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Introdução à Simulação

com ARENA

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2 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

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INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 3

SUMÁRIO

Introdução à Simulação ______________________________________ 6


Simulação_______________________________________________________ 7
O que é Simulação ? ______________________________________________ 7
Como Simular___________________________________________________ 10
Valores Médios versus Curvas de Comportamento ______________________ 12
Dados de Entrada________________________________________________ 15
Distribuições Estatísticas __________________________________________ 21
O Software ARENA® _____________________________________________ 26
Barras de ferramenta do ARENA ____________________________________ 29
Modelagem através de fluxogramas _________________________________ 33
Workshop ______________________________________________________ 35

As Ferramentas Básicas _____________________________________ 37


Os elementos de modelagem do ARENA _____________________________ 38
Recursos e Entidades ____________________________________________ 39
O Template Basic Process_________________________________________ 40
Trabalhando com Múltiplas Entidades ________________________________ 44
Os módulos de fluxograma RECORD e ASSIGN _______________________ 46
Tempo de Simulação e Parâmetros__________________________________ 50
Configuração da Coleta de Estatísticas _______________________________ 51
Exemplo de Aplicação I ___________________________________________ 52
Lógica do Exemplo I ______________________________________________ 53
Interpretando os Resultados _______________________________________ 60
Exemplo de Aplicação II ___________________________________________ 63
Lógica do Exemplo II _____________________________________________ 64
Workshop ______________________________________________________ 75
4 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Animação de Modelos _______________________________________ 77


A Importância da Animação ________________________________________ 78
Animação de Parâmetros do Sistema ________________________________ 79
Visualização do modelo – Menu de telas ______________________________ 81
Desenhos Estáticos: Cenário e Documentação _________________________ 84
Alteração de Cores _______________________________________________ 87
Animação de Filas, Recursos e Entidades _____________________________ 88
Exemplo de Aplicação ____________________________________________ 91
Workshop______________________________________________________ 95
Workshop ______________________________________________________ 96

Variáveis e Atributos ________________________________________ 97


Variáveis e Atributos ______________________________________________ 98
Definição das variáveis e atributos ___________________________________ 99
Manipulação das variáveis e atributos _______________________________ 100
Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 100
Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 101
Lógica do Exemplo ______________________________________________ 102
Workshop _____________________________________________________ 115

Uso de Recursos: SEIZE,DELAY, RELEASE ____________________ 116


Ocupação de Recursos __________________________________________ 116
SEIZE – DELAY - RELEASE ______________________________________ 117
Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 122
Lógica do Exemplo ______________________________________________ 123
Workshop _____________________________________________________ 135
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 5

Movimentação: Rotas,______________________________________ 136

Movimentação de Entidades ______________________________________ 136


O Conceito de STATIONS ________________________________________ 137
Rotas: O módulo ROUTE_________________________________________ 140
Esteiras_______________________________________________________ 141
Transportadores ________________________________________________ 147
Workshop _____________________________________________________ 179

Anexo I - Biblioteca de SMARTS _____________________________ 180


Anexo II - Orientações para suporte técnico____________________ 184
Anexo III – Optquest _______________________________________ 185
Anexo IV – Treinamentos Paragon____________________________ 192
6 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

CAPÍTULO 1
Introdução à Simulação
com ARENA
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 7

Simulação
“Simulação é uma das mais poderosas ferramentas de análise
disponíveis para os responsáveis por projeto e operação de processos
complexos ou sistemas. Em um mundo de crescente competitividade,
simulação se tornou uma ferramenta muito poderosa para
planejamento, projeto e controle de sistemas. Não mais renegado ao
posto de “último recurso”, hoje ela é vista como uma metodologia
indispensável de solução de problemas para engenheiros, projetistas e
gerentes.“
C. Dennis Pegden
“Introduction to Simulation Using SIMAN”

Definição
“[simulas’äw] s.f. Ato ou efeito de Simular. Experiência
ou ensaio realizado com o auxílio de modelos.”

O que é Simulação ?
Simulação é a técnica de estudar o comportamento e reações de um
determinado sistema através de modelos, que imitam na totalidade ou
em parte as propriedades e comportamentos deste sistema em uma
escala menor, permitindo sua manipulação e estudo detalhado.
Um bom exemplo de simulação é aquele usado na indústria
aeronáutica, onde a aerodinâmica dos aviões em projeto é testada em
túneis de vento através de pequenas maquetes que apresentam o
mesmo formato do avião, ou seja, é o “modelo” do avião real. Esta
técnica é aplicada, pois seria completamente inviável construir todo o
avião e tentar fazê-lo voar com pilotos de prova. A perda de vidas e
investimentos seriam enormes e certamente nossos aviões não
seriam como hoje os conhecemos se não fosse usada a simulação.
8 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

A evolução vertiginosa da informática


nos últimos anos tornou o computador
um importante aliado da simulação. A
simulação por computador é usada
nas mais diversas áreas, citando como
exemplos as análises de previsão
meteorológica, treinamento de
estratégia para militares e pilotagem
de veículos ou aviões.
Até mesmo o estudo aerodinâmico,
antes feito por maquetes, pode ser
realizado agora pelo computador.
Isso é possível pois o computador é alimentado com as propriedades e
características do sistema real, criando um ambiente “virtual”, que é
usado para testar as teorias desejadas.
O computador efetua os cálculos necessários para a interação do
ambiente virtual com o objeto em estudo e apresenta os resultados do
experimento no formato desejado pelo analista.
Uma das áreas da simulação por computador é justamente
a simulação de processos por computador, categoria na
qual se enquadra o ARENA.
Por “processos”, entende-se uma situação onde elementos
estáticos, formando um ambiente bem definido com suas
regras e propriedades, interage com elementos dinâmicos,
que fluem dentro deste ambiente.
Por exemplo: em uma linha de produção, constituída por máquinas e
operadores (elementos estáticos) passam as peças ou matéria-prima
(elementos dinâmicos). O resultado desta interação é o produto
vendido pela empresa. Esta situação pode ser simulada dentro do
ARENA, que irá fornecer como resultados, estatísticas detalhadas de
qualquer aspecto sobre o sistema que for desejado pelo operador.

Assim, a simulação de processos permite que se faça uma análise do


sistema em questão sem a necessidade de interferir no mesmo. Todas
as mudanças e conseqüências, por mais profundas que sejam,
ocorrerão apenas com o modelo computacional e não com o sistema
real.
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 9

Trata-se de um estudo de baixo custo, visto que todo o trabalho de


implementação é testado no computador, permitindo ainda o teste de
inúmeros cenários e alternativas de solução para o sistema em estudo.
A técnica de simulação computacional de sistemas em seus
primórdios era extremamente complicada, devido à necessidade do
modelamento matemático dos sistemas e a implementação de
algoritmos em linguagens de programação.
Com o surgimento de linguagens orientadas à simulação na década de
50, tornou-se mais fácil a modelagem de sistemas. Com o passar dos
anos estas linguagens foram se desenvolvendo e outras ferramentas
foram adicionadas às linguagens de simulação, de modo à torná-las
uma das ferramentas mais poderosas para o projeto de sistemas.
O ARENA é o mais novo passo evolutivo da Simulação, um ambiente
englobando lógica e animação com ferramentas poderosas de análise
estatística, além de toda potencialidade do ambiente Windows 98 / NT
/2000 / XP.
10 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Como Simular
Em uma simulação, é construído um modelo lógico-matemático que
representa a dinâmica do sistema em estudo. Este modelo
normalmente incorpora valores para tempos, distâncias, recursos
disponíveis, etc..
No ARENA, esta modelagem é
feita visualmente com objetos
orientados à simulação e com o
auxílio do mouse, não
necessitando serem digitados
comandos na lógica
(programação).
Ao modelo são anexados dados
sobre o sistema. Neste ponto a
simulação se diferencia, pois não são utilizados valores médios para
os parâmetros no modelo, e sim distribuições estatísticas geradas a
partir de uma coleção de dados sobre o parâmetro a ser inserido.
Somando-se os dados e o modelo lógico-matemático, teremos uma
representação do sistema no computador. Com esse sistema
podemos realizar vários testes e coletar dados de resultados que irão
mostrar o comportamento do sistema bem próximos do real.
De forma sucinta, estes são os passos de uma simulação, na maioria
dos casos:
1. É realizado um estudo sobre o comportamento do sistema a ser
simulado, coletando-se as informações de tempo necessárias;
2. O modelo é construído no ARENA e alimentado com os tempos
coletados na etapa anterior;
3. O ARENA é acionado para fazer funcionar o modelo e gerar
resultados sobre o seu comportamento;
4. Estes resultados são analisados e, baseado nas conclusões, novas
mudanças são feitas no modelo para aperfeiçoar o processo.

5. Neste ponto, retorna-se para a etapa 3, gerando novos resultados.


Este ciclo se repete até que o modelo se comporte de forma
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 11

satisfatória. Como se trata de uma réplica fiel do sistema original,


os resultados obtidos pelo modelo serão válidos também para o
sistema.
Existe uma máxima em simulação: “Quanto
melhores os dados e a modelagem do sistema,
melhores serão os resultados obtidos.” Lembre-
se, o inverso também é verdadeiro!
12 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Valores Médios versus Curvas de Comportamento


Na abordagem tradicional, as análises de dimensionamento
geralmente confiam em valores de tempos médios, obtidos através de
várias cronometragens de uma determinada operação. Os valores
obtidos são, então, divididos pelo número de tomadas de tempo,
resultando no “tempo médio” daquela operação. Os avaliadores
confiam neste valor como suficientemente representativo para a
análise, que é feita da seguinte maneira:
No entanto, esta é uma expectativa errônea, pois a situação real, na

verdade, possui uma variação. Esta variação, mesmo pequena, pode


induzir a erros graves na análise. A simulação de processos faz a
análise considerando esta variação através de curvas estatísticas de
comportamento, que são geradas pelos mesmos valores coletados da
forma descrita anteriormente.
Esta seria a interpretação dos valores realizada por um modelo de
simulação:

Como exemplo, faremos uma análise da seguinte situação:


O departamento de engenharia de uma empresa fabricante de
computadores precisa dimensionar um posto de trabalho, parte da
linha de montagem de micros, onde o operador recebe o computador,
e sua tarefa é conectar os fios da fonte de alimentação aos respectivos
componentes internos. A operação toda foi cronometrada várias vezes,
resultando um tempo médio de 1 minuto. Baseando-se nesta
informação, o restante da linha também foi dimensionado de forma a
chegar 1 computador por minuto neste posto de trabalho. Assim o
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 13

operador será capaz de cumprir sua tarefa normalmente sem que


ocorra acúmulo de trabalho, já que o espaço para acúmulo também é
limitado.
O resultado deste estudo na forma tradicional (usaremos um modelo
de simulação do ARENA como exemplo) seria o seguinte:

Simulando 100 minutos com estes valores, constatamos que o


operador foi capaz de conectar os cabos em 100 unidades de
computadores e não houve formação de fila no seu posto de trabalho,
ou seja, conclui-se que o posto está corretamente dimensionado.
No entanto, realizando-se o mesmo estudo levando em conta a
variação de cada processo, temos os seguintes dados: o intervalo
entre chegadas de computadores no posto de trabalho varia segundo
uma curva estatística exponencial de média 1, e o operador realiza
seu trabalho segundo uma curva normal de média 1 e desvio padrão
de 0,5. O modelo em ARENA desta nova situação é mostrado abaixo:

A simulação deste modelo por 100 minutos mostra que o operador


conectou os cabos de 88 computadores, e houve formação de fila em
seu posto de trabalho em vários momentos, terminando com 3
unidades à espera da operação.
14 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Se esta situação se repetir para todo o resto da fábrica, a empresa


estará realizando prejuízo devido à produção inferior ao previsto, ao
mesmo tempo que o capital de giro necessário para manter a
produção será muito maior do que o calculado. Supondo-se que cada
unidade de micro neste estágio da fabricação tenha um valor de US$
550,00 , as três unidades acumuladas neste posto de trabalho já
totalizam US$ 1.650,00 em estoque intermediário, a se somar aos
acúmulos de outros postos.
Este exemplo demonstra o quão importante é o estudo da variação
dos tempos no dimensionamento da produção. O ARENA considera a
variação em suas simulações e possui uma ferramenta específica para
auxiliar na determinação das curvas de comportamento.
Esta ferramenta é o INPUT ANALYZER, explicado em detalhes na
seção seguinte.
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 15

Dados de Entrada
Em um modelo de simulação, são inseridos dados para que ele
represente com precisão o sistema em estudo. Alguns dados tem
valores bem determinados, como por exemplo, distâncias, número de
máquinas disponíveis e outras.
Porém existem aqueles que são indeterminados, normalmente os que
envolvem tempo, pois os processos não são exatos, podendo ter
variações em torno de um valor médio. Este valor médio,
normalmente, é utilizado em simulações
estáticas e folhas de processo. Porém, em uma
situação dinâmica temos a possibilidade de
inserir esta variação no modelo, através de
distribuições estatísticas.
Estas distribuições são determinadas através da coleta de dados do
evento de interesse, estes dados são agrupados por classes em um
histograma, e então uma distribuição estatística é adequada a esse
histograma.
O ARENA possui a ferramenta Input Analyzer, que em segundos faz
tudo automaticamente para você.
O Input Analyzer tem várias opções para tratamento dos dados de
entrada. Vamos descrever um procedimento para um tratamento
simples dos dados e depois mostrar as principais distribuições
estatísticas e características.
16 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Iniciando o Input Analyzer


No botão Iniciar do Windows, inicie o
Input Analyzer na sub-pasta ROCKWELL
SOFTWARE.

