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Você Realmente Acredita em Milagres?

Por David Wilkerson

Em Mateus 14, encontramos Jesus entrando num barco para se dirigir


"a um lugar deserto" onde poderia ficar a sós. Ele tinha acabado de
ser informado de que João Batista fora decapitado e enterrado. E
agora estava tão emocionado por essa notícia que achou necessário
ficar sozinho e orar.

Porém, quando as multidões ouviram que Jesus estava partindo,


"vieram das cidades seguindo-o por terra" (Mateus 14:13). Imagine
Cristo elevando o olhar e vendo milhares de pessoas vindo em
direcção a Ele de todas as direcções, com todos os tipos de estado
físico. Os enfermos estavam sendo levados em macas ou sobre rodas
em direcção a Ele; cegos sendo guiados em meio à multidão, e os
coxos mancavam sobre bengalas e muletas improvisadas. Todos
estavam desesperados para chegar perto, em busca do toque
curativo da única pessoa que poderia fazê-lo.

Qual foi a reação de Cristo a essa incrível cena? "Desembarcando, viu


Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus
enfermos" (14:14). Se você estivesse lá naquele dia observando das
encostas, ficaria assombrado com os acontecimentos que se
desdobravam à frente. Mãos retorcidas eram corrigidas, pernas tortas
se alinhavam, ouvidos surdos eram abertos, línguas mudas
subitamente gritavam louvores a Deus.

Ver e ouvir tudo isso seria algo impressionante. Ainda assim, ao fim
desse dia incrível, depois de realizar todos esses milagres de cura,
Jesus decidiu alimentar as multidões. Lemos que se tratava de uma
multidão de cinco mil pessoas, sem incluir as mulheres e as crianças
presentes. E para alimentar todos, Jesus pegou cinco pães e dois
peixes secos, orou sobre eles, e começou a parti-los em pedaços para
serem servidos às pessoas.

Cestos e mais cestos foram cheios com alimento que rapidamente se


multiplicava. E de algum modo, à medida que os discípulos o
distribuíam à multidão, a comida simplesmente continuava
aumentando. Ao fim dessa refeição em massa, todos no grupo
haviam comido até ficarem cheios, e os discípulos acabaram trazendo
doze cestos de pedaços que foram deixados.

Coloque-se na Cena,
Como Parte da Multidão Daquele Dia

Tente imaginar: você acaba de testemunhar cura após cura, milagre


após milagre, maravilhas incríveis uma após a outra. Você não acha
que depois de um dia desses, você estaria de joelhos louvando a
Deus? Não estaria dizendo para si próprio: "Nunca mais duvidarei do
poder curativo e milagroso de Cristo"?

E então, após testemunhar todas essas maravilhas, você teria


assistido a milagrosa alimentação de mais de cinco mil pessoas. Você
estaria inteiramente abismado, maravilhado, pensando, "O que o
Senhor fez hoje é inacreditável. Isso fortaleceu a minha fé. Daqui pra
frente, vou praticar uma fé inabalável".

Mais tarde, depois dos acontecimentos impressionantes desse dia,


você vê Jesus "compelindo" os discípulos a entrarem rapidamente no
barco, dizendo, "vamos com o barco até o outro lado" (v. Mateus
14:22). Em grego a palavra para "compelindo" aqui quer dizer
"incitando, seja pedindo, forçando ou persuadindo". Jesus insistiu
com os discípulos usando dos termos mais fortes, "Irmãos, entrem já
no barco. Agora". Ele dispensaria a multidão e encontraria os
discípulos mais tarde.

Ora, o tempo todo Jesus estava lendo o pensamento dos discípulos.


Sabia que eles não estavam entendendo o que acontecia aquele dia.
A mensagem dos milagres ainda não se gravara em seus corações e
mentes, e as dúvidas ainda os importunava. Ao zarparem da praia,
me pergunto se Jesus não meneou a cabeça espantado, ferido pela
fragilidade da fé destes que a tudo haviam assistido.

