Você está na página 1de 23

DICAS DE INGLÊS PARA EFOMM

Como Usar o Present Perfect Continuous?

Como usar o Present PerfectContinuous? Quando usar o Present Perfect Continuous? Essas são duas
perguntas que recebo com frequência aqui. Então, para matar a curiosidade de todos,
vamos aprender mais sobre esse tempo verbal, que é também conhecido como Present Perfect
Progressive.
Para quem não sabe, o Present Perfect Continuous é o tempo verbal formado com o verbo have no
presente, seguido debeen ~ing. Assim teremos a seguinte fórmula: have/has been ~ing. Caso você
queira saber mais sobre a formação desse tempo verbal, leia a dica Present Perfect Continuous: Forma.
Nela tem até uma pequena atividade para você testar seu aprendizado.
Abaixo seguem as respostas para quem quer saber como usar o Present Perfect Continuous.
Antes de falar dos detalhes técnicos e confusos do uso desse tempo verbal, leia os exemplos abaixo e
compare com as equivalências em português:

 I’ve been living in Curitiba since 2008. (Eu moro em Curitiba desde 2008.)
 It’s been raining all morning. (Está chovendo a manhã toda.)
 She’s been waiting for you for 30 minutes. (Ela está esperando por você há 30 minutos.)
 I haven’t been studying lately. (Eu não tenho estudado ultimamente. | Eu não ando estudando
ultimamente.)
Em cada uma das sentenças acima, a ideia é mencionar um fato que começou no passado e continua
acontecendo até agora. Portanto, saiba que esse é o uso mais comum do Present Perfect Continuous.
Para deixar ainda mais claro, deixe-me explicar o que está acontecendo em cada sentença acima.

Na sentença 1, a ideia é dizer que eu moro em Curitiba desde 2008 (mudei-me para lá em 2008 e
continuo morando lá). Portanto, a ação começou no passado e continua sendo verdadeira até o presente
momento (agora). Já na sentença 2, o contexto deixa claro que ainda é manhã; portanto, a ideia é a de
dizer que está chovendo a manhã toda (começou a chover em um período da manhã e agora continua
chovendo). Na terceira sentença, eu cheguei em meu escritório e minha secretária me informa que há
uma pessoa me esperando já por 30 minutos (a pessoa chegou às 10:30, e agora às 11:00, ela ainda
está lá me esperando).
O último exemplo nos diz que eu não tenho estudado ultimamente. Ou seja, já faz um tempo que não
pego nos livros. O que ha de curioso nesse exemplo é que ele equivale ao nosso “andar fazendo algo…”.
Veja os exemplos a seguir:

 She’s been working a lot lately. (Ela anda trabalhando muito ultimamente.)
 We’ve been reading everything we can about this. (A gente anda lendo tudo o que pode sobre
isso.)
 They’ve been trying to find a solution. (Eles andam tentando achar uma solução.)
 I’ve been working very hard lately. (Eu ando ralando muito ultimamente.)
 What have you been doing? (O que você anda fazendo?)
Você viu acima o uso mais comum do Present Perfect Continuous. Não é um bicho de sete cabeças.
Afinal, trata-se de uma questão de se acostumar com a ideia dele.

Mas, há ainda outros usos deste tempo verbal. Veja por exemplo o seguinte diálogo:

– You’re all sweaty.


– Yeah. I’ve been exercising.
Nesse caso uma pessoa olha para outra e diz “você está pingando de suor”. A outra pessoa então
responde, “Sim. Eu estava me exercitando”. Aqui as evidências da ação estão visíveis, por isso a
segunda pessoa responde usando o Present Perfect Continuous. Outra situação pode ser a seguinte.
Você abre a porta da sua casa e vê que está tudo molhado do lado de fora. O seguinte diálogo então
acontece.
– Wow! It’s all wet outside.
– Of course, it is. It’s been raining.
As evidências da chuva ainda estão visíveis (chão molhado). Por isso, a outra pessoa responde usando o
Present Perfect Continuous. O mesmo é notado na sentença abaixo. A pessoa não está mais no jardim,
mas ela ainda está suja e precisando de um banho. Assim, ela mesma diz:
– I’d better have a shower. I’ve been gardening all day long.
Por fim, outro momento no qual usamos o Present Perfect Continuous é em perguntas com “How
long…?”. Com exemplos fica mais fácil de perceber isso:
 How long have you been studying English? (Há quanto tempo você estuda inglês? | Quanto
tempo faz que você estuda inglês?)
 How long has she been waiting for us? (Há quanto tempo ela está nos esperando? | Quanto
tempo faz que ela está nos esperando?)
 How long have they been working together? (Há quanto tempo eles trabalham juntos? |
Quanto tempo faz que eles estão trabalhando juntos?)
 How long has he been living there? (Há quanto tempo ele mora lá? | Quanto tempo faz que
ele está morando lá?)
Note que em cada pergunta acima, a ideia é saber a duração de tempo que uma ação anda acontecendo.
Ou seja, ela deve ter começado no passado e continua acontecendo no momento atual (agora). Portanto,
temos de usar o Present Perfect Continuous.

Para encerrar, lembre-se que a melhor maneira de aprender a usar os tempos verbais em inglês é por
meio do envolvimento com a língua. Quanto mais você ouvir, ler, escrever, falar, etc., mais fácil ficará para
você aprender essas coisas naturalmente. As regras existem para dar uma ajudinha, mas nem sempre
estudar apenas as regras é o suficiente.

A diferença entre o Present Perfect e o Past Simple

A diferença entre Present Perfect e Past Simple é uma das dúvidas mais frequentes de quem estuda
inglês.

Todo mundo sabe que cada um desses tempos verbais é usado para comunicar ideias diferentes, mas
isto parece não entrar na cabeça de ninguém. Por conta disto, todos acabam complicando o assunto.
Procure perceber a diferença entre os dois tempos verbais a partir das duas sentenças abaixo:
 I have worked as teacher in the past. [Present Perfect]
 I worked as a teacher in 1995. [Past Simple]
No primeiro exemplo, o que importa é a ação. O fato de eu ter trabalhado como professor no passado. Ou
seja, o foco do que foi dito está na ação. Já no segundoexemplo, o foco está em quando aconteceu. Ou
seja, quando eu trabalhei como professor. Veja outros exemplos:
 I have studied English already. [Present Perfect: foco na ação, no fato]
 I studied English from 1995 to 1999. [Past Simple: foco em quando aconteceu]
Agora, veja este minidiálogo:

 Hey Paulo, have you ever studied English?


 Yes, Márcia. I‘ve studied English in the past. [Present Perfect - foco na ação, no fato]
 Cool! And when was that?
 Oh, I studied English a long time ago, back in 1995. [Past Simple: foco em quando aconteceu]
Na primeira resposta – I’ve studied English in the past -, a pessoa focou no fato, na ação; portanto,
repondeu usando o Present Perfect. Na segunda resposta – I studied English a long time ago, back in
1995 – , a pessoa uso o Past Simple porque focou em quando o fato ocorreu.
Observe agora este outro minidiálogo:

 Hey Paulo, have you ever studied English?


 Yes, Márcia. I studied English a long time ago. back in 1995. Why?
Neste segundo minidiálogo quem responde já diz logo quando o fato aconteceu. Assim, encurta a
conversa e vai direto ao tema principal: o porquê da pergunta!

Para encerrar, vale lembrar que este é o tipo de assunto que você só vai aprender praticando [ou seja,
errando]. Você leu a dica acima, mas só vai aprender mesmo com o tempo [ou seja, praticando].

O que é o Past Participle?

O que é o Past Participle? Para que serve? Quando usar? Se você vive fazendo perguntas assim para
entender melhor esse negócio de Past Participle, leia esta dica até o fim e encontre as respostas para
elas e muitas outras.

Antes de continuar, saiba que essa história de Past Participle começa a assombrar quem estuda inglês
quando aparecem os tais verbos irregulares. Portanto, se você quiser saber mais sobre os verbos
irregulares, leia a dica “O Que São Verbos Irregulares?“.
Mas, o que é afinal esse tal de Past Participle?