No Input Analyzer, escolha o menu File


(Arquivo), New (Novo):
Uma janela será aberta e agora devem ser
inseridos os dados. Você pode gerar dados
segundo alguma distribuição estatística, ou
pode carregar dados reais tabelados em um
arquivo qualquer.
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 17

Vamos abrir o arquivo “Dados Exemplo.DST”.


18 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Automaticamente, o Input Analyzer lerá os dados e montará o


histograma:

Agora basta adequar uma distribuição a estes dados, você pode testar
distribuição por distribuição, porém a opção do Fit All (Ajustar Todas)
do Menu Fit (Ajustar) irá ajustar todas as distribuições, e mostrará a
melhor:
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 19

Melhor Curva
Ajustada

Resultados do
Teste Estatístico
20 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

O Input Analyzer também gera a lista em ordem por melhor ajuste,


através da opção de menu Window (Janela) - Fit All Sumary (Relatório
de Ajustes):

Melhor Curva
Ajustada

Você pode alterar parâmetros para estas distribuições e para o


histograma.
Quando você chegar a um valor adequado, você pode copiar a
expressão obtida para seu modelo ARENA, através da opção do Menu
Edit (Editar) - Copy EXPRESSION (Copiar Expressão) e colar no local
desejado dentro do modelo ARENA.
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 21

Em simulação, são conhecidos alguns tipos de comportamentos que


geralmente obedecem alguma distribuição, a seguir temos as
principais distribuições e seus usos mais comuns.

Distribuições Estatísticas
Normal
A distribuição Normal, tratada anteriormente em particular, descreve
fenômenos regidos por variáveis aleatórias que possuem variação
simétrica acima e abaixo da média. Muito utilizada em tempos de
processo como tempos de máquina.
Sua mais importante contribuição é o fato de que os possíveis valores
de uma variável aleatória, que são resultantes da soma ou da média,
de um grande número de outras variáveis aleatórias, resulta em uma
curva cuja forma pode ser aproximada por uma Normal.
22 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Beta
Devido a sua capacidade de se adequar a várias formas (vide figura),
esta distribuição é usada como uma aproximação, quando houver
ausência de dados.

Uniforme
A distribuição Uniforme especifica que cada valor entre um mínimo e
um máximo especificado, tenham igual probabilidade de acontecer.
Costuma-se utilizar esta distribuição quando pouco ou quase nada se
sabe a respeito do comportamento da variável aleatória que estamos
tratando, a exceção de seus pontos extremos.
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 23

Triangular
A distribuição triangular não é identificada com nenhum tipo de
operação específica, mas é útil quando se deseja uma primeira
aproximação na falta de dados mais específicos. Além dos valores
mínimo e máximo característicos da distribuição uniforme, o
conhecimento de um valor mais provável, valor modal, permite o uso
desta distribuição, no lugar da uniforme. É muito utilizada quando não
existem dados suficiente e é necessária uma estimativa.

Exponencial
A distribuição exponencial é uma das mais utilizadas em modelos de
simulação. No entanto possui uma grande variabilidade.
O principal uso é na modelagem de períodos de tempos entre dois
acontecimentos (eventos) quaisquer, como por exemplo: tempos entre
chegadas de entidades em um sistema, tempos entre falhas, tempo de
atendimento à clientes, etc.
24 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Erlang
Utilizada na simulação de alguns tipos de processos, muitas vezes em
situações em que uma entidade entra em uma estação para ser
servida, seqüencialmente, por uma série de postos.

Gamma
Esta função costuma ser aplicada para representar tempo de
completar alguma tarefa (tempos de reparos, por exemplo).
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 25

Log Normal
A distribuição Log-Normal é empregada em situações onde a
quantidade é o produto de um número grande de quantidades
aleatórias. É freqüentemente utilizada para representar tempos de
atividades com distribuição não simétrica .

Weibull
É largamente utilizada em modelos que representam o tempo de vida
de equipamentos.
26 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

O Software ARENA®
O ARENA® é ao mesmo tempo uma linguagem de simulação e um
ambiente de trabalho e experimentação, que pode ser usado para
testar o modelo e fazer a apresentação de seus resultados, através de
avançados recursos de animação.
Sua interface segue os padrões do MS Office® , com comandos e
botões semelhantes e menus que agregam funções semelhantes às
encontradas em outros softwares Windows®. Um usuário do MS
Word®, por exemplo, ao abrir o ARENA® saberá de pronto como
salvar ou abrir um arquivo de modelo, pois os botões para isso são
iguais, e os comandos "Abrir” e “Salvar” encontram-se também no
menu “Arquivo”. A barra de menus principal do Arena possui os
menus:

Atalho para Opções e


as parâmetros
ferramentas para a
Opções de
adicionais execução da
edição
do Arena simulação

Ajuda
Menu para
operações
com arquivos Opções
para as
janelas
Ferramentas disponíveis
de
visualização

Opções para a
Operações com construção do
elementos gráficos modelo
do modelo
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 27

Quando um arquivo de modelo é aberto (menu FILE, opção OPEN) ou


um novo é criado (menu FILE, opção NEW), o seguinte ambiente de
trabalho é apresentado:

Barra de Barras de ferramentas


Menus fixas às bordas

Área de trabalho

Barra de Exemplo de barra


Templates de ferramentas Área de
“flutuante” planilha
Barra de
status
28 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

As barras de ferramenta do ARENA, são semelhantes a do MS Office,


e podem ser “desconectadas” de suas bordas, permanecendo
flutuantes.
Também podem ser conectadas em outro local ou mesmo fechadas.
Através do menu VIEW, opção TOOLBARS..., é possível selecionar
quais barras de ferramenta permanecerão à vista do operador:

O botão Reset
Selecione aqui as ativa as
barras desejadas barras padrão

Na aba “Customize”, é
possível personalizar os
botões, como no MS
Office

As barras de ferramenta facilitam o trabalho do usuário, permitindo um


acesso rápido às funções mais importantes, e a sua flexibilidade
habilita o usuário a criar um ambiente mais confortável ao seu
trabalho, mantendo sempre à vista as ferramentas preferidas por ele.
Algumas barras de ferramentas contém essencialmente botões
conhecidos pelos usuários do MS Office, e outras reúnem ferramentas
específicas para simulação com o ARENA.
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 29

Barras de ferramenta do ARENA


Standard (Padrão)
É a barra que contém os comandos de manipulação de arquivos,
impressão e edição. Reúne também as opções de navegação dentro
da área de trabalho e comandos para controle da simulação:

Visualizar camadas
Novo arquivo Colar

Abrir arquivo Criar submodelo


Desfazer
Salvar arquivo Conectar módulos
Refazer

Anexar Rodar
Template simulação
Ativa ou
Avanço
Desanexar desativa
passo a
Template a área
passo
de
trabalho
Imprimir Avanço
rápido da
Ver região simulação
Visualizar da área de
impressão trabalho Pausa na
simulação
Recortar
Controle
de zoom Reiniciar
Copiar simulação

Terminar simulação

Ajuda no contexto
30 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Draw (Desenho)
Esta barra de ferramentas contém também muitos comandos
familiares aos usuários do MS Office. Ela reúne os comandos de
desenho, texto e troca de cores tanto dos elementos gráficos como do
fundo da área de trabalho.

Alterar cor da linha


Linha simples

Linha multiponto Alterar cor do preenchimento

Arco Alterar cor do texto

Alterar cor de
Curva de fundo da área
Bezier de trabalho

Caixa
Alterar estilo
da linha
Polígono

Elipse Alterar estilo do


preenchimento
Texto

Animate (Animação)
Esta barra contém elementos que podem ser agregados ao modelo de
simulação, acrescentando uma representação visual do
funcionamento do sistema e das estatísticas coletadas. Cada
comando será detalhado no capítulo 5:
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 31

View (Visualizar)
Esta barra apresenta funções úteis para navegação pela área de
trabalho:

Afasta zoom

Aproxima zoom Visualizar tudo


Vista anterior

Ativa ou
desativa a
grade
Apresenta o Posicionar
menu de telas na grade
para o modelo Posicionar

Run Interaction (Interação com a Simulação)


Esta barra permite que o operador interaja com o modelo em tempo de
simulação, para depurar ou estudar seu comportamento:

Configurar
monitoramento
Checar
modelo

Animar
Linha de conectores
comando

Configurar Configurar
condição de parada no
parada módulo
32 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Project Bar (Barra de Projeto - Templates)


A barra de projeto reúne os elementos que são usados para montar o
modelo dentro da área de trabalho do ARENA.
• Estes elementos são organizados na forma de “templates”.
• Cada template é um conjunto de elementos, chamados “módulos”.
Ao anexar um template ao modelo, este aparece na barra de projeto
como mais uma subjanela. Esta barra ainda possui duas subjanelas
permanentes: Reports, que apresenta os relatórios disponíveis para o
modelo, e Navigate, que apresenta as opções de navegação do
modelo.

Template anexado
“Basic Process”

Módulos do template
“Basic Process”

Subjanelas “Reports”
e “Navigate”
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 33

Modelagem através de fluxogramas


O processo de modelagem (construção do modelo) nada mais é do
que o ato de “explicar” ao ARENA como funciona o sistema. Essa
“explicação” é feita através de uma linguagem de fácil entendimento,
semelhante a um fluxograma.
O fluxograma é uma das ferramentas mais amplamente usadas
atualmente para se descrever o funcionamento de um sistema, seja o
algoritmo de um programa de computador ou os procedimentos para
aprovação de crédito em uma loja.
O fluxograma é constituído de formas geométricas que representam
procedimentos, decisões a serem tomadas, início e término de
processos, etc. No ARENA, estas formas geométricas são substituídas
pelos elementos dos templates. Os seguintes elementos podem ser
encontrados em qualquer fluxograma, constituindo as funções mais
básicas:

Como exemplo, apresentamos o fluxograma abaixo, que descreve o


procedimento adotado por um porteiro na bilheteria de um cinema:

Início de processo: Este elemento


representa o início de um processo, sendo
Inicio
sempre colocado no início do fluxograma.

Término de processo: Este elemento é a


contraparte do “Início”, e representa o
Termino término de um processo, sendo sempre
colocado no final do fluxograma.

Operação: Este elemento representa uma


operação ou trabalho dentro do processo,
Operacao por exemplo, um cálculo em um programa
de computador ou o tempo dispendido por
um operador.
34 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA

Decisão: Este elemento introduz ou não um


True
desvio na sequência do fluxograma. Caso uma
Decisao
determinada condição seja satisfeita, o fluxo
segue e é desviado para outra parte do
False processo, caso contrário, continua sua
sequência normal.

simTrue
Chegam pessoas Verificar Pessoa maior de 18 Permitir Pessoas entram
no cinema identidade anos passagem no cinema

?
False
não

Impedir entrada Pessoas voltam


para casa
INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 35

Workshop
Como parte de um projeto de simulação, é necessário analisar um
posto de trabalho onde um operador executa uma determinada
operação.
O tempo que o operador leva para executar o trabalho foi
cronometrado várias vezes em vários horários diferentes do dia, e em
dias diferentes. O resultado destas cronometragens está no arquivo
“workshop.txt” (fornecido junto com o diskette do treinamento).
Use o INPUT ANALYZER para determinar qual é a curva de
comportamento do processo realizado pelo operador, de modo a
aproveitar a informação no modelo de simulação que será construído
futuramente.
36 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA
CAPÍTULO 2
As Ferramentas Básicas
de Modelagem
38 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Os elementos de modelagem do ARENA


A construção do modelo dentro do ARENA é feita através dos
elementos disponibilizados nos templates. Estes elementos são
denominados “módulos”, e são de dois tipos distintos:
• Módulos de Fluxograma: são usados para construir o fluxograma
entro da área de trabalho. Cada módulo pode ser repetidamente
colocado quantas vezes se fizerem necessárias para a construção
do modelo. Possuem pontos de entrada e saída, usados para
estabelecer interconexões e criar o fluxo do processo. Um duplo
clique neste módulo abre uma janela que permite configurar as
ações referentes a ele. Também é possível editar
estes dados na janela de planilha, que fica logo Process
abaixo da área de trabalho. A planilha apresentada
irá mudar conforme forem selecionados diferentes 0
módulos. Exemplo: módulo Process.
• Módulos de Dados: apesar de aparecerem na janela do template,
não são colocados na área de trabalho. Ao serem
selecionados, apresentam sua lista de dados na área
de planilha, onde podem ser editados, excluídos ou
inseridas novas informações. Exemplo: módulo Entity
Ao construir um fluxograma, é usado o ponto de vista da
parte dinâmica do sistema, ou seja, aquilo que se movimenta ou
“passa” dentro do sistema. Por exemplo, em um processo de uma
linha de produção, este elemento é uma peça, se for um hospital, são
os pacientes, se for uma agência bancária, são os clientes. Essa parte
que percorre o fluxo é chamada de “entidade”, e o fluxograma
representa a estrutura estática ou fixa do sistema, assim como os
processos de decisão e desvio correspondentes.
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 39

Recursos e Entidades
O modelo de simulação em ARENA possui uma parte que representa
a estrutura disponível (máquinas, pessoas, empilhadeiras, postos de
trabalho, etc.) e as regras de trabalho (decisões, procedimentos,
tempos de processo, etc) e outra parte “circulante” (peças que passam
pelo sistema, pessoas, etc.) .
Assim, um “modelo” de simulação é montado usando-se os elementos
explicados na seção anterior, criando um fluxograma que contém as
regras de funcionamento do sistema e os recursos que o constituem.
Assim pode ser criada, por exemplo, uma linha de produção ou uma
agência bancária. Iniciando a simulação, o ARENA introduz a parte
circulante, representando as peças passando pela linha, ou pessoas
passando pela agência bancária. Estas partes circulantes recebem o
nome de “entidades”. Assim:
• Recursos: representam a estrutura do sistema, como máquinas,
postos de trabalho, meios de transporte, pessoas que participam
do processo e etc.;
• Entidades: são a parte circulante do modelo, que percorre a lógica
estabelecida pelo fluxograma, interagindo com os recursos.

