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1 “Caminhante, são teus rastos/ o caminho, e nada mais; / caminhante, não há caminho, / faz-se caminho ao
andar. / Ao andar
Faz-se o caminho, / e ao olhar-se para trás/ vê-se a senda que jamais/ se há-de voltar a pisar. / Caminhante, não há
caminho, /
somente sulcos no mar.” in; Machado, Antonio. Poesías completas. 14ª ed. Madri – Espasa - Calpe 1973. p. 158
"Proverbios y
cantares".
Por isso, diz o também poeta John Donne: “Nenhum homem é uma ilha, sozinho em
si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo”.
1. Depois da leitura atenta do poema e do texto acima transcritos, comente a frase que
se segue, reflectindo sobre o modo como as escolhas que fazemos, as relações que
estabelecemos, as situações que vivenciamos e a teia social e cultural a que pertencemos,
configuram a pessoa que somos.
“Eu sou eu e a minha circunstância e se não a salvo, não salvo a mim mesmo”.
Ortega y Gasset
"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.
(Mahatma Ghandi, 1869-1948, pacifista indiano)
Neste momento vivemos numa sociedade muito consumista, muito competitiva, a qual
nos obriga a sermos bons naquilo que fazemos, a qual de certa maneira que nos induz a
tentar atingir a perfeição, o que implica avaliar bem a nossas escolhas/decições que
tomamos, como as aplicamos, pois são essas mesmas escolhas que vão em muitos casos
decidir o nosso futuro, as quais bem tomadas nos permitem atingir certos patamares que
jamais julgamos ser possiveis atingir.
Essa mesma sociedade encontra-se de certo modo “corrompida”, visto que ser BOM é
importante mas não é tudo, ter um certo estatudo social, conhecer o dono da empresa
“x” , tornou-se em parte muito senão mais importante, visto que tem permitido a muita
gente conseguir a tal promosão, a qual vamos acreditar que até se tentou esforçar para
conseguir.
Como tal vivemos todos em uma grande peça de teatro a qual todos os protagonistas
tem de desempenhar o seu papel, pois a realidade em que vivemos depende muitas
vezes de outras pessoas, e não apenas de nôs.
“A realidade nada mais é do que a intuição coletiva.” Lily Tomlin
II
Aquela estação de televisão explica que, nas instalações da empresa, em Matosinhos, esteve uma
equipa da Polícia Judiciária composta por três agentes, e ainda um funcionário das Finanças, que,
segundo disse a empresa à Lusa, deixaram o local por volta do meio-dia.
A empresa disse entretanto em comunicado que a PJ e as Finanças terão ido à empresa para recolher
elementos contabilísticos de 2001, 2002 e 2003.
João Paulo Sá Couto, que é arguido no processo, adiantou que esses elementos já
tinham sido recolhidos há uns anos, mas que a falta de validade jurídica, leva a que voltem
agora a ser reunidos, disse também que não cometeu “qualquer crime” está de “consciência
tranquila” e aguarda “serenamente” o julgamento
Feito
III
Mundo reaje ao discurso de Obama
Hezbollah: Discurso de Obama não contém nenhuma mudança
O movimento xiita Hezbollah afirmou esta quinta que o discurso pronunciado no
Cairo pelo presidente norte-americano, Barack Obama, "não tem nenhuma mudança real" em
relação à política dos Estados Unidos para a região.
"O que ouvimos foi um discurso que não tem nenhuma mudança real em relação à
posição política regional norte-americana", disse Hassan Fadlallah, deputado do Hezbollah.
"O mundo árabe-islâmico não precisa de receber lições, precisa é de actos
concretos, a começar por uma mudança radical em relação à causa palestiniana",
acrescentou.
Para este deputado do partido xiita libanês, "o problema dos árabes e dos
muçulmanos reside no apoio de Washington às agressões israelitas na região, em particular
contra os povos libanês e palestiniano".