De modo bem resumido, o Past Partciple é um forma especial dos verbos em inglês. Veja:

» study – studied – STUDIED


» call – called – CALLED
» work – worked – WORKED
» phone – phoned – PHONED
» go – went – GONE
» do – did – DONE
» see – saw – SEEN
» write – wrote – WRITTEN
Para ajudar a entender melhor esse assunto, veja as sentenças abaixo:

» Eu tenho estudado
» Ele tinha feito
» Nós temos trabalhado
» Ela tinha visto
» Eles têm escrito
» Eu tinha corrido
Nas sentenças acima os verbos estudar, fazer, trabalhar, ver, escrever ecorrer encontram-se escritos na
forma conhecida como Particípio na Gramática da Língua Portuguesa. De modo bem simples o Particípio
em português é a forma do verbo escrita com -ado ou -ido. Exemplos:
 O particípio de falar é falado
 O particípio de enviar é enviado
 O particípio de comer é comido
 O particípio de ler é lido
 O particípio de consertar é consertado
 O particípio de construir é construído

Essa é a formação do Particípio em português. Claro que há formas especiais. Elas não seguem a “regra”
de acrescentarmos -ado ou -ido. São os nosso verbos irregulares em português:
 O particípio de escrever éescrito
 O particípio de fazer é feito
 O particípio de cobrir é coberto
 O particípio de ver é visto
Em inglês, a formação do Past Participle segue praticamente a mesma lógica. No entanto, em inglês, o
Past Paticiple, em sua forma regular, é escrito acrescentando -ed ao verbo. O acréscimo desse -ed nada
tem a ver com o tal do Past Simple. Para não confundir um com o outro leia a dica “A Diferença entre o
Past Simple e o Past Participle“.
Mas afinal, para que serve o tal Past Participle? Quando devemos usá-lo? Pararesponder a essas
perguntas, veja as sentenças a seguir:
 Esta casa foi construída…
 O carro é lavado…
 A comida foi feita…

 O aparelho foi fabricado…


Se tivermos de passar todas estas formas verbais para o inglês basta lembrarmos que a lógica será
praticamente a mesma que em português. Para quem gosta daquela tal tabela de verbos irregular [clique
aqui para baixar] é só verificar a terceira coluna na tabela:
 go – went – GONE
 have – had – HAD
 write – wrote – WRITTEN
Nos casos acima, o Past Participle é a forma que está marcada em negrito. Para passarmos as
sentenças para o inglês é só sabermos passar o verbo para o Past Participle. Por exemplo, construir em
inglês é build. Aí procuramos o verbo ‘build‘ na lista de verbos irregulares. Ao acharmos veremos que na
terceira coluna está escritobuilt. Logo basta dizer this house was built… (esta casa foi contruída…).
Para o verbo lavar temos wash. Como ‘wash‘ não é um verbo irregular, você não irá encontrá-lo na lista.
Então o que fazer? Simples! Basta acrescentar -ed a ele:washed. A sentença em inglês ficará
assim the car is washed… (o carro é lavado…).
Eu poderia dar outros exemplos aqui. Porém, o texto já está grande demais. Caso você queira saber mais
sobre o Past Paticiple, leia a dica Para que Serve o Past Participle. Para descomplicar um pouco mais,
leia também as seguintes dicas:
 Os Verbos no Passado – Past Simple
 Verbos Irregulares
O Past Participle não é um negócio complicado. A complicação está no fato das pessoas acharem que se
trata de uma lista a ser decorada ou algo assim. O segredo para aprender o modo como cada verbo é
escrito no Past Participle em inglês é usando a língua de modo natural. Mas, isso é assunto para outra
hora!

A Diferença entre Present Perfect e Past Simple

Embora haja aqui no blog vários textos sobre Present Perfect e Past Simple, algumas pessoas ainda
continuam perguntando “qual a diferença entre o Present Perfect e o Past Simple?“. Assim sendo decidi
escrever sobre uma das principais diferença que existe. Se necessário for, eu volto a escrever mais a
respeito.
Vamos começar pelo Past Simple. No dia a dia de quem fala a língua inglesa este tempo verbal deverá
estar sempre acompanhado de um expressão ou palavra que indique quando a ação ou o fato ocorreu [a
não ser que o contexto deixe claro isto]. Veja,
 I studied English last Saturday. [Estudei inglês no sábado passado.]
 We went to grandma’s yesterday. [A gente foi pra casa da vovó ontem.]
 What did you do last weekend? [O que você fez no (último) final de semana?]
 I didn’t watch TV last night. [Não vi televisão ontem a noite.]

Ou seja, quando você tiver de dizer quando a ação ocorreu, é bem certo que terá de usar o Past
Simple. As expressões ou palavras mais comuns que indicam o passado são: yesterday
[ontem],yesterday morning [ontem de manhã], yesterday afternoon [ontem a tarde], yesterday evening
[ontem à noite], last night [ontem a noite], last week [semana passada], last month [mês passado], last
year [ano passado], two years ago [dois anos atrás], etc.
Agora veja as sentenças abaixo:

 I‘ve studied English. [Eu estudei inglês.]


 We‘ve travelled in Africa a lot. [A gente viajou muito pela África.]
 We‘ve met before. [A gente já se conhece]
 I haven’t seen her lately. [Eu não a vi ultimamente]
Note que nas sentenças acima não há nenhuma das palavras ou expressões que indiquem quando a
ação ocorreu. Veja a diferença:

 I studied English six years ago. [Eu estudei inglês a seis anos atrás.]
 I‘ve studied English. [Eu (já) estudei inglês.]
Na primeira sentença eu disse quando eu estudei inglês. É bem provável que eu também tenha
esquecido quase tudo o que aprendi. Então não posso te ajudar agora. Já na segunda sentença, eu
quero dizer que [já] estudei inglês e que meu conhecimento pode ser útil agora. Vamos a outra
comparação:
 We met at a party last month. [A gente se conheceu em uma festa no mês passado.]
 We‘ve met before. [A gente (já) se conhece]
Na primeira sentença eu disse quando a gente se conheceu, eu deixei claro quando o fato ocorreu. Afinal,
eu quero relembrar quando foi. Na segunda sentença eu apenas disse que a gente já se conhece, eu não
menciono quando isto ocorreu por que no momento não é importante. O mais importante é o fato de que
a gente já se conhece.
Outra coisa curiosa a ser dita aqui com algumas palavras e expressões é muito comum usar o Present
Perfect. Se você prestar bem atenção notará que elas geralmente dão uma ideia de continuidade. Ou
seja, é como se tivessem alguma importância para o agora [este momento]. Veja,
 I haven’t seen them lately. [Eu não os tenho visto ultimamente.]
 I’m sure we‘ve met before. [Tenho certeza que a gente (já) se encontrou antes.]
 She‘s never said ‘sorry’ in her life. [Ela nunca disse 'sinto muito' durante a vida toda.]
 We‘ve already been there. [A gente já foi lá.]
Note que em todas elas há uma certa relação com o agora. Quero terminar este post com a seguinte
sentença:
 Vila Velha!? Yeah! I‘ve already been there. Actually, I was there last month. [Vila Velha!? Claro!
Eu já estive lá. Na verdade, eu estive lá no mês passado.]
Na sentença ‘I‘ve already been there‘ está bem claro que eu já estive no local e como ainda estou vivo
posso voltar lá a qualquer momento. Uso neste caso o Present Perfect. Mas como se trata de um bate-
papo não custa nada dar mais informações. Por isto eu continuo dizendo ‘Actually, I was there last
month‘. Pois agora quero ressaltar quando foi a última vez que estive no local – last month | mês
passado – por isto uso o Past Simple.
Caso você ainda esteja com dúvidas, solicito que deixe-a aí na área de comentários. Caso você esteja no
Facebook poderá também curtir nossa página e deixar lá sua dúvida assim a gente pode ir resolvendo
as dúvidas relacionadas a este uso [esta diferença] do Present Perfect e Past Simple, ok? Well, that’s it!
See you!