Modelo: recursos, regras, decisões, etc.

Entidades:
circulam pelo
modelo,
interagindo com
os recursos

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40 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

O Template Basic Process


O Template Basic Process reúne os elementos mais básicos para a
construção dos modelos com o ARENA. Os principais elementos estão
descritos a seguir:
Create
Este módulo de fluxograma serve para introduzir
as entidades no modelo segundo intervalos de
Create tempo definidos. Ao se clicar duas vezes sobre
ele, é apresentada a seguinte janela de opções:

Descrição do Definição do tipo


módulo (sem de entidade a
acentuação) ser criada

Definição do
intervalo de
tempo entre
chegadas

Quantas
entidades
deverão chegar
a cada vez

Quantidade máxima Momento


de entidades a da
serem inseridas por primeira
este módulo Create criação
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 41

Dispose
Este módulo de fluxograma tem função inversa à
do módulo Create. Ele tem a função de retirar as
Dispose entidades do sistema. Um duplo clique sobre ele
abre a seguinte janela de opções:

Ativa Descrição
coleta de da função
estatística do módulo
s sobre as
entidades

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42 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Process
O módulo de fluxograma Process tem a função de
representar qualquer ação dentro do sistema que
Process leve um tempo para ser cumprida. Também é
capaz de representar a ocupação de uma máquina
ou operador (recurso). A janela de opções do
módulo Process está apresentada a seguir:

Descrição Escolha do
da função tipo de
do módulo Process

Ação a ser tomada pelo Process


(ocupação de recurso, espera
simples, etc.)

Tempo a ser Definição da situação de


dispendido no custo associado ao
Processo processo
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 43

Decide
O módulo de fluxograma Decide
representa uma ramificação no fluxo do
True processo. Ele serve para alterar o rumo
Decide das entidades baseado em uma condição
do sistema ou de um percentual
probabilístico. Sua janela de opções é
False esta:

Descrição da Tipo de decisão (por condição


função do módulo ou probabilidade)

Condição (ou probabilidade) a


ser satisfeita para que ocorra o
desvio

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44 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Trabalhando com Múltiplas Entidades


Em muitos processos existe a necessidade de se multiplicar as
entidades (como uma caixa que chega fechada, é aberta e fornece 10
peças que estavam em seu conteúdo), ou agregar entidades (como
um pallet no final de uma linha produtiva, que ao reunir 10 peças, é
levado para o estoque). O ARENA possui dois módulos para auxiliar
neste tipo de situação:
Batch
Este módulo de fluxograma serve para criar
agrupamentos de entidades. Quando colocado no
fluxo do processo, ele acumula as entidades em
Batch uma fila até que chegue a quantidade
especificada.
Quando isso acontece, as entidades são retiradas da fila e agrupadas
em uma única entidade representativa (um lote), que segue em frente
no fluxo do processo. O lote formado pode ser temporário ou
permanente.
 Se for permanente, as entidades que o compõem serão
definitivamente retiradas do modelo e apenas a entidade-lote
continuará.
 Se for temporário, o lote pode ser desfeito posteriormente através
do módulo Separate, explicado a seguir.

A caixa de diálogo do módulo Batch é a seguinte:

Descrição
do módulo Tipo
de lote
Quantidade
a ser
agrupada no
lote
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 45

Separate
Este módulo de fluxograma possui função
inversa à do módulo Batch. O Separate serve
Separate
Original para desfazer os lotes temporários formados por
Batch, mas também pode criar duplicatas das
Duplicate
entidades que passam por ele. As duplicatas
mantém as mesmas características da entidade original.

Descrição
do módulo

Tipo de
Separate
(duplicar ou
desfazer

Número de
duplicatas

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46 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Os módulos de fluxograma RECORD e ASSIGN


Para permitir uma maior flexibilidade na coleta de estatísticas e
alteração de parâmetros do modelo, além de permitir a criação de
estatísticas de custo personalizadas, o template Basic Process possui
dois módulos muito úteis:

Record
O módulo RECORD serve para coletar estatísticas
em pontos do modelo escolhidos pelo usuário.
Record Entre as informações que podem ser colhidas
estão: contagem de entidades, freqüência e
intervalos de tempo. Expressões personalizadas
podem ser incluídas também. A caixa de diálogo de RECORD é
apresentada a seguir:

Nome /
descrição
do módulo

Tipo de
informação
a ser
coletada

Informações sobre as
estatísticas a serem
coletadas (muda de
acordo com o tipo)

Para usar o módulo RECORD, interrompa o fluxograma no ponto


desejado, apagando a linha que une os módulos, e refaça as
conexões com o RECORD inserido entre eles.
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 47

Assign
O módulo ASSIGN serve para alterar ou associar
valores à variáveis, atributos de entidades, alterar
Assign a figura das entidades e outros parâmetros ou
variáveis do sistema. Sua janela de diálogo está
mostrada abaixo:

Nome / descrição
do módulo

O botão Add
abre o diálogo
“Assignments”

Tipo de parâmetro
a ser alterado

Nome do Novo valor ou


parâmetro expressão para cálculo

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48 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Entity
O módulo de dados Entity reúne as definições e
parâmetros referentes a todos os tipos de entidades
usados pelo modelo. A entrada de dados é realizada
através da área de planilha ou de uma caixa de diálogo.
Para abrir a caixa de diálogo para um módulo de dados,
clique com o botão direito sobre a planilha e escolha a
opção “Edit via Dialog”. As opções de entrada para a caixa de diálogo
de Entity estão explicadas abaixo:

Nome do tipo de
entidade

Nome da
figura usada
para
representar a
entidade

Valores de custo para


este tipo de entidade em
diferentes situações.
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 49

Resource
O módulo de dados Resource relaciona todos os recursos
usados no modelo. Por recurso, entende-se uma
estrutura que será usada pela entidade, a qual irá
despender uma certa quantidade de tempo neste
processo. Um recurso, então, poderia ser uma máquina
onde a peça sofre um processo, um caixa bancário que atende a um
cliente ou uma mesa de cirurgia por onde passa o paciente. Do
mesmo modo que o módulo Entity, seus dados podem ser editados
pela planilha ou pela caixa de diálogo. As opções de entrada para a
caixa de diálogo de Resource estão explicadas abaixo:

Nome do recurso

Tipo de recurso
(capacidade ou
schedule)

Capacidade ou
schedule
correspondente

Informações
sobre custo neste
recurso

Nome do conjunto de
estados usado por
este recurso

Falhas programadas
para este recurso

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50 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Tempo de Simulação e Parâmetros


Os estudos de simulação geralmente são feitos em um período
limitado de tempo ou um conjunto de períodos idênticos. No ARENA,
isto pode ser configurado na janela “Replication Parameters, acessada
através do menu RUN, opção SETUP, e clicando na aba
correspondente:

Número de
intervalos de
tempo a serem
simulados

Tempo de
preparação do
sistema

Duração de
cada intervalo
de tempo

Condição para
término da
simulação
Opções de inicialização
entre replicações
(intervalos de tempo)

No ARENA, os intervalos de tempo simulados são chamados replicações.


Por exemplo: uma simulação que objetiva coletar estatísticas diárias de um
processo durante uma semana, deve ser configurado para rodar 7
replicações de um dia cada uma.
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 51

Configuração da Coleta de Estatísticas


Ao rodar a simulação, o Arena coleta estatísticas padrão sobre os
vários elementos do modelo, como filas (tempo de espera na fila,
quantidade na fila, etc.), recursos (utilização, disponibilidade, etc.) e
outros. O usuário também tem a possibilidade de criar suas próprias
coletas de dados.
Os dados coletados constituem um relatório ao término da simulação.
Na caixa de diálogo abaixo, também apresentada através do menu
RUN, opção SETUP, mas na aba “Project Parameters”, podem ser
escolhidas as estatísticas a serem coletadas:

Título do
Projeto

Nome do
Analista

Estatísticas
a serem
coletadas

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52 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Exemplo de Aplicação I
O gerente do depto. de RH pretende testar a estratégia para o
processo de seleção de trainees deste ano através de um modelo de
simulação.
Os curricula, desta vez, serão recebidos apenas via E-mail. Estima-se
que estes cheguem em intervalos de 4 minutos seguindo uma
distribuição exponencial.
Os E-mails são lidos inicialmente por uma secretária, seguindo uma
distribuição normal de média 3 minutos e desvio padrão de 1. Ela
separa todos os curricula que não possuem os requisitos essenciais
(fluência em inglês e conhecimentos em Windows95/Office97) e os
envia para o arquivo.
Os curricula que atendem a estes requisitos são enviados para a área
específica, também via E-mail, que os avalia detalhadamente em um
tempo de média 10 minutos com desvio padrão de 2, segundo uma
distribuição normal. Os curricula aprovados nesta fase são enviados
ao próprio gerente de RH, e os recusados vão para o arquivo.
Sabe-se que 20% dos curricula recebidos não possuem os requisitos
básicos e que 80% dos curricula são recusados pela área.
Diante da urgência para a contratação, o gerente de RH deseja saber
se alguma etapa ficará sobrecarregada, gerando atraso no processo.
A simulação de um dia de trabalho (8 horas) será considerada
suficiente para esta análise.
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 53

Lógica do Exemplo I
Fluxograma

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54 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Chegada dos Curricula : Create

Chegam os
curricula
0
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 55

Trabalho da Secretária: Process

Secretaria le os
curricula

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56 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Separação dos Curricula : Decide

0 True
Cumpre os requisitos
basicos ?

0 False
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 57

Término do Fluxograma, saída dos Curricula para o arquivo:


Dispose

Arquivo

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58 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Configurações de Setup:
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 59

Relatórios de Resultado

Terminada a simulação, o ARENA monta automaticamente vários


relatórios, cada um detalhando um aspecto do modelo, e também um
relatório geral, que resume o conteúdo de todos os outros. A janela
apresentada é a seguinte:

Ferramentas para
navegação entre as páginas Comando de zoom
do relatório e impressão.

Relatórios Seções Apresentação do


disponíveis disponíveis relatório na forma
para o como será
relatório impresso.

O ARENA sempre gera um relatório chamado “Category overview”,


que contém um resumo dos outros, mais detalhados. Os relatórios
específicos de cada área são precedidos pela palavra “Detail”. O
relatório detalhado dos recursos, por exemplo é “Detail on Resources”.

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60 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Interpretando os Resultados
Aproveitaremos os resultados do exemplo para mostrar como estes
devem ser interpretados. Neste caso, desejava-se descobrir se alguma
das etapas do processo ficaria sobrecarregada. O modelo foi então
configurado para coletar estatísticas dos recursos (“secretária” e “área
específica”, que são os elementos envolvidos no trabalho de seleção).
Além disso, foram coletadas estatísticas de fila, também úteis para
mostrar se alguma etapa está gerando acúmulo de entidades
(curricula). Observando o relatório “Detail on Resources”, vemos as
seguintes informações sobre a Secretária:

Notamos que a secretária está relativamente ocupada, mas ainda

Ocupação
de 72%
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 61

consegue atender à esta carga de trabalho. Analisamos agora os


resultados da área específica:

Quase 100%
de utilização !