O Que Jesus Teria de Fazer


Para Levar Seus Discípulos a uma Fé Inabalável?

Jesus realmente teria de caminhar sobre as aguas para acordar os


discípulos? Claro, foi exatamente o que Cristo fez. Irrompeu a
tempestade, o barco em agitação, e "foi Jesus ter com eles, andando
por sobre o mar" (14:25).
Quando Seus discípulos O viram, não acreditaram nos próprios olhos.
Em verdade, acharam que era um fantasma. "Pensaram tratar-se de
um fantasma e gritaram. Pois todos ficaram aterrados à vista dele"
(Marcos 6:49-50). Mas Jesus diz para não se amedrontarem. "E subiu
para o barco para estar com eles, e o vento cessou. Ficaram entre si
atónitos" (6:51).

Só nesse ponto vemos alguma semelhança de fé crescendo nos


discípulos: "E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus" (Mateus 14:33). Ao ler isso,
suspiramos de alívio achando: "Finalmente eles entenderam. Crêem
no poder que Cristo tinha em operar milagres. Os milagres finalmente
começaram a se gravar, e um alicerce de fé esta sendo edificado
neles. Agora estão preparados para enfrentarem qualquer provação
com fé inabalável".

Mas não era o caso. Marcos sugere que esse não foi um momento
definido de fé para todos eles: "Ficaram entre si atónitos, porque não
haviam compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração
estava endurecido" (Marcos 6:52). Em grego a palavra "endurecido"
aqui significa pele grossa e calejada. Segundo Marcos, os discípulos
perderam totalmente o significado da mensagem dos pães e peixes.
Essa é uma afirmação muito significativa, pois tem tudo a ver com a
confiança em Deus.

Lembre-se, esses eram homens que amavam profundamente o


Senhor e prontamente criam que Ele poderia operar milagres para os
outros. Não tinham o menor problema em aceitar as maravilhas que
Jesus promovia para a multidão. Mas não podiam crer que Cristo faria
o mesmo por eles. Quando chegou a hora de crerem nEle para
operação de milagres em sua própria crise, algo importante estava
faltando.

É Possível Dizer: "Creio que Deus Pode Fazer o Impossível",


E Ainda Assim Ser Tão Endurecido (Calejado),
Que o Senhor Não Consegue Transpor

Podemos nos tornar tão calejados com dúvidas, que a verdade deixa
de ser gravada por nós. Por exemplo, com o passar dos anos
podemos nos tornar endurecidos pelas provações, sofrimentos,
medos, dúvidas, e desapontamentos em grandes quantidades.

Em Mateus 15, lemos de um outro ajuntamento de pessoas, quando


mais foram milagrosamente curados e alimentados. Dessa vez, a
multidão chegava a quatro mil pessoas, mais mulheres e crianças.
Uma vez mais, Jesus operou milagres de cura e então
maravilhosamente alimentou as massas a partir de só sete pães e
uns poucos peixes. Então, todos comeram, ficaram cheios, e os
discípulos trouxeram de volta sete cestos cheios de comida que
sobrou.

No fim do dia, Jesus outra vez entrou num bote com os discípulos,
dessa vez para rumar a Magadc. Durante o trajeto, os discípulos
discutiram entre si, perguntando: "Quem esqueceu de trazer o pão?".
Evidente que eles tinham um só pão para si (v. Marcos 8:14).
Imagine só: Pedro, Tiago, João e os outros estavam preocupados
quanto ao pão, tendo acabado de chegar da maior distribuição de
pães da história!

Quando Jesus os ouviu, não acreditou. Ele os reprovou dizendo "Não


compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil
homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os
quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis?"
(Mateus 16:9-11).

E então perguntou: "Não vos lembrais de quando parti os cinco pães


para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?
Responderam eles: Doze! E de quando parti os sete pães para os
quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?
Responderam: Sete! Ao que lhes disse Jesus: Não compreendeis
ainda?" (Marcos 8;18-21).

