ajustada sem a necessidade de majoração do preço ofertado, e
desde que se comprove que este é suficiente para arcar com todos os custos da contratação. (Grifo
nosso)
Na análise da exequibilidade, a planilha poderá ser corrigida, desde que:
O preço global seja exequível (suficiente para arcar com todos os custos da contratação);
Não haja majoração do preço global ofertado.
Sobre o assunto, seguem alguns precedentes do Tribunal de Contas da União:
Tribunal de Contas da União
Decisão nº 577/2001 – Plenário
Relatório
b) o mecanismo de convalidação previsto no edital é, a nosso ver, admissível. Não há modificação dos
valores globais da proposta, sempre respeitados, em qualquer hipótese. Ocorre que esse valor vem
acompanhado  de  sua  memória  de  cálculo,  ou  seja  da  planilha  demonstrativa  dos  componentes  do
custo, entre os quais alguns que decorrem de lei e de acordos coletivos. Evidentemente espera‐se não
haver diferenças entre a informação posta na planilha e aquela exigida pela lei ou pelo acordo. Mas, e
se houver? Só há duas alternativas, cuja validade cabe discutir:
1ª) acata‐se a proposta, mas o proponente tem que suportar o ônus do seu erro (que resulta em uma
oferta  menos  competitiva,  se  o  valor  informado  for  maior  que  o  exigido,  ou  em  uma  redução  da
margem de lucro inicialmente esperada, na situação inversa); ou
2ª)  desclassifica‐se  a  proposta  sumariamente,  o  que  não  deixa  de  ser  uma  medida  drástica,  se
considerarmos que a licitação não é um fim em si mesma, mas meio para a Administração selecionar a
oferta que lhe for mais vantajosa, dentro dos limites de atuação estabelecidos pelo legislador.
Dentre  essas  alternativas,  a  SAA  optou  pela  primeira:  mantém  a  proposta,  se  verificar  que,  mesmo
com  a  diminuição  do  lucro,  a  oferta  ainda  é  exeqüível.  Essa  decisão  nos  parece  válida,  já  que:  1º)  o
proponente  continuará  sujeito  a  cumprir  a  lei  e  os  acordos  firmados;  sua  declaração  contida  na
planilha  não  tem  a  faculdade  de  afastar  a  incidência  dessas  obrigações;  2º)  os  valores  globais
propostos  não  poderão  ser  modificados;  a  proposta  obriga  o  proponente,  a  quem  cabe  assumir  as
conseqüências  de  seus  atos;  e  3º)  o  procedimento  previsto  não  fere  a  isonomia  entre  os  licitantes:
todos estarão sujeitos à mesma regra previamente estipulada no edital.
(…)
32.  Assim  sendo,  os  questionamentos  relativos  às  regras  de  uso  da  planilha  de  formação  de  preços
também nos parecem improcedentes.
(…)
Decisão
O Tribunal Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, DECIDE:
(…)
8.1 – conhecer da Representação, formulada nos termos do art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93, para, no
mérito, considerá‐la improcedente;
(Relator: Iram Saraiva; Data do Julgamento: 15/08/2001)
Tribunal de Contas da União
Acórdão nº 4.621/2009 – Segunda Câmara
Voto
Releva ainda saber o procedimento a ser adotado quando a Administração constata que há evidente
equívoco em um ou mais dos itens indicados pelas licitantes.
Não penso que o procedimento seja simplesmente desclassificar o licitante. Penso sim que deva ser
avaliado o impacto financeiro da ocorrência e verificar se a proposta, mesmo com a falha, continuaria
a  preencher  os  requisitos  da  legislação  que  rege  as  licitações  públicas  –  preços  exeqüíveis  e
compatíveis com os de mercado.
Exemplifico.  Digamos  que  no  quesito  férias  legais,  em  evidente  desacerto  com  as  normas
trabalhistas, uma licitante aponha o porcentual de zero por cento. Entretanto, avaliando‐se a margem
de  lucro  da  empresa,  verifica‐se  que  poderia  haver  uma  diminuição  dessa  margem  para  cobrir  os
custos de férias e ainda garantir‐se a exeqüibilidade da proposta.
Em  tendo  apresentado  essa  licitante  o  menor  preço,  parece‐me  que  ofenderia  os  princípios  da
razoabilidade e da economicidade desclassificar a proposta mais vantajosa e exeqüível por um erro
que, além de poder ser caracterizado como formal, também não prejudicou a análise do preço global
de acordo com as normas pertinentes.
Afirmo  que  a  falha  pode  ser  considerada  um  erro  formal  porque  a  sua  ocorrência  não  teria  trazido
nenhuma conseqüência prática sobre o andamento da licitação. Primeiro, porque não se pode falar
em  qualquer  benefício  para  a  licitante,  pois  o  que  interessa  tanto  para  ela  quanto  para  a
Administração é o preço global contratado. Nesse sentido, bastaria observar que a licitante poderia
ter  preenchido  corretamente  o  campo  férias  e  de  forma  correspondente  ter  ajustado  o  lucro
proposto  de  forma  a  se  obter  o  mesmo  valor  global  da  proposta.  Segundo,  porque  o  caráter
instrumental da planilha de custos não foi prejudicado, pois a Administração pôde dela se utilizar para
avaliar o preço proposto sob os vários aspectos legais.
Em  suma,  penso  que  seria  um  formalismo  exacerbado  desclassificar  uma  empresa  em  tal  situação,
além de caracterizar a prática de ato antieconômico. Rememoro ainda que a obrigação da contratada
em  pagar  os  devidos  encargos  trabalhistas  advém  da  norma  legal  (art.  71  da  Lei  8.666/93),  pouco
importando para tanto o indicado na planilha de custos anexa aos editais de licitação.
Raciocínio  idêntico  aplica‐se  quando  a  cotação  de  item  da  planilha  apresenta  valor  maior  do  que  o
esperado.  Ora,  o  efeito  prático  de  tal  erro,  mantendo‐se  o  mesmo  preço  global,  seria  que  o  lucro
indicado na proposta deveria ser acrescido do equivalente financeiro à redução de valor do referido
item da planilha.
Da  mesma  forma,  na  linha  do  antes  exposto,  em  sendo  essa  proposta  a  mais  vantajosa
economicamente para a Administração e ainda compatível com os preços de mercado, não vislumbro
motivos para desclassificá‐la.
(…)
Dessa  forma,  concluindo  o  raciocínio,  entendo  que  eventuais  falhas  constantes  das  planilhas  de
custos unitários indicativos dos custos de formação de obra terceirizada devem ser adequadamente
sopesadas  de  acordo  com  os  objetivos  instrumentais  dessa  planilha,  de  forma  a  não  serem
desclassificadas  propostas  mais  vantajosas  para  a  Administração  e  cujos  preços  atendam  aos
requisitos legais.
Destaco  que,  até  mesmo  em  situações  em  que  se  verifica  itens  unitários  com  sobrepreço,  em  se
constatando  a  razoabilidade  do  preço  global  não  se  fala  em  prejuízos  para  a  Administração.  A
respeito, trago à baila o voto condutor do Acórdão 159/2003‐Plenário:
(Relator: Benjamin Zymler; Data do Julgamento: 01/09/2009)
Tribunal de Contas da União
Acórdão nº 2.371/2009 – Plenário
Acórdão
9.3. determinar (…) que:
9.3.1  em  futuros  procedimentos  licitatórios,  abstenha‐se,  na  fase  de  julgamento  das  propostas,  de
considerar erros ou omissões no preenchimento da planilha de custos e formação de preços prevista
como  critério  de  desclassificação  de  licitantes,  por  contrariar  o  artigo  3º  da  Lei  nº  8.666/93  e  a
jurisprudência  deste  Tribunal  (Acórdãos  nº  2.104/2004,  1.791/2006  e  1.179/2008,  todos  Plenário,  e
Acórdão nº 4.621/2009, da 2ª Câmara);
(Relator: Benjamin Zymler; Data do Julgamento: 07/10/2009)

Cordialmente,
Ricardo Sampaio

+2 2 votosO que achou?

 
Marco Aurélio disse:
19 de outubro de 2012 às 14:36 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
3248)
Olá Ricardo, boa tarde!

Gostaria de tirar uma dúvida. Seria possivel após a abertura da proposta todos os licitantes corrigirem
suas  propostas  para  se  adequar  ao  valor  orcado  pela  administração?  Esta  hipotese  em  caso  de
Concorrência.

Obrigado

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de outubro de 2012 às 16:55 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
3250)
Caro Marco Aurélio,
Se  todas  as  propostas  forem  desclassificadas,  por  estarem  superiores  ao  valor  orçado/máximo
definido  pela  Administração,  seria  possível  aplicar  a  faculdade  contida  no  §  3º,  do  art.  48,  da  Lei  nº
8.666/93,  que  confere  o  prazo  de  8  dias  úteis  para  a  apresentação  de  novas  propostas  escoimadas
dos vícios das ofertas originais.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Eduardo Zimiani disse:
13 de novembro de 2012 às 11:23 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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4208)
Ricardo, bom dia!

Na situação em que, a empresa, participante de uma licitação na modalidade – Concorrência Pública,
prevê  em  sua  planilha  de  preços  no  campo  “Valor  Unitário”  um  valor  superior  àquele  previsto  no
Edital, tratar‐se de erro formal ou material ?

Nesta mesma licitação, uma empresa foi desclassificada por conter em sua planilha de preços marcas
inexistentes  dos  produtos  discriminados,  bem  como  por  informar  em  sua  planilha  aliquota  do  ISS
superior a praticada no munípicio onde serão realizadas as obras de engenharia. Contudo, no parecer
jurídico  restou  consignado  que  na  manifestação  do  engenheiro  que  compõe  a  equipe  de  obras
constatou  que  na  Planilha  de  Preços  da  Recorrente  também  continha  erros,  objeto  da  pergunta
inicialmente  apresentada.  A  decisão  da  autoridade  superior  considerou  que  o  valor  unitário
apresentado a maior na planilha de preços considerando o valor unitário previsto no edital é de erro
formal, autorizando, inclusive, que o mesmo deve ser retificado.

Ora, trata‐se de um item em que a quantidade corresponde a 5.514 unidades, o que leva a crer que
qualquer  alteração  do  valor  unitária  poderá  alterar  consideravelmente  o  valor  global  da  proposta
apresentada.

Portanto,  a  meu  ver,  trata‐se  de  erro  material,  porém,  gostaria  de  ler  vossa  opinião  sobre  o  caso
apresentado.

Desde já, agradeço.

att.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
17 de novembro de 2012 às 10:19 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
4496)
Prezado Eduardo Zimiani ,
Na primeira situação descrita, entendo que a licitante possui a possibilidade de sanear o defeito do
valor unitário ofertado a maior. O fundamento para tanto reside no fato de a disputa se estabelecer
com base no valor global, servindo a planilha para justificar esse valor. Assim, mantido o valor global,
a planilha assume condição acessória, pois não influencia na disputa.
Por essa razão, parece‐me que andou bem a decisão da autoridade ao autorizar a retificação desse
defeito.
Quanto  ao  último  ponto,  o  fato  de  a  quantidade  do  item  cotado  a  maior  ser  expressiva  e  uma
eventual  redução  de  seu  valor  unitário  permitir  uma  redução  do  valor  global,  não  me  parece
determinante para desclassificar essa oferta. Lembre que a licitação foi processada pelo menor valor
global e essa proposta cotou o menor preço.
Ademais, desde logo a licitante poderia ter cotado o valor unitário correto e mantido o valor global.
Nesse caso, seu lucro seria maior e, nem por isso, a Administração desclassificaria sua proposta.
Quanto a empresa que cotou bens inexistentes, entendo que deva ter sua proposta desclassificada,
haja vista ter cotado proposta impossível de ser executada. Nesse caso, o defeito fulmina o elemento
principal da oferta, seu objeto.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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MARCOS GRANZOTTI disse:
17 de novembro de 2012 às 15:42 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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4510)
OLÁ RICARDO SAMPAIO!

UMA  DUVIDA  MINHA,  É  CORRETO  OS  EDITAIS  SOLICITAR  DA  EMPRESA  QUE  VAI  PARTICIPAR  DO
CERTAME A APRESENTAÇÃO DE PLANILHA DE COMPOSIÇÃO E PLANILHA DE COTAÇÃO?
POIS  SE  TEMOS  O  SINAPI  O  POR  QUE  DESTA  SOLICITAÇÃO?  A  RESPONSABILIDADE  DE  MONTAR  A
COMPOSIÇÃO E COTAÇÃO E FAZER A PLANILHA ORÇAMENTARIA É DO ORGÃO QUE VAI LICITAR?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
18 de novembro de 2012 às 19:39 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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4600)
Prezado Marcos,
O  SINAPI  deve  ser  utilizado  pela  Administração  por  ocasião  da  elaboração  do  valor  estimado  da
futura  contratação.  Por  sua  vez,  as  empresas  licitantes  devem  apresentar  suas  propostas  com
detalhamento  dos  preços  cotados.  A  Lei  nº  8.666/93  exige  a  apresentação  de  planilha  de  custos
nessas contratações. As empresas licitantes deverão observar os preços máximos fixados pelo SINAPI
na elaboração de suas planilhas.
Lembre‐se que, mesmo nas contratações de obras pelo menor valor global, o TCU exige a fixação de
valores máximos unitários e global.
O SINAPI indica o valor máximo, ficando cada licitante livre para cotar valores inferiores. Além disso,
de acordo com a LDO, a diferença percentual entre o valor cotado pela licitante e o valor do SINAPI
deverá ser mantinda por ocasião de eventuais aditivos.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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junior disse:
3 de dezembro de 2012 às 0:14 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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8983)
Ola Ricardo , estou respondendo a um recurso onde tenho duas problemáticas
1‐ a Ata do licitação saiu com outro CNPJ , a comissão colocou o nome da empresa e um CNPJ de uma
com o nome parecido
2‐  a  proposta  apresentou  o  preço  de  cada  item  sem  descriminar  o  valor  de  composição  somente  o
final.

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alvaro medeiros filho (http://www.mp.ba.gov.br) disse:
4 de dezembro de 2012 às 12:27 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
9568)
As consultas e respostas divulgadas são verdadeiras oficinas – gostei!!!

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alvaro medeiros filho (http://www.mp.ba.gov.br) disse:
4 de dezembro de 2012 às 13:02 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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9579)
Caro Ricardo,
Em  uma  Concorrência  de  obras  por  preço  global,  após  a  oportunidade  de  apresentação  de  novas
propostas, verificamos :
A) 1ª Classificada apresentou três erros considerados: 1) quantitativo de serviços em um dos itens da
planilha inferior ao solicitado; 2) Preço Unitário superfaturado em um dos itens da planilha; 3) inclusão
de IR e Contribuição Social no BDI, embora não tivesse sido recomendado no edital.
B) 2ª Classificada apresentou em três itens da planilha valores considerados inexequíveis (abaixo de
70% do valor orçado pela Administração).
OBS.: embora haja previsão no edital, texto abaixo, para saneamento das propostas, decidimos pela
Desclassificação de ambas .
7.11 A EXIGÊNCIA de apresentação da proposta comercial na Planilha Orçamentária (Anexo I – PO) nas
versões  impressa  e  eletrônica  (formato  Excel)  previamente  preparada  pela  Administração,  tem  o
objetivo de agilizar os trabalhos da elaboração e o seu julgamento. Será levada em consideração que
eventuais divergências apuradas, poderão ser avaliadas e, se necessário, corrigidas pela CPL junto ao
DEA da Instituição, a fim de que todas as propostas apresentadas refiram‐se à execução dos mesmos
serviços, de modo a permitir a comparação e julgamento isonômico.

Pergunta: A decisão da Comissão foi correta?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
4 de dezembro de 2012 às 18:20 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
9628)
Prezado Alvaro Medeiros Filho,
De  acordo  com  a  previsão  editalícia,  “eventuais  divergências  apuradas,  poderão  ser  avaliadas  e,  se
necessário,  corrigidas  pela  CPL  junto  ao  DEA  da  Instituição,  a  fim  de  que  todas  as  propostas
apresentadas  refiram‐se  à  execução  dos  mesmos  serviços,  de  modo  a  permitir  a  comparação  e
julgamento isonômico”.
No  caso  relatado,  as  divergências  não  poderiam,  a  princípio,  ser  saneadas  pela  própria  CPL,  pois
versam sobre preços ofertados pelas licitantes (Licitante A – 2) Preço Unitário superfaturado em um
dos itens da planilha; Licitante B – três itens da planilha valores considerados inexequíveis).
Assim, não me parece possível concluir que a condita da CPL esteja equivocada.
Neste caso, ao que tudo indica, a Administração já havia, inclusive, concedido a faculdade do art. 48, §
3º,  da  Lei  nº  8.666/93,  para  que  as  licitantes  ofertassem  propostas  isentas  de  vícios,  o  que  não  se
verificou com a entrega das novas propostas.
A Lei nº 8.666/93 não limita a aplicação da faculdade prevista no seu art. 48, § 3º a apenas uma vez.
Em  verdade,  cabe  à  autoridade  responsável  pelo  procedimento  decidir  pela  conveniência  e
oportunidade em torno da aplicação dessa medida.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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André Masioli disse:
18 de dezembro de 2012 às 13:06 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
17598)
Caro Ricardo,
Minha  empresa  foi  vencedora  de  uma  licitação,  porém,  foi  feita  diligencias  pela  Comissão,  uma  vez
que declaramos lucro presumido e o BDI foi feito com base em lucro real, após diligências corrigimos
o  problema  de  modo  a  ter  uma  margem  de  lucro  menor.  Assim,  para  não  alterar  o  preço  global,
modificamos a composição de preços unitários, com majoração no coeficiente de mão de obra, o que
possibilitou  que  o  preço  global  fosse  mantido.  O  procedimento  que  fizemos  não  foi  correto?  Pois
fomos desclassificados sob essa fundamentação: que apesar de corrigir o BDI a majoração da mão de
obra não poderia ocorrer.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de dezembro de 2012 às 15:04 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
18203)
Prezado André,
Não tenho dados para analisar o caso e uma resposta precisa assim demandaria. Todavia, a majoração
do item coeficiente de mão de obvra pode não ter sido aceita por elevar o valor desse item além do
aceitável. Além disso, pode‐se cogitar que a Administração não admita a tese de que, mantido o valor
global, admite‐se alteração dos valores unitários.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Isabel Garcia disse:
4 de janeiro de 2013 às 15:07 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
21603)
Boa  tarde  Ricardo,  tenho  uma  dúvida  quanto  a  interpretação  do  art.  29‐a  da  IN  02/08,  o  que  se
entende por ajuste que pode ser efetuado sem majoração do preço ofertado, esse preço ofertado,
seria o valor global do contrato somado todas as linhas de serviços contratados. Veja um exemplo, se
eu  tenho  3  serviços  licitados,  um  de  baixa  complexidade,  como  serviço  de  boy,  outro  de  media
complexidade, que exija nivel médio e outra de alta complexidade que exija nivel superior e o licitante
oferta  o  mesmo  valor  de  hora  de  serviço  para  os  3  casos,  é  possível  ele  reformular  sua  consulta,
adequando esses valores sem que altere o valor final do contrato para os 3 serviços.
Eu  sinceramente  não  entendo  adequado,  mas  não  consigo  visualizar  um  outro  exemplo  para  a
questão exposta no art. 29‐a da IN 02/08. Gostaria, portanto, da sua opinião.
muito obrigada.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
14 de janeiro de 2013 às 9:50 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
25340)
Olá Isabel Garcia,
O § 2º do art. 29‐A, da IN nº 02/08, permite a correção de erros no preenchimento da Planilha, quando
esta “puder ser ajustada sem a necessidade de majoração do preço ofertado”.
Em licitações cujo objeto seja formado por diversos itens (item a:posto de baixa complexidade, item
b: posto de média complexidade que exija nível médio e item c: posto de alta complexidade que exija
nível superior), ainda que o julgamento se dê pelo menor valor global, a licitante deve apresentar uma
planilha para cada item.
Imagine, por exemplo, que a licitante cometeu um erro na planilha de custos e formação de preço do
item b.
A  meu  ver,  uma  primeira  interpretação  para  o  art.  29‐A,  §  2º,  da  IN  nº  02/08,  permitiria  a  correção
desse  erro,  desde  que  inalterados  os  valores  dos  demais  itens  (a  e  c),  bem  como  o  valor  global
proposto.
Uma  segunda  interpretação,  mais  “liberal”,  permitir  a  correção  do  erro  com  alterações  nos  valores
unitários dos demais itens, exigindo‐se a manutenção apenas do valor global proposto.
Em  que  pese  as  duas  soluções  sejam  plausíveis,  particularmente,  inclino‐me  pela  primeira,  pois
impede eventual jogo de planilhas.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Maria Aparecida Silva Nassau disse:
5 de março de 2013 às 10:00 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐56557)
Prezado Ricardo,

Estou  realizando  um  Pregão  para  contratação  de  serviços  continuados  de  mão  de  obra  (limpeza,
motorista,recepção,  etc),  sendo  11  itens.  Trata‐se  de  Registro  de  Peços  com  julgamento  por  preço
global.  O  edital  pede  que  todas  as  planilhas  sejam  apresentadas  separadas.  Uma  licitante  fora
desclassificada por não incluir no posto de motorista toda a estimativa de diárias solicitadas no edital.
Ela colocou o valor referente a apenas 1 mês quando deveria ser anual. Para sanar esse erro a mesma
retirou  valores  significativos  dos  outros  postos  para  que  conseguisse  aumentar  no  posto  de
motorista  e  cobrir  o  estimado.  Não  aceitamos  e  desclassificamos.  Ela  entrou  com  recurso  e  disse
cobrir os eventuais prejuízos que tivesse com os outros postos e que desde que o valor global não
fosse aumentado essa prática seria permitida. Onde encontro embasamento para tal decisão.
Obrigada.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
12 de março de 2013 às 15:20 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
60686)
Cara Maria Aparecida Silva Nassau,
Entendo não ser possível aceitar a argumentação da licitante, pois o edital exige a apresentação de
planilhas  para  cada  um  dos  itens.  Isso  significa  que  as  11  planilhas  devem  ser  avaliadas  e  julgadas
exequíveis.
A  situação  ainda  se  agrava  considerando  tratar‐se  de  registro  de  preços,  em  que  a  Administração
pode contratar mais postos de motoristas e menos postos de outras atividades, tornando inviável a
execução.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Adriano disse:
15 de abril de 2013 às 23:33 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐68027)
Olá, Ricardo.
Numa licitação objetivando o registro de preços para serviços de portaria e vigilância patrimonial do
tipo menor preço por lote, foi imposta regra editalicia que o licitante de menor lance obtido tinha o
dever de comprovar através de planilha de formação de custos no ato da sessão, fato esse que alguns
licitantes  não  apresentaram  tendo  seu  preço  incaceitável.  Das  nove  empresas  participantes  para  o
lote  de  portaria,  as  3  selecionadas  para  a  disputa  de  lances  não  apresentaram  planilha.  A  quarta
apresentou  planilha,  mas  não  tinha  menção  que  poderia  ser  adequado  se  houvesse  negociação.
Esclarecendo ainda que não houve disputa de lances, pois as três selecionadas antes de dar inicio ao
lance  informou  que  não  portava  as  referidas  planilhas.  No  seu  entendimento  a  planilha  deveria  ser
apresentado  apenas  pela  licitante  provisioramente  classificada  em  1º  lugar  para  apurar  a
exequibilidade? Houve manifestação de recurso pois essas empresas não apresentaram as planilhas.
No  caso  em  questão  o  pregoeiro  agiu  certo  em  não  considerar  o  preço  por  não  ter  apresentado
planilha?