Estes resultados mostram claramente que a área específica está


sendo muito solicitada e provavelmente não está sendo capaz de
suportar esta carga de trabalho.
Uma olhada no relatório de filas pode confirmar se realmente a área
específica está em dificuldades e os curricula estão se acumulando:

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62 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Em média,
aproximadamente
17 curricula
aguardam para
serem avaliados
na área específica

Praticamente
não há
ocorrência de
filas na
secretária

É fácil notar pelos resultados que realmente a área específica está


sendo incapaz de atender à esta quantidade de trabalho e medidas
deverão ser tomadas para que o processo de seleção ocorra com
sucesso.
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 63

Exemplo de Aplicação II
No departamento de suporte técnico da empresa está sendo estudada
uma nova forma de atender os chamados dos clientes. A gerência
deseja fazer uma análise de custos do novo processo.
O atendimento aos clientes é feito da seguinte maneira: as chamadas
são atendidas pela mesma pessoa, que conversa com o cliente e
identifica qual é o problema. Feita essa triagem, a chamada é
transferida para um dos três responsáveis pelo suporte, dependendo
do tipo de problema.
Sabe-se que o intervalo de tempo entre chamadas segue uma
distribuição exponencial de média 5, sendo que 30% das chamadas
seguem para o primeiro técnico de suporte, 20% seguem para o
segundo e as 50% restantes seguem para o terceiro técnico, por ser a
área mais problemática.
Os tempos de atendimento obtidos através de cronometragens,
seguem as seguintes distribuições: normal de média 5 minutos e
desvio padrão de 0,5 para o primeiro técnico, normal de média 5
minutos e desvio padrão de 1 para o segundo e finalmente uma
normal de média 4 minutos e desvio padrão de 0,6 para o terceiro
técnico.
A pessoa que atende aos clientes consegue fazer a triagem em um
tempo que segue a distribuição normal de média 3 minutos e desvio
padrão de 0,5.
O atendimento e triagem inicial é uma operação que não agrega valor,
enquanto o suporte é uma atividade que agrega valor. O custo por
hora do atendente inicial, tanto ocioso como ocupado, é de R$ 5,00
por hora.
Os técnicos de suporte 1 e 2 tem custo ocioso e ocupado de R$ 10,00
por hora, e o terceiro técnico tem custo R$ 15,00 por hora, tanto
ocioso quanto ocupado.
Simule durante um período de 8 horas e verifique os recursos de maior
custo neste processo. Inclua também um contador para registrar
quantas chamadas foram atendidas no total durante este período.

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64 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Lógica do Exemplo II

Fluxograma
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 65

Módulo Create

Chegam as
chamadas
0

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66 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Módulo Process do atendimento inicial

Atendente
inicial faz a
triagem

0
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 67

Módulo Decide que direciona para os técnicos

Direciona para o
tecnico
correspondente
30
20
Else

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68 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Módulo Process do primeiro técnico

Atendimento
do primeiro
tecnico

0
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 69

Módulo Entity, definindo a entidade “chamada”

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70 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Módulo Resource, definindo os técnicos e atendentes como


recursos e associando os custos correspondentes a cada um
deles:
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 71

Módulo Record, faz a contagem das chamadas atendidas

Contagem de
chamadas
atendidas

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72 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Módulo Dispose

Fim da chamada

0
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 73

Configurações de setup :

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74 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

Relatórios
Resource Detail Summary

Usage
Number Busy Number Scheduled Utilization
ATENDENTE 0.51 1.00 0.51
TECNICO1 0.28 1.00 0.28
TECNICO2 0.15 1.00 0.15
TECNICO3 0.32 1.00 0.32
Cost
Busy Cost Idle Cost Usage Cost
ATENDENTE 20.30 19.70 0.00
TECNICO1 22.52 57.48 0.00
TECNICO2 11.69 68.31 0.00
TECNICO3 38.21 81.79 0.00
Total 92.71 227.29 0.00
2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 75

Workshop
A diretoria da empresa deseja implementar um sistema de
e-commerce para vender seus produtos pela Internet. O setor de
vendas solicitou um estudo sobre o impacto que este sistema teria
sobre a sua área.
O processo de venda será feito da seguinte maneira: os pedidos
chegam ao setor em formato de e-mail. O funcionário responsável
analisa o pedido e verifica se todos os itens existem no estoque da
empresa.
Caso falte algum item, o pedido é enviado para o departamento de
produção, fora da abrangência deste estudo. Caso todos os itens
estejam disponíveis, ele envia o pedido para outro funcionário.
O segundo funcionário entra em contato com a administradora do
cartão de crédito (os pedidos online só são aceitos mediante
pagamento com cartão). Caso haja algum problema com o cartão, o
pedido é recusado e desconsiderado. Se a administradora aceitar a
cobrança, o pedido é encaminhado para o almoxarifado.
As previsões são de que os pedidos chegarão em intervalos de tempo
de média 10 minutos, segundo uma distribuição exponencial. O
processo de verificação do estoque leva um tempo que segue a
distribuição normal de média 8 minutos, com desvio padrão de 0,75.
O processo de verificação de crédito junto à administradora do cartão
segue uma distribuição triangular de mínimo 4, moda 6 e máximo 9

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76 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM

minutos. Por experiência com outros canais de vendas, sabe-se que


20% dos pedidos contém itens em falta, e que 7% das transações com
cartão são recusados pela administradora.
Inclua informações sobre custo no processo de venda, de modo a
obter uma análise mais abrangente.
O primeiro funcionário possui um custo de R$ 10,00 por hora, tanto
ocioso quanto ocupado, e para o segundo funcionário, esse custo é de
R$ 12,00
O gerente do setor de vendas quer saber se algum dos funcionários
ficará sobrecarregado.
Uma simulação do período de um dia (turno de 8 horas) será
considerado suficiente para o estudo.
CAPÍTULO 3
Animação de Modelos
78 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

A Importância da Animação
Um dos recursos mais valiosos da simulação nos tempos atuais é a
capacidade de representar graficamente de forma dinâmica o
processo que está sendo simulado. Isto só foi possível graças aos
grandes avanços em termos de interface gráfica ocorridos nos últimos
tempos.
Para ressaltar o valor da animação, nada melhor do que a famosa
frase: “uma imagem vale mais do que mil palavras”.
O ARENA possui vários elementos de animação, permitindo que o
processo seja representado fielmente, com todas as suas
movimentações e características. Apesar do formato de fluxograma
ser de fácil entendimento, a animação do modelo é uma ferramenta
muito mais poderosa para apresentar uma idéia ou um resultado.
Além disso, a animação é um precioso recurso para o analista, que
pode verificar através dela se o comportamento do modelo está
correto, e mesmo descobrir o que está errado. É muito mais fácil e
rápido perceber pela animação que um operador está levando a peça
para o lugar errado, do que detectar este erro em relatórios de
resultado ou depuração da lógica.
Sendo assim, o tempo investido na criação de uma boa animação é
largamente compensado pelos resultados que ela proporciona.
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 79

Animação de Parâmetros do Sistema


Os parâmetros tais como variáveis, ocupação de recursos ou outras
expressões podem ser mostrados de várias formas, porém
normalmente costuma-se usar os objetos de status de animação
comumente. Estes objetos estão disponíveis na barra de ferramentas
ANIMATE.

Todo tipo de animação descrita a seguir pode ter suas


cores editadas, assim como sua forma de apresentação
e um título opcional.

Variáveis (Variable)
O mostrador Variáveis/Variable apresenta o valor instantâneo,
isto é o valor naquele momento da simulação, de uma variável
ou expressão. O número de dígitos pode ser
alterado para o formato desejado, incluindo as
casas decimais.

Relógio (Clock)
Este mostrador apresenta o tempo de
simulação do sistema, podendo ser
mostrado a partir de uma hora definida. O
relógio pode ser digital ou analógico.

Data (Date)

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80 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

Assim como o relógio, este mostrador apresenta o


tempo do sistema em dias, a partir de uma data
escolhida. Pode ser apresentado de três formas:
texto, numérico e calendário.

Nível (Level)
O mostrador de nível apresenta,
assim como o mostrador de
variável, o valor de uma
expressão ou variável. O gráfico de nível
facilita a visualização em termos de
quantidades em relação a valores mínimo e
máximo. O mostrador de nível pode ser em
forma de retângulo, círculo, em forma de mostrador de relógio
e na forma de uma tubulação.

Histograma (Histogram)
Este gráfico apresenta as informações agrupadas
de acordo com ocorrências e sua variação. Você
determina os intervalos de ocorrência os quais você
quer que o histograma deve representar e o gráfico
mostrará as ocorrências distribuídas nestes histogramas.

Gráfico (Plot)
O gráfico mostra a evolução
de uma variável ou
expressão durante a execução da
simulação.
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 81

Todos os elementos citados, com exceção do relógio e calendário,


podem mostrar diversas estatísticas e informações sobre o status do
modelo.
Um assistente de configuração está embutido em cada elemento, e
pode ser acionado clicando-se sobre o campo “Expression” com o
botão direito do mouse.
No menu que foi ativado, escolher a opção “Build Expression…”.
Clicando-se nesta opção, é aberto o assistente, que possui o seguinte
aspecto:

Parâmetros
da opção
escolhida

Botões de
Opções operadores
disponíveis matemáticos
e booleanos

Expressão
sendo
construída

Visualização do modelo – Menu de telas


Para facilitar a visualização da área de trabalho, que normalmente não
pode ser apresentada totalmente na tela de modo satisfatório, o

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82 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

ARENA possui um recurso que possibilita a navegação através de


“vistas” previamente configuradas.
Através destas vistas, pode-se focar uma parte ou toda a animação,
ou mesmo dar destaque a uma parte da lógica, uma vez que qualquer
ponto da área de trabalho, em qualquer escala de Zoom pode ser
apresentada.
Para criar uma “vista”, siga os passos abaixo:
1. Posicione na tela a parte da área de trabalho que se deseja
apresentar;
2. Abra o menu “View” e acione a opção “Named views”, que irá
apresentar a janela abaixo:

Lista das
vistas
criadas

Tecla de
atalho

Nome da
vista

3. Escolha uma tecla de atalho (Hot Key), que irá acessar a vista
selecionada, e crie um nome para ela. Em seguida, clique em OK.
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 83

Quando for necessário alterar alguma vista, basta abrir novamente


esta janela , selecionar a vista na lista à esquerda e clicar no botão
“Edit”.
Para acessar uma vista, basta apertar a tecla (hot key)
correspondente.
Na barra de ferramentas de Projeto, localizada à esquerda na janela
do ARENA (a mesma que contém os templates), há uma seção
entitulada “Navigate”. Esta seção reúne em um menu todas as vistas
criadas pelo processo anteriormente descrito. Para navegar entre elas,
basta clicar em seu nome:

Vistas
criadas

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84 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

Desenhos Estáticos: Cenário e Documentação


Além dos recursos disponíveis para mostrar a dinâmica do modelo, o
ARENA possui recursos para aprimorar o visual, auxiliando no objetivo
de representar com fidelidade o sistema que está sendo simulado.
As ferramentas de desenho disponíveis na barra de ferramentas de
desenho (Draw), explicadas no capítulo 1, podem ser usadas para
desenhar um cenário sobre o qual irão se situar as animações.
Como um aplicativo Office97 Compatible, o ARENA é capaz de total
comunicação com outros softwares desenvolvidos para Windows, de
forma que é possível inserir dentro do modelo, elementos gráficos ou
multimídia de outras aplicações.
Para isso, basta usar as ferramentas de Copiar/Colar (Copy/Paste)
disponíveis em todos os aplicativos Windows. Por exemplo, para
inserir no modelo um texto do MS-Word ou planilha do MS-Excel,
selecione o texto/planilha desejado, acione o menu Editar (ou Edit) e
escolha Copiar (Copy). Em seguida, mude para o ARENA e acione o
comando Edit/Paste.
A partir do ARENA , uma nova biblioteca de símbolos foram criadas
permitindo incrementar as animações e apresentações, através da
ferramenta Copiar/Colar (Copy/Paste). Maiores informações sobre
esta opção estão descritas no Anexo VI.
Outra maneira é inserir o objeto através do menu Edit, opção “Insert
new object”, que abre a lista abaixo, relacionando todos os tipos de
objeto disponíveis. Esta lista varia de acordo com os softwares
instalados no Windows:
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 85

A figura a seguir mostra uma área de trabalho do ARENA onde foram


inseridos uma figura de Clip Art do MS-Office, um objeto de som e
uma tabela do MS-Excel.

De forma inversa, o conteúdo da área de trabalho do ARENA pode ser


copiada para outros aplicativos Windows. Um exemplo disso é esta
apostila, onde todos os desenhos dos módulos e fluxogramas foram
copiados diretamente do ARENA para o MS-Word.
Graças à área de trabalho do ARENA, que reúne em um mesmo
ambiente a animação do modelo e a lógica do fluxograma, é possível
usar os mesmos recursos de desenho para documentar o fluxograma,
fornecendo explicações para o usuário do modelo ou outro analista de
simulação.

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86 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

Na figura a seguir está apresentado um exemplo de lógica de


fluxograma documentada. O modelo da figura está sendo fornecido
juntamente com o diskette do treinamento.

Process Logic

Create the Mark arrival time Ro ute to the


customers of the customer E n try d oor
telle r
0

Te lle r T eller attendance Go to e x it

Count the Collect the time Back to home


Exit customers in the system
0

This model presents a way to verify the difference from a process running with
or without random variation. If no variation was choosen, it runs with medium
values.

An initial menu are presented to change the parameters at model startup, and
the same menu are available during the simulation, by pressing the "p" key.

At the end of simulation, an exit menu are presented, providing options to


plot statistics at Microsoft Excel.
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 87

Alteração de Cores
Por padrão, o ARENA apresenta 16 cores básicas nas ferramentas de
mudança de cor. No entanto, uma variedade muito maior de cores
pode ser usada.