No discurso, o presidente dos Estados Unidos defendeu um "novo começo entre os
muçulmanos e os Estados Unidos", considerando que o "ciclo de desconfiança e de discórdia
deve acabar".
"Enquanto as nossas relações forem definidas pelas nossas diferenças, daremos
poder àqueles que semeiam o ódio em vez da paz, àqueles que promovem o conflito em vez
da cooperação", declarou Obama na Universidade do Cairo.
O Hezbollah é considerado por Washington como uma organização terrorista.
Egipto: Discurso de Obama é "histórico"
O ministério dos negócios estrangeiros do Egipto considerou esta quinta-feira
"histórico" o discurso que o presidente norte-americano, Barack Obama, proferiu na
Universidade do Cairo.
Numa declaração oficial, o porta-voz do ministério, Hosan Zaki, sublinhou que
Obama insistiu na necessidade de um Estado israelita e de um Estado palestiniano,
defendeu que cessem os colonatos israelitas e pediu o fim dos actos de violência
palestinianos.
"Vimos no discurso de Obama uma grande abertura em relação aos muçulmanos",
disse o porta-voz.
Organização da Conferência Islâmica: discurso de Obama terá "implicações positivas"
O secretário-geral da Organização da Conferência Islâmica (OCI), o turco
Ekmeleddin Ihsanoglu, disse que o discurso do presidente norte-americano Barack Obama
no Cairo terá "implicações positivas".
"Naturalmente, este discurso terá implicações positivas no mundo muçulmano",
declarou Ihsanoglu, interrogado a partir do Cairo pela cadeia de televisão turca NTV.
Adiantou que os países muçulmanos vão agora olhar como é que Washington dará
seguimento a "esta declaração de boa vontade".
Segundo Ihsanoglu, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton,
assegurou-lhe numa breve conversa que teve com ele depois do discurso de Obama, que os
Estados Unidos estavam "prontos a cooperar" com a OCI.
"Concordámos em ter um contacto directo proximamente", precisou.
Com sede em Jiddah, na Arábia Saudita, a OCI agrupa 57 membros e representa
1,3 mil milhões de muçulmanos.
No discurso hoje, pronunciado na Universidade do Cairo, Barack Obama propôs aos
muçulmanos o virar de página "de um ciclo de desconfiança e de discórdia" com a América e
defendeu uma solução negociada para o conflito israelo-palestiniano.
Vaticano diz que discurso de Obama é "um novo início"
O Vaticano considerou que o discurso proferido pelo Presidente norte-americano
Barack Obama, no Cairo, é "um novo início nas relações com o mundo muçulmano", segundo
uma nota divulgada no diário católico L'Osservatore Romano.
Segundo o vespertino da Santa Sé, Obama foi o primeiro presidente dos Estados
Unidos a ir "mais além que as fórmulas políticas" e evocou "interesses comuns concretos em
nome da mesma humanidade e das comuns aspirações do homem".
Essas aspirações, adiantou o jornal, são "viver em paz e em segurança, receber uma
educação comum, trabalhar com dignidade, amar a família, a comunidade e a Deus".
No mesmo jornal, o director do gabinete de imprensa da Santa Sé e da Rádio
Vaticano, o jesuíta Federico Lombardi, também enalteceu as palavras de Obama e afirmou,
em declarações à comunicação social italiana, que a política externa dos Estados Unidos
coincide em muitos pontos com a do Vaticano.
Lombardi disse ainda que Obama colocou em primeiro plano o processo de paz no
Médio Oriente.
2009-06-04 19:20
JN, 2009-06-04
2. Na sua opinião, quais os motivos que levam o mesmo discurso a provocar reacções
tão diferentes?
O facto de muitas pessoas terem racções diferentes é porque como o proprio proverbio
diz, “não se pode agradar a gregos e troianos”, ma recentemente tambem se veio a
descobrir que , muitas pessoas questionam a religião do Presidente dos EUA, pelo que
os mais críticos já acusam Obama de ser muçulmano, em vez de católico como afirma
ser.
Os formadores
António Lopes e Jorge Carvalho