Outra  questão  esta  relacionado  com  uma  empresa  que  entendemos  não  ser  do  simples  nacional  e
estava  dentro do  cinco porcento  da 4ª  colocada  e  apresentou  planilha  com  preço mais baixo  que a
quarta, porém o pregoeiro junto com equipe ténica desclassificou sua planilha por entender não ser
mais do simples nacional alegando que o serviço contratado é cessão de mão de obra e se enquadra
na  vedação  do  art.  17  da  LC  123/2006.  No  seu  entender  o  pregoeiro  agiu  corretamente  em
desclassificar a planilha por entender não ser do simples nacional?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
17 de abril de 2013 às 19:24 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐68318)
Prezado Adriano,
Em  licitações  para  contratação  de  prestação  de  serviços  cuja  exequibilidade  do  preço  seja
demonstrada  a  partir  de  planilhas  de  custos  e  formação  de  preços,  a  Administração  somente  deve
exigir a apresentação da planilha do licitante provisoriamente classificado em primeiro lugar, ao final
da fase de lances. Isso significa que, encerrada a fase de lances e aplicado o direito de preferência das
microempresas  e  empresas  de  pequeno  porte,  o  pregoeiro  deve  conceder  ao  licitante
provisoriamente  classificado  em  primeiro  lugar,  o  prazo  previsto  no  edital  para  adequação  de  sua
planilha  de  custos  e  formação  de  preços  ao  menor  valor  por  ele  ofertado.  Apenas  o  o  licitante
provisoriamente classificado em primeiro lugar deve apresentar essa planilha e, ainda, ao final da fase
de lances.
Sobre o segundo questionamento, se o objeto contratual envolver cessão de mão de obra, entende‐
se  adequado  permitir  a  participação  na  licitação  de  empresas  previamente  inscritas  no  Simples
Nacional,  devendo  o  edital  trazer  cláusula  informando  a  necessidade  de  a  vencedora,  se  empresa
nessa condição, promover sua exclusão obrigatória desse regime tributário, a contar do mês seguinte
ao da contratação. Além disso, na formação do preço na licitação, a empresa não poder se valer da
condição diferenciada propiciada pelo Simples Nacional.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Maristela disse:
17 de maio de 2013 às 17:27 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐71233)
Ricardo,

Em uma licitação para realização de serviços de engenharia em que o edital prevê a necessidade da
planilha  indicar  os  preços  unitários  dos  insumos  e  os  preços  unitários  referentes  à  mão‐de‐obra  de
cada item, foram constatadas as seguintes situações:
a)  Um  licitante  apresentou  em  sua  planilha  apenas  os  preços  unitários  dos  insumos,  sem  indicar  os
valores referentes à mão‐de‐obra. Ocorre que é possível inferir dos preços unitários apresentados que
o licitante agrupou no mesmo item os valores unitários e os valores referentes à mão‐de‐obra;
b)  Na  mesma  licitação,  outro  licitante  deixou  de  apresentar  os  preços  unitários  para  alguns  itens.
Entretanto, considerando os quantitativos e os valores totais, é possível chegar aos valores unitários
dos itens.
É possível realizar diligência junto ao licitante, no primeiro caso, a fim de que ele corrija sua planilha,
separando  os  valores  de  cada  item  referentes  aos  custos  dos  insumos  e  da  mão‐de‐obra,
considerando  que  o  valor  global  não  será  alterado?  É  possível  que  a  própria  Comissão  de  Licitação
corrija a proposta do licitante mencionado no segundo caso, caso possua elementos para tanto, a fim
de indicar os preços unitários dos itens faltantes, desde que aceito pelo licitante e não haja alteração
no valor global da proposta?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
22 de maio de 2013 às 21:46 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐71853)
Prezada Maristela,
Sobre o assunto, foi publicado hoje no Informativo de Jurisprudência do TCU:
4. É  indevida a desclassificação  de  licitantes em razão  da ausência de informações na  proposta  que
possam ser supridas pela diligência prevista no art.43, § 3º, da Lei de Licitações. (Acórdão 1170/2013‐
Plenário, TC 007.501/2013‐7, relatora Ministra Ana Arraes, 15.5.2013.)
Cordialmente.
Ricardo Sampaio

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Eduardo disse:
6 de junho de 2013 às 18:57 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐73491)
OLá Ricardo,

Uma empresa pode ser desclassificada de uma licitação por apresentar planilha orçamentária de obra
de engenharia sem a assinatura de Engenheiro ou Arquiteto, responsáveis por ela?

+1 1 votoO que achou?

 
Ricardo Alexandre Sampaio disse:
10 de junho de 2013 às 8:56 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐73767)
Prezado Eduardo,
Seguindo  entendimento  firmado  pela  Consultoria  Zênite  em  Pergunta  e  Resposta  publicada  na
Revista  Zênite  –  Informativo  de  Licitações  e  Contratos  (ILC)  nº  51/MAI/1998,  p.  480,  a  resposta  é
positiva:
“Há fundamento legal para a Administração exigir no edital que os orçamentos sejam assinados por
engenheiro?
A Lei nº 8.666/93, ao tratar, em seu art. 30, da documentação a ser exigida para fins de habilitação
técnica, prescreve no inciso IV:
“IV – prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso.”
Verifica‐se,  em  face  desse  comando  legal,  que  os  documentos  a  serem  apresentados  quando  da
habilitação  técnica  são  os  que  os  incisos  do  art.  30  expressamente  exigem  e  as  demais  condições
impostas por lei especial, quando pertinentes à contratação.
A  Lei  nº  5.194,  de  24  de  dezembro  de  1996,  que  regula  o  exercício  das  profissões  de  engenheiro,
arquiteto e engenheiro‐agronômo, dispõe em seu art. 14:
“Art.  14.  Nos  trabalhos  gráficos,  especificações,  orçamentos,  pareceres,  laudos  e  atos  judiciais  ou
administrativos,  é  obrigatória  além  da  assinatura,  precedida  do  nome  da  empresa,  sociedade,
instituição ou firma a que interessarem, a menção explícita do título do profissional que os subscrever
e do número da carteira referida no art. 56.”
Em  face  das  transcrições  acima,  verifica‐se  que  a  exigência  de  que  os  orçamentos  de  obras  sejam
assinados  por  engenheiro  tem  fundamento  legal  e  mostra‐se  impositiva.  Não  basta,  quando  da
apresentação  de  orçamentos  de  obras  e  serviços  de  engenharia,  perante  a  Administração,  a
assinatura do representante legal da empresa ou da firma. É obrigatório que tais orçamentos sejam
devidamente assinados pelo engenheiro responsável, o qual deverá indicar o número de sua carteira
profissional.
Ressaltamos que é prudente à Administração a consignação de tal exigência no ato convocatório da
licitação,  de  modo  a  não  ensejar,  quando  do  julgamento  do  certame,  controvérsias  sobre  a
necessidade da assinatura pelo engenheiro do orçamento da obra ou serviço.
Todavia, ainda que não conste do edital a exigência da assinatura, deverá a Administração atender ao
disposto no comando legal supratranscrito, sob pena de restar maculado o ato.
Desse  modo,  estando  ou  não  prevista  no  instrumento  convocatório  a  exigência  da  assinatura  do
orçamento  por  engenheiro  devidamente  habilitado,  deverá  a  Administração  observar  a
obrigatoriedade  desse  requisito,  por  força  da  disciplina  dada  pela  Lei  nº  5.194/96,  reguladora  da
matéria, sob pena de ilegalidade do orçamento”.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Raphael disse:
18 de junho de 2013 às 17:32 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐74293)
Olá Ricardo,
Gostaria de saber que providências adotar no seguinte caso: foi realizado um pregão para a compra
de 7.000 pastas, entretanto a empresa vencedora do pregão apresentou na sua proposta apenas 700
pastas,  fato  este  que  passou  despercebido  pelo  pregoeiro  e  pelos  demais  presentes  na  sessão.  A
empresa  foi  contratada,  entregou  as  7.000  pastas  e  somente  na  emissão  da  nota  fiscal  é  que  foi
percebido  o  erro,  pois  ela  emitiu  apenas  as  700  pastas.  E  agora  como  devo  proceder  já  que  foi
homologada a licitação?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
21 de junho de 2013 às 18:17 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐74477)
Prezado Raphael,
Por que a empresa entregou 7000 pasta e faturou (cobrou) apenas 700? Ela não quer receber pelas
6300 fornecidas?
Se  o  preço  unitário  cotado  pela  empresa  na  licitação  era  o  menor  e  o  fornecimento  ocorreu  nos
moldes do edital, ou seja, foram entregues as 7000 pretendidas pela Administração, então, não resta
outra alternativa, senão a empresa faturar o que efetivamente executou e receber por isso, sob pena
de enriquecimento ilícito da Administração. No caso, inclusive, poderia ser cogitada falha formal na
proposta.
Cordialmente,
Ricardo

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Leonardo disse:
26 de junho de 2013 às 12:48 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
74846)
Olá,
a empresa participou de uma Tomada de preço, ficou em 1º lugar quanto ao preço, a diferença entre o
1º e o 2º lugar foi menos de R$ 1.000,00, porém quando analisado a proposta de preço pela gestor do
órgão,  verificou‐se  que  a  empresa  ganhadora  não  havia  incluído  na  proposta  a  planilha  de
composição de preço, que deveria segundo o edital está nos anexos II e IV, no entanto esses anexos
são  respectivamente:  mapa  de  preço  (comparação  de  preço  entre  as  empresas)  e  a  planilha  de
medição.
tem uma ideia de como posso argumentar para um recurso.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
30 de junho de 2013 às 10:31 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐75156)
Prezado Leonardo,
Você  pode  argumentar  apontando  a  possibilidade  de  empregar  no  caso,  a  mesma  inteligência
prevista pela IN SLTI nº 02/08 para o saneamento de vícios, segundo a qual “Erros no preenchimento
da Planilha não são motivo suficiente para a desclassificação da proposta, quando a Planilha puder ser
ajustada sem a necessidade  de  majoração  do preço  ofertado, e desde  que se comprove que  este é
suficiente para arcar com todos os custos da contratação” (art. 29‐A, § 2º).
Saliento, no entanto, que a aplicação do saneamento não está ainda pacificada.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Eduardo disse:
1 de julho de 2013 às 8:52 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐75231)
Bom dia
Gostei  de  ter  conhecido  este  blog,  uma  ferramenta  importante  para  o  aprendizado  dos  assuntos
abordados  nos  dando  a  oportunidade  de  tirarmos  as  dúvidas,  que  porventura  surgem  em  meio  às
situações  que  nos  deparamos  no  desenvolvimento  dos  trabalhos  licitatórios.  Já  fiz  um
questionamento  e  obtive  a  resposta,  agora  sei  onde  recorrer.  Aprendemos  também  com  os
questionamentos  dos  colegas  que  ora  pode  nos  servir,  uma  interação  positiva,  visando  adquirir
conhecimento  para  atender  aos  interesses  públicos  da  administração,  contribuindo  para  o  nosso
desenvolvimento profissional.
Abraço

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Eduardo disse:
1 de julho de 2013 às 12:05 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐75243)
Bom dia,

É  motivo  de  desclassificar  uma  empresa  quando  o  preço  unitário  máximo  estabelecido  na  planilha
está acima, mesmo sendo a de menor valor global? Se caracteriza como mero erro formal, passível de
ajuste, sem majoração do preço? O edital reza a desclassificação da empresa quando isso acontece.
Cabe a Comissão julgar se é mero erro formal? Ou isto tem que estar claro ou não no edital?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
2 de julho de 2013 às 17:48 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐75333)
Prezado Eduardo,
A questão não é das mais simples. Regra geral, “Nas contratações de obras e serviços de engenharia,
a definição do critério de aceitabilidade dos preços unitários e global, com fixação de preços máximos
para  ambos,  é  obrigação  e  não  faculdade  do  gestor”  (SÚMULA  TCU  Nº  259).  Logo,  a  inobservância
desses limites conduziria à desclassificação.
Mas,  obviamente,  não  se  afasta  a  possibilidade  de  o  licitante  corrigir  o  defeito  de  sua  proposta,
reduzindo o valor unitário. Nesse caso, como se trata do menor valor global e este atende ao critério
de aceitabilidade, não haveria, no meu entender, a obrigatoriedade de também ocorrer a redução do
valor global.
Contudo, há prevista na Lei º 12.708/12 (LDO), de que “No caso de adoção do regime de empreitada
por  preço  global,  previsto  no  art.  6º,  inciso  VIII,  alínea  “a”,  da  Lei  no  8.666,  de  1993,  devem  ser
observadas as seguintes disposições:
I  –  na  formação  do  preço  que  constará  das  propostas  dos  licitantes,  poderão  ser  utilizados  custos
unitários diferentes daqueles fixados no caput, desde que o preço global orçado e o de cada uma das
etapas previstas no cronograma físico‐financeiro do contrato, observado o § 7o, fique igual ou abaixo
do  valor  calculado  a  partir  do  sistema  de  referência  utilizado,  assegurado  ao  controle  interno  e
externo o acesso irrestrito a essas informações para fins de verificação da observância deste inciso;
Quanto  à  previsão  do  edital  mencionada,  entendo  que  somente  se  impõe  a  desclassificação  se,
depois de oportunizada a correção, o licitante se negar a efetuá‐la.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
2 de julho de 2013 às 17:53 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐75334)
Prezado Eduardo,
Agradeço a sua atenção e participação.
O Blog da Zênite tem a finalidade de propagar a visão e os entendimentos de nossa equipe técnica
acerca dos assuntos que envolvem a contratação pública e fomentar a discussão entre aqueles que
operam  esses  contratos  e  não  funciona  como  um  provedor  de  soluções  para  dúvidas.  A  solução
dessas dúvidas será melhor atendida por meio de nosso serviço de consultoria.
Continue acompanhando nosso blog!
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Diego Siementkowski disse:
22 de julho de 2013 às 10:20 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐76565)
Ricardo,

Na  hipótese  da  possibilidade  de  adequação  da  planilha  orçamentária,  proponho  uma  situação.  A
forma  de  julgamento  é  Menor  Preço  Global  e  o  Edital  é  omisso  quanto  ao  procedimento  para  a
correção de falhas formais, apenas cita a possibilidade de correção. A empresa A apresentou um valor
global de R$ 100.000,00, porém no somatório dos itens, chegou‐se ao valor total de R$ 99.000,00. Se
a  comissão  solicita‐se  a  correção  da  planilha,  poderia  ocorrer  duas  situações:  Se  existisse  uma
empresa B com valor global cotado em R$ 99.500,00, certamente a empresa A apontaria como certo
a  composição  dos  preços  unitários  e  adequaria  seu  valor  global  proposto.  Porém  se  a  empresa  B
tivesse uma valor global acima dos R$ 100.000,00, certamente a empresa A manteria seu valor global
e  adequaria  seus  preços  unitários.  Numa  situação  como  esta,  que  procedimento  você  adotaria?
Positivar  a  prevalência  do  valor  global  sobre  o  unitário  ou  vice‐versa  em  caso  de  divergência  entre
eles  no  Edital  seria  uma  saída  ou  deixaria  a  Comissão  refém  de  sua  imposição  em  casos  adversos?
Qual sua opinião?
Aproveito  para  elogiar  o  Blog  da  Zênite  e  toda  a  equipe  que  trabalha  em  prol  desta  excelente
ferramenta de pesquisa.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
22 de julho de 2013 às 17:34 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐76579)
Prezado Diego,
Em situação como a ora relatada, aplicaria o raciocínio de que no caso de discordância entre os preços
unitários  e  os  totais  resultantes  de  cada  item  da  planilha,  prevalecerão  os  primeiros,  pois  em
contratações dessa espécie a planilha assume a condição de orientar a formação do preço.
Mas  atente‐se,  para  aplicar  essa  solução,  os  preços  unitários  devem  estar  em  conformidade  com  o
critério de julgamento (SINAPI, por exemplo).
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Franciele disse:
14 de agosto de 2013 às 16:20 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78288)
Olá Ricardo.
Relato uma situação parecida com a da Kattia: erro na planilha elaborada pela administração. Tivemos
uma licitação onde o valor final das propostas era limitado a R$ 12,45 (por quilômetro realizado para o
serviço). A única empresa habilitada para a fase de abertura de propostas apresentou a planilha com
valor  final  no  limite:  R$  12,45.  Foi  homologada  vencedora  e  o  contrato  assinado.  Agora,  para  o
primeiro  pagamento  constatamos  que  a  planilha  elaborada  pela  administração  tinha  um  erro  na
fórmula (deixava de somar uma célula/item), que se corrigido representa R$ 0,04 do valor final (de R$
12,45 para R$ 12,49). Mesmo não tendo concorrentes para a segunda fase da licitação, caso tivessem
estes  não  seriam  diferentemente  prejudicados,  uma  vez  que  a  planilha  da  proposta  era  bloqueada
para alterações das fórmulas.
Qual a forma de corrigir a planilha, uma vez que já existe contrato?

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Anderson disse:
17 de agosto de 2013 às 2:47 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78437)
Prezado  Ricardo,  peco  analisar  o  seguinte  caso,  fomos  declarados  vencedores  de  um  pregão
eletronico, ou seja, desde a apresentação das planilhas de preços, BDI, e cronograma físico financeiro
enviada para abertura do pregão, e logo após o pregão ajustada para o valor final, constando em ata
e  prosseguindo  com  as  intenções  de  recursos.  Nesta  etapa  tomamos  conhecimento  através  de  um
recurso  impetrado  por  um  proponente  quanto  a  um  erro  de  digitação  em  nossa  planilha  de
cronograma físico financeiro, ou seja, diminuindo o valor de recebimento de nossa primeira etapa e
onerando a segunda etapa, é importante citar que o Edital fala sobre o limite de 10% sobre o valor de
referencia.  Porém  nossa  proposta  é  pelo  menos  15%  mais  vantajosa  que  a  reclamante,  pergunto  se
este  erro  pode  implicar  em  nossa  desclassificação?  Ressalto  que  o  valor  global  está  mantido
independente dos ajustes da planilha, neste caso o quê relevante? Menor preço global ou desemboço
rigoroso nos marcos de pagamento? Ressalto que tal erro beneficia única e exclusivamente o órgão
contratante e não o contrario. O que é razoável neste caso?

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Daniel disse:
17 de agosto de 2013 às 17:50 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78478)
Ricardo,

Em derredor da matéria versada em seu brilhante artigo gostaria de te consultar se as situações ora
expostas, ao teu ver, se constituiriam em falhas passíveis de serem corrigidas:

1  –  divergência  entre  os  preços  informados  na  planilha  orçamentária  e  no  cronograma  físico
financeiro  para  determinados  itens  (nesse  caso,  em  se  considerando  o  caráter  instrumental  do
cronograma, seria possível converter em diligência o feito para que o licitante adequasse os preços
do cronograma aqueles constantes na proposta?);

2  –  cotação  na  proposta  de  item  (dado  serviço  de  engenharia)  –  que  em  ato  superveniente  a
publicação  do  edital  –  a  Comissão  determinou  que  fosse  desconsiderado  (mesmo  com  a  inclusão
desse  item  a  empresa  apresentou  o  menor  preço.  Em  tempo,  o  critério  de  julgamento  é  o  menor
preço global e o regime de execução é o da empreitada é por preço unitário – logo, na prática não me
parece haver prejuízo. Nesse caso, poderia se operar a correção de ofício pela Comissão ou caberia a
diligência ou a desclassificação?)

Que achas?

Att.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de agosto de 2013 às 21:54 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78567)
Olá Daniel,
Considerando a inclusão de preço para item inexistente, o efeito seria, a princípio, desconsiderar esse
valor,  pois  inaplicável  à  contratação.  Em  outras  palavras,,  o  serviço  não  será  realizado,  logo,  a
Administração não será onerada com esse valor.
Além  disso,  a  rigor,  a  planilha  orçamentária  deve  prevalecer,  pois  nela  é  elaborada  a  proposta  da
licitante, assumindo o cronograma um papel acessório.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de agosto de 2013 às 21:58 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78568)
Prezado Anderson,
Conforme  exposto  no  post,  entendo  que  erros  de  planilha  podem  ser  saneados,  desde  que  o  valor
final  cotado  seja  aceitável.  O  saneamento  consiste  justamente  na  prática  de  viabilizar  correções
necessárias  na  planilha  apresentada,  de  modo  a  torna‐la  compatível  com  as  exigÇencias  legais  e/ou
editalícia.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de agosto de 2013 às 22:03 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78570)
Prezada Franciele,
Se  a  licitante  não  tinha  liberdade  para  elaborar  uma  planilha  de  custos  correta,  vinculando‐se  à
planilha  elaborada  e  divulgada  pela  Administração  no  edital  de  licitação,  deve‐se  proceder  a  um
aditivo contratual para reconhecer o erro e afastar eventual prejuízo da empresa contratada.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
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Tathiana disse:
21 de agosto de 2013 às 9:30 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78630)
Olá Ricardo,
Gostaria de sua opinião no que segue:

Participamos de uma licitação de prestação de serviços em que nos sagramos vencedores, proposta
enviada e documentos de habilitação enviados e aceitos pela comissão e licitações. Em recurso, uma
concorrente  detectou  erro  em  nossa  planilha,  não  observada  por  nós  e  nem  pela  comissão:  ISS  a
maior  em  2%  e  somatório  a  maior  em  R$  3.000,00  nos  materiais  (  neste  caso,  se  deve  por  erro  na
formula  da  planilha  disponibilizada  pelo  órgão).  A  concorrente  em  recurso  alega  o  Art  24  da  IN
02/2008, que diz a proposta poderia ser ajustada no momento da Aceitação.
A  comissão  acatou  ao  pedido  da  concorrente,  alegando  que,  apesar  dos  ajustes  não  majorarem  o
preço ( pelo contrario, traria redução no valor) não poderíamos ajustar a planilha visto que a face de
aceitação é extinta.

Qual sua opinião?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
24 de agosto de 2013 às 17:13 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78734)
Olá Tatiana,
Não faz sentido algum, em sede recursal, desclassificar a proposta vencedora da licitação por erro na
planilha, sob o argumento de que esses erros somente poderiam ser corrigidos na fase de aceitação.
Ao  acatar  o  recurso,  a  Administração  anula  todos  os  atos  praticados  a  partir  daquele  tido  como
irregular.  Aplica‐se,  no  caso,  a  mesma  inteligência  do  §  2º,  do  art.  26,  do  Decreto  nº  5.450/05:  “O
acolhimento de recurso importará na invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento”.
No caso, o ato irregular que maculou de ilegalidade o procedimento e que justifica acatar o recurso
seria justamente o ato de julgamento e aceitação da proposta. Logo, com o provimento do recurso
retorna‐se à fase de aceitação da proposta, podendo a licitante corrigir sua planilha.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Tathiana disse:
28 de agosto de 2013 às 14:55 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78869)
Olá Ricardo,

Tivemos o mesmo entendimento. Mas, neste caso, o Pregoeiro acatou mesmo ao recurso e deu como
recusada nossa proposta. Tentaremos, no novo prazo de recurso, reverter a decisão.

Muito Obrigada por sua opinião.

Tathiana

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
29 de agosto de 2013 às 8:42 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
78897)
Prezada Thatiana,
Infelizmente, nem sempre as coisas funcionam como deveriam ou gostaríamos. Em dadas situações,
para isso, resta recorrer ao Poder Judiciário.
Boa sorte e continue acompanhando nosso blog!
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Fauze disse:
3 de setembro de 2013 às 9:52 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
79042)
Olá Ricardo,
Após ler está matéria me surgiu uma dúvida quanto ao fato que um pregoeiro e sua equipe aceitou e
habilitou uma proposta no qual a planilha continha erros de somatório no total de materiais e alíquota
equivocada  do  ISSQN,  em  vez  de  3%  estava  5%  ,  verificados  somente  no  Recurso  que  uma  licitante
impetrou. O Pregoeiro reconheceu os vícios, os considerando sanáveis conforme exposto na matéria,
porém acatou o recurso e inabilitou a proposta com base no art. 24 IN SLTI nº 02, alegando que não
poderia voltar à fase e permitir o ajuste. Gostaria de saber se o procedimento foi correto?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
3 de setembro de 2013 às 20:17 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
79053)
Olá Frauze,
Entendo que não, pois de acordo com a IN nº 02/08 o pregoeiro deveria, não poderia, ter saneado a
proposta.  Logo,  ao  deixar  de  fazê‐lo  e  desclassificar  a  empresa,  seu  ato  prejudicou  a  empresa  e  a
Administração, pois a proposta de menor preço foi desclassificada.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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ANDRÉA CLÁUDIA MONTEIRO disse:
16 de setembro de 2013 às 13:08 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
79512)
Prezado Ricardo Alexandre,

Até  que  momento  podem  ser  sanados  os  erros  de  valores  nas  propostas?  No  momento  da
convocação  para  assinatura  do  contrato,  poderá  a  empresa  alegar  que  houve  erro  na  proposta  e
pleitear a respectiva correção?
Deparei‐me  com  um  caso  concreto  envolvendo  gêneros  alimentícios.  A  empresa  cotou  o  valor  do
PACOTE de macarrão em vez de cotar o valor do FARDO de macarrão, conforme disciplinava o edital.
Ocorre que não houve correção em tempo oportuno, o processo foi homologado. Posteriormente, a
empresa foi convocada para assinar o contrato e, só então, formalizou um requerimento pleiteando a
correção do valor para refletir o valor do fardo, vez que a proposta encontra‐se dentro do prazo de
validade. Tal requerimento deve ser deferido ou indeferido? Muito grata, Andréa Monteiro.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de setembro de 2013 às 16:32 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
79706)
Prezada Andréa Monteiro,
Ao  apresentar  a  sua  proposta  na  licitação,  a  empresa  assume  a  responsabilidade  pelos  respectivos
termos ofertados, não sendo lícita a alteração ou desistência, exceto se comprovada a ocorrência de
um justo motivo neste último caso.
Na  situação  em  exame,  ainda  que  o  valor  cotado  seja  20  vezes  inferior  ao  valor  do  FARDO,  pois  a
empresa cotou o valor de um PACOTE de 500 gramas para o FARDO (sendo que 01 fardo de macarrão
correspondia  a  20  pacotes  de  5oo  gramas  cada),  sequer  seria  possível  a  empresa  alegar  a
inexequibilidade  dessa  oferta,  pois  nos  termos  do  art.  44,  §  3º  da  Lei  nº  8.666/93,  para  materiais  e
instalações de propriedade do próprio licitante, admite‐se que ela renuncie a parcela ou à totalidade
da remuneração.
Dessa forma, a princípio, inclino‐me a entender pelo indeferimento da solicitação da empresa e, caso
ela não honre a sua oferta, ficará sujeita à aplicação das sanções administrativas cabíveis em face da
desistência ilegal de sua proposta.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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magnus martins disse:
20 de setembro de 2013 às 22:14 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
79746)
boa Noite, gostaria de saber se há embasamento jurídico por parte de órgãos contratante, em que diz
o edital o seguinte:
sera desclassificada a empresa que cotar preços unitários superior ao do órgão gestor, pois em uma
licitação que participamos e fomos o primeiro lugar (concorrência publica), no entanto, temos apenas
um item com o preço superior a do órgão gestor.