Jesus estava dizendo, em outras palavras, "Como pode acontecer


isso? Estou tentando edificar um alicerce de fé em vocês. Como esses
milagres não se gravaram em suas mentes?".

Eu lhe pergunto: por que Jesus aqui relacionou a fé débil e hesitante


dos discípulos aos milagres dos pães e dos peixes? Por que atribuiu
as dúvidas e o endurecimento de seus corações à não compreensão
do significado de tais maravilhosas multiplicações? Por que Ele
simplesmente não os recordou do milagre da transformação de agua
em vinho? Ou do leproso que ficou curado instantaneamente? E o
homem paralítico e preso à cama que foi baixado até Ele através do
teto, curado por Cristo, e imediatamente pegou sua esteira de palha
e saiu andando? E os espíritos imundos que viram Jesus e se
dobraram diante dEle, gritando, "Tu és o Filho de Deus"?

Todos estes acontecimentos incríveis ocorreram antes de Cristo ter


alimentado as multidões. Mas Jesus duas vezes traz os discípulos à
lembrança desses dois milagres. Por que?

Voltemos ao Ato de Alimentar os Quatro Mil


Para Ver se Podemos Compreender o Significado Espiritual
"E, chamando Jesus os seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta
gente, porque há três dias que permanece comigo e não tem o que
comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça
pelo caminho" (Mateus 15:32).

Creio que Cristo estava fazendo uma declaração aos Seus discípulos
aqui. Estava dizendo, basicamente: "Farei mais pelo povo do que
cura-los. Me certificarei de que tenham pão suficiente para comerem.
Preocupo-me com tudo que afete as suas vidas. Vocês têm de ver
que Eu sou muito mais do que apenas poder. Também sou
compaixão. Se me virem só como alguém que cura, um poderoso
operador de milagres, terão temor de Mim. Mas se também me virem
todo compaixão, irão Me amar e confiar em Mim".

"Acabei de lhes mostrar diante de diferentes multidões de 5.000 e de


4.000 pessoas que me preocupo pelo Meu povo. Vocês homens são
os pilares da minha igreja, mas seus corações estão ainda
endurecidos nessa área. Vocês têm de crer que tenho compaixão pelo
Meu povo todo o tempo, em todas as crises que enfrentam."

Por que o coração dos discípulos estava tão calejado a essa verdade?
Não duvidavam que Jesus podia curar multidões com um toque ou
uma palavra. Não tinham dúvidas quanto à Sua compaixão pelas
massas humanas fragilizadas. O fato é que se maravilhavam e O
glorificavam quando operava milagres para o povo. Mas mais tarde,
quando sós no barco, afastados das grandes congregações, ficavam
preocupados quanto às próprias necessidades. Não tinham confiança
em que Jesus proveria milagres para eles ou suas famílias.

Estou escrevendo essa mensagem a todos que estão à beira da


exaustão, prestes a caírem, oprimidos pela situação atual. Você tem
sido servo fiel, alimentando os outros, confiante que Deus pode fazer
o impossível por Seu povo. Mesmo assim algumas dúvidas persistem
em você quanto à disposição dEle em intervir na sua luta.

O Espírito Santo esta nos chamando, por meio dessas passagens das
escrituras, para nos lembrarmos dos pães, dos peixes, da
abundância. Somos chamados a nos apoiar sobre a compaixão de
Jesus por nossas próprias necessidades físicas, sabendo que Ele não
quer que nenhum de nós soçobre. Quero saber: quantos leitores
desta mensagem têm dito palavras de fé e esperança aos que
enfrentam situações duras, aparentemente insolúveis? Você insiste
com eles, "Fique firme! O Senhor é capaz. Ele é um Deus operador de
milagres, e Suas promessas são reais. Então, não perca a esperança.
Tenha coragem, pois Ele vai responder teu clamor"?.
"Você realmente acredita em milagres?" Eis a pergunta que o Espírito
Santo me fez. Minha resposta foi, "Sim, claro, Senhor. Creio em
todos os milagres dos quais li nas escrituras". Mas essa resposta não
é boa o suficiente. A pergunta do Senhor a cada um de nós é
realmente: "Você acredita que posso operar um milagre para você"?
E não só um milagre, mas um milagre para todas as crises, para cada
situação que enfrentamos. Necessitamos mais do que os milagres do
Velho Testamento, dos milagres do Novo Testamento, dos passados
milagres da história, mas de milagres atuais e pessoais destinados só
para nós e nossa situação.