Escolha a cor Opções

Abrir ou fechar a Escolha manual


janela de opções dos parâmetros

Para usar uma cor diferente das 16 disponíveis, acione a ferramenta


de mudança de cor e clique sobre qualquer das cores com o botão
direito do mouse.

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88 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

Animação de Filas, Recursos e Entidades


O ARENA também possui recursos para animar filas, recursos e
entidades.
A maioria dos módulos que fazem uso de fila já vem com uma
animação da mesma (exemplos: Process e Batch), mas esta pode ser
incluída separadamente. As entidades já vem com uma considerável
biblioteca de opções, mas outras podem ser acrescidas pelo usuário.
As ferramentas para animação de filas, recursos e entidades estão
explicadas a seguir:

Filas (Queue)
Ao selecionar esta ferramenta, uma caixa de diálogo irá
perguntar o nome da fila e seus parâmetros, em seguida, o
usuário posiciona a fila dentro da área de trabalho.

Recursos (Resource)
A animação de recursos serve para representar o seu estado
atual dentro do processo. Por padrão, os recursos vem com um
conjunto de estados pré-definido, que pode ser alterado pelo
usuário. Os estados padrão são:
• Idle (Ocioso): Indica que o recurso está desocupado (nenhuma
entidade o está ocupando);
• Busy (Ocupado): Indica que o recurso está ocupado ou trabalhando
(uma entidade o está ocupando);
• Inactive (Inoperante): Indica que o recurso está indisponível no
momento, devido a uma parada programada (por exemplo, o
horário de almoço de um operador).
• Failed (em falha ou quebrado): Indica que o recurso sofre uma
falha está incapacitado no momento.
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 89

Cada um destes estados pode receber uma figura representativa, de


modo que a animação apresente imediatamente quando um evento
ocorre com o recurso. Ao acionar-se a ferramenta de animação do
recurso, a seguinte janela é apresentada:

Identificador
(nome) do Estado associado à figura
recurso selecionada

Biblioteca
de
Figuras
Comandos aberta
para adição
ou exclusão
de figuras

Figuras
associadas à
cada estado

Botões para
Botões para intercêmbio de
manipulação de figuras entre a
arquivos de biblioteca biblioteca e o
recurso

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90 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

Entidades (Entities)
A animação das entidades é feita associando a elas um desenho, que
pode ser usado para diferenciar entidades de tipos e funções
diferentes.
Para acessar o diálogo da animação de entidades, acione o menu
EDIT, opção ENTITY PICTURES. Esta caixa de diálogo é bastante
semelhante à de Resource. A diferença é que não há um estado
associado à figura, mas sim um nome (Value):

A associação entre o desenho e a entidade é feita através do módulo


de dados “Entity”, que possui um campo denominado “Initial Picture”.
A figura da entidade pode mudar durante a simulação, mas todas as
figuras precisam estar definidas em “Edit”, “Entity Pictures”.
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 91

Exemplo de Aplicação
Baseado no exemplo II anterior (capítulo 2), acrescente elementos de
animação, de modo a tornar a simulação mais fácil de ser entendida.
A gerência da área deseja que a análise esteja com uma boa
apresentação para ser mostrada à diretoria.
Coloque animação para os recursos, apresente a ocupação média de
cada um através de um gráfico de “plot”, e inclua também o resultado
da contagem de e-mail, através de um mostrador numérico e de um
mostrador de nível.
Animação

C apítulo 5 - E xemplo
A presentação do atendimento com animação

Atendente Chamadas atendidas

Técnico 1 0
Técnico 3

Técnico 2

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92 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

Animação da Atendente
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 93

Animação do gráfico dos técnicos

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94 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

Animação do contador numérico de chamadas

0
PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 95

Animação do contador em nível de chamadas

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96 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS

Workshop
Acrescente animação ao modelo do workshop anterior (capítulo 2). É
necessário apresentar os resultados à gerência de uma forma fácil de
ser entendida.
Coloque animação a todos os recursos, com a ocupação média
mostrada através de gráfico “plot”, e um mostrador numérico que
apresente quantos pedidos foram processados até o momento.
Acrescente ainda um gráfico de nível para o mostrador numérico
acima, para que o número de pedidos processados seja mais visível.
CAPÍTULO 4
Variáveis e Atributos
98 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

Variáveis e Atributos
Como toda linguagem de programação, o ARENA possui elementos
que permitem uma maior flexibilidade na criação da lógica. O uso de
variáveis e atributos permitem uma maior personalização do modelo,
tanto em termos de estatística como de lógica.
Variáveis e atributos são ambos meios de armazenamento de valores,
com apenas uma diferença fundamental: variáveis guardam valores
que ficam disponíveis para todo o modelo, e atributos guardam valores
individuais para cada entidade.
O diagrama abaixo representa graficamente a área de abrangência :

Modelo de simulação
Entidade 1
Variáveis: Atributos:
Contagem = 3 Cor = 1

Sinal = 64 Peso = 4

Desvio = 0
Entidade 3 Entidade 2

Atributos: Atributos:

Cor = 2 Cor = 4

Peso = 1 Peso = 3

Portanto, cada entidade tem os seus próprios valores de atributo,


enquanto que o valor das variáveis é o mesmo para todo o modelo e
para todas as entidades.

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 99

Definição das variáveis e atributos


O ARENA possui um módulo de dados dedicado à definição das
variáveis, é o módulo VARIABLE. Caso uma variável não seja definida
em Variable, mas seja citada dentro do modelo, seu valor por padrão
será considerado 0 (zero).
Também é possível definir variáveis matrizes unidimensionais
(vetores) e bidimensionais.
O Módulo de Dados VARIABLE

Nome da
variável
Quantidade de
colunas no
caso de matriz
Quantidade de bidimensional
linhas no caso
de matriz

Relação
de
valores
iniciais

Para fazer a definição dos atributos, não há um módulo específico,


uma vez que cada entidade terá os seus valores individuais. Quando

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100 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

houver necessidade de definir um valor para um atributo, deve ser


usado o módulo de fluxograma ASSIGN, da forma explicada a seguir.

Manipulação das variáveis e atributos


O módulo de fluxograma do ARENA que permite alterar os valores das
variáveis e atributos é o ASSIGN. Quando uma entidade passa pelo
módulo ASSIGN dentro do fluxograma, ela aciona os comandos
colocados dentro dele, alterando valores de variáveis ou de atributos.
No caso dos atributos, serão alterados apenas os atributos da própria
entidade que está passando por ASSIGN. Este módulo já foi
apresentado no capítulo 2. Apresentamos abaixo as opções
disponíveis para manipulação de valores:

Assign

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 101

Exemplo de Aplicação

A empresa deseja estudar a logística de abastecimento de matéria


prima nas linhas de produção. Parte deste estudo prevê a simulação
dos comboios que passam por dois postos de trabalho abastecendo
uma peça que é necessária para ambos.
Os comboios chegam do almoxarifado com uma carga de 30 peças,
a intervalos de tempo que seguem uma distribuição exponencial de
média 6 minutos. Cada posto de trabalho é abastecido com a
quantidade de peças consumida (se possível), a qual varia de acordo
com uma distribuição uniforme de mínimo 5 e máximo 30. O tempo
de abastecimento é o mesmo em todos os postos, seguindo uma
distribuição normal de média 2 minutos e desvio padrão de 1,75.
Todos os deslocamentos duram um tempo de distribuição normal
com média 2 minutos e desvio padrão de 0,5.
Simule durante 8 horas, contando quantas vezes o comboio foi
incapaz de abastecer na quantidade necessária, quantas vezes isso
foi conseguido e qual o tempo médio de todo o ciclo.
Conte também quantos comboios estão circulando na linha
simultaneamente.

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102 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

Lógica do Exemplo
Fluxograma

Informa a entrada de um comboio

Marca tempo e Número de comboios


Chegada dos
comboios
0
estabelece
carga de 30
pecas 0 simultaneamente
na linha

Subtrai da
Deslocamento Abastece carga as
1 posto 1 pecas do
posto 1

0 0

Subtrai da
Deslocamento Abastece carga as
2 posto 2 pecas do
posto 2
0 0

0
Verifica se carga 0 True
Conta
esta com valor Registra
retornos com
negativo tempo do ciclo
valor negativo
Volta para o
almoxarifado
0 False
0 0
Conta quantas Informa a
vezes saida de um
conseguiu comboio
abastecer

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 103

Módulo Create: chegada dos comboios

Chegada dos
comboios
0

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104 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

Módulo Assign: Configura a carga inicial e marca o tempo de


entrada no sistema através da variável interna TNOW

Marca tempo e
estabelece
carga de 30
pecas

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 105

Módulo Process: Usado como “delay” para contar o tempo de


deslocamento

Deslocamento
1

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106 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

Módulo Process: Abastecimento do posto de trabalho

Abastece posto
1

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 107

Módulo Assign: Subtrai da carga a quantidade consumida

Subtrai da carga
as pecas do
posto 1

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108 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

Módulo Decide: Direciona para o contador certo, dependendo do


valor de carga (se negativo ou positivo)

Verifica se carga esta


0 True

com valor negativo

0 False

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 109

Módulo Record: Conta quantas vezes faltaram peças

Conta retornos
com valor
negativo

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110 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

Módulo Record: Conta quantas vezes as peças foram suficientes

Conta quantas
vezes conseguiu
abastecer

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 111

Módulo Record: Registra o tempo de ciclo baseado no atributo


“marca”

Registra tempo
do ciclo

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112 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

Módulo Assign: Subtrai um comboio da variável que marca a


quantidade “Numero de Comboios”

Informa a
saida de um
comboio

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 113

Módulo de dados Variable: Define o valor inicial de “Numero de


Comboios” como zero

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114 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS

Parâmetros de Setup

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 115

Workshop

A empresa deseja realizar um estudo da chegada de matéria prima dos


fornecedores, com o objetivo de ampliar a infra-estrutura.
No projeto sugerido, os caminhões chegam pelo mesmo portão e são
abordados por um funcionário. Este identifica qual é a carga e informa ao
motorista para qual área este deve se dirigir. Mas o caminhão só é liberado
após o preenchimento de um formulário pelo funcionário.
Os caminhões chegam em intervalos de tempo de média 10 minutos,
segundo uma distribuição exponencial. O funcionário leva um tempo que
segue a distribuição normal de média 6 minutos e desvio padrão de 1,3
para verificar o caminhão e preencher o formulário.
Dentro da empresa, os caminhões seguem itinerários diferentes e
permanecem durante um tempo que varia segundo a distribuição triangular,
de mínimo 10, moda 26 e máximo de 30 minutos.
Simule por um turno de 8 horas e conte quantos caminhões estarão dentro
da fábrica ao mesmo tempo. Verifique se a capacidade da fábrica, de 5
caminhões, será ultrapassada. Verifique também se o funcionário da
portaria será capaz de atender à sua carga de trabalho.

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CAPÍTULO 5
Uso de Recursos: SEIZE,
DELAY, RELEASE
Ocupação de Recursos
Como já mencionado em capítulos anteriores, os recursos são
elementos do modelo que representam partes geralmente fixas do
sistema, que tem uma função claramente determinada. Por exemplo,
uma máquina, um operador, um caixa bancário, um leito de hospital.
Os recursos são acionados pelas entidades, as quais os “ocupam”,
executam as atividades necessárias e em seguida o “desocupam”. O
ato de ocupar um recurso é realizado através do comando SEIZE, e o
ato de desocupar pelo comando RELEASE. Entre SEIZE e RELEASE,
são colocados os comandos representativos da atividade que a
entidade realiza no recurso. Em sua forma mais simples, esta
atividade é representada pelo comando DELAY.
A seqüência de comandos SEIZE-DELAY-RELEASE pode ser
encontrada dentro do módulo PROCESS, mas também encontram-se
individualmente no Template Advanced Process.
A ocupação ou não do recurso pelas entidades reflete-se nas suas
estatísticas de ociosidade e ocupação, apresentadas pelo relatório
final da simulação. Toda vez que um recurso é ocupado através de
SEIZE, deve ser posteriormente liberado através de RELEASE.
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 117

SEIZE – DELAY - RELEASE


A configuração mais comum, representando a ocupação, operação e
liberação de uma máquina está apresentada abaixo:

SEIZE Ocupa DELAY Tempo RELEASE Libera


Maquina de processo Maquina

Os comandos de ocupação de recursos podem ser acionados de


várias maneiras no ARENA.
Além do uso individual dos módulos de fluxograma SEIZE, DELAY e
RELEASE, estes comandos podem ser acionados pelo módulo
PROCESS, que disponibiliza todos eles em combinações diversas, de
modo a atender a todas as necessidades:
Combinações
possíveis de Seize
– Delay – Release
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 119

SEIZE

O módulo de fluxograma SEIZE tem por função


ocupar um determinado recurso. É possível
especificar quantas unidades do recurso serão
ocupadas pela entidade. A caixa de diálogo de Seize 1
Seize está apresentada a seguir.