O futuro na língua inglesa

Geralmente me perguntar sobre o tempo verbal futuro na língua inglesa. De modo mais simples, querem
mesmo saber a diferença entre o uso de ’going to’ e o ‘will’, assunto esse já abordado aqui no blog na
dica “Will ou Going to?“. Dias atrás, publiquei também uma dica falando sobre o uso
doPresent Continuous [be -ing] e nele mencionei o fato desse tempo verbal também ser usado para se
referir ao futuro em inglês. Caso queira saber mais leia a dica Tempos Verbais: Present Continuous.
Na dica de hoje, quero falar um pouco mais sobre essa dúvida que paira sobre a cabeça de muitos
estudantes (e também professores). Só não sei se vou conseguir resolver o problema ou complicar ainda
mais a situação. Afinal, você vai aprender algo sobre o futuro em inglês que pode mudar o modo como
você o vê. Então, vamos ver no que vai dar!
Do ponto de vista do uso da língua saiba que a língua inglesa NÃO possui o tempo verbal futuro. É isso
mesmo que você leu! Do ponto de vista do uso real da língua inglesa o futuro simplesmente não existe.
Em outras palavras o que isso significa é que não há em inglês um tempo futuro como nós temos em
português. Para nós o futuro é expresso por meio do tempo verbal conhecido como Futuro do Presente
do Modo Indicativo:
 eu estudarei
 tu estudarás
 ele estudará
 nós estudaremos
 vós estudareis
 eles estudarão
Na língua inglesa não existe uma forma assim tão clara de indicar o futuro.
O que existe mesmo em inglês são maneiras diferentes de expressar uma ação (fato, acontecimento) no
futuro. Veja bem! Estou falando quehá maneiras diferentes de expressar o futuro em inglês e não
uma uma forma fixa como temos em português. Essas maneiras diferentes em inglês são o uso
dewill, be going to, may, might epresent continuous.
Cada uma dessas maneiras é usada de acordo com a intenção de quem fala. Isso significa que não uma
regra, uma lógica, uma coisa fixa para cada momento. A pessoa ao expressar algo no futuro pode usar a
forma que achar melhor para o momento em que está falando. Portanto, de modo isolado e geral todas
as sentenças abaixo estão corretas:
 I will travel next year. (uso de will)
 I am going to travel next year. (uso de be going to)
 I am traveling next year. (uso de present continuous)
 I may travel next year. (uso de may)
 I might travel next year. (uso de might)
O fato mais interessante nisso tudo é que cada uma dessas sentenças acima podem ser ditas de acordo
com o que a pessoa realmente deseja comunicar no momento em que diz isso. Não há uma regra 100%
absoluta para indicar quando usar um jeito ou outro. Um linguista e gramaticista inglês escreveu o
seguinte ao falar sobre o futuro em inglês:

Não há nenhuma possibilidade de propormos uma regra simples, de fácil acessibilidade e abrangente
que permita descrever as diferenças entre as diferentes maneiras de expressar o futuro em inglês.
Quem escreveu isso foi Michael Lewis no livro “The English Verb: an exploration of structure and
meaning” (LTP, Hove: 1986). Todavia, ao observamos a língua inglesa sendo usada em situações reais
conseguimos perceber algumas coisas interessantes.
Quando o falante (a pessoa que expressa algo) possui evidências de algo vai acontecer, há uma
tendência de usar o “be going to“. Você olha para o céu, nota nuvens negras e percebe que vai chover,
ela então diz: “It’s going to rain“. Vamos mudar a situação! Digamos que você observa um muro está
rachado, você acredita que o estado dele é muito ruim e que em breve ele cairá. Então, você diz “this wall
is going to fall soon“. Baseada em sua experiência de vida e das evidências observadas, você comunica a
ideia usando “be going to“; pois, o uso de “be going to” envolve uma série de evidências que o falante
possui e assim o utiliza para expressar o fato futuro.
Agora digamos que você queira perguntar algo a alguém? Qual seria a melhor maneira possível? Qual
das opções abaixo é a correta?

 What will you do tomorrow? (uso de will)


 What are you going to do tomorrow? (uso de be going to)
 What are you doing tomorrow? (uso de present continuous)
Do ponto de vista estático da língua (regras gramaticais) as três sentenças estão corretas. Mas do ponto
de vista do uso real da língua, os estudiosos notam que a forma mais comumente usada pelos falantes
nativos é “What are you going to do tomorrow?” seguida de perto por “What are you doing tomorrow?“.
Qual a diferença de significado entre as duas? Nenhuma! Isso mesmo! Não há nenhuma diferença de
significado entre elas. Tanto faz usar uma como a outra. Nem adianta perguntar por que! Nem os
linguistas explicam!
Mas, o que dizer das sentenças abaixo:

 What will you do when you finish college? (uso de will)


 What are you going to do when you finish college? (uso de be going to)
As duas estão corretas do ponto de vistas das regras gramaticais. Já no ponto de vista do uso real e
prático da língua há diferenças. As duas sugerem situações diferentes. Na primeira a pessoa que fala
está querendo discutir as possíveis ideias. Vamos imaginar juntos. Quais são as suas vontades, desejos,
intenções? Vale dizer aqui que a palavra “will” também significa “vontade“, “desejo“. Logo, a pergunta com
“will” passa a ideia de algo mais imaginário. Por sua vez, a pergunta com “be going to” quer saber quais
são os planos da outra pessoa, que compromissos ela já firmou com ela mesma para quando terminar a
faculdade. Ao fazer a pergunta com “be going to” a pessoa quer apenas obter informações.
Essas observações feitas ao estudarmos a língua sendo usada em contexto reais são interessantes. O
problema é que nem todo mundo tem acesso a essas informações. Ou melhor, elas estão escritas em
livros de gramática, mas são livros que raramente chegam ao público em geral (professores e estudantes
de inglês). Para simplificar essas informações, nós tentamos achar uma lógica em alguns usos e dessa
forma simplificá-los.
É nessa hora que nós costumamos pedir às pessoas que imaginem uma escala de 0% a 100%. Essa é a
escala da certeza de que algo acontecerá. Ou seja, 10% significa que o evento pode (talvez, quem sabe,
provavelmente) acontecer, mas é totalmente incerto (ou improvável) que aconteça. Se o evento receber
um nota de 95% de certeza, quer dizer que tem toda a chance (possibilidade) de acontecer.
Por exemplo, no mês que vem é provável que viaje para Belém (PA). Ainda não é nada certo! Há uma
possibilidade remota de isto acontecer. Talvez aconteça! Não tenho tanta certeza assim aí! Depende de
uma série de fatores! Devido a essa grande incerteza e dúvida, eu coloco este evento com o grau de 15%
na escala. Por outro lado, semana que vem eu tenho certeza absoluta que vou para São Paulo (SP) (já
tenho as passagens, já reservei o hotel, já agendei as reuniões, etc.). Minha ida a São Paulo (SP) já está
super certa. Esse evento recebe o grau de 100% na escala. Como eu expresso cada ideia em inglês?
Mais ou menos assim:
 Well, I might travel to Belém next month. We are still considering a few things. So, we’re not so
sure yet. (Bom, é bem provável que eu viaje para Belém mês que vem. Ainda estamos
considerando algumas coisas. Então, não temos tanta certeza ainda.)
 Well, next week I am traveling to São Paulo. I‘m having a couple of meetings with some partners
in there. So, let’s see what happens! (Bom, na semana que vem eu viajo para São Paulo. Vou ter
umas reuniões com alguns parceiros por lá. Então, vamos ver o que acontece!)
De modo mais prático e compreensível, alguns autores dizem que quanto mais certeza tivermos de que
um evento acontecerá usaremos o “present continuous” ou o “be going to“. Quanto menor a certeza, é
possível usarmos o “will“, o “may” ou o “might“. Diante dessas observações, alguns autores então
sugerem a seguinte tabela (útil apenas para fins pedagógicos):
 100% de certeza usamos o Present Continuous
 90% de certeza usamos o “be going to”
 50% de certeza usamos o “will”
 30% de certeza usamos o “may”
 15% de certeza usamos o “might”
Exemplos:

 I‘m traveling to Belém next year. (Viajo para Belém ano que vem [tenho certeza disto])
 I‘m going to travel to Belém next year. (Vou viajar para Belém no ano que vem [estou me
organizando para isto])
 I think I will travel to Belém next year. (Acho que vou viajar para Belém ano que vem [apenas
acho, não tenho certeza ainda])
 I may travel to Belém next year. (Provavelmente eu viaje para Belém ano que vem [há uma
probabilidade meio que remota de eu viajar, nada garantido, está mais para não do que para sim])
 I might travel to Belém next year. (Há uma probabilidade muito remota de eu viajar para Belém
no ano que vem [o mais certo é que eu não viaje, depende de muitas coisas, eu acho meio
impossível, mas quem sabe])
É isso! Esse é o querido futuro em inglês. Claro que podem haver exceções ou usos diferenciados.
Porém, com a dica dada acima você pode tirar de letra esse tal de futuro em inglês. É só observar a
língua sendo usada, deixar de ficar perguntando o porquê disso ou daquilo e praticar o máximo que puder
e sempre que puder!

Como aprender as preposições da Língua Inglesa?

Certa vez perguntei a um americano sobre as preposições em inglês. Entrei em desespero ao ouvir que
ele não era capaz de me explicar o uso delas. Como assim!? Se o cara é americano, como é que ele não
sabe me explicar isto?

Pense bem! Você sabe quais são as regras para usarmos as preposições em português?Você já parou
para pensar nisto!? Eu também não! Nem sei se há regras!

