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A história dos Refrigerantes

Tempos modernos

Em 1930 veio a grande depressão. Por esta época as bebidas carbonatadas já estavam
inseridas no modelo de vida americano. Os consumidores relutaram em abrir mão dos
refrigerantes, um dos pequenos prazeres que ainda permaneciam.

Novas ações para a manutenção dos volumes foram idealizadas. A Pepsi cola, por
exemplo, vislumbrando que o maior custo de seu produto era relativo aos trâmites de
embalagens, lançou campanha, em 1934, oferecendo uma garrafa de 12 onças pelo
mesmo preço do padrão de mercado da época que era de 6 onças. Dobro pelo mesmo
preço. As vendas alcançaram sucesso absoluto nacionalmente.

A depressão também mostrou caminhos para a criação de novas marcas e embalagens,


que continuaram ao longo dos anos 40 e 50.

Respondendo as necessidades de seu público, as indústrias lançaram as bebidas em


latas.

COCA COLA – LATAS DE 1936

DR. PEPPER – VÁRIOS ANOS ATÉ 1950


PEPSI COLA – VÁRIOS ANOS ATÉ 1960

Também foram introduzidos os primeiros refrigerantes dietéticos no mercado. Além


disso, novas embalagens para melhorar o manuseio entre as lojas e as residências foram
sendo desenvolvidas.

Após a grande depressão a América se deparou ainda com a Segunda Guerra Mundial.
Foram anos difíceis que mais uma vez a criatividade e a capacidade de superação levou a
indústria de bebidas a atravessar a crise com sucesso. Durante a segunda guerra,
problemas com fornecimento de cortiça, açúcar e aço tiveram um impacto significativo
no processo produtivo dos refrigerantes. No entanto, o produto permanecia no mercado,
disponível ao consumidor. As indústrias de refrigerantes americanas participaram e
contribuíram de maneira decisiva durante o conflito, dando suporte ao governo
americano em vários aspectos. Os refrigerantes eram classificados como essenciais para
a manutenção do moral da tropa. Quando não era possível enviar a bebida aos soldados,
o governo enviava equipamentos e matérias-primas para produção da bebidas in loco. A
distribuição e a produção de bebidas fora do país, utilizando como parceiro o governo
norte-americano beneficiou bastante a indústria. Quando a segunda guerra mundial
findou, já havia uma logística internacional montada para a exploração de novos
mercados.

Desta maneira as grandes companhias americanas iniciaram suas operações


internacionais, incrementando ainda mais a dinâmica de desenvolvimento de mercado.

No final de 1954 ou início de 1955, o primeiro refrigerante dietético em lata, lançado, à


base de sacarina.

Em 1965 latas de alumínio são vendidas em máquinas. Em 1970 as garrafas de plástico


são introduzidas no mercado como alternativa. Em 1991 a grande revolução das garrafas
PET. Ainda na década de 90, os refrigerantes são um dos principais causadores de
obesidade. Inicia-se uma campanha contra o excesso de consumo.
Novamente as indústrias investem em alternativas, aproximando os sabores dos
refrigerantes dietéticos dos produzidos com açúcares. Também abrem-se tendências de
refrigerantes com propriedades funcionais orgânicas.

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Autor: Jorge Fantinel

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