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ronier queiroz disse:
21 de setembro de 2013 às 1:30 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
79755)
OLÁ RICARDO;
PRECISO DE AJUDA, ESTOU PASSANDO POR UMA SITUAÇÃO MUITO DELICADA, EM DEZEMBRO DE
2011  PARTICIPEI  DE  UMA  LICITAÇÃO  DO  QUAL  MINHA  EMEPRESA  FOI  VENCEDORA,  MODALIDADE
TOMADA  DE  PREÇO,  PROPOSTA  POR  EMPREITA  E  O  VALOR  GLOBAL,  POIS  BEM,  COMO  DITO,  FUI
VENCEDOR,  ASSINAMOS  O  CONTRATO  PARA  A  EXECUÇÃO  DA  OBRA,  NO  DECORER,  RECEBEMOS
ATÉ A 4 MEDIÇÃO, HOUVE A NECESSIDADE DE UM ADITIVO, QUE INCLUIRIA MAIS 2 MEDIÇÕES. BOM
TERMINAMOS  A  OBRA,  E  ENTREGRAMOS  CONFORME  MANDAVA  O  CRONOGRAMA,  QUANDO
SOLICITAMOS O PAGAMENTO, OU SEJA A ULTIMA MEDIÇÃO, E O ADITIVO, FOMOS SURPREENDIDO,
FICAMOS SABENDO QUE O CONTROLE INTERNO DA SEDUC (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO
DE  RONDONIA)  QUE  HAVIA  UM  ERRO  NA  COPOSIÇÃO  DE  PREÇO,  O  NOSSO  ENGENHEIRO  ESTAVA
AUTORIZADO  A  BAIXAR  1  %  DA  OBRA  ,  POIS  A  OBRA  E  DE  DIFICIO  ACESSO  NO  BAIXO  MADEIRA
(RIBEIRINHOS) UMA QUADRA POLIESPORTIVA DETRO DE UMA REGIÃO DA MATA, NA COMPOSIÇÃO
DE PREÇO, ELE  COLOCOU  25%  DE  (B.D.I)  QUE  NA  PLANILHA  ORÇAMENTARIA  MAIS  25%  NO  VALOR
ESTIMADO  PELO  GOVERNO  ERA  DE  R$  1.082.000.OO  E  NOSSA  PROPOSTA  FOI  R$1.071.000.00,
DEPOIS QUE A OBRA FOI TODA CONCLUIDA , ELES SE RECUSAM A PAGAR A ÚLTIMA MEDIÇÃO SOB
A ALEGAÇÃO DE DUPLICIDADE DE (B.DI). O FATO É QUE, O ENGEINHEIRO RESPONSÁVEL, NA HORA
DE  ELABORAR  A  PROPOSTA  E  COMPOSIÇÃO  DE  PREÇO  ESQUECEU  DE  TIRAR  OS  (25%)  DA
COMPOSIÇÃO DE PREÇO, ELE ACHA QUE FOI UM ERRO DE SOFTWERE, DETALHE, TODOS OS SITENS
ESTÃO  A  BAIXO  DA  PLANILHA  FINAL,  CURIOSO  QUE  PASSOU  PELA  SUPERITENDÊNCIA  DE
LICITAÇÃO,  ASSESSORIA  JURíDICA,  CONTRALODORIA  E  PROCURADORIA  DO  ESTADO,  ONDE  FOI
ELABORADO  O  CONTRATO,  AGORA  O  QUE  EU  FAÇO?  ISSO  PODE  SER  CONSIDERADO  UM  ERRO
FORMAL OU ERRO MATERIAL, AINDA, ESTÃO QUERENDO QUE EU DEVOLVA 25% DA OBRA. PRECISO
FAZER UMA DEFESA, SERÁ QUE HOUVER ALGUMA DECISÃO NESSE SENTIDO. ME AJUDE.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
30 de setembro de 2013 às 16:52 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
80073)
Prezado Magnus,
Você pode se valer da mesma inteligência do Acórdão TCU nº 2.233/2013 – Plenário, para recorrer da
decisão:
‘Obra. Auditoria. Superfaturamento.
Se  o  valor  global  do  contrato  apresentar  desconto  em  relação  ao  orçamento  estimativo,  não
configura  superfaturamento  o  pagamento  de  um  único  item  com  valores  acima  daqueles  definidos
em sistema de preço da Administração”.
Boa sorte,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
30 de setembro de 2013 às 16:59 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
80076)
Prezado Ronier,
A situação narrada não é das mais simples. De todo modo, uma coisa é fato: se a obra foi executada,
exige‐se  seu  pagamento,  sob  pena  de  enriquecimento  ilícito  da  Administração.  Logo,  o  que  precisa
ser feito é revisar a composição do valor, a fim de saber se na sua composição existe alguma parcela
indevida.
Recomendo  buscar  a  ajuda  de  profissional  (advogado)  especializado  em  representar  emrpesas
privadas frente à Administração Pública em casos envolvendo a execução de obras públicas.
Boa sorte,
Ricardo Sampaio

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joão paulo barros machado disse:
14 de outubro de 2013 às 14:17 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
80585)
Olá. Por favor. Preciso da sua ajuda. Num pregão, para contratação de uma empresa para prestação
de serviços de manutenção em equipamentos, a empresa que ganhou apresentou planilha com erros.
Por  fim  a  empresa  corrigiu  sua  planilha  sem  alterar  o  preço  total  ,  mas  aumentou  o  número  de
funcionários de  24  para  33,  aumentou  o  percentual  de  despesas  operacionais  de  11,35%  para  16%,  e
aumentou o percentual de lucro de 6% para 11%. Pergunto: isso é permitido por lei, considerando que
o preço total não foi mudado? Obrigado. João Paulo.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
14 de outubro de 2013 às 17:15 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
80588)
Prezado João Paulo,
Aplicada ao caso a inteligência dos arts. 24 e 29‐A, § 2º, da IN SLTI nº 02/08, seria possível concluir que
sim.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
‐1 1 votoO que achou?

 
Gisele Oliveira disse:
18 de outubro de 2013 às 11:52 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
80709)
Ricardo, bom dia!
Você entende que a desoneração prevista na Lei 12.844/2013 (empresas do setor de construção civil
enquadradas  nos  grupos  412,  432,433  e  439  da  CNAE  2.0)  alcança  os  contratos  de  serviços
continuados  de  manutenção  predial  (preventiva,  corretiva  e  serviços  eventuais)  ?  Como  devemos
proceder neste caso? Desde já agradeço o apoio!

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CELIO LEITE disse:
21 de outubro de 2013 às 19:41 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
80814)
Muito bom o texto, direto e privilegia a vantajosidade nas contratações.
Só  algumas  ponderações.  Não  se  trata  no  meu  entendimento  de  ”e  a  partir  de  que  ponto  esse
formalismo necessário excede a sua finalidade”. Uma coisa é ato formal,com formalidades. Outro é
formalismo. Que é um excesso ou desnaturação do que é formal em algo excessivamente apegado a
forma em detrimento da essência o que gera ”formalismos exacerbados”, como alcunha expressão
consagrada.
Só faria um adendo ao técnico texto. Sabe‐se que uma verdadeira fortuna é licitada em Entidades e
órgãos não integrantes do SISG, como é o caso de empresas públicas e sociedades de economia mista
(Administração  Indireta).  Desta  forma  complementando  o  texto,  diria  que  a  essência  do  que  o
legislador queria em detrimento do formalismo ou mesmo atecnia do § 3º do art 43 da Lei 8666/93
também pode ser sanada – ou seja, ajuste em planilhas do menor preço proposto pode ocorrer em
licitações  de  órgãos  não  integrante  do  SISG.  Deve‐se  aplicar  nestes  casos  o  entendimento
pretorianos,  dos  órgãos  de  controle,  doutrina  e  a  principiologia  como  a  da  economicidade,
razoabilidade, supremacia do interesse público etc Na seara legal podíamos sanear tais processo da
Administração Indireta pelo uso da ‘analogia legis’ prevista no LINDB – tendo em vista que lógica do §
3 do art 26 do decreto 5450/05 e dos arts. 24 e 29‐A, § 3º da IN nº 02/08 usam de mesmo tema previsto
no  art  43  com  uma  lógica  jurídica  e  principiológica  plenamente  aplicável  a  Lei  8666/93.  Então,
plenamente possível a diligencia saneadora em licitações da Administração direta e indireta.

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Sullivan disse:
23 de outubro de 2013 às 16:36 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
80893)
Ola Dr. Ricardo Alexandre Sampaio
gostaria de saber se um licitante erra na unidade de medida, por exemplo é m³ (metro cubuco) e ele
colocou tc (tonelada) mais não mudou o valor unitario o valor ficou abaixo do valor de referencia. Eu
posso eceita por erro de digitação?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
2 de novembro de 2013 às 11:06 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
81152)
Prezado Sullivan,
Entendo que sim, especialmente quando o preço indicado é compatível com a unidade de medida real
e  para  aquele  insumo/item  a  unidade  de  medida  utilizada  pelo  licitante  seja  impossível  de  ser
empregada na prática. Isso ajudará a evidenciar que se trata de um erro de digitação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
2 de novembro de 2013 às 11:23 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
81154)
Prezada Gisele,
Entendo  que  a  desoneração  alcança  os  contratos  da  Administração  Pública  (TCU  –  Acórdão  nº
2.859/2013 – Plenário).
No caso, a sua dúvida demanda análise tributária – aplicação da desoneração para empresas do setor
de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432,433 e 439 da CNAE 2.0, nos contratos de serviços
continuados  de  manutenção  predial  (preventiva,  corretiva  e  serviços  eventuais).  Para  isso,
recomendo consulta a profissional especializado em Direito Tributário.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Thaiane disse:
11 de novembro de 2013 às 19:53 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
81476)
Prezado Dr. Ricardo,

Ao  realizar  uma  Tomada  de  Preços  referente  a  obra  e  serviços  de  engenharia,  menor  preço,
empreitada  por  preço  global,  ocorreu  o  seguinte:  Compareceram  3  (três)  empresas,  sendo  que  2
(duas)  foram  inabilitadas,  a  terceira,  ora  Habilitada,  apresentou  sua  proposta  e  seus  anexos,  como
planilha orçamentária e cronograma físico‐financeiro. Ocorre que na primeira página de apresentação
da  proposta,  o  valor  estava  incorreto,  houve  um  erro  formal  de  digitação,  mas,  na  planilha
orçamentária  e  no  cronograma  o  valor  estava  correto.  O  valor  digitado  erroneamente  na  proposta
era  de  135.000,00  e  o  valor  correto  de  R$  395.000,00,  sendo  que  o  valor  máximo  exigido  pela
Administração é de 415.000,00.
Na  sessão,  o  licitante  se  justificou,  informando  ser  um  erro  material,  formal,  e  que  o  valor  correto
seria o constante na planilha, qual seja, R$ 395.000,00.
Posso  aceitar  a  referida  proposta  por  se  tratar  de  um  erro  formal  de  digitação  ou  o  certo  seria
desclassificar a proposta já que a planilha é apenas um anexo?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
13 de novembro de 2013 às 20:16 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
81578)
Prezada Thaiane,
A finalidade desse blog não consiste em apresentar soluções para casos concretos. Situações como
essa  indagada  são  melhores  respondidas  por  meio  do  serviço  de  Orientação  por  escrito  em
Licitações  e  Contratos  (https://www.zenite.com.br/produtos/orientacao‐zenite)
disponibilizado  pela  Zênite.  Trata‐se  de  um  estruturado  serviço  de  suporte  na  área  da  contratação
pública  que  tem  como  objetivo  a  apresentação  de  soluções  para  as  dúvidas  que  possam  surgir  no
curso do processo de contratação. Todas as orientações são elaboradas de forma objetiva e com base
em fundamentos jurídicos que permitem respaldar as decisões tomadas.
De toda sorte, no caso de discordância entre os preços unitários e os totais resultantes de cada item
da planilha, entendo que devam prevalecer os primeiros. Do mesmo modo, ocorrendo discordância
entre o valor cotado e o valor obtido com o somatório dos valores unitários de cada item constante
da planilha, deve prevalecer o segundo.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
23 de janeiro de 2014 às 10:05 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
84530)
Prezada Carolina,
O Acórdão abaixo indicado foi publicado no Informativo de Jurisprudência do TCU e pode auxiliá‐la:
Possibilidade da redistribuição do valor excedente, em item da planilha da proposta de licitante, para
os demais itens que se encontrem abaixo da estimativa da Administração
Por  meio  de  embargos  de  declaração,  o  Tribunal  Regional  do  Trabalho  da  17ª  Região/ES  apontou  a
existência de vícios no Acórdão  n.o  896/2010‐Plenário, mediante  o qual foi apreciado  o relatório  da
auditoria realizada nas obras de construção do edifício‐sede do TRT/ES. Por força do referido decisum,
fora  revogada  parcialmente  a  cautelar  exarada  em  8/10/2009,  permitindo‐se,  em  consequência,  a
convocação  da  licitante  vencedora  para  assinatura  do  contrato  de  execução  das  obras  relativas  à
terceira  fase  do  empreendimento.  Restou  decidido,  ainda,  que  aquele  órgão  laboral  deveria  adotar
providências  no  tocante  a  insumos  e  serviços  constantes  da  planilha  orçamentária  relativa  à
Concorrência  n.º 1/2009,  submetendo‐a  à  apreciação do  TCU, “abstendo‐se de admitir  aumento  dos
preços  constantes  da  proposta  comercial  vencedora  do  certame”.  Segundo  o  embargante,  teria
havido obscuridade na acepção da expressão “preços constantes da proposta comercial vencedora”,
já que não ficara claro se a regra insculpida no instrumento convocatório, referente à possibilidade de
redistribuição  de  eventual  valor  excedente  em  alguns  itens  da  planilha  orçamentária,  pelos  demais
itens que se encontrassem abaixo da estimativa da Administração, respeitados os limites máximos e
mantido  o  preço  global  ofertado,  gozaria  de  aplicabilidade.  O  relator  registrou  que  o  edital  da
Concorrência n.º 1/2009 estatui, de fato, que o preço global cotado não poderá exceder a estimativa
constante  da  planilha  orçamentária  apresentada  pelo  TRT/ES,  sendo  permitido  à  licitante  efetuar
correções ou ajustes atinentes aos preços unitários que excederem a mediana do Sinapi, ou o limite
de 10% em relação àqueles estimados na planilha. No intuito de aclarar o comando exarado pelo TCU,
o  relator  propôs  e  o  Plenário  decidiu  dar  provimento  aos  embargos  para  alterar  o  item  9.4  do
Acórdão n.º 896/2010‐Plenário, dando‐lhe a seguinte redação: “9.4. determinar ao Tribunal Regional
do  Trabalho  da  17ª  Região/ES  que  submeta  a  planilha  orçamentária  resultante  da  aplicação  das
medidas  determinadas  nos  itens  9.3.1.  a  9.3.25.  à  apreciação  desta  Corte,  abstendo‐se  de  admitir
aumento do preço global constante da proposta comercial vencedora do certame, sendo permitida,
em  caráter  excepcional,  nos  termos  do  edital  da  Concorrência  nº  1/2009,  a  redistribuição  do  valor
correspondente  ao  eventual  excesso  verificado  nos  preços  unitários  para  outros  itens  da  planilha,
desde  que  indicados,  expressamente,  os  itens  em  que  se  procedeu  à  alteração  de  preço,  e
respeitados,  após  a  readequação  desta,  os  limites  de  preços  unitários  e  global  fixados”.  Deliberou
também  o  Pleno  no  sentido  de  “alertar  ao  TRT‐  17ª  Região  que,  em  licitações  futuras,  evite  incluir
cláusula editalícia que possibilite a redistribuição de valor excedente em item de planilha da proposta
de licitante para os demais itens que se encontrem abaixo da estimativa da Administração”. Acórdão
n.º 1847/2010‐Plenário, TC‐024.376/2008‐6, rel. Min‐Subst. André Luís de Carvalho, 28.07.2010.
Atenciosamente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
23 de janeiro de 2014 às 10:06 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
84531)
Prezado Murilo,
Infelizmente  a  finalidade  do  blog  não  me  permite  resolver  seu  problema.  Recomendo  consultar
profissional especializado a fim de avaliar a viabilidade técnica de interpor um recurso administrativo.
De toda sorte, se as três empresas participantes da licitação tiveram suas propostas desclassificadas,
então,  ou  a  Administração  declara  o  fracasso  do  certame  ou  concede  o  prazo  de  8  dias  úteis  para
correção dos defeitos que determinaram a desclassificação das propostas, na forma prevista no § 3º,
do  art.  48,  da  Lei  nº  8.666/93.  Nesse  caso,  as  licitantes  poderão  modificar  completamente  suas
propostas, o que lhes confere a oportunidade de estabelecer uma nova ordem e classificação.
Atenciosamente,
Ricardo Sampaio

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Jonathan Nunes disse:
13 de fevereiro de 2014 às 12:26 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
84569)
Olá Ricardo,

estou com uma dúvida referente a uma situação.
Em uma licitação para o cercamento de uma escola, a empresa vencedora mencionou em sua planilha
que estava incluso o valor de BDI no valor global, não apresentando o BDI de forma aberta, apenas
mencionando que o valor foi incluso no cálculo.
A empresa perdedora entrou com recurso pedindo a desclassificação da empresa vencedora, por não
ter apresentado o BDI de forma aberta.
Qual o seu entendimento?
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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
17 de fevereiro de 2014 às 18:54 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
84654)
Prezado Jonathan Nunes,
Em  licitações  para  obras  e  serviços  de  engenharia,  a  proposta  precisa  ser  apresentada  de  modo
detalhado, permitindo à Administração avaliar sua adequação e julgar sua aceitabilidade. Por isso, no
caso em exame, caberia à empresa detalhar o BDI, a fim de viabilizar o julgamento de sua oferta. Se o
edital indicava o dever de a empresa apresentar o BDI desde logo, a rigor, o não atendimento dessa
condição determinaria a desclassificação da oferta.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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renato disse:
18 de fevereiro de 2014 às 22:18 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
84689)
OLÁ  RICARDO,  PELO  QUE  LI  ATÉ  AGORA  ACREDITO  QUE  VOCÊ  PODERÁ  ME  AJUDAR.  A  QUETÃO  É
INUSITADA, MAS É VERÍDICA.
NUMA CONCORÊNCIA PARA OBRAS, MEU VALOR GLOBAL FOI 73.000,00, UNITÁRIO 80.000,00, DO
CONCORRENTE, VOLOR GLOBAL 76.000,00, VALOR UNITÁRIO 77.000,00
ELE  SAIU  COMO  VENCEDOR  E  EU  PEDI  PRASO  PARA  RECURSO  QUE  TERMINA  NA  SEGUNDA.  SE
RETIFICAR A MINHA PLANILHA PARA BAIXO, IGUALA AO VALOR GLOBAL E PRONTO, SE RETIFICAR A
DELE  PARA  CIMA,  MUDA  VALOR  GLOBAL, CARTA  PROPOSTA,  ANEXO DE  FORMA DE  PAGAMENTO,
TUDO ISSO PARA MAIS CARO.
TROCANDO EM MIÚDOS O MEU ERRO VAI ME FAZER PERDER A LICITAÇÃO, O DELE O FARÁ GANHAR
MAIS MIL REAIS, AMBOS  ERRAMOS  DA  MESMA  FORMA,  É  CLARA  E  MANIFESTA  MINHA  VONTADE
DE OFERTAR O PREÇO GLOBAL, COMO POSSO REVERTER TAL SITUAÇÃO?

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Mayara disse:
19 de fevereiro de 2014 às 16:02 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
84742)
Caro Ricardo,
em uma tomada de preços, participaram 3 empresas, sendo que duas foram desclassificadas.
Porém, a empresa habilitada apresentou valores unitários e o valor total da planilha acima de 20% do
valor orçado pela administração. Devemos desabilitar a empresa ou estender o prazo de 8 dias para
adequar  a  sua  planilha.  Caso  estendamos  o  prazo,  se  a  empresa  continuar  apresentando  valores
acima do previsto pela administração, devemos desclassifica‐la e fazer uma nova licitação?

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Diene Amador disse:
5 de março de 2014 às 10:54 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐85124)
Olá Ricardo!
1‐ Nossa empresa está participando de um processo licitatório em que fomos inabilitado por erro na
planilha orçamentária mensal de mão de obra. Apesar do pregoeiro ter dado 15 minutos via sistema
comprasnet, na correria acabamos enviando a planilha errada mais uma vez, e por esse motivo fomos
inabilitados.
Porém na nossa proposta mantemos o valor global e apesar deste equivoco, continuamos mantendo
a proposta na fase de lances.
De que maneira podemos recorrer? Baseando‐se em quais fundamentos legais?
2‐  Numa  outra  licitação  fomos  inabilitados  pela  descrição  errada  de  um  único  ítem  após  termos
ganhado a fase de lances. Como posso recorrer?
Desde já agradeço.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
12 de março de 2014 às 20:00 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
85697)
Prezada Diene Amador,
No  caso  narrado,  fica  difícil  reverter  a  situação,  haja  vista  o  pregoeiro  ter  concedido  prazo  para  o
saneamento  do  primeiro  erro  identificado.  O  fato  de  a  empresa  não  ter  atendido  a  condição
necessária  para  o  afastamento  da  primeira  irregularidade,  no  prazo  concedido,  justifica  a
desclassificação de sua proposta.
Se  fosse  para  tentar  reverter  a  decisão  do  pregoeiro,  o  argumento  seria  insistir  na  falha  formal  da
planilha, especialmente se o erro que determinou a desclassificação fosse passível de correção pelo
próprio pregoeiro.
Imagine, por exemplo, que a empresa tenha cotado 10% no item INSS, sendo de 20% a contribuição
devida por lei. Nesse caso, havendo lucro suficiente, sequer seria necessária a correção/manifestação
pela empresa. Se for esse o caso, penso que uma ação judicial teria alguma chance de sucesso.
Boa sorte!
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
12 de março de 2014 às 20:04 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
85702)
Prezada Mayara,
Se das 3 licitantes, apenas uma foi habilitada e, quando do julgamento das propostas, teve sua oferta
desclassificada, a Administração pode, a seu critério, adotar a faculdade prevista no § 3º do art. 48 da
Lei  nº  8.666/93  e  conceder  a  esta  empresa  o  prazo  de  oito  dias  úteis  para  a  apresentação  de  nova
proposta escoimada das causas que determinaram a desclassificação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
12 de março de 2014 às 20:05 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
85703)
Prezado Renato
Para  resolver  as  suas  dúvidas  eu  precisaria  conhecer  mais  detalhes  da  situação  e,  possivelmente,
realizar  a  representação  administrativa  ou  judicial  de  sua  empresa.  com  os  dados  informados,
infelizmente, não consigo lhe ajudar por meio do blog.
Desejo boa sorte!
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Lucas Abage disse:
15 de março de 2014 às 1:12 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐86144)
Boa noite, prezados colegas.

