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As principais funções maternas são o Holding (sustento ou sustentação) que consiste na relação
com a capacidade da mãe de identificar-se com seu bebê. Garante o processo de integração. O
Handling (manipulação) garante o processo de personalização, unidade psicossomática. A
manipulação com o bebê ajuda-o a entender que ele tem um corpo. A personalização é uma
forma de integração e está dentro de Hollding Por último, a Apresentação dos objetos dá início
à capacidade do bebê de relacionar-se com objetos.
Se o ambiente falhar severamente o bebê passará por agonias e não terá o sentimento que
está sendo integrado, o bebê passará por angústias e ficará traumatizado. O bebê não terá uma
experiência de ilusão, trazendo uma dificuldade na adaptação do meio interno.
Aula 03
A mãe objeto é para o bebê, objeto de seus ataques instintos. A mãe identificada com ele lhe
oferece os seio, propiciando a ilusão de ter criado o seio com seu impulso espontâneo. (estados
excitados). A mãe ambiente, nos estados tranqüilos, são os momentos que o bebê descansa
permanecendo não integrado. Corresponde aos cuidados da mãe-ambiente, que evita o
imprevisto e que ativamente provê o cuidado de sustentar e do manejo global.
Aula 04
7) Por que o objeto transicional se torna vitalmente importante na hora do bebê dormi?
O objeto transicional pressupõe uma certa onipotência, porque a sua existência só é possível
no estágio de dependência relativa. É nesse período que a mãe começa a falhar
gradativamente e intercala momentos de ilusão e desilusão. Mesmo que ainda vivencie
momentos de ilusão, o bebê começa a perceber que há algo além dele, não basta desejar para
ter. Há uma diminuição da onipotência, aqui, pois o objeto transicional tem algo que escapa à
criação do bebê. E aí que se encontra o caráter paradoxal é um objeto subjetivo e objetivo ao
mesmo tempo.
9) Por que o importante não é tanto o valor simbólico do objeto, mas, sua validade?
A importância do objeto transicional não é só simbolizar a mãe, não é só acalmar o bebê, mas é
fundamental que esse objeto pertença a realidade externa. Ao mesmo tempo em que o bebê
começa a poder se separar da mãe, ele está conhecendo uma realidade e perceber o mundo
externo, começando a perceber que existem objetos que vão além dele.
Assim, nessa relação com o objeto transicional que tem caráter paradoxal (em parte ele criou e
em parte lhe foi dada pelo mundo externo), o bebê continua no processo de conhecer a
realidade, que antes era apresentada pela mãe, e de se adaptar a ela.
Aula 05
Esse espaço varia bastante entre as experiências de vida do bebê e da mãe. O brincar implica
confiança e pertence ao espaço potencial existente entre (o que era principio) bebê e figura
materna, com o bebê num estado de dependência quase absoluta e a tiver função adaptativa
da figura materna tida como certa pelo bebê.
Aula 06
13) Por que Winnicott diz que a ênfase recai sobre o termo experiência?
15) Explique a frase da página 138: ´´ A integração entre a originalidade e a aceitação da tradição
como base na inventividade parece-me apenas mais um exemplo, e um exemplo emocionante,
da ação recíproca entre separação e união?
Não existe nenhum campo da cultura que é possível ser original. Mas, aqueles que nos
oferecem uma contribuição cultural jamais se repetem o que quer dizer que a originalidade
mais a tradição são à base de uma criação inventiva.
Aula 07
Existe um holding materno, que gera um contexto de confiança, pelo fato de o bebê ser
segurado e manipulado. Assim, a mãe estaria comunicando que é confiável e devotada. Como a
mãe não é perfeita, a mãe comete erros pequenos e os corrige cuidando do bebê. Esse vaivém
de pequenas falhas e cuidados, que é o estofo da comunicação, permite ao bebê desenvolver
uma sensação de segurança e confiabilidade.
É necessariamente uma vivência corporal, a elaboração imaginativa será o trabalho pelo qual o
corpo, aos impulsos instintos, as sensações, os movimentos, etc- será personalizado e
integrado, adquirindo sentido. É falar de psiques.
O processo de elaboração imaginativa é realizado pela criatividade primária do bebê, embora
necessite ser sustentado pelos cuidados maternos, acrescentando que não cabe à mãe, o papel
de interprete principal.
Assim, embora o bebê só elabore imaginativamente sustentado pelo holding materno, trata-se
de uma tarefa própria do bebê, que consiste numa forma rudimentar de imaginar, integrar e
dar sentidos as funções corpóreas
O bebê vai desenvolver a organização egoica e o sentimento do si mesmo, criando um mundo
interno e um externo
A comunicação mãe e bebê não é simétrica- Não é simétrica, porque para o bebê tudo
é uma primeira experiência. E a mãe é adulta que pode retroceder a experiência
infantil, porque já foi um bebê. (Identificação primária)
O que o bebê comunica a mãe?
O bebê comunica a mãe algo de propriamente seu, pois sua contribuição pessoal que
diz respeito a sua espontaneidade e criatividade.
Bases da identificação primária- O percussor do espelho é o rosto da mãe. Assim, ao
olhar da mãe, o bebê vê a si próprio. Quando a mãe não se identifica com o bebê, não
refletindo o que lhe traz o bebê não é visto, debilitando- se sua experiência de ser, já
que, quando olho, sou visto, logo existo.
Apercepção – se refere a experiência subjetiva que o bebê tem da mãe, pois ele, nesse
momento inicial é a mãe, o que quer dizer que a mãe é um objeto subjetivo.
Percepção – Relação com o ambiente como realidade objetiva.
###Quando a mãe não desempenha sua função espetacular, a percepção da mãe
surge precocemente, tomando o lugar da apercepção, e o lactente deve se adaptar ao
fato de não ser visto, sacrificando seu impulso criativo e espontâneo.
Instinto – é o termo pelo qual denominam poderosas forças biológicas que vêm e
voltam na vida do bebê ou da criança, e que existe ação.
Fantasia- Surge quando a criança é capaz de distinguir fato e fantasia, pressupondo,
portanto, a construção do mundo interno e a capacidade de usar objetos.