Pense no problema que você esta enfrentando agora mesmo, naquilo


que você mais necessita, em sua maior dificuldade. Há tanto tempo
você ora por isso. Você realmente acredita que o Senhor pode e
resolverá isso, por meios que você não pode imaginar? Esse tipo de
fé ordena que o coração pare de ter medo, ou de fazer perguntas.
Lhe diz para repousar nos cuidados do Pai, confiando nEle para fazer
tudo à Sua maneira e a Seu tempo.

Há Dois Tipos de Milagres:


o Instantâneo e o Progressivo

Já mencionei algumas das maravilhas que Jesus realizou no Novo


Testamento. Igualmente, o Velho Testamento está cheio do poder
que opera milagres e vem de Deus, desde a abertura do mar
Vermelho - ou Deus falando a Moisés da sarça ardente. Pela fé, Elias
faz cair fogo do céu. E mais tarde, quando Deus lhe falou na caverna,
houve vento, trovões, imagens e sons incríveis.

Todos estes foram milagres instantâneos. As pessoas envolvidas


puderam vê-los acontecendo, senti-los e vibrar com eles. E são o tipo
de milagre que todos queremos ver hoje, provocando espanto e
maravilha. Queremos que Deus rasgue os céus, desça até ao nosso
problema e resolva as coisas numa explosão súbita de poder celestial.

Mas muito do poder divino que produz maravilhas na vida do Seu


povo chega por meio daquilo que chamamos "milagres progressivos".
São milagres dificilmente discernireis pelos olhos. Não são
acompanhados de trovões, relâmpagos ou qualquer movimento ou
mudança visíveis. Antes, milagres progressivos começam em silêncio,
sem fanfarra, e evoluem lentamente mas com segurança, um passo
de cada vez.

Ambos os tipos de milagres - instantâneo e progressivo - foram


testemunhados em ambas as vezes em que Cristo alimentou as
multidões. As curas que realizou foram imediatas, visíveis, facilmente
discernireis pelos que estavam presentes naqueles dias. Penso no
aleijado com o corpo retorcido, que subitamente teve uma
transformação exterior física tal, que saltou e correu. Eis um milagre
que tinha de assombrar e tocar todos que o viram.

No entanto as multiplicações dos pães que Cristo fez foram milagres


progressivos. Jesus ofereceu aos céus uma simples oração de bênção,
sem fogo, trovão ou terramoto. Ele simplesmente partiu os pães e os
peixes, sem nenhum sinal ou som de que um milagre estava tendo
lugar. Contudo, para alimentar aquela quantidade de gente, teria de
se partir pão e peixes milhares de vezes, por todo o dia. E cada
pedaço de pão ou peixe seria parte do milagre.

É exatamente assim que Jesus realiza muitos dos milagres na vida do


Seu povo atualmente. Oramos por maravilhas instantâneas e visíveis,
mas muitas vezes o nosso Senhor esta silenciosamente em ação,
formando um milagre para nós pedaço a pedaço, pouco a pouco.
Podemos não ser capazes de ouvir ou tocar isso, mas Ele esta em
ação, dando forma ao nosso livramento além do que possamos ver.

E é isso que Jesus queria que os discípulos vissem. Ele queria tanto
que eles soubessem que durante todo o tempo Ele estava agindo a
favor deles: enviando flechas contra o inimigo, silenciando espíritos
enganadores, guardando e protegendo fielmente cada preciosidade
que o Pai houvera Lhe dado.