Gostaria de partilhar uma situação e ‘ouvir’ a opinião dos mesmos.

Houve uma licitação por concorrencia, em que minha empresa venceu.
Só  houve  outro  licitante,  desclassificado  por  ter  apresentado  proposta  totalmente  fora  dos
parâmetros (mandou envelope equivocado).
A licitação girou em torno de 7 milhoes. Houve um equívoco, e meu cliente esqueceu de computar no
valor final, um item (que foi descrito e identificado o valor do servico), no valor de 30 mil reais.
Pergunto:trata‐se  de  erro  formal? o servico ja foi  prestado, posso realizar requerimento  para que  o
mesmo seja pago, eis que estava previsto e apenas por um lapso nao constou no valor final? seria o
caso de aplicacao dos princ da razoabilidade e do enriquecimento ilicito da adm?

Grato,
ABs

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HELIO ROSENDO FERNANDES DIAS disse:
31 de março de 2014 às 16:43 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
87233)
Prezado Ricardo,

Tenho algumas duvidas quanto a saneamento de planilhas, um licitante apresentou sua planilha e não
cotou, alguns itens como intra jornadas, súmula 444, como fazer se na redação da própria Lei diz: De
acordo  com  o  art.  43,  §  3º  da  Lei  nº  8.666/93,  “É  facultada  à  Comissão  ou  autoridade  superior,  em
qualquer  fase  da  licitação,  a  promoção  de  diligência  destinada  a  esclarecer  ou  a  complementar  a
instrução do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar
originariamente da proposta”.
Esta parte diz que ou informações que deveria constar originariamente da proposta, neste caso ela
não  apresentou  os  preços  para  este  itens.  É  possível  apresentação  de  nova  planilha  ou  deve  ser
considerado  que  esta  sendo  feito  uma  juntada  de  novas  informações  que  deveriam  constar
inicialmente  na  proposta,  estes  itens  podem  alterar  o  valor  final  e  até  levar  para  um  preço
inexequível. qual a sua orientação, aceito a proposta ou recuso?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
7 de abril de 2014 às 18:39 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐87541)
Prezado HELIO ROSENDO FERNANDES DIAS,
Na  forma  do  §  2º  do  art.  29‐A  da  IN  nº  02/08,  “Erros  no  preenchimento  da  Planilha  não  são  motivo
suficiente  para  a  desclassificação  da  proposta,  quando  a  Planilha  puder  ser  ajustada  sem  a
necessidade  de  majoração  do  preço  ofertado,  e  desde  que  se  comprove  que  este  é  suficiente  para
arcar com todos os custos da contratação”.
Logo, no caso em exame, seria dada a oportunidade de o licitante recompor sua planilha, sem alterar
o valor final.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
7 de abril de 2014 às 18:42 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐87546)
Prezado Lucas Abage,
Seria possível você alegar eventual direito da empresa com base de que no caso de discordância entre
os  preços  unitários  e  os  totais  resultantes  de  cada  item  da  planilha,  prevalecerão  os  primeiros.  Ou
seja, tendo sido indicado o preço unitário na planilha, ainda que o valor global não tenha considerado
esse  valor  a  empresa  teria  direito.  Trata‐se,  contudo,  de  uma  tese,  inclusive,  pouco  provável  de  ser
julgada procedente, especialmente na esfera administrativa.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Cristiano disse:
9 de abril de 2014 às 1:18 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐da‐
planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐87585)
Boa Noite Ricardo.
Participei de um processo licitatório de registro de preços ( c0nc0rrência ), onde fui desclassificado
por não apresentar a proposta de preço datada , conforme exigência do edital. Ocorre que a proposta
tinha que ser autenticada em cartório, o que foi e na autenticação possui data, e o prazo da validade
da  proposta  e  de  60  dias  a  partir  da  homologação  do  resultado  da  licitação.  tenho  prazo  de  5  dias
para recurso. Quais fundamentos poderia usar para me amparar na formulação do recurso, já que um
erro  que  foi  sanado  de  imediato  com  a  autenticação  e  em  nada  desabona  a  validade  e  valores  da
proposta? Obrigado
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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
12 de abril de 2014 às 10:53 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐87788)
Prezado Cristiano,
A desclassificação da sua proposta configura excesso de formalismo, totalmente dispensável no caso
concreto,  pois  a  falha  verificada  –  falta  de  data,  constitui  mera  falha  formal  que  não  prejudica  a
prática  do  ato  uma  vez  que  a  autenticação  da  assinatura  indica  a  data  e,  além  disso,  por  força  do
princípio da vinculação aos termos do edital, este já indica a data a partir da qual se se dará o início do
prazo de validade das propostas.
Existe  ampla  jurisprudência  amparando  sua  pretensão  e  um  advogado  minimamente  capacitado  no
assunto licitações e contratos poderá auxiliá‐lo..
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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antonio disse:

to 16 de abril de 2014 às 20:06 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐87996)
fazendo  um  pLanilia  na  calculadora  normal  e  da  diferenca  numero  exempLo  .33.564895  certo
33.564,89 sobra o 5 no final da diferensa de 4 centavo pode min ajuda obrigado

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
20 de abril de 2014 às 10:30 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐88150)
Prezado Antonio,
A lei nº 9.069, de 29 de junho de1995, que dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, e
dá  outras  providências,  estabelece  no  parágrafo  2º  do  artigo  1º  que  ‘a  centésima  parte  do  REAL,
denominada ”centavo”, será escrita sob a forma decimal, precedida da vírgula que segue a unidade’,
portanto, duas casas.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
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Débora disse:
9 de maio de 2014 às 15:16 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐88791)
Em  uma  licitação  concorrência  já  na  fase  de  aceitação  da  proposta  (2ª  fase)  descobriu  um  erro  de
somatório(multiplicação do valor unitário x quantitativo) constante na planilha estimativa publicada
junto  com  o  Edital  pelo  Município.  A  licitante  vencedora  reproduziu  o  mesmo  erro  e  se  manifestou
que assume a diferença (já que o valor é pequeno) e não altera o valor global pelo qual foi vencedora.
Os preços unitários estão de acordo com a tabela da SINAPI. O quê fazer neste caso? A licitante deve
ser  desclassificada  ou  a  comissão  pode  permitir  que  ela  sane  o  erro  na  sua  planilha  desde  que  não
altere o valor global? Mesmo que o erro de cálculo seja do Município na hora de elaborar a planilha
estimativa?

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HUGO disse:
10 de maio de 2014 às 15:11 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐88839)
Boa Tarde.
Estou participando de uma licitação na modalidade de TP, fui vencedor do certame mais uma empresa
pediu que abrisse o prazo para recurso, acontece que ao analisar minha proposta foi encontrado um
erro no cronograma ,ele foi montado só em porcentagem .
Será que na interposição da impugnação posso usa o erro formal que foi citado acima nas planilhas
,pois não haverá alteração do preço da proposta?
Att,Hugo

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paulo disse:
15 de maio de 2014 às 8:31 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐88939)
fui  desclassificado  em  um  pregao  eletronico  de  regarga  de  gas,  onde  coloquei  o  preco  unitario  r$
40,00 tipo o preco unitario coloquei correto mais a multiplicaao errei onde r$ 40 x 90 = 3.600,000 e
errei coloquei r$ 40.000,00, mais o preco uniatario tava correto, e so tinha eu e mais uma empresa
onde  a  outra  o  preco  unitario  era  r$  45,00  e  me  desclassificaram  e  a  outra  empresa  ganhou  com  o
preco de 45,00 reais nem mesmo foi pelo menor preco o igual o meu q seria 40 reais, isso e correto
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Eduardo disse:
19 de maio de 2014 às 16:37 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐89028)
Prezado Ricardo,

sou  Presidente  da  CJL  de  meu  município,  e  hoje  me  deparei  com  o  seguinte  caso:  Na  proposta
vencedora,  os  preços  totais  estão  corretos,  bem  como  o  somatório  que  dá  o  preço  global  da
proposta. Porém, a empresa não alterou os preços unitários, os quais foram passados na Planilha de
Preços. O licitante classificado em segundo lugar solicitou a desclassificação da proposta vencedora,
pelo fato dos preços unitários não estarem corretos, ao se fazer as devidas multiplicações. Optei por
suspender a sessão e consultar o setor jurídico. Sendo assim, não seria o caso de acatar os preceitos
da IR 02/08 e solicitar o ajuste da planilha vencedora, já que o preço final global não será majorado?
Um abraço e obrigado.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
21 de maio de 2014 às 20:02 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐89080)
Prezado Hugo,
Se  a  correção  do  defeito  não  afetarão  valor  e  não  impediu  a  comissão  de  licitação  verificar,  desde
logo,  o  atendimento  das  demais  condições  exigidas  no  edital  para  a  aceitabilidade  das  propostas,
parece possível concluir que essa falha constitui mero defeito formal, passível de convalidação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
21 de maio de 2014 às 21:44 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐89086)
Prezado Paulo,
Se  o  critério  de  julgamento  (disputa)  era  o  de  menor  preço  unitário,  o  pregoeiro  poderia  corrigir  o
valor da multiplicação, considerando o defeito ocorrido como uma falha meramente formal.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
21 de maio de 2014 às 21:55 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐89089)
Prezado Eduardo,
Na  situação  narrada  aplicaria  os  mesmos  preceitos  ditados  pela  IN  nº  02/08  a  fim  de  admitir  a
correção dos valores unitários, mantendo‐se o valor global obtido na licitação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
21 de maio de 2014 às 22:01 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐89091)
Prezada Débora,
Se o erro constatado na proposta da licitante decorreu de uma falha cometida pela Administração na
elaboração  da  planilha  estimativa  publicada  junto  com  o  Edital,  não  me  parece  adequada  a
desclassificação  dessa  oferta,  pois  a  própria  Administração  teria  contribuído  para  a  ocorrência  da
falha.
Além  disso,  considerando  tratar‐se  de  um  erro  de  multiplicação  do  valor  unitário  x  quantitativo,  tal
falha  pode  ser  entendida  como  um  defeito  formal,  logo,  passível  de  ser  saneado,  especialmente
havendo concordância da empresa em manter o valor global.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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SILVIO disse:
21 de julho de 2014 às 19:17 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐90583)
Olá Ricardo!

Sou  estudante  e  me  deparei  com  a  seguinte  situação:  Uma  única  empresa  se  candidatou  para
apresentar  projeto  de  pavimentação  de  uma  rodovia,  no  edital  da  licitação,  o  valor  arbitrado  pela
Administração  fora  de  28  milhões.  No  dia  marcado  para  a  escolha  do  projeto  conforme  já  falado
apenas  uma  empresa  compareceu,  mas  seu  projeto  havia  um  erro  de  digitação,  ao  invés  de
apresentar  seu  projeto  orçado  no  valor  estipulado  pela  ADM,  a  empresa  digitou  um  valor  inferior
sendo 28 mil. Já tem meses que isso aconteceu e até agora não sabe, é como se tivesse colocado um
pano de fundo sobre a situação. Minha dúvida é: apenas uma empresa se candidatou ela já poderia
ser declarada vencedora e ter sido concedida a essa um prazo para retificar o seu erro? Ou teria que
haver outro chamamento (convocação licitatória), e essa empresa estaria descartada? Abraços.
Sílvio de Jesus

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
6 de agosto de 2014 às 10:05 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
90975)
Prezado Silvio,
A Lei nº 8.666/93 determina a desclassificação de propostas inexequíveis, assim entendidas aquelas
cujos preços cotados sejam insuficientes para execução do objeto pretendido. No caso, considerando
a diferença de valores (28 milhões x 28 mil), caberia a desclassificação dessa proposta.
Uma vez desclassificada essa proposta restaria configurada a situação descrita no § 3º do art. 48 da
Lei nº 8.666/93, ou seja, todas as propostas apresentadas na licitação teriam sido desclassificadas e
nesse caso, para não “perder” a licitação, a Administração poderia conceder o prazo de 8 dias úteis
para a empresa apresentar nova proposta, corrigindo o vício que determinou a sua desclassificação.
Atente, contudo, que a concessão desse prazo é discricionária, podendo a Administração optar por
declarar a licitação fracassada e instaurar um novo procedimento licitatório.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Mariana disse:
12 de agosto de 2014 às 0:15 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐91111)
Na  modalidade  de  licitação  concorrência,  a  planilha  de  custos  e  formação  de  preços  e  encargos
deverá obrigatoriamente seguir o que dispõe a Lei 12.844/13?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
1 de setembro de 2014 às 20:07 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
91634)
Prezada Mariana,
Se as disposições da Lei nº 12.844/13 incidirem na formação dos preços a resposta será positiva.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Henrique Manoel disse:
1 de outubro de 2014 às 20:07 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
92508)
Prezado Ricardo.
Tenho  uma  dúvida,  participei  de  uma  Tomada  de  Preços  e  fui  impugnado  por  não  explicitar  na
planilha orçamentaria o valor do B.D.I. ; porém na proposta comercial , eu informei o valor do B.D.I. .
Na lei 8.666 menciona algo parecido com este caso ?
A comissão de licitação irá analisar o fato ocorrido.
Tenho alguma chance de ser habilitado ou não ?
Grato

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
4 de outubro de 2014 às 19:33 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
92655)
Prezado Henrique Manoel,
O  BDI  faz  parte  da  composição  do  preço,  por  isso,  não  basta  indicar  o  percentual  total,  sendo
necessário  detalhar  sua  formação  para  que  a  Administração  possa  analisar  se  o  valor  indicado  está
adequado ou não. Essa tem sido a orientação do TCU, conforme você pode verificar em Pergunta e
Resposta publicada na Revista Zênite – Informativo de Licitações e Contratos (ILC):
“Tanto no orçamento da Administração quanto no orçamento apresentado pelo licitante, o BDI pode
ser fechado ou deve ser apresentado de forma aberta e detalhada? Qual o entendimento do TCU?
A  sigla  BDI,  comumente  empregada  nas  licitações  de  obras  e  serviços  de  engenharia,  significa
Benefícios ou Bonificações e Despesas Indiretas. Trata‐se de uma “taxa correspondente às despesas
indiretas  e  ao  lucro  que,  aplicada  ao  custo  direto  de  um  empreendimento  (materiais,  mão‐de‐obra,
equipamentos), eleva‐o a seu valor final”.3
Assim,  as  licitações  para  a  execução  de  obras  e  serviços  de  engenharia  têm  os  seus  orçamentos
definidos a partir da composição de custos diretos e do BDI aplicado à contratação.
O primeiro deles (custo direto) é calculado com base na aplicação dos valores constantes de sistemas
referencias de preços, a exemplo do SINAPI e do SICRO, com base na própria definição do objeto em
si, isto é, das especificações e dos quantitativos de materiais e serviços descritos nos projetos básico e
executivo e necessários à realização do empreendimento. O segundo (BDI), por sua vez, é calculado
sobre esse montante de custos diretos, com vistas a contemplar as despesas indiretas indispensáveis
para viabilizar a execução do objeto.
A  formação  do  BDI  deve  fazer  frente  às  despesas  necessárias  à  Administração  e  à  fiscalização  da
execução do objeto do contrato, às despesas financeiras, aos riscos e imprevistos, ao lucro líquido e
aos impostos que efetivamente irão compor o custo total do empreendimento.4
No que tange ao necessário detalhamento do BDI, o entendimento do Tribunal de Contas da União é
consolidado ao impor que “o gestor público deve exigir dos licitantes o detalhamento da composição
do BDI e dos respectivos percentuais praticados”.5
Do Acórdão nº 374/2009 – 2ª Câmara, extrai‐se que o dever de detalhamento do BDI decorre do inc. II
do § 2º do art. 7º da Lei nº 8.666/93, segundo o qual obras e serviços somente poderão ser licitados
quando  existir  orçamento  detalhado  em  planilhas  que  expressem  a  composição  de  todos  os  seus
custos unitários:
9.2.  determinar  à  (…)  que,  ao  aplicar  recursos  de  origem  federal,  recebidos  mediante  convênio  ou
instrumento similar, diretamente ou por meio dos órgãos e entidades estaduais:
(…)
9.2.4. observe, em atenção ao art. 7º, § 2º, inciso II, da Lei 8.666, de 1993, que as obras e os serviços
somente  poderão  ser  licitados,  quando  existir  orçamento  detalhado  em  planilhas  que  expressem  a
composição  de  todos  os  seus  custos  unitários,  devendo  essa  exigência  ser  feita  aos  licitantes  para
que apresentem em sua proposta as composições detalhadas de todos os custos unitários, incluída aí
a composição analítica do BDI utilizado; (TCU, Acórdão nº 374/2009, 2ª Câmara, Sessão de 17.02.2009.)
Com  base  no  mesmo  fundamento,  o  TCU  também  impõe  à  Administração  o  dever  de  elaborar  o
orçamento de obras e serviços de engenharia de modo a detalhar a composição do BDI estimado:
“9.3.  determinar  à  (…),  que,  no  caso  de  nova  licitação  para  as  obras  em  comento,  bem  como  nas
demais licitações envolvendo recursos federais:
(…)
9.3.8.  elabore  projeto  básico  que  contenha  orçamento  detalhado  em  planilhas  que  expressem  a
composição de todos os preços unitários, inclusive a composição da taxa de Bonificação e Despesas
Indiretas (BDI) e da taxa de encargos sociais, conforme exigido pelo art. 6º, inciso IX, alínea ‘f’, c/c art.
7, § 2º, inciso 2º, da Lei 8.666/93;
9.3.9.  inclua  no  edital  de  licitação  exigência  de  que  as  licitantes  apresentem,  em  suas  propostas  a
composição  da  taxa  de  Bonificação  e  Despesas  Indiretas  (BDI)  e  da  taxa  de  encargos  sociais,
conforme exigido pelo disposto no art. 6º, inciso IX, alínea ‘f’, c/c art. 7, § 2º, inciso 2º, da Lei 8.666/93”.
(TCU, Acórdão nº 608/2008, Plenário, Sessão de 09.04.2008.)
“9.3. determinar ao (…) – Departamento Regional no Espírito Santo que, em futuras licitações:
(…)
9.3.8.  explicite,  em  anexo  próprio  do  edital,  os  itens  que  integram  o  BDI  –  Bonificação  e  Despesas
Indiretas, seguindo a diretriz traçada pelo Acórdão nº 325/2007 – Plenário e os percentuais praticados,
inserindo, ainda, no ato convocatório, exigência expressa do respectivo detalhamento nas propostas,
com  a  previsão  do  percentual  e  a  descrição  de  todos  os  seus  componentes  (composição  analítica),
sob  pena  de  desclassificação  da  licitante,  de  forma  a  garantir  maior  transparência  na  execução  das
despesas e a evitar sobrepreço no orçamento pela inclusão indevida de parcelas”. (TCU, Acórdão nº
1.948/2011, Plenário, Sessão de 27.07.2011.)
Em  vista  do  exposto,  o  entendimento  do  TCU  impõe  tanto  à  Administração,  por  ocasião  da
elaboração  do  preço  estimado  da  contratação,  quanto  aos  licitantes,  quando  da  entrega  de  suas
propostas, que apresentem, de forma aberta e detalhada, a composição do BDI.
Como citar este texto:
Obras e serviços de engenharia – BDI – Composição – Necessidade de detalhamento – Entendimento
do TCU. Revista Zênite – Informativo de Licitações e Contratos (ILC), Curitiba: Zênite, n. 247, p. 915,
set. 2014, seção Perguntas e Respostas.
3 Conforme MENDES, André Luiz; BASTOS, Patrícia Reis Leitão. Um aspecto polêmico dos orçamentos
de obras públicas: benefícios e despesas indiretas (BDI). Revista Zênite – Informativo de Licitações e
Contratos (ILC). Curitiba: Zênite, n. 111, p. 391, maio 2003, seção Doutrina/Parecer/ Comentários.
4 Nos termos do Acórdão nº 325/2007 do Plenário do Tribunal de Contas da União, no qual foi feito um
estudo sobre o tema, o BDI é composto pelos seguintes itens: a) administração central; b) despesas
financeiras; c) riscos, seguro e garantia do empreendimento; d) tributos; e e) lucro.
5 TCU. Resenha – área: Obra e Serviço de Engenharia; tema: Taxa de Bonificações Indiretas (BDI/LDI);
subtema: Taxa de Bonificações Indiretas (BDI/LDI).”
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Jesus Benedito Cunha Almeida disse:
10 de outubro de 2014 às 23:26 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
92946)
boa noite, espero que VC possa me ajudar. estou participando de uma licitação de menor preço por
KM rodado. e minha planilha e de mais dois licitante não fechou em cem por. igual á dos outros três
licitante. sendo que na planilha do edital não mencionava nada que teria de fechar em cem por cento .
sendo  que  á  planilha  sai  em  branco  .  os  valores  que  apresentei  estão  corretos  .  e  as  planilha  estão
sendo analisada . minha proposta pode ser desclassificada por este motivo e se for posso entra com
recurso espero uma resposta o mais rápido possível obrigado

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
13 de outubro de 2014 às 10:38 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93023)
Prezado Jesus Benedito Cunha Almeida,
A  planilha  de  custos  e  formação  de  preços  é  o  documento  a  ser  utilizado  para  detalhar  os
componentes de custo que incidem na formação do preço dos serviços. Por meio desse documento a
Administração avalia a exequibilidade de sua proposta.
Logo, impe‐se que o somatório dos custos indicados por você na sua planilha de custos e formação de
preços  corresponda  ao  valor/preço  cotado  na  licitação.  Se  o  somatório  dos  custos  for  superior  ao
preço cotado, sua proposta será considerada inexequível e, por consequência, será desclassificada.
Antes,  contudo,  da  desclassificação,  a  comissão  de  licitação/pregoeiro  poderá  conceder  um  prazo
para  o  saneamento  desse  defeito,  desde  que  mantido  o  valor  global  proposto.  Nesse  saneamento
você poderá reduzir custos de itens disponíveis (materiais, equipamentos, insumos que não de mão
de  obra,  enfim,  valores  de  itens  que  não  sejam  definidos  por  lei  ou  CCT).  Se  ao  fazer  isso  você
conseguir reduzir os custos tornando‐os compatíveis com o preço, corrige‐se o defeito e sua oferta
pode ser classificada.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Andrey Machado disse:
19 de outubro de 2014 às 8:18 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93246)
Bom  dia  Ricardo,  estamos  participando  de  uma  Concorrência  Pública,  e  tinham  5  empresas,  na
segunda  fase(propostas  de  preços),  foram  classificadas  apenas  2  empresas,  a  minha  e  outra,  fiquei
em segundo lugar, sendo que foi me dado o direito de apresentação de nova Proposta de preços por
eu ser ME, e ter apresentando declarava para tal.
Ao  apresentar  a  NOVA  proposta  de  preços,  o  meu  pessoal,  esqueceu  de  2  composições  de  custos
unitários(2  itens)  e  na  Planilha  da  composição  do  BDI  ao  invés  de  apresentar  valor  de  24,80  ,  foi
apresentada  planilha  com  o  valor  de  27,7%,  mas  em  todos  os  meus  valores  da  planilha,  o  valor
considerado do bDI, foi o correto, 24,80%.
A comissão me desclassificou, e já deu o resultado da licitação dando como vencedora a empresa que
estava classificada comigo.
Cabe recurso no meu caso? Se sim, quantos dias tenho depois da publicação da ata em diário oficial?

Obrigado.