Isto nos leva a concluir quepreposições em inglês têm de ser aprendidas naturalmente. Não há
regras que consigam explicar o uso delas. No entanto, Em alguns momentos é fácil saber que
preposição usar:
 “on” antes dos dias da semana – Sunday, Monday, Tuesday, etc;
 “in” antes dos meses – January, February, March, April, etc;
 “at” antes de horas – 7:30, 5:40, 10:00, etc.
Antes de continuar lendo sabia que você pode aprender mais sobre as preposições lendo os
seguintes posts:
 Como aprender as preposições da língua inglesa [Parte 2]
 O uso das preposições ‘in’, ‘on’ e ‘at’
 Qual a diferença entre ‘to’ e ‘for’

Infelizmente, na maioria das vezes é simplesmente impossível tentar encontrar uma lógica: em português
dizemos “depender de”; em inglês nada de dizer “depend of”, o correto é “depend on”; “sonhar com”,
“dream about” ou, dependendo do caso, “dream of”. Em outros casos nós usamos preposições e eles
não: “estou com medo”, “I’m afraid”; “gosto de…”, “I like…” Ou vice versa, “ouvir”, “listen to”.

Eles ainda costumam usar preposições apenas para dar certa expressividade no modo de falar. Ou seja,
não há nada de errado em “come to my house some time” (venha à minha casa um dia destes ), porém
para ficar mais natural é melhor dizer “come on over to my house”.

Isto a gente só aprende com o tempo, com a vida, usando a língua. Não adianta querer decorar!
Simplesmente, temos de ouvir e ler muito. Você jamais encontrará todas as informações em um livro!
Algumas preposições podem ser aprendidas por meio de certas regras e peculiaridades; entretanto, o
ideal é que ao encontrar uma preposição em um texto você veja como ela está sendo usada. Observe se
há algo de especial no seu uso. Caso você perceba algo curioso e interessante, anote em seu caderno e
procure fazer uso do que você aprendeu.
Um exemplo disto é o seguinte: “get on the bus” e “get in the taxi”, “entrar em um ônibus” e “entrar em
um táxi”, respectivamente. Observe que com ônibus diz-se “get on”; com táxi, “get in”. Cada meio de
transporte exige uma preposição diferente: “on” ou “in”. É a isto que você deve prestar atenção. Não
adianta ficar querendo saber o porquê de ser assim e não assado. O negócio é colocar isto – a
expressão inteira, a combinação de palavras – na memória, usar e pronto. Aprenda que é “get on the
bus” e “get in the taxi”.

Qual a diferença entre “to” e “for”?

“Qual a diferença entre ‘to’ e ‘for’?” é a pergunta que mais perturba. Com certa freqeência sou pego de
surpresa por esta perguntinha filha da mãe!
Sempre me esquivei dela, mas acredito que a coisa chegou a um ponto que não tem como escapar!
Então vou responderaqui de forma bem simples: “é impossível saber a diferença entre ‘to’ e ‘for’; não
existe uma regra, uma forma de saber. Pergunte a um americano e ele dirá a mesma coisa! Nós
aprendemos a usar uma ou outra através das expressões nas quais elas
aparecem.Em posts anteriores eu sempre falo isto: “certas coisas você tem que aprender em
conjunto; tentar encontrar uma lógica do porquê de um e não do outro só atrasa a sua vida e
passa a sensação de que você nunca vai pra frente. Ou seja, ao encontrar ‘to’ ou ‘for’ em uma
sentença, veja com que palavra ou expressão ela foi usada e aprenda o conjunto“.A dica é a
seguinte: pegue um caderno e no alto de uma página escreva “expressions with to” e em uma outra
página, “expressions with for“. Conforme você for estudando inglês, lendo textos, ouvindo algo, acostume-
se a registrar as expressões que considerar interessante. Não é para anotar tudo o que ver pela frente! É
só aquelas que você tem certeza que não diria daquele jeito ou que são curiosas mesmo. Bom, mas
prometa que você não vai tentar achar uma diferença entre um e outro, ok!? Só promete isto!

Para servir de início dou a você algumas expressões para o seu mini-dicionário personalizado de
expressões com “for” ou “to“.
 This is very important to me. (veja que não se diz ‘important for‘, eles usam ‘to’ e pronto, fim de
papo, acabou, ponto final; querer saber o porquê de ser ‘to’ e não ‘for’ é perda de tempo!)
 I gave a gift to her.(em inglês você give alguma coisa to alguém; nada de dizer I gave a gift for
her; é ‘to’ e fim de papo; aprenda a combinação de palavras ‘give algo to alguém‘)
 It’s difficult for me. (com ‘difficult‘ use sempre ‘for’ e não ‘to‘; por quê? Sei lá!)
 It’s not normal for the shops to be closed. (com ‘normal‘ use ‘for‘ e não ‘to‘)
 She’ll leave a message for me. (‘leave a message for‘ e não ‘leave a message to‘)
 I sent an e-mail to my friend. (você send algo to alguém)
 There’s no need for me to wait. (com a expressão ‘there’s no need‘ use sempre o‘for’ com
uma pessoa e o ‘to’ com um verbo – outro exemplo: there’s no need for you to come here)
A idéia que eu quero passar aqui é a mesminha que dou no meu livro: comece a ver o todo e não
apenas a parte. Ou seja, ao ler um texto e se deparar com o ‘to’ ou o ‘for’ veja as palavras que estão por
perto e decida se a expressão (a combinação de palavras) é interessante e vale a pena ser anotada. Se a
resposta for sim, faça isto! Anote a combinação e anote também a sentença onde a viu.
Garanto que assim você vai começar a ver que não há uma regra gramatical que explique a diferença
entre um e outro! Só o uso (usage) é quem será capaz de nos dizer qual é e qual não é em
determinado momento!

Preposições In, On, At (tempo)


Você certamente está aqui por estar atrás de aprender algo a respeito do trio infernal de
preposições in on at, não é mesmo? Então parabéns! Você acaba de chegar no lugar certo. Mas, antes
saiba que abaixo estão apenas os usos dessas três preposições relacionadas a expressões de tempo.
Para ler a respeito das três com referência a lugares leia a dica “Preposições In, On, At (lugares)“. Tem
também uma dica com atividades para praticar o uso dessas palavrinhas: “Atividade com In, On e At“.
Pronto! Agora sim! Vamos aprender a usar IN ON AT com expressões de tempo.

IN - use essa preposição:


01) Para se referir aos meses: in January, in February, in March, in April, in May, inJune, in July… Se
você tiver que dizer “em janeiro“, então diga “in January“. (Dica extra: os meses em inglês são sempre
escritos com a inicial maiúscula.)
02) Para se referir a anos: in 1995, in 1998, in 2008, in 1500, in 1432… Se tiver que dizer que você
nasceu em 1994 diga “I was born in 1994.“
03) Para se refere às estações do ano: in (the) summer, in (the) fall, in (the) winter,in (the) spring [no
verão, no outono, no inverno, na primavera]
04) Com as expressões a seguir: in the morning [na, pela, de manhã], in the afternoon [na, pela, de
tarde] e in the evening [na, pela, de noitinha/tardinha]
ON - use essa preposição:
01) Para se referir aos dias da
semana: on Monday, on Tuesday, onWednesday, on Thursday, on Friday, onSaturday, on Sunday.
Caso você tenha de dizer “na segunda de manhã” diga “on Monday morning”; se a ideia for a de dizer
“na terça à tarde”, diga “on Tuesday evening”; já para dizer “na sexta à noite”, use “on Friday evening” ou
“on Friday night”. (Dica extra: os dias da semana também são sempre escritos com iniciais maiúsculas
em inglês.)
02) Para se referir a datas: on March 22, on February 01, on December 15. Observe que neste caso
estamos usando o mês e o dia. Portanto, para dizer “em 1 de março”, diga “on March 1st” (on March the
first); no caso de dizer “no dia 15 de abril”, diga “onApril 15th” (on April the fifteenth).
03) Com a expressão “my birthday“: “absolutely nothing happened on my birthday” (nadinha de nada
aconteceu no meu aniversário); Nobody wanted to party with Parison her birthday (ninguém quis
festajar com a Paris no dia do aniversário dela).
04) Com dias específicos: “on New Years’s Day” (no dia de Ano Novo), “onThanksgiving Day” (no Dia
de Ação de Graças), “on Christmas Day” (no Dia de Natal).
AT - use essa preposição:
01) Para se referir-se a horas: at 2 o’clock (às duas horas), at 3:30 (às 3:30), at 12:45 (às 12:45)
02) Com as seguintes palavras: at midday (ao meio-dia), at noon (ao meio-dia), at lunchtime (na hora
do almoço), at night (à noite), at midnight (à meia-noite)
03) Com o nome de datas especiais: at Christmas [no natal], at Easter [na páscoa],at Carnival [no
carnaval], at New Year [no ano novo - primeiro de janeiro]
A lista poderia até continuar mas acho que até aí você já poderá evitar alguns erros muito simples e
demontrar um pouco mais de conhecimento no uso destas preposições, não é mesmo? See you
tomorrow, take care!