Você Pode Estar em Meio a um Milagre Agora Mesmo


E Simplesmente Não o Estar Vendo

Talvez nesse momento você possa estar esperando por seu milagre.
Você está desencorajado pois as coisas parecem estar paradas. Não
se vê nenhum sinal da ação sobrenatural de Deus em seu favor.

Veja o que Davi disse no Salmo 18: "Na minha angústia, invoquei o
Senhor, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a
minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos. Então, a terra se
abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos montes e se
estremeceram... Das suas narinas subiu fumaça, e fogo devorador,
da sua boca... Baixou ele os céus, e desceu...Trovejou, então, o
Senhor, nos céus; o Altíssimo levantou a voz...Despediu as suas
setas...multiplicou os seus raios..." (Salmo 18:6-9, 13-14).

Davi compreendeu a verdade fundamental de tudo isso: "Trouxe-me


para um lugar espaçoso; livrou-me, porque ele se agradou de mim"
(18:19). Davi declara: "Eu sei porque o Senhor está fazendo tudo
isso em meu favor. É porque se agrada de mim".
Verdadeiramente creio em milagres instantâneos. Deus ainda está
operando maravilhas gloriosas e instantâneas hoje em dia. Porém
nessas passagens dos evangelhos, Jesus pede que nos lembremos e
anotemos Seus milagres progressivos, e seu papel em nossas
próprias vidas atualmente.

Fui Grandemente Abençoado Por Algo Que Li no Relato de


João
Quanto à Multiplicação dos Cinco Mil

"Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha


ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a
comer? Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o
que estava para fazer" (João 6:5-6). Jesus levou Filipe para o lado,
pôs o braço em torno dele e disse: "Irmão Filipe, dê uma olhada nas
milhares de pessoas que estão aqui. Estão todas com fome. Me diga,
onde vamos comprar pão suficiente para as alimentar? O que você
acha que devemos fazer?".

Como essa atitude de Cristo é amorosa! O tempo todo Jesus sabia o


que iria fazer; o verso acima diz isso - mas o Senhor estava tentando
ensinar algo a Filipe, e a lição que transmitia a ele se aplica a cada
um de nós hoje. Pense: quantos dentre o corpo de Cristo passam a
noite em claro tentando resolver os problemas? A gente pensa assim:
"Talvez tal coisa funcione... Não, não... Talvez essa outra resolva.
Não..."

Vejo Filipe cogando a cabeça, respondendo, "Senhor, eu andei


conversando com André, Pedro, Tiago e João, e somando tudo temos
pouquíssimo dinheiro. É totalmente insuficiente para essa
necessidade que surgiu. Estamos com um problema crítico em
relação ao pão".

Contudo Filipe e os apóstolos não tinham só um problema de pão.


Eles tinham um problema de padaria...e um problema de dinheiro...e
um problema de distribuição...e um problema de transporte...e um
problema de tempo. Somando tudo, tinham problemas que não dava
nem para imaginarem. A situação era totalmente terrível.

Mas o tempo todo Jesus sabia exatamente o que iria fazer. Ele tinha
um plano. E o mesmo é verdade em relação aos seus problemas e
dificuldades hoje. Há um problema, mas Jesus conhece toda a sua
situação. E vai até você, perguntando, "O que vamos fazer quanto a
isso?".
A correta resposta de Filipe teria sido, "Jesus, Tu és Deus. Nada é
impossível contigo. Assim, estou entregando tal problema para Ti. Ele
não é mais meu, mas Teu".

É exatamente isso que precisamos dizer ao nosso Senhor hoje, em


meio da nossa crise: "Senhor, Tu és o operador de milagres. E estou
submetendo todas as minhas dúvidas e temores a Ti. Em confiança
transfiro toda essa situação, toda a minha vida, para os Seus
cuidados. Sei que não permitirás que eu desfaleça. Na verdade, Tu já
sabes o que farás em relação ao meu problema. Confio no Teu
poder".

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