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Rafael disse:
21 de outubro de 2014 às 17:09 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93311)
Prezado Ricardo, estou elaborando a planilha de orçamento para um pregão eletrônico de prestação
de serviços, e gostaria de saber se, mesmo o edital estipulando a porcentagem de 26,02 para LDI, eu
poderia mudá‐la, seguindo os critérios estipulados pelo acórdão 325/2007
Grato, Rafael

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
23 de outubro de 2014 às 15:03 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93418)
Prezado Rafael,
Em primeiro lugar, não cabe à Administração fixar o BDI/LDI a ser praticado pelas licitantes. O que se
admite  é  a  fixação  de  um  percentual  máximo  para  o  BDI/LDI,  conforme  Pergunta  e  Resposta
publicada  na  Revista  Zênite  –  Informativo  de  Licitações  e  Contratos  (ILC)  demonstra  a  partir  do
entendimento do TCU sobre o assunto.
Se você está elaborando planilha de custos e formação de preços para participar da licitação, terá de
observar as disposições do edital, sob pena de ter sua proposta desclassificada. O que você poderia
ter feito era impugnar o edital, a fim de alterar sua disciplina.
Qual é a orientação do TCU sobre a fixação da taxa de BDI nas contratações de obras de engenharia?
A  composição  final  do  preço  das  obras  de  engenharia  é  determinada  pela  aplicação  da  Taxa  de
Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) sobre os custos diretos. A parcela de custos diretos é composta
pelo valor dos materiais e serviços diretamente envolvidos na execução do ajuste. O BDI, por sua vez,
consiste  em  um  percentual  aplicável  sobre  o  custo  direto  que  tem  a  finalidade  de  viabilizar  as
despesas indiretas de manutenção da atividade negocial da contratada (despesas administrativas), o
seu lucro e os tributos incidentes sobre o exercício da atividade contratada.
O BDI é determinado a partir das despesas indiretas com que a empresa precisa arcar para viabilizar a
execução do objeto a ser contratado, razão pela qual não é possível definir um percentual único para
todas as licitantes. Ademais, como a remuneração para viabilizar o lucro e as despesas administrativas
das  licitantes  constituem  parcelas  do  BDI,  a  definição  de  um  percentual  pela  Administração
configuraria manifesta ingerência na gestão das empresas privadas.
Esse  raciocínio  foi  confirmado  pelo  Plenário  do  TCU,  no  Acórdão  nº  1.211/2013,  ao  acatar  o  Voto  do
Exmo. Min. Relator:
A meu ver, não se deve generalizar a utilização de percentuais para BDI, vez que não se trata de uma
fórmula  justa  e  cabal.  O  BDI  varia  de  acordo  com  uma  série  de  fatores  que  estão  presentes  nas
diversas espécies de obras, tendo em vista sua singularidade e riscos, para citar apenas dois pontos
importantes a serem considerados.
Relembro  que  o  Acórdão  nº  325/2007,  usado  como  referência  no  caso  em  tela,  tratou  de  obras  de
linhas de transmissão e subestações elétricas, enquanto no presente caso, estamos de diante de um
tipo de obra que têm fatores de risco completamente diversos daquelas obras do setor elétrico.
Não se pode afirmar, então, que os percentuais de BDI definidos pelo Acórdão nº 325/2007 possam
ser aplicados de forma generalizada ou mesmo linear para todas as obras públicas. Por óbvio, existem
nuances nas obras que diferenciam umas das outras. (TCU, Acórdão nº 1.211‐17/2013, Plenário, Rel. Min.
Raimundo Carreiro, j. em 22.05.2013.)
O que a Administração pode fazer é estabelecer parâmetros objetivos para avaliar a aceitabilidade do
BDI previsto na planilha apresentada pelo licitante em face de valores habitualmente praticados no
mercado. Do mesmo modo, admite‐se, também, a fixação de um percentual máximo a ser aceito para
fins de classificação das propostas, nos termos do art. 40, inc. X, da Lei nº 8.666/93.
Essa  solução  encontra  amparo  em  entendimento  adotado  pelo  TCU  há  algum  tempo,  conforme  o
Acórdão nº 1.726/2008, no qual o Plenário determinou que a Administração, “ao mencionar o BDI no
edital, explicite os critérios de aceitabilidade, na forma do art. 40 da Lei 8.666/93, sem fixar valores,
admitindo‐se apenas o estabelecimento de percentuais máximos;”.6
Em  precedente  mais  recente,  no  Acórdão  nº  1.523/2010,7  a  2ª  Câmara  da  Corte  de  Contas  federal
alertou  o  órgão  jurisdicionado  de  que  “não  deve  constar  do  edital  a  taxa  de  BDI  a  ser  adotada  na
contratação, sob pena de restringir a obtenção de proposta mais vantajosa para a Administração”.
Assim, conforme a posição adotada pelo TCU, não cabe à Administração indicar um percentual a ser
obrigatoriamente  observado  pelos  licitantes,  sendo  possível  apenas  indicar  um  percentual  máximo
para a formação do BDI como condição para a classificação da proposta. Para tanto, a Administração
deverá levar em conta as particularidades do objeto pretendido, a fim de não prejudicar a formação
do  futuro  contrato  de  modo  a  fixar  um  limite  que  determine  a  inexequibilidade  ou  a  excessividade
dos valores das propostas.
Como citar este texto:
Obras e serviços de engenharia – BDI – Fixação de taxa no ato convocatório – Entendimento do TCU.
Revista Zênite – Informativo de Licitações e Contratos (ILC), Curitiba: Zênite, n. 241, p. 295, mar. 2014,
seção Perguntas e Respostas.
________________________________________
6 TCU, Acórdão nº 1.726/2008, Plenário, Rel. Min. Augusto Sherman Cavalcanti, j. em 20.08.2008.
7 TCU, Acórdão nº 1.523/2010, 2ª Câmara, Rel. Min. André Luís de Carvalho, j. em 06.04.2010.

Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
23 de outubro de 2014 às 15:05 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93419)
Andrey Machado,
Seu caso permite a interposição de recurso e tratando‐se de concorrência, o prazo será de 5 dias úteis
contado da publicação na Imprensa Oficial, se não aconteceu a intimação na própria sessão.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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leonardo santo disse:
24 de outubro de 2014 às 17:34 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93453)
meu  caso,  participei  de  uma  concorrencia  publica  e  ganhei  a  licitação  ,  mas  não  cotei  um  iten  na
proposta de preços, porem o mesmo iten apresentei a composição de custos,e fui desclassificado. o
que devo fazer?

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bianca disse:
26 de outubro de 2014 às 10:26 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93500)
Estou numa comissão de concorrência.Ocorreu o seguinte fato:Após a abertura do primeiro envelope
foi verificado pela administração um erro aritmético na planilha do edital.Os valores por item estão
corretos,  todavia  quando  foi  realizada  a  soma  desses  itens  o  valor  global  ficou  quase  200  mil  a
menos.Isto  é,  a  soma  correta  dos  itens  deveria  ser  quase  200  mil  a  mais.Este  fato  é  sanável?Os
envelopes  das  propostas  ainda  não  foram  abertos,  estão  em  cofre.Deve‐se  republicar  e  abrir  novo
prazo  de  45  dias?  Ou  posso  retificar  e  dar  um  novo  prazo  para  as  três  empresas  darem  novas
propostas?Obrigada.

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Alessandro Vieira disse:
27 de outubro de 2014 às 13:57 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93522)
Prezado Ricardo,
Considerando  que  o  licitante  possa  adotar  um  valor  de  BDI  maior  que  o  da  planilha  orçamentária
proposta  pela  Administração,  caso  o  preço  global  não  seja  maior  do  que  o  valor  global  contido  no
Edital;
Considerando  que  este  valor  de  BDI  adotado  pelo  licitante  não  ultrapasse  os  valores  referenciais
estabelecidos no AC 2622/2013;
Considerando  que  durante  a  execução  contratual  deve  ser  mantida  a  diferença  percentual  entre  o
valor global do contrato e o obtido a partir dos custos do SINAPI, em decorrência de aditamentos que
modifiquem a planilha orçamentária;
Qual o valor de BDI que deve ser aplicado aos itens de serviços novos quando da solicitação de Termo
Aditivo: o proposto pela Administração ou o da proposta vencedora (que é maior)?
Nossa  opinião  é  que,  nesse  caso,  deveria  ser  aplicado  o  BDI  proposto  originalmente  pela
Administração  e  depois  ser  aplicado  o  deságio  obtido  pelo  lance  vencedor  da  licitação,  pois  nessa
etapa não há que se falar em valor global de proposta… Estamos certos?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
29 de outubro de 2014 às 23:14 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93586)
Prezado Alessandro Vieira,
Considerando  que  a  Administração  julgou  aceitável  o  BDI  cotado  pelo  contratado,  entendo  que  no
caso de eventuais alterações contratuais deva ser adotado o BDI previsto pelo próprio contratado. A
Lei  nº  8.666/93  prevê  no  seu  art.  65,  §  1º  que  “O  contratado  fica  obrigado  a  aceitar,  nas  mesmas
condições  contratuais”.  Se  as  alterações  devem  ocorrer  nas  mesmas  condições  contratuais,  o  BDI
aplicado aos itens de serviços novos deve ser aquele previsto no contrato, ou seja, o BDI cotado pelo
contratado.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
29 de outubro de 2014 às 23:15 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93587)
Prezada Bianca,
Entendo  que  o  erro  descrito  pode  e  deve  ser  sanado,  sob  pena  de  a  proposta  indicar  preço  global
inexequível  em  face  dos  valores  dos  itens  que  a  compõem.  Vale  lembrar  que  o  valor  global  da
proposta nada mais representa senão o resultado do somatório dos valores desses itens.
Eu  só  não  entendi  bem  a  situação  descrita,  quando  você  diz  que:  “Após  a  abertura  do  primeiro
envelope  foi  verificado…”  e  depois  comenta  que:  “Os  envelopes  das  propostas  ainda  não  foram
abertos,  estão  em  cofre”.  Sendo  uma  concorrência,  os  envelopes  com  propostas  somente  são
abertos depois da habilitação.
Afinal,  o  erro  ocorreu  na  planilha  da  Administração  que  segue  anexa  ao  edital  ou  na  planilha  de
preços que acompanha a proposta de um dos licitantes?
Se  ocorreu  na  planilha  de  preços  da  Administração  e  já  ocorreu  a  sessão  pública  de  licitação  para
recebimento dos envelopes, este procedimento licitatório deve ser anulado, na forma do art. 49 da
Lei nº 8.666/93.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
29 de outubro de 2014 às 23:15 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
93588)
Prezado Leonardo Santo
Você pode recorrer administrativamente, desde que o preço global seja exequível. Se indeferido seu
recurso, poderá ainda avaliar a adoção de medidas judiciais.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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MARCO AURELIO disse:
30 de novembro de 2014 às 17:45 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
94513)
Prezado,
Participei de uma concorrência que a empresa que apresentou o menor valor errou o quantitativo de
ferro  colocando  6.000  Kg  ao  invés  de  12.000Kg  que  era  previsto  pelo  órgão  e  também  apresentou
BDI diferente do especificado pelo órgão. A decisão do órgão propiciou a empresa a consertar estes
erros.  Nesta  licitação  sou  o  2º  colocado  está  correto  este  procedimento  do  órgão?  o  erro  desta
empresa não foi material?
Att,
Marco Aurelio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
1 de dezembro de 2014 às 14:29 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
94532)
Prezado Marco Aurelio,
Conforme exposto no post, entendo que erros no preenchimento da planilha de custos e formação
de preços podem ser saneados, desde que mantido o preço final cotado. Além disso, vale frisar que o
BDI não pode ser arbitrado pela Administração.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Licita disse:
4 de dezembro de 2014 às 18:30 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
94586)
Olá Ricardo,
Em  um  pregão  eletrônico  (comprasnet),  onde  uma  empresa  faz  o  cadastro  da  proposta  com  a
descrição errada ou sem a devida especificação do objeto, o Pregoeiro pode desclassificar a empresa
antes da fase de lances? Existe algum fundamento legal no caso de desclassificação?
Poderia esclarecer esta dúvida?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
5 de dezembro de 2014 às 13:44 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
94609)
Em  que  pese  não  seja  a  praxe  no  pregão  eletrônico  (comprasnet),  desclassificar  proposta  com  a
descrição errada ou sem a devida especificação do objeto, o inc. VII do art. 4º da Lei nº 10.520/02 prevê
que,  “aberta  a  sessão,  os  interessados  ou  seus  representantes,  apresentarão  declaração  dando
ciência  de  que  cumprem  plenamente  os  requisitos  de  habilitação  e  entregarão  os  envelopes
contendo  a  indicação  do  objeto  e  do  preço  oferecidos,  procedendo‐se  à  sua  imediata  abertura  e  à
verificação  da  conformidade  das  propostas  com  os  requisitos  estabelecidos  no  instrumento
convocatório;”
Nesse momento caberia ao pregoeiro avaliar a adequação dos objetos propostos, a fim de permitir a
participação na fase de lances apenas dos licitantes cujos objetos possam gerar futuros contratos.
Nesse sentido, formam‐se as manifestações do TCU:
“Acórdão nº 2.390/2007 – Plenário
Voto
Em  relação  às  ocorrências  descritas  no  item  “a”,  verifico  que  realmente  não  andou  bem  o  Pregão
Eletrônico  nº  240/2003  no  tocante  à  observância  do  rito  estabelecido  na  norma  de  regência,
especialmente a seqüência prevista para a fase externa do pregão.
É que, após o recebimento das propostas das licitantes, num total de 7 (sete) empresas, passou‐se à
etapa de lances, sem que fosse precedida da verificação da conformidade a que se refere o art. 4º ,
inciso VII, da Lei nº 10.520, de 2002, bem assim a aceitabilidade das propostas, conforme determinava
o próprio edital de licitação seu item 12.1:
(…)
Com  efeito,  a  seqüência  natural  do  procedimento  seria,  após  aberta  a  sessão  do  pregão,  o  exame
prévio  da  conformidade  de  todas  as  propostas  das  licitantes  aos  requisitos  do  edital,  em  especial
aqueles  estabelecidos  no  Anexo  I  (fls.  10/12),  que  discriminam  as  especificações  técnicas  dos  rádios
VHF/FM, portáteis e fixos.
(…)
Assim,  apesar  da  alegada inviabilidade de desclassificação  da  empresa  (…)  Ltda. naquele momento
inicial, já que a mesma teria declarado o atendimento ao edital, em especial quanto à compatibilidade
do objeto licitado, percebe‐se que, por meio de um exame mais cuidadoso da proposta apresentada,
poder‐se‐ia, de plano, ter concluído nesse sentido.
Isso  porque  um  simples  cotejo  das  descrições  do  edital  com  as  informações  contidas  no  folder  do
produto permitiria chegar facilmente a essa conclusão, ou seja, de que o rádio portátil ofertado pela
(…) Ltda. não atendia à exigência prevista no item 3.2 do memorial descritivo quanto à seletividade
do receptor.
(…)
Bem de ver que, em razão do baixo valor apresentado pela (…) Ltda., comparativamente às outras
propostas, sequer houve no sistema eletrônico uma efetiva realização de lances, visto que as demais
licitantes  passaram  desde  logo  a  questionar  a  proposta  inicialmente  vencedora,  situação  essa  que
poderia ter sido remediada com a retomada dessa etapa após a desclassificação da referida empresa,
o que, de fato, não ocorreu.
Penso, assim, restar comprovada a violação do rito estabelecido para o pregão eletrônico, consoante
dispõe  o  art.  4º,  inciso  VII,  da  Lei  nº  10.520,  de  2002,  e  o  próprio  edital  da  licitação  (item  12.1),
resultando, principalmente, no encerramento prematuro da etapa de lances.
(…)
Acórdão
9.6. determinar à (…) e as (…) que, quanro da aplicação de recursos federais:
9.6.1. atentem para as disposições dos incisos VII, X e XI, todos do art. 4º da Lei nº 10.520, de 2002,
sobretudo  quanto  à  efetiva  verificação  da  compatibilidade  do  objeto  ofertado  com  os  requisitos
mínimos do edital de licitação, procedendo à desclassificação das propostas desconformes;

Acórdão nº 502/2008 – Plenário
Acórdão
9.3. determinar à (….) que:
9.3.2.  observe  o  rito  processual  relativo  à  modalidade  pregão,  conforme  estabelecido  pela  Lei  nº
10.520/02,  de  forma  a  prevenir a participação, na  fase competitiva,  de  empresas  com  propostas em
desconformidade com instrumento convocatório;
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Amarildo Geraldo Costa disse:
11 de dezembro de 2014 às 9:35 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
94684)
Bom dia Ricardo,
Quando eu for pedir um ajuste numa planilha qual o prazo eu devo conceder? E ainda, como deverá
ser esse comunicado às empresas, tem que publicar na imprensa? Fizemos um pregão para serviço de
limpeza,  09  empresas  compareceram.  Abrimos  as  propostas  e  selecionamos  as  três  para  fase  de
lances. Paralisamos o pregão para análise das planilhas dessas 03 empresas para daí partirmos para os
lances. As 03 estão com problemas nas planilhas. Que prazo dou e, como é feito essa comunicação, e‐
mail, telefone, carta registrada, precisa publicar…. muito obrigado e parabéns por este espaço.

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Daniel Almeida disse:
18 de dezembro de 2014 às 17:14 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
94834)
Boa tarde Ricardo,

Recentemente estive em uma Tomada de Preço para reforma de uma dependência hospitalar.

A empresa detentora da melhor proposta, apresentou também a planilha orçamentária, a planilha de
composição de custos unitários, a planilha do cronograma de desembolso e a planilha do BDI, sendo
declarados vencedores pela Comissão.

1. Uma empresa pleiteou entrar com recurso sob a alegação de que, dentre as planilhas apresentadas,
não constava a planilha comparativa de preços entre a licitante e a administração, solicitando a sua
desclassificação imediata, já que se previa no Edital.

No  meu  entender,  todas  as  planilhas  apresentadas  são  parte  integrante  incondicional  da  proposta,
contudo esta última trata‐se apenas de um excesso de preciosismo, já que não tem influência direta
na composição do valor proposto, o qual estava apenas 8% menor que o orçado, dentro dos limites de
admissibilidade, não ferindo os critérios de desclassificação previstos na Lei 8666/93.

É possível o entendimento e aplicação da IN 02/2008 para este caso, como entendo?

2.  Já  outra  alega  que  as  planilhas  anexadas  na  proposta  devem  ser  assinadas  por  um  engenheiro,
obrigatoriamente,  mesmo  sem  exigência  editalícia,  concitando  alguma  legislação  específica  do
CONFEA, se não estou enganado.

Entendo  ser  um  vício  sanável  pela  própria  comissão,  sob  diligência,  já  que  a  documentação
apresentada  demonstra  que  a  empresa  possui  Engenheiro  devidamente  registrado  no  CREA,
podendo ser sua assinatura requerida em momento oportuno, sendo aquele momento apenas para
análise de proposta para contratação futura. Qual seu entendimento sobre o tema?
Atenciosamente,

Adm. Daniel Almeida

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
24 de dezembro de 2014 às 9:11 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
94961)
Prezado Amarildo Geraldo Costa
Conforme Pergunta e Resposta publicada na Revista Zênite – Informativo de Licitações e Contratos
(ILC), no pregão, a análise da adequação das planilhas de custos e formação de preços somente deve
ser feita ao final da fase de lances:
Realizada  a  abertura  da  sessão  de  julgamento  de  licitação  pela  modalidade  pregão  presencial,  o
pregoeiro deve desclassificar as propostas ofertadas com preços superiores ao valor máximo definido
no edital e, somente depois, aplicar o critério de 10% para selecionar as licitantes que participarão da
fase de lances?
A partir da disciplina estabelecida pelos incs. VII e XI do art. 4º da Lei nº 10.520/02, vê‐se que no pregão
o exame das propostas apresentadas pelos interessados, regra geral, é dividido em dois momentos:
a) um primeiro, incidente sobre a proposta escrita, que é destinado à verificação do preenchimento
dos requisitos do edital quanto ao objeto;
b) um segundo, incidente sobre a proposta vencedora da etapa de lances, destinado à realização do
exame da aceitabilidade do preço ofertado.
Desse  modo,  a  verificação  de  conformidade  objetiva  analisar  a  adequação  da  proposta  ao  objeto
licitado. Apenas após a fase de lances é que será examinada a proposta classificada em primeiro lugar,
quanto à sua aceitabilidade.
No Acórdão nº 934/2007, a 1ª Câmara do TCU determina à entidade jurisdicionada que observe essa
sistemática, de modo que,
nos  pregões  que  vier  a  realizar,  não  adote  procedimentos  que  ocasionem  a  desclassificação  de
propostas antes da fase de lances, em decorrência da oferta de valores acima do preço inicialmente
orçado pela autarquia, (…), uma vez que o exame da compatibilidade de preços em relação ao total
estimado para a contratação deve ser realizado após o encerramento da referida fase, consoante o
art. 4º, incisos VII, VIII, IX e XI, da Lei nº 10.520/2002 e o art. 25 do Decreto nº 5.450/2005.
Seguindo a sistemática legal fixada para a modalidade pregão, somente depois de encerrada a fase de
lances,  o  pregoeiro  realizará  o  exame  da  aceitabilidade  das  propostas,  levando  em  consideração  o
preço final ofertado. E, ainda que nesse momento seja verificado que os preços ofertados continuam
acima  do  valor  máximo  definido  como  critério  de  aceitabilidade  no  edital,  poderá  o  pregoeiro
negociar diretamente com os licitantes, observada a ordem de classificação, até que seja obtido valor
compatível.
Excepcionalmente,  em  se  tratando  de  pregão  presencial,  havendo  indício  de  inexequibilidade  do
menor  preço  inicialmente  proposto,  será  preciso  o  pregoeiro  aferir  a  exequibilidade  dessa  oferta
antes  da  fase  de  lances.  Isso  porque,  no  pregão  presencial,  apenas  a  proposta  de  menor  preço  e
aquelas  cujos  valores  sejam  até  10%  superiores  participam  da  fase  de  lances.  Nessa  hipótese,
recomenda‐se  instaurar  procedimento  incidental para  aferição  da  exequibilidade,  evitando balizar o
critério para ingresso na fase de lances em proposta defeituosa.
Com  base  nessas  razões,  em  licitações  processadas  pela  modalidade  pregão  presencial,  a
desclassificação  de  proposta  com  fundamento  na  excessividade  do  preço  (preço  acima  do  valor
máximo)  somente  poderá  ocorrer  após  a  fase  de  lances,  quando  do  exame  de  aceitabilidade  da
proposta  no  tocante  aos  preços  ofertados.  Ainda  assim,  caberá  antes  da  desclassificação  a
negociação  direta  com  os  licitantes,  observada  a  ordem  de  classificação,  até  que  seja  obtido  valor
compatível.
Como citar este texto:
Pregão – Presencial – Preço máximo – Propostas com valores superiores – Desclassificação somente
após a fase de lances. Revista Zênite – Informativo de Licitações e Contratos (ILC), Curitiba: Zênite, n.
227, p. 55, jan. 2013, seção Perguntas e Respostas.
Além disso, no caso de saneamento da planilha de custos e formação de preços, se não foi previsto
no  edital,  caberá  ao  pregoeiro  defini‐lo,  sem  que  exista  a  necessidade  de  providenciar  qualquer
publicação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
24 de dezembro de 2014 às 9:28 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
94963)
Prezado Daniel,
Se  a  empresa  melhor  classificada  apresentou  junto  de  sua  proposta  a  também  a  planilha
orçamentária, a planilha de composição de custos unitários, a planilha do cronograma de desembolso
e a planilha do BDI, exigir a planilha comparativa de preços, sob pena de desclassificação, ainda que
prevista  no  edital,  será  um  excesso  de  preciosismo,  pois  essa  informação  (comparação  de  preços)
pode  ser  obtida  por  meio  da  planilha  de  composição  de  custos  unitários  da  licitante  X  planilha  de
planilha de composição de custos unitários da Administração. Ou seja, a informação exigida no edital
já foi atendida, ainda que por meio diverso.
Quanto à assinatura do engenheiro, o art. 14 da Lei nº 5.194/66 impõe a sua assinatura. Mas, trata‐se
de falha formal, podendo ser coletada a assinatura do engenheiro responsável técnico indicado pela
empresa.
Conforme  já  entendeu  o  TCU,  a  falta  da  assinatura  constitui  fato  relevante,  “pois  é  uma  forma  de
garantir que as propostas apresentadas pelas licitantes não serão alteradas após a entrega no órgão
licitante  ou  que  qualquer  pessoa  não  autorizada  a  representá‐la  apresente  proposta  em  seu  nome
com o fim de prejudicá‐la. Essa exigência também tem sua importância para a própria Administração,
pois a resguarda de eventuais acusações.”. Contudo, nessa mesma oportunidade o Ministro Relator
também registrou que, “É claro que se tal falha tivesse sido observada pelos membros do comitê de
avaliação no momento da apresentação e abertura das propostas, a meu ver, em face do interesse
público,  não  haveria  óbice  a  que  a  Administração  procedesse  a  sua  regularização,  se  estivessem
presentes os representantes das empresas.” (Acórdão n.º 327/2010‐Plenário, TC‐007.080/2004‐6, rel.
Min. Benjamin Zymler, 03.03.2010).
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Rita de Cássia da Silva disse:
2 de janeiro de 2015 às 11:24 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐95042)
Bom dia!
Participei de um processo licitatório onde o modelo de planilha oferecido continha item combustivel
(no  qual  eu  somei  o  combustivel,  depreciação  e  penus)  tendo  em  vista  que  não  havia  esses  itens
descriminados. Agora o TC não aceitou e alega que o custo lançado foi só de combustivel. Tens algo
para me ajudar neste sentido? Obrigada

