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Tempos modernos
Em 1930 veio a grande depressão. Por esta época as bebidas carbonatadas já estavam
inseridas no modelo de vida americano. Os consumidores relutaram em abrir mão dos
refrigerantes, um dos pequenos prazeres que ainda permaneciam.
Novas ações para a manutenção dos volumes foram idealizadas. A Pepsi cola, por
exemplo, vislumbrando que o maior custo de seu produto era relativo aos trâmites de
embalagens, lançou campanha, em 1934, oferecendo uma garrafa de 12 onças pelo
mesmo preço do padrão de mercado da época que era de 6 onças. Dobro pelo mesmo
preço. As vendas alcançaram sucesso absoluto nacionalmente.
Após a grande depressão a América se deparou ainda com a Segunda Guerra Mundial.
Foram anos difíceis que mais uma vez a criatividade e a capacidade de superação levou a
indústria de bebidas a atravessar a crise com sucesso. Durante a segunda guerra,
problemas com fornecimento de cortiça, açúcar e aço tiveram um impacto significativo
no processo produtivo dos refrigerantes. No entanto, o produto permanecia no mercado,
disponível ao consumidor. As indústrias de refrigerantes americanas participaram e
contribuíram de maneira decisiva durante o conflito, dando suporte ao governo
americano em vários aspectos. Os refrigerantes eram classificados como essenciais para
a manutenção do moral da tropa. Quando não era possível enviar a bebida aos soldados,
o governo enviava equipamentos e matérias-primas para produção da bebidas in loco. A
distribuição e a produção de bebidas fora do país, utilizando como parceiro o governo
norte-americano beneficiou bastante a indústria. Quando a segunda guerra mundial
findou, já havia uma logística internacional montada para a exploração de novos
mercados.