Nome ou
descrição
do Seize

Recursos
a serem
ocupados

Tipo da fila

Nome da fila

Nome do
recurso

Número de
unidades a
serem
ocupadas
DELAY

O módulo DELAY serve para provocar uma


espera de tempo determinado. A entidade
ficará retida no módulo até que o tempo de
espera seja transcorrido, para só então Delay
seguir adiante. A caixa de diálogo de DELAY
está apresentada abaixo:

Nome da
espera

Tempo da
espera
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 121

RELEASE

O módulo RELEASE faz o inverso do módulo


SEIZE, ou seja, libera o recurso
anteriormente ocupado, na quantidade de
Release 1
unidades especificada. A caixa de diálogo de
RELEASE está apresentada abaixo:

Nome ou
descrição do
Release

Lista dos
recursos a
serem
liberados

Nome do
recurso a
ser liberado

Número de unidades a
serem liberadas
Exemplo de Aplicação

A empresa deseja fazer uma análise da área de carga dos


caminhões que levam os produtos à rede de distribuição. Um novo
projeto foi proposto e deseja-se comprovar a sua validade através de
simulação. O processo é dividido em duas etapas: carregamento do
caminhão e amarração da carga.
A área possui duas baias com capacidade para atender apenas 1
caminhão por vez. Na primeira baia, é feito o carregamento do
caminhão, que leva um tempo de distribuição normal com média 20
minutos e desvio padrão de 2,1. Em seguida, caso a segunda baia
esteja livre, o caminhão segue para ela, onde é feita a amarração,
em um processo que leva o tempo de distribuição triangular com
mínimo 10, moda 20 e máximo 27 minutos. Feitas estas operações, o
caminhão segue para a distribuidora.
Os caminhões vazios chegam em intervalos de tempo seguindo uma
distribuição normal de média 25 minutos e desvio padrão de 1,8.
Simule durante um dia de trabalho (8 horas) e verifique se há
formação de filas de caminhão antes das baias, o que será um
indicativo de que o projeto atual está subdimensionado.
Colete também estatísticas sobre quantos caminhões foram liberados
com a carga.
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 123

Lógica do Exemplo
Fluxograma

S E IZE DE L A Y S E IZE
Chegada dos
caminhoes Oc up ar a Tem po de Oc u par a
p ri m eira bai a c arre gam en to s eg unda ba ia
0

RE LE A S E DE L A Y
RE LE A S E Caminhao segue
Libe ra a ba ia Tem po de para a distribuidora
Li be ra B aia 2
1 am arrac ao
0

Animação

0
Módulo Create: Chegada de caminhões vazios

Chegada dos
caminhoes
0
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 125

Módulo Seize: Ocupa o recurso “baia 1”

SEIZE
Ocupar a
primeira baia
Módulo Delay: Tempo de processo para o carregamento do
caminhão

DELAY
Tempo de
carregamento
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 127

Módulo Seize: Ocupa o recurso “baia2” antes de liberar “baia1”

SEIZE
Ocupar a
segunda baia
Módulo Release: Libera a baia 1, após ocupar com sucesso a baia
2.

RELEASE
Libera a baia
1
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 129

Módulo Delay: Tempo de processo da amarração

DELAY
Tempo de
amarracao
Módulo Release: Libera a baia 2 após terminada a amarração

RELEASE
Libera Baia 2
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 131

Módulo Dispose: Remove as entidades do processo e conta


quantos caminhões saíram

Caminhao segue
para a distribuidora
0
Parâmetros de Setup
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 133

Relatórios
PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS 135

Workshop

O responsável pela produção solicitou ajuda ao depto. de engenharia


para montar uma célula de produção, que irá seguir a filosofia de
manufatura enxuta. Com isso, não haverá espaço para colocação de
peças entre as máquinas. Cada peça só segue adiante se a máquina
seguinte estiver vazia.
A maior preocupação é com a parte da célula onde estão o torno
CNC e a furadeira.
As peças chegam primeiro no torno e depois vão para a furadeira. Ao
ocupar o torno, a peça sofre duas operações, a primeira segue uma
distribuição normal de média 2 minutos e desvio padrão de 0,05. Em
seguida, ela sofre uma segunda operação dentro do torno, de
distribuição normal com média 1 minuto e desvio padrão 0,04. A
próxima operação é feita na furadeira semi-automática e leva um
tempo de distribuição normal com média 4 minutos e desvio padrão
de 0,8.
Apesar da furadeira ser mais lenta que o torno, é imprescindível que
a peça só saia do torno com a furadeira desocupada.
O projetista da célula quer verificar com a simulação se o “takt time”
(ritmo da célula) estará correto com as peças chegando em intervalos
de tempo de distribuição normal, com média 4 e desvio padrão 0,5.
Simule durante um turno de 8 horas e verifique se há formação de fila
para entrar no torno.
CAPÍTULO 6
Movimentação: Rotas,
Esteiras e Transportadores
Movimentação de Entidades
Em todos os exemplos e exercícios anteriores, a movimentação das
entidades foi considerada como desprezível para os estudos em
questão, ou foram incluídas nos modelos de forma simples, com um
módulo Delay representando o tempo de deslocamento.
No entanto, o ARENA possui ferramentas poderosas para representar
a movimentação das entidades, coletando estatísticas sobre o meio de
transporte utilizado e apresentando uma animação do mesmo.
Basicamente, as entidades podem se movimentar de três maneiras:
• Movimentação independente: As entidades movimentam-se de um
local para outro com seus próprios meios, ou seja, sem usar qualquer
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 137
S

meio de transporte adicional. É o caso de clientes caminhando dentro


de uma agência bancária, ou quando é construído um modelo onde o
meio de transporte não é relevante, portanto, não necessita ser
modelado. Esta movimentação é feita com uma estrutura chamada
rotas, ou ROUTES;
• Movimentação por esteiras: As entidades se locomovem auxiliadas
por uma esteira ou CONVEYOR, cuja velocidade é constante. Cada
entidade ocupa um determinado espaço sobre a esteira, cujo
comprimento determina sua capacidade máxima de transporte;
• Movimentação por transportadores: As entidades movimentam-se
auxiliadas por um transportador, ou TRANSPORTER, que é capaz de
levar uma entidade por vez, como um operador carregando uma
peça ou uma empilhadeira levando um pallet.
Estes três meios de movimentação são suficientes para representar
qualquer situação real.

O Conceito de STATIONS
Toda movimentação ocorre a partir de um local de origem para um
local de destino. Dentro de um modelo do ARENA, os locais são
definidos por “estações”, ou STATIONS.
Ao passar por um módulo STATION, a entidade imediatamente recebe
um atributo que indica sua localização atual. Esse atributo não muda
enquanto a entidade não passar por outro módulo STATION que
esteja inserido no próprio fluxograma, ou é levada para outra
STATION através dos meios citados anteriormente (rotas, esteiras ou
transportadores).
Portanto, para que rotas, esteiras ou transportadores funcionem, é
necessário que sejam definidas as estações de
origem e de destino. O módulo STATION tem por
Station função definir uma estação. Sua caixa de diálogo
é apresentada abaixo:
138 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Nome ou
descrição do
módulo

Nome da
estação
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 139
S

É importante notar que uma estação não está restrita ao módulo STATION,
mas engloba todos os outros módulos seguintes a ele.

Até que a entidade passe por outro módulo STATION, ela estará na mesma
estação, ou seja, no mesmo local.

Para mudar de estação, a entidade pode simplesmente passar por outro


módulo STATION presente no fluxograma, ou ser enviada para outra
estação através dos recursos de deslocamento do ARENA (Rotas, esteiras
ou transportadores, que serão vistos mais adiante neste mesmo capítulo).

Exemplo:

Estes módulos pertencem à Estação 1

Station Assign Process Decide

Estação 1

Station Record Process Dispose

Estação 2
Estes módulos pertencem à Estação 2

Assim, uma estação pode conter a lógica de várias máquinas, postos de


trabalho, ou mesmo fábricas inteiras.
140 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Rotas: O módulo ROUTE


O módulo ROUTE, pertencente ao Template Advanced Transfer,
representa a forma mais simples para movimentar a entidade no
modelo. Uma vez que a entidade está localizada em uma estação, o
módulo ROUTE a envia para a estação de destino, consumindo uma
certa quantidade de tempo.
Elementos de animação estão disponíveis para representar
visualmente a movimentação, como pode ser observado a seguir:

Animação
Animação da da rota
estação

ROUTE Envia
STATION Estacao STATION Estacao
para estacao de
de origem de destino
destino

Estações de origem
A caixa de e de destino
diálogo de ROUTE está apresentada abaixo:

Tempo
da rota

Nome da
estação de
destino
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 141
S

Esteiras
Ainda no Template Advanced Transfer, estão localizados todos os
módulos necessários para o uso de esteiras (CONVEYORS).

O módulo CONVEYOR

O módulo de dados CONVEYOR tem por função definir


todos os parâmetros referentes a uma determinada
esteira. Sua caixa de diálogo está apresentada abaixo:

Nome do conjunto
de segmentos

Nome da
esteira

Tipo da
esteira

Tamanho
da célula

Velocidade
da esteira

O tamanho da célula define qual é o menor espaço que pode ser ocupado
pela entidade na esteira.

As esteiras podem ser de dois tipos diferentes:

• Acumulativas: Caso uma entidade tenha seu movimento barrado,


devido ao início de processo em um recurso, por exemplo, as entidades
142 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

que a seguem vão se acumulando a partir da sua posição, formando


uma fila. Ou seja, a esteira continua se movimentando, mas as
entidades não conseguem ultrapassar o ponto onde houve a
interrupção. Quando a entidade termina o processo no recurso, as
entidades continuam o seu curso normal. Exemplo:

• Não-acumulativas: Diferente da anterior, quando uma entidade é


barrada na esteira, todas as outras param ao mesmo tempo, como um
teleférico. A esteira cessa o seu movimento. Exemplo:
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 143
S

O módulo de fluxograma ACCESS

O módulo ACCESS tem por função colocar a


entidade sobre a esteira, para que esta inicie seu
movimento rumo à estação de destino. A entidade
Access fica esperando na fila deste módulo, até que haja
espaço suficiente para posicioná-la sobre a esteira.
Caixa de diálogo:

Nome da
esteira a ser
acessada

Número de
células a
serem
alocadas
para esta
entidade
144 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

O Módulo de fluxograma CONVEY

Este módulo tem função semelhante ao ROUTE.


Uma vez que a entidade está posicionada sobre a
Convey esteira (função do módulo ACCESS), o módulo
CONVEY envia a entidade para a estação de
destino. É necessário informar qual é a estação para
onde a entidade será levada, e tanto a estação de
origem com a de destino devem pertencer à mesma esteira, caso contrário,
o ARENA acusará erro. A caixa de diálogo de Convey está apresentada
abaixo:

Descrição das atividades


do módulo

Nome da
esteira
(opcional)

Nome da estação
de destino
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 145
S

O Módulo de dados SEGMENT

Para montar uma esteira no modelo, é necessário informar


todas as estações que a compõe, assim como as distâncias
entre cada estação. O trecho entre cada estação da esteira é
designado SEGMENTO, e o módulo SEGMENT tem por função
especificar cada segmento. A caixa de diálogo de SEGMENT
está apresentada abaixo:

Nome do Segmento

Estação Inicial

Estação seguinte

Distância entre
esta estação e a
anterior
146 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

O Módulo de fluxograma EXIT

Quando a entidade chega na estação de destino, ela


não sai da esteira enquanto não passar pelo módulo
Exit EXIT. Ao passar por EXIT, a entidade desocupa o
espaço usado por ela na esteira. A caixa de diálogo
de EXIT está apresentada abaixo:

Nome ou
descrição do
módulo

Nome da esteira
de onde sairá a
entidade
(opcional)

Número de células
da esteira a serem
liberadas (opcional)
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 147
S

O uso conjunto dos módulos de esteira está apresentado abaixo,

juntamente com a animação correspondente.

Access Convey para


Station ORIGEM
ESTEIRA DESTINO

Segmento
definido no
módulo
SEGMENTS
para a esteira
definida em
CONVEYORS

Station
Exit
DESTINO
148 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Transportadores

O transportador, ou TRANSPORTER, é um dos elementos mais


valiosos entre as ferramentas oferecidas pelo ARENA. Através dele, é
possível representar a movimentação de empilhadeiras ou pessoas de
maneira bastante flexível.

Basicamente, um transporter é um elemento que carrega a entidade


de uma estação de origem para a estação de destino. As diferenças
em relação à esteira é que este nem sempre está disponível na
estação de origem, caso em que ele irá se movimentar para atender à
entidade, consumindo uma parcela de tempo.

Cada transporter pode carregar apenas uma entidade de cada vez, e


possui uma velocidade padrão que pode ser modificada ao longo da
simulação.

O transporter movimenta-se através de uma “rede” de caminhos


possíveis, que são constituídos por estações e as distâncias entre
elas.