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Araune C. A. Duarte da Silva (http://www.zenite.com.br) disse:
6 de janeiro de 2015 às 9:09 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐95106)
Prezada Rita,
Agradecemos sua participação no Blog da Zênite!
Como  sempre  alertamos,  em  alguns  casos  as  manifestações  dos  nossos  leitores  representam
questionamentos sobre situações concretas, cuja resposta demanda análise técnica individualizada e
casuística.  Entretanto,  o  objetivo  deste  Blog  é  outro:  o  compartilhamento  de  informações,  ideias,
opiniões  e  comentários  sobre  o  processo  de  contratação  pública  e  o  regime  de  pessoal  da
Administração Pública, de um modo geral, sem entrar em pormenores de casos concretos.
Em  vista  disso,  deixaremos  de  responder  seu  comentário,  inclusive  porque  o  caso  narrado  não
contempla todas as informações que necessitaríamos para manifestar qualquer orientação, ainda que
mais genérica.
Agradecemos sua compreensão,
Cordialmente,

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Rodrigo disse:
8 de janeiro de 2015 às 15:57 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
95136)
Prezado Ricardo Sampaio, estamos participando de uma licitação de obras (TP), onde ao fazermos a
proposta,  ao  multiplicar  o  valor  unitário/quantidade,  atingiu  um  valor  total  maior,  em  razão  de
aproximação  de  casas  decimais,  Ganhamos  a  licitação  e  o  preço  global  foi  homologado  de  forma
errada a maior. Ao analisarmos a planilha percebemos que, a soma do valor unitário/quantidade, sem
a  aproximação  das  casas  decimais,  o  valor  seria  a  menor  do  que  o  valor  homologado.  Qual  seria  a
solução em seu entendimento, apresentar uma nova planilha com a devida correção do valor global
para menor, salientando novamente que o valor unitário x quantidade esta correto, somente o valor
total de cada item ficou maior em razão da aproximação da casa decimal. Desde já agradeço. Rodrigo

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
10 de janeiro de 2015 às 12:59 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
95166)
Prezado Rodrigo,
A  questão  indagada  reveste‐se  de  polêmica,  na  medida  em  que  mais  de  um  racional  pode  ser
empregado na sua solução.
Entendo, a princípio, que na situação narrada o valor nada mais é senão o resultado da multiplicação
do valor unitário pela quantidade. Logo, havendo erro nessa operação, o valor global também estará
equivocado, devendo ocorrer o saneamento da planilha e, por consequência, do valor global.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Milton Machado disse:
18 de janeiro de 2015 às 23:56 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
95221)
Prezado Ricardo,

Estou com a seguinte situação. Minha empresa foi vencedora em um pregão eletrônico. A proposta
foi  aceita,  habilitada  e  adjudicada.  No  entanto,  antes  da  homologação,  foi  verificado  um  erro  no
sistema (Comprasnet) onde o valor unitário equivalia ao valor global da proposta, desta forma o valor
global  se  tornou  absurdamente  elevado.  Tudo  por  um  erro  de  sistema.  Pela  ATA  o  pregoeiro
informou que não pode fazer a correção do valor unitário e cancelou o pregão. Tendo em vista que o
equívoco foi da Administração Pública, qual o argumento que posso utilizar para impedir esse novo
pregão e determinar que o pregão seja homologado e a empresa seja contratada? Desde já agradeço
a atenção.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
25 de janeiro de 2015 às 19:56 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
95269)
Prezado Ricardo,
Infelizmente, a solução para o seu problema demandará ação judicial e não posso lhe ajudar por meio
desse canal. Desejando contar com os meus serviços, fico à disposição.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Danilo disse:
9 de março de 2015 às 19:23 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐95556)
Boa noite Ricardo, apresentei no envelope de proposta as planilhas orçamentaria para a obra junto
com  o  cronograma  físico  financeiro,  os  mesmos  estão  todos  corretos  mais  deixei  de  apresentar  a
composição de preço unitário da planilha, fui declarado vencedor, mais a concorrente explanou essa
falta e vai entrar com recurso. Gostaria de saber se o fato de eu não ter apresentado a composição de
preço unitário me desclassifica?

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Araune C. A. Duarte da Silva (http://www.zenite.com.br) disse:
13 de março de 2015 às 8:53 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐95571)
Prezado Danilo,
A rigor, a falta de apresentação da composição do preço unitário, quando e na forma exigida no edital
determina a desclassificação de sua proposta, salvo de o próprio edital trouxer cláusula prevendo a
possibilidade de saneamento deste defeito.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Antonio Mateus Jr. disse:
16 de março de 2015 às 1:39 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐95574)
Olá amigo Ricardo
participamos  de  uma  licitação  ,tomada  de  preços  ,tipo  de  licitação,menor  preço  global,que  a  nosso
ver retrata bem este ambiente manipulado que vivemos hoje no Brasil ações que definem resultado
independente da lei de licitações .
licitação na área de construção civil município importante da Bahia sob regência da lei 8666‐93.
na fase de checagem dos docs de habilitação, solicitaram como exigência técnica paisagismo ,plantio
de grama em rolos e a empresa concorrente X tinha essa execução conforme atestado mais o CREA‐
BA não reconhecia essa execução por parte do eng. civil responsável técnico ,por não fazer parte da
sua  atribuição,  técnica  ,  apresentamos  nosso  profissional  arquiteto  que  tinha  essa
atribuição,solicitamos a inabilitação da empresa,mostrando a informação na própria CAT apresentada
e  a  comissão  dias  depois  divulgou  o  resultado  habilitando  ambas  as  empresas  ,posteriormente
abriram as propostas de preços na qual nós apresentamos todos os requisitos solicitados em edital
,tais  como;  planilha  orçamentária,  composição  das  leis  sociais  ,cronograma  físico‐finançeiro,  preços
unitários e valor global da proposta em algarismo e por extenso,declaração informando que todas os
custos  diretos  e  indiretos  bem  como  despesas  diretas  e  indiretas  estavam  inclusos  na  valor  da
proposta apresentada, fomos inabilitados na proposta de preços por de acordo com a comissão de
licitação,  a  nossa  composição  de  preços  unitários  apresentada  esta  divergente  em  alguns  itens  do
preço da planilha orçamentária apresentada .
Gostaríamos de saber se um erro de um item na composição de preços unitários é o suficiente para
inabilitar um licitante , já que o próprio edital informava que existindo discrepâncias entre adição ou
soma  poderia  ser  retificado,conservando  as  parcelas  corretas  e  corrigindo‐se  as  somas.  Pensamos
que houve má fé pois tínhamos o melhor preço e o próprio edital também informava que a proposta
vençedora poderia sofrer alterações da CEF.
gostaríamos de um parecer jurídico a respeito e a quem devemos denunciar licitações com suspeitas
de fraude quando se tratar de municípios sob regência da lei 8666‐93 e que poderíamos fazer para
proteger os interesses da nossa empresa,pois estamos se sentido prejudicado por tais fatos.

abraços fraternos

Antonio Mateus
pargos engenharia

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
16 de março de 2015 às 21:00 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
95580)
Prezado Antonio Mateus,
A denúncia de irregularidades e suspeitas de fraudes em licitações podem ser feitas junto ao Tribunal
de Contas competente e ao Ministério Público.
Já  quanto  a  elaboração  de  parecer  jurídico  a  respeito  da  situação  em  exame,  este  não  é  o  canal
adequado para tanto.
Desejando, fico à disposição para execução deste serviço.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Christiane Kojima disse:
7 de maio de 2015 às 0:15 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96044)
Estou respondendo um recurso de empresa desclassificada por não atender à Convenção Coletiva de
Trabalho  (CCT)  escolhida  para  a  formulação  da  planilha  de  custos,  preço  excessivo  no  item  Vale
Transporte (VT) e erro de cálculo no item imposto sobre o faturamento. A empresa alega que, quanto
ao não atendimento da CCT, foi um erro de digitação no salário base da mão de obra. Com relação ao
VT,  informou  que  os  valores  são  estimados  e  que  calculou  uma  média  para  todos  os  postos,  no
entanto, são cinco cargos diferentes, cinco bases salariais distintas e o mesmo valor de VT cobrado
para todos, mesmo usando a mesma base de cálculo informada pela empresa, não chegamos no valor
por ela informado. Sobre o imposto sobre o faturamento, foi solicitado no edital a discriminação das
alíquotas,  utilizando  as  alíquotas  informadas,  não  houve  conferência  dos  valores,  realizamos
diligência  e  solicitamos  à  empresa  que  revisse  os  cálculos,  mas  na  apresentação  de  proposta
corrigida,  o  cálculo  retornou  com  erro  e  não  conseguimos  encontrar,  matematicamente,  como  foi
realizada a elaboração da proposta. Para esse quesito, a empresa alega erro formal. Espero que tenha
conseguido transcrever meu caso para que possa nos ajudar. Grata.

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Nilton Cesar disse:
7 de maio de 2015 às 21:43 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96065)
Boa noite Ricardo;
Participei  de  um  Pregão  Presencial  hoje  07/05/2015,  e  o  pregoeiro  desclassificou  a  minha  proposta
para  um  referido  item,  porque  na  hora  de  eu  elaborar  a  proposta,  por  um  equivoco  coloquei  na
especificação  o  conteúdo  de  um  outro  material,  mas  sendo  que  neste  referido  item  estava  toda  a
especificação  do  produto  na  integra  de  acordo  com  o  edital,  não  omitir  nada  da  especificação
original,  simplesmente  acrescentei  equivocadamente  outro  conteúdo.  E  por  esse  motivo  me
desclassificou, não seria uma situação relevante, já que ele tem poderes para sanar alguns erros?… o
que achas?….obrigado

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Jucemir Miguel disse:
14 de maio de 2015 às 12:39 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96182)
Prezado Ricardo,
Buscando  orientação  para  solução  de  um  problema  recente  que  nos  deparamos,  lí  essa  matéria  e
ainda fiquei com duvidas quanto ao melhor procedimento.
Sou gestor de um contrato e nas medições estávamos praticando o BDI declarado pelo contratado,
após verificar que o faturamento não correspondia as expectativas do mesmo, descobrimos que na
nossa planilha excel da licitação, na formação do preço final, ao invés de configurarmos para utilizar a
célula  onde  estava  o  BDI  declarado,  configuramos  errado  com  o  BDI  fixo  estipulado  como  limite
admitido. Nesse caso como a célula de formação dos preços finais eram fixas e o preenchimento era
automático. foi computado um BDI de 24% e não de 21% .
Pagamos  até  agora  considerando  21%  de  BDI,  o  que  conduzirá  a  um  preço  final  abaixo  do  que  o
contratado propôs.
Nesse caso devo pagar a diferença e considerar 24%, ou devo continuar pagando 21%
O erro foi total da contratante, a planilha tinha células bloqueada, portanto o contratado não podia
alterar ou corrigir o erro.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
14 de maio de 2015 às 19:04 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96189)
Prezado Jucemir Miguel,
Pelo que entendi a Administração está pagamento menos do que deve para a contratada. Neste caso,
não há fundamento legal que ampare a Administração negar o pagamento da diferença subtraída até
o  momento  ou  mesmo  continuar  pagando  menos  do  que  o  devido,  pois  tais  atos  constituem
manifestas ilegalidades.
Nesses  termos,  cumpre  à  Administração,  no  exercício  de  seu  poder  de  autotutela,  rever  os  atos
praticados  corrigindo  as  irregularidades  constatadas,  o  quanto  antes,  haja  vista  seu  compromisso
com a legalidade.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
14 de maio de 2015 às 19:06 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96194)
Prezado Nilton Cesar,
Se  você  indicou  na  descrição  do  objeto  todas  as  especificações  do  produto  requerido  pela
Administração  e  outras,  pertinentes  a  objeto  diverso,  sendo  possível  constatar  tratar‐se  de  erro
meramente formal, entendo que seria possível o pregoeiro sanear esse defeito. Contudo, a questão
envolvendo o saneamento de defeitos na licitação não é das mais tranquilas.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
14 de maio de 2015 às 19:19 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96198)
Prezada Christiane Kojima
Recentemente, no Acórdão nº 943/2014 – 1ª Câmara, o Tribunal de Contas da União, aqui citado como
referência, decidiu que “em respeito ao art. 24 da IN/MPOG 2/2008, e em reverência tanto à garantia
da seleção da proposta mais vantajosa prevista no art. 3º da Lei 8.666/1993, quanto aos princípios da
razoabilidade e da eficiência, deve o pregoeiro, ao analisar as propostas no momento da aceitação do
lance  vencedor,  permitir  o  reenvio  de  anexos  ajustados  para  refletir  corretamente  os  custos
envolvidos na contratação, desde que não haja majoração do preço proposto”.
E  no  Acórdão  nº  2.357/2014  –  Plenário,  o  TCU  apontou  como  “restrição  indevida  e  injustificada  ao
exercício  da  prerrogativa  prevista  no  §  2º  do  art.  29‐A  da  Instrução  Normativa  –  SLTI/MPOG  2/2008,
mediante o estabelecimento de quantidade limitada de autorização para a realização de retificações,
por parte das licitantes, de eventuais erros sanáveis constantes de suas planilhas de preços, conforme
registrado  na  ata  do  mencionado  certame,  mais  especificamente  em  mensagens  enviadas  às
11h18min52 do dia 4/7/2014, bem como às 15h15min44 do dia 28/7/2014;”.
Assim, sugiro indicar ao licitante que não se trata de erro formal e registrar que sua planilha de custos
e formação de preços ainda se encontra viciada e conceder‐lhe prazo para retificação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
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ARI SARZEDAS disse:
19 de maio de 2015 às 21:48 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96296)
Em Licitação TP onde os concorrentes não podem ultrapassar o valor global dos serviços relacionados
em planilha, a empresa que em seu valor global esta abaixo, mas quando corrigido o seu valor global
ele vem a ultrapassar o limite fixado, e por ser empresa ME cujo seu valor corrigido esta dentro dos
10%  do  menor  preço,  a  comissão  pode  oferecer  o  direito  de  preferencia,  previsto  na  Lei
Complementar 123/2006?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
20 de maio de 2015 às 20:20 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96304)
Prezada Ari Sarzedas,
Se a proposta de licitante ME/EPP está na faixa de 10% acima do melhor preço ofertado por media ou
grande empresa, ainda que acima do valor máximo definido pela Administração, deve se concedido a
essa ME/EPP o direito de oferecer um novo preço, inferior ao menor já obtido e, nesse caso, sanear
eventuais valores unitários que estejam em desacordo com os critérios de aceitabilidade definidos no
edital de licitação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Romana Catão disse:
27 de maio de 2015 às 16:16 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96436)
Bom dia!

Na  hipótese  de  ser  verificado  erro  na  planilha  de  custos  e  formação  de  preços  apenas  depois  de
iniciada  a  execução  do  contrato  administrativo  e  ante  à  impossibilidade  de  modificação  de  valores
sem  a  alteração  do  preço  final  (planilha  inexequível),  em  razão  da  empresa  já  estar  com  o  lucro  e
custos  indiretos  em  percentuais  mínimos,  qual  seria  a  melhor  solução?  A  rescisão  unilateral  do
contrato com fundamento no interesse público? Ou aguarda‐se o fim da vigência contratual visando a
não prejudicar a empresa, tendo em vista que a própria Administração também deixou de observar o
erro durante o certame licitatório?

Agradeço desde já.

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Clarita disse:
27 de maio de 2015 às 18:47 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96442)
Ricardo,
Numa licitação para contratação de serviços de limpeza e conservação , as planilhas foram publicadas
com  cerca  de  cinco  itens  que  deveriam  ter  sido  excluídos.  Apresentadas  as  propostas,  pode  a
Administração, para sanear a questão, suprimir os itens das planilhas antes da assinatura do contrato,
mantendo a licitação e considerando‐se que todas as licitantes tiveram acesso à mesma planilha ou
deve haver nova publicação do edital com planillhas corrigidas?

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Mayko Dutra disse:
28 de maio de 2015 às 13:12 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96451)
Boa  noite.  Em  um  pregão  presencial  tipo  menor  item  registro  de  preços  para  futura  e  eventual
aquisição  de  cargas  de  gás  de  oxigênio  medicinal,  no  item  que  discorre  da  proposta  diz:  “7.2.  A
proposta  deverá  ser  redigida  em  01  (uma)  via,  (podendo  ser  usado  conforme  o  modelo  abaixo),
contendo,  as  quantidades,  marcas,  discriminação  do  objeto  que  apresente  com  precisão  as
especificações  do  produto  ofertado,  prazo  de  entrega,  valor  unitário  e  total  com  preços  expressos
em moeda  corrente  nacional,  utilizando  apenas  duas  casas  decimais após  a  vírgula,  em  algarismo e
por extenso; conter, de forma clara e inequívoca, as especificações detalhadas do objeto proposto na
conformidade do Anexo I e demais especificações que permitam aferir com precisão o solicitado em
Edital,  estando  impressa  em  papel  timbrado  ou  editorada  por  computador,  em  língua  portuguesa,
salvo  quanto  às  expressões  técnicas  de  uso  corrente,  redigida  com  clareza,  sem  emendas,  rasuras,
acréscimos ou entrelinhas, datada, assinada e rubricadas todas as folhas pelo representante legal da
proponente, apresentando, ainda, a indicação do número deste pregão, dia e hora de sua realização.”
E a seguir “sugere” um modelo.
Ocorre  que  o  licitante  já  credenciado,  mesmo  seguindo  todos  as  orientações,  exceto  por  não
discriminar na planilha de preços a marca do oxigênio oferecido, foi inabilitado pelo pregoeiro.
Porém,  no  mesmo  capítulo  em  outro  item  do  edital  fala,  “7.10.  Poderão  ser  inseridas
correções/anotações  para  esclarecimentos  da  proposta,  desde  que  não  configure  alteração  de
condições de pagamento, prazo ou quaisquer outras que importem em modificação nos seus termos
originais quanto ao mérito.”
Existe algum acórdão no sentido de garantir o direito do licitante de participar da fase de lances? Ou
caberia recurso nesse sentido?
Grato.

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Arthur disse:
30 de maio de 2015 às 10:46 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96489)
Prezado Ricardo,

Participei de um pregão com objetivo de aquisição de produtos, na fase de lançamento das propostas
todos  os  participantes  verificaram  e  vistaram  todas  as  proposta,  após  isso  o  pregoeiro  indagou  se
alguém teria algum recurso, ninguém se manifestou, após isso foram feitas as etapas de lances, após
a  rodada  de  lances  fui  declarado  vencedor,  passamos  a  fase  de  habilitação,  todos  os  documentos
estavam de acordo com o edital e todos vistaram, ao final do certame um dos concorrentes solicitou
que  pudesse  ver  novamente  minha  proposta  (afim  de  procurar  algum  erro  vicioso),  ao  ver  minha
proposta  constatou  que  não  descriminei  a  marca  do  produto,  no  edital  apenas  citava  a  questão  da
marca  no  anexo  de  modelo  de  proposta  do  edital,  após  já  estar  com  o  mapa  de  vencedor  fui
declarado  desclassificado,  passando  assim  ao  segundo  colocado.  Manifestei  a  intenção  de  interpor
recurso.  Gostaria  de  saber  se  há  algo  embasado  na  lei  que  eu  possa  alegar  a  falta  de  tal
esclarecimento na proposta e que eu possa citar ela mesmo sem constar na proposta oficial.

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CARLOS disse:
3 de junho de 2015 às 17:42 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96554)
Boa tarde Ricardo,
ganhamos um pregão eletrônico porém o valor da proposta inicial foi lançado erroneamente abaixo
do custo e ao pedir desclassificação diversas vezes o pregoeiro não desclassificou , gostaria de saber
se não mandarmos a documentação se seremos punidos ?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
4 de junho de 2015 às 20:09 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96565)
Prezado Arthur
Na medida em que o edital exigia a indicação da marca do produto ofertado, a falta de atendimento a
essa condição impõe a desclassificação da proposta. Trata‐se de reconhecer a incidência do princípio
da vinculação ao instrumento convocatório. Ademais, sequer seria possível indicar a marca depois de
abertas as propostas, pois tal ato viola os limites previstos pelo art. 43, § 3º da Lei nº 8.666/93 para a
promoção  de  diligência  destinada  a  esclarecer  ou  a  complementar  a  instrução  do  processo,  pois  a
própria  lei  veda  a  inclusão  posterior  de  documento  ou  informação  que  deveria  constar
originariamente da proposta.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
4 de junho de 2015 às 20:11 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96567)
Prezada Clarita,
O  princípio  pas  de  nullité  sans  grief  (não  há  nulidade  sem  prejuízo)  pode  ser  arguido  no  caso,  para
manter  o  procedimento  licitatório,  desde  que  todos  os  licitantes  tenha,  de  fato,  utilizado  o  mesmo
modelo de planilha de custos e formação de preços para elaboração de suas propostas.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
4 de junho de 2015 às 20:12 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96568)
Prezada Romana Catão
A  rigor,  não  se  formam  direitos  em  face  de  atos  ilegais  e,  no  caso,  a  classificação  de  proposta
inexequível  constitui  ato  ilegal.  Dessa  forma,  se  a  situação,  de  fato,  envolve  a  classificação  de
proposta  inexequível,  impõe‐se  a  anulação  da  licitação,  com  base  na  declaração  de  aceitabilidade
ilegal da proposta, e, por consequência, do contrato, na forma do art. 49, § 2º da Lei nº 8.666/93.
Contudo, atente‐se, se até o presente momento a empresa vem executando o objeto contratado sem
inadimplemento  de  suas  obrigações,  seria  possível  arguir  que  a  proposta  não  seria,  ao  menos  de
todo, inexequível. Nesse caso, seria possível manter o ajuste, pelo menos até o fim de sua vigência
inicial.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
4 de junho de 2015 às 20:13 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96571)
Prezado Mayko Dutra,
Na medida em que o edital exigia a indicação da marca do produto ofertado, a falta de atendimento a
essa condição impõe a desclassificação da proposta. Trata‐se de reconhecer a incidência do princípio
da vinculação ao instrumento convocatório. Ademais, sequer seria possível indicar a marca depois de
abertas as propostas, pois tal ato viola os limites previstos pelo art. 43, § 3º da Lei nº 8.666/93 para a
promoção  de  diligência  destinada  a  esclarecer  ou  a  complementar  a  instrução  do  processo,  pois  a
própria  lei  veda  a  inclusão  posterior  de  documento  ou  informação  que  deveria  constar
originariamente da proposta.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Alexandre Siqueira disse:
9 de junho de 2015 às 15:30 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐96649)
Prezado Ricardo,

primeiramente  gostaria  de  parabenizá‐lo  pela  dedicação  aos  estudos  dessa  área  tão  nebulosa,
esclarecendo‐a da melhor maneira possível, seja em artigos, seja nos tantos cursos presenciais que já
realizei.

Lendo  este  artigo,  fiquei  com  uma  dúvida:  caso  seja  constatada  uma  impropriedade  no
preenchimento de planilha de serviços, favorável à empresa e desfavorável à Administração, pode a
Administração  alterá‐la,  suprimindo  o  erro?  Ou  deve  a  planilha  ser  saneada,  cotando  o  valor
excedente na linha de lucros da empresa?

Obrigado e parabéns novamente!