Oops, esqueci de dizer que os americanos dizem “on the weekend“, enquanto que os britânicos dizem
“at the weekend“. Nós brazucas dizemos apenas “no fim de semana“.

CONDITIONALS
Uma pergunta que começou a aparecer por aqui de uns tempos para cá é sobre os taisConditionals,
também conhecidos como if-clauses. Trata-se de um assunto complexo para muito. Alguns autores
consideram isso tão complexo que afirmar que estudantes de inglês só devem se preocupar com isso
quando estão em níveis mais alto do aprendizado. Eu discordo plenamente disso. Acredito que você pode
sim aprender sobreConditionals a qualquermomento. Para isso é só deixar aquele monte de regras
malucas de lado e aprender a usar a “estrutura“.
Assim sendo, nesse post você vai aprender sobre a forma mais comum dos taisConditionals. Depois, em
outros posts, a gente lida com os demais. Para começar veja as sentenças abaixo:
 Se você quiser, eu vou com você.
 Se você falar algo para ela, a gente vai dizer que é mentira.
 Se ele estudar, ele vai passar.
 Se você não sair, eu vou chamar a polícia.

Todas essas sentenças acima são consideradas exemplos de Conditionals em português. Veja como elas
todas expressam uma condição. Ou seja, a condição é a seguinte: se fato A acontecer, fato B também
acontecerá. Como esses tipos de sentenças expressam a ideia de condições é natural que sejam
conhecidas em inglês como Conditionals.
Em português tudo bem. Afinal, você fala português, não é mesmo? O negócio é dizer isso aí em inglês. A
pergunta então é: como faz? A resposta é simples: em inglês basta traduzir as sentenças para o inglês e
ponto final. Veja:

 If you want, I‘ll go with you.


 If you tell her anything, we‘ll say it’s a lie.
 If he studies, he‘s going to pass.
 If you don’t leave, I‘m going to call the police.
Eu deixei umas partes em negrito para mostrar a você como a coisa funciona em português e em inglês.
Fiz isso para satisfazer o pessoal que adora Gramática Normativa. Note que em inglês, nesse caso,
usamos a palavra ‘if‘ [se] e depois dela um verbo no Simple Present. Logo depois, foi colocado uma
vírgula [,] e na sequência a outra sentença no futuro [will ou going to].
Quando temos esse tipo de sequência [if + present, will ou going to]dizemos que estamos diante do
primeiro tipo de Conditionals. Veja mais alguns exemplos:
 If I have time, I‘ll visit grandma. [Se eu tiver tempo, vou visitar a vovó.]
 If we don’t hurry, we‘ll be late for work. [Se a gente não se apressar, vamos chegar atrasado
ao trabalho.]
 If it rains, we‘re going to stay home. [Se chover, a gente vai ficar em casa.]
 If they invite me, I‘ll go to their party. [Se eles me chamarem, eu vou pra festa deles.]
Esse caso que você acabou de aprender é o que chamam em inglês de First Conditional. Ele é
conhecido como First [primeiro] porque é o mais simples e mais comum. Há ainda outros tipos, mas para
não complicar vamos falar deles em outrosposts. Por hoje é só.

Nela falei sobre o tipo mais simples dos taisconditionals, também conhecidos como if-clauses, que é
o First Conditional. Hoje a dica é sobre o segundo caso:Second Conditional.Note nos exemplos que isso
não é nenhum bicho de sete cabeças. Note também que é tudo uma questão perceber que em português
nós falamos do mesmo jeito. Ou seja, é tudo uma questão de comparar as coisas.
Veja os exemplos abaixo em português e preste atenção nas palavras em negrito:

 Se você estudasse, você passaria de ano.


 Se eu soubesse algo a respeito, eu te contaria.
 Se nós tivéssemos dinheiro, nós te emprestaríamos.
 Se eles quisessem a sua opinião, eles pediriam.
 Se eu fosse você, eu falaria com eles.

Veja que na sentença antes da vírgula temos a palavra ‘se‘, expressando uma condição, hipótese, etc.
Note que o verbo em negrito, logo após o ‘se‘, também mostra que há uma hipótese, condição,
possibilidade envolvida. Em português nós dizemos que o verbo aí está no subjuntivo. Enfim, não
esquente a cabeça com essas coisas técnicas demais.
Apenas observe e entenda que é assim que falamos em português quando queremos expressar uma
possibilidade, hipótese, condição, etc. Em inglês, nós fazemos isso usando a palavra ‘if‘ [= se] e o verbo
deverá ser escrito no Past Simple. Veja:
 If you studied… [Se você estudasse...]
 If I knew… [Se eu soubesse...]
 If we had… [Se nós tivéssemos...]
 If they wanted… [Se eles quisessem...]
 If I were… [Se eu fosse...] – leia mais sobre esse uso do verbo ‘be‘ aqui.
Agora leia novamente os exemplos em português acima. Note que nas sentenças após a vírgula nós
usamos o verbo assim: passaria, contaria, emprestaríamos,pediriam, etc. Os verbos terminam com a
forma: -ia, -íamos, -iam, etc. Esse final de verbo ai em inglês é representado pela palavra [modal verb]
‘would‘. Ou seja, para dizer ‘eu contaria‘ em inglês, basta dizer ‘I would tell‘. Caso você queira dizer ‘ela
cantaria’, em inglês será ‘she would sing‘. Logo a segunda parte das sentenças acima ficam assim:
 you would pass [você passaria] ou a forma abreviada “you‘d pass“
 I would tell you [eu te contaria] ou a forma abreviada “I‘d tell“
 we would lend it to you [nós te emprestaríamos] ou a forma abreviada “we‘d lend“
 they would ask [eles pediriam] ou a forma abreviada “they‘d ask“
Agora é só juntar todas as sentenças da seguinte forma:

 If you studied, you would pass.


 If I knew something about it, I would tell you.
 If we had any money, we would lend it to you.
 If they wanted your opinion, they would ask.
E isso aí é o que chamamos tecnicamente de Second Conditional na gramática da língua inglesa. Se
você observar bem, notará que não se trata de um monstro como muita gente imagina. Se tiver
dificuldades em entender, releia a dica novamente.

Tempos atrás escrevi sobre os tais Conditionals em inglês. Caso você não tenha lido, ou ainda não faça
ideia do que é isso, recomendo que leia as dicas ‘Dica de Gramática: First Conditional‘ e ‘Dica de
Gramática: Second Conditional‘. Hoje vou falar sobre o Third Conditional, que estava faltando
para quase completar a série.Vale lembrar que não sou muito fã de regras gramaticais e coisas do tipo.
Estudos na área de Second Language Acquisition mostram que estudantes aprendem muito mais rápido
e de modo muito mais eficiente quando não são apresentados a eles os tecnicismos da gramática. Ou
seja, a melhor forma de aprender algo como os Conditionals em inglês é através daGramática de Uso (o
jeito como os falantes nativos realmente aprendem ao longo da vida).
Dito isso vamos ao Third Conditional. Porém, para que tudo fique muito mais claro e, portanto, fácil de
entender veja as sentenças abaixo:

1. Se você tivesse me falado, eu teria feito alguma coisa.


2. Se eu tivesse estudado um pouco mais, eu não teria levado bomba.
3. Se a gente tivesse economizado dinheiro, a gente teria comprado um computador novo.
4. Se ela tivesse me visto, ela teria tido um ataque de raiva.

Antes de pensar em dizer isso em inglês, pense um pouco em português. Em que momento (situação)
você diria uma dessas sentenças? Os fatos mencionados aconteceram ou a pessoa está apenas
imaginando? Na sentença 2, você estudou ou não? Qual foi a consequência (o resultado)? Enfim, pense
um pouco sobre as circunstâncias que levaram cada pessoa a dizer as sentenças acima.Se você levou
em conta as perguntas acima, saiba que ficará mais fácil compreender o uso do tal Third Conditional em
inglês. Pois, de modo bem básico, a construção das sentenças acima em inglês é muito parecida com o
português. Tudo o que você precisa fazer é traduzir as sentenças. Veja:
 If you had told me, I would have done something.
 If I had studied a bit harder, I wouldn’t have flunked.
 If we had saved some money, we would have bought a new computer.
 If she had seen me, she would have had a fit.
Se você comparar as sentenças em português com suas equivalências em inglês, você logo notará que
elas são praticamente idênticas em estrutura. Tudo o que você precisa é lembrar do seguinte:

1. ‘had‘ é a palavra que significa ‘tivesse‘, ‘tivéssemos‘ e ‘tivessem‘ nesse caso. Podemos ainda
dizer ‘had not‘ ou ‘hadn’t‘ para ‘não tivesse‘, ‘não tivéssemos‘ e ‘não tivessem‘;
2. ‘would have‘, ou às vezes ‘would’ve‘, equivale a ‘teria‘, ‘teríamos‘, ‘teriam‘;
3. a palavra (verbo) que for usado após ‘had‘ e ‘would have‘ deve estar no past participle (saiba
mais sobre o past participle lendo a dica ‘O que é o past participle?‘)
Lembrando-se dessas três coisas, você aprenderá de modo muito mais natural oThird Conditional. Sem
contar que será capaz de lembrar a respeito deles mesmo sem saber toda a teoria gramatical (Gramática
Normativa) que envolve esse aspecto da língua inglesa. Você ainda tem um tempinho? Então que
tal traduzir as sentenças abaixo para o inglês? Utilize a área de comentários para deixar suas respostas,
ok?
1. Se eu não tivesse falado com você, não teria feito desse jeito.
2. Se ele não tivesse ido comigo, eu teria brigado com todo mundo.
3. Se nós tivéssemos tido mais tempo, nós teríamos feito algo melhor.
4. Se eles tivessem feito a coisa certa, eles não teriam que gastar dinheiro agora.
5. Se eu tivesse ido lá, elas teriam sabido.