Os módulos usados para criar o transporter estão apresentados a


seguir.
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 149
S

O módulo de dados TRANSPORTER

O módulo TRANSPORTER reúne todas as informações


a respeito do transportador, como sua velocidade e
estação de início. Também neste módulo pode ser
definida a sua capacidade, ou seja, quantas unidades
daquele transporter estarão presentes no modelo. A caixa de diálogo
de TRANSPORTER está apresentada abaixo:

Nome do Capacidade (número de


transporter unidades do transporter)

Velocidade, e
sua unidade
de tempo

Conjunto de
distâncias utilizado

Definição da
posição inicial
150 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

O módulo de fluxograma REQUEST

O módulo REQUEST tem como função chamar o


transportador. Quando uma entidade entra em
REQUEST, o transporter em questão é “requisitado”.
Request Caso ele esteja ocupado (sendo utilizado por outra
entidade), a entidade aguardará em uma fila até que
isso aconteça. Uma vez desocupado, ele será
imediatamente ocupado novamente e se deslocará de sua estação atual até
aquela onde está a entidade. Quando isso acontece, a entidade segue para
o próximo módulo do fluxograma.

A caixa de diálogo de REQUEST está apresentada baixo:

Descrição do
módulo

Nome do
transporter a ser
requisitado

Prioridade (em
relação a outras
requisições)

Informações
sobre a fila onde
a entidade ficará
aguardando o
transporter

Nova velocidade para


atender a este request
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 151
S

O módulo de fluxograma TRANSPORT

Uma vez que a entidade está ocupando um transporter


(o que foi feito com o módulo Request), ela pode
Transport comandá-lo para ser levada para outra estação. Isto é
feito pelo módulo TRANSPORT. É necessário informar
a estação de destino. Caso esta estação não seja
atendida pelo transporter, a simulação será interrompida por uma
mensagem de erro. A caixa de diálogo do módulo TRANSPORT:

Descrição
do módulo

Nome do
transporter utilizado
(opcional)

Nova velocidade a
ser utilizada no
transporte

Nome da
estação de
destino
152 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

O módulo de dados DISTANCE

Para que o transporter funcione, é necessário definir todos os


caminhos que este poderá percorrer, bem como as estações
atendidas. Um conjunto de distâncias deve ser definido no
módulo DISTANCE, informando as estações e as distâncias
entre cada uma delas.

Dentro do módulo Transporter, há um campo que informa o conjunto de


distâncias a ser utilizado por ele. A caixa de diálogo de DISTANCE está
apresentada abaixo:

Nome do
conjunto de
distâncias

Estação inicial

Estação final

Distância entre as
duas estações
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 153
S

O módulo de fluxograma FREE

Quando a entidade chega na estação de destino, o


transportador pode ser liberado. O transporter
Free permanecerá no estado “ocupado” até que a entidade
passe pelo módulo FREE. A caixa de diálogo de FREE
está apresentada abaixo:

Descrição do
módulo

Nome do transportador a
ser liberado (opcional)
154 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

O uso conjunto dos módulos de transportadores está apresentado abaixo,


juntamente com a animação correspondente:

Station ORIGEM Request Transport para


TRANSPORTADOR
DESTINO

Animação da
distância definida no
módulo DISTANCE

Station
Free
DESTINO
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 155
S

Analogia entre os elementos de Transporte do ARENA


Os elementos de transporte disponíveis para modelagem podem ser
dispostos como na tabela abaixo, onde cada módulo possui o seu
equivalente para outro meio de transporte:

TIPO REQUISIÇÃO AÇÃO LIBERAÇÃO

Rotas - ROUTE -

Esteiras ACCESS CONVEY EXIT

Transportadores REQUEST TRANSPORT FREE

Recursos SEIZE DELAY RELEASE


156 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Exemplo de Aplicação

A empresa deseja estudar uma nova proposta para a forma como os


produtos serão levados da linha de produção até o ponto onde são
carregados os caminhões. Atualmente, os operadores empurram os
pallets, que são dotados de rodas, até a área, consumindo muito
tempo e esforço.
Pretende-se que este processo seja feito por uma empilhadeira.
Atualmente, a produção sai de dois pontos da linha, distantes 80
metros um do outro. A distância dos dois pontos até o ponto de carga
dos caminhões é o mesmo: 130 metros. Sabe-se que as duas linhas
preenchem uma caixa de produtos acabados a intervalos de tempo
de distribuição normal com média 13 minutos e desvio padrão de 1,3.
A empilhadeira trafega a uma velocidade de 50 metros por minuto, e
o tempo para carregar o caminhão com a caixa é um tempo de
distribuição normal com média 1 minuto e desvio padrão de 0,4. Os
caminhões estão sempre disponíveis, e a cada duas caixas
carregadas, seguem adiante até a portaria da empresa, levando no
percurso um tempo de distribuição normal com média 5 minutos e
desvio padrão de 0,9.
Uma alternativa à empilhadeira seria a instalação de duas esteiras,
com velocidade de 6 metros/minuto e células de 1 metro, ligando os
dois pontos da produção até a área de carga, e tempo de carga no
caminhão também igual.
Simule durante 8 horas com as duas alternativas, contando quantos
caminhões passaram pela portaria da empresa e verificando se
algum dos sistemas de transporte não atende à taxa de produção
das linhas.
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 157
S

Lógica do Exemplo 1 (Empilhadeiras)


Fluxograma

REQUEST TRANSPORT
STATION Chama Leva da linha 1
Producao da linha 1 empilhadeira para area de
Linha 1 carga
na linha 1
0

REQUEST TRANSPORT
STATION Leva da linha
Producao da linha 2 Chama
Linha 2 empilhadeira 2 para area de
na linha 2 de carga
0

STATION area
de DELAY BATCH Agr para
de Carregamento do FREE Libera
Carregamento do liberar upa
caminhao empilhadeira duas cargas
caminhao

0 0

Muda o desenho ROUTE


da entidade de Caminhao vai
Peca para para a saida
Caminhao da fabrica

STATION Contar quantos


Caminhao sai
Saida da Caminhoes da fabrica
fabrica sairam 0

Animação

0
158 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de fluxograma Create: Cria os pallets para a linha 1 e


linha 2

Producao da linha
1
0
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 159
S

Módulo de fluxograma STATION: Situa a entidade na estação


Linha1 ou Linha2.

STATION
L linha 1
160 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de fluxograma Request: Chama a empilhadeira no final da


linha 1 ou da linha 2.

REQUEST
Chama a
empilhadeira na
linha 1
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 161
S

Módulo de fluxograma Transport: Comanda a empilhadeira para


levar a carga até a estação de carregamento do caminhão

TRANSPORT
Leva da linha 1
para area de
carga
162 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de fluxograma STATION: Estabelece a área de carga. Para


onde se destinam as cargas da empilhadeira e de onde saem os
caminhões.

STATION Area
de carregamento
dos caminhoes
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 163
S

Módulo de fluxograma Free: Libera a empilhadeira para cumprir


outra tarefa.

FREE Libera
empilhadeira
164 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de fluxograma Batch: Agrupa duas cargas.

BATCH Agrupa
duas cargas para
liberar o caminhao

0
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 165
S

Módulo de fluxograma Assign: Troca o desenho da entidade, de


pallet para caminhão.

Muda o desenho
da entidade de
Pallet para
Caminhao
166 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de fluxograma Route: Envia a entidade (caminhão) para a


estação Saída .

ROUTE Caminhao
vai para a saida
da fabrica
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 167
S

Módulo de dados Distance: Relaciona todas as distâncias por


onde passa o transporter empilhadeira.
168 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de dados Transporter: Define as características da


empilhadeira.
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 169
S

Parâmetros de Setup
170 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Relatórios

Lógica do Exemplo 2 (Esteiras)


ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 171
S

Fluxograma

CONVEY Segue
Producao da linha STATION Linha ACCESS Entra para a Estacao
1 1 na esteira 1 de carga pela
esteira1
0

CONVEY Segue
Producao da linha STATION Linha ACCESS Entra para a Estacao
2 2 na esteira 2 de carga pela
0 esteira2

STATION Area DELAY BATCH Agrupa


EXIT Sai da duas cargas
de carregamento Carregamento
do caminhao esteira para liberar o
dos caminhoes caminhao
0 0

Muda o desenho ROUTE


da entidade de Caminhao vai
Peca para para a saida da
Caminhao fabrica

STATION Saida Contar quantos Caminhao sai da


caminhoes fabrica
da fabrica sairam
0

Animação
172 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de fluxograma Access : Coloca os pallets na esteira

ACCESS
Entra na esteira 1
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 173
S

Módulo de fluxograma Convey: Envia o pallet para a área de carga

CONVEY Segue
para a Estacao
de carga pela
esteira1
174 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de fluxograma Exit: Retira o pallet da esteira que estava


ocupando

EXIT Sai da
esteira
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 175
S

Módulo de dados Conveyor: Define as configurações das esteiras


176 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Módulo de dados Segment: Define o tamanho e as estações das


esteiras
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 177
S

Configurações de Setup
178 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Relatórios
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 179
S

Workshop

A gerência está preocupada com o setor de armazenagem da


empresa. Foi solicitado um estudo sobre o uso de uma empilhadeira
para otimizar o processo.
A simulação deverá envolver desde a chegada dos produtos em
caminhões até sua colocação nas prateleiras. Os caminhões chegam
em intervalos de tempo que seguem uma distribuição exponencial de
média 14 minutos. Do portão da fábrica até a área de descarga, o
trecho é percorrido em um tempo de distribuição normal com média 4
minutos e desvio padrão 0,5.
A descarga é feita em uma das baias (existe um número suficiente)
em um tempo de distribuição normal com média 9 minutos e desvio
padrão 1,2. Em seguida, a carga é levada pela empilhadeira até a
prateleira correspondente.
Para fins de simplificação, foi estabelecido um ponto médio no meio
do galpão, que fica a uma distância de 100 metros da área de
descarga. A empilhadeira deverá trafegar a uma velocidade de 50
metros por minuto.
O tempo de posicionamento na prateleira é de distribuição normal,
com média 1 minuto e desvio padrão de 0,5.
Simule durante um dia (turno de 8 horas) e verifique a ocupação da
empilhadeira. Veja se ela será capaz de atender à esta carga de
trabalho.
Em seguida, troque a empilhadeira por uma esteira com velocidade
de 8 metros por minuto e células de 1 metro, com o mesmo tempo de
descarga.
Verifique se é uma opção melhor.
180 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Anexo I - Biblioteca de SMARTS

Juntamente com o software ARENA, é fornecida uma biblioteca de


pequenos modelos de simulação, que abordam vários aspectos de
modelagem e técnicas usando a linguagem do ARENA.
Os arquivos desta biblioteca são chamados de “Smarts”, e estão localizados
no diretório “../ARENA/SMARTS”. Todos eles são largamente
documentados e representam um recurso valioso no aprendizado da
linguagem de simulação.
Relacionamos abaixo todos os “Smarts” separados de acordo com o
aspecto abordado por eles.

Animação
Smarts 010, Smarts 011, Smarts 014, Smarts 015, Smarts 020, Smarts 023,
Smarts 031, Smarts 032, Smarts 035, Smarts 039, Smarts 040, Smarts 041,
Smarts 042, Smarts 043, Smarts 053, Smarts 071, Smarts 072, Smarts 073,
Smarts 074, Smarts 075, Smarts 076, Smarts 129

Chegadas de entidades
Smarts 022, Smarts 023, Smarts 025, Smarts 061, Smarts 062, Smarts 063,
Smarts 064, Smarts 065, Smarts 066, Smarts 067, Smarts 068, Smarts 069,
Smarts 070

Conceitos Básicos
Smarts 007, Smarts 050, Smarts 056, Smarts 059, Smarts 131, Smarts 133

Formação de lotes
Smarts 002, Smarts 057, Smarts 134
Bloqueio
Smarts 077, Smarts 078, Smarts 079, Smarts 080, Smarts 082, Smarts 084
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 181
S

Análise Comparativa
Smarts 028, Smarts 034, Smarts 094, Smarts 095, Smarts 096
Processos Contínuos
Smarts 184

Lógica de controle
Smarts 018, Smarts 045, Smarts 077, Smarts 078, Smarts 084, Smarts 085,
Smarts 087, Smarts 088, Smarts 089, Smarts 092, Smarts 093

Esteiras
Smarts 066, Smarts 079, Smarts 080, Smarts 088, Smarts 101, Smarts 102,
Smarts 103, Smarts 104, Smarts 105, Smarts 106, Smarts 107, Smarts 108,
Smarts 110, Smarts 111

Informação de custos
Smarts 019, Smarts 047, Smarts 049

Lógica de decisão
Smarts 005, Smarts 060, Smarts 066, Smarts 105, Smarts 107, Smarts 108,
Smarts 113, Smarts 135, Smarts 136, Smarts 138

Arquivos de dados externos


Smarts 137, Smarts 162, Smarts 163, Smarts 164, Smarts 165, Smarts 174,
Smarts 181
Hierarquia, submodelos
Smarts 008, Smarts 009, Smarts 012, Smarts 013, Smarts 038

Relatórios
Smarts 052
Smarts 145, Smarts 163, Smarts 174, Smarts 178, Smarts 180, Smarts 181
182 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Recursos
Smarts 004, Smarts 010, Smarts 021, Smarts 027, Smarts 029, Smarts 033,
Smarts 036, Smarts 075, Smarts 078, Smarts 112, Smarts 113, Smarts 114,
Smarts 115, Smarts 116, Smarts 117, Smarts 118, Smarts 119, Smarts 120,
Smarts 122, Smarts 123, Smarts 124, Smarts 125, Smarts 138, Smarts 139,
Smarts 158
Duração da simulação
Smarts 126, Smarts 127, Smarts 128, Smarts 130