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
23 de junho de 2015 às 22:47 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
96889)
Prezado Alexandre Siqueira
A  planilha  de  custos  e  formação  de  preços  pode  ser  saneada,  mas  sem  majoração  do  valor  cotado
pela empresa na fase de lances da licitação. Logo, constatado um erro no preenchimento de planilha
de  serviços,  favorável  à  empresa  e  desfavorável  à  Administração,  a  Administração  pode  corrigir  o
defeito, mas mantendo o valor cotado e abatendo a diferença do lucro inicialmente indicado.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
23 de junho de 2015 às 22:49 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
96890)
Prezado Carlos
Conforme  definido  pelo  Tribunal  de  Contas  da  União  no  Acórdão  754/2015  –  Plenário,  “Os  gestores
das  áreas  responsáveis  por  conduzir  licitações  devem  autuar  processo  administrativo  com  vistas  à
apenação  das  empresas  que  praticarem,  injustificadamente,  na  licitação,  na  contratação  ou  na
execução contratual, ato ilegal tipificado no art. 7º da Lei 10.520/02, sob pena de responsabilização”.
Dentre os atos tipificados no art. 7º da Lei nº 10.520/02, destaca‐se: “Quem, (…), deixar de entregar ou
apresentar  documentação  falsa  exigida  para  o  certame,  (…),  não  mantiver  a  proposta,  (…),  ficará
impedido  de  licitar  e  contratar  com  a  União,  Estados,  Distrito  Federal  ou  Municípios  e,  será
descredenciado no SICAF, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso
XIV do art. 4º desta Lei, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e
no contrato e das demais cominações legais”.
Portanto, se o pregoeiro entender que a proposta deve ser cumprida, o não envio da documentação
pode ensejar a aplicação da sanção prevista no art. 7º da Lei nº 10.520/02.
Nesse  caso,  resta‐lhe  recorrer  da  classificação  da  proposta,  demonstrando  a  inexequibilidade  do
preço.  E,  se  o  recurso  administrativo  não  for  acatado,  restará  apenas  a  via  judicial,  no  caso,  o
mandado de segurança.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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José Menezes disse:
6 de julho de 2015 às 12:35 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐97138)
Boa tarde,

Fizemos uma licitação do tipo TP, para contratação de empresa de construção, ai tivemos o seguinte
problema:  Uma  empresa  apresentou  o  lucro  abaixo  do  estipulado  pelo  TCU  acórdão  nº  2622/2013,
onde estabeleci que o mínimo é de 6,16% e não acrescentou mão de obra em vários composições de
custo  unitário,  que  inclusive  o  próprio  sistema  ORSE  não  prevê  mão  de  obra  também.  A  segunda
empresa  também  não  apresentou  mão  de  obra  em  varias  composições  que  inclusive  o  próprio
sistema  ORSE  não  prevê  mão  de  obra  também  para  os  itens.  A  terceira  empresa  apresentou  tudo
correto, sendo que é o preço mais alto e desfavorável para administração.
Pergunto, devo desclassificar as duas primeiras empresas pelo erro nas planilhas? Ou devo permitir a
correção dos erros ou ignora‐los?
Aguardo retorno.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
9 de julho de 2015 às 22:24 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐97262)
Prezado José Menezes
Conforme exposto no post em questão, entende‐se pela possibilidade de deferir prazo às empresas
para correção de eventuais erros que maculem a planilha de custos e formação de preços.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Silvano Jose Del Castel disse:
13 de julho de 2015 às 17:25 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐97409)
Boa Tarde Ricardo, vou participar de uma Licitação tipo TP e gostaria de saber se na formulação de
minha  proposta  posso  alterar  o  BDI  que  a  contratante  colocou  na  composição  dos  preços  ou  terei
que alterar os preços propostos a fim de formalizar um preço menor que o Global. Grato Silvano

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Marcelo Filho disse:
14 de julho de 2015 às 11:52 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐97428)
Caro Ricardo, gostaria que me ajudasse em um dúvida.
Estamos operando um pregão que em outra oportunidade já fora fracassado por não apresentação
de documentação.
Nesse  novo  pregão,  depois  de  convocadas  as  empresas  na  ordem  de  menor  lance,  a  primeira  que
enviou  a  documentação  foi  a  penúltima  colocada  (frisa‐se  que  a  última  colocada  esta  com  uma
proposta  quase  o  triplo  do  valor  de  referencia).  Aceitamos  a  proposta  dessa.  Dado  início  a  fase  de
recursos,  uma  das  empresas  participantes,  que  não  mandara  a  documentação  quando  exigida,
registrou  interesse  e  argumentou  no  recurso  quanto  a  erros  na  composição  do  preço  unitário.
Gostaria  de  saber,  em  visto  eminente  risco  de  mais  uma  pregão  fracassado  (  um  serviço  que  é
urgente), voltar a fase de aceitação e nessa solicitar a correção da planilha pela penúltima colocada…

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
24 de julho de 2015 às 16:48 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐97785)
Prezado Marcelo Filho,
Entendo que em se tratando de erro formal, passível de saneamento, a empresa poderá corrigi‐lo na
atual  etapa  do  procedimento,  de  modo  a  afastar  qualquer  vício  e  sem  necessitar  voltar  a  fase  de
lances.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
24 de julho de 2015 às 16:49 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐97786)
Prezado Silvano Jose Del Castel,
Nas licitações a Administração publica um BDI estimado, que não vincula as licitantes na elaboração
de suas propostas. Logo, fica cada licitante autorizada a cotar o BDI que entende adequado.
Sobre o assunto, segue Pergunta e Resposta publicada na Revista Zênite – Informativo de Licitações e
Contratos (ILC):
Qual é a orientação do TCU sobre a fixação da taxa de BDI nas contratações de obras de engenharia?
A  composição  final  do  preço  das  obras  de  engenharia  é  determinada  pela  aplicação  da  Taxa  de
Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) sobre os custos diretos. A parcela de custos diretos é composta
pelo valor dos materiais e serviços diretamente envolvidos na execução do ajuste. O BDI, por sua vez,
consiste  em  um  percentual  aplicável  sobre  o  custo  direto  que  tem  a  finalidade  de  viabilizar  as
despesas indiretas de manutenção da atividade negocial da contratada (despesas administrativas), o
seu lucro e os tributos incidentes sobre o exercício da atividade contratada.
O BDI é determinado a partir das despesas indiretas com que a empresa precisa arcar para viabilizar a
execução do objeto a ser contratado, razão pela qual não é possível definir um percentual único para
todas as licitantes. Ademais, como a remuneração para viabilizar o lucro e as despesas administrativas
das  licitantes  constituem  parcelas  do  BDI,  a  definição  de  um  percentual  pela  Administração
configuraria manifesta ingerência na gestão das empresas privadas.
Esse  raciocínio  foi  confirmado  pelo  Plenário  do  TCU,  no  Acórdão  nº  1.211/2013,  ao  acatar  o  Voto  do
Exmo. Min. Relator:
A meu ver, não se deve generalizar a utilização de percentuais para BDI, vez que não se trata de uma
fórmula  justa  e  cabal.  O  BDI  varia  de  acordo  com  uma  série  de  fatores  que  estão  presentes  nas
diversas espécies de obras, tendo em vista sua singularidade e riscos, para citar apenas dois pontos
importantes a serem considerados.
Relembro  que  o  Acórdão  nº  325/2007,  usado  como  referência  no  caso  em  tela,  tratou  de  obras  de
linhas de transmissão e subestações elétricas, enquanto no presente caso, estamos de diante de um
tipo de obra que têm fatores de risco completamente diversos daquelas obras do setor elétrico.
Não se pode afirmar, então, que os percentuais de BDI definidos pelo Acórdão nº 325/2007 possam
ser aplicados de forma generalizada ou mesmo linear para todas as obras públicas. Por óbvio, existem
nuances nas obras que diferenciam umas das outras. (TCU, Acórdão nº 1.211‐17/2013, Plenário, Rel. Min.
Raimundo Carreiro, j. em 22.05.2013.)
O que a Administração pode fazer é estabelecer parâmetros objetivos para avaliar a aceitabilidade do
BDI previsto na planilha apresentada pelo licitante em face de valores habitualmente praticados no
mercado. Do mesmo modo, admite‐se, também, a fixação de um percentual máximo a ser aceito para
fins de classificação das propostas, nos termos do art. 40, inc. X, da Lei nº 8.666/93.
Essa  solução  encontra  amparo  em  entendimento  adotado  pelo  TCU  há  algum  tempo,  conforme  o
Acórdão nº 1.726/2008, no qual o Plenário determinou que a Administração, “ao mencionar o BDI no
edital, explicite os critérios de aceitabilidade, na forma do art. 40 da Lei 8.666/93, sem fixar valores,
admitindo‐se apenas o estabelecimento de percentuais máximos;”.6
Em  precedente  mais  recente,  no  Acórdão  nº  1.523/2010,7  a  2ª  Câmara  da  Corte  de  Contas  federal
alertou  o  órgão  jurisdicionado  de  que  “não  deve  constar  do  edital  a  taxa  de  BDI  a  ser  adotada  na
contratação, sob pena de restringir a obtenção de proposta mais vantajosa para a Administração”.
Assim, conforme a posição adotada pelo TCU, não cabe à Administração indicar um percentual a ser
obrigatoriamente  observado  pelos  licitantes,  sendo  possível  apenas  indicar  um  percentual  máximo
para a formação do BDI como condição para a classificação da proposta. Para tanto, a Administração
deverá levar em conta as particularidades do objeto pretendido, a fim de não prejudicar a formação
do  futuro  contrato  de  modo  a  fixar  um  limite  que  determine  a  inexequibilidade  ou  a  excessividade
dos valores das propostas.
Como citar este texto:
Obras e serviços de engenharia – BDI – Fixação de taxa no ato convocatório – Entendimento do TCU.
Revista Zênite – Informativo de Licitações e Contratos (ILC), Curitiba: Zênite, n. 241, p. 295, mar. 2014,
seção Perguntas e Respostas.
6 TCU, Acórdão nº 1.726/2008, Plenário, Rel. Min. Augusto Sherman Cavalcanti, j. em 20.08.2008.
7 TCU, Acórdão nº 1.523/2010, 2ª Câmara, Rel. Min. André Luís de Carvalho, j. em 06.04.2010.”
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Michel disse:
31 de julho de 2015 às 16:00 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐97938)
Prezado Ricardo, gostaria de sua opinião sobre a seguinte situação:
Estou  participando  de  uma  Licitação  Tomada  de  Preço  com  objeto  Contratação  de  empresa  de
engenharia para execução dos serviços infraestrutura para a realização de um Evento na cidade.

Tinha dois lotes, um lote de CIVIL e outro de ELETRICA, participamos para o lote de Eletrica.

Assim, depois de suspensa a sessão para se analizado a planilha de custo junto ao Orgão contratante,
foi identificado um erro minimo em nossa planilha, em dois item da composição de preço, deferença
de no R$ 1,26 no item 1.10 e no item 1.15 de 1,35 do preço do espitulado pelo orgão.

Diante do parecer tecnico a comissão DESCLASSIFICOU a minha empresa.

Entretando, so tinha duas empresa no lote da Eletrica, A minha que e EPP/ME e outra GRANDE.

lhe  pergunto?  posso  entra  com  recurso,  informando  que  o  erro  que  foi  apresentado  e  altamento
corrigido, ah vista do valor irisorio levando em consideração ser uma contratação de Serviços e que
de nenhuma forma vai majora o preço do orgão contranta. E que devido ser ME, posso solicitar o meu
pedido de lance em cima da GRANDE empresa pois a diferença e de apenas 4 mil reais… o que devo
fazer nesta situação?

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Abilio de Freitas disse:
4 de agosto de 2015 às 20:29 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98002)
Prezado Ricardo Alexandre Sampaio.

Sou  pregoeiro  e  na  realização  de  uma  pregão  cujo  objeto  seria  contratação  de  empresa  para
fornecimento  de  mão  de  obra,  a  licitante  detentora  de  melhor  oferta,  apresentou  planilha  de
composição de custos com inconsistência em alguns itens. Solicitei dele que corrigisse a planilha que
foi feito pelo mesmo. Após a habilitação um licitante entrou com recurso alegando que um outro item
da planilha de composição de custos que passou desapercebido por este pregoeiro estava posto de
forma  incorreta  .Pergunta.  Posso  não  dá  provimento  ao  recuso  e  solicitar  a  correção  da  planilha  já
que se ocorre não alterará o valor global da licitação?

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marilda disse:
5 de agosto de 2015 às 17:55 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98043)
Ricardo,

Como  uma  empresa  pode  pedir  vistas  com  sigilo?  e  ao  pedir  vistas  descobre  erros  graves  de
documentos  e  outros  (fase  habilitação),  ela  pode  pedir  como  a  adm  publica  que  medidas  sejam
tomadas sem se expor? há de convir que existem concorrencias desleais e perigo para ela mesma.
att,

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
10 de agosto de 2015 às 20:23 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98110)
Prezado Abílio de Freitas,
Ainda que a IN SLTI/MPOG nº 02/08 estabeleça que “Quando a modalidade de licitação for pregão, a
planilha de custos e formação de preços deverá ser entregue e analisada no momento da aceitação
do  lance  vencedor,  em  que  poderá  ser  ajustada,  se  possível,  para  refletir  corretamente  os  custos
envolvidos na contratação, desde que não haja majoração do preço proposto”, entendo que o mais
importante é que a proposta a ser declarada vencedora se revele adequada em vista dos custos que
incidem sobre a execução do objeto.
Dessa  forma,  se  no  atual  momento  for  possível  a  correção  do  item  cotado  em  desconformidade,
desde que não haja majoração do preço proposto, entendo possível promover essa correção.
Atenciosamente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
10 de agosto de 2015 às 20:24 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98113)
Prezado Michel,
Pelas circunstâncias narradas você possui bons argumentos para recorrer, tanto na via administrativa
quanto na via judicial.
Contudo, para tanto, recomendo contar com a prestação de serviços de profissional da área jurídica.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
10 de agosto de 2015 às 20:24 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98114)
Prezada Marilda,
De  acordo  com  o  disposto  no  art.  63  da  Lei  nº  8.666/93,  “É  permitido  a  qualquer  licitante  o
conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado,
a  obtenção  de  cópia  autenticada,  mediante  o  pagamento  dos  emolumentos  devidos”.  O  mesmo
direito é assegurado a qualquer cidadão.
Contudo, aquele que solicita informações, impugna o ato convocatório ou mesmo interpõe qualquer
medida  visando  a  manutenção  dos  atos  da  Administração  Pública,  não  poderá  fazê‐lo  mediante
condição de sigilo de sua identidade.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Evaldo disse:
12 de agosto de 2015 às 12:42 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98129)
Prezado Ricardo;
Durante a execução de um contrato de serviço continuado, uma vez constatado um erro na planilha
de  custos  (não  detectado  na  licitação),  esta  poderia  ser  alterada  respeitando‐se  o  valor  total
contratado ?
Por exemplo: Se a demonstração dos impostos foi feita a menor, esta poderia ser ajustada reduzindo‐
se o valor necessário da taxa de administração ou do lucro da empresa ?
Na  minha  ilustração,  refiro‐me  apenas  a  erros  formais,  supondo  que,  apesar  do  erro  na
demonstração, as retenções de responsabilidade do Órgão e os recolhimentos da empresa estariam
sendo realizados pelos percentuais e valores corretos, sem outras implicações.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
18 de agosto de 2015 às 0:16 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98343)
Prezado Evaldo,
Na forma do art. 24 e 29, § 2º da IN SLTI/MPOG nº 02/08 e de acordo com o Acórdão nº 4.621/2009 –
Segunda  Câmara  do  TCU,  seria  cogitável,  uma  vez  constatado  um  erro  na  planilha  de  custos  (não
detectado na licitação), alterá‐la respeitando‐se o valor total contratado.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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ADRIANO disse:
28 de agosto de 2015 às 19:18 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98517)
UMA  EMPRESA  QUE  TEM  MAIS  DE  UMA  RESPONSÁVEL  TÉCNICO,  SOMENTE  O  DETENTOR  DO
ACERVO TECNICO QUE FOI ANEXADO AO PROCESSO PODE ASSINAR A PLANILHA DE PREÇOS ? OU
POSSO  USAR  O  ACERVO  DE  UM  ENGENHEIRO  E  EU  MESMO  ASSINAR  A  PLANILHA  DE  PREÇOS  JÁ
QUE SOU ARQUITETO E RESPONSÁVEL PELA EMPRESA

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Karina disse:
9 de setembro de 2015 às 12:18 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98619)
Uma  empresa  (ME/EPP)  entregou  sua  proposta  com  o  valor  que  arrematou  o  pregão,  porém,  este
valor  deveria  ser  menor  que  o  da  primeira  colocada.  O  processo  estava  em  fase  de  análise  das
amostras  e,  detectado  o  equívoco  da  empresa,  a  pregoeira  entrou  em  contato  e  informou  da
necessidade  de  redução  da  proposta  e,  imediatamente,  a  empresa  reduziu  o  valor,  pois,  conforme
alegou,  ela  não  havia  se  atentado  para  isso.  Volto  a  informar  que  nenhuma  empresa  havia  sido
declarada vencedora. Sendo assim, pergunto: Posso aceitar a proposta, com a devida redução, desta
empresa? Até que momento é possível que uma empresa reduza o valor de sua proposta ou que o
Pregoeiro pode negociar com o licitante?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
15 de setembro de 2015 às 13:50 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98740)
Prezado ADRIANO,
O art. 14 da Lei nº 5.194/66 prevê:
“Art.  14.  Nos  trabalhos  gráficos,  especificações,  orçamentos,  pareceres,  laudos  e  atos  judiciais  ou
administrativos,  é  obrigatória  além  da  assinatura,  precedida  do  nome  da  empresa,  sociedade,
instituição ou firma a que interessarem, a menção explícita do título do profissional que os subscrever
e do número da carteira referida no art. 56.
(…)
Art.  56.  Aos  profissionais  registrados  de  acordo  com  esta  Lei  será  fornecida  carteira  profissional,
conforme  modelo,  adotado  pelo  Conselho  Federal,  contendo  o  número  do  registro,  a  natureza  do
título, especializações e todos os elementos necessários à sua identificação”.
Na medida em que a Lei não exige que a proposta seja assinada, necessariamente, pelo engenheiro
indicado pela licitante para atuar como seu responsável técnico naquele empreendimento, exigindo
apenas a sua assinatura por profissional habilitado, entendo que ´não cabe à Administração exigir que
a proposta seja assinada, necessariamente, pelo profissional indicado pela licitante para atuar como
seu responsável técnico naquele empreendimento
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
15 de setembro de 2015 às 13:50 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98741)
Prezada Karina,
A Lei Complementar nº 123/06 prevê:
“Art. 45 Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o empate, proceder‐
se‐á da seguinte forma:
I – a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta
de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu
favor o objeto licitado;
(…)
§  3º  No  caso  de  pregão,  a  microempresa  ou  empresa  de  pequeno  porte  mais  bem  classificada  será
convocada  para  apresentar  nova  proposta  no  prazo  máximo  de  5  (cinco)  minutos  após  o
encerramento dos lances, sob pena de preclusão”.
Significa dizer, no pregão, ao final da fase de lances, o pregoeiro deve verificar se resta configurada a
condição de empate entre a grande empresa que tenha apresentado a proposta de menor preço e
eventuais ME/EPP que tenham apresentado propostas com preços até 5% acima.
Configurada  essa  condição,  neste  momento,  deverá  convocar  a  microempresa  ou  empresa  de
pequeno  porte  mais  bem  classificada  para,  se  assim  desejar,  apresentar  proposta  de  preço  inferior
àquela considerada vencedora do certame, no prazo de cinco minutos.
Se isso não foi feito no momento previsto na lei, cumpre ao pregoeiro anular parcialmente a licitação
e retornar ao final da fase de lances para aplicar o procedimento legal.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Karina disse:
21 de setembro de 2015 às 13:33 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98842)
Prezado Ricardo,
Primeiramente obrigada pela resposta.
Conforme questionei também neste blog, não estávamos mais na sessão de disputa, portanto, não se
aplica  os  5  minutos  (esta  resposta  foi  dada  após  eu  fazer  um  questionamento  aqui  neste  blog,  a
resposta  foi  dada  por  outra  pessoa  da  Zênite),  já  estávamos  na  5ª  colocada  e  já  haviam  passado
alguns  dias.  Os  licitante  não  ficam  conectados  todo  o  tempo  no  sistema  do  banco  do  Brasil.  A
negociação,  que  deveria  ter  sido  feita  assim  que  a  empresa  foi  convocada,  foi  feita  assim  que  foi
verificado  o  equívoco  e  a  empresa  aceitou  a  redução  imediatamente,  o  certame  estava  na  fase  de
análise das amostras, as empresas ainda estavam como arrematantes.

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Cristina disse:
22 de setembro de 2015 às 16:16 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98870)
No  caso  aqui  aconteceu  de  duas  empresas  participarem  da  abertura  de  envelopes  em  tomada  de
preços. A que apresentou menor preço, em sua planilha e, alguns valores unitários acima do estimado
para alguns itens.
Já a outra empresa a somatória dos itens estava incorreta.
Desclassifica  a  que  apresentou  menor  preço,  já  consta  do  edital  que  apresentar  valores  acima  do
estimado ensejaria desclassificação?
E a outra empresa pode corrigir a somatória ?
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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
28 de setembro de 2015 às 16:26 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
98949)
Prezada Cristina,
As  duas  empresas  poderiam  corrigir  os  defeitos  constantes  de  suas  propostas,  sem  alterar  o  valor
final por elas cotado, não sendo o caso de desclassificar, de plano, nenhuma das propostas.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Jefferson disse:
9 de outubro de 2015 às 23:33 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
99219)
Olá. Por favor.
Numa  Tomada  de  Preços,  obra  de  engenharia,  após  a  homologação/adjudicação,  mas  antes  da
assinatura do contrato, a Administração percebeu os seguintes pontos:
a)  a  planilha  do  BDI  estimado,  elaborado  pela  Administração,  continha  um  erro  na  indicação  da
alíquota do ISS (foi usado a alíquota de outro município – 3 em vez de 5%). Além disso, não aplicou as
definições/deduções  de  base  de  cálculo  definidas  na  legislação  municipal  (item  9.3.2.3,  Acórdão
2622/13).
b) a planilha do BDI da proposta vencedora, aplicou a fórmula de cálculo de forma errada, por isso o
total  está  menor  (21,03%)  do  resultado  obtido  a  partir  dos  percentuais  unitários  (o  correto  seria
29,9%).
c)  a  licitante  vencedora  é  optante  do  Simples,  por  isso,  apontou  no  seu  BDI  a  alíquota  de  ISS,
conforme o Anexo IV da LC 123/06. Mas ela deixou de aplicar as alíquotas reduzidas de PIS e COFINS,
desatendendo  o  Edital  e  o  item  9.3.2.5,  do  citado  Acórdão.  Deste  modo,  o  BDI,  que  é  de  21,03%,
deveria ser menor.
Pergunto:
1) na sua opinião, o erro no BDI estimado pela Administração viciou o certame ??
2)  Considerando  que  já  houve  a  homologação/adjudicação,  ainda  assim  poderia  ser  dada  a
oportunidade p/ a vencedora corrigir sua planilha de BDI (diminuindo o total)?
Obrigado.

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Araune C. A. Duarte da Silva (http://www.zenite.com.br) disse:
14 de outubro de 2015 às 14:07 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
99323)
Prezado Jefferson,
Se  a  licitante  vencedora  é  optante  do  Simples  Nacional,  fica  ela  submetida  a  incidência  da  alíquota
única prevista no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/06, conforme enquadramento.
Nesse caso, não vejo qualquer vício relativo a eventual falta de cotação de alíquotas reduzidas de PIS
e COFINS, pois tratando‐se de alíquota única, sequer isso seria possível no caso desta licitante.
E,  sendo  assim,  estando  o  preço  adjudicado  de  acordo  com  o  valor  de  mercado  compatível  para  a
execução  do  objeto,  não  haveria  qualquer  vício  capaz  de  prejudicar  o  procedimento  licitatório  ou
impedir a execução do objeto.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Jefferon Pontes disse:
15 de outubro de 2015 às 18:13 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
99361)
Prezado Ricardo.
Muito  obrigado.  Ocorre  que  a  empresa  é  optante  do  Simples,  porém  ela  NÂO  usou  as  alíquotas
pertinentes do PIS (0,29%) e COFINS (1,99%), conforme previstas no Anexo IV da LC 123. Ela usou as
alíquotas maiores. Por outro lado ela usou somente a alíquota do ISS (3,84%) prevista no anexo IV da
LC 123, que era maior que a alíquota “geral” (3%). Esse “jogo” nas alíquotas lhe renderia um BDI mais
alto  (com  preço  global  cerca  de  3%  mais  alto).  Também,  como  disse,  houve  um  erro  gritante  de
cálculo  do  BDI  proposto  pela  empresa,  que  não  foi  percebido  pela  CPL.  Além  disso,  a  empresa
segunda colocada também errou, não usando as alíquotas do Anexo IV. E para completar, houve um
erro também na “cotação” do BDI referencial, relativo ao ISS. Ou seja, diante deste quadro de vícios,
tenho dúvida se seria prudente anular ou se poderia conceder prazo para a empresa corrigir os erros
da proposta. Sendo que já foi homologado/adjudicado. Obrigado pela ajuda. Respeitosamente.