Hoje quero mostrar a você como formar as tag questions.


A lógica como foi dito no post anterior é a mesma da língua portuguesa. Ou seja, caso a sentença inicial
seja afirmativa atag questionserá negativa evice versa. Para entender melhor é só ler o post de ontem.A
formação das tag questionssegue esta lógica e também a do verbo usado na primeira sentença. Veja os
exemplos:
 You are Brazilian, aren’t you?
 You aren’t Brazilian, are you?
 He will travel next week, won’t he?
 He won’t travel next week, will he?
 They should stay here, shouldn’t they?
 They shouldn’t stay here, should they?
 You would help, wouldn’t you?
 You wouldn’t help, would you?
 She can swim, can’t she?
 She can’t swim, can she?
 You‘d better stop now, hadn’t you?
Para quem gosta de muita gramática basta saber que com verbos auxiliares [are, is, have, has, will,
would, can, could, etc] este será o modo de fazer as tag questions. Caso estes verbos não apareceram
na sentença principal então ser´pa um pouco diferente. Veja,
 You study English, don’t you?
 You don’t study English, do you?
 He speaks German, doesn’t he?
 He doesn’t speak German, does he?
 They went to the party, didn’t they?
 They didn’t go to the party, did they?
Note que quando tivermos um verbo principal você terá de usa ‘do‘, ‘does‘ ou ‘did‘ dependendo da pessoa
['do' ou 'does'] ou do tempo verbal [presente: 'do' ou 'does'; passado: 'did'].
Para se acostumar com isto tudo não basta sair decorando tudo. O segredo é ir com calma e ter
paciência. Com o tempo isto se tornará mais claro do que você possa imaginar. Vale dizer também que há
exceções para isto tudo. Ou seja, há caso especiais.

Exceções:

Let’s >>>>shall we?


Don’t do >>>>> Will you?
I’m good >>>aren’t I?

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
TIPS ON READING ENGLISH FOR BRAZILIANS
Santa Cruz do Sul - Ricardo Schütz
Atualizado em 3 de julho de 2005

Língua é fundamentalmente um fenômeno oral. É portanto indispensável desenvolver uma certa


familiaridade com o idioma falado, e mais especificamente, com a sua pronúncia, antes de se procurar
dominar o idioma escrito.

“The principle [speech before writing] applies even when the goal is only to read” (Lado, 1964, p. 50).

A inversão desta seqüência pode causar vícios de pronúncia resultantes da incorreta interpretação
fonética das letras. Principalmente no caso do aprendizado de inglês, onde a correlação entre pronúncia e
ortografia é extremamente irregular e a interpretação oral da ortografia muito diferente do português (veja
contrastes de pronúncia), e cuja ortografia se caracteriza também pela ausência total de indicadores de
sílaba tônica, torna-se necessário priorizar e antecipar o aprendizado oral.

Satisfeita esta condição ou não, o exercício de leitura em inglês deve iniciar a partir de textos com
vocabulário reduzido, de preferência com uso moderado de expressões idiomáticas, regionalismos, e
palavras "difíceis" (de rara ocorrência). Proximidade ao nível de conhecimento do aluno é pois uma
condição importante. Outro aspecto, também importante, é o grau de atratividade do texto. O assunto, se
possível, deve ser de alto interesse para o leitor. Não é recomendável o uso constante do dicionário, e
este, quando usado, deve de preferência ser inglês - inglês. A atenção deve concentrar-se na idéia
central, mesmo que detalhes se percam, e o aluno deve evitar a prática da tradução. O leitor deve
habituar-se a buscar identificar sempre em primeiro lugar os elementos essenciais da oração, ou seja,
sujeito, verbo e complemento. A maior dificuldade nem sempre é entender o significado das palavras, mas
sua função gramatical e conseqüentemente a estrutura da frase.
O grau de dificuldade dos textos deve avançar gradativamente, e o aluno deve procurar fazer da leitura
um hábito freqüente e permanente.

1. Find the main elements of the sentence: subject and verb.


(Procure identificar os elementos essenciais da oração - o sujeito e o verbo.)

O português se caracteriza por uma certa flexibilidade com relação ao sujeito. Existem as figuras
gramaticais do sujeito oculto, indeterminado e inexistente, para justificar a ausência do sujeito. Mesmo
quando não ausente, o sujeito freqüentemente aparece depois do verbo, e às vezes até no fim da frase
(ex: Ontem apareceu um vendedor lá no escritório).

O inglês é mais rígido: praticamente não existem frases sem sujeito e ele aparece sempre antes do verbo
em frases afirmativas e negativas. O sujeito é sempre um nome próprio (ex: Paul is my friend), um
pronome (ex:He's my friend) ou um substantivo (ex: The house is big).

Pode-se dizer que o pensamento em inglês se estrutura a partir do sujeito; em seguida vêm o verbo, o
complemento, e os adjuntos adverbiais. Para uma boa interpretação de textos em inglês, não adianta
reconhecer o vocabulário apenas; é preciso compreender a estrutura, e para isso é de fundamental
importância a identificação do verbo e do sujeito.

2. Don’t stumble on noun strings: read backwards.


(Não se atrapalhe com os substantivos em cadeia. Leia-os de trás para frente.)

A ordem normal em português é substantivo – adjetivo (ex: casa grande), enquanto que em inglês é o
inverso (ex: big house). Além disto, qualquer substantivo em inglês é potencialmente também um adjetivo,
podendo ser usado como tal. (Ex: brick house = casa de tijolos ; vocabulary comprehension test = teste
de compreensão de vocabulário). Sempre que o aluno se defrontar com um aparente conjunto de
substantivos enfileirados, deve lê-los de trás para diante intercalando a preposição "de".

3. Be careful with the suffix ...ing.


(Cuidado com o sufixo ...ing.)

O aluno principiante tende a interpretar o sufixo ...ing unicamente como gerúndio, quando na maioria das
vezes ele aparece como forma substantivada de verbo ou ainda como adjetivo. Se a palavra terminada
em ...ingfor um substantivo, poderá figurar na frase como sujeito, enquanto que se for um verbo no
gerúndio, jamais poderá ser interpretado como sujeito nem como complemento. Este é um detalhe que
muito freqüentemente compromete seriamente o entendimento.

Ex: We are planning to ...


gerund –
What are you doing?
Ex: He likes fishing and camping, and hates accounting.
...ing noun –
This apartment building is new.

Ex: This is interesting and exciting to me.


adjective –
That was a frightening explosion.

4. Get familiar with suffixes.


(Familiarize-se com os principais sufixos.)

A utilidade de se conhecer os principais sufixos e suas respectivas regras de formação de palavras, do


ponto de vista daquele que está desenvolvendo familiaridade com inglês, está no fato de que este
conhecimento permite a identificação da provável categoria gramatical mesmo quando não se conhece a
palavra no seu significado, o que é de grande utilidade na interpretação de textos.