Variáveis do SIMAN
Smarts 097, Smarts 139, Smarts 141, Smarts 144, Smarts 177, Smarts 184,
Smarts 053, Smarts 091, Smarts 142

Prioridade de tarefas
Smarts 154, Smarts 158, Smarts 160

Módulo de Transferência de Dados


Smarts 168, Smarts 169

Módulos
Smarts 002, Smarts 003, Smarts 005, Smarts 037, Smarts 040, Smarts 054,
Smarts 055

Criação de Vistas
Smarts 006, Smarts 012, Smarts 098

Apresentação de Estatísticas em Tempo Real


Smarts 058, Smarts 077, Smarts 106, Smarts 139, Smarts 140, Smarts 141,
Smarts 143, Smarts 144, Smarts 177

Filas
Smarts 015, Smarts 046, Smarts 058, Smarts 085, Smarts 087, Smarts 141,
Smarts 154, Smarts 157
ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO 183
S

Processamento Simultâneo
Smarts 050, Smarts 170

Seqüências
Smarts 171, Smarts 172, Smarts 173

Estatísticas
Smarts 044, Smarts 178, Smarts 180, Smarts 181

Interface com Planilha de Cálculo


Smarts 051

Transportadores
Smarts 146, Smarts 147, Smarts 148, Smarts 149, Smarts 150, Smarts 151,
Smarts 152, Smarts 153

Interação com o Usuário


Smarts 096, Smarts 145, Smarts 182

Variáveis e Expressões
Smarts 026, Smarts 062, Smarts 087, Smarts 116, Smarts 119, Smarts 120,
Smarts 140

VBA e Visual Basic®


Smarts 001, Smarts 016, Smarts 017, Smarts 024, Smarts 028, Smarts 081,
Smarts 083, Smarts 086, Smarts 090, Smarts 091, Smarts 098, Smarts 099,
Smarts 100, Smarts 109, Smarts 121, Smarts 132, Smarts 142, Smarts 143,
Smarts 155, Smarts 156, Smarts 159, Smarts 161, Smarts 166, Smarts 167,
Smarts 174, Smarts 175, Smarts 176, Smarts 179, Smarts 182
Ligação com o Visio®
Smarts 030, Smarts 048
184 ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO

Anexo II - Orientações para suporte técnico

O ARENA possui um extenso sistema de ajuda sensível ao contexto. Além


de permitir o acesso via menu “Help”, a ajuda pode ser acessada em
qualquer lugar do software apenas teclando “F1”. Esta ação abrirá o arquivo
de ajuda referente ao local onde está posicionado o cursor.
A biblioteca de Smarts, citada no Anexo I, é capaz de solucionar a maioria
das dúvidas de modelagem com o ARENA.
Caso estes recursos não sejam suficientes, entre em contato com o suporte
técnico da PARAGON, seguindo os procedimentos abaixo:
• Reuna as informações sobre o seu computador (memória, espaço em
disco, versão do Windows, etc.) e sobre o ARENA (versão, diretório
onde está instalado, etc.);
• Prepare um texto explicando com clareza qual o objetivo do seu
modelo, e qual o problema ou dificuldade encontrada. Anote as
eventuais mensagens de erro apresentadas pelo ARENA.
• Caso necessite enviar o modelo para a PARAGON via E-mail, sempre
compacte o arquivo através do Pkzip ou Winzip.

Entre em contato com o suporte técnico PARAGON:


Fone: 55(11) 3849-8757
Fax: 55(11) 3845-4967
E-mail: helpdesk@paragon.com.br
PARAGO ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0 185
S

Anexo III – Optquest


Otimizador para Arena 5.0

O software otimizador OptQuest é o resultado da atuação conjunta da


Systems Modeling, criadora do ARENA, com a OptTek Systems, uma
desenvolvedora de softwares analíticos que usa avançados algoritmos de
análise, como redes neurais.
Trata-se de um software que roda em conjunto com o ARENA, fazendo
múltiplas análises e verificando alternativas para os parâmetros do sistema
especificados pelo operador. Sua operação é bastante simplificada e
intuitiva.
Para demonstrar o seu uso, tomaremos o exemplo apresentado no capítulo
2, onde foi simulado um processo de seleção.
Neste exemplo, constatou-se que a área específica fica bastante
sobrecarregada.
Usaremos, portanto, o OptQuest para estudar uma solução para este
problema.
As próximas páginas apresentarão passo a passo os procedimentos para
realizar esta análise.

NOTA
• O Optquest vem junto com o CD do ARENA e pode ser instalado/
utilizado no modo evaluation, em modelos de pequena
complexidade, desde que o ARENA se encontre em modo
evaluation/training.
• A apostila do Optquest se encontra no diretório do ARENA, em
formato .pdf (Adobe Acrobat)
186 ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0

1) Acionando o OptQuest
Abra no Arena o modelo que será objeto de estudo, em seguida, procure no
menu Tools, a opção “OptQuest for Arena”.
PARAGO ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0 187
S

2) Escolhendo os limites e os parâmetros a serem estudados


Ao se clicar no botão “New”, o OptQuest irá relacionar os recursos
presentes no modelo:

Assim, podem ser selecionados os recursos a serem analisados e os seus


limites de trabalho (neste caso, a sua capacidade). Escolheu-se selecionar
o recurso Área Específica, o gargalo, e estabelecido um limite máximo de 3.
Clicando em OK, uma janela relacionando todos os controles selecionados
será apresentada, clicando novamente em OK, a próxima etapa será
apresentada.
188 ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0

3) Escolhendo os parâmetros de análise


Será apresentada uma janela com todas as informações disponíveis neste
modelo. O usuário seleciona, então, quais são os parâmetros que poderão
variar, quais deverão permanecer fixos e qual o objetivo do modelo
(minimizar ou maximizar algum parâmetro, por exemplo).

No caso do exemplo adotado, escolheu-se por objetivo :


• minimizar “Numberscheduled” da Área Específica, ou seja, que seja
usada a menor quantidade possível de unidades deste recurso, ao
mesmo tempo em que a exigência feita é de que “Numberinqueue” deste
recurso seja no máximo 1.
Clicando em OK, a próxima etapa é apresentada.
PARAGO ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0 189
S

4) Configurando as opções de análise


Nesta janela podem ser controlados vários parâmetros da análise. Na
primeira aba são apresentadas as opções de tempo:

Aqui pode ser estabelecido um tempo máximo para a realização da análise.


Na próxima aba, referente à Precisão, são apresentadas as seguintes
opções:

Aqui podem ser informadas quantas replicações o modelo irá rodar em cada
análise, podendo-se mesmo estabelecer qual a precisão desejada, caso em
que o próprio OptQuest simulará quantas replicações se fizerem
necessárias.
190 ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0

Na próxima aba, “Advanced”, podem ser ativados ou desativados os


algoritmos de análise do OptQuest (Neural Networks, Gradient Search e
Taguchi), entre outras opções:

A aba “Preferences” permite escolher a fonte do relatório, sua localização,


nome do modelo de otimização, velocidade do estudo (desligando ou não a
animação) e se deve ou não ser acionado um som de alerta ao final da
análise.

Terminadas as configurações, o OptQuest está pronto para iniciar a análise.


PARAGO ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0 191
S

5) Iniciando a Análise
Clicando em OK na janela de opções, o OptQuest perguntará se a análise
pode ser iniciada. Clique em OK novamente para que esta se inicie.
Após alguns minutos, o OptQuest apresentará os resultados da análise:

Neste caso, a melhor opção determinada foi :


• uso de capacidade 3 para o recurso “Área Específica”, a qual
permite uma quantidade média na fila menor do que 1 unidade.
208 ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON

Anexo IV – Treinamentos Paragon

Além do presente, a PARAGON oferece vários treinamentos abordando a


técnica de simulação com o uso do Arena. Sua melhor eficiência é atingida
quando a sequência a seguir é adotada:

Treinamento Básico:
1) Introdução à Simulação usando o Arena;
2) Análise Estatística e Tomada de Decisão;

Treinamento Avançado:
3) Técnicas Avançadas de Simulação com Arena;
4) Criando Templates com o Arena PE;
5) Usando VBA com o Arena.

Treinamento Especial:
• Transição do Arena 3.x para Arena 4.0 / 5.0 / 6.0.

As páginas seguintes apresentam maiores informações sobre cada


treinamento, apresentando seu conteúdo programático.
206
PARAGON ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON 205
S

Introdução à Simulação com o Arena


Destinado a proporcionar o primeiro contato com o Arena e com a
técnica de simulação em sí. Aborda todas as ferramentas básicas e dá
noções sobre o tratamento e alimentação dos dados no software.
Conteúdo Programático:
• Introdução à técnica de simulação e
Input Analyzer;
• As ferramentas básicas do Arena;
• Controle de múltiplas entidades;
• Técnicas de animação de modelos;
• Paradas por quebra ou mudanças
de turno;
• Esteiras e transportadores.

Carga horária: 24 horas – 3 dias


208 ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON
207

Análise Estatística e Tomada de Decisão


Este treinamento aborda as atividades que devem ser realizadas antes
e depois da própria modelagem: a análise dos dados de entrada e
interpretação dos resultados gerados pelo Arena.

Conteúdo Programático:
• Elementos Básicos de Probabilidade;
• Análise e Tratamento de Dados para a Simulação;
• Análise dos Resultados da Simulação;
• Análise e Projeto Experimental.

Carga horária: 16 horas – 2 dias


PARAGON ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON 205
S

Técnicas Avançadas de Simulação com Arena


Uma vez dominada a técnica de simulação e conhecidas as funções
das principais ferramentas, é importante treinar o seu uso combinado,
e conhecer as soluções aplicadas nos casos mais comuns.

Conteúdo
Programático:
• A linguagem de
simulação SIMAN;
• Recursos de coleta
de estatística do
Arena;
• Interface de dados
para arquivos ou
usuário;
• Técnicas de
animação
avançadas;
• Lógica Booleana e
direcionamento.

Carga horária: 16
horas 2 dias
208 ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON
209

Criando Templates com o Arena PE


A versão Arena Professional abre um novo horizonte de possibilidades
aos usuários de Arena. Ela permite a construção dos seus próprios
templates, ou ferramentas, personalizados para a situação da
empresa ou ramo de negócios específico. Este treinamento se destina
a capacitar os usuários na aplicação deste poderoso recurso.

Conteúdo Programático:
• Introdução à aplicação e uso dos Templates;
• Janelas de Operandos e Lógica;
• Janelas de Visualização do Usuário e uso de Elementos;
• Uso de Chaves (Switches);
• Template especial UTLARENA.TPO;
• Construção de Templates com módulos avançados.

Carga horária: 16 horas - 2 dias


210
PARAGON ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON 205
S

Usando VBA com o Arena


O Arena é o único pacote de simulação 100% compatível com o
Microsoft Visual Basic for Applications e certificado com o selo
“Microsoft Office Compatible”, permitindo total integração com os
outros aplicativos do MS Office e qualquer software que seja
compatível com VBA. Esta característica permite grande liberdade de
trabalho com o Arena, capacitando-o a obter dados de planilhas MS
Excel, abrir janelas de diálogo para interação com o usuário ou mesmo
gravar resultados em um relatório do MS Word. Este treinamento
capacita o usuário a agregar tais funcionalidades aos seus próprios
modelos de simulação.

Conteúdo Programático:
• Introdução - Usando VBA
com o Arena;
• Usando o Editor VBA do
Arena;
• Revisão do Visual Basic;
• Recuperando Dados de um
Formulário do Usuário;
• Importando Dados de
Aplicações Externas;
• Importando Dados do MS
Excel;
• Importando Dados de uma
base MS Access.

Carga horária: 16 horas - 2


dias
208 ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON
211

Introdução à Simulação de Callcenters com o Arena


Callcenter
O desafio atual para centrais de atendimento é oferecer serviço de
valor agregado ao cliente, ao menor custo por ligação possível.
Atualmente, o dimensionamento de Callcenters procura responder à
perguntas como: quantas posições de atendimento devem ser
programadas e em quais horários? Quantos troncos devem ser
adquiridos? Qual a configuração ideal para a URA? Como atingir o
nível de serviço desejado?
A procura por estas respostas encontra na simulação uma ferramenta
extraordinária, especialmente com o uso do Arena Callcenter, uma
versão especial do Arena.

Conteúdo Programático:
• Introdução à simulação
com o Arena Callcenter;
• As ferramentas de
simulação do Arena;
• Relatórios e informações
geradas pela simulação;
• Representação animada da
simulação do callcenter;
• Simulação de URA.

Carga horária: 8 horas - 1 dia


212
PARAGON ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON 205
S

Transição do Arena 3.x para 4.0


Devido ao grande salto tecnológico ocorrido nesta mudança de
versões, a Paragon oferece esta opção de treinamento para que a
mudança seja mais rápida e a curva de aprendizado mais curta.

Conteúdo Programático:
• Introdução ao Arena 4.0/5.0;
• Os Templates Basic e Advanced Process;
• Activity Based Costing no Arena;
• O Template Advanced Transfer.

Carga horária: 8 horas - 1 dia

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