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Jefferson disse:
17 de outubro de 2015 às 14:55 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
99391)
caro Ricardo.
Obrigado pela ajuda.
Ocorre que a licitante vencedora é optante do Simples, mas NÃO usou as alíquotas do PIS e COFINS
previstas na LC 123/06. A segunda colocada também NÃO usou as alíquotas da LC 123, Considerando
que somente havia as duas habilitadas, acho que deveria ter sido ambas desclassificadas e utilizado o
48, Par. 3°, L 8666. Além disso, houve um problema com a cotação, pois o BDI referencial (estimado)
NÃO usou o ISS corretamente (usou de outro município). Por essas razões, tenho dúvida se poderia
deixar  que  a  vencedora  corrija  sua  planilha.  Isso  não  fere  a  isonomia?  já  que  a  segunda  cometeu  o
mesmo  erro  (aliás,  a  primeira  colocada  foi  pior,  pois  além  de  ter  “errado”  nas  alíquotas,  errou
também no cálculo).
Obrigado.

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Araune C. A. Duarte da Silva (http://www.zenite.com.br) disse:
19 de outubro de 2015 às 11:10 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
99424)
Prezado Jefferson,
Constados erros materiais nas propostas das duas licitantes, impunha‐se a desclassificação de ambas
e, nesse caso, seria admitida aplicação do disposto no art. 48, § 3º da Lei nº 8.666/93.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Sidney disse:
4 de novembro de 2015 às 0:48 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
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falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
99706)
Olá Ricardo,
Recentemente participei de uma licitação, modalidade pregão presencial, onde no edital pedia que os
valores dos itens, (unitários e totais) deveriam constar em algarismo e por extenso, mas não observei
essa  exigência  por  extenso,  e  coloquei  somente  em  algarismo,  constando  por  extenso  somente  o
valor global, resultado, a minha proposta foi desclassificada por esse motivo, achei excesso .
O que você acha? de acordo com a lei 8.666/93, é obrigatório mesmo que se conste os valores dos
itens unitário e total por extenso?
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WESCLEY disse:
16 de novembro de 2015 às 19:00 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
99965)
Boa  tarde!  Olá  Ricardo,  queria  muito  tirar  uma  dúvida,  participei  de  um  Processo  Licitatorio  na
modalidade Concorrência, sobre obras de engenharia, cometi um erro na elaboração da planilha em
um item, onde o valor do preço unitário era 8,20 e acabei colocando um valor de 13,20. Sera motivo
para minha inabilitação???

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WESCLEY disse:
16 de novembro de 2015 às 21:57 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
99966)
BOA NOITE! PARTICIPEI DE UM PROCESSO LICITATÓRIO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA, OBJETO
REFORMA  DE  PRÉDIOS  PÚBLICOS,  E  COMETI  UM  ERRO  NA  ELABORAÇÃO  DE  MINHA  PLANILHA,
QUANDO FUI DIGITAR O PREÇO UNITÁRIO QUE ERA DE 8,40 E DIGITEI 11,40, QUERIA SABER COMO O
QUE VC MIM DIZ DESSA QUESTÃO?

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de novembro de 2015 às 23:16 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
100026)
Prezado Sidney,
Entendo  que  a  Administração  agiu  com  claro  excesso  de  rigor  formal,  fazendo  com  que  a
desclassificação desta oferta se mostre ilegal.
Em situação similar, o Superior Tribunal de Justiça já decidiu ser ilegal a desclassificação de proposta
com base nesse defeito.
Com a devida assistência jurídica você teria grande chance de reverter essa decisão.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de novembro de 2015 às 23:17 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
100027)
Prezado Wescley,
Se a licitação foi processada pelo tipo menor preço global e você digitou errado o valor na planilha de
custos  e  formação  de  preços  e  preço  global  espelhava  a  soma  dos  valores  unitários  digitados,  não
tem o que fazer, pois a alteração de R$ 11,40 para R$ 8,40 determinaria a redução do seu valor global,
o que não se admite em licitação processada pela modalidade concorrência.
Não se deve perder de vista que cada licitante assume a responsabilidade pela proposta apresentada
na licitação à Comissão Permanente de Licitação.
Se o valor unitário de R$ 13,20 estava acima do valor máximo unitário definido no edital, aplicada a
disciplina do Decreto federal nº 7.893/13 sua proposta poderia sim ser desclassificada.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de novembro de 2015 às 23:17 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
100028)
Prezado Wescley,
Se a licitação foi processada pelo tipo menor preço global e você digitou errado o valor na planilha de
custos  e  formação  de  preços  e  preço  global  espelhava  a  soma  dos  valores  unitários  digitados,  não
tem o que fazer, pois a alteração de R$ 11,40 para R$ 8,40 determinaria a redução do seu valor global,
o que não se admite em licitação processada pela modalidade concorrência.
Não se deve perder de vista que cada licitante assume a responsabilidade pela proposta apresentada
na licitação à Comissão Permanente de Licitação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Luiz Fernando disse:
1 de fevereiro de 2016 às 23:13 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
101373)
Boa noite.

Se uma empresa apresenta a planilha com insalubridade e o pregoeiro aceita, sendo que não deveria
aceitar, pois não havia documentos comprovando essa insalubridade, isso gera prejuízo ao erário? A
empresa venceu, tinha o melhor preço, repassou os valores da insalubridade aos trabalhadores, e se
ela simplesmente mudasse os 20% da insalubridade pro custo indireto continuaria a ganhar, ou seja,
não mudaria o valor.

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Eduardo disse:
4 de fevereiro de 2016 às 22:47 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
101424)
Estou  com  uma  duvida,  participei  de  uma  Tomada  de  Preço,  na  elaboração  da  composição  unitária
meu engenheiro compôs dois valores diferente no que tange valor da hora do servente e pedreiro,
em  um  item  que  seria  construção  de  uma  laje  pré  moldada,  nos  demais  itens  ele  colocou  o  valor
correto da composição, no seu entendimento é motivo para desclassificação, visto que meu preço é
mais vantajoso, sendo que a diferença dos valores são minimos?

grato

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Elci Barbosa de Barros Junior disse:
28 de fevereiro de 2016 às 18:19 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
101853)
Olá Ricardo,
Foi realizado uma licitação e não contava atribuições no valores máximo ou mínimo por item, desta
forma foi atribuído um valor elevado em um determinado item e outro valor inferior em outro item. A
empresa  foi  vencedora  e  foi  desclassificada  com  a  alegação  que  o  item  está  muito  assima  do
mercado. O que diz a 866 e sua opinião.

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Samuel Rezende disse:
3 de março de 2016 às 21:42 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐101946)
Boa noite Prezado Ricardo.

Participamos de uma licitação onde após envio dos documentos e planilha de preços, a comissão de
licitação  solicitou  que  fizéssemos  reparos  na  planilha  no  que  diz  respeito  aos  encargos  sociais.
Reparos que não majorariam o valor. Ocorre que o pregoeiro concedeu apenas 30 minutos para tal.
Ao  final  do  prazo  pedimos  prorrogação  e  ele  concedeu  mais  30  minutos.  Porem  ainda  foram
insuficientes  e  ele  negou  concessão  de  mais  30  minutos  e  nos  desclassificou.  Entendemos  que  não
haveria  problema  na expensão do  prazo. Até as  correções  solicitadas  foram  numerosas.  Preferiram
chamar a próxima empresa, analisar toda a documentação, o que demorou 2 dias para habilitá‐la. O
que você acha disso? Acha razoável conceder apenas 1 hora e negar a concessão de mais 30 minutos?
Quais fundamento nos aconselha a utilizar no recurso que estamos elaborando?

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André disse:
9 de março de 2016 às 17:16 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102047)
Prezado Ricardo,

Analisei seu artigo e também todos os questionamentos dos leitores e seus comentários. Estava indo
muito bem, já que suas respostas vinham ao encontro de uma situação que temos na empresa, mas
no finalzinho veio o susto. A questão é a seguinte: Numa concorrência pública de menor valor valor
global para obra de engenharia, por erro material (copia e cola e erro de cálculo), erramos os valores
unitários de 5 itens (numa planilha de 480 linhas). Nossa proposta é a de menor valor global, porém
foi  inicialmente  desclassificada  por  exceder  aos  valores  unitários  máximos  aceitos  pelo  órgão.  Pelo
que vi em suas respostas, quando se trata de TP até se pode utilizar a correção, mas em concorrência
isso não é possível. É isso mesmo? Considere que se ajustarmos os valores aos limites estabelecidos
pelo edital a nossa proposta será ainda menor do que a proposta inicial.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
15 de março de 2016 às 14:51 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
102142)
Prezado André,
A  rigor,  segundo  entendo,  o  fato  de  ser  concorrência  ou  tomada  de  preços,  não  impede  o
saneamento  de  valores  unitários  constantes  da  planilha  de  custos  e  formação  de  preços  que,
inicialmente, não atendam aos critérios previstos no edital.
Se  porventura  constou  de  alguma  resposta  indicação  em  sentido  contrário,  talvez  seja  porque  o
contexto da indagação envolvia outros elementos que assim determinaram.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
15 de março de 2016 às 14:51 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
102143)
Prezado Samuel Rezende,
Entendo  que  o  pregoeiro  agiu  de  modo  equivocado  ao  restringir  a  oportunidade  de  a  empresa
corrigir sua planilha de custos e formação de preços e desclassificar sua proposta, especialmente se
os erros eram números, mas passíveis de correção.
A via mais adequada para atacar esse ato é o mandado de segurança.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
15 de março de 2016 às 14:52 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
102146)
Prezado Elci Barbosa de Barros Junior,
A interpretação majoritária da Lei nº 8.666/93 impõe a análise de aceitabilidade de preços unitários e
global. Inclusive, no âmbito da jurisprudência do Tribunal de Contas da União, a Súmula nº 259 prevê
que “Nas contratações de obras e serviços de engenharia, a definição do critério de aceitabilidade dos
preços unitários e global, com fixação de preços máximos para ambos, é obrigação e não faculdade
do gestor”.
No caso descrito, o que poderia ser feito seria admitir o saneamento dos preços unitários, mantido o
valor global, antes de desclassificar a proposta.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio
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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
15 de março de 2016 às 14:55 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
102150)
Prezado Eduardo,
Não é possível analisar a situação exposta a partir dos elementos informados. Geralmente, os editais
trazem regras para resolver eventuais divergências de valores nas propostas. Para opinar a respeito
da situação, seria preciso conhecer de forma mais detalhada os aspectos que a evolvem.
Fico à disposição para eventual análise.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
15 de março de 2016 às 14:56 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
102153)
Prezado Luiz Fernando,
Se  a  Administração  pagasse  o  preço  pela  prestação  do  serviço  considerando  a  incidência  de
insalubridade que, em verdade, não incidia no caso fático e que não foi pagos aos empregados, sim,
houve  prejuízo  para  o  erário,  na  medida  em  que  a  Administração  pagou  mais  do  que
deveria/precisaria sem fundamento legal.
Contudo, no caso, você informa que o valor relativo à insalubridade inserido na formação do preço da
empresa contratada, ainda que sem laudo, foi pago aos empregados e que, mesmo assim, a empresa
cotou o valor mais vantajoso, presumo, compatível com o valor máximo fixado pela Administração na
licitação.
Nesse caso, afasta‐se a configuração de dano ao erário.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Camila disse:
28 de março de 2016 às 16:58 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
102380)
Boa tarde Ricardo

Participamos de uma TP em que ficamos em segundo lugar porém a empresa que ficou em primeiro
lugar apresentou a proposta de preço sem diminuir o valor do(s) itens da planilha somente modificou
o  valor  final  da  proposta.  Portanto  se  somarmos  o  valor  dos  itens  da  proposta  apresentada  sera  o
valor total orçado pela prefeitura.
Acha que caberia recurso quanto a isso.

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Laura disse:
29 de março de 2016 às 9:08 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
102395)
Prezado Ricardo,
Gostaria de saber se após a execução do serviço, for constatado que alguns itens da planilha devem
ser modificados, mas sem alterar o valor global, poderá ser feita tal mudança? Qual o procedimento
adequado? Deve passar pela Procuradoria?

Grata.

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
3 de abril de 2016 às 23:45 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102449)
Prezada Laura,
Qualquer  alteração  contratual  deve  ser  submetida,  previamente,  à  analise  de  legalidade  pela
procuradoria  do  órgão  contratante;  Quanto  a  alteração  dos  valores  unitários,  precisaria  conhecer  a
situação concreta para auxiliá‐la.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
3 de abril de 2016 às 23:45 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102450)
Prezada Camila,
Entendo  que  a  situação  relatada  comporta  recurso,  inclusive,  perante  o  Poder  Judiciário  se  não
acatado na esfera administrativa.
No  caso  de  uma  obra,  o  valor  da  proposta  a  ser  contratado  deve  corresponder  ao  somatório  dos
valores  unitários  que  compõem  a  planilha  de  custos  e  formação  de  preços.  Do  contrário,  se
prevalecesse o valor global, a Administração teria problemas para realizar eventuais aditivos durante
a execução do ajuste, pois o faria com base em valores unitários incoerentes.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Rafaela disse:
26 de abril de 2016 às 17:01 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102638)
Boa tarde Ricardo,

Nossa  empresa  firmou  contrato  com  órgão  público  para  prestação  de  serviços  por  produção  (valor
unitário) e locação de mão de obra.
Decorridos 3 meses da execução contratual houve queda drástica na produção inicial estimada (maior
que 25%).
O  órgão  realizou  aditivos  contratuais  para  remanejar  os  postos  de  trabalhos  ociosos,  e,  reduziu  as
estimativas  mensais  de  produção,  porém  os  preços  unitários  da  prestação  de  serviço  não  foram
modificados, e teriam que sofrer reajuste proporcional à produção.

A empresa pleiteou diversas vezes tal adequação dos preços unitários mas não obteve êxito.
Pergunto: qual o embasamento legal para realizarmos tal pleito via judicial?

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Claudia Valli Cardoso Machado disse:
3 de maio de 2016 às 8:32 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102745)
Olá Ricardo,
Estou com a seguinte situação para resolver e gostaria da sua opinião. Em um pregão eletronico, após
a fase de lances o pregoeiro concedeu o prazo de 24 h para o licitante de melhor preço apresentar a
planilha  de  custo  com  os  preços  unitários.  A  planilha  foi  apresentada  em  desacordo  com  o  edital,
então, após decorrido o prazo de 24 horas, o pregoeiro, sem previsão no edital, concedeu novo prazo
para  acertar  a  planilha.  A  área  jurídica  do  órgão  licitante  entendeu  que  que  não  seria  possível  a
apresentação de nova proposta, pois tal ato viola os princípios da isonomia, legalidade e vinculação
do edital, uma vez que a licitante teve o prazo para apresentar a planilha e essa deveria observar os
requisitos do edital. O pregoeiro acatou a orientação jurídica e desclassificou a proposta da primeira
classificada e convocou a segunda de melhor preço para que no mesmo prazo de 24 horas apresente
a  planilha  com  os  custos  unitários.  Por  sua  vez  a  segunda  classificada  apresentou  a  planilha  com  o
preço de um item superior ao valor máximo previsto no edital. Há respaldo jurídico para permitir que
a  licitante  acerte  sua  planilha  dentro  do  prazo  de  24horas,  previsto  no  edital  ou  deve  o  pregoeiro
desclassificar  a  proposta,  adontando  o  mesmo  procedimento  anterior,  pois  a  licitante  apresentou
proposta em desacordo com o edital.

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Gilberto disse:
3 de maio de 2016 às 16:12 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102757)
Boa Tarde!
Fui desclassificado numa licitação de transporte escolar por um erro de Digito, ao invés de colocar 6%,
eu  coloquei  10,3%  no  imposto  da  empresa  (DAS),  não  ouve  alteração  em  nem  um  outros  valores,
tanto  que  o  valor  de  combustível,  manutenção  e  mão  de  obra  ficaram  corretos,  inclusive  fechando
com as porcentagens indicadas, e mais ainda, onde eu coloquei o preço do serviço do imposto ficou
calculado corretamente nos 6% , qual procedimento para recorrer?

obrigado desde ja!

Gilberto

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
3 de maio de 2016 às 19:08 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102764)
Prezado Gilberto,
Você  pode  recorrer  administrativamente  no  procedimento  licitatório,  na  fase  apropriada  para  a
interposição  de  recursos.  Existe  farta  jurisprudência  informando  que  falhas  formais  não  devem
determinar a desclassificação de propostas.
A  contratação  de  profissional  especializado  para  elaboração  deste  recurso  pode  ser  uma  opção
interessante para você, especialmente se o preço de sua proposta era o menor na licitação.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
3 de maio de 2016 às 19:08 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102765)
Prezada Claudia Valli Cardoso Machado
O  fato  de  o edital não  prever prazo  para correção  de  defeitos na  planilha  de  custos  e  formação de
preços não impede a adoção desse procedimento, haja vista a Lei nº 8.666/93 autorizar a realização
de  diligências  em  qualquer  fase  do  procedimento.  Além  disso,  há  decisões  do  TCU  e  do  Poder
Judiciário reconhecendo a validade dessa conduta, ainda que não prevista no edital.
O entendimento da assessoria jurídica é exageradamente formal e contrário à orientação mais atual
da  jurisprudência  que  reconhece  que  erros  formais  não  devem  determinar  a  desclassificação  da
proposta  na  licitação,  especialmente  porque  desse  modo  estar‐se‐ia  impondo  um  ônus  maior  à
Administração ao contratar com a segunda colocada ou qualquer outra licitante remanescente.
No  caso  narrado,  se  não  foi  dado  a  primeira  colocada  corrigir  erros  em  sua  planilha  de  custos  e
formação de preços, impondo‐se a desclassificação de sua oferta, do mesmo modo deve ocorrer em
relação a qualquer outra licitante. Do contrário, aí sim estar‐se‐ia diante de conduta atentatória aos
princípios da isonomia e da impessoalidade.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
3 de maio de 2016 às 19:09 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐102767)
Prezada Rafaela
A supressão contratual máxima, operada de modo unilateral pela Administração, pode ser de até 25%
do  valor  inicial  atualizado  do  contrato  (art.  65,  §§  1º  e  2º).  Somente  mediante  acordo  da  contratada
esse limite pode ser ultrapassado.
Independentemente do limite acima indicado, o § 6º do art. 65 da Lei nº 8.666/93 assegura que “Em
havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração
deverá  restabelecer,  por  aditamento,  o  equilíbrio  econômico‐financeiro  inicial”.  Logo,  se  a  redução
operada afetou o equilíbrio do valor unitário inicialmente definido, impõe‐se a revisão desse valor.
Lembra‐se que a intangibilidade do equilíbrio econômico‐financeiro também se encontra prevista no
art. 58, § 1] da Lei nº 8.666/93 e no art. 37, inc. XXI da Constituição Federal.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Sergio disse:
1 de junho de 2016 às 9:12 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐103158)
Na proposta, sobre um item, a empresa colocou um percentual acima do valor máximo estabelecido
no  Edital.  Como  se  trata  de  um  custo  que  iremos  pagar  somente  no  final  do  contrato  (consta  no
Edital), se comprovado esse reembolso pela empresa, como fazer para sanear sua proposta? Entendo
que  não  posso  ajustar  o  valor  conforme  estabelecido  no  Edital  e  o  excedente  acrescido  no  lucro
mantendo  o  valor  da  proposta.  Outro  detalhe,  esse  custo  somente  se  pagaria  no  primeiro  ano  de
vigencia do  contrato, mas  decidimos  alterar esse critério. Nesse  caso, posso simplesmente  diminuir
esse  valor  ajustando  conforme  o  edital  e  dessa  forma  diminuindo  o  valor  da  proposta,  ou  devo
desclassificar a proposta.

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Adriana Garcia disse:
6 de junho de 2016 às 12:10 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐103251)
Olá,  gostaria  de  saber  se  a  falta  de  composição  de  preços  unitarios  de  vários  itens  na  proposta,
alteração  no  cronograma  físico,  alteração  no  valor  da  proposta  em  R$  0,29  centavos  acima  do
proposto  é  caso  para  desclassificação  da  proposta.  Todos  esses  apontamentos  foram  detectados
pela Secretaria de obras. É possível sanar ou como perguntei, seria o caso de desclassificar e chamar a
segunda colocada?

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marcos disse:
9 de junho de 2016 às 16:03 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐103307)
prezado Ricardo,

recentemente  ganhamos  uma  pregão  eletrônico,  e  tivemos  nossa  planilha  orçamentaria  recusada,
nos  foi  dada  o  oportunidade  de  concertá‐la,  porem  o  ocorrido  foi  o  seguinte;  na  parte  tributaria
destacamos 2,79 de ISSQN é o que nossa empresa paga atualmente, o pregoeiro recusou a planilha
alegando  que  a  nossa  alíquota  deveria  ser  de  2%  conforme  o  balanço  apresentado  de  2015,  porem
desde fevereiro nossa alíquota subiu para 2,79 devido ao faturamento o que fazer o pregão ainda não
foi homologado,

att

Marcos
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Landoaldo Ribeiro disse:
11 de junho de 2016 às 9:20 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐preenchimento‐
da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐falhas‐ou‐
determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐103339)
Bom dia Ricardo,

Participamos  de  uma  licitação  na  modalidade  Tomada  de  Preços,  para  execução  de  serviços  de
engenharia civil. Na composição do BDI, apresentamos o percentual de 2% para CPRB, no entanto este
percentual foi alterado por lei para 4,5%, no entanto a nossa proposta é exequível e de menor valor
global.
Gostaríamos de saber:
1‐  O  fato  citado  é  motivo  para  desclassificação  da  nossa  proposta,  tendo  em  vista  que  a  mesma
poderá ser ajustada sem aumento do valor?
2‐  Impetramos  recurso  administrativo,  evocando  a  IN  nº  02/2008  no  seu  art.  29  A,  Acórdão  nº
963/2004 – Plenário – TCU, Acórdão nº 4621/2009 – Segunda Câmara e Acórdão nº 10604/2011, mesmo
assim o recurso não foi acolhido. Como devemos proceder para revertermos a decisão?
Atenciosamente,
Landoaldo

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de junho de 2016 às 17:44 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
103465)
Prezado Landoaldo Ribeiro

Na  forma  proposta  pelo  Ministro  Relator  no  Acórdão  nº  4.621/2009  –  Segunda  Câmara  e  demais
acórdãos  citados,  a  planilha  de  custos  e  formação  de  preços  pode  ser  saneada,  desde  que  sem
majoração do valor final. Para isso, a empresa deverá, a princípio, demonstrar possuir lucro suficiente
para arcar com a diferença.
Se  o  recurso  administrativo  não  foi  aceito,  resta  apenas  a  via  judicial.  Para  isso,  recomendo  o
Mandado de Segurança. Aqui na Justiça Estadual do Paraná já obtive resultados positivos por essa via
em situações similares.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de junho de 2016 às 17:44 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
103466)
Prezado Marcos

Você  deve  recorrer  demonstrando  para  o  pregoeiro,  por  meio  de  guias  de  recolhimento  atuais  a
majoração  da  alíquota  suportada  pela  empresa.  Lembre‐o,  também,  que  a  planilha  de  custos  e
formação de preços deve refletir a composição de custos, portanto, a base para tanto deve ser atual
e não formada a partir de dados ultrapassados.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de junho de 2016 às 17:45 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
103467)
Prezada Adriana Garcia,
Se  não  for  possível  o  saneamento  dos  defeitos  mencionados,  impõe‐se  sim  a  desclassificação  da
proposta.
Mas atente, antes de desclassificar a regra é permitir a correção dos defeitos da planilha de custos e
formação de preços.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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Ricardo Alexandre Sampaio disse:
19 de junho de 2016 às 17:46 (http://www.zenite.blog.br/erros‐no‐
preenchimento‐da‐planilha‐de‐custos‐de‐obras‐admitem‐o‐saneamento‐dessas‐
falhas‐ou‐determinam‐a‐imediata‐desclassificacao‐das‐propostas/#comment‐
103468)
Prezado Sergio,

Em  se  tratando  de  licitação  pelo  critério  de  julgamento  menor  preço  global  por  item,  na  qual  a
empresa  tenha  oferecido  lances  para  cada  item,  sagrando‐se  vencedora  aquela  cujo  somatório  dos
valores dos itens seja o menor, não se admite, ao final da fase de lances, majorar os valores unitários
por meio da distribuição de valores de outros itens.
Assim, se a empresa cotou valor unitário acima do valor máximo/referência admitido para esse item, o
saneamento desse defeito permite, apenas, a redução do valor desse item, sem transferir a diferença
para outros itens.
Feito isso a proposta poderá ser classificada.
Sobre os demais defeitos indicados, já falamos em outra oportunidade.
Cordialmente,
Ricardo Sampaio

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