Vejam as regras de formação de palavras abaixo e seus respectivos sufixos, com alguns exemplos:

SUBSTANTIVO + ...ful = ADJETIVO (significando full of …, having …)


SUBSTANTIVO + ...less = ADJETIVO (significando without …)
SUBSTANTIVO ...ful ADJETIVO ...less ADJETIVO
care (cuidado) careful (cuidadoso) careless (descuidado)
harm (dano, prejuízo) harmful (prejudicial) harmless (inócuo, inofensivo)
hope (esperança) hopeful (esperançoso) hopeless (que não tem esperança)
meaning (significado) meaningful (significativo) meaningless (sem sentido)
pain (dor) painful (doloroso) painless (indolor)
power (potência) powerful (potente) powerless (impotente)
use (uso) useful (útil) useless (inútil)
beauty (beleza) beautiful (belo, bonito) -
skill (habilidade) skillful (habilidoso) -
wonder (maravilha) wonderful (maravilhoso) -
end (fim) - endless (interminável)
home (casa) - homeless (sem-teto)
speech (fala) - speechless (sem fala)
stain (mancha) - stainless (sem mancha, inoxidável)
top (topo) - topless (sem a parte de cima)
wire (arame, fio) - wireless (sem fio)
worth (valor) - worthless (que não vale nada)

SUBSTANTIVO + …hood = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de baixa produtividade significando o


estado de ser). Há cerca de mil anos atrás, no período conhecido como Old English, hood era uma
palavra independente, com um significado amplo, relacionado à pessoa, sua personalidade, sexo, nível
social, condição. A palavra ocorria em conjunto com outros substantivos para posteriormente, com o
passar dos séculos, se transformar num sufixo.
SUBSTANTIVO CONTÁVEL …hood SUBSTANTIVO ABSTRATO
adult (adulto) adulthood (maturidade)
brother (irmão) brotherhood (fraternidade)
child (criança) childhood (infância)
father (pai) fatherhood (paternidade)
mother (mãe) motherhood (maternidade)
neighbor (vizinho) neighborhood (vizinhança)

SUBSTANTIVO + …ship = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de baixa produtividade significando o


estado de ser). A origem do sufixo _ship é uma história semelhante à do sufixo _hood. Tratava-se de uma
palavra independente na época do Old English, relacionada a shape e que tinha o significado de criar,
nomear. Ao longo dos séculos aglutinou-se com o substantivo a que se referia adquirindo o sentido de
estado ou condição de ser tal coisa.
SUBSTANTIVO CONTÁVEL …ship SUBSTANTIVO ABSTRATO
citizen (cidadão) citizenship (cidadania)
dealer (negociante, revendedor) dealership (revenda)
dictator (ditador) dictatorship (ditadura)
friend (amigo) friendship (amizade)
leader (líder) leadership (liderança)
member (sócio, membro de um clube) membership (qualidade de quem é sócio)
owner (proprietário) ownership (posse, propriedade)
partner (sócio, companheiro) partnership (sociedade comercial)
relation (relação) relationship (relacionamento)

ADJETIVO + …ness = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o estado, a qualidade de).


ADJETIVO …ness SUBSTANTIVO ABSTRATO
dark (escuro) darkness (escuridão)
happy (feliz) happiness (felicidade)
kind (gentil) kindness (gentileza)
polite (bem-educado) politeness (boa educação)
selfish (egoísta) selfishness (egoísmo)
soft (macio, suave) softness (maciez, suavidade)
thick (grosso, espesso) thickness (espessura)
useful (útil) usefulness (utilidade)
weak (fraco) weakness (fraqueza)
youthful (com aspecto de jovem) youthfulness (característica de quem é jovem)

ADJETIVO + …ity = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o mesmo que o anterior: o estado, a


qualidade de; equivalente ao sufixo ...idade do português). Uma vez que a origem deste sufixo é o latim,
as palavras a que se aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança
com o português.
ADJETIVO …ity SUBSTANTIVO ABSTRATO
able (apto, que tem condições de) ability (habilidade, capacidade)
active (ativo) activity (atividade)
available (disponível) availability (disponibilidade)
complex (complexo) complexity (complexidade)
flexible (flexível) flexibility (flexibilidade)
generous (generoso) generosity (generosidade)
humid (úmido) humidity (umidade)
personal (pessoal) personality (personalidade)
possible (possível) possibility (possibilidade)
probable (provável) probability (probabilidade)
productive (produtivo) productivity (produtividade)
responsible (responsável) responsibility (responsabilidade)
sincere (sincero) sincerity (sinceridade)

VERBO + …tion (…sion) = SUBSTANTIVO (sufixo de alta produtividade significando o estado, a ação
ou a instituição; equivalente ao sufixo ...ção do português). A origem deste sufixo é o latim. Portanto, as
palavras a que se aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança e
equivalência com o português.
VERBO ...tion SUBSTANTIVO
accommodate (acomodar) accommodation (acomodação)
acquire (adquirir) acquisition (aquisição, assimilação)
act (atuar, agir) action (ação)
administer (administrar) administration (administração)
attend (participar de) attention (atenção)
cancel (cancelar) cancellation (cancelamento)
collect (coletar, colecionar) collection (coleta, coleção)
communicate (comunicar) communication (comunicação)
compose (compor) composition (composição)
comprehend (compreender) comprehension (compreensão)
confirm (confirmar) confirmation (confirmação)
connect (conectar) connection (conexão)
consider (considerar) consideration (consideração)
construct (construir) construction (construção)
contribute (contribuir) contribution (contribuição)
converse (conversar) conversation (conversação)
cooperate (cooperar) cooperation (cooperação)
correct (corrigir) correction (correção)
corrupt (corromper) corruption (corrupção)
create (criar) creation (criação)
define (definir) definition (definição)
demonstrate (demonstrar) demonstration (demonstração)
deport (deportar) deportation (deportação)
describe (descrever) description (descrição)
direct (direcionar) direction (direção)
discuss (discutir) discussion (discussão)
distribute (distribuir) distribution (distribuição)
educate (educar, instruir) education (educação, instrução)
elect (eleger) election (eleição)
evaluate (avaliar) evaluation (avaliação)
exaggerate (exagerar) exaggeration (exagero)
examine (examinar) examination (exame)
except (excluir, fazer exceção) exception (exceção)
explain (explicar) explanation (explicação)
explode (explodir) explosion (explosão)
express (expressar) expression (expressão)
extend (extender, prorrogar) extension (prorrogação)
form (formar) formation (formação)
found (fundar, estabelecer) foundation (fundação)
generalize (generalizar) generalization (generalização)
graduate (graduar-se, formar-se) graduation (formatura)
humiliate (humilhar) humiliation (humilhado)
identify (identificar) identification (identificação)
imagine (imaginar) imagination (imaginação)
immerse (imergir) immersion (imersão)
incorporate (incorporar) incorporation (incorporação)
infect (infeccionar) infection (infecção)
inform (informar) information (informação)
inject (injetar) injection (injeção)
inspect (inspecionar) inspection (inspeção)
instruct (instruir) instruction (instrução)
intend (ter intenção, pretender) intention (intenção)
interpret (interpretar) interpretation (interpretação)
introduce (introduzir, apresentar) introduction (introdução, apresentação)
justify (justificar, alinhar texto) justification (justificação, alinhamento de texto)
legislate (legislar) legislation (legislação)
locate (localizar) location (localização)
lubricate (lubrificar) lubrication (lubrificação)
menstruate (menstruar) menstruation (menstruação)
modify (modificar) modification (modificação)
motivate (motivar) motivation (motivação)
nominate (escolher, eleger) nomination (escolha de um candidato)
normalize (normalizar) normalization (normalização)
obligate (obrigar) obligation (obrigação)
operate (operar) operation (operação)
opt (optar) option (opção)
organize (organizar) organization (organização)
orient (orientar) orientation (orientação)
permit (permitir) permission (permissão)
pollute (poluir) pollution (poluição)
present (apresentar) presentation (apresentação)
privatize (privatizar) privatization (privatização)
produce (produzir) production (produção)
promote (promover) promotion (promoção)
pronounce (pronunciar) pronunciation (pronúncia)
protect (proteger) protection (proteção)
qualify (qualificar) qualification (qualificação)
quest (buscar, procurar) question (pergunta)
receive (receber) reception (recepção)
reduce (reduzir) reduction (redução)
register (registrar) registration (registro)
regulate (regular) regulation (regulamento)
relate (relacionar) relation (relação)
repete (repetir) repetition (repetição)
revolt (revoltar-se) revolution (revolução)
salve (salvar) salvation (salvação)
select (selecionar) selection (seleção)
situate (situar) situation (situação)
solve (resolver, solucionar) solution (solução)
transform (transformar) transformation (transformação)
translate (traduzir) translation (tradução)
transmit (transmitir) transmission (transmissão)
transport (transportar) transportation (transporte)

VERBO + …er = SUBSTANTIVO (significando o agente da ação; sufixo de alta produtividade).


VERBO ...er SUBSTANTIVO
bank (banco) banker (banqueiro)
blend (misturar) blender (liquidificador)
boil (ferver) boiler (tanque de aquecimento, caldeira)
call (chamar, ligar) caller (aquele que faz uma ligação telefônica)
compute (computar) computer (computador)
drum (tamborear, tocar bateria) drummer (baterista)
dry (secar) drier (secador)
drive (dirigir) driver (motorista)
erase (apagar) eraser (apagador, borracha)
fight (lutar) fighter (lutador, caça)
freeze (congelar) freezer (congelador)
interpret (interpretar) interpreter (intérprete)
kill (matar) killer (matador, assassino)
lead (liderar) leader (líder)
light (iluminar, acender) lighter (isqueiro)
lock (chavear) locker (armário de chavear)
love (amar) lover (amante)
manage (gerenciar) manager (gerente)
paint (pintar) painter (pintor)
photograph (fotografar) photographer (fotógrafo)
print (imprimir) printer (impressora)
prosecute (acusar) prosecuter (promotor)
publish (publicar) publisher (editor)
read (ler) reader (leitor)
record (gravar, registrar) recorder (gravador)
report (reportar) reporter (repórter)
rob (assaltar) robber (assaltante)
sing (cantar) singer (cantor)
smoke (fumar) smoker (fumante)
speak (falar) speaker (porta-voz, aquele que fala)
supply (fornecer) supplier (fornecedor)
teach (ensinar) teacher (professor)
train (treinar) trainer (treinador)
travel (viajar) traveler (viajante)
use (usar) user (usuário)
wait (esperar) waiter (garçom)
wash (lavar) washer (lavador, máquina de lavar)
work (trabalhar) worker (trabalhador, funcionário)
write (escrever) writer (escritor)

VERBO + …able (...ible) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …ável ou …ível do português; sufixo de
alta produtividade). Sua origem é o sufixo _abilis do latim, que significa capaz de, merecedor de.
VERBO …able (...ible) ADJETIVO
accept (aceitar) acceptable (aceitável)
access (acessar) accesible (acessível)
achieve (realizar, alcançar um resultado) achievable (realizável)
advise (aconselhar) advisable (aconselhável)
afford (proporcionar, ter meios para custear) affordable (que dá para comprar)
apply (aplicar, candidatar-se a) applicable (aplicável)
avail (proporcionar, ser útil) available (disponível)
believe (acreditar, crer) believable (acreditável)
compare (comparar) comparable (comparável)
comprehend (abranger, compreender) comprehensible (abrangente, compreensível)
predict (predizer, prever) predictable (previsível)
question (questionar) questionable (questionável)
rely (confiar) reliable (confiável)
respond (responder) responsible (responsável)
sense (sentir) sensible (sensível)
trust (confiar) trustable (confiável)
understand (entender) understandable (inteligível)
value (valorizar) valuable (valioso)

VERBO + …ive (…ative) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …tivo ou …ível do português; sufixo de
alta produtividade). Sua origem é o sufixo _ivus do latim, que significa ter a capacidade de.
VERBO …ive (…ative) ADJETIVO
act (atuar) active (ativo)
administrate (administrar) administrative (administrativo)
affirm (afirmar) affirmative (affirmativo)
attract (atrair) attractive (atrativo)
communicate (comunicar) communicative (comunicativo)
conserve (conservar) conservative (conservador)
construct (construir) constructive (construtivo)
expend (gastar) expensive (caro)
explode (explodir) explosive (explosivo)
inform (informar) informative (informativo)
instruct (instruir) instructive (instrutivo)
interrogate (interrogar) interrogative (interrogativo)
offend (ofender) offensive (ofensivo)
prevent (prevenir) preventive (preventivo)
produce (produzir) productive (produtivo)

ADJETIVO + …ly = ADVÉRBIO (o mesmo que o sufixo …mente do português; sufixo de alta
produtividade).
ADJETIVO …ly ADVÉRBIO
actual (real) actually (de fato, na realidade)
approximate (aproximado) approximately (aproximadamente)
basic (básico) basically (basicamente)
careful (cuidadoso) carefully (cuidadosamente)
careless (descuidado) carelessly (de forma descuidada)
certain (certo) certainly (certamente)
dangerous (perigoso) dangerously (perigosamente)
efficient (eficiente) efficiently (eficientemente)
eventual (final) eventually (finalmente)
exact (exato) exactly (exatamente)
final (final) finally (finalmente)
fortunate (afortunado, feliz) fortunately (felizmente)
frequent (freqüente) frequently (freqüentemente)
hard (duro, difícil) hardly (dificilmente)
hopeful (esperançoso) hopefully (esperemos que)
important (importante) importantly (de forma importante)
late (tarde, último) lately (ultimamente)
natural (natural) naturally (naturalmente)
necessary (necessário) necessarily (necessariamente)
normal (normal) normally (normalmente)
obvious (óbvio) obviously (obviamente)
occasional (ocasional, eventual) occasionally (ocasionalmente, eventualmente)
original (original) originally (originalmente)
perfect (perfeito) perfectly (perfeitamente)
permanent (permanente) permanently (permanentemente)
quick (ligeiro) quickly (ligeiramente)
real (real) really (realmente)
recent (recente) recently (recentemente)
regular (regular) regularly (regularmente)
sincere (sincero) sincerely (sinceramente)
slow (lento) slowly (lentamente)
successful (bem-sucedido) successfully (de forma bem-sucedida)
sudden (repentino) suddenly (repentinamente)
unfortunate (infeliz) unfortunately (infelizmente)
urgent (urgente) urgently (urgentemente)
usual (usual) usually (usualmente, normalmente)

Veja uma lista mais completa de sufixos e prefixos em Word Formation (Morfologia - Formação de
Palavras)

5. Don’t get thrown off by prepositional verbs: look them up in a dictionary.


(Não se deixe enganar pelos verbos preposicionais.)

Os verbos preposicionais, também chamados de phrasal verbs ou two-word verbs, confundem porque a
adição da preposição normalmente altera substancialmente o sentido original do verbo. Ex:

go off - disparar (alarme)


go - ir
go over - rever, verificar novamente

turn on - ligar
turn off - desligar
turn - virar, girar
turn down - desprezar
turn into - transformar em

put off - cancelar, postergar


put on - vestir, botar
put - colocar, botar put out - apagar (fogo)
put away - guardar
put up with - tolerar

6. Make sure you understand the words of connection.


(Procure conhecer bem as principais palavras de conexão.)

Words of connection ou words of transition são conjunções, preposições, advérbios, etc, que servem para
estabelecer uma relação lógica entre frases e idéias. Familiaridade com estas palavras é chave para o
entendimento e a correta interpretação de textos.

Este site disponibiliza um estudo completo sobre conectivos (articuladores) em inglês e português,
contendo 1224 exemplos de uso: http://www.sk.com.br/sk-conn.html
7. Be careful with false friends.
(Cuidado com os falsos conhecidos.)

Falsos conhecidos, também chamados de falsos amigos, são palavras normalmente derivadas do latim,
que têm portanto a mesma origem e que aparecem em diferentes idiomas com ortografia semelhante,
mas que ao longo dos tempos acabaram adquirindo significados diferentes.

8. Use intuition, don’t be afraid of guesswork, and don’t rely too much on the dictionary.
(Use sua intuição, não tenha medo de adivinhar significados, e não dependa muito do dicionário.)

Para nós, brasileiros, a interpretação de textos é facilitada pela semelhança no plano do vocabulário, uma
vez que o português é uma língua latina e o inglês possui cerca de 50% de seu vocabulário proveniente
do latim. É principalmente no vocabulário técnico e científico que aparecem as maiores semelhanças
entre as duas línguas, mas também no vocabulário cotidiano encontramos palavras que nos são
familiares. É certo que devemos cuidar com os falsos cognatos (veja item anterior). Estes, entretanto, não
chegam a representar 0,1% do vocabulário de origem latina. Podemos portanto confiar na semelhança.
Por exemplo: bicycle, calendar, computer, dictionary, exam, important, intelligent, interesting, manual,
modern, necessary, pronunciation, student, supermarket, test, vocabulary, etc., são palavras que
brasileiros entendem sem saber nada de inglês. Assim sendo, o aluno deve sempre estar atento para
quaisquer semelhanças. Se a palavra em inglês lembrar algo que conhecemos do português,
provavelmente tem o mesmo significado.

Leitura de textos mais extensos como jornais, revistas e principalmente livros é altamente recomendável
para alunos de nível intermediário e avançado, pois desenvolve vocabulário e familiaridade com as
características estruturais da gramática do idioma. A leitura, entretanto, torna-se inviável se o leitor
prender-se ao hábito de consultar o dicionário para todas palavras cujo entendimento não é totalmente
claro. O hábito salutar a ser desenvolvido é exatamente o oposto. Ou seja, concentrar-se na idéia central,
ser imaginativo e perseverante, e adivinhar se necessário. Não deve o leitor desistir na primeira página
por achar que nada entendeu. Deve, isto sim, prosseguir com insistência e curiosidade. A probabilidade é
de que o entendimento aumente de forma surpreendente, à medida em que o leitor mergulha no
conteúdo do texto.

Você também pode gostar